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Plante uma Igreja e...Boa Colheita!!!

(Plant a Church, Reap a Harvest)


Roger L. Duddley e Clarence B. Gruesbeck

CAPÍTULO I

AUTORIDADE PARA A IMPLANTAÇÃO E


CONGREGAÇÕES ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA

Quando os astronautas relatam sobre a vastidão do espaço e os astrônomos


esquadrinham os céus a fim de explicar as milhões de estrelas e constelações nas muitas
galáxias de nosso universo, somos confrontados com a evidência de um Deus que se agrada
em expandir Seu reino. Deus é motivado pelas possibilidades de trazer felicidade e
satisfação a cada dez mais de suas criaturas inteligentes.
Evidências mais profundas sugerem que Deus Se deleita na expansão. As Escrituras
revelam um Deus onipotente (veja Mat. 28:18; Rom. 1:20). Isto é, Deus tem todo o poder
necessário para trazer à existência quantas galáxias Ele quiser, e possui o conhecimento e a
sabedoria para mantê-las em perfeita sincronia. Este é o Deus que disse ao primeiro casal
da terra: “Sede fecundos e multiplicai-vos e enchei toda a terra.” (Gen. 1:18).
As Escrituras revelam um Deus que deseja ter um relacionamento pessoal com suas
criaturas. Ele deu a Adão e Eva o privilégio de ajudá-lO a popular a terra com seres
humanos inteligentes que O glorificariam (Gen. 1:28-31).
Por tremendos que sejam o poder e a sabedoria de Deus, eles são suplantados pela
maravilha do envolvimento de Deus com pessoas que escolheram um caminho de
sofrimento, desgraças e eventual aniquilação (Gen. 2:17; 3:1-4).
Ele sempre desejou um mundo com seres inteligentes que refletissem perfeitamente
Seu amor. A entrada do pecado no planeta não pegou a Deus de surpresa. Ele bem sabia o
risco de criar o homem e a mulher com capacidade de escolha. Ele correu o risco porque
queria que Suas criaturas fossem livres para escolher e Ele certamente os educou sobre a
importância de se tomar a decisão certa. No caso de o pecado acontecer, deveria haver
oportunidade para que o homem fosse redimido e reconciliado com Seu Criador. O plano
de seres sem pecado habitando a terra permanecia para sempre como o sonho de Deus.
Embora postergado, nunca seria abandonado. Pois na arena do tempo, pisou Alguém que
desejou ser o Redentor. A Trindade decidiu que Deus o filho oferecer-Se-ia para se tornar o
Reconciliador mediante um plano ideado antes que o mundo fosse criado (Gen. 3:15; Apoc.
13:18; João 3:16), um plano que é o compêndio da grandeza de Deus. As Escrituras são
uma revelação da amorosa persistência de Deus, a despeito das desvantagens, para redimir
Seus filhos.

O Crescimento do Reino no Antigo Testamento


A despeito do fato de que a falha de Adão e Eva ao pecarem tenha causado uma
sociedade degenerativa, Deus continuou a considerar Sua família como a unidade social
mais poderosa. Gerações após o dilúvio, Deus procurou um casal para modelar um lar bem
ajustado e disciplinado, no centro do mundo para que o povo fosse impressionado pela
lealdade da família ao Deus do Céu e pudessem achar salvação por Ele. Desta maneira, o
mundo seria habitada por pessoas que amariam e serviriam a Deus e dariam a mensagem do
amor de Deus para o restante de Seus filhos até que todos os povos do mundo O adorariam
como o Único verdadeiro (Isa. 45:23).

1. Gen. 12:1-9

Abrão ainda morava da terra de Ur de Caldeus quando Deus o chamou (veja Gen.
11:28). Seguindo das instruções de Deus, Abrão encorajou seu Pai Terá, seu irmão Naor,
seu sobrinho Ló e outros membros da família para que deixassem Deus guiá-los para uma
nova terra (Gen 11:27-32). O chamado era para que se colocassem em uma posição
estratégica – a encruzilhada das nações.
Por causa da avançada idade de Terá, a família estabeleceu-se em Harã por algum
tempo, onde Terá morreu e foi sepultado. Tinha Deus chamado a família certa? Com base
em sua influência em Harã, certamente que sim. Durante sua estada em Harã, Abraão e
Sara levaram outros a adorar e servir o Deus verdadeiro. Estes uniram-se à casa dos
patriarcas, e acompanharam-nos para a terra da promessa.1
Mesmo que Abraão tivesse sido chamado para Canaã, Deus não lhe deu um lar ali
imediatamente. Ele viajou por toda Canaã, deixando a evidência do Deus que ele servia por
todos os lugares.

Nos anos subseqüentes, houve entre os errantes cananeus os que receberam a instrução de
Abraão; e, quando quer que um desses vinha àquele altar, sabia quem havia estado ali antes; e,
depois de armar a tenda, reparava o altar e ali adorava o Deus vivo. 2

As altares de Abraão tornaram-se memoriais espalhados por toda a terra, como


testemunhas constantes para os Cananeus do verdadeiro Deus a quem Abraão servia. O
A.T. é a história da ação de Deus na vida das pessoas com o fim de criar um clima para o
crescimento de Seu Reino. Antes de sua morte, Abraão não viu o cumprimento da promessa
de Deus de que ele seria o pai de uma grande nação. Mas pela fé, ele viu a cidade – e um
reino – cujo arquiteto e construtor é Deus (veja Heb. 11:8-10).
A história dos descendentes de Abraão e da intervenção divina na vida dos israelitas
é uma das mais excitantes da raça humana. Deus desejava tão profundamente revelar Seu
amor e interesse por todos os humanos eu Ele energizou todo o céu para ministrar em favor
destes escravos ignorante e rebeldes. Levou mais de 400 anos de paciente ensino, milagres
e constante proteção para trazê-los do Egito e levá-los para a terra que Deus havia
prometido para Abraão.
Ocasionalmente Israel trouxe honra e glória para Deus, levando o povo das nações
da terra a reconhecer Deus como o supremo Legislador do Universo (I Reis 10:1-13; 23-
25). Freqüentemente, Israel envolveu-se em egoísta preocupação por conforto e
prosperidade (veja Ageu 1:3-6). O povo de Deus ignorou as necessidades espirituais das
1
Patriarcas e Profetas, 127.
2
Ibid. 128.
nações ao redor deles, falhando em ter a correta visão de suas responsabilidades de
ministrar a eles e trazê-los a uma íntima relação com Jeová. Finalmente, Deus, em
desespero, enviou profeta após profeta para advertir Seu povo escolhido sobre o caminho
que eles estavam tomando. Sua agonia de alma é revelada em Seu apelo para o teimoso
Israel (veja Oséias 11:8, 9; 13:9).
As promessas do Messias emergiram em importância enquanto Israel estava no
cativeiro e sob a opressão Romana. As profecias messiânicas revelam um povo expectante
que ansiava que o Messias estabelecesse o reino de Deus sobre a terra. Daniel articula em
essência o profundo desejo de Israel por um Salvador: “Nos dias destes reis, o Deus do céu
suscitará um reino que não será jamais destruído: este reino não passará a outro povo:
esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre.” (Daniel
2:44).

Jesus e o crescimento do Reino

Os Evangelhos revelam a história de um fervor evangelístico compulsivo que se


originou no coração do Filho de Deus. W.O. Carver escreveu: “A origem das missões deve
ser encontrada primariamente no coração de Deus.”3 O particularismo tornou-se uma
filosofia religiosa aceitável, e Jesus sabia que ela poderia ser erradicada somente mediante
o exemplo de sacrifício próprio. Sua vida estava totalmente comprometida com o avanço do
Seu Reino.
Em Seus ensinos Jesus predisse o sucesso do crescimento do reino pelo símbolo de
uma semente mostarda. Quase microscópica em tamanho, quando plantada, crescerá
suficientemente para que pássaros possam descansar nela. Ele também comparou o
crescimento do Seu reino com o fermento. Quando colocado no pão, o fermento fará com
que o pão cresça e ao mesmo tempo seja tão leva para ser dividido em fatias (Luc. 13:18-
21).
Em outra ocasião Jesus explicou o crescimento do reino pela parábola de um rei que
preparou uma festa de casamento para seu filho. Os convidados – supostamente amigos –
deram desculpas para não irem. Assim o rei pediu para que seus servos fossem pelos
caminhos e valados e convidassem quantos pudessem achar. O resultado foi um grande
número de convidados para celebrar o casamento do filho do rei (Mat. 22:1-4). Jesus
ensinou o crescimento do reino!!
Jesus também modelou o crescimento de seu reino. Com seu poder de curar bem
como de ressuscitar os mortos, e Sua capacidade de ensinar e falar como ninguém nunca
falou, Jesus poderia ter reunido ao redor de Si uma grande multidão. O reino teria
expandido rapidamente. Pelo contrário, Jesus escolheu usar mentes e mãos humanas para
construir um firme fundamento para o crescimento do reino. Após muita oração e jejum,
Ele escolheu homens a quem ele poderia fazer discípulos.
Esses homens comeram, dormiram, trabalharam e oraram com ele. Ele curou,
ensinou e pregou enquanto eles observavam. Então ele os preparou para irem de cidade a
cidade como ele tinha feito. Ele lhes deu instruções específicas (Mat. 10:1-24). Algum
tempo depois, um grupo de setenta seguidores foi preparado para testemunhar de seu reino.
Novamente foram dadas instruções sobre como eles deveriam continuar seu trabalho. Os

3
W. O. Carver, Missions in the Plan of Ages (New York: Fleming H. Revell, 1909), 12.
discípulos podem ter liderado o treinamento destes setenta discípulos. Suas orientações – de
irem de dois em dois nas cidades e vilas e prepararem o povo para encontrarem a Jesus. Sua
obra foi resumida por Jesus quando Ele disse: “...Eu via Satanás caindo do céu como um
relâmpago.” Luc. 10:1-20.
Jesus procurou fazer crescer Seu reino. Ele constantemente lutou contra o
particularismo dos judeus que permeava a vida do povo da Palestina. Jesus desejava que o
conceito de crescimento dos discípulos incluísse todas as nações. Após Sua ressurreição,
Ele tornou claro que eles deveriam estender as fronteiras do reino para cada nação do
mundo: “Ide, portanto, e fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai,
do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho
ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos.” (Mat.
28:19,20).
Os discípulos poderiam então refletir sobre o ministério de Jesus e compreender que
Ele estava modelando para eles a filosofia das portas abertas. Eles se lembraram a
experiência de Jesus levando-os pelo mar da Galiléia. Deixando seus barcos, eles subiram a
íngreme barranca e caminhavam por Gadara quando um homem possuído por um demônio
se aproximou deles. Jesus o tinha curado, e quando os habitantes da vila o viram vestido e
mentalmente são, ficaram impressionados. O homem queria ir para a Galiléia com Jesus,
mas Ele desafiou esta pessoa animada a ir para casa e contar para seus amigos o que o
Senhor tinha feito por ele (Mar. 5:1-20). Eles ouviram ao embaixador de Cristo, pois
quando Jesus retornou, aproximadamente 4.000 homens, fora mulheres e crianças,
reuniram-se para ver e ouvir a Jesus. Viram-no curar as pessoas e creram no que viram.
(Mar. 7:31-37; 8:1-13).
Após Jesus curar o endemoninhado, foi para Tiro e Sidom onde uma mulher Siro-
fenícia veio até Ele com incrível fé e rogou-Lhe para que curasse sua filha (Mar. 7:24-30).
Após realizar este milagre, Ele retornou para Decápolis. Por que foi a Tiro em primeiro
lugar? Ellen G. White nos dá um insight sobre o propósito da viagem de Jesus:

Foi esse o único milagre que Jesus operou, quando nessa viagem. Fora para a realização desse
ato que Ele se dirigia às fronteiras de Tiro e Sidom. Desejava dar alívio à aflita mulher,
deixando ao mesmo tempo, em Sua obra, um exemplo de misericórdia para com a filha de um
povo desprezado, para benefício dos discípulos quando não mais estivesse com eles. Desejava
levá-los a sair da exclusividade, interessando-se em trabalhar por outros além de seu próprio
povo. 4

Com esta viagem Jesus descreveu as fronteiras de Seu reino a Seus discípulos. Não admira
que o Dia de Pentecostes tenha trazido uma era de rápido e intenso crescimento para o reino
de Deus.

