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PROPOSTA DE

REGULAMENTO
INTERNO DO CONDOMÍNIO KIKUXI “100 CASAS”

30 DE MARÇO DE 2023
ADMINISTRAÇÃO KIKUXI “100 CASAS”
Bº MULENVO SUL DISTRITO DA VILA FLOR VIANA / LUANDA
Proposta de Regulamento Interno Requerente: Departamento Jurídico &
Da Administração Kikuxi 2023 Contencioso do ISS/FAA

Índice

Artigo 1º ........................................................................................................................... 4
(Regência) ....................................................................................................................... 4
Artigo 2º ........................................................................................................................... 4
(Princípios basilares) ......................................................................................................... 4
Artigo 3º............................................................................................................................... 4
(Denominação) .................................................................................................................. 4
Artigo 4º.............................................................................................................................. 4
(Constituição) ................................................................................................................... 4
Artigo 5º ........................................................................................................................... 5
(Natureza Jurídica) ....................................................................................................... 5
Artigo 6º.............................................................................................................................. 5
(objecto) .......................................................................................................................... 5
Artigo 7º ............................................................................................................................ 6
(duração) ......................................................................................................................... 6
Artigo 8º ............................................................................................................................... 6
(Direitos e Encargos) .................................................................................................... 6
Artigo 9º ........................................................................................................................... 6
(Áreas Comuns) ............................................................................................................ 6
Artigo 10º ......................................................................................................................... 7
(Serviço Comuns) ......................................................................................................... 7
Artigo 11º ......................................................................................................................... 7
(Obras nas Áreas Comuns) ........................................................................................... 7
Artigo 12º ......................................................................................................................... 8
(Órgãos Sociais) ........................................................................................................... 8
Artigo 13º ......................................................................................................................... 8
(Assembleia Geral de Condóminos) ............................................................................. 8
Artigo 14º ......................................................................................................................... 8
(Competências da Assembleia Geral)........................................................................... 8
Artigo 15º ......................................................................................................................... 8
(Reuniões)..................................................................................................................... 8
Artigo 16º ......................................................................................................................... 9
(Convocação) ................................................................................................................ 9
Proposta de Regulamento Interno Requerente: Departamento Jurídico &
Da Administração Kikuxi 2023 Contencioso do ISS/FAA

Artigo 17º ......................................................................................................................... 9


(Votações)..................................................................................................................... 9
Artigo 18º ......................................................................................................................... 9
(Funcionamento) ........................................................................................................... 9
Artigo 19º ......................................................................................................................... 9
(Assistência às Assembleias e Representação) ............................................................. 9
Artigo 20º ....................................................................................................................... 10
(Composição da Administração) ................................................................................ 10
Artigo 21º ....................................................................................................................... 10
(Atribuições da Administração) ................................................................................. 10
Artigo 22º ....................................................................................................................... 11
(Competência do Administrador) ............................................................................... 11
Artigo 23º ....................................................................................................................... 11
(Órgãos Auxiliares da Administração) ....................................................................... 11
Artigo 24º ....................................................................................................................... 12
(Tesouraria) ................................................................................................................ 12
Artigo 25º ....................................................................................................................... 12
(Atribuições da Portaria Central) .............................................................................. 12
Artigo 26º ....................................................................................................................... 12
(Atribuições da Limpeza, Higiene e Conservação) .................................................... 12
Artigo 27º ....................................................................................................................... 13
(Atribuições do Serviço de Segurança) ...................................................................... 13
Artigo 28º ....................................................................................................................... 14
(Composição dos Serviços de Apoio) ........................................................................ 14
Artigo 29º ....................................................................................................................... 14
(Atribuições dos Serviços de Apoio) .......................................................................... 14
Artigo 30° ....................................................................................................................... 14
(Comissão de Moradores) ........................................................................................... 14
Artigo 31º ....................................................................................................................... 15
(Atribuições da Comissão de Moradores) .................................................................. 15
Artigo 32º ....................................................................................................................... 15
(Fiscal) ........................................................................................................................ 15
Artigo 33º ....................................................................................................................... 15
(Competências do Fiscal). .......................................................................................... 15
Artigo 34º ....................................................................................................................... 16
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Da Administração Kikuxi 2023 Contencioso do ISS/FAA

(Reuniões do Administrador com o Fiscal) ................................................................ 16


Artigo 35º ....................................................................................................................... 16
(Âmbito e Identificação) ............................................................................................. 16
Artigo 36º ....................................................................................................................... 16
(Obrigações) ............................................................................................................... 16
Artigo 37º ....................................................................................................................... 17
(Direitos)..................................................................................................................... 17
Artigo 38º ....................................................................................................................... 18
(Actos Expressamente Proibidos)............................................................................... 18
(Guarda de veículos) ................................................................................................... 19
Artigo 40º ....................................................................................................................... 19
(Orçamento Anual) ..................................................................................................... 19
Artigo 41º ....................................................................................................................... 19
(Receitas Ordinárias) .................................................................................................. 19
Artigo 42º ....................................................................................................................... 20
(Despesas Ordinárias) ................................................................................................. 20
Artigo 43º ....................................................................................................................... 20
(Receitas e Despesas Extraórdinárias) ........................................................................ 20
Artigo 44º ....................................................................................................................... 21
(Fundo de Reserva) ..................................................................................................... 21
Artigo 45º ....................................................................................................................... 21
(Conta Bancária) ......................................................................................................... 21
Artigo 46º ....................................................................................................................... 21
(Responsabilidade Civil) ............................................................................................ 21
Artigo 47º ....................................................................................................................... 22
(Seguros)..................................................................................................................... 22
Artigo 48º ....................................................................................................................... 22
(Penalidades e Multas)................................................................................................ 22
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Da Administração Kikuxi 2023 Contencioso do ISS/FAA

REGULAMENTO

Artigo 1º
(Regência)
O presente regulamento é regido por princípios basilares sobre os quais assenta a boa conduta dos
cidadãos em geral e a concessão, elaboração, realização, execução e fiscalização das normas
contidas neste instrumento.

