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ÍNDICE

INTRODUÇÃO........................................................................................................................................................ 7

TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS...........................................................................................................................36


Artigo 1º Objeto, âmbito e vinculação......................................................................................................36
Artigo 2º Objetivos estratégicos..............................................................................................................36
Artigo 3º Conteúdo documental...............................................................................................................37
Artigo 4º Conceitos..................................................................................................................................39
Artigo 5º Instrumentos de gestão territorial...........................................................................................45
Artigo 6º Estruturas consultivas..............................................................................................................46

TÍTULO II SERVIDÕES ADMINISTRATIVAS E RESTRIÇÕES DE UTILIDADE PÚBLICA.............................................47


Artigo 7º Âmbito e regime.......................................................................................................................47
Artigo 8º Património cultural..................................................................................................................48

TÍTULO III USO DO SOLO ......................................................................................................................................49


CAPÍTULO I Disposições gerais......................................................................................................................49
Artigo 9º Classificação do solo.................................................................................................................49
Artigo 10º Interpretação da Planta de ordenamento...............................................................................49
CAPÍTULO II Sistemas de proteção de valores e recursos..............................................................................50
SECÇÃO I Valores e recursos ambientais............................................................................................50
SUBSECÇÃO I Estrutura ecológica municipal................................................................................50
Artigo 11º Estrutura ecológica fundamental e integrada ........................................................................50
DIVISÃO I Estrutura ecológica fundamental ............................................................................51
Artigo 12º Sistema de corredores estruturantes ....................................................................................51
Artigo 13º Sistema húmido e sistema de transição fluvial-estuarino .....................................................52
DIVISÃO II Estrutura ecológica integrada ................................................................................53
Artigo 14º Espaços verdes ......................................................................................................................53
Artigo 15º Espaços verdes de enquadramento a áreas edificadas ..........................................................53
Artigo 16º Eixos arborizados ..................................................................................................................54
SUBSECÇÃO II Outras componentes ambientais urbanas .............................................................55
Artigo 17º Sistema de vistas ...................................................................................................................55
Artigo 18º Subsistema da frente ribeirinha ............................................................................................56
Artigo 19º Sistema de retenção e infiltração de águas pluviais ..............................................................57
Artigo 20º Aumento da eficiência ambiental da cidade ...........................................................................57
Artigo 21º Zonamento acústico................................................................................................................59
SUBSECÇÃO III Áreas sujeitas a riscos naturais e antrópicos .......................................................60
Artigo 22º Vulnerabilidade a inundações e suscetibilidade ao efeito de maré direto ..............................60
Artigo 23º Suscetibilidade de ocorrência de movimentos de massa em vertentes .................................61
Artigo 24º Vulnerabilidade sísmica dos solos .........................................................................................61
ÍNDICE

Artigo 25º Descontaminação de solos .....................................................................................................62


SECÇÃO II Valores culturais ...............................................................................................................63
Artigo 26º Âmbito e princípios ................................................................................................................63
SUBSECÇÃO I Bens culturais imóveis de interesse arquitetónico, histórico
e paisagístico da Carta Municipal do Património ..........................................................................65
DIVISÃO I Imóveis e conjuntos arquitetónicos da Carta Municipal do Património ....................65
Artigo 27º Princípios orientadores .........................................................................................................65
Artigo 28º Obras de conservação, alteração e ampliação .......................................................................66
Artigo 29º Obras de demolição ...............................................................................................................66
Artigo 30º Usos .......................................................................................................................................67
DIVISÃO II Lojas de referência histórica e/ou artística da Carta Municipal do Património ......68
Artigo 31º Princípios orientadores .........................................................................................................68
Artigo 32º Âmbito e princípios orientadores ............................................................................................68
SUBSECÇÃO II Bens culturais imóveis de interesse arqueológico e geológico da
estrutura patrimonial municipal ..................................................................................................69
Artigo 33º Áreas de valor arqueológico ..................................................................................................69
Artigo 34º Geomonumentos e ocorrências hidrominerais ......................................................................70
CAPÍTULO III Sistemas de abastecimento e drenagem ..................................................................................72
Artigo 35º Sistema de infraestruturas de abastecimento de água ..........................................................72
Artigo 36º Sistema de drenagem de águas residuais ..............................................................................73
CAPÍTULO IV Do espaço urbano .....................................................................................................................74
SECÇÃO I Disposições gerais ..............................................................................................................74
Artigo 37º Qualificação operativa e funcional .........................................................................................74
Artigo 38º Índice de utilização do solo e índice de edificabilidade ...........................................................75
SECÇÃO II Espaços consolidados ........................................................................................................77
Artigo 39º Âmbito, objetivos e execução .................................................................................................77
Artigo 40º Traçados urbanos ..................................................................................................................77
SUBSECÇÃO I Espaços centrais e residenciais ..............................................................................79
Artigo 41º Âmbito, objetivos e usos ........................................................................................................79
Artigo 42º Obras de construção, ampliação e alteração ..........................................................................80
Artigo 43º Profundidade máxima das empenas dos edifícios ..................................................................85
Artigo 44º Logradouros ...........................................................................................................................85
Artigo 45º Obras de demolição ...............................................................................................................88
Artigo 46º Loteamentos ..........................................................................................................................89
SUBSECÇÃO II Espaços de atividades económicas ........................................................................92
Artigo 47º Âmbito, objetivos e usos ........................................................................................................92
Artigo 48º Operações urbanísticas ..........................................................................................................92
SUBSECÇÃO III Espaços verdes ....................................................................................................94
Artigo 49º Âmbito, objetivos e regime .....................................................................................................94
Artigo 50º Espaços verdes de recreio e produção ...................................................................................95
Artigo 51º Espaços verdes de proteção e conservação ...........................................................................96
Artigo 52º Espaços verdes de enquadramento a infraestruturas viárias ................................................96
Artigo 53º Espaços ribeirinhos ...............................................................................................................97

REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ÍNDICE
SUBSECÇÃO IV Espaços de uso especial de equipamentos ...........................................................98
Artigo 54º Âmbito, objetivos e regime .....................................................................................................98
Artigo 55º Espaços de uso especial de equipamentos com área verde associada ...................................98
SUBSECÇÃO V Espaços de uso especial de infraestruturas ........................................................100
Artigo 56º Âmbito, objetivos e usos ......................................................................................................100
SUBSECÇÃO VI Espaços de uso especial ribeirinho ....................................................................101
Artigo 57º Âmbito, objetivos e usos ......................................................................................................101
SECÇÃO III Espaços a consolidar ......................................................................................................102
Artigo 58º Âmbito, objetivos e execução ...............................................................................................102
SUBSECÇÃO I Espaços centrais e residênciais ............................................................................104
Artigo 59º Âmbito, objetivos e usos ......................................................................................................104
Artigo 60º Operações urbanísticas ........................................................................................................105
SUBSECÇÃO II Espaços de atividades económicas .................................................................................107
Artigo 61º Âmbito, objetivos e usos ......................................................................................................107
Artigo 62º Operações urbanísticas ........................................................................................................107
SUBSECÇÃO III Espaços verdes ..................................................................................................109
Artigo 63º Âmbito, objetivos e regime ...................................................................................................109
Artigo 64º Espaços verdes de recreio e produção .................................................................................109
SUBSECÇÃO IV Espaços de uso especial de equipamentos .........................................................110
Artigo 65º Âmbito, objetivos e usos ......................................................................................................110
SUBSECÇÃO V Espaços de uso especial ribeirinho .....................................................................111
Artigo 66º Âmbito, objetivos e usos ......................................................................................................111
CAPÍTULO V Sistema de acessibilidades ......................................................................................................112
SECÇÃO I Rede de transportes coletivos ..........................................................................................112
Artigo 67º Hierarquia da rede ...............................................................................................................112
Artigo 68º Interfaces de passageiros ....................................................................................................112
Artigo 69º Grandes geradores de viagens .............................................................................................113
SECÇÃO II Rede rodoviária ...............................................................................................................114
Artigo 70º Hierarquia e características da rede rodoviária ...................................................................114
SECÇÃO III Rede de mobilidade suave ..............................................................................................116
Artigo 71º Objetivos, âmbito e dimensionamento .................................................................................116
Artigo 72º Zonas de moderação da circulação automóvel .....................................................................116
SECÇÃO IV Estacionamento ..............................................................................................................118
Artigo 73º Âmbito .................................................................................................................................118
Artigo 74º Zonamento ...........................................................................................................................118
Artigo 75º Parâmetros de estacionamento de uso privativo .................................................................119
Artigo 76º Parâmetros de estacionamento de uso público ....................................................................120
Artigo 77º Défice de estacionamento ....................................................................................................120
Artigo 78º Critérios de dimensionamento para estacionamento de veículos pesados ..........................121
Artigo 79º Parques de estacionamento ..................................................................................................121

TÍTULO IV PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO .........................................................................................122


CAPÍTULO I Programação da execução ........................................................................................................122
ÍNDICE

Artigo 80º Execução ..............................................................................................................................122


Artigo 81º Unidades operativas de planeamento e gestão (UOPG) ........................................................123
Artigo 82º Fundo municipal de urbanização ..........................................................................................144
Artigo 83º Contratualização ..................................................................................................................144
Artigo 84º Sistema de incentivos a operações urbanísticas com interesse municipal...........................145
Artigo 85º Apoios à reabilitação ............................................................................................................146
Artigo 86º Política municipal de habitação ............................................................................................147
CAPÍTULO II Áreas para espaços verdes e de utilização coletiva, equipamentos de
utilização coletiva e estacionamento de uso público ...................................................................................148
Artigo 87º Âmbito e princípio geral .......................................................................................................148
Artigo 88º Cedências .............................................................................................................................148
Artigo 89º Compensações .....................................................................................................................150
CAPÍTULO III Critérios de perequação .........................................................................................................152
Artigo 90º Âmbito e mecanismos de perequação ..................................................................................152

TÍTULO V DISPOSIÇÕES FINAIS .........................................................................................................................153


Artigo 91º Atos válidos e pré-existências ..............................................................................................153
Artigo 92º Revisão ................................................................................................................................154
Artigo 93º Vigência................................................................................................................................154

ANEXO I PLANTA E LISTA DE PLANOS DE URBANIZAÇÃO E DE PORMENOR EFICAZES.....................................155


ANEXO II IMÓVEIS, CONJUNTOS E SÍTIOS CLASSIFICADOS E EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO ..............................156
ANEXO III LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO ......................188
ANEXO IV HIERARQUIA DA REDE DE TRANSPORTES COLETIVOS .....................................................................329
ANEXO V HIERARQUIZAÇÃO DAS INTERFACES DE TRANSPORTE E LISTAGEM DAS INTERFACES ....................330
ANEXO VI HIERARQUIA DA REDE VIÁRIA ..........................................................................................................332
ANEXO VII MATRIZ DE NÓS ...............................................................................................................................334
ANEXO VIII CRITÉRIOS DE PLANEAMENTO DAS REDES CICLÁVEIS ..................................................................335
ANEXO IX ESTAÇÕES DE METROPOLITANO E ZONAMENTO DO ESTACIONAMENTO...........................................336
ANEXO X PARÂMETROS DE DIMENSIONAMENTO DO ESTACIONAMENTO..........................................................337
ANEXO XI LOTEAMENTOS: PARÂMETROS DE DIMENSIONAMENTO DO ESTACIONAMENTO NA VIA PÚBLICA....339
ANEXO XII PARÂMETROS DE DIMENSIONAMENTO DE LUGARES DE ESTACIONAMENTO DE PESADOS.............340

REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ÍNDICE
António Costa
Presidente da Câmara Municipal de Lisboa

Lisboa Capital Atlântica da Europa ambiciona afirmar-se como uma das cidades
do mundo com melhor qualidade para se viver, trabalhar, investir e visitar.
É este o grande desafio que se coloca a Lisboa na economia global onde as cidades
têm um papel cada vez mais importante.
Para se prosseguir este desígnio construímos um novo PDM, estratégico e
programático que prossegue 7 objetivos que vão guiar o desenvolvimento da
cidade nos próximos 10 anos:
- Atrair mais habitantes
- Captar mais empresas e empregos
- Impulsionar a reabilitação urbana
- Qualificar o espaço público
- Devolver frente ribeirinha às pessoas
- Promover a mobilidade sustentável
- Incentivar a eficiência ambiental.

7
8 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA
O lisboeta corrente é que não se deixa embrulhar em
desmandos, o lisboeta corrente tem cá uns traquejos
e um deixa-andar que lhe permitem dar a volta aos
azares de estremeção e às complicações mais solenes.
In “Livro de Bordo”, de José Cardoso Pires

mais volumetria, em particular nas Avenidas Novas.


Manuel Salgado Paradoxalmente, ou como se a cidade estivesse apesar de tudo a preparar-
Vice-Presidente da -se para novos voos, tudo isto aconteceu enquanto Lisboa investia nas
Câmara Municipal de Lisboa infraestruturas - saneamento básico, rede viária e de metropolitano - na
erradicação das barracas e na abertura de novas frentes de urbanização.
A cidade tornou-se mais cosmopolita. A universidade internacionalizou-
Entre janeiro de 1986, data da adesão de -se, o turismo cresceu, o comércio e os serviços sofisticaram-se, a cultura
Portugal à União Europeia, e o ano de 2005, floresceu.
Lisboa viveu um período de grande desenvolvimento urbano. A partir de 2005, a atividade imobiliária diminuiu e importantes projetos
A área urbanizada da cidade aumentou, com intervenções relevantes a ficaram bloqueados por dificuldades de enquadramento legal, pela rigidez
norte da Segunda Circular, entre Benfica e os Olivais, em particular na do PDM em vigor ou pela inoperância da máquina administrativa, que
Alta de Lisboa e no Parque das Nações. A sustentar esta mudança complicou licenciamentos e desencorajou investidores.
estiveram os fundos europeus, o investimento estrangeiro no imobiliário Este abrandamento não impediu que se chegasse à situação atual, quando
e a facilidade de acesso ao crédito pelos promotores nacionais. todo o território municipal está urbanizado ou com projetos aprovados.
Foi um período em que a Área Metropolitana de Lisboa alastrou em Já não há novas áreas relevantes de expansão ou por regenerar, como
mancha de óleo e o centro da cidade se esvaziou, o que levou a um aconteceu com o Parque das Nações e Alta do Lumiar.
aumento dos edifícios devolutos e arruinados na cidade construída até De 1980 a 2001, Lisboa perdeu um terço da população residente, sofreu
meados do séc. XX. O crédito para compra de casa própria era fácil, os ruturas na coesão social e territorial e uma profunda transformação da
preços de casas e lotes de terreno na periferia eram inferiores aos do sua base económica.
centro da cidade. Muitas empresas de serviços instalaram-se em parques O Censos 2011 revela que na última década a cidade ainda perdeu
de escritórios nos concelhos limítrofes, beneficiando não só dos preços residentes, principalmente jovens, mas a um ritmo mais lento e já não
mais baixos como de uma rede rodoviária cada vez mais densa. nos 10 por cento, como nas décadas anteriores. E há um sinal positivo:
O aumento da diferença do valor dos terrenos entre o centro da cidade aumentou o número de famílias.
e os municípios vizinhos criou nos promotores a expetativa de obter mais- O ciclo de declínio demográfico mostra assim uma tendência de inversão
-valias fundiárias, substituindo edifícios antigos por construção nova com e há sinais de que muitas famílias e jovens pretendem voltar a Lisboa.

9
Atrair mais residentes,
consolidar a base económica
e preparar a cidade para o
No entanto, a percentagem de idosos cresceu e cerca de um quarto dos
envelhecimento da população
residentes é composto por reformados. A maioria da população é, por isso, o grande desafio
tem baixos rendimentos e o fosso entre ricos e pobres acentuou-se.
Esta evolução põe em causa a sustentabilidade financeira do município, para o futuro de Lisboa.
em queda desde 2000, a preços constantes. O crescimento do turismo,
setor preponderante da base económica da cidade, não bastou para
compensar a deslocação de muitas empresas de indústria e serviços para
os municípios vizinhos, situação agravada pelo encerramento de muitas
outras em consequência da crise.
O emprego manteve-se estável, até 2011, com um ligeiro crescimento É necessário conceber documentos estratégicos, planos urbanísticos e
assente no turismo, comércio, serviços de proximidade e nas indústrias programas mais flexíveis e adequados ao clima de incerteza e de escassez
criativas. Lisboa continua a ser o principal polo de emprego da área de recursos. É preciso criar uma nova cultura no relacionamento do
metropolitana. município com os cidadãos e os investidores que estimule a iniciativa. E
Ao crescer em mancha de óleo, a área metropolitana cria um enorme é indispensável aumentar o nível de eficiência administrativa que reduza
desperdício de recursos, sobretudo de energia e de terrenos. Uma elevada os custos de contexto e assegure um maior efeito de alavancagem do
percentagem de edifícios tem baixos padrões de conforto e de eficiência investimento municipal.
energética. A maioria das deslocações faz-se em transporte individual, Foi neste sentido que se elaborou a Carta Estratégica 2010-2025 e se
grande poluidor e consumidor de energia e espaço para circular e procedeu à reforma administrativa, com a diminuição do número de
estacionar. freguesias e o reforço das suas competências.
Ao município de Lisboa afluem diariamente mais pessoas do que os Os serviços municipais foram reorganizados, criando estruturas mais
residentes. Dois em cada três carros que circulam vêm dos concelhos próximas dos cidadãos, e desenvolveu-se o programa SIMPLIS, que
vizinhos e a cidade não tem condições para acolhê-los. As ruas e praças simplifica os procedimentos administrativos e desburocratiza a
do centro não foram construídas para o automóvel, cujos movimentos administração municipal.
ficam constrangidos. Daí resultam níveis muito elevados de poluição do Foi igualmente neste contexto que se procedeu à revisão do PDM e dos
ar, ruído e congestionamento do espaço público. A área ocupada por faixas restantes instrumentos de apoio à gestão urbanística da cidade.
de rodagem e estacionamentos é exagerada, num permanente conflito Com a estagnação do investimento público e privado e num quadro de
com os peões. crescimento tendencialmente zero nos próximos anos, o modelo de
Nas áreas de construção recente, o fenómeno é outro: há uma excessiva desenvolvimento urbano baseado na dispersão e na compra de casa
segregação do peão pelo automóvel, a rede viária e o espaço para própria entrou em declínio.
estacionamento estão sobredimensionados e o impacto das obras de arte É preciso adotar novas políticas urbanas e novos instrumentos de
(viadutos, desnivelamentos e vias rápidas urbanas) provoca planeamento e gestão que apostem na reabilitação e no arrendamento
descontinuidades, ruturas e feridas que há que sarar. urbano. A crise do crédito favorece esta mudança de paradigma.

10 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


No corpo duma cidade há sempre uma articulação
sensível, a mais frágil ou a mais desprotegida. Aqui,
na capital de Ulisses, há várias para quem as saiba
descobrir e o que surpreende é que algumas são nós
íntimos, rosas anónimas, da paisagem consagrada.
In “Livro de Bordo”, de José Cardoso Pires

O PDM é um documento de planeamento estratégico e normativo que Para atrair empresas e criar empregos, Lisboa tem de ser mais competitiva
consagra as linhas de desenvolvimento urbanístico do município. Nele a nível global, integrada nas grandes redes de comunicações. O município
estão vertidos o modelo de cidade que se pretende para Lisboa, a estratégia tem de ser mais amigo do investimento, reduzir custos de contexto e a
a prosseguir e os objetivos urbanísticos a concretizar nos próximos dez imprevisibilidade dos licenciamentos, proporcionar em toda a cidade
anos. espaços para novas atividades produtivas e para a cultura, reforçar a aliança
O novo PDM revê o plano de 1994, num momento de viragem. Num com a universidade e incentivar o turismo.
município que tem 84,3 por cento do território consolidado e cujas grandes Para reforçar a resiliência da cidade, é preciso atenuar os riscos sísmicos,
redes de infraestruturas estão maioritariamente concretizadas, a situação de incêndio, de movimentos das vertentes e de inundações. E para que
de crise coloca novos desafios e obriga a uma reflexão sobre como fazer seja ambientalmente sustentável, há que “reconstruir a paisagem”, dando
melhor cidade, mais coesa e eficiente, e sobre os objetivos e prioridades continuidade aos corredores verdes e adotando medidas efetivas
da ação municipal num contexto de incerteza. que melhorem a qualidade do ar e reduzam o nível de ruído.
O PDM é um quadro de referência estratégica com objetivos bem definidos, E porque a gestão da cidade é também a gestão de fluxos de pessoas e
um guião que integra mecanismos de flexibilidade para que, de uma mercadorias, o PDM regula as condições em que os mesmos se processam,
monitorização permanente, nasçam ajustamentos que acolham novas na relação com o território, na distribuição das funções e nos geradores
oportunidades e corrijam erros ou debilidades. E é ao mesmo tempo um de tráfego.
quadro normativo preciso, que salvaguarda os direitos dos cidadãos. O PDM tem como modelo uma cidade que pensa, antes de mais, nas
O novo PDM pretende criar uma cidade sustentável nas suas dimensões pessoas que aqui vivem, trabalham e estudam, na sua segurança e conforto,
social, económica e ambiental, mais resiliente às catástrofes naturais, uma no reforço dos laços comunitários que emergem dos bairros e no
cidade amigável e de oportunidades. desenvolvimento do potencial criativo e de geração de riqueza.
Dado que o objetivo é atrair mais famílias, é preciso criar condições para O PDM atua sobre o património paisagístico, arqueológico e arquitetónico,
aumentar a oferta de habitação a custo acessível, principalmente para incluindo o contemporâneo, salvaguardando-o e regulando a sua
arrendamento, e construir equipamentos e espaços verdes de proximidade, transformação para que continue a ser um fator de desenvolvimento. Para
espaços públicos confortáveis e seguros, um ambiente com baixos níveis isso, propõe ações concretas e uma normativa urbanística. Mas quer
de ruído e boa qualidade do ar. E ainda reforçar a coesão em torno dos também criar condições para tornar exequíveis as políticas municipais
bairros. setoriais.
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A CIDADE
SUSTENTÁVEL

A sociedade está em profunda e acelerada transformação, num processo


de empobrecimento generalizado. É neste quadro que é preciso encontrar
o justo papel a desempenhar pelo município na dinamização do seu com mais reabilitação e melhor aproveitamento do edificado existente;
investimento e do investimento privado e na criação de parcerias que melhor espaço público e mais áreas pedonais; menos carros a circular,
utilizem o património municipal. melhores transportes públicos e mais meios suaves; mais verde e com
Porque fazer mais com menos é a receita para os tempos de crise, o PDM maior eficiência energética.
passou a integrar o Programa de Execução e Financiamento, uma base Estes objetivos resultam do cruzamento dos objetivos da Carta Estratégica
de dados (SGPI) onde são inseridas todas as ações materiais previstas no com os diferentes programas de ação transversais a toda a Câmara e são
horizonte do plano, diretamente pelo município ou através de empresas integrados no PDM devido às implicações que têm no território. O PDM
municipais. As ações incluídas no SGPI estão georreferenciadas e estão traduz e integra a totalidade das políticas municipais na habitação, coesão
identificados o serviço promotor, o custo de financiamento e o estádio social, educação e desporto, cultura, economia e inovação, mobilidade
de desenvolvimento. e espaços verdes, pois reúne e interliga a normativa urbanística e as ações
Esta base de dados, que articula todos os serviços municipais, é um preconizadas no programa de execução e financiamento e nos demais
instrumento poderoso de gestão para a elaboração dos planos de mecanismos de execução. Em suma, o PDM contempla a reserva dos
atividades e orçamentos e para o controlo da gestão municipal. espaços necessários, regula a compatibilização de usos e programa os
O PDM prevê também o Fundo Municipal de Urbanização, figura prevista investimentos no território que vão permitir executar os documentos
na Lei dos Solos, com a qual se pretende tornar autossustentável a estratégicos elaborados pelas diferentes áreas e pelouros municipais nos
manutenção e construção de novas infraestruturas e de habitação últimos seis anos.
municipal, através de receitas obtidas pela alienação de património e Para que seja possível acolher oportunidades não previstas à partida e
taxas urbanísticas. tornar o plano mais flexível, foram expurgados os aspetos que podem
Este Fundo tem a virtude de tornar transparente a aplicação dos proventos ser regidos por regulamentos complementares, como o Regulamento
municipais sobre a atividade urbanística na regeneração física da cidade. Municipal de Urbanização e Edificação (RMUEL) ou o Regulamento
As prioridades são, assim, mobilizar o potencial de investimento privado, Municipal de Taxas, que a qualquer momento podem ser revistos e
criar redes de parcerias para promover sinergias e racionalizar o ajustados por proposta da Câmara à Assembleia Municipal, sem o “peso”
investimento municipal. Este novo modo de abordar a gestão da cidade e a dificuldade de rever o PDM.
exige um planeamento diferente, que fixa duas grandes categorias de A complementar o PDM, cria-se o Regulamento de Incentivos, com o qual
objetivos urbanísticos: se pode estimular e premiar as práticas que concorram para atingir os
objetivos definidos ou compensar os promotores cujos direitos de
edificabilidade sejam prejudicados pelas restrições de salvaguarda dos
valores patrimoniais.
A elaboração do PDM foi acompanhada pela execução de planos de
urbanização e estudos de pormenor, o que permite combinar todas as
áreas estratégicas da cidade.
A CIDADE DAS Este trabalho simultâneo a várias escalas, numa metodologia bottom-
OPORTUNIDADES -up e top-down, no qual várias universidades colaboraram num trabalho
prospetivo sobre o potencial da valorização da cidade, permitiu conhecer
em pormenor a realidade e testar a validade das propostas gerais para
a cidade.
Esta metodologia é para prosseguir na execução e monitorização do Plano
Diretor, com estudos detalhados para projetos concretos, unidades de
execução reunindo intervenções de mais do que um proprietário e planos
que visa conseguir mais famílias residentes, mais empresas e mais de pormenor sempre que se verifique necessário alterar o PDM.
emprego e integrar na cidade a frente rio e o porto. O PDM prevê que a sua monitorização seja expressa em relatórios de
monitorização (REOT) a publicar de dois em dois anos e que em 2017 se
proceda à segunda revisão do Plano.
12 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA
“Se fosse Deus parava o sol sobre Lisboa", escreveu Fernando
Assis Pacheco num poema tonto de luz (a tão citada luz sempre
imprevista). De acordo, mas uma cidade de caprichos como
esta nunca o sol a pode iluminar por igual. Tem de se lhe
afeiçoar aos contornos e aos instintos desordenados, à sua
placidez aqui, ao burburinho dos bairros velhos acolá,
e é com esses desvelos que ele lhe dá cor singular.
In “Livro de Bordo”, de José Cardoso Pires

A revisão do PDM consagra como base programática, no artigo 2.º do Mais residentes e mais emprego para ter uma melhor cidade
Regulamento, as propostas da Carta Estratégica 2010/2025 elaborada pode ser a frase que sintetiza o novo PDM. Para isso é necessário reforçar
em 2009 e garante a articulação territorial dos objetivos estratégicos a coesão social e territorial, aumentar a competitividade, a sustentabilidade
setoriais aprovados pela Assembleia Municipal, nomeadamente o e a resiliência.
Programa Local de Habitação, o Plano Verde, a Carta Educativa, a Carta Reutilizar, reabilitar e regenerar são as palavras-chave. Fazer mais
dos Equipamentos de Saúde, a Carta dos Equipamentos Desportivos e as com menos é a estratégia.
orientações estratégicas para equipamentos sociais e de infância. O anterior modelo de planeamento determinista e normativo não se
adequa a esta estratégia e é substituído por um modelo estratégico e por
objetivos, através do qual os poucos recursos públicos são afetados às
O MODELO DE CIDADE ações com maior efeito de alavancagem. As organizações, os parceiros
proposto pela Carta Estratégica traduz-se em: institucionais e os investidores privados são convidados a prosseguir os
objetivos definidos pelo município.
Recuperar, rejuvenescer e equilibrar socialmente É criado um mecanismo de operacionalização e articulação dos vários
a população de Lisboa; instrumentos complementares ao Plano - regulamentos, planos de
Dar prioridade à reabilitação e à regeneração urbana, urbanização, de pormenor e salvaguarda e estratégias setoriais.
alargando o conceito de área histórica a toda a cidade consolidada; Uma visão holística do processo de transformação da cidade permite
Tornar Lisboa uma cidade amigável, segura e inclusiva; compreender e detetar a complementaridade de interesses dos diferentes
Incrementar a sustentabilidade ambiental e a eficiente utilização atores, abrindo novas perspetivas de atuação.
dos recursos, nomeadamente a água e o sol;
Promover uma cidade inovadora e criativa; Intervir sobre a cidade existente, primeira prioridade do Plano, implica
Afirmar a identidade de Lisboa num mundo globalizado; melhorá-la através de ajustamentos que permitam valorizar os seus
Criar um modelo de governo eficiente, participado e pontos fortes, melhorar o aproveitamento das suas potencialidades e
financeiramente sustentável. superar as debilidades. O modelo territorial para a Lisboa do futuro dá
coerência às diferentes propostas do PDM.
13
14 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA
15
16 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA
Uma cidade que se desdobra, espelhando-se. Deixo a
geometria a preto e branco com que João Abel Manta
recobriu o pavimento dos Restauradores e quando desço
ao metropolitano prolongo-me por uma outra a toda a
extensão dos corredores, mas agora em azulejos de Maria
Keil. Vou num comboio de estações de arte, diz-me o olhar.
In “Livro de Bordo”, de José Cardoso Pires

O que este PDM


tem de novo para facilitar a interpretação das regras. Elimina-se o recurso a parâmetros
urbanísticos complexos cuja aplicação prática criou frequentes dúvidas,
como a moda da cércea agora substituída por um conceito aritmético
objetivo – a média da altura das fachadas.

Quanto às soluções substantivas, as novidades da revisão do PDM


A revisão do PDM visou concretizar uma estratégia de desenvolvimento podem e devem ser vistas através das linhas de orientação estratégica.
territorial, um meio para alcançar um modelo de cidade. Ao valorizar uma
visão estratégica em detrimento da sua natureza normativa, assume-se EM NOME DA PROMOÇÃO DA REABILITAÇÃO, DA REGENERAÇÃO
como instrumento de política e não de polícia. Mais do que limitar DA CIDADE E DO SEU REPOVOAMENTO, SÃO ADOTADAS VÁRIAS
a atuação privada, procura orientar e incentivar comportamentos MEDIDAS:
adequados aos objetivos de interesse público que são, em muitos casos,
padrão e referência das soluções normativas. O conceito de área histórica é alargado a toda a cidade consolidada e
As normas tornam-se mais flexíveis, o que é visível na autonomização elimina-se a categoria “área histórica” do plano inicial. Reafirma-se o
de realidades diferentes e no seu tratamento diferenciado. Para caraterizar interesse na recuperação e requalificação dos tecidos urbanos existentes
em concreto as várias situações, recorreu-se a dados e estudos e na preservação da identidade cultural da cidade como um todo, em
complementares, decompôs-se a realidade. consonância com a Estratégia de Reabilitação Urbana e com a delimitação
São criadas regras para tratar diferente o que é diferente. É o que de uma vasta área de reabilitação.
acontece com a excecionalidade prevista para situações de especial No âmbito da qualificação funcional, são agregados numa única
interesse público ou de importância para a cidade ou face às especificidades categoria os espaços centrais e residenciais e assume-se a habitação como
das áreas urbanas de génese ilegal ou ainda quando a ponderação de uso paradigmático de todo o espaço consolidado, em relação ao qual os
interesses públicos determinou uma solução diversa da adotada como outros usos têm de ser compatíveis.
regra. Por exemplo, quando a oferta de fogos sujeitos a valor máximo de A regeneração funcional e social da cidade é defendida por uma mais
renda ou de venda ou a libertação de espaço público é considerada na fácil coexistência dos vários usos, ao contrário do que definia o PDM inicial.
definição da altura máxima dos edifícios. São garantidas condições para a compatibilização, com reflexos nos
São definidos muitos novos conceitos e simplificados os anteriores, conceitos de indústria compatível e micrologística, no regime das

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mudanças de uso habitacional para outros usos e na possibilidade de As operações de reabilitação são isentas de taxas ao nível do
localização do uso terciário e de equipamento nas áreas de moradia regulamento complementar do PDM.
(Traçados urbanos D). O uso de equipamento é admitido de forma generalizada e são
A definição e distinção de traçados urbanos afirma um princípio de eliminadas as restrições em muitas categorias de espaço, como forma
conservação e valorização das caraterísticas urbanísticas e arquitetónicas de apoio ao uso residencial.
(morfo-tipológicas) dos espaços, em detrimento de uma qualificação É incentivada a oferta suplementar de estacionamento pela atribuição
puramente funcional, o que permite definir regras e parâmetros de créditos de construção, ao nível do sistema de incentivos a operações
apropriados a cada tipo de situação. com interesse municipal.
Incentiva-se a reabilitação do edificado, ao eliminar as regras que
privilegiavam a construção nova. COM VISTA À PROMOÇÃO DE UMA CIDADE AMBIENTALMENTE
A demolição de edifícios fica restringida a situações excecionais, SUSTENTÁVEL, AMIGÁVEL E SEGURA,
caraterizadas de forma objetiva e sujeitas a controlo técnico ou a uma O PDM ESTABELECE DIFERENTES SOLUÇÕES:
justificação que demonstre que a reabilitação é inviável.
Nos casos de demolição autorizada, os proprietários são obrigados a Na linha do PDM de 1994, mantém-se a distinção entre os sistemas
manter a volumetria existente e, quando se justifique, a fachada principal. de proteção de valores e recursos, aplicáveis a todo o território municipal,
Quando se comprovar que existiu violação grave do dever de conservação e as normas de uso do solo de cada categoria de espaço, dando prevalência
ou deterioração dolosa por parte do proprietário, é obrigatória a ao mais restritivo. Assim se garante uma proteção específica aos valores
reconstrução integral ou parcial do edifício preexistente. e recursos ambientais, nomeadamente à estrutura ecológica municipal
e ao mesmo tempo acautela-se a intervenção em áreas de risco.
Promove-se a compactação da cidade em diferentes níveis: São definidas áreas sujeitas a riscos naturais e antrópicos,
a) Ao admitir a ampliação de um piso em moradias térreas; designadamente, áreas com vulnerabilidade a inundações e
b) Ao admitir o aproveitamento da cobertura em sótão e da alteração suscetibilidade ao efeito direto de maré, suscetibilidade de ocorrências
da configuração geral das coberturas, possibilitando trapeiras, mansardas de movimentos de massa em vertentes, vulnerabilidade sísmica dos
e terraços; solos e áreas sujeitas a descontaminação. É criado o regime de proteção
c) Ao admitir a construção de piso recuado em certas situações; adequado.
d) Ao permitir a dispensa do regime de estacionamento na maior parte Garante-se a continuidade dos sistemas naturais, preservando a
das situações de ampliação (até cinco lugares): continuidade física do sistema de corredores estruturantes: Parque de
e) Ao admitir o uso, em cave, para habitação, terciário, equipamento e Monsanto, Arco Ribeirinho, Arco Periférico, Arco Interior, Corredor Verde
turismo, além da tradicional utilização para estacionamento e áreas de Monsanto, Corredor do Vale de Alcântara, Corredor da Alta de Lisboa
técnicas, desde que assegurada a iluminação e a ventilação adequadas e Corredor de Telheiras.
e demais condições legais e regulamentares. Aposta-se na reconversão da frente ribeirinha. O PDM assume, como
vetor estratégico, a devolução às pessoas da frente ribeirinha, para recriar
A oferta de fogos sujeitos a valor máximo de renda ou preço de venda a ancestral relação da cidade com o estuário e reconhecer a esta área o
é considerada, entre outros pressupostos, na definição da altura das potencial histórico-cultural, ecológico, de melhoria na vivência urbana
fachadas dos edifícios, assim como na obtenção de créditos de construção, e de regeneração económica, designadamente para o turismo.
garantindo a inerente vantagem em termos de edificabilidade, em O novo PDM surge num novo quadro de governança da frente ribeirinha
operações de loteamento, até aos limites máximos estabelecidos. de Lisboa, com a passagem para o município de áreas sem utilização
Garante-se aos proprietários de bens com interesse patrimonial portuária ou conexa.
incluídos na Carta Municipal de Património uma contrapartida em créditos O Plano Geral de Intervenção na Frente Ribeirinha, feito pelo município
de construção equivalente à ampliação que deixam de poder fazer, e com caráter orientador, permitiu concertar com a Administração do
considerando o encargo financeiro acrescido e as limitações à ampliação. Porto de Lisboa projetos de reconversão para as áreas transferidas e para
A execução de operações de reabilitação dá lugar à atribuição de as que se mantêm na jurisdição portuária mas sem uso portuário exclusivo.
créditos de construção transacionáveis, no âmbito do sistema de incentivos
a operações urbanísticas de interesse municipal.

18 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


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20
UMA CIDADE
PARA O FUTURO
UMA CIDADE
PARA AS PESSOAS
O novo PDM é um instrumento para concretizar uma
nova visão estratégica de Lisboa, que se traduz em 7
grandes objetivos: atrair mais habitantes; captar mais
empresas e empregos; impulsionar a reabilitação urbana;
qualificar espaço público; devolver frente ribeirinha às
pessoas; promover a mobilidade sustentável; incentivar
a eficiência ambiental.
É transparente: as regras são rigorosas, claras e
acessíveis a todos.
É amplamente participado: resultou de milhares de
contributos, num processo participativo.
É evolutivo: o seu período de vigência é de 10 anos
mas pode ser revisto ao fim de 5, sendo suscetível de
alterações para responder às mudanças na sociedade e
ao clima de incerteza.

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O novo PDM pretende
inverter a tendência
de diminuição da
população de Lisboa,
criando condições para
atrair mais habitantes.

Criação de um programa de habitação acessível, dirigido às classes médias, através de um


sistema de incentivos, de modo a equilibrar socialmente a cidade e estancar a saída de novos
casais para a periferia devido ao valor inflacionado da habitação em Lisboa;
A multifuncionalidade prevista no novo PDM aproxima o local de emprego ao local de
residência, fomenta uma vivência de bairro durante as 24 horas do dia e aumenta a atratividade
residencial de Lisboa;

Como? Estão previstos mecanismos que fomentam a criação de estacionamento para os residentes,
especialmente nos Bairros onde há uma carência diagnosticada;
Prevê-se a densificação da rede de transportes públicos, especialmente nos corredores com
deficiência de cobertura, promovendo-se um sistema de mobilidade assente em bons transportes
públicos;
A proteção dos bairros residenciais de tráfego de atravessamento contribui para a diminuição dos
impactos ao nível do ruído e da qualidade do ar, tornando o ambiente mais saudável para
quem reside na Cidade;
O desenvolvimento da rede de equipamentos coletivos, programada no novo PDM, aposta
nos seguintes domínios:

Ensino
Mais vagas em creche (Programa B.a.Bá)
Novas salas de pré-escolar
Novas escolas de 1º ciclo
Mais escolas de 1º ciclo reabilitadas
Novas
escolas Saúde
Construção do Hospital de Todos os Santos
de 1º ciclo Novos Centros de Saúde
Novas Unidades de cuidados continuados
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Recuperar os
habitantes perdidos
na última década,
nos próximos
10 anos

Cultura
Novas bibliotecas e reabilitação das existentes

Desporto
Novos equipamentos (campos de grandes jogos,
piscinas, ginásios, etc.)
Mais equipamentos existentes reabilitados

Sociais
Novos Construção de novos centros de dia e centros de convívio,
de residências de 3ª idade e lares, de residências
equipamentos universitárias e de espaços multifuncionais.

O objetivo de atrair mais habitantes é crucial para o futuro da Cidade e para a sustentabilidade da Área
Metropolitana onde estamos inseridos.
O movimento centrífugo de população na Área Metropolitana de Lisboa tem vindo a acentuar-se e dispõe de
motivações distintas nas diferentes décadas dos últimos 40 anos.
Nas décadas de 60 e 70 do Século XX assistiu-se a uma transferência de população de Lisboa para a sua primeira
coroa periférica, que cresceu à custa de um processo de ajustamento, ligado à melhoria das condições de vida
das populações. Estas encontraram na periferia habitações condignas, abandonando situações de sobreocupação

Porquê? de fogos existentes na Cidade de Lisboa, os quais, muitas vezes, não dispunham de condições sanitárias e de
conforto adequadas.
Nas décadas seguintes, com o desenvolvimento das redes de transportes na Área Metropolitana, financiadas
pelos quadros comunitários de apoio, e da melhoria do poder aquisitivo das populações, quer no acesso à
habitação quer no acesso ao automóvel privado, assistimos ao crescimento sucessivo da segunda e da terceira
coroas periféricas, num movimento que resultou no declínio das periferias mais próximas da Cidade de Lisboa.
Esse movimento, assente em processos de suburbanização de áreas rurais, cada vez mais distantes, tem como
principal suporte de mobilidade o transporte individual, requer a extensão de redes de infraestruturas e de
equipamentos, com o subaproveitamento das redes existentes, o que coloca problemas de sustentabilidade do
modelo de desenvolvimento metropolitano que temos vindo a seguir.
23
O novo PDM aposta na regeneração
urbana, através da reconversão das
áreas centrais da cidade,
vocacionando-as para atividades
inovadoras, mas apoiando ao mesmo
tempo o comércio tradicional. Define
novas regras de legalização de
comércio em eixos tradicionais e
desincentiva o aparecimento de novas
grandes superfícies.

Novos polos de emprego

Como?
A localização de empresas é possível em
qualquer ponto da cidade, prevendo-se
um modelo de desenvolvimento urbano
assente na ideia de cidade multifuncional,
que promove o reequilíbrio das funções
urbanas e dinamiza a economia local;
A multifuncionalidade obriga à reserva de espaço para
empresas nos loteamentos ou operações
equivalentes, evitando a criação de novos setores
urbanos exclusivamente residenciais, sem vivência
durante o período diurno;
Melhor aproveitamento das áreas empresariais, promovendo o respetivo desenvolvimento, em articulação com as
malhas urbanas envolventes, colmatando carências de funções urbanas atualmente existentes;
Os novos mecanismos de programação do solo previstos no plano permitem a intervenção no mercado para concorrer
com os parques empresariais dos concelhos limítrofes, reganhando competitividade territorial;
A extensão das redes de alto débito a toda a cidade enquanto suporte para a localização de emprego qualificado e
de internacionalização da economia;
A obrigatoriedade de prever mistura de funções nas novas promoções imobiliárias destina-se também à oferta de espaços
24 adequados à instalação de empresas;
Capacidade
para instalar mais
postos de trabalho
nos próximos
10 anos

Aumento do índice de edificabilidade e redução de cedências nas


polaridades urbanas e áreas empresariais, como medidas de densificação
dessas áreas, promovendo novos polos de concentração de emprego na Cidade;
Colocação do património fundiário municipal no mercado com regras
de fixação do custo final, com vista à criação de espaços empresariais que
permitam ser concorrenciais com os parques situados na periferia metropolitana;
Promoção de incubadoras de empresas, dando continuidade ao modelo
STARTUP (já em atividade), como forma de promover o empreendedorismo;
Apoiar as iniciativas espontâneas de reutilização de espaços industriais
abandonados, enquanto via de regeneração e de reconversão de espaços
obsoletos de forma mais rápida e económica.
O objetivo de captar mais empresas e empregos funda-se na necessidade de garantir a sustentabilidade
económica da Cidade, enquanto polo vibrante de inovação, com capacidade de captação de investimento
internacional, crucial para o desenvolvimento do País.
Lisboa, enquanto Cidade capital, tem a responsabilidade de se constituir como ponte para a internacionalização
da economia da Região e do País.
A Área Metropolitana de Lisboa apresenta na atualidade um modelo polinucleado de localização do emprego,
que corresponde a uma realidade que se conformou muito recentemente.
Este modelo tem como principais virtudes corrigir históricas assimetrias no seio da Região e descongestionar

Porquê? o centro metropolitano. No entanto, a sua génese relativamente espontânea, sem obediência à construção
prévia de um modelo de desenvolvimento sustentado da Área Metropolitana, tem como perigo a pulverização
do emprego, com a perda de lógicas de aglomeração, necessárias à competitividade económica.
Por outro lado, estes novos polos económicos, que surgiram nos últimos anos na Área Metropolitana de Lisboa,
não se fizeram acompanhar do desenvolvimento de uma rede de transportes coletivos de suporte, o que veio
a agravar fenómenos de congestionamento e disfuncionalidades no sistema de mobilidade.
Os objetivos de captar mais empresas e empregos e de atrair mais habitantes encontram-se intimamente
ligados: os inquéritos realizados à população residente em Lisboa, no âmbito do Plano Local de Habitação,
vieram confirmar que a proximidade ao local de trabalho correspondeu a um dos principais fatores que os
motivou a decidir o seu local de residência na Cidade de Lisboa, confirmando a adequação do modelo de
ordenamento multifuncional plasmado no plano, que prove a mistura de funções nos diversos setores urbanos. 25
O novo PDM aposta
claramente na reabilitação
urbana em detrimento da
construção nova. Para isso,
classifica toda a área urbana
construída como zona
histórica, atribui créditos de
construção à reabilitação e
penaliza quem deixe ruir o
seu património.

Área de Reabilitação Urbana


Como?
Classificação de toda a área urbana
construída como zona histórica, permitindo
que a reabilitação do edificado disponha de
incentivos fiscais previstos na legislação
e beneficie de créditos de
edificabilidade transacionáveis como
incentivo adicional à reabilitação urbana;
Clarificação do papel de cada ator no
processo de reabilitação urbana, reservando
para os privados a reabilitação do edificado
e para o município a reabilitação e
requalificação do espaço público e
equipamentos coletivos;
Permitir um melhor aproveitamento de sótãos,
pisos térreos e primeira cave, onde as regras do novo
PDM não cerceiam a possibilidade de vocacionar para
pisos com utilização útil, como forma de alavancar os
custos da reabilitação do edificado existente;
O novo PDM tem regras mais claras, dispõe de cartografia elaborada a uma escala de maior pormenor, que afasta incertezas
de aplicação, permitindo a concretização de uma via verde para o licenciamento dos projetos de reabilitação urbana;
Intervenção municipal, através de processo participativo, em Bairros ou Zonas de Intervenção Prioritária (Programa
BIP/ZIP), numa perspetiva integrada de regeneração urbana e com o sentido de se promover a coesão social e territorial;
Incentivar ações de reforço de resistência dos edifícios aos sismos, nomeadamente através do sistema de incentivos
previsto no plano, tendo em consideração que a legislação não as impõe nas obras de reabilitação urbana;
Regeneração, gestão e valorização do património municipal, designadamente através de um programa de regeneração
26
dos bairros municipais.
Ações em
Zonas de
Intervenção
Prioritária

Durante todo o Século XX, o planeamento municipal, preocupou-se fundamentalmente com o crescimento urbano,
designadamente definindo as áreas de expansão e a rede de acessibilidades estruturante da Cidade futura.
O novo PDM, atendendo à elevada consolidação do território municipal e perseguindo o objetivo de contrariar o
esvaziamento de população e de funções das áreas consolidadas mais antigas, por transferência sucessiva para as
zonas mais recentes, elege como objetivo impulsionar a reabilitação urbana, numa perspetiva integrada de

Porquê?
regeneração do seu tecido urbano, social e económico.
Por isso, o novo PDM alarga o conceito de área histórica a toda a Cidade consolidada, protegendo as características
históricas e ambientais particulares de cada malha urbana, preservando a respetiva identidade e autenticidade.
A Estratégia de Reabilitação Urbana, decorrente do novo PDM, vem enquadrar mecanismos de incentivo à
reabilitação, previstos na Lei, generalizando-os a quase toda a Cidade consolidada, bem como clarificar o papel
de cada ator neste processo: aos particulares cumpre conservar e reabilitar o seu património construído e à Autarquia
requalificar o espaço público e reabilitar ou prover de equipamentos, enquanto âncoras de regeneração e alavancas
potenciadoras da reabilitação urbana.
Por outro lado, o PDM considera os Bairros e Zonas de Intervenção Prioritária, (BIP/ZIP), identificados no Plano
Local de Habitação, no âmbito da sua programação, numa perspetiva de promoção da coesão social e territorial,
promovendo a inclusão urbana destes territórios.
Os estudos de caraterização territorial, elaborados no decurso do processo de revisão do PDM, vieram confirmar
a importância e o interesse na reabilitação urbana, enquanto instrumento de captação de novos habitantes para
a Cidade, na medida em que mais de 50% dos novos residentes de Lisboa vieram residir para edifícios com mais
de 30 anos.
A reabilitação urbana permite que a Cidade disponha de oferta habitacional diferenciada e revitalizar espaços
infraestruturados, em alternativa a um crescimento contínuo das periferias metropolitanas.
27
Para potenciar a capacidade
de atrair pessoas e empresas,
a cidade tem de oferecer um
espaço público de qualidade.
O novo PDM vai claramente
no sentido da requalificação
do espaço público em
articulação com a mobilidade
e a regeneração urbana.

Qualificação do Espaço Público

Como?
Reordenamento do trânsito, retirando o
tráfego de atravessamento do centro histórico
e dos bairros residenciais, permitindo
qualificar a vivência no espaço público;
Redução das áreas reservadas à
circulação de automóveis, requalificando
as vias, com aumento do espaço de circulação
e de estadia para as pessoas;

Aumento das áreas permeáveis no espaço público,


enquanto contributo para o aumento da permeabilidade do
solo na Cidade e amenização do espaço público, quer visual
Zona 30
quer climático;
Zona Qualificação Pedonal
Rede Pedonal Estruturante
Plantação de mais árvores de alinhamento, em eixos arborizados, que
estabelecem a ligação entre espaços públicos de estadia e afetos à estrutura ecológica;
Escolha de pavimentos que garantam a acessibilidade, conforto e segurança a todos;
Desenvolver rede de percursos pedonais de acesso às colinas com o apoio de meios mecânicos (elevadores,
funiculares, escadas rolantes), como forma de inclusão destes territórios através da melhoria de acessibilidade pedonal dos
28 seus habitantes e visitantes.
Qualificar mais
espaço público
nos próximos
10 anos

O rápido crescimento da Cidade levou a que, no decurso da segunda metade do Século XX, se apostasse na
criação de novas infraestruturas viárias, preparando-a para dar resposta ao que se julgava corresponder às
novas exigências do novo paradigma de mobilidade.
Mesmo os tecidos da Cidade histórica foram sacrificados à conquista do espaço pelo automóvel: alargaram-se vias
à custa da circulação pedonal e transformaram-se praças em parques de estacionamento à superfície.
A inversão desta política iniciou-se nos anos 90 do século passado, com o início de um processo sistemático
de reabilitação das áreas históricas, que, num primeiro momento, priorizou a reabilitação do edificado em
detrimento da requalificação do espaço público.
É apenas no final da década de 90 que se inicia a devolução ao usufruto dos lisboetas de praças emblemáticas
como o Rossio e a Praça do Comércio.
Posteriormente, durante a primeira década deste Século, procede-se ao fecho de bairros históricos, como

Porquê? o Bairro Alto e de Alfama, à invasão dos carros por parte de quem ali não reside.

Com o novo PDM, pretende-se afirmar a qualificação do espaço público enquanto eixo fundamental
da política de regeneração urbana da Cidade, entendida como alavanca para o investimento na
reabilitação urbana. A “nova” Praça do Comércio e a “nova” Avenida Duque D’ Ávila correspondem
a bons exemplos que se pretende seguir.
A qualificação do espaço público é uma tarefa fundamental para tornar a Cidade mais amigável
para quem vive, trabalha e a visita. Constitui um objetivo que se articula intimamente com o
impulso à reabilitação urbana, à captação de habitantes, de mais empresas e empregos e à
promoção da mobilidade sustentável.
29
Com a construção dos aterros e do
Porto de Lisboa, nos finais do século
XIX, a cidade ficou privada do seu
ancestral convívio com o Tejo.
Recentemente, algumas áreas
portuárias e ribeirinhas foram sendo
libertadas e reconvertidas para serem
usufruidas pelas pessoas.
O novo PDM pretende qualificar mais
espaço ribeirinho dedicado ao recreio,
lazer e turismo.

Qualificação da Frente Ribeirinha

Como?
Reconversão das frentes
ribeirinhas do Poço do Bispo,
Santos, Alcântara e Pedrouços
com uso urbano
predominantemente de recreio,
lazer e desporto náutico em
parceria com a APL, por
substituição do antigo uso
portuário;
Aproveitamento de novas intervenções na Frente Ribeirinha, designadamente na Av. Ribeira das Naus e no novo
terminal de cruzeiros de St.ª Apolónia, para criar mais espaço público, que venha a colmatar a falta de espaços verdes no
Centro Histórico da Cidade;
Reduzir a importância do Arco Ribeirinho como eixo viário principal, permitindo requalificá-lo com características
de alameda urbana, aumentando o espaço para a circulação pedonal e áreas verdes permeáveis, tendo em vista o incremento
da vivência do espaço público pelos cidadãos;
Aumentar as situações de transposição da via-férrea e das rodovias, criando uma maior permeabilidade urbana
30 entre a margem do Tejo e as colinas sobranceiras, atualmente divorciadas pelo efeito de barreira destas infraestruturas.
Qualificar
mais frente
ribeirinha nos
próximos
10 anos

No final do Século XIX, com a construção dos aterros para desenvolvimento do Porto Comercial, Lisboa
perdeu a relação estreita e íntima que manteve durante séculos com o Tejo.
Durante o Século XX, com o desenvolvimento da atividade portuária e a construção das infraestruturas de
transportes rodoviárias e ferroviárias ribeirinhas, acentuou-se o divórcio entre a Cidade e o rio.
Entretanto, a modernização das operações portuárias introduziu novas lógicas de racionalização do espaço,
que redundaram na retração das áreas afetas a este uso.
Durante a década de 90 do Século passado inicia-se um processo de reconversão de usos, com o surgimento
de novas zonas de lazer que ocupam antigas estruturas portuárias, criando na animação noturna um novo
conceito: as docas.
Apenas em 2008 o reconhecimento dessa realidade física, de retração da área portuária e da consequente
necessidade de reconversão dos espaços ribeirinhos, teve consequências ao nível do quadro institucional
de gestão da frente ribeirinha, com a passagem da jurisdição das áreas sem atividade portuária reconhecida
para o Município.

Porquê? O PDM anterior, elaborado entre 1990 e 1993, não pôde prever o enquadramento necessário para a
reconversão destas áreas que só viria a desenhar-se posteriormente.

O novo PDM vem consagrar o enquadramento necessário à reconversão de 6,5 Km da frente


ribeirinha de Lisboa, perspetivando a criação de novas áreas verdes públicas, novos espaços
dedicados ao recreio, à cultura e a atividades ligadas à inovação e ao conhecimento.

31
Diminuir o número de
carros a circular em Lisboa
é um dos objetivos do novo
PDM. Para isso, aposta nos
transportes públicos, nos
meios suaves de transporte
(a pé ou de bicicleta) e
numa nova política de
estacionamento.

Rede Ciclável Estruturante


Como?
Criação de zonas de moderação de
tráfego (zonas 30 e de qualificação
pedonal), diminuindo os impactos
gerados pelo tráfego automóvel para a
vivência urbana;
Aumento da rede de ciclovias, para
utilização diária e de lazer, incrementando
a segurança e o conforto na utilização da
bicicleta em meio urbano;
Oferta de serviço de bicicletas de uso partilhado,
numa perspetiva de mobilidade multimodal, na
medida em que este serviço permite combinar, nas
deslocações diárias, a utilização da bicicleta com o
transporte público e o transporte individual;
Redução do número de veículos que afluem à cidade, controlando a
oferta de estacionamento para quem vem trabalhar;
O aumento da oferta de estacionamento para residentes, para além de constituir um fator de atratividade residencial,
permite incrementar a utilização de transporte coletivo, considerando que a falta de estacionamento para residentes origina
estacionamento ilegal noturno que induz à utilização diurna do automóvel;
Modelação da oferta de estacionamento de uso público em função da distância às estações de Metro que funcionem como interface
do sistema de transportes, como forma de induzir à utilização do transporte coletivo em detrimento da utilização de viatura própria;
Relançamento da rede de elétricos rápidos de superfície, enquanto possibilidade para colmatar lacunas existentes na oferta
de transportes coletivos e de oportunidade de qualificação de espaço público;
Criação de condições para aumentar a rede de Metro, reservando os canais para a expansão da rede e perspetivando o programa
32
urbanístico das áreas a servir futuramente.
A Cidade herdada do Século XX configurou-se para a utilização do automóvel individual.
O anterior PDM, dentro das suas principais preocupações, apontava para o completamento da rede viária
estruturante, entretanto executada na sua quase totalidade, e na resposta à procura crescente de
estacionamento, pelo crescimento exponencial do parque automóvel.
O funcionamento da rede viária da Cidade encontrava-se assente num modelo radial, com vértice na Praça
do Comércio, que contribuía para congestionar, por indução de tráfego de atravessamento, a Baixa Pombalina
e o eixo central da Cidade (composto pela Av. da Liberdade, Av. Fontes Pereira de Melo, Av. da República e
Campo Grande), penalizando a regeneração destas áreas. Por esse motivo, o novo PDM preconiza a adoção

Porquê? de um modelo reticulado, que promove o equilíbrio dos fluxos de tráfego, permitindo perspetivar a
qualificação das áreas centrais da Cidade, melhorando o quadro de vida das populações.
Ao nível do estacionamento, ao contrário do que se encontrava consagrado no anterior plano, em que se
pretendia promover o maior número de lugares de estacionamento em parqueamento privado nas operações
urbanísticas, o novo PDM vem calibrar a oferta de estacionamento em função da oferta de transportes coletivos,
colocando rácios mínimos e máximos particularmente exigentes quando se tratem de funções não habitacionais.
Esta política de estacionamento encontra-se alinhada com a tendência das demais capitais europeias, onde
se chegou à conclusão que a oferta de estacionamento de suporte à atividade económica é um dos principais
fatores de indução da utilização do transporte individual, nas deslocações casa-trabalho, em detrimento
do transporte coletivo, aumentando os problemas de congestionamento, de gestão do espaço público e de
poluição da Cidade.

Nessa medida, o novo PDM promove uma ligação entre a política de mobilidade e o modelo de
ordenamento, preconizando a criação de novas polaridades urbanas nas áreas a reconverter situadas
na envolvente de interfaces de transportes. A articulação entre os novos polos urbanos e o elevado
nível de oferta de transportes públicos, ligada às novas regras de estacionamento, promove a utilização de
transportes coletivos e desincentiva a utilização do automóvel individual.
Pretende-se, com a nova política de mobilidade, aumentar a acessibilidade do transporte coletivo,
para reduzir a dependência do automóvel, proteger as zonas residenciais de tráfego de atravessamento,
incrementar as vivências locais e melhorar o ambiente dos bairros, que se liga com a aposta na
mobilidade suave.
A promoção da mobilidade sustentável constitui um objetivo primordial do novo PDM para garantir
qualidade de vida dos lisboetas. 33
O novo PDM aposta
fortemente nos
incentivos à melhoria
da eficiência
ambiental da cidade.

Como?
Aumento das áreas verdes, procurando a continuidade, em particular nas áreas de vale, que constituem zonas particularmente
vulneráveis a fenómenos climáticos extremos e a riscos sísmicos;
Aumento da presença do verde e da área permeável na cidade, nomeadamente no espaço público, nos interiores de
quarteirão e nas coberturas das garagens, com vista ao aumento da permeabilidade do solo da Cidade, como forma de mitigação
de riscos de inundação e de sustentabilidade ecológica do território, e como medida de amenização climática, por diminuição
do efeito de “ilha de calor”;
Incentivos à eficiência energética no edificado, no quadro do sistema de incentivos previstos no plano, de modo a adotarem-
se metas de eficiência mais exigentes que as previstas na legislação nacional, tendo em consideração que os edifícios são
atualmente responsáveis pela maior fatia do consumo energético na Cidade de Lisboa;
Adaptação da Cidade aos veículos elétricos, enquanto forma de incentivo à adoção deste tipo de veículos, tendo em vista
a redução da poluição atmosférica e do ruído;
Incentivos à reutilização dos edifícios para novos usos urbanos, que permite uma regeneração urbana de áreas ou de
edificado obsoleto de forma mais económica e mais rápida, com manutenção do testemunho histórico e cultural das anteriores
funções urbanas;
Incentivos à reciclagem de materiais, por reutilização dos oriundos de demolição, tendo em vista a diminuição da intensidade
34
energética na construção dos novos edifícios, originada pelo fabrico e transporte dos materiais novos.
Aumentar os
espaços verdes
nos próximos
10 anos

Trazer para o PDM políticas e incentivos que permitam um aumento da eficiência ambiental da Cidade constitui
uma resposta aos desafios dos nossos tempos e um vínculo de Lisboa aos compromissos do Protocolo de Quioto
e do Pacto de Autarcas.

O novo PDM não veio apenas absorver os compromissos da Autarquia assumidos na sua Estratégia Energético-
-Ambiental, aprovada pela Assembleia Municipal de 2008, ao nível da redução do consumo de energia, água e
materiais, mas adotou medidas estruturais de ordenamento do território que desenvolvem uma estratégia face
às alterações climáticas.

Porquê? De acordo com o relatório de 2007 do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas das Nações Unidas,
as alterações climáticas manifestam-se de forma diferente consoante as regiões. No sul da Europa são esperadas
altas temperaturas e seca, com a redução da disponibilidade de água, com consequências para a capacidade
hidroelétrica, o turismo de verão e a produtividade agrícola. São esperados também os seguintes efeitos: aumento
de ocorrência de inundações nas áreas interiores e zonas costeiras e da sua erosão e o aumento de riscos para a
saúde, a par de ondas de calor e de fogos de grandes proporções.
De acordo com a Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas, adotada através da Resolução de
Conselho de Ministros n.º 24/2010, “é em sede de ordenamento do território que muitas das decisões com impacto
na capacidade de adaptação do território e da sociedade aos efeitos das alterações climáticas podem ser tomadas,
maximizando a sua eficácia”.
A estratégia face às alterações climáticas, plasmada no PDM, contém duas tipologias de medidas,
definidas pelo Painel Intergovernamental da ONU:
De adaptação, que integram “iniciativas e medidas para reduzir a vulnerabilidade dos sistemas naturais e humanos
contra os efeitos das alterações climáticas, efetivas ou esperadas”;
De mitigação, que integram “as mudanças tecnológicas que reduzam os recursos aplicados e as emissões por
unidade de produção. A mitigação das Alterações Climáticas implica a concretização de políticas para reduzir efeito
de estufa provocado pelas emissões de gases e aumentar os sumidouros”.
A concretização desta estratégia assenta no sistema de incentivos, no que se refere à indução de práticas
ambientalmente mais sustentáveis pelos operadores privados, e em opções estruturantes, ao nível do modelo de
ordenamento do território, como o aumento significativo dos espaços verdes, a proteção da permeabilidade dos
logradouros, a formalização de corredores ecológicos, que interligam áreas com valor natural e cultural, e medidas
de prevenção da ocupação urbana nas zonas de maior vulnerabilidade à ocorrência de riscos naturais. 35
TÍTULO I

TÍTULO I Disposições gerais

Artigo 1º
DISPOSIÇÕES GERAIS

Objeto, âmbito e vinculação

1  O presente Regulamento constitui o elemento normativo da primeira Revisão do Plano Diretor


Municipal de Lisboa, doravante designado por PDML, elaborada ao abrigo do Regime Jurídico
dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT).

2  O PDML é um instrumento de planeamento territorial, que estabelece o modelo de organização


espacial e a estratégia de desenvolvimento do território municipal, a classificação do solo e as
regras e parâmetros aplicáveis à ocupação, uso e transformação do solo.

