INTRODUÇÃO........................................................................................................................................................ 7
Lisboa Capital Atlântica da Europa ambiciona afirmar-se como uma das cidades
do mundo com melhor qualidade para se viver, trabalhar, investir e visitar.
É este o grande desafio que se coloca a Lisboa na economia global onde as cidades
têm um papel cada vez mais importante.
Para se prosseguir este desígnio construímos um novo PDM, estratégico e
programático que prossegue 7 objetivos que vão guiar o desenvolvimento da
cidade nos próximos 10 anos:
- Atrair mais habitantes
- Captar mais empresas e empregos
- Impulsionar a reabilitação urbana
- Qualificar o espaço público
- Devolver frente ribeirinha às pessoas
- Promover a mobilidade sustentável
- Incentivar a eficiência ambiental.
7
8 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA
O lisboeta corrente é que não se deixa embrulhar em
desmandos, o lisboeta corrente tem cá uns traquejos
e um deixa-andar que lhe permitem dar a volta aos
azares de estremeção e às complicações mais solenes.
In “Livro de Bordo”, de José Cardoso Pires
9
Atrair mais residentes,
consolidar a base económica
e preparar a cidade para o
No entanto, a percentagem de idosos cresceu e cerca de um quarto dos
envelhecimento da população
residentes é composto por reformados. A maioria da população é, por isso, o grande desafio
tem baixos rendimentos e o fosso entre ricos e pobres acentuou-se.
Esta evolução põe em causa a sustentabilidade financeira do município, para o futuro de Lisboa.
em queda desde 2000, a preços constantes. O crescimento do turismo,
setor preponderante da base económica da cidade, não bastou para
compensar a deslocação de muitas empresas de indústria e serviços para
os municípios vizinhos, situação agravada pelo encerramento de muitas
outras em consequência da crise.
O emprego manteve-se estável, até 2011, com um ligeiro crescimento É necessário conceber documentos estratégicos, planos urbanísticos e
assente no turismo, comércio, serviços de proximidade e nas indústrias programas mais flexíveis e adequados ao clima de incerteza e de escassez
criativas. Lisboa continua a ser o principal polo de emprego da área de recursos. É preciso criar uma nova cultura no relacionamento do
metropolitana. município com os cidadãos e os investidores que estimule a iniciativa. E
Ao crescer em mancha de óleo, a área metropolitana cria um enorme é indispensável aumentar o nível de eficiência administrativa que reduza
desperdício de recursos, sobretudo de energia e de terrenos. Uma elevada os custos de contexto e assegure um maior efeito de alavancagem do
percentagem de edifícios tem baixos padrões de conforto e de eficiência investimento municipal.
energética. A maioria das deslocações faz-se em transporte individual, Foi neste sentido que se elaborou a Carta Estratégica 2010-2025 e se
grande poluidor e consumidor de energia e espaço para circular e procedeu à reforma administrativa, com a diminuição do número de
estacionar. freguesias e o reforço das suas competências.
Ao município de Lisboa afluem diariamente mais pessoas do que os Os serviços municipais foram reorganizados, criando estruturas mais
residentes. Dois em cada três carros que circulam vêm dos concelhos próximas dos cidadãos, e desenvolveu-se o programa SIMPLIS, que
vizinhos e a cidade não tem condições para acolhê-los. As ruas e praças simplifica os procedimentos administrativos e desburocratiza a
do centro não foram construídas para o automóvel, cujos movimentos administração municipal.
ficam constrangidos. Daí resultam níveis muito elevados de poluição do Foi igualmente neste contexto que se procedeu à revisão do PDM e dos
ar, ruído e congestionamento do espaço público. A área ocupada por faixas restantes instrumentos de apoio à gestão urbanística da cidade.
de rodagem e estacionamentos é exagerada, num permanente conflito Com a estagnação do investimento público e privado e num quadro de
com os peões. crescimento tendencialmente zero nos próximos anos, o modelo de
Nas áreas de construção recente, o fenómeno é outro: há uma excessiva desenvolvimento urbano baseado na dispersão e na compra de casa
segregação do peão pelo automóvel, a rede viária e o espaço para própria entrou em declínio.
estacionamento estão sobredimensionados e o impacto das obras de arte É preciso adotar novas políticas urbanas e novos instrumentos de
(viadutos, desnivelamentos e vias rápidas urbanas) provoca planeamento e gestão que apostem na reabilitação e no arrendamento
descontinuidades, ruturas e feridas que há que sarar. urbano. A crise do crédito favorece esta mudança de paradigma.
O PDM é um documento de planeamento estratégico e normativo que Para atrair empresas e criar empregos, Lisboa tem de ser mais competitiva
consagra as linhas de desenvolvimento urbanístico do município. Nele a nível global, integrada nas grandes redes de comunicações. O município
estão vertidos o modelo de cidade que se pretende para Lisboa, a estratégia tem de ser mais amigo do investimento, reduzir custos de contexto e a
a prosseguir e os objetivos urbanísticos a concretizar nos próximos dez imprevisibilidade dos licenciamentos, proporcionar em toda a cidade
anos. espaços para novas atividades produtivas e para a cultura, reforçar a aliança
O novo PDM revê o plano de 1994, num momento de viragem. Num com a universidade e incentivar o turismo.
município que tem 84,3 por cento do território consolidado e cujas grandes Para reforçar a resiliência da cidade, é preciso atenuar os riscos sísmicos,
redes de infraestruturas estão maioritariamente concretizadas, a situação de incêndio, de movimentos das vertentes e de inundações. E para que
de crise coloca novos desafios e obriga a uma reflexão sobre como fazer seja ambientalmente sustentável, há que “reconstruir a paisagem”, dando
melhor cidade, mais coesa e eficiente, e sobre os objetivos e prioridades continuidade aos corredores verdes e adotando medidas efetivas
da ação municipal num contexto de incerteza. que melhorem a qualidade do ar e reduzam o nível de ruído.
O PDM é um quadro de referência estratégica com objetivos bem definidos, E porque a gestão da cidade é também a gestão de fluxos de pessoas e
um guião que integra mecanismos de flexibilidade para que, de uma mercadorias, o PDM regula as condições em que os mesmos se processam,
monitorização permanente, nasçam ajustamentos que acolham novas na relação com o território, na distribuição das funções e nos geradores
oportunidades e corrijam erros ou debilidades. E é ao mesmo tempo um de tráfego.
quadro normativo preciso, que salvaguarda os direitos dos cidadãos. O PDM tem como modelo uma cidade que pensa, antes de mais, nas
O novo PDM pretende criar uma cidade sustentável nas suas dimensões pessoas que aqui vivem, trabalham e estudam, na sua segurança e conforto,
social, económica e ambiental, mais resiliente às catástrofes naturais, uma no reforço dos laços comunitários que emergem dos bairros e no
cidade amigável e de oportunidades. desenvolvimento do potencial criativo e de geração de riqueza.
Dado que o objetivo é atrair mais famílias, é preciso criar condições para O PDM atua sobre o património paisagístico, arqueológico e arquitetónico,
aumentar a oferta de habitação a custo acessível, principalmente para incluindo o contemporâneo, salvaguardando-o e regulando a sua
arrendamento, e construir equipamentos e espaços verdes de proximidade, transformação para que continue a ser um fator de desenvolvimento. Para
espaços públicos confortáveis e seguros, um ambiente com baixos níveis isso, propõe ações concretas e uma normativa urbanística. Mas quer
de ruído e boa qualidade do ar. E ainda reforçar a coesão em torno dos também criar condições para tornar exequíveis as políticas municipais
bairros. setoriais.
11
A CIDADE
SUSTENTÁVEL
A revisão do PDM consagra como base programática, no artigo 2.º do Mais residentes e mais emprego para ter uma melhor cidade
Regulamento, as propostas da Carta Estratégica 2010/2025 elaborada pode ser a frase que sintetiza o novo PDM. Para isso é necessário reforçar
em 2009 e garante a articulação territorial dos objetivos estratégicos a coesão social e territorial, aumentar a competitividade, a sustentabilidade
setoriais aprovados pela Assembleia Municipal, nomeadamente o e a resiliência.
Programa Local de Habitação, o Plano Verde, a Carta Educativa, a Carta Reutilizar, reabilitar e regenerar são as palavras-chave. Fazer mais
dos Equipamentos de Saúde, a Carta dos Equipamentos Desportivos e as com menos é a estratégia.
orientações estratégicas para equipamentos sociais e de infância. O anterior modelo de planeamento determinista e normativo não se
adequa a esta estratégia e é substituído por um modelo estratégico e por
objetivos, através do qual os poucos recursos públicos são afetados às
O MODELO DE CIDADE ações com maior efeito de alavancagem. As organizações, os parceiros
proposto pela Carta Estratégica traduz-se em: institucionais e os investidores privados são convidados a prosseguir os
objetivos definidos pelo município.
Recuperar, rejuvenescer e equilibrar socialmente É criado um mecanismo de operacionalização e articulação dos vários
a população de Lisboa; instrumentos complementares ao Plano - regulamentos, planos de
Dar prioridade à reabilitação e à regeneração urbana, urbanização, de pormenor e salvaguarda e estratégias setoriais.
alargando o conceito de área histórica a toda a cidade consolidada; Uma visão holística do processo de transformação da cidade permite
Tornar Lisboa uma cidade amigável, segura e inclusiva; compreender e detetar a complementaridade de interesses dos diferentes
Incrementar a sustentabilidade ambiental e a eficiente utilização atores, abrindo novas perspetivas de atuação.
dos recursos, nomeadamente a água e o sol;
Promover uma cidade inovadora e criativa; Intervir sobre a cidade existente, primeira prioridade do Plano, implica
Afirmar a identidade de Lisboa num mundo globalizado; melhorá-la através de ajustamentos que permitam valorizar os seus
Criar um modelo de governo eficiente, participado e pontos fortes, melhorar o aproveitamento das suas potencialidades e
financeiramente sustentável. superar as debilidades. O modelo territorial para a Lisboa do futuro dá
coerência às diferentes propostas do PDM.
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14 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA
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16 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA
Uma cidade que se desdobra, espelhando-se. Deixo a
geometria a preto e branco com que João Abel Manta
recobriu o pavimento dos Restauradores e quando desço
ao metropolitano prolongo-me por uma outra a toda a
extensão dos corredores, mas agora em azulejos de Maria
Keil. Vou num comboio de estações de arte, diz-me o olhar.
In “Livro de Bordo”, de José Cardoso Pires
17
mudanças de uso habitacional para outros usos e na possibilidade de As operações de reabilitação são isentas de taxas ao nível do
localização do uso terciário e de equipamento nas áreas de moradia regulamento complementar do PDM.
(Traçados urbanos D). O uso de equipamento é admitido de forma generalizada e são
A definição e distinção de traçados urbanos afirma um princípio de eliminadas as restrições em muitas categorias de espaço, como forma
conservação e valorização das caraterísticas urbanísticas e arquitetónicas de apoio ao uso residencial.
(morfo-tipológicas) dos espaços, em detrimento de uma qualificação É incentivada a oferta suplementar de estacionamento pela atribuição
puramente funcional, o que permite definir regras e parâmetros de créditos de construção, ao nível do sistema de incentivos a operações
apropriados a cada tipo de situação. com interesse municipal.
Incentiva-se a reabilitação do edificado, ao eliminar as regras que
privilegiavam a construção nova. COM VISTA À PROMOÇÃO DE UMA CIDADE AMBIENTALMENTE
A demolição de edifícios fica restringida a situações excecionais, SUSTENTÁVEL, AMIGÁVEL E SEGURA,
caraterizadas de forma objetiva e sujeitas a controlo técnico ou a uma O PDM ESTABELECE DIFERENTES SOLUÇÕES:
justificação que demonstre que a reabilitação é inviável.
Nos casos de demolição autorizada, os proprietários são obrigados a Na linha do PDM de 1994, mantém-se a distinção entre os sistemas
manter a volumetria existente e, quando se justifique, a fachada principal. de proteção de valores e recursos, aplicáveis a todo o território municipal,
Quando se comprovar que existiu violação grave do dever de conservação e as normas de uso do solo de cada categoria de espaço, dando prevalência
ou deterioração dolosa por parte do proprietário, é obrigatória a ao mais restritivo. Assim se garante uma proteção específica aos valores
reconstrução integral ou parcial do edifício preexistente. e recursos ambientais, nomeadamente à estrutura ecológica municipal
e ao mesmo tempo acautela-se a intervenção em áreas de risco.
Promove-se a compactação da cidade em diferentes níveis: São definidas áreas sujeitas a riscos naturais e antrópicos,
a) Ao admitir a ampliação de um piso em moradias térreas; designadamente, áreas com vulnerabilidade a inundações e
b) Ao admitir o aproveitamento da cobertura em sótão e da alteração suscetibilidade ao efeito direto de maré, suscetibilidade de ocorrências
da configuração geral das coberturas, possibilitando trapeiras, mansardas de movimentos de massa em vertentes, vulnerabilidade sísmica dos
e terraços; solos e áreas sujeitas a descontaminação. É criado o regime de proteção
c) Ao admitir a construção de piso recuado em certas situações; adequado.
d) Ao permitir a dispensa do regime de estacionamento na maior parte Garante-se a continuidade dos sistemas naturais, preservando a
das situações de ampliação (até cinco lugares): continuidade física do sistema de corredores estruturantes: Parque de
e) Ao admitir o uso, em cave, para habitação, terciário, equipamento e Monsanto, Arco Ribeirinho, Arco Periférico, Arco Interior, Corredor Verde
turismo, além da tradicional utilização para estacionamento e áreas de Monsanto, Corredor do Vale de Alcântara, Corredor da Alta de Lisboa
técnicas, desde que assegurada a iluminação e a ventilação adequadas e Corredor de Telheiras.
e demais condições legais e regulamentares. Aposta-se na reconversão da frente ribeirinha. O PDM assume, como
vetor estratégico, a devolução às pessoas da frente ribeirinha, para recriar
A oferta de fogos sujeitos a valor máximo de renda ou preço de venda a ancestral relação da cidade com o estuário e reconhecer a esta área o
é considerada, entre outros pressupostos, na definição da altura das potencial histórico-cultural, ecológico, de melhoria na vivência urbana
fachadas dos edifícios, assim como na obtenção de créditos de construção, e de regeneração económica, designadamente para o turismo.
garantindo a inerente vantagem em termos de edificabilidade, em O novo PDM surge num novo quadro de governança da frente ribeirinha
operações de loteamento, até aos limites máximos estabelecidos. de Lisboa, com a passagem para o município de áreas sem utilização
Garante-se aos proprietários de bens com interesse patrimonial portuária ou conexa.
incluídos na Carta Municipal de Património uma contrapartida em créditos O Plano Geral de Intervenção na Frente Ribeirinha, feito pelo município
de construção equivalente à ampliação que deixam de poder fazer, e com caráter orientador, permitiu concertar com a Administração do
considerando o encargo financeiro acrescido e as limitações à ampliação. Porto de Lisboa projetos de reconversão para as áreas transferidas e para
A execução de operações de reabilitação dá lugar à atribuição de as que se mantêm na jurisdição portuária mas sem uso portuário exclusivo.
créditos de construção transacionáveis, no âmbito do sistema de incentivos
a operações urbanísticas de interesse municipal.
21
O novo PDM pretende
inverter a tendência
de diminuição da
população de Lisboa,
criando condições para
atrair mais habitantes.
Como? Estão previstos mecanismos que fomentam a criação de estacionamento para os residentes,
especialmente nos Bairros onde há uma carência diagnosticada;
Prevê-se a densificação da rede de transportes públicos, especialmente nos corredores com
deficiência de cobertura, promovendo-se um sistema de mobilidade assente em bons transportes
públicos;
A proteção dos bairros residenciais de tráfego de atravessamento contribui para a diminuição dos
impactos ao nível do ruído e da qualidade do ar, tornando o ambiente mais saudável para
quem reside na Cidade;
O desenvolvimento da rede de equipamentos coletivos, programada no novo PDM, aposta
nos seguintes domínios:
Ensino
Mais vagas em creche (Programa B.a.Bá)
Novas salas de pré-escolar
Novas escolas de 1º ciclo
Mais escolas de 1º ciclo reabilitadas
Novas
escolas Saúde
Construção do Hospital de Todos os Santos
de 1º ciclo Novos Centros de Saúde
Novas Unidades de cuidados continuados
22
Recuperar os
habitantes perdidos
na última década,
nos próximos
10 anos
Cultura
Novas bibliotecas e reabilitação das existentes
Desporto
Novos equipamentos (campos de grandes jogos,
piscinas, ginásios, etc.)
Mais equipamentos existentes reabilitados
Sociais
Novos Construção de novos centros de dia e centros de convívio,
de residências de 3ª idade e lares, de residências
equipamentos universitárias e de espaços multifuncionais.
O objetivo de atrair mais habitantes é crucial para o futuro da Cidade e para a sustentabilidade da Área
Metropolitana onde estamos inseridos.
O movimento centrífugo de população na Área Metropolitana de Lisboa tem vindo a acentuar-se e dispõe de
motivações distintas nas diferentes décadas dos últimos 40 anos.
Nas décadas de 60 e 70 do Século XX assistiu-se a uma transferência de população de Lisboa para a sua primeira
coroa periférica, que cresceu à custa de um processo de ajustamento, ligado à melhoria das condições de vida
das populações. Estas encontraram na periferia habitações condignas, abandonando situações de sobreocupação
Porquê? de fogos existentes na Cidade de Lisboa, os quais, muitas vezes, não dispunham de condições sanitárias e de
conforto adequadas.
Nas décadas seguintes, com o desenvolvimento das redes de transportes na Área Metropolitana, financiadas
pelos quadros comunitários de apoio, e da melhoria do poder aquisitivo das populações, quer no acesso à
habitação quer no acesso ao automóvel privado, assistimos ao crescimento sucessivo da segunda e da terceira
coroas periféricas, num movimento que resultou no declínio das periferias mais próximas da Cidade de Lisboa.
Esse movimento, assente em processos de suburbanização de áreas rurais, cada vez mais distantes, tem como
principal suporte de mobilidade o transporte individual, requer a extensão de redes de infraestruturas e de
equipamentos, com o subaproveitamento das redes existentes, o que coloca problemas de sustentabilidade do
modelo de desenvolvimento metropolitano que temos vindo a seguir.
23
O novo PDM aposta na regeneração
urbana, através da reconversão das
áreas centrais da cidade,
vocacionando-as para atividades
inovadoras, mas apoiando ao mesmo
tempo o comércio tradicional. Define
novas regras de legalização de
comércio em eixos tradicionais e
desincentiva o aparecimento de novas
grandes superfícies.
Como?
A localização de empresas é possível em
qualquer ponto da cidade, prevendo-se
um modelo de desenvolvimento urbano
assente na ideia de cidade multifuncional,
que promove o reequilíbrio das funções
urbanas e dinamiza a economia local;
A multifuncionalidade obriga à reserva de espaço para
empresas nos loteamentos ou operações
equivalentes, evitando a criação de novos setores
urbanos exclusivamente residenciais, sem vivência
durante o período diurno;
Melhor aproveitamento das áreas empresariais, promovendo o respetivo desenvolvimento, em articulação com as
malhas urbanas envolventes, colmatando carências de funções urbanas atualmente existentes;
Os novos mecanismos de programação do solo previstos no plano permitem a intervenção no mercado para concorrer
com os parques empresariais dos concelhos limítrofes, reganhando competitividade territorial;
A extensão das redes de alto débito a toda a cidade enquanto suporte para a localização de emprego qualificado e
de internacionalização da economia;
A obrigatoriedade de prever mistura de funções nas novas promoções imobiliárias destina-se também à oferta de espaços
24 adequados à instalação de empresas;
Capacidade
para instalar mais
postos de trabalho
nos próximos
10 anos
Porquê? o centro metropolitano. No entanto, a sua génese relativamente espontânea, sem obediência à construção
prévia de um modelo de desenvolvimento sustentado da Área Metropolitana, tem como perigo a pulverização
do emprego, com a perda de lógicas de aglomeração, necessárias à competitividade económica.
Por outro lado, estes novos polos económicos, que surgiram nos últimos anos na Área Metropolitana de Lisboa,
não se fizeram acompanhar do desenvolvimento de uma rede de transportes coletivos de suporte, o que veio
a agravar fenómenos de congestionamento e disfuncionalidades no sistema de mobilidade.
Os objetivos de captar mais empresas e empregos e de atrair mais habitantes encontram-se intimamente
ligados: os inquéritos realizados à população residente em Lisboa, no âmbito do Plano Local de Habitação,
vieram confirmar que a proximidade ao local de trabalho correspondeu a um dos principais fatores que os
motivou a decidir o seu local de residência na Cidade de Lisboa, confirmando a adequação do modelo de
ordenamento multifuncional plasmado no plano, que prove a mistura de funções nos diversos setores urbanos. 25
O novo PDM aposta
claramente na reabilitação
urbana em detrimento da
construção nova. Para isso,
classifica toda a área urbana
construída como zona
histórica, atribui créditos de
construção à reabilitação e
penaliza quem deixe ruir o
seu património.
Durante todo o Século XX, o planeamento municipal, preocupou-se fundamentalmente com o crescimento urbano,
designadamente definindo as áreas de expansão e a rede de acessibilidades estruturante da Cidade futura.
O novo PDM, atendendo à elevada consolidação do território municipal e perseguindo o objetivo de contrariar o
esvaziamento de população e de funções das áreas consolidadas mais antigas, por transferência sucessiva para as
zonas mais recentes, elege como objetivo impulsionar a reabilitação urbana, numa perspetiva integrada de
Porquê?
regeneração do seu tecido urbano, social e económico.
Por isso, o novo PDM alarga o conceito de área histórica a toda a Cidade consolidada, protegendo as características
históricas e ambientais particulares de cada malha urbana, preservando a respetiva identidade e autenticidade.
A Estratégia de Reabilitação Urbana, decorrente do novo PDM, vem enquadrar mecanismos de incentivo à
reabilitação, previstos na Lei, generalizando-os a quase toda a Cidade consolidada, bem como clarificar o papel
de cada ator neste processo: aos particulares cumpre conservar e reabilitar o seu património construído e à Autarquia
requalificar o espaço público e reabilitar ou prover de equipamentos, enquanto âncoras de regeneração e alavancas
potenciadoras da reabilitação urbana.
Por outro lado, o PDM considera os Bairros e Zonas de Intervenção Prioritária, (BIP/ZIP), identificados no Plano
Local de Habitação, no âmbito da sua programação, numa perspetiva de promoção da coesão social e territorial,
promovendo a inclusão urbana destes territórios.
Os estudos de caraterização territorial, elaborados no decurso do processo de revisão do PDM, vieram confirmar
a importância e o interesse na reabilitação urbana, enquanto instrumento de captação de novos habitantes para
a Cidade, na medida em que mais de 50% dos novos residentes de Lisboa vieram residir para edifícios com mais
de 30 anos.
A reabilitação urbana permite que a Cidade disponha de oferta habitacional diferenciada e revitalizar espaços
infraestruturados, em alternativa a um crescimento contínuo das periferias metropolitanas.
27
Para potenciar a capacidade
de atrair pessoas e empresas,
a cidade tem de oferecer um
espaço público de qualidade.
O novo PDM vai claramente
no sentido da requalificação
do espaço público em
articulação com a mobilidade
e a regeneração urbana.
Como?
Reordenamento do trânsito, retirando o
tráfego de atravessamento do centro histórico
e dos bairros residenciais, permitindo
qualificar a vivência no espaço público;
Redução das áreas reservadas à
circulação de automóveis, requalificando
as vias, com aumento do espaço de circulação
e de estadia para as pessoas;
O rápido crescimento da Cidade levou a que, no decurso da segunda metade do Século XX, se apostasse na
criação de novas infraestruturas viárias, preparando-a para dar resposta ao que se julgava corresponder às
novas exigências do novo paradigma de mobilidade.
Mesmo os tecidos da Cidade histórica foram sacrificados à conquista do espaço pelo automóvel: alargaram-se vias
à custa da circulação pedonal e transformaram-se praças em parques de estacionamento à superfície.
A inversão desta política iniciou-se nos anos 90 do século passado, com o início de um processo sistemático
de reabilitação das áreas históricas, que, num primeiro momento, priorizou a reabilitação do edificado em
detrimento da requalificação do espaço público.
É apenas no final da década de 90 que se inicia a devolução ao usufruto dos lisboetas de praças emblemáticas
como o Rossio e a Praça do Comércio.
Posteriormente, durante a primeira década deste Século, procede-se ao fecho de bairros históricos, como
Porquê? o Bairro Alto e de Alfama, à invasão dos carros por parte de quem ali não reside.
Com o novo PDM, pretende-se afirmar a qualificação do espaço público enquanto eixo fundamental
da política de regeneração urbana da Cidade, entendida como alavanca para o investimento na
reabilitação urbana. A “nova” Praça do Comércio e a “nova” Avenida Duque D’ Ávila correspondem
a bons exemplos que se pretende seguir.
A qualificação do espaço público é uma tarefa fundamental para tornar a Cidade mais amigável
para quem vive, trabalha e a visita. Constitui um objetivo que se articula intimamente com o
impulso à reabilitação urbana, à captação de habitantes, de mais empresas e empregos e à
promoção da mobilidade sustentável.
29
Com a construção dos aterros e do
Porto de Lisboa, nos finais do século
XIX, a cidade ficou privada do seu
ancestral convívio com o Tejo.
Recentemente, algumas áreas
portuárias e ribeirinhas foram sendo
libertadas e reconvertidas para serem
usufruidas pelas pessoas.
O novo PDM pretende qualificar mais
espaço ribeirinho dedicado ao recreio,
lazer e turismo.
Como?
Reconversão das frentes
ribeirinhas do Poço do Bispo,
Santos, Alcântara e Pedrouços
com uso urbano
predominantemente de recreio,
lazer e desporto náutico em
parceria com a APL, por
substituição do antigo uso
portuário;
Aproveitamento de novas intervenções na Frente Ribeirinha, designadamente na Av. Ribeira das Naus e no novo
terminal de cruzeiros de St.ª Apolónia, para criar mais espaço público, que venha a colmatar a falta de espaços verdes no
Centro Histórico da Cidade;
Reduzir a importância do Arco Ribeirinho como eixo viário principal, permitindo requalificá-lo com características
de alameda urbana, aumentando o espaço para a circulação pedonal e áreas verdes permeáveis, tendo em vista o incremento
da vivência do espaço público pelos cidadãos;
Aumentar as situações de transposição da via-férrea e das rodovias, criando uma maior permeabilidade urbana
30 entre a margem do Tejo e as colinas sobranceiras, atualmente divorciadas pelo efeito de barreira destas infraestruturas.
