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Missa tridentina

A Missa Tridentina[1] é a liturgia da


Missa do Rito Romano contida nas
edições típicas[2] do Missal Romano, que
foram publicados de 1570 até 1962.
Todas estas edições tinham a indicação
"ex decreto sacrosancti Concilii Tridentini
restitutum". As edições publicadas
depois de 1969, que contém a Missa do
Vaticano II, têm "ex decreto sacrosancti
Oecumenici Concilii Vaticani II
instauratum".
Chama-se tridentina (gentílico de Trento,
na Itália) porque é baseada numa revisão
do Missal Romano pedida pelo Concílio
de Trento aos papas, e aplicada pelo
Papa São Pio V em 1570.[3]

Em 2007 o Papa Bento XVI no motu


proprio Summorum Pontificum concedeu
amplamente a possibilidade do uso da
liturgia tridentina na forma que tinha em
1962 apesar da publicação de uma
edição mais recente: nas missas
privadas celebradas sem o povo, os
padres da Igreja latina poderem usar
livremente essa liturgia;[4] e nas
paróquias, onde houver um grupo estável
de fiéis aderentes à precedente tradição
litúrgica, o pároco dever acolher de bom
grado as suas solicitações de terem a
celebração da Santa Missa na forma de
1962.[5]

Em 2021 foi revogado este motu proprio


pelo do Papa Francisco Traditionis
custodes e desde 16 de julho de 2021 a
celebração da missa tridentina é lícita
apenas quando autorizada, em
conformidade com as orientações da
Santa Sé, pelo bispo da diocese em que
se realiza.[6]
Terminologia

Papa Pio V

A frase "forma extraordinária do Rito


Romano", empregada por Bento XVI,
agora está oficialmente excluída para
indicar a missa tridentina. A descricão
usus antiquior (uso mais antigo) ou
forma antiquior (forma mais antiga)
ainda está em uso. Se chama também
"missa em latim", embora de forma
inadequada, uma vez que também a
Missa do Vaticano II pode ser celebrada
nesse idioma, de resto em linha com o
que o Concílio Vaticano II na
Constituição sobre a liturgia indicou ao
não limitar a celebração exclusivamente
a um só idioma. Outros a chamam em
inglês de a "missa de sempre", a "missa
de todos os tempos", a "missa das
eras",[7] ou a "missa gregoriana".[8][9]

Na realidade, entre o tempo do Papa


Gregório I (590–604) e o da revisão pelo
Papa Pio V em 1570 o Rito Romano da
Missa sofreu muitas modificações:
houve uma fusão com elementos
galicanos, em particular cerimônias
dramáticas e simbólicas alheias ao
espírito original da liturgia romana, como
a bênção de velas, cinzas, ramos, e uma
parte considerável da liturgia da Semana
Santa; outras adições eram a recitação
do Credo, a incensação de pessoas e
objetos, orações privadas do sacerdote
antes da Comunhão. Pio V tornou
obrigatória a recitação do salmo Iudica e
do Confiteor no início da Missa e inseriu
tudo o que na Missa Tridentina segue o
Ite missa est. Por volta do século XIII a
concelebração tinha desaparecido no
Ocidente, e vários padres celebravam a
Missa simultaneamente em diferentes
altares, não cantando e em grande
medida inaudivelmente, dando origem ao
que se chamava a Missa privada, na qual
o sacerdote fazia quase tudo o que antes
era do diácono e outros ministros.[10]

Apesar destas grandes diferenças,


principalmente fora do Cânone da Missa,
entre as formas do rito romano e as
ainda mais grandes diferenças entre os
vários ritos litúrgicos cristãos, a essência
da Missa fica em toda parte idêntica:
"Posta em paralelo a Missa Romana com
todas as liturgias orientais, sem exceção,
tanto as "cismáticas" quanto as
"uniáticas", constata-se que certas
cerimônias são rigorosamente idênticas
quanto ao essencial: intocadas,
verdadeiramente sagradas porque
pertenciam à instituição de Jesus Cristo
ou dos Apóstolos. Reconhecidas como
essencialmente necessárias para que o
padre pudesse realizar "ISTO" que o
Senhor realizara na Ceia."[11]

Menos comumente, em círculos onde a


Missa do Vaticano II é chamada de
Novus Ordo Missae, usa-se para a missa
tridentina a expressão Vetus Ordo Missae
(Velho Ordinário da Missa). Na realidade,
o Ordinário é apenas uma parte do texto
da Missa, junto com o Próprio e do
Comum: compõe as partes da liturgia da
missa que normalmente não mudam,
sem levar em conta a data em que seja
executada, enquanto o Próprio é a parte
da liturgia que varia de acordo com a
data, devido à comemoração de uma
festa litúrgica dentro do ano litúrgico ou
de um determinado santo ou evento
significativo, e o Comum, que contém as
orações que são comuns a toda uma
categoria de santos, como apóstolos ou
mártires.

Introdução
Existem muitas evoluções entre a missa
de 1570 e a missa dos primeiros séculos
em Roma até a codificação pelo Concílio
de Trento. Já antes do Papa Gregório I
(590-604) houve, entre outras mudanças,
uma revisão radical do cânon da missa e
uma redução do número das leitura
bíblicas.[12] O Papa Gregório I também
reformou o rito romano, ancorando o Pai-
Nosso ao final do cânon, [13] mudando a
ordem de algumas partes do cânon,[14]
inserindo a oração Hanc igitur no
Cânon,[15] e introduziu Christe eleison
("Cristo, tende piedade")[16] como
variação de Kyrie eleison ("Senhor, tende
piedade"). Outros elementos da forma
tridentina do rito romano apareceram
mais tarde, como o Credo (1014 em
Roma) e as orações do ofertório (século
XIII).[12]

O Concílio Vaticano II (1962-1965), na


constituição Sacrosanctum Concilium
(1963), mandou rever o rito da missa,
assim como os restantes livros
litúrgicos, segundo os princípios
enunciados na mesma constituição. Tal
ordem foi executada por um grupo de
especialistas em liturgia, Bíblia e
teologia, nomeados pelo Papa Paulo VI,
que promulgou em 1969 o revisado
Missal Romano, do qual foi publicado
imediatamente o Ordinario e o texto
completo no ano seguinte. Este Missal
Romano reformado conheceu até hoje
três edições, em 1970, 1975 e 2002.

