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Traducción Sala de aula 7 Met. L .

IOP

3.4 PROCEDIMENTO PARA A CONSTRUÇÃO DE MODELOS DE


PROGRAMAÇÃO LINEAR
Tal como expõe a metodologia da Investigação de Operações, o primeiro passo na
aplicação dos métodos quantitativos para a solução de problemas de decisão que
surgem na prática empresarial consiste em identificar e descrever corretamente o
mesmo, para em um segundo passo formular o problema em um marco
matemático, isto é, construir o modelo matemático correspondente. portanto, este
mesmo procedimento é o que se requer quando se procede para a aplicação
prática da programação linear.

A construção de modelos matemáticos pode ser singela ou complexa em


dependência da técnica matemática que se empregue e a complexidade própria do
problema a resolver. Este é o caso dos modelos de programação linear. Em um
esforço por sistematizar o processo, a seguir se apresenta o procedimento a seguir
para a construção de modelos de programação linear.

O procedimento a empregar segue a lógica da estrutura do modelo e consta dos


seguintes passos:
1) Definição das variáveis de decisão.
2) Construção do sistema de restrições.
3) Construção da função objetivo.

Passo 1: Definição das variáveis de decisão.


O primeiro passo para a construção de um modelo de programação linear é definir
as variáveis de decisão. Estas constituem as incógnitas do modelo, o que se busca
com a solução do mesmo.

A correta definição das variáveis de decisão constitui um aspecto essencial para a


correta colocação de um modelo de programação linear, já que estas constituem os
elementos através dos quais se dá resposta ao problema que quer resolver. Se as
variáveis de decisão se definem de maneira incorreta, então o modelo que se
expõe é incorreto, e não dá a resposta correta à situação econômica que quer
resolver. Desde aí a importância que reveste este passo na construção dos
modelos de programação linear.
As variáveis de decisão devem definir-se tanto conceptual como dimensionalmente
e em muitos casos também de forma temporária.

Definição conceptual
A definição conceptual das variáveis está referida à determinação das mesmas,
isto é, à clara definição do que significam no contexto do modelo que se constrói.

Quando se define conceitualmente uma variável de decisão se deve ter presente o


chamado Princípio de unicidade.

A unicidade pode ser de 4 tipos:


• Unicidade de origem
• Unicidade do destino
• Unicidade de estrutura tecnológica
• Unicidade de coeficiente econômico.
De acordo com este princípio e no contexto de um problema de planejamento da
produção, um mesmo produto pode estar definido mediante uma ou várias
variáveis de decisão.

A seguir se apresenta um exemplo que servirá de apóie para ilustrar o Princípio de


Unicidade para a definição das variáveis de decisão.

Exemplo 3.4.1
A fábrica de móveis Austral elabora 2 tipos de mesas para escritórios: mesas
executivas e mesas secretariales. Para a elaboração das mesas se utilizam
matérias primas e materiais assim como força de trabalho. Existem também
requerimentos em términos de demanda a satisfazer para as mesas. Para
fundamentar seu plano de produção, a empresa deve determinar a quantidade de
mesas de cada tipo a produzir.
Como se pode observar do enunciado, esta situação corresponde a um típico
problema de programação linear.

De acordo com isto, a definição de variáveis é como segue:


X1: Mesas executivas a elaborar
X2: Mesas secretariales a elaborar

Neste caso, a definição das variáveis não resulta complexa, dada a simplicidade do
problema.

Note-se que neste caso se identifica cada produto com uma variável, o qual pode
representar-se facilmente da forma seguinte:

Mesas Mesas
executivas secretariales

X1 X2

Unicidade de origem

A unicidade de origem implica que de existir produtos com orígenes diferentes deve
ser utilizada mais de uma variável para sua representação.

Exemplo 3.4.2
Consideremos que a empresa Austral conta com 2 Oficinas e que as mesas
podem ser produzidas na Oficina 1 ou na Oficina 2. Nestas condições a empresa,
para fundamentar seu plano de produção, deve determinar a quantidade de mesas
de cada tipo a ser elaboradas em cada Oficina.