São principio os seguintes:


Artigo 2º
(Princípios basilares)

1. Princípio da moral, dos bons costumes, da cidadania e da solidariedade


2. Princípios da criação administrativa do condomínio.
3. Principio da iniciativa administrativa no estabelecimento de politicas e objectivos
próprios por intermedio da nomeação do órgão executivo para implementar as
decisões e medidas sobre o condomínio.
1. Principio da proteção e satisfação dos direitos e interesses dos condóminos e moradores.
2. Principio da dupla cabimentação orçamental, vivendo quer de contribuições próprias dos
condomínios quer de dotações do Instituto de Segurança Social das Forças Armadas Angolanas-
“ISS/FAA”

Artigo 3º
(Denominação)

1. No presente regulamento e para efeitos de designação do condomínio, adopta-se a denominação


de Condomínio Kikuxi
2. O condomínio está situado no Bairro Mulenvo Sul Distrito da Vila Flor - Município de Viana, na
província de Luanda.
Artigo 4º
(Constituição)
1. O condomínio foi concebido e criado por decisão administrativa do director geral do ISS/FAA, com 100
residências do tipo T3, edifício da Administração, ETA e outras infra estruturas de apoio.
2. Para efeitos do condomínio Kikuxi, constituem elementos necessários todos os
instrumentos, actos, documentos, mapas, concessão de direitos de superfície, licenças, autorização e títulos da
referida situação imobiliária.
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Artigo 5º
(Natureza Jurídica)

1. O Condomínio Kikuxi vincula-se imediatamente as disposições legais contidas no


presente regulamento, no código civil, acolhe e executa as decisões e orientações
emanadas do órgão da Administração Pública indirecta que o tutela e de que é titular
e acolhe e executa as decisões e orientações emanadas da administração que o órgão
tutelar e da assembleia de condóminos que representa os moradores.

2. No regime jurídico, ora definido e adoptado, coexistem o regime de copropriedade


e o de propriedade horizontal.

3. Estabelece-se que conforme e gradualmente se for evoluindo para a transferência


definitiva da titularidade das residências aos promissores proprietários a
intervenção do ISS/FAA, processa-se com a titularidade do condomínio Kikuxi, nos
actos administrativos para as partes comuns, no estabelecimentos e reposição de
regras de convivência entre os condóminos, quando estas não forem resolvidas por
via consensual ou negocial entre as partes dentro do espírito de solidariedade,
colaboração e respeito mutuo.
Artigo 6º
(objecto)

O presente regulamento tem por objecto

1. Um lugar residencial, designado condomínio Kikuxi, propriedade do ou titulado pelo Instituto de


Segurança Social das Forças Armadas Angolana ISS-FAA situado na província de Luanda no
município de Viana.
2. Os moradores do condomínio e as regras do relacionamento social, entre estes.
3. Criação de condições para uma convivência harmoniosa entre todos os condóminos,
estabelecer as relações entre os condóminos ou moradores, entre estes, o proprietário e a
administração do condomínio, bem como as relações de comunicação estabelecidas entre o
órgão administrativo tutelar e assembleia de condóminos.
4. Disciplinar o uso, a fruição e conservação das partes comuns no condomínio constituidos em
propriedade horizontal, bem como das fracções autónomas.
5. urna convivência harmoniosa entre todos os condóminos, estabelecer as relações entre os condóminos ou
moradores, entre estes, o proprietário e a administração do condomínio, bem como as relações de
comunicação estabelecidas entre o órgão administrativos.
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Da Administração Kikuxi 2023 Contencioso do ISS/FAA

Artigo 7º
(duração)

1. O presente regulamento tem a duração de cinco anos, podendo o mesmo ser revisto no primeiro
ano da sua vigência, por deliberação da assembleia geral de condóminos

2. Os cinco anos começam a contar a partir da data da autorização, pelo Ministro da Defesa Nacional
e Veteranos da Pátria, para a sua divulgação, após a contribuição da Assembleia de
Condóminos, na reformulação do texto do presente regulamento.

3. Findo esse período, se a Assembleia de Condóminos entender rever o presente Regulamento,


com as devidas alterações e adaptações, o Regulamento que daí resultar só carece da assinatura
conjunta do Presidente da Assembleia de Condóminos e do Administrador.

Artigo 8º
(Direitos e Encargos)

1. Para o presente regulamento cada condómino é titular exclusivo do direito de propriedade s o b r e


a fracçao autónoma (integrada por uma residência) que lhe pertence e titula, em regime de
copropriedade, com os demais condóminos, relativamente às partes comuns.

2. Nenhum dos dois direitos pode ser alienado separadamente, nem é lícito renunciar à parte
comum como meio de o condómino se desonerar das despesas necessárias à sua conservação ou
fruição.

Artigo 9º
(Áreas Comuns)

São áreas comuns as seguintes partes do Condomínio:

a) O solo, bem como os alicerces, colunas, pilares, paredes-mestras e todas as partes


restantes que constituem a estrutura das residências ou dos limites do complexo;
b) O telhado de cobertura, ainda que destinados ao uso de qualquer fracção;
c) Os locais de estacionamento, as entradas e corredores de uso ou passagem comum
a dois ou mais/moradores. Todos os acessos, passagens e arruamentos;
d) As instalações gerais e redes internas de água, electricidade, aquecimento, gás,
comunicações, esgotos e respectivas derivações ou canalizações e semelhantes,
bem como as respectivas estações e postos de transformação;
e) As instalações gerais e redes internas de telefone, antenas colectivas de televisão e
de rádio e ponto de entrada e saída das respectivas habitações;
f) Os pátios e jardins anexos às residências, parques,-áreas de-recreio e de lazer,
g) A casa das máquinas e · todas aquelas instalações que, pela sua natureza, utilitária,
não seja possível individualizar ou tornar o seu uso exclusivo a um único morador;
h) Os recipientes ou contentores de lixo;
i) As dependências destinadas ao uso e habitação do porteiro, da segurança ou da
vigilância e controlo de entrada e saída de pessoas e veículos;
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j) Em geral as coisas que não sejam afectadas ao uso exclusivo dos moradores.