Contudo, os católicos chamados


tradicionalistas, descontentes com o
Concílio Vaticano II e com o rumo então
tomado pelas autoridades eclesiásticas,
não receberam com bons olhos o novo
missal, preferindo celebrar a missa na
forma anterior. Eles alegam que a nova
forma da missa dessacraliza o Sacrifício
de Cristo e é muito próxima à Ceia
Luterana e outras cerimônias
protestantes, sendo influenciada pela
maçonaria e por sacerdotes
modernistas. Entre estes, notabilizou-se
o arcebispo Marcel Lefebvre, fundador
da Fraternidade Sacerdotal de São Pio X,
um dos mais notáveis grupos
tradicionalistas. Além deste, há grupos
católicos tradicionais em boas relações
com a Santa Sé e com os Bispos da
Igreja Católica, entre os quais a
Fraternidade Sacerdotal São Pedro,
enquanto outros tradicionalistas, entre
os quais a Fraternidade Sacerdotal de
São Pio X, estão em desacordo.
Característica comum de todos estes
grupos é celebrarem a missa tridentina,
utilizando para isso ou a última edição
típica do Missal Romano antes da
reforma de Paulo VI – a edição publicada
pelo Papa João XXIII em 1962 – ou uma
edição mais antiga que não contem as
mudanças feitas por João XXIII e Pio XII.

Bento XVI afirmou que o missal de 1962


nunca foi ab-rogado juridicamente,[17]
afirmação que já antes da revogação de
seu motu proprio os canonistas e os
liturgistas declararam supreendente e
difícil de interpretar.[18][19][20]

Por quarenta anos depois da


promulgação da Missa do Vaticano II
(em 1969) era necessário obter um
indulto para celebrar licitamente a missa
tridentina; em 1984 a carta Quattuor
abhinc annos atribuiu aos bispos a
faculdade de concederem tais
autorizações, disposiçõe confirmada
pelo motu proprio Ecclesia Dei, de 1988.

Em 7 de Julho de 2007, o papa Bento XVI


promulgou o motu proprio "Summorum
Pontificum", em que liberalizou o uso do
Missal Romano editado em 1962, cujo
uso deixava ao arbítrio da cada padre da
Igreja latina nas missas celebradas sem
o povo, podendo também a celebração
pública ser permitida, sem recorrer ao
bispo diocesano, pelo reitor da igreja se
solicitada por um grupo estável de fiéis.
Porém esta disposição foi revogada em
16 de julho de 2021 (Traditionis
custodes) e desde então a celebração da
missa tridentina é lícita apenas quando
autorizada, em conformidade com as
orientações da Santa Sé, pelo bispo da
diocese em que se realiza.[6]
História

Sessão do Concílio de Trento


representado por Pasquale Cati (Cati
da Iesi) na Basílica de Santa Maria in
Trastevere.

Face às doutrinas propagadas pelos


protestantes, o Concílio de Trento
reafirmou a doutrina católica sobre a
Missa, sobretudo nas sessões XIII, em
que versou sobre a presença real de
Jesus Cristo na Eucaristia, e na XXII,
sobre o sacrifício. Além disso, mandou
elaborar uma lista de abusos cometidos
na celebração da missa, a partir da qual
promulgou um documento acerca das
"coisas a observar e a evitar na
celebração da missa". Tais abusos
podem reduzir-se a avareza, irreverência
e superstição.

A fim de eliminar esses abusos, era


intenção do Concílio proceder à reforma
dos livros litúrgicos. No entanto, como o
Concílio já acontecia há vários anos, os
padres conciliares decidiram, na última
sessão, incumbir o Papa Pio IV dessa
função. Contudo, foi Pio V que realizou
tal incumbência, promulgando, em 1570,
através da bula Quo primum tempore, o
Missal Romano revisado. Nessa bula, Pio
V esclarece que o objectivo da revisão
dos livros litúrgicos era restaurar os ritos
"em conformidade com a antiga norma
dos Santos Padres". No entanto, como
afirma a Instrução Geral do Missal
Romano, documento que acompanha o
Missal do Vaticano II, "este Missal de
1570 pouco difere do primeiro impresso
em 1474, o qual, por sua vez, reproduz
fielmente o Missal do tempo de
Inocêncio III. Além disso, se bem que os
códices da Biblioteca Vaticana tenham
ajudado a corrigir algumas expressões,
não permitiram, naquela diligente
investigação dos “antigos e mais
fidedignos autores” ir além dos
comentários litúrgicos da Idade
Média."[21]
O rito da missa foi posteriormente
revisto por outros papas em 1604, 1634,
1888, 1920, 1955 e 1962. Estas
reformas, contudo, foram pouco
significativas, exceptuando algumas
mais importantes:

Em 1604, Clemente VIII eliminou uma


oração a dizer pelo sacerdote ao entrar
na igreja, a palavra omnibus nas duas
orações a seguir ao Confiteor, o nome
do imperador no Cânon Romano e
tríplice bênção da missa solene;
Pio XII, em 1956, renovou[22] a liturgia
da Semana Santa;
João XXIII publica em 1960 um novo
código das rubricas da Missa e insere
no Cânon Romano o nome de São
José. São estas modificações que dão
origem ao missal de 1962, última
edição do missal tridentino. Na bula
que o acompanha, João XXIII faz
referência ao Concílio Vaticano II,
então já convocado, que deveria
propor os grandes princípios da
reforma da liturgia. Esta edição tornou-
se a referência para a celebração
actual da missa tridentina.

Características da missa
tridentina
A estrutura, os momentos e seu
significado e grande parte dos textos
litúrgicos da missa tridentina
mantiveram-se com poucas alterações
no Missal actual. No entanto, houve uma
série de aspectos alterados. Para uma
descrição dos vários momentos da
Missa do Vaticano II e do seu significado,
consulte o artigo Missa.

As características mais visíveis da missa


tridentina são o uso do latim como
língua litúrgica exclusiva (exceto na
renovação dos votos batismais na Vigília
pascal a partir de 1956), assim como a
posição do sacerdote, geralmente virado
de costas para os fiéis (mas não
obrigatoriamente: o Missal tridentino
prevê expressamente casos em que o
sacerdote celebre voltado para o
povo).[23] No entanto, essas diferenças,
embora as mais visíveis, são na verdade
circunstanciais.

De facto, até Pio XII admitir o uso de


idiomas modernos na renovação dos
votos batismais na Vigília da Páscoa, a
Missa Tridentina admitia o uso apenas
do latim, com exceção de algumas
frases como Kyrie eléison em grego e
frases como Amen e Alleluia em
hebraico.