3  O PDML aplica-se à totalidade do território do município de Lisboa, vinculando as entidades


públicas e ainda, direta e imediatamente, os particulares.

Artigo 2º
Objetivos estratégicos

1  O PDML estabelece as grandes estratégias de desenvolvimento, as orientações e as políticas


urbanísticas para o território municipal, define a programação da respetiva execução e as
regras para a contratualização com os vários atores que intervêm no território, para responder
aos objetivos fixados nos Termos de Referência aprovados em fevereiro de 2003 e aos desafios
colocados na Carta Estratégica de Lisboa 2010/2024, dos quais se destacam os seguintes:

a) Recuperar, rejuvenescer e equilibrar socialmente a população de Lisboa;

b) P
 romover a reabilitação e a regeneração urbana, alargando o conceito de área histórica a
toda a Cidade consolidada como forma de defesa e valorização do seu património histórico,
cultural e paisagístico;

c) Tornar Lisboa uma cidade amigável, segura e inclusiva;

d) P
 romover uma cidade ambientalmente sustentável e eficiente na forma como utiliza
os recursos, incentivando a utilização de recursos renováveis, uma correta gestão de
resíduos, a agricultura urbana e a continuidade dos sistemas naturais e aumentando a
resiliência urbana;

36 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO I
e) P
 romover uma cidade inovadora e criativa, capaz de competir num contexto global e gerar

DISPOSIÇÕES GERAIS
riqueza e emprego;

f) Afirmar a identidade de Lisboa num mundo globalizado;

g) Criar um modelo de governo eficiente participado e financeiramente sustentável.

2  O PDML garante a articulação territorial dos objetivos estratégicos sectoriais aprovados pela
Assembleia Municipal, nomeadamente o Programa Local de Habitação, o Plano Verde, a Carta
Educativa, a Carta dos Equipamentos de Saúde, a Carta dos Equipamentos Desportivos e as
orientações estratégicas para equipamentos sociais, de infância ou outros.

Artigo 3º
Conteúdo documental

1  O PDML é constituído pelos seguintes elementos:

a) Regulamento e Anexos I a XII, que dele fazem parte integrante:

i) Anexo I – Planta e lista de planos de urbanização e de pormenor eficazes em vigor;

ii) Anexo II - Imóveis, conjuntos e sítios classificados e em vias de classificação;

iii) Anexo III – Lista de bens da Carta Municipal do Património Edificado e Paisagístico;

iv) Anexo IV – Hierarquia da rede de transportes coletivos;

v) Anexo V – Hierarquização das interfaces de transporte e listagem das interfaces;

vi) Anexo VI – Hierarquia da rede viária;

vii) Anexo VII – Matriz de nós;

viii) Anexo VIII – Critérios de planeamento das redes cicláveis;

ix) Anexo IX – Estações de metropolitano e zonamento do estacionamento;

x) Anexo X – Parâmetros de dimensionamento do estacionamento de uso privativo;

37
TÍTULO I

xi) Anexo XI – Parâmetros de dimensionamento do estacionamento de uso público;


DISPOSIÇÕES GERAIS

xii) Anexo XII – Parâmetros de dimensionamento de lugares de estacionamento de pesados.

b) Planta de ordenamento, desagregada nas seguintes plantas:

i) Planta de qualificação do espaço urbano;

ii) Planta da estrutura ecológica municipal;

iii) Planta do sistema de vistas;

iv) Planta de riscos naturais e antrópicos I;

v) Planta de riscos naturais e antrópicos II;

vi) Planta das condicionantes de infraestruturas;

vii) Planta de acessibilidades e transportes.

c) Planta de condicionantes, desagregada nas seguintes plantas:

i) Planta das servidões administrativas e restrições de utilidade pública I;

ii) Planta das servidões administrativas e restrições de utilidade pública II.

2  Acompanham o PDML os seguintes elementos:

a) Estudos de caracterização do território municipal e respetivo Relatório-síntese;

b) Relatório;

c) Relatório ambiental;

d) Programa de execução e financiamento;

e) Planta de enquadramento regional;

f) Planta da situação existente;

g) Relatório com identificação dos compromissos urbanísticos na área do plano;

38 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO I
h) Mapa de ruído;

DISPOSIÇÕES GERAIS
i) Carta educativa;

j) Indicadores de monitorização.

Artigo 4º
Conceitos

Para efeitos do presente Regulamento são adotados os conceitos técnicos fixados pelo
Decreto-Regulamentar n.º 9/2009, de 29 de maio, os demais conceitos definidos na legislação
e regulamentos aplicáveis, e, ainda, os seguintes:

a) No que se refere aos valores e recursos urbanos e ambientais:

«Arqueossítio» é o local que conserva vestígios que podem ser de períodos cronológicos
distintos e de tipologia igualmente distinta, correspondentes ao uso de um determinado
espaço geográfico por comunidades humanas do passado;

«Fitomonumentos» correspondem a árvore isolada, alameda, maciços florestais, incluindo


sobreiros e azinheiras, arvoredo e bosquete classificados pelo Ministério da Agricultura, do
Desenvolvimento Rural e das Pescas;

«Geomonumentos» são ocorrências naturais de origem geológica que, pelo seu interesse
científico e pedagógico e carácter representativo da paleogeografia do concelho de Lisboa,
devem ser considerados património natural;

«Níveis arqueológicos» são manchas territoriais, com sensibilidades e procedimentos


distintos, onde está compreendido um conjunto de vestígios materiais do passado, abran-
gendo os locais dos assentamentos humanos, a área de dispersão de vestígios, vias de
comunicação fósseis e infraestruturas urbanas;

«Ocorrências hidrominerais» correspondem a nascentes de água com características


hidrominerais, por vezes hidrotermais, que se encontram associadas a um sistema de
falhas geológicas localizadas na região de Alfama. Foram utilizadas ao longo dos tempos
para abastecimento das populações e como balneários públicos, sendo descritos os efeitos
mineromedicinais de algumas dessas ocorrências;

39
TÍTULO I

«Quintais» correspondem à designação tradicional dos logradouros situados nas malhas


DISPOSIÇÕES GERAIS

mais antigas da cidade, incluídas no traçado urbano A;

«Resiliência urbana» é a capacidade do sistema, comunidade ou sociedade urbana,


potencialmente expostos a perigos, se adaptarem a situações resistindo ou modificando-se
por forma a atingir e manter um nível aceitável de funcionamento e estruturação, incluindo
a capacidade de recuperar de um desastre ou catástrofe;

«Sistemas autónomos de infiltração e armazenagem de águas pluviais» correspondem


a poços, trincheiras e cisternas e outros meios que promovem a infiltração e retenção de
águas pluviais;

«Suscetibilidade de ocorrência de movimentos de massa de vertentes» corresponde


às condições que um determinado local apresenta face à ocorrência e potencial de um
fenómeno danoso de movimentos de massa em vertentes, nomeadamente deslizamentos e
desmoronamentos, em função da natureza geológica das formações, da geomorfologia e da
presença ou circulação de água;

«Vulnerabilidade a inundações e suscetibilidade ao efeito de maré» é o grau de perda de


um elemento ou conjunto de elementos (pessoas, bens ou ambiente) expostos a um episódio
de determinada magnitude e duração;

«Vulnerabilidade sísmica» é o grau de perda de um elemento ou conjunto de elementos


(pessoas, bens ou ambiente) expostos a um evento de determinada magnitude;

b) No que se refere à tipologia e morfologia urbanística:

«BIP/ZIP- Bairros de Intervenção Prioritária/Zonas de Intervenção Prioritária» bairros


ou zonas, públicos, privados ou mistos, onde se concentram carências sociais, habitação
degradada, falta de equipamentos e transportes ou outras carências urbanísticas e
ambientais e que por isso precisam de uma intervenção prioritária do Município;

«Edifícios de tipologia em banda» são edificações contíguas ao nível das empenas, com
altura de fachada e profundidade geralmente constantes;

«Edifícios de tipologia em torre» são edificações isoladas ou inseridas numa frente


edificada, onde se destacam por uma elevada altura de fachada, superior à respetiva largura,
apresentando uma verticalidade demarcada e superior à dos edifícios envolventes;

«Edifícios isolados» são edificações de tipologia em torre ou bloco, não inseridas em


frentes urbanas;

40 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO I
«Tipologias de moradias em banda» correspondem a edificações de habitação unifamiliar,

DISPOSIÇÕES GERAIS
contíguas ao nível das empenas;

«Tipologias de moradias geminadas» correspondem a edificações de habitação unifamiliar,


agrupadas em conjuntos de dois, frequentemente de planta simétrica e altura da fachada igual;

c) No que se refere aos usos:

«Áreas/eixos comerciais» caracterizam-se pela concentração de estabelecimentos de


comércio e serviços com atendimento ao público, pela diversidade e complementaridade
de funções ou correspondem a áreas e eixos com uma notória especialização numa
determinada função específica, tais como antiguidades, restauração e artigos para o lar. Os
eixos comerciais correspondem a ruas ou frentes de quarteirão onde a maioria dos edifícios
tem estabelecimentos com acesso direto da rua. As áreas comerciais distinguem-se dos
eixos por integrarem um conjunto de ruas com uma identidade territorial específica, nas
quais existem diferentes níveis de densidade comercial, mas que funcionam em conjunto;

«Comércio» compreende os locais abertos ao público destinados à venda a retalho,


prestação de serviços pessoais e estabelecimentos de restauração e bebidas, quando não
integrados em empreendimentos turísticos;

«Indústria compatível» compreende as atividades industriais cujo licenciamento


industrial, de acordo com a legislação específica, é competência da autarquia e que não
estejam sujeitas a licenciamentos específicos adicionais na área ambiental ou não produzam
impactes ambientais incompatíveis com os restantes usos;

«Micrologística» compreende os estabelecimentos logísticos com dimensão inferior


a 1500m2 com exceção daqueles que pela atividade desenvolvida, estejam sujeitos a
licenciamentos específicos na área ambiental ou produzam impactes ambientais não
compatíveis com os restantes usos;

«Serviços» compreende escritórios e atividades administrativas em geral, incluindo os


serviços públicos;

«Uso de equipamento» compreende as áreas destinadas à provisão de bens e serviços


destinados à satisfação das necessidades coletivas dos cidadãos, designadamente nos
domínios da saúde, da educação, da cultura, do desporto, da justiça, da segurança social, da
segurança pública e da proteção civil;

41
TÍTULO I

«Uso de produção agrícola» compreende as áreas afetas à conceção, gestão e uso do


DISPOSIÇÕES GERAIS

espaço cultivado e do espaço de conservação da natureza, sendo compatível com os restantes


usos urbanos admitidos para as categorias de espaço;

«Uso de turismo» compreende os empreendimentos turísticos e serviços complementares,


bem como equipamentos de carácter lúdico que se destinem à afirmação de Lisboa enquanto
destino turístico;

«Uso habitacional» compreende as áreas afetas à residência unifamiliar e coletiva,


incluindo instalações residenciais especiais (estabelecimentos de alojamento local e
residências destinadas a estudantes ou a idosos, que, em função da dimensão da área e dos
serviços prestados, manifestem especial compatibilidade com o uso habitacional);

«Uso industrial» compreende as áreas afetas às atividades industriais, enquadradas


em legislação específica, respetivos armazéns associados, serviços complementares e
infraestruturas de apoio;

«Uso logístico» compreende as áreas afetas à armazenagem (autónoma), comércio


grossista, gestão de resíduos, e comércio e reparação de veículos e de maquinaria;

«Uso terciário» compreende as áreas afetas a comércio e serviços, com exclusão das
áreas afetas a uso logístico;

d) No que se refere aos parâmetros, forma e cálculo de edificabilidade:

«Áreas de estacionamento (Ac est)» corresponde à área bruta de construção destinada a


estacionamento e que resulta dos artigos 75.º e 76.º do presente regulamento;

«Área líquida do loteamento» é a superfície de solo destinada a uso privado, medida em


m2, suscetível de construção após uma operação de loteamento, não incluindo as áreas
destinadas a infraestruturas viárias, a espaços verdes e de utilização coletiva e equipamentos
de utilização coletiva, que sejam cedidas para o domínio municipal;

«Área técnica (At)» corresponde à área de construção acima e abaixo da cota de soleira,
destinada a equipamentos e serviços técnicos, nomeadamente instalações elétricas,
térmicas, de segurança, de abastecimentos de água, de incêndios, casas de máquinas de
elevadores e uma arrecadação geral com área global inferior a 15m2;

«Colmatação» consiste no preenchimento com edificação, de parcela situada em


alinhamento já definido, entre edifícios existentes e a manter, com frente não superior a
quarenta metros;

42 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO I
«Créditos de construção» são valores transacionáveis atribuídos pela Câmara Municipal

DISPOSIÇÕES GERAIS
aos promotores de operações urbanísticas que concretizem soluções de interesse municipal
definidas no PDML, traduzidos em m2, que podem ser integrados na majoração do índice
de edificabilidade admitido, de acordo com as regras do PDML, podendo essa majoração
verificar-se na operação que lhes dá origem ou noutra, consoante as referidas regras;

«Frentes urbanas convergentes» são as frentes urbanas que convergem para uma
determinada parcela confinante com arruamento, podendo formar gaveto;

«Índice de edificabilidade» é o quociente máximo admitido entre a superfície de pavimento


duma operação urbanística e a área de solo a que o índice diz respeito;

«Índice de permeabilidade» é o quociente entre a área permeável e a área do solo a que


o índice diz respeito;

«Média da altura das fachadas» corresponde à média das alturas das fachadas envolventes,
medida do ponto médio da fachada e expressa em metros, relativa a uma frente edificada,
situada entre duas transversais, do lado do arruamento onde se integra a parcela ou o lote
a intervencionar, não se contabilizando para o efeito o edifício mais alto e o mais baixo dessa
frente. Nos conjuntos arquitetónicos homogéneos nomeadamente ao nível da azulejaria,
cantarias e molduras, incluindo os conjuntos arquitetónicos da Carta Municipal do Património
Edificado e Paisagístico, assinalados na Planta de qualificação do espaço urbano, é imposto
o nivelamento pela altura das fachadas características daquele conjunto. Nas situações em
que não seja possível recorrer à frente edificada entre duas transversais onde se localiza a
operação, deve recorrer-se à frente edificada entre duas transversais mais próxima;

«Permeabilidade do solo» é a condição de contacto total entre o solo orgânico, o subsolo, e


a água da chuva e os demais agentes atmosféricos. Caves e lajes de cobertura são situações
impermeáveis pois impedem o contacto do solo com os agentes atmosféricos;

«Polaridades urbanas (POLU)» correspondem a áreas da cidade com elevada


acessibilidade por transporte público, onde se preconiza um modelo compacto de ocupação
do território e a localização de funções urbanas de maior centralidade, sem comprometer a
multifuncionalidade do tecido urbano;

«Superfície de pavimento» corresponde à área, abaixo ou acima da cota de soleira,


medida em m2, pelo perímetro exterior das paredes exteriores, destinada aos diferentes usos
previstos no plano: habitação, comércio, serviços, turismo, indústria compatível, logística e
equipamentos privados, incluindo armazéns e arrecadações e excluindo varandas, áreas em
sótão e em cave sem pé direito regulamentar e espaços exteriores cobertos de utilização
coletiva (alpendres, telheiros e terraços cobertos);

43
TÍTULO I

«Superfície vegetal ponderada (Svp)» é o resultado, expresso em área, do contributo


DISPOSIÇÕES GERAIS

das diferentes superfícies com revestimento vegetal, ponderadas em função da sua


importância, com o objetivo de requalificar os logradouros e espaços exteriores, do ponto
de vista ambiental, funcional e urbanístico, promover a melhoria do conforto térmico e
visual, favorecer a infiltração de água no subsolo, retardar o lançamento da água da chuva
nas redes públicas de saneamento básico e contribuir para a regulação microclimática.
Os parâmetros da fórmula de cálculo aplicam-se à área do logradouro, no caso de
obras de edificação, ou à área líquida do loteamento acrescida das áreas cedidas para
espaços verdes e de utilização coletiva, no caso de operações de loteamento, nas quais
as áreas cedidas para espaços verdes e de utilização coletiva integram o parâmetro A.
Os parâmetros da fórmula de cálculo variam em função das categorias de espaço, dos
traçados urbanos, das operações urbanísticas e do respetivo índice de edificabilidade
e da inserção na estrutura ecológica municipal, sendo a impermeabilização máxima a
que resulta da aplicação dos respetivos valores à área livre atualmente existente. A Svp
traduz-se da seguinte forma:

Svp = A + B + C, em que:

A - valor unitário mínimo em m2 de solo orgânico sem construção abaixo ou acima do solo,
aplicável à área do logradouro ou à área liquida do loteamento acrescida das áreas cedidas
para espaços verdes e de utilização coletiva;

B - valor unitário em m2 de superfície vegetal sobre laje com um mínimo de 1 metro de terra
viva/substrato, não incluindo a camada de drenagem;

C – valor unitário em m2 de superfície vegetal sobre laje com um mínimo de 0,3 metros de terra
viva/substrato, não incluindo a camada de drenagem, acrescido do valor unitário em m3 de
poço ou trincheira de infiltração ou de cisterna de armazenamento de água, obtido a partir da
equivalência do seu volume em área, em que 1m3 corresponde para efeitos de cálculo a 1m2;

e) No que se refere aos estudos e dados complementares:

«Dados de caracterização hidrogeológica» têm como objetivo a avaliação das condições de


armazenamento e percolação da água subterrânea, assim como das propriedades exibidas pelas
formações geológicas por onde a mesma circula. Para uma correta avaliação destas condições,
os dados deverão incidir na obtenção de informação de âmbito hidrodinâmico (determinação da
posição do nível freático e piezométrico, quando ocorra, caudais, rebaixamentos e avaliação do
coeficiente de permeabilidade do maciço) e hidroquímico, com a determinação dos parâmetros
físico-químicos (temperatura, pH, condutividade elétrica) desse recurso;

44 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO I
«Estudo de impacte visual» ou «estudo de panorâmicas urbanas» visa avaliar as

DISPOSIÇÕES GERAIS
alterações às panorâmicas causadas pela implantação, altura da fachada e características
dos edifícios e estruturas e a demonstração destas alterações constitui um condicionamento
ao licenciamento. O estudo deve, obrigatoriamente, conter representações em 3D e bacias
visuais determinadas a partir do ângulo de vista definido na carta do sistema de vistas,
a partir dos pontos dominantes até ao rio ou colina em plano de fundo, com o perfil dos
edifícios e estruturas em análise;

«Estudo hidrogeológico» visa a avaliação das condições de percolação da água


subterrânea, assim como das propriedades exibidas pelas formações geológicas por onde
a mesma circula. Para uma correta avaliação destas condições, os estudos deverão incidir
na obtenção de informação de cariz litológico/litostratigráfico referente às formações
geológicas em causa, assim como uma avaliação de âmbito hidrodinâmico (determinação da
posição do nível freático e piezométrico, quando ocorra, caudais e rebaixamentos e avaliação
do coeficiente de permeabilidade) e hidroquímico, com a determinação dos principais
parâmetros físico-químicos (temperatura, pH, condutividade elétrica, elementos maiores e
menores) e microbiológicos desse recurso;

«Programas» enquadram, para efeitos de execução do plano, as ações com a mesma


natureza sectorial, com incidência territorial genérica para toda a cidade ou que, apesar
de serem particulares a uma área específica, assumem carácter estruturante para a
concretização do modelo territorial preconizado pelo plano; os programas podem futuramente
ser desagregados em subprogramas, com carácter sectorial mais específico; os programas
compreendem os programas transversais, cujo impacto ultrapassa a respetiva UOPG e os
programas específicos, com impacto na UOPG a que dizem respeito;

«Projetos urbanos» enquadram, para efeitos de execução do plano, numa mesma área
territorial, ações com responsabilidades e âmbitos sectoriais distintos, que, em conjunto,
apresentam sinergias para a concretização da estratégia territorial. Os projetos urbanos
compreendem os projetos transversais, cujo impacto ultrapassa a respetiva UOPG e os
projetos específicos, com impacto na UOPG a que dizem respeito.

Artigo 5º
Instrumentos de gestão territorial

1  O presente PDML integra e articula as orientações estabelecidas pelo Programa Nacional


da Política de Ordenamento do Território (PNPOT), aprovado pela Lei n.º 58/2007, de 4 de

45
TÍTULO I

setembro, e pelo Plano Regional de Ordenamento do Território da Área Metropolitana de Lisboa


DISPOSIÇÕES GERAIS

(PROTAML), aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 68/2002, de 8 de abril.

2  São revogados, pelas razões expressas no Relatório, os seguintes planos:

a) O
 Plano de Pormenor da área denominada Alto do Parque Eduardo VII, ratificado pela
Portaria n.º 1230/92, de 29 de dezembro e publicado no Diário da República, I série-B, n.º
299, de 29 de dezembro de 1992;

b) O
 Plano de Pormenor do Quarteirão da Garagem Militar, aprovado pela Assembleia Municipal
de Lisboa em 8 de junho de 1995 e publicado no Diário da República, II série (Suplemento),
n.º 275, de 28 de novembro de 1995;

c) O
 Plano de Pormenor do Pólo Universitário da Universidade Técnica de Lisboa (Ajuda),
ratificado pela Portaria n.º 1290/93 e publicado no Diário da República, I série-B, n.º 297, de
22 de dezembro de 1993.

3  Enquanto não forem alterados, revistos ou suspensos, mantêm-se em vigor e prevalecem sobre
as disposições do presente PDML, os planos de urbanização e os planos de pormenor eficazes
à data da entrada em vigor deste plano, identificados e delimitados no Anexo I, o qual faz parte
integrante do presente Regulamento.

Artigo 6º
Estruturas consultivas

1  Para o exercício dos poderes não vinculados previstos no presente Regulamento, a Câmara
Municipal criará estruturas consultivas, compostas por técnicos do município e ou por
personalidades de reconhecido mérito e representantes de entidades tecnicamente qualificadas,
nomeadamente nas áreas de património, reabilitação urbana, arquitetura, urbanismo, ambiente
e paisagem, para efeito de recolha de opiniões, realização de vistorias e emissão de pareceres.

2  As estruturas consultivas emitem parecer quando os órgãos decisores entendam necessário,


oficiosamente ou a requerimento do interessado ou do contra-interessado, nomeadamente
quanto à interpretação de conceitos técnicos de maior complexidade, para efeitos de aplicação
do plano.

46 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO II
TÍTULO II Servidões administrativas e restrições
de utilidade pública

Artigo 7º

SERVIDÕES ADMINISTRATIVAS E RESTRIÇÕES DE UTILIDADE PÚBLICA


Âmbito e regime

1  Na área de intervenção do PDML identificam-se as seguintes servidões administrativas e


restrições de utilidade pública, as quais se encontram assinaladas na Planta de servidões
administrativas e restrições de utilidade pública I e na Planta de servidões administrativas e
restrições de utilidade pública II, com exceção das referidas nas alíneas f) e o):

a) Aeroporto de Lisboa;

b) Área de jurisdição da Administração do Porto de Lisboa (APL);

c) Áreas sujeitas ao regime florestal;

d) Centros radielétricos e ligações hertzianas;

e) Domínio hídrico;

f) Edifícios públicos;

g) Ferrovias;

h) Fitomonumentos;

i) Gasoduto;

j) I móveis, conjuntos e sítios classificados e em vias de classificação e respetivas zonas gerais


e zonas especiais de proteção;

k) Instalações militares;

l) Marcos geodésicos;

m) Prisões e estabelecimentos tutelares de menores;

n) Rede de faixas de gestão de combustível;

o) Redes de distribuição de energia elétrica;

p) Rede rodoviária nacional e estradas e caminhos municipais;

q) Sistema de infraestruturas de abastecimento de água.

47
TÍTULO II

2  Nas áreas abrangidas por servidões administrativas e restrições de utilidade pública aplicam-
SERVIDÕES ADMINISTRATIVAS E RESTRIÇÕES DE UTILIDADE PÚBLICA

se os respetivos regimes jurídicos em vigor, que prevalecem sobre o regime de uso do solo
aplicável por força do presente PDML.

Artigo 8º
Património cultural

1  Os imóveis, conjuntos e sítios classificados e em vias de classificação e respetivas zonas gerais


e zonas especiais de proteção, mencionados na alínea j) do n.º 1 do artigo anterior, encontram-
se assinalados na Planta de servidões administrativas e restrições de utilidade pública II e na
Planta de qualificação do espaço urbano e identificados no Anexo II ao presente Regulamento,
do qual faz parte integrante.

2  As intervenções permitidas e medidas de proteção relativas aos imóveis constantes do número


anterior e respetivas servidões administrativas são as que decorrem da aplicação da legislação
em vigor sobre esta matéria.

48 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO III
TÍTULO III Uso do solo

CAPÍTULO I

USO DO SOLO
Disposições gerais

Artigo 9º
Classificação do solo

1  A totalidade da área do município é classificada como solo urbano.

2  O solo urbano é constituído na sua globalidade por terrenos urbanizados e inclui os solos afetos
à estrutura ecológica municipal necessários ao equilíbrio do espaço urbano.

Artigo 10º
Interpretação da Planta de ordenamento

Devem ser sempre considerados cumulativamente as diferentes cartas em que a Planta de


ordenamento se desagrega e os respetivos regimes, prevalecendo o regime mais restritivo,
designadamente para efeitos de definição dos condicionamentos à edificabilidade.

49
TÍTULO III

CAPÍTULO II
USO DO SOLO

Sistemas de proteção
de valores e recursos

SECÇÃO I
Valores e recursos ambientais

SUBSECÇÃO I
Estrutura ecológica municipal

Artigo 11º
Estrutura ecológica fundamental e integrada

1  A estrutura ecológica municipal visa assegurar a continuidade e complementaridade dos


sistemas naturais no território urbano, a sustentabilidade ecológica e física do meio, as funções
dos sistemas biológicos, a biodiversidade, o controlo dos escoamentos hídricos e circulação do
vento, o conforto bioclimático e a valorização do património paisagístico.

2  A estrutura ecológica municipal é constituída pela estrutura ecológica fundamental e pela


estrutura ecológica integrada.

3  A estrutura ecológica fundamental define uma estratégia de valorização e salvaguarda dos


sistemas naturais fundamentais que, em articulação com a rede ecológica definida à escala
metropolitana, estabelece as matrizes do sistema de corredores estruturantes, do sistema
húmido e do sistema de transição fluvial-estuarino e encontra-se assinalada na Planta da
estrutura ecológica municipal.

4  A estrutura ecológica integrada decorre da estrutura ecológica fundamental e inclui os espaços


verdes e os logradouros verdes permeáveis a preservar identificados na Planta da estrutura
ecológica municipal e na Planta de qualificação do espaço urbano, e ainda os espaços verdes
de enquadramento a áreas edificadas e os eixos arborizados assinalados na Planta da estrutura
ecológica municipal, tendo por objetivo uma articulação entre os sistemas naturais e culturais
e a sua gestão numa perspetiva sustentável e integrada do território municipal.

5  As infraestruturas de abastecimento de água, saneamento básico, eletricidade e telecomuni-


cações podem ser ampliadas, sem prejuízo de se assegurar a maior continuidade possível da
estrutura ecológica.

50 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO III
DIVISÃO I

USO DO SOLO
Estrutura ecológica fundamental

Artigo 12º
Sistema de corredores estruturantes

1  O sistema de corredores estruturantes articula a estrutura ecológica a uma escala metropolitana


e integra áreas públicas e privadas consolidadas ou a consolidar que estabelecem as ligações
existentes e definem reservas para as ligações a promover no âmbito de projetos ou planos.

2  O sistema de corredores estruturantes é constituído por:

a) Parque de Monsanto;

b) Arco Ribeirinho;

c) Arco Periférico;

d) Arco Interior;

e) Corredor Verde Oriental (Vales da Zona Oriental);

f) Corredor Verde de Monsanto;

g) Corredor do Vale de Alcântara;

h) Corredor da Alta de Lisboa;

i) Corredor de Telheiras.

3  Deve ser garantida a continuidade física dos corredores estruturantes e a sua concretização
deve ser efetuada na totalidade ou, caso não seja possível, de forma integrada, em projetos
de espaço exterior, ou unidades de execução ou planos de urbanização ou de pormenor, sem
prejuízo da exploração das zonas afetas à atividade portuária.

51
TÍTULO III

Artigo 13º
USO DO SOLO

Sistema húmido e sistema de transição fluvial-estuarino

1  O sistema húmido integra as áreas correspondentes a linhas de drenagem a céu aberto, áreas
adjacentes, bacias de retenção de águas pluviais, zonas de ressurgências hídricas, zonas
aluvionares e zonas sujeitas a inundações.

2  O sistema de transição fluvial-estuarino integra a superfície de contacto entre o fluxo proveniente


dos sistemas naturais de drenagem fluvial, as linhas de água afluentes, as marés e o fluxo
proveniente do estuário do Tejo.

3  Os cursos de água e respetivas margens têm de ser sujeitos a projetos de requalificação e


valorização, de forma a assegurar o seu papel do ponto de vista funcional e paisagístico, a
garantir uma correta integração em áreas de espaços verdes urbanos e a permitir a fruição
pública destes espaços.

4  A canalização (entubamento/emanilhamento) dos cursos de água atualmente existentes a céu


aberto é interdita, salvo em situações excecionais de interesse urbanístico, desde que não haja
alternativas tecnicamente viáveis e mediante parecer favorável da entidade legalmente competente.

5  Em qualquer projeto de obras de regularização fluvial, correção torrencial ou de amortecimento


de caudais, que apoiem intervenções na rede hidrográfica, devem ser consideradas as condições
hidráulicas a montante e sua propagação para jusante.

6  De acordo com os dados de caracterização hidrogeológica de que dispõe, a Câmara Municipal


pode condicionar as obras de construção, ampliação ou alteração de edifícios e de infraestruturas
nas áreas a que se referem os números 1 e 2, que tenham intervenção no subsolo, à adoção de
soluções técnicas compatíveis com a circulação de águas subterrâneas e estabelecer limites à
construção de caves que garantam o funcionamento dos sistemas.

7  Nas situações em que a Câmara Municipal não dispõe de dados de caracterização hidrogeológica,
exige-se a prévia apresentação desses dados, para efeitos do disposto no número anterior, nas
operações de loteamento e obras de edificação de impacte relevante ou semelhante a operação
de loteamento nos termos definidos no Regulamento Municipal da Urbanização e Edificação de
Lisboa (RMUEL), localizadas em áreas integradas em bacias hidrográficas com área superior a
75ha, assinaladas na Planta de riscos naturais e antrópicos I.

8  Em caso da existência de novas ocupações nestas áreas, deverão ser adotadas soluções de
amortecimento e laminagem de caudais das novas ocupações, visando a conservação da rede
hidrográfica/rede de drenagem.

52 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO III
DIVISÃO II

USO DO SOLO
Estrutura ecológica integrada

Artigo 14º
Espaços verdes

1  Os espaços verdes são espaços que integram a estrutura ecológica integrada e cujas
características naturais, culturais, paisagísticas e urbanísticas devem ser preservadas e
valorizadas, a fim de assegurar um conjunto de funções de equilíbrio ecológico no meio urbano
e o apoio a atividades de recreio e lazer da população.

2  Os espaços verdes são identificados globalmente na Planta da estrutura ecológica municipal e


qualificados na Planta de qualificação do espaço urbano.

3  O regime aplicável às subcategorias de espaços verdes consta dos artigos 49.º a 53.º, 63.º e
64.º do presente Regulamento.

Artigo 15º
Espaços verdes de enquadramento a áreas edificadas

1  Os espaços exteriores verdes de enquadramento a áreas edificadas, integrados nos corredores


ecológicos, compreendem os espaços verdes de uso público e os logradouros privados e devem
garantir a continuidade da estrutura ecológica, privilegiando-se, nos mesmos, a instalação de
espaços permeáveis e de eixos arborizados.

2  Nos espaços verdes de uso público não é admitida construção, com exceção de equipamentos
de apoio ao recreio e lazer, bem como quiosques, estruturas amovíveis e estacionamento em
subsolo nos casos em que a construção do estacionamento não ponha em causa a subsistência
das componentes vegetais e patrimoniais da paisagem urbana.

3  As intervenções nestes espaços estão sujeitas a projeto de espaços exteriores.

53
TÍTULO III

Artigo 16º
USO DO SOLO

Eixos arborizados

1  Os eixos arborizados são eixos pedonais e viários de uso público, marcados por sistemas
lineares que asseguram a continuidade da estrutura ecológica, contribuindo para a qualificação
do espaço público e para a melhoria da qualidade ambiental.

2  Devem ser mantidos os eixos arborizados existentes e qualquer intervenção nestes eixos
deve assegurar a manutenção e consolidação dos alinhamentos arbóreos em caldeira ou em
canteiro e promover o aumento da superfície permeável.

3  Sempre que possível, devem ser implementados novos eixos arborizados nos passeios ou a
eixo dos arruamentos, sem prejuízo das condições de acessibilidade.

54 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO III
SUBSECÇÃO II

USO DO SOLO
Outras componentes ambientais urbanas

Artigo 17º
Sistema de vistas

1  O sistema de vistas é formado pelas panorâmicas e pelos enfiamentos de vistas que, a partir dos
espaços públicos, nomeadamente os miradouros, jardins públicos, largos e praças e arruamentos
existentes, proporcionam a fruição das paisagens e ambientes urbanos da cidade de Lisboa.

2  O sistema de vistas tem por objetivos salvaguardar e valorizar as relações visuais que, devido à
fisiografia da cidade, se estabelecem entre os espaços públicos e os elementos característicos
da paisagem urbana nos seguintes subsistemas identificados na Planta do sistema de vistas:

a) S
 ubsistema da frente ribeirinha, subdividido em sector ocidental e sector oriental, onde se
estabelecem relações visuais com o Rio e o Estuário;

b) S
 ubsistema de pontos dominantes, subsistema de ângulos de visão e subsistema de
cumeadas principais, onde se estabelecem relações visuais com a cidade e com o território
envolvente, nomeadamente com o Parque de Monsanto;

c) S
 ubsistema de vales, onde se estabelecem relações visuais com as encostas e as zonas
baixas da cidade, nomeadamente com o Aqueduto das Águas Livres.

3  As intervenções urbanísticas localizadas nas áreas abrangidas pelos ângulos de visão dos
pontos dominantes, identificados na Planta do sistema de vistas, não podem obstruir os ângulos
de visão a partir desses pontos.

4  É exigida a realização de estudos de impacte visual que permitam avaliar e estabelecer


condicionamentos relativamente a novas construções, ampliações, alterações de coberturas e
outras intervenções suscetíveis de prejudicar este sistema, nomeadamente nas situações em
que estão em causa infraestruturas da atividade ou exploração portuária, quando não se dispõe
de alternativas de localização.

5  É exigida a realização de estudos de impacte visual com o objetivo de preservar a atual


panorâmica a partir do rio e da margem sul relativamente aos seguintes monumentos, praças
e edifícios notáveis: Capela de S. Jerónimo, Conjunto Monumental de Belém, Palácio da Ajuda,
Capela de S. Amaro, Instituto Superior de Agronomia, Palácio das Necessidades, Igreja da
Estrela, Castelo de S. Jorge, Panteão Nacional, Convento de Santos-o-Novo, Convento de
Madre de Deus, Sé de Lisboa e Conjunto de S. Vicente de Fora.

55
TÍTULO III

6  Os planos de urbanização e de pormenor e as unidades de execução estabelecem, quando se


USO DO SOLO

justifique em função dos estudos de impacte visual previamente realizados, condicionamentos


à altura, implantação e características das construções, de forma a preservar e valorizar o
sistema de vistas nas condições constantes do presente artigo.

Artigo 18º
Subsistema da frente ribeirinha

1  Em toda a área da frente ribeirinha, assinalada na Planta do sistema de vistas, exige-se a


criação de condições para acessos pedonais à margem do rio e fruição da paisagem ribeirinha,
fundamentalmente coincidentes com os vales e arruamentos que definem eixos de visão
perpendiculares ao rio, exceto nas áreas de uso exclusivamente portuário.

2  No subsistema da frente ribeirinha são aplicáveis os seguintes condicionamentos:

a) O
 s novos edifícios e as obras de ampliação têm que respeitar o alinhamento dos arruamentos
com enfiamento visual sobre o rio;

b) O
 s novos edifícios e as obras de ampliação, nos arruamentos que formem um ângulo igual
ou inferior a 45 graus com a margem do rio, têm que respeitar os enfiamentos visuais pré-
existentes a manter e não podem constituir frentes contínuas de dimensão superior a 50m,
salvo intervenções urbanísticas cujo programa não seja compatível com estas exigências,
se a Câmara Municipal considerar que revestem excecional importância para a cidade,
devendo, neste caso, ser promovido debate público;

c) E
 ntre as edificações abrangidas pelo disposto na alínea anterior têm que ser garantidos
afastamentos laterais contínuos, os quais devem integrar arruamentos ou percursos
pedonais que assegurem o enfiamento de vistas;

d) A
 s aberturas perpendiculares à margem do rio têm que favorecer o sistema de vistas e a
fruição da paisagem ribeirinha, podendo estas ser coincidentes com os acessos pedonais
e desenvolvidas através do ordenamento e equipamento dos espaços exteriores públicos.

3  Excetuam-se do disposto no número anterior as edificações localizadas em espaços


consolidados de uso especial de infraestruturas, sob jurisdição portuária, e afetas a uso
portuário, com base em fundamentação técnica das suas condições de exploração.

56 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO III
Artigo 19º

USO DO SOLO
Sistema de retenção e infiltração de águas pluviais

1  O sistema de retenção e infiltração de águas pluviais é formado por bacias de retenção/


infiltração da água pluvial.

2  Os elementos deste sistema relevantes para o planeamento da cidade encontram-se


cartografados de forma indicativa na Planta da estrutura ecológica municipal, designadamente
as bacias de retenção/infiltração.

3  Este sistema tem por objetivo promover a retenção e infiltração das águas pluviais e contribuir
para a diminuição da sua velocidade de escoamento, para a minimização da afluência de
grandes caudais aos pontos críticos em intervalos de tempo reduzido, bem como contribuir
para a diminuição da entrada de água no sistema de drenagem de águas residuais.

4  As bacias de retenção/infiltração localizam-se nos espaços verdes de recreio e produção e podem


adotar soluções técnicas que promovam o armazenamento das águas pluviais para reutilização,
nomeadamente para rega, lavagem de pavimentos, alimentação de lagos e tanques.

5  Para os logradouros em que a área não edificada, abaixo ou acima do solo, seja inferior a 50%
da área do logradouro, têm de ser previstos sistemas autónomos de infiltração e armazenagem
de águas pluviais, salvo em pequenos logradouros situados em gaveto.

Artigo 20º
Aumento da eficiência ambiental da cidade

1  Para a concretização da estratégia ambiental, definida pela Câmara Municipal de Lisboa, devem
ser adotadas práticas de planeamento territorial que promovam:

a) A
 sustentabilidade dos novos desenvolvimentos urbanos desde a sua fase de conceção
inicial, considerando os novos desafios da eficiência energético-ambiental ao nível dos
edifícios e espaço público e o aproveitamento local de recursos;

57
TÍTULO III

b) A
 eficiência energética dos edifícios, quer ao nível do novo edificado, quer ao nível da
USO DO SOLO

qualificação do património existente;

c) A
 eficiência energética nos sistemas de iluminação pública, iluminação semafórica e outras
estruturas urbanas;

d) A
 integração de tecnologias de aproveitamento de energias renováveis no meio urbano, em
particular aplicadas em edifícios e estruturas urbanas;

e) A interação da rede elétrica com as novas fontes de produção de eletricidade;

f) A
 redução da procura de água potável e reutilização de águas cinzentas e pluviais para usos
não potáveis;

g) A
 reabilitação urbana e readaptação de edificado com usos obsoletos para novas funções
compatíveis com a conservação dos valores do património cultural;

h) A
 redução do consumo de materiais e aumento das taxas de reutilização e reciclagem de
materiais;

i) Uma política de mobilidade assente em modos suaves e no transporte coletivo;

j) A
 minimização das deslocações urbanas, através do equilíbrio funcional dos diversos
sectores urbanos;

k) A adoção de novos veículos que permitam reduzir as emissões de poluentes ao nível local.

2  Os termos de referência dos planos de urbanização e de pormenor e das unidades de execução


devem estabelecer metas de desempenho ambiental a observar na sua execução.

3  Através de regulamento municipal serão previstos mecanismos que incentivem à adoção das
práticas referidas no n.º 1 nas operações urbanísticas, tendo em consideração as respetivas
especificidades e escalas de atuação.

58 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO III
Artigo 21º

USO DO SOLO
Zonamento acústico

1  Toda a área do território municipal é classificada como zona mista, não devendo ficar exposta a
níveis sonoros de ruído ambiente exterior superiores ao definido na legislação aplicável.

2  No âmbito do Plano Municipal de Redução de Ruído (Plano de Acão) devem ser identificadas
zonas de conflito e criadas regras e estratégias para a redução do ruído.

3  A Câmara Municipal pode delimitar espaços onde são adotados limites inferiores aos fixados
para as zonas mistas, em 5dB(A), no Plano de Ação.

59
TÍTULO III

SUBSECÇÃO III
USO DO SOLO

Áreas sujeitas a riscos naturais e antrópicos

Artigo 22º
Vulnerabilidade a inundações e suscetibilidade ao efeito de maré direto

1  Em áreas de muito elevada vulnerabilidade a inundações e suscetibilidade ao efeito de maré


direto, em especial junto aos pontos de máxima acumulação situados em bacias de dimensão
superior a 500ha, identificadas na Planta de riscos naturais e antrópicos I, é interdita a ocupação
do subsolo, salvo o disposto no número seguinte.

2  Excetuam-se do disposto no número anterior a instalação de rodovias e ferrovias subterrâneas


e a construção no subsolo quando se trate de equipamentos com exigências técnicas especiais,
infraestruturas e para estacionamento, desde que:

a) S
 eja apresentado projeto de drenagem que inclua medidas e soluções que assegurem a eficaz
drenagem da água e a salvaguarda das condições de total segurança de pessoas e bens;

b) S
 ejam apresentados dados de caracterização hidrogeológica, conforme o disposto no n.º 7
do artigo 13.º do presente Regulamento, quando a Câmara Municipal não disponha deles;

c) S
eja elaborado estudo que comprove tecnicamente que a construção não agrava a
vulnerabilidade à inundação nos edifícios confinantes e na zona envolvente;

d) Seja garantida solução técnica que impeça a entrada das águas para os pisos em cave.

3  Nas áreas classificadas como de elevada e moderada vulnerabilidade a inundações ou de


suscetibilidade a efeito de maré direto, cartografadas na Planta de riscos naturais e antrópicos
I, aplica-se o disposto no n.º 7 do artigo 13.º do presente Regulamento.

4  Os pontos de máxima acumulação assinalados na Planta de riscos naturais e antrópicos I


constituem zonas focais de elevada vulnerabilidade a inundações, cuja relevância é avaliada
em função da dimensão da bacia hidrográfica correspondente e implicam medidas de gestão
cautelares nas intervenções das áreas envolventes, pelo que se aplica o disposto no n.º 7 do
artigo 13.º do presente Regulamento.

5  No âmbito dos planos de urbanização e de pormenor e das unidades de execução que abranjam
áreas com vulnerabilidade a inundações ou de suscetibilidade a efeito de maré direto, devem

60 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO III
ser elaborados estudos hidrogeológicos para a respetiva área de intervenção, nos termos

USO DO SOLO
definidos no Regulamento Municipal da Urbanização e Edificação de Lisboa (RMUEL).

Artigo 23º
Suscetibilidade de ocorrência de movimentos de massa em vertentes

1  Nas zonas cartografadas como de muito elevada ou elevada suscetibilidade de ocorrência de


movimentos de massa em vertentes na Planta de riscos naturais e antrópicos I correspondentes
a espaços verdes na Planta de qualificação do espaço urbano não são admitidas operações
urbanísticas, com exceção de ações que não coloquem em causa a estabilidade dos sistemas
biofísicos, a salvaguarda face a fenómenos de instabilidade de risco de ocorrência de movimentos
de massa em vertentes e de perda de solo ou a prevenção da segurança de pessoas e bens,
nomeadamente a estabilização de taludes e ações de florestação e reflorestação.

2  Para as restantes zonas cartografadas como de muito elevada ou elevada suscetibilidade de


ocorrência de movimentos de massa em vertentes na Planta de riscos naturais e antrópicos
I exige-se a apresentação de um estudo prévio integrado que demonstre a aptidão para a
construção em condições de total segurança de pessoas e bens e que defina a melhor solução a
adotar para a estabilidade da área em causa, ficando a ocupação condicionada à elaboração de
um parecer elaborado por técnicos ou entidades credenciados, baseado em estudo geológico-
geotécnico e hidrogeológico específico.

3  O projeto de arquitetura relativo a operações de edificação, em zonas cartografadas como de


moderada suscetibilidade na Planta de riscos naturais e antrópicos I, é acompanhado por parecer
elaborado por técnicos ou entidades credenciados, baseado em estudo geológico-geotécnico.

Artigo 24º
Vulnerabilidade sísmica dos solos

1  Nas obras de construção de edifícios, obras de arte e de infraestruturas de subsolo têm que ser
aplicadas medidas de resistência estrutural antissísmica.

2  As obras de reabilitação de edifícios, de obras de arte e de infraestruturas do subsolo têm


de integrar soluções de reforço estrutural que aumentem a sua resistência global a forças
horizontais e manter as condições estruturais iniciais dos edifícios confinantes com o espaço
intervencionado, de modo a garantirem a continuidade dessa capacidade de resistência, tendo
em conta os valores patrimoniais em presença em cada intervenção.

61
TÍTULO III

3  Nas áreas de muito elevada e elevada vulnerabilidade sísmica dos solos, identificadas na Planta
USO DO SOLO

de riscos naturais e antrópicos II, a Câmara Municipal pode solicitar à entidade interveniente
estudos complementares geológicos, hidrogeológicos, geotécnicos, de avaliação da capacidade
estrutural do edifício e/ou de definição de soluções técnicas compatíveis com as características
do espaço em intervenção e condicionar as obras e trabalhos em razão desses estudos.

4  No âmbito das suas competências, o Município deve promover estudos de resistência sísmica
dos edifícios, tendo em conta a sua localização na cidade, época e tipo de construção, propondo
as medidas que se afigurem necessárias para garantir a segurança dos edifícios em todas as
intervenções de alteração do edificado existente.

5  Os planos de urbanização e de pormenor, em função da vulnerabilidade sísmica dos solos


abrangidos, devem fixar regras concretas ao nível estrutural dos edifícios, de forma a
aumentarem a capacidade de resistência global a forças horizontais, bem como restrições à
alteração no interior dos edifícios e dos vãos das fachadas que alterem a resistência estrutural
dos mesmos, identificar espaços públicos, equipamentos ou infraestruturas adaptáveis à
utilização temporária dos diversos agentes de Proteção Civil, bem como garantir as condições
de acessibilidade às operações de socorro.

Artigo 25º
Descontaminação de solos

1  Nas áreas onde, tendo em consideração, nomeadamente, atividades poluentes pré-existentes,


existam indícios de que os solos se encontram contaminados com substâncias de risco para
a população e para o ambiente, com possibilidade de afetação de aquíferos e aquitardos, é
obrigatório proceder a uma avaliação da respetiva perigosidade.

2  Em caso de comprovada situação de risco é obrigatória a elaboração e execução de um plano


de descontaminação dos solos e reposição da salubridade, o qual deverá anteceder qualquer
intervenção urbanística.

62 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO III
SECÇÃO II

USO DO SOLO
Valores culturais

Artigo 26º
Âmbito e princípios

1  A estrutura patrimonial municipal integra os bens culturais imóveis de interesse arquitetónico,


histórico, paisagístico, arqueológico e geológico que, pela sua particular relevância, devem ser
especialmente tratados e preservados no âmbito dos atos de gestão e planeamento, com vista
à respetiva valorização e integração urbana, sendo composta por duas categorias de bens:

a) O
 s bens culturais imóveis de interesse predominantemente arquitetónico, histórico e
paisagístico, que incluem:

i) Imóveis e conjuntos arquitetónicos;

ii) Objetos singulares e lojas de referência histórica e/ou artística;

iii) Património paisagístico.

b) O
 s bens culturais imóveis de interesse predominantemente arqueológico e geológico, que
incluem:

i) Património arqueológico;

ii) Geomonumentos;

iii) Ocorrências hidrominerais.

2  As intervenções sobre os bens da estrutura patrimonial municipal devem privilegiar a sua


conservação e valorização, a longo prazo, de forma a assegurar a sua identidade e a evitar a
sua destruição, descaracterização ou deterioração.

3  A Carta Municipal do Património Edificado e Paisagístico, de ora em diante designada por


Carta Municipal do Património, é constituída pelos bens mencionados na alínea a) do n.º 1, que
incluem os bens imóveis de interesse nacional, de interesse público ou de interesse municipal,
classificados ou em vias de classificação como tal, e por outros bens culturais imóveis que
revestem especial interesse nos termos do número anterior, identificados no Anexo III, que faz
parte do presente Regulamento, e assinalados na Planta de qualificação do espaço urbano.

63
TÍTULO III

4  A Carta Municipal do Património é uma listagem aberta, podendo ser incluídos novos bens e
USO DO SOLO

retirados outros do Anexo III, nos seguintes termos:

a) T
 odos os imóveis que venham a ser objeto de classificação, ou de alteração da mesma,
ou relativamente aos quais se inicie o respetivo processo de classificação, após a entrada
em vigor do presente PDML, passam a integrar automaticamente a Planta de servidões
administrativas e restrições de utilidade pública II, constituindo deste modo servidão
administrativa eficaz verificando-se o inverso nas situações dos imóveis que venham a ser
objeto de desclassificação;

b) A
 través da elaboração de planos de urbanização ou de pormenor ou de procedimento de
revisão ou alteração do PDML, nos termos da lei.

5  Não poderá realizar-se qualquer intervenção ou obra, no interior ou no exterior de monumentos,


conjuntos ou sítios classificados como de interesse nacional ou de interesse público, ou em vias
de classificação como tal, nem mudança de uso suscetível de os afetar, no todo ou em parte, sem
autorização expressa e o acompanhamento do órgão competente da administração central.

6  O pedido de informação prévia, de licença ou a consulta prévia relativos a obras de reconstrução,


ampliação, alteração e conservação de bens imóveis classificados, ou em vias de classificação,
inclui obrigatoriamente um relatório prévio elaborado nos termos dos artigos 14.º e 15.º do
Decreto-Lei n.º 140/2009, de 15 de junho.

7  Nas zonas de proteção dos bens imóveis classificados ou em vias de classificação como tal, as
obras de construção e quaisquer trabalhos que alterem a topografia, os alinhamentos, a altura
das fachadas e, em geral, a distribuição de volumes e coberturas ou o revestimento exterior
dos edifícios, estão sujeitos a parecer prévio favorável do órgão legalmente competente,
excetuando-se as obras de mera alteração no interior dos imóveis.

8  As operações urbanísticas sobre os bens classificados ou em vias de classificação como de


interesse municipal e sobre os outros bens culturais imóveis da estrutura patrimonial municipal,
não classificados, nem em vias de classificação, estão sujeitas a vistoria e parecer patrimonial
e carecem de estudo de caracterização histórica, construtiva, arquitetónica, de valores técnico-
industriais, arqueológica e decorativa do bem que justifica a adequação das intervenções propostas.

9  A Câmara Municipal deve divulgar, na sequência dos estudos que forem sendo realizados,
fichas técnicas de caracterização dos bens referidos no número anterior e identificar valores
a salvaguardar e graus de intervenção de que os mesmos podem ser objeto à luz das normas
estabelecidas no presente Regulamento.

64 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO III
SUBSECÇÃO I

USO DO SOLO
Bens culturais imóveis de interesse arquitetónico,
histórico e paisagístico da Carta Municipal do Património

DIVISÃO I
Imóveis e conjuntos arquitetónicos da Carta Municipal do Património

Artigo 27º
Princípios orientadores

1  As intervenções em imóveis da Carta Municipal do Património devem respeitar as suas


características e ter presente as possibilidades de fruição pela comunidade, num processo de
contínua adaptação.

2  As intervenções em conjuntos arquitetónicos da Carta Municipal do Património devem respeitar


quer a morfologia e as estruturas urbanas na sua interligação com o território envolvente, quer as
características arquitetónicas substanciais dos imóveis que contribuem para a continuidade urbana,
incluindo a morfologia, a volumetria, a altura das fachadas, o cromatismo e os revestimentos.

3  Deve ser privilegiada a conservação do edificado para a preservação da identidade cultural


e histórica da cidade, assente numa lógica de conservação não apenas de bens isolados da
Carta Municipal do Património, mas também dos edifícios de acompanhamento que com eles
compõem uma unidade urbana.

4  A intervenção em bens da Carta Municipal do Património deve respeitar o critério da


autenticidade, no reconhecimento de cada época de construção.

5  Os objetivos de conservação e valorização a longo prazo e o critério de autenticidade previstos


nesta secção para as intervenções em imóveis e conjuntos da Carta Municipal do Património
abrangem quer o exterior, quer os seus espaços interiores, tanto em áreas comuns, como em
áreas privadas.

6  A adaptação a novas funcionalidades deverá ter em conta o significado histórico do imóvel ou


do conjunto, o estudo estrutural do edificado, a compatibilização de materiais e a utilização de
uma linguagem arquitetónica que promova a harmonização com a envolvente.

7  O restauro de elementos patrimoniais deve basear-se no respeito pelas estruturas pré-


existentes e ter por objetivo a sua conservação a longo prazo.

65
TÍTULO III

8  O conceito de Superfície Vegetal Ponderada e o respetivo regime constantes do presente PDML


USO DO SOLO

não se aplicam aos logradouros dos bens imóveis classificados ou em vias de classificação
como tal.

Artigo 28º
Obras de conservação, alteração e ampliação

1  Em bens imóveis da Carta Municipal do Património são admitidas obras de conservação e,


ainda, obras de alteração e de ampliação sujeitas a uma das seguintes condições:

a) P
 ara reposição das características e coerência arquitetónica ou urbanística do imóvel ou do
conjunto, justificadas por estudos técnicos adequados baseados em documentos idóneos;

b) P
 ara adaptação do imóvel ou do conjunto a novo uso ou a novas exigências legais relativas
ao uso existente, adequada às características substanciais e valores autênticos do passado
do imóvel ou do conjunto;

c) P
 ara melhoria do desempenho estrutural e funcional dos imóveis, sem prejuízo das suas
características substanciais e valores autênticos do passado;

d) P
 ara ampliação, quando não seja prejudicada a identidade do edifício e sejam salvaguardados
os valores patrimoniais do imóvel ou do conjunto e a ampliação seja admissível nos termos
do presente Regulamento.

2  Nas situações em que as operações de restauro e reabilitação dos bens imóveis da Carta
Municipal do Património, face ao previsto no número anterior, não permitam atingir a média
da altura das fachadas, é atribuído ao respetivo proprietário um crédito de construção, nos
termos do artigo 84.º do presente Regulamento, correspondente à diferença entre a superfície
de pavimento efetivamente admitida e a que resultaria da aplicação daquele parâmetro.

Artigo 29º
Obras de demolição

1  Em bens imóveis da Carta Municipal do Património apenas são admitidas obras de demolição,
total ou parcial, numa das seguintes condições:

66 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO III
a) Em situações de ruína iminente, atestada por vistoria municipal;

USO DO SOLO
b) Q
 uando o edifício não seja passível de recuperação e/ou reabilitação em razão de
incapacidade estrutural, atestada por vistoria municipal;

c) P
 ara valorização do imóvel ou do conjunto em que se insere, através da supressão de partes
sem valor arquitetónico e histórico;

d) Q
 uando as obras de demolição forem consideradas de relevante interesse urbanístico em
plano de urbanização ou de pormenor ou em unidade de execução.

2  Se a demolição do edifício se fundamentar numa das situações previstas nas alíneas a) e b) do


número anterior é obrigatória a manutenção da volumetria pré-existente e da fachada principal.

3  Quando a demolição do edifício se fundamente numa das situações previstas nas alíneas a) e b)
do n.º 1 do presente artigo e tenha existido deterioração dolosa da edificação pelo proprietário,
ou por terceiro, ou violação grave do dever de conservação, comprovada no âmbito de processo
contraordenacional instaurado e concluído nos termos da lei, é obrigatória a reconstrução
integral ou parcial do edifício pré-existente.

4  Em situações de demolição parcial e de demolição total para reconstrução, quando se considerar


que na fachada ou no interior do edifício existem elementos decorativos que importa salvaguardar,
tais como cantarias, portas, serralharias, azulejaria e outros elementos decorativos, deve ser
prevista a sua reintegração e ou a adequada conservação por entidade competente.

Artigo 30º
Usos

Nos imóveis e conjuntos arquitetónicos da Carta Municipal do Património é admitida a mudança


de uso desde que não comprometa a manutenção das respetivas características urbanas e
paisagísticas, históricas, construtivas, arquitetónicas e decorativas.

67
TÍTULO III

DIVISÃO II
USO DO SOLO

Lojas de referência histórica e/ou artística da Carta Municipal do Património

Artigo 31º
Princípios orientadores

As lojas de referência histórica e/ou artística da Carta Municipal do Património são espaços  com
particularidades arquitetónicas e/ou decorativas relevantes, frequentemente associadas ao uso
original do espaço, exigindo-se que as operações urbanísticas, nomeadamente as que visam a sua
modernização ou alteração do uso, conservem a sua identidade arquitetónica e decorativa.    

DIVISÃO III
Património paisagístico da Carta Municipal do Património

Artigo 32º
Âmbito e princípios orientadores

1  O património paisagístico da Carta Municipal do Património é constituído por jardins, miradouros,


tapadas, azinhagas, cemitérios, quintas, cercas, parques e casais agrícolas com características
tipológicas, paisagísticas, culturais e históricas singulares que lhes conferem valor patrimonial
e ambiental, justificando-se a sua preservação para a conservação da identidade cultural e
histórica da cidade e para a qualidade de vida das populações.

2  As intervenções sobre o património paisagístico têm de privilegiar a espacialidade resultante


dos momentos históricos, ter um carácter reversível e ser objeto de projeto de espaços
exteriores que respeite os sistemas de vegetação, de relevo e da circulação da água.

3  A estrutura morfológica e urbana das azinhagas tem de ser preservada, qualificada do


ponto de vista paisagístico, integrada nos tecidos urbanos envolventes e reutilizada,
preferencialmente para percursos de uso exclusivo pedonal e ciclável, salvo em situações
de interesse público.

4  O relatório prévio e o estudo de caracterização previstos, respetivamente, nos n.ºs 6 e 8 do


artigo 26.º do presente Regulamento incluem, nomeadamente, o levantamento prévio das
preexistências inertes e vegetais, a caracterização e avaliação dos valores atuais e do passado
e justificam a adequação das soluções propostas.

68 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO III
SUBSECÇÃO II

USO DO SOLO
Bens culturais imóveis de interesse arqueológico e
geológico da estrutura patrimonial municipal

Artigo 33º
Áreas de valor arqueológico

1  As áreas de valor arqueológico, delimitadas na Planta de qualificação do espaço urbano,


dividem-se em três níveis arqueológicos:

a) Á
 reas de Nível Arqueológico I – áreas de valor patrimonial arqueológico consolidado:
Área monumentalizada do Castelo de São Jorge, Teatro Romano de Lisboa, Sé Catedral,
Termas dos Cássios/Largo da Madalena, Largo da Sé/Largo da Igreja de Santo António da
Sé, Troços das Cercas Medievais de Lisboa, Galerias Romanas da Rua da Prata e Núcleo
Arqueológico da Rua dos Correeiros, locais com pré-existências já identificadas de inegável
valor e potencialidade patrimonial;

b) Á
 reas de Nível Arqueológico II – áreas de potencial valor arqueológico elevado: Centros
Históricos Antigos (área delimitada pela Cerca Fernandina, incluindo a Mouraria, Bairro Alto
e Encosta de Santana; Belém; Benfica; Carnide/Luz; Paço do Lumiar/Lumiar; Charneca;
Ameixoeira e Chelas), Fábrica Romana de Belém, Arqueossítios de Monsanto (Montes
Claros e Vila Pouca), Tapada da Ajuda e Sete Moínhos, locais onde já foram detetados
testemunhos arqueológicos e onde se presume a existência de maior densidade e/ou
espessura diacrónica de vestígios;

c) Á
 reas de Nível Arqueológico III – áreas condicionadas de potencial valor arqueológico: Zonas
de Expansão Periférica dos Núcleos Históricos, Núcleos Históricos Periféricos (Olivais
Velho, Telheiras, Benfica, São Domingos de Benfica, Campolide, Belém, Ajuda, Palma de
Baixo e Palma de Cima), Frente Ribeirinha (interface fluvial antigo), Zonas Pré-Industriais e
Industriais de Primeira Geração, Estruturas Militares, Eixos Viários Fósseis, Arqueossítios
da Pré-História à Época Romana e Aqueduto das Águas Livres, locais onde as informações
disponíveis indiciam a existência de vestígios arqueológicos.

2  Independentemente da zona da cidade em que se inserem, as operações urbanísticas obedecem


ao disposto na legislação em matéria de salvaguarda do património arqueológico.

3  Nas áreas de Nível Arqueológico I, os projetos de operações urbanísticas devem ser precedidos
de estudo arqueológico que promova a consolidação e valorização do uso patrimonial

69
TÍTULO III

científico-arqueológico e que integre, nomeadamente, a caracterização e avaliação dos valores


USO DO SOLO

arqueológicos em presença que justificam a adequação das soluções propostas.

4  Nas áreas de Nível Arqueológico II, deve privilegiar-se uma metodologia de intervenção
arqueológica prévia onde os projetos de operações urbanísticas que impliquem qualquer impacto
ao nível do subsolo são acompanhados, obrigatoriamente, de plano de trabalhos aprovado pelo
órgão competente da administração central, o qual deve contemplar a avaliação de impactos ao
nível do subsolo, descrevendo e fundamentando as ações e medidas a adotar para assegurar a
identificação, preservação e/ou registo de valores arqueológicos cuja existência seja conhecida
ou considerada provável.

5  Nas áreas de Nível Arqueológico III, a Câmara Municipal, mediante parecer técnico-científico, pode
sujeitar as operações urbanísticas que tenham impacto ao nível do subsolo a acompanhamento
presencial da obra e à realização de ações ou trabalhos, com vista à identificação, registo ou
preservação de elementos de valor arqueológico eventualmente existentes no local.

6  Os achados arqueológicos fortuitos são comunicados aos serviços competentes do Ministério


da Cultura e da Câmara Municipal ou à autoridade policial, nos termos da lei.

7  Para além das disposições do presente artigo, os planos de urbanização e de pormenor e as


unidades de execução devem contribuir para a salvaguarda do património arqueológico.

Artigo 34º
Geomonumentos e ocorrências hidrominerais

1  Os geomonumentos devem ser preservados e valorizados tendo em conta o seu interesse


científico, pedagógico e cultural.

2  Os geomonumentos dispõem de uma área de proteção num perímetro mínimo de 10m, definida
a partir do extremo do geomonumento e prolongada em toda a sua envolvente, sem prejuízo
das construções pré-existentes, a qual visa manter as condições de estabilidade, tendo em
vista a segurança e proteção de pessoas e bens, bem como as condições de acessibilidade ao
local e de enquadramento paisagístico.

3  Os geomonumentos e as respetivas áreas de proteção encontram-se delimitados na Planta de


qualificação do espaço urbano.