Qualificar
mais frente
ribeirinha nos
próximos
10 anos
No final do Século XIX, com a construção dos aterros para desenvolvimento do Porto Comercial, Lisboa
perdeu a relação estreita e íntima que manteve durante séculos com o Tejo.
Durante o Século XX, com o desenvolvimento da atividade portuária e a construção das infraestruturas de
transportes rodoviárias e ferroviárias ribeirinhas, acentuou-se o divórcio entre a Cidade e o rio.
Entretanto, a modernização das operações portuárias introduziu novas lógicas de racionalização do espaço,
que redundaram na retração das áreas afetas a este uso.
Durante a década de 90 do Século passado inicia-se um processo de reconversão de usos, com o surgimento
de novas zonas de lazer que ocupam antigas estruturas portuárias, criando na animação noturna um novo
conceito: as docas.
Apenas em 2008 o reconhecimento dessa realidade física, de retração da área portuária e da consequente
necessidade de reconversão dos espaços ribeirinhos, teve consequências ao nível do quadro institucional
de gestão da frente ribeirinha, com a passagem da jurisdição das áreas sem atividade portuária reconhecida
para o Município.
Porquê? O PDM anterior, elaborado entre 1990 e 1993, não pôde prever o enquadramento necessário para a
reconversão destas áreas que só viria a desenhar-se posteriormente.
31
Diminuir o número de
carros a circular em Lisboa
é um dos objetivos do novo
PDM. Para isso, aposta nos
transportes públicos, nos
meios suaves de transporte
(a pé ou de bicicleta) e
numa nova política de
estacionamento.
Porquê? de um modelo reticulado, que promove o equilíbrio dos fluxos de tráfego, permitindo perspetivar a
qualificação das áreas centrais da Cidade, melhorando o quadro de vida das populações.
Ao nível do estacionamento, ao contrário do que se encontrava consagrado no anterior plano, em que se
pretendia promover o maior número de lugares de estacionamento em parqueamento privado nas operações
urbanísticas, o novo PDM vem calibrar a oferta de estacionamento em função da oferta de transportes coletivos,
colocando rácios mínimos e máximos particularmente exigentes quando se tratem de funções não habitacionais.
Esta política de estacionamento encontra-se alinhada com a tendência das demais capitais europeias, onde
se chegou à conclusão que a oferta de estacionamento de suporte à atividade económica é um dos principais
fatores de indução da utilização do transporte individual, nas deslocações casa-trabalho, em detrimento
do transporte coletivo, aumentando os problemas de congestionamento, de gestão do espaço público e de
poluição da Cidade.
Nessa medida, o novo PDM promove uma ligação entre a política de mobilidade e o modelo de
ordenamento, preconizando a criação de novas polaridades urbanas nas áreas a reconverter situadas
na envolvente de interfaces de transportes. A articulação entre os novos polos urbanos e o elevado
nível de oferta de transportes públicos, ligada às novas regras de estacionamento, promove a utilização de
transportes coletivos e desincentiva a utilização do automóvel individual.
Pretende-se, com a nova política de mobilidade, aumentar a acessibilidade do transporte coletivo,
para reduzir a dependência do automóvel, proteger as zonas residenciais de tráfego de atravessamento,
incrementar as vivências locais e melhorar o ambiente dos bairros, que se liga com a aposta na
mobilidade suave.
A promoção da mobilidade sustentável constitui um objetivo primordial do novo PDM para garantir
qualidade de vida dos lisboetas. 33
O novo PDM aposta
fortemente nos
incentivos à melhoria
da eficiência
ambiental da cidade.
Como?
Aumento das áreas verdes, procurando a continuidade, em particular nas áreas de vale, que constituem zonas particularmente
vulneráveis a fenómenos climáticos extremos e a riscos sísmicos;
Aumento da presença do verde e da área permeável na cidade, nomeadamente no espaço público, nos interiores de
quarteirão e nas coberturas das garagens, com vista ao aumento da permeabilidade do solo da Cidade, como forma de mitigação
de riscos de inundação e de sustentabilidade ecológica do território, e como medida de amenização climática, por diminuição
do efeito de “ilha de calor”;
Incentivos à eficiência energética no edificado, no quadro do sistema de incentivos previstos no plano, de modo a adotarem-
se metas de eficiência mais exigentes que as previstas na legislação nacional, tendo em consideração que os edifícios são
atualmente responsáveis pela maior fatia do consumo energético na Cidade de Lisboa;
Adaptação da Cidade aos veículos elétricos, enquanto forma de incentivo à adoção deste tipo de veículos, tendo em vista
a redução da poluição atmosférica e do ruído;
Incentivos à reutilização dos edifícios para novos usos urbanos, que permite uma regeneração urbana de áreas ou de
edificado obsoleto de forma mais económica e mais rápida, com manutenção do testemunho histórico e cultural das anteriores
funções urbanas;
Incentivos à reciclagem de materiais, por reutilização dos oriundos de demolição, tendo em vista a diminuição da intensidade
34
energética na construção dos novos edifícios, originada pelo fabrico e transporte dos materiais novos.
Aumentar os
espaços verdes
nos próximos
10 anos
Trazer para o PDM políticas e incentivos que permitam um aumento da eficiência ambiental da Cidade constitui
uma resposta aos desafios dos nossos tempos e um vínculo de Lisboa aos compromissos do Protocolo de Quioto
e do Pacto de Autarcas.
O novo PDM não veio apenas absorver os compromissos da Autarquia assumidos na sua Estratégia Energético-
-Ambiental, aprovada pela Assembleia Municipal de 2008, ao nível da redução do consumo de energia, água e
materiais, mas adotou medidas estruturais de ordenamento do território que desenvolvem uma estratégia face
às alterações climáticas.
Porquê? De acordo com o relatório de 2007 do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas das Nações Unidas,
as alterações climáticas manifestam-se de forma diferente consoante as regiões. No sul da Europa são esperadas
altas temperaturas e seca, com a redução da disponibilidade de água, com consequências para a capacidade
hidroelétrica, o turismo de verão e a produtividade agrícola. São esperados também os seguintes efeitos: aumento
de ocorrência de inundações nas áreas interiores e zonas costeiras e da sua erosão e o aumento de riscos para a
saúde, a par de ondas de calor e de fogos de grandes proporções.
De acordo com a Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas, adotada através da Resolução de
Conselho de Ministros n.º 24/2010, “é em sede de ordenamento do território que muitas das decisões com impacto
na capacidade de adaptação do território e da sociedade aos efeitos das alterações climáticas podem ser tomadas,
maximizando a sua eficácia”.
A estratégia face às alterações climáticas, plasmada no PDM, contém duas tipologias de medidas,
definidas pelo Painel Intergovernamental da ONU:
De adaptação, que integram “iniciativas e medidas para reduzir a vulnerabilidade dos sistemas naturais e humanos
contra os efeitos das alterações climáticas, efetivas ou esperadas”;
De mitigação, que integram “as mudanças tecnológicas que reduzam os recursos aplicados e as emissões por
unidade de produção. A mitigação das Alterações Climáticas implica a concretização de políticas para reduzir efeito
de estufa provocado pelas emissões de gases e aumentar os sumidouros”.
A concretização desta estratégia assenta no sistema de incentivos, no que se refere à indução de práticas
ambientalmente mais sustentáveis pelos operadores privados, e em opções estruturantes, ao nível do modelo de
ordenamento do território, como o aumento significativo dos espaços verdes, a proteção da permeabilidade dos
logradouros, a formalização de corredores ecológicos, que interligam áreas com valor natural e cultural, e medidas
de prevenção da ocupação urbana nas zonas de maior vulnerabilidade à ocorrência de riscos naturais. 35
TÍTULO I
Artigo 1º
DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 2º
Objetivos estratégicos
b) P
romover a reabilitação e a regeneração urbana, alargando o conceito de área histórica a
toda a Cidade consolidada como forma de defesa e valorização do seu património histórico,
cultural e paisagístico;
d) P
romover uma cidade ambientalmente sustentável e eficiente na forma como utiliza
os recursos, incentivando a utilização de recursos renováveis, uma correta gestão de
resíduos, a agricultura urbana e a continuidade dos sistemas naturais e aumentando a
resiliência urbana;
DISPOSIÇÕES GERAIS
riqueza e emprego;
2 O PDML garante a articulação territorial dos objetivos estratégicos sectoriais aprovados pela
Assembleia Municipal, nomeadamente o Programa Local de Habitação, o Plano Verde, a Carta
Educativa, a Carta dos Equipamentos de Saúde, a Carta dos Equipamentos Desportivos e as
orientações estratégicas para equipamentos sociais, de infância ou outros.
Artigo 3º
Conteúdo documental
iii) Anexo III – Lista de bens da Carta Municipal do Património Edificado e Paisagístico;
37
TÍTULO I
b) Relatório;
c) Relatório ambiental;
DISPOSIÇÕES GERAIS
i) Carta educativa;
j) Indicadores de monitorização.
Artigo 4º
Conceitos
Para efeitos do presente Regulamento são adotados os conceitos técnicos fixados pelo
Decreto-Regulamentar n.º 9/2009, de 29 de maio, os demais conceitos definidos na legislação
e regulamentos aplicáveis, e, ainda, os seguintes:
«Arqueossítio» é o local que conserva vestígios que podem ser de períodos cronológicos
distintos e de tipologia igualmente distinta, correspondentes ao uso de um determinado
espaço geográfico por comunidades humanas do passado;
«Geomonumentos» são ocorrências naturais de origem geológica que, pelo seu interesse
científico e pedagógico e carácter representativo da paleogeografia do concelho de Lisboa,
devem ser considerados património natural;
39
TÍTULO I
«Edifícios de tipologia em banda» são edificações contíguas ao nível das empenas, com
altura de fachada e profundidade geralmente constantes;
DISPOSIÇÕES GERAIS
contíguas ao nível das empenas;
41
TÍTULO I
«Uso terciário» compreende as áreas afetas a comércio e serviços, com exclusão das
áreas afetas a uso logístico;
«Área técnica (At)» corresponde à área de construção acima e abaixo da cota de soleira,
destinada a equipamentos e serviços técnicos, nomeadamente instalações elétricas,
térmicas, de segurança, de abastecimentos de água, de incêndios, casas de máquinas de
elevadores e uma arrecadação geral com área global inferior a 15m2;
DISPOSIÇÕES GERAIS
aos promotores de operações urbanísticas que concretizem soluções de interesse municipal
definidas no PDML, traduzidos em m2, que podem ser integrados na majoração do índice
de edificabilidade admitido, de acordo com as regras do PDML, podendo essa majoração
verificar-se na operação que lhes dá origem ou noutra, consoante as referidas regras;
«Frentes urbanas convergentes» são as frentes urbanas que convergem para uma
determinada parcela confinante com arruamento, podendo formar gaveto;
«Média da altura das fachadas» corresponde à média das alturas das fachadas envolventes,
medida do ponto médio da fachada e expressa em metros, relativa a uma frente edificada,
situada entre duas transversais, do lado do arruamento onde se integra a parcela ou o lote
a intervencionar, não se contabilizando para o efeito o edifício mais alto e o mais baixo dessa
frente. Nos conjuntos arquitetónicos homogéneos nomeadamente ao nível da azulejaria,
cantarias e molduras, incluindo os conjuntos arquitetónicos da Carta Municipal do Património
Edificado e Paisagístico, assinalados na Planta de qualificação do espaço urbano, é imposto
o nivelamento pela altura das fachadas características daquele conjunto. Nas situações em
que não seja possível recorrer à frente edificada entre duas transversais onde se localiza a
operação, deve recorrer-se à frente edificada entre duas transversais mais próxima;
43
TÍTULO I
Svp = A + B + C, em que:
A - valor unitário mínimo em m2 de solo orgânico sem construção abaixo ou acima do solo,
aplicável à área do logradouro ou à área liquida do loteamento acrescida das áreas cedidas
para espaços verdes e de utilização coletiva;
B - valor unitário em m2 de superfície vegetal sobre laje com um mínimo de 1 metro de terra
viva/substrato, não incluindo a camada de drenagem;
C – valor unitário em m2 de superfície vegetal sobre laje com um mínimo de 0,3 metros de terra
viva/substrato, não incluindo a camada de drenagem, acrescido do valor unitário em m3 de
poço ou trincheira de infiltração ou de cisterna de armazenamento de água, obtido a partir da
equivalência do seu volume em área, em que 1m3 corresponde para efeitos de cálculo a 1m2;
DISPOSIÇÕES GERAIS
alterações às panorâmicas causadas pela implantação, altura da fachada e características
dos edifícios e estruturas e a demonstração destas alterações constitui um condicionamento
ao licenciamento. O estudo deve, obrigatoriamente, conter representações em 3D e bacias
visuais determinadas a partir do ângulo de vista definido na carta do sistema de vistas,
a partir dos pontos dominantes até ao rio ou colina em plano de fundo, com o perfil dos
edifícios e estruturas em análise;
«Projetos urbanos» enquadram, para efeitos de execução do plano, numa mesma área
territorial, ações com responsabilidades e âmbitos sectoriais distintos, que, em conjunto,
apresentam sinergias para a concretização da estratégia territorial. Os projetos urbanos
compreendem os projetos transversais, cujo impacto ultrapassa a respetiva UOPG e os
projetos específicos, com impacto na UOPG a que dizem respeito.
Artigo 5º
Instrumentos de gestão territorial
45
TÍTULO I
a) O
Plano de Pormenor da área denominada Alto do Parque Eduardo VII, ratificado pela
Portaria n.º 1230/92, de 29 de dezembro e publicado no Diário da República, I série-B, n.º
299, de 29 de dezembro de 1992;
b) O
Plano de Pormenor do Quarteirão da Garagem Militar, aprovado pela Assembleia Municipal
de Lisboa em 8 de junho de 1995 e publicado no Diário da República, II série (Suplemento),
n.º 275, de 28 de novembro de 1995;
c) O
Plano de Pormenor do Pólo Universitário da Universidade Técnica de Lisboa (Ajuda),
ratificado pela Portaria n.º 1290/93 e publicado no Diário da República, I série-B, n.º 297, de
22 de dezembro de 1993.
3 Enquanto não forem alterados, revistos ou suspensos, mantêm-se em vigor e prevalecem sobre
as disposições do presente PDML, os planos de urbanização e os planos de pormenor eficazes
à data da entrada em vigor deste plano, identificados e delimitados no Anexo I, o qual faz parte
integrante do presente Regulamento.
Artigo 6º
Estruturas consultivas
1 Para o exercício dos poderes não vinculados previstos no presente Regulamento, a Câmara
Municipal criará estruturas consultivas, compostas por técnicos do município e ou por
personalidades de reconhecido mérito e representantes de entidades tecnicamente qualificadas,
nomeadamente nas áreas de património, reabilitação urbana, arquitetura, urbanismo, ambiente
e paisagem, para efeito de recolha de opiniões, realização de vistorias e emissão de pareceres.
Artigo 7º
a) Aeroporto de Lisboa;
e) Domínio hídrico;
f) Edifícios públicos;
g) Ferrovias;
h) Fitomonumentos;
i) Gasoduto;
k) Instalações militares;
l) Marcos geodésicos;
47
TÍTULO II
2 Nas áreas abrangidas por servidões administrativas e restrições de utilidade pública aplicam-
SERVIDÕES ADMINISTRATIVAS E RESTRIÇÕES DE UTILIDADE PÚBLICA
se os respetivos regimes jurídicos em vigor, que prevalecem sobre o regime de uso do solo
aplicável por força do presente PDML.
Artigo 8º
Património cultural
CAPÍTULO I
USO DO SOLO
Disposições gerais
Artigo 9º
Classificação do solo
2 O solo urbano é constituído na sua globalidade por terrenos urbanizados e inclui os solos afetos
à estrutura ecológica municipal necessários ao equilíbrio do espaço urbano.
Artigo 10º
Interpretação da Planta de ordenamento
49
TÍTULO III
CAPÍTULO II
USO DO SOLO
Sistemas de proteção
de valores e recursos
SECÇÃO I
Valores e recursos ambientais
SUBSECÇÃO I
Estrutura ecológica municipal
Artigo 11º
Estrutura ecológica fundamental e integrada
USO DO SOLO
Estrutura ecológica fundamental
Artigo 12º
Sistema de corredores estruturantes
a) Parque de Monsanto;
b) Arco Ribeirinho;
c) Arco Periférico;
d) Arco Interior;
i) Corredor de Telheiras.
3 Deve ser garantida a continuidade física dos corredores estruturantes e a sua concretização
deve ser efetuada na totalidade ou, caso não seja possível, de forma integrada, em projetos
de espaço exterior, ou unidades de execução ou planos de urbanização ou de pormenor, sem
prejuízo da exploração das zonas afetas à atividade portuária.
51
TÍTULO III
Artigo 13º
USO DO SOLO
1 O sistema húmido integra as áreas correspondentes a linhas de drenagem a céu aberto, áreas
adjacentes, bacias de retenção de águas pluviais, zonas de ressurgências hídricas, zonas
aluvionares e zonas sujeitas a inundações.
7 Nas situações em que a Câmara Municipal não dispõe de dados de caracterização hidrogeológica,
exige-se a prévia apresentação desses dados, para efeitos do disposto no número anterior, nas
operações de loteamento e obras de edificação de impacte relevante ou semelhante a operação
de loteamento nos termos definidos no Regulamento Municipal da Urbanização e Edificação de
Lisboa (RMUEL), localizadas em áreas integradas em bacias hidrográficas com área superior a
75ha, assinaladas na Planta de riscos naturais e antrópicos I.
8 Em caso da existência de novas ocupações nestas áreas, deverão ser adotadas soluções de
amortecimento e laminagem de caudais das novas ocupações, visando a conservação da rede
hidrográfica/rede de drenagem.
USO DO SOLO
Estrutura ecológica integrada
Artigo 14º
Espaços verdes
1 Os espaços verdes são espaços que integram a estrutura ecológica integrada e cujas
características naturais, culturais, paisagísticas e urbanísticas devem ser preservadas e
valorizadas, a fim de assegurar um conjunto de funções de equilíbrio ecológico no meio urbano
e o apoio a atividades de recreio e lazer da população.
3 O regime aplicável às subcategorias de espaços verdes consta dos artigos 49.º a 53.º, 63.º e
64.º do presente Regulamento.
Artigo 15º
Espaços verdes de enquadramento a áreas edificadas
2 Nos espaços verdes de uso público não é admitida construção, com exceção de equipamentos
de apoio ao recreio e lazer, bem como quiosques, estruturas amovíveis e estacionamento em
subsolo nos casos em que a construção do estacionamento não ponha em causa a subsistência
das componentes vegetais e patrimoniais da paisagem urbana.
53
TÍTULO III
Artigo 16º
USO DO SOLO
Eixos arborizados
1 Os eixos arborizados são eixos pedonais e viários de uso público, marcados por sistemas
lineares que asseguram a continuidade da estrutura ecológica, contribuindo para a qualificação
do espaço público e para a melhoria da qualidade ambiental.
2 Devem ser mantidos os eixos arborizados existentes e qualquer intervenção nestes eixos
deve assegurar a manutenção e consolidação dos alinhamentos arbóreos em caldeira ou em
canteiro e promover o aumento da superfície permeável.
3 Sempre que possível, devem ser implementados novos eixos arborizados nos passeios ou a
eixo dos arruamentos, sem prejuízo das condições de acessibilidade.
USO DO SOLO
Outras componentes ambientais urbanas
Artigo 17º
Sistema de vistas
1 O sistema de vistas é formado pelas panorâmicas e pelos enfiamentos de vistas que, a partir dos
espaços públicos, nomeadamente os miradouros, jardins públicos, largos e praças e arruamentos
existentes, proporcionam a fruição das paisagens e ambientes urbanos da cidade de Lisboa.
2 O sistema de vistas tem por objetivos salvaguardar e valorizar as relações visuais que, devido à
fisiografia da cidade, se estabelecem entre os espaços públicos e os elementos característicos
da paisagem urbana nos seguintes subsistemas identificados na Planta do sistema de vistas:
a) S
ubsistema da frente ribeirinha, subdividido em sector ocidental e sector oriental, onde se
estabelecem relações visuais com o Rio e o Estuário;
b) S
ubsistema de pontos dominantes, subsistema de ângulos de visão e subsistema de
cumeadas principais, onde se estabelecem relações visuais com a cidade e com o território
envolvente, nomeadamente com o Parque de Monsanto;
c) S
ubsistema de vales, onde se estabelecem relações visuais com as encostas e as zonas
baixas da cidade, nomeadamente com o Aqueduto das Águas Livres.
3 As intervenções urbanísticas localizadas nas áreas abrangidas pelos ângulos de visão dos
pontos dominantes, identificados na Planta do sistema de vistas, não podem obstruir os ângulos
de visão a partir desses pontos.
55
TÍTULO III
Artigo 18º
Subsistema da frente ribeirinha
a) O
s novos edifícios e as obras de ampliação têm que respeitar o alinhamento dos arruamentos
com enfiamento visual sobre o rio;
b) O
s novos edifícios e as obras de ampliação, nos arruamentos que formem um ângulo igual
ou inferior a 45 graus com a margem do rio, têm que respeitar os enfiamentos visuais pré-
existentes a manter e não podem constituir frentes contínuas de dimensão superior a 50m,
salvo intervenções urbanísticas cujo programa não seja compatível com estas exigências,
se a Câmara Municipal considerar que revestem excecional importância para a cidade,
devendo, neste caso, ser promovido debate público;
c) E
ntre as edificações abrangidas pelo disposto na alínea anterior têm que ser garantidos
afastamentos laterais contínuos, os quais devem integrar arruamentos ou percursos
pedonais que assegurem o enfiamento de vistas;
d) A
s aberturas perpendiculares à margem do rio têm que favorecer o sistema de vistas e a
fruição da paisagem ribeirinha, podendo estas ser coincidentes com os acessos pedonais
e desenvolvidas através do ordenamento e equipamento dos espaços exteriores públicos.
USO DO SOLO
Sistema de retenção e infiltração de águas pluviais
3 Este sistema tem por objetivo promover a retenção e infiltração das águas pluviais e contribuir
para a diminuição da sua velocidade de escoamento, para a minimização da afluência de
grandes caudais aos pontos críticos em intervalos de tempo reduzido, bem como contribuir
para a diminuição da entrada de água no sistema de drenagem de águas residuais.
5 Para os logradouros em que a área não edificada, abaixo ou acima do solo, seja inferior a 50%
da área do logradouro, têm de ser previstos sistemas autónomos de infiltração e armazenagem
de águas pluviais, salvo em pequenos logradouros situados em gaveto.
Artigo 20º
Aumento da eficiência ambiental da cidade
1 Para a concretização da estratégia ambiental, definida pela Câmara Municipal de Lisboa, devem
ser adotadas práticas de planeamento territorial que promovam:
a) A
sustentabilidade dos novos desenvolvimentos urbanos desde a sua fase de conceção
inicial, considerando os novos desafios da eficiência energético-ambiental ao nível dos
edifícios e espaço público e o aproveitamento local de recursos;
57
TÍTULO III
b) A
eficiência energética dos edifícios, quer ao nível do novo edificado, quer ao nível da
USO DO SOLO
c) A
eficiência energética nos sistemas de iluminação pública, iluminação semafórica e outras
estruturas urbanas;
d) A
integração de tecnologias de aproveitamento de energias renováveis no meio urbano, em
particular aplicadas em edifícios e estruturas urbanas;
f) A
redução da procura de água potável e reutilização de águas cinzentas e pluviais para usos
não potáveis;
g) A
reabilitação urbana e readaptação de edificado com usos obsoletos para novas funções
compatíveis com a conservação dos valores do património cultural;
h) A
redução do consumo de materiais e aumento das taxas de reutilização e reciclagem de
materiais;
j) A
minimização das deslocações urbanas, através do equilíbrio funcional dos diversos
sectores urbanos;
k) A adoção de novos veículos que permitam reduzir as emissões de poluentes ao nível local.
3 Através de regulamento municipal serão previstos mecanismos que incentivem à adoção das
práticas referidas no n.º 1 nas operações urbanísticas, tendo em consideração as respetivas
especificidades e escalas de atuação.
USO DO SOLO
Zonamento acústico
1 Toda a área do território municipal é classificada como zona mista, não devendo ficar exposta a
níveis sonoros de ruído ambiente exterior superiores ao definido na legislação aplicável.
2 No âmbito do Plano Municipal de Redução de Ruído (Plano de Acão) devem ser identificadas
zonas de conflito e criadas regras e estratégias para a redução do ruído.
3 A Câmara Municipal pode delimitar espaços onde são adotados limites inferiores aos fixados
para as zonas mistas, em 5dB(A), no Plano de Ação.
59
TÍTULO III
SUBSECÇÃO III
USO DO SOLO
Artigo 22º
Vulnerabilidade a inundações e suscetibilidade ao efeito de maré direto
a) S
eja apresentado projeto de drenagem que inclua medidas e soluções que assegurem a eficaz
drenagem da água e a salvaguarda das condições de total segurança de pessoas e bens;
b) S
ejam apresentados dados de caracterização hidrogeológica, conforme o disposto no n.º 7
do artigo 13.º do presente Regulamento, quando a Câmara Municipal não disponha deles;
c) S
eja elaborado estudo que comprove tecnicamente que a construção não agrava a
vulnerabilidade à inundação nos edifícios confinantes e na zona envolvente;
d) Seja garantida solução técnica que impeça a entrada das águas para os pisos em cave.
5 No âmbito dos planos de urbanização e de pormenor e das unidades de execução que abranjam
áreas com vulnerabilidade a inundações ou de suscetibilidade a efeito de maré direto, devem
USO DO SOLO
definidos no Regulamento Municipal da Urbanização e Edificação de Lisboa (RMUEL).
Artigo 23º
Suscetibilidade de ocorrência de movimentos de massa em vertentes
Artigo 24º
Vulnerabilidade sísmica dos solos
1 Nas obras de construção de edifícios, obras de arte e de infraestruturas de subsolo têm que ser
aplicadas medidas de resistência estrutural antissísmica.
