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SUMÁRIO
Pág.
1. QUALIDADE......................................................................................................................................................................... 2
1.1. O Que é Qualidade? ...................................................................................................................................................... 2
1.2. ISO 9000:200........................................................................................................... ........................................................ 2
1.3. Evolução da Qualidade............................................................................................................................. ...................... 2
2. DIMENSÕES DA QUALIDADE............................................................................................................................. .............. 3
2.1. O que é Missão?............................................................................................................................................................. 4
2.2. O que é Visão?............................................................................................................................. .................................. 4
2.3. O que é Crença?............................................................................................................................. ................................. 4
2.4. Avaliação de Desempenho da Gestão.............................................................................................................................. 4
2.5. Processo....................................................................................................................... .................................................... 4
2.6. Indicador de Desempenho............................................................................................................................. .................. 4
2.7. Meta................................................................................................................................... ............................................ 4
2.8. Problema.......................................................................................................................................................................... 5
3. PRODUTIVIDADE.............................................................................................................................................................. 5
4. COMPETITIVIDADE............................................................................................................................. ............................... 5
5. PADRONIZAÇÃO............................................................................................................................................................. .... 5
6. ATIVIDADE SISTEMÁTICA DE ESTABELECER E UTILIZAR PADRÃO................................................................... 6
6.1. Tipos de Padrão............................................................................................................................. .................................. 7
6.1.1. A – Padrões de Especificação.................................................................................................................................. 7
6.1.2. B – Padrões Operacionais ou Procedimentos Operacionais (Standard Operation Procedure - SOP)..................... 7
6.1.3. C – Padrões Técnicos de Processo......................................................................................................................... 7
6.1.4. D – Padrões Gerenciais (ou de Sistemas Gerenciais)............................................................................................. 7
6.1.5. E – Outros Padrões............................................................................................................................. .................... 7
6.2. Elaboração dos Padrões............................................................................................................................. ...................... 8
6.3. Educação e Treinamento.................................................................................................................................................. 8
6.4. Implantação........................................................................................................................... .......................................... 8
6.5. Verificação/Auditoria............................................................................................................................. ..........................8
7. INDICADOR DE DESEMPENHO.........................................................................................................................................9
7.1. Indicadores de Desempenho Logístico............................................................................................................................ 9
7.2. Descrição dos Indicadores de Desempenho Logístico.....................................................................................................10
8. CONCEITO DE PROBLEMA..................................................................................................................................... ............13
9. CONCEITO DE INDICADOR.............................................................................................................................................. 13
10. INDICADORE DE PRODUTIVIDADE............................................................................................................................. . 13
11. CRITÉRIOS DE PERFORMANCE..................................................................................................................................... 13
12. TIPOS DE INDICADORES................................................................................................................................................. 14
13. INDICADORES E MELHORIAS.........................................................................................................................................14
13.1. Seleção de Indicadores.................................................................................................................................... .............. 14
13.2. Estabelecimento de Padrões...........................................................................................................................................14
13.3. Uso de Indicadores............................................................................................................................. .......................... 14
14. FERRAMENTAS DA QUALIDADE............................................................................................................... 14
15. FLUXOGRAMA............................................................................................................................................................... 16
16. DIAGRAMA DE PARETO............................................................................................................................. ............... 18
17. GRÁFICO DE BARRAS................................................................................................................................. .................19
18. PROGRAMA 5S............................................................................................................................................................... 19
19. MÉTODO PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS..................................................................................................... 21
20. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE.....................................................................................................27
20.1. Por que a Aplicação da Norma ISO 9000 1?............................................................................................ 28
20.2. Órgãos Credenciadores ou Acreditadores..................................................................................................29
21. GESTÃO POR PROCESSO............................................................................................................................................ 32
22. BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................................................... 34

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1. QUALIDADE a pensar primeiro em termos da Qualidade do
1.1. O Que é Qualidade? produto. Quando discutida no contexto de
Qualidade tem se tornado uma palavra-chave KAIZEN (aprimoramento), nada poderá estar mais
nos dias atuais e faz parte dos objetivos das longe deste objetivo. O interesse principal aqui é a
empresas, de políticas nacionais (PBQP- programa Qualidade das pessoas.
brasileiro de qualidade e produtividade), discursos, * George English Qualidade é medida pelo custo de
publicidade, contratos, slogans, manuais do usuário fazer coisas erradas.
e frases como, por exemplo: * Cerqueira Neto Qualidade é sempre resultado de
Devemos nos familiarizar com os conceitos esforços inteligentes; Qualidade não é só para
da Qualidade Total do mesmo modo que estamos companhias. Indivíduos podem esforçar-se por
familiarizados com nossa língua materna. excelência em seu dia-a-dia.
Vários estudiosos têm apresentado definições para a * Pedro Demo Qualidade é uma questão de ser e
palavra Qualidade, cada um buscando identificá-la não de ter.
no seu ramo de atuação. Algumas das principais
conceituações são: 1.2. ISO 9000:2000: Grau no qual um conjunto de
* Juran Qualidade é adequação ao uso. características inerentes satisfaz a requisitos”.
* Feigenbaum Qualidade é uma maneira de se Evolução Histórica da Qualidade
gerenciar os negócios da empresa. Aprimoramento O tema gestão da qualidade é dinâmico,
da Qualidade só pode ser alcançado em uma sendo a sua evolução fruto da interação dos diversos
empresa com a participação de todos. fatores que compõe a estrutura organizacional e sua
* Crosby Qualidade é conformidade com administração. A proposta de Garvin classifica a
especificações, e não elegância. evolução da qualidade em quatro eras: inspeção,
* Deming Qualidade é sentir orgulho pelo trabalho controle estatístico de processo, garantia da
bem feito. Aprimoramento da Qualidade eleva a qualidade e gestão total da qualidade, sintetizada no
produtividade. quadro Eras da Qualidade.
* Ishikawa Rápida percepção e satisfação das
necessidades do mercado, adequação ao uso dos 1.3. Evolução da Qualidade
produtos e homogeneidade dos resultados do As Quatro Principais Fases da Qualidade
processo (baixa variabilidade).  Inspeção – anos 70
 Controle Estatístico da Qualidade – anos 80
* Masaaki Imai No contexto mais amplo,  Garantia da Qualidade – anos 90
Qualidade é qualquer coisa que pode ser  Gestão Estratégica da Qualidade
melhorada. Quando se fala em Qualidade, tende-se

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A busca incessante pela qualidade sempre foi Para os acionistas é vantajoso porque:
preponderantemente determinada pelas exigências • terão uma empresa sólida e lucrativa, portanto,
do mercado. Em mercado de baixa competitividade, com retorno assegurado;
as preocupações com a qualidade tendem a ser baixa • terão uma empresa com perspectiva de
ou pouco relevante. Em um mercado globalizado, a crescimento no mercado;
qualidade nos produtos ou serviços é condição para • terão uma empresa socialmente responsável.
a sobrevivência das organizações. A implementação
da gestão da qualidade faz as organizações Para o governo é vantajoso por que:
participarem de uma relação do tipo “ganha-ganha”, • terá uma empresa contribuinte de impostos;
em que todos os envolvidos, a empresa, os • terá uma empresa socialmente responsável,
funcionários, os clientes, os fornecedores, os pagando melhores salários aos seus empregados;
acionistas, o governo, ganham. • terá uma empresa que contribuirá para o
desenvolvimento econômico e social para o
Para os clientes é vantajoso por que: estado.
• terão os produtos de qualidade que satisfarão
suas necessidades; 2. DIMENSÕES DA QUALIDADE
• terão os produtos de qualidade a custos baixos; O conceito de qualidade é reconhecidamente
• terão as opções de escolha entre diferentes complexo, apesar de haver inúmeros autores que a
produtos colocados à sua disposição; definem. No setor de serviços, especialmente pela
• há outra razão definitiva: você não terá nenhuma característica de subjetividade e aspectos pouco ou
desvantagem em colaborar com a qualidade. até mesmo intangíveis torna-se ainda mais difícil.
Uma das formas de se avaliar a qualidade é através
Para os fornecedores é vantajoso por que: das oito dimensões propostas por Garvin (1987).
• terão um cliente sólido para transacionar; Essas dimensões são, particularmente, voltadas para
• terão um cliente-parceiro que contribuirá para a produtos, mas podem ser adaptadas para serviços,
melhoria da qualidade dos seus produtos; com acréscimos à proposta do Instituto Americano
• terão as opções de escolha entre diferentes de Meaketing.
produtos colocados à sua disposição; São todas aquelas dimensões que afetam a
• há outra razão definitiva: você não terá nenhuma satisfação das necessidades dos clientes e por
desvantagem em colaborar com a qualidade. conseqüência a sobrevivência e crescimento da
Empresa
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Características: Fatores que diferenciadores em Desempenho: Aspecto operacional básico
relação aos seus concorrentes; comparativo com os concorrentes;
Conformidade: Nível de atendimento às Confiabilidade: Grau de isenção de falhas/defeitos;
especificações (padrões); Durabilidade: Medida da vida útil, analisada
técnica ou economicamente;
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Qualidade percebida: Imagem (propaganda,  A construção de uma sociedade mais justa
histórico, reputação, marca, país de origem); depende
Estética: Reação inicial positiva ou negativa que o  de nossa atuação individual e coletiva;
produto provoca no mercado;  Para ser um bom profissional, é preciso optar
Atendimento: Garantia da continuidade dos em não
serviços (ou funções) após a venda.  ser apenas um observador, mas um ser
participante;
2.1. O que é Missão?  A satisfação, a tranqüilidade e o entusiasmo dos
É a razão nobre que justifica a existência da  professores e funcionários ajudam a construir a
organização. escola de qualidade.
É uma declaração da administração da Escola
que expressa o propósito pela qual a organização é A Missão, a Visão e os Princípios de atuação,
instituída, incluindo os meios necessários. devem ser formalmente estabelecidos,
implementados e mantidos em todos os níveis da
Exemplo: organização.
Garantir a seus alunos, conhecimentos,
atitudes e habilidades capazes de lhes proporcionar 2.4. Avaliação de Desempenho da Gestão
condições para o exercício da cidadania plena e É a verificação sistemática dos resultados
dessa maneira contribuir para a construção de uma alcançados em todos os processos da Organização.
sociedade mais justa e igualitária. É a cultura da verificação baseada em fatos e
dados.
2.2. O que é Visão? É de total responsabilidade e autoridade da
É o alvo estabelecido pela organização liderança da Empresa realizar sistematicamente a
visando atingir determinados objetivos e metas a avaliação.
curto, médio e longo prazo.
Os objetivos e metas da visão devem ser 2.5. Processo
desdobrados em planos de ação e verificados São partes que interagem gerando um ou
sistematicamente pela liderança. mais produtos/serviços.
Ex: Secretaria, Diretoria, Orientação Educacional
Exemplo de Visão etc.
ESCOLA - Ser reconhecida pelos seus O conjunto de processos forma um sistema.
alunos/sociedade como referência na qualidade de
ensino. Produto / Serviço
É o resultado do processo.
Objetivos da Visão (exemplo): Exemplo: aula, televisão, lingote etc...
Aumentar a freqüência dos pais às reuniões.
Melhorar o aproveitamento dos alunos em 2.6. Indicador de Desempenho
matemática. É um instrumento para fazer a medição das
Envolver os professores na discussão da metas estabelecidas nos processos.
interdisciplinaridade. Cada indicador deve ter uma meta a ser
alcançada.
2.3. O que é Crença?
É o preceito, a regra ou a base que deve 2.7. Meta
nortear sistematicamente a tomada de decisões da É o alvo a ser atingido, portanto, deve ser
Empresa. factível e desafiador.