A partir do enunciado se aprecia que agora cada tipo de mesa pode ser elaborada
indistintamente na Oficina 1 ou na Oficina 2, o qual pode representar-se
graficamente como segue:
Consumo Exportación Consumo Exportación
nacional nacional

Mesas Mesas
executivas secretariales

Oficina 1 Oficina 2 Oficina 1 Oficina 2

X4
X1 X2 X3

portanto, agora cada produto se identifica com 2 variáveis, as quais se definem


como segue:

Variáveis de decisão
X1: Mesas executivas a produzir na Oficina 1
X2: Mesas executivas a produzir na Oficina 2
X3: Mesas secretariales a produzir na Oficina 1
X4: Mesas secretariales a produzir na Oficina 1

Se se tivessem definido sozinho 2 variáveis como no Exemplo 2.3-1, então não se


cumpriria o Princípio de Unicidade de Origem, pois não se poderia identificar
exatamente em qual Oficina se produzem as mesas.

Unicidade do destino

A unicidade do destino indica que se devem diferenciar as variáveis segundo o


destino dos produtos que estas representam.

Exemplo 3.4.3
Retomemos o Exemplo 3.4.1 e suponhamos que a empresa Austral comercializa
seus produtos tanto para o consumo nacional como para a exportação. Nessas
condições deve determinar, para realizar sua proposta de plano de produção, a
quantidade de mesas a fabricar para ambos os destinos.

Neste caso, e seguindo o mesmo raciocínio que no exemplo anterior, a


representação gráfica seria a seguinte:
Mesas
Mesas
executivas Secretariales

Consumo Exportação Consumo Exportação


nacional nacional

X4
X1 X2 X3

Por lo cual las variables de decisión se definen como sigue:


Variables de decisión
X1: Mesas ejecutivas a producir para el consumo nacional
X2: Mesas ejecutivas a producir para la exportación
X3: Mesas secretariales a producir para el consumo nacional
X4: Mesas secretariales a producir para la exportación
Nótese que de no haber definido las variables de esa forma no podría identificarse
exactamente el destino de la producción de mesas.

Unicidad de estructura tecnológica.

La unicidad de estructura tecnológica implica que debe ser considerada la


tecnología utilizada para la producción de los productos y en caso de ser diferente
deben definirse diferenciadamente las variables.

Ejemplo 3.4.4
En el Ejemplo 3.4.3 se plantea que la empresa Austral cuenta con 2 Talleres y que
las mesas pueden ser producidas en el Taller 1 o en el Taller 2. Consideremos
ahora que cada uno de estos Talleres cuenta con 2 tipos de tecnología, tradicional
(TT) y moderna (TM) para fabricar las mesas. En esas condiciones la empresa
debe determinar, para fundamentar el plan de producción, la cantidad de mesas de
cada tipo a producir a producir, en cada Taller y con cual tecnología.
En este caso, y siguiendo el mismo razonamiento que en el Ejemplo 3.4.2, la
representación gráfica sería la siguiente:
Mesas Mesas
executivas secretariales

Oficina 1 Oficina 2 Oficina 1 Oficina 2

TT TM TT TM TT TM TT TM

X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8

Então as variáveis de decisão se definem como segue:

Variáveis de decisão
X1: Mesas executivas a produzir na Oficina 1 com tecnologia tradicional.
X2: Mesas executivas a produzir na Oficina 1 com tecnologia moderna
X3: Mesas executivas a produzir na Oficina 2 com tecnologia tradicional.
X4: Mesas executivas a produzir na Oficina 2 com tecnologia moderna
X5: Mesas secretariales a produzir na Oficina 1 com tecnologia tradicional
X6: Mesas secretariales a produzir na Oficina 1 com tecnologia moderna
X7: Mesas secretariales a produzir na Oficina 2 com tecnologia tradicional
X8: Mesas secretariales a produzir na Oficina 2 com tecnologia moderna

Esta definição de variáveis permite respeitar a estrutura tecnológica que se tem


para a produção das mesas.

Unicidade de coeficiente econômico.


Este princípio não é mais que um resultado dos anteriores, já que é muito provável
que um produto, ao variar sua origem e/ou destino e/ou sua estrutura tecnológica,
modifique seu coeficiente econômico, quer dizer seu custo ou ganho.

Débito também destacar-se que podem existir modelos nos quais todas as
variáveis tenham o mesmo coeficiente econômico. Esta situação se apresenta por
exemplo no caso de que o objetivo econômico que se estabelece é o de maximizar
a produção total, por isso todas as variáveis terão coeficiente igual à unidade.