61
TÍTULO III
3 Nas áreas de muito elevada e elevada vulnerabilidade sísmica dos solos, identificadas na Planta
USO DO SOLO
de riscos naturais e antrópicos II, a Câmara Municipal pode solicitar à entidade interveniente
estudos complementares geológicos, hidrogeológicos, geotécnicos, de avaliação da capacidade
estrutural do edifício e/ou de definição de soluções técnicas compatíveis com as características
do espaço em intervenção e condicionar as obras e trabalhos em razão desses estudos.
4 No âmbito das suas competências, o Município deve promover estudos de resistência sísmica
dos edifícios, tendo em conta a sua localização na cidade, época e tipo de construção, propondo
as medidas que se afigurem necessárias para garantir a segurança dos edifícios em todas as
intervenções de alteração do edificado existente.
Artigo 25º
Descontaminação de solos
USO DO SOLO
Valores culturais
Artigo 26º
Âmbito e princípios
a) O
s bens culturais imóveis de interesse predominantemente arquitetónico, histórico e
paisagístico, que incluem:
b) O
s bens culturais imóveis de interesse predominantemente arqueológico e geológico, que
incluem:
i) Património arqueológico;
ii) Geomonumentos;
63
TÍTULO III
4 A Carta Municipal do Património é uma listagem aberta, podendo ser incluídos novos bens e
USO DO SOLO
a) T
odos os imóveis que venham a ser objeto de classificação, ou de alteração da mesma,
ou relativamente aos quais se inicie o respetivo processo de classificação, após a entrada
em vigor do presente PDML, passam a integrar automaticamente a Planta de servidões
administrativas e restrições de utilidade pública II, constituindo deste modo servidão
administrativa eficaz verificando-se o inverso nas situações dos imóveis que venham a ser
objeto de desclassificação;
b) A
través da elaboração de planos de urbanização ou de pormenor ou de procedimento de
revisão ou alteração do PDML, nos termos da lei.
7 Nas zonas de proteção dos bens imóveis classificados ou em vias de classificação como tal, as
obras de construção e quaisquer trabalhos que alterem a topografia, os alinhamentos, a altura
das fachadas e, em geral, a distribuição de volumes e coberturas ou o revestimento exterior
dos edifícios, estão sujeitos a parecer prévio favorável do órgão legalmente competente,
excetuando-se as obras de mera alteração no interior dos imóveis.
9 A Câmara Municipal deve divulgar, na sequência dos estudos que forem sendo realizados,
fichas técnicas de caracterização dos bens referidos no número anterior e identificar valores
a salvaguardar e graus de intervenção de que os mesmos podem ser objeto à luz das normas
estabelecidas no presente Regulamento.
USO DO SOLO
Bens culturais imóveis de interesse arquitetónico,
histórico e paisagístico da Carta Municipal do Património
DIVISÃO I
Imóveis e conjuntos arquitetónicos da Carta Municipal do Património
Artigo 27º
Princípios orientadores
65
TÍTULO III
não se aplicam aos logradouros dos bens imóveis classificados ou em vias de classificação
como tal.
Artigo 28º
Obras de conservação, alteração e ampliação
a) P
ara reposição das características e coerência arquitetónica ou urbanística do imóvel ou do
conjunto, justificadas por estudos técnicos adequados baseados em documentos idóneos;
b) P
ara adaptação do imóvel ou do conjunto a novo uso ou a novas exigências legais relativas
ao uso existente, adequada às características substanciais e valores autênticos do passado
do imóvel ou do conjunto;
c) P
ara melhoria do desempenho estrutural e funcional dos imóveis, sem prejuízo das suas
características substanciais e valores autênticos do passado;
d) P
ara ampliação, quando não seja prejudicada a identidade do edifício e sejam salvaguardados
os valores patrimoniais do imóvel ou do conjunto e a ampliação seja admissível nos termos
do presente Regulamento.
2 Nas situações em que as operações de restauro e reabilitação dos bens imóveis da Carta
Municipal do Património, face ao previsto no número anterior, não permitam atingir a média
da altura das fachadas, é atribuído ao respetivo proprietário um crédito de construção, nos
termos do artigo 84.º do presente Regulamento, correspondente à diferença entre a superfície
de pavimento efetivamente admitida e a que resultaria da aplicação daquele parâmetro.
Artigo 29º
Obras de demolição
1 Em bens imóveis da Carta Municipal do Património apenas são admitidas obras de demolição,
total ou parcial, numa das seguintes condições:
USO DO SOLO
b) Q
uando o edifício não seja passível de recuperação e/ou reabilitação em razão de
incapacidade estrutural, atestada por vistoria municipal;
c) P
ara valorização do imóvel ou do conjunto em que se insere, através da supressão de partes
sem valor arquitetónico e histórico;
d) Q
uando as obras de demolição forem consideradas de relevante interesse urbanístico em
plano de urbanização ou de pormenor ou em unidade de execução.
3 Quando a demolição do edifício se fundamente numa das situações previstas nas alíneas a) e b)
do n.º 1 do presente artigo e tenha existido deterioração dolosa da edificação pelo proprietário,
ou por terceiro, ou violação grave do dever de conservação, comprovada no âmbito de processo
contraordenacional instaurado e concluído nos termos da lei, é obrigatória a reconstrução
integral ou parcial do edifício pré-existente.
Artigo 30º
Usos
67
TÍTULO III
DIVISÃO II
USO DO SOLO
Artigo 31º
Princípios orientadores
As lojas de referência histórica e/ou artística da Carta Municipal do Património são espaços com
particularidades arquitetónicas e/ou decorativas relevantes, frequentemente associadas ao uso
original do espaço, exigindo-se que as operações urbanísticas, nomeadamente as que visam a sua
modernização ou alteração do uso, conservem a sua identidade arquitetónica e decorativa.
DIVISÃO III
Património paisagístico da Carta Municipal do Património
Artigo 32º
Âmbito e princípios orientadores
USO DO SOLO
Bens culturais imóveis de interesse arqueológico e
geológico da estrutura patrimonial municipal
Artigo 33º
Áreas de valor arqueológico
a) Á
reas de Nível Arqueológico I – áreas de valor patrimonial arqueológico consolidado:
Área monumentalizada do Castelo de São Jorge, Teatro Romano de Lisboa, Sé Catedral,
Termas dos Cássios/Largo da Madalena, Largo da Sé/Largo da Igreja de Santo António da
Sé, Troços das Cercas Medievais de Lisboa, Galerias Romanas da Rua da Prata e Núcleo
Arqueológico da Rua dos Correeiros, locais com pré-existências já identificadas de inegável
valor e potencialidade patrimonial;
b) Á
reas de Nível Arqueológico II – áreas de potencial valor arqueológico elevado: Centros
Históricos Antigos (área delimitada pela Cerca Fernandina, incluindo a Mouraria, Bairro Alto
e Encosta de Santana; Belém; Benfica; Carnide/Luz; Paço do Lumiar/Lumiar; Charneca;
Ameixoeira e Chelas), Fábrica Romana de Belém, Arqueossítios de Monsanto (Montes
Claros e Vila Pouca), Tapada da Ajuda e Sete Moínhos, locais onde já foram detetados
testemunhos arqueológicos e onde se presume a existência de maior densidade e/ou
espessura diacrónica de vestígios;
c) Á
reas de Nível Arqueológico III – áreas condicionadas de potencial valor arqueológico: Zonas
de Expansão Periférica dos Núcleos Históricos, Núcleos Históricos Periféricos (Olivais
Velho, Telheiras, Benfica, São Domingos de Benfica, Campolide, Belém, Ajuda, Palma de
Baixo e Palma de Cima), Frente Ribeirinha (interface fluvial antigo), Zonas Pré-Industriais e
Industriais de Primeira Geração, Estruturas Militares, Eixos Viários Fósseis, Arqueossítios
da Pré-História à Época Romana e Aqueduto das Águas Livres, locais onde as informações
disponíveis indiciam a existência de vestígios arqueológicos.
3 Nas áreas de Nível Arqueológico I, os projetos de operações urbanísticas devem ser precedidos
de estudo arqueológico que promova a consolidação e valorização do uso patrimonial
69
TÍTULO III
4 Nas áreas de Nível Arqueológico II, deve privilegiar-se uma metodologia de intervenção
arqueológica prévia onde os projetos de operações urbanísticas que impliquem qualquer impacto
ao nível do subsolo são acompanhados, obrigatoriamente, de plano de trabalhos aprovado pelo
órgão competente da administração central, o qual deve contemplar a avaliação de impactos ao
nível do subsolo, descrevendo e fundamentando as ações e medidas a adotar para assegurar a
identificação, preservação e/ou registo de valores arqueológicos cuja existência seja conhecida
ou considerada provável.
5 Nas áreas de Nível Arqueológico III, a Câmara Municipal, mediante parecer técnico-científico, pode
sujeitar as operações urbanísticas que tenham impacto ao nível do subsolo a acompanhamento
presencial da obra e à realização de ações ou trabalhos, com vista à identificação, registo ou
preservação de elementos de valor arqueológico eventualmente existentes no local.
Artigo 34º
Geomonumentos e ocorrências hidrominerais
2 Os geomonumentos dispõem de uma área de proteção num perímetro mínimo de 10m, definida
a partir do extremo do geomonumento e prolongada em toda a sua envolvente, sem prejuízo
das construções pré-existentes, a qual visa manter as condições de estabilidade, tendo em
vista a segurança e proteção de pessoas e bens, bem como as condições de acessibilidade ao
local e de enquadramento paisagístico.
USO DO SOLO
exige-se a criação de condições de acessibilidade e visualização do geomonumento a partir
da via;
b) S
ão permitidas a instalação de infraestruturas de recreio e lazer e a manutenção dos
alinhamentos urbanos existentes na área de proteção, com exceção de situações de
instabilidade geológica;
a) D
eve ser preservada e valorizada a existência destas ocorrências dada a sua elevada
vulnerabilidade e o interesse patrimonial, histórico, medicinal, cultural e pedagógico
associado e, sempre que possível, devem ser tornadas acessíveis, numa perspetiva de
eventual relançamento do termalismo na cidade de Lisboa;
b) Q
ualquer intervenção urbanística, na área de proteção definida na Planta de qualificação do
espaço urbano, que implique alterações do subsolo e impermeabilização do solo, é acompanhada
de relatório especializado que descreva e fundamente essas ações e que permita à Câmara
Municipal determinar os condicionamentos a que deve obedecer a obra;
c) O
plano de pormenor de salvaguarda que abranja estas ocorrências e respetivas áreas
de potencial hidromineral/geotérmico deve promover a proteção e valorização deste
património como um sistema global, garantir o acesso ao mesmo e o aproveitamento das
águas termais, se possível, bem como estabelecer condicionamentos, fundamentados em
relatório especializado, ao uso, ocupação do solo e à realização de obras.
71
TÍTULO III
CAPÍTULO III
USO DO SOLO
Artigo 35º
Sistema de infraestruturas de abastecimento de água
a) O
subsistema adutor, constituído pelo Canal do Alviela, Canal Tejo, Aqueduto das Águas
Livres e Adutor Vila Franca de Xira – Telheiras, assinalados na Planta de servidões
administrativas e restrições de utilidade pública I;
b) O
subsistema distribuidor, constituído pelas condutas a jusante do armazenamento ou com
origem direta no subsistema adutor;
a) Nas tubagens de 400mm a 750mm, a face do cilindro fica afastada 0,7 metros do extradorso,
b) Nas tubagens de 800mm a 1200mm, a face do cilindro fica afastada 1 metro do extradorso;
c) N
o Canal Tejo e do Adutor Vila Franca de Xira – Telheiras, a face do cilindro fica afastada 3
metros dos eixos.
USO DO SOLO
Sistema de drenagem de águas residuais
a) N
os coletores, intercetores, emissários e condutas elevatórias, a área de proteção é,
sempre que possível, delimitada por linhas paralelas, com os seguintes afastamentos
mínimos: caneiro de Alcântara – 10 metros do limite exterior do caneiro; coletores com
diâmetro interno igual ou superior a 1000mm ou equivalente - 10 metros ao eixo; coletores
com diâmetro interno inferior a 1000mm ou equivalente – 3 metros ao eixo; intercetores,
emissários e condutas elevatórias – 5 metros ao eixo;
b) N
os reservatórios de regularização, a área de proteção é, sempre que possível, delimitada
por uma linha de 10 metros a partir dos seus limites exteriores;
c) N
os sistemas de elevação, a área de proteção, indispensável ao acesso às instalações e
às intervenções de operação e manutenção necessárias, inclui a envolvente exterior das
plantas dos diversos pisos da estação elevatória e a área ocupada por qualquer órgão ou
equipamento diretamente respeitante à estação elevatória localizado à superfície;
d) N
os sistemas de tratamento, a área de proteção, indispensável ao acesso às instalações,
inclui a área abrangida pela Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) e pela
infraestrutura de transporte do efluente tratado ao destino final.
a) O
perações urbanísticas, nos espaços consolidados, com observância dos alinhamentos
pré-existentes;
b) N
as situações das alíneas a) e b) do número anterior, em casos devidamente justificados, mediante
a elaboração de um estudo de avaliação do bom funcionamento global do sistema, tendo em conta
as condições estruturais do mesmo, as condições hidrogeológicas, o valor ecológico e cultural do
local e a existência de outras infraestruturas de subsolo e outras servidões de utilidade pública;
c) N
as situações das alíneas a) e b) do número anterior, a instalação de outras infraestruturas de
subsolo, desde que não colidam com o acesso aos órgãos de drenagem e com a realização
das intervenções de operação e manutenção necessárias e que sejam aceites pela entidade
gestora.
73
TÍTULO III
CAPÍTULO IV
USO DO SOLO
Do espaço urbano
SECÇÃO I
Disposições gerais
Artigo 37º
Qualificação operativa e funcional
a) Espaços consolidados;
b) Espaços a consolidar.
2 A qualificação funcional do solo processa-se através da sua integração nas seguintes categorias
do solo, em função da utilização dominante, cartografadas na Planta de qualificação do espaço
urbano:
c) Espaços verdes;
3 Em todas as categorias ou subcategorias de espaço, sem prejuízo dos regimes legais aplicáveis:
USO DO SOLO
adectas à defesa nacional e à proteção civil, assim como escavações arqueológicas e obras
de valorização do património cultural;
b) A
instalação de infraestruturas de suporte das estações de radiocomunicações e respetivos
acessórios é sujeita aos seguintes condicionalismos:
ii) Devem respeitar o máximo de afastamento dos limites frontal e lateral do imóvel,
quando instaladas na cobertura;
iii)
Devem assegurar o tratamento paisagístico e a iluminação pública do espaço
adjacente aos equipamentos;
iv)
Devem ser utilizados postes tubulares metálicos em detrimento de estruturas
treliçadas, no sentido de minimizar o impacte visual;
v)
Nos locais de instalação de infraestruturas de suporte das estações de
radiocomunicações e respetivos acessórios é obrigatória a colocação de vedações
que circunscrevam, num raio mínimo de 5 metros, estas infraestruturas e as zonas
em que os níveis de referência podem ser excedidos, e que impossibilitem o acesso
por parte da população.
Artigo 38º
Índice de utilização do solo e índice de edificabilidade
1 O Índice de Utilização do Solo (Iu) é o quociente entre a área total de construção (Ac) e a área do
solo (As) a que o índice diz respeito: Iu = ∑ Ac/As
2 A área total de construção (Ac) duma operação urbanística desagrega-se, para efeitos de
cálculo da edificabilidade no PDML, em superfície de pavimento (Sp), áreas de estacionamento
(Ac est) e áreas exteriores cobertas de utilização coletiva (Ac ext) e áreas técnicas (At):
Ac = Sp + Ac est + Ac ext + At
75
TÍTULO III
USO DO SOLO
Espaços consolidados
Artigo 39º
Âmbito, objetivos e execução
3 Quando a Câmara Municipal entenda que as intervenções devam ser suportadas por uma
solução de conjunto, designadamente por implicarem a reestruturação fundiária ou a abertura
de novos arruamentos ou a reserva de espaços para áreas verdes e de equipamentos coletivos
ou exigirem o estabelecimento de mecanismos de perequação para a redistribuição de encargos
e benefícios entre os proprietários envolvidos, a execução proposta no número anterior pode
processar-se no âmbito de unidades de execução delimitadas pela Câmara Municipal nos
termos da lei.
4 A delimitação das unidades de execução previstas no número anterior deve abranger áreas
que constituam um perímetro com características de unidade e autonomia urbanísticas e que
possam cumprir os requisitos legais exigíveis, nomeadamente assegurando as áreas a afetar
a espaços públicos ou equipamentos previstos e a justa repartição de benefícios e encargos
pelos proprietários abrangidos.
Artigo 40º
Traçados urbanos
77
TÍTULO III
a) T
raçados urbanos A – correspondem a traçados orgânicos ou regulares que abrangem
essencialmente o centro da formação da cidade, as frentes ribeirinhas e os antigos
núcleos rurais. Os traçados orgânicos caracterizam-se por um traçado de carácter
espontâneo adequado às condições e topografia do terreno com ruas estreitas e sinuosas:
Castelo, Alfama, Mouraria; os traçados regulares caracterizam-se pela implementação
de quarteirões retangulares que sofrem torções pela adaptação da sua implantação à
topografia e preexistências: Bairro Alto, Madragoa e Lapa;
b) T
raçados urbanos B – correspondem aos traçados planeados, organizados em quarteirão
que abrangem partes da cidade edificada em várias épocas, desde o século XVIII até hoje.
Caracterizam-se maioritariamente pela aplicação de planos ortogonais perfeitos, sobre os
quais resultam ruas direitas e perpendiculares entre si, sofrendo alterações ao nível da
implantação pela adaptação ao terreno ou a preexistências. Constituem exemplos mais
marcantes: Baixa Pombalina, Avenidas Novas, Campo de Ourique e Alvalade;
c) T
raçados urbanos C – correspondem aos traçados de implantação livre que abrangem
tecidos urbanos edificados desde a segunda metade do século XX. Caracterizam-se
essencialmente pela implantação de edifícios isolados, em forma de banda ou torre, e de
grandes áreas livres que circundam as edificações. Constituem exemplos mais marcantes:
Olivais, Telheiras e Chelas;
d) T
raçados urbanos D – correspondem aos traçados de moradias que abrangem tecidos
urbanos essencialmente construídos na primeira metade do século XX. Caracterizam-se
pela implantação de edifícios destinados maioritariamente a habitação unifamiliar. Estes
traçados diferem, ao nível da implantação das edificações, por serem de moradias isoladas,
agrupadas em banda ou geminadas. Constituem exemplos mais marcantes: Encarnação,
Madre de Deus, Santa Cruz de Benfica, Serafina, Alvito, Caselas e Restelo.
USO DO SOLO
Espaços centrais e residenciais
Artigo 41º
Âmbito, objetivos e usos
1 Nos espaços consolidados centrais e residenciais, com vista a promover a sua regeneração
funcional e social, privilegia-se a predominância do uso habitacional, a conservação e reabilitação
do edificado existente, a colmatação e compactação da malha urbana, a compatibilização
dos usos, a criação de equipamentos e a qualificação do espaço público, nomeadamente
promovendo o aumento da sua permeabilidade.
2 O regime aplicável às operações urbanísticas nestes espaços varia em função dos traçados
urbanos definidos no artigo anterior.
3 Nos espaços centrais e residenciais admite-se a coexistência entre os vários usos urbanos desde
que compatíveis com o uso habitacional, designadamente ao nível da segurança de pessoas e
bens, ruído, vibrações, gases, efluentes e tráfego e desde que não causem desequilíbrios ou
perda da harmonia da envolvente e seja assegurada a satisfação das necessidades de espaços
destinados a equipamentos coletivos fixados nas Cartas de Equipamentos, cuja revisão deve
tomar em consideração o disposto no n.º 4 do artigo 87.º do presente Regulamento.
5 No traçado urbano A todas as mudanças de uso são admitidas, mas a mudança de habitação
para outros usos só é admitida numa das seguintes situações:
a) P
ara qualquer uso, desde que abranja a totalidade das frações existentes ou a totalidade
do edifício, com exceção para os empreendimentos turísticos que poderão ocupar apenas
parte do edifício;
b) P
ara usos de equipamento ou terciário no primeiro e segundo pisos contados a partir
da cota de soleira do edifício, e na cave, desde que em todos os casos existam acessos
independentes dos do uso habitacional.
6 Nos traçados urbanos B e C todas as mudanças de uso são admitidas, mas a mudança de
habitação para um dos restantes usos só é possível num dos seguintes casos:
79
TÍTULO III
a) Q
uando abranja a totalidade das frações habitacionais existentes ou a totalidade do edifício,
USO DO SOLO
com exceção para os empreendimentos turísticos que poderão ocupar apenas parte do
edifício;
b) Q
uando, pelo menos, 1/2 das frações habitacionais originais já se encontrem legalmente
afetas a outro uso;
c) Q
uando se prevejam acessos independentes para as frações afetas a outros usos, com
exceção do uso de turismo;
d) Quando se trate de pisos térreos confinantes com via pública com acesso independente.
7 Nos traçados urbanos D a mudança de uso habitacional só é permitida para uso de equipamento
em moradia isolada, ou para uso de equipamento e uso terciário nos seguintes arruamentos:
a) N
o bairro do Restelo: Av. das Descobertas, Av. Vasco da Gama, Av. do Restelo e Av. Torre de
Belém;
d) N
o bairro da Encarnação: Circular Norte do Bairro da Encarnação 18 a 36 (nº pares), Praça
do Norte, 7 a 12, Rua das Escolas, 18 a 26 (nº pares), Rua Sete, Lote 40, Rua Vinte Sete, 40,
42, 50, 52 e 58, Circular Norte do Bairro da Encarnação 13 a 17 (nº ímpares), Circular Norte
do Bairro da Encarnação 2 a 16 (nº pares), Praça do Norte, 1 a 6, Praça das Casas Novas,
1 a 6, Circular Sul do Bairro da Encarnação, 2 a 14 (nº pares), Circular Sul do Bairro da
Encarnação, 20 a 34 (nº pares), Praça das Casas Novas, 8 a 13, Rua da Quinta do Morgado,
2, 18, 20, Lote 52 e Lote 53, Circular Sul do Bairro da Encarnação, 1 a 5 (nº impares), Rua
Vinte e Oito, 2, Rua Vinte e Seis, 49 a 55.
Artigo 42º
Obras de construção, ampliação e alteração
USO DO SOLO
especiais, devidamente fundamentados, podendo a Câmara Municipal divulgar desenhos do
alinhamento dos arruamentos para efeitos de explicitação desta norma.
a) A
altura máxima da edificação é a média das alturas dos edifícios da frente edificada do
arruamento, entre duas transversais, sem prejuízo do disposto na alínea seguinte;
b) A
altura máxima da fachada é a média das alturas das fachadas, com exceção das obras em
edifícios predominantemente de habitação, em parcela situada entre dois edifícios com uma
altura de fachada superior àquela, em que pode ser adotada a altura da fachada do edifício
confinante mais alto, desde que a superfície de pavimento acrescida se destine exclusivamente
a habitação e 50% fique sujeita a valor máximo de renda ou preço de venda;
c) T
em de ser estabelecida uma concordância ao nível dos alinhamentos dos vãos e pisos dos
edifícios confinantes, salvo em vias inclinadas e em casos devidamente justificados;
d) A
dmite-se o aproveitamento da cobertura em sótão e a alteração da configuração geral das
coberturas, desde que contida nos planos a 45 graus passando pelas linhas superiores de
todas as fachadas do edifício, não seja ultrapassada a altura máxima da edificação, seja
assegurado o adequado enquadramento urbanístico;
f) É
autorizada a construção de pisos em cave para terciário, equipamento, turismo,
estacionamento e áreas técnicas afetas às unidades de utilização dos edifícios, desde que,
em todos os casos, sejam asseguradas condições de ventilação e iluminação adequadas ao
uso proposto, sejam cumpridas as regras relativas aos logradouros e exista possibilidade
de integração arquitetónica do acesso ao estacionamento;
g) É
autorizada a construção de um piso em cave para habitação, desde que preenchidas
as condições mencionadas na alínea anterior, assim como as disposições legais e
regulamentares aplicáveis;
81
TÍTULO III
a) A
altura máxima da fachada é a média das alturas das fachadas, salvo o disposto na alínea
USO DO SOLO
ii) As situações de remate de quarteirão para pontuar enfiamentos de eixos urbanos,
devidamente ponderadas em função do espaço urbano em que se inserem, desde
que a superfície de pavimento não ultrapasse a que resultaria da aplicação da média
das alturas das fachadas e quando da operação resulte aumento de espaço público;
iii) As situações de remate de quarteirão para pontuar enfiamentos de eixos urbanos,
devidamente ponderadas em função do espaço urbano em que se inserem, mediante
a utilização de créditos de construção obtidos nos termos do disposto no artigo 84.º do
presente Regulamento, até ao limite em que seja admitida a sua utilização cumulativa
e desde que a solução seja objeto de debate público;
iv) As situações de remate de quarteirão para pontuar enfiamentos de eixos urbanos
ou de edifício localizado em parcela situada entre dois edifícios com uma altura da
fachada superior à média das alturas das fachadas, devidamente ponderadas em
função do espaço urbano em que se inserem, quando resultem da necessidade de
assegurar o respeito por compromissos legítimos assumidos pelo Município à data
da entrada em vigor do PDML;
c) T
em de ser estabelecida uma concordância ao nível dos alinhamentos dos vãos e pisos dos
edifícios confinantes, salvo em vias inclinadas e em casos devidamente justificados;
d) A
dmite-se a construção de um piso recuado, em edifícios novos ou existentes, quando tal
seja dominante nessa frente urbana ou sirva de colmatação à empena existente, desde
que contido nos planos a 45 graus passando pelas linhas superiores de todas as fachadas
do edifício, não ultrapasse 3,5 metros acima da altura máxima da fachada admitida e não
descaracterize o edifício pré-existente;
e) A
dmite-se o aproveitamento da cobertura em sótão e a alteração da configuração geral das
coberturas, designadamente incluindo trapeiras, mansardas e terraços, desde que contida
nos planos a 45 graus passando pelas linhas superiores de todas as fachadas do edifício, a
USO DO SOLO
e seja assegurado o adequado enquadramento urbanístico;
5 A Câmara Municipal pode divulgar, a título indicativo, desenhos do alçado de frente de rua para
efeitos de explicitação do disposto nas alíneas b) do n.º 3 e a) do número anterior.
a) P
ara os edifícios de tipologia em banda, a altura máxima da fachada obedece ao nivelamento
das alturas das fachadas existentes na envolvente;
b) P
ara os edifícios isolados, a altura máxima da fachada é de 25 metros, exceto nas seguintes
situações:
c) R
elativamente à construção de um piso recuado e ao aproveitamento e configuração geral
das coberturas, aplicam-se as alíneas d) e e) do n.º 4 do presente artigo;
83
TÍTULO III
às seguintes regras:
a) T
êm de ser mantidas as características morfológicas dominantes da área e as tipologias
arquitetónicas (moradias isoladas, geminadas e em banda), assim como a altura dominante
das fachadas, com exceção das moradias de um piso que podem passar a dois pisos, a
contar da cota de soleira, e sem prejuízo do disposto na alínea seguinte;
b) P
ara além dos pisos admitidos na alínea anterior, permite-se a construção de um piso
enterrado ou semienterrado, nas condições previstas nas alíneas f) e g) do n.º 3 do presente
artigo;
c) A
dmite-se o aproveitamento da cobertura em sótão e a alteração da configuração geral das
coberturas viradas a tardoz, designadamente incluindo trapeiras, mansardas e terraços,
desde que contida nos planos a 45 graus passando pelas linhas superiores de todas as
fachadas do edifício, e desde que a altura da edificação não ultrapasse 3,5 metros acima
da altura máxima da fachada admitida, e desde que não ponha em causa as características
morfológicas dominantes da área (moradias isoladas, geminadas e em banda);
d) A
o lote ou parcela aplica-se o índice de permeabilidade de 0,3 em parcelas com uma
profundidade superior a 14 metros e/ou com uma área de lote ou parcela superior a 130m2;
ii) 0,7 em lote ou parcela com área igual ou superior a 150m2, sendo sempre permitido
um mínimo de 150m2 de superfície de pavimento.