Exemplo de Crenças
Meta = Objetivo + Valor + Prazo
 As potencialidades do aluno devem ser
desenvolvidas;
Exemplos:
 Uma escola deve ser limpa, sadia e em bom
Objetivo: Capacitar professores
estado;
Meta: Capacitar 100 professores até o final do
 Quando queremos, podemos mudar o que aí corrente ano.
está;
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Objetivo: Aumentar a frequência dos pais às Produtividade = Produção / Trabalho
reuniões Produtividade = valor produzido/valor consumido
Meta: Aumentar em 50% a freqüência dos pais às = taxa de valor agregado
reuniões até o final do primeiro semestre. Produtividade = qualidade/custos
Produtividade = faturamento/custos
2.8. Problema
É o resultado indesejável de causa que 4. COMPETITIVIDADE
precisa ser detectada e eliminada. O conceito de competitividade discutido
atualmente segue, em sua maioria, a definição
Exemplo de Problema proposta por Michael Porter, importante í cone dos
Elevado número de falta dos alunos na princípios fundamentais da competitividade.
disciplina de Matemática. Segundo
Atraso na entrega de documentos ao alunos Porter (1993), a competitividade é a
pela secretaria. habilidade ou talento resultantes de conhecimentos
Desinteresse dos alunos pela biblioteca da adquiridos capazes de criar e sustentar um
escola. desempenho superior ao desenvolvido pela
concorrência.
“Onde existe um problema, existe um potencial de Para Porter (1993), o conceito mais adequado
melhoria”. Imai para competitividade é a produtividade. A elevação
Causa na participação de mercado depende da capacidade
É a razão da manifestação do problema. das empresas em atingir altos níveis de
produtividade e aumentá-la com o tempo. Reflexões
Ação Corretiva feitas por Harris e Ogbonna (2001), apontam que o
É uma ação tomada sobre a causa real de um desempenho pode ser derivado da geração ou
problema. inovações valiosas do mercado, construindo
barreiras à imitação ou aprendendo e mudando mais
Ação Preventiva rapidamente que a concorrência, não apenas como
É uma ação tomada sobre a causa potencial resultado do poder de mercado, mas é derivado da
de um problema. mistura dos recursos da empresa.
A competitividade, de acordo com a
Método de Solução do Problema interpretação de Porter (1993), é vista e
É uma forma adequada de resolver compreendida sob diversas óticas, podendo ser
metodologicamente a causa de um problema real ou atribuí da conforme o panorama macroeconômico,
potencial. impulsionado por variáveis como taxas de câmbio e
de juros, déficits e políticas governamentais, baixos
3. PRODUTIVIDADE dispêndios com força de trabalho, recursos naturais,
É Produzir cada vez mais e melhor com cada e, acima de tudo, diferenças de práticas
vez menos. A Produtividade é um indicador de administrativas.
eficiência de uma organização ou de um país muito
utilizado em análises econômicas e financeiras e em
comparações internacionais. É calculado pela
comparação entre a quantidade ou valor de output e
a quantidade ou valor do input necessário para a
produção desse mesmo output.
Apesar de poder ser utilizado para medir a
eficiência na utilização de qualquer input, o
conceito e produtividade é mais frequentemente
utilizado para medir a eficiência na utilização do
fator trabalho. Neste caso, a produtividade é
calculada pela divisão da quantidade produzida
pelo número de horas (ou pelo número de
5. PADRONIZAÇÃO
trabalhadores) necessário para conseguir essa
Padronização é meio. O objetivo é conseguir
produção.
melhores resultados;
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O método padronizado não é fixo: ele pode e aeronaves; condições de fabricação de caldeiras;
deve ser melhorado para a obtenção de melhores condições de construção e operação de centrais
resultados. Se os resultados forem melhores os nucleares, etc.
outros adotarão o método revisto; Dois comentários são oportunos. O primeiro
A padronização deve ser vista dentro das é sobre a definição de padronização. Esta definição
empresas, desta mesma forma, como algo que trará não se limita ao estabelecimento (consenso, redação
melhorias em qualidade, custo, cumprimento de e registro) do padrão, mas inclui também a sua
prazo, segurança, etc. utilização (treinamento e verificação contínua da sua
Uma reflexão mais profunda nos convenceria observação). Isto significa que a padronização só
de que a vida do homem seria hoje muito difícil, termina quando a execução do trabalho conforme o
talvez inviável, sem a padronização (pense nas padrão estiver assegurado. Pode-se dizer que a
próprias palavras que utilizamos, em roupas, padronização só termina na cabeça do usuário. É
calçados, tráfego em ruas e rodovias, tráfego aéreo, importante que o gerente brasileiro observe este
materiais de construção, energia, etc.). conceito, pois há muita empresa que considera que
Imagine um pequeno fabricante de vasos está padronizada porque tem uma estante cheia de
cerâmicos. Ele fabrica manualmente vaso por vaso, papel.
cada um de um tamanho e modelo diferentes. Se este O segundo comentário é sobre a definição de
fabricante adotar alguns modelos básicos de vaso e sistema. Quer esteja conscientizado disto ou não,
fabricar apenas estes modelos ele estará quer entenda ou não, todo gerente gerencia sistemas.
padronizando a fabricação de seus produtos. Não é Agora preste atenção na definição de sistema e
difícil imaginar que os seus custos irão diminuir e a pergunte a si mesmo: “como vou conseguir alinhar
produtividade irá crescer. Antes de padronizar o “hardware” (equipamentos, materiais, produtos,
procedimento de fabricação seria muito difícil para etc.), “software” (procedimentos, técnicas, etc.) e
ele treinar um ajudante, pois somente vários anos de homem (habilidade, comportamento, motivação)”?
prática poderia fazer do principiante "um bom A resposta passará inevitavelmente pela
oficial". No entanto, após padronizar fica fácil padronização, da qual decorrem a educação, o
treinar, pois uma vez que se tenha o projeto do vaso treinamento e a delegação.
e os "procedimentos" de fabricação, o treinamento A adoção de um sistema de gestão implica
fica muito facilitado. Decorre disto que mais vasos normalmente, a padronização dos métodos e pratica
serão fabricados a um custo reduzido e melhor de uma organização. Um bom caminho para se
qualidade. iniciar a padronização de uma empresa pode ser a
Observa-se junto às empresas que grande implementação da ISO 9000, seja através dos
parte das causas de problemas é se ter nos vários requisitos da norma NBR ISSO 9001:2008 ou das
turnos operários executando a mesma tarefa de diretrizes da ISO 9004, que contem uma serie de
forma diferente. Talvez seja até possível dizer que tópicos que exigem a padronização das operações
esta é uma das grandes causas dos problemas da critica das organizações.
empresa brasileira. Padronizar é reunir as pessoas e
discutir o procedimento até encontrar aquele que for
melhor, treinar as pessoas e assegurar-se de que a 6. ATIVIDADE SISTEMÁTICA DE ESTABELECER
execução está de acordo com o que foi consensado. E UTILIZAR PADRÃO.
Desta forma o trabalho nos vários turnos estará PADRÃO (1)
padronizado. Um método ou objeto para exprimir a
A padronização das empresas é em sua magnitude da quantidade, usado como referência
grande parte "voluntária", ou seja, as pessoas para permitir universalidade à medida.
discutem aquilo que será padronizado, estabelecem o PADRÃO (2)
procedimento padrão e o cumprem. Sua alteração é Significando procedimento, ou seja, forma
possível e até incentivada como forma de se especificada de executar uma atividade/ processo.
melhorar os processos. No entanto, há muitos casos
em que a padronização resulta em "obrigatoriedade" Objetivos da Padronização
como, por exemplo, a espessura mínima das a) Manutenção da rotina cujo objetivo é a
tubulações submetidas a vapor em alta pressão; previsibilidade dos resultados.
condições de projeto de pistas de aeroportos b) Melhoria contínua cujo objetivo é a
internacionais; condições de fabricação de competitividade.

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c) Domínio tecnológico de um sistema ou empresa. tarefas. É um documento que tem que estar
disponível a tempo e a hora e é a base do OJT
A PADRONIZAÇÃO é a base do gerenciamento de juntamente com os manuais de treinamento. Em
um sistema da qualidade. muitas empresas estes padrões operacionais recebem
nomes diferentes, tais como:
6.1. TIPOS DE PADRÃO -Procedimento técnico (para manufatura)
O domínio do processo só é possível através -Procedimento administrativo (p/serviços)
da padronização, o que é a mesma coisa que dizer: -Padrão de operação
"Domine os padrões dos fatores e obterás o -Método de execução
resultado esperado."
6.1.3. C - PADRÕES TÉCNICOS DE
Pela análise da estruturada pela lógica da relação PROCESSO
causa e efeito, pode-se concluir que dois são os tipos São padrões híbridos, pois apresentam tanto o
de padrão, pelo menos. São eles: que fazer quanto o como fazer. Por serem bastante
-Padrão do tipo o que fazer técnicos, são preparados pelos especialistas do
-Padrão do tipo como fazer processo com amplo domínio da relação causa x
Isto não quer dizer que outros tipos de efeito. Em seu conteúdo são fixadas as variáveis de
padrão, até mesmo derivativos de o que com como, controle do processo, que assegurarão as
não existam. O que se quer esclarecer por ora é tão características da qualidade do produto. Por
somente uma lógica que independe do tipo de representarem o próprio processo naquilo que lhe
organização ou crença administrativa. compõe de mais importante (pontos vitais), é, um
padrão que demanda certo tempo na sua elaboração
PADRONIZAÇÃO DO PROCESSO e muito teste consistência, assim como uma paciente
Padrões do tipo "O que fazer" caracterizam- coleta de informações. É portanto um padrão técnico
se pôr apresentarem os requisitos desejados tanto de de análise do processo. Estes padrões, além da
resultados como dos fatores. vantagem de guardarem registrado o segredo do
Os padrões do tipo "Como fazer" processo, apresentam outras, tais como o
caracterizam-se por apresentarem o modo, ou o crescimento técnico da equipe, tendo em vista o
procedimento, de como deve ser executada uma esmiuçamento do processo.
tarefa.
Assim, nos padrões do tipo "O que fazer", 6.1.4. D - PADRÕES GERENCIAIS (OU DE
predomina o desejo, a expectativa, traduzidos em SISTEMAS GERENCIAIS)
linguagem de processo. Também padrões híbridos representam a
própria regra do jogo gerencial, ou seja:
TIPOS DE PADRÕES MAIS COMUNS "Quem faz o quê, onde, quando e porquê (5W - 1H)."
6.1.1. A - PADRÕES DE ESPECIFICAÇÃO Estruturalmente, a sua forma mais simples é a
São os típicos padrões do tipo o que fazer. fusão de uma lista de verificação (condensada) com
Elaborados por especialistas, geralmente seniores, um fluxograma de tarefas no sentido racional de
contêm de forma clara a tradução do desejo do gerenciamento, São padrões tipicamente gerenciais,
cliente. Neles estão registrados de forma metódica e ou seja, não detalham as tarefas, mas dão tão
precisa o conjunto de características, condições e somente a visão rotineira do todo, nos seus pontos
requisitos para compra, fornecimento e aceitação de fundamentais.
matérias-primas, insumos, produtos semi-acabados e
acabados, subprodutos, rejeitos, serviços, obras, 6.1.5. E - OUTROS PADRÕES
instalações, componentes, meio-ambiente etc... Os quatro tipos de padrões citados são os
mais comuns em qualquer organização. Outros
6.1.2. B- PADRÕES OPERACIONAIS OU padrões, conforme cita-se a seguir, embora não
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS sejam tão comuns como os anteriores, fazem parte
(STANDARD OPERATION PROCEDURE - dos padrões de uma empresa.
SOP) - Padrão de inspeção - São os padrões que
São os típicos padrões do tipo como fazer. permitem executar o C do PCDA criteriosa e
Normalmente são elaborados com a participação do metodicamente. São também chamados de
usuário, ou seja, pelas pessoas que executam as procedimentos de inspeção.
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- Procedimento administrativo - Conjunto 6.3. EDUCAÇÃO E TREINAMENTO
metódico e preciso de instruções a respeito da A padronização vem promover a mudança do
execução de um serviço administrativo e/ou estado imprevisível para o previsível, e isto só é
recomendação de regras para a elaboração de outros possível se as pessoas recebem conhecimento
padrões e demais documentos normativos. suficiente para dominar seus processos. Elas
precisam conhecer o que fazer, por que fazer,
- Padrão de Ensaio - Método destinado à quando fazer, onde fazer e como fazer, para que as
verificação de determinadas características físicas, coisas aconteçam de forma previsível.
químicas etc., exigidas em especificações, contratos É através da educação e do treinamento que
ou projetos. as pessoas compreendem o seu trabalho e o seu
papel dentro da organização. Pela educação, são
- Padrão de Simbologia - Conjunto de convenções
transmitidos conceitos e explicações dos fenômenos;
gráficas e/ou literais definidas para representar
é o que se chama de "off job training" e o meio mais
conceitos, grandezas, sistemas etc...
tradicional de se dar educação é levando até a uma
sala de aula um professor e seus alunos, e aí utilizar-
- Padrão de Desenho Técnico - Mecânico, civil,
se os recursos pedagógicos pertinentes para
eletro-eletrônico, hidráulico, pneumático,
transferir o conhecimento teórico de um assunto.
arquitetônico etc...

