APRESENTAÇÃO

Casa da Cultura
Esta apostila reúne uma compilação de estudos,
notações complementares e exercícios práticos.
Tem por objetivo auxiliar no aprendizado musical a
respeito de instrumentos de cordas friccionadas.

É de distribuição interna, sem fins lucrativos, e

para fins educativos; se submeterá à revisão e
reedição sempre que houver necessidade.
APOSTILA TEÓRICA DE
CORDAS FRICCIONADAS
Colaboradores

1º semestre 2020 Milton Buss Leitzke

Rainiery Miranda de Abreu Leitzke

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 Sumário
Dicas para ser um bom instrumentista ......................... 04
Prévio aquecimento ....................................................... 05
Cuidados com o instrumento ......................................... 05
Recomendações aos estudantes de música .................... 06
Os instrumentos de cordas friccionadas ........................ 07
Contrabaixo ........................................................ 07
Violoncelo .......................................................... 08
Viola ................................................................... 08
O violino ............................................................. 09
As partes dos instrumentos de cordas friccionadas ....... 10
A afinação ...................................................................... 11
Afinadores do violino .................................................... 12
O arco do violino e sua utilização .................................. 13
Como conduzir o arco ......................................... 15
Postura ............................................................................ 17
O tom musical ................................................................ 17
Localização das notas musicais no braço do violino ..... 18
Escala musical ............................................................... 19
Partitura .......................................................................... 20
Exercício ........................................................................ 22
Treinando escala ........................................................... 23
Avançando na partitura ................................................. 24
Efeitos no instrumento de fricção .................................. 27
Utilização do arco para efeitos. ......................... 27
Utilização do dedo para efeitos. ........................ 28
A percepção sonora ....................................................... 28
Sensibilidade de escuta .................................................. 28
Escuta sensível e ativa ................................................... 28
Como solar dentro da harmonia .................................... 29
Conceito de virtuoso ..................................................... 29
Técnicas de execução .................................................... 29
Andamentos ................................................................... 32
03
DICAS PARA SER UM BOM INSTRUMENTISTA
1 - A dica é iniciar com a notação musical como ritmo e
tempo para melhor o entendimento da teoria musical. Para
tocar um instrumento e acompanhar uma linguagem musical é
necessário ter uma noção pelo menos básica sobre partitura.
2 - Outra dica é você primeiramente conhecer o
instrumento. Os instrumentos da família das cordas
friccionadas são basicamente iguais, só mudam de tamanho e
de oitava. Aprenda o nome das partes e suas funções.
3 - Analisando as cordas: aprenda o nome das cordas e
o som que elas emitem. Partindo sempre da mais grave para a
mais aguda.
4 - Próximo passo é analisar o arco do instrumento, seu
tamanho, como segurar e equilibrar no instrumento. Para isso
pratique a passada do arco nas cordas, passando de uma corda
para outra utilizando o arco inteiro com cuidado. Não muito
lentamente para que o arco não venha emitir um som de
arranhado na corda. Antes de utilizar o arco do violino passe
breu para que o som venha a ser emitido.
5 - Próxima dica é conhecer os afinadores do
instrumento, tanto as cravelhas (que ficam na parte superior
do violino) e os micro afinadores (se encontram no estandarte
perto da queixeira). Aprenda a como utiliza-las.
6 - É muito importante que você carregue seu
instrumento no estojo e tenha um conjunto de cordas reservas,
principalmente a corda “lá” e a corda “mi”, e o breu. Também
é recomendado que sempre se tenha um afinador para estar
sempre afinando seu instrumento com precisão.
7 - Estude a escala musical na clave de cada instrumento. E
para que toque bem, o segredo está em ensaiar. Utilize vários para
seu início de aprendizado. Repita-os muitas e muitas vezes. A
repetição é a mãe do aprendizado. Nunca diga: essa parte eu já
passei.
 04
PRÉVIO AQUECIMENTO