USO DO SOLO
Profundidade máxima das empenas dos edifícios
1 Sem prejuízo do disposto nos números seguintes, a profundidade máxima das empenas, sem
considerar as varandas e os corpos balançados, é de 15 metros, com exceção dos estabelecimentos
hoteleiros e equipamentos de utilização coletiva, cuja empena pode atingir os 18 metros.
3 Quando de um ou de ambos os lados não exista edifício confinante, mas exista parcela ou
lote suscetível de construção, ou quando as fachadas dos edifícios confinantes não sejam de
manter, a empena do edifício, no lado em que se verifique essa situação, tem de observar uma
concordância com uma empena virtual de 15 metros, salvo casos devidamente justificados.
4 Nos casos referidos nos números anteriores em que seja necessário obter uma concordância
entre empenas de diferentes profundidades, a empena do novo edifício varia por uma série de
superfícies contidas em planos paralelos às fachadas, sem ultrapassar a empena de maior
profundidade e o plano virtual que forma um diedro de 45 graus com o plano da empena
confinante de menor profundidade no extremo posterior desta.
Artigo 44º
Logradouros
1 Os logradouros dos espaços centrais e residenciais consolidados têm por função assegurar a
salubridade das construções, atendendo, em particular, à ventilação e insolação dos edifícios,
garantir a privacidade das habitações, o desafogo e a fruição e recreio, assim como a infiltração
das águas pluviais.
85
TÍTULO III
a) L
ogradouros verdes permeáveis a preservar assinalados na Planta de qualificação do
espaço urbano;
b) Q
uintais dos Traçados urbanos A, localizados nas áreas de intervenção do Plano de
Urbanização da Avenida da Liberdade e do Plano de Urbanização do Núcleo Histórico de
Alfama e da Colina do Castelo, os quais são espaços onde historicamente se processaram
formas de agricultura urbana e que, pelo seu valor cultural e paisagístico, devem ser
salvaguardados;
c) R
estantes logradouros, que já se encontram, em grande medida, total ou parcialmente
ocupados ou impermeabilizados, os quais se pretendem requalificar, com aumento de área
permeável.
5 Com o objetivo de reverter a situação atual de ocupação com anexos e construções destinadas a
múltiplos usos no interior dos quarteirões dos traçados urbanos A e B, são criados os seguintes
incentivos:
a) A
possibilidade de reordenamento das construções pré-existentes, nos termos do n.º 11 do
presente artigo;
b) A
criação de incentivos à deslocalização de área edificável, nos termos da alínea f) do n.º 3
do artigo 84º do presente Regulamento.
6 Para efeitos de requalificação ambiental e paisagística dos logradouros a que se refere o n.º
3, tem que ser observada uma superfície vegetal ponderada (Svp), calculada de acordo com o
artigo 4.º e os seguintes parâmetros e fatores de ponderação:
USO DO SOLO
Svp A
Critérios de localização * (aplicável à área total (aplicável à área total
do logradouro) do logradouro)
* No caso de a operação urbanística estar abrangida por mais do que um dos critérios de localização, prevalecem os
valores mais elevados de Svp e de A aplicáveis
8 Excecionam-se do regime previsto nos n.ºs 6 e 7 os pequenos logradouros situados em gaveto, salvo
os logradouros a preservar assinalados na Planta de qualificação do espaço urbano, desde que para
satisfação da capitação mínima de estacionamento privativo exigida no presente Regulamento.
9 Os logradouros fronteiros ao espaço público com uma extensão de frente de rua superior a 10
metros têm de ser mantidos, pelo que nessas parcelas ou lotes não é autorizada a colmatação.
10 É permitido o prolongamento construtivo do piso térreo para além do alinhamento a tardoz sobre
as áreas impermeabilizadas em subsolo, com um máximo de 3,5 metros de altura, medida até
à face inferior da laje da cobertura, desde que o tratamento das respetivas coberturas permita
atingir os parâmetros de Svp fixados nos n.ºs 6 e 7, bem como o cumprimento das regras sobre
a profundidade da empena e salvaguardada a salubridade dos prédios confinantes.
11 Nos logradouros ocupados ao abrigo do direito anterior, à data da entrada em vigor do PDML,
pode ser autorizado o reordenamento das construções pré-existentes, com aumento da
superfície de pavimento até um máximo de 10%, com ou sem mudança de uso, desde que,
cumulativamente, se verifique:
87
TÍTULO III
13 Quando os edifícios ou conjuntos tenham frente para duas ruas opostas, pode prever-se o atra-
vessamento pedonal do quarteirão, sempre que tal seja possível e urbanisticamente desejável,
podendo, nessas situações, quando se trate de áreas totalmente impermeabilizadas, admitir-
-se a reconversão do edificado existente para serviços, comércio, nomeadamente restauração
e bebidas, ou equipamento para enquadramento e vitalização desses atravessamentos.
14 Nas situações de obra de construção nova, as regras sobre logradouros aplicam-se à área
da parcela que não possa ser ocupada pela construção prevista face às regras relativas à
profundidade da empena.
15 Nas situações admitidas ao abrigo deste artigo de obras no logradouro, os projetos devem
assegurar uma correta drenagem das águas superficiais e subsuperficiais, minimizando
situações de acumulação das mesmas nessas zonas que possam ter impacto sobre estruturas
e infraestruturas existentes.
Artigo 45º
Obras de demolição
1 A demolição total ou parcial dos edifícios existentes apenas é admitida nos seguintes casos:
b) E
m situações excecionais de inviabilidade técnica ou económica da reabilitação do edifício
ou edifícios, devidamente fundamentada em relatório de técnico credenciado, atestada por
vistoria municipal, nos termos do número seguinte;
d) L
ocalização em interior de quarteirão ou logradouro, com exceção dos edifícios com valor
urbanístico, arquitetónico ou cultural;
e) Q
uando os edifícios existentes não constituam elementos com interesse urbanístico,
arquitetónico ou cultural, tanto individualmente, como para o conjunto em que se integram
USO DO SOLO
urbanística e ambiental da área e do conjunto edificado em que se integra;
f) E
m situações em que a eliminação do edifício ou substituição por edifício novo reforce a
segurança contra risco sísmico, de derrocada ou de incêndio, no conjunto em que se insere,
prevista em plano de pormenor.
2 O relatório referido na alínea b) do número anterior deve comprovar, do ponto de vista técnico
e económico, que as soluções técnicas possíveis para a reabilitação do edifício, atento o seu
estado de degradação, pela sua complexidade e custo, oneram de forma excecional a operação,
de acordo com um modelo de avaliação económico-financeira que deve considerar as efetivas
condições de mercado, os usos admitidos para o edifício e os incentivos à reabilitação previstos
no presente Regulamento.
4 Nos traçados urbanos A e B, quando a demolição do edifício se fundamente numa das situações
previstas nas alíneas a) e b) do n.º 1 do presente artigo e tenha existido deterioração dolosa
da edificação pelo proprietário, ou por terceiro, ou violação grave do dever de conservação,
comprovada no âmbito de processo contraordenacional instaurado e concluído nos termos da
lei, é obrigatória a reconstrução integral ou parcial do edifício pré-existente.
6 Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, têm de ser salvaguardados os elementos
de valor patrimonial, designadamente estatuária, azulejos, património industrial, os quais,
sempre que desejável, devem ser reintegrados nas novas construções.
Artigo 46º
Loteamentos
1 As operações de loteamento são admitidas quando a parcela a lotear confine com arruamento
público e a operação preveja uma das seguintes situações:
89
TÍTULO III
4 Nas operações de loteamento, a edificabilidade é calculada com base nas seguintes disposições:
b) S
alvo o disposto nas alíneas c) e d), o índice de edificabilidade é de 1,2, o qual pode ser,
excecionalmente, majorado até 1,5, desde que sejam observados os demais parâmetros e
condicionamentos aplicáveis à operação urbanística e sem prejuízo das áreas de cedência
para espaços verdes e de utilização coletiva e para equipamentos de utilização coletiva,
previstas no artigo 88.º do presente Regulamento, numa das seguintes situações:
ii) A operação gere e/ou utilize créditos de construção ao abrigo do sistema de incentivos
previsto no artigo 84.º do presente Regulamento;
USO DO SOLO
Norte da Cidade, identificados na Planta de qualificação do espaço urbano, o índice de
edificabilidade é de 0,3;
d) N
os traçados urbanos D, o índice de edificabilidade é o constante da alínea e) do n.º 7 do
artigo 42.º do presente Regulamento;
e) A
plicação da superfície vegetal ponderada (Svp) aplicada à área líquida do loteamento
acrescida das áreas cedidas para espaços verdes e de utilização coletiva, calculada de
acordo com o artigo 4.º e com a seguinte ponderação: Svp = A + 0,6 B + 0,3 C; em que: Svp
≥ 0,4.Aref e A ≥ 0,2.Aref.
91
TÍTULO III
SUBSECÇÃO II
USO DO SOLO
Artigo 47º
Âmbito, objetivos e usos
2 Nos espaços consolidados de atividades económicas são admitidos os seguintes usos: terciário,
industrial, logístico, turismo e equipamento.
Artigo 48º
Operações urbanísticas
a) A
Câmara Municipal pode impor novos alinhamentos, nomeadamente para a abertura de
arruamentos ou ampliação do espaço público, podendo para o efeito divulgar desenhos do
alinhamento de frente de rua;
b) S
alvo o disposto na alínea seguinte, o índice de edificabilidade é de 1,2, podendo
excecionalmente ser majorado até 1,5, desde que sejam observados os demais parâmetros
e condicionamentos aplicáveis à operação urbanística e sem prejuízo das áreas de cedência
para espaços verdes e de utilização coletiva e para equipamentos de utilização coletiva,
previstas no artigo 88.º do presente Regulamento, numa das seguintes situações:
USO DO SOLO
previsto no artigo 84.º do presente Regulamento;
c) N
as situações em que a área de intervenção, à data da entrada em vigor do PDML, apresente
ocupação com edifícios onde a superfície de pavimento já corresponda a um índice de
edificabilidade de 1,5 ou superior, admite-se um aumento de edificabilidade até 10% da
superfície de pavimento existente, desde que sejam observadas as demais regras aplicáveis
e sem prejuízo das áreas de cedência para espaços verdes e de utilização coletiva e para
equipamentos de utilização coletiva, previstas no artigo 88.º do presente Regulamento;
d) A
plicação da superfície vegetal ponderada (Svp) aplicada à área líquida do loteamento
acrescida das áreas cedidas para espaços verdes e de utilização coletiva, calculada de
acordo com o artigo 4.º e os seguintes parâmetros:
Quadro
Ie Svp A
e) N
ão é admitida a demolição total ou parcial de edifícios se forem afetados os valores de
património industrial e dos elementos arquitetónicos e paisagísticos com interesse cultural
identificados, sem prejuízo do disposto nos artigos 27.º a 31.º do presente Regulamento.
93
TÍTULO III
SUBSECÇÃO III
USO DO SOLO
Espaços verdes
Artigo 49º
Âmbito, objetivos e regime
1 Os espaços verdes consolidados são espaços que integram a estrutura ecológica municipal
integrada, com funções de equilíbrio ecológico nos termos do artigo 14.º do presente
Regulamento e que se subdividem nas seguintes subcategorias, assinaladas na Planta de
qualificação do espaço urbano:
d) Espaços ribeirinhos.
3 A conceção de novos espaços verdes deve promover o aumento da sua resiliência, utilizando
preferencialmente pavimentos permeáveis, uma modelação de terreno que permita a infiltração
in situ e uma estrutura de vegetação adaptada às condições edafoclimáticas, numa perspetiva
de redução dos custos de instalação e manutenção, bem como deve contribuir para o aumento
da biodiversidade.
4 Nos espaços verdes vocacionados para baixa utilização, a vegetação a instalar deve
dominantemente requerer reduzidas disponibilidades hídricas.
USO DO SOLO
Espaços verdes de recreio e produção
1 Os espaços exteriores verdes de recreio e produção são espaços não edificados, permeáveis
e plantados, sobre solo orgânico em terreno natural, públicos ou privados, incluindo jardins,
grandes logradouros de imóveis ou conjuntos arquitetónicos da Carta Municipal do Património,
quintas históricas, tapadas e cercas conventuais, destinados a fins de agricultura urbana e de
recreio e produção e que podem integrar equipamentos coletivos e infraestruturas de apoio
ao recreio e lazer, incluindo estabelecimentos de restauração e bebidas, e equipamentos de
carácter lúdico associados ao turismo.
2 Nestes espaços podem ser incentivadas iniciativas de agricultura urbana com vista ao aumento
da produção alimentar à escala local, reforçando os níveis de autossuficiência da cidade, a
resiliência urbana e contribuindo para a coesão das comunidades urbanas.
4 As construções existentes, além dos usos atuais e dos previstos no n.º 1, podem destinar-se ao
uso terciário, desde que a utilização não se mostre incompatível com a fruição do espaço verde
de recreio e produção.
5 Nos espaços verdes de recreio e produção não é permitida a constituição de lotes por operações
de loteamento.
6 Em parcelas com área inferior a 2ha não é permitida a ocupação com construção.
7 Em parcelas com área igual ou superior a 2ha, o índice de edificabilidade é de 0,1, não incluindo a
área correspondente aos edifícios pré-existentes, a manter ou a substituir, nem às construções
amovíveis.
8 Quando, por acordo entre o Município e os proprietários de parcelas, com área igual ou superior
a 2ha, localizadas em espaços verdes de recreio e produção, estas parcelas sejam integradas
no domínio municipal, a título gratuito e como acréscimo às cedências legalmente exigíveis,
quando haja lugar a estas, é atribuído aos proprietários das mesmas créditos de construção
correspondentes à aplicação do índice de edificabilidade de 0,3 à área objeto de transmissão,
95
TÍTULO III
nos termos do artigo 84.º do presente Regulamento, que substitui o índice de edificabilidade
USO DO SOLO
Artigo 51º
Espaços verdes de proteção e conservação
2 Estes espaços apresentam uma sensibilidade muito elevada á pressão humana exigindo
medidas de gestão sustentável de acordo com a legislação e as boas práticas aplicáveis.
3 Estes espaços são non aedificandi, com exceção de infraestruturas de apoio ao recreio e ao
controle de incêndios.
Artigo 52º
Espaços verdes de enquadramento a infraestruturas viárias
USO DO SOLO
3 Tendo em vista quebrar o efeito de seccionamento provocado pelo espaço canal das
infraestruturas viárias e criar condições de coesão do espaço urbano, pode ser admitida, desde
que enquadrada por plano de urbanização ou de pormenor, a construção pontual de edifícios
de acordo com os parâmetros definidos para as categorias de solo confinantes.
Artigo 53º
Espaços ribeirinhos
1 São espaços sem utilização portuária exclusiva, com funções de equilíbrio ecológico que permitam
a dinâmica das marés e de acolhimento de atividades ao ar livre de recreio e lazer, incluindo
estabelecimentos de restauração e bebidas, turismo, cultura, desporto, atividades náuticas,
designadamente náutica de recreio, náutica desportiva, pesca e atividade marítimo-turística, e
atividades lúdico-recreativas para usufruto público, onde devem ser asseguradas, sempre que
possível, condições de acesso pedonal à margem do rio e de fruição da paisagem ribeirinha.
2 Admite-se a construção de novos edifícios destinados aos usos referidos no número anterior e
a estacionamento, no âmbito de ações de reorganização destes espaços, por substituição dos
edifícios pré-existentes, desde que não se verifique um aumento da área total de construção, os
novos edifícios tenham uma altura de fachada máxima de dois pisos e não superior a 10 metros
e se situem a menos de uma faixa que varia entre 25 e 20m a contar da margem do leito do rio
Tejo, em função do enquadramento urbanístico e paisagístico local, para garantia do acesso e
fruição da margem ribeirinha, salvo casos excecionais cujo programa não seja compatível com
esta exigência, se a Câmara Municipal considerar que revestem excecional importância para a
cidade e respeitem o sistema de vistas.
3 Sem prejuízo das construções pré-existentes à data de entrada em vigor do PDML e das
permitidas ao abrigo do número anterior, admitem-se instalações que adotem soluções que
minimizem o contacto com o solo, assegurem a continuidade das superfícies permeáveis e
adotem materiais que propiciem o contacto visual entre o rio e a cidade, assim como espaços
de ocupação temporária para feiras e eventos.
4 As atividades admitidas não devem contribuir para a degradação da qualidade da água do rio Tejo.
97
TÍTULO III
SUBSECÇÃO IV
USO DO SOLO
Artigo 54º
Âmbito, objetivos e regime
Artigo 55º
Espaços de uso especial de equipamentos com área verde associada
1 Nos espaços de uso especial de equipamentos com área verde associada não é permitida qualquer
edificação ou ampliação das edificações existentes para além das áreas impermeabilizadas à data
da entrada em vigor do PDML, salvo situações excecionais, desde que não ultrapassem 10% da
área já impermeabilizada e seja salvaguardado o património vegetal e paisagístico existente.
USO DO SOLO
da envolvente, nomeadamente no que respeita às alturas da fachada e volumetrias propostas.
3 O uso como equipamento é mantido até à desafetação definitiva das instalações existentes ou
enquanto se justificar a afetação destas instalações a outro equipamento coletivo.
4 Após a desafetação do uso atual de equipamento, estes espaços destinam-se a áreas verdes
onde é admitida a instalação de equipamentos de recreio, desporto ou cultura nas áreas
impermeabilizadas à data da entrada em vigor do PDML.
99
TÍTULO III
SUBSECÇÃO V
USO DO SOLO
Artigo 56º
Âmbito, objetivos e usos
3 Nos espaços consolidados de usos especiais de infraestruturas, para além dos usos e funções
a que atualmente estas áreas se encontram afetas, admite-se a instalação de usos e serviços
complementares de apoio, nomeadamente uso de turismo, bem como a ocupação em subsolo
e a construção sobrelevada em infraestruturas rodoviárias e ferroviárias, sem prejuízo da
observância de legislação ou regulamentação que seja especialmente aplicável.
4 Nos espaços de usos especiais de infraestruturas localizados na frente ribeirinha sob jurisdição
da administração da área portuária admite-se a criação de espaços públicos e de equipamentos,
bem como a reconversão de edifícios existentes em funções de apoio ao turismo e lazer.
5 Nos espaços a que se refere o número anterior, as atividades admitidas não devem contribuir
para a degradação da qualidade da água do rio Tejo.
USO DO SOLO
Espaços de uso especial ribeirinho
Artigo 57º
Âmbito, objetivos e usos
2 Nos espaços consolidados de uso especial ribeirinho são admitidos os usos de terciário, de
turismo, de equipamento, nomeadamente equipamentos culturais e desportivos, atividades
náuticas, designadamente náutica de recreio, náutica desportiva, pesca e atividade marítimo-
turística, assim como de logística associada às atividades náuticas.
4 As atividades admitidas não devem contribuir para a degradação da qualidade da água do rio Tejo.
101
TÍTULO III
SECÇÃO III
USO DO SOLO
Espaços a consolidar
Artigo 58º
Âmbito, objetivos e execução
3 A delimitação das unidades de execução referidas no número anterior deve obedecer aos
seguintes critérios:
a) A
branger uma área suficientemente vasta para constituir um perímetro com características
de unidade e autonomia urbanísticas e que possa cumprir os requisitos legais exigíveis,
nomeadamente integrando as áreas a afetar a espaços públicos ou equipamentos previstos
e assegurando a justa repartição de benefícios e encargos pelos proprietários abrangidos;
b) A
ssegurar a coerência funcional e de forma urbana, através da contiguidade dos seus limites
externos com o espaço consolidado pré-existente na extensão necessária a estabelecer uma
correta articulação funcional e formal com este, ou através da demonstração inequívoca de
que essa articulação é plenamente realizável mesmo no caso de a localização da unidade
de execução pretendida não permitir a contiguidade com o espaço consolidado nos termos
referidos;
c) A
ssegurar, no caso de a unidade de execução não abranger a totalidade de um polígono
autónomo de espaço a consolidar, que não fique inviabilizada, para as áreas remanescentes
do referido polígono, a possibilidade de, por sua vez, elas se constituírem em uma ou mais
unidades de execução que cumpram individualmente as condições estabelecidas nas
alíneas anteriores;
d) A
ssegurar nas situações de desafetação definitiva dos equipamentos de utilização coletiva
ou instalações atualmente existentes a adequada reconversão urbana, ponderando,
designadamente, a transição com o espaço consolidado ou com as malhas urbanas
envolventes e a necessidade de abertura de novos arruamentos;
USO DO SOLO
projetos de conceção e gestão autónomos que tenham também por objetivo a continuidade
dos sistemas naturais entre as diferentes espaços urbanos e a sua relação com a estrutura
ecológica metropolitana.
c) Q
uando a operação urbanística diga respeito a parcelas situadas em contiguidade com o
espaço consolidado, com exceção dos espaços verdes, ou com áreas que tenham adquirido
características semelhantes a este através de ações de urbanização ou edificação;
d) S
ituações de uma única operação urbanística, da iniciativa de um proprietário ou de vários,
que abranja a totalidade do polígono qualificado como espaço a consolidar.
103
TÍTULO III
SUBSECÇÃO I
USO DO SOLO
Artigo 59º
Âmbito, objetivos e usos
2 Aos espaços centrais e residenciais a consolidar aplica-se em matéria de usos o disposto nos n.ºs
3 a 7 do artigo 41.º do presente Regulamento, sem prejuízo do disposto nos números seguintes.
4 Nas unidades de execução e nas operações de loteamento com área de intervenção superior
a 1ha tem de ser assegurado que 20% da superfície total de pavimento seja destinada a
uso diferente do predominante na operação proposta, incluindo equipamentos, públicos ou
privados, a transmitir à CML ou não, podendo esta percentagem ser reduzida ou aumentada
em operações enquadradas em unidade de execução em que, tendo em consideração a
localização da respetiva área na cidade, se considere o valor excessivo ou diminuto, e devendo
ficar previamente consagrada nos respetivos termos de referência.
5 Nas operações urbanísticas a realizar em parcelas com área entre 0,5ha e 1ha tem de ser
assegurado que 10% da superfície total de pavimento seja destinada a uso diferente do
predominante na operação proposta, podendo esta percentagem ser reduzida ou aumentada
em operações enquadradas em unidade de execução.
USO DO SOLO
atribuir a cada uso.
Artigo 60º
Operações urbanísticas
c) Operações de loteamento.
a) C
oncordância com o nivelamento das alturas das fachadas e o alinhamento do traçado
urbano, nas zonas de transição com as áreas consolidadas, nas situações em que deva
prevalecer aquela concordância;
b) A
altura máxima da fachada a adotar em situações de colmatação da malha urbana obedece
às regras definidas para os traçados que as novas construções visam colmatar ou, na sua
falta destes, proceder à concordância com as alturas das fachadas pré-existentes;
c) N
as situações em que o desenho urbano estabelece a rutura com a morfologia da envolvente,
a altura máxima da fachada tem de promover uma adequada transição com as volumetrias
da envolvente e deverá ser avaliado o seu impacto na silhueta da cidade;
d) À
profundidade das empenas dos edifícios nas situações de remate da malha aplicam-se as
regras constantes do artigo 43.º do presente Regulamento;
e) Índice de edificabilidade é de 1,2 na generalidade das áreas e de 1,7 nas áreas onde se
pretende o desenvolvimento das polaridades urbanas (POLU) identificadas na Planta de
qualificação do espaço urbano;
105
TÍTULO III
f) O
s índices de edificabilidade previstos na alínea anterior podem, excecionalmente, ser
USO DO SOLO
majorados até 1,5 e, no âmbito das áreas delimitadas como polaridades urbanas, até
2,0, desde que sejam observados os demais parâmetros e condicionamentos aplicáveis
à operação urbanística e sem prejuízo das áreas de cedência para espaços verdes e de
utilização coletiva e para equipamentos de utilização coletiva, previstas no artigo 88.º do
presente Regulamento, numa das seguintes situações:
ii) A operação gere e/ou utilize créditos de construção ao abrigo do sistema de incentivos
previsto no artigo 84.º do presente Regulamento;
g) A
plicação da superfície vegetal ponderada (Svp) aplicada à área líquida do loteamento
acrescida das áreas cedidas para espaços verdes e de utilização coletiva, calculada de acordo
com o artigo 4.º e os seguintes parâmetros, com exceção das operações de loteamento
destinadas à reconversão de Áreas Urbanas de Génese Ilegal (AUGI):
Quadro
Ie Svp A
4 Nas operações urbanísticas cuja forma urbana se caracterize por um traçado urbano C, as
volumetrias propostas são analisadas através do conjunto de pontos de vista indicados na
Planta do sistema de vistas, de modo a contribuírem para a valorização da imagem urbana da
cidade.