- Padrão de Variedades - Destinado a restringir a 6.4. IMPLANTAÇÃO


variedade, pela uniformização das características Esta é a fase em que a rotina referente ao
geométricas, físicas, químicas e outras de elementos cumprimento do padrão entra em regime de
de construção, materiais, aparelhos, produtos gerenciamento.
industriais, desenhos, projetos e documentos. O padrão foi testado e aprovado, as pessoas
treinadas e certificadas de suas habilidades. Daí em
6.2. ELABORAÇÃO DOS PADRÕES diante, é cumprir o padrão e acompanhar os
Definidas as prioridades, o passo seguinte é o resultados. Juntamente com a fase anterior,
de elaborar os padrões pertinentes às análises representam o "D" do P-D-C-A.
efetuadas. Estes padrões, na sua elaboração Esta fase cria o hábito no cumprimento do
envolverão seus usuários, que serão os relatores do padrão, sendo, portanto uma fase que não pode ser
padrão, principalmente para os procedimentos negligenciada. Afinal, o que se deseja é que se
operacionais. O mais importante é que esses padrões cumpram os padrões, desde que sejam exeqüíveis.
sejam fruto do consenso, tenham a participação dos Se no início da padronização, quando as
envolvidos e traduzam a melhor prática, a mais dificuldades são maiores, esta fase não for
segura, a mais econômica e eficaz. consistentemente gerenciada, dando à equipe a
certeza de que há liderança e comprometimento do
Elaborar um padrão é uma tarefa que requer método gerente e de seus supervisores, dificilmente haverá
e paciência, pois se trata de registrar conhecimentos motivação para a continuidade.
e técnicas que estão em poder das pessoas. As
atividades pertinentes ao relator são na ordem que 6.5. VERIFICAÇÃO/AUDITORIA
segue as seguintes: É o "C" do P D C A.
l) Reunir documentos e informações que façam parte
da memória tecnológica; É a hora da verdade. É quando se tem a imagem real
2) Consultar especialistas no assunto e do que está acontecendo:
principalmente os usuários do padrão; - O padrão está sendo cumprido?
3) Elaborar um texto-base, conforme o modelo - Se está, por que o resultado não é consistente?
definido pelo sistema de padronização da empresa; Seria problema no treinamento? Será que alguém
4) Consensar o texto-base; não entendeu direito?
5) Revisar o texto-base e encaminhá-lo ao escritório - Pode ser que o padrão não esteja correto?
de padronização, juntamente com os documentos - Pode ser indisciplina também?
que compõem a memória do padrão; - Será que surgiu uma causa ainda desconhecida,
6) Participar da educação e treinamento (embora esta especial, e por isso o resultado não tem consistência?
fase não seja pertinente à elaboração do padrão, foi
citada para fechar o ciclo de participação do relator).
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Estas perguntas e conjecturas só terão respostas na a - Verificações Rotineiras
fase denominada verificação, onde se tem dois b - Auditorias Internas
momentos distintos:
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Como Garantir o padrão da Qualidade


1º NÍVEL
Padronize as (ESTRATÉGICO)
Execute
melhores Conforme MANUAIS
práticas Padrões
2º NÍVEL
PROCEDIMENTOS (TÁTICO)
Treine as
Equipes
3º NÍVEL
(OPERACIONAL)
Atue INSTRUÇÕES DE TRABALHO
Corretivamente Audite os
sobre as Não Padrões
Causas Conformidade 4º NÍVEL
REGISTROS DA QUALIDADE (EVIDÊNCIAS OBJETIVAS)

Documentação Básica de um Sistema de Padronização

Responsabilidade pelo Cumprimento de Padrões

FU N Ç ÃO R E S P O N S A B IL ID A D E

EX EC U T A N T E - T R A B A L H A D E A C O R D O C O M O S P A D R Õ ES
- R EL A T A IM ED IA T A M EN T E A N O M A L IA S
- P R O P Õ E R EV IS Ã O D O S P A D R Õ ES

- T R EIN A EX EC U T A N T ES D O S P A D R Õ ES
- V ER IF IC A O C U M P R IM EN T O D O S P A D R Õ ES
C O O R D EN A D O R / - ID EN T IF IC A E R EL A T A A N O M A L IA S
S U P ER V IS O R - T O M A M ED ID A S C O R R ET IV A S D E M O D O Q U E A A N O M A L IA N Ã O
V O L T E A O C O R R ER
- IN T R O D U Z M EL H O R IA N O S P A D R Õ ES

- ES T EB EL EC E M ET A S
- T R EIN A C O O R D EN A D O R ES /S U P ER V IS O R ES P A R A S EG U IR P A D R Õ ES
G ER EN T E E T O M A R M ED ID A S C O N T R A A N O M A L IA S
- T O M A A Ç Õ ES C O R R ET IV A S
- IM P L EM EN T A IN O V A Ç Õ ES N O G ER EN C IA M EN T O D A S R O T IN A S

7. INDICADOR DE DESEMPENHO exemplo, a satisfação. Você pode medir o grau de


Indicador é um índice de monitoramento de satisfação de seus clientes, basta criar indicadores
algo que pode ser mensurável. Indicadores de precisos, que lhe permitam acompanhar se os seus
desempenho nos permitem manter, mudar ou abortar clientes estão satisfeitos com o seu produto ou
o rumo de nossas ações, de processos empresarias, serviço, se a cada dia eles ficam mais ou menos
de atividades, etc. São ferramentas de gestão ligadas satisfeitos, ou até mesmo se tudo que você faz para
ao monitoramento e auxiliam no desenvolvimento agradar parece, aos olhos deles, „indiferente‟.
de qualquer tipo de empresa. Alto desempenho atrai Indicadores acompanham o movimento da vida
o sucesso, baixo desempenho leva para a direção organizacional.
oposta.
Tudo que for crítico para uma empresa deve 7.1. INDICADORES DE DESEMPENHO
ser monitorado, medido, não apenas custos, ganhos LOGÍSTICO
financeiros ou desperdícios. É possível medir e Os indicadores tornaram-se tão populares
monitorar até mesmo coisas abstratas como, por para controlar a qualidade da manufatura que
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9
__________________________________________________________________________________
passaram a serem usados em outras áreas para outras 7.2. DESCRIÇÃO DOS INDICADORES DE
finalidades. Na logística, eles avaliam e auxiliam o DESEMPENHO LOGÍSTICO
controle da performance logística. O aprimoramento da logística interna da
Classificação dos Indicadores de empresa, através da melhoria dos processos e do
Desempenho Logístico A busca por eficiência tem fluxo de dados e informações que trafegam em cada
como pré-requisito a alta qualidade dos serviços um dos departamentos e entre estas entidades há
prestados ao cliente final (Fleury e Lavalle, 2000). tempos vem sendo objeto de preocupação das
No entanto, atualmente para se atingir esse objetivo, empresas. Por isso, o monitoramento das atividades
não basta apenas ter o aprimoramento das atividades logísticas internas não é uma novidade no ambiente
internas da empresa. É fundamental também que empresarial.
exista um alto nível de integração entre os parceiros Evidentemente, dentro de uma empresa
de uma mesma cadeia. existem vários processos logísticos. No entanto, o
As empresas cada vez mais estão acompanhamento de indicadores para todos eles não
conscientizando-se de que não é possível atender às é recomendado, sob pena de tornar o processo de
exigências de serviço dos clientes e, coleta de dados demasiadamente complexo e
simultaneamente, cumprir com os objetivos de custo dificultar a tomada de decisões diante de
da empresa sem trabalhar de forma coordenada com informações dispersas. Aqui, os indicadores de
outros participantes da cadeia de suprimentos desempenho logístico interno compreendem 4 áreas
(Fleury e Lavalle, 2000). Assim, os indicadores de chaves:
desempenho logístico podem monitorar a qualidade Atendimento do Pedido ao Cliente;
das atividades logísticas internas à empresa ou a de Gestão de Estoques;
seus parceiros (fornecedores). Armazenagem;
Gestão de Transportes.
Quanto ao âmbito, podem ser:

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A necessidade de aprimoramento das relações entre empresas de uma cadeia fez surgir a preocupação de
monitoramento de indicadores de âmbito externo. Muito mais do que ferramentas de acompanhamento do
serviço prestado pelos parceiros da cadeia de suprimentos para possível negociação, os indicadores de
desempenho logístico externo são fundamentais para a definição de políticas e processos internos que dependem
do desempenho de seus parceiros. Além disso, eles são essenciais na coordenação de políticas que garantam a
competitividade da cadeia de suprimentos.