O Crescimento do Reino e o Livro de Atos

Atos dos Apóstolos contém muita autoridade para o estabelecimento de novas


congregações. Uma leitura séria do livro deveria convencer o leitor de que o autor do livro
pretendia que sua breve história da igreja demonstrasse seu fenomenal crescimento. O
movimento cristão em Atos começou no cenáculo com 120 seguidores de Cristo e encerrou
4
O Desejado de Todas as Nacões, 402.
seu relatório numérico de que milhares de judeus criam (Atos 1:15; 21:20). Três mil foram
batizados em um dia, e muitos era acrescentados diariamente (Atos 2:41, 47). Em Atos 6:7,
o autor descreveu o crescimento da igreja em termos de multiplicação, não meramente
adição de novos membros.
O autor de Atos aparentemente equalizou a adição e a multiplicação de novos
membros com a adição e a multiplicação de novas congregações (Atos 16:5; 9:31). A
razoabilidade desta comparação pode ser claramente vista quando se entende que a religião
cristã está baseada em relacionamento e amizade. O coração do evangelho é o fato de que
Deus em Cristo estava reconciliando um povo alienado a Si mesmo (II Cor. 5:19), um ato
de amizade. Em um de Seus últimos momentos com Seus discípulos, Jesus disse aos
discípulos que os considerava como amigos. Jesus disse aos cristãos que são mais do que
servos porque, ao contar-lhes Seus planos para o futuro, Ele os vê como amigos (João
15:15). O cristianismo genuíno é um relacionamento permanente fundamentado em
amizade com Deus e Sua família humana.
Se o cristianismo é uma religião de relacionamentos, segue-se que os novos cristãos
devem ser unidos em um relacionamento. Os novos cristãos requerem a organização de
novas congregações. Organizar novas congregações é essencial para a expansão do
evangelho e do reino de Deus. Alguém disse que o que um pode fazer bem, dois ou mais
podem fazer melhor juntos. Pela cooperação da congregação com todos os membros
exercitando seus dons espirituais, o grupo pode ministrar mutuamente. Quando está
havendo nutrição na congregação, o resultado é um senso de segurança e bem-estar, de
forma que os membros sentem-se livres para saírem da fortaleza da Igreja para se tornarem
o sal da terra. (Mat. 5:13). Ao o sal permear a comunidade ao redor da fortaleza, ele se
espalha para outras comunidades, e ocorre a expansão do reino.
Em Atos, Paulo claramente igualou a conversão das pessoas com a organização de
Igrejas. Seu objetivo era o estabelecimento de Igrejas em cada grande igreja da Ásia Menor.
Motivado pela dívida de gratidão porque Jesus tinha intervindo em Sua vida com uma vida
com uma mensagem pessoal de direção, Paulo nunca estaria satisfeito em pregar o
evangelho em Roma, Espanha e talvez até mesmo no Norte da África (Rom. 1:9-15; 15:22-
29). O desejo apaixonado de Paulo de salvar tantos quantos possível levou-o a sacrificar o
conforto pessoal, família e a segurança de sua própria cultura para que ele fosse um canal
de reconciliação para pessoas alienadas de Jesus Cristo (I Cor. 9:16-23).
Em seu zelo por evangelismo, Paulo não negligenciou planejar o desenvolvimento
de novas congregações (Rom. 15:20). Os planos de expansão de Paulo mostraram que ele
gastou muito tempo no evangelismo de cidades nas grandes rotas de comércio, centro de
administração romana, centros de influência grega e judaica e de importância comercial.
Em tudo isso, obviamente, ele era sensível à direção do Espírito Santo. (Atos 16:7-13).
Paulo não parou de exercer suas capacidade persuasivas levando pessoas a
aceitarem Jesus Cristo como Salvador e Senhor. As epístolas Paulinas contêm ampla
evidência da constante preocupação pelas igrejas que ele tinha fundado. Enquanto nutria as
congregações que tinha organizado, Paulo também dava atenção ao processo de
discipulado. Por exemplo, quando ele e Barnabé decidiram se separar, Paulo escolheu Silas
para trabalhar consigo (Atos 15:40). Mais tarde, em Listra, um jovem que vivia com seus
pais chamou a atenção de Paulo. Paulo o convidou para se unir ao seu time evangelístico e
Timóteo foi imediatamente integrado ao trabalho (Atos 16:1-3).
Timóteo deve ter demonstrado habilidade superior, pois logo foi-lhe dada a
responsabilidade por várias igrejas recém-organizadas. Paulo continuou aconselhar
Timóteo, bem como a Tito, outro discípulo de Paulo, por carta. Nestas discussões paternais,
Paulo articulou informações que ele já tinha passado a eles. Compreendendo que estas
novas igrejas necessitavam de muita orientação, Paulo desejou esta certo de que os líderes
que ele tinha treinado entendiam a seriedade de suas responsabilidades. Ele também queria
encorajá-los em seu ministro (I Tim. 3:1-15; 5:1-22; Tito 1:5-9).
O livro de Atos equaliza desta forma a arrancada evangelística com o
estabelecimento de igrejas. A igreja crescia por causa da estratégia evangelística pela qual o
evangelho se espalhou pela Palestina, Ásia Menor e além. O sucesso seguiu a pregação, o
ensino, e a assistência espiritual das pessoas, chamadas e organizadas em novas igrejas.

A Inspiração Moderna e o Crescimento do Reino

A Igreja Adventista do Sétimo Dia recebeu muito conselho sobre o estabelecimento


de novas congregações. Além disso, o conselho é claro de que evangelizar uma
comunidade e fundar uma igreja são sinônimos.

Lugar após lugar deve ser visitado; igreja deve ser levantada. 5

Dos que são escolhidos por Deus exige-se que multipliquem as igrejas onde quer que sejam
bem sucedidos em trazer almas ao conhecimento ao conhecimento da verdade. 6

Novas Igrejas devem ser estabelecidas, novas congregações organizadas. Neste tempo, deveria
haver representantes da verdade presente em cada cidade e nas partes mais remotas da terra. 7

Ellen G. White sugere vários motivos para se fundar congregações.


1. Trará renovação espiritual para os membros em grandes igrejas e, por sua vez, renovação
para as igrejas.

Muitos dos membros de nossas igrejas não estão fazendo nada comparativamente. Eles
poderiam realizar um bom trabalho se, em vez de se aglomerarem; poderiam reunir-se em
lugares que não forma ainda penetrados pela verdade. ...Muitos membros estão morrendo
espiritualmente justamente por falta deste trabalho. Estão-se tornando ineficientes e
enfermiços.8

2. Deve haver um esforço concentrado para salvar cada alma possível para Cristo.

Em todos os lugares deve brilhar a luz da verdade, para que os corações que agora jazem em
letargia pela ignorância possam ser despertados e convertidos. ...Em todos os países e cidades
deve o evangelho ser proclamado...
As igrejas devem ser organizadas e planos ser realizados para que o trabalho seja feito pelos
membros da igrejas recém-fundadas.9

3. Cultivará um espírito missionário entre os membros e erradicará o egoísmo.


5
Testimonies for the Church, 7:20.
6
Testimonies to Ministers, 199.
7
Testimonies for the Church, 6:24.
8
Testimonies for the Church, 8:244.
9
Evangelismo, 19.
As sementes da verdade devem ser semeadas em centros não cultivados. ...Cultivará um espírito
missionário para trabalhar em novas localidades. O egoísmo quanto a manterem-se grandes
aglomerações não é o plano de Deus. Penetrai em todo novo lugar possível e começai a obra de
educar em vizinhanças que nunca ouviram a verdade .
10

Estabelecer igrejas não somente é um dos métodos mais eficazes de evangelismo; é


também um método de trazes renovação a congregações já organizadas.

CAPÍTULO II

POR QUE UMA DENOMINAÇÃO PRECISA DE NOVAS


CONGREGAÇÕES?

A maioria dos cristãos aceita a autoridade bíblica sobre seus próprios méritos,
levando a sério as demandas da Bíblia. Porém, outra evidência, unida ao conselho
escriturístico, também indica que novas congregações expandirão o reino de Deus e são a
vida de uma congregação.
Lyle E. Schaller observou, consultou e pesquisou mais de 4.000 congregações. Ele
declara em um recente arquivo que o maior crescimento da Igreja Protestante na América
estava na condição de uma igreja para cada grupo de 500 residentes. Denominações
protestantes conservadoras não estão atualmente acrescentando igreja para manter este
nível. Enquanto havia uma igreja para cada 745 residentes em 1906, há agora uma igreja
para cada 2.630 residentes.
Durante o mesmo período, o estabelecimento de denominações recém-organizadas
aumentou a média de congregações para a população de uma congregação para cada grupo
de 16.000 residentes em 1906 para uma congregação para cada 5.900 residentes em 1986.
Por outro lado, para cada três novas congregações em um ano, duas congregações cessa de
exigir.
Schaller conclui seu relatório declarando:

Estas denominações que reportem um aumento em congregações também experimentarão um


aumento na membresia enquanto estas denominações que relatam um decréscimo no número de
congregações também experimentarão um declínio no número de membros. 11

É por isso que Schaller, declara um outro contexto: “A prioridade em qualquer estratégia
denominacional deveria a organização de novas congregações.” 12 Ezra Earl Jones também
vê a adição de novas congregações como uma questão de vida ou morte.

Há uma tendência natural de as instituições perpetuarem a si mesmas. Nenhuma instituição,


inclusive a Igreja, pode manter-se indefinitivamente a menos que abra novos centros quando

10
Ibid., 47.
11
Lyle E. Schalle, “Eight Years of Change: Ratio of Churches to Population,” Church Management: The
Clergy Journal (November/December 1986), 43-45.
12
Lyle E. Schaller, Growing Plans (Nashville: Abingdom Press), 165.
fechar os antigos. Para a igreja, então, como uma instituição social, o estabelecimento de novas
congregações torna-se uma questão de vida ou morte .13

1. Novas congregações: essenciais ao crescimento de uma Igreja

Por toda a história Adventista do Sétimo Dia, o estabelecimento de novas


congregações teve uma função chave no crescimento contínuo da Igreja. Nesta dissertação
para o doutorado em ministérios, Larry Evains demonstrou o crescimento ou declínio da
membresia da Igreja Adventista contra a organização ou dissolução de novas congregações
no Divisão Norte-Americana de 1910 a 1979 e das Uniões da mesma divisão de 1964 a
1979. Este estudou ressaltou uma correlação positiva entre o crescimento da membresia e o
número de novas congregações organizadas.
A Associação do Texas é um exemplo significativo da relação entre a membresia da
associação e o crescimento da congregação em anos mais recentes. Em um período de oito
anos, 73 igrejas foram estabelecidas na Associação do Texas como resultado de um alvo de
implantação de igrejas em toda a Associação. Durante este tempo, o número de conversos
mais do que dobrou.
Durante os seis anos anteriores à implantação de novas congregações, a maioria dos
batismos em qualquer ano foi de 700. Entre 1977 e 1984, quando as 73 igrejas estavam
sendo estabelecidas, 1.900 foram batizados em um único ano (1982).
J. L. Ray, Diretor da Comissão da Área Negra (Extensão da Igreja) na Associação
Texas explicou que durante o período de oito anos de “implantação”, houve uma nova
arrancada na Associação para a realização de Seminários do Apocalipse, o que resultou em
muitos batismos. A presença de novas Igrejas na Associação contribuiu para o sucesso dos
seminários do Apocalipse por ter proporcionado lugares visíveis onde os seminários
poderiam ser realizados.
Charles Chaney declara que: “Com muito poucas exceções, a medida em que uma
igreja pode conquistar almas do mundo para a fé em Cristo, batizá-las e incorporá-las nas
sua comunhão, aumentará significativamente quando esta igreja começar a se encontrar em
mais de um lugar.”14 A correlação entre o estabelecimento de novas congregações e o
crescimento de uma associação era aparente na Associação do Alaska durante a liderança
de William Woodruff. Em 1974, a membresia de 950 se reunia em 11 igrejas organizadas.
Dentro de dez anos a membresia tinha chegado a 1.900 membros adorando em 27
congregações.

2. A Igreja necessita apelar a uma esfera mais ampla de pessoas


Outra razão para que a IASD na América considere o estabelecimento de igrejas
uma prioridade preocupante relaciona-se à observação pelos líderes da Igreja de que os
ASD tendem a alcançar um segmento muito limitado da sociedade.
Cuidadosamente planejadas e estabelecidas, as novas congregações podem expandir o
alcance da denominação para alcançar pessoas que nunca alcançaria de outra forma. As
novas congregações são menos presas a fortes e inflexíveis tradições. Os membros de novas
congregações são mais receptivas a novas idéias, novos tipos de adoração e novos
ministérios que apelam a mais pessoas. Longe de comprometer o padrão de princípios da
13
Ezra Earl Jones, Strategies for the New Churches (New York: Harper & Row, 1976), 6.
14
Charles L. Chaney, Church Planting at the End of the Twentieth Century (Wheaton, IL: Tyndale House,
1982), 18.
IASD, a igreja provê uma nova abordagem para articular princípios cristãos sólidos e mais
flexibilidade em formas de evangelismo. Novas congregações tendem a aceitar mais as
pessoas como são. Schaller declara:

Numerosos estudos têm mostrado que 60% a 80% de membros adultos de novas congregações
não eram ativos na adoração de qualquer congregação imediatamente antes de se unirem à nova
missão. ...Novos cristãos, bem como adultos nascidos desde 1940 são encontrados em número
desproporcionalmente maior em novas missões do que em igrejas mais velhas. 15

Alguns desses membros, novos adultos são jovens que uma vez saíram da igreja em
sua adolescência ou juventude (20 anos). Mais tarde, sendo pais, eles querem que seus
filhos tenham alguma experiência religiosa. Preferindo não assistir à igreja de seus pais,
esses adultos procuram novos tipos de adoração e novas experiências de renovação. Outros
membros antigos não querem voltar à igreja onde romperam relacionamentos por estarem
embaraçados a retornar com medo de que os outros membros não os aceitem. Por outro
lado, tais pessoas encontram e aceitam uma nova congregação onde os crentes recepcionam
os novos membros.