Antes de tocar é necessário fazermos os exercícios para
as mãos e dedos. Entre os principais exercícios, temos:
- Flexionar os dedos da mão esquerda na palma da mão
direita e vice-versa.
- Outro exercício consiste em colocar o braço do
violino ou o próprio braço entre o vão dos dedos para dar
abertura aos dedos.
- Um outro exercício (de relaxamento) é chacoalhar as
mãos rapidamente, com movimentos de abano, isso ajuda a
circulação.
Os exercícios de aquecimento são importantíssimos.
CUIDADOS COM O INSTRUMENTO
Toda vez que formos tocar um instrumento de cordas, é
necessário afiná-lo de forma que fique na frequência exata de
cada corda para não prejudicar a execução, pois cada
milímetro é importante na hora de colocarmos os dedos sobre
a escala do instrumento e também para acostumar o ouvido a
diferenciar os tons com perfeição.
Quando estivermos tocando devemos tratar o
instrumento com cuidado, não usando força demais ou
agressividade sobre as cordas. (Modo totalmente
desnecessário de tocar). Após tocarmos, o instrumento fica
sujo, as cordas ficam molhadas e algumas partes do
instrumento ficam cheias de suor. Por isso é preciso passar
um pano seco sobre o instrumento e cordas, pois quando estas
ficam molhadas elas serão danificadas pela umidade.
O bom condicionamento do som depende da qualidade
das cordas, assim como do cavalete que, além disso, deve ser
colocado corretamente não podendo ficar inclinado um
milímetro sequer porque deixa o som estridente. Para garantir
uma melhor afinação do violino é necessário o uso de
microafinação
05
no instrumento, que pode ser colocado no estandarte.
O arco deve estar sempre bem cuidado e bem regulado,
não podendo ficar muito esticado, o que prejudicará a
execução. É importante não pôr as mãos na crina, pois a
mesma poderá deixar de produzir som quando friccionada
sobre as cordas. Quando isso acontece, é preciso passar breu
na crina.
Os instrumentos de cordas friccionadas possuem dentro
dele uma espécie de haste de madeira chamada alma. A alma
é que reproduz o som do instrumento. É uma peça colocada
embaixo do cavalete fazendo vibrar o som do instrumento por
toda sua caixa acústica. A alma também como o cavalete, não
pode ficar inclinada mas, sim retilínea. Para isso, é necessário
não bater o instrumento, não deixá-lo ao sol forte, enfim,
cuidar do instrumento com carinho, assim, o mesmo sempre
estará em bom estado de conservação. Nunca o instrumento
pode tomar sol em excesso. O calor excessivo prejudica a
madeira e a afinação das cordas.
Quando deixamos de tocar o instrumento por muito
tempo, não é recomendável afrouxar as cordas, pois quando
esticarmos as mesmas novamente, elas podem estourar. E
finalmente, o estojo do instrumento deve ser apropriado
garantindo a boa conservação do instrumento.
RECOMENDAÇÕES AOS ESTUDANTES DE MÚSICA
O processo de aprendizagem depende basicamente de:
Atenção, objetividade, paciência, dedicação, disciplina,
organização e principalmente o profundo desejo de querer
aprender.
O desejo e a paixão de uma pessoa pela música deverá
ajudá-lo muito, facilitando o aprendizado. Entretanto não
determina sucesso ou êxito total, pois só a vontade absoluta é
que determina. O aluno imediatista normalmente deseja
aprender muito rápido, e acaba atropelando etapas. Quem está
ansioso terá dificuldade em evoluir.
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Estudar com tranquilidade é o ideal.
Para definirmos um estilo devemos ouvir de tudo em
música pesquisando o que mais combina com a nossa
personalidade, e assim acabaremos encontrando o estilo
próprio. Pois qualquer música poderá ser tocada com quase
qualquer instrumento musical, por isso a importância de
dominar a linguagem musical.
Um bom estudo é conteúdo fundamental para alcançar
evolução em um instrumento. É importante criar hábitos
neste processo de aprendizagem. Saiba que você precisa
praticar diariamente. Organize seu tempo de estudo para
que se ajustem as circunstancias. A repetição de uma peça é
caminho rumo ao êxito. Varie o andamento da execução da
obra, do lento ao rápido e vice versa. Pratique e exercite a
condução do arco, buscando a melhor sonoridade. Separe a
partitura, e pratique as partes que tem maior dificuldade.
Toque várias vezes as passagens difíceis, as performances,
pratique sem o instrumento e não negligencie as partes
fáceis.
Outro fator que sempre deve estar presente em nosso
executar é acerca de consciência corporal e de postura,
resultando assim num tocar prazeroso e tranquilo.
OS INSTRUMENTOS DE CORDAS FRICCIONADAS
Contrabaixo
É um cordofone, instrumento de cordas friccionadas
por um arco, transpositor (soa uma oitava abaixo do que se lê
na partitura), também tocado por pizzicato (beliscado em