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__________________________________________________________________________________________

8. CONCEITO DE PROBLEMA Fórmula = Quant. de não atendimentos( problemas,erros,desvios )


Quantidade Total (quantidade, tempo, $$$)
PONTO DE VISTA TRADICIONAL:
Qualquer diferença entre uma situação
desejada e a situação atual. Problema é, portanto, um
resultado indesejável do trabalho quando se compara Qtde problemas
o previsto com o real. Ponto de vista da qtde total
competitividade: Qualquer diferença entre você e
seu concorrente. 10. INDICADORE DE PRODUTIVIDADE:
 Estão mais relacionados aos fatores internos;
9. CONCEITO DE INDICADOR
 Utilizados para medir a utilização de recursos
 É o parâmetro que medirá a diferença entre a disponíveis ao processo.
situação desejada e a situação atual, ou seja, ele
 Representa a eficiência dos processos na
indicará um problema. O indicador permite
produção de produtos/serviços
quantificar um processo.
 O melhoramento desse indicador significa
 São parâmetros representativos dos processos
otimização de processos e diminuição de custos.
que permitem quantificá-los.
Fórmula = Total de saídas / Recursos consumidos(ou disponíveis)
CARACTERÍSTICAS DE UM INDICADOR
 Ser representativo; ÍNDICES
 Fácil de entender; A facilidade para que qualquer Representa o padrão de medida ou unidade de
um tire suas conclusões a partir de um indicador medida dos indicadores, permitindo uniformidade,
é fundamental para a sua utilidade. estabelecimento de metas e acompanhamento.
 Testado no campo. Um indicador não tem valor Sempre que possível, usar valores relativos.
até que prove que realmente funciona. Indicadores Índices
 Econômico; Indicadores que dão trabalho para n° de devolução/n. de
serem calculados não funcionam. Satisfação de clientes
clientes
 Disponível a tempo; Dados atrasados não Produtividade toneladas/hora
representam mais a situação atual. Devem estar
Custo dólar/tonelada
disponíveis antes que a situação mude.
 Compatível: Ser compatível com os métodos de
11. CRITÉRIOS DE PERFORMANCE:
coleta disponíveis.
 Eficácia:Significa realizar as coisas certas,
pontualmente e com os requisitos de qualidade
especificados. A eficácia está na saída do
INDICADORES DE QUALIDADE:
processo. A sua medida é igual a: output obtido /
 Estão mais ligado às saídas do processo;
output esperado. Fizemos aquilo que nos
 Representam a eficácia com que o processo sob
propusemos a fazer?
estudo atende às necessidades de seus clientes.
Medem a satisfação do cliente;  Eficiência: A eficiência é medida na entrada do
 Indicam se seu processo está fazendo seus processo. Refere-se a consumo de recursos.
produtos/serviços certos. Quantos recursos consumiram em relação ao que
propusemos a consumir?

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13
__________________________________________________________________________________
 Qualidade: Fizemos as coisas que nos 13.2. ESTABELECIMENTO DE PADRÕES:
propusemos tão bem quanto deveríamos?  É necessário estabelecer padrões para avaliar os
 Produtividade indicadores. Na fase de implantação pode haver
 Qualidade de vida no trabalho dificuldade em obter esses padrões. Sugerimos
 Inovação uma seqüência que deve ser perseguida até
atingir o último tópico.
 Lucratividade (para centros de lucro), orçamento
(para centros de custo)
 Comparar seus índices com:
- Dados históricos (dos últimos três anos);
- Dados de empresas do mesmo ramo
12. TIPOS DE INDICADORES
Os processos em uma empresa podem ser - Dados dos concorrentes
classificados em dois níveis: - Dados dos melhores especialistas no assunto
("benchmarking")
 Processos interfuncionais: são decorrentes de
objetivos corporativos. Esses processos não estão
ligados a uma determinada área funcional da
13.3. USO DE INDICADORES:
empresa apenas. Exemplos: melhoria de
Os indicadores existem para serem avaliados.
comunicação, desenvolvimento de novos
produtos, padronização, reconhecimento e
Ações corretivas devem ser tomadas para atingir as
participação de empregados, etc.
metas. Recomendações devem ser feitas para atingir
novos padrões. O uso dos indicadores pode também
 Processos funcionais: correspondem às
ser otimizado:
atividades principais de um órgão. A
 Análise crítica e atualização;
estruturação de uma empresa com base nesses
processos facilita o gerenciamento diário.  Redução do ciclo de tempo desde a coleta de
Exemplos: compras, vendas, manutenção, dados até a análise crítica e implementação das
operação, etc. ações corretivas/recomendações;
 Acesso dos indicadores a todos que dele
13. INDICADORES E MELHORIAS necessitam;
Para que o sistema de medição sirva de  Integração dos dados com os planos de melhoria.
impulso para a melhoria, ele deve ser compreendido  Os indicadores, em geral, estão relacionados aos
e aceito pelos usuários do sistema. Uma maneira de registros da qualidade.
aumentar a compreensão e aceitação é envolver os
usuários no seu desenvolvimento. A medição serve
como "feed-back" para permitir que as pessoas 14. FERRAMENTAS DA QUALIDADE
saibam como estão-se desempenhando. Desta forma, • Técnicas e Metodologias utilizadas nas etapas de
a medição é um componente importante do processo Análise e de Melhoria dos processos da
de motivação. organização.
• Fundamentadas em pesquisas, avaliações e
13.1. SELEÇÃO DE INDICADORES: medições da rotina desde a entrada dos insumos
Incluir: até a saída do produto ou serviço.
 Clientes
 Desempenho de produtos e serviços ANOTAÇÕES:
 Operações e desempenhos internos, abrangendo .....................................................................................
processos do negócio, serviços de apoio.
.....................................................................................
 Desempenho de fornecedores
 Aspectos financeiros e de custo .....................................................................................
.....................................................................................
Normalmente a seleção é iniciada pelos
.....................................................................................
indicadores de custo. Depois temos qualidade,
produtividade/tempo e inovação. .....................................................................................
.....................................................................................
.....................................................................................
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14
__________________________________________________________________________________
MATRIZ GUT
É uma matriz utilizada para priorizar o início da solução de um problema, considerando os aspectos gravidade,
urgência e tendência.
G U T

PONT OS G RAVIDAD E URGÊNCIA TENDÊNCIA


CO N S EQ U ÊN C IA SE P R AZO P A RA UM A PR O P OR Ç ÃO D O
N A DA FO R FE ITO TOM A D A D E A Ç ÃO P RO B L. N O FU TU RO
O s prejuiz os o u É nec e s s á ria Se n ada for
dific ulda des s ão um a aç ão feito o agravam e nt o
5
ex t rem a m ent e im e dia ta da s it uaç ão s e rá
grave s im ediat o
C om a lgu m a Va i piorar a
4 M uito g ra ves
urgên c ia c urt o praz o
O m ais c ed o Va i piorar a
3 G ra ves
pos s ivel m éd io p ra z o
P ode e s pe ra r Va i piorar a
2 P ouc o graves
um po uc o lon go praz o
N ão t em N ão va i piorar
1 S em G ravid ade pres s a ou p ode
at é m elho ra r

APLICAÇÃO DA MATRIZ GUT


PROBLEMAS PRIORIZADOS

P R OB LE M AS G U T T OT AL C L AS .

IN EXIST . PESQ U ISA SAT ISFAÇ ÃO 3 5 3 45 4

IR R EG U L. ATEN D . D IST R IB U ID O R 5 5 5 125 1

FALT A IN C EN T IVO AO PESSO AL 3 3 3 27 5

N ÃO PLAN EJ. D A PR O D U Ç ÃO 4 5 4 80 3

AU M EN T O C U ST O S D A PR O D U Ç ÃO 5 5 5 125 2

5W1H
É uma ferramenta utilizada na coleta de dados ou no plano de ação de uma determinada atividade ou solução de
um problema.
•WHAT O QUE
•WHO QUEM
•WHERE ONDE
•WHEN QUANDO
•WHY POR QUE
•HOW COMO

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15
__________________________________________________________________________________
WHAT WHY HOW WHERE WHO WHEN
O Que? Por que? Como? Onde? Quem? Quando?
Conhecendo
Identificar as No processo de
Analisar o as entradas, os Equipe de 30/06 a
causas e soluções distribuição de
processo controles e as saídas processo 15/07/03
ao problema revistas
do processo

15. FLUXOGRAMA
É uma representação gráfica que permite a fácil visualização dos passos de um processo. Apresenta a
seqüência lógica e de encadeamento de atividades e decisões, de modo a se obter uma visão integrada do fluxo
de um processo técnico, administrativo ou gerencial, que permite a realização de analise critica para detecção de
falhas e de oportunidades de melhorias. O fluxograma utiliza símbolos padronizados, que facilitam a
representação dos processos, conforme abaixo:
• REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS PASSOS DA ROTINA
( FLUXOGRAMA )

• Figuras geométricas utilizadas para representar o fluxo de


de um processo.

OPERAÇÃO ENTRADA/SAÍDA

CONECTOR ARQUIVO TEMPORÁRIO

DECISÃO
ARQUIVO DEFINITIVO

RELATÓRIO OU
INICIO/FIM
DOCUMENTO

• EXEMPLO DE UM FLUXO DE PROCESSO.


2
INICIO

MATERIAL NÃO
ÓRGÃO
EM SM 1
REQUISITANTE 1
ESTOQUE

SIM
EMITE A
SOLICITAÇÃO APANHA
DO MATERIAL MATERIAL NA
PRATELEIRA

SOLICITAÇÃO
ARQ.
DE MATERIAL REGISTRA SAIDA
TEMP. CONTROLE DE
SM DO MATERIAL NO SAÍDAS DO
CONTROLE DE ALMOXARIFADO
SAÍDAS DO
ALMOXARI- ALMOXARIFADO
FADO

ENVIA MATERIAL ARQ.


EMITE A PARA O DEF.
SOLICITAÇÃO REQUISITANTE
DO MATERIAL
ÓRGÃO
REQUISITANTE
NÃO
SM ERRADA 2

FIM
SIM
1

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16
__________________________________________________________________________________
PROCESSO X PROBLEMA
DISTRIBUIÇÃO DE REVISTAS
PROCESSO

IRREGUL. ATEND. AOS CLIENTES


PROBLEMA

CAUSA

SOLUÇÃO

LISTA DE VERIFICAÇÃO (Check List ou Folha Coleta de Dados)


É uma ferramenta utilizada para coleta de dados onde constam os itens a serem verificados, através de
observações.

Exemplo:
T IPO D E DE FEIT O VE RIFIC AÇ ÃO T O T AL
FILA S 10

DE S A T EN ÇÃ O 40

IN F O R M A ÇÕ E S C O NF L I T A N T E S 6

F A L T A D E ED U CA Ç ÃO ... 1 05

T E L E F O NE O CU P AD O 5

BU R OC R AC I A 25

OU T RO S 15

TO TA L 2 06

BRAINSTORMING (Tempestade de Idéias ou Toró  Quanto maior a quantidade de idéias, melhor;


de Palpites)  É permitido embarcar nas idéias dos outros;
É uma ferramenta utilizada para auxiliar um  Se as idéias não estiverem surgindo, a seção de
grupo a criar o maior número possível de idéias no tempestade de idéias poderá continuar na reunião
menor espaço de tempo. seguinte;
 É permitido que a pessoa passe a vez.
Como fazer:
1. Todos os membros do grupo devem contribuir
com idéias, um de cada vez, de forma ordenada. ANOTAÇÕES:
2. Um membro do grupo deve anotar as idéias numa
.....................................................................................
folha de papel ou no quadro.
3. O grupo deve selecionar as melhores idéias, por .....................................................................................
consenso. .....................................................................................
.....................................................................................
Regras do Brainstorming:
 Não são permitidas críticas às idéias .....................................................................................
apresentadas; .....................................................................................
 Escrever as idéias, conforme citada pelo membro .....................................................................................
do grupo (não deve ser interpretada);
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17
__________________________________________________________________________________
16. DIAGRAMA DE PARETO
É uma ferramenta utilizada para mostrar as causas ou os problemas mais importantes dentre os existentes.