4  Nas áreas de proteção aos geomonumentos aplicam-se as seguintes regras:

70 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO III
a) N
 os casos em que há coincidência da área de proteção do geomonumento com vias existentes,

USO DO SOLO
exige-se a criação de condições de acessibilidade e visualização do geomonumento a partir
da via;

b) S
 ão permitidas a instalação de infraestruturas de recreio e lazer e a manutenção dos
alinhamentos urbanos existentes na área de proteção, com exceção de situações de
instabilidade geológica;

c) Os planos de urbanização ou de pormenor definirão os condicionamentos à ocupação do solo.

5  As ocorrências hidrominerais de Alfama estão sujeitas às seguintes regras:

a) D
 eve ser preservada e valorizada a existência destas ocorrências dada a sua elevada
vulnerabilidade e o interesse patrimonial, histórico, medicinal, cultural e pedagógico
associado e, sempre que possível, devem ser tornadas acessíveis, numa perspetiva de
eventual relançamento do termalismo na cidade de Lisboa;

b) Q
 ualquer intervenção urbanística, na área de proteção definida na Planta de qualificação do
espaço urbano, que implique alterações do subsolo e impermeabilização do solo, é acompanhada
de relatório especializado que descreva e fundamente essas ações e que permita à Câmara
Municipal determinar os condicionamentos a que deve obedecer a obra;

c) O
 plano de pormenor de salvaguarda que abranja estas ocorrências e respetivas áreas
de potencial hidromineral/geotérmico deve promover a proteção e valorização deste
património como um sistema global, garantir o acesso ao mesmo e o aproveitamento das
águas termais, se possível, bem como estabelecer condicionamentos, fundamentados em
relatório especializado, ao uso, ocupação do solo e à realização de obras.

71
TÍTULO III

CAPÍTULO III
USO DO SOLO

Sistemas de abastecimento e drenagem

Artigo 35º
Sistema de infraestruturas de abastecimento de água

1  O sistema de infraestruturas de abastecimento de água é constituído pelos seguintes


subsistemas, previstos nos elementos cadastrais da respetiva entidade gestora:

a) O
 subsistema adutor, constituído pelo Canal do Alviela, Canal Tejo, Aqueduto das Águas
Livres e Adutor Vila Franca de Xira – Telheiras, assinalados na Planta de servidões
administrativas e restrições de utilidade pública I;

b) O
 subsistema distribuidor, constituído pelas condutas a jusante do armazenamento ou com
origem direta no subsistema adutor;

c) O subsistema de armazenamento, constituído pelos depósitos.

2  A proteção do Canal do Alviela está definida em legislação específica.

3  As condutas do restante subsistema adutor e do subsistema distribuidor determinam uma área


de proteção definida por um cilindro envolvente, cujo eixo é o da tubagem respetiva, e pela sua
projeção vertical até à superfície, de acordo com as seguintes regras:

a) Nas tubagens de 400mm a 750mm, a face do cilindro fica afastada 0,7 metros do extradorso,

b) Nas tubagens de 800mm a 1200mm, a face do cilindro fica afastada 1 metro do extradorso;

c) N
 o Canal Tejo e do Adutor Vila Franca de Xira – Telheiras, a face do cilindro fica afastada 3
metros dos eixos.

4  Nas áreas de proteção é interdita a urbanização e a edificação, com exceção de outras


infraestruturas compatíveis que sejam admitidas pela entidade gestora.

72 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO III
Artigo 36º

USO DO SOLO
Sistema de drenagem de águas residuais

1  As infraestruturas de drenagem de águas residuais, previstas no Plano Geral de Drenagem de


Lisboa, cuja execução se encontra programada, e cartografadas na Planta de condicionantes de
infraestruturas, determinam uma área de proteção à superfície e em subsolo com as seguintes
delimitações:

a) N
 os coletores, intercetores, emissários e condutas elevatórias, a área de proteção é,
sempre que possível, delimitada por linhas paralelas, com os seguintes afastamentos
mínimos: caneiro de Alcântara – 10 metros do limite exterior do caneiro; coletores com
diâmetro interno igual ou superior a 1000mm ou equivalente - 10 metros ao eixo; coletores
com diâmetro interno inferior a 1000mm ou equivalente – 3 metros ao eixo; intercetores,
emissários e condutas elevatórias – 5 metros ao eixo;

b) N
 os reservatórios de regularização, a área de proteção é, sempre que possível, delimitada
por uma linha de 10 metros a partir dos seus limites exteriores;

c) N
 os sistemas de elevação, a área de proteção, indispensável ao acesso às instalações e
às intervenções de operação e manutenção necessárias, inclui a envolvente exterior das
plantas dos diversos pisos da estação elevatória e a área ocupada por qualquer órgão ou
equipamento diretamente respeitante à estação elevatória localizado à superfície;

d) N
 os sistemas de tratamento, a área de proteção, indispensável ao acesso às instalações,
inclui a área abrangida pela Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) e pela
infraestrutura de transporte do efluente tratado ao destino final.

2  Nas áreas de proteção é interdita a urbanização e a edificação, com exceção de:

a) O
 perações urbanísticas, nos espaços consolidados, com observância dos alinhamentos
pré-existentes;

b) N
 as situações das alíneas a) e b) do número anterior, em casos devidamente justificados, mediante
a elaboração de um estudo de avaliação do bom funcionamento global do sistema, tendo em conta
as condições estruturais do mesmo, as condições hidrogeológicas, o valor ecológico e cultural do
local e a existência de outras infraestruturas de subsolo e outras servidões de utilidade pública;

c) N
 as situações das alíneas a) e b) do número anterior, a instalação de outras infraestruturas de
subsolo, desde que não colidam com o acesso aos órgãos de drenagem e com a realização
das intervenções de operação e manutenção necessárias e que sejam aceites pela entidade
gestora.

73
TÍTULO III

CAPÍTULO IV
USO DO SOLO

Do espaço urbano

SECÇÃO I
Disposições gerais

Artigo 37º
Qualificação operativa e funcional

1  O território do Município, no que respeita à qualificação operativa, corresponde na sua


totalidade a solo urbanizado, integrando as seguintes duas categorias, delimitadas na Planta
de qualificação do espaço urbano, tendo em consideração o grau de urbanização do solo e o
grau de consolidação morfotipológica:

a) Espaços consolidados;

b) Espaços a consolidar.

2  A qualificação funcional do solo processa-se através da sua integração nas seguintes categorias
do solo, em função da utilização dominante, cartografadas na Planta de qualificação do espaço
urbano:

a) Espaços centrais e residenciais;

b) Espaços de atividades económicas;

c) Espaços verdes;

d) Espaços de uso especial de equipamentos;

e) Espaços de uso especial de infraestruturas;

f) Espaços de uso especial ribeirinho.

3  Em todas as categorias ou subcategorias de espaço, sem prejuízo dos regimes legais aplicáveis:

74 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO III
a) É
 admitida a construção e ampliação de infraestruturas, de equipamentos e de instalações,

USO DO SOLO
adectas à defesa nacional e à proteção civil, assim como escavações arqueológicas e obras
de valorização do património cultural;

b) A
 instalação de infraestruturas de suporte das estações de radiocomunicações e respetivos
acessórios é sujeita aos seguintes condicionalismos:

i) Não podem localizar-se no topo de edifícios que, ao nível do terraço, disponham de


compartimentos onde se preveja a permanência de pessoas;

ii) Devem respeitar o máximo de afastamento dos limites frontal e lateral do imóvel,
quando instaladas na cobertura;

iii) 
Devem assegurar o tratamento paisagístico e a iluminação pública do espaço
adjacente aos equipamentos;

iv) 
Devem ser utilizados postes tubulares metálicos em detrimento de estruturas
treliçadas, no sentido de minimizar o impacte visual;

v) 
Nos locais de instalação de infraestruturas de suporte das estações de
radiocomunicações e respetivos acessórios é obrigatória a colocação de vedações
que circunscrevam, num raio mínimo de 5 metros, estas infraestruturas e as zonas
em que os níveis de referência podem ser excedidos, e que impossibilitem o acesso
por parte da população.

Artigo 38º
Índice de utilização do solo e índice de edificabilidade

1  O Índice de Utilização do Solo (Iu) é o quociente entre a área total de construção (Ac) e a área do
solo (As) a que o índice diz respeito: Iu = ∑ Ac/As

2  A área total de construção (Ac) duma operação urbanística desagrega-se, para efeitos de
cálculo da edificabilidade no PDML, em superfície de pavimento (Sp), áreas de estacionamento
(Ac est) e áreas exteriores cobertas de utilização coletiva (Ac ext) e áreas técnicas (At):

Ac = Sp + Ac est + Ac ext + At

Sp – superfície de pavimento, conforme o artigo 4.º do presente Regulamento.

75
TÍTULO III

Ac est – áreas destinadas a estacionamento, conforme o artigo 4.º do presente Regulamento.


USO DO SOLO

Ac ext – áreas exteriores cobertas de utilização coletiva.

At - áreas técnicas, conforme o artigo 4.º do presente Regulamento.

3  O Índice de edificabilidade (Ie) é o quociente máximo admitido entre a superfície de pavimento


(Sp) duma operação urbanística e a área de solo (As) a que o índice diz respeito de acordo com
cada categoria de espaço: Ie =∑ Sp/As

4  O Índice de edificabilidade (Ie) e a sua eventual majoração é bonificado até um máximo de 4%


para a construção de salas de condomínio de edifícios em propriedade horizontal e átrios dos
edifícios, em função das áreas previstas na operação para estes fins.

76 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO III
SECÇÃO II

USO DO SOLO
Espaços consolidados

Artigo 39º
Âmbito, objetivos e execução

1  Os espaços consolidados integram o tecido urbano infraestruturado e predominantemente


ocupado que se pretende preservar e valorizar, no que respeita às morfologias e tipologias
urbanas, ao património edificado e aos elementos de caracterização e valorização da paisagem,
tendo em consideração o tipo de traçado definido no artigo seguinte.

2  Em espaço consolidado, a execução do plano processa-se através de operações urbanísticas,


apropriadas à natureza e dimensão da intervenção e ao grau de dependência em relação à
ocupação envolvente, sem prejuízo do disposto no número seguinte.

3  Quando a Câmara Municipal entenda que as intervenções devam ser suportadas por uma
solução de conjunto, designadamente por implicarem a reestruturação fundiária ou a abertura
de novos arruamentos ou a reserva de espaços para áreas verdes e de equipamentos coletivos
ou exigirem o estabelecimento de mecanismos de perequação para a redistribuição de encargos
e benefícios entre os proprietários envolvidos, a execução proposta no número anterior pode
processar-se no âmbito de unidades de execução delimitadas pela Câmara Municipal nos
termos da lei.

4  A delimitação das unidades de execução previstas no número anterior deve abranger áreas
que constituam um perímetro com características de unidade e autonomia urbanísticas e que
possam cumprir os requisitos legais exigíveis, nomeadamente assegurando as áreas a afetar
a espaços públicos ou equipamentos previstos e a justa repartição de benefícios e encargos
pelos proprietários abrangidos.

Artigo 40º
Traçados urbanos

1  Os traçados urbanos, cartografados na Planta de qualificação do espaço urbano, compreendem


os espaços centrais e residenciais onde, pela singularidade dos respetivos traçados e
características de ocupação urbana, devem ser preservadas as características morfológicas,
ambientais e paisagísticas e elementos mais relevantes, no sentido da sua qualificação.

77
TÍTULO III

2  Identificam-se os seguintes traçados:


USO DO SOLO

a) T
 raçados urbanos A – correspondem a traçados orgânicos ou regulares que abrangem
essencialmente o centro da formação da cidade, as frentes ribeirinhas e os antigos
núcleos rurais. Os traçados orgânicos caracterizam-se por um traçado de carácter
espontâneo adequado às condições e topografia do terreno com ruas estreitas e sinuosas:
Castelo, Alfama, Mouraria; os traçados regulares caracterizam-se pela implementação
de quarteirões retangulares que sofrem torções pela adaptação da sua implantação à
topografia e preexistências: Bairro Alto, Madragoa e Lapa;

b) T
 raçados urbanos B – correspondem aos traçados planeados, organizados em quarteirão
que abrangem partes da cidade edificada em várias épocas, desde o século XVIII até hoje.
Caracterizam-se maioritariamente pela aplicação de planos ortogonais perfeitos, sobre os
quais resultam ruas direitas e perpendiculares entre si, sofrendo alterações ao nível da
implantação pela adaptação ao terreno ou a preexistências. Constituem exemplos mais
marcantes: Baixa Pombalina, Avenidas Novas, Campo de Ourique e Alvalade;

c) T
 raçados urbanos C – correspondem aos traçados de implantação livre que abrangem
tecidos urbanos edificados desde a segunda metade do século XX. Caracterizam-se
essencialmente pela implantação de edifícios isolados, em forma de banda ou torre, e de
grandes áreas livres que circundam as edificações. Constituem exemplos mais marcantes:
Olivais, Telheiras e Chelas;

d) T
 raçados urbanos D – correspondem aos traçados de moradias que abrangem tecidos
urbanos essencialmente construídos na primeira metade do século XX. Caracterizam-se
pela implantação de edifícios destinados maioritariamente a habitação unifamiliar. Estes
traçados diferem, ao nível da implantação das edificações, por serem de moradias isoladas,
agrupadas em banda ou geminadas. Constituem exemplos mais marcantes: Encarnação,
Madre de Deus, Santa Cruz de Benfica, Serafina, Alvito, Caselas e Restelo.

78 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO III
SUBSECÇÃO I

USO DO SOLO
Espaços centrais e residenciais

Artigo 41º
Âmbito, objetivos e usos

1  Nos espaços consolidados centrais e residenciais, com vista a promover a sua regeneração
funcional e social, privilegia-se a predominância do uso habitacional, a conservação e reabilitação
do edificado existente, a colmatação e compactação da malha urbana, a compatibilização
dos usos, a criação de equipamentos e a qualificação do espaço público, nomeadamente
promovendo o aumento da sua permeabilidade.

2  O regime aplicável às operações urbanísticas nestes espaços varia em função dos traçados
urbanos definidos no artigo anterior.

3  Nos espaços centrais e residenciais admite-se a coexistência entre os vários usos urbanos desde
que compatíveis com o uso habitacional, designadamente ao nível da segurança de pessoas e
bens, ruído, vibrações, gases, efluentes e tráfego e desde que não causem desequilíbrios ou
perda da harmonia da envolvente e seja assegurada a satisfação das necessidades de espaços
destinados a equipamentos coletivos fixados nas Cartas de Equipamentos, cuja revisão deve
tomar em consideração o disposto no n.º 4 do artigo 87.º do presente Regulamento.

4  Admitem-se os usos de habitação, terciário, turismo, equipamento, indústria compatível e


micrologística, nos termos definidos no artigo 4.º do presente Regulamento.

5  No traçado urbano A todas as mudanças de uso são admitidas, mas a mudança de habitação
para outros usos só é admitida numa das seguintes situações:

a) P
 ara qualquer uso, desde que abranja a totalidade das frações existentes ou a totalidade
do edifício, com exceção para os empreendimentos turísticos que poderão ocupar apenas
parte do edifício;

b) P
 ara usos de equipamento ou terciário no primeiro e segundo pisos contados a partir
da cota de soleira do edifício, e na cave, desde que em todos os casos existam acessos
independentes dos do uso habitacional.

6  Nos traçados urbanos B e C todas as mudanças de uso são admitidas, mas a mudança de
habitação para um dos restantes usos só é possível num dos seguintes casos:

79
TÍTULO III

a) Q
 uando abranja a totalidade das frações habitacionais existentes ou a totalidade do edifício,
USO DO SOLO

com exceção para os empreendimentos turísticos que poderão ocupar apenas parte do
edifício;

b) Q
 uando, pelo menos, 1/2 das frações habitacionais originais já se encontrem legalmente
afetas a outro uso;

c) Q
 uando se prevejam acessos independentes para as frações afetas a outros usos, com
exceção do uso de turismo;

d) Quando se trate de pisos térreos confinantes com via pública com acesso independente.

7  Nos traçados urbanos D a mudança de uso habitacional só é permitida para uso de equipamento
em moradia isolada, ou para uso de equipamento e uso terciário nos seguintes arruamentos:

a) N
 o bairro do Restelo: Av. das Descobertas, Av. Vasco da Gama, Av. do Restelo e Av. Torre de
Belém;

b) No bairro de Santa Cruz (Benfica): Rua da Venezuela;

c) No bairro de Alvalade: Av. Gago Coutinho;

d) N
 o bairro da Encarnação: Circular Norte do Bairro da Encarnação 18 a 36 (nº pares), Praça
do Norte, 7 a 12, Rua das Escolas, 18 a 26 (nº pares), Rua Sete, Lote 40, Rua Vinte Sete, 40,
42, 50, 52 e 58, Circular Norte do Bairro da Encarnação 13 a 17 (nº ímpares), Circular Norte
do Bairro da Encarnação 2 a 16 (nº pares), Praça do Norte, 1 a 6, Praça das Casas Novas,
1 a 6, Circular Sul do Bairro da Encarnação, 2 a 14 (nº pares), Circular Sul do Bairro da
Encarnação, 20 a 34 (nº pares), Praça das Casas Novas, 8 a 13, Rua da Quinta do Morgado,
2, 18, 20, Lote 52 e Lote 53, Circular Sul do Bairro da Encarnação, 1 a 5 (nº impares), Rua
Vinte e Oito, 2, Rua Vinte e Seis, 49 a 55.

Artigo 42º
Obras de construção, ampliação e alteração

1  As obras de construção, ampliação e alteração têm que se enquadrar nas características


morfológicas e tipológicas dominantes no arruamento em que o edifício se localiza e contribuir
para a respetiva valorização arquitetónica e urbanística.

80 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO III
2  Tem de ser mantido o alinhamento do plano marginal do edificado, sem prejuízo de casos

USO DO SOLO
especiais, devidamente fundamentados, podendo a Câmara Municipal divulgar desenhos do
alinhamento dos arruamentos para efeitos de explicitação desta norma.

3  Nos traçados urbanos A – orgânicos e regulares, as obras de construção, ampliação e alteração


estão sujeitas às seguintes regras:

a) A
 altura máxima da edificação é a média das alturas dos edifícios da frente edificada do
arruamento, entre duas transversais, sem prejuízo do disposto na alínea seguinte;

b) A
 altura máxima da fachada é a média das alturas das fachadas, com exceção das obras em
edifícios predominantemente de habitação, em parcela situada entre dois edifícios com uma
altura de fachada superior àquela, em que pode ser adotada a altura da fachada do edifício
confinante mais alto, desde que a superfície de pavimento acrescida se destine exclusivamente
a habitação e 50% fique sujeita a valor máximo de renda ou preço de venda;

c) T
 em de ser estabelecida uma concordância ao nível dos alinhamentos dos vãos e pisos dos
edifícios confinantes, salvo em vias inclinadas e em casos devidamente justificados;

d) A
 dmite-se o aproveitamento da cobertura em sótão e a alteração da configuração geral das
coberturas, desde que contida nos planos a 45 graus passando pelas linhas superiores de
todas as fachadas do edifício, não seja ultrapassada a altura máxima da edificação, seja
assegurado o adequado enquadramento urbanístico;

e) À profundidade máxima da empena aplica-se o artigo seguinte do presente Regulamento;

f) É
 autorizada a construção de pisos em cave para terciário, equipamento, turismo,
estacionamento e áreas técnicas afetas às unidades de utilização dos edifícios, desde que,
em todos os casos, sejam asseguradas condições de ventilação e iluminação adequadas ao
uso proposto, sejam cumpridas as regras relativas aos logradouros e exista possibilidade
de integração arquitetónica do acesso ao estacionamento;

g) É
 autorizada a construção de um piso em cave para habitação, desde que preenchidas
as condições mencionadas na alínea anterior, assim como as disposições legais e
regulamentares aplicáveis;

h) Ao logradouro aplica-se o artigo 44.º do presente Regulamento.

4  Nos traçados urbanos B – quarteirões, as obras de construção, alteração e ampliação estão


sujeitas às seguintes regras:

81
TÍTULO III

a) A
 altura máxima da fachada é a média das alturas das fachadas, salvo o disposto na alínea
USO DO SOLO

seguinte e sem prejuízo do disposto na alínea c);

b) Excecionam-se do disposto na alínea anterior:

i) As obras em edifícios predominantemente de habitação, em parcela situada entre dois


edifícios com uma altura da fachada superior à média das alturas das fachadas, em
que pode ser adotada a altura do edifício confinante mais alto, desde que a superfície
de pavimento acrescida se destine exclusivamente a habitação e 50% fique sujeita a
valor máximo de renda ou preço de venda;

ii) As situações de remate de quarteirão para pontuar enfiamentos de eixos urbanos,
devidamente ponderadas em função do espaço urbano em que se inserem, desde
que a superfície de pavimento não ultrapasse a que resultaria da aplicação da média
das alturas das fachadas e quando da operação resulte aumento de espaço público;

iii) As situações de remate de quarteirão para pontuar enfiamentos de eixos urbanos,
devidamente ponderadas em função do espaço urbano em que se inserem, mediante
a utilização de créditos de construção obtidos nos termos do disposto no artigo 84.º do
presente Regulamento, até ao limite em que seja admitida a sua utilização cumulativa
e desde que a solução seja objeto de debate público;

iv) As situações de remate de quarteirão para pontuar enfiamentos de eixos urbanos
ou de edifício localizado em parcela situada entre dois edifícios com uma altura da
fachada superior à média das alturas das fachadas, devidamente ponderadas em
função do espaço urbano em que se inserem, quando resultem da necessidade de
assegurar o respeito por compromissos legítimos assumidos pelo Município à data
da entrada em vigor do PDML;

c) T
 em de ser estabelecida uma concordância ao nível dos alinhamentos dos vãos e pisos dos
edifícios confinantes, salvo em vias inclinadas e em casos devidamente justificados;

d) A
 dmite-se a construção de um piso recuado, em edifícios novos ou existentes, quando tal
seja dominante nessa frente urbana ou sirva de colmatação à empena existente, desde
que contido nos planos a 45 graus passando pelas linhas superiores de todas as fachadas
do edifício, não ultrapasse 3,5 metros acima da altura máxima da fachada admitida e não
descaracterize o edifício pré-existente;

e) A
 dmite-se o aproveitamento da cobertura em sótão e a alteração da configuração geral das
coberturas, designadamente incluindo trapeiras, mansardas e terraços, desde que contida
nos planos a 45 graus passando pelas linhas superiores de todas as fachadas do edifício, a

82 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO III
altura da edificação não ultrapasse 3,5 metros acima da altura máxima da fachada admitida

USO DO SOLO
e seja assegurado o adequado enquadramento urbanístico;

f) À profundidade máxima da empena aplica-se o artigo seguinte do presente Regulamento;

g) À construção de caves aplicam-se as alíneas f) e g) do número anterior;

h) Ao logradouro aplica-se o artigo 44.º do presente Regulamento.

5  A Câmara Municipal pode divulgar, a título indicativo, desenhos do alçado de frente de rua para
efeitos de explicitação do disposto nas alíneas b) do n.º 3 e a) do número anterior.

6  Nos traçados urbanos C – implantação livre, as obras de construção, alteração e ampliação


estão sujeitas às seguintes regras:

a) P
 ara os edifícios de tipologia em banda, a altura máxima da fachada obedece ao nivelamento
das alturas das fachadas existentes na envolvente;

b) P
 ara os edifícios isolados, a altura máxima da fachada é de 25 metros, exceto nas seguintes
situações:

i) Quando integrados em plano de pormenor ou unidade de execução, em que se proceda


à repartição de benefícios e encargos entre os proprietários;

ii) Quando resulte da necessidade de assegurar o respeito por compromissos legítimos


assumidos pelo Município à data da entrada em vigor do PDML;

iii) Quando se verifique a adequada integração no espaço urbano em que se inserem e


incorporem créditos de construção obtidos nos termos do disposto no artigo 84.º do
presente Regulamento, até ao limite em que seja admitida a sua utilização cumulativa
e desde que a solução seja objeto de debate público.

c) R
 elativamente à construção de um piso recuado e ao aproveitamento e configuração geral
das coberturas, aplicam-se as alíneas d) e e) do n.º 4 do presente artigo;

d) À profundidade máxima da empena aplica-se o artigo seguinte do presente Regulamento;

e) À construção de caves aplicam-se as alíneas f) e g) do n.º 3 do presente artigo;

f) Ao logradouro aplica-se o artigo 44.º do presente Regulamento.

83
TÍTULO III

7  Nos traçados urbanos D – moradias, as obras de construção, alteração e ampliação obedecem


USO DO SOLO

às seguintes regras:

a) T
 êm de ser mantidas as características morfológicas dominantes da área e as tipologias
arquitetónicas (moradias isoladas, geminadas e em banda), assim como a altura dominante
das fachadas, com exceção das moradias de um piso que podem passar a dois pisos, a
contar da cota de soleira, e sem prejuízo do disposto na alínea seguinte;

b) P
 ara além dos pisos admitidos na alínea anterior, permite-se a construção de um piso
enterrado ou semienterrado, nas condições previstas nas alíneas f) e g) do n.º 3 do presente
artigo;

c) A
 dmite-se o aproveitamento da cobertura em sótão e a alteração da configuração geral das
coberturas viradas a tardoz, designadamente incluindo trapeiras, mansardas e terraços,
desde que contida nos planos a 45 graus passando pelas linhas superiores de todas as
fachadas do edifício, e desde que a altura da edificação não ultrapasse 3,5 metros acima
da altura máxima da fachada admitida, e desde que não ponha em causa as características
morfológicas dominantes da área (moradias isoladas, geminadas e em banda);

d) A
 o lote ou parcela aplica-se o índice de permeabilidade de 0,3 em parcelas com uma
profundidade superior a 14 metros e/ou com uma área de lote ou parcela superior a 130m2;

e) Índice de edificabilidade, em parcelas com uma profundidade superior a 14 metros e/ou


com uma área de lote ou parcela superior a 130m2:

i) 1,0 em lote ou parcela com área inferior a 150m2;

ii) 0,7 em lote ou parcela com área igual ou superior a 150m2, sendo sempre permitido
um mínimo de 150m2 de superfície de pavimento.

8  Em quaisquer intervenções em edifícios existentes não são permitidas intervenções que


reduzam a sua resistência global a forças horizontais, tais como: as demolições de elementos
de suporte de cargas verticais (o que não inclui paredes divisórias em tabique ou tijolo furado
até determinada percentagem da área total dos elementos por piso), o acrescento de novos
pisos e a introdução de canalizações no interior de elementos estruturais, se esta afetar
significativamente a sua capacidade resistente (o que é o caso em que se cortam armaduras
em elementos de betão armado ou se cortam barrotes de madeira em frontais de edifícios de
alvenaria - pombalinos ou gaioleiros), devendo os projetos ser subscritos e justificados por
engenheiro civil (ramo de estruturas).

84 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO III
Artigo 43º

USO DO SOLO
Profundidade máxima das empenas dos edifícios

1  Sem prejuízo do disposto nos números seguintes, a profundidade máxima das empenas, sem
considerar as varandas e os corpos balançados, é de 15 metros, com exceção dos estabelecimentos
hoteleiros e equipamentos de utilização coletiva, cuja empena pode atingir os 18 metros.

2  Quando existam edifícios confinantes de ambos os lados ou de um deles e se considere que


as respetivas fachadas são de manter, a profundidade do edifício alinha por aquelas fachadas.

3  Quando de um ou de ambos os lados não exista edifício confinante, mas exista parcela ou
lote suscetível de construção, ou quando as fachadas dos edifícios confinantes não sejam de
manter, a empena do edifício, no lado em que se verifique essa situação, tem de observar uma
concordância com uma empena virtual de 15 metros, salvo casos devidamente justificados.

4  Nos casos referidos nos números anteriores em que seja necessário obter uma concordância
entre empenas de diferentes profundidades, a empena do novo edifício varia por uma série de
superfícies contidas em planos paralelos às fachadas, sem ultrapassar a empena de maior
profundidade e o plano virtual que forma um diedro de 45 graus com o plano da empena
confinante de menor profundidade no extremo posterior desta.

5  Excecionam-se do disposto no número anterior, as situações em que a transição entre empenas


de diferente profundidade possa ser feita através dum plano contínuo formando um ângulo não
superior a 45 graus com a fachada de tardoz e da mesma resulte um manifesto benefício para
a qualidade do interior dos espaços.

6  Os edifícios isolados não estão sujeitos a uma profundidade máxima de empena.

Artigo 44º
Logradouros

1  Os logradouros dos espaços centrais e residenciais consolidados têm por função assegurar a
salubridade das construções, atendendo, em particular, à ventilação e insolação dos edifícios,
garantir a privacidade das habitações, o desafogo e a fruição e recreio, assim como a infiltração
das águas pluviais.

2  As intervenções nos logradouros devem respeitar as condicionantes e salvaguardar as


características ambientais, paisagísticas e patrimoniais, nomeadamente arqueológicas e

85
TÍTULO III

devem promover a sua valorização como espaços de fruição ao ar livre e o enquadramento


USO DO SOLO

paisagístico da envolvente edificada.

3  Os logradouros dos espaços centrais e residenciais consolidados compreendem:

a) L
 ogradouros verdes permeáveis a preservar assinalados na Planta de qualificação do
espaço urbano;

b) Q
 uintais dos Traçados urbanos A, localizados nas áreas de intervenção do Plano de
Urbanização da Avenida da Liberdade e do Plano de Urbanização do Núcleo Histórico de
Alfama e da Colina do Castelo, os quais são espaços onde historicamente se processaram
formas de agricultura urbana e que, pelo seu valor cultural e paisagístico, devem ser
salvaguardados;

c) R
 estantes logradouros, que já se encontram, em grande medida, total ou parcialmente
ocupados ou impermeabilizados, os quais se pretendem requalificar, com aumento de área
permeável.

4  Os planos de urbanização e de pormenor devem identificar os quintais dos Traçados urbanos A,


estabelecer as regras para a sua salvaguarda e, sempre que possível, articulá-los em percursos
contínuos de fruição pública.

5  Com o objetivo de reverter a situação atual de ocupação com anexos e construções destinadas a
múltiplos usos no interior dos quarteirões dos traçados urbanos A e B, são criados os seguintes
incentivos:

a) A
 possibilidade de reordenamento das construções pré-existentes, nos termos do n.º 11 do
presente artigo;

b) A
 criação de incentivos à deslocalização de área edificável, nos termos da alínea f) do n.º 3
do artigo 84º do presente Regulamento.

6  Para efeitos de requalificação ambiental e paisagística dos logradouros a que se refere o n.º
3, tem que ser observada uma superfície vegetal ponderada (Svp), calculada de acordo com o
artigo 4.º e os seguintes parâmetros e fatores de ponderação:

Svp = A + 0,6 B + 0,3 C

7  A Svp e A variam em função do tipo de logradouro e da inserção na estrutura ecológica municipal,


de acordo com o seguinte quadro:

86 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO III
Quadro

USO DO SOLO
Svp A
Critérios de localização * (aplicável à área total (aplicável à área total
do logradouro) do logradouro)

Logradouros verdes permeáveis a preservar assinalados na Planta


de qualificação do espaço urbano e Quintais dos Traçados urbanos
A localizados nas áreas de intervenção do Plano de Urbanização da -------- ≥ 0,9.ATLog
Avenida da Liberdade e do Plano de Urbanização do Núcleo Histórico
de Alfama e da Colina do Castelo

Restantes logradouros localizados nos Traçados urbanos A -------- ≥ 0,65.ATLog

Logradouros localizados nos Corredores Estruturantes e nos


≥ 0,7.ATLog ≥ 0,3.ATLog
Sistemas Húmido e de Transição Fluvial-Estuarino

Restantes logradouros ≥ 0,5.ATLog ≥ 0,2.ATLog

* No caso de a operação urbanística estar abrangida por mais do que um dos critérios de localização, prevalecem os
valores mais elevados de Svp e de A aplicáveis

8  Excecionam-se do regime previsto nos n.ºs 6 e 7 os pequenos logradouros situados em gaveto, salvo
os logradouros a preservar assinalados na Planta de qualificação do espaço urbano, desde que para
satisfação da capitação mínima de estacionamento privativo exigida no presente Regulamento.

9  Os logradouros fronteiros ao espaço público com uma extensão de frente de rua superior a 10
metros têm de ser mantidos, pelo que nessas parcelas ou lotes não é autorizada a colmatação.

10 É permitido o prolongamento construtivo do piso térreo para além do alinhamento a tardoz sobre
as áreas impermeabilizadas em subsolo, com um máximo de 3,5 metros de altura, medida até
à face inferior da laje da cobertura, desde que o tratamento das respetivas coberturas permita
atingir os parâmetros de Svp fixados nos n.ºs 6 e 7, bem como o cumprimento das regras sobre
a profundidade da empena e salvaguardada a salubridade dos prédios confinantes.

11 Nos logradouros ocupados ao abrigo do direito anterior, à data da entrada em vigor do PDML,
pode ser autorizado o reordenamento das construções pré-existentes, com aumento da
superfície de pavimento até um máximo de 10%, com ou sem mudança de uso, desde que,
cumulativamente, se verifique:

a) Aumento de área permeável no logradouro em que: Svp ≥ 0,7.ATLog e A ≥ 0,2.ATLog;

b) Preservação dos elementos arbóreos de interesse;

c) Adequada integração das novas construções.

87
TÍTULO III

12 Excetuam-se do número anterior as operações urbanísticas nos traçados urbanos A e B,


USO DO SOLO

previstas em plano de pormenor de salvaguarda, desde que de interesse relevante para a


regeneração urbana da área em que se inserem.

13 Quando os edifícios ou conjuntos tenham frente para duas ruas opostas, pode prever-se o atra-
vessamento pedonal do quarteirão, sempre que tal seja possível e urbanisticamente desejável,
podendo, nessas situações, quando se trate de áreas totalmente impermeabilizadas, admitir-
-se a reconversão do edificado existente para serviços, comércio, nomeadamente restauração
e bebidas, ou equipamento para enquadramento e vitalização desses atravessamentos.

14 Nas situações de obra de construção nova, as regras sobre logradouros aplicam-se à área
da parcela que não possa ser ocupada pela construção prevista face às regras relativas à
profundidade da empena.

15 Nas situações admitidas ao abrigo deste artigo de obras no logradouro, os projetos devem
assegurar uma correta drenagem das águas superficiais e subsuperficiais, minimizando
situações de acumulação das mesmas nessas zonas que possam ter impacto sobre estruturas
e infraestruturas existentes.

Artigo 45º
Obras de demolição

1  A demolição total ou parcial dos edifícios existentes apenas é admitida nos seguintes casos:

a) Em situações de ruína iminente atestada por vistoria municipal;

b) E
 m situações excecionais de inviabilidade técnica ou económica da reabilitação do edifício
ou edifícios, devidamente fundamentada em relatório de técnico credenciado, atestada por
vistoria municipal, nos termos do número seguinte;

c) Para abertura ou alargamento de arruamentos ou de espaços públicos;

d) L
 ocalização em interior de quarteirão ou logradouro, com exceção dos edifícios com valor
urbanístico, arquitetónico ou cultural;

e) Q
 uando os edifícios existentes não constituam elementos com interesse urbanístico,
arquitetónico ou cultural, tanto individualmente, como para o conjunto em que se integram

88 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO III
e o projeto apresentado para a sua substituição contribua para a valorização arquitetónica,

USO DO SOLO
urbanística e ambiental da área e do conjunto edificado em que se integra;

f) E
 m situações em que a eliminação do edifício ou substituição por edifício novo reforce a
segurança contra risco sísmico, de derrocada ou de incêndio, no conjunto em que se insere,
prevista em plano de pormenor.

2  O relatório referido na alínea b) do número anterior deve comprovar, do ponto de vista técnico
e económico, que as soluções técnicas possíveis para a reabilitação do edifício, atento o seu
estado de degradação, pela sua complexidade e custo, oneram de forma excecional a operação,
de acordo com um modelo de avaliação económico-financeira que deve considerar as efetivas
condições de mercado, os usos admitidos para o edifício e os incentivos à reabilitação previstos
no presente Regulamento.

3  Nos traçados urbanos A e B, se a demolição do edifício se fundamentar numa das situações


previstas nas alíneas a) e b) do n.º 1 do presente artigo é obrigatória a manutenção da volumetria
pré-existente e da fachada principal, exceto quando, neste último caso, o valor patrimonial e
urbanístico da fachada não o justifique.

4  Nos traçados urbanos A e B, quando a demolição do edifício se fundamente numa das situações
previstas nas alíneas a) e b) do n.º 1 do presente artigo e tenha existido deterioração dolosa
da edificação pelo proprietário, ou por terceiro, ou violação grave do dever de conservação,
comprovada no âmbito de processo contraordenacional instaurado e concluído nos termos da
lei, é obrigatória a reconstrução integral ou parcial do edifício pré-existente.

5  Em caso de obras de alteração que integrem a demolição da fachada posterior ou de obras


que impliquem a demolição integral do interior do edifício, aplicam-se as regras respeitantes à
profundidade máxima de empena constantes do presente Regulamento.

6  Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, têm de ser salvaguardados os elementos
de valor patrimonial, designadamente estatuária, azulejos, património industrial, os quais,
sempre que desejável, devem ser reintegrados nas novas construções.

Artigo 46º
Loteamentos

1  As operações de loteamento são admitidas quando a parcela a lotear confine com arruamento
público e a operação preveja uma das seguintes situações:

89
TÍTULO III

a) A abertura de novos arruamentos pedonais ou viários;


USO DO SOLO

b) A criação de equipamentos e/ou espaços exteriores de utilização coletiva;

c) A criação, o desenvolvimento ou o fecho de malha urbana.

2  As operações de loteamento devem considerar as características morfológicas e tipológicas


das frentes urbanas contíguas e prever o remate da malha pré-existente, contribuindo para a
respetiva valorização arquitetónica e urbanística.

3  A Câmara Municipal pode exigir que a operação de loteamento se processe no âmbito de


unidade de execução, nos termos do n.º 3 do artigo 39.º do presente Regulamento.

4  Nas operações de loteamento, a edificabilidade é calculada com base nas seguintes disposições:

a) A altura máxima da fachada deve observar:

i) Nos traçados urbanos A, B e C, identificados na Planta de qualificação do espaço


urbano, a média da altura das fachadas, podendo recorrer-se à média da altura das
fachadas das frentes urbanas convergentes, nos troços que se desenvolvem até à
primeira transversal, dentro da mesma categoria de espaço, quando desta resulte
benefício para a inserção urbana da operação de loteamento no conjunto das frentes
urbanas envolvidas;

ii) Nos traçados urbanos D, identificados na Planta de qualificação do espaço urbano,


aplica-se o disposto nas alíneas a) e b) do n.º 7 do artigo 42.º do presente Regulamento.

b) S
 alvo o disposto nas alíneas c) e d), o índice de edificabilidade é de 1,2, o qual pode ser,
excecionalmente, majorado até 1,5, desde que sejam observados os demais parâmetros e
condicionamentos aplicáveis à operação urbanística e sem prejuízo das áreas de cedência
para espaços verdes e de utilização coletiva e para equipamentos de utilização coletiva,
previstas no artigo 88.º do presente Regulamento, numa das seguintes situações:

i) A área de intervenção seja igual ou inferior a 0,5ha e a morfologia da envolvente o


justifique;

ii) A operação gere e/ou utilize créditos de construção ao abrigo do sistema de incentivos
previsto no artigo 84.º do presente Regulamento;

iii) A operação urbanística seja promovida pelo Município.

90 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO III
c) N
 os traçados urbanos A integrados nos antigos núcleos históricos da UOPG 1 - Coroa

USO DO SOLO
Norte da Cidade, identificados na Planta de qualificação do espaço urbano, o índice de
edificabilidade é de 0,3;

d) N
 os traçados urbanos D, o índice de edificabilidade é o constante da alínea e) do n.º 7 do
artigo 42.º do presente Regulamento;

e) A
 plicação da superfície vegetal ponderada (Svp) aplicada à área líquida do loteamento
acrescida das áreas cedidas para espaços verdes e de utilização coletiva, calculada de
acordo com o artigo 4.º e com a seguinte ponderação: Svp = A + 0,6 B + 0,3 C; em que: Svp
≥ 0,4.Aref e A ≥ 0,2.Aref.

91
TÍTULO III

SUBSECÇÃO II
USO DO SOLO

Espaços de atividades económicas

Artigo 47º
Âmbito, objetivos e usos

1  Os espaços consolidados de atividades económicas compreendem malhas urbanas originaria-


mente destinadas à fixação de indústrias ou de atividades terciárias com tipologias de ocupa-
ção diferenciadas da restante cidade consolidada.

2  Nos espaços consolidados de atividades económicas são admitidos os seguintes usos: terciário,
industrial, logístico, turismo e equipamento.

3  Os planos de urbanização e de pormenor e as unidades de execução podem adotar


soluções indutoras da fixação de atividades com capacidade de inovação e de investigação e
desenvolvimento, as quais podem vir a beneficiar de redução de taxas e de encargos fiscais,
nas condições a fixar em regulamento municipal.

Artigo 48º
Operações urbanísticas

As operações de loteamento e as obras de construção, ampliação e alteração, nos espaços


consolidados de atividades económicas, regem-se pelas seguintes regras:

a) A
 Câmara Municipal pode impor novos alinhamentos, nomeadamente para a abertura de
arruamentos ou ampliação do espaço público, podendo para o efeito divulgar desenhos do
alinhamento de frente de rua;

b) S
alvo o disposto na alínea seguinte, o índice de edificabilidade é de 1,2, podendo
excecionalmente ser majorado até 1,5, desde que sejam observados os demais parâmetros
e condicionamentos aplicáveis à operação urbanística e sem prejuízo das áreas de cedência
para espaços verdes e de utilização coletiva e para equipamentos de utilização coletiva,
previstas no artigo 88.º do presente Regulamento, numa das seguintes situações:

92 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO III
i) A operação gere e/ou utilize créditos de construção ao abrigo do sistema de incentivos

USO DO SOLO
previsto no artigo 84.º do presente Regulamento;

ii) A operação urbanística seja promovida pelo Município.

c) N
 as situações em que a área de intervenção, à data da entrada em vigor do PDML, apresente
ocupação com edifícios onde a superfície de pavimento já corresponda a um índice de
edificabilidade de 1,5 ou superior, admite-se um aumento de edificabilidade até 10% da
superfície de pavimento existente, desde que sejam observadas as demais regras aplicáveis
e sem prejuízo das áreas de cedência para espaços verdes e de utilização coletiva e para
equipamentos de utilização coletiva, previstas no artigo 88.º do presente Regulamento;

d) A
 plicação da superfície vegetal ponderada (Svp) aplicada à área líquida do loteamento
acrescida das áreas cedidas para espaços verdes e de utilização coletiva, calculada de
acordo com o artigo 4.º e os seguintes parâmetros:

Svp = A + 0,6 B + 0,3 C

Quadro

Ie Svp A

Ie de 1,2 a 1,5 ≥ 0,4.Aref ≥ 0,3.Aref

Ie superior a 1,5 ≥ 0,4.Aref ≥ 0,2.Aref

e) N
 ão é admitida a demolição total ou parcial de edifícios se forem afetados os valores de
património industrial e dos elementos arquitetónicos e paisagísticos com interesse cultural
identificados, sem prejuízo do disposto nos artigos 27.º a 31.º do presente Regulamento.

93
TÍTULO III

SUBSECÇÃO III
USO DO SOLO

Espaços verdes

Artigo 49º
Âmbito, objetivos e regime

1  Os espaços verdes consolidados são espaços que integram a estrutura ecológica municipal
integrada, com funções de equilíbrio ecológico nos termos do artigo 14.º do presente
Regulamento e que se subdividem nas seguintes subcategorias, assinaladas na Planta de
qualificação do espaço urbano:

a) Espaços verdes de recreio e produção;

b) Espaços verdes de proteção e conservação;

c) Espaços verdes de enquadramento a infraestruturas viárias;

d) Espaços ribeirinhos.

2  Os projetos de intervenções em jardins existentes devem ter em atenção as respetivas


características originais e contribuir para a preservação da identidade e memória desses
espaços, em particular no que se refere à articulação com a envolvência edificada.

3  A conceção de novos espaços verdes deve promover o aumento da sua resiliência, utilizando
preferencialmente pavimentos permeáveis, uma modelação de terreno que permita a infiltração
in situ e uma estrutura de vegetação adaptada às condições edafoclimáticas, numa perspetiva
de redução dos custos de instalação e manutenção, bem como deve contribuir para o aumento
da biodiversidade.

4  Nos espaços verdes vocacionados para baixa utilização, a vegetação a instalar deve
dominantemente requerer reduzidas disponibilidades hídricas.

94 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO III
Artigo 50º

USO DO SOLO
Espaços verdes de recreio e produção

1  Os espaços exteriores verdes de recreio e produção são espaços não edificados, permeáveis
e plantados, sobre solo orgânico em terreno natural, públicos ou privados, incluindo jardins,
grandes logradouros de imóveis ou conjuntos arquitetónicos da Carta Municipal do Património,
quintas históricas, tapadas e cercas conventuais, destinados a fins de agricultura urbana e de
recreio e produção e que podem integrar equipamentos coletivos e infraestruturas de apoio
ao recreio e lazer, incluindo estabelecimentos de restauração e bebidas, e equipamentos de
carácter lúdico associados ao turismo.

2  Nestes espaços podem ser incentivadas iniciativas de agricultura urbana com vista ao aumento
da produção alimentar à escala local, reforçando os níveis de autossuficiência da cidade, a
resiliência urbana e contribuindo para a coesão das comunidades urbanas.

3  Os logradouros dos imóveis e conjuntos arquitetónicos da Carta Municipal do Património têm


de ser especialmente tratados e preservados, com vista à sua requalificação paisagística,
através de projeto de espaços exteriores que preserve a topografia existente e salvaguarde
as características ambientais, paisagísticas e patrimoniais nomeadamente arqueológicas,
admitindo-se apenas correções, quando tecnicamente justificadas, para a melhoria das
condições de fruição ambiental.

4  As construções existentes, além dos usos atuais e dos previstos no n.º 1, podem destinar-se ao
uso terciário, desde que a utilização não se mostre incompatível com a fruição do espaço verde
de recreio e produção.

5  Nos espaços verdes de recreio e produção não é permitida a constituição de lotes por operações
de loteamento.

6  Em parcelas com área inferior a 2ha não é permitida a ocupação com construção.

7  Em parcelas com área igual ou superior a 2ha, o índice de edificabilidade é de 0,1, não incluindo a
área correspondente aos edifícios pré-existentes, a manter ou a substituir, nem às construções
amovíveis.

8  Quando, por acordo entre o Município e os proprietários de parcelas, com área igual ou superior
a 2ha, localizadas em espaços verdes de recreio e produção, estas parcelas sejam integradas
no domínio municipal, a título gratuito e como acréscimo às cedências legalmente exigíveis,
quando haja lugar a estas, é atribuído aos proprietários das mesmas créditos de construção
correspondentes à aplicação do índice de edificabilidade de 0,3 à área objeto de transmissão,

95
TÍTULO III

nos termos do artigo 84.º do presente Regulamento, que substitui o índice de edificabilidade
USO DO SOLO

referido no número anterior, sem prejuízo do disposto no número seguinte.

9  Nas circunstâncias previstas no número anterior, quando as parcelas se localizem em áreas


de muito elevada ou elevada vulnerabilidade a inundações ou de suscetibilidade ao efeito de
maré direto, ou de muito elevada ou elevada suscetibilidade de ocorrência de movimentos de
massa em vertentes, assinaladas na Planta de riscos naturais e antrópicos I, é atribuído aos
proprietários das mesmas créditos de construção correspondentes à aplicação do índice de
edificabilidade de 0,1 à área objeto de transmissão, nos termos do artigo 84.º do presente
Regulamento.

10 Sempre que para garantir a melhoria ambiental e a integração do edificado na paisagem, a


operação preveja a demolição dos edifícios existentes de legalidade comprovada, é atribuído
aos respetivos proprietários créditos de construção, nos termos do artigo 84.º do presente
Regulamento, correspondentes à área de construção demolida.

Artigo 51º
Espaços verdes de proteção e conservação

1  Os espaços exteriores verdes de proteção e conservação visam a salvaguarda dos valores


naturais, designadamente a conservação de ecossistemas, habitats, povoamentos ou formações
vegetais e minerais de elevado valor ecológico e/ou didático, assim como as estruturas vegetais
de proteção do solo em situações de fortes declives e/ou erodibilidade.

2  Estes espaços apresentam uma sensibilidade muito elevada á pressão humana exigindo
medidas de gestão sustentável de acordo com a legislação e as boas práticas aplicáveis.

3  Estes espaços são non aedificandi, com exceção de infraestruturas de apoio ao recreio e ao
controle de incêndios.

Artigo 52º
Espaços verdes de enquadramento a infraestruturas viárias

1  Os espaços exteriores verdes de enquadramento a infraestruturas viárias destinam-se às


funções de enquadramento das rodovias e ferrovias, devendo as soluções técnicas a adotar
nestes espaços garantir a sua estabilidade e permitir o seu revestimento com vegetação,
mediante um perfil de vegetação morfologicamente consistente e de baixo custo de manutenção.

96 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO III
2  São admitidas instalações de apoio às infraestruturas viárias.

USO DO SOLO
3  Tendo em vista quebrar o efeito de seccionamento provocado pelo espaço canal das
infraestruturas viárias e criar condições de coesão do espaço urbano, pode ser admitida, desde
que enquadrada por plano de urbanização ou de pormenor, a construção pontual de edifícios
de acordo com os parâmetros definidos para as categorias de solo confinantes.

Artigo 53º
Espaços ribeirinhos

1  São espaços sem utilização portuária exclusiva, com funções de equilíbrio ecológico que permitam
a dinâmica das marés e de acolhimento de atividades ao ar livre de recreio e lazer, incluindo
estabelecimentos de restauração e bebidas, turismo, cultura, desporto, atividades náuticas,
designadamente náutica de recreio, náutica desportiva, pesca e atividade marítimo-turística, e
atividades lúdico-recreativas para usufruto público, onde devem ser asseguradas, sempre que
possível, condições de acesso pedonal à margem do rio e de fruição da paisagem ribeirinha.

2  Admite-se a construção de novos edifícios destinados aos usos referidos no número anterior e
a estacionamento, no âmbito de ações de reorganização destes espaços, por substituição dos
edifícios pré-existentes, desde que não se verifique um aumento da área total de construção, os
novos edifícios tenham uma altura de fachada máxima de dois pisos e não superior a 10 metros
e se situem a menos de uma faixa que varia entre 25 e 20m a contar da margem do leito do rio
Tejo, em função do enquadramento urbanístico e paisagístico local, para garantia do acesso e
fruição da margem ribeirinha, salvo casos excecionais cujo programa não seja compatível com
esta exigência, se a Câmara Municipal considerar que revestem excecional importância para a
cidade e respeitem o sistema de vistas.

3  Sem prejuízo das construções pré-existentes à data de entrada em vigor do PDML e das
permitidas ao abrigo do número anterior, admitem-se instalações que adotem soluções que
minimizem o contacto com o solo, assegurem a continuidade das superfícies permeáveis e
adotem materiais que propiciem o contacto visual entre o rio e a cidade, assim como espaços
de ocupação temporária para feiras e eventos.

4  As atividades admitidas não devem contribuir para a degradação da qualidade da água do rio Tejo.

97
TÍTULO III

SUBSECÇÃO IV
USO DO SOLO

Espaços de uso especial de equipamentos

Artigo 54º
Âmbito, objetivos e regime

1  Os espaços consolidados de uso especial de equipamentos correspondem a equipamentos de


utilização coletiva, serviços públicos e instalações dos serviços de segurança, existentes ou
propostos, para os quais se prevê a manutenção destes usos, assim como usos complementares,
desde que estes não ocupem uma área superior a 20% da parcela e não ultrapassem, para
essa área, o índice de edificabilidade de 1,5.

2  Os espaços consolidados de uso especial de equipamentos podem ainda integrar edifícios


isolados ou pequenas frentes urbanas já existentes afetas a outros usos, aos quais se aplica o
disposto nos artigos 41.º a 45.º do presente Regulamento.

3  As servidões inerentes encontram-se delimitadas na Planta de servidões administrativas e


restrições de utilidade pública I, quando a escala o permite.

4  Qualquer intervenção nestas áreas tem de observar o enquadramento urbanístico e paisagístico


da envolvente, nomeadamente no que respeita às alturas da fachada e volumetrias propostas.

5  O índice de permeabilidade mínimo é de 0,3, podendo excecionalmente ser inferior em virtude


do especial interesse público do programa a desenvolver.

6  Os espaços consolidados de uso especial de equipamentos integram uma subcategoria de


espaços de uso especial de equipamentos com área verde associada, assinalada na Planta de
qualificação do espaço urbano, à qual se aplica o regime constante do artigo seguinte.

Artigo 55º
Espaços de uso especial de equipamentos com área verde associada

1  Nos espaços de uso especial de equipamentos com área verde associada não é permitida qualquer
edificação ou ampliação das edificações existentes para além das áreas impermeabilizadas à data
da entrada em vigor do PDML, salvo situações excecionais, desde que não ultrapassem 10% da
área já impermeabilizada e seja salvaguardado o património vegetal e paisagístico existente.

98 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO III
2  Qualquer intervenção nestas áreas tem de observar o enquadramento urbanístico e paisagístico

USO DO SOLO
da envolvente, nomeadamente no que respeita às alturas da fachada e volumetrias propostas.

3  O uso como equipamento é mantido até à desafetação definitiva das instalações existentes ou
enquanto se justificar a afetação destas instalações a outro equipamento coletivo.

4  Após a desafetação do uso atual de equipamento, estes espaços destinam-se a áreas verdes
onde é admitida a instalação de equipamentos de recreio, desporto ou cultura nas áreas
impermeabilizadas à data da entrada em vigor do PDML.

99
TÍTULO III

SUBSECÇÃO V
USO DO SOLO

Espaços de uso especial de infraestruturas

Artigo 56º
Âmbito, objetivos e usos

1  Os espaços consolidados de uso especial de infraestruturas constituem áreas ocupadas por


instalações e serviços relativos a infraestruturas de transporte e a uso ferroviário, portuário,
aeroportuário e rodoviário e a redes de saneamento básico, abastecimento e fornecimento de
gás, eletricidade, água e telecomunicações.

2  As servidões referentes aos espaços consolidados de usos especiais de infraestruturas


encontram-se delimitadas na Planta de servidões administrativas e restrições de utilidade
pública I, quando a escala o permite.

3  Nos espaços consolidados de usos especiais de infraestruturas, para além dos usos e funções
a que atualmente estas áreas se encontram afetas, admite-se a instalação de usos e serviços
complementares de apoio, nomeadamente uso de turismo, bem como a ocupação em subsolo
e a construção sobrelevada em infraestruturas rodoviárias e ferroviárias, sem prejuízo da
observância de legislação ou regulamentação que seja especialmente aplicável.

4  Nos espaços de usos especiais de infraestruturas localizados na frente ribeirinha sob jurisdição
da administração da área portuária admite-se a criação de espaços públicos e de equipamentos,
bem como a reconversão de edifícios existentes em funções de apoio ao turismo e lazer.

5  Nos espaços a que se refere o número anterior, as atividades admitidas não devem contribuir
para a degradação da qualidade da água do rio Tejo.

6  Na sequência de desafetação do regime de dominialidade, nos termos da legislação aplicável, ou


com a cessação dos usos e funções que suportavam a qualificação como espaços consolidados
de usos especiais de infraestruturas, as condições de ocupação, uso e transformação destes
espaços são estabelecidas através de uma alteração ao PDML, nomeadamente simplificada,
nos termos da legislação em vigor, ou por novo plano de urbanização ou de pormenor.

7  No caso de cessação da atividade do Aeroporto da Portela, as áreas não edificadas,


nomeadamente as pistas e áreas de circulação, e as áreas edificadas, devem ser objeto de plano
de pormenor que preveja a requalificação do solo para espaço verde, com vista à reestruturação
da zona para parque urbano e à reutilização dos edifícios existentes.

100 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO III
SUBSECÇÃO VI

USO DO SOLO
Espaços de uso especial ribeirinho

Artigo 57º
Âmbito, objetivos e usos

1  Os espaços consolidados de uso especial ribeirinho compreendem áreas edificadas


originariamente afetas à exploração portuária, nas quais predominam atualmente usos conexos
com a atividade portuária.

2  Nos espaços consolidados de uso especial ribeirinho são admitidos os usos de terciário, de
turismo, de equipamento, nomeadamente equipamentos culturais e desportivos, atividades
náuticas, designadamente náutica de recreio, náutica desportiva, pesca e atividade marítimo-
turística, assim como de logística associada às atividades náuticas.

3  Nestes espaços preconiza-se a reutilização dos edifícios existentes, admitindo-se a respetiva


substituição quando estes não constituam elementos com interesse urbanístico, arquitetónico
ou cultural, tanto individualmente, como para o conjunto em que se integram e o projeto
apresentado para a sua substituição contribua para a evidente valorização arquitetónica,
urbanística e ambiental da área e do conjunto edificado em que os edifícios se integram, não
preveja ampliação cuja implantação se situe a menos de uma faixa que varia entre 25 e 20m a
contar da margem do leito do rio Tejo, em função do enquadramento urbanístico e paisagístico
local, para garantia do acesso e fruição da margem ribeirinha, salvo casos excecionais cujo
programa não seja compatível com esta exigência, se a Câmara Municipal considerar que
revestem excecional importância para a cidade e respeite o sistema de vistas.

4  As atividades admitidas não devem contribuir para a degradação da qualidade da água do rio Tejo.

101
TÍTULO III

SECÇÃO III
USO DO SOLO

Espaços a consolidar

Artigo 58º
Âmbito, objetivos e execução

1  Os espaços a consolidar correspondem a malhas urbanas a reconverter urbanística e


funcionalmente, bem como a espaços intersticiais onde se pretende estruturar uma ocupação
urbana edificada ou destinados à estrutura ecológica municipal.

2  Em espaço a consolidar a execução do plano realiza-se no âmbito de unidades de execução,


disciplinadas ou não por planos de urbanização ou de pormenor e utilizando os sistemas de
execução que a lei prevê.

3  A delimitação das unidades de execução referidas no número anterior deve obedecer aos
seguintes critérios:

a) A
 branger uma área suficientemente vasta para constituir um perímetro com características
de unidade e autonomia urbanísticas e que possa cumprir os requisitos legais exigíveis,
nomeadamente integrando as áreas a afetar a espaços públicos ou equipamentos previstos
e assegurando a justa repartição de benefícios e encargos pelos proprietários abrangidos;

b) A
 ssegurar a coerência funcional e de forma urbana, através da contiguidade dos seus limites
externos com o espaço consolidado pré-existente na extensão necessária a estabelecer uma
correta articulação funcional e formal com este, ou através da demonstração inequívoca de
que essa articulação é plenamente realizável mesmo no caso de a localização da unidade
de execução pretendida não permitir a contiguidade com o espaço consolidado nos termos
referidos;

c) A
 ssegurar, no caso de a unidade de execução não abranger a totalidade de um polígono
autónomo de espaço a consolidar, que não fique inviabilizada, para as áreas remanescentes
do referido polígono, a possibilidade de, por sua vez, elas se constituírem em uma ou mais
unidades de execução que cumpram individualmente as condições estabelecidas nas
alíneas anteriores;

d) A
 ssegurar nas situações de desafetação definitiva dos equipamentos de utilização coletiva
ou instalações atualmente existentes a adequada reconversão urbana, ponderando,
designadamente, a transição com o espaço consolidado ou com as malhas urbanas
envolventes e a necessidade de abertura de novos arruamentos;

102 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO III
e) N
 o caso da Estrutura Ecológica Municipal, deverá assegurar-se a sua efetivação através de

USO DO SOLO
projetos de conceção e gestão autónomos que tenham também por objetivo a continuidade
dos sistemas naturais entre as diferentes espaços urbanos e a sua relação com a estrutura
ecológica metropolitana.

4  Para permitir a requalificação ou regeneração urbana dos BIP/ZIP (Bairros de Intervenção


Prioritária /Zonas de Intervenção Prioritária) pode ser delimitada uma unidade de execução.

5  Excetuam-se do n.º 2 as situações em que a Câmara Municipal considere que as soluções


propostas asseguram uma correta articulação formal e funcional com o espaço consolidado e
não prejudicam o ordenamento urbanístico do espaço a consolidar, num dos seguintes casos:

a) Obras de conservação e de alteração;

b) Situações de colmatação entre edifícios preexistentes a manter;

c) Q
 uando a operação urbanística diga respeito a parcelas situadas em contiguidade com o
espaço consolidado, com exceção dos espaços verdes, ou com áreas que tenham adquirido
características semelhantes a este através de ações de urbanização ou edificação;

d) S
 ituações de uma única operação urbanística, da iniciativa de um proprietário ou de vários,
que abranja a totalidade do polígono qualificado como espaço a consolidar.

103
TÍTULO III

SUBSECÇÃO I
USO DO SOLO

Espaços centrais e residênciais

Artigo 59º
Âmbito, objetivos e usos

1  Os espaços centrais e residenciais a consolidar correspondem a áreas da cidade onde se


preconiza a respetiva reconversão, designadamente antigas áreas industriais obsoletas ou
ocupadas com construções de carácter precário ou degradadas, grandes equipamentos ou
instalações militares em processo de desativação, grandes parcelas urbanas não edificadas a
estruturar e Áreas Urbanas de Génese Ilegal (AUGI).

2  Aos espaços centrais e residenciais a consolidar aplica-se em matéria de usos o disposto nos n.ºs
3 a 7 do artigo 41.º do presente Regulamento, sem prejuízo do disposto nos números seguintes.

3  Nas unidades de execução e nas operações de loteamento localizadas em polaridades urbanas


(POLU) tem de ser assegurado que 30% da superfície total de pavimento seja destinada a
uso diferente do predominante na operação proposta, incluindo equipamentos, públicos ou
privados, a transmitir à CML ou não.

4  Nas unidades de execução e nas operações de loteamento com área de intervenção superior
a 1ha tem de ser assegurado que 20% da superfície total de pavimento seja destinada a
uso diferente do predominante na operação proposta, incluindo equipamentos, públicos ou
privados, a transmitir à CML ou não, podendo esta percentagem ser reduzida ou aumentada
em operações enquadradas em unidade de execução em que, tendo em consideração a
localização da respetiva área na cidade, se considere o valor excessivo ou diminuto, e devendo
ficar previamente consagrada nos respetivos termos de referência.

5  Nas operações urbanísticas a realizar em parcelas com área entre 0,5ha e 1ha tem de ser
assegurado que 10% da superfície total de pavimento seja destinada a uso diferente do
predominante na operação proposta, podendo esta percentagem ser reduzida ou aumentada
em operações enquadradas em unidade de execução.

6  Excecionam-se dos n.ºs 3, 4 e 5 as unidades de execução e as operações de loteamento


destinadas a equipamentos públicos ou privados de utilização coletiva, operações de iniciativa
municipal, nomeadamente para efeitos de legalização de construções existentes, operações
de reconversão de Áreas Urbanas de Génese Ilegal (AUGI) ou alteração a alvará de loteamento
anterior à entrada em vigor deste PDML.

104 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO III
7  Os planos de urbanização e de pormenor podem definir percentagens mínimas e máximas a

USO DO SOLO
atribuir a cada uso.

Artigo 60º
Operações urbanísticas

1  Sem prejuízo da necessidade de prévia delimitação de unidade de execução prevista no artigo


58.º, são admitidas as seguintes operações urbanísticas:

a) Obras de conservação e reconstrução;

b) Obras de construção, ampliação e alteração;

c) Operações de loteamento.

2  Às operações urbanísticas referidas na alínea b) do número anterior aplicam-se as regras


referentes ao espaço consolidado contíguo de maior dimensão.