italiano), com os dedos. Dentre os instrumentos da família das
cordas na orquestra é o registro mais grave e também o de
maior tamanho. Usado em grandes orquestras em famílias de
até 12 instrumentos e usado sozinho na música de câmara,
jazz e música popular.
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As suas cordas, da mais aguda à mais grave, possuem a
seguinte afinação: sol2, ré2, lá-1, mi-1. Há também baixos de
cinco cordas, possuindo uma corda mais grave afinada em si
(ou, mais raramente, dó-2 ou lá-3)
Seu uso na música de concerto é variado, na ocasião de
seu aparecimento era usado para reforçar a melodia mais
grave das polifonias, quase sempre dobrando a melodia
do violoncelo ou de seu "primo" violone.
Violoncelo
O violoncelo é um instrumento da família
dos instrumentos de corda. O termo "violoncelo" foi
introduzido na língua portuguesa no século XX. Até então, a
designação do instrumento era rabecão, palavra que ainda se
utiliza em muitos lugares. É tocado, geralmente, com arco, na
posição vertical colocado entre as pernas, possui quatro
cordas afinadas em quintas, primeira corda- LÁ, segunda- RÉ,
terceira-SOL e quarta- DÓ.
O instrumento pertence à subfamília dos violinos, que
engloba os instrumentos orquestrais de quatro cordas afinadas
em quintas. O violoncelo pode ser tratado como solista, e não
somente como um instrumento para compor o naipe de
cordas.
Viola
Também chamada viola de arco, violeta ou alto,
assemelha-se visualmente ao violino, inclusive na maneira de
se tocar. No entanto, possui um som mais encorpado, doce,
menos estridente e mais grave, sendo o seu registo intermédio
entre o violino e o violoncelo.
 Assim como outros instrumentos de cordas, as violas de ressonância do instrumento. Os ouvidos ou ff são os
também podem ser amplificadas eletronicamente. Muitos a orifícios que ajudam as vibrações geradas no corpo do
utilizam na música popular, jazz, rock, sua utilização mais comum instrumento a atingir o espaço externo e finalmente nossos
é na música clássica, principalmente em naipes de cordas de ouvidos.
orquestras, ou em formações camerísticas como o quarteto de
cordas. 09
08
A Viola de arco é o instrumento que mais se assemelha
com a voz humana, seu timbre faz a voz Contralto, enquanto
o violino faz a voz Soprano, o Violoncelo a voz Tenor e
o Contrabaixo a voz Baixo.
Com as suas quatro cordas afinadas em Lá, Ré, Sol, Dó,
a viola possui um notável poder expressivo de acento mais
suave, recolhido e melancólico.
Grandes compositores, clássicos, românticos e
modernos, apreciando as qualidades extremamente emotivas
deste instrumento, escreveram obras muito importantes como
concertos, sonatas e suítes.
O violino
Foi inventado por Gasparo de Salò, um italiano que
viveu desde o ano de 1540 até ao ano de 1609. O termo
"violino" foi introduzido na língua portuguesa no século XX. AS PARTES DOS INSTRUMENTOS DE
Até então, a designação do instrumento era rabeca, palavra CORDAS FRICCIONADAS
que ainda se utiliza em muitos lugares. Cravilhas, cordas, estandarte, arco, braço, ff, cc, caixa
É o menor e mais agudo dos instrumentos de sua acústica, etc.
família (que ainda possui a viola, o violoncelo e Cravilhas: afina o instrumento girando as cravilhas para
o contrabaixo, correspondendo ao Soprano da voz humana). O trás e para frente a fim de retesar ou afrouxar as cordas. Os
instrumentos de cordas friccionadas desafinam com facilidade,
violino possui quatro cordas, com afinação da mais aguda à
especialmente com mudanças de temperatura, ou em viagens
mais grave: Mi5, Lá4, Ré4 e Sol3. longas. Precisam ser afinado muitas vezes até que as cordas novas
Os instrumentos com cordas friccionadas dependem da se acomodem.
vibração das cordas para emitir som. As cordas vibram Cavalete: Pequenas ranhuras no cavalete mantêm as cordas
quando o arco passa por elas, mas produzem muito pouco no lugar. As cordas mais finas têm protetores de plástico ou de
som, que só fica suficientemente forte para ser ouvido quando borracha para impedi-las de entranhar na madeira.
as vibrações passam pelo cavalete para o corpo oco, ou caixa
 Estandarte: Cada corda fica presa com segurança no
estandarte ou na presilha do estandarte.
Micro Afinador: Pequeno parafuso que permite precisão na
afinação das cordas.
Espigão- apenas o contrabaixo e o violoncelo possuem,
serve para ajustar o instrumento ao chão.
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A corda mais aguda é a corda Mi onde começaremos a
afinar:
A corda Mi estará em formato de cifra então estará
identificada com a letra E.
Próxima corda é a corda Lá identificada no afinador
pela letra: A.
Próxima corda é a corda Ré identificada pela letra: D.
Próxima corda é a cora Sol identificada pela letra: G

