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BIBLIOTECA VIRTUAL
Aproveitando essa grande oportunidade, será disponibilizado aqui uma
biblioteca virtual (particular), com todos os livros de técnica, Tratados,
métodos, estudos e repertório (concertos, sonatas...) em PDF que fica no
drive virtual ONEDRIVE do email abaixo:
academiadocello@hotmail.com
senha: joelcello
Essa biblioteca, além de suprir a necessidade do curso, será de grande
ajuda para todos que precisarem acessar todo esse material de forma
online e gratuita.
Um destaque especial para a pasta "livros de música" com mais de 1000
livros sobre música, desde biografias de grandes músicas à livros de teoria
avançada, teses, dissertações etc...
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CARACTERÍSTICAS E NECESSIDADES DO NAIPE DE VIOLONCELOS NA CCB
QUANTIDADE X QUALIDADE
O violoncelo é um instrumento de características timbrísticas e tem a maior
tessitura entre as cordas, contrário dos instrumentos de sopro, por
exemplo, (instrumentos tipicamente solistas) que possuem menor
quantidade de notas, mas muito mais potência na projeção de som.
Para o bom funcionamento de um naipe de violoncelos nas orquestras da
Congregação Cristã no Brasil, como em qualquer outro naipe de
violoncelos, é imprescindível que exista uma quantidade mínima
relacionada ao equilíbrio orquestral. Isso significa, por exemplo, que numa
orquestra com um naipe de 8 violoncelos não soará como um naipe
suficientemente bom se na mesma orquestra conter mais que 4 trompetes,
mais que 2 tubas ou mais que 4 trombones, citando apenas alguns. Em São
Paulo temos uma média de um a dois violoncelos por igreja, isso sendo bem
otimista. A média brasileira é de zero. Não existe naipe com um ou dois
violoncelos e o violoncelo, na orquestra, não é um instrumento solista! É
comum não escolherem esse instrumento porque não há incentivo na
construção de naipes e sim de simplesmente tocar o instrumento, "2 já tá
bom!", e além do tamanho, não se ouve em pequenas quantidades e
desequilíbrio orquestral, realidade atual da Congregação...
Digamos que 4 seria um número mínimo para um naipe de violoncelos de
uma orquestra de tamanho médio, com não mais que 20 músicos. Em 2003
foi desenvolvido um trabalho de equilíbrio orquestral na Baixada Santista,
inspirado e guiado por Deus e em minha opinião uma verdadeira tese no
assunto, comparando todas as possíveis formações orquestrais com todas
as orquestras das congregações da região e, com base nesses dados, foi
criado um método de desenvolvimento orquestral onde o encarregado
seria orientado e também orientaria sua orquestra a como crescer de
forma equilibrada. Quem tiver interesse nesse primoroso trabalho de
forma resumida ou completa, favor solicitar via e-mail:
jgsclarinete@hotmail.com
Oremos a Deus para que essa realidade se modifique e que logo tenhamos
uma orquestra mais equilibrada para ainda melhor Louvar ao nosso Deus!
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ADAPTAÇÕES DE BANCOS, ESPAÇO E APOIOS PARA ESPIGÕES
Existem duas outras necessidades de adaptação nas Congregações: Espaço
físico suficiente e local para apoiar o espigão. É importante que os
encarregados e instrutores se preocupem em adaptar pelo menos um dos
bancos de suas comuns para os violoncelos e, se possível, rotulá-los para
rápido acesso.
A primeira e mais importante adaptação, o espaço, se faz necessária por
ser um instrumento grande, que se toca sempre sentado, o braço direito, o
do arco, se movimenta em todos os ângulos na vertical, cerca de 70 cm do
centro para direita e o mesmo para a esquerda, o instrumentista precisa se
projetar para frente para usar o corpo (o peso do corpo) para tocar o
instrumento sentando na ponta do banco (idealmente) e não pode colocar
o pé na joelheira, o arco bateria no joelho ao tocar, o acento não deve ficar
abaixo do joelho (nem muito acima) ergonomicamente falando. (Ver
Tratado de Diran Alexanian)
A segunda adaptação, apoio para espigões, pode ser combinada com os
músicos de cada igreja se preferem levar borrachas próprias, mas, o ideal
seria que existisse, embaixo do banco da frente dos violoncelos, um tapete,
preferencialmente de borracha e preso ao banco.
