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PAIXÃO DE CRISTO

NARRADOR: Amar! Talvez este seja o maior desafio para o ser humano. Meditar! A maior doação,
o maior ato de entrega, é refletir e pensar de que maneira estamos sendo extensão desse Cristo que
simplesmente por amor, amou. A arte mascara para poder desmascarar, ou seja, torna-nos capazes de
olhar a vida simplesmente como ela é! Contemplar Cristo na Cruz e as Dores de Maria por ver seu
Filho partir, deve levar todos nós a pedir como os discípulos de Emáus: Fica Senhor Conosco, já é
tarde e o dia declina. Talvez seja esse o nosso maior objetivo.

CENA 1 – Ceia
Música de Abertura: Um certo Galileu.
Um certo dia, a beira mar
Apareceu um jovem Galileu
Ninguém podia imaginar
Que alguém pudesse amar do jeito que ele amava
Seu jeito simples de conversar
Tocava o coração de quem o escutava

E seu nome era Jesus de Nazaré


Sua fama se espalhou e todos vinham ver
O fenômeno do jovem pregador
Que tinha tanto amor

Naquelas praias, naquele mar


Naquele rio, em casa de Zaqueu
Naquela estrada, naquele sol
E o povo a escutar histórias tão bonitas
Seu jeito amigo de se expressar
Enchia o coração de paz tão infinita

E seu nome era Jesus de Nazaré


Sua fama se espalhou e todos vinham ver
O fenômeno do jovem pregador
Que tinha tanto amor

Em plena rua, naquele chão


Naquele poço e em casa de Simão
Naquela relva, no entardecer
O mundo viu nascer a paz de uma esperança
Seu jeito puro de perdoar
Fazia o coração voltar a ser criança

E seu nome era Jesus de Nazaré


Sua fama se espalhou e todos vinham ver
O fenômeno do jovem pregador
Que tinha tanto amor.
(mesa grande, Jesus no meio, João do seu lado e Judas do outro, mais os dez apóstolos. Todos estão
comendo.):

NARRADOR – A história que agora vamos contar aconteceu a mais de dois mil anos. Deus enviou
Seu filho para salvar a humanidade do pecado. E Jesus deu sua vida para remissão dos nossos pecados.
Por isso hoje, mais do que assistir essa história, é preciso que cada um de nós reflita sobre os
ensinamentos e o sacrifício que Jesus fez por nós. Jesus pregou a paz e o amor ao próximo – e ainda
assim foi crucificado. Quantas vezes nós com nossos pecados não acrescentamos mais um espinho à
sua coroa, mais uma martelada aos cravos que rasgaram sua carne? É preciso seguir sempre os
ensinamentos de Jesus e não esquecer que somente através Dele se vai ao Pai. É preciso não esquecer
do sacrifício que Jesus fez por nós na cruz. Vamos então refletir sobre a dor de Jesus para que
possamos renascer para Ele e junto com Ele na Páscoa.

Estamos em Jerusalém na época da Páscoa. Jesus sabia que essa seria sua última Páscoa. Por
isso reuniu-se com os discípulos para a última Ceia. E disse Jesus:

JESUS – Em verdade vos digo que um de vós, que comigo come, há de me trair.

DISCÍPULO 1 Acaso sou eu mestre?


DISCÍPULO 2 (Pedro) Serei eu o traidor?
DISCÍPULO 3 (João) Quem é Senhor?
JESUS: É aquele a quem eu der um pedaço de pão molhado (molha e entrega a Judas).
DISCIPULO 4 Judas: Acaso sou eu Mestre?
JESUS: Tu o disseste! O que pretendes fazer, faze-o depressa. (Judas sai).

NARRADOR - Chegou a hora em que o Filho do Homem será glorificado por Deus e que a glória
de Deus é revelada por meio dele. E Deus o fará agora mesmo.

JESUS: Meus queridos discípulos, logo eu deixarei vocês.

NARRADOR – Depois Jesus tomou o pão, o abençoou, o partiu e o deu a seus discípulos dizendo:

JESUS – Tomai e comei todos vós. Isso é o meu corpo que é dado por vós.
(Jesus entrega o pão aos apóstolos, que vão passando para os outros)

NARRADOR – Também Jesus tomou o cálice em suas mãos, deu graças e o deu a seus discípulos
dizendo:

(Jesus ergue a taça de vinho)


JESUS – Tomai e bebei todos vós. Esse é o meu sangue, que será derramado para o perdão dos
pecados. Façam isso em Memória de Mim.