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AFINADORES DO VIOLINO:
Inicialmente veja se realmente está desafinado. Estando
desafinado solte totalmente os micro afinadores e inicialmente
utilize as cravelhas. Rápido por apertar mais. Por fim, quando
faltar mínima coisa no ajuste das cordas utilize o micro
afinador, pois ele é apenas para pequenos ajustes.

A AFINAÇÃO
Primeiramente afine o seu violino. Para afinar utilize o
afinador e caso não tenha, baixe ou acesse online o afinador
do “cifra Club”. Vamos começar a afinar:
A afinação começa da corda mais aguda para a corda
mais grave. A corda mais aguda irá variar de cada
instrumento começaremos a afinar:
CONTRABAIXO -sol2, ré2, lá-1, mi-1 – G2; D2; A1; E 1.
VIOLONCELO: As quatro cordas são afinadas
em quintas, A, D, G, C.
VIOLA- afinadas também em quintas, mesmas notas que
o violoncelo, mas uma oitava acima. A; D; G; C
VIOLINO- Mi5, Lá4, Ré4 e Sol3. E5; A4; D4; G3.
 sincronizados da mão esquerda. O Arco é a "alma" do instrumento.
O Arco precisa primeiramente antes de tocar ser passado breu, que
é uma pedra que ao passar no arco vira pó e que é fundamental.
Ele é feito de madeira (os melhores em Pau-Brasil pernambucano).
Os fios precisam ser ajustados às duas extremidades desta peça de
madeira, longa e curva, com cerca de 75 cm de comprimento. A
crina de cavalo dá uma maior qualidade ao som e o ajuste da sua
tensão é feito por um parafuso colocado no talão, a parte segurada
pela mão direita do instrumentista.
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CORDAS DO VIOLINO
O violino possui 4 cordas: Sol, Ré, Lá, Mi. A afinação é feita
da corda aguda para a corda grave. A escala musical começa da
corda Sol e vai até a corda Mi. Conheça bem as cordas do violino,
sem o arco toque elas e pronuncie o nome de cada uma conforme
emitir o som com os dedos até decorar. As cordas do violino são
feitas de aço, são presas nas cravelhas e no estandarte para maior
fixação e ter uma maneira melhor de afinação. Para as cordas não O arco sempre tem que estar frouxo na hora de guardar
há muito segredo, apenas se adapte a elas e conheça o som de cada em seu estojo para maior preservação. A parte do “talão”
uma. Dependendo do instrumento irá variar o nome das cordas
próximo da mão é uma área com maior peso, então temos que
tomar cuidado na hora de tocar para não pressionar muito e
O ARCO DO VIOLINO E SUA UTILIZAÇÃO
O arco é feito de muitos fios de crina de cavalo ajustados à deixar um som “arranhado” e desagradável.
extremidades de uma peça de madeira longas e curva. As crinas
são tencionadas para a execução e afrouxadas quando o arco não
está sendo usado. Afrouxar o arco ajuda a preservar a flexibilidade
da madeira do arco. Tocando-se no talão, o pulso deve ficar
O arco para o instrumento é como a respiração para os inclinado para cima. Colocar a ponta
cantores ou os instrumentistas de sopro. Seus movimentos e sua do dedo mínimo em cima do arco. O
articulação constituem a "dicção" dos sons e a articulação das polegar deve estar arredondado e
células rítmicas e melódicas. Todas as nuanças sonoras, colorindo perpendicular com o arco.
a dinâmica musical do violino estão intimamente ligadas à relação
existente entre a condução do arco e a precisão dos movimentos

14
À medida que o arco vai
descendo, o pulso vai se
estendendo. No meio do arco, o
pulso fica reto com o cotovelo.
Na ponta do arco o pulso
deve estar inclinado para baixo. O
dedo mínimo, naturalmente,
desencosta-se do arco e o polegar
se estende.
COMO CONDUZIR O ARCO
Deixar o braço direito solto, como se estivesse andando.
Pegar no arco com a mão direita livre, sem modificar sua posição.
Isto facilitará a movimentação do arco nas cordas. Forma igual à
anterior, com as duas falanges do polegar um pouco curvadas.
A extremidade do polegar deve estar na extremidade do
talão, deixando o polegar, metade para a madeira do arco e metade
para o talão. O polegar deve estar perpendicular em relação ao
arco. Segurar o arco entre a 1ª e 2ª falanges
do indicador e na 1ª falange do médio;
deixar o dedo mínimo na forma
arredondada e perto do botão do arco.
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O dedo anular é deixado
naturalmente. O polegar deve estar no meio
do dedo indicador e do médio, só que do
outro lado do arco.
Conforme a pessoa, a maneira de
segurar o arco e o violino, bem como de
tocar, tem diferença, por isso o aluno
precisa ter método e estudá-lo até o fim. Segurar o arco
apropriadamente é muito importante para uma boa execução. A
mão direita controla a pressão das crinas do arco nas cordas, o que
afeta o timbre do instrumento. O violinista, precisa manter o pulso
relaxado.
O arco deve seguir sempre um movimento retilíneo nas
cordas, paralelamente ao cavalete, garantindo a boa execução
musical.
Quando o arco é friccionado incorretamente nas cordas
ocorrem ruídos que prejudicam a execução. Por isso, a arcada deve
ser primeiramente um dos elementos fundamentais no violino.
A retomada de arco é quando tocamos duas notas seguidas
na mesma direção. A retomada de arco para baixo é feita da
seguinte forma: Tocamos uma nota para baixo. Retiramos o arco
da corda fazendo um movimento de círculo no ar. Colocamos o
arco de volta e tocamos a próxima nota para baixo de novo!
Podemos utilizar diversas técnicas com o arco como o staccato, a
ligadura, e outros que veremos.
 permanecer com ele reto praticando. Comece praticando a
passada do arco na corda RÉ onde o arco precisa permanecer
reto.