Artigo 10º
(Serviço Comuns)

São serviços comuns a todas as fracções os seguintes:

a) Portaria Central
b) Serviços de vigilância e segurança;
c) Serviços de manutenção das redes gerais de água, electricidade, saneamento,
bombas de drenagem e geradores;
d) Sistema de antenas de televisão e de rádio instalados no complexo;
e) Serviços de conservação, manutenção e limpeza das partes comuns; Serviços de
telecomunicações, de aparelhagem de som, de renta-car, de compra e venda. e
outros
f) que estiverem disponíveis.
g)
Artigo 11º
(Obras nas Áreas Comuns)

1. As obras nas áreas comuns serão sempre executadas sob a direcção e fiscalização
da Administração;

2. Todas as obras cujo valor exceda montante equivalente a Kz 500.000.00


(Quinhentos mil Kwanzas), que não tenham carácter urgente e que não tenham sido
aprovadas no orçamento anual, carecem de prévia deliberação da Assimbleia Geral
de Condóminos.

3. Cada condómino, a pedido do Administrador, deve permitir que se procedam as.


obras ou reparações que careçam de efectuar em coisas comuns com a utilização de
qualquer parte da sua vivenda, assistindo-lhe porém, o direito de ser indemnizado
pelos danos que sofra em consequência das obras ou reparações e de acordo com o
Relatório das respectivas inspeções.

4. As obras de reparação urgentes podem ser efectuada por qualquer morador,


enquanto aguarda a autorização posterior da Administração.

5. O condómino que proceda em conformidade com o número anterior é, no entanto,


responsável por todos os encargos com aquelas obras, caso:

a) Não comunique à Administração, no prazo máximo de 15 dias, desde a data de


início da sua realização, para efeitos de reembolso;

b) A Administração, desde que entenda que não existiam razões para o morador assim
ter procedido ou que a extensão dos trabalhos efeituados é manifestamente superior
à requerida,
c) não procede ao reembolso, podendo, no entanto, o morador recorrer desta .decisão
para a Assembleia Geral de Moradores, que decide, de forma inapelável.
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Artigo 12º
(Órgãos Sociais)

São Órgãos Sociais do Condomínio os seguintes:

a) A Assembleia Geral de Condóminos;


b) A Administração;
c) A Comissão de Moradores
d) Os Condóminos.
Artigo 13º
(Assembleia Geral de Condóminos)

1. A Assembleia de Condóminos é um órgão colegial constituído por todos os


moradores, com carácter deliberativo, poderes de controlo, de aprovação e decisão
final sobre todos os actos de administração, a ela cabendo promover a cooperação
e solidariedade entre os condóminos e a coordenação das actividades destes no
âmbito do interesse para o Condomínio.
2. As deliberações da assembleia, vinculam todos os condóminos, mesmo aqueles que
não tenham aparecido nem se tenha feito representar.
3. Cada morador tem na Assembleia tantos votos quantos o número de fracções
autónomas que ocupa.
Artigo 14º
(Competências da Assembleia Geral)

À Assembleia Geral dos Condóminos compete:

a) Informar, interpretar e deliberar sobre as políticas habitacionais e decisões que


digam respeito ao Condomínio;
b) Apreciar, deliberar e aprovar o Programa de Acção e o orçamento anual, deliberar
sobre os relatórios e as contas;
c) Fiscalizar a actividade da Administração;
d) Estabelecer a taxa anual. Às quotas mensais e a contribuição de cada condómino;

1. Fixar o montante das multas e das sanções pecuniárias a serem aplicadas aos
condóminos que infringirem determinadas regras contidas no presente regulamento.

Artigo 15º
(Reuniões)

1. A Assembleia reúne-se em sessões ordinárias na primeira quinzena do mês de


janeiro de cada ano, mediante convocação do Administrador, para discutir e aprovar
a execução do orçamento o relatório e as contas do ano anterior e aprovar o
orçamento para o ano seguinte, bem como para analisar e deliberar sobre problemas
gerais.

2. A Assembleia reúne-se em sessões extraordinárias convocadas pelo Administrador


pelos condóminos que representem pelo-menos 2/3 do seu numero.
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Artigo 16º
(Convocação)

1. A Assembleia é convocada com o mínimo de antecedência de 15 dias, mediante-


Convocatória- expressa,
2. na qual se indica o dia, a hora, o local e respectiva ordem de trabalhos.
3. A forma de convocação referida no número anterior pode ser substituída pela
recolha de assinatura em lista apropriada.
4. Se não comparecer o número de moradores suficiente para se obter-o quórum, é
convocada nova assembleia que funcionará com pelo menos, um decimo do número
total dos moradores.

Artigo 17º
(Votações)

1. Salvo disposição especial_ em contrário, a Assembleia delibera por maioria simples


dos votos dos -
1. presentes.
2. As obras nos exteriores de uma determinada fracção autónoma ou nas áreas comuns
que forem submetidas à apreciação da Assembleia de Condóminos, por um morador
ou pela Administração, devem ser aprovadas por maioria de dois terços dos
moradores presentes.

Artigo 18º
(Funcionamento)

1. A Mesa da Assembleia Geral é composta por um Presidente e dois Secretários


indicados em Assembleia Geral.

2. Ao Secretário compete especialmente a redação da acta da reunião, cujas


conclusões gerais devem ser lidas e aprovadas em acto contínuo para termo dos
trabalhos da Assembleia

3. As conclusões e a acta são assinadas pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral


e pelo Administrador.