USO DO SOLO
Espaços de atividades económicas
Artigo 61º
Âmbito, objetivos e usos
3 O uso habitacional não pode ultrapassar 30% da superfície total de pavimento proposta,
calculado em relação à unidade de execução, se esta existir, ou em relação a cada operação
urbanística e desde que a habitação se insira em programa de fogos sujeitos a valor máximo de
renda ou preço de venda, nas condições a definir em regulamento municipal, com exceção das
operações de loteamento destinadas à reconversão de Áreas Urbanas de Génese Ilegal (AUGI).
Artigo 62º
Operações urbanísticas
c) Operações de loteamento.
107
TÍTULO III
a) Índice de edificabilidade de 1,2, podendo excecionalmente ser majorado até 1,5, desde
que sejam observados os demais parâmetros e condicionamentos aplicáveis à operação
urbanística e sem prejuízo das áreas de cedência para espaços verdes e de utilização
coletiva e para equipamentos de utilização coletiva, previstas no artigo 88.º do presente
Regulamento, numa das seguintes situações:
b) A
plicação da superfície vegetal ponderada (Svp) aplicada à área líquida do loteamento
acrescida das áreas cedidas para espaços verdes e de utilização coletiva, calculada de
acordo com o artigo 4.º e os seguintes parâmetros:
Svp = A + 0,6 B + 0,3 C
Svp ≥ 0,3.Aref
A ≥ 0,2.Aref
USO DO SOLO
Espaços verdes
Artigo 63º
Âmbito, objetivos e regime
1 Os espaços verdes a consolidar são espaços que pertencem à estrutura ecológica municipal
integrada e cujas características naturais, culturais, paisagísticas e urbanísticas devem ser
desenvolvidas e valorizadas a fim de assegurar um conjunto de funções ecológicas no meio
urbano e o apoio ao recreio e lazer da população.
3 A conceção dos espaços verdes deve promover o aumento da sua resiliência, utilizando
preferencialmente pavimentos permeáveis, uma modelação de terreno que permita a infiltração
in situ e uma estrutura de vegetação adaptada às condições edafoclimáticas, numa perspetiva
de redução dos custos de instalação e manutenção, bem como deve contribuir para o aumento
da biodiversidade.
4 Nos espaços verdes vocacionados para baixa utilização, a vegetação a instalar deve dominan-
temente requerer reduzidas disponibilidade hídricas.
Artigo 64º
Espaços verdes de recreio e produção
1 Os espaços exteriores verdes de recreio e produção a consolidar são espaços não edificados,
permeáveis e plantados, genericamente sobre solo orgânico em terreno natural, que podem
ter os usos agrícola, de recreio e produção, incluindo hortas urbanas e viveiros, e que podem
integrar equipamentos coletivos e infraestruturas de apoio ao recreio e lazer incluindo
estabelecimentos de restauração e bebidas, e turismo, sem prejuízo do disposto no número
seguinte.
2 Nestes espaços aplica-se o disposto nos n.ºs 2 a 9 do artigo 50.º do presente Regulamento.
109
TÍTULO III
SUBSECÇÃO IV
USO DO SOLO
Artigo 65º
Âmbito, objetivos e usos
USO DO SOLO
Espaços de uso especial ribeirinho
Artigo 66º
Âmbito, objetivos e usos
2 Nestes espaços são admitidos os usos de terciário, turismo e equipamento e atividades no âmbito
da cultura, investigação, desporto, pesca, atividades náutico-turísticas e náutica de recreio.
3 Não são admitidos os usos de indústria, habitação e logística não associada às atividades
náuticas, designadamente à náutica de recreio, à náutica desportiva, à pesca e às atividades
marítimo-turísticas.
6 As novas construções e as obras de ampliação não podem ocupar uma faixa que varia entre
25 e 20m a contar da margem do leito do rio Tejo, em função do enquadramento urbanístico
e paisagístico local, para garantia do acesso e fruição da margem ribeirinha, salvo casos
excecionais cujo programa não seja compatível com esta exigência, se a Câmara Municipal
considerar que revestem excecional importância para a cidade.
111
TÍTULO III
CAPÍTULO V
USO DO SOLO
Sistema de acessibilidades
SECÇÃO I
Rede de transportes coletivos
Artigo 67º
Hierarquia da rede
a) R
ede de 1º nível – desenvolve-se ao longo dos eixos estruturantes da cidade e é constituída
pelas redes da REFER e do Metropolitano de Lisboa;
b) R
ede de 2º nível – constituída pelas linhas de Transporte Coletivo em Sítio Próprio (TCSP) e
autocarros convencionais em serviço expresso;
c) Rede de 3º nível – engloba a restante oferta de transporte coletivo promovida pela Carris.
Artigo 68º
Interfaces de passageiros
1 As interfaces de passageiros são infraestruturas de transporte que têm como função promover
e facilitar a ligação de utentes entre diferentes modos de transporte, preferencialmente a pé
e apoiada ou não por meios mecânicos, podendo integrar espaços destinados a uso terciário e
equipamentos de utilização coletiva.
USO DO SOLO
constam do Anexo V ao presente Regulamento, do qual faz parte integrante.
Artigo 69º
Grandes geradores de viagens
a) E
difícios de uso predominantemente comercial com superfície de pavimento superior a
25.000m2;
b) O
perações urbanísticas de uso predominantemente terciário com superfície de pavimento
superior a 20.000m2;
c) O
s equipamentos de utilização coletiva ou áreas afetas ao uso terciário que gerem um volume
médio anual superior a 10.000 viagens diárias, incluindo entradas e saídas, calculado de
acordo com o disposto em regulamento municipal.
2 Os grandes geradores de viagens são implantados em locais que distam menos de 400 metros
das estações ou interfaces servidas pelas redes de transportes coletivos de 1° ou 2° níveis de
hierarquia.
113
TÍTULO III
SECÇÃO II
USO DO SOLO
Rede rodoviária
Artigo 70º
Hierarquia e características da rede rodoviária
a) 1
º nível – Rede Estruturante – assegura as ligações interconcelhias e de atravessamento do
concelho bem como as deslocações de maior extensão dentro da cidade de Lisboa;
b) 2
º nível – Rede de Distribuição Principal – assegura a distribuição dos maiores fluxos de
tráfego internos ao concelho, bem como os percursos médios e o acesso à rede estruturante;
c) 3
º nível – Rede de Distribuição Secundária – é composta por vias internas e assegura a
distribuição de proximidade, bem como o encaminhamento dos fluxos de tráfego para as
vias de nível superior;
d) 4
º nível – Rede de Distribuição Local (rede de proximidade) – é composta pelas vias
estruturantes ao nível do bairro, com alguma capacidade de escoamento, mas onde o peão
tem maior importância;
e) 5
º nível – Rede de Acesso Local (rede de bairro) – garante o acesso rodoviário ao edificado,
devendo reunir condições privilegiadas para a circulação pedonal.
a) P
elas vias que pertencem à Rede Rodoviária Nacional: o IP7 (Eixo Norte/Sul), o IC17 (CRIL
– Circular Regional Interior de Lisboa), o IC15 e o IC16 (Radial da Pontinha) e respetivas
interligações;
b) P
elas vias que pertencem à Rede Rodoviária Municipal: Avenida General Correia Barreto
(Radial de Benfica), Calçada de Carriche (desde o nó do Lumiar até ao nó do Sr. Roubado),
Avenida General Norton de Matos (desde o nó da Buraca ao Eixo Norte/Sul) e a ligação
prevista entre o IP1 e a futura Terceira Travessia do Tejo (através de troços das Avenidas
Marechal Craveiro Lopes, Cidade do Porto e do Santo Condestável).
USO DO SOLO
secundária (3º nível), bem como as intersecções a estudar, são representadas na Planta de
acessibilidades e transportes, cujos traçados poderão ser ajustados em sede de plano de
pormenor ou de projeto de execução.
4 Os tipos de nós a adotar nos pontos de convergência e divergência da rede rodoviária constam
do Anexo VII ao presente Regulamento, do qual faz parte integrante.
5 Às vias e nós que integram na rede rodoviária de 1º nível da cidade e que pertencem à Rede
Rodoviária Nacional aplicam-se as disposições legais em vigor, nomeadamente as que sujeitam
qualquer intervenção direta ou indireta nestas vias a parecer e aprovação das entidades
competentes.
6 Admite-se que as vias de âmbito municipal não observem as características físicas e operacionais
da rede rodoviária da cidade definidas no Anexo VI, se tal for necessário para assegurar
uma adequada gestão do sistema de circulação da cidade, se da sua aplicação decorrerem
conflitos com vias pedonais de hierarquia superior ou for posta em causa a preservação de
valores patrimoniais e ambientais, desde que se continuem a assegurar as funções que devem
desempenhar de acordo com a sua hierarquia.
115
TÍTULO III
SECÇÃO III
USO DO SOLO
Artigo 71º
Objetivos, âmbito e dimensionamento
1 A rede de mobilidade suave, de ora em diante designada por RMS, tem como objetivo promover
a opção pelos modos suaves, com especial destaque para os modos pedonal e ciclável, devendo
garantir o acesso aos principais geradores de viagens, tais como interfaces de transportes,
equipamentos, zonas de comércio e de serviços e zonas residenciais densas.
a) O
s percursos em modos suaves na sua área de intervenção, de forma a promover a boa
ligação aos geradores relevantes, com indicação do tipo de segregação proposta em relação
à circulação de veículos motorizados;
b) A
continuidade da RMS interna, ao nível pedonal e ciclável, sempre que esta última se
justifique, otimizando a ligação entre os percursos pedonais e cicláveis propostos, as
respetivas redes envolventes e os transportes públicos.
Artigo 72º
Zonas de moderação da circulação automóvel
2 Nas zonas 30, a sinalização vertical é reduzida ao mínimo, devendo a acalmia de tráfego ser
garantida através de alterações físicas do espaço urbano, nomeadamente pela:
USO DO SOLO
b) Marcação das entradas e saídas do bairro, acompanhada de sinalização vertical;
e) Sobreelevação da via;
3 Nas zonas mistas, o espaço canal deve ser partilhado entre peões e veículos motorizados, com
prioridade aos modos não motorizados, implicando a concretização destas zonas:
117
TÍTULO III
SECÇÃO IV
USO DO SOLO
Estacionamento
Artigo 73º
Âmbito
Artigo 74º
Zonamento
a) Z
onas A – correspondem às zonas da cidade que estão na área de influência direta das
estações de metropolitano identificadas no Anexo IX e são delimitadas por círculo de 150
metros de raio, centrado em cada uma das saídas das estações ou interfaces;
b) Z
onas B – correspondem às zonas da cidade que estão na segunda coroa da área de
influência das estações de metropolitano identificadas no Anexo IX e integram as áreas
situadas numa coroa com um raio interno de 150 metros e um raio externo de 300 metros,
medidos a partir de cada uma das saídas das estações ou interfaces;
c) Z
onas C – correspondem às zonas da cidade com tecidos urbanos muito consolidados
que, apesar de não estarem na área de influência direta da oferta de transporte coletivo
estruturante, apresentam, no entanto, fortes restrições ao nível do espaço disponível para a
criação de estacionamento, para as quais se admite índices de provisão de estacionamento
de valor inferior aos previstos para as zonas D;
d) Z
onas D – correspondem a zonas de estacionamento padrão e englobam o restante território
municipal não abrangido pelas zonas A, B e C.
USO DO SOLO
um dos acessos às mesmas.
3 Nas situações em que a parcela ou lote seja abrangido por mais do que uma zona de
estacionamento, o dimensionamento da oferta de estacionamento deve ser realizado em
função da zona onde se localiza a área maioritária da parcela ou lote.
Artigo 75º
Parâmetros de estacionamento de uso privativo
2 Para efeitos do cálculo de áreas a alocar a cada lugar de estacionamento de veículos ligeiros e
pesados aplica-se o disposto no seguinte quadro.
Quadro
5 As áreas ou lugares de estacionamento privado, calculadas com base nos parâmetros mínimos
estabelecidos, são insuscetíveis de constituir frações autónomas independentes das unidades
de utilização dos edifícios a que ficam imperativamente adstritas.
119
TÍTULO III
Artigo 76º
USO DO SOLO
1 Nas operações de loteamento e nas obras de edificação com impacte relevante ou semelhante
a uma operação de loteamento devem ser previstas, além dos lugares de estacionamento
estabelecidos no artigo anterior, as dotações de lugares de uso público indicadas no Anexo XI
ao presente Regulamento, do qual faz parte integrante.
2 Para o cálculo dos lugares de uso público são contabilizados os lugares localizados no passeio
confinante com o lote ou parcela, dentro do espaço limitado pelo seu alinhamento.
5 Os lugares de estacionamento de uso público ficam sujeitos ao regime tarifário definido pela
Câmara Municipal de Lisboa para a respetiva zona.
Artigo 77º
Défice de estacionamento
1 Entende-se que uma zona tem um défice potencial de estacionamento se a soma de lugares
para residentes for inferior a 0,8 lugar por 100m2 de área de construção ou, na zona de
estacionamento A, for inferior a 0,6 lugar por cada 100m2 de área de construção, uma vez
contabilizada a oferta pública e privada de lugares, designadamente os existentes nos edifícios
de habitação, acrescidos daqueles que, situados na via pública ou em espaços edificados, sejam
acessíveis aos residentes em regime gratuito ou de preços bonificados.
USO DO SOLO
à atribuição de créditos de construção nos termos do artigo 84.º do presente Regulamento,
podendo os mesmos constituir frações autónomas e ser utilizados nos termos e condições a
definir em regulamento municipal.
Artigo 78º
Critérios de dimensionamento para estacionamento de veículos pesados
Artigo 79º
Parques de estacionamento
121
TÍTULO IV
CAPÍTULO I
PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO
Programação da execução
Artigo 80º
Execução
a) C
ontribuir para a concretização dos objetivos do PDML, através de ações que possuam
carácter estruturante para o ordenamento do território;
c) D
isponibilização de solo para equipamentos de utilização coletiva, espaços verdes e
infraestruturas necessários à satisfação das carências detetadas;
3 A execução operacional do PDML obedece ao disposto nos n.ºs 2 a 4 do artigo 39.º e n.ºs 2 a 5
do artigo 58.º do presente Regulamento.
4 A figura da unidade de execução a que se faz referência nos artigos mencionados no número
anterior pode corresponder a uma unidade operativa de planeamento e gestão (UOPG) ou à
área abrangida por plano de pormenor, ou a parte desta, com vista a promover a respetiva
execução, devendo ser realizada a discussão pública na falta de plano de pormenor aplicável.
Artigo 81º
Unidades operativas de planeamento e gestão (UOPG)
1 Bairros abrangidos
a) Lumiar;
b) Ameixoeira;
c) Telheiras;
d) Carnide.
2 Objetivos/Termos de referência
a) Diluir o efeito de fronteira da 2.ª Circular, soldando duas partes distintas da cidade;
b) A
tenuar o efeito de periferia, promovendo programas intermunicipais e incrementando as
centralidades geradas pelos nós da CRIL;
123
TÍTULO IV
d) P
romover a integração deste território na Cidade, através de novas soluções de mobilidade
e da continuidade da estrutura ecológica com efeitos de vertebração;
e) P
romover a dinamização do espaço de atividades económicas e a inclusão do Parque
Tecnológico Lispólis, do IAPMEI e área envolvente, na rede de Pólos empresariais e de
Investigação e Desenvolvimento da Cidade;
f) E
stabelecer a continuidade entre a Alta de Lisboa às Charneca e Galinheiras, articulando-as
com um meio de transporte em sítio próprio;
g) A
rticular o Parque Periférico com o Jardim da Luz através do Parque Urbano de Carnide e da
requalificação do Largo e Jardim da Luz, valorizando o Conjunto Urbano Singular da Luz;
i) D
iminuir a velocidade de escoamento da água pluvial, minimizando a afluência de grandes
caudais aos pontos críticos em intervalos de tempo reduzido e diminuindo a entrada de água
no sistema de drenagem canalizado, reduzindo consequentemente o risco de inundação,
concretizando bacias de retenção e infiltração;
j) D
escontaminar a linha de água que atravessa o Aterro do Vale do Forno, melhorando a
qualidade da água que atualmente drena para a encosta adjacente;
k) S
alvaguardar a circulação do vento dominante nas soluções urbanas a adotar nas áreas a
consolidar em torno do Parque Periférico.
h) P
rograma de consolidação da Estrutura Ecológica Municipal através da concretização das
diferentes estruturas componentes do Parque Periférico;
i) P
rogramas de intervenção prioritária nas áreas de maior vulnerabilidade à exclusão social,
que potenciem as parcerias sociais e institucionais;
c) P
rograma de execução da rede viária indispensável à estruturação e organização do
território, de nível local, privilegiando o transporte público e integrando percursos pedonais
e cicláveis;
d) P
rograma de melhoria da qualidade dos espaços públicos de estadia e sociabilização, e dos
de elevado valor histórico;
125
TÍTULO IV
e) P
rograma de valorização e reabilitação do Eixo Histórico do Paço do Lumiar, das áreas
PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO
UOPG 2 – Oriental
1 Bairros abrangidos
b) Oriente;
c) Marvila.
2 Objetivos/Termos de referência
b) E
liminar as assimetrias urbanas de carácter social, reforçando a coesão territorial e
minimizando os efeitos de fragmentação;
d) P
otenciar as centralidades polarizadas em torno da estação do Oriente e do Hospital de
Todos os Santos, alargando os efeitos multiplicativos;
f) V
alorizar o efeito de vertebração da estrutura ecológica urbana inerente ao sistema de vales
e à sua relação com o Rio;
i) D
iminuir a velocidade de escoamento da água pluvial, minimizando a afluência de grandes
caudais aos pontos críticos em intervalos de tempo reduzido e diminuindo a entrada de água
no sistema de drenagem canalizado, reduzindo consequentemente o risco de inundação,
concretizando bacias de retenção e infiltração;
j) S
alvaguardar a circulação do vento dominante nos enfiamentos das atuais pistas do
aeroporto em direção ao Parque da Bela Vista e ao Vale de Chelas.
d) P
rogramas de intervenção prioritária nas áreas de maior vulnerabilidade à exclusão social,
que potenciem as parcerias sociais e institucionais;
f) P
rograma de reestruturação urbana entre a Estação do Oriente (Alta Velocidade) e as
ligações ao atual e futuro Aeroporto;
g) P
rograma de requalificação do espaço público de bairros residenciais promovendo a
mobilidade suave e a vivência urbana;
i) P
rograma de reformulação das interfaces de transportes em articulação com os operadores
e municípios vizinhos;
127
TÍTULO IV
r) P
rograma de ligação entre a Cidade e o rio através do incremento dos espaços públicos
ribeirinhos com funções ligadas à náutica de recreio, ao turismo e cultura;
1 Bairros abrangidos
c) Anjos.
2 Objetivos/Termos de referência
c) P
romover a regeneração urbana nas áreas de maior vulnerabilidade à exclusão social que
potenciem as parcerias sociais e institucionais, nomeadamente no bairro do Pote de Água;
d) E
struturar a área a norte da Av. do Brasil, emergente como polaridade urbana no eixo da
2.ª Circular e charneira na articulação entre o Alto do Lumiar, a Cidade Universitária e a
Avenida Marechal Gomes da Costa;
f) C
onsolidar a Estrutura Ecológica, através da valorização do tecido verde composto pelos
Espaços Verdes de Enquadramento a áreas edificadas, permitindo a continuidade ecológica
Nascente – Poente;
d) P
rograma de requalificação do espaço público de bairros residenciais promovendo a
mobilidade suave e a vivência urbana;
g) P
rogramas de intervenção prioritária nas áreas de maior vulnerabilidade à exclusão social,
que potenciem as parcerias sociais e institucionais;
129
TÍTULO IV
1 Bairros abrangidos
b) Campolide;
c) Avenidas Novas.
2 Objetivos/Termos de referência
b) R
eduzir o peso do transporte privado e promover o acréscimo da área pedonal, com
consequente melhoria da qualidade da vivência urbana;
c) R
egenerar o eixo central da cidade, com acréscimo de espaço público pedonal e dinami-
zação do comércio e equipamentos marginantes, pela sua articulação com esse mesmo
espaço;
d) P
romover a criação de um eixo estruturante de desenvolvimento, articulado com as
interfaces de Entre-Campos e Sete-Rios, potenciado pelas desativação da Feira Popular,
transferência da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas e desativação parcial do Hospital
Curry Cabral no Rego, a par da possibilidade de reconversão da zona das antigas oficinas do
Metropolitano e áreas adjacentes em Sete-Rios;
e) C
onsolidar o Corredor Verde Estruturante Nascente – Poente, através da densificação e
revitalização das estruturas entre o Parque Florestal de Monsanto e a Zona Oriental da
Cidade;
f) V
alorizar o Conjunto Urbano Singular Cais do Sodré /Jardim das Amoreiras (7ª Colina), o
Conjunto Urbano Singular Av. da Liberdade / Alto do Parque, e o Conjunto Urbano Singular
Portas de Santo Antão/S. Sebastião;
h) D
iminuir a velocidade de escoamento da água pluvial, minimizando a afluência de grandes
caudais aos pontos críticos em intervalos de tempo reduzido e diminuindo a entrada de água
no sistema de drenagem canalizado, reduzindo consequentemente o risco de inundação,
concretizando bacias de retenção e infiltração.
131
TÍTULO IV
d) P
rogramas de intervenção prioritária nas áreas de maior vulnerabilidade à exclusão social,
PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO
e) P
rograma de requalificação do espaço público de bairros residenciais promovendo a
mobilidade suave e a vivência urbana;
a) Benfica;
2 Objetivos/Termos de referência
a) P
romover a proteção e valorização do Parque Florestal de Monsanto e incrementar as
condições para o usufruto de um parque periurbano de interesse metropolitano, no âmbito
do Plano de Gestão Florestal;
d) M
elhorar a qualidade urbana, através da disponibilização de espaço público de utilização
coletiva, da dotação de equipamentos de uso público e da reorganização dos traçados viários;
e) Diminuir o impacto urbano dos grandes eixos viários: 2.ª Circular, Avenida Lusíada;
f) R
eforçar a ligação estrutural entre o Parque Florestal de Monsanto e o Parque Periférico,
através da ligação pelo Parque Urbano da Quinta da Granja;
i) D
iminuir a velocidade de escoamento da água pluvial, minimizando a afluência de grandes
caudais aos pontos críticos em intervalos de tempo reduzido e diminuindo a entrada de água
no sistema de drenagem canalizado, reduzindo consequentemente o risco de inundação,
concretizando bacias de retenção e infiltração.
133
TÍTULO IV
d) P
rograma de proteção e valorização do Parque Florestal de Monsanto no âmbito do Plano
de Gestão Florestal;
e) P
rograma de requalificação do espaço público de bairros residenciais promovendo a
mobilidade suave e a vivência urbana;
g) P
rograma de reformulação das interfaces de transportes em articulação com os operadores
e municípios vizinhos;
i) P
rogramas de intervenção prioritária nas áreas de maior vulnerabilidade à exclusão social,
que potenciem as parcerias sociais e institucionais;
d) P
rograma de execução da rede viária indispensável à estruturação e organização do território,
de nível local, privilegiando o transporte público e integrando percursos pedonais e cicláveis.
UOPG 6 – Graça/Beato
1 Bairros abrangidos
b) São João;
c) Beato.
2 Objetivos/Termos de referência
a) P
romover o património existente enquanto memória da cidade e potenciador da
requalificação urbana;
b) U
tilizar o sistema de verde público na vertebração e estruturação urbana, com a inclusão do
corredor de ligação do sistema de Chelas ao rio, numa lógica de continuidade dos sistemas
ecológicos de escala local;
c) D
isponibilizar as áreas necessárias à instalação de equipamentos de proximidade
dimensionados em acordo com as novas cargas urbanas estimadas;
g) D
ensificar o planeamento urbanístico indispensável à organização de um território em
forte processo de transformação e com significativa capacidade de acolhimento de funções
urbanas da escala da cidade;
135
TÍTULO IV
h) M
inimizar a fragmentação do território resultante de um processo de ocupação avulso e de
PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO
f) P
rogramas de intervenção prioritária nas áreas de maior vulnerabilidade à exclusão social,
que potenciem as parcerias sociais e institucionais;
g) P
rograma de requalificação do espaço público de bairros residenciais promovendo a
mobilidade suave e a vivência urbana;
b) P
rograma de melhoria da qualidade dos espaços públicos de estadia e sociabilização, e dos
de elevado valor histórico;
1 Bairros abrangidos
b) Baixa;
c) Castelo e Alfama;
d) Mouraria;
e) Pena.
2 Objetivos/Termos de referência
a) P
romover a Praça do Comércio como a porta da Cidade na sua articulação com o rio,
incrementando a criação de novas áreas comerciais, de funções lúdicas e turísticas e
valorizando arquitetónica e paisagisticamente a Frente Ribeirinha enquanto fachada do
Tejo, particularmente entre Santa Apolónia e o Cais de Sodré;
137
TÍTULO IV
d) R
evitalizar a zona da Baixa e da Colina do Castelo, com o incremento de funções culturais e
o acréscimo de dotação de espaços públicos qualificados e de percursos pedonais;
f) Garantir a continuidade ciclável ao longo do rio entre o Cais do Sodré e Stª Apolónia;
g) V
alorizar o Conjunto Urbano Singular Cais do Sodré / Jardim das Amoreiras (Sétima Colina),
o Conjunto Urbano Singular Convento de Jesus / R. do Século, parte do Conjunto Urbano
Singular Av. da Liberdade / Alto do Parque, parte do Conjunto Urbano Singular Portas de
Santo Antão / S. Sebastião, o Conjunto Urbano Singular Campo dos Mártires da Pátria, o
Conjunto Urbano Singular do Campo de Santa Clara, e parte do Conjunto Urbano Singular
do Caminho do Oriente.
d) P
rogramas de intervenção prioritária nas áreas de maior vulnerabilidade à exclusão social,
que potenciem as parcerias sociais e institucionais;
e) P
rograma de ligação entre a Cidade e o rio através do incremento dos espaços públicos
ribeirinhos com funções ligadas à náutica de recreio, ao turismo e cultura;
h) P
rograma de requalificação do espaço público de bairros residenciais promovendo a
mobilidade suave e a vivência urbana;
c) P
rograma de melhoria da qualidade dos espaços públicos de estadia e sociabilização, e dos
de elevado valor histórico;
1 Bairros abrangidos
a) Campo de Ourique;
b) Santos;
c) Lapa.