O TOM MUSICAL
Tom é o grau de elevação de um som, ou seja, é a altura
do som. O tom classifica-se em duas variações: o GRAVE e o
AGUDO. Grave é a parte onde o som fica baixo de se ouvir
{gír.} “voz grossa”. Agudo é a parte onde o som fica alto de
se ouvir “voz fina”. Ex.: {Homem = voz grave}; {Mulher =
voz aguda}.
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POSTURA
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Primeiramente o instrumentista precisa permanecer LOCALIZAÇÃO DAS NOTAS MUSICAIS NO
com a coluna ereta, com a cabeça erguida e o queixo apoiado BRAÇO DO VIOLINO
na queixeira do violino. O pulso ao segurar o violino precisa
permanecer reto para não forçar as veias do pulso.
No momento em que você apoia o queixo, o maxilar
não pode estar apoiado. No início muitos se sentem inseguros SOL
ao segurar o violino com sensação de deixá-lo escapar, mas
você está com o apoio da mão e do ombro onde já está sendo RE
firmado, sendo assim, o queixo é fundamental para este
equilíbrio. Para você saber o momento em que está firme e
LA
seguro faça o teste de sustentar o violino apenas com o
violino apoiado no ombro e o queixo firme sem a utilização
da mão. MI
Para utilização do braço para conduzir o arco do violino
você precisa simplesmente deixar ele o mais reto possível. A
Quando soltas as cordas emitem os sons respectivos:
sua visão é diferente ao tocar, diferente de quem olha você
{Sol/Ré/lá/Mi}. O violino não possui trastes para localização
tocando. Muitas vezes para você está correto mas para quem
das notas nesse instrumento torna - se mais difícil, entretanto,
vê ele está torto, então tome cuidado para sustenta-lo e
mais interessante. Devemos tomar como referência o quinto
grau de cada corda, que em alguns violinos vêm marcado na
parte de trás do braço. Outro ponto de referência é a parte
onde o braço se junta com a caixa. Só mesmo treinando é que
se consegue a localização exata das notas.
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ESCALA MUSICAL
Assim como precisamos ler para nosso entendimento
em nossa linguagem portuguesa, precisamos aprender a
partitura para entender a linguagem da música. O violino é
tocado na clave de Sol. Alguns instrumentos por possuir sons
mais graves e agudos são tocados em claves diferentes. O
violino por ser instrumento mais agudo na família das cordas
sua clave é a Sol.
Antes de irmos para a prática da escala musical no
violino vamos aprender que uma escala musical é um
conjunto de
notas musicais ordenadas em sequência da nota mais grave
para a mais aguda. Cada escala musical tem a sua própria
sonoridade característica. Quando se compõe uma música,
após escolher uma escala utilizam-se as notas que pertencem
a essa
escala, se tocar uma nota fora da escala notará um som
"desafinado".
Na imagem acima temos a escala
musical na clave de SOL na qual iremos
estudar. No violino cada nota da escala
musical possui uma posição diferente
com o dedo onde você estará
posicionando no espelho do violino.
No início do aprendizado poderá
utilizar fitas para melhor identificação e
menos risco de desafinação até se
adaptar com a posição e tocar o violino
sem utilização das fitas, pois as fitas são temporárias.
A escala musical começa do grave ao mais agudo, sendo
assim, logicamente você irá iniciar a escala musical da corda grave
para a corda mais aguda. Lembre-se que a corda mais grave é a
SOL e a mais aguda é a MI, sendo assim, a escala começa na corda
SOL e segue sequência até a corda MI. Para você compreender,
nada melhor do que começar a praticar a escala musical. Observe a
escala à baixo:
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Primeiramente observe a corda sol na imagem ao lado.
Dentro do primeiro colchete estão as notas que encontram-se
na corda SOL, depois temos a corda ré, que é a segunda corda
logo depois da corda sol. Estão inseridas as notas e os seus
nomes. A corda LÁ que é a terceira corda, seguida das notas e
posições da corda mi que é a corda mais aguda. A numeração
se refere aos dedos.
Perceba que cada dedo está numerado, então todos os
números descritos na imagem anterior da escala musical é a
numeração do dedo que você estará posicionando para emitir
o som da nota no violino.
PARTITURA
Assim como precisamos aprender o alfabeto para
formarmos palavras, frases e formar um texto para montar uma
história, assim precisamos aprender as notas musicais para
formarmos uma melodia e formar uma partitura.
A partitura é formada por pauta musical, clave, nota musical
e o tempo. Estas explicações básicas são necessárias para
 você já obter um conhecimento básico. Toda a partitura .
que possuir a clave de sol será a escala onde você poderá estar
estudando e praticando no violino. 1
Nas partituras encontra-se acidentes como por exemplo
o bemol e o sustenido. Bemol e sustenido são chamados de 2
acidentes pois eles modificam a nota musical fazendo dela um
pouco mais grave ou um pouco mais aguda. Na partitura
também encontramos as pausas musicais e notas musicais 4
com formas diferentes.
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O bemol na partitura está representado pela letra “b”. E 8
o sustenido está representado pela hashtag #.
Elas se localizam no início da partitura, ao lado da 16
clave, ou ao lado da nota musical, é relativo.
Cada nota musical pode possuir um tempo diferente, e 32
para localizarmos esses diferentes tempos as notas possuem
formas diferentes:
Na partitura também possuímos pausas musicais, e cada
21
pausa também possui um tempo e forma diferente como as
notas. EXERCÍCIO
As pausas como o nome já diz, são responsáveis por
pausar a música durante a partitura. Cada pausa recebe o
mesmo nome e valor das notas correspondentes.
Este será seu exercício: identificar cada nota musical no
violino. Pronuncie o nome das notas conforme você for
posicionando os dedos sem a utilização do arco, e repita
diversas vezes. Assim que já identificada as notas no violino e
compreendido a sequência, vamos praticar a escala de trás
para a frente sem o arco.
Estaremos trabalhando em 3 etapas as partituras.
Leitura da partitura (solfejo) precisamos entender o que
a partitura quer nos repassar.
 Posição dos dedos no violino (digitação) é importante
estar estudando a posição dos dedos no violino sem a
utilização do arco para manter foco em apenas uma etapa, que
no momento é onde o dedo terá que ser posicionado para não
haver desafinação.
Utilização do arco. (Fricção) a questão da utilização do
arco fica em terceiro lugar, pelo fato de você manter um som
limpo, estará precisando de mais concentração e dedicação
em dobro.
Observe que cada corda requer uma inclinação
diferente, ou seja, na partitura dependendo a posição da nota
musical você terá que posicionar o arco de maneira diferente.

