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Pesquisa de Jurisprudência no STF
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Aula 1 - Conceitos básicos de jurisprudência: acórdãos
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Conteudista:
André Milhomem Araújo Godoi (STF)
Revisora do texto:
Loide da Silva Vieira Chaves (STF)
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Sumário
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Apresentação do curso .......................................................4
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Introdução da aula ..............................................................5
1. Julgamentos colegiados .................................................7
1.1 Autuação e distribuição ...........................................................7
1.2 Relatoria e revisão ...................................................................8
1.3 Sessão de julgamento ..............................................................9
1.4 Redação da ementa ................................................................14
2. Composição do acórdão ................................................15
3. Consulta ao inteiro teor dos acórdãos ...........................17
3.1 Identificação dos acórdãos .....................................................17
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3.2 Consulta através do portal do STF ..........................................18
3.3 Meios alternativos de consulta ..............................................19
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4. Acórdãos de repercussão geral .....................................22
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4.1 Admissibilidade .....................................................................22
4.2 Mérito ....................................................................................23
4.3 Fixação de teses .....................................................................24
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Considerações finais .........................................................25
” “ ”~ Referências bibliográficas ................................................27
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Apresentação do curso
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Introdução da aula
Agora que você já conheceu os propósitos gerais do curso, vamos dar início a nossa
primeira aula.
“” “ ”~ Seja bem-vindo(a)!
Para começar, gostaria de fazer uma pergunta: você conhece o art. 102 da
~ ~ Constituição Federal? Imagino que sim, mas não custa relembrar: essa norma atribui ao
Supremo Tribunal Federal a função de guardar a Constituição e elenca, de forma detalhada,
as competências jurisdicionais da Corte. O rol de atribuições do Tribunal é bastante
extenso: nele estão incluídos desde o julgamento de membros do Congresso Nacional por
infrações penais comuns até a resolução de conflitos entre a União e os Estados; desde
a apreciação de pedidos de extradição até a declaração da inconstitucionalidade de leis,
com efeito vinculante para todo o Poder Judiciário e toda a Administração Pública.
E como a Corte se organiza para julgar todas essas causas?
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Plenário
Composto pelos 11 ministros
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Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF
Primeira Turma
Composto por 5 ministros
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Foto: Nelson Jr./SCO/STF
Segunda Turma
Composto por 5 ministros
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“” “ ”~ SAIBA MAIS
“” 1. Julgamentos colegiados
~ ~ Uma vez autuadas, as causas são distribuídas a um ministro específico, que será
responsável por prepará-las para julgamento e por apresentá-las aos demais julgadores.
Trata-se do Ministro Relator, escolhido aleatoriamente – mediante sorteio automatizado
– ou por prevenção – quando um processo relacionado já lhe tiver sido distribuído
anteriormente.
Veja, a título de exemplo, a imagem da página de acompanhamento processual
relativa à ação sobre cotas étnico-raciais. Observe, especialmente, os dados de
identificação do processo (ADPF 186) e o nome do Ministro Relator (Min. Ricardo
Lewandowski).
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Fonte: http://portal.stf.jus.br/.
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1.2 Relatoria e revisão
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Entre outras atribuições, cabe ao Ministro Relator determinar a oitiva de
testemunhas, autorizar a produção de provas periciais, convocar audiências públicas,
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requisitar informações de autoridades e intimar as partes para se manifestarem, por
exemplo. Após adotar todas as medidas necessárias à instrução do processo e estudar
“” detidamente a causa, o Ministro Relator elabora um relatório por escrito, no qual descreve
o caso a ser julgado e noticia os fatos processuais relevantes ocorridos até então.