A posição "de costas ao povo" é


chamada também (ao menos quando se
celebra no altar-mor) versus absidem.[24]
e também "ad orientem", ou "versus
Deum", mesmo quando o padre celebra
num altar sem sacrário: o Missal
tridentino do ano 1570 não previa a
colocação do sacrário num altar, prática
que só começava a introducir-se no
século XVI),[25] Em todas as edições do
Missal Romano anteriores ao 1970,
também a do 1962, mencionava-se
explicitamente a eventualidade de
celebrar versus populum (de frente para o
povo), quando nas igrejas, como em
todas as mais antigas de Roma, o altar
está na extremidade ocidental.[26]

Por outro lado, todas as edições do


Missal actual são feitas originalmente
em latim, e a Missa pode sempre ser
celebrada nessa língua a menos de estar
programada para um povo que usa um
idioma específico. Do mesmo modo, o
novo Missal não proíbe que a Missa seja
celebrada de costas para o povo, o que
acontece sempre que, por exemplo,
numa igreja o altar não permite que seja
celebrada doutra forma.

Na Missa tridentina só o sacerdote e um


acólito, sacristão ou ajudante proferem
tradicionalmente os textos da missa.
Nalguns lugares foi introduzido poucas
décadas antes do Concílio Vaticano II o
uso de todos os fiéis presentes
proferirem os textos destinados ao
ajudante. Tal prática, a das chamadas
missas dialogadas, salvo costumes
locais, vulgarizou-se no séc. XX, graças
às propostas do chamado Movimento
Litúrgico, que propunha o
enriquecimento da participação litúrgica
também na expressão exterior.

Os assistentes da missa tridentina


muitas vezes acompanham a cerimónia
através dum livro que apresenta os
textos litúrgicos com a respectiva
tradução (missal dos fiéis). Outras vezes
vão fazendo outras orações, tais como o
terço.

Além disso, a Fraternidade Sacerdotal de


São Pio X (FSSPX) publicou em 2009 um
folhete intitulado "As 62 razões para não
assistir à Missa Nova".[27] No entanto, há
que ter em conta que, tal como o Papa
Bento XVI afirmou, a FSSPX não tem
estatuto canónico regular na Igreja
Católica e, por causa dessa falta de
estatuto, os ministérios exercidos pelos
seus sacerdotes não são legítimos na
Igreja.[28]

Liturgia da missa tridentina


A missa é dividida em duas partes, a
Missa dos catecúmenos e a Missa dos
Fiéis. Os Catecúmenos, são aqueles que
estão sendo instruídos na fé,[29] e são
dispensados após a primeira parte da
missa, por não terem ainda sido
batizados e compreenderem os dogmas
da fé católica.

Assim a regra da Didaquê do século II[30]


ainda está em vigor, tanto depois quanto
antes do 1970, sendo uma das três
condições (batismo, fé reta e vida reta)
para a admissão de receber a Sagrada
Comunhão, que a Igreja Católica sempre
aplicou.

Antes da missa

O Asperges (aspersão com água benta,


acompanhada do Salmo 51:3-9) é um
rito penitencial que normalmente
precede a missa principal do domingo.
Na sacristia, o sacerdote veste uma alva,
se irá celebrar a missa, ou uma
sobrepeliz, se ele não é o celebrante,
revestido com uma estola, da respectiva
cor litúrgica se o sacerdote é o
celebrante da Missa, ou roxa se ele não é
o celebrante, exorciza o sal e abençoa a
água, em seguida, coloca o sal
abençoado na água por três vezes,
polvilhando-o na forma de uma cruz
enquanto diz uma vez «Commixtio salis
et aquæ pariter fiat in nomine Patris, et
Filii et Spiritus Sancti» («Que essa mistura
de sal e água agora seja feita em nome
do Pai, do Filho, e do Espírito Santo»).
Depois disso, o sacerdote, investido com
uma pluvial da cor do dia, enquanto a
schola cantorum canta uma antífona e
um versículo dos Salmo 118: ou do
Salmo 51:3-9, asperge com a água benta
o altar três vezes e, em seguida, o clero e
a congregação. Este rito, se usado,
precede as orações ao pé do altar.

Durante o Tempo da Páscoa, o versículo


«Asperges me […]» é substituído pelo
versículo «Vidi aquam […]», e a expressão
«Aleluia» é adicionado ao versículo
«Ostende nobis […]», que é a sua
resposta. Seguindo o Asperges, a Missa
começa.
Missa dos catecúmenos

A primeira parte é a Missa dos


Catecúmenos.[31]

Orações ao pé do altar

O padre fazendo as Orações ao pé do altar.


Capela da Fraternidade Sacerdotal São Pedro,
Veneza.

Sinal da Cruz
O sacerdote, após a procissão com os
acólitos da missa, na Missa Baixa,
coloca o cálice velado no centro do
altar, então fica na frente dos degraus
sobre o qual está construído o altar,
fazendo o sinal da cruz “ao pé do
altar”. Na Missa Solene, o cálice é
colocado antes da missa sobre a
credência. O Missal Romano que
contém todas as orações que o padre
deve recitar na missa, está depositado
no lado direito do altar. Na extrema
direita, esquerda, e no centro estão
três painéis, denominados Sacras,[32]
com orações que o padre deve dizer
na missa, e que devido a distância do
padre do Missal no momento, não
podem ser feitas olhando para o
mesmo.
Salmo 43:, («Júdica me, Deus» –
«Julga-me Deus»), precedido e seguido
pela antífona «Introíbo ad altáre Dei, ad
Deum qui lætíficat juventútem meam»
(«Entrarei no altar de Deus, o Deus que
alegra minha juventude»), é recitado
pelo sacerdote, alternado com os
coroinhas, que simbolicamente
representam o povo. Em seguida, o
sacerdote faz novamente o sinal da
cruz, dizendo: «Adjutórium nostrum in
nómine Dómini» («O nosso auxílio está
no nome do Senhor»), em que os
acólitos respondem: «Qui fecit cælum
et terram» («Que fez o céu e a terra»).