22

TREINANDO ESCALA
23

AVANÇANDO NA PARTITURA
Linhas suplementares
 Na partitura também temos as
notas que ultrapassam a pauta de
cinco linhas, que são notas que ficam
nas linhas suplementares, que podem
ficar abaixo ou acima
da pauta.
Ligadura
A ligadura,
assim como o ponto de aumento que veremos a seguir,
funcionam como se fosse um sinal de mais, ou seja, unimos o
som. Quando as notas são iguais apenas toca-se ou canta-se
uma nota e une-se o tempo de ambas as notas que estão
ligadas. Quando forem sobre notas diferentes, apenas unimos
o som.
Ponto De Aumento
O ponto de aumento é um ponto
colocado ao lado da nota e que vale
a metade de seu valor. Se logo após
ele for colocado um outro ponto,
esse ponto terá a metade do
primeiro ponto.
24
Staccato:
Ao contrário do ponto de
aumento e da ligadura que
funcionam como se fossem um
sinal de mais, o staccato funciona como se fosse um sinal de
menos na música. É um sinal colocado em cima ou abaixo da
nota. Ele vai fazer com que o som seja seco, diminuindo o
valor.
Fermata
É um sinal colocado em cima ou abaixo da nota, que
prolonga seu valor conforme o executante da música. A
fermata sobre uma pausa é chamada de Suspensão.
Sinais De Alteração
Sinais de alteração, são sinais que elevam ou diminuem
a nota em meio tom. São colocados na frente da nota e
exatamente onde as notas são escritas. Quando colocados ao
lado da clave, recebem o nome de armadura de clave. O sinal
que anula os sinais de alteração, que também são chamados
de acidentes, é o bequadro.
Síncope
Nos compassos, os tempos fortes podem ser iniciados
por uma nota. Entretanto, pode ocorrer de a nota executada no
tempo ou parte fraca anterior ser prolongada até o tempo forte
seguinte. Assim, o tempo forte estará preenchido com os
"restos" de som da nota anterior. Quando isso ocorre, temos a
SÍNCOPE.
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Acento Métrico
O acento métrico nos permite saber, através da audição,
se o compasso é binário, ternário ou quaternário.
Na execução de um trecho musical, a acentuação, entre
outros fatores, é que dá o estilo à interpretação, e depende do
momento, da receptividade do público, da nossa história de
vida, da nossa sensibilidade, do nosso conhecimento da
música executada etc. É lógico que a partitura e a teoria
musical indicam caminhos a serem seguidos, mas o bom
músico não é uma máquina de tocar. Observe como deve ser o
acento métrico:
 1. Compasso binário: 1º tempo Forte; 2º tempo fraco
2. Compasso ternário: 1º tempo forte; 2º tempo fraco;
3º tempo fraco
3. Compasso quaternário: 1º tempo forte; 2º tempo
fraco; 3º tempo médio; 4º tempo fraco;
Os tempos também são subdivididos em partes fortes e
fracas. Nesse caso, a primeira nota do compasso recebe
acentuação ligeiramente mais forte que as outras notas. A
acentuação é de extrema utilidade na execução das músicas,
pois dá estilo e sentimento à interpretação.
Contratempo
Se no tempo ou parte forte não tiver nota nenhuma, e
sim uma pausa (silêncio), teremos um contratempo.
Quiálteras
Mudança na quantidade de nota que deveria ter no
compasso. A mais usada é a de 3 colcheias valendo apenas 1
tempo.
Ritornello
São os 2 pontos colocados no final de um trecho
musical, indicando que este deve ser executado duas vezes.
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Efeitos No Instrumento de fricção
No instrumento, conforme formos praticando,
descobriremos diversas técnicas para deixar o som
diferenciado. Por exemplo, cada estilo de música requer um
efeito diferente como o country, onde as músicas são mais
rápidas e podemos realizar diversos efeitos com o arco como
por exemplo o staccato e as ligaduras.
O vibrato é um dos efeitos que todo o violinista gosta