4. Os moradores que participam da reunião assinam um livro de presenças respectivo,


o qual fica à guarda do Administrador.

Artigo 19º
(Assistência às Assembleias e Representação)

1. Nenhum morador pode ser privado do direito de participar da Assembleia,


podendo fazê-lo pessoalmente ou através de representante.
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2. No caso de representação voluntária e para prova do mandato, é bastante uma


carta dirigida ao Administrador, na qual o morador indique em quem delega a sua
representação e o âmbito desta.
3. Na ausência dos esclarecimentos do âmbito do mandato, entende-se que este é
conferido, ao representante, apenas para a Assembleia que realize
4. Ninguém pode ser representado na assembleia por mais do que dois moradores

Artigo 20º
(Composição da Administração)

1. A Administração é um órgão dirigido por um Administrador nomeado para exercer


na plenitude o cargo.
2. A pessoa a nomear para o cargo de Administrador terá de ser necessariamente quem
demonstre interesse e aptidão para o cargo.
3. A Administração é constituída, de forma imediata ou progressiva, Pelos Serviços
de Tesouraria, Portaria Central, de limpeza, Higiene e Conservação, de Segurança
e de Apoio.
4. Havendo vantagens nisso, o Ministro da Defesa Nacional, o Director· ou o
Delegado do ISS/FAA
5. Assembleia de Condóminos pode confiar a administração a uma entidade colectiva
ou empresa da especialidade.
6. Compete ao Director do ISS/FAA nomear o Administrador do Condomínio para
um mandato de cinco anos, renovável apenas uma vez, de forma consecutiva.
7. O Administrador pode ser demitido, destituído ou substituído pelo Director do
ISS/FAA, por conveniência de serviço ou por decisão judicial.

Artigo 21º
(Atribuições da Administração)

Para além de outras que resultem da lei, do presente regulamento ou de deliberação da


Assembleia são funções da Administração:

a) Elaborar o Programa de Acção e o orçamento das receitas e despesas para cada ano
b) Elaborar as Tabelas de Preços e propor à Assembleia condóminos, o valor da taxa
e da quota dos mandatos seguintes.
c) Cobrar as receitas ordinárias, garantir as cobranças dessas, de tudo quanto constitua
obrigação, multa ou sanção pecuniária do morador e efectuar as despesas comuns;
d) Exigir dos moradores a sua quota-parte na organização, no relacionamento social e
no pagamento das despesas aprovadas;
e) Angariar, registar e aplicar, heranças, legados e doações feitas;
f) Realizar os actos conservatórios dos direitos relativos aos bens comuns;
g) Garantir a existência de seguro contra danos, referidos no artº47.º
h) Regular e executar as deliberações da Assembleia bem como dar cumprimento às
orientações e decisões do órgão administrativo que tutela o Condomínio;
i) Regular o uso das coisas comuns e prestar os serviços de interesse comum;
j) Guardar e manter todos os documentos que digam respeito ao Condomínio e
promover a criação de
1. um banco de dados para divulgar a informação e o conhecimento; -
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k) Defender os legítimos interesses e incentivar a criatividade dos condóminos, fazer


prevalecer o respeito mútuo, o bom senso e a solidariedade entre todos,
l) Zelar pela função social, dignidade e prestígio do Condomínio, organizar e
administrar a vida social entre os condóminos;
m) Representar o conjunto dos moradores perante autoridades privadas, públicas ou
administrativas e judiciais.

Artigo 22º
(Competência do Administrador)

1. São competências do Administrador, para além das do art.º 1436º do Código Civil
e de outras que lhe sejam atribuídas pelo titular do Condomínio:

a) Representar o Condomínio em juízo e fora dele, activa e passivamente


b) Cumprir e fazer cumprir as Superiores Orientações do Ministro da Defesa Nacional
e Veteranos da Pátria, do Director ISS/FAA, do Delegado do ISS/FAA;
c) Convocar a assembleia de Condóminos;
d) Indicar pessoas para chefiarem, integrarem e se ocuparem dos serviços referidos em
3 do 20º ou contratar empresas que assegurem determinados serviços.
e) Propor o número de pessoas que necessita para promover a limpeza e vigilância da
portaria e outros serviços e o volume do fundo salarial na base da tabela salarial da
Função Pública, para os mesmos cargos;

f) Apresentar Relatórios, as Contas e orçamentos;


g) Prestar contas à Assembleia e ao Proprietário;
h) Propor os seguros a serem contratados;
i) Cumprir e fazer cumprir a execução das disposições do Regulamento.
j) Repor a legalidade ali onde os moradores tenham construído ou extravasado os
limites de construção de muros ou doutras malfeitorias das suas residências,
incluindo A demolição, que não for de iniciativa dos próprios “infractores”.

2. Havendo conveniência nisso o Administrador pode, por si só ou requerendo ao


Presidente da Mesa da Assembleia Geral de Condóminos, ao Delegado Provincial
ou ao Director do ISS/FAA, indicar quem, na Administração o substitui, na sua
ausência ou impedimento;

3. Os cargos de Administrador e das pessoas que propuser são remunerados.

Artigo 23º
(Órgãos Auxiliares da Administração)

1. São Serviços da Administração:

a) A Tesouraria;
b) A Portaria;
c) A Limpeza, Higiene e Conservação
d) A Segurança;
e) Os Serviços de Apoio
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2. São órgãos Auxiliares da Administração:

f) A Comissão de Moradores
g) O Fiscal.
Artigo 24º
(Tesouraria)

1. Tesouraria é o serviço a quem compete preparar o orçamento previsional das


receitas e despesas para cada ano, cobrar as receitas, efectuar as despesas e fazer a·
escrituração contabilística das operações.
2. A Tesouraria é chefiada por um Tesoureiro e pode ou não integrar mais
trabalhadores, até ao limite de dois.