Confissão («Confiteor»)
Primeiro, o sacerdote
extremamente inclinando diz o
seguinte: «Confiteor Deo
omnipoténti[...]» («Confesso a
Deus todo-poderoso»). Confessa
ter pecado, rezando duas vezes
«mea culpa» («minha culpa»), e
uma terceira vez «mea máxima
culpa» («minha máxima culpa»),
bate com a mão no peito três
vezes. Em seguida pede a
intercessão da Virgem Maria, de
São João Batista, de São Miguel
Arcanjo, e de São Pedro e São
Paulo, e acrescenta “et vobis,
fratres”, pedindo também à
congregação que reze por ele.
Os acólitos após a confissão do
padre, o abençoam dizendo:
«Misereátur tui omnípotens Deus,
et dimissis peccátis tuis, perdúcat
te ad vitam ætérnam» («Deus
Todo-Poderoso tenha misericórdia
de ti, perdoar-te dos teus pecados,
e te conduza a vida eterna»). Em
seguida, é a vez dos acólitos de
confessar seus pecados e pedir a
bênção do presbítero. Eles usam
as mesmas palavras usadas pelo
sacerdote, porém pedem orações
ao padre, e não à congregação,
dizendo portanto «et tibi, Pater»
(«e ti Padre»), no lugar de «et
vobis, fratres». O padre em
seguida, responde com a mesma
bênção que os coroinhas usaram,
porém, como demonstração de
seu específico cargo sacerdotal,
acrescenta uma prece de
absolvição: «Indulgéntiam
absolutiónem, et remissiónem
peccatórum nostrórum, tríbuat
nobis omnípotens et miséricors
Dóminus» («Indulgência,
absolvição e remissão dos nossos
pecados, nos conceda o
Onipotente e Misericordioso
Deus»)
Então, três versículos são ditos pelo
padre e os coroinhas, são eles «Deus,
tu convérsus vivificábis nos» («Dai-nos
Senhor a vida»); «Osténde nobis
Dómine, misericórdiam tuam»
(«Mostra-nos, Senhor, tua
misericórdia»); e «Dómine, exáudi
oratiónem meam» («Ó Senhor, ouve a
minha oração»);
Ao terminá-los o padre reza pela
primeira vez na missa o «Dóminus
vobíscum» («O Senhor esteja
convosco»), cuja resposta dos
coroinhas é: «Et cum spíritu tuo» («E
com o teu espírito»), então o padre diz:
«Orémus» («Oremos»). Depois disso,
ele vai para o altar, rezando em
silêncio «Aufer a nobis, quǽsumus,
Domine, iniquitátes nostras: ut ad
Sancta sanctórum puris mereámur
méntibus introíre» («Limpa-nos das
nossas iniquidades Senhor, para que,
com mentes puras possamos entrar
dignamente no santo dos santos»),
que é uma referência a Êxodo 26:33-
34, I Reis 6:6-16, III Reis 6:16, I Reis 8:6,
II Crônicas 3:8, Ezequiel 41:4, e outros.
Ele coloca as mãos unidas sobre o
altar e o beija enquanto
silenciosamente reza «Orámus te,
Dómine, por mérita Sanctórum tuórum,
quorum relíquiæ hic sunt, et ómnium
Sanctórum: ut indulgére dignéris ómnia
peccáta mea» («Oramos a ti Senhor,
para que, pelos méritos dos teus
Santos cujas relíquias estão neste
altar, e de todos os santos, Deus se
digne a perdoar todos os meus
pecados»).
O padre no altar

Introito
O padre de novo faz um sinal da
cruz, enquanto ele começa a ler o
Introito, alguns versículos que
normalmente são retirados de um
Salmo. Exceções ocorrem por
exemplo, no Introito para o
domingo da Páscoa, que é
adaptado de Sabedoria 10:20-21,
e a antífona nas missas da Virgem
Maria, que são do poeta Sedúlio.
Kyrie
Esta parte da Missa é rezada em
grego. Em que o padre e o
servidor intercalam, três «Kyrie,
eleison»; três «Christe, eleison», e
por fim outros três «Kyrie, eleison»;
que significam «Senhor, tende
misericórdia» e «Cristo, tende
misericórdia»
Gloria in excelsis Deo
A primeira linha do Gloria [33]é
tirado São Lucas 2:14,. O Glória é
omitido durante tempos litúrgicos
de penitência, como o Advento e a
Quaresma, ambos geralmente
tendo a cor púrpura litúrgica, mas
é usado em festas durante estas
estações, bem como na Quinta-
feira Santa. É sempre omitido em
uma Missa de Réquiem.
A Coleta
O padre vira-se para o povo e diz:
«Dominus vobiscum». Os
servidores respondem: «Et cum
spiritu tuo» («O Senhor esteja
convosco». «E com teu espírito»).
A coleta é uma oração que não é
diretamente retirada da Escritura,
mas reflete as intenções do
tempo litúrgico, ou da festa do
santo do dia.
Instrução

O sacerdote então lê a Epístola,


principalmente um extrato das Epítolas
de São Paulo para várias igrejas. Em
seu motu proprio Summorum
Pontificum, o Papa Bento XVI permitiu
sua leitura em língua vernácula,
quando a Missa é celebrada com o
povo.[34]
Entre a Epístola e o Evangelho, dois
versículos (raramente três) do coro
são cantados ou somente rezados.
Geralmente estes são o gradual, que é
seguido por um Aleluia, mas no
domingo da Septuagésima, e no
Sábado Santo, ou em uma Missa
Requiem ou outro missa penitencial, o
Aleluia é substituído por um Trato, e
entre a Páscoa e o domingo de
Pentecostes o Gradual é substituído
por um segundo Aleluia. Em algumas
ocasiões excepcionais (mais
notavelmente a Páscoa, Pentecostes,
Corpus Christi, e em uma Missa de
Requiem), uma seqüência, segue o
Aleluia ou o Trato.
O Gradual é parcialmente constituído
pela porção de um salmo.
A leitura do Evangelho, é um trecho de
um dos quatro Evangelhos, o
Evangelho deve ser recitado no lado
esquerdo do altar, chamado por isso
mesmo “Lado do Evangelho”, por isso
o servidor da missa, pega o Missal
Romano, na parte da extrema direita
do altar, e o muda para a parte da
extrema esquerda.
Enquanto o servidor muda o
Missal de lugar, antes de ler ou
cantar o Evangelho, o sacerdote
reza: leitura “Munda cor meum ac
lábia mea, omnípotens Deus, qui
lábia Isaíæ Prophétæ cálculo
mundásti igníto: ita me tua grata
miseratióne dignáre mundáre, ut
sanctum Evangélium tuum digne
váleam nuntiáre” ("Limpa meu
coração e os meus lábios, ó Deus
Todo-Poderoso, como limpaste os
lábios do profeta Isaías com um
carvão em brasa; através da Tua
misericórdia graciosa purifica-me
para que eu possa dignamente
anunciar Teu santo Evangelho)",
uma referência a Isaías 6:6. Nesta
passagem, depois de ser
purificado por um anjo, Isaías foi
instruído a profetizar.
O Sermão
Antes do sermão, que o Missal
tridentino prevê apenas na Missa
Solene e trata como meramente
facultativo,[35] o padre pode fazer
anúncios, especialmente de
casamentos, eventos para a
semana, e os pedidos de oração
para um doente ou morto. Se a
Epístola e o Evangelho foram lidos
em latim, é habitual o padre ler
uma tradução vernácula pelo
menos do Evangelho, antes de dar
o sermão. O Concílio Vaticano II
rendeu obrigatória a homilia em
todos os domingos e festas de
preceito nas Missas celebradas
com o povo.[36] De acordo com o
Código de Direito Canônico de
1917, esta obrigação referia-se
unicamente aos párocos,
permitindo-se além ao Ordinário
do lugar decretar que em todas as
igrejas, até dos religiosos, se
desse uma instrução sobre a
doutrina cristã nas Missas
celebradas com presença dos
fiéis.[37]
O Credo niceno-constantinopolitano
Em todos os domingos e em
certas festas diz-se ou canta-se o
Credo, como parte da "Missa dos
Catecúmenos" e não – como
poderia parecer lógico – como
parte da "Missa dos Fiéis".