Q 20 6 100 P
U E
A 18 0 90 R
N C
T
16 0 80 E
I N
14 0 70
D T
A 12 0 60
A
D G
E 10 0 50 E
S M
80 40
D A
E 60 30 C
F U
E
40 20 M
I 20 10
U
T L
O A
S D
A B C D E F G A

A – FALTA DE EDUCAÇÃO E – INFORMAÇÕES CONFLITANTES


B – DESATENÇÃO F – TELEFONE OCUPADO
C – BUROCRACIA G – OUTROS
D – FILAS

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO (Espinha de Peixe, Ishikawa, 6M)


É uma ferramenta utilizada para mostrar a relação entre o efeito (RESULTADO) e todas as possibilidade
de causas (FATORES) que podem contribuir para este efeito (RESULTADO).

Exemplo: . FAMÍLIA
FAMILIA
.
FAMILIA
FAMÍLIA

PROBLEMA
PROBLEMA

.
FAMÍLIA
FAMILIA
. FAMÍLIA
FAMILIA

• Exemplos de Famílias :
- Pessoal - Finanças,Verbas, Dinheiro
- Máquinas/Equipamentos - Gestão, Gerenciamento
- Método - Espaço Físico, Iluminação
- Matérias Ventilação, Ruído, Poluição

MÉTODO GESTÃO PESSOAL


INEXISTE CONCEITO
REPROCESSO FALTA DE
DE GRUPO
SEGURANÇA
FALTA DE CORPORATIVISMO FALTA DE TREINO
PADRONIZAÇÃO INEXISTÊNCIA DESPREPARO
DESPERDÍCIOS DE METAS FALTA PARTICIPAÇÃO
POUCA NEGOCIAÇÃO
FALTA DE PARCERIA
FALTA INSPEÇÃO COM VAREJISTAS
COM TRANSPORT.
IRREGUL. NO
IRREGULARIDADE
NO ATENDIMENTO
ATENDIMENTO
FALTA AVALIAÇÃO DOS CENTRAL DE ATEND.
CRESCIMENTO
FORNECEDORES DESORGANIZADA
DO MERCADO

NÃO CONHECIMENTO PARQUE INDUSTRIAL


NÃO EXISTE PADRO-
DO MERCADO OBSOLETAS CONCENTRADO
NIZAÇÃO DOS
PEDIDOS INEXISTE
NÃO HÁ PROSPECÇÃO FALTA DE PADRONIZAÇÃO
PROGRAMA
DE NOVOS FORNEC.
DE VENDAS
MATERIAL MKT MÁQ./EQP.

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18
__________________________________________________________________________________
17. GRÁFICO DE BARRAS
É um gráfico de colunas, onde as informações referentes a um mesmo item são agrupadas e esses itens são
ordenados por ocorrência.
Exemplo:
Restaurante - Fornecimento de Refeições
99 a 2002

90
80
70
60
50 r e fe iç õ e s no
va r e jo
40
R e fe iç õ e s no
30 a ta c a do
20
10
0
1999 2000 2001 2002
__________________________________________________________________________________________

18. PROGRAMA 5S  Melhoria do Moral da Equipe;


Importância dos 5S na busca da Qualidade
Faz parte da Gestão da Qualidade. As palavras
 Administração Participativa;
chaves para o sucesso deste programa são:  Higienização Mental da Empresa.
 EDUCAÇÃO / Conceito
 CONSCIENTIZAÇÃO / Aplicação PRÉ-CONDIÇÕES PARA IMPLANTAÇÃO
 APLICAÇÃO/ Resultado  Comprometimento da Diretoria;
 Participação de toda a equipe.
Significado dos Sensos
SEIRI - Senso de UTILIZAÇÃO PRINCIPAIS AÇÕES PARA IMPLANTAR O
SEITON - Senso de ORDENAÇÃO PROGRAMA
SEISOU - Senso de LIMPEZA
SEIKETSU - Senso de SAÚDE
 Comprometimento de todos;
SHITSUKE - Senso de AUTODISCIPLINA  Educação de todos;
 Identificar e solucionar problemas com o
Nota: Historicamente foi implantado pela envolvimento de todos;
montadora Toyota, na década de 60 no Japão. No  Elogiar quando a equipe fizer certo;
Brasil, as empresas começaram o processo em 1990.
 Quando ocorrer algum erro, analisar as causas
e bloqueá-las.
Objetivos:
Busca a organização física do ambiente de trabalho,
SENSO DE UTILIZAÇÃO
eliminação de desperdícios e bem-estar físico e
Significa manter no local de trabalho apenas o que
mental das pessoas, além da:
realmente necessitamos e usamos, ou seja,
 Melhoria da Qualidade; identificar os itens necessários e desnecessários no
 Prevenção de Acidentes; ambiente de trabalho. Descartar os itens
 Aumento de Produtividade; desnecessários.

 Redução de Custos; Como Praticar


 Conservação de Energia; Determine a freqüência de uso de cada item
 Incentivo a Criatividade; necessário:
 Aprimoramento do Ambiente de Trabalho;
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19
__________________________________________________________________________________

 Se um item necessário precisa de reparo,  Identifique os itens que são necessários ao setor
providencie o conserto; de trabalho.
 Descarte os itens desnecessários;
O que necessito manter no meu local de trabalho? O
 Procure eliminar os excessos de estoque; que preciso e uso.

Dicas para Avaliar a Frequência de Utilização


Com o usuário ou junto à
Toda Hora
mesa/bancada
No setor de trabalho, o mais
Todo Dia próximo possível do usuário ou da
mesa/bancada
No setor de trabalho ou local
Toda Semana
adjacente.

Todo Mês Próximo ao setor de trabalho

Mais de 30 dias ou No almoxarifado (itens de estoque)


utilização esporádica ou em local adequado

Benefícios Benefícios
 Ganhar espaço em seu local de trabalho;  Facilitar ao máximo o acesso aos materiais;
 Não perder tempo e gastar o mínimo de energia  Verificar de imediato se algum material/peça foi
para conseguir peças ou informações; retirado de seu lugar;
 Eliminar acidentes na empresa;  Eliminar acidentes na empresa;
 Eliminar perdas.  Melhorar a circulação de pessoas e veículos;
 Melhorar a comunicação;
SENSO DE ORDENAÇÃO  Ganhar espaço em seu local de trabalho.
Significa ordenar as coisas necessárias, tornando
fácil o seu acesso, ou seja, determinar o local para SENSO DE LIMPEZA
achar facilmente um item, quando procurá-lo. Significa manter o setor de trabalho e áreas comuns
limpas, inspecionando-as para descobrir e eliminar
Como Praticar as fontes de problemas (SUJEIRAS)
 Padronize os nomes e coloque etiquetas
adequadas nos objetos necessários; Como praticar
 Limpar
 Faça as identificações utilizando cores, letras etc.;
tudo: Piso, janelas, paredes, armários,

fáceis de serem lidas;


 Sempre olhar para cima dos lugares e nos cantos
 Crie uma maneira prática de guardar os objetos. onde a sujeira se acumula;
Isso facilitará encontrá-los quando precisar e  Deixar as mesas, armários e carteiras nas
recolocá-los em seus devidos locais; melhores condições possíveis, após o uso;
 Utilize faixas, quando necessário, para delimitar  Estabelecer claramente os responsáveis pela
os locais de trabalho, corredores e utilize placas de limpeza, utilizando todos em rodízio;
sinalização/identificação quando conveniente;  NÃO SUJAR.

 Corrija, se for o caso, o posicionamento de


Benefícios
mesas, equipamentos, etc. A execução das tarefas e
o trânsito de pessoas e/ou máquinas ficarão mais  Melhorar e humanizar as condições dos locais de
fáceis; trabalho;

 Treine a equipe no sistema de guarda definido;  Eliminar acidentes no trabalho;


 Utilize o conceito “1” é melhor.  Facilitar a inspeção dos equipamentos;
 Acabar com os desperdícios;
Gestão da Qualidade – Curso Técnico em Segurança do Trabalho – IEPAM
20
__________________________________________________________________________________

 Facilitar ao máximo o acesso aos materiais.  Preocupar-se com a melhoria contínua do


ambiente da empresa, atuando com paciência,
SENSO DE SAÚDE vontade e persistência.
Significa manter as condições de trabalho ( físicas e
mentais ) favoráveis à saúde. Benefícios
 Eliminação do retrabalho;
Como praticar
 Preocupar-se com a saúde física e mental;
 Crescimento profissional e moral;
 Eliminar os fatores que causam desconforto e  Harmonia e união da equipe ( TIME );
insegurança, (ruído, poeira, má ventilação, má  Redução de acidentes do trabalho;
iluminação, etc.);
 Aumento da motivação (pessoal e profissional).
 Manter banheiros, vestiários e outras áreas
sempre asseadas e agradáveis;
 Manter os uniformes sempre limpos; 19. MÉTODO PARA SOLUÇÃO DE
 Verificar as condições dos móveis; PROBLEMAS
 Cumprir os procedimentos de segurança. A organização em busca de melhorar a
qualidade e aumentar a produtividade tem feito
Benefícios verificações continuas em seus processos.
Verificações estas que sinalizavam desvios nos itens
 Melhoria na condição física e mental do de controles, assim como falhas que vinham
empregado; ocorrendo com bastante freqüência. Portanto
 Melhoria do ambiente da empresa e da tomando conhecimento destes problemas resolve-se
produtividade; utilizar o MÉTODO DE SOLUCÕES DE
 Melhoria das áreas comuns: banheiros,
PROBLEMA conhecido como P.D.C.A. objetivando
bloqueios definitivos para os problemas.
corredores, pátios;
 Segurança no trabalho; O que podemos chamar de PROBLEMA?
 Aparência.
DEFINIÇÃO: É todo resultado indesejado de um
SENSO DE AUTODISCIPLINA processo.
Significa cumprir rigorosamente os padrões éticos e
os estabelecidos pela empresa. O Problema pode ser decorrente de um desvio de
controle, repetidas análises de falhas, melhorias, etc.
Como Praticar Ciclo P D C A
Como proceder para tornar e manter o ambiente de
trabalho sadio e seguro? Planejar (PLAN) :

 Preocupar-se com a saúde física e mental; É a fase onde se define a(s) meta(s) com os
recursos e métodos que permitam atingir as metas ou
 Comprometer-se com o cumprimento dos objetivos proposto.
padrões éticos, morais e técnicos;
 Cumprir prazos e horários;
ANOTAÇÕES:
 No trabalho do dia-a-dia, cumprir o que foi
.....................................................................................
combinado;
 Preservar as placas de sinalização; .....................................................................................

 Ter procedimentos simples; .....................................................................................


.....................................................................................
 Repetir o treinamento para levar a equipe ao
hábito; .....................................................................................

 Explicar à equipe “por que” fazer; .....................................................................................


.....................................................................................

Gestão da Qualidade – Curso Técnico em Segurança do Trabalho – IEPAM


21
__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________
Executar (DO):
É a fase de educação e execução das ações planejadas, devendo ser coletado os dados para a verificação.

Verificar (CHECK):
É a fase de comparação dos resultados realizados com os planejador.

Agir Corretivamente (ACTION):


É a fase de atuar corretivamente, nos desvios apresentados, revisando metas e recursos, visando atingir a meta.