Artigo 25º
(Atribuições da Portaria Central)

1. A portaria central, não evita o acesso ao interior do Condomínio às pessoas e


viaturas mas destina-se a controlar e limitar o seu acesso e a garantir que não surjam
visitas indesejada aos condóminos.

2. A portaria central está ligada, por telefone interno, a todas as fracções autónomas e
às infraestruturas de uso comum dos moradores.

3. Os condóminos obrigam-se a manter em condições normais de funcionamento e em


local acessível o telefone interno de forma a possibilitar as comunicações de e para
a portaria central ou para qualquer outra situação de emergência.

4. Podem ser recebidos, na portaria central, as encomendas, embrulhos e outros


materiais destinados aos moradores.

5. Os serviços de recepção encarregam-se de entregar de imediato esses bens aos


moradores a que se destinam ou acompanhar a entrega, caso se trate de um
requerimento de quem faz a entrega ou de objecto ou material de grande volume.

Artigo 26º
(Atribuições da Limpeza, Higiene e Conservação)

1. A Administração organiza o sistema de recolha dos resíduos sólidos das residências


e promove, a sua recolha e transferência.

2. A Administração deve fornecer a cada condómino um contentor para recolha dos


resíduos sólidos da respectiva fracção autónoma e disponibilizar, em locais
apropriados do espaço territorial do condomínio, pelo menos quatro outros
destinados cada um deles à recolha de alimentos, de produtos inflamáveis, de vidro
e de plásticos, cartões e papel.
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3. As áreas comuns do complexo podem estar dotadas, a curta distância uns dos
outros, de recipientes adequados à recolha de resíduos sólidos de pequenas
dimensões de tal modo que os utentes do condomínio sejam incentivados a utilizá-
los em vez de deitarem tais resíduos para o chão.

4. Caso haja necessidade de remover objectos que pelas -suas dimensões não caibam
nos contentores,
5. O condómino obriga-se a removê-lo para o local de depósito fora das proximidades
da área de loteamento ou a comunicar o facto à portaria central para que os serviços
de limpeza procedam à remoção de tais objectos, o mais rapidamente possível.

6. Os moradores devem recolher, com o auxilio de luvas de . plásticos, os excrementos


deixados pelos animais de estimação que levem a passear, devendo coloca-los de
seguida nos recipientes destinados à recolha dos resíduos sólidos da respectiva
fracção autónoma.

7. Os utentes dos loteamentos que deitem resíduos sólidos para o chão em vez de os
introduzirem nos recipientes adequados podem ser sancionados, de forma
pecuniária nos termos do presente Regulamento.

Artigo 27º
(Atribuições do Serviço de Segurança)

Os serviços de segurança, prevenção e fiscalização do Condomínio destinam-se a garantir


segurança de pessoas e bens, em todas suas áreas e respectivas famílias, competindo-lhes,
nomeadamente:

a) Fiscalizar as entradas, a circulação e as saídas de pessoas, cargas e veículos no


condomínio:
b) Garantir o cumprimento da lei e a segurança de pessoas e bens em todas as áreas do
condomínio;
c) Executar tarefas de prevenção contra o risco de incêndio, através de acções de
fiscalização e de manutenção dos equipamentos públicos de combate a incêndio;

d) Executar tarefas de prevenção outros riscos a que possam estar a propriedades e as


pessoas das residências do condomínio
e) Fiscalizar o cumprimento do presente regulamento por parte dos condóminos,
respectivo agregado familiar, empregados, colaboradores, amigos ou pessoas cujo
acesso ao condomínio foi possibilitado pelo morador.

f) Manter contacto com as autoridades policiais competentes, com o corpo de


bombeiros e com os centros de saúde, de modo a garantir o apoio externo, quando
as circunstâncias assim o justificarem.
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Artigo 28º
(Composição dos Serviços de Apoio)

Os Serviços de Apoio são designadamente os seguintes:

a) Serviços de manutenção das redes gerais de água, electricidade, saneamento,


bombas de drenagem e geradores;
b) Sistema de antenas de televisão e de rádio instalados;
c) Berçário, Creche, Jardim Infantil;
d) Escolas de Ensino Regular;
e) Centro Comercial;
f) Clubes, Locais de Recreação e lazer com campos de Jogos e Piscina;
g) Outros Serviços de manutenção e de Telecomunicações.

Artigo 29º
(Atribuições dos Serviços de Apoio)

Os serviços de apoio do Condomínio destinam-se a garantir a prestação de todos os


serviços referidos no artigo anterior para os moradores e respectivas famílias,
competindo-lhes, nomeadamente:

a) Assistir técnica, material e administrativamente as redes gerais de água,


electricidade, saneamento, bombas de drenagem, geradores as máquinas
fotocopiadoras, máquinas de escrever, faxes, máquinas de destruir papeis,
computadores, propondo a sua reparação ou a dos seus órgãos, pelos respectivos
representantes ou técnicos de reconhecida idoneidade.

b) Controlar os mapas das assistências técnicas, prestadas pelas · representantes aos -


equipamentos, tendo sempre em conta os contratos de assistência técnica
celebrados;
c) Verificar e actuar para o bom estado de funcionamento, conservação, manutenção
e reparação de todas infraestruturas. do Condomínio;
d) Criar ou assistir o Berçário, a Creche, o Jardim Infantil;
e) Criar ou assistir as Escolas de Ensino Regular;
f) Criar ou assistir o Centro Comercial;
g) Assistir o Clube, os Locais de Recreação e Lazer e os Campos de Jogos e a Piscina;
h) Controlar o chaveiro geral das Instalações da Administração e do Condomínio, o
transporte do pessoal e dos moradores, estabelecendo itinerários e horários
i) Exercer as demais tarefas incumbidas superiormente.