Missa dos Fiéis

A segunda parte é a Missa dos Fiéis.[38]


Ofertório

O padre no ofertório tem suas mãos lavadas


pelos acólitos (lavabo). Fraternidade
Sacerdotal São Pedro.

Antífona de Ofertório
Depois de cumprimentar o povo mais
uma vez ("Dominus vobiscum/Et cum
spiritu tuo") e fazendo o convite para
orar (“Oremus”), mas sem fazer seguir
nenhuma oração - trata-se de vestígio
da antiga "oração dos fiéis", que a
Missa do Vaticano II reintegrou, – o
sacerdote começa a segunda parte da
missa, considerada a mais importante,
a “Missa dos Fiéis”, da qual os não-
batizados assistiam a “Missa dos
Catecúmenos”, não podem participar,
sendo por isso, dispensados da igreja.
O padre então lê a antífona do
ofertório, que é uma breve citação da
Sagrada Escritura, que varia de acordo
com a missa de cada dia, rezando com
as mãos unidas.
Oferecimento do Pão e do Vinho
O sacerdote oferece a hóstia a
Deus, colocando-a na patena, e
segurando esta no nível do peito,
e rezando para que, embora ele
seja indigno, Deus possa aceitar
"esta hóstia impecável” (o
significado básico de “hóstia” em
latim, é “vítima”) para o perdão de
seus próprios inumeráveis
pecados, ofensas e negligências,
e o de todos os presentes, e para
o dos fiéis cristãos vivos e
mortos, para que sirva para a
salvação deles. Ele, então,
deposita no cálice uma pequena
quantidade de vinho, e em
seguida o mistura com algumas
gotas de água, que lhe são
trazidas pelos servidores nas
“galhetas”, ele então segura o
cálice de modo que a borda deste
fique na altura de seus lábios, e
oferece "o cálice da salvação",
fazendo uma oração de contrição
adaptada do texto de Daniel 3:39-
40.
Incensação das oferendas e dos fiéis
Em uma Missa Solene, o padre
abençoa o incenso trazido ao altar
em um turíbulo pelos servidores,
em seguida, incensa o pão e o
vinho no altar. Entre as orações, o
sacerdote diz alguns versículos do
Salmo 141:2: "Dirigátur, Dómine,
oratio mea, sicut incénsum in
conspéctu tuo: elevatio mánuum
mearum sacrificium vespertínum..."
(“Que a minha oração, Senhor,
seja dirigidas como incenso
diante de ti; elevem-se as minhas
mãos como o sacrifício da
tarde..."), que é a oração feita
enquanto o padre incensa o altar.
O padre então dá o turíbulo ao
servidor, que incensa o sacerdote,
e em seguida, os outros ministros
e a congregação.
Lavar as mãos
Os servidores trazem até o
sacerdote uma bacia e um vaso
com água, no qual ele lava as
mãos rezando o Salmo 26:6-12:
“Lávabo inter innocéntes manus
meas: et circúmdabo altáre tuum,
Dómine. Ut áudiam vocem laudis:
et enárrem univérsa mirabília tua.
Dómine, diléxi decórem domus
tuæ...” (“Eu lavo as minhas mãos
entre os inocentes, que circundam
o teu altar, Senhor. Que eu possa
ouvir a voz de louvor, e contar
todas as tuas maravilhas. Amo, ó
Senhor, a beleza da tua casa..."),
em seguida reza um Gloria Patri.
Oração à Santíssima Trindade
Esta oração pede que a Trindade
Divina receba a oferta sendo feita
em memória da paixão,
ressurreição e ascensão de Jesus
e em honra da sempre Virgem
Maria e os outros santos,
Orate Fratres, Suscipiat e Secreta;
Aqui, o padre se vira para a
congregação e diz as duas
primeiras palavras: "Orate, fratres"
(“Orai Irmãos”), em um tom
elevado e então se vira novamente
para o altar, enquanto termina a
exortação em tom secreto: “ut
meum ac vestrum sacrificium
acceptábile fiat apud Deum Patrem
omnipoténtem” ("para que o meu
sacrifício e o vosso possa ser
aceitável a Deus Pai todo-
poderoso").
Os servidores respondem com a
oração denominada Suscipiat, em
que unem suas intenções às do
sacerdote: “Suscipiat Dominus
sacrificium de manibus Tuis, ad
laudem et gloriam Nominis sui, ad
utilitatem quoque Nostram,
totiusque Ecclesiae suae Sanctae”,
em seguida o padre secretamente
responde, "Amém” ("Aceite este
sacrifício por meio de suas mãos,
para louvor e glória do Seu nome,
para nossa utilidade, e de toda a
Sua Santa Igreja").
O sacerdote, então, diz a “Secreta”,
uma oração sobre as oblatas, com
sentido de oferecimento, em voz
inaudível, que conclui com “Per omnia
sæcula sæculorum” (“Por todos os
séculos dos séculos”) em voz alta.
Os servidores então respondem:
"Amém", que conclui o Ofertório.
Cânon

Prefácio do Cânon.