3. A IASD deve se tornar mais visível

Um terceiro ponto para enfatizar a correlação entre o estabelecimento de novas


congregações e o crescimento denominacional tem a ver com visibilidade. A maioria das
autoridades da igreja crêem que quanto mais visível é uma igreja, mais ela crescerá.

a) Propagandistas de sucesso, repetem o mesmo comercial no rádio e na televisão muitas


vezes por dia. James Engel declara que são necessários repetidos lembretes para que o
consumidor americano se conscientize da existência do produto. Ele crê que um processo
similar evolui na capacidade da pessoa de identificar a igreja. Quanto mais freqüentemente
eles vêem o nome Adventista do Sétimo Dia, mais conscientes ficarão sobre a existência da
Igreja.
A análise de nova Igreja, que será discutida no capítulo 3, sugere a importância de
uma alta visão para o crescimento. O estudo revela que 25% das novas congregações com
uma média negativa de crescimento relataram que havia somente uma igreja adventista
num raio de 30 quilômetros. Entre novas igrejas com mais de 40% de crescimento médio
anual, 24% de congregações revelaram que havia quatro igrejas num raio de 30 km, e 20%
das igrejas indicaram que havia mais nove igrejas num raio de 30 km.
O estudo revelou 11 igrejas com um crescimento médio de 100% ao ano. Duas
destas congregações registraram 4 outras IASD dentro da área, duas registraram 7 igrejas, e
duas registraram mais nove igrejas em 30 km. Uma congregação de rápido crescimento
registrou que havia seis igrejas na comunidade. 70% das congregações ASD de mais rápido
crescimento entre os ASD tinham de 4 a 9 igrejas dentro de 30 km na nova congregação.
Wendell Belew, como oficial do Southern Baptist Home Mission Department
declarou que: “Duas igrejas são mais complementárias do que competitivas. Duas igrejas

Lyle E. Schaller, “Why Start New Churches?” The Circuit Rider (Nashville: United Methodist Publishing
15

House, 1979), 3.
ministram a pessoas de mentalidades diferentes. Elas alcançarão aproximadamente duas
vezes mais do que uma só.” 16

b) O estudo também sugere que uma igreja tem mais sucesso em seu crescimento se
estiver estabelecida 3 ou 10 km da igreja mais próxima. 70% das igrejas com uma média de
crescimento anual de 100% ou mais estavam estabelecidas dentro de um raio de 10km.
48% das igrejas em crescimento estavam de 3 a 10 km próximas a outra igreja. Em
contraste, a maioria das igrejas que mostraram crescimento negativo estavam estabelecidas
mais do que 17 km da igreja mais próxima. 36% destas congregações estavam estabelecidas
mais do que 37 km da IASD mais próxima.
A pesquisa sugere que igrejas muito próximas tendem ao declínio da membresia. Portanto,
deveria exercer-se cuidado ao estabelecer-se uma igreja menos do que 3 km de distância da
outra.
Um dos métodos de organização de novas igrejas sugerido por Ellen White é
estender a igreja desenvolvendo uma nova congregação em uma comunidade vizinha
somente alguns quilômetros da igreja mãe e continuar este método até que haja igrejas em
cada cidade e vila.

Igrejas devem ser organizadas e planos devem ser feitos para que o trabalho seja realizado pelos
membros das igrejas recém-organizadas. Este trabalho missionário deve manter o alcance e
anexação de novos territórios, aumentando as porções da vinha. O círculo deve-se estender até
que envolva o mundo.17

De vila a vila, de cidade a cidade, de país a país, a mensagem de advertência deve ser
proclamada, não com aparência exterior, mas pelo poder do Espírito, por homens de fé...
Esforços devem ser feitos para abrir novos campos no Norte, Sul, Leste e Oeste. 18

Para a IASD, a presença visível em uma comunidade é essencial. O conceito da


“Igreja que se Importa” significa que a igreja realmente existe na comunidade e faz-se
conhecida por ser humanitária em seus seminários de saúde e outros. Mas como as pessoas
podem saber sobre uma igreja interessada se ainda não a experimentaram? Como podem
experimentar uma igreja que se importa se ela não existe em sua comunidade?
A pesquisa sugere que a maioria das pessoas preferem assistir a uma igreja da
vizinhança distante não mais do que 15 minutos de sua casa. Poucas pessoas sem igreja
viajarão para uma igreja em um lugar muito distante a menos que amigos ou eles mesmos
já tenham um grande interesse na mensagem daquela igreja.

4. A mobilidade exige novas congregações

A mobilidade do povo americano é uma quarta razão para a necessidade de a IASD


estabelecer novas congregações. Alguns ASD mudam-se freqüentemente. Alguns se
mudam da comunidade onde não há uma igreja Adventista, e se não são suficientemente
firmes para assistir a uma igreja distante, eles podem ser perdidos pela Igreja e por Cristo.

16
Wendell Belew, como citado por Win Arn e Donald McGavran, “Planned Parenthood,” Church Growth
America, vol. 2, numero 5, 7.
17
Evangelismo, 19.
18
Ibid. 19, 20.
Entre muitas denominações protestantes, esta é uma das mais preeminentes razões para os
estabelecimentos de novas congregações.
Com uma exceção, em cada IASD estabelecida na Associação Colúmbia de 1977 a
1982, de dois a 12 membros antigos eram requisitados quando uma nova igreja era
organizada. As igrejas precisam ser plantadas em um território ainda não-alcançado para
alcançar ASD inativos. Um novo território poder ser a área mais produtiva para o trabalho.
White afirma:

Os lugares em que a verdade nunca foi proclamada são os melhores lugares para o trabalho. A
verdade deve tomar possessão da vontade daqueles que nunca a ouviram antes. 19

Estava perante mim cidade após cidade com necessidade de esforços evangelísticos. Se esforços
diligentes fossem empregados na obra de tornar conhecida a verdade para este tempo nas
cidades que estão sem advertência, elas não impenitentes como agora são. Da luz que me foi
dada eu sei que nós poderíamos ter hoje milhares mais rejubilando-se na verdade se o trabalho
tivesse sido realizado como a situação exige, de maneira bem mais agressiva . 20

Baseadas em 219 repostas à análise da Nova Igreja, 129 igrejas foram estabelecidas
em uma área onde mais de 50% da membresia vivia. Outras 24 igrejas foram plantadas
onde 25 a 50% dos membros vivia. Desde o estabelecimento da maioria das novas
congregações foi iniciada por um grupo de membros, é lógico concluir que as igrejas foram
estabelecidas onde as pessoas viviam. Os membros exercem mais eficientemente o
testemunho e se tornam mais visíveis quando o edifício da igreja também está presente na
comunidade.
É essencial para a sobrevivência da congregação moldar a nova congregação em
uma comunidade que ama e se interessa e que vê o crescimento do reino de Deus através de
Seus olhos. Membros em potencial da igreja na comunidade e ASD que se mudam para a
comunidade precisam ser assimilados à comunhão dos crentes. Cristãos freqüentemente
estão tão envolvidos em sua própria comunhão que negligenciam ver as necessidades de
relacionamento de outras pessoas na comunidade. A atitude de comunhão ou
relacionamento fechado desenvolve-se tão sutilmente que os membros não estão
conscientes de sua atitude para com os estranhos a menos que sejam constantemente
lembrados da necessidade de abrir os relacionamentos.

O Campo da Divisão Norte-Americana

A quinta razão pela qual novas congregações são importantes para o crescimento da
Igreja Adventista do Sétimo Dia origina-se com os chocantes números de pessoas não-
alcançadas nos EUA e no Canadá. Autoridades em crescimento da Igreja não concordam
com o número de membros sem igreja ou inativos. Uma forte conservadora sugere que há
aproximadamente 80 milhões de pessoas nos EUA que não têm afiliação cristã. A mesma
fonte sugere que 90 milhões de cristãos são membros inativos. Apenas seis países excedem
80 milhões em população.
Nos EUA são faladas 157 línguas atualmente. Se as predições forem verdadeiras,
em 1990 haverá mais pessoas falantes de espanhol na Califórnia do que falantes do inglês.
19
Ibid., 21.
20
Ibid.
500.000 americanos nativos falam em sua própria língua. Outro meio milhão o japonês e
mais de 500.000 asiáticos vivem na América. Todas essas pessoas precisam ser reunidas
em uma comunidade cristã onde se sintam confortáveis falando e ouvindo o evangelho em
sua própria língua.
Peter Wagner declara que aproximadamente 43,6% dos imigrantes que entram nos
EUA são inclinados a manterem sua própria língua e cultura. Por esta razão, Charles
Chaney declara que “se não descobrimos como penetrar na América étnica, perderemos a
América!” 21A América do Norte é sem dúvida uma missão que clama pela prioridade
principal nas estratégias evangelística.

O último chamado dever ser feito tanto em novos lugares neste país bem como em terras
distantes. Esta palavra foi palavra a respeito de algumas localidades que não tiveram ainda
acesso à mensagem.22

O que a IASD pode fazer para suprir este desafio? Temos nós os recursos para
ministrar aos muitos grupos de pessoas que vivem do outro lado da rua?
Precisamos entrar neste caldo de diferentes culturas para que o evangelho possa ser pregado
e novos grupos de ASD possam começar a se unir no Sábado e ministra aos que estão na
comunidade durante a semana. Este é o método bíblico de evangelização.

5. Da vitalidade da congregação local

A última razão pela qual novas congregações são a vida de uma denominação é porque
novas congregações são mais progressivas, ativas e produtivas do que as congregações
mais antigas. “Quanto maior melhor” é o slogan de muitos, mesmo dentro da igreja Cristã.
Não podemos negar que adorar com 1.000 crentes em Cristo é uma grande celebração.
Grandes igrejas podem prover vários tipos de ministérios e excelência na adoração, o que
as igrejas pequenas não podem oferecer.
Mas considere a contribuição das pequenas igrejas. Charles Chaney declara que uma
pesquisa pela Convencão Batista do Sul descobriu que quanto mais nova e menor a igreja,
maior a média de batismos. De fato, igrejas de 100 membros fixos batizam duas vezes mais
por centena de membros do que igrejas de 500 membros. Isso sugere que uma das avenidas
para a revitalização espiritual de congregações mais antigas é o estabelecimento de novas
congregações.23 Clay Price e Philip Jones da Convenção Batista do Sul sugerem que “uma
maneira em que igrejas mais antigas poderiam aumentar sua eficiência evangelística é
mediante o alcance missionário de novas áreas.” 24
Em um estudo bem limitado na Associação Colúmbia Superior, descobriu-se que as
dez igrejas organizadas entre 1977 e 1979 não comprometeram a vitalidade da igreja mãe,
pelo contrário, motivaram a igreja mãe a crescer. Essas novas congregações contribuíram
em dízimos e ofertas cerca de um terço a mais per capita comparadas a outras congregações
na associação. Elas também desfrutaram de um maior número de conversos per capita.

21
“Church Planting in Biblical Perspective,” Church Growth Lectures, November 27, 1979, Fuller
Theological Seminary.
22
Evangelismo, 47.
23
Chaney, 66-67.
24
Citado em Chaney, 162.
A razão porque estas novas congregações têm tanta vitalidade é que há geralmente uma
porcentagem maior em novos membros em uma nova congregação. Uma pesquisa realizada
por Roger Dudley revela que:

Novos conversos são potencialmente os melhores ganhadores de almas porque ainda têm
muitos contatos com não-membros da igreja no meio de que vieram. ...E freqüentemente o novo
converso em seu primeiro amor será mais eficiente em contar a seus amigos o que o Senhor tem
feito por eles. 25

Muitas autoridades em crescimento da Igreja indicam que antes de cultivarem novos


amigos dentro da igreja e se adaptarem ao estilo de vida cristão, eles tinham amigos sem
igreja que ouvirão ao seu testemunho de fé em Cristo e quererão aceitar a Cristo e unir-se à
igreja.
A análise da Nova Igreja concorre com outras autoridades a respeito da correlação
entre novos membros da congregação e seu crescimento. Entre novas congregações que não
relataram o crescimento durante os oito anos deste estudo, nenhum tinha mais do que 30
membros recém-conversos. A maioria (77%) tinha dez ou mais conversos como membros
registrados. O fato chocante é que em 1984, na conclusão do estudo, 73% dessas
congregações ainda relataram uma membresia de 25 ou menos membros.
Entre as congregações com uma média de crescimento de 40% ou mais, três de
quatro tinham 20 ou menos membros que eram recém conversos. Porém, 4% dessas
congregações em crescimento relataram de 31 a 50 membros que eram membros
registrados que eram recém-convertidos e outros 4% relataram 51 a 99 membros
registrados que eram recém-conversos. Em 1984, somente 11% das congregações
crescendo 40% ou mais por ano tinham 25 ou menos membros. Aproximadamente a
metade (44%) relatou uma membresia de 76 a 150, e outros 11% relatou uma membresia de
151 a 200.
Outro elemento empresta apoio ao fato de que novas congregações causam um
impacto sobre a vitalidade da denominação. Entre os anos de 1977 e 1984, a média anual de
crescimento de todas as igrejas da América, incluindo as novas, era de 2,8%. Durante o
mesmo período o crescimento médio anual das congregações era de 31,2%.
Novas congregações oferecem oportunidade para membros que buscam aprofundamento
espiritual. Essas congregações criam oportunidade para que os líderes da igreja enfrentem
os desafios de mais responsabilidade. Estratégias podem ser desenvolvidas e aumentadas
por Cristo e para Sua Igreja.
O irmão A. R. Jones, o ex-diretor de ministérios pessoais da Associação Leste
Allegheny, trabalhou com seus membros plantando 12 igrejas durante seus 25 anos de
ministério; ele crê eu novas congregações crescem porque os líderes “davam para o
desenvolvimento de estratégias que dificilmente teriam acontecido em uma igreja maior.
Nem a igreja mãe sofre por esses líderes fortes se mudarem para as igrejas filhas, pois após
quase toda implantação de uma igreja, a liderança em potencial, que tinha estado
adormecida na igreja mãe por falta de oportunidade vem para a linha de frente quando os
líderes saem para organizar uma nova congregação.
Novas congregações são vitais para o crescimento de uma denominação!