3  Às operações de loteamento aplicam-se as seguintes regras, sem prejuízo do disposto no


número seguinte:

a) C
 oncordância com o nivelamento das alturas das fachadas e o alinhamento do traçado
urbano, nas zonas de transição com as áreas consolidadas, nas situações em que deva
prevalecer aquela concordância;

b) A
 altura máxima da fachada a adotar em situações de colmatação da malha urbana obedece
às regras definidas para os traçados que as novas construções visam colmatar ou, na sua
falta destes, proceder à concordância com as alturas das fachadas pré-existentes;

c) N
 as situações em que o desenho urbano estabelece a rutura com a morfologia da envolvente,
a altura máxima da fachada tem de promover uma adequada transição com as volumetrias
da envolvente e deverá ser avaliado o seu impacto na silhueta da cidade;

d) À
 profundidade das empenas dos edifícios nas situações de remate da malha aplicam-se as
regras constantes do artigo 43.º do presente Regulamento;

e) Índice de edificabilidade é de 1,2 na generalidade das áreas e de 1,7 nas áreas onde se
pretende o desenvolvimento das polaridades urbanas (POLU) identificadas na Planta de
qualificação do espaço urbano;

105
TÍTULO III

f) O
 s índices de edificabilidade previstos na alínea anterior podem, excecionalmente, ser
USO DO SOLO

majorados até 1,5 e, no âmbito das áreas delimitadas como polaridades urbanas, até
2,0, desde que sejam observados os demais parâmetros e condicionamentos aplicáveis
à operação urbanística e sem prejuízo das áreas de cedência para espaços verdes e de
utilização coletiva e para equipamentos de utilização coletiva, previstas no artigo 88.º do
presente Regulamento, numa das seguintes situações:

i) A área de intervenção seja igual ou inferior a 0,5ha e a morfologia da envolvente o


justifique;

ii) A operação gere e/ou utilize créditos de construção ao abrigo do sistema de incentivos
previsto no artigo 84.º do presente Regulamento;

iii) operação urbanística seja promovida pelo Município.

g) A
 plicação da superfície vegetal ponderada (Svp) aplicada à área líquida do loteamento
acrescida das áreas cedidas para espaços verdes e de utilização coletiva, calculada de acordo
com o artigo 4.º e os seguintes parâmetros, com exceção das operações de loteamento
destinadas à reconversão de Áreas Urbanas de Génese Ilegal (AUGI):

Svp = A + 0,6 B + 0,3 C

Quadro

Ie Svp A

Ie de 1,2 a 1,5 ≥ 0,4.Aref ≥ 0,3.Aref

Ie de 1,7 a 2,0 (POLU) ≥ 0,4.Aref ≥ 0,1.Aref

4  Nas operações urbanísticas cuja forma urbana se caracterize por um traçado urbano C, as
volumetrias propostas são analisadas através do conjunto de pontos de vista indicados na
Planta do sistema de vistas, de modo a contribuírem para a valorização da imagem urbana da
cidade.

5  Nas operações urbanísticas têm de ser preservados e integrados os imóveis ou elementos de


carácter industrial constantes do Anexo III, sem prejuízo do disposto nos artigos 27.º a 31.º do
presente Regulamento.

106 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO III
SUBSECÇÃO II

USO DO SOLO
Espaços de atividades económicas

Artigo 61º
Âmbito, objetivos e usos

1  Os espaços de atividades económicas a consolidar compreendem áreas a reconverter ou a


estruturar, através da criação de novos tecidos urbanos que alberguem dominantemente
funções que contribuam para a qualificação da base económica da cidade, prevendo-se ainda
outros usos complementares.

2  Nos espaços de atividades económicas a consolidar são admitidos os usos de terciário,


indústria, logística, habitação, turismo, investigação e equipamentos.

3  O uso habitacional não pode ultrapassar 30% da superfície total de pavimento proposta,
calculado em relação à unidade de execução, se esta existir, ou em relação a cada operação
urbanística e desde que a habitação se insira em programa de fogos sujeitos a valor máximo de
renda ou preço de venda, nas condições a definir em regulamento municipal, com exceção das
operações de loteamento destinadas à reconversão de Áreas Urbanas de Génese Ilegal (AUGI).

Artigo 62º
Operações urbanísticas

1  Sem prejuízo da necessidade de prévia delimitação de unidade de execução prevista no artigo


58.º do presente Regulamento, são admitidas as seguintes operações urbanísticas:

a) Obras de conservação e de reconstrução;

b) Obras de construção, ampliação e alteração;

c) Operações de loteamento.

2  Às operações urbanísticas referidas na alínea b) do número anterior aplicam-se as seguintes


regras:

a) A altura máxima das fachadas obedece à média da altura das fachadas;

107
TÍTULO III

b) O artigo 43.º do presente Regulamento quanto à profundidade das empenas;


USO DO SOLO

c) O artigo 44.º do presente Regulamento quanto aos logradouros.

3  Às operações de loteamento aplicam-se os seguintes parâmetros:

a) Índice de edificabilidade de 1,2, podendo excecionalmente ser majorado até 1,5, desde
que sejam observados os demais parâmetros e condicionamentos aplicáveis à operação
urbanística e sem prejuízo das áreas de cedência para espaços verdes e de utilização
coletiva e para equipamentos de utilização coletiva, previstas no artigo 88.º do presente
Regulamento, numa das seguintes situações:

i) A operação gere e/ou utilize créditos de construção ao abrigo do sistema de incentivos


previsto no artigo 84.º do presente Regulamento;

ii) A operação urbanística seja promovida pelo Município.

b) A
 plicação da superfície vegetal ponderada (Svp) aplicada à área líquida do loteamento
acrescida das áreas cedidas para espaços verdes e de utilização coletiva, calculada de
acordo com o artigo 4.º e os seguintes parâmetros:
Svp = A + 0,6 B + 0,3 C
Svp ≥ 0,3.Aref
A ≥ 0,2.Aref

4  Nas operações urbanísticas têm de ser preservados e integrados os imóveis ou elementos de


carácter industrial constantes do Anexo III, sem prejuízo do disposto nos artigos 27.º a 31.º do
presente Regulamento.

108 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO III
SUBSECÇÃO III

USO DO SOLO
Espaços verdes

Artigo 63º
Âmbito, objetivos e regime

1  Os espaços verdes a consolidar são espaços que pertencem à estrutura ecológica municipal
integrada e cujas características naturais, culturais, paisagísticas e urbanísticas devem ser
desenvolvidas e valorizadas a fim de assegurar um conjunto de funções ecológicas no meio
urbano e o apoio ao recreio e lazer da população.

2  Os espaços verdes a consolidar integram a subcategoria de espaços verdes de recreio e


produção, assinalada na Planta de qualificação do espaço urbano.

3  A conceção dos espaços verdes deve promover o aumento da sua resiliência, utilizando
preferencialmente pavimentos permeáveis, uma modelação de terreno que permita a infiltração
in situ e uma estrutura de vegetação adaptada às condições edafoclimáticas, numa perspetiva
de redução dos custos de instalação e manutenção, bem como deve contribuir para o aumento
da biodiversidade.

4  Nos espaços verdes vocacionados para baixa utilização, a vegetação a instalar deve dominan-
temente requerer reduzidas disponibilidade hídricas.

Artigo 64º
Espaços verdes de recreio e produção

1  Os espaços exteriores verdes de recreio e produção a consolidar são espaços não edificados,
permeáveis e plantados, genericamente sobre solo orgânico em terreno natural, que podem
ter os usos agrícola, de recreio e produção, incluindo hortas urbanas e viveiros, e que podem
integrar equipamentos coletivos e infraestruturas de apoio ao recreio e lazer incluindo
estabelecimentos de restauração e bebidas, e turismo, sem prejuízo do disposto no número
seguinte.

2  Nestes espaços aplica-se o disposto nos n.ºs 2 a 9 do artigo 50.º do presente Regulamento.

109
TÍTULO III

SUBSECÇÃO IV
USO DO SOLO

Espaços de uso especial de equipamentos

Artigo 65º
Âmbito, objetivos e usos

1  Os espaços de usos especial de equipamentos a consolidar correspondem às áreas onde se


programa a concretização de equipamentos de utilização coletiva de maior dimensão.

2  As operações urbanísticas, além do uso de equipamento de utilização coletiva e serviços


públicos, podem incluir outros usos, desde que estes não ocupem mais de 20% da parcela e
não ultrapassem o índice de edificabilidade de 1,5 aplicado a tal área, nem 20% da superfície
de pavimento total.

110 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO III
SUBSECÇÃO V

USO DO SOLO
Espaços de uso especial ribeirinho

Artigo 66º
Âmbito, objetivos e usos

1  Os espaços a consolidar de uso especial ribeirinho localizam-se na frente ribeirinha e integram


zonas desafetadas do uso portuário, para as quais se pretende uma reconversão urbana através
do desenvolvimento de atividades ligadas ao lazer, cultura e desporto que tirem partido do
posicionamento geográfico destes espaços.

2  Nestes espaços são admitidos os usos de terciário, turismo e equipamento e atividades no âmbito
da cultura, investigação, desporto, pesca, atividades náutico-turísticas e náutica de recreio.

3  Não são admitidos os usos de indústria, habitação e logística não associada às atividades
náuticas, designadamente à náutica de recreio, à náutica desportiva, à pesca e às atividades
marítimo-turísticas.

4  A altura máxima da fachada é de três pisos, permitindo-se pontualmente quatro pisos, em


função do sistema de vistas, não devendo ser superior, respetivamente, a 13 metros e a 17
metros.

5  O índice de edificabilidade é de 1,2.

6  As novas construções e as obras de ampliação não podem ocupar uma faixa que varia entre
25 e 20m a contar da margem do leito do rio Tejo, em função do enquadramento urbanístico
e paisagístico local, para garantia do acesso e fruição da margem ribeirinha, salvo casos
excecionais cujo programa não seja compatível com esta exigência, se a Câmara Municipal
considerar que revestem excecional importância para a cidade.

7  As atividades admitidas não devem contribuir para a degradação da qualidade da água


do rio Tejo.

111
TÍTULO III

CAPÍTULO V
USO DO SOLO

Sistema de acessibilidades

SECÇÃO I
Rede de transportes coletivos

Artigo 67º
Hierarquia da rede

1  A rede de transportes coletivos é ordenada e hierarquizada de acordo com uma estratégia


territorial de mobilidade que visa dotar a cidade de Lisboa de um sistema de transportes
capaz de responder às principais necessidades de mobilidade dos residentes, trabalhadores e
visitantes e é subdividida em:

a) R
 ede de 1º nível – desenvolve-se ao longo dos eixos estruturantes da cidade e é constituída
pelas redes da REFER e do Metropolitano de Lisboa;

b) R
 ede de 2º nível – constituída pelas linhas de Transporte Coletivo em Sítio Próprio (TCSP) e
autocarros convencionais em serviço expresso;

c) Rede de 3º nível – engloba a restante oferta de transporte coletivo promovida pela Carris.

2  As funções e características da rede de transportes coletivos constam do Anexo IV ao presente


Regulamento, do qual faz parte integrante.

Artigo 68º
Interfaces de passageiros

1  As interfaces de passageiros são infraestruturas de transporte que têm como função promover
e facilitar a ligação de utentes entre diferentes modos de transporte, preferencialmente a pé
e apoiada ou não por meios mecânicos, podendo integrar espaços destinados a uso terciário e
equipamentos de utilização coletiva.

2  As interfaces de transporte coletivo devem ser dimensionadas e concebidas com base em


Estudos de Impacte de Tráfego e Transportes, tendo em conta os espaços urbanos adjacentes
e o funcionamento das redes em que se inserem.

112 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO III
3  Os critérios de hierarquização e a listagem das interfaces de transportes existentes e previstas

USO DO SOLO
constam do Anexo V ao presente Regulamento, do qual faz parte integrante.

Artigo 69º
Grandes geradores de viagens

1  Consideram-se como grandes geradores de viagens:

a) E
 difícios de uso predominantemente comercial com superfície de pavimento superior a
25.000m2;

b) O
 perações urbanísticas de uso predominantemente terciário com superfície de pavimento
superior a 20.000m2;

c) O
 s equipamentos de utilização coletiva ou áreas afetas ao uso terciário que gerem um volume
médio anual superior a 10.000 viagens diárias, incluindo entradas e saídas, calculado de
acordo com o disposto em regulamento municipal.

2  Os grandes geradores de viagens são implantados em locais que distam menos de 400 metros
das estações ou interfaces servidas pelas redes de transportes coletivos de 1° ou 2° níveis de
hierarquia.

113
TÍTULO III

SECÇÃO II
USO DO SOLO

Rede rodoviária

Artigo 70º
Hierarquia e características da rede rodoviária

1  A rede rodoviária é ordenada e hierarquizada de acordo com as funções e características das


vias definidas no Anexo VI ao presente Regulamento, do qual faz parte integrante e compreende
os seguintes níveis:

a) 1
 º nível – Rede Estruturante – assegura as ligações interconcelhias e de atravessamento do
concelho bem como as deslocações de maior extensão dentro da cidade de Lisboa;

b) 2
 º nível – Rede de Distribuição Principal – assegura a distribuição dos maiores fluxos de
tráfego internos ao concelho, bem como os percursos médios e o acesso à rede estruturante;

c) 3
 º  nível – Rede de Distribuição Secundária – é composta por vias internas e assegura a
distribuição de proximidade, bem como o encaminhamento dos fluxos de tráfego para as
vias de nível superior;

d) 4
º  nível – Rede de Distribuição Local (rede de proximidade) – é composta pelas vias
estruturantes ao nível do bairro, com alguma capacidade de escoamento, mas onde o peão
tem maior importância;

e) 5
 º nível – Rede de Acesso Local (rede de bairro) – garante o acesso rodoviário ao edificado,
devendo reunir condições privilegiadas para a circulação pedonal.

2  A rede rodoviária do 1.º nível é constituída:

a) P
 elas vias que pertencem à Rede Rodoviária Nacional: o IP7 (Eixo Norte/Sul), o IC17 (CRIL
– Circular Regional Interior de Lisboa), o IC15 e o IC16 (Radial da Pontinha) e respetivas
interligações;

b) P
 elas vias que pertencem à Rede Rodoviária Municipal: Avenida General Correia Barreto
(Radial de Benfica), Calçada de Carriche (desde o nó do Lumiar até ao nó do Sr. Roubado),
Avenida General Norton de Matos (desde o nó da Buraca ao Eixo Norte/Sul) e a ligação
prevista entre o IP1 e a futura Terceira Travessia do Tejo (através de troços das Avenidas
Marechal Craveiro Lopes, Cidade do Porto e do Santo Condestável).

114 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO III
3  A rede viária do nível estruturante (1º nível), distribuição principal (2º nível) e distribuição

USO DO SOLO
secundária (3º nível), bem como as intersecções a estudar, são representadas na Planta de
acessibilidades e transportes, cujos traçados poderão ser ajustados em sede de plano de
pormenor ou de projeto de execução.

4  Os tipos de nós a adotar nos pontos de convergência e divergência da rede rodoviária constam
do Anexo VII ao presente Regulamento, do qual faz parte integrante.

5  Às vias e nós que integram na rede rodoviária de 1º nível da cidade e que pertencem à Rede
Rodoviária Nacional aplicam-se as disposições legais em vigor, nomeadamente as que sujeitam
qualquer intervenção direta ou indireta nestas vias a parecer e aprovação das entidades
competentes.

6  Admite-se que as vias de âmbito municipal não observem as características físicas e operacionais
da rede rodoviária da cidade definidas no Anexo VI, se tal for necessário para assegurar
uma adequada gestão do sistema de circulação da cidade, se da sua aplicação decorrerem
conflitos com vias pedonais de hierarquia superior ou for posta em causa a preservação de
valores patrimoniais e ambientais, desde que se continuem a assegurar as funções que devem
desempenhar de acordo com a sua hierarquia.

115
TÍTULO III

SECÇÃO III
USO DO SOLO

Rede de mobilidade suave

Artigo 71º
Objetivos, âmbito e dimensionamento

1  A rede de mobilidade suave, de ora em diante designada por RMS, tem como objetivo promover
a opção pelos modos suaves, com especial destaque para os modos pedonal e ciclável, devendo
garantir o acesso aos principais geradores de viagens, tais como interfaces de transportes,
equipamentos, zonas de comércio e de serviços e zonas residenciais densas.

2  Os planos de urbanização e de pormenor e as unidades de execução devem prever:

a) O
 s percursos em modos suaves na sua área de intervenção, de forma a promover a boa
ligação aos geradores relevantes, com indicação do tipo de segregação proposta em relação
à circulação de veículos motorizados;

b) A
 continuidade da RMS interna, ao nível pedonal e ciclável, sempre que esta última se
justifique, otimizando a ligação entre os percursos pedonais e cicláveis propostos, as
respetivas redes envolventes e os transportes públicos.

3  Os parâmetros e critérios de dimensionamento e localização dos percursos pedonais e cicláveis


principais são apresentados em regulamento municipal.

4  Os critérios de planeamento da rede ciclável constam do Anexo VIII ao presente Regulamento,


do qual dele faz parte integrante.

Artigo 72º
Zonas de moderação da circulação automóvel

1  As zonas de moderação da circulação automóvel podem ser concretizadas através de Zonas 30


ou de Zonas Mistas.

2  Nas zonas 30, a sinalização vertical é reduzida ao mínimo, devendo a acalmia de tráfego ser
garantida através de alterações físicas do espaço urbano, nomeadamente pela:

116 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO III
a) Sinalização impositiva de velocidade máxima de circulação de 30km/h;

USO DO SOLO
b) Marcação das entradas e saídas do bairro, acompanhada de sinalização vertical;

c) Diminuição dos raios de curvatura;

d) Redução da largura da via de circulação, real e percecionada;

e) Sobreelevação da via;

f) Descontinuidade no alinhamento do eixo rodoviário.

3  Nas zonas mistas, o espaço canal deve ser partilhado entre peões e veículos motorizados, com
prioridade aos modos não motorizados, implicando a concretização destas zonas:

a) Sinalização rodoviária adequada, vertical e horizontal;

b) Velocidade máxima de circulação de 20Km/h;

c) Ausência de delimitação do espaço de circulação para os diferentes modos.

117
TÍTULO III

SECÇÃO IV
USO DO SOLO

Estacionamento

Artigo 73º
Âmbito

Os limiares de oferta de estacionamento de uso privado e público são estabelecidos em função


da quantidade e qualidade da oferta de transporte coletivo existente em cada zona da cidade,
bem como das necessidades de estacionamento, público e privado, que se verificam em cada
zona.

Artigo 74º
Zonamento

1  O dimensionamento da oferta de estacionamento de acesso público e privado na cidade de


Lisboa é estabelecido em função do seguinte zonamento, previsto na Planta de acessibilidades
e transportes:

a) Z
 onas A – correspondem às zonas da cidade que estão na área de influência direta das
estações de metropolitano identificadas no Anexo IX e são delimitadas por círculo de 150
metros de raio, centrado em cada uma das saídas das estações ou interfaces;

b) Z
 onas B – correspondem às zonas da cidade que estão na segunda coroa da área de
influência das estações de metropolitano identificadas no Anexo IX e integram as áreas
situadas numa coroa com um raio interno de 150 metros e um raio externo de 300 metros,
medidos a partir de cada uma das saídas das estações ou interfaces;

c) Z
 onas C – correspondem às zonas da cidade com tecidos urbanos muito consolidados
que, apesar de não estarem na área de influência direta da oferta de transporte coletivo
estruturante, apresentam, no entanto, fortes restrições ao nível do espaço disponível para a
criação de estacionamento, para as quais se admite índices de provisão de estacionamento
de valor inferior aos previstos para as zonas D;

d) Z
 onas D – correspondem a zonas de estacionamento padrão e englobam o restante território
municipal não abrangido pelas zonas A, B e C.

118 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO III
2  O raio de influência direta das estações ou interfaces é medido em linha reta a partir de cada

USO DO SOLO
um dos acessos às mesmas.

3  Nas situações em que a parcela ou lote seja abrangido por mais do que uma zona de
estacionamento, o dimensionamento da oferta de estacionamento deve ser realizado em
função da zona onde se localiza a área maioritária da parcela ou lote.

Artigo 75º
Parâmetros de estacionamento de uso privativo

1  Nas operações de loteamento e nas obras de construção e de ampliação, independentemente


da categoria de uso do solo onde se inserem e das demais normas aplicáveis, exige-se a
observância de valores mínimos e máximos de áreas destinadas a estacionamento.

2  Para efeitos do cálculo de áreas a alocar a cada lugar de estacionamento de veículos ligeiros e
pesados aplica-se o disposto no seguinte quadro.

Quadro

Áreas por veículo ligeiro Áreas por veículo pesado

Estacionamento à superfície 20m2 75m2

Estacionamento em estrutura edificada


25m2 130m2
(enterrada em cave ou silo)

3  Os valores mínimos e máximos dos parâmetros de dimensionamento de estacionamento


no interior da parcela ou lote, para cada zona de estacionamento identificadas na Planta de
acessibilidades e transportes, em função da proximidade à rede de transporte coletivo de 1º
nível e da disponibilidade de espaço público para estacionamento, são os constantes do Anexo
X ao presente Regulamento, do qual faz parte integrante.

4  A Câmara Municipal pode dispensar a aplicação do estabelecido no número anterior se o total de


lugares de estacionamento daí resultante for igual ou inferior a 5 lugares ou quando a operação
urbanística se localize em área consolidada e existam condicionamentos regulamentares ou
físicos à construção do estacionamento, sem prejuízo da legislação específica aplicável.

5  As áreas ou lugares de estacionamento privado, calculadas com base nos parâmetros mínimos
estabelecidos, são insuscetíveis de constituir frações autónomas independentes das unidades
de utilização dos edifícios a que ficam imperativamente adstritas.

119
TÍTULO III

Artigo 76º
USO DO SOLO

Parâmetros de estacionamento de uso público

1  Nas operações de loteamento e nas obras de edificação com impacte relevante ou semelhante
a uma operação de loteamento devem ser previstas, além dos lugares de estacionamento
estabelecidos no artigo anterior, as dotações de lugares de uso público indicadas no Anexo XI
ao presente Regulamento, do qual faz parte integrante.

2  Para o cálculo dos lugares de uso público são contabilizados os lugares localizados no passeio
confinante com o lote ou parcela, dentro do espaço limitado pelo seu alinhamento.

3  Os lugares de estacionamento de uso público podem ser previstos à superfície ou em estrutura,


nos termos previstos em regulamento municipal.

4  Os lugares de estacionamento de uso público à superfície constituem cedência obrigatória para


o domínio municipal.

5  Os lugares de estacionamento de uso público ficam sujeitos ao regime tarifário definido pela
Câmara Municipal de Lisboa para a respetiva zona.

Artigo 77º
Défice de estacionamento

1  Entende-se que uma zona tem um défice potencial de estacionamento se a soma de lugares
para residentes for inferior a 0,8 lugar por 100m2 de área de construção ou, na zona de
estacionamento A, for inferior a 0,6 lugar por cada 100m2 de área de construção, uma vez
contabilizada a oferta pública e privada de lugares, designadamente os existentes nos edifícios
de habitação, acrescidos daqueles que, situados na via pública ou em espaços edificados, sejam
acessíveis aos residentes em regime gratuito ou de preços bonificados.

2  As zonas com défice de estacionamento são identificadas em regulamento municipal ou em


plano de urbanização ou de pormenor.

3  As operações de loteamento e as obras de construção e de ampliação, cuja dotação total,


dentro do lote ou parcela, seja igual ou superior a 60 lugares de estacionamento, situadas numa
zona com défice de estacionamento, podem prever a existência de lugares suplementares de
estacionamento no interior do lote.

120 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO III
4  A criação de lugares suplementares de estacionamento referidos no número anterior dá lugar

USO DO SOLO
à atribuição de créditos de construção nos termos do artigo 84.º do presente Regulamento,
podendo os mesmos constituir frações autónomas e ser utilizados nos termos e condições a
definir em regulamento municipal.

Artigo 78º
Critérios de dimensionamento para estacionamento de veículos pesados

1  Os lugares exigíveis para o estacionamento de veículos pesados no interior do lote ou parcela


são os constantes no Anexo XII ao presente Regulamento, que dele faz parte integrante.

2  Nos espaços consolidados a Câmara Municipal pode dispensar a aplicação do estabelecido no


número anterior em situações devidamente justificadas.

Artigo 79º
Parques de estacionamento

A conceção, construção e exploração de parques de estacionamento de acesso público, de


iniciativa pública municipal ou de iniciativa particular, obedece a regulamento municipal.

121
TÍTULO IV

TÍTULO IV Programação e execução do Plano

CAPÍTULO I
PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO

Programação da execução

Artigo 80º
Execução

1  A programação da execução do PDML é estabelecida pela Câmara Municipal no âmbito da


aprovação das Grandes Opções do Plano (planos plurianuais de investimento) e dos planos
anuais de atividades, concretizando as opções e prioridades de desenvolvimento urbanístico
para a área do município.

2  No âmbito desses programas, a Câmara Municipal estabelece as prioridades de concretização


dos objetivos gerais do plano e dos objetivos estabelecidos nas unidades operativas de
planeamento e gestão (UOPG) identificadas no PDML, privilegiando as seguintes intenções:

a) C
 ontribuir para a concretização dos objetivos do PDML, através de ações que possuam
carácter estruturante para o ordenamento do território;

b) Proteção e valorização da estrutura ecológica municipal;

c) D
 isponibilização de solo para equipamentos de utilização coletiva, espaços verdes e
infraestruturas necessários à satisfação das carências detetadas;

d) Reabilitação de bairros ou áreas críticas e de intervenção prioritária;

e) Colmatação e qualificação do espaço consolidado;

f) Oferta de solo urbanizado e controlo do mercado de solos.

3  A execução operacional do PDML obedece ao disposto nos n.ºs 2 a 4 do artigo 39.º e n.ºs 2 a 5
do artigo 58.º do presente Regulamento.

4  A figura da unidade de execução a que se faz referência nos artigos mencionados no número
anterior pode corresponder a uma unidade operativa de planeamento e gestão (UOPG) ou à
área abrangida por plano de pormenor, ou a parte desta, com vista a promover a respetiva
execução, devendo ser realizada a discussão pública na falta de plano de pormenor aplicável.

5  A delimitação da unidade de execução é da iniciativa da câmara municipal ou a requerimento


dos proprietários, consiste na fixação em planta cadastral dos limites físicos da área a sujeitar

122 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO IV
a intervenção urbanística e com identificação de todos os prédios abrangidos, de forma

PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO


a assegurar um desenvolvimento urbano harmonioso e a justa repartição de benefícios e
encargos pelos proprietários envolvidos, devendo incluir as áreas a afetar a espaços públicos
ou equipamentos previstos nos planos e pode integrar peças gráficas e escritas que explicitem
a solução urbanística concreta.

Artigo 81º
Unidades operativas de planeamento e gestão (UOPG)

1  As Unidades Operativas de Planeamento e Gestão (UOPG) correspondem à aglutinação de


áreas territoriais com identidade urbana e geográfica, apresentando um nível significativo de
autonomia funcional e constituindo as unidades territoriais de referência para efeitos de gestão
municipal.

2  As UOPG cobrem a totalidade da área do Município.

3  As UOPG encontram-se delimitadas e identificadas na Planta de qualificação do espaço urbano


e os respetivos âmbitos territoriais e conteúdos programáticos são os seguintes:

UOPG 1 – Coroa Norte

1  Bairros abrangidos

a) Lumiar;

b) Ameixoeira;

c) Telheiras;

d) Carnide.

2  Objetivos/Termos de referência

a) Diluir o efeito de fronteira da 2.ª Circular, soldando duas partes distintas da cidade;

b) A
 tenuar o efeito de periferia, promovendo programas intermunicipais e incrementando as
centralidades geradas pelos nós da CRIL;

123
TÍTULO IV

c) Desenvolver a coesão territorial e social, diluindo o efeito de fragmentação atual;


PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO

d) P
 romover a integração deste território na Cidade, através de novas soluções de mobilidade
e da continuidade da estrutura ecológica com efeitos de vertebração;

e) P
 romover a dinamização do espaço de atividades económicas e a inclusão do Parque
Tecnológico Lispólis, do IAPMEI e área envolvente, na rede de Pólos empresariais e de
Investigação e Desenvolvimento da Cidade;

f) E
 stabelecer a continuidade entre a Alta de Lisboa às Charneca e Galinheiras, articulando-as
com um meio de transporte em sítio próprio;

g) A
 rticular o Parque Periférico com o Jardim da Luz através do Parque Urbano de Carnide e da
requalificação do Largo e Jardim da Luz, valorizando o Conjunto Urbano Singular da Luz;

h) Implementar a revalorização e requalificação biofísica dos cursos de linhas de água


e respetivas margens, de forma a assegurar o seu papel do ponto de vista funcional e
paisagístico, e a garantir uma correta integração em áreas de espaços verdes urbanos e
permitindo a fruição pública destes espaços;

i) D
 iminuir a velocidade de escoamento da água pluvial, minimizando a afluência de grandes
caudais aos pontos críticos em intervalos de tempo reduzido e diminuindo a entrada de água
no sistema de drenagem canalizado, reduzindo consequentemente o risco de inundação,
concretizando bacias de retenção e infiltração;

j) D
 escontaminar a linha de água que atravessa o Aterro do Vale do Forno, melhorando a
qualidade da água que atualmente drena para a encosta adjacente;

k) S
 alvaguardar a circulação do vento dominante nas soluções urbanas a adotar nas áreas a
consolidar em torno do Parque Periférico.

3  Programas e Projetos Urbanos Transversais

a) Programa de requalificação, ampliação ou construção de equipamentos de nível superior;

b) Programa de Intervenção Estratégica no Património Habitacional Municipal;

c) Programa de dinamização do arrendamento;

d) Programa de requalificação e expansão do eixo central da Cidade;

e) Programa de desenvolvimento de corredores de transporte coletivo em sítio próprio;

124 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO IV
f) P
 rograma de reformulação das interfaces de transportes em articulação com os operadores

PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO


e municípios vizinhos;

g) Programa de Acessibilidade Pedonal de Lisboa;

h) P
 rograma de consolidação da Estrutura Ecológica Municipal através da concretização das
diferentes estruturas componentes do Parque Periférico;

i) P
 rogramas de intervenção prioritária nas áreas de maior vulnerabilidade à exclusão social,
que potenciem as parcerias sociais e institucionais;

j) Programa de espaços de recreio infantil;

k) Programa de requalificação de fontes, lagos e chafarizes;

l) Programa de Incentivo à Agricultura e Horticultura Urbana;

m) Programa de melhoria da gestão dos resíduos sólidos urbanos;

n) Programa de intervenção na rede de drenagem da cidade;

o) Programa de eficiência energética no espaço público e em edifícios municipais;

p) Programa de remodelação da sinalética pedonal de informação e orientação cultural;

q) Programa Bibliotecas XXI;

r) Projeto Urbano 2.ª Circular.

4  Programas e Projetos Urbanos Específicos

a) Programa de reabilitação, ampliação ou construção de equipamentos de nível local;

b) Programa de reconversão das Áreas Urbanas de Génese Ilegal (AUGI);

c) P
 rograma de execução da rede viária indispensável à estruturação e organização do
território, de nível local, privilegiando o transporte público e integrando percursos pedonais
e cicláveis;

d) P
 rograma de melhoria da qualidade dos espaços públicos de estadia e sociabilização, e dos
de elevado valor histórico;

125
TÍTULO IV

e) P
 rograma de valorização e reabilitação do Eixo Histórico do Paço do Lumiar, das áreas
PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO

históricas do Lumiar e da Ameixoeira;

f) Projeto Urbano Calçada de Carriche;

g) Projeto Urbano Parque Tecnológico de Lisboa;

h) Projeto Urbano Ameixoeira.

UOPG 2 – Oriental

1  Bairros abrangidos

a) Santa Maria dos Olivais;

b) Oriente;

c) Marvila.

2  Objetivos/Termos de referência

a) Implementar programas de regeneração urbana especialmente nas áreas identificadas


como BIP/ZIP;

b) E
 liminar as assimetrias urbanas de carácter social, reforçando a coesão territorial e
minimizando os efeitos de fragmentação;

c) Potenciar a atração de emprego;

d) P
 otenciar as centralidades polarizadas em torno da estação do Oriente e do Hospital de
Todos os Santos, alargando os efeitos multiplicativos;

e) Otimizar os efeitos de estruturação da Terceira Travessia do Tejo (TTT);

f) V
 alorizar o efeito de vertebração da estrutura ecológica urbana inerente ao sistema de vales
e à sua relação com o Rio;

g) Valorizar o Conjunto Urbano Singular do Caminho do Oriente;

h) Implementar a revalorização e requalificação biofísica dos cursos de linhas de água


e respetivas margens, de forma a assegurar o seu papel do ponto de vista funcional e

126 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO IV
paisagístico, e a garantir uma correta integração em áreas de espaços verdes urbanos e

PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO


permitindo a fruição pública destes espaços;

i) D
 iminuir a velocidade de escoamento da água pluvial, minimizando a afluência de grandes
caudais aos pontos críticos em intervalos de tempo reduzido e diminuindo a entrada de água
no sistema de drenagem canalizado, reduzindo consequentemente o risco de inundação,
concretizando bacias de retenção e infiltração;

j) S
 alvaguardar a circulação do vento dominante nos enfiamentos das atuais pistas do
aeroporto em direção ao Parque da Bela Vista e ao Vale de Chelas.

3  Programas e Projetos Urbanos Transversais

a) Programa de requalificação, ampliação ou construção de equipamentos de nível superior;

b) Programa de Intervenção Estratégica no Património Habitacional Municipal;

c) Programa de dinamização do arrendamento;

d) P
 rogramas de intervenção prioritária nas áreas de maior vulnerabilidade à exclusão social,
que potenciem as parcerias sociais e institucionais;

e) Programa de intervenção complementar à Terceira Travessia do Tejo (TTT);

f) P
 rograma de reestruturação urbana entre a Estação do Oriente (Alta Velocidade) e as
ligações ao atual e futuro Aeroporto;

g) P
 rograma de requalificação do espaço público de bairros residenciais promovendo a
mobilidade suave e a vivência urbana;

h) Programa de desenvolvimento de corredores de transporte coletivo em sítio próprio;

i) P
 rograma de reformulação das interfaces de transportes em articulação com os operadores
e municípios vizinhos;

j) Programa de Acessibilidade Pedonal de Lisboa;

k) Programa de requalificação da Av. Infante D. Henrique;

l) Programa de espaços de recreio infantil;

m) Programa de requalificação de fontes, lagos e chafarizes;

127
TÍTULO IV

n) Programa de Incentivo à Agricultura e Horticultura Urbana;


PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO

o) Programa de melhoria da gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos;

p) Programa de intervenção na rede de drenagem da cidade;

q) Programa de eficiência energética no espaço público e em edifícios municipais;

r) P
 rograma de ligação entre a Cidade e o rio através do incremento dos espaços públicos
ribeirinhos com funções ligadas à náutica de recreio, ao turismo e cultura;

s) Programa de remodelação da sinalética pedonal de informação e orientação cultural;

t) Programa Bibliotecas XXI;

u) Projeto Urbano 2.ª Circular;

v) Projeto Urbano Percurso Cultural Caminho do Oriente.

4  Programas e Projetos Urbanos Específicos

a) Programa de reabilitação, ampliação ou construção de equipamentos de nível local;

b) Programa de concretização da Estrutura Ecológica Urbana na zona Oriental;

c) Projeto Urbano Vale Fundão – Matinha – Poço do Bispo;

d) Projeto Urbano Viver Marvila.

UOPG 3 – Almirante Reis/Roma

1  Bairros abrangidos

a) Alvalade e São João de Brito;

b) Areeiro e São Jorge de Arroios;

c) Anjos.

2  Objetivos/Termos de referência

128 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO IV
a) Promover a regeneração do eixo longitudinal formatado pela Av. Almirante Reis;

PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO


b) Incentivar o acréscimo da qualidade urbana e de vivência dos Bairros, através de ações de
urbanismo participado a realizar para a cidade;

c) P
 romover a regeneração urbana nas áreas de maior vulnerabilidade à exclusão social que
potenciem as parcerias sociais e institucionais, nomeadamente no bairro do Pote de Água;

d) E
 struturar a área a norte da Av. do Brasil, emergente como polaridade urbana no eixo da
2.ª Circular e charneira na articulação entre o Alto do Lumiar, a Cidade Universitária e a
Avenida Marechal Gomes da Costa;

e) Desenvolver intervenções potenciadoras com efeito de pólos regenerativos do território;

f) C
 onsolidar a Estrutura Ecológica, através da valorização do tecido verde composto pelos
Espaços Verdes de Enquadramento a áreas edificadas, permitindo a continuidade ecológica
Nascente – Poente;

g) Valorizar o Conjunto Urbano Singular da Alameda / Pr. Londres;

h) Implementar a revalorização e requalificação biofísica dos cursos de linhas de água


e respetivas margens, de forma a assegurar o seu papel do ponto de vista funcional e
paisagístico, e a garantir uma correta integração em áreas de espaços verdes urbanos e
permitindo a fruição pública destes espaços.

3  Programas e Projetos Urbanos Transversais

a) Programa de requalificação, ampliação ou construção de equipamentos de nível superior;

b) Programa de Intervenção Estratégica no Património Habitacional Municipal;

c) Programa de dinamização do arrendamento;

d) P
 rograma de requalificação do espaço público de bairros residenciais promovendo a
mobilidade suave e a vivência urbana;

e) Programa de desenvolvimento de corredores de transporte coletivo em sítio próprio;

f) Programa de Acessibilidade Pedonal de Lisboa;

g) P
 rogramas de intervenção prioritária nas áreas de maior vulnerabilidade à exclusão social,
que potenciem as parcerias sociais e institucionais;

129
TÍTULO IV

h) Programa de espaços de recreio infantil;


PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO

i) Programa de requalificação de fontes, lagos e chafarizes;

j) Programa de melhoria da gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos;

k) Programa de intervenção na rede de drenagem da cidade;

l) Programa de eficiência energética no espaço público e em edifícios municipais;

m) Programa de remodelação da sinalética pedonal de informação e orientação cultural;

n) Programa Bibliotecas XXI;

o) Projeto Urbano 2.ª Circular.

4  Programas e Projetos Urbanos Específicos

a) Programa de reabilitação, ampliação ou construção de equipamentos de nível local;

b) Programa de intervenção estratégica de reabilitação urbana em conjuntos edificados;

c) Programa integrado de apoio ao comércio especializado, a festivais e eventos;

d) Projeto Urbano Avenida Almirante Reis;

e) Projeto Urbano de urbanismo de proximidade do Bairro de Alvalade.

UOPG 4 – Avenidas Novas

1  Bairros abrangidos

a) Nossa Senhora de Fátima e Campo Grande;

b) Campolide;

c) Avenidas Novas.

2  Objetivos/Termos de referência

130 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO IV
a) R
 ecuperar a função habitacional na zona das Avenidas Novas sobre as malhas urbanas

PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO


mais interiorizadas, com proteção ao tráfego de atravessamento;

b) R
 eduzir o peso do transporte privado e promover o acréscimo da área pedonal, com
consequente melhoria da qualidade da vivência urbana;

c) R
 egenerar o eixo central da cidade, com acréscimo de espaço público pedonal e dinami-
zação do comércio e equipamentos marginantes, pela sua articulação com esse mesmo
espaço;

d) P
 romover a criação de um eixo estruturante de desenvolvimento, articulado com as
interfaces de Entre-Campos e Sete-Rios, potenciado pelas desativação da Feira Popular,
transferência da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas e desativação parcial do Hospital
Curry Cabral no Rego, a par da possibilidade de reconversão da zona das antigas oficinas do
Metropolitano e áreas adjacentes em Sete-Rios;

e) C
 onsolidar o Corredor Verde Estruturante Nascente – Poente, através da densificação e
revitalização das estruturas entre o Parque Florestal de Monsanto e a Zona Oriental da
Cidade;

f) V
 alorizar o Conjunto Urbano Singular Cais do Sodré /Jardim das Amoreiras (7ª Colina), o
Conjunto Urbano Singular Av. da Liberdade / Alto do Parque, e o Conjunto Urbano Singular
Portas de Santo Antão/S. Sebastião;

g) Implementar a revalorização e requalificação biofísica dos cursos de linhas de água


e respetivas margens, de forma a assegurar o seu papel do ponto de vista funcional e
paisagístico, e a garantir uma correta integração em áreas de espaços verdes urbanos e
permitindo a fruição pública destes espaços;

h) D
 iminuir a velocidade de escoamento da água pluvial, minimizando a afluência de grandes
caudais aos pontos críticos em intervalos de tempo reduzido e diminuindo a entrada de água
no sistema de drenagem canalizado, reduzindo consequentemente o risco de inundação,
concretizando bacias de retenção e infiltração.

3  Programas e Projetos Urbanos Transversais

a) Programa de requalificação, ampliação ou construção de equipamentos de nível superior;

b) Programa de Intervenção Estratégica no Património Habitacional Municipal;

c) Programa de dinamização do arrendamento;

131
TÍTULO IV

d) P
 rogramas de intervenção prioritária nas áreas de maior vulnerabilidade à exclusão social,
PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO

que potenciem as parcerias sociais e institucionais;

e) P
 rograma de requalificação do espaço público de bairros residenciais promovendo a
mobilidade suave e a vivência urbana;

f) Programa de desenvolvimento de corredores de transporte coletivo em sítio próprio;

g) Programa de Acessibilidade Pedonal de Lisboa;

h) Programa de espaços de recreio infantil;

i) Programa de requalificação de fontes, lagos e chafarizes;

j) Programa de melhoria da gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos;

k) Programa de intervenção na rede de drenagem da cidade;

l) Programa de eficiência energética no espaço público e em edifícios municipais;

m) Programa de remodelação da sinalética pedonal de informação e orientação cultural;

n) Programa Bibliotecas XXI;

o) Projeto Urbano Corredor de Monsanto.

4  Programas e Projetos Urbanos Específicos

a) Programa de reabilitação, ampliação ou construção de equipamentos de nível local;

b) Programa de intervenção estratégica de reabilitação urbana em conjuntos edificados;

c) Projeto Urbano Quatro Praças / Saldanha-Picoas-José Fontana-Estefânia;

d) Projeto Urbano Avenida da Liberdade;

e) Projeto Urbano Cidade Universitária – Campo Grande;

f) Projeto Urbano Sete Rios;

g) Projeto Urbano Praça de Espanha.

132 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO IV
UOPG 5 – Benfica

PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO


1  Bairros abrangidos

a) Benfica;

b) São Domingos de Benfica.

2  Objetivos/Termos de referência

a) P
 romover a proteção e valorização do Parque Florestal de Monsanto e incrementar as
condições para o usufruto de um parque periurbano de interesse metropolitano, no âmbito
do Plano de Gestão Florestal;

b) Estruturar a ocupação urbana no eixo Luz-Benfica;

c) Estruturar a ocupação urbana na área envolvente ao Mercado de Benfica;

d) M
 elhorar a qualidade urbana, através da disponibilização de espaço público de utilização
coletiva, da dotação de equipamentos de uso público e da reorganização dos traçados viários;

e) Diminuir o impacto urbano dos grandes eixos viários: 2.ª Circular, Avenida Lusíada;

f) R
 eforçar a ligação estrutural entre o Parque Florestal de Monsanto e o Parque Periférico,
através da ligação pelo Parque Urbano da Quinta da Granja;

g) Aprofundar a estrutura Verde de Proximidade no interior do espaço consolidado;

h) Implementar a revalorização e requalificação biofísica dos cursos de linhas de água


e respetivas margens, de forma a assegurar o seu papel do ponto de vista funcional e
paisagístico, e a garantir uma correta integração em áreas de espaços verdes urbanos e
permitindo a fruição pública destes espaços;

i) D
 iminuir a velocidade de escoamento da água pluvial, minimizando a afluência de grandes
caudais aos pontos críticos em intervalos de tempo reduzido e diminuindo a entrada de água
no sistema de drenagem canalizado, reduzindo consequentemente o risco de inundação,
concretizando bacias de retenção e infiltração.

3  Programas e Projetos Urbanos Transversais

a) Programa de requalificação, ampliação ou construção de equipamentos de nível superior;

133
TÍTULO IV

b) Programa de Intervenção Estratégica no Património Habitacional Municipal;


PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO

c) Programa de dinamização do arrendamento;

d) P
 rograma de proteção e valorização do Parque Florestal de Monsanto no âmbito do Plano
de Gestão Florestal;

e) P
 rograma de requalificação do espaço público de bairros residenciais promovendo a
mobilidade suave e a vivência urbana;

f) Programa de desenvolvimento de corredores de transporte coletivo em sítio próprio;

g) P
 rograma de reformulação das interfaces de transportes em articulação com os operadores
e municípios vizinhos;

h) Programa de Acessibilidade Pedonal de Lisboa;

i) P
 rogramas de intervenção prioritária nas áreas de maior vulnerabilidade à exclusão social,
que potenciem as parcerias sociais e institucionais;

j) Programa de espaços de recreio infantil;

k) Programa de requalificação de fontes, lagos e chafarizes;

l) Programa de Incentivo à Agricultura e Horticultura Urbana;

m) Programa de melhoria da gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos;

n) Programa de intervenção na rede de drenagem da cidade;

o) Programa de eficiência energética no espaço público e em edifícios municipais;

p) Programa de remodelação da sinalética pedonal de informação e orientação cultural;

q) Programa Bibliotecas XXI;

r) Projeto Urbano 2.ª Circular.

4  Programas e Projetos Urbanos Específicos

a) Programa de reabilitação, ampliação ou construção de equipamentos de nível local;

134 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO IV
b) P
 rograma de melhoria da qualidade dos espaços públicos de estadia e sociabilização, e dos

PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO


de elevado valor histórico;

c) Projeto Urbano urbanismo de proximidade do Bairro de Benfica;

d) P
 rograma de execução da rede viária indispensável à estruturação e organização do território,
de nível local, privilegiando o transporte público e integrando percursos pedonais e cicláveis.

UOPG 6 – Graça/Beato

1  Bairros abrangidos

a) Graça e Penha de França;

b) São João;

c) Beato.

2  Objetivos/Termos de referência

a) P
romover o património existente enquanto memória da cidade e potenciador da
requalificação urbana;

b) U
 tilizar o sistema de verde público na vertebração e estruturação urbana, com a inclusão do
corredor de ligação do sistema de Chelas ao rio, numa lógica de continuidade dos sistemas
ecológicos de escala local;

c) D
isponibilizar as áreas necessárias à instalação de equipamentos de proximidade
dimensionados em acordo com as novas cargas urbanas estimadas;

d) Implementar programas de regeneração urbana especialmente nas áreas identificadas


como BIP/ZIP;

e) Implementar medidas de minimização dos impactes associados aos corredores de


transportes, com especial relevo para as ações de acolhimento da TTT;

f) Otimizar os efeitos de estruturação da TTT;

g) D
 ensificar o planeamento urbanístico indispensável à organização de um território em
forte processo de transformação e com significativa capacidade de acolhimento de funções
urbanas da escala da cidade;

135
TÍTULO IV

h) M
 inimizar a fragmentação do território resultante de um processo de ocupação avulso e de
PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO

uma topografia dificultadora da relação entre as partes;

i) Aumentar as áreas de espaços verdes nas áreas históricas consolidadas;

j) Valorizar o Conjunto Urbano Singular do Caminho do Oriente;

3  Programas e Projetos Urbanos Transversais

a) Programa de requalificação, ampliação ou construção de equipamentos de nível superior;

b) Programa de Intervenção Estratégica no Património Habitacional Municipal;

c) Programa de dinamização do arrendamento;

d) Programa de requalificação da Av. Infante D. Henrique;

e) Programa de intervenção complementar à Terceira Travessia do Tejo (TTT);

f) P
 rogramas de intervenção prioritária nas áreas de maior vulnerabilidade à exclusão social,
que potenciem as parcerias sociais e institucionais;

g) P
 rograma de requalificação do espaço público de bairros residenciais promovendo a
mobilidade suave e a vivência urbana;

h) Programa de desenvolvimento de corredores de transporte coletivo em sítio próprio;

i) Programa de Acessibilidade Pedonal de Lisboa;

j) Programa de espaços de recreio infantil;

k) Programa de requalificação de fontes, lagos e chafarizes;

l) Programa de concretização da Estrutura Ecológica Municipal na zona Oriental;

m) Programa de melhoria da gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos;

n) Programa de intervenção na rede de drenagem da cidade;

o) Programa de eficiência energética no espaço público e em edifícios municipais;

136 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO IV
p) P
 rograma de ligação entre a Cidade e o rio através do incremento dos espaços públicos

PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO


ribeirinhos com funções ligadas à náutica de recreio, ao turismo e cultura;

q) Programa de remodelação da sinalética pedonal de informação e orientação cultural;

r) Programa Bibliotecas XXI;

s) Projeto Urbano Terceira Travessia do Tejo (TTT);

t) Projeto Urbano Percurso Cultural Caminho do Oriente.

4  Programas e Projetos Urbanos Específicos

a) Programa de reabilitação, ampliação ou construção de equipamentos de nível local;

b) P
 rograma de melhoria da qualidade dos espaços públicos de estadia e sociabilização, e dos
de elevado valor histórico;

c) Projeto Urbano Av. Afonso III.

UOPG 7 – Centro Histórico

1  Bairros abrangidos

a) Bairro Alto e São Paulo;

b) Baixa;

c) Castelo e Alfama;

d) Mouraria;

e) Pena.

2  Objetivos/Termos de referência

a) P
 romover a Praça do Comércio como a porta da Cidade na sua articulação com o rio,
incrementando a criação de novas áreas comerciais, de funções lúdicas e turísticas e
valorizando arquitetónica e paisagisticamente a Frente Ribeirinha enquanto fachada do
Tejo, particularmente entre Santa Apolónia e o Cais de Sodré;

137
TÍTULO IV

b) Dimensionar a oferta de estacionamento visando suprir carências preexistentes;


PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO

c) Valorizar o eixo histórico “sétima colina”;

d) R
 evitalizar a zona da Baixa e da Colina do Castelo, com o incremento de funções culturais e
o acréscimo de dotação de espaços públicos qualificados e de percursos pedonais;

e) Promover o incremento e reabilitação da função habitacional;

f) Garantir a continuidade ciclável ao longo do rio entre o Cais do Sodré e Stª Apolónia;

g) V
 alorizar o Conjunto Urbano Singular Cais do Sodré / Jardim das Amoreiras (Sétima Colina),
o Conjunto Urbano Singular Convento de Jesus / R. do Século, parte do Conjunto Urbano
Singular Av. da Liberdade / Alto do Parque, parte do Conjunto Urbano Singular Portas de
Santo Antão / S. Sebastião, o Conjunto Urbano Singular Campo dos Mártires da Pátria, o
Conjunto Urbano Singular do Campo de Santa Clara, e parte do Conjunto Urbano Singular
do Caminho do Oriente.

3  Programas e Projetos Urbanos Transversais

a) Programa de requalificação, ampliação ou construção de equipamentos de nível superior;

b) Programa de Intervenção Estratégica no Património Habitacional Municipal;

c) Programa de dinamização do arrendamento;

d) P
 rogramas de intervenção prioritária nas áreas de maior vulnerabilidade à exclusão social,
que potenciem as parcerias sociais e institucionais;

e) P
 rograma de ligação entre a Cidade e o rio através do incremento dos espaços públicos
ribeirinhos com funções ligadas à náutica de recreio, ao turismo e cultura;

f) Programa de desenvolvimento de corredores de transporte coletivo em sítio próprio;

g) Programa de Acessibilidade Pedonal de Lisboa;

h) P
 rograma de requalificação do espaço público de bairros residenciais promovendo a
mobilidade suave e a vivência urbana;

i) Programa de espaços de recreio infantil;

j) Programa de requalificação de fontes, lagos e chafarizes;

138 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO IV
k) Programa de melhoria da gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos;

PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO


l) Programa de intervenção na rede de drenagem da cidade;

m) Programa de eficiência energética no espaço público e em edifícios municipais;

n) Programa de remodelação da sinalética pedonal de informação e orientação cultural;

o) Programa Bibliotecas XXI;

p) Projeto Urbano Baixa.

4  Programas e Projetos Urbanos Específicos

a) Programa de reabilitação, ampliação ou construção de equipamentos de nível local;

b) Programa de intervenção estratégica de reabilitação urbana em conjuntos edificados;

c) P
 rograma de melhoria da qualidade dos espaços públicos de estadia e sociabilização, e dos
de elevado valor histórico;

d) Projeto Urbano Colina do Castelo;

e) Projeto Urbano Príncipe Real - Bairro Alto – Bica;

f) Projeto Urbano Frente Ribeirinha / Avenida 24 de Julho – Alcântara;

g) Projeto Urbano Frente Ribeirinha / Santa Apolónia – Cais do Sodré.

UOPG 8 – Campo de Ourique/Santos

1  Bairros abrangidos

a) Campo de Ourique;

b) Santos;

c) Lapa.

2  Objetivos/Termos de referência

139
TÍTULO IV

a) R
 eforçar a relação com o rio, minimizando o efeito de seccionamento das infraestruturas
PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO

existentes;

b) Dimensionar a oferta de estacionamento visando suprir carências preexistentes;

c) A
 dequar os modos de transporte à escala da rua local, com o incremento de percursos
pedonais e do transporte coletivo e desvalorização do transporte individual;

d) P
 romover a articulação entre as diferentes malhas urbanas, de génese e morfologia
diferenciadas, no sentido da estruturação e coesão desta zona da cidade;

e) D
 esenvolver a articulação da Estrutura Verde e a continuidade ecológica com os espaços
verdes da bacia do Vale e Encostas de Alcântara;

f) V
alorizar o Conjunto Urbano Singular das Necessidades / Janelas Verdes, o Conjunto
Urbano Singular da Estrela e o Conjunto Urbano Singular de S. Bento.

3  Programas e Projetos Urbanos Transversais

a) Programa de requalificação, ampliação ou construção de equipamentos de nível superior;

b) Programa de Intervenção Estratégica no Património Habitacional Municipal;

c) Programa de dinamização do arrendamento;

d) P
 rogramas de intervenção prioritária nas áreas de maior vulnerabilidade à exclusão social,
que potenciem as parcerias sociais e institucionais;

e) P
 rograma de ligação entre a Cidade e o rio através do incremento dos espaços públicos
ribeirinhos com funções ligadas à náutica de recreio, ao turismo e cultura;

f) P
 rograma de requalificação do espaço público de bairros residenciais promovendo a
mobilidade suave e a vivência urbana;

g) Programa de desenvolvimento de corredores de transporte coletivo em sítio próprio;

h) Programa de Acessibilidade Pedonal de Lisboa;

i) Programa de espaços de recreio infantil;

j) Programa de requalificação de fontes, lagos e chafarizes;

140 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO IV
k) Programa de melhoria da gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos;

PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO


l) Programa de intervenção na rede de drenagem da cidade;

m) Programa de eficiência energética no espaço público e em edifícios municipais;

n) Programa de remodelação da sinalética pedonal de informação e orientação cultural;

o) Programa Bibliotecas XXI.

4  Programas e Projetos Urbanos Específicos

a) Programa de reabilitação, ampliação ou construção de equipamentos de nível local;

b) Programa de criação de estacionamento para apoio à função residencial;

c) Projeto Urbano de Campo de Ourique;

d) Projeto Urbano Frente Ribeirinha / Avenida 24 de Julho – Alcântara.

UOPG 9 – Ocidental

1  Bairros abrangidos

a) São Francisco Xavier;

b) Santa Maria de Belém;

c) Ajuda;

d) Alcântara.

2  Objetivos/Termos de referência

a) P
 romover a requalificação comercial e do espaço público dos troços de maior densidade
comercial;

b) Valorizar o sistema de vistas da Frente Ribeirinha;

c) Implementar o desenvolvimento de soluções hidráulicas que contribuam para a resolução


dos problemas existentes de inundações periódicas, nomeadamente no Vale de Alcântara,

141
TÍTULO IV

bem como estruturar e promover a infiltração de águas e a regularização hidrológica para


PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO

jusante a partir do Alto da Ajuda;

d) P
 romover a reconversão de antigas instalações militares, a reestruturação de malha urbana
degradada e o estabelecimento de novas ligações locais, rematando malhas urbanas e
dando-lhes maior legibilidade e permeabilidade urbana nesta zona;

e) M
 arcar uma nova centralidade urbana em Alcântara, com a potenciação de novas ligações
ferroviárias, a extensão da rede do metropolitano e a qualificação e criação de novos
corredores de transporte público;

f) R
 eforçar o carácter do Parque Florestal de Monsanto, fortalecendo a sua articulação com o
corredor ribeirinho através do Alto do Duque, com o corredor do Vale de Alcântara e ainda
através do corredor do Rio Seco;

g) V
 alorizar o Conjunto Urbano Singular da Ajuda, o Conjunto Urbano Singular de Belém, o
Conjunto Urbano Singular de Belém / Junqueira e parte do Conjunto Urbano Singular das
Necessidades / Janelas Verdes;

h) Implementar a revalorização e requalificação biofísica dos cursos de linhas de água


e respetivas margens, de forma a assegurar o seu papel do ponto de vista funcional e
paisagístico, e a garantir uma correta integração em áreas de espaços verdes urbanos e
permitindo a fruição pública destes espaços;

i) D
 iminuir a velocidade de escoamento da água pluvial, minimizando a afluência de grandes
caudais aos pontos críticos em intervalos de tempo reduzido e diminuindo a entrada de água
no sistema de drenagem canalizado, reduzindo consequentemente o risco de inundação,
concretizando bacias de retenção e infiltração;

j) Implementar programas de regeneração urbana especialmente nas áreas identificadas


como BIP/ZIP.

3  Programas e Projetos Urbanos Transversais

a) Programa de requalificação, ampliação ou construção de equipamentos de nível superior;

b) Programa de Intervenção Estratégica no Património Habitacional Municipal;

c) Programa de dinamização do arrendamento;

d) Programa de desenvolvimento de corredores de transporte coletivo em sítio próprio;

142 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO IV
e) P
 rograma de reformulação das interfaces de transportes em articulação com os operadores

PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO


e municípios vizinhos;

f) Programa de Acessibilidade Pedonal de Lisboa;

g) P
 rogramas intervenção prioritária nas áreas de maior vulnerabilidade à exclusão social,
que potenciem as parcerias sociais e institucionais;

h) P
 rograma de requalificação do espaço público de bairros residenciais promovendo a
mobilidade suave e a vivência urbana;

i) P
 rograma de proteção e valorização do Parque Florestal de Monsanto no âmbito do Plano
de Gestão Florestal;

j) Programa de espaços de recreio infantil;

k) Programa de requalificação de fontes, lagos e chafarizes;

l) Programa de Incentivo à Agricultura e Horticultura Urbana;

m) Programa de melhoria da gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos;

n) Programa de intervenção na rede de drenagem da cidade;

o) Programa de eficiência energética no espaço público e em edifícios municipais;

p) P
 rograma de ligação entre a Cidade e o rio através do incremento dos espaços públicos
ribeirinhos com funções ligadas à náutica de recreio, ao turismo e cultura;

q) Programa de remodelação da sinalética pedonal de informação e orientação cultural;

r) Programa Bibliotecas XXI.

4  Programas e Projetos Urbanos Específicos

a) Programa de reabilitação, ampliação ou construção de equipamentos de nível local;

b) P
 rograma de requalificação do Vale de Alcântara, com a recuperação da antiga pedreira e a
criação de um corredor verde;

c) Programa de reforço da articulação da Zona Ocidental com a A5 e a CRIL;

143
TÍTULO IV

d) Projeto Urbano Alcântara Mar;


PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO

e) Projeto Urbano Alto do Restelo;

f) Projeto Urbano Ajuda – Belém;

g) Projeto Urbano Zona Monumental de Belém.

Artigo 82º
Fundo municipal de urbanização

1  Será constituído um Fundo Municipal de Urbanização destinado à satisfação dos encargos com
o estudo e realização de projetos relativos a operações e trabalhos de urbanização, construção
e reconstrução de habitações a cargo da autarquia, em conformidade com o disposto no artigo
56.º e seguintes da Lei de Solos, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 794/76, de 5 de novembro, para
o qual reverterá o produto da taxa pela realização, manutenção e reforço de infraestruturas
urbanísticas (TRIU), da taxa pela ocupação do domínio municipal, das compensações
urbanísticas e da alienação de património e outras receitas afetas ao fundo pela Câmara
Municipal e Assembleia Municipal, nos termos da lei.

2  O Fundo Municipal de Urbanização suporta os encargos previstos no artigo 58.º da Lei de Solos.

Artigo 83º
Contratualização

1  Os interessados na delimitação de uma unidade de execução podem apresentar à Câmara


Municipal proposta que tenha por objeto a delimitação da mesma, competindo à Câmara Municipal
a decisão quanto à sua oportunidade, à pertinência da delimitação proposta e à sua aprovação.

2  Haverá lugar a um contrato de urbanização entre a Câmara Municipal e os particulares


interessados, de acordo com o disposto no Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão
Territorial (RJIGT).

144 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO IV
Artigo 84º

PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO


Sistema de incentivos a operações urbanísticas com interesse municipal

1  É estabelecido um sistema de incentivos a operações urbanísticas que apresentam interesse


municipal, mas que se revelam menos vantajosas do ponto de vista da promoção imobiliária
privada, a desenvolver através de regulamento municipal.

2  A avaliação das operações urbanísticas deve ponderar o respetivo interesse para a cidade, à luz
dos objetivos do PDML, de acordo com os critérios estabelecidos no número seguinte e definir
a atribuição de créditos de construção, utilizáveis nessas operações e transacionáveis, que
constituam um estímulo à prossecução dos mencionados objetivos.

3  Os critérios a adotar para efeitos de avaliação do interesse municipal das operações urbanísticas
suscetíveis de estímulo, que correspondem a objetivos estratégicos do PDML, são os seguintes:

a) A oferta de fogos sujeitos a valor máximo de renda ou preço de venda;

b) A reabilitação de edifícios;

c) O
 restauro e a reabilitação dos bens da Carta Municipal do Património, nos termos do n.º 2
do artigo 28.º do presente Regulamento;

d) A
 transmissão para o domínio municipal de áreas verdes, integradas em Espaços
consolidados e a consolidar verdes de recreio e produção, a título gratuito e como acréscimo
às cedências legalmente exigíveis, quando haja lugar a estas, nos termos dos n.ºs 8 e 9 do
artigo 50.º do presente Regulamento;

e) A
 demolição de edifícios existentes em Espaços consolidados e a consolidar verdes de
recreio e produção, nos termos do n.º 10 do artigo 50.º do presente Regulamento;

f) A
 libertação dos interiores de quarteirão de construção, com aumento de área permeável
ou o seu emparcelamento para efeitos de uso coletivo;

g) A
 integração de conceitos bioclimáticos e de eficiência na utilização dos recursos e de
eficiência energética nos edifícios, estruturas urbanas e espaços públicos;

h) A
 oferta suplementar de estacionamento para residentes em zonas com défice de
estacionamento, nos termos dos n.ºs 2 e 4 do artigo 77.º do presente Regulamento.

145
TÍTULO IV

4  Através de regulamento municipal serão definidos os requisitos de aferição dos critérios


PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO

anteriores, a respetiva correspondência em créditos de construção e os procedimentos de


operacionalização do sistema.

5  O valor dos créditos de construção é estabelecido em m2 de superfície de pavimento.

6  Os créditos de construção são utilizáveis para efeitos da volumetria admitida e de definição do


índice de edificabilidade aplicável em cada operação, nas situações previstas nos artigos 42.º,
46.º, 48.º, 60.º e 62.º do presente Regulamento.

7  Os créditos de construção podem ser utilizados nas operações que lhes dão origem ou em
outras operações, com exceção dos atribuídos em operações exclusivamente de reabilitação
de edifícios e nas situações previstas no n.º 2 do artigo 28.º e nos n.ºs 8 e 9 do artigo 50.º do
presente Regulamento, os quais não podem ser utilizados nas operações que lhes dão origem.