Prefácio do Cânon
"A data do estabelecimento do
Cânon é antes de São Gregório
Magno, que morreu em 604. Ele
contém os principais elementos
encontrados em quase todos os
ritos, mas num arranjo invulgar.
Há um diálogo entre o padre e a
congregação, que se inicia com o
“Dominus vobiscum - Et cum spiritu
tuo”, e é sucedido pelo “Sursum
corda - Habemus ad Dominum”
(“Levantai os vossos corações -
Os elevamos ao Senhor”), “Gratias
agamus Domino Deo nostro –
Dignum et iustum est” (“Demos
graças ao Senhor nosso Deus - É
digno e justo”).
Em seguida o “Prefácio” é rezado,
que indica razões específicas para
dar graças a Deus. Isto conduz a
oração do Sanctus.[39]
Cânon ou “Regra da consagração”,[40]
que é rezado de maneira inaudível,[41]
por ser uma prece puramente
sacerdotal, pertencente
exclusivamente ao sacerdote, sendo
também o silêncio uma reverência ao
momento mais sagrado da missa;
Intercessões
Compreendem, uma série de
quatro orações, são elas o Te
Igitur, In Primis, a Primeiro
Memória - Memória dos vivos, e o
Communicantes - Memória dos
Santos, nessas orações o padre
reza pela vida, para que Deus
guarde, una e governe a Igreja,
pede pela santificação dos
cristãos vivos e implora o auxílio
dos santos.
Orações preparatórias para a
consagração
Trata-se de duas orações, o Hanc
igitur, e o Quam oblationem, duas
preces nas quais o sacerdote
pede que Deus aceite a oferta dele
e da Igreja.
Consagração (transubstanciação) e
Elevação maior
O celebrante durante o Cânon, eleva o cálice,
para adoração dos fiéis. Fraternidade
Sacerdotal São Pedro.

A passagem Lucas 22:19-20 é


fundamental nesta seção,
compreendendo duas orações, Qui
pridie, pelo qual se consagra o pão, e
Simili modo, pelo qual se consagra o
vinho. É considerado a parte essencial
da missa, de instituição divina.
Oblação da vítima a Deus
A oferta e sacrifício de Cristo pelo
perdão dos pecados, é feito em
três orações, Unde et memores,
Supra quae, e Suplices te rogamus

Intercessões
O padre agora faz duas
intercessões, uma pelos mortos,
pedindo que eles repousem, trata-
se da “Memória dos Mortos”, que
é seguida por outra intercessão,
agora feita para os vivos, na qual
se cita João Batista e 14 mártires
(sete homens e sete mulheres),
que são mencionados pelo nome,
trata-se da “Segunda Memória
dos Vivos”. Nesta última oração,
as primeiras palavras, o padre fala
em voz alta: “Nobis quoque
peccatoribus” (“Por nós
pecadores”), para indicar que está
rezando pelos fiéis cristãos, que
são devido a sua natureza,
considerados pecadores. Logo em
seguida o padre volta a rezar
inaudivelmente.
Fim do Cânon e doxologia com
elevação menor
A conclusão do Cânon ocorre com
a doxologia é: “Per ipsum, et cum
ipso, et in ipso, est tibi Deo Patri
omnipotenti, in unitate Spiritus
Sancti, omnis honor et gloria" (“Por
ele, e com ele, e nele, ó Deus, Pai
todo-poderoso, na unidade do
Espírito Santo, toda honra e glória
é sua”), terminando a frase
dizendo em voz alta: "Per omnia
saecula saeculorum" (“Por todos
os séculos dos séculos”),
concluindo o Cânon, dizendo em
seguida “Amen”.
Comunhão

O Pater-Noster e o Libera nos[42]


O Padre reza o Pater Noster, e em
seguida a congregação responde
os últimos versículos: «sed libera
nos a malo» («mas livrai-nos do
mal»). O sacerdote então reza o
«Libera-nos», que é uma extensão
do Pai Nosso, rezando para que a
Virgem Maria, juntamente com os
Apóstolos e Santos, possam
interceder pelos homens, para
obter paz.
Fração da hóstia
Durante a oração anterior, o
sacerdote parte a hóstia
consagrada em três partes, e
depois de concluir a oração
deposita a menor parte no cálice,
enquanto reza pedindo pela
eficácia do sacrifício de Cristo.
Distribuição de comunhão aos fiéis em
missa tridentina.

Agnus Dei
«Agnus Dei» significa «Cordeiro de
Deus», nela o sacerdote reza duas
vezes: «Agnus Dei, qui tollis
peccáta mundi: miserére nobis»
(«Cordeiro de Deus, que tiras os
pecados do mundo, tende piedade
de nós») e em seguida,
acrescenta: ‹Agnus Dei, qui tollis
peccáta mundi: dona nobis pacem»
(«Cordeiro de Deus, que tiras os
pecados do mundo, dai-nos a
paz»). A Missa da Última Ceia de
Quinta-feira Santa tem três «tem
misericórdia de nós». Nas missas
de réquiem, as petições são «dona
eis réquiem» («concede-lhes
descanso») (duas vezes), seguido
por «dona eis réquiem
sempitérnam» («concede-lhes o
descanso sempiterno»).
«Pax»
O padre pede a Cristo para não
olhar para os pecados do
sacerdote, mas para ver a fé da
Igreja e reza pela paz e unidade
nela. Em uma Missa Solene, o
celebrante dá o sinal de paz para
o diácono, dizendo: «Pax tecum»
(«A paz esteja contigo»), que é
respondido com «Et cum Spiritu
tuo» («E com teu espírito»).

Orações preparatórias para a


Comunhão
São duas orações, na primeira o
padre pede para ser liberado de
todas as suas iniquidades e
maldades, e pede forças para
aderir aos mandamentos de
Jesus e nunca se separar dele. Na
segundo, ele pede que não seja
condenado por ousar consumir o
Corpo e o Sangue de Cristo.
Comunhão
O sacerdote diz em silêncio várias
orações aqui, antes de receber a
comunhão. Em uma deles, ele fala
três vezes, sendo a primeira linha
da oração audível, e o restante
silencioso, enquanto possui a
hóstia na mão esquerda e bate no
peito com a mão direita, baseado
em São Mateus 8:9, dizendo
«Dómine, non sum dignus (et
secrete prosequitur): ut íntres sub
tectum meum: sed tantum dic
verbo, et sanábitur ánima mea»
(«Senhor, eu não sou digno [e
prossegue secretamente]: de que
entreis sob meu teto, mas dizei
uma palavra, e minha alma será
salva» ).

Padre no "Ecce Agnus Dei" na


comunhão dos leigos.