25
Roger L. Dudley, “How Churches Grow,” Ministry, vol. 54, n. 7 (july 1981), 6.
CAPÍTULO III

UM ESTUDO SOBRE A RECENTE IMPLANTAÇÃO DE


IGREJAS

A tarefa que Cristo delegou a Seus seguidores foi “ide e fazei discípulos de todas as
nações” (Mat. 28:19). Até o presente, a missão primária da igreja permanece proclamar a
mensagem do evangelho de maneira que as pessoas aceitem-no e sejam assimiladas na
congregação local, unido-se ao corpo ao cumprir sua missão. Assim o crescimento
numérico bem como o espiritual da igreja sempre foi uma chave para seu sucesso.
O crescimento quantitativo da igreja ocorre de duas maneiras. As congregações
individuais podem acrescentar membros e assim ser transformadas em maiores grupos. Ou
podem ser formadas novas congregações. A simples reflexão sugere que ambos os
processos são necessários. A menos que sejam acrescentados membros à comunhão local,
aquela congregação nunca alcançará o tamanho suficiente para que uma porção de seus
membros forme o núcleo de um novo grupo (e a maioria das novas congregações são
iniciadas com um grupo X de membros de uma igreja já existente) e nem uma igreja recém-
formada poderia se expandir para o tamanho crítico exigido para a auto-existência.
Por outro lado, a menos que uma divisão ocorra – a menos que um grupo de
pioneiros deixe sua comunidade para iniciar uma nova aventura, a presença da igreja será
limitada ao local original e a maioria da população nunca terá a oportunidade de ser
confrontada com esta mensagem salvadora.
O presente estudo examina o segundo método de crescimento – o estabelecimento
de novas congregações. Este processo é freqüentemente chamado “plantio” ou “desova” de
novas igrejas. O estudo foi autorizado pela Divisão Norte Americana dos ASD. Os dados
foram coletados e analisado pelo Instituto de Ministérios da Igreja (ICM) no Seminário
Teológico da Andrews University. Proveu-se orientação e interpretação pela área de
Educação de Campo do Departamento de Ministérios Cristãos no Seminário.
O propósito desta pesquisa foi determinar os fatores que estão relacionados ao
sucesso ou fracasso de novas congregações. Mais de 200 igrejas que tinham sido
organizadas na América do Norte em todos os sete anos anteriores ao estudo foram
incluídas. Algumas questões feitas foram:

1. Que tipo de Pastor adapta-se melhor à implantação de Igrejas?


2. Que tipo de comunidade proporciona o melhor ambiente para uma nova igreja?
3. Quais são as características de uma igreja existente que melhor apoiariam e
conceberiam uma nova congregação?
4. Que fatores situacionais são mais propícios ao crescimento de uma nova
congregação?
5. Que atividades melhor prepararão o alicerce para o estabelecimento de novas
igrejas?
6. Que planos financeiros e práticas são ótimas para o sucesso de novas congregações?
7. Que indicadores advertem que uma igreja estabelecida provavelmente não serão
viáveis?
As provas

No outono de 1984, pediu-se que todas as Associações locais na Divisão Norte Americana
(DNA) fizessem uma lista das igrejas que tinham sido organizadas de 1977 a 1984. Com o
relatório de 34 associações, a lista cresceu para 375, distribuídos entre as Uniões como
segue:

Atlântico 11
Canadense 37
Lago 35
Centro-América 12
Norte Pacífico 81
Pacífico 42
Sul 61
Sudeste 96
-------
Total 375

Desde que este pareceu seu um número administrável, foi enviada uma pesquisa
para cada uma dessas igrejas. Os pesquisadores decidiram que não seria exigido que os
pastores preenchessem o questionário, pois poderiam não ter estado com a congregação
desde sua fundação. Pelo contrário, os primeiros anciãos foram escolhidos sobre a
conclusão de que poderiam ter sido membros registrados. Foram conseguidos os nomes e
endereços dos primeiros anciãos para as conferências por nosso pedido ou mesmo
conseguidos pelos cadastros da Associação. Foi preparado um questionário com perguntas
de interesse do projeto e então submetido a juízes com experiência em enquetes. Meia
dúzia foram enviadas para igrejas como procedimento de experimento. Como resultado do
feedback (retorno), foram realizadas várias mudanças. O instrumento passou por várias
revisões antes de ser aceito para o estudo. Em sua forma final ele continha 50 questões em
4 páginas. Foi então intitulado Análise da Nova Igreja.

Procedimentos

Em 1o. de feveiro de 1985, o primeiro ancião de cada congregação recebeu uma


cópia da pesquisa com um outro envelope já selado com o endereço do Instituto de
Ministérios da Igreja na Andrews University para resposta. Em uma carta anexa, pediu-se
ao ancião que consultasse qualquer outro membro necessário a fim de obter a informação
acurada. Aproximadamente 4 semanas mais tarde uma outra carta foi enviada para todos os
que não tinham respondido. Por não estarem todas as listas disponíveis em 1o. de fevereiro,
a correspondência inicial e a segunda carta foram divididas por um período maior de
tempo. Em alguns casos, chamadas telefônicas foram feitas a anciãos que não respondiam.
No verão de 1985, um total de 228 questionários tinham sido respondidos e enviados. Isso
representa uma média de resposta de 61%. Certos itens essenciais para a análise faltaram
em nove questionários. Esses foram eliminados do estudo, e os 219 restantes completaram
a pesquisa.
Para tornar mais fácil a comparação e entender os dados, um perfil computadorizado
foi criado. Este apresentou cada questão e a porcentagem de participantes que escolheram
cada possível resposta. Esses perfis possibilitam não somente uma visão do relatório
completo de uma vez bem como selecionam certas respostas e criam um perfil de todos os
que escolhem essas respostas em particular.
Em adição, a média anual de crescimento forma computadas para cada congregação.
Estes dados foram adicionados ao arquivo de dados do computador e foram divididos em 5
classes: (1) as que tinham uma média anual de perda (retrocrescimento, negativo) desde sua
formação; (2) as de crescimento médio anual 0 a 10%; (3) as de crescimento médio anual
de 11 a 40%; (4) as de crescimento médio anual de 41 a 99%; e (5) as de crescimento
médio anual de 100% ou mais.

CAPÍTULO IV

UMA OLHADINHA EM IGREJAS NOVAS

Pode-se obter uma descrição de 219 igrejas do perfil 1 (não incluído na tradução).
Como pode-se ver, as datas organizacionais estão distribuídas igualmente em um período
de 8 anos. A questão 2 mostra que 80% destas igrejas foram organizadas com menos do
que 50 membros e mais de um quarto foram iniciadas com menos do que 25 membros. A
maioria das igrejas não somente começou pequena, mas obtiveram a massa de seus
membros de outras igrejas Adventistas. Somente 20% das congregações tinham mais do
que dez novos conversos no rol de membros, de acordo com a questão 3.
A mera implantação de uma nova igreja em si mesma não acrescenta ao número de
cidadãos do reino dos céus. É como apenas mudar os crentes de um lugar para outro.
Porém, uma vez estabelecida uma igreja em uma nova comunidade, os novos conversos
podem ser arrolados e a membresia real pode crescer. A questão relevante é: “Como se
compara a membresia atual com o número real de membros?
A comparação das questões 2 e 4 mostra que houve uma significativa mudança para
igrejas maiores em um período de sete anos. Enquanto 42% das igrejas tinham menos do
que 25 membros oficiais, somente 21% relataram membresia tão pequena. Somente 8% das
igrejas tinham membros registrados com excesso de 27 membros, enquanto 31% tem
membresia tão grande. Embora a metade das congregações ainda estão com menos de 50
membros, a estratégia de “plantio e crescimento” parece esta adiantado. Note, também, que
uma comparação das questões 4 e 5 revela que o padrão de assistência está bem próximo ao
número de membros. Embora um pequeno lapso ocorra em duas áreas, as novas igrejas
fizeram melhor do que a divisão de modo geral em manter sua membresia ativa.
De acordo com as respostas à questão 8, aproximadamente a metade das novas
igrejas tenham sido plantadas em cidade pequenas e em áreas rurais. Como será visto
brevemente, este não é o lugar mais frutífero para implantá-las. Em aproximadamente 4 de
cada 5 casos, a nova congregação era iniciada no local em vez de fazer parte do processo de
planejamento da Associação. A questão 14 revela, porém, que somente em 2/3 dos casos
uma igreja mãe estava envolvida, e que a igreja mãe tinha 100 ou mais membros em menos
da metade das implantações.
A questão 15 a 24 consideram fatores de influência na decisão de estabelecer a nova
igreja. Predominantemente de mais importância era uma comunidade sem uma igreja e um
grupo de leigos com a responsabilidade de organizar uma nova igreja. Um membro leigo
dominador era influente em mais do que um terço dos casos. Os outros fatores em apenas
uma pequena minoria das situações.
As questões 25-39 mostram como as atividades de alcance fizeram importantes
contribuições na preparação do solo para as implantações. Estudos bíblicos e reuniões
evangelísticas têm o primeiro lugar com estudos bíblicos em pequenos grupos um pouco
atrás. Cada um fez uma importante contribuição na preparação de aproximadamente um
terço das comunidades. Seminários de Daniel e Apocalipse e Escolas Sabatinas Filiais
foram importantes em aproximadamente 1/5 das comunidades. Nenhum outro método foi
significativo em mais de 10% das localidades. A grande maioria das congregações (80%)
não usou uma pesquisa democrática da comunidade proposta para ajudar a preparar o
estabelecimento.
Pastores fundadores tendem a ser mais democrático-facilitadores do que “faço-eu-
mesmo”. Apenas aproximadamente ¼ das novas receberam qualquer ajuda financeira de
outra igreja Adventista local (questão 43). Até menos (16%) recebeu um subsídio
operacional da associação (44%), e então, em todos menos em alguns, para menos de cinco
meses.
Aproximadamente metade das congregações possuíam seu próprio edifício. Das que
possuem, aproximadamente a metade adquiriu a propriedade ou imediatamente na
organização ou dentro de dois anos.
Finalmente, uma comparação da média de crescimento anual revela como as novas
congregações têm passado. Aproximadamente 12% realmente perderam terreno, enquanto
32% cresceram entre 0 a 10%, 44% cresceram entre 11 e 40%, 8% cresceram entre 41% e
99%, e 5% cresceram mais de 100% por ano.

Tipo de comunidade

São algumas comunidades mais favoráveis ao crescimento e sobrevivência de novas


congregações do que outras? A questão 8 tratou deste conceito. As respostas sobre o tipo de
comunidade foram combinadas em três classes: (1) área urbana – 33 igrejas; (2) subúrbios
de grandes cidades, cidades médias e pequenas – 78 igrejas; e (3) área rural e citadina – 100
igrejas (8 igrejas não responderam a questão e não puderam ser classificadas).
Igrejas de áreas urbanas são mais prováveis de ter membros registrados, seguidas por
cidades menores e bairros, com igrejas urbanas e rurais sendo as menores na época da
organização. Um padrão similar se aplica à membresia atual e também para a assistência.
Igrejas urbanas, mais do que as rurais, parecem terem sido iniciadas pela associação mais
do que uma congregação local.
A presença de uma comunidade que não tinha nenhuma igreja era mais um fator na
decisão de estabelecer uma igreja na cidade ou em áreas suburbanas. Igrejas rurais ou
urbanas tinham mais probabilidade de estabelecer uma igrejas pela requisição de seus
serviços da parte de um grupo étnico. Igrejas urbanas eram mais influenciadas a iniciar uma
nova congregação por causa das condições de superlotação da igreja e menos influenciada
por um grupo de leigos com a responsabilidade de iniciar uma nova igreja do que as outras
duas classes.
Os métodos usados para preparar o solo para o estabelecimento de uma nova igreja
são geralmente os mesmos para igrejas em todos os tipos de comunidade, embora a ênfase
dentre desses métodos difira levemente. Reuniões evangelísticas eram da maior
importância para as áreas urbanas e para as igrejas rurais e de cidades pequenas, enquanto
estudos bíblicos e pequenos grupos de estudo bíblico eram mais freqüentemente
mencionados pelas igrejas nos subúrbios e cidades menores. Igrejas rurais e de cidades
tendem a ser muito distantes de outras igrejas Adventistas e, como resultado, mais de seus
membros escolhem a nova congregação próxima de seus lares.
Um padrão interessante apresentado na pesquisa a respeito do estilo de liderança dos
pastores fundadores. Igrejas urbanas tendem a estar mais em extremos – o pastor não era
nem diretivo nem muito democrático. Os pastores das áreas suburbanas ou rurais eram mais
moderados, mas tendiam para o estilo mais democrático.
Igrejas urbanas recebem menos assistência financeira de outra congregação local do que as
igrejas rurais ou de cidades pequenas, enquanto as igrejas de cidades menores recebem
subsídio da associação. As igrejas de cidades pequenas ou rurais têm o dobro de
probabilidade de possuírem seu edifício do que as igrejas ou grupos urbanos ou suburbanos,
talvez porque o aluguel de propriedade não seja tão disponível longe de centros maiores de
população.
Quanto à média de crescimento anual, as igrejas pequenas e rurais crescem o
mínimo. Igrejas em cidades pequenas e suburbanas predominam entre as igrejas de média
de crescimento superior a 40% bem como entre as que crescem menos de 10% por ano. As
igrejas urbanas são concentradas em categorias que mostram média de crescimento de 11 a
40%.