PDCA FLUXO FAS E


O B J E T IV O
D e finir c la ra m e nte o pro ble m a
1 ID EN T IF IC A Ç Ã O D O P R O B L EM A
E re c o nhe c e r s ua im po rtâ nc ia

Inv e s tig a r a s c a ra c te rís tic a s e s pe c ífic a s do pro ble -


2 O B S ER V A Ç Ã O
m a c o m v is ã o a m pla s o b v á rio s po nto s de v is ta .
P 3 A N Á L IS E D e s c o brir a s c a us a s funda m e nta is

C o nc e be r um pla no pa ra blo que a r a s c a us a s


4 PLANO DE AÇÃO
F unda m e nta is .

D 5 AÇÃO
B lo que a r a s c a us a s funda m e nta is .

C
N
6 V E R I F I C A Ç Ã O ( B l o q u e i o fo i E fe ti v o ) V e rific a r s e o blo que io fo i e fe tiv o
S

7 P A D R O N IZA Ç Ã O P re v e nir c o ntra o re a pa re c im e nto do pro ble m a

A 8 CONCLUSÃO
R e c a pitula r to do o pro c e s s o de s o luç ã o do
P ro ble m a pa ra tra ba lho futuro

Gestão da Qualidade – Curso Técnico em Segurança do Trabalho – IEPAM


22
__________________________________________________________________________________

PROCESSO 2 - Observação
FLUXO TAREFAS FERRAMENTAS EMPREGADAS OBSERVAÇÕES
Descoberta das - Obse rve o p rob le m a p or vá rio s po ntos d e vista (estra tificação )
ANÁLISE DE PARETO
características do a - T em po - m a nhã , ta rde , no ite , se gu nd as-feira s,fe ria do s,etc.

problema através ESTRATIFICAÇÃO b - L ocal - p od em o s en con tra r de fe ito s em u m a pe ça n o top o


de coleta de dados na ba se, pe riferia ,e tc)
LISTA DE VERIFICAÇÃO c - T ip o - Os re sultad os sã o difere ntes d ep en de nd o do prod uto .

Recomendação d - S into m a - Os re sultad os sã o difere ntes se o ab sen te ism o é


1
importante : Quanto GRÁFICO DE PARETO p or falta ou lice nça m éd ica.
mais tempo você - De ve rá tam b ém se r n ecessá rio inve stig ar aspe ctos esp ecífico s.
gastar aqui,mais fácil - 5W 1H - Fa ça a s p erg un tas oq ue , q ue m ,qu an do ,o nd e,po r que

será para resolver PRIORIZE e co m o,p ara p la ne jar a co le ta de da do s.

o problema. - Co nstru a vá rio s tip os de grá fico s de p are to con form e o s gru po s
Nã o salte e sta pa rte . definid os na estratificaçã o.

- De ve ser fe ita nã o no e scritório m a s no p róp rio lo ca l d a


Caracteristicas do - OBS ERV AÇÃO NO oco rrên cia, pa ra cole ta de in fo rm açõe s sup le m en tare s

2 problema através de LOCAL q ue n ão po de m ser ob tid as na fo rm a d e da do s nu m érico s.

observação no local Utilize o vide oca sse te ,fo to gra fia s,de po im ento s,etc.

- Estim a r u m cron og ram a pa ra referê ncia ,e ste cro no gra m a


ETAPA SET EMBRO OUT UBRO NOVEMBRO DEZENBRO
Cron og ram a pod e se r a tua liza do em ca da p rocesso .
ANÁLISE

Orça m e nto e M e ta. PLANO D E AÇ ÃO - Estim a r u m orça m e nto


3 AÇÃO

VERIFICAÇ ÃO

PAD RON IZAÇ ÃO


- De fin ir u m a m e ta a se r a tin gida .
C ONL CUSÃO

Gestão da Qualidade – Curso Técnico em Segurança do Trabalho – IEPAM


23
__________________________________________________________________________________

P RO C E S S O 3 - Análise
FLUXO T AR E F AS F E R R AM E N T AS E M P R E GAD AS OB S E R V AÇ ÕE S
- B rainstorming. - F o rm a r g ru p o d e tra b a lh o c o m p e sso a s e n v o lv id a s q u e p o ssa m
T e m p e sta d e c e re b ra l u tiliz a n d o o d ia g ra m a c o n trib u ir n a id e n tific a ç ã o d a s c a u sa s.
d e c a u sa e e fe ito (Esp in h a d e p e ix e ). - N a u tiliz a ç ã o d o d ia g ra m a d e c a u sa e e fe ito a n o te o m a io r
D E FIN IÇ ÃO D AS - B rainwriting n ú m e ro p o ssiv e l d e c a u sa s.
1
C AU S AS T e m p e sta d e o n d e a s id é ia s sã o c o lo c a d a s

IN FLU E N T E S d e fo rm a e sc rita

E S C O LH A D AS - Votação M últipla - O g ru p o e n v o lv id o d e v e rá e lim in a r a s c a u sa s m e n o s p ro v á v e is

C AU S AS M AIS O g ru p o d e v e rá se le c io n a r a s c a u sa s m a is b a se a d o n o s d a d o s le v a n ta d o s n o p ro c e sso d e O b se rv a ç ã o .

2 P R O VÁVE IS p ro v á v e is.

(H IP Ó T E S E S ) - T abe la de D e scarte
N e sta ta b e la se fa z n e c e ssá rio c o lo c a r o
m o tiv o p e lo q u a l a c a u sa é o u n ã o in flu e n te .
- U sa r lista d e v e rific a ç ã o p a ra c o le ta r - V isite o lo c a l o n d e a tu a m a s h ip ó te se s.C o le te in fo rm a ç õ e s.
AN ÁLIS E D AS n o vo s d a d o s Estra tifiq u e a s h ip ó te se s. U se o p a re to p a ra p rio riz a r.

3 C AU S AS M AIS - U tiliz a r o G rá fic o d e P a re to p a ra a n á lisa r - T e ste a s h ip ó te se s a tra v é s d e e x p e riê n c ia s.

P R O VÁVE IS o s d a d o s c o le ta d o s.
- T e sta r a s c a u sa s.

H O U VE - C o m b a se n o s re su lta d o s d o (s) te ste (s) se rá c o n firm a d a o u n ã o


N
? C O N FIR M AÇ ÃO D E a e x istê n c ia d a re la ç ã o e n tre o p ro b le m a (e fe ito ) e a (s) c a u sa (s)

ALG U M A C AU S A M AIS m a is p ro v á v e is (h ip ó te se s).


S
P R O VÁVE L

N
T EST E DE - Ex iste e v id ê n c ia té c n ic a d e q u e é p o ssiv e l - S e o b lo q u e io é te c n ic a m e n te im p o ssiv e l o u p o d e p ro v o c a r

C O N S IS T Ê N C IA D A(S ) b lo q u e a r ? e fe ito s in d e se já v e is, p o d e se r q u e a c a u sa d e te rm in a d a a in d a


?
S C AU S A(S ) - O b lo q u e io g e ra ria e fe ito s in d e se ja v e is ? n ã o se ja a c a u sa fu n d a m e n ta l.T ra n sfo rm e a c a u sa e m u m n o v o

FU N D AM E N T AL(IS ) p ro b le m a e v o lte p a ra o in ic io d o flu x o

PROCESSO 4 - Plano de Ação


FLUXO TAREFAS FERRAMENTAS EMPREGADAS OBSERVAÇÕES
- Discurssão com o grupo envolvido - Certifique-se que as ações serão tomadas sobre as causas
fundamentais e não sobre seus efeitos.
- Certifique-se de que as ações propostas não produzam efeitos
ELABORAÇÃO DA colaterais.Se ocorrerem adote ações contra eles.
1
ESTRATÉGIA - Proponha diferentes soluções, analise a eficácia e custo de

DE AÇÃO cada uma, escolha a melhor.

- Discussão com o grupo envolvido. - Defina O QUE será feito ( WHAT)


- Defina QUANDO será feito (WHEN)
- 5W1H, Cronograma,Custo. - Defina QUEM fará (WHO)
2
ELABORAÇÃO DO Quem? Como? - Defina ONDE será feito (WHERE)

PLANO DE AÇÃO Onde? Por que? - Esclareça POR QUE será feito (WHY).
Quando? O que?
PARA O BLOQUEIO - Detalhe ou delegue o detalhamento de como será feito (HOW)

E REVISÃO DO Determine meta a ser atingida e quantifique

CRONOGRAMA E Determine os itens de controle e verificação dos diversos niveis

ORÇAMENTO FINAL envolvidos.

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__________________________________________________________________________________
PROCESSO5 - Ação
FLUXO TAREFAS FERRAMENTAS EMPREGADAS OBSERVAÇÕES
- Dilvugação do Plano a todos. - Verifique quais ações necessitam da ativa cooperação de todos

- Reuniões participativas Dê especial atenção a estas ações.

- Técnicas
TREINAMENTO - Apresente claramente as tarefas e a razão delas.

- Certifique-se de que todos entendam e concordam com as


medidas propostas.

- Durante a execução verifique fisicamente e no local as

EXECUÇÃO - Plano e Cronograma ações que estão sendo efetuadas.

DA
AÇÃO - Todas as ações e os resultados bons ou ruins devem ser
registrados com a data em que foram tomados.

PROCESSO 6 - Verificação
FLU XO TAR EFAS FER R AMEN TAS E MPR EGAD AS OB SER VAÇ ÕES
- G ráfico de Pare to - De ve -se u tiliz a r o s d a d o s co le ta d o s a n te s e a p ó s a a çã o d e

C O M PAR AÇ ÃO - G ráfico de C ontrole . b lo q u e io p a ra ve rifica r a e fe tivid a d e d a a çã o e o g ra u d e

DOS Ante s D e pois re d u çã o d o p ro b le m a .


1 R ESU LT AD O S - O s fo rm a to s u sa d o s n a co m p a ra çã o d e ve m se r o s m e sm o s
a n te s e d e p o is d a a çã o .
- Co n ve rta e co m p a re o s e fe ito s, ta m b é m e m te rm o s m o n e tá rio s.

- T o d a a lte ra çã o d o siste m a p o d e p ro vo ca r e fe ito s se cu n d á rio s

LIN ST AG EN S p o sitivo s o u n e g a tivo s.

2 D O S EFEIT O S
SEC U N D ÁR IO S

- G ráfico Se que ncial - Q u a n d o o re su lta d o d a a çã o n ã o é tã o sa tisfa tó rio q u a n to o


e sp e ra d o , ce rtifiq u e -se d e q u e to d a s a s a çõ e s p la n e ja d a s
20
VER IFIC AÇ ÃO fo ra m im p le m e n ta d a s co n fo rm e o p la n o .
3 15

D A C O N T IN U ID AD E 10
ANTES DEP OIS - Q u a n d o o s e fe ito s in d e se já ve is co n tin u a m a o co rre r, m e sm o
5
D O PR O B LEM A 0 d e p o is d e e x e cu ta d a a a çã o d e b lo q u e io , sig n ifica q u e a
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
so lu çã o a p re se n ta d a fo i fa lh a .

- Pe rgunta : - Utiliz e a s in fo rm a çõ e s le va n ta d a s n a s a n te rio re s p a ra a d e cisã o .


2
O B LO Q U EIO - A causa fundame ntal foi e fe tiv ame nte S e a so lu çã o fo i fa lh a re to rn a r a o p ro ce sso 2 ( O b se rva çã o ).

? FO I EFET IVO ? e ncontrada e bloque ada ?