8  Os créditos de construção são utilizáveis a partir do momento em que exista título demonstrativo
de que a operação urbanística que lhes deu origem foi concretizada nos casos em que os
créditos de construção não são utilizados na operação urbanística que lhes dá origem, ou, no
caso inverso, com a decisão sobre o pedido de realização da operação urbanística, em termos
a definir por regulamento municipal.

9  Dada a prioridade da reabilitação urbana, será realizado regulamento sobre esta matéria con-
cretizando os objetivos e fixando os procedimentos a adotar neste tipo de operação urbanística.

Artigo 85º
Apoios à reabilitação

1  A estratégia de reabilitação urbana da Câmara Municipal de Lisboa, que se enquadra no Regime


Jurídico da Reabilitação Urbana, estabelece os princípios gerais a adotar na reabilitação do
edificado habitacional, nomeadamente os apoios e benefícios a prestar pela Câmara Municipal
de Lisboa e as contrapartidas exigidas aos senhorios e promotores, nos projetos de interesse
municipal para a reabilitação.

2  Nas operações urbanísticas com componente habitacional nos espaços a consolidar e em áreas
não consolidadas inseridas em espaços consolidados, a Câmara Municipal pode estabelecer
através dos termos de referência das unidades de execução o número e percentagem dos fogos
sujeitos a valor máximo de renda ou preço de venda, em conformidade com o disposto no n.º 1
do artigo 6.º da Lei de Solos, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 794/76, de 5 de novembro.

146 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO IV
Artigo 86º

PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO


Política municipal de habitação

1  O Programa Local de Habitação fixa os objetivos plurianuais da política municipal de habitação,


numa perspetiva transversal que envolve diferentes políticas municipais.

2  Cabe ao Programa Local de Habitação, nomeadamente, definir as medidas necessárias para:

a) A gestão integrada e a requalificação dos bairros municipais;

b) A valorização do património habitacional municipal;

c) O desenvolvimento da coesão socio-territorial;

d) A promoção da disponibilização de habitação a custos acessíveis.

3  O desenvolvimento da coesão socio-territorial tem como instrumento privilegiado a Carta dos BIP/
ZIP (Bairros de Intervenção Prioritária /Zonas de Intervenção Prioritária) e realiza-se através de
intervenções integradas em termos sociais, urbanísticos e económicos de âmbito local.

147
TÍTULO IV

CAPÍTULO II
PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO

Áreas para espaços verdes e de utilização


coletiva, equipamentos de utilização
coletiva e estacionamento de uso público

Artigo 87º
Âmbito e princípio geral

1  As operações de loteamento e as demais operações urbanísticas com impacte relevante ou


semelhante a uma operação de loteamento contribuem para a dotação de áreas destinadas a
espaços verdes e de utilização coletiva, a equipamentos de utilização coletiva, a infraestruturas,
nomeadamente arruamentos viários e pedonais e a estacionamento público na cidade, a ceder
gratuitamente para o domínio municipal pelo proprietário e/ou pelos demais titulares de direitos
reais sobre o terreno sobre o qual incidem as referidas operações urbanísticas.

2  A identificação das operações urbanísticas com impacte relevante ou semelhante a uma


operação de loteamento consta do Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação de
Lisboa (RMUEL).

3  Com o objetivo de consolidar padrões de sustentabilidade ambiental e de exigência qualitativa


de equipamentos coletivos, exige-se a cedência integral das áreas referidas no n.º 1,
dimensionadas de acordo com o estabelecido no artigo seguinte e sem prejuízo das situações
previstas no artigo 89.º do presente Regulamento, em que são admitidas compensações.

4  Com base na monitorização das mudanças de uso nos espaços consolidados, o Município
deve rever as suas Cartas de Equipamentos, podendo para tal afetar espaço construído em
operações urbanísticas com impacte relevante ou semelhante a uma operação de loteamento
que venham a ser licenciadas.

Artigo 88º
Cedências

1  Os parâmetros para o dimensionamento das áreas a ceder gratuitamente para o domínio


municipal para espaços verdes e de utilização coletiva e equipamentos de utilização coletiva,

148 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO IV
em área não abrangida por plano de pormenor ou por unidade de execução que apliquem os

PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO


mecanismos de perequação, são os constantes do quadro seguinte:

Quadro

Área a ceder por cada 100m2 de superfície de pavimento

Espaços consolidados, Polaridades urbanas (POLU) e


30m2
espaços de atividades económicas a consolidar

Espaços a consolidar 50m2

2  As cedências para o domínio municipal para infraestruturas viárias são as que resultarem da
operação urbanística em função das necessidades do projeto e da respetiva inserção urbana e
atendendo às normas legais e regulamentares aplicáveis.

3  Os parâmetros para o dimensionamento das áreas a ceder gratuitamente para o domínio


municipal destinadas a estacionamento são os constantes do artigo 76.º do presente
Regulamento.

4  Para efeitos do cálculo a que se referem os números 1 e 3, não se contabilizam na superfície


de pavimento as áreas previstas na operação urbanística afetas a equipamentos de utilização
coletiva nos domínios da ação social, saúde e educação, sobre os quais, no caso de serem
de natureza privada, é constituída a servidão administrativa necessária à realização da sua
utilização pública, nas condições e termos que vierem a ser aprovados no caso concreto.

5  Na cedência para o domínio público municipal de espaços verdes e de utilização coletiva, as


áreas verdes têm de apresentar continuidade, só sendo contabilizadas para efeitos do n.º 1
as áreas verdes com mais de 200m2, as integradas nos arruamentos públicos com largura
superior a 2 metros e as áreas com declive inferior a 25 graus.

6  Nas situações em que a Câmara Municipal entenda que há interesse na afetação de áreas
destinadas a espaços verdes e de utilização coletiva ou a equipamentos de utilização coletiva
superiores às que resultam do cumprimento dos parâmetros previstos no n.º 1, poderá o
excesso ser considerado para efeito de pagamento em espécie das taxas devidas, nos termos
a definir em regulamento municipal, mediante acordo entre as partes.

7  Para os efeitos do número anterior, poderão ser consideradas tanto as áreas em excesso
que sejam transmitidas para o domínio municipal, como as que permaneçam de propriedade
privada, mas afetas a utilização pública, nos termos que sejam estabelecidos no regulamento
municipal mencionado no número anterior.

149
TÍTULO IV

8  Caso os planos de urbanização ou de pormenor não estabeleçam parâmetros distintos para


PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO

o dimensionamento das áreas para as cedências nas respetivas áreas de intervenção, são
aplicáveis os definidos no presente artigo, devendo o regulamento dos planos conter expressa
previsão nesse sentido.

Artigo 89º
Compensações

1  A dispensa total ou parcial da cedência ao domínio municipal das áreas referidas no artigo
anterior, com pagamento da correspondente compensação definida de acordo com regulamento
municipal próprio, apenas pode ocorrer nas seguintes situações devidamente justificadas com
suporte no contexto urbano:

a) D
 esnecessidade de área destinada a infraestruturas por a parcela ou lote objeto da operação
urbanística já estar servido pelas mesmas, nomeadamente por:

i) Ser confinante com vias públicas pré-existentes que lhe asseguram acesso rodoviário
e pedonal;

ii) Quando a operação preveja parte do estacionamento de uso público em estrutura


edificada;

iii) Quando o total dos lugares de estacionamento for igual ou inferior a 5 lugares;

iv) Quando a operação urbanística se localize em área consolidada e existam condiciona-


mentos regulamentares ou físicos à construção do estacionamento.

b) N
 ão se justificar a localização de áreas destinadas a equipamento ou espaço verde público,
nomeadamente por:

i) As respetivas funções poderem ser asseguradas por áreas de domínio público ou
privadas de utilização coletiva destinadas àqueles fins já existentes na área objeto da
operação urbanística;

ii) Inviabilidade ou inadequação das áreas destinadas àqueles fins públicos, pela reduzida
dimensão ou configuração da área objeto da operação urbanística;

iii) Manifesta impossibilidade de uma correta inserção urbanística das áreas destinadas
àqueles fins coletivos, tendo em conta as características físicas e funcionais do espaço
envolvente da área objeto da operação urbanística.

150 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO IV
c) C
 umprimento total ou parcial dos parâmetros referidos no artigo anterior em parcelas de

PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO


natureza privada de uso privativo.

2  O valor das compensações é calculado sobre a diferença que se verificar entre as áreas cedidas
ao Município, previstas no projeto de loteamento ou na operação urbanística com impacte
relevante ou semelhante a loteamento, e as que deviam resultar da aplicação dos parâmetros
definidos nos n.º 1 e 3 do artigo anterior, nos termos previstos em regulamento municipal.

3  A avaliação da compensação prestada em espécie é feita nos termos do regulamento municipal


das compensações urbanísticas.

4  Nas situações em que a operação preveja parte do estacionamento de uso público em estrutura
edificada, o número de lugares de estacionamento nela previstos constituirá, no todo ou em
parte, a compensação devida ao Município pela respetiva ausência de cedência de área para
estacionamento, devendo o regulamento municipal a que se refere o n.º 2 definir os termos e
condições em que tal compensação é aceite, designadamente se os lugares de estacionamento
integram o domínio municipal ou se podem permanecer de propriedade privada e afetação a
utilização pública.

5  As compensações constituem receita do Fundo Municipal de Urbanização.

151
TÍTULO IV

CAPÍTULO III
PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO

Critérios de perequação

Artigo 90º
Âmbito e mecanismos de perequação

1  O princípio de perequação compensatória a que se refere o Regime Jurídico dos Instrumentos


de Gestão Territorial (RJIGT) deve ser aplicado em acordo com o disposto no presente
Regulamento diretamente nas áreas sujeitas a plano de pormenor ou nas unidades de execução
que venham a ser delimitadas e indiretamente, para todo o território municipal, através das
taxas urbanísticas, cedências, compensações e créditos de construção.

2  Nas áreas abrangidas por plano de pormenor eficaz, o princípio de perequação compensatória
será estabelecido aquando da sua revisão, sem prejuízo da sua aplicação em unidade de
execução.

3  Para efeitos dos números anteriores, os mecanismos de perequação a aplicar nos planos de
pormenor ou nas unidades de execução são o índice médio de utilização e a área de cedência
média.

152 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


TÍTULO V
TÍTULO V Disposições finais

Artigo 91º

DISPOSIÇÕES FINAIS
Atos válidos e pré-existências

1  O presente PDML não derroga os direitos conferidos por informações prévias favoráveis, projetos
de arquitetura aprovados, comunicações prévias, autorizações e licenças válidas, mesmo que
ainda não tituladas por alvará, concedidas pelas entidades administrativas competentes antes
da respetiva entrada em vigor.

2  O disposto no número anterior não prejudica o regime legal de extinção de direitos,


designadamente por caducidade, nem a possibilidade de alteração, por iniciativa municipal,
das condições de licença ou autorização de operação de loteamento necessária à execução do
plano, decorrentes da legislação em vigor.

3  Os pedidos de realização de obras de reconstrução e de alteração das edificações construídas


ao abrigo do direito anterior, e as respetivas utilizações, não podem ser indeferidos com
fundamento em normas do presente PDML desde que tais obras não originem ou agravem
desconformidades com estas normas ou tenham como resultado a melhoria das condições
de segurança e salubridade da edificação, sem prejuízo de a Câmara Municipal poder nestas
situações condicionar a execução dessas obras à realização de trabalhos acessórios que
se mostrem necessários para a melhoria das condições de segurança e salubridade das
edificações.

4  Nas áreas/eixos comerciais, definidos nos termos do artigo 4.º do presente Regulamento,
quando se trate da regularização urbanística de estabelecimentos que já detiveram título de
funcionamento, os logradouros podem ser totalmente ocupados com construção destinada
a comércio, ao nível do piso térreo, sem prejuízo da salvaguarda da salubridade dos edifícios
confinantes.

5  No prazo de dois anos a contar da data de entrada em vigor do presente PDML, as operações
urbanísticas anteriores a 1983 e constantes da Planta com atualização cartográfica da Cidade
de Lisboa finalizada pela Câmara Municipal nesse mesmo ano, que não tenham merecido o
devido licenciamento ou aprovação, poderão ser legalizadas ainda que não cumpram todas as
disposições do presente plano, desde que respeitem as disposições legais aplicáveis à data
da legalização e sejam objeto de parecer favorável, autorização ou aprovação por parte das
entidades competentes exteriores ao Município.

6  A Câmara Municipal poderá criar uma estrutura de apoio à legalização a que se refere o
número anterior e divulgará, para esse efeito, a Planta com atualização cartográfica da Cidade
de Lisboa concluída em 1983.

153
TÍTULO V

Artigo 92º
DISPOSIÇÕES FINAIS

Revisão

O PDML deverá ser revisto decorrido o prazo de cinco anos, a contar da data da respetiva
entrada em vigor, em conformidade com a evolução da cartografia do Município e de acordo
com os resultados do Censo de 2011, sem prejuízo de poder ser alterado, revisto ou suspenso
nos termos legais.

Artigo 93º
Vigência

O presente PDML entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação no Diário da República,
com exceção das normas previstas no artigo 84.º e das normas para que este remete, as quais
entram em vigor no dia seguinte ao da publicação no Diário da República do Regulamento
Municipal que aprova o Sistema de Incentivos a Operações Urbanísticas com Interesse
Municipal.

154 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO I Planta e lista de planos de urbanização

ANEXO I
e de pormenor eficazes
(a que faz referência o artigo 5.º)

ÁREAS DE

PLANTA E LISTA DE PLANOS DE URBANIZAÇÃO E DE PORMENOR EFICAZES


INTERVENÇÃO
DOS PLANOS DE
URBANIZAÇÃO E 15
DE PORMENOR
EFICAZES: 2
20
1
13

5 4
Planos de 18
Pormenor Eficazes
3

6 8 22
Planos de
Urbanização Eficazes 16

14
Limite do município
de Lisboa 17

24 21

11
IDENTIFICAÇÃO DOS
PLANOS DE URBANIZAÇÃO 9 10
7
12 23
E DE PORMENOR
EFICAZES
19

DENOMINAÇÃO DO PLANO PUBLICAÇÃO EM DR ALTERAÇÃO/ REVISÃO/SUSPENSÃO


1. PU da Zona de intervenção da Expo 98 DR n.º 162, I série-B, de 15/07/1994, Portaria n.º 640/94 DR n.º 303, I série-B, Supl. de 31/12/1999, Portaria n.º 1130-B/99
2. PP4 da Zona Norte – Beirolas DR n.º 231, I série-B, de 06/10/1995, Portaria n.º 1210/95 DR n.º 303, I série B, de 31/12/1999, Portaria n.º 1130-B/99
3. PP3 da Zona Sul – Av. do Marechal Gomes da Costa DR n.º 231, I série-B, de 06/10/1995, Portaria n.º 1210/95 DR n.º 303, I série B, de 31/12/1999, Portaria n.º 1130-B/99
4. PP2 do Recinto da Expo 98 DR n.º 265, I série-B, de 16/11/1995, Portaria n.º 1357/95 DR n.º 303, I série B, de 31/12/1999, Portaria n.º 1130-B/99
5. P
 P1 da Zona Central da Expo-Plataforma Panorâmica DR n.º 265, I série-B, de 16/11/1995, Portaria n.º 1357/95 DR n.º 303, I série B, de 31/12/1999, Portaria n.º 1130-B/99
6. PP da área denominada Mercado de Benfica DR n.º 291, II série, Supl., de 19/12/1995, Declaração
7. P
 P para a Recuperação da Zona Sinistrada do Chiado DR n.º 187, II série, de 13/08/1996, Declaração
Alteração em regime simplificado, DR n.º 162, II série, de
16/07/2002 Declaração n.º 223/2002
8. PP do Eixo Urbano Luz-Benfica DR n.º 70, II série, de 24/03/1997, Declaração
Alteração em regime simplificado à subunidade de Gestão
4,6, DR n.º 52, II série, de 13/03/2008, Aviso n.º 7891/2008
9. PU do Núcleo Histórico do Bairro Alto e Bica DR n.º 238, II série, de 14/10/1997, Declaração n.º 263/97
10. PU do Núcleo Histórico de Alfama e da Colina do Castelo DR n.º 239, II série, de 15/10/1997, Declaração n.º 264/97
11. PU do Núcleo Histórico da Mouraria DR n.º 239, II série, de 15/10/1997, Declaração n.º 265/97
12. PU do Núcleo Histórico da Madragoa DR n.º 242, II série, de 18/10/1997, Declaração n.º 270/97
13. PU do Alto do Lumiar DR n.º 248, I série B, de 27/10/1998, RCM n.º 126/98
14. PU do Vale de Chelas DR n.º 268, II série, de 19/11/1998, Declaração n.º 348/98
15. PP6 do Parque do Tejo DR n.º 303, I série B, de 31/12/1999, Portaria n.º 1130-C/99
16. PP do Calhariz de Benfica DR n.º 128, II série, de 04/06/2002, Declaração n.º 175/2002
17. PP da Artilharia Um DR n.º 54, I série-B, de 17/03/2005, RCM n.º 69/2005
18. Projecto Urbano Parque Oriente DR n.º 214, II série, de 4/11/2008, Aviso n.º 26397/2008
19. PP do Centro de Congressos DR n.º 162, II série, de 21/08/2009, Aviso n.º 14906/2009
20. P
 P da Malha 14 do Plano de Urbanização da Alta do Lumiar DR n.º 173, II série, de 07/09/2009, Aviso n.º 15696/2009
21. P
 U da Avenida da Liberdade e Zona Envolvente DR n.º 175, II série, de 09/09/2009, Aviso n.º 15825/2009
22. PP da Matinha DR 2.ª série — N.º 55 — 18/03/2011, Aviso n.º 7127/2011
23. PP de Salvaguarda da Baixa Pombalina DR 2.ª série — N.º 55 — 18/03/2011, Aviso n.º 7126/2011
24. PP das Amoreiras DR 2.ª série — N.º 85 — 03/05/2011, Aviso n.º 10052/2011

155
ANEXO II

ANEXO II Imóveis, conjuntos e sítios classificados


e em vias de classificação
(a que faz referência o artigo 8.º)

ANEXO II – Imóveis, conjuntos e sítios classificados e em vias de classificação


IMÓVEIS, CONJUNTOS E SÍTIOS CLASSIFICADOS E EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO

IGESPAR

Monumento Nacional

CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLAÇÃO

Antigo Convento dos Eremitas de


São Paulo da Serra de Ossa ou de Decreto nº16/2011, 25 de maio, DR
1969 Calçada do Combro
Jesus Cristo (Paulistas), incluindo 1ª Série, nº101
a cerca

Decreto n.º 5/2002, DR, 1ª Série


B. nº 42, de 19-02-2002 (alargou a
classificação do Decreto de 1910 que
Aqueduto das Águas Livres, seus
3199 Lisboa classificava apenas o Aqueduto das
Aferentes e Correlacionados
Águas Livres, compreendendo a Mãe
de Água, em Lisboa. Decreto de 16-
06-1910, DG n.º 136, de 23-06-1910

Ascensor da Bica e Meio Urbano que Decreto n.º 5/2002, DR, 1ª Série-B.
1119 Rua da Bica Duarte Belo
o envolve nº 42, de 19-02-2002

Ascensor da Glória e Meio Urbano Decreto n.º 5/2002, DR, 1ª Série-B.


1567 Calçada da Glória
que o envolve nº 42, de 19-02-2002

Ascensor do Lavra e Meio Urbano Decreto n.º 5/2002, DR, 1ª Série-B.


1566 Calçada do Lavra
que o envolve nº 42, de 19-02-2002

Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,


3202 Basílica da Estrela Largo da Estrela de 23-06-1910. Decreto de 10-01-
1907, DG n.º 14, de 17-01-1907

No topo da Calçada de Santo


Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,
3205 Capela de Santo Amaro Amaro, início da Rua Gil Vicente
de 23-06-1910
(Alto de Santo Amaro)

Decreto n.º 32 973, DG n.º 175, de


Rua Pêro da Covilhã, com acesso 18-08-1943. Decreto n.º 30 838, DG
3206 Capela de São Jerónimo
pela Rua António Saldanha n.º 254, de 01-11-1940. Decreto n.º
30 762, DG n.º 225, de 26-09-1940

Capela do Paço da Bemposta,


incluindo todo o seu recheio Decreto n.º 5/2002, DR, 1ª Série-B.
141 Paço da Rainha
artístico, nomeadamente o órgão, nº 42, de 19-02-2002
nas instalações da Academia Militar

Travessa de São Domingos de Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,


3212 Capela dos Castros
Benfica de 23-06-1910

Rua dos Bacalhoeiros, 10/10-F


Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,
3221 Casa dos Bicos e Rua Afonso de Albuquerque,
de 23-06-1910
9 a 11

Acessos ao Castelo: Porta de São


Castelo de São Jorge e Restos das Jorge - Rua do Chão da Feira; Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,
3222
Cercas de Lisboa Porta de Santo André - Largo de 23-06-1910
Rodrigues de Freitas

156 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO II
CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLAÇÃO

IMÓVEIS, CONJUNTOS E SÍTIOS CLASSIFICADOS E EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO


Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,
3224 Chafariz da Esperança Largo da Esperança
de 23-06-1910

Decreto n.º 40 684, DG n.º 146, de


13-07-1956. Decreto n.º 29 604, DG
3232 Convento da Graça Largo da Graça n.º 112, de 16-05-1939. Decreto de
16-06-1910, DG n.º 136, de 23-06-
1910

Campo Grande, 398, e Alameda Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,


3237 Cruzeiro das Laranjeiras
das Linhas de Torres, 1 de 23-06-1910

Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,


3238 Cruzeiro de Arroios Largo de Arroios
de 23-06-1910

Edifício da Fábrica Nacional da


Cordoaria, também
Av. da Índia, Rua da Junqueira,
denominado «Cordoaria Nacional»,
Travessa das Galeotas e Rua de Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
4770 «Real
Mecia Mouzinho de Albuquerque. 03-1996
Fábrica da Cordoaria da Junqueira»
Lisboa
ou «Real
Cordoaria da Junqueira»

Avenida Berna; Avenida António


Edifício-Sede e Parque da Fundação Augusto Aguiar; Rua Dr. Nicolau Decreto n.º 18/2010, DR n.º 250, de
71177
Calouste Gulbenkian Bettencourt; Rua Marques Sá 28-12-2010
Bandeira

Elevador do Carmo, também Decreto n.º 5/2002, DR, 1ª Série-B.


1565 Rua de Santa Justa
denominado Elevador de Santa Justa nº 42, de 19-02-2002

Museu Nacional de Arqueologia, Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,


3271 Estátuas Lusitanas de Montalegre
Praça do Império de 23-06-1910

Rua da Alfândega entre os nº 112 Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,


3277 Igreja da Conceição Velha
e 114 de 23-06-1910

Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,


3279 Igreja da Madalena (Portal) Largo da Madalena, 1
de 23-06-1910

Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,


3280 Igreja da Madre de Deus Largo da Madre de Deus, 4-B
de 23-06-1910

Decreto n.º 8 627, DG n.º 27, de 08-


3281 Igreja da Memória Largo da Memória
02-1923

Igreja da Nossa Senhora da Luz Decreto n.º 8 627, DG n.º 27, de 08-
70730 (Capela-Mor e Sepultura da Infanta Largo da Luz 02-1923. Decreto de 16-06-1910, DG
D. Maria, Filha do Rei D. Manuel I) n.º 136, de 23-06-1910

Decreto n.º 5 046, DG n.º 268, de


3287 Igreja de Santa Catarina Calçada do Combro
11-12-1918

Decreto n.º 251/70, DG n.º 129, de


Igreja de Santa Engrácia, atual
3288 Campo de Santa Clara 03-06-1970. Decreto de 16-06-1910,
Panteão Nacional
DG n.º 136, de 23-06-1910

Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,


3289 Igreja de Santa Luzia (Sepulturas) Largo de Santa Luzia
de 23-06-1910

157
ANEXO II

CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLAÇÃO


IMÓVEIS, CONJUNTOS E SÍTIOS CLASSIFICADOS E EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO

Igreja de Santo Antão-o-Novo Decreto n.º 22 502, DG n.º 102, de


3290 Rua Jose António Serrano
(Capela do Hospital) 10-05-1933

Igreja de Santo António de Lisboa e Decreto n.º 5 046, DG n.º 268, de


3291 Largo de Santo António da Sé
Sacristia 11-12-1918

Decreto n.º 5 046, DG n.º 268, de


3292 Igreja de Santo Estêvão Largo de Santo Estêvão
11-12-1918

Decreto n.º 5 046, DG n.º 268, de


3294 Igreja de São Domingos Largo de São Domingos
11-12-1918

Decreto n.º 5 046, DG n.º 268, de


3298 Igreja de São Roque Largo Trindade Coelho
11-12-1918

Decreto n.º 5 046, DG n.º 268, de


3300 Igreja de São Vicente de Fora Largo de São Vicente
11-12-1918

Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,


638 Igreja do Convento do Carmo Largo do Carmo de 23-06-1910. Decreto de 10-01-
1907, DG n.º 14, de 17-01-1907

Decreto n.º 5 046, DG n.º 268, de


3304 Igreja do Menino de Deus Largo do Menino de Deus
11-12-1918

Decreto n.º 18/2010, DR n.º 250, de


71091 Igreja do Sagrado Coração de Jesus Rua Camilo Castelo Branco
28-12-2010

Anexo à Faculdade de Ciências Decreto n.º 18/2010, DR n.º 250, de


83 Jardim Botânico de Lisboa
(Rua da Escola Politécnica) 28-12-2010

Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,


3306 Lápide do Deus Esculápio Praça do Império
de 23-06-1910

Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,


3307 Lápides das Pedras Negras Travessa do Almada
de 23-06-1910

Decreto de 10-01-1907, DG n.º 14,


de 17-01-1907; Decreto de 16-06-
Mosteiro de Santa Maria de Belém/
3308 Praça do Império 1910, DG n.º 136, de 23-06-1910;
Mosteiro dos Jerónimos
Inscrito na lista da UNESCO como
Património Mundial

Paços de São Cristóvão (Portal Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,


3332 Rua do Regedor
Lateral) de 23-06-1910

Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,


3311 Padrão do Campo Pequeno Rua do Arco do Cego
de 23-06-1910

Palácio de São Bento, Escadaria


Rua Correia Garção, Calçada da Decreto n.º 5/2002, DR, 1ª Série-B.
328 Exterior e Jardim Confinante com a
Estrela e Praça de São Bento nº 42, de 19-02-2002
Residência do 1ºMinistro

Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,


3326 Palácio dos Condes de Almada Largo de São Domingos
de 23-06-1910

Largo de São Domingos de


3329 Palácio dos Marqueses de Fronteira 28/82, DG 47, DE 26-02-1982
Benfica

Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,


3318 Palácio Nacional da Ajuda Largo da Ajuda
de 23-06-1910

158 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO II
CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLAÇÃO

IMÓVEIS, CONJUNTOS E SÍTIOS CLASSIFICADOS E EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO


Decreto n.º 19/2007, de 3-08-2007
Palácio Nacional de Belém e todo o
(revoga o artigo 2.º do Decreto
conjunto intramuros, nomeadamente
n.º 47 508, DG n.º 20, de 24-01-
o Palácio, os jardins e outras
73646 Praça Afonso de Albuquerque 1967, na parte a que se refere ao
dependências, bem como o Jardim
Palácio Nacional de Belém, que
Botânico Tropical, ex - Jardim -
o classificava como Imóvel de
Museu Agrícola Tropical
Interesse Público)

Palácio que pertenceu aos Almadas,


Decreto de 27-12-1919, DG n.º 158,
3330 Provedores da Casa da Índia ou Largo do Conde Barão
de 08-07-1920
Palácio Almada-Carvalhais

Palácio Vale Flor (conjunto),


incluindo o palácio, Casa da França,
Rua Jau, 45/49 e 50/62, Rua Joao
lavandaria, cocheiras e garagem, Decreto n.º 67/97, DR n.º 301, de
4613 de Barros, Rua Soares de Passos
bem como todo jardim murado e 31-12-1997
e Calçada de Santo Amaro
as construções decorativas que o
integram

Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,


3333 Pelourinho de Lisboa Largo do Município de 23-06-1910

Portal da Capela e Capela de Nossa Decreto n.º 27 347, de 18-12-1936


Senhora dos Remédios, Casa de Rua dos Remédios, a seguir ao (Capela e Casa de Despacho IIP);
72581
Despacho e demais dependências da nº 13 Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,
antiga Confraria de 23-06-1910 (Portal MN)

Decreto n.º 17 954, DG n.º 34, de 11-


3283 Portal e Galilé da Igreja de Chelas Largo de Chelas 02-1922; Decreto de 16-06-1910, DG
n.º 136, de 23-06-1910

Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,


3337 Praça do Comércio Praça do Comércio
de 23-06-1910

Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,


3344 Sé de Lisboa Largo da Sé de 23-06-1910; Decreto de 10-01-
1907, DG n.º 14, de 17-01-1907

Largo de São Carlos, 17 a 23, Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
3348 Teatro Nacional de São Carlos Rua Serpa Pinto, 9, e Largo do 03-1996; Decreto n.º 15 962, DG n.º
Picadeiro 214, de 18-09-1928

Decreto de 10-01-1907, DG n.º 14,


de 17-01-1907; Decreto de 16-06-
Torre de São Vicente de Belém/Torre Zona de Belém, acesso pela Av.
70691 1910, DG n.º 136, de 23-06-1910;
de Belém de Brasília
Inscrito na lista da UNESCO como
Património Mundial

Túmulo da Rainha D. Mariana Decreto n.º 28 536, DG n.º 66, de 22-


3350 Vitória, na Igreja de São Francisco Rua Presidente Arriaga, 86 03-1938; Decreto de 16-06-1910, DG
de Paula n.º 136, de 23-06-1910

Túmulo de D. João das Regras, na Largo de São Domingos de Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,
3351
Igreja de São Domingos de Benfica Benfica de 23-06-1910

159
ANEXO II

Imóvel de Interesse Público


IMÓVEIS, CONJUNTOS E SÍTIOS CLASSIFICADOS E EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO

CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLACÃO

Abadia de Nossa Senhora da


Nazaré do Mocambo (antiga),
Rua da Esperança, 144/154,
também denominada «Convento das
Calçada do Castelo Picão, 1/3-C, Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
4763 Bernardas do Mocambo» ou «Real
Rua Vicente Borga e Travessa do 03-1996
Mosteiro de
Convento das Bernardas, 8/12
Nossa Senhora da Nazaré do
Mocambo»

Antiga Igreja do Convento dos


Capuchos, bem como a Boca
de Cisterna Revestida a Azulejo
Existente num dos Pátios do Hospital Alameda de Santo António dos Decreto n.º 1/86, DR n.º 2, de 03-
3303
e ainda Todas as Dependências Capuchos 01-1986
Decoradas com Lambris de Azulejo,
Incluindo o Claustro e a Escadaria
Nobre

Antigas Instalações do Jornal ‘’O Decreto n.º 5/2002, DR, 1ª Série-B.


71012 Rua do Século, 41/63
Século’’ nº 42, de 19-02-2002

Antigo Colégio dos Meninos Órfãos, Decreto n.º 1/86, DR n.º 2, de 03-
3226 Rua da Mouraria, 64
Recolhimento do Amparo 01-1986

Antigo Convento do Beato António,


abrangendo a igreja, o claustro, o
Decreto n.º 29/84, DR n.º 145, de
3235 refeitório e a escada de acesso ao Alameda do Beato
25-06-1984
pavimento superior e os elementos
que lhe são adjacentes

Junto a Estrada de Benfica,


abrangendo as Ruas de Santa
Matilde, do Dr. Gregório Decreto n.º 29/84, DR n.º 145, de
3200 Bairro Grandela
R. Fernandes e a Av. dos 25-06-1984
Empregados dos Armazéns
Grandela

Delimitações: N - Travessa e
Largo de São Domingos e Largo
Decreto n.º 95/78, DR n.º 210, de
3201 Baixa Pombalina D. João da Câmara; S - Rua da
12-09-1978
Alfândega e Rua do Arsenal até a
Praça do Município

Café Martinho da Arcada, o próprio


Rua da Prata, 2/8 e Praça do Decreto n.º 45/93, DR n.º 280, de
4661 estabelecimento em si, na sua
Comércio 30-11-1993
globalidade exterior e interior

Campo dos Mártires da Pátria,


também denominado «Campo
Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
4764 Santana», incluindo as suas Lisboa
03-1996
vizinhanças de interesse histórico,
artístico ou pitoresco

Capela de Nossa Senhora da Saúde,


também denominada
Largo Martim Moniz e Rua da Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
4765 «Capela de São Sebastião» ou
Mouraria 03-1996
«Capela
de São Sebastião da Mouraria»

160 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO II
CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLACÃO

IMÓVEIS, CONJUNTOS E SÍTIOS CLASSIFICADOS E EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO


Decreto n.º 23 421, DG n.º 296, de
3203 Capela de Nossa Senhora do Monte Largo do Monte
28-12-1933

Capela de São Roque, no Antigo Av. da Ribeira das Naus e Rua da Decreto n.º 40 684, DG n.º 146, de
3207
Arsenal da Marinha Alfândega 13-07-1956

Decreto n.º 47 508, DG n.º 20, de


3208 Capela de São Sebastião Largo de São Sebastião
24-01-1967

Capela do antigo edifício do Colégio


Acesso pela Travessa de Estêvão Decreto n.º 45/93, DR n.º 280, de
4662 de Campolide da Companhia de
Pinto 30-11-1993
Jesus

Decreto n.º 37 077, DG n.º 228, de


3209 Capela do Asilo dos Velhos Rua Direita de Marvila
29-09-1948

Decreto n.º 32 973, DG n.º 175, de


18-08-1943 (Capela) ; Decreto n.º
Rua Eduardo Coelho, esquina
3210 Capela do Convento dos Cardais 30 838, DG n.º 254, de 01-11-1940 ;
com a Rua do Século
Decreto n.º 30 762, DG n.º 225, de
26-09-1940

Junto ao Estádio do Restelo, com Decreto n.º 47 508, DG n.º 20, de


3211 Capela do Santo Cristo
acesso pela Rua de Alcolena 24-01-1967

Casa da Fonte do Anjo, capela e área Rua Cidade de Nova Lisboa, Decreto n.º 29/84, DR n.º 145, de
3214
circundante Olivais Sul 25-06-1984

Decreto n.º 27 396 DG n.º 302, de


3215 Casa da Quinta da Pimenta Campo Grande, 245
26-12-1936

Decreto n.º 28/82, DR n.º 47, de


3216 Casa de António Sérgio Tv. do Moínho de Vento, 4/4-A
26-02-1982

Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-


3218 Casa de João das Regras Poço do Borratém, 30
01-1983

Casa de Malhoa, atualmente Casa – Decreto n.º 28/82, DR n.º 47, de


3219 Av. 5 de Outubro, 8
Museu do Dr. Anastácio Gonçalves 26-02-1982

Casa de Ventura Terra, incluindo


Decreto n.º 28/82, DR n.º 47, de
3213 os elementos decorativos que a Rua Marques de Fronteira, 20
26-02-1982
integram e o respectivo Parque

Decreto n.º 28/82, DR n.º 47, de


3220 Casa do Ferreira das Tabuletas Rua da Trindade, 28 a 34
26-02-1982

Casa Nobre de Lázaro Leitão Decreto n.º 45/93, DR n.º 280, de


4663 Rua da Junqueira, 194/198
Aranha, incluindo os seus Jardins 30-11-1993

Casa situada na Avenida Sidónio Pais


e Avenida António Augusto de Aguiar, Av. Sidónio Pais e Av. António Decreto n.º 1/86, DR n.º 2, de 03-
3217
3-D (Casa de Sr. Artur Prat, atual Augusto de Aguiar, 3-D 01-1986
sede da Ordem dos Engenheiros)

Decreto n.º 1/86, DR n.º 2, de 03-


3223 Central Tejo Avenida de Brasília
01-1986

Decreto n.º 5/2002, DR, 1ª Série-B.


1548 Centro Cultural de Belém Praça do Império
nº 42, de 19-02-2002

161
ANEXO II

CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLACÃO


IMÓVEIS, CONJUNTOS E SÍTIOS CLASSIFICADOS E EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO

Decreto n.º 45/93, DR n.º 280, de


4664 Chafariz das Janelas Verdes Largo Dr. José de Figueiredo
30-11-1993

Chafariz do Desterro, também Rua da Palma, entre a Calçada


Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-
3225 conhecido por Chafariz do do Desterro e a Rua Nova do
01-1983
Intendente Desterro

Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-


4766 Cinema Cinearte Largo de Santos, 2-A/2-E
03-1996

Cinema Império, também Av. Almirante Reis, 205/205-E,


denominado «Cineteatro Império» Alameda D. Afonso Henriques, Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
4767
incluindo todas as obras de arte 35/35-C, e Rua Quirino da 03-1996
que integram os seus interiores Fonseca, 28/2

Av. da Liberdade, 182/188, e Rua Decreto n.º 67/97, DR n.º 301, de


4908 Cinema Tivoli
Manuel de Jesus Coelho, 5/13 31-12-1997

Rua Portas de Santo Antão, Decreto n.º 5/2002, DR, 1ª Série-B.


389 Cineteatro Politeama
109/115 nº 42, de 19-02-2002

Coliseu dos Recreios incluindo Rua das Portas de Santo Antão,


Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
4768 o edifício anexo da Sociedade de 92/104 e Beco de São Luis da
03-1996
Geografia Pena, 18 e 32

Conjunto da Praça da Viscondessa


3227 Praça da Viscondessa dos Olivais 8/83, DR 19, 24-01-1983
dos Olivais

Conjunto de prédios da Rua de São


Decreto n.º 129/77, DR n.º 226, de
3228 José, incluindo jardins pertencentes Rua de São Jose, 10 a 42
29-09-1977
aos prédios

Conjunto do Palácio das


Necessidades, abrangendo todo
o edifício conventual, da Ordem
de S. Filipe Néri (dos Padres do
Oratório), da torre e da capela, com
estatuária de A.Giusti e de José
Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-
3230 de Almeida, os seus jardins e o Largo do Rilvas
01-1983
respetivo parque, com elementos
escultórios e decorativos e ainda
a fachada palaciana, incluindo a
fonte monumental, datada de 1748
e situada no largo ajardinado em
frente da capela

Conjunto formado pela Igreja de


Decreto n.º 95/78, DR n.º 210, de
3231 S. José dos Carpinteiros e Prédios Rua de São José, 64 a 100
12-09-1978
Anexos

Largo do Convento da
Convento da Encarnação, incluindo Encarnação, Calçada da Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
1765
a igreja Encarnação, Rua do Salema e 03-1996
Beco de São Luis da Pena

Rua Garcia da Horta, 2 a 6, e Rua Decreto n.º 32 973, DG n.º 175, de


3233 Convento das Trinas do Mocambo
das Trinas, 49 18-08-1943

Convento de Nossa Senhora do


Bom Sucesso (Conjunto), também Rua Bartolomeu Dias, 53, e Rua Decreto n.º 67/97, DR n.º 301, de
4909
denominado «Convento Dominicano Praia do Bom Sucesso 31-12-1997
de Nossa Senhora do Bom Sucesso»

162 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO II
CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLACÃO

IMÓVEIS, CONJUNTOS E SÍTIOS CLASSIFICADOS E EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO


Decreto n.º 31/83, DR n.º 106, de
3234 Convento de Santos-o-Novo Largo de Santos-o-Novo
09-05-1983

Convento de São Francisco da Largo da Academia Nacional de Decreto n.º 45/93, DR n.º 280, de
4665
Cidade Belas Artes 30-11-1993

Convento e Colégio de Santo Antão- Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-
3236 Rua Jose António Serrano
o-Novo 01-1983

Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-


3353 Éden-Teatro Praça dos Restauradores
01-1983

Edifício da Antiga Fábrica dos Praça das Amoreiras, 50/52, e Decreto n.º 29/84, DR n.º 145, de
3241
Tecidos de Seda Travessa da Fábrica dos Pentes 25-06-1984

Edifício da Capela de Nossa Senhora Dec. 27 347, DG 296, de 18-12-36


dos Remédios, a Casa de Despacho Rua dos Remédios, a seguir ao (Capela - IIP); Decreto de 16-06-
3204
e demais dependências da antiga nº13 1910, DG n.º 136, de 23-06-1910
Confraria e Portal da Capela (Portal - MN, Monumento Nacional

Edifício da Escola Industrial do


Marquês de Pombal, atualmente Decreto n.º 29/84, DR n.º 145, de
3239 Rua dos Lusíadas
Escola Secundária de Fonseca 25-06-1984
Benevides

Edifício da Estação de Caminho de Decreto n.º 516/71, DG n.º 274, de


3240 Largo D. João da Câmara
Ferro do Rossio 22-11-1971

Travessa da Fábrica das Sedas,


Decreto n.º 45/93, DR n.º 280, de 30-
Edifício da Travessa da Fábrica das 37/49, Travessa da Légua da
4667 11-1993; Decreto n.º 29/84, DR n.º
Sedas Povoa e Travessa da Fábrica dos
145, de 25-06-1984
Pentes

Portaria n.º 303/2006, DR, 2.ª,


n.º 20, de 27-01-2006; Despacho
de homologação de 21-04-1999
3257 Edifício de Miguel Ventura Terra Rua Alexandre Herculano, 57
(reclassificação para IIP); Decreto
n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-01-1983
(classificou o imóvel como VC/IIM)

Decreto n.º 1/86, DR n.º 2, de 03-


3242 Edifício do «Diário de Notícias» Av. da Liberdade, 266
01-1986

Decreto n.º 29/84, DR n.º 145, de


3276 Edifício do Antigo Hotel Vitória Av. da Liberdade, 168 a 170
25-06-1984

Edifício do antigo Jardim Cinema, Decreto n.º 5/2002, DR, 1ª Série-B.


3305 nomeadamente a Zona do Av. Alvares Cabral, 33/37 nº 42, de 19-02-2002; Decreto n.º
Monumental Salão de Jogos 28/82, DR n.º 47, de 26-02-1982

Edifício do Século XVIII situado na Decreto n.º 28/82, DR n.º 47, de


3261 Rua de Pedrouços, 84 a 88-A
Rua de Pedrouços, nº 84 a 88A 26-02-1982

Decreto n.º 28/82, DR n.º 47, de


3243 Edifício dos Banhos de S. Paulo Tv. do Carvalho, 21/25
26-02-1982

Edifício e Estabelecimento da Rua Silva Carvalho, 209 a 225, e Decreto n.º 31/83, DR n.º 106, de
3244
Panificação Mecânica Rua de Campo de Ourique, 2 a 16 09-05-1983

163
ANEXO II

CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLACÃO


IMÓVEIS, CONJUNTOS E SÍTIOS CLASSIFICADOS E EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO

Edifício na Avenida da República, Gaveto da Av. da República,


Decreto n.º 129/77, DR n.º 226, de
3249 nº38/38-A e na Avenida Visconde 38/38-A, com a Av. Visconde
29-09-1977
Valmor, nº 22 Valmor, 22

Edifício na Avenida da República,


Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
4772 onde se encontra Av. da República, 15/15-A
03-1996
instalada a Pastelaria Versailles

Edifício na Avenida de 5 de Outubro,


Av.5 de Outubro, 36/40, e Av. Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
4771 esquina com a Avenida do Duque de
Duque de Ávila, 48/50 03-1996
Ávila

Decreto n.º 31/83, DR n.º 106, de 09-


Edifício na Avenida de Berna, nº 1 a Gaveto da Av. de Berna 1/1-A com
3251 05-1983; Decreto n.º 129/77, DR n.º
1A, e Avenida da República a Av. da República
226, de 29-09-1977

Edifício na Praça Duque de Decreto n.º 129/77, DR n.º 226, de


3255 Praça Duque de Saldanha, 12
Saldanha, nº 12 29-09-1977

Decreto n.º 28/82, DR n.º 47, de 26-


Edifício na Rua Cecílio de Sousa,
3258 Rua Cecílio de Sousa, 52 02-1982; Decreto n.º 30 762, DG n.º
nº 52
225, de 26-09-1940

Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-


4776 Edifício na Rua da Palma, nº 1 a 15 Rua da Palma, 1/15
03-1996

Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-


4777 Edifício na Rua da Palma, nº 17 a 29 Rua da Palma, 17/29.
03-1996

Edifício na Rua do Arco da Graça, nº Rua do Arco da Graça, 39/43, e Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
4774
39 a 43 Calçada Nova do Colégio, 1/7 03-1996

Edifício na Rua Garrett onde


se encontra instalada a “Casa Decreto n.º 45/93, DR n.º 280, de
4666 Rua Garrett, nº 54/64
Gardénia”, incluindo a decoração 30-11-1993
interior da referida loja

Edifício na Rua Garrett onde


se encontra instalado o café A
Brasileira, também denominado
Rua Garrett, 100/122, Rua Serpa
«Brasileira do Chiado», incluindo o Decreto n.º 67/97, DR n.º 301, de
4910 Pinto, 33/53, e Travessa da
próprio o café e o troço de calçada 31-12-1997
Trindade, 1/3
fronteiro à porta em que se lê o
nome do estabelecimento e os
números de polícia

Edifício na Rua Ocidental ao Campo


Rua Ocidental ao Campo Grande, Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
4775 Grande (Primitiva Casa de Joaquim
101/103 03-1996
Pires Mendes)

Decreto n.º 129/77, DR n.º 226, de


3268 Edifício na Travessa André Valente Travessa de André Valente, 13
29-09-1977

Edifício situado na Avenida Almirante Av. Almirante Reis, 1/1-C, e Rua Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-
3245
Reis, nº 1 a 1C Nova do Desterro, 2/2-A 01-1983

Edifício situado na Rua das Janelas Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-
3260 Rua das Janelas Verdes, 70 a 78
Verdes, nº 70 a 78 01-1983

Edifício situado na Rua de São Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-
3265 Rua de São Lazaro, 150 a 154
Lázaro, nº 150 a 154 01-1983

164 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO II
CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLACÃO

IMÓVEIS, CONJUNTOS E SÍTIOS CLASSIFICADOS E EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO


Edifício situado na Rua do Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-
3267 Rua do Benformoso, 101 a 103
Benformoso, nº 101 a 103 01-1983

Edifício situado na Rua do Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-


71374 Rua do Benformoso, 244
Benformoso, nº 244 01-1983

Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de


24-01-1983;Integrado igualmente
Edifício situado no Campo dos Campo dos Mártires da Pátria, no Conjunto “Campo dos Mártires
3269
Mártires da Pátria, nº 22 a 24 22 a 24 da Pátria”, classificado como IIP
pelo Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de
06-03-1996

Pátio da Bica. Calçada do


Edifícios (dois) na Calçada do Decreto n.º 45/93, DR n.º 280, de
4668 Desterro 11-D, e Calçada do
Desterro 30-11-1993
Desterro, 13/13B

Escadaria do Antigo Colégio Jesuíta


em Campolide / Edifício onde esteve Decreto n.º 129/77, DR n.º 226, de
3270 Tv. Estêvão Pinto
instalado o Batalhão de Caçadores, 29-09-1977
nº 5

Forte de Santa Apolónia (restos),


também denominado «Baluarte Rua do Forte de Santa Apolónia. Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
4779
de Santa Apolónia» ou «Bateria do Lisboa 03-1996
Manique»

Decreto n.º 29/84, DR n.º 145, de


3273 Garagem Auto-Palace Rua Alexandre Herculano, 66 a 68
25-06-1984

Rua da Palma, 265 a 281, e Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-
3274 Garagem Liz
Calçada do Desterro, 1 01-1983

Igreja de Nossa Senhora da Decreto n.º 45/93, DR n.º 280, de


4669 Estrada da Ameixoeira. Lisboa
Encarnação 30-11-1993

Igreja de Nossa Senhora da


Decreto n.º 1/86, DR n.º 2, de 03-
3284 Porciúncula, do Convento dos Calçada dos Barbadinhos
01-1986
Barbadinhos

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Decreto n.º 516/71, DG n.º 274, de


3285 Av. Marques de Tomar
de Fátima 22-11-1971

Igreja de Nossa Senhora dos Decreto n.º 735/74, DG n.º 297, de


3286 Rua Garrett
Mártires 21-12-1974

Decreto n.º 28/82, DR n.º 47, de


3297 Igreja de S. Miguel Largo de São Miguel, Alfama
26-02-1982

Decreto n.º 33 587, DG n.º 63, de


3293 Igreja de São Cristóvão, Paroquial Largo de São Cristóvão
27-03-1944

Largo de São Domingos de Decreto n.º 22 734, DG n.º 140, de


3295 Igreja de São Domingos de Benfica
Benfica 24-06-1933

Decreto n.º 28 536, DG n.º 66, de


3296 Igreja de São Francisco de Paula Rua Presidente Arriaga, 86
22-03-1938

Rua de Santa Marta (junto ao Decreto n.º 35 532, DG n.º 55, de


3302 Igreja do Convento de Santa Marta
n.’ 56) 15-03-1946

165
ANEXO II

CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLACÃO


IMÓVEIS, CONJUNTOS E SÍTIOS CLASSIFICADOS E EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO

Decreto n.º 5/2002, DR, 1ª Série-B.


324 Igreja e Antigo Convento do Grilo Rua do Grilo e Calçada do Grilo
nº 42, de 19-02-2002

Igreja Matriz de São Sebastião da Largo de São Sebastião da Decreto n.º 39 521, DG n.º 21, de
3299
Pedreira Pedreira 30-01-1954

Av. Almirante Reis, entre os n’s


Igreja Paroquial de Nossa Senhora
38 e 40, Rua Álvaro Coutinho, Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
4780 dos Anjos, também denominada
Rua Palmira e Rua Luis Pinto 03-1996
«Igreja dos Anjos»
Moitinho

Igreja Paroquial de Santiago de Rua de Santiago e Travessa de Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
4781
Alfama Santa Luzia,3 03-1996

Portaria n.º 76/2008, DR, 2º Série,


73681 Moradia “António Bravo” Avenida 5 de Outubro, 209
n.º 21, de 30-01-2008

Moradia (palacete) na Avenida Fontes


Pereira de Melo, incluindo as Áreas
do Antigo Jardim, Anexo Residencial
Av. Fontes Pereira de Melo, 28, e Decreto n.º 5/2002, DR, 1ª Série-B.
333 e Garagem, que foi pertença de José
Rua Andrade Corvo, 34/38 nº 42, de 19-02-2002
Maria Marques (1º proprietário),
atual sede social do Metropolitano
de Lisboa

Largo do Museu de Artilharia,


Decreto n.º 45 327, DG n.º 251, de
3309 Museu Militar Rua Teixeira Lopes e Largo dos
25-10-1963
Caminhos de Ferro

Decreto n.º 516/71, DG n.º 274, de


3310 Museu Nacional de Arte Antiga Rua das Janelas Verdes, 9
22-11-1971

Paço de São Vicente (não abrange a Largo de São Vicente e Rua Voz Decreto n.º 33 587, DG n.º 63, de
3331
Cerca) do Operário 27-03-1944

Decreto n.º 67/97, DR n.º 301, de


4911 Paço do Lumiar (Conjunto) Lumiar
31-12-1997

Palacete dos Viscondes e Condes


dos Olivais e Rua do Pau de Bandeira, 11/13,
Penha Longa, também denominado Rua do Sacramento a Lapa, Rua Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
4782
«Palacete Ribeiro Sanches e Rua do Prior. 03-1996
da Lapa», incluindo o seu logradouro Lisboa
e espécies arbóreas nele existentes

Decreto n.º 95/78, DR n.º 210, de


3312 Palacete na Rua de Pedrouços Rua de Pedrouços, 97 a 99
12-09-1978

Palácio Azurara, também


denominado «Museu-Escola de Largo das Portas do Sol, 2. Decreto n.º 45/93, DR n.º 280, de
4671
Artes Decorativas da Fundação Lisboa 30-11-1993
Ricardo Espírito Santo»

Páteo D. Fradique, Travessa do Decreto n.º 5/2002, DR, 1ª Série-B.


448 Palácio Belmonte Funil, Rua dos Cegos e Largo do nº 42, de 19-02-2002
Contador-Mor / Lisboa

Rua da Escola Politécnica, 139 Decreto n.º 516/71, DG n.º 274, de


3313 Palácio Bramão
a 155 22-11-1971

Decreto n.º 28/82, DR n.º 47, de


3314 Palácio Burnay Rua da Junqueira, 78 a 86
26-02-1982

166 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO II
CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLACÃO

IMÓVEIS, CONJUNTOS E SÍTIOS CLASSIFICADOS E EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO


Decreto n.º 28/82, DR n.º 47, de 26-
Largo Dr. António Sousa Macedo,
3315 Palácio Cabral 02-1982; Decreto n.º 44 075, DG n.º
7/7-E
281, de 05-12-1961

Decreto n.º 37 728, DG n.º 4, de 05-


3321 Palácio da Ega Calçada da Boa-Hora, 30
01-1950

Decreto n.º 47 984, DG n.º 233, de


3322 Palácio das Chagas (Dois Tectos) Rua das Chagas, 35
06-10-1967

Palácio de Xabregas, também


Decreto n.º 45/93, DR n.º 280, de
4675 denominado «dos Marqueses de Rua de Xabregas, 22/40. Lisboa
30-11-1993
Olhão»

Palácio do Barão de Quintela e Rua do Alecrim, 56 a 72, e Rua Decreto n.º 28 536, DG n.º 66, de
3323
Conde de Farrobo António Maria Cardoso, 37 22-03-1938

Palácio do Conde de Óbidos,


Jardim 9 de Abril, 1/3 e Escadaria Decreto n.º 45/93, DR n.º 280, de
4672 atualmente sede nacional da Cruz
José António Marques 30-11-1993
Vermelha Portugal

Campo Grande, 398, e Alameda Decreto n.º 47 508, DG n.º 20, de


3324 Palácio do Conde de Vimioso
das Linhas de Torres, 1 24-01-1967

Calçada do Marques de Tancos,


Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
4783 Palácio do Marquês de Tancos 2/10, e Rua da Costa do Castelo,
03-1996
23/27. Lisboa

Palácio do Monteiro-Mor, edifícios Largo Júlio Castilho e Estrada do Decreto n.º 95/78, DR n.º 210, de
3325
anexos, jardins e terraços anexos Lumiar 12-09-1978

Decreto n.º 5/2002, DR, 1ª Série-B.


Palácio dos Condes de Farrobo,
3327 Estrada das Laranjeiras, 195/197 nº 42, de 19-02-2002; Decreto n.º
incluindo os Jardins e o Chafariz
735/74, DG n.º 297, de 21-12-1974

Largo Dr. António Macedo, 1/1-N,


Travessa do Alcaide, 19/19-B, Decreto n.º 45/93, DR n.º 280, de
4673 Palácio dos Condes de Mesquitela
Rua do Sol a Santa Catarina, 30-11-1993
30-A/30

Rua de Santa Marta, 56/56-E, e Decreto n.º 735/74, DG n.º 297, de


3328 Palácio dos Condes de Redondo
Rua do Conde Redondo, 147 21-12-1974

Decreto n.º 516/71, DG n.º 274, de


3316 Palácio Foz Praça dos Restauradores, 25 a 45
22-11-1971

Rua de São Pedro de Alcântara, Decreto n.º 28 536, DG n.º 66, de


3317 Palácio Ludovice
39 a 49 22-03-1938

Palácio Palha (conjunto), também Rua de Santa Apolónia, 12/24,


denominado de «Palácio Van-Zeller» Rua do Recolhimento de
Decreto n.º 67/97, DR n.º 301, de
4912 ou «Palácio Pancas», constituído Lazaro Leitão, 1, Calçada dos
31-12-1997
pelo corpo nascente, pelo corpo Barbadinhos, 2/4, e Rua do
poente e respetivos jardins Alviela. Lisboa

Portaria n.º 1037/2006, DR, 2.ª,


n.º 118, de 21-06-2006; Despacho
Palácio Palmela, incluindo o jardim- de homologação de 21-06-2004
316 Rua da Escola Politécnica, 140
terraço do Ministro da Cultura (com nova
delimitação); Despacho de abertura
de 18-02-1994

167
ANEXO II

CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLACÃO


IMÓVEIS, CONJUNTOS E SÍTIOS CLASSIFICADOS E EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO

Portaria n.º 1276/2009, DR, 2.ª série,


n.º 231, de 27-11-2009 (retificação
Palácio Pombal, Largo e Chafariz do nº polícia); Parecer favorável de
Fronteiro, incluindo as Decorações Rua do Século, 65/85, e Rua da 7-04-2009 do DJC do IGESPAR, I.P.;
4674
em Estuque, Azulejos e Motivos Academia das Ciências Proposta de 26-08-2008 da DRCLVT
Escultóricos do referido Palácio para a retificação do número de
polícia; Decreto n.º 45/93, DR n.º
280, de 30-11-1993 (classificação)

Palácio Valada-Azambuja (dos


Largo do Calhariz, 15 a 19, Rua Decreto n.º 28/82, DR n.º 47, de
condes da Azambuja), incluindo
3320 da Bica Duarte Belo, 73 a 79, e 26-02-1982
os azulejos do Século XVIII nele
Rua Marechal Saldanha, 32 a 38
existentes

Picadeiro do Antigo Colégio dos Decreto n.º 95/78, DR n.º 210, de


3334 Rua da Escola Politécnica, 60
Nobres 12-09-1978

Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-


3336 Praça de Touros Campo Pequeno
01-1983

Prédio com fachada de Azulejo Arte Decreto n.º 95/78, DR n.º 210, de
3246 Av. Almirante Reis, 74-D
Nova 12-09-1978

Prédio com os nºs 24-26, Fábrica de Decreto n.º 95/78, DR n.º 210, de
3272 Largo do Intendente, 24-26
Cerâmica da Viúva Lamego 12-09-1978

Prédio conhecido por «Hotel Avenida Decreto n.º 129/77, DR n.º 226, de
3275 Praça dos Restauradores, 1 a 9
Palace» 29-09-1977

Prédio na Avenida da Liberdade, nº Decreto n.º 735/74, DG n.º 297, de


3253 Av. da Liberdade, 226 a 228
226 e 228 21-12-1974

Prédio na Avenida da República, nº Decreto n.º 129/77, DR n.º 226, de


3250 Av. da República, 89/89-A
89 a nº 89-A 29-09-1977

Decreto n.º 735/74, DG n.º 297, de


3264 Prédio na Rua de S. José, 191 Rua de São José, 191
21-12-1974

Decreto n.º 129/77, DR n.º 226, de


3262 Prédio na Rua de Santa Marta, 19 Rua de Santa Marta, 19
29-09-1977

Prédio situado no gaveto formado Gaveto da Av. Almirante Reis,


Decreto n.º 28/82, DR n.º 47, de
3252 pela Avenida do Almirante Reis, nº 2/2-K, com o Largo do Intendente
26-02-1982
2 a 2K Pina Manique, 1 a 6

Prédios na Rua de Santa Marta, 44, Decreto n.º 735/74, DG n.º 297, de
3263 Rua de Santa Marta, 44/48
46 e 48 21-12-1974

Decreto n.º 129/77, DR n.º 226, de


Quinta Alegre (Palácio, Jardins,
Estrada D. Bartolomeu, 94, 29-09-1977; Decreto n.º 44 452, DG
3338 Construções e Elementos
Charneca do Lumiar n.º 152, de 05-07-1962 Desp.10-07-
Decorativos)
1998

Rua António Saúde, 11 a 13, Decreto n.º 35 817, DG n.º 187, de


3339 Quinta da Alfarrobeira
Calhariz de Benfica 20-08-1946

168 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO II
CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLACÃO

IMÓVEIS, CONJUNTOS E SÍTIOS CLASSIFICADOS E EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO


Quinta das Águias, também
denominada «Quinta de Diogo de
Mendonça», «Quinta do Visconde da Rua da Junqueira, 138, e Calçada Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
4784
Junqueira», «Quinta do Prof. Lopo de da Boa Hora, 1/5 e 29 03-1996
Carvalho» ou «Quinta dos Côrte-
Real»

Despacho de homologação de
Quinta das Campainhas, também
28-01-2008 da Ministra da Cultura;
denominada
Parecer de 12-02-2008 do Conselho
4785 «Quinta do Beau-Séjour», incluindo Estrada de Benfica, n’ 368 a 372
Consultivo do IGESPAR, I.P. propôs a
a casa, jardins fronteiros e parte da
redução da classificação; Decreto n.º
Quinta até à curva de nível dos 80m
2/96, DR n.º 56, de 06-03-1996

Decreto n.º 251/70, DG n.º 129, de


3340 Quinta do Bom Nome Estrada da Correia, 53, Carnide
03-06-1970

Decreto n.º 44 452, DG n.º 152, de


70712 Quinta dos Azulejos Estrada do Paço do Lumiar, 44
05-07-1962

Rua da Escola Politécnica, Decreto n.º 5/2002, DR, 1ª Série-B.


447 Real Fábrica das Sedas
219/287, Lg Rato, 7/7-C nº 42, de 19-02-2002

Rua de São Mamede ao Caldas, Decreto n.º 47 984, DG n.º 233, de


3342 Ruínas do Teatro Romano
3/3-B 06-10-1967

Sinagoga Portuguesa Shaaré Tikvah Decreto n.º 5/2002, DR, 1ª Série-B.


454 Rua Alexandre Herculano, 59
(«As Portas da Esperança») nº 42, de 19-02-2002

Rua dos Lagares d’El-Rei, Decreto n.º 28/82, DR n.º 47, de


3343 Solar da Quinta dos Lagares d’El-Rei
Areeiro, Lisboa. 26-02-1982

Avenida da Índia, Praça das Declaração de Retificação nº 10-


«Standard Elétrica» (antigas Industrias, Rua Manuel Maria E/96, DR 1ª Série-B n.º 127, de
4787
instalações) Viana e Travessa da Galé, 36. 13-05-1996; Decreto n.º 2/96, DR n.º
Lisboa 56, de 06-03-1996.

Tapada da Ajuda (Conjunto Decreto n.º 5/2002, DR, 1ª Série-B.