Elaborado o relatório, o processo está apto a ser julgado. Nesse momento, cabe
ao Relator pedir dia para o julgamento, isto é, solicitar a inclusão do feito na pauta de
julgamentos do órgão colegiado competente. A inclusão do processo em pauta deve
ser comunicada com antecedência às partes e a seus advogados, para que possam
acompanhar o julgamento a ser realizado. Há situações, no entanto, em que o Regimento
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Interno do STF (art. 83) autoriza o Ministro Relator a apresentar o feito em mesa para
julgamento, ou seja, a levar o processo diretamente a julgamento sem prévia inclusão
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em pauta. É o caso, por exemplo, dos pedidos de habeas corpus, nos quais se discute o
direito de ir e vir dos cidadãos.
Em casos que demandam especial atenção dos julgadores (como as ações penais
e as ações rescisórias), após a elaboração do relatório, o Ministro Relator deve remeter
o caso à análise de outro ministro, denominado Ministro Revisor. A função do Ministro
Revisor é complementar o trabalho realizado pelo Ministro Relator: ele pode sugerir
a adoção de medidas ordinatórias adicionais, bem como complementar ou retificar as
informações contidas no relatório. Nos casos em que prevista a participação de um
Revisor, cabe a ele pedir dia para o julgamento.
Vamos analisar um exemplo de relatório?
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Veja o relatório produzido pela Ministra Relatora por ocasião do julgamento
da ADPF 548, em que discutidas decisões da Justiça Eleitoral que determinavam
” “ ”~ medidas de busca e apreensão em universidades.
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Íntegra da sessão de julgamento disponível em: https://youtu.be/-P7TrXk63Zs.
Após o relatório, inicia-se o debate entre os procuradores das partes, que têm a
oportunidade de sustentar oralmente suas razões. Nesse momento, também são ouvidos
todos os demais atores processuais que, não sendo partes nem julgadores, tenham
“” direito a manifestar-se: os terceiros intervenientes, os amici curiae, o Procurador-Geral
da República, o Advogado-Geral da União, entre outros.
” “ ”~ Agora, vejamos exemplos de sustentações orais (trechos), produzidas na sessão
plenária destinada ao julgamento da ADI 5617:
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As decisões nos órgãos colegiados são tomadas por maioria: havendo divergência
entre os ministros quanto à solução aplicável ao caso, prevalece a posição adotada por
mais da metade dos votantes. Para determinadas decisões, exige-se quórum maior. Para
a declaração da inconstitucionalidade de leis, por exemplo, é necessária a concordância
“” “ ”~ de mais da metade dos membros do Tribunal (maioria absoluta) – e não apenas da maioria
dos ministros que participam do julgamento (maioria simples).
~ ~ A concordância dos ministros quanto à solução jurídica do caso não pressupõe
que os fundamentos adotados por todos eles sejam idênticos. Assim, por exemplo, é
possível que a maioria dos ministros concordem em conceder ordem de habeas corpus
para colocar um preso em liberdade, mas o façam por razões diversas: uns, porque
entendem que a decisão que decretou a prisão não apresentou motivos justificados;
outros, porque, apesar de considerarem legítimos os motivos da prisão, avaliam que sua
duração se tornou excessiva; outros, ainda, porque vislumbram razões humanitárias para
a concessão da liberdade. Em situações como essa, exige-se maioria quanto à conclusão
dos votos (concessão de liberdade), não quanto a seus fundamentos.
Tomados todos os votos, cabe ao presidente do órgão colegiado proclamar o
resultado do julgamento. Trata-se de ato solene: o resultado proclamado deve ser
consignado na ata da sessão de julgamento e publicado na imprensa oficial (Diário da
Justiça Eletrônico). Caso um julgamento se estenda por mais de uma sessão, os resultados
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parciais obtidos em cada sessão são publicados individualmente, à medida que as sessões
se realizam.
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Convido você a assistir ao vídeo que nos mostra um exemplo de proclamação
realizada em sessão plenária destinada ao julgamento da ADI 5617.
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“” Na página do STF
na internet, você pode
” “ ”~ consultar o calendário de
julgamentos do Plenário
~ e das Turmas. Nele, estão
disponíveis as pautas tanto
das sessões presenciais
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quanto das sessões virtuais.