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ALONGAMENTOS:
COSTAS, OMBRO, BRAÇO, ANTEBRAÇO E PULSO
Para iniciar a parte técnica deste curso iremos preparar o corpo para
receber os exercícios e ensinamentos através de alongamentos, que
servem não só para alongar, mas também para aquecer, lubrificar e
despertar o corpo para o recebimento de novas informações e cargas.
É importante ter em mente que o músico é como um atleta, que só difere
no tamanho dos músculos que usa, mas que precisa dos mesmos princípios
de treino, habilidade (memória muscular) e resistência.
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Peitoral: quina da parede
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Braço: mão nas costas
Antebraço: Palma para fora, polegar por cima e puxando o pulso girando-
o para cima.
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TÉCNICAS E POSIÇÕES
POSIÇÃO DA MÃO DIREITA
Apesar de cada dedo possuir sim um local e uma função no arco, a forma
com que cada pessoa pega no arco precisa ser adaptada às características
ergonômicas a mão, cada um tem uma mão diferente do outro, portanto o
instrutor deve ter a sensibilidade de considerar a ergonomia e não só a
localização padrão dos dedos.
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Anelar: Possui pouca ou nenhuma função, mas dá grande apoio ao dedo
mínimo e sua posição é de repouso na curvatura do talão, onde geralmente
temos um "olho" ou círculo em madrepérola.
Mínimo: Tem importante função no equilíbrio do arco dentro da mão. Ele
que controla a saída do arco da corda e a estabilidade do arco no talão.
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EXERCÍCIOS
GIRANDO O LÁPIS.
Este consiste em simular o arco com um lápis, partindo da posição inicial
de como se segura um arco, girando-o até as pontas dos dedos, e depois
até a ponta do polegar, repetidamente até ter a capacidade de gira-lo em
360 graus. Este exercício serve para trabalhar a coordenação motora na
liberdade de girar o arco para todos os tipos de golpe de arco, para usar
meia crina ou ainda para acionar o "com legno", golpe que usa a madeira
do arco direto na corda para tocar, e o pizzicato.
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TRANSFERÊNCIA DE PESO, USO DO CORPO
LIMPADOR DE PARA-BRISAS
Consiste de duas posições:
1) A partir da posição que se segura o arco, tirar todos os dedos, menos o
polegar e o mínimo.
"LENHADOR"
Consiste de três posições:
1) Cello no colo e pegar o arco como quem pega um serrote, fazer a
simulação de um lenhador cortando um tronco de árvore, utilizando o
peso do corpo para jogar o serrote contra o tronco.
2) Cello na posição normal e arco ainda segurado como um serrote,
continuar simulando o corte de um tronco.
3) Já com a posição do cello e do arco convencional, continuar simulando
o corte do tronco, mantendo a mesma sensação corporal. Este serve
para o aluno sentir e descobrir como utilizar o peso corpo, e não a força
dos músculos, para tocar.
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MOVIMENTOS DA MÃO DIREITA
O movimento do arco iniciasse primeiramente no corpo e acontece
principalmente na articulação do ombro, diferente do violino e viola que
tocam na vertical.
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PRINCIPAIS PROBLEMAS NA MÃO DIREITA
APERTANDO POLEGAR
Esse é o grande vilão dos problemas na mão direita. Isso porque costuma-
se achar, erroneamente, que o polegar "segura" ou aperta o arco enquanto
ele só deveria servir de apoio, assim como quando colocamos o arco numa
mesa, a mesa não exerce pressão sobre o arco, só serve de apoio. Outro
pensamento errôneo é que o polegar é um dedo forte, que aguenta essa
pressão. O polegar é um dos dedos mais fracos, é o único dedo que tem o
músculo dentro da mão porque é um músculo pequeno.
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COMO ENSINAR ESSES ASPECTOS TÉCNICOS A UM LEIGO?
Esta pergunta tem em parte sua resposta na aula acima, ou seja, para se
ensinar algo complexo de forma pedagógica e fácil, é necessária
Criatividade! Essa é a palavra-chave. Cada aula, cada aluno, cada situação
vai demandar uma maneira diferente e inventiva do instrutor abordar a
mesma técnica, o mesmo assunto. O grande violoncelista Mistslav
Rostropovich ensinava o golpe de arco spiccato dizendo: "basta imitar uma
galinha ciscando com a mão!", por exemplo. Dessa criatividade surgiram os
exercícios do lenhador, limpador de para brisas, aranha subindo no arco...
e tantos outros.