(Sonoplastia de fim de cena)

Música: Comei, tomai. (Se possível Jesus canta):


Eu quis comer esta ceia agora,
pois vou morrer já chegou minha hora.
Comei, tomai, é meu corpo e meu sangue que dou,
vivei no amor, eu vou preparar a ceia na casa do Pai.(bis)
Comei o pão, é meu corpo imolado, por vós perdão para todo o pecado.
Comei, tomai, é meu corpo e meu sangue que dou,
vivei no amor, eu vou preparar a ceia na casa do Pai.(bis)
E vai nascer do meu sangue a esperança, o amor, a paz, uma nova aliança.
Comei, tomai, é meu corpo e meu sangue que dou,
vivei no amor, eu vou preparar a ceia na casa do Pai.(bis)
Vou partir; deixo o meu testamento, vivei no amor, eis o meu mandamento.
Comei, tomai, é meu corpo e meu sangue que dou,
vivei no amor, eu vou preparar a ceia na casa do Pai.(bis)

Cena 2 – Monte das Oliveiras


NARRADOR – Depois disso Jesus foi para um jardim, no Monte das Oliveiras. Lá chegando disse
a seus discípulos:

(entram Jesus e os discípulos)


JESUS – Orai para terdes forças contra a tentação.

NARRADOR – Jesus se afastou do grupo. Indo mais para o fundo do jardim se ajoelhou e orou:

JESUS - Meu Pai, se é possível, afasta de mim este cálice de sofrimento. Porém, não seja feito o que
eu quero, mas o que tu queres.

NARRADOR – Jesus voltou para os discípulos e disse:

JESUS – Não foram capazes de orar comigo, nem por uma hora?

NARRADOR - Nesse momento chegou Judas Iscariotes trazendo guardas armados para prenderem
Jesus.
(entram Judas e os guardas)

NARRADOR - Jesus sabia de tudo que ia acontecer com Ele. Então Judas se aproximou de Jesus e
foi lhe dar um beijo de saudação.

DISCIPULO 4 Judas: (Aproxima-se para beijar a Jesus e diz:) Salve Mestre!!


JESUS – Amigo, para que você veio? É com esse beijo que vens trair o Filho do Homem? (Jesus é
preso pelos soldados e fala:) Se é a mim que procurais deixai que estes (os outros apóstolos) se
retirem.

NARRADOR – E assim se realizou o que Jesus tinha dito: “Não perdi nenhum daqueles que me
confiaste”. Os guardas então prenderam Jesus, que foi levado a Pôncio Pilatos, governador romano.

Cena 3 - Julgamento
(No caminho se juntam aos guardas vários Judeus. Pilatos aparece.)
NARRADOR - Os chefes do povo fizeram muitas acusações falsas contra Jesus:

PILATOS - O que vocês querem?


JUDEUS: “Ele está revoltando o povo! Ele diz que é o salvador do povo! Ele diz que é rei!”

NARRADOR – Ouvindo isso Pilatos perguntou a Jesus:

PILATOS – Tu és o rei dos Judeus?


JESUS – Estás dizendo isso por ti mesmo ou os outros te disseram isso de mim?
PILATOS – Por acaso sou judeu? O teu povo e o sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que
fizestes?
NARRADOR – Mas Jesus ficou em silêncio, de maneira que Pilatos se admirou. E perguntou
novamente:

PILATOS – Tu és o rei dos Judeus?


JESUS – O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo os meus seguidores
lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui.
PILATOS – Então tu és rei?
JESUS – Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar o testemunho da verdade.
Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.

NARRADOR – Pilatos parou por um momento pensando naquelas palavras. Depois perguntou a
Jesus:

PILATOS - Verdade? O que é a verdade?

NARRADOR – Mas não esperou resposta. Virou-se e foi falar com os Judeus:

PILATOS – Não encontro nenhuma culpa nesse homem. Mas existe entre vós um costume: que pela
Páscoa eu vos solte um preso. Quereis que eu solte o rei dos judeus?
JUDEUS – Jesus não! Solte Barrabás! Solte Barrabás!

NARRADOR – Barrabás era um bandido. Mas para atender aos judeus Pilatos soltou Barrabás e
mandou flagelar Jesus.
(Pilatos faz um sinal aos guardas, que retiram Jesus de cena. Os judeus permanecem em cena, de
lado.)
NARRADOR - Os soldados chicotearam Jesus. Depois fizeram uma coroa de espinhos e a colocaram
na cabeça de Jesus. Zombando de Jesus os soldados diziam:

SOLADADOS - Toma tua coroa, rei dos judeus.