231 Tapada da Ajuda
Intramuros) nº 42, de 19-02-2002

Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-


3345 Teatro Capitólio Parque Mayer
01-1983

Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-


3346 Teatro Ginásio (Fachada) Rua Nova da Trindade, 5/5-G
01-1983

Decreto n.º 15 962, DG n.º 214, de


3347 Teatro Nacional de D. Maria II Praça D. Pedro IV (Rossio)
18-09-1928

Rua da Vila Berta a Graça, 3/13


e 2/16, com acesso pela Rua do
Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
4788 Vila Berta Sol a Graça, 55/59, pelo Beco do
03-1996
Forno do Sol e pela Travessa do
Pereira

Zona Circundante do Palácio


Nacional da Ajuda (Jardim das
Decreto n.º 33 587, DG n.º 63, de
3352 (1) Damas, Salão de Física, Torre Alto da Ajuda
27-03-1944
Sineira, Paço Velho e Jardim
Botânico)

169
ANEXO II

Conjunto de Interesse Público


IMÓVEIS, CONJUNTOS E SÍTIOS CLASSIFICADOS E EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO

CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLACÃO

Antigo Convento de Nossa Senhora


de Jesus e restos da cerca
conventual, incluindo a Igreja de
Nossa Senhora de Jesus, também
designada por Igreja Paroquial das
Portaria n.º 1176/2010, DR n.º 248,
343 Mercês, a Academia das Ciências, Rua da Academia das Ciências
de 24-12-2010
o Museu Geológico do Laboratório
Nacional de Energia e Geologia
(LNEG), a Capela da Ordem Terceira
de Nossa Senhora de Jesus e o
Hospital de Jesus

Portaria n.º 398/2010, DR 2.ª Série,


n.º 112, de 11-06-2010. Despacho
Delimitação: Rua da Misericórdia; de homologação de 11-11-2009
Largo Trindade Coelho; Rua Dom da ministra da cultura. Parecer
1371 Bairro Alto
Pedro V; Rua do Século; Calçada favorável de 23-04-2008 do conselho
do Combro consultivo do IGESPAR, i.p. proposta
de 18-11-2005 da DRLisboa para a
classificação

Balneário D. Maria II e Pavilhão Desp. 20-04-2001;Portaria n.º


Rua Dr. Almeida Amaral; Rua
70711 de Segurança (8.ª Enfermaria) do 1176/2010, DR n.º 248, de 24-12-
Cruz Carreira; Rua Gomes Freire
Hospital Miguel Bombarda 2010

Desp. de 25--08-1984; Portaria n.º


251 Estação Elevatória dos Barbadinhos Rua do Alviela, 12 1176/2010, DR n.º 248, de 24-12-
2010

170 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO II
Monumento de Interesse Público

IMÓVEIS, CONJUNTOS E SÍTIOS CLASSIFICADOS E EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO


CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLACÃO

Portaria n.º 587/2011, Diário da


República, 2.ª série - N.º 118 - 21 de
junho; Despacho de homologação de
1883 Edifício Castil Rua Castilho, 39
28-01-2008 da Ministra da Cultura.
Despacho de abertura de 26-06-1996
do Ministro da Cultura

Portaria n.º 587/2011, Diário da


República, 2.ª série - N.º 118 - 21 de
junho; Despacho de homologação de
1884 Edifício Franjinhas Rua Braamcamp, 9
28-01-2008 da Ministra da Cultura.
Despacho de abertura de 26-06-1996
do Ministro da Cultura

Portaria n.º 401/2010, DR 2.ª série,


n.º 114, de 15-06-2010. Despacho
Edifício Pedro Álvares Cabral, de homologação de 1-04-2010 do
Avenida de Brasília, Museu do
99956 antigos armazéns frigoríficos do secretário de estado da cultura.
Oriente
bacalhau e atual Museu do Oriente Parecer favorável de 28-10-2009
do CConsultivo do IGESPAR, i.p.
Proposta de 24-04-2009 da DRCLVT

Igreja e antigo Convento de Nossa Portaria n.º 250/2010, DR, 2.ª Série,
73621 Senhora da Estrela, atual Hospital Calçada da Estrela n.º 67, de 7-04-2010
Militar Principal de Lisboa

Portaria n.º 587/2011, Diário da


Palácio Alverca, também designado Rua das Portas de Santo Antão, República, 2.ª série - N.º 118 - 21 de
1557
como Casa do Alentejo 46/60; Beco de São Luís junho; Despacho de homologação de
11-08-1998 do Ministro da Cultura

Alameda dos Oceanos; Largo Portaria n.º 240/2010, DR, 2.ª Série,
72684 Pavilhão de Portugal
Bartolomeu Dias n.º 62, de 30-03-2010

171
ANEXO II

Imóvel em Vias de Classificação


IMÓVEIS, CONJUNTOS E SÍTIOS CLASSIFICADOS E EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO

CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLACÃO

Despacho de homologação de
12-02-2010 da Ministra da Cultura.
Parecer de 31-10-2007 do Conselho
“Bloco das Águas Livres”, edifício Consultivo do IGESPAR, I.P. propôs
de habitação, comércio e serviços, Praça das Águas Livres, 8 a 8-I; a classificação como IIP. Parecer de
71027
na Praça das Águas Livres, 8 a 8-I, Rua Gorgel Amaral, 1 e 1-A 31-10-2007 do Conselho Consultivo
e na Rua Gabriel Amaral, 1 e 1-A do IGESPAR, I.P. a propor a
classificação como IIP. Despacho de
abertura de 14-02-2002 do Vice-
Presidente do IPPAR.

Despacho de homologação de
12-02-2010 da Ministra da Cultura.
Parecer de 31-10-2007 do Conselho
Rua dos Fanqueiros 113-149; Consultivo do IGESPAR, I.P. propôs
Rua São Nicolau 2-16; Rua a classificação como IIP. Parecer de
71792 Antigo Convento de Corpus Christi
Douradores 50-94; Rua Vitória 31-10-2007 do Conselho Consultivo
1-11 do IGESPAR, I.P. a propor a
classificação como IIP Despacho de
abertura de 14-02-2002 do Vice-
Presidente do IPPAR.

Praça José Fontana; Rua da


Antigo Liceu Camões, Atual Escola
73480 Escola de Medicina Veterinária; Despacho de abertura de 3-08-2006
Secundária de Camões
Rua Almirante Barroso

Proposta de 16-03-2010 da DRCLVT


Antigo Liceu D. Filipa de para a classificação como IIP.
Lencastre, atual Escola Despacho de abertura de 8-10-
99950 Bairro Social do Arco do Cego
Secundária D. Filipa de 2009 do Diretor do IGESPAR, I.P.
Lencastre Proposta de 6-10-2009 da DRCLVT

Antigo Liceu de Passos Manuel


(Incluindo o Edifício Principal, a
Residência do Reitor, a Casa do Despacho de homologação de 29-
1885 Porteiro, os Pátios, a Alameda, Travessa do Convento de Jesus 05-2003.Despacho de abertura de
os Jardins e a Horta) / Atual 14-05-1997
Escola Secundária de Passos
Manuel

Antigo Liceu de Pedro Nunes,


atual Escola Secundária de
Pedro Nunes, incluindo os Avenida Álvares Cabral, Rua de Despacho de abertura de 12-12-
99997
jardins, os campos de jogos, o São Jorge 2006
pavilhão gimnodesportivo e o
refeitório

Despacho de homologação de 28-


01-2008 da Ministra da Cultura
manteve a delimitação. Despacho
Rua da Senhora do Monte, 14; de homologação de 3-02-2005
292 Bairro Estrela d’Ouro
Rua da Graça, 22 da Ministra da Cultura para
nova delimitação do conjunto.
Despacho de homologação de
20-05-1990

172 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO II
CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLACÃO

IMÓVEIS, CONJUNTOS E SÍTIOS CLASSIFICADOS E EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO


Despacho de abertura de 7-05-
2009 do Presidente do IGESPAR,
Cadeia Penitenciária de Lisboa
Rua Marquês de Fronteira, 52 I.P. Parecer favorável de 30-04-
99951 / Estabelecimento Prisional de
a 60 2009 do Conselho Consultivo do
Lisboa
IGESPAR, I.P.. Proposta abertura
de 1-04-2009 da DRCLVT

Avenida António José de Despacho de abertura de 12-12-


71132 Casa da Moeda
Almeida 2006

Parecer favorável de 12-02-


2006 do Conselho Consultivo do
IPPAR. Proposta de 14-07-2006
Rua Duarte Pacheco Pereira,
da DRLisboa para a classificação
71033 Centro Comercial do Restelo 5/11; 24/30; Rua Tristão da
como IIP. Despacho de abertura
Cunha
de 18-03-2003 do Vice-Presidente
do IPPAR. Proposta de 19-03-2003
da DRL

Chafariz D’El Rei, incluindo as Despacho de abertura de 4-09-


Rua Cais de Santarém;
estruturas hidráulicas conexas 2008 da Subdiretora do IGESPAR,
99952 Travessa do Chafariz D’El Rei;
(reservatório, cisterna e mina de I.P. Proposta de classificação de
Travessa de São João da Praça
água) 31-01-2008 da CM de Lisboa

Despacho de 26-10-1989. Faz parte


218 Cinema São Jorge Avenida da Liberdade, 175 do conjunto da Zona da Avenida da
Liberdade, em vias de classificação

Parecer de 20-12-2006 do Conselho


Consultivo do IPPAR para a
Largo Rosa, 4; Rua da Costa classificação como IIP. Despacho
Conjunto constituído pelo Palácio
Castelo, 57; Rua Marquês Ponte de abertura de 27-01-2005. Nota:
73230 da Rosa e Igreja de São Lourenço
de Lima; Escadinhas Costa do este conjunto foi classificado
(incluindo toda a área de jardins)
Castelo, 6 como IIM pela CM de Lisboa
(Boletim Municipal de 30-12-2004;
Deliberação Camarária de 7-12-

Despacho de homologação de 23-09-


2009 do Ministro da Cultura. Parecer
favorável de 19-03-2007 do Conselho
Avenida da República, 97-A/C, Consultivo do IPPAR. Proposta de
Conjunto de edifícios na Avenida da 95/95-A e 93- A/E, tornejando 16-02-2007da DRLisboa para a
219
República, nºs 95-95A e 97-97C para a Av. António Serpa, 2/16 / classificação como IIP. Despacho de
Lisboa abertura de 19-04-2005. O imóvel
sito na Av. da República 97/97-C está
classificado como IIM pelo Decreto n.º
129/77, DR n.º 226, de 29-09-1977

Conjunto Urbano da Mouraria /


Conjunto Urbano na Esquina da Rua da Mouraria, 80/90; Rua do
198 Despacho de 16-09-1980
Rua da Mouraria, nº 80-82 e 84-90 Capelão, 4/8
com a Rua do Capelão nº 4, 6 e 8

Convento de Santa Teresa de Jesus


de Carnide / Antigo Convento de
Santa Teresa de Jesus da Ordem
das Carmelitas Descalças de
1543 Rua do Norte, a Carnide, 45 Despacho de abertura de 11-09-1996
Santo Alberto de Carnide / Antigo
Asilo das Velhinhas de Carnide
/ Convento de Santa Teresa do
Menino Jesus

173
ANEXO II

CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLACÃO


IMÓVEIS, CONJUNTOS E SÍTIOS CLASSIFICADOS E EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO

Convento e Igreja de Nossa


430 Largo da Boa Hora Despacho de abertura de 28-06-1991
Senhora da Boa-Hora

Parecer de 15-07-2009 do Conselho


Consultivo do IGESPAR, I.P. favorável
à proposta, mas limitada à igreja.
Convento e Igreja de Nossa
99999 Estrada de Telheiras, 113 Proposta de 13-07-2007 da DRCLVT
Senhora da Porta do Céu
para a classificação como IIP.
Despacho de abertura de 31-08-2006
da Vice-Presidente do IPPAR

Parecer de 28-10-2009 do Conselho


Consultivo do IGESPAR, I.P. propôs
Edifício Calouste Gulbenkian no
a reanálise para se concluir sobre o
LNEC, incluindo arruamentos e
73283 Avenida do Brasil, 101 valor de todo o conjunto urbanístico.
arranjos exteriores, no Campus
Proposta de 15-05-2008 da DRCLVT
LNEC
para a classificação como IIP.
Despacho de abertura de 26-05-2005

Despacho de homologação de
28-01-2008 da Ministra da Cultura.
Edifício da Biblioteca Nacional e Parecer de 19-03-2007 do Conselho
73223 Campo Grande
Jardins Envolventes Consultivo do IPPAR. Despacho
de abertura de 27-01-2005 do
Presidente do IPPAR

Edifício da Imprensa Nacional-


72091 Casa da Moeda/Palácio de D. Rua da Escola Politécnica, 135 Despacho de abertura de 25-04-2000
Fernando Soares de Noronha

357 Edifício da Voz do Operário Rua Voz do Operário, 13 Despacho de 18-02-1987

Parecer favorável de 23-03-2010 do


Conselho Consultivo do IGESPAR, I.P.
Proposta de 3-02-2010 da DRCLVT
323 Edifício do Museu de Arte Popular Avenida de Brasília para a classificação como IIP.
Despacho de abertura 15-07-2009 do
Diretor do IGESPAR, I.P. Parecer de
15-07-2009 do Conselho Consultivo

Parecer de 11-06-2008 do Conselho


Consultivo do IGESPAR, I.P. propôs
Edifício na Avenida da Liberdade,
a classificação como IIP. Despacho
362 193 / Biblioteca e Arquivo Histórico Avenida da Liberdade, 193
de abertura de 24-06-1987 do Vice-
do MEPAT
Presidente do IPPAR. Proposta de
22-05-1987 da DGAC

Edifício-Sede do Instituto Nacional Avenida do México; Avenida


71034 de Estatística, incluindo muros e Manuel da Maia; Avenida António Despacho de abertura de 25-05-2006
logradouro José de Almeida

Edifícios do Museu e Jardim-


99998 Escola João de Deus, da autoria de Avenida Álvares Cabral, 69-69A Despacho de abertura de 12-12-2006
Raúl Lino

Ermida de Nosso Senhor do


425 Cruzeiro / Capela de Nosso Senhor Rua do Cruzeiro, 90/94 Despacho de abertura de 28-06-1991
do Cruzeiro

174 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO II
CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLACÃO

IMÓVEIS, CONJUNTOS E SÍTIOS CLASSIFICADOS E EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO


Parecer favorável de 23-03-2010 do
Conselho Consultivo do IGESPAR,
I.P. Nova proposta de 11-01-2010 da
Estação dos Caminhos de Ferro do DRCLVTejo. Proposta de 24-08-2007
71221 Cais do Sodré
Cais do Sodré da DRCLVTejo para a classificação
como IIP. Despacho de abertura de
20-10-2004 da Vice-Presidente do
IPPAR.

71130 Estação Fluvial Sul e Sueste Avenida Infante D. Henrique Despacho de abertura de 7-09-2004

Avenida Infante D. Henrique, 155-


99961 Fábrica “A Nacional” 155D; Rua do Beato, 21-21B e Despacho de abertura de 16-05-2007
40-48; Alameda do Beato, 35-42

Parecer favorável de 15-06-2009 do


Conselho Consultivo do IGESPAR, I.P.
Proposta de 15-05-2009 da DRCLVT
429 Forte do Alto do Duque Estrada Militar do Alto do Duque para a classificação como IIP.
Despacho de abertura de 7-02-1991
do Presidente do IPPAR. Proposta de
4-10-1990

Gare Marítima da Rocha do Conde Avenida Brasília, Rua General Despacho de 25-08-2004. Despacho
71141
de Óbidos Gomes Araújo, Cais da Rocha de 14-02-2002

Despacho de 25-08-2004. Despacho


71135 Gare Marítima de Alcântara Largo de Alcântara-mar
de 14-02-2002

Hotel Ritz, incluindo o património


71175 Rua Joaquim António de Aguiar Despacho de 27-01-2005
integrado

Rua António Pereira Carrilho;


Igreja do Antigo Convento de
73318 Praça do Chile; Rua Quirino da Despacho de abertura de 20-07-2005
Arroios
Fonseca

Igreja Paroquial de São


99971 Bartolomeu da Charneca, Largo Defensores da República Despacho de abertura de 1-03-2007
incluindo o Cemitério

Lisboa Pombalina (abrangendo


áreas das freguesias de
Encarnação, Madalena, Mártires,
73640 Lisboa Despacho de abertura de 5-04-2006
Sacramento, Santa Catarina, Santa
Justa, São José, São Nicolau e São
Paulo)

Núcleo Principal da Antiga Escola


Politécnica / Antigo Colégio dos
69931 Rua da Escola Politécnica, 56 Despacho de abertura de 18-06-1999
Nobres / Antiga Escola Politécnica
/ Faculdade de Ciências de Lisboa

Palacete sito na Rua Jau, 62 a 62B


e na Calçada de Santo Amaro, 87 Rua Jau, 62 a 62B; Calçada de
73613 Despacho de abertura de 25-01-2006
a 95, incluindo os anexos e todo o Santo Amaro, 87 a 95
jardim murado que o envolve

175
ANEXO II

CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLACÃO


IMÓVEIS, CONJUNTOS E SÍTIOS CLASSIFICADOS E EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO

Parecer de 31-10-2007 do Conselho


Consultivo do IGESPAR, I.P. propôs a
1570 Palácio da Mitra Rua do Açúcar, 64
classificação como IIP. Despacho de
abertura de 3-08-2006

Rua da Junqueira, 73/77,


422 Palácio do Marquês de Angeja tornejando Largo Marquês de Despacho de 28-06-1991
Angeja

Largo Rodrigues de Freitas e Despacho de homologação de 3-06-


458 Palácio dos Condes de Figueira
Calçada da Graça 2003 do Ministro da Cultura

Calçada dos Duques de Lafões, Despacho de abertura de 19-09-2007


99984 Palácio dos Duques de Lafões
1-5A; Rua do Grilo, 34-54 da Subdiretora do IGESPAR, I.P.

Parecer favorável de 7-01-2009 do


Conselho Consultivo do IGESPAR,
I.P. Proposta de 26-09-2008 da
1568 Palácio Sabugosa e Jardins Rua 1º de Maio, 112/124 DRCLVT para a classificação como
IIP. Despacho de abertura de 19-11-
1998 do Vice-Presidente do IPPAR.
Proposta de agosto de 1985 da URBE

Palácio Sotto Mayor, Anexos e Avenida Fontes Pereira de Melo, Despacho de 29-04-1997. Despacho
285
Logradouro 16 de 29-11-1988

Pastelaria, Café e Restaurante “


438 Avenida Guerra Junqueiro, 30 C Despacho de 8-07-1996
Mexicana” (Incluindo o Mobiliário)

Despacho de abertura de 25-11-


Pátio dos Quintalinhos / Villa
72371 Escolas Gerais, 3 2002 do Vice-Presidente do IPPAR.
Rocha
Proposta de 7-08-2002

Despacho de abertura de 4-09-2008


Pavilhão do Rádio - Instituto da Subdiretora do IGESPAR, I.P.
99953 Rua Professor Lima Basto
Português Oncologia Proposta de classificação de 12-08-
2008 da DRCLVT

Zona Antiga de Carnide - Luz /


613 Carnide - Luz Despacho de 7-10-1976
Conjunto Carnide - Luz

Avenida da Liberdade; Praça


Despacho de abertura de 22-12-1989
386 Zona da Avenida da Liberdade dos Restauradores; Jardim do
(publicado no DR)
Regedor; Rua do Salitre

176 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO II
Zona de Proteção

IMÓVEIS, CONJUNTOS E SÍTIOS CLASSIFICADOS E EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO


Monumento Nacional

CODSIG NOME

1969 Antigo Convento dos Eremitas de São Paulo da Serra de Ossa ou de Jesus Cristo (Paulistas), incluindo a cerca

3199 Aqueduto das Águas Livres, seus Aferentes e Correlacionados

1119 Ascensor da Bica e Meio Urbano que o Envolve

Capela do Paço da Bemposta, incluindo todo o seu recheio artístico, nomeadamente o órgão, nas instalações
141
da Academia Militar

3222 Castelo de São Jorge e Restos das Cercas de Lisboa

3232 Convento da Graça

3237 Cruzeiro das Laranjeiras

3238 Cruzeiro de Arroios

3280 Igreja da Madre de Deus

3287 Igreja de Santa Catarina

3288 Igreja de Santa Engrácia, atual Panteão Nacional

3289 Igreja de Santa Luzia (Sepulturas)

3290 Igreja de Santo Antão-o-Novo (Capela do Hospital)

3292 Igreja de Santo Estêvão de Alfama

3294 Igreja de São Domingos

3300 Igreja de São Vicente de Fora

3304 Igreja do Menino de Deus

3332 Paços de São Cristóvão (Portal Lateral)

3311 Padrão do Campo Pequeno

328 Palácio de São Bento, Escadaria Exterior e Jardim Confinante com a Residência do 1ºMinistro

3330 Palácio que pertenceu aos Almadas, Provedores da Casa da Índia ou Palácio Almada-Carvalhais

Portal da Capela e Capela de Nossa Senhora dos Remédios, Casa de Despacho e Demais Dependências da
72581
Antiga Confraria

3283 Portal e Galilé da Igreja de Chelas / Antigo Convento de São Félix e Santo Adrião de Chelas

3337 Praça do Comércio

177
ANEXO II

Imóvel de Interesse Público


IMÓVEIS, CONJUNTOS E SÍTIOS CLASSIFICADOS E EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO

CODSIG NOME

71012 Antigas Instalações do Jornal ‘’O Século’’

3226 Antigo Colégio dos Meninos Órfãos, Recolhimento do Amparo

Antigo Convento do Beato António, abrangendo a igreja, o claustro, o refeitório e a escada de acesso ao
3235
pavimento superior e os elementos que lhe são adjacentes

3201 Baixa Pombalina

Campo dos Mártires da Pátria, também denominado «Campo Santana», incluindo as suas vizinhanças de
4764
interesse histórico, artístico ou pitoresco

Capela de Nossa Senhora da Saúde, também denominada «Capela de São Sebastião» ou «Capela de São
4765
Sebastião da Mouraria»

4662 Capela do antigo edifício do Colégio de Campolide da Companhia de Jesus

3209 Capela do Asilo dos Velhos

3210 Capela do Convento dos Cardais

Casa situada na Avenida Sidónio Pais e Avenida António Augusto de Aguiar, 3-D (Casa de Sr. Artur Prat, atual
3217
sede da Ordem dos Engenheiros)

3218 Casa de João das Regras

3219 Casa de Malhoa, atualmente Casa-Museu do Dr. Anastácio Gonçalves

3213 Casa de Ventura Terra, incluindo os Elementos Decorativos que a integram e o respectivo Parque

3225 Chafariz do Desterro, também conhecido por Chafariz do Intendente

Cinema Império, também denominado «Cineteatro Império» incluindo todas as obras de arte que integram
4767
os seus interiores

1765 Convento da Encarnação, incluindo a igreja

3234 Convento de Santos-o-Novo

3236 Convento e Colégio de Santo Antão-o-Novo

Edifício da Capela de Nossa Senhora dos Remédios, a Casa de Despacho e Demais Dependências da Antiga
3204
Confraria e Portal da Capela

3239 Edifício da Escola Industrial do Marquês de Pombal, atualmente Escola Secundária de Fonseca Benevides

3305 Edifício do antigo Jardim Cinema, nomeadamente a Zona do Monumental e Salão de Jogos

3243 Edifício dos Banhos de S. Paulo

3244 Edifício e Estabelecimento da Panificação Mecânica

4771 Edifício na Avenida de 5 de Outubro, esquina com a Avenida do Duque de Ávila

3245 Edifício situado na Avenida Almirante Reis, nº 1 a 1C

3252 Prédio situado no gaveto formado pela Avenida do Almirante Reis, nº 2 a 2K

3246 Prédio com fachada de Azulejo Arte Nova

3249 Edifício na Avenida da República, nº38/38-A e na Avenida Visconde Valmor, nº 22

4772 Edifício na Avenida da República, onde se encontra Instalada a “Pastelaria Versailles”

178 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO II
IMÓVEIS, CONJUNTOS E SÍTIOS CLASSIFICADOS E EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO
CODSIG NOME

3251 Edifício na Avenida de Berna, nº 1 a 1A, e Avenida da República

3255 Edifício na Praça Duque de Saldanha, nº 12

3258 Edifício na Rua Cecílio de Sousa, nº 52

4776 Edifício na Rua da Palma, nº 1 a 15

4777 Edifício na Rua da Palma, nº 17 a 29

3265 Edifício na Rua de São Lázaro, nº 150 a 154

4774 Edifício na Rua do Arco da Graça, nº 39 a 43

3267 Edifício situado na Rua do Benformoso, nº 101 a 103

71374 Edifício situado na Rua do Benformoso, nº 244

4775 Edifício na Rua Ocidental ao Campo Grande (Primitiva Casa de Joaquim Pires Mendes)

3268 Edifício na Travessa André Valente

4668 Edifícios (2) na Calçada do Desterro

Escadaria do Antigo Colégio Jesuíta em Campolide / Edifício onde esteve instalado o Batalhão de Caçadores,
3270
nº 5

3272 Prédio com os nº 24-26, Fábrica de Cerâmica da Viúva Lamego

Forte de Santa Apolónia (restos), também denominado «Baluarte de Santa Apolónia» ou «Bateria do
4779
Manique»

3274 Garagem Liz

4669 Igreja de Nossa Senhora da Encarnação

3293 Igreja de São Cristóvão, Paroquial

3297 Igreja de São Miguel

324 Igreja e Antigo Convento do Grilo

3299 Igreja Matriz de São Sebastião da Pedreira

4780 Igreja Paroquial de Nossa Senhora dos Anjos, também denominada «Igreja dos Anjos»

4781 Igreja Paroquial de Santiago de Alfama

Moradia (palacete) na Avenida Fontes Pereira de Melo, incluindo as Áreas do Antigo Jardim, Anexo
333 Residencial e Garagem, que foi pertença de José Maria Marques (1º proprietário), atual sede social do
Metropolitano de Lisboa

3309 Museu Militar

3331 Paço de São Vicente (não abrange a Cerca)

4911 Paço do Lumiar (Conjunto)

Palácio Azurara, também denominado «Museu-Escola de Artes Decorativas da Fundação Ricardo Espírito
4671
Santo»

448 Palácio Belmonte

3315 Palácio Cabral

179
ANEXO II
IMÓVEIS, CONJUNTOS E SÍTIOS CLASSIFICADOS E EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO

CODSIG NOME

3322 Palácio das Chagas (Dois Tectos)

4675 Palácio de Xabregas, também denominado «dos Marqueses de Olhão»

3324 Palácio do Conde de Vimioso

4783 Palácio do Marquês de Tancos

3325 Palácio do Monteiro-Mor, edifícios anexos, jardins e terraços anexos

4673 Palácio dos Condes de Mesquitela

3327 Palácio dos Condes de Farrobo, incluindo os Jardins e o Chafariz

316 Palácio Palmela, incluindo o jardim-terraço

Palácio Pombal, Largo e Chafariz Fronteiro, incluindo as Decorações em Estuque, Azulejos e Motivos
4674
Escultóricos do referido Palácio

3320 Palácio Valada-Azambuja (dos condes da Azambuja), incluindo os azulejos do Século XVIII nele existentes

3336 Praça de Touros

3250 Prédio na Avenida da República, nº 89 a nº 89-A

3338 Quinta Alegre (Palácio, Jardins, Construções e Elementos Decorativos)

3339 Quinta da Alfarrobeira

447 Real Fábrica das Sedas

231 Tapada da Ajuda (Conjunto Intramuros)

4788 Vila Berta

180 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO II
Imóvel em Vias de Classificação

IMÓVEIS, CONJUNTOS E SÍTIOS CLASSIFICADOS E EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO


CODSIG NOME

73480 Antigo Liceu Camões, Atual Escola Secundária de Camões

99950 Antigo Liceu D. Filipa de Lencastre, atual Escola Secundária D. Filipa de Lencastre

Antigo Liceu de Passos Manuel (Incluindo o Edifício Principal, a Residência do Reitor, a Casa do Porteiro, os
1885
Pátios, a Alameda, os Jardins e a Horta) / Atual Escola Secundária de Passos Manuel

Antigo Liceu de Pedro Nunes, atual Escola Secundária de Pedro Nunes, incluindo os jardins, os campos de
99997
jogos, o pavilhão gimnodesportivo e o refeitório

292 Bairro Estrela d’Ouro

“Bloco das Águas Livres”, edifício de habitação, comércio e serviços, na Praça das Águas Livres, 8 a 8-I, e na
71027
Rua Gabriel Amaral, 1 e 1-A

99951 Cadeia Penitenciária de Lisboa / Estabelecimento Prisional de Lisboa

71132 Casa da Moeda

71033 Centro Comercial do Restelo

99952 Chafariz D’El Rei, incluindo as estruturas hidráulicas conexas (reservatório, cisterna e mina de água)

73230 Conjunto constituído pelo Palácio da Rosa e Igreja de São Lourenço (incluindo toda a área de jardins)

219 Conjunto de Edifícios na Avenida da República

Conjunto Urbano da Mouraria / Conjunto Urbano na Esquina da Rua da Mouraria, nº 80-82 e 84-90 com a Rua
198
do Capelão nº 4, 6 e 8

Convento de Santa Teresa de Jesus de Carnide / Antigo Convento de Santa Teresa de Jesus da Ordem das
1543 Carmelitas Descalças de Santo Alberto de Carnide / Antigo Asilo das Velhinhas de Carnide / Convento de
Santa Teresa do Menino Jesus

430 Convento e Igreja de Nossa Senhora da Boa-Hora

99999 Convento e Igreja de Nossa Senhora da Porta do Céu

73283 Edifício Calouste Gulbenkian no LNEC, incluindo arruamentos e arranjos exteriores, no Campus LNEC

73223 Edifício da Biblioteca Nacional e Jardins Envolventes

72091 Edifício da Imprensa Nacional - Casa da Moeda / Palácio de D. Fernando Soares de Noronha

99949 Edifício da Torre do Tombo

357 Edifício da Voz do Operário

323 Edifício do Museu de Arte Popular

99998 Edifícios do Museu e Jardim-Escola João de Deus, da autoria de Raúl Lino

71034 Edifício-sede do Instituto Nacional de Estatística, incluindo muros e logradouro

425 Ermida de Nosso Senhor do Cruzeiro / Capela de Nosso Senhor do Cruzeiro

71221 Estação dos Caminhos-de-ferro do Cais do Sodré

71130 Estação Fluvial Sul e Sueste

72957 Fábrica “A Nacional”

429 Forte do Alto do Duque

181
ANEXO II
IMÓVEIS, CONJUNTOS E SÍTIOS CLASSIFICADOS E EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO

CODSIG NOME

71141 Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos

71135 Gare Marítima de Alcântara

71175 Hotel Ritz

73318 Igreja do Antigo Convento de Arroios

99971 Igreja Paroquial de São Bartolomeu da Charneca, incluindo o Cemitério

73640 Lisboa Pombalina

Núcleo Principal da Antiga Escola Politécnica / Antigo Colégio dos Nobres / Antiga Escola Politécnica /
69931
Faculdade de Ciências de Lisboa

1570 Palácio da Mitra

458 Palácio dos Condes de Figueira

99984 Palácio dos Duques de Lafões

1568 Palácio Sabugosa e Jardins

285 Palácio Sotto Mayor, Anexos e Logradouro

438 Pastelaria, Café e Restaurante “ Mexicana” (Incluindo o Mobiliário)

72371 Pátio dos Quintalinhos / Villa Rocha

99953 Pavilhão do Rádio do Instituto Português de Oncologia

613 Zona Antiga de Carnide - Luz / Conjunto Carnide - Luz

182 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO II
Zona Especial de Proteção

IMÓVEIS, CONJUNTOS E SÍTIOS CLASSIFICADOS E EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO


DESIGNAÇÃO LEGISLAÇÃO

Mosteiro de Santa Maria de Belém / Mosteiro dos


1 DG, II Série, n.º 63, de 16-03-1960
Jerónimos

Património Mundial – ao abrigo do n.º 2 do artigo 72.º


2 Torre de São Vicente de Belém / Torre de Belém
do DL n.º 309/2009 de 23 de outubro

ZEP conjunta da Capela de São Jerónimo; Capela do


3 Santo Cristo; Palacete na Rua de Pedrouços, 97-99 e Portaria n.º 46/96, DR, II Série, n.º 126, de 30-05-1996
Edifício na Rua de Pedrouços n.º 84 a 84-A

4 Igreja da Memória DG, II Série, n.º 163, de 14-07-1960

5 Palácio Nacional da Ajuda DG, II Série, n.º 253, de 29-10-1959

6 Quinta do Bom Nome DG, II Série, n.º 267, de 17-11-1970

7 Solar da Quinta dos Lagares d’El-Rei (anexos e quintal) DR, II Série, n.º 267, de 18-11-1982

Palácio Nacional de Belém e todo o conjunto


intramuros, nomeadamente o Palácio, os jardins e
8 D.G., 2.ª, n.º 203, de 31-08-1967
outras dependências, bem como o Jardim Botânico
Tropical, ex - Jardim - Museu Agrícola Tropical

ZEP conjunta da Capela de Santo Amaro; Palácio


9 Burnay; Salão Pompeia; Casa Nobre de Lázaro Leitão Portaria n.º 39/96, DR, I Série-B, n.º 37, de 13-02-1996
Aranha e Palácio da Ega

Portaria n.º 552/96, DR, II Série, n.º 288, de 07-10-


10 ZEP conjunta do Palácio das Necessidades
1996; DR, I Série-B, de 16-12-1983

11 Basílica da Estrela DG, II Série, n.º 288, de 14-12-1955

Portaria n.º 516/96, DR, I Série-B, n.º 224, de 26-09-


12 ZEP do Conjunto da Praça da Viscondessa dos Olivais
1996

Portaria n.º 1111/95, DR, I Série-B, n.º 211, de 12-09-


13 Casa da Fonte do Anjo
1995

ZEP conjunta dos Imóveis classificados da Avenida da Portaria n.º 529/96, DR, I Série-B, n.º 228, de 01-10-
14
Liberdade e área envolvente 1996

15 Aqueduto das Águas Livres - Troço de Campolide Portaria n.º 1092/95, de 06-09-1995

Despacho de homologação da Ministra da cultura de


28-01-2008 (ZEP entra em vigor após publicação em
16 Casa da Quinta Pimenta
DR); Parecer do Conselho Consultivo IPPAR 19-03-
2007; Proposta de 14-02-2007 DRL

Quinta das Campainhas ou do Beau-Sejour e do Bairro


17 Portaria n.º 415/98, DR, II Série, n.º 89, de 16-04-1998
Grandella

183
ANEXO II

DESIGNAÇÃO LEGISLAÇÃO
IMÓVEIS, CONJUNTOS E SÍTIOS CLASSIFICADOS E EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO

ZEP conjunta do Palácio dos Marqueses de Fronteira;


Igreja de São Domingos de Benfica; Capela dos Portaria n.º 1094/94, DR, I Série-B, n.º 283, de 09-12-
18
Castros e Túmulo de D. João das Regras, na Igreja de 1994
São Domingos de Benfica

ZEP conjunta da Igreja da Porciúncula, do Convento


dos Barbadinhos, do Palácio Palha, também designado Portaria n.º 1176/2010, DR n.º 248, de 24-12-2010;
19
por Pancas ou Van-Zeller, e da estação elevatória dos Portaria n.º 106/99, DR, II Série, n.º 31, de 06-02-1999
Barbadinhos

Portaria n.º 76/2008, DR, 2.ª Série, n.º 21, de 30-01-


20 Moradia António Bravo
2008

21 Capela de Nossa Senhora do Monte DG, II Série, n.º 4, de 06-01-1960

Portaria n.º 240/2010, DR, 2.ª Série, n.º 62, de 30-03-


22 Pavilhão de Portugal
2010

ZEP conjunta da Sé; Igreja de Santo António; Portal da


23 Igreja da Madalena; Lápides das Pedras Negras; Igreja DG, II Série, n.º 213, de 11-09-1961
da Conceição Velha e Casa dos Bicos

Portaria n.º 140/93, DR, II Série, n.º 145, de 23-06-


24 Central Tejo
1993 //

25 Ruínas do Teatro Romano DG, II Série, n.º 71, de 25-03-1969

Mosteiro de Santa Maria de Belém / Mosteiro dos Património Mundial – ao abrigo do n.º 2 do artigo 72.º
26
Jerónimos do DL n.º 309/2009 de 23 de outubro *

ZEP conjunta do Museu Nacional de Arte Antiga; Igreja Portaria n.º 512/98, DR, I Série-B, n.º 183, de 10-08-
27 de São Francisco de Paula; Convento das Trinas de 1998; Portaria n.º 709/77, DR, 1.ª Série, n.º 266, de
Mocambo e Chafariz da Esperança 17-11-1977

ZEP conjunta da Mãe de Água; Aqueduto das Águas


Portaria n.º 1099/95, DR, I Série-B, n.º 207, de 07-09-
28 Livres; Edifício da Antiga Fábrica dos Tecidos de Seda
1995
e Edifício na Travessa da Fábrica das Sedas

Limite da zona especial de protecção (ZEP) do Bairro


29 Portaria n.º 398/2010, DR n.º 112, de 11-06-2010
Alto e imóveis classificados na sua área envolvente

Edifício Pedro Álvares Cabral, antigos armazéns


30 Portaria n.º 401/2010, DR n.º 114, de 15-06-2010
frigoríficos do bacalhau, atual Museu do Oriente

Portaria n.º 688/2010, DR, II Série, n.º 183 de 20-09-


31 Igreja de Nossa Senhora de Fátima
2010

ZEP conjunta do Balneário D. Maria II e Pavilhão


32 de Segurança (8.ª Enfermaria) do Hospital Miguel Portaria n.º 1176/2010, DR n.º 248, de 24-12-2010
Bombarda

Portaria n.º 791/92, DR, I Série-B, n.º 188, de 17-08-


33 Convento e Colégio de Santo Antão-o-Novo
1992

ZEP do Edifício-Sede e do Parque da Fundação


34 Portaria n.º 260/2011, DR n.º 20, de 28-01-2011
Calouste de Gulbenkian

184 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO II
Imóveis de Interesse Municipal

IMÓVEIS, CONJUNTOS E SÍTIOS CLASSIFICADOS E EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO


CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLAÇÃO

1.º Suplemento do Boletim Municipal


Rua Marquês da Fronteira; n.º 814 de 24-09-2009. Deliberação
Avenida António Augusto Aguiar; n.º 71/AM/2009 de 15-09-2009.
CML 9 Bairro Azul Rua Henrique Alves; Rua Fialho Deliberação n.º 535/CM/2009.
de Almeida; Avenida Ressano Despacho de Abertura de 23-02-
Garcia 2005 da Vereadora da Cultura da CM
de Lisboa.

Conjunto de edifícios no Largo de Largo São Sebastião da Pedreira, Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-
CML 3
São Sebastião da Pedreira 46 a 53 e Rua Dr. António Cândido 01-1983

CML 4 Edifício na Av. da República Av. da República, 97/97-C Decreto 129/77, de 29 de setembro

Gaveto da Av. da República, 23, Decreto n.º 129/77, DR n.º 226, de


CML 5 Edifício na Av. da República
com a Av. João Crisóstomo, 19 29-09-1977

Decreto n.º 95/78, DR n.º 210, de


CML 1 Edifício na Quinta das Rosas Estrada das Laranjeiras, 192
12-09-1978

Rua da Senhora do Monte, 46, e Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
CML 6 Edifício na Rua da Senhora do Monte
Travessa das Terras do Monte 03-1996

Rua Saraiva de Carvalho, 242 a Decreto n.º 95/78, DR n.º 210, de


CML 8 Edifício na Rua Saraiva de Carvalho
246 12-09-1978

Passeio de Neptuno, Esplanada Edital nº 106/2008 de 20/11/2008,


CML 27 Oceanário de Lisboa
Dom Carlos I BM 770

Rua da Misericórdia, 35/39, Rua Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
CML 2 Restaurante Tavares
das Gáveas, 30/34 03-1996

Decreto n.º 45/93, DR n.º 280, de


CML 7 Teatro Casa da Comédia Rua Francisco de Borja, 22/24
30-11-1993

185
ANEXO II

Imóveis em Vias de Interesse Municipal


IMÓVEIS, CONJUNTOS E SÍTIOS CLASSIFICADOS E EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO

CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLAÇÃO

Edital nº 20/2007 de 07/03/2007, BM


684 de 29/03/2007, Desp. Vereador
CML 22 Casa dos Açores Rua dos Navegantes, 17-21
da Cultura em 23/02/2007

Edital nº 62/2006 de 22/08/2006, BM


Rua Tenente Raúl de Cascais, 659 de 06/10/2006, Desp. Vereador
CML 18 Casa Museu João da Silva
11/11A da Cultura em 23/06/2006

Edital nº 43/2007 de 08/05/2007, BM


Avenida Infante Santo, 3; Rua 692 de 24/05/2007, Desp. Vereador
CML 19 Dispensário de Alcântara
Tenente Valadim da Cultura em 08/05/2008

Edital nº 16/2007 de 01/03/2007, BM


Edifício conhecido como do Atlético Rua Prior do Crato, 1-137; Rua 682 de 15/03/2007, Desp. Vereador
CML 21
Clube de Portugal João de Oliveira Miguéns, 76-84 da Cultura em 01/03/2007

Edital nº 64/2007 de 18/07/2007, BM


Praça Leandro da Silva, 1-7; Rua
CML 17 Edifício da Abel Pereira da Fonseca 701 de 26/07/2007, Desp. Vereador
Amorim, 2-6
da Cultura em 04/09/2007

Edital nº 36/2007 de 27/04/2007, BM


Alameda das Linhas de Torres,
CML 24 Edifício da Quinta das Conchas 690 de 10/05/2007, Desp. Vereador
154-156
Cultura em 2007/03/23

Edifício da Quinta dos Lilases e Edital nº 34/2007 de 27/04/2007, BM


Alameda das Linhas de Torres,
CML 20 Parque das Quintas das Conchas e 690 de 10/05/2007, Desp. Vereador
198-200
Lilases da Cultura em 23/03/2007

Edital nº 36/2007 de 27/04/2007, BM


Edifícios da Quinta dos Ulmeiros - Alameda das Linhas de Torres,
CML 23 690 de 10/05/2007, Desp. Vereador
Palacete Norton Matos 150-152A
Cultura em 2007/03/23

Edital nº 100/2007 de 20/12/2007, BM


Imóvel sito Avenida Luís Bívar, 2 a 6; Avenida Luís Bívar, 2 a 6; Rua
CML 14 725 de 10/01/2008, Desp. Vereador
Rua Tomás Ribeiro, 58 e 60 Tomás Ribeiro, 58 e 60
da Cultura em 21/11/2007

Edital nº 94/2007 de 03/01/2008, BM


Imóvel sito na Avenida Defensores de Avenida Defensores de Chaves,
CML 11 724 de 03/01/2008, Desp. Vereador
Chaves, 27 a 27E 27 a 27E
da Cultura em 30/07/2007

Edital nº 95/2007 de 12/12/2007, BM


Imóvel sito na Rua da Praia de Rua da Praia de Pedrouços, 75
CML 13 724 de 03/01/2008, Desp. Vereador
Pedrouços, 75 a 79 a 79
da Cultura em 09/05/2007

Edital nº 61/2006 de 21/08/2006, BM


Palacete Chafariz d’El Rei ou
CML 15 Travessa do Chafariz d’El Rei 659 de 06/10/2006, Desp. Vereador
Palacete das Ratas
da Cultura em 23/06/2006

186 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO II
CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLAÇÃO

IMÓVEIS, CONJUNTOS E SÍTIOS CLASSIFICADOS E EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO


Edital nº23/2011, Boletim Municipal
Largo Doutor António de Sousa nº 890, 10 de março de 2011,
CML 25 Palacete Fontes Pereira de Mello
Macedo, 3-3B Despacho Vereador da Cultura
01/03/2011

Rua Silva Carvalho, 345 a 349; Edital nº 92/2007 de 13/12/2007, BM


CML 12 Palácio Anadia
Rua das Amoreiras, 105 724 de 03/01/2008

Edital nº 12/2007 de 23/02/2007, BM


CML 16 Sociedade Nacional de Belas Artes Rua Barata Salgueiro, 36 681 de 08/03/2007, Desp. Vereador
da Cultura em 12/02/2007

187
ANEXO III

ANEXO III Lista de bens da carta municipal


do património edificado e paisagístico
(o que fazem referência os artigos 26.º, 60.º e 62.º)

ANEXO III Carta Municipal do Património Edificado e Paisagístico


LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO

Bens imóveis de interesse nacional, de interesse público,


classificados ou em vias de classificação

Monumento Nacional

CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLAÇÃO

Antigo Convento dos Eremitas de


São Paulo da Serra de Ossa ou de Decreto nº16/2011, 25 de maio, DR
1969 Calçada do Combro
Jesus Cristo (Paulistas), incluindo 1ª Série, nº101
a cerca

Decreto n.º 5/2002, DR, 1ª Série


B. nº 42, de 19-02-2002 (alargou a
classificação do Decreto de 1910 que
Aqueduto das Águas Livres, seus
3199 Lisboa classificava apenas o Aqueduto das
Aferentes e Correlacionados
Águas Livres, compreendendo a Mãe
de Água, em Lisboa. Decreto de 16-
06-1910, DG n.º 136, de 23-06-1910

Ascensor da Bica e Meio Urbano que Decreto n.º 5/2002, DR, 1ª Série-B.
1119 Rua da Bica Duarte Belo
o Envolve nº 42, de 19-02-2002

Ascensor da Glória e Meio Urbano Decreto n.º 5/2002, DR, 1ª Série-B.


1567 Calçada da Glória
que o Envolve nº 42, de 19-02-2002

Ascensor do Lavra e Meio Urbano Decreto n.º 5/2002, DR, 1ª Série-B.


1566 Calçada do Lavra
que o Envolve nº 42, de 19-02-2002

Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,


3202 Basílica da Estrela Largo da Estrela de 23-06-1910. Decreto de 10-01-
1907, DG n.º 14, de 17-01-1907

No topo da Calçada de Santo


Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,
3205 Capela de Santo Amaro Amaro, início da Rua Gil Vicente
de 23-06-1910
(Alto de Santo Amaro)

Decreto n.º 32 973, DG n.º 175, de


Rua Pêro da Covilhã, com acesso 18-08-1943. Decreto n.º 30 838, DG
3206 Capela de São Jerónimo
pela Rua António Saldanha n.º 254, de 01-11-1940. Decreto n.º
30 762, DG n.º 225, de 26-09-1940

Capela do Paço da Bemposta,


incluindo todo o seu recheio Decreto n.º 5/2002, DR, 1ª Série-B.
141 Paço da Rainha
artístico, nomeadamente o órgão, nº 42, de 19-02-2002
nas instalações da Academia Militar

Travessa de São Domingos de Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,


3212 Capela dos Castros
Benfica de 23-06-1910

Rua dos Bacalhoeiros, 10/10-F


Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,
3221 Casa dos Bicos e Rua Afonso de Albuquerque,
de 23-06-1910
9 a 11

Acessos ao Castelo: Porta de São


Castelo de São Jorge e Restos das Jorge - Rua do Chão da Feira; Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,
3222
Cercas de Lisboa Porta de Santo André - Largo de 23-06-1910
Rodrigues de Freitas

188 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO III
CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLAÇÃO

LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO


Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,
3224 Chafariz da Esperança Largo da Esperança
de 23-06-1910

Decreto n.º 40 684, DG n.º 146, de


13-07-1956. Decreto n.º 29 604, DG
3232 Convento da Graça Largo da Graça n.º 112, de 16-05-1939. Decreto de
16-06-1910, DG n.º 136, de 23-06-
1910

Campo Grande, 398, e Alameda Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,


3237 Cruzeiro das Laranjeiras
das Linhas de Torres, 1 de 23-06-1910

Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,


3238 Cruzeiro de Arroios Largo de Arroios
de 23-06-1910

Edifício da Fábrica Nacional da


Cordoaria, também
Av. da Índia, Rua da Junqueira,
denominado «Cordoaria Nacional»,
Travessa das Galeotas e Rua de Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
4770 «Real
Mecia Mouzinho de Albuquerque. 03-1996
Fábrica da Cordoaria da Junqueira»
Lisboa
ou «Real
Cordoaria da Junqueira»

Avenida Berna; Avenida António


Edifício-Sede e Parque da Fundação Augusto Aguiar; Rua Dr. Nicolau Decreto n.º 18/2010, DR n.º 250, de
71177
Calouste Gulbenkian Bettencourt; Rua Marques Sá 28-12-2010
Bandeira

Elevador do Carmo, também Decreto n.º 5/2002, DR, 1ª Série-B.


1565 Rua de Santa Justa
denominado Elevador de Santa Justa nº 42, de 19-02-2002

Museu Nacional de Arqueologia, Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,


3271 Estátuas Lusitanas de Montalegre
Praça do Império de 23-06-1910

Rua da Alfândega entre os nº 112 Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,


3277 Igreja da Conceição Velha
e 114 de 23-06-1910

Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,


3279 Igreja da Madalena (Portal) Largo da Madalena, 1
de 23-06-1910

Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,


3280 Igreja da Madre de Deus Largo da Madre de Deus, 4-B
de 23-06-1910

Decreto n.º 8 627, DG n.º 27, de 08-


3281 Igreja da Memória Largo da Memória
02-1923

Igreja da Nossa Senhora da Luz Decreto n.º 8 627, DG n.º 27, de 08-
70730 (Capela-Mor e Sepultura da Infanta Largo da Luz 02-1923. Decreto de 16-06-1910, DG
D. Maria, Filha do Rei D. Manuel I) n.º 136, de 23-06-1910

Decreto n.º 5 046, DG n.º 268, de


3287 Igreja de Santa Catarina Calçada do Combro
11-12-1918

Decreto n.º 251/70, DG n.º 129, de


Igreja de Santa Engrácia, atual
3288 Campo de Santa Clara 03-06-1970. Decreto de 16-06-1910,
Panteão Nacional
DG n.º 136, de 23-06-1910

Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,


3289 Igreja de Santa Luzia (Sepulturas) Largo de Santa Luzia
de 23-06-1910

189
ANEXO III

CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLAÇÃO


LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO

Igreja de Santo Antão-o-Novo Decreto n.º 22 502, DG n.º 102, de


3290 Rua Jose António Serrano
(Capela do Hospital) 10-05-1933

Decreto n.º 5 046, DG n.º 268, de


Igreja de Santo António de Lisboa e
3291 Largo de Santo António da Sé 11-12-1918
Sacristia

Decreto n.º 5 046, DG n.º 268, de


3292 Igreja de Santo Estêvão Largo de Santo Estêvão 11-12-1918

Decreto n.º 5 046, DG n.º 268, de


3294 Igreja de São Domingos Largo de São Domingos
11-12-1918

Decreto n.º 5 046, DG n.º 268, de


3298 Igreja de São Roque Largo Trindade Coelho
11-12-1918

Decreto n.º 5 046, DG n.º 268, de


3300 Igreja de São Vicente de Fora Largo de São Vicente
11-12-1918

Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,


638 Igreja do Convento do Carmo Largo do Carmo de 23-06-1910. Decreto de 10-01-
1907, DG n.º 14, de 17-01-1907

Decreto n.º 5 046, DG n.º 268, de


3304 Igreja do Menino de Deus Largo do Menino de Deus
11-12-1918

Decreto n.º 18/2010, DR n.º 250, de


71091 Igreja do Sagrado Coração de Jesus Rua Camilo Castelo Branco
28-12-2010

Anexo à Faculdade de Ciências Decreto n.º 18/2010, DR n.º 250, de


83 Jardim Botânico de Lisboa
(Rua da Escola Politécnica) 28-12-2010

Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,


3306 Lápide do Deus Esculápio Praça do Império
de 23-06-1910

Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,


3307 Lápides das Pedras Negras Travessa do Almada
de 23-06-1910

Decreto de 10-01-1907, DG n.º 14,


de 17-01-1907; Decreto de 16-06-
Mosteiro de Santa Maria de Belém/
3308 Praça do Império 1910, DG n.º 136, de 23-06-1910;
Mosteiro dos Jerónimos
Inscrito na lista da UNESCO como
Património Mundial

Paços de São Cristóvão (Portal Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,


3332 Rua do Regedor
Lateral) de 23-06-1910

Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,


3311 Padrão do Campo Pequeno Rua do Arco do Cego
de 23-06-1910

Palácio de São Bento, Escadaria


Rua Correia Garção, Calçada da Decreto n.º 5/2002, DR, 1ª Série-B.
328 Exterior e Jardim Confinante com a
Estrela e Praça de São Bento nº 42, de 19-02-2002
Residência do 1ºMinistro

Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,


3326 Palácio dos Condes de Almada Largo de São Domingos
de 23-06-1910

Largo de São Domingos de


3329 Palácio dos Marqueses de Fronteira 28/82, DG 47, DE 26-02-1982
Benfica

Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,


3318 Palácio Nacional da Ajuda Largo da Ajuda
de 23-06-1910

190 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO III
CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLAÇÃO

LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO


Decreto n.º 19/2007, de 3-08-2007
Palácio Nacional de Belém e todo o
(revoga o artigo 2.º do Decreto
conjunto intramuros, nomeadamente
n.º 47 508, DG n.º 20, de 24-01-
o Palácio, os jardins e outras
73646 Praça Afonso de Albuquerque 1967, na parte a que se refere ao
dependências, bem como o Jardim
Palácio Nacional de Belém, que
Botânico Tropical, ex - Jardim -
o classificava como Imóvel de
Museu Agrícola Tropical
Interesse Público)

Palácio que pertenceu aos Almadas,


Decreto de 27-12-1919, DG n.º 158,
3330 Provedores da Casa da Índia ou Largo do Conde Barão
de 08-07-1920
Palácio Almada-Carvalhais

Palácio Vale Flor (conjunto),


incluindo o palácio, Casa da França,
Rua Jau, 45/49 e 50/62, Rua Joao
lavandaria, cocheiras e garagem, Decreto n.º 67/97, DR n.º 301, de
4613 de Barros, Rua Soares de Passos
bem como o todo jardim murado e 31-12-1997
e Calçada de Santo Amaro
as construções decorativas que o
integram

Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,


3333 Pelourinho de Lisboa Largo do Município
de 23-06-1910

Portal da Capela e Capela de Nossa Decreto n.º 27 347, de 18-12-1936


Senhora dos Remédios, Casa de Rua dos Remédios, a seguir ao (Capela e Casa de Despacho IIP);
72581
Despacho e Demais Dependências nº 13 Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,
da Antiga Confraria de 23-06-1910 (Portal MN)

Decreto n.º 17 954, DG n.º 34, de 11-


3283 Portal e Galilé da Igreja de Chelas Largo de Chelas 02-1922; Decreto de 16-06-1910, DG
n.º 136, de 23-06-1910

Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,


3337 Praça do Comércio Praça do Comércio
de 23-06-1910

Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,


3344 Sé de Lisboa Largo da Sé de 23-06-1910; Decreto de 10-01-
1907, DG n.º 14, de 17-01-1907

Largo de São Carlos, 17 a 23, Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
3348 Teatro Nacional de São Carlos Rua Serpa Pinto, 9, e Largo do 03-1996; Decreto n.º 15 962, DG n.º
Picadeiro 214, de 18-09-1928

Decreto de 10-01-1907, DG n.º 14,


de 17-01-1907; Decreto de 16-06-
Torre de São Vicente de Belém/Torre Zona de Belém, acesso pela Av.
70691 1910, DG n.º 136, de 23-06-1910;
de Belém de Brasília
Inscrito na lista da UNESCO como
Património Mundial

Túmulo da Rainha D. Mariana Decreto n.º 28 536, DG n.º 66, de 22-


3350 Vitória, na Igreja de São Francisco Rua Presidente Arriaga, 86 03-1938; Decreto de 16-06-1910, DG
de Paula n.º 136, de 23-06-1910

Túmulo de D. João das Regras, na Largo de São Domingos de Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136,
3351
Igreja de São Domingos de Benfica Benfica de 23-06-1910

191
ANEXO III

Imóvel de Interesse Público


LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO

CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLAÇÃO

Abadia de Nossa Senhora da


Nazaré do Mocambo (antiga),
Rua da Esperança, 144/154,
também denominada «Convento das
Calçada do Castelo Picão, 1/3-C, Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
4763 Bernardas do Mocambo» ou «Real
Rua Vicente Borga e Travessa do 03-1996
Mosteiro de
Convento das Bernardas, 8/12
Nossa Senhora da Nazaré do
Mocambo»

Antiga Igreja do Convento dos


Capuchos, bem como a Boca
de Cisterna Revestida a Azulejo
Existente num dos Pátios do Hospital Alameda de Santo António dos Decreto n.º 1/86, DR n.º 2, de 03-
3303
e ainda Todas as Dependências Capuchos 01-1986
Decoradas com Lambris de Azulejo,
Incluindo o Claustro e a Escadaria
Nobre

Antigas Instalações do Jornal ‘’O Decreto n.º 5/2002, DR, 1ª Série-B.


71012 Rua do Século, 41/63
Século’’ nº 42, de 19-02-2002

Antigo Colégio dos Meninos Órfãos, Decreto n.º 1/86, DR n.º 2, de 03-
3226 Rua da Mouraria, 64
Recolhimento do Amparo 01-1986

Antigo Convento do Beato António,


abrangendo a igreja, o claustro, o
Decreto n.º 29/84, DR n.º 145, de
3235 refeitório e a escada de acesso ao Alameda do Beato
25-06-1984
pavimento superior e os elementos
que lhe são adjacentes

Junto a Estrada de Benfica,


abrangendo as Ruas de Santa
Matilde, do Dr. Gregório Decreto n.º 29/84, DR n.º 145, de
3200 Bairro Grandela
R. Fernandes e a Av. dos 25-06-1984
Empregados dos Armazéns
Grandela

Delimitações: N - Travessa e
Largo de São Domingos e Largo
Decreto n.º 95/78, DR n.º 210, de
3201 Baixa Pombalina D. Joao da Câmara; S - Rua da
12-09-1978
Alfândega e Rua do Arsenal até a
Praça do Município

Café Martinho da Arcada, o próprio


Rua da Prata, 2/8 e Praça do Decreto n.º 45/93, DR n.º 280, de
4661 estabelecimento em si, na sua
Comercio 30-11-1993
globalidade exterior e interior

Campo dos Mártires da Pátria,


também denominado «Campo
Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
4764 Santana», incluindo as suas Lisboa
03-1996
vizinhanças de interesse histórico,
artístico ou pitoresco

Capela de Nossa Senhora da Saúde,


também denominada
Largo Martim Moniz e Rua da Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
4765 «Capela de São Sebastião» ou
Mouraria 03-1996
«Capela
de São Sebastião da Mouraria»

192 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO III
CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLAÇÃO

LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO


Decreto n.º 23 421, DG n.º 296, de
3203 Capela de Nossa Senhora do Monte Largo do Monte
28-12-1933

Capela de São Roque, no Antigo Av. da Ribeira das Naus e Rua da Decreto n.º 40 684, DG n.º 146, de
3207
Arsenal da Marinha Alfândega 13-07-1956

Decreto n.º 47 508, DG n.º 20, de


3208 Capela de São Sebastião Largo de São Sebastião
24-01-1967

Capela do antigo edifício do Colégio


Acesso pela Travessa de Estêvão Decreto n.º 45/93, DR n.º 280, de
4662 de Campolide da Companhia de
Pinto 30-11-1993
Jesus

Decreto n.º 37 077, DG n.º 228, de


3209 Capela do Asilo dos Velhos Rua Direita de Marvila
29-09-1948

Decreto n.º 32 973, DG n.º 175, de


18-08-1943 (Capela); Decreto n.º
Rua Eduardo Coelho, esquina
3210 Capela do Convento dos Cardais 30 838, DG n.º 254, de 01-11-1940;
com a Rua do Século
Decreto n.º 30 762, DG n.º 225, de
26-09-1940

Junto ao Estádio do Restelo, com Decreto n.º 47 508, DG n.º 20, de


3211 Capela do Santo Cristo
acesso pela Rua de Alcolena 24-01-1967

Casa da Fonte do Anjo, capela e área Rua Cidade de Nova Lisboa, Decreto n.º 29/84, DR n.º 145, de
3214
circundante Olivais Sul 25-06-1984

Decreto n.º 27 396 DG n.º 302, de


3215 Casa da Quinta da Pimenta Campo Grande, 245
26-12-1936

Decreto n.º 28/82, DR n.º 47, de


3216 Casa de António Sérgio Tv. do Moínho de Vento, 4/4-A
26-02-1982

Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-


3218 Casa de João das Regras Poço do Borratém, 30
01-1983

Casa de Malhoa, atualmente Casa – Decreto n.º 28/82, DR n.º 47, de


3219 Av. 5 de Outubro, 8
Museu do Dr. Anastácio Gonçalves 26-02-1982

Casa de Ventura Terra, incluindo


Decreto n.º 28/82, DR n.º 47, de
3213 os Elementos Decorativos que a Rua Marquês de Fronteira, 20
26-02-1982
integram e o respectivo Parque

Decreto n.º 28/82, DR n.º 47, de


3220 Casa do Ferreira das Tabuletas Rua da Trindade, 28 a 34
26-02-1982

Casa Nobre de Lázaro Leitão Decreto n.º 45/93, DR n.º 280, de


4663 Rua da Junqueira, 194/198
Aranha, incluindo os seus Jardins 30-11-1993

Casa situada na Avenida Sidónio Pais


e Avenida António Augusto de Aguiar, Av. Sidónio Pais e Av. António Decreto n.º 1/86, DR n.º 2, de 03-
3217
3-D (Casa de Sr. Artur Prat, atual Augusto de Aguiar, 3-D 01-1986
sede da Ordem dos Engenheiros)

Decreto n.º 1/86, DR n.º 2, de 03-


3223 Central Tejo Avenida de Brasília
01-1986

Decreto n.º 5/2002, DR, 1ª Série-B.


1548 Centro Cultural de Belém Praça do Império
nº 42, de 19-02-2002

193
ANEXO III

CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLAÇÃO


LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO

Decreto n.º 45/93, DR n.º 280, de


4664 Chafariz das Janelas Verdes Largo Dr. José de Figueiredo
30-11-1993

Chafariz do Desterro, também Rua da Palma, entre a Calçada


Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-
3225 conhecido por Chafariz do do Desterro e a Rua Nova do
01-1983
Intendente Desterro

Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-


4766 Cinema Cinearte Largo de Santos, 2-A/2-E
03-1996

Cinema Império, também Av. Almirante Reis, 205/205-E,


denominado «Cineteatro Império» Alameda D. Afonso Henriques, Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
4767
incluindo todas as obras de arte 35/35-C, e Rua Quirino da 03-1996
que integram os seus interiores Fonseca, 28/2

Av. da Liberdade, 182/188, e Rua Decreto n.º 67/97, DR n.º 301, de


4908 Cinema Tivoli
Manuel de Jesus Coelho, 5/13 31-12-1997

Rua Portas de Santo Antão, Decreto n.º 5/2002, DR, 1ª Série-B.


389 Cineteatro Politeama
109/115 nº 42, de 19-02-2002

Coliseu dos Recreios incluindo Rua das Portas de Santo Antão,


Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
4768 o edifício anexo da Sociedade de 92/104 e Beco de São Luis da
03-1996
Geografia Pena, 18 e 32

Conjunto da Praça da Viscondessa


3227 Praça da Viscondessa dos Olivais 8/83, DR 19, 24-01-1983
dos Olivais

Conjunto de prédios da Rua de São


Decreto n.º 129/77, DR n.º 226, de
3228 José, incluindo jardins pertencentes Rua de São José, 10 a 42
29-09-1977
aos prédios

Conjunto do Palácio das


Necessidades, abrangendo todo
o edifício conventual, da Ordem
de S. Filipe Néri (dos Padres do
Oratório), da torre e da capela, com
estatuária de A.Giusti e de José
Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-
3230 de Almeida, os seus jardins e o Largo do Rilvas
01-1983
respectivo parque, com elementos
escultórios e decorativos e ainda
a fachada palaciana, incluindo a
fonte monumental, datada de 1748
e situada no largo ajardinado em
frente da capela

Conjunto formado pela Igreja de


Decreto n.º 95/78, DR n.º 210, de
3231 S. José dos Carpinteiros e Prédios Rua de São José, 64 a 100
12-09-1978
Anexos

Largo do Convento da
Convento da Encarnação, incluindo Encarnação, Calçada da Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
1765
a igreja Encarnação, Rua do Salema e 03-1996
Beco de São Luis da Pena

Rua Garcia da Horta, 2 a 6, e Rua Decreto n.º 32 973, DG n.º 175, de


3233 Convento das Trinas do Mocambo
das Trinas, 49 18-08-1943

Convento de Nossa Senhora do


Bom Sucesso (Conjunto), também Rua Bartolomeu Dias, 53, e Rua Decreto n.º 67/97, DR n.º 301, de
4909
denominado «Convento Dominicano Praia do Bom Sucesso 31-12-1997
de Nossa Senhora do Bom Sucesso»

194 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO III
CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLAÇÃO

LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO


Decreto n.º 31/83, DR n.º 106, de
3234 Convento de Santos-o-Novo Largo de Santos-o-Novo
09-05-1983

Convento de São Francisco da Largo da Academia Nacional de Decreto n.º 45/93, DR n.º 280, de
4665
Cidade Belas Artes 30-11-1993

Convento e Colégio de Santo Antão- Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-
3236 Rua José António Serrano
o-Novo 01-1983

Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-


3353 Éden-Teatro Praça dos Restauradores
01-1983

Edifício da Antiga Fábrica dos Praça das Amoreiras, 50/52, e Decreto n.º 29/84, DR n.º 145, de
3241
Tecidos de Seda Travessa da Fábrica dos Pentes 25-06-1984

Edifício da Capela de Nossa Senhora Dec. 27 347, DG 296, de 18-12-36


dos Remédios, a Casa de Despacho Rua dos Remédios, a seguir ao (Capela - IIP); Decreto de 16-06-
3204
e Demais Dependências da Antiga nº13 1910, DG n.º 136, de 23-06-1910
Confraria e Portal da Capela (Portal - MN, Monumento Nacional

Edifício da Escola Industrial do


Marquês de Pombal, atualmente Decreto n.º 29/84, DR n.º 145, de
3239 Rua dos Lusíadas
Escola Secundária de Fonseca 25-06-1984
Benevides

Edifício da Estação de Caminho de Decreto n.º 516/71, DG n.º 274, de


3240 Largo D. João da Câmara
Ferro do Rossio 22-11-1971

Travessa da Fábrica das Sedas,


Decreto n.º 45/93, DR n.º 280, de 30-
Edifício da Travessa da Fábrica das 37/49, Travessa da Légua da
4667 11-1993; Decreto n.º 29/84, DR n.º
Sedas Povoa e Travessa da Fábrica dos
145, de 25-06-1984
Pentes

Portaria n.º 303/2006, DR, 2.ª,


n.º 20, de 27-01-2006; Despacho
de homologação de 21-04-1999
3257 Edifício de Miguel Ventura Terra Rua Alexandre Herculano, 57
(reclassificação para IIP); Decreto
n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-01-1983
(classificou o imóvel como VC/IIM)

Decreto n.º 1/86, DR n.º 2, de 03-


3242 Edifício do «Diário de Notícias» Av. da Liberdade, 266
01-1986

Decreto n.º 29/84, DR n.º 145, de


3276 Edifício do Antigo Hotel Vitória Av. da Liberdade, 168 a 170
25-06-1984

Edifício do antigo Jardim Cinema, Decreto n.º 5/2002, DR, 1ª Série-B.