N S

FMEA – Análise dos Modos de Falha e seus Efeitos


Este capítulo apresenta uma revisão bibliográfica sobre o FMEA, tendo como tópicos as definições,
descrição da equipe responsável pelo desenvolvimento, procedimentos (etapas), as aplicações (projetos,
processos, serviços), relacionamentos com outros FMEAs, quando executar e o respectivo formulário.
Apresenta-se também a definição de Análise do Modo de falha, Efeitos e Criticalidade (FMECA) e seus
relacionamentos com o FMEA.

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25
__________________________________________________________________________________
Histórico - Desenvolvimento de reator termonuclear (PINNA
Não há se sabe a data em que surgiu o FMEA. et al, 1998).
Em alguns trabalhos não é possível saber se a data é - Indústrias siderúrgicas (CASTRO, 2000);
referente ao FMEA ou ao FMECA. Por exemplo,
analisando o texto a seguir: FMEA é uma técnica analítica utilizada por
“O FMEA teve sua origem nos Estados Unidos um engenheiro/time como uma maneira de garantir
no dia 9 de novembro de 1949, como um padrão que, até a extensão possível, os modos potenciais de
para as operações militares - Procedures for falha e suas causas/mecanismos associados tenham
Performing a Failure Mode, Effects and Criticality sido considerados e localizados. Na sua forma mais
Analysis (Military Procedure MIL-P-1629). Esta rigorosa, o FMEA é um sumário do conhecimento
norma foi utilizada como uma técnica de avaliação do engenheiro/time (incluindo uma análise de itens
da confiabilidade para determinar os efeitos nos que poderiam falhar baseado na experiência e em
sistemas e falhas em equipamentos. As falhas foram assuntos passados) de como um produto ou processo
classificadas de acordo com seus impactos nos é desenvolvido. Esta abordagem sistemática
sucessos das missões e com a segurança confronta e formaliza a disciplina mental que um
pessoal/equipamento” (www.fmeca.com, 2000). A engenheiro passa em qualquer processo de
norma MIL-P- 1629 executa a análise de planejamento de manufatura (Ford Motor Company,
criticalidade em seu procedimento, logo, não deveria 1997).
ser FMEA, e sim FMECA.
• MODO é a “Forma ou maneira de ser ou
O FMECA, atualmente, é denominado de
manifestar-se uma coisa”; “Maneira ou forma
Military Standard MIL-STD-1629A e teve o seu
particular de fazer as coisas, ou de falar”;
início na indústria automobilística nos anos 70. Em
“Maneira de conseguir as coisas; meio, via”.
1988, a Organização Internacional de Padronização
(International Organization of Standardization) • FALHA: “Defeito”, “Desarranjo, enguiço” ou
lançou a série ISO 9000, dando um impulso às “ato ou efeito de falhar”, sendo que FALHAR
organizações para desenvolverem um Sistema de está descrito como “Não dar o resultado
Gerenciamento de Qualidade formalizado e desejado, não ser como se esperava”.
direcionado às necessidades, desejos e expectativas
dos clientes. A QS 9000 é um padrão da indústria Existem duas abordagens para levantar os
automotiva análogo à ISO 9000. As empresas modos de falha: Funcional e Estrutural. A
Chrysler Corporation, Ford Motor Company e abordagem funcional (Quadro 4.1) é genérica, não
General Motors Corporation desenvolveram a QS necessita de especificações de projeto ou de
9000 em um esforço para padronizar o sistema de engenharia. Pode ser tratada como uma não-função.
qualidade fornecedor. Por exemplo:
De acordo com a QS 9000, os fornecedores de
automóveis devem utilizar o Planejamento de
Qualidade de Produto Avançado (Advanced Product
Quality Planning – APQP), incluindo FMEAs de
projeto e de processo, e desenvolver um Plano de
Controle. Atualmente um novo padrão está sendo A abordagem estrutural necessita de
desenvolvido pela SAE (Society Automotive informações de engenharia as quais muitas vezes
Engineering) junto com as empresas: General não estão facilmente disponíveis. Tanto na
Motors Corporation, Ford Motor Company e a abordagem funcional como na abordagem estrutural
Chrysler Corporation (www.fmeca.com, 2000). é muito importante que se tenha, bem definida, a
função do componente, pois é a referência para se
Áreas de utilização do FMEA atualmente verificar quando o item está em falha ou não. O
O FMEA tem sido utilizado nas mais diversas áreas: Quadro 4.2 apresenta os modos de falha para um
- Equipamentos de semicondutores (VILLACOURT, eixo adotando a abordagem estrutural.
1992);
- Sistemas hidráulicos e pneumáticos (LATINO,
1996), (BULL et al,1995);
- Circuitos elétricos (PRICE, 1996);

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__________________________________________________________________________________
EFEITO: “Resultado produzido por uma ação ou
um agente, denominados causa em relação a esse
resultado”, “consequência, resultado”, “fim, destino”
(MICHAELIS, 2000). Pode se dizer que os
EFEITOS do modo de falha são os resultados
produzidos quando estes vêm a ocorrer, são as
consequências do modo de falha. Em outras
palavras, o efeito é a forma ou maneira de como o
modo de falha se manifesta ou como é percebido em
nível de sistema. O modo de falha ocorre INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION
internamente, em nível de componentes, (Organização Internacional para Normalização)
subsistemas, gerando efeitos externos
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
Dados Históricos das Normas Série ISO 9000
20. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE Comitê Técnico 176 - constituído em 1978
I S O 9 0 0 1: 2 0 0 0 Primeira Versão: publicada em 1987
As Normas Série ISO 9000 Segunda Versão: outubro de 1994
A ISO é uma federação internacional não Terceira Versão: publicada em dez./2000
governamental, que elabora normas (internacionais), Versão Atual: publicada em dez./2008
fundada em 23 de fevereiro de 1947, com sede em
O Brasil participa da ISO através da ABNT
Genebra, na Suíça., que se encarrega de elaborar
normas de âmbito mundial, através dos seus comitês
técnicos (TC). A principal tarefa da ISO é de
elaborar Normas internacionais, mas
excepcionalmente, os comitês técnicos podem
propor um “Relatório Técnico” quando:

ABNT
Associação Brasileira de Normas Técnicas

Nota: os documentos normativos de caráter


consensual, aprovados na ABNT, são considerados
Normas Brasileiras.

__________________________________________________________________________________________
Nota: os documentos normativos de caráter consensual, aprovados na ABNT, são considerados Normas
Brasileiras.
Evolução Histórica das Normas Série IS 9000 no Brasil e no Mundo

Estados 2007 2008 2009 2010 * 2011 Total


ACRE 5 6 6 7 0 24
ALAGOAS 15 23 26 18 4 86
AMAPÁ 6 1 2 1 0 10
AMAZONAS 107 75 48 63 7 300
BAHIA 136 142 137 154 13 582
CEARÁ 45 40 57 69 9 220
DISTRITO FEDERAL 60 54 53 49 5 221
ESPÍRITO SANTO 87 51 69 65 11 283
GOIÁS 59 85 87 64 14 309
MARANHÃO 19 20 15 18 11 83
MATO GROSSO 20 21 27 28 3 99

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__________________________________________________________________________________
MATO GROSSO DO SUL 15 14 11 20 1 61
MINAS GERAIS 326 291 364 387 45 1413
PARÁ 32 24 29 20 5 110
PARAÍBA 11 18 20 16 2 67
PARANÁ 219 236 296 251 34 1036
PERNAMBUCO 83 130 94 128 9 444
PIAUÍ 3 6 7 7 0 23
RIO DE JANEIRO 287 229 234 226 18 994
RIO GRANDE DO NORTE 26 16 25 24 3 94
RIO GRANDE DO SUL 205 204 180 219 13 821
RONDÔNIA 0 5 5 4 0 14
RORAIMA 5 4 2 2 0 13
SANTA CATARINA 183 204 212 238 31 868
SÃO PAULO 1884 1932 1828 1106 113 6863
SERGIPE 16 22 17 19 1 75
TOCANTINS 14 12 13 11 2 52
*2008 -Até a presente data
Relatório emitidos em: 12/04/2011

• A região Sudeste se destaca com mais empresas certificadas.


• No Norte o Amazonas é o líder isolado (300 empresas) sendo logo depois seguido pelo Pará (110
empresas).
• A primeira certificação de empresa no Brasil aconteceu em 1990 (Multibras).
Continente (clique sobre o nome para ver as informações) Total de Certificados
AMÉRICA CENTRAL 1007
ÁFRICA 7879
AMÉRICA DO SUL 28341
AMÉRICA DO NORTE 61436
ÁSIA 363768
EUROPA 405235
OCEÂNIA 19590
Total 887256
Dados coletados até 31/12/2006
__________________________________________________________________________________________
• No mundo há atualmente 887256 mil empresas * Melhoria dos serviços
certificadas. * Maior competitividade
* Maior lucro
20.1. Por que a Aplicação da Norma ISO 9000 1?
 A empresa passa a demonstrar que trabalha com Aos clientes
qualidade • Maior confiança nos serviços da empresa
 Relações comerciais facilitadas • Satisfação em relação aos serviços adquiridos.
 Benefícios:
A sociedade
A Empresa
• Atividade empresarial em condições competitivas
* Maior participação no mercado no mercado
* Maior satisfação dos clientes
* Redução de custos
Gestão da Qualidade – Curso Técnico em Segurança do Trabalho – IEPAM
28
__________________________________________________________________________________
20.2. Órgãos Credenciadores ou Acreditadores Envolvimento de pessoas: Pessoas de todos os
São geralmente ligados às autoridades níveis são a essência de uma organização, e o seu
governamentais de diversos países para avaliar a total envolvimento possibilita que as suas
competência e a capacidade de organismo habilidades sejam usadas para o benefício da
especializado, credenciando-os para auditar e organização.
certificar empresas.
Abordagem de processo: Um resultado desejado é
Exemplos: alcançado mais eficientemente quando as atividades
 INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, e os recursos relacionados são gerenciados como um
Normalização e Qualidade Industrial), processo.
Brasil.
 RVC (Rood Voor de Certificate) - Holanda Abordagem sistêmica para a gestão
 USRAB (United State Registror Acreditation Identificar, entender e gerenciar os processos inter-
Board) - EUA relacionados como um sistema que contribui para a
eficácia e a eficiência da organização no sentido
Órgãos Credenciadores para Certificação – OCC desta atingir os seus objetivos.
São organismos nacionais ou internacionais,
credenciados por órgãos acreditadores para operar Melhoria contínua: Convém que a melhoria
como agente certificador da conformidade dos contínua do desempenho global da organização seja
sistemas, processos ou produtos das organizações. seu objetivo permanente.