NARRADOR - A coroa de espinhos feriu a cabeça de Jesus. Puseram-lhe um manto vermelho e


caçoavam dele:

7 SOLDADOS - ¨Viva o rei dos Judeus!¨ (e davam-lhe bofetadas. Pilatos saiu de novo e disse aos
judeus:)
(Entra Pilatos. Os judeus se aproximam.)
PILATOS – Olhai: eu o trago aqui fora para que saibais que não encontro nele crime algum.
(Entram 2 guardas e Jesus todo ensanguentado. Quando viram Jesus os judeus começaram a gritar):
JUDEUS – Crucifica-o! Crucifica-o!
PILATOS – Mas não encontro nele crime algum.
JUDEUS – Todo aquele que se diz rei declara-se contra César.

NARRADOR – Pilatos então fez sinal para um dos guardas, que lhe trouxe uma vasilha com água.
Lavou as mãos, enxugou-as e disse:

PILATOS – Bom, eu estou inocente deste sangue, façam dele o que vocês quiserem. Que recaia
sobre vossos ombros o peso dessa morte.
JUDEUS - Crucifica-o! Crucifica-o!
NARRADOR – Pilatos entregou Jesus para ser crucificado e os soldados o vestiram e o começa o
caminho para o Calvário.

Canto: A morrer crucificado, meu Jesus é condenado, por teus crimes, pecador! Por teus crimes,
pecador! Pela Virgem Dolorosa, vossa mãe tão piedosa, perdoai-me meu Jesus! Perdoai-me meu
Jesus!

(Os soldados colocam a cruz no ombro de Jesus.)

Cena 4 - Crucificação
NARRADOR - Os soldados o fizeram carregar a cruz por toda a cidade até o monte Gólgota, onde
Jesus seria crucificado.
(Sonoplastia: Jesus caminha com os soldados atrás e o povo, até o local da crucificação. Enquanto
Jesus caminha os 2 ladrões entram e ficam em seus lugares.)

NARRADOR – Jesus tropeça e cai pela primeira vez. Os soldados que acompanhavam Jesus o
chicotearam para força-lo a se levantar e continuar sua caminhada.

Canto: Pela Cruz, tão oprimido, cai Jesus Desfalecido, pela tua salvação! Pela tua salvação. Pela
Virgem Dolorosa, vossa mãe tão piedosa, perdoai-me meu Jesus! Perdoai-me meu Jesus!

NARRADOR - No meio do caminho, coberto de feridas e sangue Ele viu Maria, sua mãe, que
chorava ao ver toda maldade que faziam com Ele.

MARIA: O que fizeram a meu filho? Jesus! Meu filho, Jesus!

JESUS: Mãe, acalma tua dor!


Recorda de Abraão no dia que imolou seu próprio filho.Oferecendo-o ao Senhor.
Eu nasci para salvar os homens do pecado com minha morte. Seja forte, meu dia é chegado.

Canto: Ve a dor da Mãe amada, que se encontra desolada, com seu filho em aflição.Com seu filho
em aflição! Pela tua salvação. Pela Virgem Dolorosa, vossa mãe tão piedosa, perdoai-me meu
Jesus! Perdoai-me meu Jesus!

NARRADOR - Outra vez os soldados o chicotearam. Jesus voltou a andar. Pela mente de Jesus vão
passando momentos vividos, alegres e tristes, perseguição gratuita, ingratidão dos curados. Muitas
vezes olhamos em volta e só vemos miséria, corrupção injustiças. Tanta luta e as mudanças não
acontecem. O desanimo toma conta. Jesus já fraco pela falta de alimentação e pelos maus tratos caiu
pela Segunda vez.

Canto: Novamente desmaiado, sob a cruz que vai levando, cai por terra o Salvador! Cai por terra o
Salvador. Pela Virgem Dolorosa, vossa mãe tão piedosa, perdoai-me meu Jesus! Perdoai-me
meu Jesus!

Verônica se aproxima de Jesus, o rosto cuspido e sujo de sangue ficou gravado na toalha de Verônica.
Os soldados perceberam que Jesus já estava sucumbindo.
VERÔNICA - Oh, vejam homens cruéis, veja o rosto deste justo que ficou estampado neste pano
quando limpei sua face. Vejam homens cruéis.

Canto da Verônica.