Artigo 30°
(Comissão de Moradores)

1. A Comissão de Moradores é um órgão colegial, composto por um· grupo de pelo


menos três indivíduos, eleito em Assembleia Geral de condóminos e que tem um
mandato de cinco anos, renovável apenas uma vez por igual período.
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Da Administração Kikuxi 2023 Contencioso do ISS/FAA

2. A Comissão de Moradores é presidida por um Coordenador e coadjuvada, pelo


menos, por mais dois membros.

Artigo 31º
(Atribuições da Comissão de Moradores)

1. A Comissão de Moradores tem natureza. consultiva, auxiliar, não faz a gestão de


recursos humanos, materiais, financeiros e logísticos, não substitui a Administração
mas representa os condóminos diante desta, funciona nos intervalos das sessões e
responde diante da Assembleia Geral de condóminos.
2. · No exercício do seu mandato, a Comissão de Moradores, tem como atribuições:
a) Cooperar, assistir e auxiliar a Administração e o Fiscal;
b) Convocar os condóminos para questões ou situações pontuais de interesse dos
Moradores;
c) Recolher propostas, subsídios e ideias para contribuir para as soluções dos
problemas dos condóminos e para a melhoria as condições e qualidade de vida;
d) Levar as preocupações prementes para serem discutidas e solucionadas, para a
Assembleia dos Condóminos ou a Administração;
e) Realizar outras actividades de interesse geral que lhe sejam incumbidas pela
Assembleia dos Condóminos ou coordenadas com a Administração.
3. No exercício do seu mandato, a Comissão de Moradores, pode ou não adoptar
núcleos de apoio e um regulamento ou regimento-interno próprio.

4. Havendo Regulamento, a sua aprovação é feita a nível dos seus membros e dos
núcleos e não carece de homologação.

Artigo 32º
(Fiscal)

O Fiscal é um elemento apontado ou eleito pela Assembleia de Condóminos para seu


auxilio e compete-lhe controlar e fiscalizar a actividade da administração, examinar e
corrigir, sempre que
julgue conveniente, à organização da administração e dos serviços, a estrutura social do
Condomínio e o relacionamento social-entre os condóminos, fiscalizar a cobrança e o
pagamentos das taxas e de outras quotas de contribuição e verificar o cumprimento do
presente Regulamento

12 Compete ao Fiscal designadamente:

Artigo 33º
(Competências do Fiscal).

a) Examinar, sempre que julgue conveniente, a escrita e toda a documentação do


complexo;

b) Verificar, quando necessário, o saldo de Bancos e de Caixa e a existência de títulos


e valores de qualquer espécie que fará constar das respectivas actas;
c) Emitir parecer sobre a elaboração e a execução do Programa de acção , do balanço
do relatório e das Contas do exercício, do Orçamento o Plano de actividade
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Da Administração Kikuxi 2023 Contencioso do ISS/FAA

d) Requerer a convocação extraordinária da Assembleia.Geral;


e) Reunir, pelo menos, trimestralmente com o Administrador.

Artigo 34º
(Reuniões do Administrador com o Fiscal)

a) O Fiscal, para melhor desempenhar as suas actividades e colocar a Assembleia de


Condóminos a par das contas do Condomínio realizadas pelo Administrador, deverá
ter reuniões com este, o horário e data a combinarem pontualmente e sempre que o
entenderem ser conveniente ou quando for a pedido da maioria dos condóminos;
b) As reuniões regulares entre o Administrador e o Fiscal têm, pelo menos,
periodicidade trimestral.

Artigo 35º
(Âmbito e Identificação)

1. As disposições do presente regulamento aplicam-se a todos os condóminos,


moradores, inquilinos e terceiros desde que se encontrem no interior do
Condomínio e ainda a todos aqueles a quem os titulares venham a ceder, a qualquer
título, o respectivo uso da sua residência, pelo que documento que venha a titular
tal cedência tem de ser obrigatoriamente acompanhado de um exemplar do presente
Regulamento. Os primeiros, por si, seus herdeiros ou representantes, obrigam-se a
respeitar o mesmo.
2. Os condóminos são pessoas possuidoras ou titulares de uma vivenda, habitação ou
fracção autónoma, no Condomínio Kikuxi.
3. Cada condómino é titular exclusivo do direito de propriedade sobre a fracção
autónoma (integrada por uma residência) que lhe pertence e titula, em regime de
copropriedade, com os demais condóminos, relativamente às partes comuns.
4. À vivenda, habitação ou fracção autónoma cabem as designações e valores relativos
definidos nos Contratos Promessa de Compra e Venda individuais rubricados entre
o proprietário e o adquirente ou condómino-
5. As vivendas que compõem o Condomínio são destinadas exclusivamente à
habitação, não podendo os-adquirentes transferirem, arrendar os anexos, ou
qualquer parte destes ou dar-lhe outro fim, não deliberado pela-Assembleia-de
Condóminos;

6. Cada uma das vivendas constitui, para todos os efeitos, nomeadamente, para efeitos
de inscrição matricial, uma fracção autónoma.

Artigo 36º
(Obrigações)

Os condóminos estão obrigados a:

1. Respeitar os Diplomas Legais que administram o Condomínio, as Deliberações da


Assembleia de Condóminos, as Decisões do Administrador e acatar o que neles
estiver estipulado;
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Da Administração Kikuxi 2023 Contencioso do ISS/FAA