O sacerdote distribuirá a
comunhão para a congregação na
missa, ele pega uma pequena
hóstia, elevando-a em cima de um
cibório, e diz em voz alta: «Ecce
Agnus Dei, ecce qui tollit peccáta
mundi» («Eis o Cordeiro de Deus,
que tira o pecado do mundo»), e
os demais repetem três vezes o
«Dómine, non sum dignus». O
padre dá a comunhão
primeiramente aos demais
clérigos presentes, em seguida
aos acólitos e aos fiéis. Ao dar a
hóstia na boca dos demais, faz
com a mesma o sinal da cruz e
diz: «Corpus Dómini nostri Jesu
Christi custódiat ánimam tuam in
vitam æternam. Amen.» («Que o
Corpo de Nosso Senhor Jesus
Cristo guarde a tua alma para a
vida eterna. Amém»).[43]
Conclusão

Orações de ação de graças


São orações que se concentram
sobre o Corpo e o Sangue de
Cristo recebido, implorando que o
preservam na retidão moral e
doutrinária.
Antífona de Comunhão e Pós-
comunhão
A antífona de comunhão é
normalmente alguns versículos de
um salmo. A Oração de pós-
comunhão é semelhante A Coleta,
não sendo diretamente retirado
das Escrituras.
Ite missa est e Bênção
"Ite Missa Est", é a frase que
indica que a Missa terminou e os
fiéis em seguida podem retirar-se.
Depois de dizer uma oração
silenciosa para si, o sacerdote dá
ao povo a sua bênção.
O Último Evangelho
O sacerdote então no lado direito
do altar lê o início do Evangelho
de João, João 1:1-14, que relata a
Encarnação de Cristo. Em certas
ocasiões, como por exemplo, na
missa do dia no dia de Natal,
outra passagem do Evangelho era
lida, pois estes trechos foram
ditos no Evangelho da Missa, mas
o Papa João XXIII na revisão das
rubricas, decretou que nessa e
outras ocasiões, o Último
Evangelho deve ser omitido.
Orações depois da missa

As edições do Missal Romano até 1962,


recomendavam constantemente várias
orações, embora não as considerasse
obrigatórias, para a recitação do padre
depois da missa privada. [44] O «Cântico
dos Três Jovens» (do Livro de Daniel)[45]
é uma dessas orações.

Ver também
Rito romano
Rito bracarense
Igreja Católica Latina

Referências
1. Sinclair B. Fergunson; David F. Wright
(7 de janeiro de 2020). Novo
dicionário de teologia (https://books.
google.com/books?id=x7jRDwAAQB
AJ&pg=PT253) . [S.l.]: Editora
Hagnos. p. 253. ISBN 978-85-7742-
299-9

2. "Edição típica" é a edição


oficialmente aprovada dos textos do
Missal, que as outras impressões
são obrigadas a reproduzir e a
seguir.
3. «Quo primum» (http://www.papalenc
yclicals.net/Pius05/p5quopri.htm) .
Consultado em 25 de março de
2008. “We decided to entrust this
work to learned men of our selection.
They very carefully collated all their
work with the ancient codices in Our
Vatican Library and with reliable,
preserved or emended codices from
elsewhere. Besides this, these men
consulted the works of ancient and
approved authors concerning the
same sacred rites; and thus they
have restored the Missal itself to the
original form and rite of the holy
Fathers. When this work has been
gone over numerous times and
further emended, after serious study
and reflection, We commanded that
the finished product be printed and
published.”

4. Summorum Pontificum, artigos 2 e 4


(http://www.vatican.va/content/bene
dict-xvi/pt/motu_proprio/document
s/hf_ben-xvi_motu-proprio_20070707
_summorum-pontificum.html)

5. Summorum Pontificum, artigo 5 (htt


p://www.vatican.va/content/benedict
-xvi/pt/motu_proprio/documents/hf_
ben-xvi_motu-proprio_20070707_su
mmorum-pontificum.html)
6. Traditionis custodes, Artigo 2 (em
latim) (https://www.vatican.va/conte
nt/francesco/la/motu_proprio/docu
ments/20210716-motu-proprio-traditi
onis-custodes.html) ; tradução
portuguesa (https://www.conferencia
episcopal.pt/v1/carta-apostolica-trad
itionis-custodes-do-papa-francisco-e-
carta-aos-bispos/)

7. The Mass of Vatican II (http://www.c


atholiceducation.org/en/culture/cath
olic-contributions/the-mass-of-vatica
n-ii.html) (em inglês)
8. Thompson, Damian (14 de junho de
2008). «Latin mass to return to
England and Wales» (http://www.tele
graph.co.uk/news/uknews/2129070/
Latin-mass-to-return-to-England-and-
Wales.html) . The Daily Telegraph.
Consultado em 17 de junho de 2008
(em inglês)
9. Esta definição não deve ser
confundida com uma devoção
chamada de "missas gregorianas" ou
"Ciclo Gregoriano", cuja crença é que
a celebração de trinta missas
durante trinta dias consecutivos,
oferecidas em sufrágio pelas almas
dos falecidos, os liberta do
purgatório. Este termo provém do
fato de que há uma passagem dos
Diá­lo­gos de São Gregório Magno
citando a morte de um monge que
havia quebrado os votos de pobreza,
em favor de quem o Papa havia
mandado ao abade Gregório celebrar
trinta missas consecutivas. Ao
término das celebrações, lhe foi
revelado que o monge havia "entrado
no Céu".Trinitário (gregoriano) (htt
p://www.portal.ecclesia.pt/catolicop
edia/artigo.asp?id_entrada=1915)
Arquivado em (https://web.archive.or
g/web/20150402123233/http://ww
w.portal.ecclesia.pt/catolicopedia/ar
tigo.asp?id_entrada=1915) 2 de abril
de 2015, no Wayback Machine.

10. Adrian Fortescue, "Liturgy of the


Mass" em Catholic Encyclopedia (htt
ps://www.newadvent.org/cathen/097
90b.htm) (em inglês); "Liturgia de la
Misa" (versão espanhola) (http://ww
w.mercaba.org/FICHAS/Enciclopedi
a/L/liturgia_de_la_misa.htm)
11. Estudo sobre a bula "Quo Primum
Tempore" (http://permanencia.org.b
r/drupal/node/634) de Raymond
Dulac, que em 12 de outubro de 1970
como padre idoso obteve da Santa
Sé a permissão de continuar
celebrando a Missa tridentina (Alcuin
Reid, T&T Clark Companion to Liturgy
(Bloomsbury 2015), p. 475 (https://b
ooks.google.com/books?id=McqBCg
AAQBAJ&pg=PA475&dq=Raymond+
Dulac+Benno&hl=en&sa=X&ved=0ah
UKEwjQ4uPhnpblAhX2SRUIHZSOCK
4Q6AEIKDAA#v=onepage&q=Raymo
nd%20Dulac%20Benno&f=false) ).
12. Adrian Fortescue, Liturgy of the
Mass (http://www.newadvent.org/cat
hen/09790b.htm) (em inglês)