Exemplos: Melhoria da Qualidade


BVQI - Bureau Veritas Quality International “parte da gestão da qualidade que focaliza no
IBQN - Instituto Brasileiro de Qualidade Nuclear aumento da eficácia e da eficiência”.
BSI - Quality Assurance
Fundação Vanzolini Abordagem factual para tomada de decisão:
Decisões eficazes são baseadas na análise lógica de
Família NBR ISO 9001: 2000 dados e informações.
20 normas foram substituídas por quatro:
 ISO 9000: Sistemas de gestão da qualidade - Benefícios mútuos nas relações com os
Fundamentos e vocabulário fornecedores: Uma organização e os seus
fornecedores são interdependentes, e uma relação de
 ISO 9001: Sistemas de gestão da qualidade -
benefícios mútuos aumenta a capacidade de ambos
Requisitos
de agregar valor.
 ISO 9004: Sistemas de gestão da qualidade -
Orientação para melhoria de desempenho Objetivo da NBR ISO 9001:2000
 ISO 19011: Diretrizes para auditar sistemas de Especifica os requisitos para um sistema de gestão
gestão da qualidade e ambiental da qualidade, onde uma organização:
NBR ISO 9001:2000 Necessita demonstrar sua capacidade para
Princípios de Gestão da Qualidade - o que as fornecer de forma consistente produtos que
empresas de sucesso fazem. atendam aos requisitos dos clientes e requisitos
regulamentares aplicáveis;
Os Oito Princípios
Foco no Cliente: Organizações dependem de seus
Pretende aumentar a satisfação do cliente
clientes e, portanto, é recomendável que atendam as
através da aplicação efetiva do sistema, incluindo
necessidades atuais e futuras dos clientes, excedendo
processos para melhoria contínua e garantia de
as suas expectativas.
conformidade aos requisitos do cliente e
Liderança: Líderes estabelecem a missão e o rumo requisitos regulamentares.
da organização. Convém que eles criem e
mantenham um ambiente interno, no qual as pessoas Benefícios de um SGQ
possam estar totalmente envolvidas no propósito de INTERNOS
atingir os objetivos da organização. • Esclarecer objetivos, papéis &
Responsabilidades,
Gestão da Qualidade – Curso Técnico em Segurança do Trabalho – IEPAM
29
__________________________________________________________________________________

• Ações corretivas / preventivas Melhorar o Melhoria da Qualidade


desempenho organizacional. “parte da gestão da qualidade focada no aumento da
capacidade de atender aos requisitos da qualidade”
EXTERNOS (Certificados)
Objetivo da Qualidade
• Reconhecimento
“aquilo que é buscado ou almejado, no que diz
• Pré-requisitos para propostas respeito à qualidade”
• Demonstrar satisfação do cliente / melhoria
contínua Eficácia
“extensão na qual as atividades planejadas são
Benefícios da Documentação do SGQ realizadas e os resultados planejados alcançados”
 Planejamento, operação e controle eficazes dos
processos. Eficiência
 Fornecimento de informações consistentes “relação entre o resultado alcançado e os recursos
usados”
 Como o SGQ é aplicado a um produto específico
 Declaração de requisitos/documentos Abordagem de Processo - Para os sistemas de
 Fornecimento de evidências objetivas/resultados gestão
alcançados  Qualquer atividade que receba entradas e
converta essas entradas em saídas, com recursos
Terminologia da Qualidade NBR ISO 9000:2000 e controles, pode ser considerada como um
Qualidade processo.
“grau no qual um conjunto de características
 Identificar e gerenciar processos interligados.
inerentes satisfaz a requisitos”
 A saída de um processo é a entrada do próximo
 Má Qualidade
processo.
 Boa Qualidade
 A sistemática identificação e gestão de
 Qualidade Excelente processos, principalmente as interações entre
tais, é referida como sendo “abordagem de
“Sistema”- conjunto de elementos inter- processo”.
relacionados ou interativos.
Medição da Melhoria
“Sistema de Gestão”- sistema para estabelecer
políticas e objetivos, e para atingir estes objetivos. Satisfação
“A gestão de uma organização inclui, entre outras do cliente
modalidades, a gestão da qualidade” (seção 4.1 da
NBR ISO 9004:2000). Desempenho
dos processos
Sistema de Gestão da Qualidade
“sistema de gestão para dirigir e controlar uma
organização no que diz respeito à qualidade”
Terminologia da Qualidade NBR ISO 9000:2000

Controle da Qualidade
Conformidade do produto
“parte da gestão da qualidade focada no atendimento
dos requisitos da qualidade” Demonstrar Melhorias
Foco em Melhorias
Garantia da Qualidade Política da qualidade
“parte da gestão da qualidade focada em prover Objetivos da qualidade
confiança de que os requisitos da qualidade serão Resultados das auditorias
atendidos”
Análise de dados
Ações preventivas e corretivas
Análise crítica pela Alta Direção
Gestão da Qualidade – Curso Técnico em Segurança do Trabalho – IEPAM
30
__________________________________________________________________________________

M E L H O R IA C O N T Í N U A D O S IS T E M A

D E G E R E N C IA M E N T O D A Q U A L I D A D E

R e s p o n s a b il i d a d e
d a A dm in istraç ã o
S
a C
t

C R i l
M e d iç ã o ,
e R e c u r sos d e s
i
l q
g e re n c ia m e n to
a n á l is e e f

i
u
m e lh oria
a
e
i ç

e s ã n
i o
n t
t
t
o
e
s
E n t ra d a R e a li z a ç ã o S a íd a
e d o p r o d u to
P r o d u to

F i g . 1 - M o d e lo d e A b o r d a g e m d e P r o c e s s o

Ilustrações da Norma ISO 9000:2000 planejadas, se estas foram implementadas com


eficácia e se são adequadas à consecução dos
Interpretações dos Requisitos
objetivos.
4- Sistemas de Gestão da Qualidade, incluindo
requisitos gerais e de documentação.
CLASSIFICAÇÃO DE AUDITORIAS
5- Responsabilidades da Direção, incluindo o seu De acordo com o objeto de auditoria
comprometimento, o foco no cliente, a política da 1. Sistema: avaliação do grau de implementação e
qualidade, o planejamento, as autoridades, a operacionalidade do sistema da qualidade
comunicação interna e as análises críticas. estabelecido (documentação e atividade).
2. Processo: verificação do cumprimento de
6- Gestões de Recursos, incluindo alocação de
instruções e procedimentos operacionais.
recursos, competência do pessoal, a infra-estrutura e
o ambiente de trabalho. 3. Produto: utilizado para verificar conformidade
do produto com suas especificações, avaliando a
7- Realizações dos Produtos, incluindo o
eficácia dos controles estabelecidos.
planejamento da realização dos produtos, os
processos relacionados a clientes, o projeto e
DE ACORDO COM A PROFUNDIDADE
desenvolvimento, as aquisições, a produção e
É uma auditoria documental para verificar se
fornecimento de serviços e controle de dispositivos
os procedimentos estabelecidos pela empresa estão
de medição e monitoramento.
de acordo com o que preconiza a Norma.
8- Medições, Análises e Melhorias, incluindo
medições e monitoramento, controle de produtos AUDITORIA DE CONFORMIDADE
não-conformes, análise de dados e melhorias Auditoria realizada para verificar se os
(incluindo ações preventivas e corretivas). procedimentos do Sistema de Gestão da Qualidade
estão em conformidade (implementados) com os
AUDITORIAS DA QUALIDADE requisitos da Norma.
Exame sistemático e independente, para
determinar se as atividades da qualidade e seus TIPOS DE AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO
resultados estão de acordo com as disposições Auditoria Inicial: é uma auditoria completa
abrangendo todo o escopo de certificação pelo qual
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o Órgão Certificador avalia a conformidade com os Entretanto para transformar uma entrada em
critérios de certificação para determinar se o sistema uma saída (resultado) a transformação depende de
da qualidade pode ser certificado. dois novos elementos
Auditoria de Manutenção: é uma auditoria -Recursos: São os recursos necessários para fazer a
periódica, conduzida para determinar se a transformação.
certificação do sistema da qualidade da organização Exemplos de recursos: humanos (pessoas),
pode ser mantida. Ela usualmente cobre somente financeiro (dinheiro) e infra-estrutura
partes selecionadas do sistema da qualidade. (equipamentos, instalações e etc).
Auditoria de Re-Certificação: é realizada no
final do período de certificação, para determinar se o -Regras: São os documentos(Política,
certificado pode ser reemitido para um novo procedimentos, manuais, regras de negócio,
período. regulamentações, Especificação) que guiam
(orientam) o processo.
21. GESTÃO POR PROCESSO Exemplo: Política da Qualidade
Processo: É um conjunto de atividades relacionadas
que tem o objetivo de atingir resultados.
Norma NBR ISO 9000:2000 Conjunto de
atividades inter-relacionadas ou interativas que
transforma insumos (entradas) em produtos (saída)

Principais componentes:
Como um pouco de imaginação, podemos
identificar em cada processo presença de três
elementos:
-A entrada: pode ser uma requisição, uma Exemplo:
solicitação (exemplo: um pedido), produto, –é aquilo A ENTRADA de processo fabril é conjunto
que vai ser transformado em outra coisa. de materiais necessários para sua transformação.
-A saída: é resultado da transformação, que pode ser A transformação (o processo fabril) precisa
um produto e/ou serviço. de Recursos (dinheiro, pessoas, equipamento e
máquina) a fabricação se orienta através da Regra
(Política de Qualidade, Especificação Técnica,
Instruções de Trabalho, Regulamentação Ambiental)
para fabricar um produto.
A SAÍDA (resultado) deste processo é um
produto acabado, pronto para ser vendido.

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Desafio: Como implantar a Gestão por Processos agregam valor (exemplo: aprovações desnecessárias,
Para ter sucesso na implantação: retrabalhos, desperdícios e os relatórios)
-Fazer um bom planejamento- Utilizar ferramentas Redução de Custo: Usar os recursos com eficiência
de produtividade ajudam na redução de custos, na otimização de
-Utilizar as melhores práticas recursos e aumenta da margem operacional;
-Trabalhar a comunicação, motivação e
conscientização. Aumento da satisfação do cliente: Ajuda a ter foco
-Capacitar as pessoas. no cliente, entregando um produto e/ou serviço com
a qualidade esperada, no entregando no prazo certo.
Para se obter resultados:
-Trabalhar a expectativa Melhoria de Qualidade: A melhora de qualidade
-Preparar a mudança (choque do novo)-Premiar o dos produtos/serviços são desdobramento da
bom desempenho melhoria continua dos processos, isto resulta em um
- É necessário recursos, esforço, aumento do valor agregado em cada operação
comprometimento e dedicação...
Estabelecer parceria com fornecedores: Conhecer
Fatores Críticos de Sucesso os processos e sua dependência externa facilita a
A Integração das Pessoas, dos Processos e Gestão de Contratos com Fornecedores, o
dos Produtos(Tecnologias & ferramentas) e bom estabelecimento de parcerias e formação de alianças;
Plano de Comunicação aumentam a chance de
sucesso da Gestão por Processos. Foco no negócio: A partir da identificação dos
processos da cadeia de valor, a empresa a focar no
Os benefícios da adoção da Gestão por Processo: seu “core business” e a terceirizar de processos que
Simplificação das operações: redução do não estratégicos para seu negócio.
clico das operações,eliminação das atividades que

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22. BIBLIOGRAFIA

CAMPOS, Vicente Falconi, Gerenciamento da Rotina de Trabalho do dia a dia – Belo Horizonte, Fundação
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CHUNG, Tom, Qualidade Começa em Mim, 4ª Edição- São Paulo, 1996

REBELO, Antônio Raimundo Coutinho, Auditorias da Qualidade – Rio de Janeiro: Qualymark Ed., 1994.

RAMOS, Cosete. Excelência na Educação, Rio de Janeiro, Qualimark Ed., 1992

RAMOS, Cosete. Sala de Aula de Qualidade, Rio de Janeiro, Qualimark Ed., 1995

WALLKER, Denis, O Ciente em Primeiro Lugar, São Paulo, Makron Book Ed., 1997.

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Edição Harbra

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças,Planejamento Estratégico , Conceitos, Metodologia e Práticas - /


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