2. Pagar anual e pontualmente a joia, regular e pontualmente as quotas, outras-


contribuições, obrigações e sanções pecuniárias;
3. Requerer a emissão do competente recibo sempre que efectuar qualquer pagamento
no Condomínio;
4. Prestar todas as informações com verdade e apresentar todos os documentos
autênticos;
5. Manter em condições normais de funcionamento e em local acessível o telefone
interno, de forma a possibilitar as comunicações de e para a portaria central ou para
qualquer outra situação de emergência.
6. Participar da vida social do Condomínio e manter-se dela informado, tomando parte
das Assembleias de Condóminos;
7. Desempenhar os cargos para que for eleito ou designado e cumprir com zelo e
dedicação as tarefas que lhe forem incumbidas;
8. Não alienar nem renunciar o direito exclusivo da residência e a parte comum, como
meio do morador se desonerar das despesas à sua conservação e fruição;
9. Não ceder de forma autónoma o uso dos anexos e quintais;
10. Comunicar antecipadamente e dar direito de preferência à Administração ou a
qualquer outro beneficiário sempre que quiser arrendar ou ceder o uso da sua
habitação, identificar o arrendatário ou utilizador e indicar a duração e o valor do
respectivo contrato.
11. Não fazer inovações capazes de prejudicar a utilização, por parte de algum ou
alguns moradores, tanto das coisas como das partes comuns;
12. Solicitar autorização do Administrador para realizar obras;
13. Não elevar os muros nem alterar as fachadas principais (partes frontais e laterais
das residências) com obras que não sejam em madeira. As elevações não devem
exceder l,5m.
14. Alienar dentro de três meses, os seus direitos a outros moradores segundo o valor
entre eles acordado ou fixado para despacho do Ministro da Defesa Nacional e
Veteranos da Pátria; sempre que se recuse a participar das despesas inerentes aos
trabalhos de manutenção interna ou a submeter-se às regras estabelecidas no
presente regulamento e as de convivência civilizada e pacífica entre moradores;
15. Defender o bom nome e o prestígio do Condomínio;
16. Agir solidariamente, em todas as circunstâncias, em defesa dos interesses
colectivos;
17. Sujeitar-se as penalizações previstas no art.º 48º, por violação às normas.

Artigo 37º
(Direitos)

O condómino goza dos seguintes Direitos:

1. Obter o documento que o identifique como Morador;


2. Ser titular exclusivo do direito de propriedade sobre a fracção autónoma que lhe
pertence e titula, em regime de copropriedade, com os demais condóminos, as
partes comuns.
3. Ter propriedade exclusiva da residência que lhe pertence e ser coproprietário das
partes comuns do Condomínio;

4. Ter liberdade de uso e disposição sua residência, salvo nos limites impostos por lei
ou por presente regulamento
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Da Administração Kikuxi 2023 Contencioso do ISS/FAA

5. Efectuar obras de conservação no interior da residência, desde que as realize com


observância das respectivas normas técnicas e não prejudiquem, por qualquer
modo, os bens comuns ou de outros moradores, nem alterem a estrutura e
segurança da residência e sempre reduzindo ao mínimo os inconvenientes
provocados pelo barulho, ruído ou entulho.
6. Realizar obras no interior de uma determinada fracção autónoma que constituam
inovação e não ponham em causa a respectiva estrutura ou a sua segurança.
7. Arrendar, emprestar ou ceder, por qualquer forma, o uso da sua habitação, desde
que o arrendatário, comodatário ou utilizador se submeta às normas do presente
Regulamento, devendo essa obrigação constar expressamente do contrato de
arrendamento ou de cedência.
8. Ter liberdade de manifestar por escrito sobre a forma que entenda ser a melhor para
o relacionamento jurídico dos titulares de direitos sobre bens comuns e para o
interesse da comunidade residente no Condomínio;
9. Propor medidas tendentes ao bom funcionamento do Condomínio e à defesa
dos interesses dos moradores.

Artigo 38º
(Actos Expressamente Proibidos)

1. Aos moradores, seus familiares, pessoas que com eles coabitem e seus empregados
é vedado:

a) Dar à residência um uso diverso da habitação;


b) Prejudicar, quer com obras novas, quer por falta de reparação, a segurança, linha
arquitetónica ou o arranjo estético do Condomínio;
c) Infringir normas de conduta interna do condomínio nomeadamente entre a
construção ou altura dos muros e a preservação dos espaços comuns reservados às
zonas verdes ou outras;
d) Ter animais em gaiola, capoeira, pocilga, curral; estábulo ou qualquer outro local
que perturbe o sossego, a segurança ou a saúde pública dos moradores ou prejudique
a limpeza e a higiene do Condomínio;
e) Alterar a tranquilidade do Condomínio com vozes, cantares ou ruídos incómodos,
devendo regular às máquinas, aparelhos receptores ou reprodutores de som ou
outros eletrodomésticos, de modo a não perturbar os demais utentes do Condomínio
f) Colocar reclamos, rótulos ou tabuletas identificadoras de residentes ou actividades
que não nos locais criados para o efeito autorizados pela Administração.
g) Abandonar crianças nos arruamentos;
h) Guardar, estacionar ou abandonar qualquer tipo de veículo ou velocípede na área
de circulação, nas áreas de acesso ou noutras áreas comuns;
i) Guardar produtos inflamáveis ou explosivos na sua residência ou no seu veículo;
j) Depositar lixos fora dos locais determinados para o efeito;
k) Criar ambiente propício para o aparecimento ou a reprodução de mosquitos e
vermes, com águas estagnadas, carcaças e até veículos avariados em zonas comuns
ou autónomas;
l) Construir tanques de reserva de água para consumo particular e instalar gerador de
energia eléctrica para abastecimento à fracção autónoma
m) Os não residentes devem zelar para que as actividades que exerçam respeitam a
segurança do Condomínio, o sossego dos habitantes e o equilíbrio ambiental do
local.
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Artigo 39º
(Guarda de veículos)

1. Os veículos ou velocípedes deverão ser parqueados em locais apropriados, dentro


ou defronte aos quintais dos proprietários das residências das fracções autónomas;
2. Só é permitido o estacionamento ou parqueamento de viaturas nos espaços privados
ou públicos reservados para o efeito;

Artigo 40º
(Orçamento Anual)

1. Na Assembleia ordinária prevista no n.º 1 do art.º 15.º do presente regulamento, o


Administrador informa sobre a execução do orçamento do ano corrente e propõe o
orçamento para o seguinte.
2. Votado o orçamento, o Administrador envia a cada condómino, no prazo de 8 dias,
nota da sua comparticipação anual nas despesas gerais do novo ano.