13. James F. White, Introdução ao culto


cristão, p. 186 (http://books.google.c
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e=bl&ots=lXU4tjRVpY&sig=d7LV5i8F
b5q26Q5iXOKwoZ4-wSg&hl=en&ei=p
SrtTLTDF462hAe9s_zMDA&sa=X&oi=
book_result&ct=result&resnum=4&ve
d=0CCMQ6AEwAzhG#v=onepage&q
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14. Adrian Fortescue, Canon of the Mass
(http://www.newadvent.org/cathen/0
3255c.htm) (em inglês)
15. "Hanc igitur oblationem servitutis
nostrae, sed et cunctae familiae tuae,
quaesumus, Domine, ut placatus
accipias: diesque nostros in tua pace
disponas, atque ab aeterna
damnatione nos eripi, et in electorum
tuorum iubeas grege numerari. (Per
Christum Dominum nostrum.
Amen.)" ("Por isso, vos rogamos,
Senhor, aceiteis favoravelmente a
homenagem de servidão que nós e
toda a vossa Igreja vos prestamos,
firmai os nossos dias em vossa paz,
arrancai-nos da condenação eterna,
e colocai-nos entre os vossos
eleitos. [Por Jesus Cristo, Senhor
Nosso. Amém.]")
16. Christe eleison (http://www.dictionar
yofspiritualterms.com/public/Glossa
ries/terms.aspx?ID=279) (em
inglês)

17. Carta do Papa Bento XVI que


acompanha o motu proprio
Summorum Pontificum (http://www.v
atican.va/holy_father/benedict_xvi/le
tters/2007/documents/hf_ben-xvi_let
_20070707_lettera-vescovi_po.html)
e Summorum Pontificum, art. 1 (htt
p://www.vatican.va/holy_father/bene
dict_xvi/motu_proprio/documents/hf
_ben-xvi_motu-proprio_20070707_su
mmorum-pontificum_lt.html)
18. [Chad J. Glendinning, "Summorum
Pontificum" and the use of the
extraordinary form of the Roman
Rite: A canonical analysis in light of
the current liturgical law (https://boo
ks.google.com/books/about/Summo
rum_Pontificum_and_the_Use_of_the
_E.html?id=lTWQYgEACAAJ&redir_es
c=y) ou outro sito (https://ruor.uotta
wa.ca/handle/10393/30078) , pp.
221, 232–233]
19. Canonical Remarks on the Motu
Proprio Summorum Pontificum (http
s://www.researchgate.net/publicatio
n/311439685_Canonical_Remarks_o
n_the_Motu_Proprio_Summorum_Po
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Liturgical_Renewal_13_2009_193-22
7) , Antiphon. A Journal for Liturgical
Renewal, 13 (2009), pp. 193-227,
particularmente pp. 201-205
20. John M. Huels, "Reconciling the Old
with the New: Canonical Questions
on "Summorum Pontificum" in The
Jurist: Studies in Church Law and
Ministry, vol, 68, n. 1 (2008), pp. 92–
113; citado em Kevin Irwin, Context
and Text: A Method for Liturgical
Theology (Liturgical Press, 2018), p.
32 (https://books.google.com/book
s?id=LGpoDwAAQBAJ&pg=PT32&lpg
=PT32&dq=#v=onepage&q&f=false)

21. «Secretariado Nacional de Liturgia ::


Portugal» (http://www.liturgia.pt/doc
s/igmr_7.php) . www.liturgia.pt
22. [http://www.vatican.va/archive/aas/d
ocuments/AAS-47-1955-ocr.pdf
Acta Apostolicae Sedis 1955, p. 838}

23. Ritus celebrandus in celebratione


Missae, V, 3; p. LVII na edição 1962
(http://media.musicasacra.com/pdf/
missale62.pdf)

24. Congregatio de Cultu Divino et


Disciplina Sacramentorum, Risposta
pubblicata in Notitiae, organo
ufficiale della Congregazione, Prot.
N° 2036/00/L, sull'orientamento
dell'Altare, del celebrante e dei fedeli
(http://www.unavox.it/doc26.htm)
25. Mauro Piacenza, "O receptáculo da
Eucaristia" em 30 Dias, número 6,
2005 (http://www.30giorni.it/articoli_
id_9093_l6.htm)

26. Si altare sit ad orientem, versus


populum, celebrans versa facie ad
populum, non vertit humeros ad
altare, cum dicturus est Dóminus
vobiscum, Oráte, fratres, Ite, missa
est, vel daturus benedictionem (Ritus
servandus in celebratione Missae,
V.3 (http://www.summorum-pontificu
m.de/vorort/ritus_servandus_62.sht
ml#top5) ).
27. Fraternidade Sacerdotal de São Pio
X: "As 62 razões para não assistir à
Missa Nova" (http://www.fsspx.com.
br/as-62-razoes-para-nao-assistir-a-
missa-nova/)

28. «Letter to the Bishops of the Catholic


Church concerning the remission of
the excommunication of the four
Bishops consecrated by Archbishop
Lefebvre (March 10, 2009) |
BENEDICT XVI» (http://www.vatican.
va/content/benedict-xvi/en/letters/2
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29. «The Collaborative International
Dictionary of English v.0.48» (http://w
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41. Em latim, "secreta" (Ritus servandus


in celebratione Missae, VIII, 1)

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44. Oratio Post Missam (http://www.prec
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encontrada a história pormenorizada de
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Ligações externas
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p://video.google.com/videoplay?docid
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Associação Redemptionis
Sacramentum (assista missa
tridentina on-line) (http://ars-the.blogs
pot.com/search/label/Vaticano)
WikkiMissa Lugares de missas
tridentinas (rito de S. Pio V) em todo o
mundo (https://web.archive.org/web/2
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ree.fr/Wikini/wakka.php?wiki=PagePri
ncipalPo)
Constituição Apostólica Missale
Romanum (http://www.vatican.va/holy
_father/paul_vi/apost_constitutions/do
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Ordinario da Santa Missa - São Pio V -
Montfort (http://www.montfort.org.br/i
ndex.php?secao=documentos&subsec
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São Pio V - Grupo Católico de Curitiba
e Missas Tridentinas em Curitiba (htt
p://aspiov.blogspot.com/)
Tradição Católica em Vitória-ES -
Grupo de Católicos interessados na
Missa Tridentina e também na
Doutrina Tradicional da Igreja Católica.
(http://tradicaocatolicaes.wordpress.c
om/)
Página com diversos textos sobre a
Missa Tridentina (rito de São Pio V) (ht
tp://geocities.ws/indicedc/crise_igrej
a/missatradicional.html)
Missa est (http://www.missaest.hpg.c
[ligação inativa]
om.br)
Dicionário Elementar de Liturgia (http
s://web.archive.org/web/20130403215
547/http://www.portal.ecclesia.pt/eccl
esiaout/liturgia/liturgia_site/dicionari
o/prefacio.asp)
Lugares de Missas Tridentinas no
Brasil (http://www.missatridentina.co
m.br)

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