2 Objetivos/Termos de referência
139
TÍTULO IV
a) R
eforçar a relação com o rio, minimizando o efeito de seccionamento das infraestruturas
PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO
existentes;
c) A
dequar os modos de transporte à escala da rua local, com o incremento de percursos
pedonais e do transporte coletivo e desvalorização do transporte individual;
d) P
romover a articulação entre as diferentes malhas urbanas, de génese e morfologia
diferenciadas, no sentido da estruturação e coesão desta zona da cidade;
e) D
esenvolver a articulação da Estrutura Verde e a continuidade ecológica com os espaços
verdes da bacia do Vale e Encostas de Alcântara;
f) V
alorizar o Conjunto Urbano Singular das Necessidades / Janelas Verdes, o Conjunto
Urbano Singular da Estrela e o Conjunto Urbano Singular de S. Bento.
d) P
rogramas de intervenção prioritária nas áreas de maior vulnerabilidade à exclusão social,
que potenciem as parcerias sociais e institucionais;
e) P
rograma de ligação entre a Cidade e o rio através do incremento dos espaços públicos
ribeirinhos com funções ligadas à náutica de recreio, ao turismo e cultura;
f) P
rograma de requalificação do espaço público de bairros residenciais promovendo a
mobilidade suave e a vivência urbana;
UOPG 9 – Ocidental
1 Bairros abrangidos
c) Ajuda;
d) Alcântara.
2 Objetivos/Termos de referência
a) P
romover a requalificação comercial e do espaço público dos troços de maior densidade
comercial;
141
TÍTULO IV
d) P
romover a reconversão de antigas instalações militares, a reestruturação de malha urbana
degradada e o estabelecimento de novas ligações locais, rematando malhas urbanas e
dando-lhes maior legibilidade e permeabilidade urbana nesta zona;
e) M
arcar uma nova centralidade urbana em Alcântara, com a potenciação de novas ligações
ferroviárias, a extensão da rede do metropolitano e a qualificação e criação de novos
corredores de transporte público;
f) R
eforçar o carácter do Parque Florestal de Monsanto, fortalecendo a sua articulação com o
corredor ribeirinho através do Alto do Duque, com o corredor do Vale de Alcântara e ainda
através do corredor do Rio Seco;
g) V
alorizar o Conjunto Urbano Singular da Ajuda, o Conjunto Urbano Singular de Belém, o
Conjunto Urbano Singular de Belém / Junqueira e parte do Conjunto Urbano Singular das
Necessidades / Janelas Verdes;
i) D
iminuir a velocidade de escoamento da água pluvial, minimizando a afluência de grandes
caudais aos pontos críticos em intervalos de tempo reduzido e diminuindo a entrada de água
no sistema de drenagem canalizado, reduzindo consequentemente o risco de inundação,
concretizando bacias de retenção e infiltração;
g) P
rogramas intervenção prioritária nas áreas de maior vulnerabilidade à exclusão social,
que potenciem as parcerias sociais e institucionais;
h) P
rograma de requalificação do espaço público de bairros residenciais promovendo a
mobilidade suave e a vivência urbana;
i) P
rograma de proteção e valorização do Parque Florestal de Monsanto no âmbito do Plano
de Gestão Florestal;
p) P
rograma de ligação entre a Cidade e o rio através do incremento dos espaços públicos
ribeirinhos com funções ligadas à náutica de recreio, ao turismo e cultura;
b) P
rograma de requalificação do Vale de Alcântara, com a recuperação da antiga pedreira e a
criação de um corredor verde;
143
TÍTULO IV
Artigo 82º
Fundo municipal de urbanização
1 Será constituído um Fundo Municipal de Urbanização destinado à satisfação dos encargos com
o estudo e realização de projetos relativos a operações e trabalhos de urbanização, construção
e reconstrução de habitações a cargo da autarquia, em conformidade com o disposto no artigo
56.º e seguintes da Lei de Solos, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 794/76, de 5 de novembro, para
o qual reverterá o produto da taxa pela realização, manutenção e reforço de infraestruturas
urbanísticas (TRIU), da taxa pela ocupação do domínio municipal, das compensações
urbanísticas e da alienação de património e outras receitas afetas ao fundo pela Câmara
Municipal e Assembleia Municipal, nos termos da lei.
2 O Fundo Municipal de Urbanização suporta os encargos previstos no artigo 58.º da Lei de Solos.
Artigo 83º
Contratualização
2 A avaliação das operações urbanísticas deve ponderar o respetivo interesse para a cidade, à luz
dos objetivos do PDML, de acordo com os critérios estabelecidos no número seguinte e definir
a atribuição de créditos de construção, utilizáveis nessas operações e transacionáveis, que
constituam um estímulo à prossecução dos mencionados objetivos.
3 Os critérios a adotar para efeitos de avaliação do interesse municipal das operações urbanísticas
suscetíveis de estímulo, que correspondem a objetivos estratégicos do PDML, são os seguintes:
b) A reabilitação de edifícios;
c) O
restauro e a reabilitação dos bens da Carta Municipal do Património, nos termos do n.º 2
do artigo 28.º do presente Regulamento;
d) A
transmissão para o domínio municipal de áreas verdes, integradas em Espaços
consolidados e a consolidar verdes de recreio e produção, a título gratuito e como acréscimo
às cedências legalmente exigíveis, quando haja lugar a estas, nos termos dos n.ºs 8 e 9 do
artigo 50.º do presente Regulamento;
e) A
demolição de edifícios existentes em Espaços consolidados e a consolidar verdes de
recreio e produção, nos termos do n.º 10 do artigo 50.º do presente Regulamento;
f) A
libertação dos interiores de quarteirão de construção, com aumento de área permeável
ou o seu emparcelamento para efeitos de uso coletivo;
g) A
integração de conceitos bioclimáticos e de eficiência na utilização dos recursos e de
eficiência energética nos edifícios, estruturas urbanas e espaços públicos;
h) A
oferta suplementar de estacionamento para residentes em zonas com défice de
estacionamento, nos termos dos n.ºs 2 e 4 do artigo 77.º do presente Regulamento.
145
TÍTULO IV
7 Os créditos de construção podem ser utilizados nas operações que lhes dão origem ou em
outras operações, com exceção dos atribuídos em operações exclusivamente de reabilitação
de edifícios e nas situações previstas no n.º 2 do artigo 28.º e nos n.ºs 8 e 9 do artigo 50.º do
presente Regulamento, os quais não podem ser utilizados nas operações que lhes dão origem.
8 Os créditos de construção são utilizáveis a partir do momento em que exista título demonstrativo
de que a operação urbanística que lhes deu origem foi concretizada nos casos em que os
créditos de construção não são utilizados na operação urbanística que lhes dá origem, ou, no
caso inverso, com a decisão sobre o pedido de realização da operação urbanística, em termos
a definir por regulamento municipal.
9 Dada a prioridade da reabilitação urbana, será realizado regulamento sobre esta matéria con-
cretizando os objetivos e fixando os procedimentos a adotar neste tipo de operação urbanística.
Artigo 85º
Apoios à reabilitação
2 Nas operações urbanísticas com componente habitacional nos espaços a consolidar e em áreas
não consolidadas inseridas em espaços consolidados, a Câmara Municipal pode estabelecer
através dos termos de referência das unidades de execução o número e percentagem dos fogos
sujeitos a valor máximo de renda ou preço de venda, em conformidade com o disposto no n.º 1
do artigo 6.º da Lei de Solos, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 794/76, de 5 de novembro.
3 O desenvolvimento da coesão socio-territorial tem como instrumento privilegiado a Carta dos BIP/
ZIP (Bairros de Intervenção Prioritária /Zonas de Intervenção Prioritária) e realiza-se através de
intervenções integradas em termos sociais, urbanísticos e económicos de âmbito local.
147
TÍTULO IV
CAPÍTULO II
PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO
Artigo 87º
Âmbito e princípio geral
4 Com base na monitorização das mudanças de uso nos espaços consolidados, o Município
deve rever as suas Cartas de Equipamentos, podendo para tal afetar espaço construído em
operações urbanísticas com impacte relevante ou semelhante a uma operação de loteamento
que venham a ser licenciadas.
Artigo 88º
Cedências
Quadro
2 As cedências para o domínio municipal para infraestruturas viárias são as que resultarem da
operação urbanística em função das necessidades do projeto e da respetiva inserção urbana e
atendendo às normas legais e regulamentares aplicáveis.
6 Nas situações em que a Câmara Municipal entenda que há interesse na afetação de áreas
destinadas a espaços verdes e de utilização coletiva ou a equipamentos de utilização coletiva
superiores às que resultam do cumprimento dos parâmetros previstos no n.º 1, poderá o
excesso ser considerado para efeito de pagamento em espécie das taxas devidas, nos termos
a definir em regulamento municipal, mediante acordo entre as partes.
7 Para os efeitos do número anterior, poderão ser consideradas tanto as áreas em excesso
que sejam transmitidas para o domínio municipal, como as que permaneçam de propriedade
privada, mas afetas a utilização pública, nos termos que sejam estabelecidos no regulamento
municipal mencionado no número anterior.
149
TÍTULO IV
o dimensionamento das áreas para as cedências nas respetivas áreas de intervenção, são
aplicáveis os definidos no presente artigo, devendo o regulamento dos planos conter expressa
previsão nesse sentido.
Artigo 89º
Compensações
1 A dispensa total ou parcial da cedência ao domínio municipal das áreas referidas no artigo
anterior, com pagamento da correspondente compensação definida de acordo com regulamento
municipal próprio, apenas pode ocorrer nas seguintes situações devidamente justificadas com
suporte no contexto urbano:
a) D
esnecessidade de área destinada a infraestruturas por a parcela ou lote objeto da operação
urbanística já estar servido pelas mesmas, nomeadamente por:
i) Ser confinante com vias públicas pré-existentes que lhe asseguram acesso rodoviário
e pedonal;
iii) Quando o total dos lugares de estacionamento for igual ou inferior a 5 lugares;
b) N
ão se justificar a localização de áreas destinadas a equipamento ou espaço verde público,
nomeadamente por:
i) As respetivas funções poderem ser asseguradas por áreas de domínio público ou
privadas de utilização coletiva destinadas àqueles fins já existentes na área objeto da
operação urbanística;
ii) Inviabilidade ou inadequação das áreas destinadas àqueles fins públicos, pela reduzida
dimensão ou configuração da área objeto da operação urbanística;
iii) Manifesta impossibilidade de uma correta inserção urbanística das áreas destinadas
àqueles fins coletivos, tendo em conta as características físicas e funcionais do espaço
envolvente da área objeto da operação urbanística.
2 O valor das compensações é calculado sobre a diferença que se verificar entre as áreas cedidas
ao Município, previstas no projeto de loteamento ou na operação urbanística com impacte
relevante ou semelhante a loteamento, e as que deviam resultar da aplicação dos parâmetros
definidos nos n.º 1 e 3 do artigo anterior, nos termos previstos em regulamento municipal.
4 Nas situações em que a operação preveja parte do estacionamento de uso público em estrutura
edificada, o número de lugares de estacionamento nela previstos constituirá, no todo ou em
parte, a compensação devida ao Município pela respetiva ausência de cedência de área para
estacionamento, devendo o regulamento municipal a que se refere o n.º 2 definir os termos e
condições em que tal compensação é aceite, designadamente se os lugares de estacionamento
integram o domínio municipal ou se podem permanecer de propriedade privada e afetação a
utilização pública.
151
TÍTULO IV
CAPÍTULO III
PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO
Critérios de perequação
Artigo 90º
Âmbito e mecanismos de perequação
2 Nas áreas abrangidas por plano de pormenor eficaz, o princípio de perequação compensatória
será estabelecido aquando da sua revisão, sem prejuízo da sua aplicação em unidade de
execução.
3 Para efeitos dos números anteriores, os mecanismos de perequação a aplicar nos planos de
pormenor ou nas unidades de execução são o índice médio de utilização e a área de cedência
média.
Artigo 91º
DISPOSIÇÕES FINAIS
Atos válidos e pré-existências
1 O presente PDML não derroga os direitos conferidos por informações prévias favoráveis, projetos
de arquitetura aprovados, comunicações prévias, autorizações e licenças válidas, mesmo que
ainda não tituladas por alvará, concedidas pelas entidades administrativas competentes antes
da respetiva entrada em vigor.
4 Nas áreas/eixos comerciais, definidos nos termos do artigo 4.º do presente Regulamento,
quando se trate da regularização urbanística de estabelecimentos que já detiveram título de
funcionamento, os logradouros podem ser totalmente ocupados com construção destinada
a comércio, ao nível do piso térreo, sem prejuízo da salvaguarda da salubridade dos edifícios
confinantes.
5 No prazo de dois anos a contar da data de entrada em vigor do presente PDML, as operações
urbanísticas anteriores a 1983 e constantes da Planta com atualização cartográfica da Cidade
de Lisboa finalizada pela Câmara Municipal nesse mesmo ano, que não tenham merecido o
devido licenciamento ou aprovação, poderão ser legalizadas ainda que não cumpram todas as
disposições do presente plano, desde que respeitem as disposições legais aplicáveis à data
da legalização e sejam objeto de parecer favorável, autorização ou aprovação por parte das
entidades competentes exteriores ao Município.
6 A Câmara Municipal poderá criar uma estrutura de apoio à legalização a que se refere o
número anterior e divulgará, para esse efeito, a Planta com atualização cartográfica da Cidade
de Lisboa concluída em 1983.
153
TÍTULO V
Artigo 92º
DISPOSIÇÕES FINAIS
Revisão
O PDML deverá ser revisto decorrido o prazo de cinco anos, a contar da data da respetiva
entrada em vigor, em conformidade com a evolução da cartografia do Município e de acordo
com os resultados do Censo de 2011, sem prejuízo de poder ser alterado, revisto ou suspenso
nos termos legais.
Artigo 93º
Vigência
O presente PDML entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação no Diário da República,
com exceção das normas previstas no artigo 84.º e das normas para que este remete, as quais
entram em vigor no dia seguinte ao da publicação no Diário da República do Regulamento
Municipal que aprova o Sistema de Incentivos a Operações Urbanísticas com Interesse
Municipal.
ANEXO I
e de pormenor eficazes
(a que faz referência o artigo 5.º)
ÁREAS DE
5 4
Planos de 18
Pormenor Eficazes
3
6 8 22
Planos de
Urbanização Eficazes 16
14
Limite do município
de Lisboa 17
24 21
11
IDENTIFICAÇÃO DOS
PLANOS DE URBANIZAÇÃO 9 10
7
12 23
E DE PORMENOR
EFICAZES
19
155
ANEXO II
IGESPAR
Monumento Nacional
Ascensor da Bica e Meio Urbano que Decreto n.º 5/2002, DR, 1ª Série-B.
1119 Rua da Bica Duarte Belo
o envolve nº 42, de 19-02-2002
Igreja da Nossa Senhora da Luz Decreto n.º 8 627, DG n.º 27, de 08-
70730 (Capela-Mor e Sepultura da Infanta Largo da Luz 02-1923. Decreto de 16-06-1910, DG
D. Maria, Filha do Rei D. Manuel I) n.º 136, de 23-06-1910
157
ANEXO II
Largo de São Carlos, 17 a 23, Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
3348 Teatro Nacional de São Carlos Rua Serpa Pinto, 9, e Largo do 03-1996; Decreto n.º 15 962, DG n.º
Picadeiro 214, de 18-09-1928
Túmulo de D. João das Regras, na Largo de São Domingos de Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,
3351
Igreja de São Domingos de Benfica Benfica de 23-06-1910
159
ANEXO II
Antigo Colégio dos Meninos Órfãos, Decreto n.º 1/86, DR n.º 2, de 03-
3226 Rua da Mouraria, 64
Recolhimento do Amparo 01-1986
Delimitações: N - Travessa e
Largo de São Domingos e Largo
Decreto n.º 95/78, DR n.º 210, de
3201 Baixa Pombalina D. João da Câmara; S - Rua da
12-09-1978
Alfândega e Rua do Arsenal até a
Praça do Município
Capela de São Roque, no Antigo Av. da Ribeira das Naus e Rua da Decreto n.º 40 684, DG n.º 146, de
3207
Arsenal da Marinha Alfândega 13-07-1956
Casa da Fonte do Anjo, capela e área Rua Cidade de Nova Lisboa, Decreto n.º 29/84, DR n.º 145, de
3214
circundante Olivais Sul 25-06-1984
161
ANEXO II
Largo do Convento da
Convento da Encarnação, incluindo Encarnação, Calçada da Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
1765
a igreja Encarnação, Rua do Salema e 03-1996
Beco de São Luis da Pena
Convento de São Francisco da Largo da Academia Nacional de Decreto n.º 45/93, DR n.º 280, de
4665
Cidade Belas Artes 30-11-1993
Convento e Colégio de Santo Antão- Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-
3236 Rua Jose António Serrano
o-Novo 01-1983
Edifício da Antiga Fábrica dos Praça das Amoreiras, 50/52, e Decreto n.º 29/84, DR n.º 145, de
3241
Tecidos de Seda Travessa da Fábrica dos Pentes 25-06-1984
Edifício e Estabelecimento da Rua Silva Carvalho, 209 a 225, e Decreto n.º 31/83, DR n.º 106, de
3244
Panificação Mecânica Rua de Campo de Ourique, 2 a 16 09-05-1983
163
ANEXO II
Edifício na Rua do Arco da Graça, nº Rua do Arco da Graça, 39/43, e Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
4774
39 a 43 Calçada Nova do Colégio, 1/7 03-1996
Edifício situado na Avenida Almirante Av. Almirante Reis, 1/1-C, e Rua Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-
3245
Reis, nº 1 a 1C Nova do Desterro, 2/2-A 01-1983
Edifício situado na Rua das Janelas Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-
3260 Rua das Janelas Verdes, 70 a 78
Verdes, nº 70 a 78 01-1983
Edifício situado na Rua de São Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-
3265 Rua de São Lazaro, 150 a 154
Lázaro, nº 150 a 154 01-1983
Rua da Palma, 265 a 281, e Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-
3274 Garagem Liz
Calçada do Desterro, 1 01-1983
165
ANEXO II
Igreja Matriz de São Sebastião da Largo de São Sebastião da Decreto n.º 39 521, DG n.º 21, de
3299
Pedreira Pedreira 30-01-1954
Igreja Paroquial de Santiago de Rua de Santiago e Travessa de Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
4781
Alfama Santa Luzia,3 03-1996
Paço de São Vicente (não abrange a Largo de São Vicente e Rua Voz Decreto n.º 33 587, DG n.º 63, de
3331
Cerca) do Operário 27-03-1944
Palácio do Barão de Quintela e Rua do Alecrim, 56 a 72, e Rua Decreto n.º 28 536, DG n.º 66, de
3323
Conde de Farrobo António Maria Cardoso, 37 22-03-1938
Palácio do Monteiro-Mor, edifícios Largo Júlio Castilho e Estrada do Decreto n.º 95/78, DR n.º 210, de
3325
anexos, jardins e terraços anexos Lumiar 12-09-1978
167
ANEXO II
Prédio com fachada de Azulejo Arte Decreto n.º 95/78, DR n.º 210, de
3246 Av. Almirante Reis, 74-D
Nova 12-09-1978
Prédio com os nºs 24-26, Fábrica de Decreto n.º 95/78, DR n.º 210, de
3272 Largo do Intendente, 24-26
Cerâmica da Viúva Lamego 12-09-1978
Prédio conhecido por «Hotel Avenida Decreto n.º 129/77, DR n.º 226, de
3275 Praça dos Restauradores, 1 a 9
Palace» 29-09-1977
Prédios na Rua de Santa Marta, 44, Decreto n.º 735/74, DG n.º 297, de
3263 Rua de Santa Marta, 44/48
46 e 48 21-12-1974
Despacho de homologação de
Quinta das Campainhas, também
28-01-2008 da Ministra da Cultura;
denominada
Parecer de 12-02-2008 do Conselho
4785 «Quinta do Beau-Séjour», incluindo Estrada de Benfica, n’ 368 a 372
Consultivo do IGESPAR, I.P. propôs a
a casa, jardins fronteiros e parte da
redução da classificação; Decreto n.º
Quinta até à curva de nível dos 80m
2/96, DR n.º 56, de 06-03-1996
169
ANEXO II
Igreja e antigo Convento de Nossa Portaria n.º 250/2010, DR, 2.ª Série,
73621 Senhora da Estrela, atual Hospital Calçada da Estrela n.º 67, de 7-04-2010
Militar Principal de Lisboa
Alameda dos Oceanos; Largo Portaria n.º 240/2010, DR, 2.ª Série,
72684 Pavilhão de Portugal
Bartolomeu Dias n.º 62, de 30-03-2010
171
ANEXO II
Despacho de homologação de
12-02-2010 da Ministra da Cultura.
Parecer de 31-10-2007 do Conselho
“Bloco das Águas Livres”, edifício Consultivo do IGESPAR, I.P. propôs
de habitação, comércio e serviços, Praça das Águas Livres, 8 a 8-I; a classificação como IIP. Parecer de
71027
na Praça das Águas Livres, 8 a 8-I, Rua Gorgel Amaral, 1 e 1-A 31-10-2007 do Conselho Consultivo
e na Rua Gabriel Amaral, 1 e 1-A do IGESPAR, I.P. a propor a
classificação como IIP. Despacho de
abertura de 14-02-2002 do Vice-
Presidente do IPPAR.
Despacho de homologação de
12-02-2010 da Ministra da Cultura.
Parecer de 31-10-2007 do Conselho
Rua dos Fanqueiros 113-149; Consultivo do IGESPAR, I.P. propôs
Rua São Nicolau 2-16; Rua a classificação como IIP. Parecer de
71792 Antigo Convento de Corpus Christi
Douradores 50-94; Rua Vitória 31-10-2007 do Conselho Consultivo
1-11 do IGESPAR, I.P. a propor a
classificação como IIP Despacho de
abertura de 14-02-2002 do Vice-
Presidente do IPPAR.
173
ANEXO II
Despacho de homologação de
28-01-2008 da Ministra da Cultura.