Iniciação da implantação

A questão 13 pergunta se a organização da nova igreja foi iniciada pela associação


ou pela congregação local. As características das igrejas iniciadas pela associação são
descritas no perfil 5 e nas igrejas iniciadas por congregação no perfil 6.
Implantações iniciadas pela associação são mais prováveis de acontecer em áreas urbanas
ou em cidades de tamanho médio, enquanto que as implantações de congregações são mais
comuns em áreas urbanas/rurais ou em subúrbios. Se a associação inicia o estabelecimento,
é mais provável que nenhuma igreja mãe esteja envolvida, e onde haja uma tal igreja, ela
tem menos de 100 membros.
A presença de uma comunidade sem igreja e o procedimento da associação de
dividir em pequenas igrejas foram registrados como fatores mais influentes nas decisões de
estabelecer uma nova igreja quando as implantações eram iniciadas pela associação do que
quando o eram por uma congregação local.
Ambos os tipos de implantações utilizaram pequenos grupos de estudos bíblicos nos
lares para preparar o solo. Porém, implantações iniciadas pela associação baseavam-se mais
fortemente em reuniões evangelísticas enquanto as implantações iniciadas pela
congregação conduziam mais escolas sabatinas filiais. Para as igrejas lideradas pela
congregação, a nova igreja estava mais próxima dos membros.
A pesquisa também revelou que pastores fundadores são vistos definitivamente
como mais democráticos na implantação de congregações.
Não admira que as igrejas iniciadas pela associação tenham mais probabilidade de receber
ajuda financeira da associação e por mais tempo. Elas também têm mais probabilidade de
ter escola paroquial.
Como um todo, igrejas iniciadas por congregação parecem crescer um pouco mais
rapidamente do que as iniciadas pela associação. Mesmo que não estejam muito bem
representadas entre as poucas igrejas que registravam uma média de crescimento de 100%,
aproximadamente 47% crescem 11 a 40% e somente 10% registraram uma média de
crescimento comparada com 17% das igrejas iniciadas pela associação.

Estilo de liderança pastoral

A questão 42 pediu que o primeiro ancião avaliasse o estilo de liderança do pastor fundador
em uma escala de 5 pontos desde que “executou todas as decisões ele mesmo” a “estimulou
a liderança dos membros”. A fim de contrastar estilos, dois grupos foram identificados.
Aqueles cujas respostas foram 1 a 2 são rotuladas de “autocrático” e são descritos no perfil
7. Os que escolheram as respostas 4 e 5 são chamados de “democráticos” e são descritos
pelo perfil 8. A resposta no meio (3) é ignorada para aumentar o contraste.
a) Por esta medida, os pastores autocráticos tendem a ter membresias menores, embora
a maioria deles fosse novos conversos. As igrejas fundadas por pastores democráticos têm
membresias maiores e maior assistência.
b) Congregações com um pastor democrático eram mais influenciadas pela presença
de uma comunidade sem uma igreja e um grupo de leigos com responsabilidade de decidir
pela implantação de uma nova igreja. Na preparação do solo para o estabelecimento, grupos
de pastores autocráticos usavam mais reuniões evangelísticas. Grupos de pastores
democráticos, por outro lado lideravam pequenos grupos de estudo da Bíblia e escolas
sabatinas filiais. Eles também tendiam mais a utilizar estudos demográficos das
comunidades envolvidas.
c) Interessante, a associação estava mais propensa a dar apoio financeiro a igrejas com
pastores autocráticos, mas pouca diferença foi vista no apoio de uma congregação local.
Igrejas com pastores do estilo democrático também, assim como as que tinham pastores
autocráticos, possuíam seu próprio edifício de adoração, mas congregações com um pastor
democrático tinham escolas paroquiais.
Enquanto o quadro não estiver completamente claro, o crescimento parece ocorrer
prontamente entre grupos de pastores democráticos baseando sua sólida vantagem no
crescimento anual na classe de 11 a 40%.

Auxílio financeiro de outra igreja

A questão 43, “Ao iniciar esta nova igreja, houve ajuda financeira de outra IASD local?”
Os perfis 9 e 10 dão um quadro das igrejas que responderam Sim ou Não respectivamente.
a) Às que não receberam tal auxílio era mais provável terem menos de 25 membros ou
entre 51 e 75 membros registrados e menos probabilidade de ter lido entre 26 e 50.
Não houve grande diferença entre os dois grupos quanto a fatores que influenciaram a
decisão de estabelecer uma nova igreja, com a exceção do primeiro fator alistado, a
presença de uma comunidade sem igreja. Isso pesou mais para as que receberam auxílio
financeiro de outra igreja. Os métodos de preparação não diferiram, exceto que as igrejas
que receberam auxílio tendiam a ter conduzido estudos demográficos das comunidades
propostas.
Às igrejas que recebiam ajuda financeira de outra congregação era mais provável
terem recebido ajuda financeira da associação e possuírem seu próprio edifício de adoração.
O recebimento de tal auxílio financeiro fez diferença na média de crescimento da igreja?
Aparentemente não. As diferenças são muito pequenas para fazerem diferenças. Dever-se-
ia notar, todavia, que somente uma pequena minoria de igrejas pesquisadas receberam
qualquer tal ajuda – 58, comparadas a 159 que não.

Ajuda financeira da associação

O que dizer sobre as novas igrejas que receberam um subsídio da associação na direção de
operar suas verbas por um período de tempo? O perfil 11 descreve as igrejas que receberam
e o perfil 12 as que não receberam.
a) As congregações que receberam auxílio são uma minoria definida – 34 comparadas
com 181 que não receberam. Porém, elas parecem terem sido levemente favorecidas em seu
início, tendo mais membros oficiais que foram tirados dos recém-batizados. O progresso
subseqüente foi misturado. Igrejas auxiliadas pela associação tem uma proporção maior no
grupo com mais de 75 membros do que as igrejas não auxiliadas mas também uma
proporção maior no grupo de 25 membros. Quanto à assistência, as igrejas não auxiliadas
pareciam estar tendo tanto sucesso como as apoiadas pela associação.
Os fatores que influenciaram a decisão de iniciar uma nova igreja eram mais a
presença de uma comunidade sem igreja, um grande grupo de membros recém-batizadas, o
procedimento da associação de dividir em pequenos grupos e um membro leigo dominante
naquelas igrejas que receberam ajuda financeira da associação em comparação com as que
não tinham recebido. Os fatores relativamente sem importância na decisão de se estabelecer
uma igreja que tinham recebido auxílio eram a superlotação da igreja ou um grupo de
leigos sobrecarregados. Na preparação do solo, as igrejas auxiliadas pela associação
utilizaram grupos de estudo bíblico, reuniões evangelísticas e estudos bíblicos do que as
novas congregações que não tinham recebido auxílio.
Igrejas que tinham sido auxiliadas pela associação tinham a tendência de terem tido
pastores fundadores autocráticos. Também aproximadamente 1/3 possui seu próprio
edifício de adoração comparadas com aproximadamente a metade das outras congregações,
embora seja menos provável terem uma escola paroquial. Enquanto poucas delas crescem
em uma média superior do que as que não foram auxiliadas financeiramente, sobretudo,
igrejas que não receberam auxílio estão tendo tanto sucesso ou ainda mais.

Propriedades da Igreja
A questão 46, pergunta se a igreja possui seu próprio edifício de adoração. Os
grupos foram divididos igualmente nesta questão – 111 sim e 106 não. Os perfis 13 e 14
permitem uma comparação das características destes dois grupos.
Muito poucas diferenças ocorrem nos perfis nos dois grupos de igrejas a respeito do
número de membros, o número de recém-conversos no grupo original ou a membresia
atual. Na assitência atual, porém, as que alugam edifícios parecem estar um pouco a frente.
Também, as que possuem e as que alugam estão localizadas em cidades e em zonas rurais,
enquanto as que alugam estão mais em áreas urbanas e subúrbios.
As que possuem, parecem ter sido mais influenciadas do que as que alugam por uma
comunidade sem igreja e por um membro leigo dominador como fatores para o
estabelecimento, mas nenhum dos outros fatores mostra diferença suficientemente
importante. Diferenças entre os dois grupos nos métodos usados para preparar o solo para o
estabelecimento também parecem ser menores exceto a leve tendência das que alugam de
realizarem mais seminários Daniel/Apocalipse e estudos demográficos do que as que
possuem os edifícios.
Igrejas que possuem seus edifícios de adoração tendem a receber auxílio financeiro
da associação e de outra congregação local. Elas tendem, mais do que as que alugam, a ter
escola paroquial. As que alugam, porém, tem uma proporção maior de suas igrejas nas altas
médias de crescimento.

Escolas paroquiais

A questão 48 pergunta se a congregação te sua própria escola paroquial, sozinha ou


em sociedade com outras igrejas. Surpreendentemente, somente 66 têm. Elas são mostradas
no perfil 15. As 150 que não têm são apresentadas no perfil16.
As que não têm escola começam com poucos membros (aproximadamente a metade tem
menos de 25). Porém, mais novos conversos fizeram parte de sua organização. Na
membresia atual, as igrejas com escola são maiores do que as que não possuem, embora as
razões subjacentes não possam ser determinadas dos dados.
Na decisão de fundar uma nova igreja, as que não têm escola eram um tanto mais
influenciadas pela presença de uma comunidade sem igreja, mas outras diferenças parecem
ser mais leves. Na preparação do solo as que tinham escola tendiam a ter usado histórias
para crianças, ambulatórios para deixar de fumar e cursos de culinária enquanto que as que
não tinham escola utilizavam grupos de estudos bíblicos, reuniões evangelísticas, estudos
bíblicos e seminários de Daniel e Apocalipse em maior escala.
As igrejas com escolas tendiam mais a possuírem seus edifícios de adoração do que
as que não possuíam. As igrejas com escola estão provavelmente crescendo mais rápido do
que as outras igrejas, embora o padrão não seja claro. As que têm escola realmente tem uma
proporção maior nas categorias de alto crescimento, mas também mais na área negativa de
crescimento. Mais da metade das igrejas com escolas relataram médias de crescimento de
11 a 40% ao ano.

CAPÍTULO V

ESTRELAS BRILHANTES E DESAPONTAMENTOS


A comissão de Jesus Cristo, relatada em Mateus 28:19, infere que a suprema
eficiência de uma nova congregação é determinada pelo sucesso de seu crescimento. Este
relatório de crescimento da igreja já mencionou os números do crescimento anual e faz
comparações entre igrejas novas que têm características em comum. Agora, o estudo
contrasta as igrejas de mais rápido crescimento com as de crescimento mais vagaroso a fim
de descobrir se qualquer um dos outros variáveis nos dados pode auxiliar a identificar
fatores que parecem facilitar o crescimento da igreja.
Das 219 igreja estudadas, 28 tinham experimentado uma média de crescimento
anual de mais de 40% desde sua organização. Onze tinham crescido mais do que 100%
anualmente. Essas congregações são as “estrelas brilhantes”. Se seus segredos pudessem
ser desvendados, toda a divisão – sem dúvida, todo o campo mundial – poderia aprender
alguma coisa deles. Elas são descritas no perfil 17.
Por outro lado, 26 igrejas declinaram em número de membros desde o dia de sua
organização e agora têm menos membros do que em seu início. Sejam quais forem as
razões, essas igrejas são desapontamentos. Certamente, elas podem ter realizado algum
ministério muito útil, mas não estão cumprindo as promessas que seus fundadores
sonharam para elas. Eles também oferecem instrução valiosa. Eles falam de abismos que
poderiam ser evitados. Estão no perfil 18.
Neste capítulo, somente 54 das 219 igrejas no estudo serão examinadas –
aproximadamente 25%. As 165 congregações com crescimento moderado serão deixadas
de lado nesta parte do relatório. Tomando-se casos aos extremos, serão focalizados os
contrastes e os fatores a enfatizar e evitar para o máximo de vitalidade e crescimento de
uma igreja recém-estabelecida. O fato de que dois grupos contrastantes são quase do
mesmo tamanho ajuda a validar a comparação. Para simplificar a discussão, as igrejas com
um crescimento anual de 40% ou mais por ano são chamadas de “campeãs”. As que têm
um crescimento negativo são designadas como “perdedoras”.