PERGUNTAS E CURIOSIDADES
Que idade começar
Depende do método e do tamanho disponível
Melhores instrumentos (custo/benefício)
Chineses
Cordas, como escolher
Mauro, Eva Pirazzi X Larsen/Spirocore
Cavalete
Belga, Alemão e Frances
Arco: o que buscar num bom arco
Tensão x peso
Breu: como passar, melhores marcas
KOLSTEIN normal ou Andrea
Capas X Cases
não confiar
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TABELA DE TAMANHOS PARA CRIANÇAS
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AFINAÇÃO
A afinação consiste em um processo de produzir um equivalente a outro.
Consiste também em aferir um som até fixa-lo na altura exigida como
perfeita pelo aparelho medidor (afinador eletrônico).
A afinação se processa pelo aumento ou diminuição da tensão das cordas,
pelo som uníssono, pela medição ou por intervalos naturais (cordas soltas,
intervalos de quinta).
Na afinação pelo processo de intervalos e pelo som uníssono, se os mesmos
não estiverem afinados naturalmente, ouve-se um batimento produzido
pelos harmônicos desafinados (uma vibração ondulante) e se estiver
afinado, não ouve esse batimento.
É indispensável o uso do afinador eletrônico, levando em conta o grau de
dificuldade da identificação do som afinado, este aparelho nos mostrará o
quanto a nota pode estar fora do ajuste perfeito.
O processo de afinação exige muita habilidade e persistência por parte do
instrutor. É necessário compreender que emanará tempo para que o aluno
consiga adquirir tal habilidade, sendo esta também indispensável para o
desenvolvimento de todas as matérias que vira.
A necessidade do trabalho de percepção e solfejo musical.
Para o domínio da afinação, é indispensável a pratica de escalas, com o
máximo de percepção auditiva dos tons e semitons.
VIBRATO
A técnica denominada vibrato (expressão de origem italiana, literalmente
traduzida como vibrado) consiste na oscilação de uma corda ou da onda
sonora produzida na condição de ornamento.
Estudar vibrato devagar, começando com movimentos lentos e aumentar
a velocidade aos poucos. Movimento regular (contando ritmos); evitar
excesso; descontrole.
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AQUECIMENTO
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ESCALAS
DÓ MAIOR
CAMPO HARMÔNICO COM ACORDE DE 3 SONS
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DÓ MAIOR
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QUARTETO Nº 2
CORAL – HAYDN
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CLASSIFICAÇÃO DOS HINOS – HINÁRIO 5 (CORDAS)
Esta lista contém 210 hinos e é um apanhado de todos os sinais e recursos
utilizados no hinário das cordas. É uma amostra significativa, 44% do total.
Muitas vezes um mesmo hino apresenta sinalização variada, todavia a
classificação contemplou aqueles em que determinado sinal aparece com
maior frequência. A classificação envolve 10 itens.
1. APROVEITAMENTO DE ARCADA PARA BAIXO
19 70 74 98 100 110 143 148 155 200 226 227 228 243 275 308 428 448 461
2. DUAS ARCADAS PARA BAIXO
4 22 23 163 213 240 285 323 369 467
3. DUAS ARCADAS PARA CIMA
16 20 45 150 237 250 319
4. INÍCIO NO MEIO DO ARCO PARA BAIXO
5 8 14 28 30 44 116 132 174 273
5. INÍCIO NO MEIO DO ARCO PARA CIMA
25 29 138 154 166 172 351 377 464
6. INÍCIO NO MEIO DO ARCO MISTOS
66 232 274 283 357 378 391
7. LIGADURAS PONTILHADAS
2 18 21 33 103 146 153 161 164 284 314 470 479
8. MUDANÇA DA ARCADA NO MEIO DE UMA LIGADURA MANTENDO LEGATO
1 3 32 48 78 104 124 131 144 156 170 173 197 220 223 224 235 241 254 282
335 358 360 373 374 401 442 458 465 472
9. VOZES QUE NÃO RESPIRAM
37 79 120 133 167 175 178 198 209 212 229 249 260 267 272 280 291 317
318 322 330 339 343 344 347 364 372 384 387 389 395 396 402 404 406
407 408 409 413 424 427 443 446 469
10. MUITOS SINAIS DIFERENTES
40 43 46 51 52 59 67 68 82 90 111 114 125 139 141 142 149 171 177 181
190 193 203 205 210 245 252 257 259 261 263 265 268 300 303 304 309 313
320 331 350 355 356 366 381 398 426 432 436 440 451 455 457 462 471 473
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