3305 nomeadamente a Zona do Av. Alvares Cabral, 33/37 nº 42, de 19-02-2002; Decreto n.º
Monumental Salão de Jogos 28/82, DR n.º 47, de 26-02-1982

Edifício do Século XVIII situado na Decreto n.º 28/82, DR n.º 47, de


3261 Rua de Pedrouços, 84 a 88-A
Rua de Pedrouços, nº 84 a 88A 26-02-1982

Decreto n.º 28/82, DR n.º 47, de


3243 Edifício dos Banhos de S. Paulo Tv. do Carvalho, 21/25
26-02-1982

Edifício e Estabelecimento da Rua Silva Carvalho, 209 a 225, e Decreto n.º 31/83, DR n.º 106, de
3244
Panificação Mecânica Rua de Campo de Ourique, 2 a 16 09-05-1983

195
ANEXO III

CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLAÇÃO


LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO

Edifício na Avenida da República, Gaveto da Av. da República,


Decreto n.º 129/77, DR n.º 226, de
3249 nº38/38-A e na Avenida Visconde 38/38-A, com a Av. Visconde
29-09-1977
Valmor, nº 22 Valmor, 22

Edifício na Avenida da República,


Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
4772 onde se encontra Av. da República, 15/15-A
03-1996
instalada a Pastelaria Versailles

Edifício na Avenida de 5 de Outubro,


Av.5 de Outubro, 36/40, e Av. Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
4771 esquina com a Avenida do Duque de
Duque de Ávila, 48/50 03-1996
Ávila

Decreto n.º 31/83, DR n.º 106, de 09-


Edifício na Avenida de Berna, nº 1 a Gaveto da Av. de Berna 1/1-A com
3251 05-1983; Decreto n.º 129/77, DR n.º
1A, e Avenida da República a Av. da República
226, de 29-09-1977

Edifício na Praça Duque de Decreto n.º 129/77, DR n.º 226, de


3255 Praça Duque de Saldanha, 12
Saldanha, nº 12 29-09-1977

Decreto n.º 28/82, DR n.º 47, de 26-


Edifício na Rua Cecílio de Sousa,
3258 Rua Cecílio de Sousa, 52 02-1982; Decreto n.º 30 762, DG n.º
nº 52
225, de 26-09-1940

Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-


4776 Edifício na Rua da Palma, nº 1 a 15 Rua da Palma, 1/15
03-1996

Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-


4777 Edifício na Rua da Palma, nº 17 a 29 Rua da Palma, 17/29.
03-1996

Edifício na Rua do Arco da Graça, nº Rua do Arco da Graça, 39/43, e Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
4774
39 a 43 Calçada Nova do Colégio, 1/7 03-1996

Edifício na Rua Garrett onde


se encontra instalada a “Casa Decreto n.º 45/93, DR n.º 280, de
4666 Rua Garrett, nº 54/64
Gardénia”, incluindo a decoração 30-11-1993
interior da referida loja

Edifício na Rua Garrett onde


se encontra instalado o café A
Brasileira, também denominado
Rua Garrett, 100/122, Rua Serpa
«Brasileira do Chiado», incluindo o Decreto n.º 67/97, DR n.º 301, de
4910 Pinto, 33/53, e Travessa da
próprio o café e o troço de calçada 31-12-1997
Trindade, 1/3
fronteiro à porta em que se lê o
nome do estabelecimento e os
números de polícia

Edifício na Rua Ocidental ao Campo


Grande (Primitiva Casa de Joaquim Rua Ocidental ao Campo Grande, Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
4775
Pires Mendes) 101/103 03-1996

Decreto n.º 129/77, DR n.º 226, de


3268 Edifício na Travessa André Valente Travessa de André Valente, 13
29-09-1977

Edifício situado na Avenida Almirante Av. Almirante Reis, 1/1-C, e Rua Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-
3245
Reis, nº 1 a 1C Nova do Desterro, 2/2-A 01-1983

Edifício situado na Rua das Janelas Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-
3260 Rua das Janelas Verdes, 70 a 78
Verdes, nº 70 a 78 01-1983

Edifício situado na Rua de São Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-
3265 Rua de São Lazaro, 150 a 154
Lázaro, nº 150 a 154 01-1983

196 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO III
CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLAÇÃO

LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO


Edifício situado na Rua do Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-
3267 Rua do Benformoso, 101 a 103
Benformoso, nº 101 a 103 01-1983

Edifício situado na Rua do Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-


71374 Rua do Benformoso, 244
Benformoso, nº 244 01-1983

Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de


24-01-1983;Integrado igualmente
Edifício situado no Campo dos Campo dos Mártires da Pátria, no Conjunto “Campo dos Mártires
3269
Mártires da Pátria, nº 22 a 24 22 a 24 da Pátria”, classificado como IIP
pelo Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de
06-03-1996

Pátio da Bica. Calçada do


Edifícios (dois) na Calçada do Decreto n.º 45/93, DR n.º 280, de
4668 Desterro 11-D, e Calçada do
Desterro 30-11-1993
Desterro, 13/13B

Escadaria do Antigo Colégio Jesuíta


em Campolide / Edifício onde esteve Decreto n.º 129/77, DR n.º 226, de
3270 Tv. Estêvão Pinto
instalado o Batalhão de Caçadores, 29-09-1977
nº 5

Forte de Santa Apolónia (restos),


também denominado «Baluarte Rua do Forte de Santa Apolónia. Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
4779
de Santa Apolónia» ou «Bateria do Lisboa 03-1996
Manique»

Decreto n.º 29/84, DR n.º 145, de


3273 Garagem Auto-Palace Rua Alexandre Herculano, 66 a 68
25-06-1984

Rua da Palma, 265 a 281, e Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-
3274 Garagem Liz
Calçada do Desterro, 1 01-1983

Igreja de Nossa Senhora da Decreto n.º 45/93, DR n.º 280, de


4669 Estrada da Ameixoeira. Lisboa
Encarnação 30-11-1993

Igreja de Nossa Senhora da


Decreto n.º 1/86, DR n.º 2, de 03-
3284 Porciúncula, do Convento dos Calçada dos Barbadinhos
01-1986
Barbadinhos

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Decreto n.º 516/71, DG n.º 274, de


3285 Av. Marques de Tomar
de Fátima 22-11-1971

Igreja de Nossa Senhora dos Decreto n.º 735/74, DG n.º 297, de


3286 Rua Garrett
Mártires 21-12-1974

Decreto n.º 28/82, DR n.º 47, de


3297 Igreja de S. Miguel Largo de São Miguel, Alfama
26-02-1982

Decreto n.º 33 587, DG n.º 63, de


3293 Igreja de São Cristóvão, Paroquial Largo de São Cristóvão
27-03-1944

Largo de São Domingos de Decreto n.º 22 734, DG n.º 140, de


3295 Igreja de São Domingos de Benfica
Benfica 24-06-1933

Decreto n.º 28 536, DG n.º 66, de


3296 Igreja de São Francisco de Paula Rua Presidente Arriaga, 86
22-03-1938

Rua de Santa Marta (junto ao Decreto n.º 35 532, DG n.º 55, de


3302 Igreja do Convento de Santa Marta
n.’ 56) 15-03-1946

197
ANEXO III

CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLAÇÃO


LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO

Decreto n.º 5/2002, DR, 1ª Série-B.


324 Igreja e Antigo Convento do Grilo Rua do Grilo e Calçada do Grilo
nº 42, de 19-02-2002

Igreja Matriz de São Sebastião da Largo de São Sebastião da Decreto n.º 39 521, DG n.º 21, de
3299
Pedreira Pedreira 30-01-1954

Av. Almirante Reis, entre os n’s


Igreja Paroquial de Nossa Senhora
38 e 40, Rua Álvaro Coutinho, Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
4780 dos Anjos, também denominada
Rua Palmira e Rua Luis Pinto 03-1996
«Igreja dos Anjos»
Moitinho

Igreja Paroquial de Santiago de Rua de Santiago e Travessa de Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
4781
Alfama Santa Luzia,3 03-1996

Portaria n.º 76/2008, DR, 2º Série,


73681 Moradia “António Bravo” Avenida 5 de Outubro, 209
n.º 21, de 30-01-2008

Moradia (palacete) na Avenida Fontes


Pereira de Melo, incluindo as Áreas
do Antigo Jardim, Anexo Residencial
Av. Fontes Pereira de Melo, 28, e Decreto n.º 5/2002, DR, 1ª Série-B.
333 e Garagem, que foi pertença de José
Rua Andrade Corvo, 34/38 nº 42, de 19-02-2002
Maria Marques (1º proprietário),
atual sede social do Metropolitano
de Lisboa

Largo do Museu de Artilharia,


Decreto n.º 45 327, DG n.º 251, de
3309 Museu Militar Rua Teixeira Lopes e Largo dos
25-10-1963
Caminhos de Ferro

Decreto n.º 516/71, DG n.º 274, de


3310 Museu Nacional de Arte Antiga Rua das Janelas Verdes, 9
22-11-1971

Paço de São Vicente (não abrange a Largo de São Vicente e Rua Voz Decreto n.º 33 587, DG n.º 63, de
3331
Cerca) do Operário 27-03-1944

Decreto n.º 67/97, DR n.º 301, de


4911 Paço do Lumiar (Conjunto) Lumiar
31-12-1997

Palacete dos Viscondes e Condes


Rua do Pau de Bandeira, 11/13,
dos Olivais e Penha Longa, também
Rua do Sacramento a Lapa, Rua Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
4782 denominado «Palacete da Lapa»,
Ribeiro Sanches e Rua do Prior. 03-1996
incluindo o seu logradouro e
Lisboa
espécies arbóreas nele existentes

Decreto n.º 95/78, DR n.º 210, de


3312 Palacete na Rua de Pedrouços Rua de Pedrouços, 97 a 99
12-09-1978

Palácio Azurara, também


denominado «Museu-Escola de Largo das Portas do Sol, 2. Decreto n.º 45/93, DR n.º 280, de
4671
Artes Decorativas da Fundação Lisboa 30-11-1993
Ricardo Espírito Santo»

Páteo D. Fradique, Travessa do


Decreto n.º 5/2002, DR, 1ª Série-B.
448 Palácio Belmonte Funil, Rua dos Cegos e Largo do
nº 42, de 19-02-2002
Contador-Mor / Lisboa

Rua da Escola Politécnica, 139 Decreto n.º 516/71, DG n.º 274, de


3313 Palácio Bramão
a 155 22-11-1971

Decreto n.º 28/82, DR n.º 47, de


3314 Palácio Burnay Rua da Junqueira, 78 a 86
26-02-1982

198 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO III
CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLAÇÃO

LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO


Decreto n.º 28/82, DR n.º 47, de 26-
Largo Dr. António Sousa Macedo,
3315 Palácio Cabral 02-1982; Decreto n.º 44 075, DG n.º
7/7-E
281, de 05-12-1961

Decreto n.º 37 728, DG n.º 4, de 05-


3321 Palácio da Ega Calçada da Boa-Hora, 30
01-1950

Decreto n.º 47 984, DG n.º 233, de


3322 Palácio das Chagas (Dois Tectos) Rua das Chagas, 35
06-10-1967

Palácio de Xabregas, também


Decreto n.º 45/93, DR n.º 280, de
4675 denominado «dos Marqueses de Rua de Xabregas, 22/40. Lisboa
30-11-1993
Olhão»

Palácio do Barão de Quintela e Rua do Alecrim, 56 a 72, e Rua Decreto n.º 28 536, DG n.º 66, de
3323
Conde de Farrobo António Maria Cardoso, 37 22-03-1938

Palácio do Conde de Óbidos,


Jardim 9 de Abril, 1/3 e Escadaria Decreto n.º 45/93, DR n.º 280, de
4672 atualmente sede nacional da Cruz
José António Marques 30-11-1993
Vermelha Portugal

Campo Grande, 398, e Alameda Decreto n.º 47 508, DG n.º 20, de


3324 Palácio do Conde de Vimioso
das Linhas de Torres, 1 24-01-1967

Calçada do Marquês de Tancos,


Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
4783 Palácio do Marquês de Tancos 2/10, e Rua da Costa do Castelo,
03-1996
23/27. Lisboa

Palácio do Monteiro-Mor, edifícios Largo Júlio Castilho e Estrada do Decreto n.º 95/78, DR n.º 210, de
3325
anexos, jardins e terraços anexos Lumiar 12-09-1978

Decreto n.º 5/2002, DR, 1ª Série-B.


Palácio dos Condes de Farrobo,
3327 Estrada das Laranjeiras, 195/197 nº 42, de 19-02-2002; Decreto n.º
incluindo os Jardins e o Chafariz
735/74, DG n.º 297, de 21-12-1974

Largo Dr. António Macedo, 1/1-N,


Travessa do Alcaide, 19/19-B, Decreto n.º 45/93, DR n.º 280, de
4673 Palácio dos Condes de Mesquitela
Rua do Sol a Santa Catarina, 30-11-1993
30-A/30

Rua de Santa Marta, 56/56-E, e Decreto n.º 735/74, DG n.º 297, de


3328 Palácio dos Condes de Redondo
Rua do Conde Redondo, 147 21-12-1974

Decreto n.º 516/71, DG n.º 274, de


3316 Palácio Foz Praça dos Restauradores, 25 a 45
22-11-1971

Rua de São Pedro de Alcântara, Decreto n.º 28 536, DG n.º 66, de


3317 Palácio Ludovice
39 a 49 22-03-1938

Palácio Palha (conjunto), também Rua de Santa Apolónia, 12/24,


denominado de «Palácio Van-Zeller» Rua do Recolhimento de
Decreto n.º 67/97, DR n.º 301, de
4912 ou «Palácio Pancas», constituído Lazaro Leitao, 1, Calçada dos
31-12-1997
pelo corpo nascente, pelo corpo Barbadinhos, 2/4, e Rua do
poente e respetivos jardins Alviela. Lisboa

Portaria n.º 1037/2006, DR, 2.ª,


n.º 118, de 21-06-2006; Despacho
Palácio Palmela, incluindo o jardim-
de homologação de 21-06-2004
316 terraço Rua da Escola Politécnica, 140
do Ministro da Cultura (com nova
delimitação); Despacho de abertura
de 18-02-1994

199
ANEXO III

CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLAÇÃO


LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO

Portaria n.º 1276/2009, DR, 2.ª série,


n.º 231, de 27-11-2009 (retificação
Palácio Pombal, Largo e Chafariz do nº polícia); Parecer favorável de
Fronteiro, incluindo as Decorações Rua do Século, 65/85, e Rua da 7-04-2009 do DJC do IGESPAR, I.P.
4674
em Estuque, Azulejos e Motivos Academia das Ciências Proposta de 26-08-2008 da DRCLVT
Escultóricos do referido Palácio para a retificação do número de
polícia; Decreto n.º 45/93, DR n.º
280, de 30-11-1993 (classificação)

Palácio Valada-Azambuja (dos


Largo do Calhariz, 15 a 19, Rua
condes da Azambuja), incluindo Decreto n.º 28/82, DR n.º 47, de
3320 da Bica Duarte Belo, 73 a 79, e
os azulejos do Século XVIII nele 26-02-1982
Rua Marechal Saldanha, 32 a 38
existentes

Picadeiro do Antigo Colégio dos Decreto n.º 95/78, DR n.º 210, de


3334 Rua da Escola Politécnica, 60
Nobres 12-09-1978

Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-


3336 Praça de Touros Campo Pequeno
01-1983

Prédio com fachada de Azulejo Arte Decreto n.º 95/78, DR n.º 210, de
3246 Av. Almirante Reis, 74-D
Nova 12-09-1978

Prédio com os nºs 24-26, Fábrica de Decreto n.º 95/78, DR n.º 210, de
3272 Largo do Intendente, 24-26
Cerâmica da Viúva Lamego 12-09-1978

Prédio conhecido por «Hotel Avenida Decreto n.º 129/77, DR n.º 226, de
3275 Praça dos Restauradores, 1 a 9
Palace» 29-09-1977

Prédio na Avenida da Liberdade, nº Decreto n.º 735/74, DG n.º 297, de


3253 Av. da Liberdade, 226 a 228
226 e 228 21-12-1974

Decreto n.º 129/77, DR n.º 226, de


Prédio na Avenida da República, nº
3250 Av. da República, 89/89-A 29-09-1977
89 a nº 89-A

Decreto n.º 735/74, DG n.º 297, de


3264 Prédio na Rua de S. José, 191 Rua de São José, 191
21-12-1974

Decreto n.º 129/77, DR n.º 226, de


3262 Prédio na Rua de Santa Marta, 19 Rua de Santa Marta, 19
29-09-1977

Prédio situado no gaveto formado Gaveto da Av. Almirante Reis,


Decreto n.º 28/82, DR n.º 47, de
3252 pela Avenida do Almirante Reis, nº 2/2-K, com o Largo do Intendente
26-02-1982
2 a 2K Pina Manique, 1 a 6

Prédios na Rua de Santa Marta, 44, Decreto n.º 735/74, DG n.º 297, de
3263 Rua de Santa Marta, 44/48
46 e 48 21-12-1974

Decreto n.º 129/77, DR n.º 226, de


Quinta Alegre (Palácio, Jardins,
Estrada D. Bartolomeu, 94, 29-09-1977; Decreto n.º 44 452, DG
3338 Construções e Elementos
Charneca do Lumiar n.º 152, de 05-07-1962 Desp.10-07-
Decorativos)
1998

Rua António Saúde, 11 a 13, Decreto n.º 35 817, DG n.º 187, de


3339 Quinta da Alfarrobeira
Calhariz de Benfica 20-08-1946

200 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO III
CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLAÇÃO

LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO


Quinta das Águias, também
denominada «Quinta de Diogo de
Mendonça», «Quinta do Visconde da Rua da Junqueira, 138, e Calçada Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
4784
Junqueira», «Quinta do Prof. Lopo de da Boa Hora, 1/5 e 29 03-1996
Carvalho» ou «Quinta dos Côrte-
Real»

Despacho de homologação de
Quinta das Campainhas, também
28-01-2008 da Ministra da Cultura;
denominada «Quinta do Beau-
Parecer de 12-02-2008 do Conselho
4785 -Séjour», incluindo a casa, jardins Estrada de Benfica, n’ 368 a 372
Consultivo do IGESPAR, I.P. propôs a
fronteiros e parte da Quinta até à
redução da classificação; Decreto n.º
curva de nível dos 80 m
2/96, DR n.º 56, de 06-03-1996

Decreto n.º 251/70, DG n.º 129, de


3340 Quinta do Bom Nome Estrada da Correia, 53, Carnide
03-06-1970

Decreto n.º 44 452, DG n.º 152, de


70712 Quinta dos Azulejos Estrada do Paço do Lumiar, 44
05-07-1962

Rua da Escola Politécnica, Decreto n.º 5/2002, DR, 1ª Série-B.


447 Real Fábrica das Sedas
219/287, Lg Rato, 7/7-C nº 42, de 19-02-2002

Rua de São Mamede ao Caldas, Decreto n.º 47 984, DG n.º 233, de


3342 Ruínas do Teatro Romano
3/3-B 06-10-1967

Sinagoga Portuguesa Shaaré Tikvah Decreto n.º 5/2002, DR, 1ª Série-B.


454 Rua Alexandre Herculano, 59
(«As Portas da Esperança») nº 42, de 19-02-2002

Rua dos Lagares d’El-Rei, Decreto n.º 28/82, DR n.º 47, de


3343 Solar da Quinta dos Lagares d’El-Rei
Areeiro, Lisboa. 26-02-1982

Avenida da Índia, Praça das Declaração de Retificação nº 10-


«Standard Elétrica» (antigas Industrias, Rua Manuel Maria E/96, DR 1ª Série-B n.º 127, de
4787
instalações) Viana e Travessa da Gale, 36. 13-05-1996; Decreto n.º 2/96, DR n.º
Lisboa 56, de 06-03-1996.

Tapada da Ajuda (Conjunto Decreto n.º 5/2002, DR, 1ª Série-B.


231 Tapada da Ajuda
Intramuros) nº 42, de 19-02-2002

Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-


3345 Teatro Capitólio Parque Mayer
01-1983

Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-


3346 Teatro Ginásio (Fachada) Rua Nova da Trindade, 5/5-G
01-1983

Decreto n.º 15 962, DG n.º 214, de


3347 Teatro Nacional de D. Maria II Praça D. Pedro IV (Rossio)
18-09-1928

Rua da Vila Berta a Graça, 3/13


e 2/16, com acesso pela Rua do
Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
4788 Vila Berta Sol a Graça, 55/59, pelo Beco do
03-1996
Forno do Sol e pela Travessa do
Pereira

Zona Circundante do Palácio


Nacional da Ajuda (Jardim das
Decreto n.º 33 587, DG n.º 63, de
3352 (1) Damas, Salão de Física, Torre Alto da Ajuda
27-03-1944
Sineira, Paço Velho e Jardim
Botânico)

201
ANEXO III

Conjunto de Interesse Público


LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO

CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLAÇÃO

Antigo Convento de Nossa Senhora


de Jesus e restos da cerca
conventual, incluindo a Igreja de
Nossa Senhora de Jesus, também
designada por Igreja Paroquial das
Portaria n.º 1176/2010, DR n.º 248,
343 Mercês, a Academia das Ciências, Rua da Academia das Ciências
de 24-12-2010
o Museu Geológico do Laboratório
Nacional de Energia e Geologia
(LNEG), a Capela da Ordem Terceira
de Nossa Senhora de Jesus e o
Hospital de Jesus

Portaria n.º 398/2010, DR 2.ª Série,


n.º 112, de 11-06-2010. Despacho
Delimitação: Rua da Misericórdia; de homologação de 11-11-2009
Largo Trindade Coelho; Rua Dom da ministra da cultura. Parecer
1371 Bairro Alto
Pedro V; Rua do Século; Calçada favorável de 23-04-2008 do conselho
do Combro consultivo do IGESPAR, i.p. proposta
de 18-11-2005 da DRLisboa para a
classificação

Balneário D. Maria II e Pavilhão Desp. 20-04-2001;Portaria n.º


Rua Dr. Almeida Amaral; Rua
70711 de Segurança (8.ª Enfermaria) do 1176/2010, DR n.º 248, de 24-12-
Cruz Carreira; Rua Gomes Freire
Hospital Miguel Bombarda 2010

Desp. de 25--08-1984; Portaria n.º


251 Estação Elevatória dos Barbadinhos Rua do Alviela, 12 1176/2010, DR n.º 248, de 24-12-
2010

202 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO III
Monumento de Interesse Público

LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO


CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLAÇÃO

Portaria n.º 587/2011, Diário da


República, 2.ª série - N.º 118 - 21 de
junho; Despacho de homologação de
1883 Edifício Castil Rua Castilho, 39
28-01-2008 da Ministra da Cultura.
Despacho de abertura de 26-06-1996
do Ministro da Cultura

Portaria n.º 587/2011, Diário da


República, 2.ª série - N.º 118 - 21 de
junho; Despacho de homologação de
1884 Edifício Franjinhas Rua Braamcamp, 9
28-01-2008 da Ministra da Cultura.
Despacho de abertura de 26-06-1996
do Ministro da Cultura

Portaria n.º 401/2010, DR 2.ª série,


n.º 114, de 15-06-2010. Despacho
Edifício Pedro Álvares Cabral, de homologação de 1-04-2010 do
Avenida de Brasília, Museu do
99956 antigos armazéns frigoríficos do secretário de estado da cultura.
Oriente
bacalhau e atual Museu do Oriente Parecer favorável de 28-10-2009
do CConsultivo do IGESPAR, i.p.
Proposta de 24-04-2009 da DRCLVT

Igreja e antigo Convento de Nossa


Portaria n.º 250/2010, DR, 2.ª Série,
73621 Senhora da Estrela, atual Hospital Calçada da Estrela
n.º 67, de 7-04-2010
Militar Principal de Lisboa

Portaria n.º 587/2011, Diário da


Palácio Alverca, também designado Rua das Portas de Santo Antão, República, 2.ª série - N.º 118 - 21 de
1557
como Casa do Alentejo 46/60; Beco de São Luís junho; Despacho de homologação de
11-08-1998 do Ministro da Cultura

Alameda dos Oceanos; Largo Portaria n.º 240/2010, DR, 2.ª Série,
72684 Pavilhão de Portugal
Bartolomeu Dias n.º 62, de 30-03-2010

203
ANEXO III

Imóvel em Vias de Classificação


LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO

CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLAÇÃO

Despacho de homologação de
12-02-2010 da Ministra da Cultura.
Parecer de 31-10-2007 do Conselho
“Bloco das Águas Livres”,
Consultivo do IGESPAR, I.P. propôs
edifício de habitação, comércio
Praça das Águas Livres, 8 a 8-I; a classificação como IIP. Parecer de
71027 e serviços, na Praça das Águas
Rua Gorgel Amaral, 1 e 1-A 31-10-2007 do Conselho Consultivo
Livres, 8 a 8-I, e na Rua Gabriel
do IGESPAR, I.P. a propor a
Amaral, 1 e 1-A
classificação como IIP. Despacho de
abertura de 14-02-2002 do Vice-
Presidente do IPPAR.

Despacho de homologação de
12-02-2010 da Ministra da Cultura.
Parecer de 31-10-2007 do Conselho
Rua dos Fanqueiros 113-149; Consultivo do IGESPAR, I.P. propôs
Antigo Convento de Corpus Rua São Nicolau 2-16; Rua a classificação como IIP. Parecer de
71792
Christi Douradores 50-94; Rua Vitória 31-10-2007 do Conselho Consultivo
1-11 do IGESPAR, I.P. a propor a
classificação como IIP Despacho de
abertura de 14-02-2002 do Vice-
Presidente do IPPAR.

Praça José Fontana; Rua da


Antigo Liceu Camões, Atual
73480 Escola de Medicina Veterinária; Despacho de abertura de 3-08-2006
Escola Secundária de Camões
Rua Almirante Barroso

Proposta de 16-03-2010 da DRCLVT


Antigo Liceu D. Filipa de
para a classificação como IIP.
Lencastre, atual Escola
99950 Bairro Social do Arco do Cego Despacho de abertura de 8-10-
Secundária D. Filipa de
2009 do Diretor do IGESPAR, I.P.
Lencastre
Proposta de 6-10-2009 da DRCLVT

Antigo Liceu de Passos Manuel


(Incluindo o Edifício Principal, a
Residência do Reitor, a Casa do Despacho de homologação de 29-
1885 Porteiro, os Pátios, a Alameda, Travessa do Convento de Jesus 05-2003.Despacho de abertura de
os Jardins e a Horta) / Atual 14-05-1997
Escola Secundária de Passos
Manuel

Antigo Liceu de Pedro Nunes,


atual Escola Secundária de
Pedro Nunes, incluindo os Avenida Álvares Cabral, Rua de Despacho de abertura de 12-12-
99997
jardins, os campos de jogos, o São Jorge 2006
pavilhão gimnodesportivo e o
refeitório

204 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO III
CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLAÇÃO

LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO


Despacho de homologação de
28-01-2008 da Ministra da Cultura
manteve a delimitação. Despacho
Rua da Senhora do Monte, 14;
292 Bairro Estrela d’Ouro de homologação de 3-02-2005
Rua da Graça, 22
da Ministra da Cultura para nova
delimitação do conjunto. Despacho
de homologação de 20-05-1990

Despacho de abertura de 7-05-


2009 do Presidente do IGESPAR,
Cadeia Penitenciária de Lisboa
Rua Marquês de Fronteira, 52 I.P. Parecer favorável de 30-04-
99951 / Estabelecimento Prisional de
a 60 2009 do Conselho Consultivo do
Lisboa
IGESPAR, I.P. Proposta abertura de
1-04-2009 da DRCLVT

Avenida António José de Despacho de abertura de 12-12-


71132 Casa da Moeda
Almeida 2006

Parecer favorável de 12-02-


2006 do Conselho Consultivo do
IPPAR. Proposta de 14-07-2006
Rua Duarte Pacheco Pereira,
da DRLisboa para a classificação
71033 Centro Comercial do Restelo 5/11; 24/30; Rua Tristão da
como IIP. Despacho de abertura
Cunha
de 18-03-2003 do Vice-Presidente
do IPPAR. Proposta de 19-03-2003
da DRL

Chafariz D’El Rei, incluindo as Despacho de abertura de 4-09-


Rua Cais de Santarém;
estruturas hidráulicas conexas 2008 da Subdiretora do IGESPAR,
99952 Travessa do Chafariz D’El Rei;
(reservatório, cisterna e mina I.P. Proposta de classificação de
Travessa de São João da Praça
de água) 31-01-2008 da CM de Lisboa

Despacho de 26-10-1989. Faz parte


218 Cinema São Jorge Avenida da Liberdade, 175 do conjunto da Zona da Avenida da
Liberdade, em vias de classificação

Parecer de 20-12-2006 do Conselho


Consultivo do IPPAR para a
Largo Rosa, 4; Rua da Costa classificação como IIP. Despacho
Conjunto constituído pelo Palácio
Castelo, 57; Rua Marquês Ponte de abertura de 27-01-2005. Nota:
73230 da Rosa e Igreja de São Lourenço
de Lima; Escadinhas Costa do este conjunto foi classificado
(incluindo toda a área de jardins)
Castelo, 6 como IIM pela CM de Lisboa
(Boletim Municipal de 30-12-2004;
Deliberação Camarária de 7-12-

Despacho de homologação de 23-09-


2009 do Ministro da Cultura. Parecer
favorável de 19-03-2007 do Conselho
Consultivo do IPPAR. Proposta de
Avenida da República, 97-A/C,
Conjunto de edifícios na Avenida 16-02-2007da DRLisboa para a
95/95-A e 93- A/E, tornejando
219 da República, nºs 95-95A e classificação como IIP. Despacho de
para a Av. António Serpa, 2/16 /
97-97C abertura de 19-04-2005. O imóvel
Lisboa
sito na Av. da República 97/97-C está
classificado como IIM pelo Decreto
n.º 129/77, DR n.º 226, de 29-09-
1977

Conjunto Urbano da Mouraria


/ Conjunto Urbano na Esquina
Rua da Mouraria, 80/90; Rua do
198 da Rua da Mouraria, nº 80-82 e Despacho de 16-09-1980
Capelão, 4/8
84-90 com a Rua do Capelão nº
4, 6 e 8

205
ANEXO III

CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLAÇÃO


LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO

Convento de Santa Teresa


de Jesus de Carnide / Antigo
Convento de Santa Teresa de
Jesus da Ordem das Carmelitas
1543 Rua do Norte, a Carnide, 45 Despacho de abertura de 11-09-1996
Descalças de Santo Alberto
de Carnide / Antigo Asilo das
Velhinhas de Carnide / Convento
de Santa Teresa do Menino Jesus

Convento e Igreja de Nossa


430 Largo da Boa Hora Despacho de abertura de 28-06-1991
Senhora da Boa-Hora

Parecer de 15-07-2009 do Conselho


Consultivo do IGESPAR, I.P. favorável
à proposta, mas limitada à igreja.
Convento e Igreja de Nossa
99999 Estrada de Telheiras, 113 Proposta de 13-07-2007 da DRCLVT
Senhora da Porta do Céu
para a classificação como IIP.
Despacho de abertura de 31-08-2006
da Vice-Presidente do IPPAR

Parecer de 28-10-2009 do Conselho


Consultivo do IGESPAR, I.P. propôs
Edifício Calouste Gulbenkian no
a reanálise para se concluir sobre o
LNEC, incluindo arruamentos e
73283 Avenida do Brasil, 101 valor de todo o conjunto urbanístico.
arranjos exteriores, no Campus
Proposta de 15-05-2008 da DRCLVT
LNEC
para a classificação como IIP.
Despacho de abertura de 26-05-2005

Despacho de homologação de
28-01-2008 da Ministra da Cultura.
Edifício da Biblioteca Nacional e Parecer de 19-03-2007 do Conselho
73223 Campo Grande
Jardins Envolventes Consultivo do IPPAR. Despacho
de abertura de 27-01-2005 do
Presidente do IPPAR

Edifício da Imprensa Nacional-


72091 Casa da Moeda/Palácio de D. Rua da Escola Politécnica, 135 Despacho de abertura de 25-04-2000
Fernando Soares de Noronha

357 Edifício da Voz do Operário Rua Voz do Operário, 13 Despacho de 18-02-1987

Parecer favorável de 23-03-2010 do


Conselho Consultivo do IGESPAR, I.P.
Proposta de 3-02-2010 da DRCLVT
Edifício do Museu de Arte
323 Avenida de Brasília para a classificação como IIP.
Popular
Despacho de abertura 15-07-2009 do
Diretor do IGESPAR, I.P. Parecer de
15-07-2009 do Conselho Consultivo

Parecer de 11-06-2008 do Conselho


Consultivo do IGESPAR, I.P. propôs
Edifício na Avenida da Liberdade,
a classificação como IIP. Despacho
362 193 / Biblioteca e Arquivo Avenida da Liberdade, 193
de abertura de 24-06-1987 do Vice-
Histórico do MEPAT
Presidente do IPPAR. Proposta de
22-05-1987 da DGAC

Edifício-Sede do Instituto Avenida do México; Avenida


71034 Nacional de Estatística, incluindo Manuel da Maia; Avenida António Despacho de abertura de 25-05-2006
muros e logradouro José de Almeida

206 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO III
CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLAÇÃO

LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO


Edifícios do Museu e Jardim-
99998 Escola João de Deus, da autoria Avenida Álvares Cabral, 69-69A Despacho de abertura de 12-12-2006
de Raúl Lino

Ermida de Nosso Senhor do


425 Cruzeiro / Capela de Nosso Rua do Cruzeiro, 90/94 Despacho de abertura de 28-06-1991
Senhor do Cruzeiro

Parecer favorável de 23-03-2010 do


Conselho Consultivo do IGESPAR,
I.P. Nova proposta de 11-01-2010 da
Estação dos Caminhos de Ferro DRCLVTejo. Proposta de 24-08-2007
71221 Cais do Sodré
do Cais do Sodré da DRCLVTejo para a classificação
como IIP. Despacho de abertura de
20-10-2004 da Vice-Presidente do
IPPAR.

71130 Estação Fluvial Sul e Sueste Avenida Infante Dom Henrique Despacho de abertura de 7-09-2004

Avenida Infante D. Henrique, 155-


99961 Fábrica “A Nacional” 155D; Rua do Beato, 21-21B e Despacho de abertura de 16-05-2007
40-48; Alameda do Beato, 35-42

Parecer favorável de 15-06-2009 do


Conselho Consultivo do IGESPAR, I.P.
Proposta de 15-05-2009 da DRCLVT
429 Forte do Alto do Duque Estrada Militar do Alto do Duque para a classificação como IIP.
Despacho de abertura de 7-02-1991
do Presidente do IPPAR. Proposta de
4-10-1990

Gare Marítima da Rocha do Avenida Brasília, Rua General Despacho de 25-08-2004. Despacho
71141
Conde de Óbidos Gomes Araújo, Cais da Rocha de 14-02-2002

Despacho de 25-08-2004. Despacho


71135 Gare Marítima de Alcântara Largo de Alcântara-mar
de 14-02-2002

Hotel Ritz, incluindo o património


71175 Rua Joaquim António de Aguiar Despacho de 27-01-2005
integrado

Rua António Pereira Carrilho;


Igreja do Antigo Convento de
73318 Praça do Chile; Rua Quirino da Despacho de abertura de 20-07-2005
Arroios
Fonseca

Igreja Paroquial de São


99971 Bartolomeu da Charneca, Largo Defensores da República Despacho de abertura de 1-03-2007
incluindo o Cemitério

Lisboa Pombalina (abrangendo


áreas das freguesias de
Encarnação, Madalena, Mártires,
73640 Lisboa Despacho de abertura de 5-04-2006
Sacramento, Santa Catarina,
Santa Justa, São José, São
Nicolau e São Paulo)

Núcleo Principal da Antiga


Escola Politécnica / Antigo
69931 Colégio dos Nobres / Antiga Rua da Escola Politécnica, 56 Despacho de abertura de 18-06-1999
Escola Politécnica / Faculdade
de Ciências de Lisboa

207
ANEXO III

CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLAÇÃO


LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO

Palacete sito na Rua Jau, 62


a 62B e na Calçada de Santo
Rua Jau, 62 a 62B; Calçada de
73613 Amaro, 87 a 95, incluindo os Despacho de abertura de 25-01-2006
Santo Amaro, 87 a 95
anexos e todo o jardim murado
que o envolve

Parecer de 31-10-2007 do Conselho


Consultivo do IGESPAR, I.P. propôs a
1570 Palácio da Mitra Rua do Açúcar, 64
classificação como IIP. Despacho de
abertura de 3-08-2006

Rua da Junqueira, 73/77,


422 Palácio do Marquês de Angeja tornejando Largo Marquês de Despacho de 28-06-1991
Angeja

Largo Rodrigues de Freitas e Despacho de homologação de 3-06-


458 Palácio dos Condes de Figueira
Calçada da Graça 2003 do Ministro da Cultura

Calçada dos Duques de Lafões, Despacho de abertura de 19-09-2007


99984 Palácio dos Duques de Lafões
1-5A; Rua do Grilo, 34-54 da Subdiretora do IGESPAR, I.P.

Parecer favorável de 7-01-2009 do


Conselho Consultivo do IGESPAR,
I.P. Proposta de 26-09-2008 da
1568 Palácio Sabugosa e Jardins Rua 1º de Maio, 112/124 DRCLVT para a classificação como
IIP. Despacho de abertura de 19-11-
1998 do Vice-Presidente do IPPAR.
Proposta de agosto de 1985 da URBE

Palácio Sotto Mayor, Anexos e Avenida Fontes Pereira de Melo, Despacho de 29-04-1997. Despacho
285
Logradouro 16 de 29-11-1988

Pastelaria, Café e Restaurante


438 “ Mexicana” (Incluindo o Avenida Guerra Junqueiro, 30 C Despacho de 8-07-1996
Mobiliário)

Despacho de abertura de 25-11-


Pátio dos Quintalinhos / Villa
72371 Escolas Gerais, 3 2002 do Vice-Presidente do IPPAR.
Rocha
Proposta de 7-08-2002

Despacho de abertura de 4-09-2008


Pavilhão do Rádio - Instituto da Subdiretora do IGESPAR, I.P.
99953 Rua Professor Lima Basto
Português Oncologia Proposta de classificação de 12-08-
2008 da DRCLVT

Zona Antiga de Carnide - Luz /


613 Carnide - Luz Despacho de 7-10-1976
Conjunto Carnide - Luz

Avenida da Liberdade; Praça


Despacho de abertura de 22-12-1989
386 Zona da Avenida da Liberdade dos Restauradores; Jardim do
(publicado no DR)
Regedor; Rua do Salitre

208 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO III
Zona de Proteção

LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO


Monumento Nacional

CODSIG NOME

1969 Antigo Convento dos Eremitas de São Paulo da Serra de Ossa ou de Jesus Cristo (Paulistas), incluindo a cerca

3199 Aqueduto das Águas Livres, seus Aferentes e Correlacionados

1119 Ascensor da Bica e Meio Urbano que o Envolve

Capela do Paço da Bemposta, incluindo todo o seu recheio artístico, nomeadamente o órgão, nas instalações
141
da Academia Militar

3222 Castelo de São Jorge e Restos das Cercas de Lisboa

3232 Convento da Graça

3237 Cruzeiro das Laranjeiras

3238 Cruzeiro de Arroios

3280 Igreja da Madre de Deus

3287 Igreja de Santa Catarina

3288 Igreja de Santa Engrácia, atual Panteão Nacional

3289 Igreja de Santa Luzia (Sepulturas)

3290 Igreja de Santo Antão-o-Novo (Capela do Hospital)

3292 Igreja de Santo Estêvão de Alfama

3294 Igreja de São Domingos

3300 Igreja de São Vicente de Fora

3304 Igreja do Menino de Deus

3332 Paços de São Cristóvão (Portal Lateral)

3311 Padrão do Campo Pequeno

328 Palácio de São Bento, Escadaria Exterior e Jardim Confinante com a Residência do 1ºMinistro

3330 Palácio que pertenceu aos Almadas, Provedores da Casa da Índia ou Palácio Almada-Carvalhais

Portal da Capela e Capela de Nossa Senhora dos Remédios, Casa de Despacho e Demais Dependências da
72581
Antiga Confraria

3283 Portal e Galilé da Igreja de Chelas / Antigo Convento de São Félix e Santo Adrião de Chelas

3337 Praça do Comércio

209
ANEXO III

Imóvel de Interesse Público


LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO

CODSIG NOME

71012 Antigas Instalações do Jornal ‘’O Século’’

3226 Antigo Colégio dos Meninos Órfãos, Recolhimento do Amparo

Antigo Convento do Beato António, abrangendo a igreja, o claustro, o refeitório e a escada de acesso ao
3235
pavimento superior e os elementos que lhe são adjacentes

3201 Baixa Pombalina

Campo dos Mártires da Pátria, também denominado «Campo Santana», incluindo as suas vizinhanças de
4764
interesse histórico, artístico ou pitoresco

Capela de Nossa Senhora da Saúde, também denominada «Capela de São Sebastião» ou «Capela de São
4765
Sebastião da Mouraria»

4662 Capela do antigo edifício do Colégio de Campolide da Companhia de Jesus

3209 Capela do Asilo dos Velhos

3210 Capela do Convento dos Cardais

Casa situada na Avenida Sidónio Pais e Avenida António Augusto de Aguiar, 3-D (Casa de Sr. Artur Prat, atual
3217
sede da Ordem dos Engenheiros)

3218 Casa de João das Regras

3219 Casa de Malhoa, atualmente Casa-Museu do Dr. Anastácio Gonçalves

3213 Casa de Ventura Terra, incluindo os Elementos Decorativos que a integram e o respectivo Parque

3225 Chafariz do Desterro, também conhecido por Chafariz do Intendente

Cinema Império, também denominado «Cineteatro Império» incluindo todas as obras de arte que integram
4767
os seus interiores

1765 Convento da Encarnação, incluindo a igreja

3234 Convento de Santos-o-Novo

3236 Convento e Colégio de Santo Antão-o-Novo

Edifício da Capela de Nossa Senhora dos Remédios, a Casa de Despacho e Demais Dependências da Antiga
3204
Confraria e Portal da Capela

3239 Edifício da Escola Industrial do Marquês de Pombal, atualmente Escola Secundária de Fonseca Benevides

3305 Edifício do antigo Jardim Cinema, nomeadamente a Zona do Monumental e Salão de Jogos

3243 Edifício dos Banhos de S. Paulo

3244 Edifício e Estabelecimento da Panificação Mecânica

4771 Edifício na Avenida de 5 de Outubro, esquina com a Avenida do Duque de Ávila

3245 Edifício situado na Avenida Almirante Reis, nº 1 a 1C

3252 Prédio situado no gaveto formado pela Avenida do Almirante Reis, nº 2 a 2K

3246 Prédio com fachada de Azulejo Arte Nova

3249 Edifício na Avenida da República, nº38/38-A e na Avenida Visconde Valmor, nº 22

4772 Edifício na Avenida da República, onde se encontra Instalada a “Pastelaria Versailles”

210 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO III
LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO
CODSIG NOME

3251 Edifício na Avenida de Berna, nº 1 a 1A, e Avenida da República

3255 Edifício na Praça Duque de Saldanha, nº 12

3258 Edifício na Rua Cecílio de Sousa, nº 52

4776 Edifício na Rua da Palma, nº 1 a 15

4777 Edifício na Rua da Palma, nº 17 a 29

3265 Edifício na Rua de São Lázaro, nº 150 a 154

4774 Edifício na Rua do Arco da Graça, nº 39 a 43

3267 Edifício situado na Rua do Benformoso, nº 101 a 103

71374 Edifício situado na Rua do Benformoso, nº 244

4775 Edifício na Rua Ocidental ao Campo Grande (Primitiva Casa de Joaquim Pires Mendes)

3268 Edifício na Travessa André Valente

4668 Edifícios (2) na Calçada do Desterro

Escadaria do Antigo Colégio Jesuíta em Campolide / Edifício onde Esteve Instalado o Batalhão de Caçadores,
3270
nº 5

3272 Prédio com os nº 24-26, Fábrica de Cerâmica da Viúva Lamego

Forte de Santa Apolónia (restos), também denominado «Baluarte de Santa Apolónia» ou «Bateria do
4779
Manique»

3274 Garagem Liz

4669 Igreja de Nossa Senhora da Encarnação

3293 Igreja de São Cristóvão, Paroquial

3297 Igreja de S. Miguel

324 Igreja e Antigo Convento do Grilo

3299 Igreja Matriz de São Sebastião da Pedreira

4780 Igreja Paroquial de Nossa Senhora dos Anjos, também denominada «Igreja dos Anjos»

4781 Igreja Paroquial de Santiago de Alfama

Moradia (palacete) na Avenida Fontes Pereira de Melo, incluindo as Áreas do Antigo Jardim, Anexo
333 Residencial e Garagem, que foi pertença de José Maria Marques (1º proprietário), atual sede social do
Metropolitano de Lisboa

3309 Museu Militar

3331 Paço de São Vicente (não abrange a Cerca)

4911 Paço do Lumiar (Conjunto)

Palácio Azurara, também denominado «Museu-Escola de Artes Decorativas da Fundação Ricardo Espírito
4671
Santo»

448 Palácio Belmonte

3315 Palácio Cabral

3322 Palácio das Chagas (Dois Tectos)

211
ANEXO III
LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO

CODSIG NOME

4675 Palácio de Xabregas, também denominado «dos Marqueses de Olhão»

3324 Palácio do Conde de Vimioso

4783 Palácio do Marquês de Tancos

3325 Palácio do Monteiro-Mor, edifícios anexos, jardins e terraços anexos

4673 Palácio dos Condes de Mesquitela

3327 Palácio dos Condes de Farrobo, incluindo os Jardins e o Chafariz

316 Palácio Palmela, incluindo o jardim-terraço

Palácio Pombal, Largo e Chafariz Fronteiro, incluindo as Decorações em Estuque, Azulejos e Motivos
4674
Escultóricos do referido Palácio

3320 Palácio Valada-Azambuja (dos condes da Azambuja), incluindo os azulejos do Século XVIII nele existentes

3336 Praça de Touros

3250 Prédio na Avenida da República, nº 89 a nº 89-A

3338 Quinta Alegre (Palácio, Jardins, Construções e Elementos Decorativos)

3339 Quinta da Alfarrobeira

447 Real Fábrica das Sedas

231 Tapada da Ajuda (Conjunto Intramuros)

4788 Vila Berta

212 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO III
Imóvel em Vias de Classificação

LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO


CODSIG NOME

73480 Antigo Liceu Camões, Atual Escola Secundária de Camões

99950 Antigo Liceu D. Filipa de Lencastre, atual Escola Secundária D. Filipa de Lencastre

Antigo Liceu de Passos Manuel (Incluindo o Edifício Principal, a Residência do Reitor, a Casa do Porteiro, os
1885
Pátios, a Alameda, os Jardins e a Horta) / Atual Escola Secundária de Passos Manuel

Antigo Liceu de Pedro Nunes, atual Escola Secundária de Pedro Nunes, incluindo os jardins, os campos de
99997
jogos, o pavilhão gimnodesportivo e o refeitório

292 Bairro Estrela d’Ouro

“Bloco das Águas Livres”, edifício de habitação, comércio e serviços, na Praça das Águas Livres, 8 a 8-I, e na
71027
Rua Gabriel Amaral, 1 e 1-A

99951 Cadeia Penitenciária de Lisboa / Estabelecimento Prisional de Lisboa

71132 Casa da Moeda

71033 Centro Comercial do Restelo

99952 Chafariz D’El Rei, incluindo as estruturas hidráulicas conexas (reservatório, cisterna e mina de água)

73230 Conjunto constituído pelo Palácio da Rosa e Igreja de São Lourenço (incluindo toda a área de jardins)

219 Conjunto de Edifícios na Avenida da República

Conjunto Urbano da Mouraria / Conjunto Urbano na Esquina da Rua da Mouraria, nº 80-82 e 84-90 com a Rua
198
do Capelão nº 4, 6 e 8

Convento de Santa Teresa de Jesus de Carnide / Antigo Convento de Santa Teresa de Jesus da Ordem das
1543 Carmelitas Descalças de Santo Alberto de Carnide / Antigo Asilo das Velhinhas de Carnide / Convento de
Santa Teresa do Menino Jesus

430 Convento e Igreja de Nossa Senhora da Boa-Hora

99999 Convento e Igreja de Nossa Senhora da Porta do Céu

73283 Edifício Calouste Gulbenkian no LNEC, incluindo arruamentos e arranjos exteriores, no Campus LNEC

73223 Edifício da Biblioteca Nacional e Jardins Envolventes

72091 Edifício da Imprensa Nacional - Casa da Moeda / Palácio de D. Fernando Soares de Noronha

99949 Edifício da Torre do Tombo

357 Edifício da Voz do Operário

323 Edifício do Museu de Arte Popular

99998 Edifícios do Museu e Jardim-Escola João de Deus, da autoria de Raúl Lino

71034 Edifício-sede do Instituto Nacional de Estatística, incluindo muros e logradouro

425 Ermida de Nosso Senhor do Cruzeiro / Capela de Nosso Senhor do Cruzeiro

71221 Estação dos Caminhos-de-ferro do Cais do Sodré

71130 Estação Fluvial Sul e Sueste

213
ANEXO III

CODSIG NOME
LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO

72957 Fábrica “A Nacional”

429 Forte do Alto do Duque

71141 Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos

71135 Gare Marítima de Alcântara

71175 Hotel Ritz

73318 Igreja do Antigo Convento de Arroios

99971 Igreja Paroquial de São Bartolomeu da Charneca, incluindo o Cemitério

73640 Lisboa Pombalina

Núcleo Principal da Antiga Escola Politécnica / Antigo Colégio dos Nobres / Antiga Escola Politécnica /
69931
Faculdade de Ciências de Lisboa

1570 Palácio da Mitra

458 Palácio dos Condes de Figueira

99984 Palácio dos Duques de Lafões

1568 Palácio Sabugosa e Jardins

285 Palácio Sotto Mayor, Anexos e Logradouro

438 Pastelaria, Café e Restaurante “ Mexicana” (Incluindo o Mobiliário)

72371 Pátio dos Quintalinhos / Villa Rocha

99953 Pavilhão do Rádio do Instituto Português de Oncologia

613 Zona Antiga de Carnide - Luz / Conjunto Carnide - Luz

214 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO III
Zona Especial de Proteção

LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO


DESIGNAÇÃO LEGISLAÇÃO

1 Mosteiro de Santa Maria de Belém / Mosteiro dos Jerónimos DG, II Série, n.º 63, de 16-03-1960

Património Mundial – ao abrigo do n.º 2


2 Torre de São Vicente de Belém / Torre de Belém do artigo 72.º do DL n.º 309/2009 de 23 de
outubro

ZEP conjunta da Capela de São Jerónimo; Capela do Santo


Portaria n.º 46/96, DR, II Série, n.º 126, de
3 Cristo; Palacete na Rua de Pedrouços, 97-99 e Edifício na Rua de
30-05-1996
Pedrouços n.º 84 a 84-A

4 Igreja da Memória DG, II Série, n.º 163, de 14-07-1960

5 Palácio Nacional da Ajuda DG, II Série, n.º 253, de 29-10-1959

6 Quinta do Bom Nome DG, II Série, n.º 267, de 17-11-1970

7 Solar da Quinta dos Lagares d’El-Rei (anexos e quintal) DR, II Série, n.º 267, de 18-11-1982

Palácio Nacional de Belém e todo o conjunto intramuros,


nomeadamente o Palácio, os jardins e outras dependências, bem
8 D.G., 2.ª, n.º 203, de 31-08-1967
como o Jardim Botânico Tropical, ex - Jardim - Museu Agrícola
Tropical

ZEP conjunta da Capela de Santo Amaro; Palácio Burnay; Salão Portaria n.º 39/96, DR, I Série-B, n.º 37, de
9
Pompeia; Casa Nobre de Lázaro Leitão Aranha e Palácio da Ega 13-02-1996

Portaria n.º 552/96, DR, II Série, n.º 288, de


10 ZEP conjunta do Palácio das Necessidades
07-10-1996; DR, I Série-B, de 16-12-1983

11 Basílica da Estrela DG, II Série, n.º 288, de 14-12-1955

Portaria n.º 516/96, DR, I Série-B, n.º 224,


12 ZEP do Conjunto da Praça da Viscondessa dos Olivais
de 26-09-1996

Portaria n.º 1111/95, DR, I Série-B, n.º 211,


13 Casa da Fonte do Anjo
de 12-09-1995

ZEP conjunta dos Imóveis classificados da Avenida da Liberdade Portaria n.º 529/96, DR, I Série-B, n.º 228,
14
e área envolvente de 01-10-1996

15 Aqueduto das Águas Livres - Troço de Campolide Portaria n.º 1092/95, de 06-09-1995

Despacho de homologação da Ministra


da cultura de 28-01-2008 (ZEP entra em
16 Casa da Quinta Pimenta vigor após publicação em DR); Parecer do
Conselho Consultivo IPPAR 19-03-2007;
Proposta de 14-02-2007 DRL

Portaria n.º 415/98, DR, II Série, n.º 89, de


17 Quinta das Campainhas ou do Beau-Sejour e do Bairro Grandella
16-04-1998

ZEP conjunta do Palácio dos Marqueses de Fronteira; Igreja de


Portaria n.º 1094/94, DR, I Série-B, n.º 283,
18 São Domingos de Benfica; Capela dos Castros e Túmulo de D.
de 09-12-1994
João das Regras, na Igreja de São Domingos de Benfica

ZEP conjunta da Igreja da Porciúncula, do Convento dos Portaria n.º 1176/2010, DR n.º 248, de 24-
19 Barbadinhos, do Palácio Palha, também designado por Pancas 12-2010; Portaria n.º 106/99, DR, II Série,
ou Van-Zeller, e da estação elevatória dos Barbadinhos n.º 31, de 06-02-1999

Portaria n.º 76/2008, DR, 2.ª Série, n.º 21,


20 Moradia António Bravo
de 30-01-2008

215
ANEXO III

DESIGNAÇÃO LEGISLAÇÃO
LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO

21 Capela de Nossa Senhora do Monte DG, II Série, n.º 4, de 06-01-1960

Portaria n.º 240/2010, DR, 2.ª Série, n.º 62,


22 Pavilhão de Portugal
de 30-03-2010

ZEP conjunta da Sé; Igreja de Santo António; Portal da Igreja da


23 Madalena; Lápides das Pedras Negras; Igreja da Conceição Velha DG, II Série, n.º 213, de 11-09-1961
e Casa dos Bicos

Portaria n.º 140/93, DR, II Série, n.º 145, de


24 Central Tejo
23-06-1993 //

25 Ruínas do Teatro Romano DG, II Série, n.º 71, de 25-03-1969

Património Mundial – ao abrigo do n.º 2


26 Mosteiro de Santa Maria de Belém / Mosteiro dos Jerónimos do artigo 72.º do DL n.º 309/2009 de 23 de
outubro *

ZEP conjunta do Museu Nacional de Arte Antiga; Igreja de São Portaria n.º 512/98, DR, I Série-B, n.º 183,
27 Francisco de Paula; Convento das Trinas de Mocambo e Chafariz de 10-08-1998; Portaria n.º 709/77, DR, 1.ª
da Esperança Série, n.º 266, de 17-11-1977

ZEP conjunta da Mãe de Água; Aqueduto das Águas Livres;


Portaria n.º 1099/95, DR, I Série-B, n.º 207,
28 Edifício da Antiga Fábrica dos Tecidos de Seda e Edifício na
de 07-09-1995
Travessa da Fábrica das Sedas

Limite da zona especial de protecção (ZEP) do Bairro Alto e Portaria n.º 398/2010, DR n.º 112, de 11-
29
imóveis classificados na sua área envolvente 06-2010

Edifício Pedro Álvares Cabral, antigos armazéns frigoríficos do Portaria n.º 401/2010, DR n.º 114, de 15-
30
bacalhau, atual Museu do Oriente 06-2010

Portaria n.º 688/2010, DR, II Série, n.º 183


31 Igreja de Nossa Senhora de Fátima
de 20-09-2010

ZEP conjunta do Balneário D. Maria II e Pavilhão de Segurança Portaria n.º 1176/2010, DR n.º 248, de
32
(8.ª Enfermaria) do Hospital Miguel Bombarda 24-12-2010

Portaria n.º 791/92, DR, I Série-B, n.º 188,


33 Convento e Colégio de Santo Antão-o-Novo
de 17-08-1992

ZEP do Edifício-Sede e do Parque da Fundação Calouste de Portaria n.º 260/2011, DR n.º 20, de 28-
34
Gulbenkian 01-2011

216 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO III
Imóveis de Interesse Municipal

LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO


CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLAÇÃO

1.º Suplemento do Boletim Municipal


Rua Marquês da Fronteira; n.º 814 de 24-09-2009. Deliberação
Avenida António Augusto Aguiar; n.º 71/AM/2009 de 15-09-2009.
CML 9 Bairro Azul Rua Henrique Alves; Rua Fialho Deliberação n.º 535/CM/2009.
de Almeida; Avenida Ressano Despacho de Abertura de 23-02-
Garcia 2005 da Vereadora da Cultura da CM
de Lisboa.