Fatores de localização

O primeiro contraste gritante entre campeãs e perdedoras aparente na questão 8, a


respeito do tipo de comunidade na qual a comunidade está localizada. Apenas 20% das
congregações campeãs estão em cidades ou áreas rurais. Metade das igrejas perdedoras
estão em zonas e aproximadamente 1 em cada 4 está em cidades com menos de 50.000
habitantes. Somente 28% está localizada em cidades com mais de 50.000 habitantes –
comunidades que abrigam 64% das igrejas campeãs.
Embora todas as pessoas devam ser alcançadas pela mensagem do evangelho, o
melhor potencial para o crescimento evidentemente reside em estabelecer igrejas em áreas
altamente habitadas da América do Norte. Ademais, novas congregações requerem um
suprimento constantes de conversos em potencial. Obviamente, nem todas as áreas de
grande população são igualmente favoráveis para o crescimento. A pesquisa do marketing é
necessária para determinar grupos mais receptivos à mensagem Adventista. O estudo de
Marketing da Divisão Norte Americana proverá informação sobre essa questão.
Outro fator relacionado à localização de novas igrejas diz respeito a proximidade de
outras igrejas Adventistas. A questão 9 pergunta “Quantas outras congregações adventistas
estão 30 km distantes desta igreja? Aproximadamente a metade (48%) das campeãs
somente 12% das perdedoras têm 5 ou mais outras congregações adventistas no raio de 30
km. Isso sugere que uma nova congregação cresce mais rapidamente em uma área onde já
existem adventistas.
Uma questão relacionada a número 40, focaliza a distância entre a igreja recém-
estabelecida e outra igreja Adventista. Campeãs e perdedoras são igualmente representadas
entre as igrejas localizadas menos de 5 Km ou entre 16 e 37 Km da IASD mais próxima.
Entre as campeãs, 48% das igrejas; entre as perdedoras, 28% das igrejas estavam à
distância de 5 a 15 Km. E nas categorias de mais de 37 Km, havia somente 11% das
campeãs e 36% das perdedoras. A melhor fórmula parece ser estabelecer uma igreja entre 5
e 15 Km distante de uma IASD. Talvez o crescimento do campo de florescimento crescia
gradualmente.

Fatores do processo de implantação

A questão 14 explora o tamanho da igreja mãe na época em que as novas


congregações eram estabelecidas. A maioria das campeãs cresceu de igrejas fundadoras
com 100 a 200 membros do que com qualquer outro tamanho. Somente 4% das perdedoras
estavam nesta categoria. Um de cada quatro congregações que fundaram as perdedoras
eram igrejas com menos de 100 membros. Tudo isso sugere que seria bem melhor
estabelecer novas igrejas de congregações que tenham mais de 100 membros. Isso também
indica que novas congregações são mais faladas ao sucesso se tiverem o apoio (pelo menos
em forma de oração) de uma igreja mãe.
As questões 15 e 24 focalizam os fatores que tiveram influência na decisão de
estabelecer uma nova igreja. A presença de uma comunidade sem igreja influenciou a
decisão de estabelecer 85% das igrejas perdedoras, mas somente 71% das campeãs. Em
contraste, 29% das campeãs e somente 12% das perdedoras não foram influenciadas
absolutamente por esse fator. Isso corrobora as conclusões anteriores que uma área
totalmente virgem não é tão frutífera como um lugar onde a IASD marque presença ou
possa nutrir o novo grupo. Florescer gradualmente parece ser a melhor estratégia na
implantação de igrejas.
Poucas das novas implantações foram influenciadas por uma igreja mãe dividida
devia a membros infelizes com o pastor. Mas onde esses dois fatores realmente ocorrera,
resultaram em congregações perdedoras. Começar de maneira tão negativa para inibir o
crescimento das igrejas. O mesmo pode ser dito de um membro leigo dominador que lidera
o estabelecimento de uma nova igreja. Este tipo de iniciativa é mais observado em igrejas
perdedoras.
As questões 25 a 39 exploram as atividades de alcance empregadas para preparar o
solo para a nova implantação. As perdedoras parecem ter-se baseado exclusivamente em
reuniões evangelísticas. Embora tenham usado mais do que as campeãs, elas não utilizaram
qualquer outro método significativamente mais do que as campeãs. As campeãs basearam-
se mais em um programa equilibrado. Embora usando o evangelismo público, elas também
dependeram de estudo bíblicos em pequenos grupos, revistas missionárias, estudos bíblicos
pessoais, e seminários de Daniel e Apocalipse para estimular o interesse da comunidade
antes da implantação. Uma variedade de métodos parece superior a gastar todas as cartas no
evangelismo público. Somente 4% das perdedoras conduziu um estudo demográfico da
comunidade em perspectiva enquanto 18% das campeãs o fez. Estudos demográficos
aparentemente mostram pequenas promessas significativas na preparação para estabelecer
novas congregações.

Fatores congregacionais

Até certo ponto, os dois grupos podem ser distinguidos pelo estilo de liderança de
seus pastores pioneiros. Igrejas campeãs tendem um pouco mais a terem tido pastores que
estimulavam a liderança dos membros enquanto as perdedoras tendiam mais a terem sido
pastoreadas por aqueles que tomavam as decisões sozinhos. Um tanto surpreendente,
observa-se pouca diferença entre as campeãs e as perdedoras quanto a se receberam auxílio
financeiro da associação ou de outra congregação local.
Uma diferença chocante ocorre, porém, quanto à possessão do edifício de adoração.
Somente 25% das campeãs possuem seu próprio edifício comparadas com 58% das
perdedoras. Além disso, das que possuem, 33% das perdedoras para 10% das campeãs
adquiririam o edifício imediatamente. As perdedoras tendiam levemente a terem uma
escola paroquial. Novas congregações podem precisar focalizar tempo, talento e dinheiro
para a conquista de almas e para a construção do corpo espiritual numericamente e
espiritualmente antes de adquirirem uma planta física. Mas não deveriam esperar tanto. Das
congregações que possuem seu próprio edifício, 70% das campeãs e apenas 37% das
perdedoras adquiriram-no de 2 a 5 anos após a organização da igreja.
Uma revisão destes perfis sugere que novas congregações que desejam maximizar
seu crescimento deveriam localizar-se em áreas mais populosas dentro dum rádio de 15 Km
de distância de no mínimo outra IASD que poderia servir como um sistema de apoio. A
membresia toda deveria trabalhar com o pastor nas decisões de implantação e
implementação. Uma igreja mãe com mais de 100 membros deveria estar envolvida. Uma
variedade de métodos incluindo estudos demográficos deveriam ser usados para a
preparação do território. Nos primeiros anos a nova igreja deveria se concentrar na
construção e na nutrição da membresia antes de tentar adquirir seu próprio edifício de
adoração.

CAPÍTULO VI

ESTRATÉGIAS DE CRESCIMENTO NO ESTABELECIMENTO


DE NOVAS CONGREGAÇÕES

Se a IASD leva a sério a ordem do nosso Senhor Jesus Cristo de entrar em toda
comunidade da América do Norte, planos precisam ser feitos agora com diretrizes para o
estabelecimento de novas congregações (veja Mateus 28:19, 20). E se os adventistas levam
a sério o crescimento denominacional, as congregações deveriam ser estimuladas a
estabelecer mais igrejas nas áreas densamente povoadas na América do Norte.
Os líderes ASD pioneiros visionaram a expansão das três mensagens angélicas de amor a
cada vila, cidade pequena e grande. “Penetrai em cada novo lugar possível e iniciai a obra
de educar em comunidades que não ouviram a verdade.” 26

Vi raios de luz brilhando de cidade em cidade, e de lugares altos e baixos da terra. A


palavra de Deus era obedecida, e como resultado havia memoriais para Ele em cada
cidade e vila. Sua verdade foi proclamada em todo o mundo. 27

Sugerimos cinco estratégias para melhor crescimento da área de implantação de igrejas.

1- Estratégia Um – Educar para Conscientização


Em alguns lugares da Divisão Norte Americana, os pastores e os membros leigos aprendem
como organizar novas congregações. O reino de Deus avança nestas áreas. Mais atenção da
dada À adição e multiplicação das congregações seria produtiva.
Dois métodos oferecem educação para o crescimento. Um método é desenvolver um time
de educadores para liderar seminários em locais estratégicos no território de uma união.
Recomendam-se as seguintes áreas de estudo para esses seminários:
1) A importância de estabelecer novas congregações.
2) Onde estabelecer uma congregação.
a. Demonstrar como e onde coletar dados demográficos.
b. Alistar o que deveria ser incluído no estudo.
c. Interpretar o estudo (análise demográfica pode ser conseguida do Instituto de
Ministérios da Igreja no Seminário).

3) A importância de encontrar recursos (pessoal, financeiro e equipamentos).


a. Combinar os recursos com as necessidades sentidas em uma comunidade.
b. Descobrir os que estão capacitados para expandir e os capacitados para
conservar.

4) A importância de planejar.
a. Identificar o grupo a ser alcançado.
b. Identificar as necessidades sentidas.
c. Descobrir os programas que suprirão as necessidades.
d. Enviar o plano para a mesa administrativa para ser aprovado.
e. Enviar o plano para a comissão da igreja.
f. Apresentar o plano para a igreja em uma reunião administrativa.

5) Implementar o plano ou ação.


6) Avaliar o plano periodicamente.

Nada funciona na dinâmica de uma idéia a menos que tenha sido ensinado.
O outro método recomendado para ajudar no processo de Conscientização das
pessoas sobre as necessidades do estabelecimento de uma igreja é desenvolver um
protótipo. Isso envolve encontrar um pastor ou um time pastoral e uma congregação
desejosa de servir como um modelo para o estabelecimento de uma congregação usando os
26
Evangelismo, 47.
27
Testimonies, 9: 28-29.
recursos da igreja mãe. Idealmente, uma igreja modelo seria localizada em uma grande
associação. No mínimo uma em cada união seria necessária para dar o ímpeto apropriado
para o programa.
Essas congregações modelo dariam aos pastores e líderes da igreja a oportunidade
de observar o desempenho do ministério em uma igreja nova. Concederia a eles idéias e
insights para análise dos métodos de sucesso e os possíveis abismos a evitar.
Uma vez a idéia de estabelecer igrejas tenha captado a atenção e a imaginação das
congregações, elas responderão se haverá muitas aplicações por terem-se tornado uma parte
da irmandade na implantação e colheita de igrejas.
Uma comissão missionária consistindo de pessoas escolhidas pois sua visão e
estratégias precisam ser valiosas na avaliação dos requerimentos para o início de novas
igrejas. Essa comissão poderia desenvolver procedimentos e critérios para o
estabelecimento de igrejas. A comissão pode escolher financiar a primeira igreja a ser
organizada na associação. Uma vez que os membros estão informados sobre os princípios
do estabelecimento de igrejas, a comissão poderia então assumir a função da comissão de
estabelecimento de igrejas.

2- Estratégia Dois – Comunicar o progresso de novas congregações

Por haver muita evidência hoje de que a maioria das pessoas quer participar no
processo de tomada de decisões, uma das melhores maneiras de agir eficientemente é
manter os membros da comissão informados sobre o progresso de novas congregações e os
excitantes eventos que ocorrem em novos grupos. Milagres e eventos emocionantes
resultantes de pessoas ser compartilhadas com os membros.
Há algo muito pessoal em um batismo que todos apreciam e com o qual os crentes
se regozijam e os anjos também se regozijam. Da mesma maneira, uma atmosfera muito
pessoal envolve o nascimento de uma nova igreja. O entusiasmo poderia ser estimulado
descrevendo-se os nascimentos dessas novas congregações no relatório da associação.
Os indivíduos que deixam a igreja mãe, os que querem se sacrificar os laços íntimos
com os membros de sua igreja, deveriam ser reconhecidos de maneira mais apropriada. Os
visitantes que realizam um ministério pela nova igreja deveriam ser reconhecidos. Uma
nova congregação precisa de todo o calor e coesão possível. O reconhecimento público de
realizações pelos membros pode ser um ponto alto ao aumentar o interesse em uma nova
igreja.
Considerando que 52% das congregações que responderam a enquête sobre a nova
igreja disse que o estabelecimento tinha sido iniciado pelos membros, não é surpreendente
que tenham sido estabelecidas em áreas pequenas e rurais onde os membros moram. Tais
congregações não podem ser esquecidas, pois estão construindo o reino de Deus em áreas
onde o evangelho deve ser proclamado.
Todavia, o maior potencial para o crescimento de congregação reside nos maiores centros
de população da Divisão Norte Americana.