Fica a dica!
Você deve estar pensando: “Nossa! Quantos detalhes sobre os julgamentos! Mas
qual a relação disso tudo com a pesquisa de jurisprudência?”
Agora que você já compreendeu o que é e para que serve a ementa, que tal
dar uma olhada em alguns exemplos? Observe como as ementas podem apresentar
diferentes formatos:
2. Composição do acórdão
O acórdão (em sentido amplo) é o documento oficial que formaliza as decisões
proferidas pelos órgãos colegiados do STF. Trata-se de uma compilação que agrupa
todos os textos relacionados ao julgamento colegiado:
a ementa – síntese dos fundamentos jurídicos da decisão, elaborada por algum
dos ministros que tiveram participação no julgamento;
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o acórdão (em sentido estrito) – breve parágrafo (redigido em conjunto com a
ementa) que registra a conclusão do julgamento, tal como consignada na ata da sessão;
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o relatório – resumo elaborado pelo Ministro Relator com o intuito de descrever
~ o caso em julgamento aos demais julgadores;
” “ ”~ repare que uma das ministras que proferiram voto oral também juntou voto escrito
sobre a matéria (p. 45 e 47);
~ veja como os apartes e debates orais entre os ministros também foram registrados
(ex.: p. 64 e ss., 81 e ss., 98 e ss.).
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3. Consulta ao inteiro teor dos acórdãos
3.1 Identificação dos acórdãos
“” “ ”~ Agora que você já sabe como os julgamentos colegiados do STF são realizados e
como essas decisões são formalizadas, vamos aprender a consultar o inteiro teor dos
~ ~ acórdãos?
Para ter acesso à integra de um acórdão específico, você precisa de três informações:
1
a classe do processo em que o julgamento foi realizado;
2
a numeração desse mesmo processo; e
3 caso existente, a identificação do incidente processual ou recurso interno
em que a decisão foi proferida.
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Lembre-se de que, em um único processo (mesma classe e mesmo número
processuais), podem ser realizados vários julgamentos colegiados distintos. Cada um
” “ ”~ desses julgamentos será formalizado por meio de um acórdão específico e identificado
pelo incidente processual ou recurso interno apreciado (quando houver).
~ Vamos a um exemplo concreto?
Em 2006, o Governador do Distrito Federal ingressou no STF com uma ação
pleiteando a declaração de inconstitucionalidade de uma lei distrital que previa a
instalação obrigatória, nos veículos de transporte coletivo, de dispositivos redutores de
“” estresse para motoristas e cobradores. Em sua petição, o Governador requereu, ainda,
a concessão de uma medida cautelar, consistente na suspensão provisória dos efeitos da
” “ ”~ lei questionada, enquanto não realizado o julgamento definitivo do pedido.
A ação foi autuada na classe processual Ação Direta de Inconstitucionalidade
~ (ADI) e levou o número 3.671. Em 2008, o Plenário do Tribunal realizou um primeiro
julgamento, para apreciar o pedido de concessão de medida cautelar (MC). Na ocasião, a
“” Corte suspendeu provisoriamente os efeitos da lei distrital. Em 2020, o Plenário do STF
tomou uma segunda decisão: julgando o pedido principal, o Tribunal declarou, de forma
definitiva, a inconstitucionalidade da lei questionada.
TUTORIAL
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É Importante saber!
Os inteiros teores dos acórdãos publicados a partir de 2012 estão
“” “ ”~ disponíveis em formato de texto digital, podendo, assim, ser pesquisados e
copiados eletronicamente. Já para acórdãos publicados em anos anteriores, os
~ ~ arquivos estão disponíveis apenas em formato de imagem.