Edifício da Biblioteca Nacional e Parecer de 19-03-2007 do Conselho
73223 Campo Grande
Jardins Envolventes Consultivo do IPPAR. Despacho
de abertura de 27-01-2005 do
Presidente do IPPAR
71130 Estação Fluvial Sul e Sueste Avenida Infante D. Henrique Despacho de abertura de 7-09-2004
Gare Marítima da Rocha do Conde Avenida Brasília, Rua General Despacho de 25-08-2004. Despacho
71141
de Óbidos Gomes Araújo, Cais da Rocha de 14-02-2002
175
ANEXO II
Palácio Sotto Mayor, Anexos e Avenida Fontes Pereira de Melo, Despacho de 29-04-1997. Despacho
285
Logradouro 16 de 29-11-1988
CODSIG NOME
1969 Antigo Convento dos Eremitas de São Paulo da Serra de Ossa ou de Jesus Cristo (Paulistas), incluindo a cerca
Capela do Paço da Bemposta, incluindo todo o seu recheio artístico, nomeadamente o órgão, nas instalações
141
da Academia Militar
328 Palácio de São Bento, Escadaria Exterior e Jardim Confinante com a Residência do 1ºMinistro
3330 Palácio que pertenceu aos Almadas, Provedores da Casa da Índia ou Palácio Almada-Carvalhais
Portal da Capela e Capela de Nossa Senhora dos Remédios, Casa de Despacho e Demais Dependências da
72581
Antiga Confraria
3283 Portal e Galilé da Igreja de Chelas / Antigo Convento de São Félix e Santo Adrião de Chelas
177
ANEXO II
CODSIG NOME
Antigo Convento do Beato António, abrangendo a igreja, o claustro, o refeitório e a escada de acesso ao
3235
pavimento superior e os elementos que lhe são adjacentes
Campo dos Mártires da Pátria, também denominado «Campo Santana», incluindo as suas vizinhanças de
4764
interesse histórico, artístico ou pitoresco
Capela de Nossa Senhora da Saúde, também denominada «Capela de São Sebastião» ou «Capela de São
4765
Sebastião da Mouraria»
Casa situada na Avenida Sidónio Pais e Avenida António Augusto de Aguiar, 3-D (Casa de Sr. Artur Prat, atual
3217
sede da Ordem dos Engenheiros)
3213 Casa de Ventura Terra, incluindo os Elementos Decorativos que a integram e o respectivo Parque
Cinema Império, também denominado «Cineteatro Império» incluindo todas as obras de arte que integram
4767
os seus interiores
Edifício da Capela de Nossa Senhora dos Remédios, a Casa de Despacho e Demais Dependências da Antiga
3204
Confraria e Portal da Capela
3239 Edifício da Escola Industrial do Marquês de Pombal, atualmente Escola Secundária de Fonseca Benevides
3305 Edifício do antigo Jardim Cinema, nomeadamente a Zona do Monumental e Salão de Jogos
4775 Edifício na Rua Ocidental ao Campo Grande (Primitiva Casa de Joaquim Pires Mendes)
Escadaria do Antigo Colégio Jesuíta em Campolide / Edifício onde esteve instalado o Batalhão de Caçadores,
3270
nº 5
Forte de Santa Apolónia (restos), também denominado «Baluarte de Santa Apolónia» ou «Bateria do
4779
Manique»
4780 Igreja Paroquial de Nossa Senhora dos Anjos, também denominada «Igreja dos Anjos»
Moradia (palacete) na Avenida Fontes Pereira de Melo, incluindo as Áreas do Antigo Jardim, Anexo
333 Residencial e Garagem, que foi pertença de José Maria Marques (1º proprietário), atual sede social do
Metropolitano de Lisboa
Palácio Azurara, também denominado «Museu-Escola de Artes Decorativas da Fundação Ricardo Espírito
4671
Santo»
179
ANEXO II
IMÓVEIS, CONJUNTOS E SÍTIOS CLASSIFICADOS E EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO
CODSIG NOME
Palácio Pombal, Largo e Chafariz Fronteiro, incluindo as Decorações em Estuque, Azulejos e Motivos
4674
Escultóricos do referido Palácio
3320 Palácio Valada-Azambuja (dos condes da Azambuja), incluindo os azulejos do Século XVIII nele existentes
99950 Antigo Liceu D. Filipa de Lencastre, atual Escola Secundária D. Filipa de Lencastre
Antigo Liceu de Passos Manuel (Incluindo o Edifício Principal, a Residência do Reitor, a Casa do Porteiro, os
1885
Pátios, a Alameda, os Jardins e a Horta) / Atual Escola Secundária de Passos Manuel
Antigo Liceu de Pedro Nunes, atual Escola Secundária de Pedro Nunes, incluindo os jardins, os campos de
99997
jogos, o pavilhão gimnodesportivo e o refeitório
“Bloco das Águas Livres”, edifício de habitação, comércio e serviços, na Praça das Águas Livres, 8 a 8-I, e na
71027
Rua Gabriel Amaral, 1 e 1-A
99952 Chafariz D’El Rei, incluindo as estruturas hidráulicas conexas (reservatório, cisterna e mina de água)
73230 Conjunto constituído pelo Palácio da Rosa e Igreja de São Lourenço (incluindo toda a área de jardins)
Conjunto Urbano da Mouraria / Conjunto Urbano na Esquina da Rua da Mouraria, nº 80-82 e 84-90 com a Rua
198
do Capelão nº 4, 6 e 8
Convento de Santa Teresa de Jesus de Carnide / Antigo Convento de Santa Teresa de Jesus da Ordem das
1543 Carmelitas Descalças de Santo Alberto de Carnide / Antigo Asilo das Velhinhas de Carnide / Convento de
Santa Teresa do Menino Jesus
73283 Edifício Calouste Gulbenkian no LNEC, incluindo arruamentos e arranjos exteriores, no Campus LNEC
72091 Edifício da Imprensa Nacional - Casa da Moeda / Palácio de D. Fernando Soares de Noronha
181
ANEXO II
IMÓVEIS, CONJUNTOS E SÍTIOS CLASSIFICADOS E EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO
CODSIG NOME
Núcleo Principal da Antiga Escola Politécnica / Antigo Colégio dos Nobres / Antiga Escola Politécnica /
69931
Faculdade de Ciências de Lisboa
7 Solar da Quinta dos Lagares d’El-Rei (anexos e quintal) DR, II Série, n.º 267, de 18-11-1982
ZEP conjunta dos Imóveis classificados da Avenida da Portaria n.º 529/96, DR, I Série-B, n.º 228, de 01-10-
14
Liberdade e área envolvente 1996
15 Aqueduto das Águas Livres - Troço de Campolide Portaria n.º 1092/95, de 06-09-1995
183
ANEXO II
DESIGNAÇÃO LEGISLAÇÃO
IMÓVEIS, CONJUNTOS E SÍTIOS CLASSIFICADOS E EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO
Mosteiro de Santa Maria de Belém / Mosteiro dos Património Mundial – ao abrigo do n.º 2 do artigo 72.º
26
Jerónimos do DL n.º 309/2009 de 23 de outubro *
ZEP conjunta do Museu Nacional de Arte Antiga; Igreja Portaria n.º 512/98, DR, I Série-B, n.º 183, de 10-08-
27 de São Francisco de Paula; Convento das Trinas de 1998; Portaria n.º 709/77, DR, 1.ª Série, n.º 266, de
Mocambo e Chafariz da Esperança 17-11-1977
Conjunto de edifícios no Largo de Largo São Sebastião da Pedreira, Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-
CML 3
São Sebastião da Pedreira 46 a 53 e Rua Dr. António Cândido 01-1983
CML 4 Edifício na Av. da República Av. da República, 97/97-C Decreto 129/77, de 29 de setembro
Rua da Senhora do Monte, 46, e Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
CML 6 Edifício na Rua da Senhora do Monte
Travessa das Terras do Monte 03-1996
Rua da Misericórdia, 35/39, Rua Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
CML 2 Restaurante Tavares
das Gáveas, 30/34 03-1996
185
ANEXO II
187
ANEXO III
Monumento Nacional
Ascensor da Bica e Meio Urbano que Decreto n.º 5/2002, DR, 1ª Série-B.
1119 Rua da Bica Duarte Belo
o Envolve nº 42, de 19-02-2002
Igreja da Nossa Senhora da Luz Decreto n.º 8 627, DG n.º 27, de 08-
70730 (Capela-Mor e Sepultura da Infanta Largo da Luz 02-1923. Decreto de 16-06-1910, DG
D. Maria, Filha do Rei D. Manuel I) n.º 136, de 23-06-1910
189
ANEXO III
Largo de São Carlos, 17 a 23, Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
3348 Teatro Nacional de São Carlos Rua Serpa Pinto, 9, e Largo do 03-1996; Decreto n.º 15 962, DG n.º
Picadeiro 214, de 18-09-1928
Túmulo de D. João das Regras, na Largo de São Domingos de Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,
3351
Igreja de São Domingos de Benfica Benfica de 23-06-1910
191
ANEXO III
Antigo Colégio dos Meninos Órfãos, Decreto n.º 1/86, DR n.º 2, de 03-
3226 Rua da Mouraria, 64
Recolhimento do Amparo 01-1986
Delimitações: N - Travessa e
Largo de São Domingos e Largo
Decreto n.º 95/78, DR n.º 210, de
3201 Baixa Pombalina D. Joao da Câmara; S - Rua da
12-09-1978
Alfândega e Rua do Arsenal até a
Praça do Município
Capela de São Roque, no Antigo Av. da Ribeira das Naus e Rua da Decreto n.º 40 684, DG n.º 146, de
3207
Arsenal da Marinha Alfândega 13-07-1956
Casa da Fonte do Anjo, capela e área Rua Cidade de Nova Lisboa, Decreto n.º 29/84, DR n.º 145, de
3214
circundante Olivais Sul 25-06-1984
193
ANEXO III
Largo do Convento da
Convento da Encarnação, incluindo Encarnação, Calçada da Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
1765
a igreja Encarnação, Rua do Salema e 03-1996
Beco de São Luis da Pena
Convento de São Francisco da Largo da Academia Nacional de Decreto n.º 45/93, DR n.º 280, de
4665
Cidade Belas Artes 30-11-1993
Convento e Colégio de Santo Antão- Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-
3236 Rua José António Serrano
o-Novo 01-1983
Edifício da Antiga Fábrica dos Praça das Amoreiras, 50/52, e Decreto n.º 29/84, DR n.º 145, de
3241
Tecidos de Seda Travessa da Fábrica dos Pentes 25-06-1984
Edifício e Estabelecimento da Rua Silva Carvalho, 209 a 225, e Decreto n.º 31/83, DR n.º 106, de
3244
Panificação Mecânica Rua de Campo de Ourique, 2 a 16 09-05-1983
195
ANEXO III
Edifício na Rua do Arco da Graça, nº Rua do Arco da Graça, 39/43, e Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
4774
39 a 43 Calçada Nova do Colégio, 1/7 03-1996
Edifício situado na Avenida Almirante Av. Almirante Reis, 1/1-C, e Rua Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-
3245
Reis, nº 1 a 1C Nova do Desterro, 2/2-A 01-1983
Edifício situado na Rua das Janelas Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-
3260 Rua das Janelas Verdes, 70 a 78
Verdes, nº 70 a 78 01-1983
Edifício situado na Rua de São Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-
3265 Rua de São Lazaro, 150 a 154
Lázaro, nº 150 a 154 01-1983
Rua da Palma, 265 a 281, e Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-
3274 Garagem Liz
Calçada do Desterro, 1 01-1983
197
ANEXO III
Igreja Matriz de São Sebastião da Largo de São Sebastião da Decreto n.º 39 521, DG n.º 21, de
3299
Pedreira Pedreira 30-01-1954
Igreja Paroquial de Santiago de Rua de Santiago e Travessa de Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
4781
Alfama Santa Luzia,3 03-1996
Paço de São Vicente (não abrange a Largo de São Vicente e Rua Voz Decreto n.º 33 587, DG n.º 63, de
3331
Cerca) do Operário 27-03-1944
Palácio do Barão de Quintela e Rua do Alecrim, 56 a 72, e Rua Decreto n.º 28 536, DG n.º 66, de
3323
Conde de Farrobo António Maria Cardoso, 37 22-03-1938
Palácio do Monteiro-Mor, edifícios Largo Júlio Castilho e Estrada do Decreto n.º 95/78, DR n.º 210, de
3325
anexos, jardins e terraços anexos Lumiar 12-09-1978
199
ANEXO III
Prédio com fachada de Azulejo Arte Decreto n.º 95/78, DR n.º 210, de
3246 Av. Almirante Reis, 74-D
Nova 12-09-1978
Prédio com os nºs 24-26, Fábrica de Decreto n.º 95/78, DR n.º 210, de
3272 Largo do Intendente, 24-26
Cerâmica da Viúva Lamego 12-09-1978
Prédio conhecido por «Hotel Avenida Decreto n.º 129/77, DR n.º 226, de
3275 Praça dos Restauradores, 1 a 9
Palace» 29-09-1977
Prédios na Rua de Santa Marta, 44, Decreto n.º 735/74, DG n.º 297, de
3263 Rua de Santa Marta, 44/48
46 e 48 21-12-1974
Despacho de homologação de
Quinta das Campainhas, também
28-01-2008 da Ministra da Cultura;
denominada «Quinta do Beau-
Parecer de 12-02-2008 do Conselho
4785 -Séjour», incluindo a casa, jardins Estrada de Benfica, n’ 368 a 372
Consultivo do IGESPAR, I.P. propôs a
fronteiros e parte da Quinta até à
redução da classificação; Decreto n.º
curva de nível dos 80 m
2/96, DR n.º 56, de 06-03-1996
201
ANEXO III
Alameda dos Oceanos; Largo Portaria n.º 240/2010, DR, 2.ª Série,
72684 Pavilhão de Portugal
Bartolomeu Dias n.º 62, de 30-03-2010
203
ANEXO III
Despacho de homologação de
12-02-2010 da Ministra da Cultura.
Parecer de 31-10-2007 do Conselho
“Bloco das Águas Livres”,
Consultivo do IGESPAR, I.P. propôs
edifício de habitação, comércio
Praça das Águas Livres, 8 a 8-I; a classificação como IIP. Parecer de
71027 e serviços, na Praça das Águas
Rua Gorgel Amaral, 1 e 1-A 31-10-2007 do Conselho Consultivo
Livres, 8 a 8-I, e na Rua Gabriel
do IGESPAR, I.P. a propor a
Amaral, 1 e 1-A
classificação como IIP. Despacho de
abertura de 14-02-2002 do Vice-
Presidente do IPPAR.
Despacho de homologação de
12-02-2010 da Ministra da Cultura.
Parecer de 31-10-2007 do Conselho
Rua dos Fanqueiros 113-149; Consultivo do IGESPAR, I.P. propôs
Antigo Convento de Corpus Rua São Nicolau 2-16; Rua a classificação como IIP. Parecer de
71792
Christi Douradores 50-94; Rua Vitória 31-10-2007 do Conselho Consultivo
1-11 do IGESPAR, I.P. a propor a
classificação como IIP Despacho de
abertura de 14-02-2002 do Vice-
Presidente do IPPAR.
205
ANEXO III
Despacho de homologação de
28-01-2008 da Ministra da Cultura.
Edifício da Biblioteca Nacional e Parecer de 19-03-2007 do Conselho
73223 Campo Grande
Jardins Envolventes Consultivo do IPPAR. Despacho
de abertura de 27-01-2005 do
Presidente do IPPAR
71130 Estação Fluvial Sul e Sueste Avenida Infante Dom Henrique Despacho de abertura de 7-09-2004
Gare Marítima da Rocha do Avenida Brasília, Rua General Despacho de 25-08-2004. Despacho
71141
Conde de Óbidos Gomes Araújo, Cais da Rocha de 14-02-2002
207
ANEXO III
Palácio Sotto Mayor, Anexos e Avenida Fontes Pereira de Melo, Despacho de 29-04-1997. Despacho
285
Logradouro 16 de 29-11-1988
CODSIG NOME
1969 Antigo Convento dos Eremitas de São Paulo da Serra de Ossa ou de Jesus Cristo (Paulistas), incluindo a cerca
Capela do Paço da Bemposta, incluindo todo o seu recheio artístico, nomeadamente o órgão, nas instalações
141
da Academia Militar
328 Palácio de São Bento, Escadaria Exterior e Jardim Confinante com a Residência do 1ºMinistro
3330 Palácio que pertenceu aos Almadas, Provedores da Casa da Índia ou Palácio Almada-Carvalhais
Portal da Capela e Capela de Nossa Senhora dos Remédios, Casa de Despacho e Demais Dependências da
72581
Antiga Confraria
3283 Portal e Galilé da Igreja de Chelas / Antigo Convento de São Félix e Santo Adrião de Chelas
209
ANEXO III
CODSIG NOME
Antigo Convento do Beato António, abrangendo a igreja, o claustro, o refeitório e a escada de acesso ao
3235
pavimento superior e os elementos que lhe são adjacentes
Campo dos Mártires da Pátria, também denominado «Campo Santana», incluindo as suas vizinhanças de
4764
interesse histórico, artístico ou pitoresco
Capela de Nossa Senhora da Saúde, também denominada «Capela de São Sebastião» ou «Capela de São
4765
Sebastião da Mouraria»
Casa situada na Avenida Sidónio Pais e Avenida António Augusto de Aguiar, 3-D (Casa de Sr. Artur Prat, atual
3217
sede da Ordem dos Engenheiros)
3213 Casa de Ventura Terra, incluindo os Elementos Decorativos que a integram e o respectivo Parque
Cinema Império, também denominado «Cineteatro Império» incluindo todas as obras de arte que integram
4767
os seus interiores
Edifício da Capela de Nossa Senhora dos Remédios, a Casa de Despacho e Demais Dependências da Antiga
3204
Confraria e Portal da Capela
3239 Edifício da Escola Industrial do Marquês de Pombal, atualmente Escola Secundária de Fonseca Benevides
3305 Edifício do antigo Jardim Cinema, nomeadamente a Zona do Monumental e Salão de Jogos
4775 Edifício na Rua Ocidental ao Campo Grande (Primitiva Casa de Joaquim Pires Mendes)
Escadaria do Antigo Colégio Jesuíta em Campolide / Edifício onde Esteve Instalado o Batalhão de Caçadores,
3270
nº 5
Forte de Santa Apolónia (restos), também denominado «Baluarte de Santa Apolónia» ou «Bateria do
4779
Manique»
4780 Igreja Paroquial de Nossa Senhora dos Anjos, também denominada «Igreja dos Anjos»
Moradia (palacete) na Avenida Fontes Pereira de Melo, incluindo as Áreas do Antigo Jardim, Anexo
333 Residencial e Garagem, que foi pertença de José Maria Marques (1º proprietário), atual sede social do
Metropolitano de Lisboa
Palácio Azurara, também denominado «Museu-Escola de Artes Decorativas da Fundação Ricardo Espírito
4671
Santo»
211
ANEXO III
LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO
CODSIG NOME
Palácio Pombal, Largo e Chafariz Fronteiro, incluindo as Decorações em Estuque, Azulejos e Motivos
4674
Escultóricos do referido Palácio
3320 Palácio Valada-Azambuja (dos condes da Azambuja), incluindo os azulejos do Século XVIII nele existentes
99950 Antigo Liceu D. Filipa de Lencastre, atual Escola Secundária D. Filipa de Lencastre
Antigo Liceu de Passos Manuel (Incluindo o Edifício Principal, a Residência do Reitor, a Casa do Porteiro, os
1885
Pátios, a Alameda, os Jardins e a Horta) / Atual Escola Secundária de Passos Manuel
Antigo Liceu de Pedro Nunes, atual Escola Secundária de Pedro Nunes, incluindo os jardins, os campos de
99997
jogos, o pavilhão gimnodesportivo e o refeitório
“Bloco das Águas Livres”, edifício de habitação, comércio e serviços, na Praça das Águas Livres, 8 a 8-I, e na
71027
Rua Gabriel Amaral, 1 e 1-A
99952 Chafariz D’El Rei, incluindo as estruturas hidráulicas conexas (reservatório, cisterna e mina de água)
73230 Conjunto constituído pelo Palácio da Rosa e Igreja de São Lourenço (incluindo toda a área de jardins)
Conjunto Urbano da Mouraria / Conjunto Urbano na Esquina da Rua da Mouraria, nº 80-82 e 84-90 com a Rua
198
do Capelão nº 4, 6 e 8
Convento de Santa Teresa de Jesus de Carnide / Antigo Convento de Santa Teresa de Jesus da Ordem das
1543 Carmelitas Descalças de Santo Alberto de Carnide / Antigo Asilo das Velhinhas de Carnide / Convento de
Santa Teresa do Menino Jesus
73283 Edifício Calouste Gulbenkian no LNEC, incluindo arruamentos e arranjos exteriores, no Campus LNEC
72091 Edifício da Imprensa Nacional - Casa da Moeda / Palácio de D. Fernando Soares de Noronha
213
ANEXO III
CODSIG NOME
LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO
Núcleo Principal da Antiga Escola Politécnica / Antigo Colégio dos Nobres / Antiga Escola Politécnica /
69931
Faculdade de Ciências de Lisboa
1 Mosteiro de Santa Maria de Belém / Mosteiro dos Jerónimos DG, II Série, n.º 63, de 16-03-1960
7 Solar da Quinta dos Lagares d’El-Rei (anexos e quintal) DR, II Série, n.º 267, de 18-11-1982
ZEP conjunta da Capela de Santo Amaro; Palácio Burnay; Salão Portaria n.º 39/96, DR, I Série-B, n.º 37, de
9
Pompeia; Casa Nobre de Lázaro Leitão Aranha e Palácio da Ega 13-02-1996
ZEP conjunta dos Imóveis classificados da Avenida da Liberdade Portaria n.º 529/96, DR, I Série-B, n.º 228,
14
e área envolvente de 01-10-1996
15 Aqueduto das Águas Livres - Troço de Campolide Portaria n.º 1092/95, de 06-09-1995
ZEP conjunta da Igreja da Porciúncula, do Convento dos Portaria n.º 1176/2010, DR n.º 248, de 24-
19 Barbadinhos, do Palácio Palha, também designado por Pancas 12-2010; Portaria n.º 106/99, DR, II Série,
ou Van-Zeller, e da estação elevatória dos Barbadinhos n.º 31, de 06-02-1999
215
ANEXO III
DESIGNAÇÃO LEGISLAÇÃO
LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO
ZEP conjunta do Museu Nacional de Arte Antiga; Igreja de São Portaria n.º 512/98, DR, I Série-B, n.º 183,
27 Francisco de Paula; Convento das Trinas de Mocambo e Chafariz de 10-08-1998; Portaria n.º 709/77, DR, 1.ª
da Esperança Série, n.º 266, de 17-11-1977
Limite da zona especial de protecção (ZEP) do Bairro Alto e Portaria n.º 398/2010, DR n.º 112, de 11-
29
imóveis classificados na sua área envolvente 06-2010
Edifício Pedro Álvares Cabral, antigos armazéns frigoríficos do Portaria n.º 401/2010, DR n.º 114, de 15-
30
bacalhau, atual Museu do Oriente 06-2010
ZEP conjunta do Balneário D. Maria II e Pavilhão de Segurança Portaria n.º 1176/2010, DR n.º 248, de
32
(8.ª Enfermaria) do Hospital Miguel Bombarda 24-12-2010
ZEP do Edifício-Sede e do Parque da Fundação Calouste de Portaria n.º 260/2011, DR n.º 20, de 28-
34
Gulbenkian 01-2011
Conjunto de edifícios no Largo de Largo São Sebastião da Pedreira, Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-
CML 3
São Sebastião da Pedreira 46 a 53 e Rua Dr. António Cândido 01-1983
CML 4 Edifício na Av. da República Av. da República, 97/97-C Decreto 129/77, de 29 de setembro
Rua da Senhora do Monte, 46, e Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
CML 6 Edifício na Rua da Senhora do Monte
Travessa das Terras do Monte 03-1996
Rua da Misericórdia, 35/39, Rua Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
CML 2 Restaurante Tavares
das Gáveas, 30/34 03-1996
217
ANEXO III
219
ANEXO III
01.04
Vila de Pedro Teixeira / Rua de Nossa Senhora da Ajuda, 69, ao Bairro do Caramão da Ajuda
• Casal de Pedro Teixeira: ver 01.04
01.18 (Antiga) Quinta do Seminário / Largo da Ajuda, 18; Rua do Guarda-Jóias, 43-43A
01.22 Conjunto arquitetónico / Rua Coronel Pereira da Silva, Rua D. Vasco, Rua da Bica do Marquês e Trav. da
Boa-Hora à Ajuda
• Bairro Social da Ajuda: ver 01.22
01.32 Conjunto de dois edifícios de habitação plurifamiliar com fachada de azulejo / Calçada da Ajuda, 39-45 e 47-51
01.41 Conjunto arquitetónico / Rua do Mirador, 1-5, 7-11, 13-17, 19-23 e 25-31
01.44 Regimento de Cavalaria / Calçada da Ajuda; Calçada do Galvão; Rua das Açucenas à Ajuda
• Palácio Velho / Calçada da Ajuda, 231: ver 01.44
01.51 Faculdade de Medicina Veterinária / Rua Professor Cid dos Santos (Prémio Valmor 1999 - Menção Honrosa)
02.17 (Antiga) Escola Comercial Ferreira Borges / Rua José Dias Coelho, 27-29; Calçada da Tapada, 35-37
221
ANEXO III
02.21 Fachada e chaminé do antigo complexo industrial da CUF / Rua Fradesso da Silveira, 2-8
• (Antiga) Companhia União Fabril: ver 02.21
02.29 Convento das Flamengas / Rua Primeiro de Maio, 20-22; Rua Leão de Oliveira, 1
• Convento de Nossa Senhora da Quietação: ver 02.29
• Pátio das Flamengas: ver 02.29
• Igreja de Nossa Senhora da Quietação: ver 02.29A
02.30 Edifício de habitação plurifamiliar com mirante / Rua Primeiro de Maio, 24-34
02.34 Quinta do Monte do Carmo / Rua do Giestal, 53; Rua Filipe Vaz, 20-22
• Jardim do Monte do Carmo: ver 02.34
02.38 Conjunto arquitetónico / Rua Primeiro de Maio, 13 a 71 e Rua Rodrigues Faria, 105-107
• Edifícios de habitação operária: ver 02.38
• (Antiga) Companhia de Fiação e Tecidos Lisbonense: ver 02.45
02.39 (Antigo) Convento do Monte Calvário / Rua Primeiro de Maio, 1-3; Largo do Calvário, 6; Rua Rodrigues
Faria, 6
• Escola Superior de Polícia: ver 02.39
02.40 (Antigas) Cocheiras do Paço Real de Alcântara / Largo do Calvário, 1-5; Rua Rodrigues Faria, 2-4; Trav. do
Calvário, 2-2A; Largo das Fontainhas, 17-19
• (Antigo) Paço Real de Alcântara: ver 02.40
• Sociedade Promotora de Educação Popular: ver 02.40
02.42
(Antiga) Fábrica A Napolitana / Rua Maria Luísa Holstein, 2; Rua da Cozinha Económica; Trav. Teixeira Júnior
02.43 (Antigo) Palácio Ferreira Pinto Basto / Calçada de Santo Amaro, 1-3; Rua Primeiro de Maio, 148-150
• Edifício de habitação plurifamiliar: ver 02.43
02.44 (Antigo) Palácio dos Condes da Ponte / Rua Primeiro de Maio, 103
• Carris - Estação de Santo Amaro: ver 02.50
02.45 (Antiga) Companhia de Fiação e Tecidos Lisbonense / Rua Rodrigues Faria, 103
• Edifícios de habitação operária: ver 02.38
02.46 Conjunto de três edifícios de habitação plurifamiliar / Rua da Junqueira, 2, 4-10 e 12-18
02.48 Palácio Ribeira Grande / Rua da Junqueira, 62-76; Trav. do Conde da Ribeira, 2-4
• Palácio Ribeira: ver 02.47
02.51 (Antiga) Litografia Portugal / Rua da Cozinha Económica, 11; Rua Maria Luísa Holstein, 13
02.59 Conjunto arquitetónico / Rua dos Lusíadas, 80 a 112, Rua da Indústria, 45 a 91, Rua Filinto Elísio, 1 a 11 e
2 a 10, Rua José Maria Rodrigues, 1 a 19 e 2 a 6 e Rua Agostinho de Campos, 1 a 3 e 2 a 6
02.60 (Antigo) Edifício industrial / Rua Rodrigues Faria, 95; Rua Maria Luísa Holstein
• (Antiga) Fábrica de Bernardo Daupiás & Cª: ver 02.60
02.63 Edifício de habitação plurifamiliar com fachada de azulejo / Rua da Cruz a Alcântara, 30
02.69 Edifício de habitação unifamiliar / Rua da Junqueira, 128-136; Calçada da Boa-Hora, 2-6
• Embaixada da Ordem Soberana Militar de Malta em Portugal - Chancelaria: ver 02.69
02.71 Conjunto arquitetónico / Largo do Calvário, 13-19, 20-28 e 29-30, Rua José Dias Coelho, 1-5 e 7-9 e Pátio
do Rabaça, 2-4 e 4A-5A
02.75 Quiosque Arte Nova / Rua da Junqueira (frente ao Hospital Egas Moniz)
223
ANEXO III
03.01 Conjunto arquitetónico (parte) / Av. Almirante Gago Coutinho, 2 e 4 e Praça Francisco Sá Carneiro, 9, 10,
11, 12, 13 e 15
• Conjunto arquitetónico (parte): ver 43.07
03.03 Vila dos Actores / Rua Abade de Faria, 37 a 57 e Rua Capitão Henrique Galvão, 1 a 31 e 2 a 30
03.04
Conjunto arquitetónico / Limites: Rua Actriz Virgínia, 6 a 20, Rua Carlos Mardel, 95 a 149 (exceto 107 a 117)
e 94 a 132, Rua Augusto Machado, 1 a 23 e 4 a 14, Rua João de Menezes, 4 a 28 e 1 a 11, Rua Ator João
Rosa, 1 a 21, Rua Casimiro Freire, 4 a 12 e Rua Barão de Sabrosa, 309 a 317
• Bairro dos Atores: ver 03.04
03.08
Conjunto arquitetónico / Av. Eng. Arantes e Oliveira, 2 a 6 e Rua Aquiles Machado, 1A a 5M (Av. Eng.