de utilizar, ele dá um brilho na música. Para realizar o vibrato,
você precisa treinar a movimentação do seu pulso.
Staccato – normalmente você utiliza o talão do arco
para realizar com mais facilidade o staccato, pois o talão é
uma área onde você tem maior sustentação. São notas que são
tocadas destacadamente.
Pizzcato – são notas tocadas sem o arco, apenas com a
utilização do dedo.
Utilização Do Arco Para Efeitos.
É de grande importância você reservar tempo diário
para treinar seu instrumento. Você conhecendo bem o arco e a
sustentação do instrumento e tendo firmeza nos dedos,
conseguirá explorar e conseguir realizar efeitos com o arco.
Efeitos: Ligadura - na ligadura o arco acaba dando um
efeito de um som um pouco mais suave
Staccato - requer firmeza, e dá um brilho na música e
um efeito mais animado.
Com o arco, é importante você ter a dominação e saber
controlar o efeito de aumentar o som ou tocar mais suave e
diminuir a intensidade do som. A música toma uma forma
diferente e com mais brilho e um som agradável.
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Utilização Do Dedo Para Efeitos.
Os efeitos que os instrumentistas utilizam com o dedo é
o efeito do vibrato, que requer uma movimentação no pulso. É
utilizado muito em músicas country ou melancólicas, o
violinista arrasta o dedo lentamente de uma nota até alcançar
a nota seguinte.
 Utilizamos também o efeito em que você troca de um
dedo para o outro dedo seguinte rapidamente entre eles, este
efeito é utilizado normalmente em músicas orientais.
A PERCEPÇÃO SONORA
Sensibilidade de escuta
A diferença entre ouvir e escutar é que Ouvir é perceber
os sons pelo ouvido. Escutar é perceber e entender os sons;
prestar atenção nos sons.
Escuta Sensível e ativa
A atitude mais comum no ouvinte é ouvir os sons e
atribuir –lhes significado. Por exemplo, alguém ouve o som
de um violino e logo lhe vem à mente esse instrumento.
Outra atitude consiste em ouvir os sons em função de
alguma coisa, não por eles mesmos. É o caso da conversação
onde ouvimos com atenção a mensagem transmitida sem
perceber o som e o ritmo da voz de quem fala.
Finalmente, outra atitude ainda é ouvir os sons sem
procurar identificar sua causa, origem e significado. Na
música, essas três maneiras podem ocorrer.
Há pessoas que possuem ouvido absoluto, ou seja,
conseguem diferenciar a altura dos sons de maneira exata, são
as pessoas de Ouvido absoluto.
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Como solar dentro da harmonia
A característica principal no violino é o solo, executar a
melodia principal. Todo solo situa-se dentro de uma
determinada escala. Para solar dentro da harmonia, é
necessário saber todas as escalas, todas as notas que formam
os acordes e além disso, é preciso ter uma boa percepção do
ouvido. O raciocínio deve ser rápido na hora de solar,
principalmente em improvisos, onde é necessário ter um
profundo conhecimento musical.
Só mesmo treinando é que se consegue uma boa
improvisação conhecendo as escalas nota por nota, acordes,
duetos, etc, enfim, é indispensável saber o que se toca e
porque se toca. No entanto o sentimento deve estar presente
nos trechos musicais, ao contrário, as composições tornam-se
mecânicas. É mais admirado um músico que cria melodia
marcantes do que um que cria melodias sem sentido,
buscando apenas a velocidade nos dedos. O ideal seria
mesclar sentimento e técnica.
CONCEITO DE VIRTUOSO
Instrumentista com extraordinário domínio da técnica
de execução. Enquanto alguns instrumentistas consideram o
virtuosismo como simples meio de enriquecer seus dotes
interpretativos, outros tem sido acusados de o tomarem como
fim em si mesmo. O virtuosismo não é atributo nato dos
músicos; não pode ser atingido sem prodigioso talento