3- Estratégia Três – Novas Congregações nas Cidades

De acordo com uma recente pesquisa nas cidades da América do Norte são as áreas
de ministério mais negligenciadas pelas igrejas protestantes hoje. A pesquisa sobre a nova
igreja indica que a IASD é parte do problema, sendo que a metade das novas igrejas
pesquisadas foram plantadas em cidades pequenas ou áreas rurais e outros 16% foram
plantadas em cidades pequenas.
Esta situação precisa ser explicada. Quando as pessoas aceitam o evangelho de
Jesus Cristo, experimentam um desejo natural de melhorar seu status na vida. Os cristãos
tendem a ser melhor educados e assim obtêm um emprego melhor pago. Eles também
querem aumentar o padrão de vida de suas famílias, e assim encontram uma casa
confortável em uma parte melhor da cidade, às vezes de 5 a 15 Km de distância da igreja
em que primeiro amaram a Cristo. A família pode continuar a atender à igreja do centro até
que os filhos cresçam. Os filhos então se casam e com suas famílias escolhem uma igreja
mais próxima de sua casa. Geralmente, eles escolhem a igreja mais próxima da escola ASD
porque aí estão os amigos dos filhos.
Os pais podem continuar a assistir à igreja do centro. Gradualmente a congregação
cresce. Finalmente, o declínio na congregação e o auxílio financeiro forçam a congregação
a fechar suas portas ou vender a outra denominação. Como resultado, a cidade é deixada
sem a presença de uma congregação Adventista. Este processo de envelhecimento avança
mais rapidamente de as famílias, mudam imediatamente sua membresia para uma igreja
suburbana quando se mudam da cidade.
Uma alternativa para essas congregações que desaparecem envolve a ajuda dos
líderes para que a congregação descubra como encontrar as necessidades da comunidade ao
seu redor e o desenvolvimento de um relacionamento das famílias vizinhas. Isso resultará
em famílias se unindo à igreja por terem achado uma comunhão feliz, têm sua necessidades
supridas, e encontraram a Cristo.
Em cidades grandes sem congregação, os líderes precisam fazer planos definidos
para reentrarem nas cidades e acrescentar – até mesmo multiplicarem – novas
congregações. O estudo revela que algumas administrações de associações estão
estimulando o estabelecimento de igrejas urbanas, mas tal práticas é a exceção mais do que
a regra. Os ASD desesperadamente precisam focalizar cidades na faixa metropolitana com
uma população de mais de um milhão, bem como cidades de 300.000 a 1.000.000 e cidades
de 150.000 a 300.000. A idéia de estabelecer mais igrejas nestas super cidades pode parecer
esmagadora. Aqui estão várias estimulantes razões pelas quais precisam focalizar nestas
cidades grandes.
a) A primeira razão é que a IASD pode alcançar mais pessoas e crescer mais
rapidamente estabelecendo igrejas em cidades, de acordo com a Pesquisa da Nova Igreja.
50% das igrejas que registraram crescimento negativo estavam estabelecidas em cidades
pequenas ou áreas rurais. Em contraste, 64% das igrejas com um AGR de 40% ou mais
estavam estabelecidas em áreas urbanas médias (100.000 de população). Sete de 11 igrejas
que gozavam de uma média de crescimento de 100% ou mais por ano estavam localizadas
em cidades com mais de 100.000 habitantes.
Os perfis 2, 3 e 4 revelam as características destes três tipos de igrejas: rural,
suburbana (cidades com menos de 100.000) e urbanas (comunidade com mais de 100.000).
novas congregações nestes três contextos tinham uma coisa em comum. A maioria das
congregações começaram com 20 a 50 membros. Algumas dessas congregações foram
organizadas em 1977, mas em setembro de 1984, as igrejas urbanas tinham crescido tanto
que a maioria (66%) das igrejas gozavam de membresias de 76 a 200 ou mais de 40% de
igrejas suburbanas que aumentando sua membresia de 76 a 299 ou mais.
A assistência média nas igrejas urbanas ou suburbanas tendia a ser maior do que a
membresia – um bom sinal de um corpo saudável. Uma grande assistência leva à
superlotação levando as igrejas urbanas a iniciarem novas congregações. Em contraste,
igrejas de áreas urbanas ou suburbanas não acharam que a superlotação tenha sido a
questão. 69% das igrejas rurais permaneceram com 50 membros ou menos. A assistência
nas igrejas rurais tendia a ser menor do que o número de membros.
Durante os sete anos do estudo, a denominação estabeleceu três vezes mais igrejas
rurais bem como urbanas. Esta ênfase em novas igrejas rurais explica porque a organização
de novas congregações não está aumentando a membresia da Divisão Norte Americana
como deveria. Resumindo, a igreja não está alcançando seu potencial em membros pela
falta de novas congregações urbanas.
Uma segunda razão par ao estabelecimento de igrejas urbanas é o conselho dado à
IASD antes da virada do século de que as cidades deveriam ser evangelizadas. É uma
ordem. Havia grande hesitação da parte da maioria dos líderes quanto a esta instrução
específica, porque viam o trabalho nas cidades muito caro. Uma visão da situação pode ser
obtida na seguinte carta a respeito de uma reunião em que o evangelismo urbano foi
discutido. De Oakland, Califórnia, Ellen G. White escreveu em 1 de abril de 1874:

Sonhei que muitos de nossos irmãos estavam em conselho considerando os planos de trabalho
para esta estação. Eles pensavam que fosse melhor não penetrar em grandes cidades, e sem
iniciar a obra em cidades pequenas, longe das cidades; ali encontrariam menos oposição do
clero e evitariam grandes despesas. Eles raciocinaram que nossos ministros, sendo poucos em
número, não deveriam ser reservados para instruir e cuidar dos que poderiam aceitar a verdade
nas cidades. ...Novamente, considerou-se que, por causa das muitas mudanças que seriam
esperadas de uma igreja em uma cidade grande, seria difícil construir uma igreja que seria uma
forca para a causa. Meu marido estava concitando os irmãos a que fizessem planos mais amplos
sem demora e despender, em nossas grandes cidades, decidido e completo esforço que melhor
corresponderia ao caráter de nossa mensagem...
Um de dignidade e autoridade – Aquele que está presente em todos os nossos concílios – ouvia
com profundo interesse a cada palavra. Ele falou com deliberação e segurança. “O mundo
inteiro,” disse Ele, “é a vinha do Senhor. As cidades e as vilas constituem uma parte da vinha.
Essas devem ser trabalhadas.28

Três décadas depois (1903), Ellen G. White escreveu:

Sou impressionada pelo Espírito de Deus a dizer aos que estão envolvidos na obra do Senhor,
que o tempo favorável para que nossa mensagem seja levada às cidades que me foram
mostradas não tinha ainda findado. Sinto um pesado fardo quanto a remirmos o tempo. 29

Em 1909, ela escreveu:

A mensagem que sou enviada a levar a nosso povo neste tempo é, “Trabalhai nas cidades sem
demora, pois o tempo se esvai. O Senhor manteve esta obra diante de nós pelos últimos 20 anos
ou mais. Pouco foi feito em poucos lugares, mas muito mais poderia ter sido feito 30.

28
Testimonies, 7:34-35.
29
Evangelismo, 31.
30
Ibid., 33.
Na época em que ela escreveu este conselho, três cidades tinham mais de um milhão
de habitantes: Nova Iorque registrava 4.766.00; Chicago, 2.185.000 e Filadélfia 1.549.000.
Havia 49 cidades nos EUA com população superior a 100.000. Em 1975, havia 36 cidades
com mais de um milhão de habitantes, e em 1980, havia 120 com população superior a
100.000 habitantes. Até agora, não se fez uma lista das cidades na América do Norte sem a
presença Adventista. Uma compilação de tais cidades com 10.000 a 100.000 habitantes
seria útil em todas as associações para que planos definidos possam ser executados no
estabelecimento de igrejas nessas cidades.
Estatísticas para o território dentro de Lake Union Conference sugere a incrível
tarefa que está à frente da IASD. As associações da Lake Union têm congregações em todas
as 18 cidades com população superior a 100.000, exceto em uma. Porém, das 44 cidades
com população entre 50.000 e 100.000, há congregações em apenas 17 delas. Uma das 141
cidades com 20.000 a 50.000 habitantes, 81 têm congregações, e apenas 51 das 182 cidades
com uma população de 10.000 a 20.000 têm uma comunidade IASD.
Muitas dessas cidades estão em uma área designada como Área Metropolitana, significando
que estas cidades estão aglomeradas nos principais centros de população. Igrejas dentro
desses aglomerados poderiam ser administradas por um grupo consultor que as ajudaria a
planejar o avanço do reino de Deus.

b) A terceira razão para evangelizar as cidades é o exemplo do Senhor. Muito embora


tenha havido tempos em que Jesus trabalhou com indivíduos em toda a Palestina, bem
como em alguns lugares “fora de mão”, Ele cria que sua tarefa era advertir as cidades. Nos
dias de Jesus, as cidades eram os centros de educação, comércio e religião. Ele sabia que se
Sua mensagem se espalhasse a todas as áreas da Palestina, Ele precisaria alcançar as
pessoas nos grandes centros de influência. Ao trabalhar nas cidades, Ele enviou
mensageiros a outras áreas do país. Hoje, os centros de influência são as cidades. A IASD
precisa esta presente em cada um desses centros.

c) A quarta razão para o estabelecimento de cidades nas igrejas é a evidência nas


Escrituras de que as cidades são os lugares onde se deve iniciar o evangelismo. Um dos
grandes fundadores de igrejas foi Paulo. A estratégia de Paulo foi evangelizar as cidades da
Ásia Menor porque ele as reconhecia como centros de influência. Eram pontos focais de
mudança. Quando as classes superiores da cidade aceitavam algo novo, isso seria filtrado
ata alcançar as camadas mais baixas da sociedade, e até mesmo as pessoas do campo.
As cidades também concentravam recursos para o evangelismo. Quanto mais fácil seria ir
de casa em casa nas cidades, onde muitos poderiam ser alcançados em um período menor
de tempo, do que visitar as pessoas no campo. Em um grande centro populacional era mais
fácil reunir o povo. O transporte também não era problema.
A comunicação invariavelmente vazava da cidade para o campo. É por isso que
Paulo plantou igrejas nos centros de administração romana, da civilização grega e da
influência judaica. A influência composta do poderoso governo romano, da cultura e
lingüística grega e do povo judeu, que cria no único Deus verdadeiro tornava-se uma
poderosa força para o evangelismo. O livro de Atos sugere que Paulo geralmente trabalhava
nas cidades em um grande roteiro de viagem. Com esta estratégia, ele primeiramente
evangelizou as cidades com importância comercial, sabendo que a mensagem seria ouvida
por viajantes que a levariam de volta até seus lares.
Quanto maior a densidade populacional, mais receptivo é o povo. Há uma razão.
Em cidades grandes, as pessoas estão constantemente mudando de um lugar para outro. As
pessoas em movimento são geralmente mais receptivas. Em algumas das maiores cidades
da América do Norte, o movimento das pessoas é tão rápido que os dados demográficos são
obsoletos em três ou cinco anos. No final do século 20, as cidades da América do Norte (e
do Brasil) estão em crise, precisando desesperadamente do evangelho de Jesus Cristo. De
acordo com este estudo, ela representam um tremendo potencial para o crescimento do
reino.

4- Estratégia Quatro – Grandes Congregações se tornam Mães

Outra abordagem que a IASD pode tomar para alcançar milhões é estimular cada
igreja com mais de 400 membros a estabelecer uma igreja a cada 18 meses ou 2 anos. Essa
não será uma estratégia simpática a muitas igrejas grandes. Os membros freqüentemente
gozam de oportunidades de escolher amigos de um grupo grande. Eles gozam das
vantagens que uma congregação grande oferece em qualidade de música, excelentes
professores de Escola Sabatina, programas bem planejados a ES, programas para crianças e
jovens e abundância de associação e atividades para os jovens.
Parece também haver um “complexo remanescente” com muitos membros. Eles
geralmente acham a igreja pequena e insignificante, mas quando a igreja se torna grande o
suficiente para oferecer oportunidades, eles se sentem bem com isso. Temem que se alguns
saírem, para fundar novas igrejas, seus excelentes programas serão afetados. Muitos
membros de igrejas grandes, porém, perderam sua visão e interesse pelas pessoas. Eles
assistem à igreja como parte de um grupo tão grande que não sentem necessidade de
estender suas amizades com os não alcançados. Quando seu primeiro amor fenece, tornam-
se apáticos e indiferentes quanto à espiritualidade. Ellen White ilustrou o problema de
congregações superlotadas:

Árvores que são plantadas muito rapidamente não florescem. Elas são transplantadas pelo
jardineiro, para que possam ter espaço para crescer e não se tornarem enfermiças nem anãs. A
mesma regra funcionaria bem para nossas igrejas grandes. Muitos membros estão morrendo
espiritualmente por falta deste trabalho. Estão se tornando enfermos e ineficientes.
Transplantados, eles teriam espaço para crescerem fortes e vigorosos.
Não é propósito de Deus que Seu povo se aglomere junto em grandes comunidades. Os
discípulos de Cristo são Seus representantes sobre a terra, e Deus deseja que eles sejam
espalhados por todos os países, nas pequenas cidades, em cidades grandes e vilas, como luzes
em meio à escuridão do mundo.31