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3.3 Meios alternativos de consulta
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Caso o inteiro teor de um acórdão de interesse não seja localizado pelo portal
do STF, você pode entrar em contato com a Secretaria do Tribunal, que verificará se ele
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está disponível fisicamente e, se possível, providenciará sua digitalização. O contato
pode ser realizado pelo próprio portal do Tribunal, por meio da Central do Cidadão.
Outras vias de acesso a acórdãos mais antigos, especialmente se publicados antes
de 1950, são os muitos periódicos jurídicos (oficiais ou privados) que, desde a instalação
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do STF (em 1891), têm publicado a íntegra das decisões colegiadas do Tribunal.
Para períodos anteriores a 1950, o Regimento do STF (art. 99) reconhece como
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repositórios oficiais de jurisprudência as seguintes publicações, nas quais pode ser
recuperada a íntegra de acórdãos do Tribunal:
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Jurisprudencia: accordãos annexos ao relatório. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional,
1895-1899.
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Jurisprudencia: accordãos proferidos. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional,
1901-1905.
Revista de direito civil, comercial e criminal. Rio de Janeiro: Bento de Faria,
1906-1945.
Revista jurídica: doutrina, jurisprudência, legislação. Rio de Janeiro: Francisco
Alves & Cia., 1916-1922.
“”
Archivo judiciario. Rio de Janeiro: Jornal do Commercio, 1927-1957.
” “ ”~ Revista de jurisprudência brasileira. Rio de Janeiro: Marcello & Cia, 1928-1956.
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? CURIOSIDADE
Julgamento histórico
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Em 9 de agosto de 1893, o STF concedeu habeas corpus em favor de 48
pacientes que se encontravam presos por ordem de Floriano Peixoto, então
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Presidente da República em exercício. Os pacientes haviam sido detidos a bordo
do navio mercante Júpiter, que, sob o comando do almirante e senador Eduardo
Wandenkolk, fora equipado com armamentos para combater o governo federal.
Impetrado por Ruy Barbosa, o pedido de habeas corpus (HC) nº 406 foi
acolhido pelo STF ao fundamento de que as autoridades militares não eram
competentes para processar e julgar crimes cometidos por civis (“paizanos”). O
acórdão recebeu a seguinte ementa: “Habeas-corpus. E’ illegal a continuação da
prisão de paizanos capturados a bordo de um navio, como indiciados em crimes
que não são sujeitos ao fôro militar. [sic]”.
O inteiro teor do acórdão foi publicado na revista "O direito: revista
de legislação, doutrina e jurisprudência" (v. 21, n. 62, p. 70-117, 1893). Além
dos fundamentos da decisão, a publicação contém a íntegra da petição inicial
“” apresentada por Ruy Barbosa (p. 70-86) e registra a perplexidade dos ministros
diante de um ofício encaminhado pelo Ministro dos Negócios da Guerra, no dia
” “ ”~ seguinte ao julgamento, contendo críticas à decisão do Tribunal (p. 95-117).
Em reação ao ofício do Poder Executivo (p. 101-103), o Tribunal aprovou
~ uma moção, cujos termos foram elaborados pelo Ministro José Hygino:
Não cabendo ao poder executivo fixar a competencia
dos tribunaes, dar-lhes instrucções, ou determinar a
jurisprudencia que devem seguir, a não ser pela forma
regulamentar, e em virtude da execução de lei, o Supremo
Tribunal Federal resolve não tomar conhecimento da materia
“” do officio que em 10 do corrente lhe foi dirigido pelo
ajudante-general do exercito, em nome do vice-presidente
da Republica, visto como o mesmo officio não é compativel
” “ ”~ com os principios constitucionaes, que devem dominar as
relações entre o poder executivo e o judiciario [sic].
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4. Acórdãos de repercussão geral
4.1 Admissibilidade
4.2 Mérito
Veja os exemplos!