natural, mas, mesmo com esse talento, é imprescindível uma
obsessiva dedicação a técnica.
TÉCNICAS DE EXECUÇÃO
As características principais que diferenciam um
músico do outro são as técnicas que cada um usa para tocar.
Também, em determinadas composições precisamos saber
como fazê-las para que as música fiquem idênticas as
originais. Vejamos alguns tipos de técnicas fundamentais para
o instrumentista:
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Pizzicato: alternância dos dedos da mão direita:
Alternamos os dedos indicador e médio. Usamos para
substituir a arcada;
 Staccato: Na mão esquerda, destacar o som de uma
nota à outra;
Glissando: Deslizar os dedos em ambas as direções
sobre a escala do instrumento nas cordas. É feito rapidamente
em uma nota só, em duetos e em acordes;
Duetos: tocar determinada nota com sua terça
correspondente simultaneamente. A terça pode ser maior ou
menor. O dueto pode ser invertido também;
Dedilhado: Na mão esquerda o dedilhado é o uso de
escalas;
Arpejo: Tocar as notas de um acorde sucessivamente
(uma a uma);
Solo: tocar determinada melodia em uma escala.
Execução da melodia principal;
Dinâmica: tocar determinadas notas com a mesma
intensidade;
Harmônicos: Sons produzidos roçando apenas a corda
com o dedo;
Modulação: Mudar de tom. Mudança das funções
tonais de uma escala pelas funções tonais de outra.
Ligado: Ligar o som de uma nota a outra (na mesma
arcada);
Corda dobrada: Tocar duas cordas ao mesmo tempo
com o arco;
Ligação de arpejos: Ligar um arpejo à outro;
Trêmulo: Alternância rápida de uma ou duas notas;
Aplicação de escalas: uso de escalas em trechos
musicais;
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Aplicação de frases: Aplicar. Fragmento ou frase é um
trecho de uma escala, um pequeno agrupamento de notas de
uma composição;
Arranjo: Composição musical própria dentro de outra
composição. (Uma das mais importantes técnicas do músico);
Contraponto: Desenvolvimento simultâneo de várias
vozes (instrumentos), ou seja, é o cruzamento de duas ou mais
melodias sendo cada uma formada por um violino;
Interpretação: Exprimir o sentimento de uma
composição. Técnica pela qual um executante recria uma obra
musical;
Vibrato: movimento rápido com o dedo ou com o
punho sobre a corda, em ambas as direções;
Grande destacado: golpe de arco que consiste no
emprego de todo o arco para cada nota, com arcada forte e
rápida, fazendo -se uma pequena parada de uma nota a outra,
mas com o arco sempre firme na corda;
Saltitado: Golpe de arco que consiste em jogar o arco
sobre as cordas;
Saltado solto: Usado no meio do arco, é a técnica de
tocar com o arco em movimentos saltitados;
Martelado ou martelatto: arco firme na corda e com
violência do meio à ponta e vice-versa;
Ricochetear: bater o arco na corda fazendo com que o
mesmo dê pequenos pulos;
Contratempo: som produzido sobre tempo fraco de um
compasso;
Som forte: som vigoroso;
Pianíssimo: som suave;
Trinado: Rápida alternância de duas notas próximas;
Mordente: rápida alternância de três notas;
Apogiatura: enfeite melódico. Pequena nota
antecipada à outra principal;
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 Improvisação: execução musical espontânea, não
preparada. Exige profundo conhecimento musical o músico
expressa por inteiro a sua criatividade.

ANDAMENTOS
Diz respeito à velocidade com que a música é
executada. É importante conhecer os andamentos, pois são
uma forma já padronizada.
Lentos: Largo, o mais lento;
Larghetto, pouco mais rápido que o largo;
Lento; Adágio;
Moderados: Andante; Andantino; Moderato; Allegretto;
Rápidos: Allegro; Vivace; Vivo; Presto; Prestíssimo, o
mais rápido.

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