Conjunto de edifícios no Largo de Largo São Sebastião da Pedreira, Decreto n.º 8/83, DR n.º 19, de 24-
CML 3
São Sebastião da Pedreira 46 a 53 e Rua Dr. António Cândido 01-1983

CML 4 Edifício na Av. da República Av. da República, 97/97-C Decreto 129/77, de 29 de setembro

Gaveto da Av. da República, 23, Decreto n.º 129/77, DR n.º 226, de


CML 5 Edifício na Av. da República
com a Av. João Crisóstomo, 19 29-09-1977

Decreto n.º 95/78, DR n.º 210, de


CML 1 Edifício na Quinta das Rosas Estrada das Laranjeiras, 192
12-09-1978

Rua da Senhora do Monte, 46, e Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
CML 6 Edifício na Rua da Senhora do Monte
Travessa das Terras do Monte 03-1996

Rua Saraiva de Carvalho, 242 a Decreto n.º 95/78, DR n.º 210, de


CML 8 Edifício na Rua Saraiva de Carvalho
246 12-09-1978

Passeio de Neptuno, Esplanada Edital nº 106/2008 de 20/11/2008,


CML 27 Oceanário de Lisboa
Dom Carlos I BM 770

Rua da Misericórdia, 35/39, Rua Decreto n.º 2/96, DR n.º 56, de 06-
CML 2 Restaurante Tavares
das Gáveas, 30/34 03-1996

Decreto n.º 45/93, DR n.º 280, de


CML 7 Teatro Casa da Comédia Rua Francisco de Borja, 22/24
30-11-1993

217
ANEXO III

Imóveis em Vias de Interesse Municipal


LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO

CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLAÇÃO

Edital nº 20/2007 de 07/03/2007, BM


CML 22 Casa dos Açores Rua dos Navegantes, 17-21 684 de 29/03/2007, Desp. Vereador
da Cultura em 23/02/2007

Edital nº 62/2006 de 22/08/2006, BM


Rua Tenente Raúl de Cascais,
CML 18 Casa Museu João da Silva 659 de 06/10/2006, Desp. Vereador
11/11A
da Cultura em 23/06/2006

Edital nº 43/2007 de 08/05/2007, BM


Avenida Infante Santo, 3; Rua
CML 19 Dispensário de Alcântara 692 de 24/05/2007, Desp. Vereador
Tenente Valadim
da Cultura em 08/05/2008

Edital nº 16/2007 de 01/03/2007, BM


Edifício conhecido como do Atlético Rua Prior do Crato, 1-137; Rua
CML 21 682 de 15/03/2007, Desp. Vereador
Clube de Portugal João de Oliveira Miguéns, 76-84
da Cultura em 01/03/2007

Edital nº 64/2007 de 18/07/2007, BM


Praça Leandro da Silva, 1-7; Rua
CML 17 Edifício da Abel Pereira da Fonseca 701 de 26/07/2007, Desp. Vereador
Amorim, 2-6
da Cultura em 04/09/2007

Edital nº 36/2007 de 27/04/2007, BM


Alameda das Linhas de Torres,
CML 24 Edifício da Quinta das Conchas 690 de 10/05/2007, Desp. Vereador
154-156
Cultura em 2007/03/23

Edifício da Quinta dos Lilases e Edital nº 34/2007 de 27/04/2007, BM


Alameda das Linhas de Torres,
CML 20 Parque das Quintas das Conchas e 690 de 10/05/2007, Desp. Vereador
198-200
Lilases da Cultura em 23/03/2007

Edital nº 36/2007 de 27/04/2007, BM


Edifícios da Quinta dos Ulmeiros - Alameda das Linhas de Torres,
CML 23 690 de 10/05/2007, Desp. Vereador
Palacete Norton Matos 150-152A
Cultura em 2007/03/23

Edital nº 100/2007 de 20/12/2007, BM


Imóvel sito Avenida Luís Bívar, 2 a 6; Avenida Luís Bívar, 2 a 6; Rua
CML 14 725 de 10/01/2008, Desp. Vereador
Rua Tomás Ribeiro, 58 e 60 Tomás Ribeiro, 58 e 60
da Cultura em 21/11/2007

Edital nº 94/2007 de 03/01/2008, BM


Imóvel sito na Avenida Defensores de Avenida Defensores de Chaves,
CML 11 724 de 03/01/2008, Desp. Vereador
Chaves, 27 a 27E 27 a 27E
da Cultura em 30/07/2007

Edital nº 95/2007 de 12/12/2007, BM


Imóvel sito na Rua da Praia de Rua da Praia de Pedrouços, 75
CML 13 724 de 03/01/2008, Desp. Vereador
Pedrouços, 75 a 79 a 79
da Cultura em 09/05/2007

Edital nº 61/2006 de 21/08/2006, BM


Palacete Chafariz d’El Rei ou
CML 15 Travessa do Chafariz d’El Rei 659 de 06/10/2006, Desp. Vereador
Palacete das Ratas
da Cultura em 23/06/2006

218 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO III
LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO
CODSIG DESIGNAÇÃO MORADA LEGISLAÇÃO

Edital nº23/2011, Boletim Municipal


Largo Doutor António de Sousa nº 890, 10 de março de 2011,
CML 25 Palacete Fontes Pereira de Mello
Macedo, 3-3B Despacho Vereador da Cultura
01/03/2011

Rua Silva Carvalho, 345 a 349; Edital nº 92/2007 de 13/12/2007, BM


CML 12 Palácio Anadia
Rua das Amoreiras, 105 724 de 03/01/2008

Edital nº 12/2007 de 23/02/2007, BM


CML 16 Sociedade Nacional de Belas Artes Rua Barata Salgueiro, 36 681 de 08/03/2007, Desp. Vereador
da Cultura em 12/02/2007

219
ANEXO III

Bens imóveis de interesse municipal e outros bens culturais imóveis


LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO

01.02 Restaurante de Montes Claros / Estrada de Montes Claros


• Miradouro de Montes Claros: ver 01.02

01.04 
Vila de Pedro Teixeira / Rua de Nossa Senhora da Ajuda, 69, ao Bairro do Caramão da Ajuda
• Casal de Pedro Teixeira: ver 01.04

01.06 Cemitério da Ajuda / Largo do Cemitério

01.08 Mausoléu do Arq. Domingos Parente / Cemitério da Ajuda

01.14 Edifício de habitação plurifamiliar / Calçada da Ajuda, 260-264


• Pátio da Rita Murteira: ver 01.14

01.15 Edifício de habitação plurifamiliar / Calçada da Ajuda, 252


• Pátio das Carvalhas: ver 01.15

01.16 Edifício de habitação plurifamiliar / Calçada da Ajuda, 240-246


• Pátio do Zé Pincel: ver 01.16

01.17 (Antigo) Palácio / Calçada da Ajuda, 232-238


• Pátio do Bonfim: ver 01.17
• Escola da Sociedade da Instrução e Beneficência “A Voz do Operário”: ver 01.17

01.18 (Antiga) Quinta do Seminário / Largo da Ajuda, 18; Rua do Guarda-Jóias, 43-43A

01.22 Conjunto arquitetónico / Rua Coronel Pereira da Silva, Rua D. Vasco, Rua da Bica do Marquês e Trav. da
Boa-Hora à Ajuda
• Bairro Social da Ajuda: ver 01.22

01.24 Chafariz / Largo da Paz

01.27 (Antigo) Palácio / Rua Nova do Calhariz, 2-8; Rua de D. Vasco, 16


• Edifício da (antiga) Câmara de Belém: ver 01.27

01.28 Chafariz da Boa-Hora / Rua Nova do Calhariz

01.32 Conjunto de dois edifícios de habitação plurifamiliar com fachada de azulejo / Calçada da Ajuda, 39-45 e 47-51

01.34 Forte do Conde de Lippe / Calçada da Ajuda, 134


• Quartel de Infantaria nº1 - Regimento de Lanceiros 2: ver 01.34

01.36 Moínhos do Casalinho da Ajuda / Rua Roy Campbell

01.37 (Antigo) Salão Portugal (fachada) / Trav. da Memória, 36


• Comité Olímpico de Portugal: ver 01.37

01.38 Conjunto dos Fornos d´El Rei / Rua D. João de Castro, 65


• Fornos da República: ver 01.38

01.39 (Antigo) Palácio / Rua do Cruzeiro, 117-121

01.40 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua do Cruzeiro 86-88

01.41 Conjunto arquitetónico / Rua do Mirador, 1-5, 7-11, 13-17, 19-23 e 25-31

220 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO III
01.42 Chafariz do Rio Seco / Largo do Rio Seco

LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO


01.43 (Antigo) Edifício de habitação unifamiliar / Largo da Memória, 14
• Instituto de Apoio à Criança: ver 01.43

01.44 Regimento de Cavalaria / Calçada da Ajuda; Calçada do Galvão; Rua das Açucenas à Ajuda
• Palácio Velho / Calçada da Ajuda, 231: ver 01.44

01.45 (Antigo) Edifício de habitação unifamiliar / Largo da Torre, 1


• Casa onde viveu Alexandre Herculano: ver 01.50
• Santa Casa da Misericórdia de Lisboa: ver 01.50

01.46 (Antiga) Quinta do Armador / Trav. do Armador, 5-11

01.47 Edifício com registo de azulejo / Trav. da Boa-Hora à Ajuda, 3

01.48 Edifício com lápide foreira / Trav. João Alves, 24

01.49 Edifício com lápide foreira / Rua do Cruzeiro, 75-81

01.50 Fornos de cal / Rua do Rio Seco

01.51 Faculdade de Medicina Veterinária / Rua Professor Cid dos Santos (Prémio Valmor 1999 - Menção Honrosa)

01.52 Moínho do Penedo / Parque Florestal de Monsanto - Estrada do Penedo


• Moínho dos Alferes: ver 01.52

01.53 Moínho do Caramão / Rua das Chaminés d´El Rei

01.54 Mãe d´Água / Calçada do Mirante da Ajuda

02.05 Centro de Ténis de Lisboa / Estrada do Alvito; Estrada do Clube de Ténis

02.07 Escola Primária do Alvito / Bairro do Alvito


• Escola Básica do 1º Ciclo nº 155: ver 02.07
• Teatro Lanterna Mágica: ver 02.07

02.08 Pavilhão da Exposição Agrícola / Calçada da Tapada

02.09 Observatório Astronómico da Ajuda / Calçada da Tapada


• Faculdade de Ciências: ver 02.09

02.10 Vila Cabrinha / Rua da Fábrica da Pólvora, 143


• Pátio do Cabrinha: ver 02.10
• (Antiga) Quinta do Cabrinha: ver 02.10

02.11 Instituto Superior de Agronomia - Edifício principal / Calçada da Tapada

02.12 (Antigo) Palácio Fiúza / Trav. do Fiúza, 37-39


• Pátio do Fiúza: ver 02.12

02.14 Creche Vítor Manuel / Calçada da Tapada, 92-94

02.16 (Antigo) Sanatório da Ajuda / Calçada da Tapada, 149-155


• Dispensário Dr. António de Azevedo: ver 02.16

02.17 (Antiga) Escola Comercial Ferreira Borges / Rua José Dias Coelho, 27-29; Calçada da Tapada, 35-37

221
ANEXO III

02.18 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua Filinto Elísio, 2; Rua da Indústria, 45


LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO

02.19 Igreja de S. Pedro de Alcântara / Calçada da Tapada, 5

02.21 Fachada e chaminé do antigo complexo industrial da CUF / Rua Fradesso da Silveira, 2-8
• (Antiga) Companhia União Fabril: ver 02.21

02.25 Vila Vital Teixeira / Rua Filinto Elísio, 17

02.26 Edifício de habitação unifamiliar / Calçada de Santo Amaro, 83-85


• Embaixada da Hungria: ver 02.26

02.29 Convento das Flamengas / Rua Primeiro de Maio, 20-22; Rua Leão de Oliveira, 1
• Convento de Nossa Senhora da Quietação: ver 02.29
• Pátio das Flamengas: ver 02.29
• Igreja de Nossa Senhora da Quietação: ver 02.29A

02.29A Igreja de Nossa Senhora da Quietação / Rua Primeiro de Maio, 20


• Capela das Flamengas: ver 02.29A
• Convento das Flamengas: ver 02.29

02.30 Edifício de habitação plurifamiliar com mirante / Rua Primeiro de Maio, 24-34

02.33 Palácio da Ega / Calçada da Boa-Hora, 30


• Palácio da Junqueira: ver 02.32
• Arquivo Histórico Ultramarino: ver 02.32

02.34 Quinta do Monte do Carmo / Rua do Giestal, 53; Rua Filipe Vaz, 20-22
• Jardim do Monte do Carmo: ver 02.34

02.38 Conjunto arquitetónico / Rua Primeiro de Maio, 13 a 71 e Rua Rodrigues Faria, 105-107
• Edifícios de habitação operária: ver 02.38
• (Antiga) Companhia de Fiação e Tecidos Lisbonense: ver 02.45

02.39 (Antigo) Convento do Monte Calvário / Rua Primeiro de Maio, 1-3; Largo do Calvário, 6; Rua Rodrigues
Faria, 6
• Escola Superior de Polícia: ver 02.39

02.40 (Antigas) Cocheiras do Paço Real de Alcântara / Largo do Calvário, 1-5; Rua Rodrigues Faria, 2-4; Trav. do
Calvário, 2-2A; Largo das Fontainhas, 17-19
• (Antigo) Paço Real de Alcântara: ver 02.40
• Sociedade Promotora de Educação Popular: ver 02.40

02.41 Chafariz / Trav. Teixeira Júnior

02.42 
(Antiga) Fábrica A Napolitana / Rua Maria Luísa Holstein, 2; Rua da Cozinha Económica; Trav. Teixeira Júnior

02.43 (Antigo) Palácio Ferreira Pinto Basto / Calçada de Santo Amaro, 1-3; Rua Primeiro de Maio, 148-150
• Edifício de habitação plurifamiliar: ver 02.43

02.44 (Antigo) Palácio dos Condes da Ponte / Rua Primeiro de Maio, 103
• Carris - Estação de Santo Amaro: ver 02.50

02.45 (Antiga) Companhia de Fiação e Tecidos Lisbonense / Rua Rodrigues Faria, 103
• Edifícios de habitação operária: ver 02.38

02.46 Conjunto de três edifícios de habitação plurifamiliar / Rua da Junqueira, 2, 4-10 e 12-18

222 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO III
02.47 Palacete Ponte / Rua da Junqueira, 94-96

LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO


• Palacete Melo e Torres: ver 02.47

02.48 Palácio Ribeira Grande / Rua da Junqueira, 62-76; Trav. do Conde da Ribeira, 2-4
• Palácio Ribeira: ver 02.47

02.50 Carris - Estação de Santo Amaro / Rua Primeiro de Maio, 101


• (Antigo) Palácio dos Condes da Ponte: ver 02.44

02.51 (Antiga) Litografia Portugal / Rua da Cozinha Económica, 11; Rua Maria Luísa Holstein, 13

02.52 Chafariz da Junqueira / Rua da Junqueira, entre os nºs 154 e 156


• Chafariz da Cordoaria: ver 02.52

02.53 Pavilhões da antiga cerca do Palácio da Ega / Rua da Junqueira, 126

02.54 Palacete Pessanha / Rua da Junqueira, 112-114

02.55 Centro de Congressos de Lisboa / Praça das Indústrias

02.57 Casa da Quinta da Pimenteira / Av. da Ponte; Estrada da Pimenteira

02.58 Casa da antiga Quinta das Lamparinas / Av. de Ceuta, 161-167

02.59 Conjunto arquitetónico / Rua dos Lusíadas, 80 a 112, Rua da Indústria, 45 a 91, Rua Filinto Elísio, 1 a 11 e
2 a 10, Rua José Maria Rodrigues, 1 a 19 e 2 a 6 e Rua Agostinho de Campos, 1 a 3 e 2 a 6

02.60 (Antigo) Edifício industrial / Rua Rodrigues Faria, 95; Rua Maria Luísa Holstein
• (Antiga) Fábrica de Bernardo Daupiás & Cª: ver 02.60

02.62 Edifício da Associação Industrial Portuguesa / Praça das Indústrias

02.63 Edifício de habitação plurifamiliar com fachada de azulejo / Rua da Cruz a Alcântara, 30

02.64 Edifício industrial / Rua da Fábrica da Pólvora, 147


• (Antiga) Fábrica da Companhia Lisbonense de Tinturaria e Estamparia de Algodões: ver 06.64

02.65 Casa de quinta / Rua da Fábrica da Pólvora, 149

02.66 Quinta da Rosa / Calçada da Boa-Hora, 29

02.67 Balneário de Alcântara / Rua Padre Adriano Botelho, s/ nº

02.68 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua José Dias Coelho, 19-21

02.69 Edifício de habitação unifamiliar / Rua da Junqueira, 128-136; Calçada da Boa-Hora, 2-6
• Embaixada da Ordem Soberana Militar de Malta em Portugal - Chancelaria: ver 02.69

02.71 Conjunto arquitetónico / Largo do Calvário, 13-19, 20-28 e 29-30, Rua José Dias Coelho, 1-5 e 7-9 e Pátio
do Rabaça, 2-4 e 4A-5A

02.72 Conjunto do miradouro de Keil do Amaral / Parque Florestal de Monsanto

02.73 Jardim do Alto de Santo Amaro

02.74 (Antigo) Pombal Real / Rua da Quinta do Jacinto

02.75 Quiosque Arte Nova / Rua da Junqueira (frente ao Hospital Egas Moniz)

223
ANEXO III

02.76 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua dos Lusíadas, 20-36


LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO

03.01 Conjunto arquitetónico (parte) / Av. Almirante Gago Coutinho, 2 e 4 e Praça Francisco Sá Carneiro, 9, 10,
11, 12, 13 e 15
• Conjunto arquitetónico (parte): ver 43.07

03.03 Vila dos Actores / Rua Abade de Faria, 37 a 57 e Rua Capitão Henrique Galvão, 1 a 31 e 2 a 30

03.04 
Conjunto arquitetónico / Limites: Rua Actriz Virgínia, 6 a 20, Rua Carlos Mardel, 95 a 149 (exceto 107 a 117)
e 94 a 132, Rua Augusto Machado, 1 a 23 e 4 a 14, Rua João de Menezes, 4 a 28 e 1 a 11, Rua Ator João
Rosa, 1 a 21, Rua Casimiro Freire, 4 a 12 e Rua Barão de Sabrosa, 309 a 317
• Bairro dos Atores: ver 03.04

03.05 Conjunto arquitetónico da Alameda (parte) / Alameda D. Afonso Henriques, 46 a 64


• Conjunto arquitetónico da Alameda: ver 41.15, 43.16 e 44.77

03.06 Fonte Luminosa (parte) / Alameda D. Afonso Henriques


• Fonte Luminosa: ver 41.16

03.08 
Conjunto arquitetónico / Av. Eng. Arantes e Oliveira, 2 a 6 e Rua Aquiles Machado, 1A a 5M (Av. Eng.
Arantes e Oliveira, 4-4A; Rua Aquiles Machado, 3-3N - Prémio Valmor e Municipal de Arquitetura 1982)

03.09 Conjunto arquitetónico / Rua Américo Durão, Rua Profª Maria de Lurdes Belchior, Rua Wanda Ramos e
Rua Al Berto
• Bairro das Olaias: ver 03.09
• Quinta do Monte do Coxo: ver 03.09

03.12 Escola O Pelicano / Alameda D. Afonso Henriques, 4

03.13 Conjunto arquitetónico / Av. Almirante Reis, 190 a 258 (exceto o 228)

03.14 Edifício de habitação plurifamiliar / Avenida Afonso Costa, 10

03.15 Edifício de habitação plurifamiliar / Alameda D. Afonso Henriques, 44

03.16 Creche da Misericórdia / Rua Barão de Sabrosa, 269-271, Rua Egas Moniz, Rua Marcelino Mesquita, 2
• Asilo Sidónio Pais – Casa dos Plátanos: ver 03.16

03.17 Capela do Antigo Asilo da Caridade / Rua Barão de Sabrosa, 221

04.02 Edifício de habitação plurifamiliar / Campo Grande, 2-2C

04.03 Conjunto de dois edifícios de habitação plurifamiliar / Av. da República, 88; Rua José Carlos dos Santos, 26

04.05 Chafariz de Entrecampos / Rua de Entrecampos

04.07 Conjunto de três blocos habitacionais / Av. dos Estados Unidos da América, 117-121, 123-127 e 129-131
• “Plano de Urbanização da zona a Sul da Avenida Alferes Malheiro” - Célula 7: ver 04.07

04.08 Conjunto arquitetónico / Rua Diogo Bernardes, Praça Andrade Caminha, Rua António Ferreira, Rua
Alfredo Cortez, Rua Jorge Ferreira de Vasconcelos; Rua Frei Tomé de Jesus, Rua Frei Amador Arrais,
Praça Gonçalo Trancoso e Rua Jerónimo Corte-Real
• Bairro de S. Miguel: ver 04.08 e 04.09
• “Plano de Urbanização da zona a Sul da Avenida Alferes Malheiro” - Célula 7: ver 04.08
• Escola do Bairro de S. Miguel: ver 04.09

224 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO III
04.09 Escola do Bairro de S. Miguel / Rua Alfredo Cortês

LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO


• Escola Básica do 1º Ciclo nº 24: ver 04.09
• Bairro de S. Miguel: ver 04.08
• “Plano de Urbanização da zona a Sul da Avenida Alferes Malheiro” - Célula 7: ver 04.09

04.10 Conjunto arquitetónico (parte) / Av. dos Estados Unidos da América, 97, 101, 103, 105 e 107 e Av. de Roma,
58 e 63
• “Plano de Urbanização da zona a Sul da Avenida Alferes Malheiro” - Célula 7: ver 04.10
• Conjunto arquitetónico: ver 09.37 e 42.17

04.11 Bloco habitacional / Av. Frei Miguel Contreiras, 54


• “Plano de Urbanização da zona a Sul da Avenida Alferes Malheiro” - Célula 8: ver 04.11

04.12 Conjunto arquitetónico / Rua Bulhão Pato; Rua Teixeira de Pascoais; Rua Antero Figueiredo; Rua Pedro Ivo
(nº 2-14 da Rua Bulhão Pato - Prémio Municipal de Arquitetura 1954)
• Bairro das Estacas: ver 04.12
• “Plano de Urbanização da zona a Sul da Avenida Alferes Malheiro” - Célula 8: ver 04.12

04.13 Conjunto arquitetónico / Av. dos Estados Unidos da América, 27-29, 35-37, 39-41, 49-83 e lotes 941 e 942 e
Rua Coronel Bento Roma, lote 920 (Av. dos Estados Unidos da América, nº 53-53G - Prémio Valmor 1970)
• “Plano de Urbanização da zona a Sul da Avenida Alferes Malheiro” - Célula 8: ver 04.13

04.15 Escola Básica do 1º Ciclo nº 101 e Jardim Infantil / Rua Teixeira de Pascoais
• “Plano de Urbanização da zona a Sul da Avenida Alferes Malheiro” - Célula 8: ver 04.15

04.16 Conjunto arquitetónico / Av. dos Estados Unidos da América, 3 a 25, Rua Guilhermina Suggia, 1 a 21 e 2 a
16, Av. Frei Miguel Contreiras, 10 a 40, Rua General Pimenta de Castro, 3 a 7 e 4 a 8, Rua D. Francisco de
Sousa Coutinho, 1 a 11 e 4 a 12, Rua António Andrade, 1 a 15 e 4 a 12, Rua Francisco Andrade, 1 a 11 e 4 a
12, Largo Rodrigues Cordeiro, 2 a 5, Largo Fernandes Costa, 2 a 5 e Largo Cristóvão Aires, 2 a 5
• “Plano de Urbanização da zona a Sul da Avenida Alferes Malheiro” - Célula 8: ver 04.16

04.18 Edifício do Hotel Lutécia, Teatro Maria Matos e Cinema King / Rua Frei Miguel Contreiras, 52; Rua Bulhão Pato, 1
• “Plano de Urbanização da zona a Sul da Avenida Alferes Malheiro” - Célula 8: ver 04.18

04.19 Edifício de habitação plurifamiliar / Av. da República, 74

04.20 Conjunto arquitetónico / Rua de Entrecampos, 34 a 62

04.21 Edifício de habitação plurifamiliar / Av. de Roma, 54

04.22 Conjunto de dois edifícios de habitação plurifamiliar / Av. de Roma, 56 e 61

04.23 Conjunto de três edifícios de habitação plurifamiliar / Av. da República 100, 140 e 106

04.24 Edifício de habitação unifamiliar / Praça Andrade Caminha, 5

05.01 Forte da Ameixoeira / Estrada do Forte da Ameixoeira

05.03 Quinta de Santo António / Trav. de Santo António à Ameixoeira, 2-4

05.04 Quinta de Sant ‘Ana / Trav. de Santo André, 9-13; Calçada do Poço, 9
• Registo de azulejo: ver 05.04
• Ermida de Santo André: ver 05.04

05.05 Pátio do Ministro / Acesso: Largo do Ministro, 3


• (Antiga) Quinta do Ministro: ver 05.05 e 05.06

225
ANEXO III

05.06 Palácio Casal Ribeiro / Largo do Ministro, 7-9


LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO

• Palácio do Conde de Casal Garcia: ver 05.06


• (Antiga) Quinta do Ministro: ver 05.05 e 05.06
• Academia de Música de Santa Cecília: ver 05.06

05.07 Cruzeiro da Ameixoeira / Estrada da Ameixoeira

05.09 Quinta de Santa Clara / Estrada da Ameixoeira, 112-114


• Casa de Santa Clara: ver 05.09
• Quinta Nova: ver 05.09
• Quinta dos Desembargadores: ver 05.09
• Instituto Superior de Gestão: ver 05.09
• Jardim da Quinta de Santa Clara: ver 05.09A

05.09A Jardim da Quinta de Santa Clara / Estrada da Ameixoeira


• Quinta de Santa Clara: ver 05.09

05.12 Quinta do Loureiro / Estrada da Ameixoeira, 125-127A

05.13 Casal de Nossa Senhora da Saúde / Estrada da Ameixoeira, 129


• Quinta de Nossa Senhora da Saúde: ver 05.13

05.15 Conjunto de quatro edifícios de habitação unifamiliar / Trav. de Santo André, 15, 17, 19 e 21

05.16 Quinta de Nossa Senhora do Carmo / Trav. de Santo António, 15-17


• Casa do Jardim do Prior: ver 05.16
• Casa do Jardim do Reitor: ver 05.16

05.17 Edifícios da (antiga) Quinta da Castelhana / Trav. de Santo António, 10-12; Azinhaga do Rio
• Pátio do Cartuxo: ver 05.17

05.18 Casa dos Ingleses / Estrada de S. Bartolomeu, 32-38


• Edifício da (antiga) Quinta da Sanguinetta: ver 05.18

05.19 Casal de Santo António / Estrada de S. Bartolomeu, 28-30


• Registo de azulejo: ver 05.19

05.20 Edifício de habitação com fachada de azulejo / Rua Direita da Ameixoeira, 27-29

05.28 Quinta dos Cântaros / Calçada do Forte da Ameixoeira

05.29 Muralhas das Portas de Carriche (parte) / Calçada de Carriche

05.30 Taludes de Defesa de Carriche / Rua do Alto do Chapeleiro

05.31 Azinhaga do Rio

06.02 Conjunto arquitetónico / Rua da Ilha do Príncipe, Rua da Ilha de S. Tomé, Rua de Moçambique, Rua do
Zaire, Rua da Guiné, Rua de Angola, Praça das Novas Nações, Rua de Timor, Rua de Macau, Rua de Cabo
Verde e Rua do Forno Tijolo.
• Bairro das Colónias: ver 06.12

06.02A Padaria / Rua de Moçambique, 23B

06.05 Igreja Evangelista Lisbonense / Rua Febo Moniz, 17-19

06.06 Escola Básica do 1º Ciclo nº 26 / Praça das Novas Nações

226 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO III
06.07 Conjunto de dois edifícios de habitação plurifamiliar / Rua de Cabo Verde, 20-22 e 24-24A

LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO


06.09 Palacete / Rua dos Anjos, 82-82A; Regueirão dos Anjos, 51-53

06.10 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua do Forno Tijolo, 71-71B; Rua Palmira, 37

06.11 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua Palmira, 35-35D

06.12 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua Palmira, 33-33G

06.13 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua Palmira, 66-66G

06.15 Quartel do Cabeço da Bola / Largo do Cabeço de Bola, 15


• Regimento de Infantaria e 2º Esquadrão de Cavalaria da GNR: ver 06.15

06.17 Ermida do Resgate das Almas e do Senhor Jesus dos Perdidos / Rua dos Anjos, 72

06.18 Edifício de habitação unifamiliar / Av. Almirante Reis, 55-55A

06.19 Edifício da Cozinha Económica / Av. Almirante Reis, 47; Regueirão dos Anjos, 44

06.21 Edifício de habitação plurifamiliar com fachada de azulejo / Rua do Forno do Tijolo, 2-8; Rua Heliodoro
Salgado, 1-5

06.22 Palacete / Paço da Rainha, 92; Rua das Barracas, 2; Largo do Conde de Pombeiro, 7-7A

06.23 Palácio Pombeiro / Largo do Conde de Pombeiro, 4-6; Calçada do Conde de Pombeiro, 24
• Palácio do Conde de Pombeiro: ver 06.23
• Embaixada de Itália: ver 06.23

06.25 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua dos Anjos, 40-44; Beco da Índia, 1-3; Regueirão dos Anjos, 9
• Pedra de armas da cidade de Lisboa: ver 06.25

06.28 Edifício de habitação plurifamiliar / Av. Almirante Reis, 31-31F; Rua dos Anjos, 20-20E

06.29 Edifício com fachada de azulejo / Av. Almirante Reis, 36-40; Rua Maria Andrade, 68; Rua Luís Pinto Moitinho
• Associação Pró-infância de Santo António de Lisboa: ver 06.29
• Capela de Santo António: ver 06.30

06.30 Capela de Santo António / Rua Luís Pinto Moitinho


• Associação Pró-infância de Santo António de Lisboa: ver 06.29

06.31 Palácio / Rua Maria da Fonte, 53-57


• Instituto de Estradas de Portugal: ver 06.31

06.32 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua Maria da Fonte, 49; Rua Maria Andrade, 2-2A

06.33 Edifício de habitação plurifamiliar / Av. Almirante Reis, 22-22E; Rua Andrade, 52-60

06.34 Edifício dos Laboratórios Canobro / Rua Damasceno Monteiro, 142-144A

06.37 Mercado do Forno do Tijolo / Rua Maria da Fonte, 26-48; Rua Damasceno Monteiro, 69A

06.41A (Antiga) Fábrica de Cerâmica Viúva Lamego / Av. Almirante Reis, 6-6F

06.41B 
(Antiga) Fábrica de Cerâmica Viúva Lamego / Av. Almirante Reis, 6G- 6J; Trav. Cidadão João Gonçalves,
1-21; Largo do Intendente Pina Manique, 28-31

227
ANEXO III

06.42 Palácio / Largo do Intendente Pina Manique, 32-39; Trav. da Cruz dos Anjos, 28-32; Trav. do Maldonado, 3-7B
LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO

06.43 (Antigo) Convento do Desterro / Rua Nova do Desterro, 6-12


• Igreja de Nossa Senhora do Desterro: ver 06.43A

06.43A Igreja de Nossa Senhora do Desterro / Rua Nova do Desterro


• (Antigo) Convento do Desterro: ver 06.43

06.46 (Antigo) Palácio do Intendente Pina Manique / Largo do Intendente Pina Manique, 48-56; Trav. da Cruz dos
Anjos, 17; Beco da Bombarda, 4

06.48 Edifício de habitação plurifamiliar / Escadinhas do Monte, 2-4

06.51 
Conjunto arquitetónico / Av. Almirante Reis, 2 a 6K, Trav. do Cidadão João Gonçalves, 1-19, Rua dos Anjos,
2-2D, Largo do Intendente Pina Manique, 1 a 58, Rua do Benformoso, 278 a 294 e Rua da Palma, 310-318

06.52 Palácio / Largo do Intendente Pina Manique, 57-58; Rua do Benformoso, 278-294; Escadinhas das Olarias, 14-16

06.53 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua Ilha do Príncipe, 7

06.54 Palácio / Rua dos Anjos, 2-2D; Trav. do Maldonado, 22-22A

06.55 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua Andrade, 2-2D; Rua Maria da Fonte, 43-45

06.56 Edifício de habitação com fachada de azulejo / Rua Maria, 25-25A; Rua Andrade, 10-14

06.57 Fonte / Largo do Intendente Pina Manique

06.58 Miradouro do Monte Agudo / Rua Heliodoro Salgado

06.59 Conjunto arquitetónico – eixo urbano (parte) / Rua da Palma 290 a 298, Av. Almirante Reis, 2 a 12, 16 a 18,
22 a 28B, 32 a 42, 46-46E, 50-50A, 52-52B-52C, 58 a 62, 66-66C, 70 e 74-74C; Av. Almirante Reis 1 a 47, 55
a 59, 63 e 67 a 67I
• Conjunto arquitetónico – eixo urbano: ver 25.30, 31.94, 41.26 e 44.118

06.60 
Conjunto arquitetónico / Rua dos Anjos 15 a 61-61B; Rua Francisco Lázaro, 1-1E e Rua dos Anjos, 24 a
70-70A; Rua Álvaro Coutinho 17-23; Regueirão dos Anjos, 33

06.61 Edifício de habitação plurifamiliar com fachada de azulejo / Rua Maria da Fonte, 25-31A

06.62 Conjunto de cinco edifícios de habitação plurifamiliar / Rua Antero de Quental, 1 a 27

06.63 Conjunto de três edifícios de habitação plurifamiliar / Rua Antero de Quental 39 a 53

06.64 Conjunto de quatro edifícios de habitação plurifamiliar / Rua Antero de Quental 2 a 6

06.65 Conjunto de seis edifícios de habitação plurifamiliar / Rua Antero de Quental 16 a 30

06.66 
Conjunto de dois edifícios de habitação plurifamiliar / Rua Antero de Quental 48-50; Calçada do Conde de
Pombeiro, 9-13B e Calçada do Conde de Pombeiro 5-5A

06.67 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua Antero de Quental 34-38

06.68 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua Palmira 8-12

06.69 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua Álvaro Coutinho, 46

06.70 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua dos Anjos, 13

228 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO III
06.71 Conjunto de dois edifícios de habitação plurifamiliar com fachada de azulejo / Rua Palmira, 13 e 15

LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO


06.72 Edifício de habitação plurifamiliar / Largo de Santa Bárbara 4-4H

06.73 Panificação com loja, fornos e chaminé / Rua Capitão Renato Baptista, 60-66

06.74 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua Newton, 20-24

06.75 Jardim António Feijó / Rua Álvaro Coutinho; Rua Palmira; Rua Luis António Moitinho; Av. Almirante Reis
• Jardins da Igreja dos Anjos: ver 06.75

07.03 Palácio do Lavrado / Estrada de Chelas, 103-127

07.04 Vila Emília / Acesso: Rua Gualdim Pais, 104

07.08 (Antigo) Convento de Xabregas / Rua de Xabregas, 48-58


• (Antigo) Convento de S. Francisco de Xabregas: ver 07.08
• Igreja de Xabregas: ver 07.08
• (Antiga) Fábrica de Tabacos de Xabregas: ver 07.27
• Armazéns da (Antiga) Fábrica de Tabacos de Xabregas: ver 07.45

07.11 (Antigo) Palácio dos Franciscanos / Acesso: Calçada de D. Gastão, 12


• (Antiga) Quinta Leite de Sousa: ver 07.11
• Palácio dos Condes de Zenha: ver 07.11
• Palácio de D. Gastão: ver 07.11
• Vila Maria Luísa: ver 07.11

07.13 Edifício de habitação unifamiliar / Beco do Grilo, 8

07.16 Quinta das Pintoras / Estrada de Marvila, 25-41 e 20-34; Azinhaga da Bruxa, 2

07.18 Conjunto arquitetónico / Rua da Manutenção, 72-74, 76, 78, 80, 82 e 84


• Prédio do Vilar e armazéns contíguos: ver 07.18

07.20 Quinta de Santa Catarina / Rua de Cima de Chelas; Estrada de Chelas, 146; Calçada de Santa Catarina a
Chelas, 1
• Quinta da Condeixa: ver 07.20
• Casa das Beiras: ver 07.20

07.23 Vila Dias / Beco dos Toucinheiros, 12B (acesso); Vila Dias, 1 a 92

07.24 Edifício de habitação unifamiliar com fachada de azulejo / Rua de Xabregas, 61-71
• Junta de Freguesia do Beato: ver 07.24

07.25 Armazém / Rua de Xabregas, 61E

07.26 Lar de Santo António / Rua de Xabregas, 47-53


• Casa Pia de Lisboa: ver 07.26

07.27 (Antiga) Fábrica de Tabacos de Xabregas / Rua de Xabregas, 48


• (Antigo) Convento de Xabregas: ver 07.08
• Armazéns da Fábrica de Tabacos de Xabregas: ver 07.45

07.28 Edifício de habitação plurifamiliar com fachada de azulejo / Rua de Xabregas, 7-35

07.30 (Antigo) Palácio dos Senhores das Ilhas Desertas, vestígios / Calçada de D. Gastão, 4, 11-21 e 36-45; Rua
da Manutenção, 35
• (Antigo) Palácio de D. Gastão: ver 07.30

229
ANEXO III

07.31 Edifício de habitação unifamiliar com fachada de azulejo / Rua do Grilo, 139
LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO

07.34 Edifício de habitação unifamiliar (chalet) / Rua Nicolau Tolentino, 2


• Ateneu da Madre de Deus: ver 07.34

07.35 Edifício de habitação unifamiliar / Estrada de Marvila, 17- 23

07.36 Conjunto de três edifícios de habitação plurifamiliar / Rua do Grilo, 92 -96, 100-108 e 110-116

07.37 Conjunto industrial da Manutenção Militar / Rua do Grilo, 54 a 86 e 103 a 133


• (Antigo) Convento das Grilas: ver 07.37A
• (Antiga) Central Elétrica: ver 07.37B
• Edifício de habitação plurifamiliar com fachada de azulejo: ver 07.37C

07.37A (Antigo) Convento das Grilas / Rua do Grilo, 109-119


• Conjunto industrial da Manutenção Militar: ver 07.37

07.37B (Antiga) Central Elétrica / Rua do Grilo, 103-107


• Conjunto industrial da Manutenção Militar: ver 07.37

07.37C Edifício de habitação plurifamiliar com fachada de azulejo / Rua do Grilo, 86


• Conjunto industrial da Manutenção Militar: ver 07.37

07.38 Conjunto de quatro edifícios de habitação plurifamiliar / Rua do Grilo, 63- 67, 69-77, 79-85 e 87-91

07.39 Vila Flamiano / Acesso: Largo do Marquês de Nisa, 6A

07.40 Conjunto arquitetónico / Calçada do Olival, 1 a 23 e 4 a 6, Largo do Olival, 1 a 8 e Trav. do Olival do Beato, 2 a 6

07.44 Conjunto de cinco edifícios de habitação plurifamiliar / Alameda do Beato, 13; Calçada do Olival, 2 e
Alameda do Beato, 14-20, 21- 23 e 24-25 e 26-29
• Edifícios de habitação plurifamiliar com fachada de azulejo (Alameda do Beato, 13, 21-23 e 26-29): ver 07.44

07.45 Conjunto de armazéns / Rua de Xabregas, 33-41; Rua da Manutenção, 1-7


• (Antiga) Fábrica de Tabacos de Xabregas: ver 07.27
• (Antigo) Convento de Xabregas: ver 07.08

07.50 Conjunto arquitetónico / Rua Gualdim Pais, 90 a 108

07.51 Edifício de habitação unifamiliar / Rua Gualdim Pais, 78

07.52 Chafariz e depósito de água / Beco dos Toucinheiros

07.53 Conjunto arquitetónico - Frente de rua / Estrada de Chelas, 158A a 158H

07.54 Edifício de habitação plurifamiliar com fachada de azulejo / Estrada de Chelas, 159

07.55 Casa da Quinta da Ferradora / Rua de Cima de Chelas, 2-4

07.56 Conjunto de quatro edifícios de habitação plurifamiliar / Rua do Grilo, 2-10, 12-18, 20-28 e 30-32

07.57 Edifício de habitação plurifamiliar com fachada de azulejo / Calçada do Duque de Lafões, 22-26

07.58 Azinhaga da Bruxa / Vale de Chelas

07.59 (Antigo) Edifício industrial / Beco dos Toucinheiros, 1


• (Antiga) Fábrica de Fiação e Tecidos de Xabregas: ver 07.59

230 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO III
08.04 Vila Ana / Acesso: Estrada de Benfica, 674

LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO


08.05 Vila Ventura / Acesso: Estrada de Benfica, 674

08.06 Igreja de Benfica / Estrada de Benfica


• Igreja de Nossa Senhora do Amparo: ver 08.06

08.07 Cruzeiro de Benfica / Largo do adro da igreja

08.09 Quinta da Granja / Trav. da Granja, 21

08.10 Mercado Municipal de Benfica / Rua João Frederico Ludovice; Rua Oliveira Serpa

08.12 Parque Silva Porto / Av. Grão Vasco; Alameda Padre Álvaro Proença; Rua Dr. José Alberto Faria

08.12A Sanitários do Parque Silva Porto / Parque Silva Porto


• Quiosque: ver 08.12A

08.13 (Antiga) Fábrica Simões (fachadas) / Av. Gomes Pereira, 11-13

08.14 Edifício da Junta de Freguesia de Benfica / Av. Gomes Pereira, 15-19

08.15 Escola Secundária José Gomes Ferreira / Rua Prof. José Sebastião e Silva (Prémio Valmor e Municipal de
Arquitetura 1982 - Menção Honrosa)

08.16 Instituto Superior de Educação / Rua Carolina Michaelis de Vasconcelos

08.18 Quinta do Bom Pastor / Estrada da Buraca, 8-12


• Quinta do Marquês de Fontes: ver 08.18
• Casa-retiro do Bom Pastor: ver 08.18

08.19 Igreja da Buraca / Trav. Miguel Verdial, 6-8


• Ermida de Nossa Senhora da Saúde: ver 08.19
• Igreja Ortodoxa de Portugal: ver 08.19

08.20 Quinta da Fonte do Calhariz / Trav. Francisco Resende, 21-59


• Colégio O Beiral: ver 08.20
• Ajuda de Berço: ver 08.20

08.22 Chafariz da Buraca / Estrada da Buraca

08.24 Quinta de S. João / Estrada de Monsanto, 78


• Embaixada do México: ver 08.24

08.25 Forte de Monsanto / Rua Padre Luís Fróis


• Estabelecimento Prisional de Monsanto: ver 08.25

08.26 Luneta do Cabeço de Mouro / Av. 24 de Janeiro

08.27 Luneta dos Quartéis / Estrada do Forte (Monsanto)


• Luneta da Capela: ver 08.27
• Luneta do Panças: ver 08.27
• Miradouro da Luneta dos Quartéis: ver 08.27

08.32 Quinta das Beltrands / Trav. do Sargento Abílio, 15

08.34 Edifício de habitação plurifamiliar / Estrada da Buraca, 3-5

231
ANEXO III

08.35 Edifício de habitação com fachada de azulejo / Rua Cláudio Nunes, 45


LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO

08.36 Escola Superior de Comunicação Social / Rua Carolina Michaelis de Vasconcelos (Prémio Valmor e
Municipal de Arquitetura 1993 - Menção Honrosa)

08.37 Luneta das Argolinhas / Estabelecimento Prisional de Monsanto

08.38 Luneta da Atalaia / Estabelecimento Prisional de Monsanto

08.39 Moínhos do Mocho (2) / Parque Florestal de Monsanto

08.40 Restaurante Panorâmico de Monsanto / Parque Florestal de Monsanto - Estrada da Bela Vista

09.01 Conjunto de blocos habitacionais / Rua D. Luís da Cunha, Bloco A - I a V e Bloco B - I a VIII, Rua Mem de
Sá, Bloco A - VI a IX e Bloco B - IX a XVI
• Bairro Fonsecas e Calçada: ver 09.01

09.02 (Antiga) Casa de Quinta / Azinhaga das Galhardas, 31; Av. General Norton de Matos
• Residência Santa Rita de Cássia: ver 09.02

09.04 Museu Rafael Bordalo Pinheiro / Campo Grande, 382 (Prémio Valmor 1914 - Menção Honrosa)

09.05 Colégio de S. Vicente de Paulo / Av. Marechal Craveiro Lopes, 10

09.08 Conjunto arquitetónico da Faculdade de Ciências / Campo Grande

09.08A Edifício C8 da Faculdade de Ciências / Campo Grande (Prémio Valmor e Municipal de Arquitetura 2000)

09.09 Jardim do Campo Grande

09.10 (Antiga) Fábrica de Lanifícios do Campo Grande / Campo Grande, 376


• Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia: 09.10

09.11 Igreja e Lar de Santa Clara da Ordem Franciscana Secular / Campo Grande, 356-362

09.12 Conjunto arquitetónico da Cidade Universitária / Alameda da Universidade


• Reitoria da Universidade Técnica de Lisboa: ver 09.13

09.12A Faculdade de Letras da UTL / Alameda da Universidade

09.12B Faculdade de Direito da UTL / Alameda da Universidade

09.13 Reitoria da Universidade Técnica de Lisboa / Alameda da Universidade; Av. Prof. Gama Pinto
• Conjunto da Cidade Universitária: ver 09.12

09.15 Edifício de habitação unifamiliar / Campo Grande, 193

09.16 Casa nobre / Campo Grande, 191


• Casal de S. José: ver 09.16

09.17 Edifício de habitação unifamiliar / Campo Grande, 185

09.19 Palácio / Campo Grande, 300

09.20 Cantina da Universidade Técnica de Lisboa (cantina velha) / Av. Prof. Gama Pinto

09.21 Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação / Alameda da Universidade (Prémio Valmor e Municipal
de Arquitetura 1991)

232 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO III
09.22 Edifício de habitação unifamiliar - Chalet / Rua Dr. João Soares, 20

LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO


• Jardim Infantil Pestalozzi: ver 09.22

09.23 Igreja do Campo Grande / Campo Grande (lado oriental)


• Igreja dos Santos Reis Magos: ver 09.23
• “Plano de Urbanização da zona a Sul da Avenida Alferes Malheiro” - Célula 1: ver 09.23

09.24 Escola Básica nº 33 / Rua Eugénio de Castro


• “Plano de Urbanização da zona a Sul da Avenida Alferes Malheiro” - Célula 1: ver 09.24

09.25 Colégio Moderno / Rua Dr. João Soares, 19

09.29 Conjunto arquitetónico / Av. da Igreja, 45 a 61 e 48 a 64


• “Plano de Urbanização da zona a Sul da Avenida Alferes Malheiro” - Células 1 e 2: ver 09.29

09.30 Hospital de Santa Maria / Av. Prof. Egas Moniz

09.31 Faculdade de Farmácia / Av. das Forças Armadas


• Quinta da Torrinha: ver 09.31

09.35 Monumento à Guerra Peninsular / Campo Grande

09.36 Palácio dos Coruchéus / Rua Alberto de Oliveira


• “Plano de Urbanização da zona a Sul da Avenida Alferes Malheiro” - Célula 2: ver 09.36

09.37 Conjunto arquitetónico (parte) / Av. dos Estados Unidos da América, 100 e 102
• “Plano de Urbanização da zona a Sul da Avenida Alferes Malheiro” - Célula 2: ver 09.37
• Conjunto urbano: ver 04.10 e 42.17

09.38 Edifício de habitação plurifamiliar / Av. das Forças Armadas, 250; Av. 5 de Outubro, 22 (Prémio Valmor e
Municipal de Arquitetura 1990 - Menção Honrosa)

09.39 (Antigo) Edifício de habitação unifamiliar / Rua Dr. João Soares, 22


• Colégio Moderno: ver 09.39

09.40 Escola Primária nº 151 / Rua Fernando Pessoa


• “Plano de Urbanização da zona a Sul da Avenida Alferes Malheiro” - Célula 2: ver 09.36, 09.37 e 09.40

09.41 Centro Comercial Caleidoscópio / Jardim do Campo Grande

09.42 ISCTE - Edifício do INDEG / Av. Prof. Aníbal Bettencourt (Prémio Valmor e Municipal de Arquitetura 1993
- Menção Honrosa)

09.43 ISCTE - Edifício II / Av. Prof. Aníbal Bettencourt (Prémio Valmor e Municipal de Arquitetura 2002)

09.44 Edifício de habitação plurifamiliar / Av. do Brasil, 2-6A; Campo Grande, 256-256C

10.03 Corinthia Alfa Hotel / Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 105-105H

10.04 Mesquita de Lisboa / Rua Dr. Júlio Dantas; Rua da Mesquita; Rua Ramalho Ortigão

10.08 Escola Primária Oficial Mestre Querubim Lapa / Trav. de Estêvão Pinto; Rua de Campolide
• Escola Básica do 1º Ciclo nº 23 e Jardim de Infância: ver 10.08

10.09 Edifício de habitação plurifamiliar / Trav. de Estêvão Pinto, 6


• (Antigo) Palácio Roque Gameiro: ver 10.09

233
ANEXO III

10.11 Conjunto arquitetónico da Universidade Nova de Lisboa


LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO

• (Antigo) Colégio de Campolide / Trav. de Estêvão Pinto: ver 10.11A


• Faculdade de Economia: ver 10.11A
• Residência Universitária Alfredo de Sousa: ver 10.11B
• Faculdade de Direito: ver 10.11C
• Reitoria da Universidade Nova de Lisboa: ver 10.11D

10.11A (Antigo) Colégio de Campolide / Trav. de Estêvão Pinto; Av. Ressano Garcia
• Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa: ver 10.11A

10.11B Residência Universitária Alfredo de Sousa / Campus de Campolide - Trav. de Estêvão Pinto

10.11C Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa / Campus de Campolide - Trav. de Estêvão Pinto; Av.
Ressano Garcia

10.11 D Reitoria da Universidade Nova de Lisboa / Campus de Campolide - Av. Ressano Garcia (Prémio Valmor e
Municipal de Arquitetura 2002)

10.12 Palácio da Justiça de Lisboa / Rua Marquês de Fronteira

10.13 Convento das Irmãzinhas dos Pobres de S. Patrício / Rua de Campolide, 163; Trav. das Irmãzinhas dos Pobres
• Asilo de Campolide: ver 10.13

10.16 Reservatório Pombal / Rua Marquês de Fronteira

10.18 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua Marquês de Fronteira, 161-163; Rua de Campolide, 44-50
• Prédio do Junot ou do Ginot: ver 10.18

10.20 Palacete da Cruz das Almas / Rua Prof. Sousa da Câmara, 164-170

10.21 Ermida da Cruz das Almas / Rua de Campolide, 9

10.22 (Antigo) Palácio Laguar / Rua Prof. Sousa da Câmara, 154-160; Rua de Campolide, 2-10
• Palácio Laguares: ver 10.22

10.23 Chafariz do Alto do Carvalhão / Rua do Arco do Carvalhão

10.24 Liceu Francês Charles Lepierre / Av. Eng. Duarte Pacheco, 32-32E

10.26 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua de Artilharia Um, 105 (Prémio Valmor 1949)

10.27 Palácio Avançalha / Rua de Artilharia Um, 97; Av. Eng. Duarte Pacheco
• Externato do Parque: ver 10.27

10.28 Escola Marquesa de Alorna / Av. Ressano Garcia; Rua Dr. Júlio Dantas

10.30 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua de Campolide, 70-76

10.31 (Antigo) Hospital Militar Principal (anexo de Campolide) / Rua de Artilharia Um, 107

10.32 (Antiga) Casa de Saúde das Amoreiras (fachada) / Rua Prof. Sousa da Câmara, 183

10.33 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua de Campolide, 1-5: Rua Prof. Sousa da Câmara, 162
• Relógio de Sol: ver 10.33

234 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO III
10.34 Quinta da Atalaia / Av. José Malhoa; Rua Cardeal Saraiva

LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO


• Comando da Polícia Municipal e Proteção Civil: ver 10.34

10.37 Conjunto de três edifícios de habitação com fachada de azulejo / Rua Marquês de Fronteira, 181, Rua
Marquês de Fronteira, 183; Rua D. Carlos Mascarenhas, 43 e Rua D. Carlos de Mascarenhas, 45-45A

10.38 Viaduto Duarte Pacheco / Av. Eng. Duarte Pacheco

11.02 Casa da (antiga) Quinta da Horta Nova / Rua da Horta-Nova, 2; Rua Prista Monteiro
• Casa de Repouso da Luz: ver 11.02

11.05 Quinta do Falcão / Estrada Militar

11.06 Quinta das Barradas / Rua do Norte, 49; Azinhaga dos Cerejais
• Antiga Casa do Correio-mor: ver 11.06
• Quinta do Brasileiro: ver 11.06

11.07 (Antigo) Convento de S. João da Cruz / Largo da Luz, 1


• Instituto Adolfo Coelho: ver 11.07

11.09 Quinta dos Azulejos / Rua do Norte, 15-23

11.10 Igreja de Nossa Senhora da Luz / Largo da Luz

11.11 (Antigo) Convento de Nossa Senhora da Luz / Largo da Luz

11.12 Seminário da Ordem dos Franciscanos e antigas cocheiras / Largo da Luz, 11


• Pedra de Armas da Câmara Municipal de Belém: ver 11.12

11.14 Igreja de S. Lourenço / Estrada da Correia; Estrada da Pontinha; Rua Neves Costa
• Cruzeiro da Igreja de S. Lourenço: ver 11.14A

11.14A Cruzeiro da Igreja de S. Lourenço / Recinto da Igreja de S. Lourenço


• Igreja de S. Lourenço: ver 11.14

11.15 Lavadouro Municipal / Estrada da Correia, 4

11.16 Chafariz de Carnide / Estrada da Correia

11.17 Palácio da Marquesa do Lavradio / Rua do Machado, 1; Trav. do Cascão, 2-4

11.19 (Antigo) Hospital Real da Luz / Largo da Luz; Azinhaga da Luz; Estrada da Luz
• Colégio Militar: ver 11.19

11.20 Palácio dos Condes de Mesquitela / Estrada da Luz

11.21 Quinta do Monte Alegre / Trav. da Luz, 2; Estrada da Luz, 176


• Lar Maria Droste - Irmãs do Bom Pastor: ver 11.21

11.22 Conjunto arquitetónico / Rua do Jogo da Bola; Rua Manuela Porto, Rua Guiomar Torresão, Av. Marechal
Teixeira Rebelo, Estrada do Poço do Chão (Estrada do Poço do Chão, 38 - Prémio Valmor e Municipal de
Arquitetura 1985 - Menção Honrosa)
• Bairro Novo de Carnide: ver 11.22

11.23 Palácio dos Condes de Carnide / Largo do Jogo da Bola, 6-12; Largo do Malvar, 2-3

235
ANEXO III

11.24 Bloco habitacional / Rua Maria Veleda, 2-4 (Prémio Valmor 1978)
LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO

11.27 Quinta da Praça / Rua da Fonte, 51-57


• Palácio dos Santanas: ver 11.27

11.28 Edifício da (antiga) Quinta do Caupers / Largo das Pimenteiras, 5-7


• Junta de freguesia de Carnide: ver 11.28

11.29 Sede do Carnide Clube / Rua Neves Costa, 69-71

11.30 (Antiga) Escola Primária / Rua da Mestra, 24; Rua do Norte, 8

11.31 Edifício de habitação unifamiliar / Rua Neves Costa, 53-55; Rua do Machado, 36

11.32 Edifício de habitação unifamiliar com fachada de azulejo/ Rua Neves Costa, 84-86

11.33 (Antiga) Casa de Quinta / Estrada da Pontinha, 36-38


• Quinta do Albardeiro: ver 11.33

11.35 Edifício de habitação plurifamiliar / Trav. do Pregoeiro, 10

11.36 Jardim da Luz / Largo da Luz


• Jardim Marechal Teixeira Rebelo: ver 11.36

11.36A Monumento ao Colégio Militar / Jardim da Luz

11.37 Alto do Poço / Rua Neves Costa

11.38 Conjunto de seis edifícios de habitação / Rua das Parreiras, 56 a 70, Rua da Mestra, 57-61 e Rua do Norte, 4-6

11.41 Taludes de Defesa do Vale do Forno / Estrada Militar

11.42 Moínho / Estrada Militar

11.46 Azinhaga dos Cerejais

11.47 Azinhaga das Freiras

11.48 Azinhaga das Carmelitas

11.50 Quinta da Marquesa de Fora / Rua do Norte, 26; Azinhaga dos Cerejais, 26A; Azinhaga das Freiras
• Quinta da Marquesa de Ravara: ver 11.50

11.51 Quinta das Camareiras, tanque / Azinhaga do Serrado

11.52 Quinta de Santo António / Azinhaga da Fonte

11.53 Conjunto arquitetónico / Rua Neves Costa, 54 a 82 e 59 a 63

11.54 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua da Fonte, 29-37

11.55 Edifício de habitação unifamiliar com painéis de azulejo / Rua das Parreiras, 16-18

11.56 Silos medievais / Largo do Jogo da Bola

11.57 Torreões Militares / Estrada da Correia; Rua do Machado

236 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO III
11.58 Quinta da Marquesa de Dentro / Rua do Norte, 12- 24; Azinhaga das Freiras; Trav. do Pregoeiro

LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO


11.59 Azinhaga da Luz

11.60 Coreto / Rua Neves Costa

11.61 Edifício com registo de azulejos / Trav. do Pregoeiro, 2

11.62 Edifício com registo de azulejos e lápide epigráfica / Rua do Machado, 22-24

11.63 Edifício com registo de azulejos / Rua da Parreira, 2

11.64 Azinhaga do Serrado

11.65 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua das Parreiras, 20-22

11.66 Edifício de habitação unifamiliar / Rua das Parreiras, 1-3

12.03 Conjunto arquitetónico / Largo de Santa Cruz do Castelo, 1 a 18

12.04 Igreja de Santa Cruz do Castelo / Largo de Santa Cruz do Castelo

12.05 Pátio do Cerqueira / Largo de Santa Cruz do Castelo, 6-7; Rua das Flores de Santa Cruz, 37

12.06 Edifício de habitação unifamiliar / Rua das Flores de Santa Cruz, 33-35
• Prédio de duas águas, com fachada de bico: ver 12.06

12.07 Conjunto de dois edifícios de habitação plurifamiliar / Rua das Flores de Santa Cruz, 2B; Rua do Espírito
Santo, 30-34 e Rua das Cozinhas, 8-10; Rua do Espírito Santo, 37

12.08 Casa nobre / Rua das Cozinhas, 2-2A


• Hotel Solar do Castelo: ver 12.08

12.11 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua de Santa Cruz do Castelo, 38-40


• Prédio de duas águas, com fachada de bico: ver 12.11

12.12 (Antiga) Casa do Governador do Castelo de S. Jorge / Rua de Santa Cruz do Castelo; Rua do Espírito Santo

12.13 Pátio da Pascácia / Rua de Santa Cruz do Castelo, 70-74

12.14 Pátio do José Pedreira / Rua do Recolhimento, 35; Beco do Leão, 2

12.15 Pátio da Grila / Rua do Recolhimento, 38

12.16 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua do Recolhimento, 7-9; Beco do Forno do Castelo, 1-1A

12.21 Conjunto de silos medievais e vestígios de edifício romano Repúblicano / Beco do Forno do Castelo, 16-18

13.02 (Antigo) Palácio rústico / Campo das Amoreiras, 54-60


• Pátio do Monteiro: ver 13.02

13.07 Cruzeiro da Charneca / Largo dos Defensores da República

13.09 Quinta Grande / Largo dos Defensores da República, 1-2; Av. Santos e Castro

237
ANEXO III

13.12 Quinta do Bom Jardim / Campo das Amoreiras, 115-116


LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO

• Quinta do Bonjardim: ver 13.12

13.13 Quinta do Louro / Campo das Amoreiras, 47-48

13.14 Quinta de Nossa Senhora da Conceição / Campo das Amoreiras, 43-45


• Lar da Sagrada Família: ver 13.14

13.15 Quinta do Poleiro / Largo dos Defensores da República, 11-19

13.17 Quinta dos Milagres / Azinhaga dos Milagres, 2-6

13.19 Quinta do Reguengo / Rampa do Mercado, 3-6; Azinhaga do Reguengo

13.20 Azinhaga do Reguengo

13.21 Azinhaga dos Milagres

13.24 (Antiga) Quinta / Largo dos Defensores da República, 20-23

14.01 Edifício de habitação plurifamiliar (fachada) / Av. Duque de Loulé, 36-42; Rua Ferreira Lapa, 45; Rua do
Andaluz, 3

14.02 Conjunto de quatro edifícios de habitação plurifamiliar / Av. Duque de Loulé, 50, 52, 54-60 e 64-68

14.03 Edifício de habitação plurifamiliar (fachada) / Av. Duque de Loulé, 70

14.04 Edifício de habitação plurifamiliar / Largo do Andaluz, 15; Largo das Palmeiras, 11

14.05 Conjunto de três edifícios de habitação plurifamiliar / Av. Duque de Loulé, 86-88, 90-92 e 94-96

14.06 Conjunto de dois edifícios de habitação plurifamiliar / Av. Duque de Loulé, 98-102 e 104 ; Rua de Santa
Marta, 82-82H

14.07 Conjunto de três edifícios de habitação plurifamiliar / Rua de Santa Marta, 88 e Largo do Andaluz, 25-27 e 28-30

14.08 Chafariz do Andaluz / Largo do Andaluz

14.09 Edifício de serviços / Rua Camilo Castelo Branco, 46 ; Rua Actor Tasso, 13-13A (Prémio Valmor e Municipal
de Arquitetura 1985)

14.11 Conjunto de dois edifícios de habitação plurifamiliar / Av. Duque de Loulé, 101-109 e 111-119

14.12 Edifício de habitação plurifamiliar / Av. Duque de Loulé, 95

14.13 Conjunto arquitetónico e viaduto de Santa Marta / Rua do Conde de Redondo, 68-72, Rua da Sociedade
Farmacêutica, 27-33, 35, 37, 39-41, 43-45 e 47 e Av. Duque de Loulé, 79, 81, 83-83B, 85-89 e 91

14.14 
Conjunto de seis edifícios de habitação plurifamiliar / Rua da Sociedade Farmacêutica, 46-48, 52, 54, 56,
58-62 e 64-68

14.15 (Antigo) Convento de Santa Joana / Rua de Santa Marta, 57-57A e 61-61G

14.17A Edifício de habitação plurifamiliar / Rua Rodrigues Sampaio, 152-160

14.17B Edifício de habitação plurifamiliar / Rua Rodrigues Sampaio, 162-168

238 REGULAMENTO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LISBOA


ANEXO III
14.18A Edifício de habitação plurifamiliar / Rua Rodrigues Sampaio, 142-150; Rua Camilo Castelo Branco, 7-11

LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO


14.18B Edifício de habitação plurifamiliar / Rua Rodrigues Sampaio, 134-140; Rua Alexandre Herculano, 8

14. 19 Conjunto de dois edifícios de habitação plurifamiliar / Rua Alexandre Herculano, 4 Rua Camilo Castelo
Branco, 2-2D e Rua Alexandre Herculano, 2-2C; Rua de Santa Marta, 51-51B

14.20 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua Rodrigues Sampaio, 132-132C; Rua Alexandre Herculano, 11-11E;
Trav. do Enviado de Inglaterra, 28

14.21 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua Rodrigues Sampaio, 112-112B; Trav. do Enviado de Inglaterra, 15-15B

14.22 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua Alexandre Herculano, 7-7C

14.23 Conjunto de três edifícios de habitação plurifamiliar / Rua de Santa Marta, 45, 45D e 47

14.25 (Antigo) Convento de Santa Marta / Rua de Santa Marta, 56


• Hospital de Santa Marta: ver 14.25

14.27 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua Rodrigues Sampaio, 50

14.28 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua Rodrigues Sampaio, 15

14.31 Palácio dos Condes de Penamacor / Trav. Larga, 2-6; Rua do Passadiço, 35-39; Trav. do Loureiro, 1; Beco
de Santa Marta, 4
• Instituto Oftalmológico Dr. Gama Pinto: ver 14.31

14.32 Edifício de habitação plurifamiliar / Calçada de Santo António, 5A

14.33 Edifício de habitação plurifamiliar / Calçada de Santo António, 9; Trav. de Santa Marta, 1

14.34 Conjunto de dois edifícios de habitação plurifamiliar com fachada de azulejo / Rua Nogueira e Sousa, 15 e 17

14.35 Conjunto de cinco edifícios de habitação plurifamiliar / Rua Nogueira e Sousa, 6-6A, 8-10 e 12-16 e Trav.
de Santa Marta, 2 e 4

14.36 Edifício de habitação plurifamiliar com fachada de azulejo / Rua da Sociedade Farmacêutica, 6

14.37 Conjunto de seis edifícios de habitação plurifamiliar com fachada de azulejo / Rua da Sociedade
Farmacêutica, 7, 9, 11-13, 15, 17 e 19

14.38 Conjunto arquitetónico / Rua Bernardim Ribeiro, 83 a 91 e Rua Luciano Cordeiro, 53 a 67

14.39 Conjunto arquitetónico / Rua Luciano Cordeiro, 31 a 47

14.40 Conjunto de cinco edifícios de habitação plurifamiliar / Rua Luciano Cordeiro, 26-28, 30, 32, 34 e 36

14.41 Conjunto arquitetónico / Rua Ferreira Lapa, 1 a 7 e Rua Bernardim Ribeiro, 35 a 77

14.42 Conjunto arquitetónico / Rua Ferreira Lapa, 11 a 27

14.43 Monumento ao Marquês de Pombal / Praça do Marquês de Pombal

14.44 Conjunto arquitetónico / Praça do Marquês de Pombal, 1, 2, 3, 4, 6, 8, 12, 13, 14, 15 e 16

239
ANEXO III

14.45 (Antigo) Edifício de habitação unifamiliar / Av. da Liberdade, 268-270; Praça Marquês de Pombal, 18
LISTA DE BENS DA CARTA MUNICIPAL DO PATRIMÓNIO EDIFICADO E PAISAGÍSTICO

• Instituto Camões: ver 14.45

14.47 Edifício de habitação plurifamiliar / Av. da Liberdade, 262; Rua Rodrigues Sampaio, 107-109 (Prémio
Valmor 1904 - Menção Honrosa)

14.49 Edifício de serviços / Av. da Liberdade, 249; Praceta da Rua Duque de Palmela, 2

14.52 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua Joaquim António de Aguiar, 33-33A

14.53 Conjunto de três edifícios de habitação plurifamiliar / Rua Joaquim António de Aguiar, 35-35B e 37; Rua
Castilho, 86-88

14.54 Edifício de habitação plurifamiliar (fachada) / Rua Braamcamp, 40; Rua Castilho, 42

14.55 Conjunto de seis edifícios de habitação plurifamiliar / Rua Braamcamp, 6-8, 10-10B, 12, 14, 16-20 e 20-22A

14.57 Conjunto de dois edifícios de habitação plurifamiliar / Rua Mouzinho da Silveira, 9-21 e Rua Alexandre
Herculano, 40; Rua Mouzinho da Silveira, 7

14.58 Edifício de habitação plurifamiliar (fachada) / Rua Duque de Palmela, 35-37; Rua Braamcamp, 3-3B

14.59 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua Duque de Palmela, 27

14.60 Edifício de habitação unifamiliar com fachada de azulejo / Rua Duque de Palmela, 21

14.61 Edifício de habitação plurifamiliar / Rua Alexandre Herculano, 33; Rua Castilho, 28

14.62 Palacete / Rua Mouzinho da Silveira, 5, Rua Alexandre Herculano

14.63 Conjunto arquitetónico / Av. da Liberdade, 231-237; Rua Alexandre Herculano, 15, Rua Alexandre
Herculano, 17, 19, 21, 23, 25, 27 e Rua Alexandre Herculano, 29; Rua Mouzinho da Silveira, 14-18A