Arantes e Oliveira, 4-4A; Rua Aquiles Machado, 3-3N - Prémio Valmor e Municipal de Arquitetura 1982)
03.09 Conjunto arquitetónico / Rua Américo Durão, Rua Profª Maria de Lurdes Belchior, Rua Wanda Ramos e
Rua Al Berto
• Bairro das Olaias: ver 03.09
• Quinta do Monte do Coxo: ver 03.09
03.13 Conjunto arquitetónico / Av. Almirante Reis, 190 a 258 (exceto o 228)
03.16 Creche da Misericórdia / Rua Barão de Sabrosa, 269-271, Rua Egas Moniz, Rua Marcelino Mesquita, 2
• Asilo Sidónio Pais – Casa dos Plátanos: ver 03.16
04.03 Conjunto de dois edifícios de habitação plurifamiliar / Av. da República, 88; Rua José Carlos dos Santos, 26
04.07 Conjunto de três blocos habitacionais / Av. dos Estados Unidos da América, 117-121, 123-127 e 129-131
• “Plano de Urbanização da zona a Sul da Avenida Alferes Malheiro” - Célula 7: ver 04.07
04.08 Conjunto arquitetónico / Rua Diogo Bernardes, Praça Andrade Caminha, Rua António Ferreira, Rua
Alfredo Cortez, Rua Jorge Ferreira de Vasconcelos; Rua Frei Tomé de Jesus, Rua Frei Amador Arrais,
Praça Gonçalo Trancoso e Rua Jerónimo Corte-Real
• Bairro de S. Miguel: ver 04.08 e 04.09
• “Plano de Urbanização da zona a Sul da Avenida Alferes Malheiro” - Célula 7: ver 04.08
• Escola do Bairro de S. Miguel: ver 04.09
04.10 Conjunto arquitetónico (parte) / Av. dos Estados Unidos da América, 97, 101, 103, 105 e 107 e Av. de Roma,
58 e 63
• “Plano de Urbanização da zona a Sul da Avenida Alferes Malheiro” - Célula 7: ver 04.10
• Conjunto arquitetónico: ver 09.37 e 42.17
04.12 Conjunto arquitetónico / Rua Bulhão Pato; Rua Teixeira de Pascoais; Rua Antero Figueiredo; Rua Pedro Ivo
(nº 2-14 da Rua Bulhão Pato - Prémio Municipal de Arquitetura 1954)
• Bairro das Estacas: ver 04.12
• “Plano de Urbanização da zona a Sul da Avenida Alferes Malheiro” - Célula 8: ver 04.12
04.13 Conjunto arquitetónico / Av. dos Estados Unidos da América, 27-29, 35-37, 39-41, 49-83 e lotes 941 e 942 e
Rua Coronel Bento Roma, lote 920 (Av. dos Estados Unidos da América, nº 53-53G - Prémio Valmor 1970)
• “Plano de Urbanização da zona a Sul da Avenida Alferes Malheiro” - Célula 8: ver 04.13
04.15 Escola Básica do 1º Ciclo nº 101 e Jardim Infantil / Rua Teixeira de Pascoais
• “Plano de Urbanização da zona a Sul da Avenida Alferes Malheiro” - Célula 8: ver 04.15
04.16 Conjunto arquitetónico / Av. dos Estados Unidos da América, 3 a 25, Rua Guilhermina Suggia, 1 a 21 e 2 a
16, Av. Frei Miguel Contreiras, 10 a 40, Rua General Pimenta de Castro, 3 a 7 e 4 a 8, Rua D. Francisco de
Sousa Coutinho, 1 a 11 e 4 a 12, Rua António Andrade, 1 a 15 e 4 a 12, Rua Francisco Andrade, 1 a 11 e 4 a
12, Largo Rodrigues Cordeiro, 2 a 5, Largo Fernandes Costa, 2 a 5 e Largo Cristóvão Aires, 2 a 5
• “Plano de Urbanização da zona a Sul da Avenida Alferes Malheiro” - Célula 8: ver 04.16
04.18 Edifício do Hotel Lutécia, Teatro Maria Matos e Cinema King / Rua Frei Miguel Contreiras, 52; Rua Bulhão Pato, 1
• “Plano de Urbanização da zona a Sul da Avenida Alferes Malheiro” - Célula 8: ver 04.18
04.23 Conjunto de três edifícios de habitação plurifamiliar / Av. da República 100, 140 e 106
05.04 Quinta de Sant ‘Ana / Trav. de Santo André, 9-13; Calçada do Poço, 9
• Registo de azulejo: ver 05.04
• Ermida de Santo André: ver 05.04
225
ANEXO III
05.15 Conjunto de quatro edifícios de habitação unifamiliar / Trav. de Santo André, 15, 17, 19 e 21
05.17 Edifícios da (antiga) Quinta da Castelhana / Trav. de Santo António, 10-12; Azinhaga do Rio
• Pátio do Cartuxo: ver 05.17
05.20 Edifício de habitação com fachada de azulejo / Rua Direita da Ameixoeira, 27-29
06.02 Conjunto arquitetónico / Rua da Ilha do Príncipe, Rua da Ilha de S. Tomé, Rua de Moçambique, Rua do
Zaire, Rua da Guiné, Rua de Angola, Praça das Novas Nações, Rua de Timor, Rua de Macau, Rua de Cabo
Verde e Rua do Forno Tijolo.
• Bairro das Colónias: ver 06.12
06.10 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua do Forno Tijolo, 71-71B; Rua Palmira, 37
06.17 Ermida do Resgate das Almas e do Senhor Jesus dos Perdidos / Rua dos Anjos, 72
06.19 Edifício da Cozinha Económica / Av. Almirante Reis, 47; Regueirão dos Anjos, 44
06.21 Edifício de habitação plurifamiliar com fachada de azulejo / Rua do Forno do Tijolo, 2-8; Rua Heliodoro
Salgado, 1-5
06.22 Palacete / Paço da Rainha, 92; Rua das Barracas, 2; Largo do Conde de Pombeiro, 7-7A
06.23 Palácio Pombeiro / Largo do Conde de Pombeiro, 4-6; Calçada do Conde de Pombeiro, 24
• Palácio do Conde de Pombeiro: ver 06.23
• Embaixada de Itália: ver 06.23
06.25 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua dos Anjos, 40-44; Beco da Índia, 1-3; Regueirão dos Anjos, 9
• Pedra de armas da cidade de Lisboa: ver 06.25
06.28 Edifício de habitação plurifamiliar / Av. Almirante Reis, 31-31F; Rua dos Anjos, 20-20E
06.29 Edifício com fachada de azulejo / Av. Almirante Reis, 36-40; Rua Maria Andrade, 68; Rua Luís Pinto Moitinho
• Associação Pró-infância de Santo António de Lisboa: ver 06.29
• Capela de Santo António: ver 06.30
06.32 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua Maria da Fonte, 49; Rua Maria Andrade, 2-2A
06.33 Edifício de habitação plurifamiliar / Av. Almirante Reis, 22-22E; Rua Andrade, 52-60
06.37 Mercado do Forno do Tijolo / Rua Maria da Fonte, 26-48; Rua Damasceno Monteiro, 69A
06.41A (Antiga) Fábrica de Cerâmica Viúva Lamego / Av. Almirante Reis, 6-6F
06.41B
(Antiga) Fábrica de Cerâmica Viúva Lamego / Av. Almirante Reis, 6G- 6J; Trav. Cidadão João Gonçalves,
1-21; Largo do Intendente Pina Manique, 28-31
227
ANEXO III
06.42 Palácio / Largo do Intendente Pina Manique, 32-39; Trav. da Cruz dos Anjos, 28-32; Trav. do Maldonado, 3-7B
LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO
06.46 (Antigo) Palácio do Intendente Pina Manique / Largo do Intendente Pina Manique, 48-56; Trav. da Cruz dos
Anjos, 17; Beco da Bombarda, 4
06.51
Conjunto arquitetónico / Av. Almirante Reis, 2 a 6K, Trav. do Cidadão João Gonçalves, 1-19, Rua dos Anjos,
2-2D, Largo do Intendente Pina Manique, 1 a 58, Rua do Benformoso, 278 a 294 e Rua da Palma, 310-318
06.52 Palácio / Largo do Intendente Pina Manique, 57-58; Rua do Benformoso, 278-294; Escadinhas das Olarias, 14-16
06.55 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua Andrade, 2-2D; Rua Maria da Fonte, 43-45
06.56 Edifício de habitação com fachada de azulejo / Rua Maria, 25-25A; Rua Andrade, 10-14
06.59 Conjunto arquitetónico – eixo urbano (parte) / Rua da Palma 290 a 298, Av. Almirante Reis, 2 a 12, 16 a 18,
22 a 28B, 32 a 42, 46-46E, 50-50A, 52-52B-52C, 58 a 62, 66-66C, 70 e 74-74C; Av. Almirante Reis 1 a 47, 55
a 59, 63 e 67 a 67I
• Conjunto arquitetónico – eixo urbano: ver 25.30, 31.94, 41.26 e 44.118
06.60
Conjunto arquitetónico / Rua dos Anjos 15 a 61-61B; Rua Francisco Lázaro, 1-1E e Rua dos Anjos, 24 a
70-70A; Rua Álvaro Coutinho 17-23; Regueirão dos Anjos, 33
06.61 Edifício de habitação plurifamiliar com fachada de azulejo / Rua Maria da Fonte, 25-31A
06.66
Conjunto de dois edifícios de habitação plurifamiliar / Rua Antero de Quental 48-50; Calçada do Conde de
Pombeiro, 9-13B e Calçada do Conde de Pombeiro 5-5A
06.73 Panificação com loja, fornos e chaminé / Rua Capitão Renato Baptista, 60-66
06.75 Jardim António Feijó / Rua Álvaro Coutinho; Rua Palmira; Rua Luis António Moitinho; Av. Almirante Reis
• Jardins da Igreja dos Anjos: ver 06.75
07.16 Quinta das Pintoras / Estrada de Marvila, 25-41 e 20-34; Azinhaga da Bruxa, 2
07.20 Quinta de Santa Catarina / Rua de Cima de Chelas; Estrada de Chelas, 146; Calçada de Santa Catarina a
Chelas, 1
• Quinta da Condeixa: ver 07.20
• Casa das Beiras: ver 07.20
07.23 Vila Dias / Beco dos Toucinheiros, 12B (acesso); Vila Dias, 1 a 92
07.24 Edifício de habitação unifamiliar com fachada de azulejo / Rua de Xabregas, 61-71
• Junta de Freguesia do Beato: ver 07.24
07.28 Edifício de habitação plurifamiliar com fachada de azulejo / Rua de Xabregas, 7-35
07.30 (Antigo) Palácio dos Senhores das Ilhas Desertas, vestígios / Calçada de D. Gastão, 4, 11-21 e 36-45; Rua
da Manutenção, 35
• (Antigo) Palácio de D. Gastão: ver 07.30
229
ANEXO III
07.31 Edifício de habitação unifamiliar com fachada de azulejo / Rua do Grilo, 139
LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO
07.36 Conjunto de três edifícios de habitação plurifamiliar / Rua do Grilo, 92 -96, 100-108 e 110-116
07.38 Conjunto de quatro edifícios de habitação plurifamiliar / Rua do Grilo, 63- 67, 69-77, 79-85 e 87-91
07.40 Conjunto arquitetónico / Calçada do Olival, 1 a 23 e 4 a 6, Largo do Olival, 1 a 8 e Trav. do Olival do Beato, 2 a 6
07.44 Conjunto de cinco edifícios de habitação plurifamiliar / Alameda do Beato, 13; Calçada do Olival, 2 e
Alameda do Beato, 14-20, 21- 23 e 24-25 e 26-29
• Edifícios de habitação plurifamiliar com fachada de azulejo (Alameda do Beato, 13, 21-23 e 26-29): ver 07.44
07.54 Edifício de habitação plurifamiliar com fachada de azulejo / Estrada de Chelas, 159
07.56 Conjunto de quatro edifícios de habitação plurifamiliar / Rua do Grilo, 2-10, 12-18, 20-28 e 30-32
07.57 Edifício de habitação plurifamiliar com fachada de azulejo / Calçada do Duque de Lafões, 22-26
08.10 Mercado Municipal de Benfica / Rua João Frederico Ludovice; Rua Oliveira Serpa
08.12 Parque Silva Porto / Av. Grão Vasco; Alameda Padre Álvaro Proença; Rua Dr. José Alberto Faria
08.15 Escola Secundária José Gomes Ferreira / Rua Prof. José Sebastião e Silva (Prémio Valmor e Municipal de
Arquitetura 1982 - Menção Honrosa)
231
ANEXO III
08.36 Escola Superior de Comunicação Social / Rua Carolina Michaelis de Vasconcelos (Prémio Valmor e
Municipal de Arquitetura 1993 - Menção Honrosa)
08.40 Restaurante Panorâmico de Monsanto / Parque Florestal de Monsanto - Estrada da Bela Vista
09.01 Conjunto de blocos habitacionais / Rua D. Luís da Cunha, Bloco A - I a V e Bloco B - I a VIII, Rua Mem de
Sá, Bloco A - VI a IX e Bloco B - IX a XVI
• Bairro Fonsecas e Calçada: ver 09.01
09.02 (Antiga) Casa de Quinta / Azinhaga das Galhardas, 31; Av. General Norton de Matos
• Residência Santa Rita de Cássia: ver 09.02
09.04 Museu Rafael Bordalo Pinheiro / Campo Grande, 382 (Prémio Valmor 1914 - Menção Honrosa)
09.08A Edifício C8 da Faculdade de Ciências / Campo Grande (Prémio Valmor e Municipal de Arquitetura 2000)
09.11 Igreja e Lar de Santa Clara da Ordem Franciscana Secular / Campo Grande, 356-362
09.13 Reitoria da Universidade Técnica de Lisboa / Alameda da Universidade; Av. Prof. Gama Pinto
• Conjunto da Cidade Universitária: ver 09.12
09.20 Cantina da Universidade Técnica de Lisboa (cantina velha) / Av. Prof. Gama Pinto
09.21 Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação / Alameda da Universidade (Prémio Valmor e Municipal
de Arquitetura 1991)
09.37 Conjunto arquitetónico (parte) / Av. dos Estados Unidos da América, 100 e 102
• “Plano de Urbanização da zona a Sul da Avenida Alferes Malheiro” - Célula 2: ver 09.37
• Conjunto urbano: ver 04.10 e 42.17
09.38 Edifício de habitação plurifamiliar / Av. das Forças Armadas, 250; Av. 5 de Outubro, 22 (Prémio Valmor e
Municipal de Arquitetura 1990 - Menção Honrosa)
09.42 ISCTE - Edifício do INDEG / Av. Prof. Aníbal Bettencourt (Prémio Valmor e Municipal de Arquitetura 1993
- Menção Honrosa)
09.43 ISCTE - Edifício II / Av. Prof. Aníbal Bettencourt (Prémio Valmor e Municipal de Arquitetura 2002)
09.44 Edifício de habitação plurifamiliar / Av. do Brasil, 2-6A; Campo Grande, 256-256C
10.04 Mesquita de Lisboa / Rua Dr. Júlio Dantas; Rua da Mesquita; Rua Ramalho Ortigão
10.08 Escola Primária Oficial Mestre Querubim Lapa / Trav. de Estêvão Pinto; Rua de Campolide
• Escola Básica do 1º Ciclo nº 23 e Jardim de Infância: ver 10.08
233
ANEXO III
10.11A (Antigo) Colégio de Campolide / Trav. de Estêvão Pinto; Av. Ressano Garcia
• Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa: ver 10.11A
10.11B Residência Universitária Alfredo de Sousa / Campus de Campolide - Trav. de Estêvão Pinto
10.11C Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa / Campus de Campolide - Trav. de Estêvão Pinto; Av.
Ressano Garcia
10.11 D Reitoria da Universidade Nova de Lisboa / Campus de Campolide - Av. Ressano Garcia (Prémio Valmor e
Municipal de Arquitetura 2002)
10.13 Convento das Irmãzinhas dos Pobres de S. Patrício / Rua de Campolide, 163; Trav. das Irmãzinhas dos Pobres
• Asilo de Campolide: ver 10.13
10.18 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua Marquês de Fronteira, 161-163; Rua de Campolide, 44-50
• Prédio do Junot ou do Ginot: ver 10.18
10.20 Palacete da Cruz das Almas / Rua Prof. Sousa da Câmara, 164-170
10.22 (Antigo) Palácio Laguar / Rua Prof. Sousa da Câmara, 154-160; Rua de Campolide, 2-10
• Palácio Laguares: ver 10.22
10.24 Liceu Francês Charles Lepierre / Av. Eng. Duarte Pacheco, 32-32E
10.26 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua de Artilharia Um, 105 (Prémio Valmor 1949)
10.27 Palácio Avançalha / Rua de Artilharia Um, 97; Av. Eng. Duarte Pacheco
• Externato do Parque: ver 10.27
10.28 Escola Marquesa de Alorna / Av. Ressano Garcia; Rua Dr. Júlio Dantas
10.31 (Antigo) Hospital Militar Principal (anexo de Campolide) / Rua de Artilharia Um, 107
10.32 (Antiga) Casa de Saúde das Amoreiras (fachada) / Rua Prof. Sousa da Câmara, 183
10.33 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua de Campolide, 1-5: Rua Prof. Sousa da Câmara, 162
• Relógio de Sol: ver 10.33
10.37 Conjunto de três edifícios de habitação com fachada de azulejo / Rua Marquês de Fronteira, 181, Rua
Marquês de Fronteira, 183; Rua D. Carlos Mascarenhas, 43 e Rua D. Carlos de Mascarenhas, 45-45A
11.02 Casa da (antiga) Quinta da Horta Nova / Rua da Horta-Nova, 2; Rua Prista Monteiro
• Casa de Repouso da Luz: ver 11.02
11.06 Quinta das Barradas / Rua do Norte, 49; Azinhaga dos Cerejais
• Antiga Casa do Correio-mor: ver 11.06
• Quinta do Brasileiro: ver 11.06
11.14 Igreja de S. Lourenço / Estrada da Correia; Estrada da Pontinha; Rua Neves Costa
• Cruzeiro da Igreja de S. Lourenço: ver 11.14A
11.19 (Antigo) Hospital Real da Luz / Largo da Luz; Azinhaga da Luz; Estrada da Luz
• Colégio Militar: ver 11.19
11.22 Conjunto arquitetónico / Rua do Jogo da Bola; Rua Manuela Porto, Rua Guiomar Torresão, Av. Marechal
Teixeira Rebelo, Estrada do Poço do Chão (Estrada do Poço do Chão, 38 - Prémio Valmor e Municipal de
Arquitetura 1985 - Menção Honrosa)
• Bairro Novo de Carnide: ver 11.22
11.23 Palácio dos Condes de Carnide / Largo do Jogo da Bola, 6-12; Largo do Malvar, 2-3
235
ANEXO III
11.24 Bloco habitacional / Rua Maria Veleda, 2-4 (Prémio Valmor 1978)
LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO
11.31 Edifício de habitação unifamiliar / Rua Neves Costa, 53-55; Rua do Machado, 36
11.32 Edifício de habitação unifamiliar com fachada de azulejo/ Rua Neves Costa, 84-86
11.38 Conjunto de seis edifícios de habitação / Rua das Parreiras, 56 a 70, Rua da Mestra, 57-61 e Rua do Norte, 4-6
11.50 Quinta da Marquesa de Fora / Rua do Norte, 26; Azinhaga dos Cerejais, 26A; Azinhaga das Freiras
• Quinta da Marquesa de Ravara: ver 11.50
11.55 Edifício de habitação unifamiliar com painéis de azulejo / Rua das Parreiras, 16-18
11.62 Edifício com registo de azulejos e lápide epigráfica / Rua do Machado, 22-24
12.05 Pátio do Cerqueira / Largo de Santa Cruz do Castelo, 6-7; Rua das Flores de Santa Cruz, 37
12.06 Edifício de habitação unifamiliar / Rua das Flores de Santa Cruz, 33-35
• Prédio de duas águas, com fachada de bico: ver 12.06
12.07 Conjunto de dois edifícios de habitação plurifamiliar / Rua das Flores de Santa Cruz, 2B; Rua do Espírito
Santo, 30-34 e Rua das Cozinhas, 8-10; Rua do Espírito Santo, 37
12.12 (Antiga) Casa do Governador do Castelo de S. Jorge / Rua de Santa Cruz do Castelo; Rua do Espírito Santo
12.16 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua do Recolhimento, 7-9; Beco do Forno do Castelo, 1-1A
12.21 Conjunto de silos medievais e vestígios de edifício romano Repúblicano / Beco do Forno do Castelo, 16-18
13.09 Quinta Grande / Largo dos Defensores da República, 1-2; Av. Santos e Castro
237
ANEXO III
14.01 Edifício de habitação plurifamiliar (fachada) / Av. Duque de Loulé, 36-42; Rua Ferreira Lapa, 45; Rua do
Andaluz, 3
14.02 Conjunto de quatro edifícios de habitação plurifamiliar / Av. Duque de Loulé, 50, 52, 54-60 e 64-68
14.04 Edifício de habitação plurifamiliar / Largo do Andaluz, 15; Largo das Palmeiras, 11
14.05 Conjunto de três edifícios de habitação plurifamiliar / Av. Duque de Loulé, 86-88, 90-92 e 94-96
14.06 Conjunto de dois edifícios de habitação plurifamiliar / Av. Duque de Loulé, 98-102 e 104 ; Rua de Santa
Marta, 82-82H
14.07 Conjunto de três edifícios de habitação plurifamiliar / Rua de Santa Marta, 88 e Largo do Andaluz, 25-27 e 28-30
14.09 Edifício de serviços / Rua Camilo Castelo Branco, 46 ; Rua Actor Tasso, 13-13A (Prémio Valmor e Municipal
de Arquitetura 1985)
14.11 Conjunto de dois edifícios de habitação plurifamiliar / Av. Duque de Loulé, 101-109 e 111-119
14.13 Conjunto arquitetónico e viaduto de Santa Marta / Rua do Conde de Redondo, 68-72, Rua da Sociedade
Farmacêutica, 27-33, 35, 37, 39-41, 43-45 e 47 e Av. Duque de Loulé, 79, 81, 83-83B, 85-89 e 91
14.14
Conjunto de seis edifícios de habitação plurifamiliar / Rua da Sociedade Farmacêutica, 46-48, 52, 54, 56,
58-62 e 64-68
14.15 (Antigo) Convento de Santa Joana / Rua de Santa Marta, 57-57A e 61-61G
14. 19 Conjunto de dois edifícios de habitação plurifamiliar / Rua Alexandre Herculano, 4 Rua Camilo Castelo
Branco, 2-2D e Rua Alexandre Herculano, 2-2C; Rua de Santa Marta, 51-51B
14.20 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua Rodrigues Sampaio, 132-132C; Rua Alexandre Herculano, 11-11E;
Trav. do Enviado de Inglaterra, 28
14.21 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua Rodrigues Sampaio, 112-112B; Trav. do Enviado de Inglaterra, 15-15B
14.23 Conjunto de três edifícios de habitação plurifamiliar / Rua de Santa Marta, 45, 45D e 47
14.31 Palácio dos Condes de Penamacor / Trav. Larga, 2-6; Rua do Passadiço, 35-39; Trav. do Loureiro, 1; Beco
de Santa Marta, 4
• Instituto Oftalmológico Dr. Gama Pinto: ver 14.31
14.33 Edifício de habitação plurifamiliar / Calçada de Santo António, 9; Trav. de Santa Marta, 1
14.34 Conjunto de dois edifícios de habitação plurifamiliar com fachada de azulejo / Rua Nogueira e Sousa, 15 e 17
14.35 Conjunto de cinco edifícios de habitação plurifamiliar / Rua Nogueira e Sousa, 6-6A, 8-10 e 12-16 e Trav.
de Santa Marta, 2 e 4
14.36 Edifício de habitação plurifamiliar com fachada de azulejo / Rua da Sociedade Farmacêutica, 6
14.37 Conjunto de seis edifícios de habitação plurifamiliar com fachada de azulejo / Rua da Sociedade
Farmacêutica, 7, 9, 11-13, 15, 17 e 19
14.40 Conjunto de cinco edifícios de habitação plurifamiliar / Rua Luciano Cordeiro, 26-28, 30, 32, 34 e 36
239
ANEXO III
14.45 (Antigo) Edifício de habitação unifamiliar / Av. da Liberdade, 268-270; Praça Marquês de Pombal, 18
LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO
14.47 Edifício de habitação plurifamiliar / Av. da Liberdade, 262; Rua Rodrigues Sampaio, 107-109 (Prémio
Valmor 1904 - Menção Honrosa)
14.49 Edifício de serviços / Av. da Liberdade, 249; Praceta da Rua Duque de Palmela, 2
14.53 Conjunto de três edifícios de habitação plurifamiliar / Rua Joaquim António de Aguiar, 35-35B e 37; Rua
Castilho, 86-88
14.54 Edifício de habitação plurifamiliar (fachada) / Rua Braamcamp, 40; Rua Castilho, 42
14.55 Conjunto de seis edifícios de habitação plurifamiliar / Rua Braamcamp, 6-8, 10-10B, 12, 14, 16-20 e 20-22A
14.57 Conjunto de dois edifícios de habitação plurifamiliar / Rua Mouzinho da Silveira, 9-21 e Rua Alexandre
Herculano, 40; Rua Mouzinho da Silveira, 7
14.58 Edifício de habitação plurifamiliar (fachada) / Rua Duque de Palmela, 35-37; Rua Braamcamp, 3-3B
14.60 Edifício de habitação unifamiliar com fachada de azulejo / Rua Duque de Palmela, 21
14.61 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua Alexandre Herculano, 33; Rua Castilho, 28
14.63 Conjunto arquitetónico / Av. da Liberdade, 231-237; Rua Alexandre Herculano, 15, Rua Alexandre
Herculano, 17, 19, 21, 23, 25, 27 e Rua Alexandre Herculano, 29; Rua Mouzinho da Silveira, 14-18A