Autoridades no crescimento das igrejas modernas declaram que várias igrejas de


médio porte são mais eficientes do que uma “super igreja.” Carl Dudley declara que
“quando o tamanha da igreja é medido pelos relacionamentos humanos, a igreja pequena é
a maior expressão da fé cristã.” Provavelmente o modelo mais eficiente no alcance de
pessoas para Cristo seja colocar um pastor em uma igreja grande com a responsabilidade de
estabelecer igrejas intermitentes treinando e liderando a congregação em uma experiência
de crescimento.
a) Uma igreja mãe grande pode aceitar prontamente o desafio de
31
Testimonies, 8:244.
estabelecer uma nova congregação. 50 membros podem facilmente deixar uma
congregação sem que a igreja realmente sinta falta deles. Muitas congregações ASD que
tinham estabelecido novas congregações afirmaram que não sentiram falta dos membros
que tinham sido transferidos para a nova congregação na questão financeira porque suas
antigas congregações estavam crescendo mais rápido. Os bancos vagos eram preenchidos
imediatamente e o apoio financeiro permaneceu forte.

b) Outra vantagem de uma igreja grande ser tornar a mãe de uma nova congregação é
que o talento da igreja mãe pode enriquecer o programa da igreja filha – salvo que o grupo
não dependa muito dos recursos de sua mãe.

c) Um terceiro benefício de estabelecer uma igreja por uma grande congregação é o


grande impacto que a nova igreja tem sobre a comunidade de 50 ou mais pessoas se
tornarem membros. Algumas autoridades sugerem que a nova igreja deveria ter 100 ou
mais membros cadastrados. A Pesquisa Sobre a Nova Igreja indica que as igrejas deveriam
ser estabelecidas por congregações de no mínimo 100 membros e endossa a conclusão de
que as novas congregações geralmente crescem mais rapidamente quando estabelecidas por
uma igreja mãe.

d) Uma quarta consideração em favor do crescimento de membros mediante


estabelecimento por igrejas maiores é o insight dos membros que experimentaram o
crescimento da igreja eles próprios. Sendo que as igrejas com mais de 200 membros
crescem mais do que aquelas com menos de 100 membros, as igrejas maiores têm mais
membros que entendem o que fez a igreja crescer.
Se duas ou mais têm uma membresia combinada de 100 a 300 em uma cidade, podem ser
organizados estabelecimentos cooperativos. Um contrato de união pode ser formado tendo
duas ou mais famílias até a formação de uma nova congregação. Após dois anos, outras
famílias podem querer entrar no contrato para se unir à nova congregação, deixando o
primeiro grupo livre para retornar a sua antigas igrejas. Novas pessoas ouvirão o evangelho
porque as congregações se encontram agora em três locais. Essas igrejas pequenas serão
revitalizadas através deste modelo e continuarão a crescer.

e) Outro modelo de estabelecimento de igrejas para grandes cidades centraliza-se no


evangelismo público. Uma série evangelística concluindo com 50 a 100 ou mais pessoas
aceitando a Cristo e se tornando membros ASD provê uma oportunidade de estabelecer
uma nova congregação.
Fortes líderes que desejam trabalhar com novos conversos e aceitá-los são
essenciais ao sucesso das atividades de estabelecimento de igrejas. Novos crentes podem
assim desenvolver uma comunidade de amor e aceitação, de pessoas que querem fazer
amigos. Podem desenvolver uma Escola Sabatina e programas de alcance bem como cultos
de adoração que supre suas necessidades como novos membros.
Um modelo estimulante para crescimento de igrejas começa com um fardo para
ligar uma barreira cultural ou lingüística e estabelecer uma congregação para hispânicos,
coreanos ou membros de outros grupos étnicos e lingüísticos. Por exemplo, um grupo
lingüístico pode estar-se mudando para as proximidades de uma igreja, e a congregação
sente que devem suprir suas necessidades para que possam apresentar o evangelho a eles. A
maioria dos grupos lingüísticos são receptivos a qualquer um de demonstrar bondade e
interesse, pois estão sós buscando entender uma nova cultura. Muitos grupos culturais
existem dentre de cada nacionalidade, exigindo abordagens únicas para apelar a cada um
deles.
Uma congregação poderia achar um grupinho de coreanos que vivem a 3 Km da
igreja. Os membros precisarão descobrir as necessidades e o background cultural deste
grupo e trabalhar com eles até que tenham conquistado a confiança. Podem então iniciar
apresentando o evangelho por uma Escola Sabatina filial para crianças, uma classe de
línguas ou um pequeno grupo de estudo da Bíblia. Este tipo de estabelecimento de igreja
pode ser muito frutífero.
Um cuidado quanto ao estabelecimento de igrejas precisa ser articulado. A união de
duas classes de Escola Sabatina, dois grupos dentro de uma igreja, ou duas congregações
não aumentará o número de membros, de acordo com pesquisas disponíveis.
Um estudo realizado entre 100 congregações de Illinois tratou do relacionamento entre as
escolas dominicais fundidas ou divididas e o declínio da membresia. De um grupo de
escola dominical pediu-se que unissem classes de escola dominical sempre que faltasse um
professor ou se houvesse o decréscimo do número de membros em uma classe.
De outro grupo de escolas dominicais pediu-se que dividisse sua escola dominical
sempre que tivesse oportunidade. O estudo revelou que as escolas dominicais onde as
classes se combinavam perdeu membros. As escolas dominicais que dividia as classes
sempre que possível aumentou o número de membros.
Na história da IASD, foi dado conselho a respeito de estruturar-se o trabalho em um lugar,
com seu prejuízo em outro lugar.

Deus não pode descerrar o conhecimento de Sua vontade e as maravilhas de sua graça para o
mundo incrédulo a menos que Ele tenha testemunhas em toda a terra. É plano Seu que os que
são participantes desta grande salvação através de Jesus Cristo sejam Seus missionário, corpos
de luz por todo o mundo, para serem sinais ao povo, cartas vivas, conhecidas e lidas por todos
os homens...
E afim de aumentar os números em Bordoville, os irmãos mudaram-se para lá, deixando os
lugares de onde vieram destituídos de força e influência para suster a verdade. Isso agradou aos
inimigos de Deus e da verdade. Esses irmãos deveriam ter permanecido como testemunhas
fiéis, testificando suas obras da genuinidade de sua fé exemplificando em suas vidas a pureza e
o poder da verdade.
Os que eles deixam, que estavam convencidos, freqüentemente acalmam sua consciência com o
pensamento de que, no final das contas, eles estavam desnecessariamente ansiosos; decidem
que não há necessidade na profissão feita pelos Adventistas do Sétimo Dia. 32

Precisa ser realizado um estudo sobre o efeito no crescimento dos membros quando as
congregações são unidas. No presente, parece que a combinação de duas congregações não
fortalece o crescimento da denominação.

5- Estratégia Cinco – Plantando por Transplante

Um modelo de estabelecimento de igrejas tão antigo quanto os escritos de Moisés é


o método usado por Deus quando convidou Abraão para deixar sua terra e levar sua família
para Canaã.

32
Testimonies, 2:631-633.
O exemplo de Abraão poderia ser melhor seguido em áreas densamente populadas onde
não há ASD atualmente, mas há receptividade para com a mensagem da Igreja. O
estabelecimento ocorre mudando pessoas para a área. Obviamente, precisa ser exercida
cautela em assegurar que haja emprego para os que se mudam para a região. Se suficientes
famílias mudam-se para a região, uma escola pode ser iniciada. Em apenas alguns casos
isto foi realizado na IASD, mas pode ser recompensador.

Próximos de nós estão cidades em que nenhum esforço está sendo feito para salvar almas. Não
deveriam famílias que conhecem a verdade presente estabelecerem-se nessas cidades e vilas,
para fixar ali o estandarte de Cristo, trabalhando... na maneira de Deus, para trazer a luz diante
dos que não têm conhecimento dela?...
...Haverá homens leigos que se mudarão para cidades pequenas e grandes, e em lugares
aparentemente remotos, para que a luz que Deus os deu brilhe por outros. 33

Irmãos que desejam mudar de localidade... deveriam se mudar para cidades pequenas e vilas
onde há pouca ou nenhuma luz e onde possam prestar real serviço e ser uma real bênção a
outros com seu trabalho e experiência. 34

Concitar ASD para que se mudem para as cidades parece estar em oposição à
tendência popular da maioria dos cristãos, inclusive ASD. Ninguém quer argumentar contra
vantagens de viver na cidade ou no campo. Porém, esta igreja recebeu conselho para se
mudar onde estão as pessoas a fim de ganhá-los para Cristo. Como Jesus se misturou entre
as pessoas de seus dias, precisamos nos misturar entre os habitantes e contar-lhes sobre um
amante e interessado Salvador que quer se tornar o Senhor de suas vidas.
São necessários muitos membros para se mudarem para as cidades para ganhar pessoas
para um conhecimento salvador e uma experiência com Cristo!

Financiando Novas Congregações

Estabelecer igrejas pode fazer com que os líderes denominacionais fiquem ansiosos
porque eles vêem o estabelecimento de Igrejas como uma operação cara. Eles vêem uma
necessidade futura de aumentar a verba da associação para empregar um pastor para a nova
congregação. Por que não ter menos igrejas e permitir que elas cresçam? Essa questão foi
adequadamente respondida em outro lugar neste relatório. Porém, há indícios no estudo que
lançam luz sobre como minimizar as despesas de estabelecer as novas congregações.
Sendo que a maioria (52%) dos que responderam a Análise da Nova Igreja indicou
que os leigos assumiram a responsabilidade por iniciar o estabelecimento de novas
congregações, é provável que as novas congregações eram grandemente orientadas por
leigos. Se um grupo de membros leigos fosse treinado para a liderança nestas congregações
orientadas por leigos, elas poderiam funcionar com sucesso com o mínimo de supervisão
pastoral. A igreja cristã primitiva funcionava desta maneira, e embora a Igreja Americana
protestante tenha tradicionalmente dependido do pastor para liderança, muito pode ser dito
no nível leigo.

33
Servico Cristão, 180.
34
Evangelismo, 52.
Outro vislumbre de luz está no fato de que uma em cada quatro congregações
indicou que receberam auxílio financeiro de outra igreja ASD local. Somente 16% das
novas congregações receberam ajuda financeira da associação. Embora auxílio a curto
prazo de seis meses pareceu ser de benefício para as igrejas de rápido crescimento, muito
poucas destas igrejas que eram financeiramente dependentes de recursos fora da
congregação por um período de dois a três anos experimentaram crescimento no número de
membros. Outra pesquisa concorre. Uma congregação que arca com suas responsabilidades
financeiras tende a ser mais bem sucedida em seu padrão de crescimento.
Uma sugestão valiosa para financiamentos a curto prazo poderia estimular novas
congregações a enviar somente seu dízimo para a associação por um curto período de
tempo e reter todos os outros recursos para uso local. Isso as ajudaria a construir seus
fundos locais e dar-lhes uma reserva para as emergências. Reconhecer uma nova
congregação neste sentido poderia ser um “tiro pela culatra”, estimulando-as a serem auto-
suficientes. A maioria das autoridades em crescimento de igreja advertem, porém, que uma
igreja é mais bem sucedida em alcançar seus objetivos de crescimento se tiver uma visão
das necessidades do campo mundial e responder a essas necessidades.
Preparar a comunidade antes que uma igreja seja organizada poderia economizar
dinheiro na organização. O estudo indicou que as igrejas que cresciam rapidamente
combinavam estudos bíblicos (em grupo ou individualmente), distribuição de revistas
missionárias e seminários de Daniel e Apocalipse para preparar o solo. Tais atividades
voltados aos membros eram enriquecidas por reuniões de evangelismo público, que
estimulavam os indivíduos a tomarem decisões para Cristo e para Sua igreja. Em outras
palavras, novas congregações criam que preparar a comunidade para aceitar o evangelho
antes de reuniões evangelísticas era vital para o sucesso das reuniões.
Se os leigos estão envolvidos em vários programas para evangelizar e nutrir as
pessoas que se unem à nova congregação, menos membros perderão o interesse ou
apostatarão. Ao mesmo tempo, a congregação será abençoada pela presença de pessoas
equipadas para ministrar a grupos dentro da congregação, bem como à congregação como
um todo. A maior despesa para a associação seria nas reuniões evangelísticas. O
empreendimento total será bem sucedido se forem feitos planos cuidados para alcançar um
grupo-alvo e nutri-los quando se tornarem membros.
Pesquisas posteriores serão necessárias para se descobrir o total de recursos
financeiros necessários para ajudar uma nova congregacão a atingir seu potencial máximo
para um crescimento qualitativo e quantitativo. Evidencias parecem indicar que novas
congregacões irão no futuro corresponder financeiramente em seu apoio ao programa do
campo. A verdade desta declaracão vem da pena de Ellen White: “O estabelecimento de
igrejas, a edificacào de casas de culto foi extendida de cidade em cidade, e o dízimo foi
aumentando para prosseguir o avanco da obra.”35
Certamente que Deus está desejoso de duplicar a experiencia apostólica hoje de
“transtornar o mundo”(Atos 17:6 e 2: 42-47). Plante uma igreja. Realize a colheita para o
crescimento de Sua igreja.

35
Obreiros Evangélicos, 435.

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