Canto: O seu rosto ensanguentado, por Veronica enxugado, eis, no pano apareceu! Eis no pano
apareceu. Pela Virgem Dolorosa, vossa mãe tão piedosa, perdoai-me meu Jesus! Perdoai-me
meu Jesus!

NARRADOR – No caminho do calvário, encontraram um homem chamado Simão, oriunda cidade


de Cirene e o obrigaram a ajudar Jesus carregar a cruz, para que não morresse no caminho. Jesus sobe
o morro do Calvário e lá chegando cai pela terceira vez. Cirineu deixa a cruz ao lado de Jesus e se
afasta

Canto: Cai terceira vez prostrado, pelo peso redobrado, dos pecados e da Cruz! Dos pecados e da
Cruz. Pela Virgem Dolorosa, vossa mãe tão piedosa, perdoai-me meu Jesus! Perdoai-me meu
Jesus!

As Santas Mulheres, incluindo Maria – sua mãe, observam tudo aquilo com muita dor. Nem todos
em Jerusalem apoiavam a decisão das autoridades. O pranto indignado das mulheres, rompeu o rítimo
da marcha. Jesus pede que elas chorem por sí mesmas. É o consolado quem consola.

JESUS – Não choreis por mim, choreis por vós mesmas e por seus filhos, porque virão dias em que
se dirão: Bem aventuradas as estéreis que não geraram e nem amamentaram

Canto: Das mulheres piedosas, de Sião filhas chorosas, é Jesus consolador! É Jesus consolador. Pela
Virgem Dolorosa, vossa mãe tão piedosa, perdoai-me meu Jesus! Perdoai-me meu Jesus!

NARRADOR - Primeiro os soldados crucificaram os dois ladrões. Depois vieram até Jesus, o
despiram de suas vestes e o deitaram sobre a cruz. Jesus teve seu corpo deformado por chicotadas e
foi exposto a risos e caçoadas. Quando uma pessoa é humilhada, todos nós somos humilhados através
dela. Ele tinha chorado, suado sangue e pedido ao pai que afastasse o cálice. Mas não foi possível,
exposto ao ridículo, Jesus é despojado de suas vestes.

Canto: Das suas vestes despojado, por algozes maltratado, eu vos vejo, meu Jesus! Eu vos vejo meu
Jesus. Pela Virgem Dolorosa, vossa mãe tão piedosa, perdoai-me meu Jesus! Perdoai-me meu
Jesus!

NARRADOR - Pregaram primeiro a mão direita com um cravo de ferro e o sangue santo do Senhor
jorrou. Depois fizeram o mesmo com a mão esquerda. Não contentes com tudo isso os soldados ainda
fixaram os dois pés de Jesus com um único cravo. O sangue de Jesus escorria e manchava a madeira
da cruz. Depois levantaram a cruz. Maria Madalena se aproxima da cruz, se ajoelha e beija os pés de
Jesus. Os soldados romanos prendem Jesus à cruz. Jesus é crucificado entre 2 ladrões. E os judeus
passavam e diziam:

JUDEU 1 – Tu não és o rei dos judeus? Então salve-se!


JUDEU 2 – Se és filho de Deus desce da cruz!
JUDEU 3 – Salvou os outros e não pode salvar-se.
JUDEU 4 – Se és rei de Israel desce da cruz e nós creremos em ti.
MAL LADRÃO – Se tu és Cristo salva-te a ti mesmo e a nós.
BOM LADRÃO – Tu nem agora temes à Deus, estando na mesma condenação? Nós recebemos o
castigo do que nossas ações mereciam; mas esse homem... não fez mal nenhum.
(E olhando para Jesus o bom ladrão falou:)
BOM LADRÃO – Senhor, lembre-se de mim quando estiveres no Teu Reino.
JESUS – Eu prometo: hoje mesmo estarás comigo no Paraíso.

Canto: Sois por mim à Cruz pregado, insultado, blasfemado, com cegueira e com furor! Com
cegueira e com furor. Pela Virgem Dolorosa, vossa mãe tão piedosa, perdoai-me meu Jesus!
Perdoai-me meu Jesus!

NARRADOR – Indiferentes ao sofrimento de Jesus os soldados repartiam suas roupas. Pegaram as


vestes de Jesus e as repartiram em 4 partes, uma para cada um deles. No entanto a túnica era inteiriça
e eles jogaram a sorte para ver quem ficaria com o Manto Sagrado. As dores de Jesus aumentaram
dramaticamente. Seu esforço para respirar era enorme. Mesmo sofrendo na cruz Jesus olhou para o
céu e perdoou a todos dizendo:

JESUS – Pai: perdoa-lhes. Eles não sabem o que fazem.