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Vejamos alguns exemplos de acórdãos relacionados ao instituto da
repercussão geral, proferidos nos julgamentos dos seguintes processos:
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RE 646721 RG (regime sucessório em uniões estáveis – juízo de admissibilidade)
4.3 Fixação de teses
No regime de repercussão geral, as decisões proferidas pelo STF produzem efeitos
para além dos processos específicos julgados. Com base nessas decisões, as instâncias
“” “ ”~ inferiores ficam autorizadas a replicar o entendimento da Corte e, assim, dispensadas
de encaminhar ao Tribunal:
~ ~ a) recursos que suscitem questões cuja repercussão geral já tenha sido negada
pelo STF; e
b) recursos contra decisões alinhadas ao entendimento do STF em casos similares
com repercussão geral reconhecida.
Em razão dessa função paradigmática das decisões relacionadas ao instituto da
repercussão geral, o STF institucionalizou a partir de 2014 a prática de, em cada caso,
elaborar um enunciado que sintetize a tese adotada como razão de decidir. As teses são
fixadas tanto nos casos de reconhecimento da inexistência de repercussão geral quanto
por ocasião do julgamento do mérito das questões com repercussão geral reconhecida.
Os termos das teses de repercussão geral são definidos pelos ministros no curso
dos próprios julgamentos. Quando estes se realizam de forma síncrona, as teses são objeto
de deliberação específica dos julgadores, que discutem ajustes e alternativas, realizam
“” votação destacada e consignam o texto aprovado na ata da sessão. No portal do STF, em
“Teses de Repercussão Geral” é possível consultar todas as teses de repercussão geral
” “ ”~ já fixadas pelo Tribunal.
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Que tal analisar o extrato de ata referente ao RE 654833? Observe como,
além de explicitar as conclusões do julgamento (processo extinto com resolução
do mérito; recurso prejudicado), a ata registra, de forma destacada, a tese de
“” repercussão geral fixada: imprescritibilidade do dever de reparar dano ambiental.
Dessa forma, o STF sinaliza, com clareza, os fundamentos da decisão tomada
” “ ”~ e, assim, contribui para que, em casos, similares, magistrados de outros Tribunais
possam reproduzir, com segurança, o entendimento firmado pela Corte.
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Considerações finais
Nesta aula, você aprendeu um pouco mais sobre como os julgamentos colegiados
do Supremo Tribunal Federal são realizados e formalizados. Esse conhecimento servirá
“” “ ”~ de base para a realização de pesquisas de jurisprudência nos acórdãos do Tribunal. Que
tal recapitular as principais informações aprendidas neste módulo? Vamos juntos!
~ ~ O acórdão (em sentido amplo) é o documento oficial que formaliza as decisões
tomadas pelos órgãos colegiados do STF. Nele podem ser encontradas todas as
manifestações escritas e orais proferidas pelos ministros por ocasião de um determinado
julgamento colegiado.
Dentre os documentos que compõem o acórdão, destacam-se:
a) o relatório – resumo elaborado pelo Ministro Relator com o intuito de descrever
o caso em julgamento aos demais julgadores;
b) a ementa – síntese dos fundamentos jurídicos da decisão, elaborada por algum
dos ministros que tiveram participação no julgamento; e
c) o extrato da ata – reprodução do trecho da ata da sessão relativo ao processo
julgado, contendo a conclusão do julgamento.
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Referências bibliográficas
MOREIRA, José Carlos Barbosa. Comentários ao Código de Processo Civil: Lei nº
5.869, de 11 de janeiro de 1973. 17. ed. revista e atualizada. v. 5 (arts. 476 a 565).
Rio de Janeiro: Forense, 2013. p. 709-710.
“” “ ”~ O DIREITO: revista mensal de legislação, doutrina e jurisprudência. Rio de Janeiro,
Imprensa Mont’Alverne, v. 21, n. 62, 1893. Disponível em: https://bibliotecadigital.stf.
~ ~ jus.br/xmlui/handle/123456789/361. Acesso em: 25 jan. 2021.
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