Artigo 41º
(Receitas Ordinárias)

1. As receitas do Condomínio são constituída por:


a) Taxa anual e quota mensal dos moradores;
b) Subsídios, heranças, legados e doações
c) Venda de emblemas,-publicações especializadas e outros materiais de propagandas
da vida social do Condomínio;
d) Proventos das actividades culturais, desportivas e outras que a administração
organize;
e) Prestação de serviços comerciais e telecomunicações.

2. Os pagamentos da taxa e das quotizações, geram receitas ordinárias que devem


realizar-se até ao dia 8 do mês respectivo se forem mensais, até dia 8 do primeiro mês do
período se forem trimestrais ou até ao dia 8 de Janeiro do ano respectivo, se forem anuais,
por meio· de ordem de transferência, cheque nominativo ou em numerário e contra recibo.
3. Pode também gerar receitas ordinárias os proventos das actividades culturais
desportivas e recreativas e a prestação de serviço remunerado, desde que previstos nos
orçamentos
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Artigo 42º
(Despesas Ordinárias)

l. Por Despesas Ordinárias do Condomínio, se entendem as necessárias à Administração


respectiva, especialmente:

a. Os salários, encargos do pessoal da Administração, de limpeza de vigilância e de


segurança, contribuições para a previdência social dos empregados da
Adrninistração, os preços contratados com as empresas que assegurem estas;
b. O consumo de água e esgoto, gás, luz;
c. Materiais e utensílios para limpeza conservação e pintura das instalações;
d. A manutenção e conservação das instalações e equipamentos hidráulicos,
eléctricos, mecânicos e de segurança, geradores de corrente, electro bombas, os
depósitos de lixo;
e. A manutenção e conservação das instalações e equipamentos destinados à prática
de desporto, cultura e lazer;
f. De todo o sistema de antenas instaladas no Condomínio;
g. Os prémios de seguro;
h. Constituição do funcionamento do Fundo de Reserva.

2. As despesas ordinárias são da responsabilidade do condómino, morador ou inquilino.


3. As despesas ordinárias devem ser satisfeitas a medida da sua realização pelas
receitas ordinárias;
4. Em caso algum podem as despesas ordinárias sofrer distribuição diversa da prevista
no orçamento ou neste regulamento, ainda que sob a invocação de menor ou nula
utilização de qualquer rubrica.

Artigo 43º
(Receitas e Despesas Extraordinárias)

1. Por Receitas e Despesas Extraordinárias do Condomínio, se entendem as não


previstas pela Administração respectiva ou sendo previstas não têm afectação
periódica na vida social dos moradores:

Aquelas que não se refiram as arrecadações e aos rendimentos e gastos rotineiros de


gestão e manutenção do condomínio, especialmente:
a) A proveniente das cobranças de tudo quanto constitua obrigação pecuniária do
morador, não referida como ordinária, das multas e doutras sanções pecuniárias;
b) Obras de reformas ou de acréscimo que interesse à estrutura integral ·do
condomínio;
a. Pintura específica das fachadas, decoração e paisagismo nas partes de uso comum;
b. Indemnizações devidas a terceiros;
c. Instalação ocasional de equipamento de segurança, de incêndio, de telefonia, de
intercomunicação ou de sonorização.
2. As despesas extraordinárias são da responsabilidade do Proprietário da
Administração.
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3. Os custos de reparação, que a Administração tenha de efectuar nas partes comuns,


serão imputáveis a quem tenha dado causa, seja qualquer morador, seu familiar,
empregado ou terceiro, se identificado.

4. O disposto no número anterior não inibe o Administrador de realizar a reparação,


se o não fizer o respectivo responsável, cobrando deste ulteriormente a importância
referente a reparação, acrescida da margem de comercialização de 20%.

Artigo 44º
(Fundo de Reserva)

1. O fundo de Reserva é tido como uma contribuição ordinária a ser suportada pelo
morador;

2. Este recurso deve ser arrecadado periodicamente e tem destino específico dentro da
Administração financeira do condomínio

3. O principal destino do Fundo de Reserva é garantir a continuidade do


funcionamento dos equipamentos do Condomínio quando· surgem despesas
imprevistas e de urgência, e ainda de formar recursos para viabilizar as grandes
reformas das partes comuns;

4. A principal origem do Fundo são receitas que provêm:


a. De receitas ordinárias mensais do orçamento anual; l0% do total das despesas do
período anterior;
b. De contribuições dos moradores votadas em Assembleia;
c. Do produto das penalidades previstas no art.º 48° deste Regulamento
d. De quaisquer outras receitas do Condomínio que o Proprietário, o Administrador
ou a Assembleia entenda afectar-lhe;
5. O fundo de Reserva é um património do Condomínio, portanto, o Proprietário, o
Administrador ou A Assembleia só podem distribuir os valores em depósito para o
seu principal destino.
Artigo 45º
(Conta Bancária)

O Administrador é obrigado a efectuar depósito bancário, na conta do Condomínio, de


todas as importâncias à sua guarda.
Artigo 46º
(Responsabilidade Civil)

A responsabilidade civil reparte-se entre os condóminos. Esta responsabilidade civil do


condómino pode ser transferida para a seguradora
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Artigo 47º
(Seguros)

O Condomínio deve ter, obrigatoriamente, um seguro contra incêndios, devendo ainda


abranger riscos de alagamento, desmoronamento, raio, explosão de gás ou outros riscos
que os condóminos, em Assembleia, venham a considerar conveniente prevenir.

Artigo 48º
(Penalidades e Multas)

Os Despachos do Mínistro da defesa Nacional e Veteranos da Pátria, as Decisões do


Director Geral do ISS/FAA, ou do Delegado Provincial do ISS/FAA, as Deliberações da
Assembleia de Condóminos.
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