NARRADOR – Jesus havia perdoado aquelas pessoas que lhe faziam tanto mal, mesmo agonizando
na cruz. Então ele disse à sua mãe Maria:

JESUS: Mulher, (MARÍA SUA MÃE) eis aí o teu filho. (virando-se para João) Eis aí tua mãe.
(saem Maria e João; fundo musical).

JESUS – Deus meu, Deus meu, porque me abandonaste? (....) Tenho sede.

NARRADOR – Um dos guardas fixou uma esponja na ponta de sua lança, molhou no vinagre e levou
até os lábios de Jesus.

SOLDADO 1: Tens sede? Tu já vais beber.


(toma um pouco de vinagre; Jesus rejeita).

NARRADOR - Jesus não aceitou, ainda sofreu por mais algum tempo. E antes de morrer disse:

JESUS – Tudo está consumado. Pai em Tuas mãos entrego meu espírito!
(Jesus morre na cruz. Sonoplastia.)

NARRADOR – E inclinando a cabeça para frente morreu. Houve trevas por toda a Terra,
escurecendo-se o sol. A Terra tremeu e o véu do templo rasgou-se ao meio. Ao ver tudo isso um
centurião exclamou:

(SOLDADO) CENTURIÃO – Esse homem era mesmo o filho de Deus!

Canto: Por meus crimes padecestes, meu Jesus, por mim morrestes, quanta angustia e quanta dor!
Quanta angustia e quanta dor. Pela Virgem Dolorosa, vossa mãe tão piedosa, perdoai-me meu
Jesus! Perdoai-me meu Jesus!
NARRRADOR – Logo seria Páscoa e Pilatos não queria ver ninguém crucificado na comemoração.
Por isso mandou quebrar as pernas dos condenados para acelerar a morte. Chegando ao Gólgota os
soldados viram que os dois ladrões ainda estavam vivos. Por isso quebraram-lhes as pernas com uma
barra de ferro. Quando chegaram a Jesus viram que ele já estava morto. E assim se cumpria o que
estava escrito: “Nenhum osso de seu corpo será quebrado”. Para Ter certeza da morte de Jesus um
centurião enfiou uma lança na altura de Seu coração. E então mais sangue jorrou do corpo de Jesus.

Música: Ninguém te ama como eu.


Tenho esperado este momento!
Tenho esperado que viesses a mim.
Tenho esperado que me fales.
Tenho esperado que estivesses assim.
Eu sei bem o que tens vivido, sei também que tens chorado.
Eu sei bem que tens sofrido.
Pois permaneço ao teu lado.
Ninguém te Ama como Eu (Bis)
olhe para a cruz, esta é a minha grande prova.
Ninguém te Ama como Eu,
Ninguém te Ama como Eu (Bis)
Olhe para a cruz foi por ti, porque Te amo.
Ninguém te Ama como Eu.

NARRADOR: Havia um homem, por nome José, membro do conselho, homem reto e justo. Ele
não havia concordado coma a decisão dos outros nem com os atos deles. Originário de Arimatéia
cidade da Judéia, esperava ele o Reino de Deus. Foi ter com Pilatos e lhe pediu o corpo de Jesus.
Pilatos permitiu. Para cumprir esta difícil missão, lhe acompanhou Nicodemos

Canto: Do madeiro vos tiraram, e à mãe vos entregaram, com que dor e compaixão! Com que dor e
compaixão. Pela Virgem Dolorosa, vossa mãe tão piedosa, perdoai-me meu Jesus! Perdoai-me
meu Jesus!

NARRADOR - No lugar em que Jesus foi crucificado havia um jardim e no meio dele um sepulcro
novo em que ninguém fora sepultado. Foi ali que depositaram o corpo de Jesus.

Canto: No sepulcro vos puseram, mas os homens tudo esperam, do Mistério da Paixão! Do Mistério
da Paixão. Pela Virgem Dolorosa, vossa mãe tão piedosa, perdoai-me meu Jesus! Perdoai-me
meu Jesus!

NARRADOR – No primeiro dia da semana, muito cedo, dirigiram-se ao sepulcro Maria Madalena,
Maria Mãe de Tiago, e outras mulheres com os aromas que haviam prepado. Acharam a pedra
removida longe da abertura do sepulcro. Voltando do sepulcro, contaram tudo isto aos onze e a todos
os demais.

Canto: Vitória Tu Reinarás


Ó cruz, tu nos salvarás!

Texto das Lições.

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