Em resumo, toda variável deve ser representativa de um produto ou atividade com


origem única, destino único, estrutura tecnológica única e um coeficiente
econômico único, em função do marco do problema a resolver.
Como se pode apreciar, o conceito de unicidade, implícito na variável de decisão,
está estreitamente vinculado com o objetivo que se persegue com a solução do
problema e o grau de detalhe com que deve dá-la solução ao mesmo.

Outro aspecto a ter em conta na definição das variáveis de decisão é o referido à


definição dimensional e temporal das variáveis.
Definição dimensional

A definição dimensional das variáveis resulta também muito importante, já que se


refere à unidade de medida em que deve ser expressa cada variável. A definição
conceptual e dimensional estão estreitamente vinculadas, tanto que, em sua
definição, toda variável as leva implícitas.

As variáveis de decisão podem ser definidas dimensionalmente como unidades de


produto ou milhares de unidades de produto, quilogramas, toneladas, metros
quadrados, metros cúbicos, hectares, cavalarias, litros, galões ou outra unidade de
medida, acorde com as características do problema a resolver.

Note-se que nos Exemplos 3.4.1 a 3.4.4 as variáveis de decisão se definem como
mesas. Não obstante também pudessem haver-se definido as variáveis como
segue:
X1: Número de mesas executivas a elaborar
X2: Número de mesas secretariales a elaborar
De qualquer forma fica explicita a unidade de medida em que se encontra. Em
ambos os casos, e se por exemplo ao achar a solução ótima do modelo se obtém
que X1= 100, sua interpretação resulta evidente: devem ser produzidas 100 mesas
secretariales.
Ao declarar a dimensão das variáveis se recomenda não as definir por exemplo
como Xj: Quantidade de produto j a produzir, já que neste caso “quantidade” resulta
um término impreciso, pois pode estar referida tanto a unidades como a centenas
ou milhares de unidades, como a quilogramas, litros, etc. Entretanto, podem
encontrar-se textos de programação linear que a definem dessa maneira.

A definição dimensional da variável também resulta de particular importância para a


colocação tanto da função objetiva como do sistema de restrições, pela interação
que têm com os coeficientes Cj e aij. Não esquecer que neste modelo:
• Duas ou mais quantidades que se somam devem estar na mesma unidade
de medida.
• Em uma equação ou inecuaçoes, ambos os lados devem estar na mesma
unidade de medida.

Se se definir a variável como “quantidade de produto” então se deve ter muito


presente o anterior ao construir a função objetivo e as restrições.

Definição temporária

A definição temporária é necessária quando se quer que a solução do modelo se


emoldure em um período de tempo dado. Isto é importante no caso de que os
dados possam estar jogo de dados em diferentes unidades de tempo, por exemplo,
anuais, semestrais, mensais, jornais, etc. Nessa situação se faz necessário definir
as variáveis em uma mesma unidade de tempo e ser conseqüente com essa
definição em toda a colocação do modelo.

Passo 2: Construção do sistema de restrições.


O sistema de equações e/ou inecuaciones (3.2-.2) junto com a condição de não
negatividad para as variáveis (3.2-3) constituem as limitações no marco do qual se
busca a solução ótima ao problema.

Quando vão se expor as restrições, primeiro se devem identificar as mesmas no


contexto do problema a resolver, já que só se expor como restrições as que
realmente constituem limitantes ao problema.

Recordar além que como o modelo é linear, todas e cada uma das restrições têm
que cumprir com os supostos de proporcionalidade e aditividad.
Quando se proceder a construir uma restrição se recomenda seguir o seguinte
procedimento:

Primeiro: Estabelecer a dimensão da constante que se colocará no término


independente (bi), assim como o signo correspondente.

Para isso se deve ter em conta que existem três formas de expressar o signo da
restrição  , =,  , e que:

• Utiliza-se ( ) quando o término independente (bi) expressa uma quantidade


máxima. Esta pode indicar a disponibilidade de um recurso, a qual constitui nesse
caso a quantidade máxima a utilizar de dito recurso, ou a demanda máxima de um
produto, quer dizer, quão máximo pode produzir-se.
• Utiliza-se (=) quando o término independente (bi) indica uma quantidade exata
que se deve cumprir. Pode ser por exemplo o requerimento de produção para um
determinado produto.
• Utiliza-se () quando o término independente (bi) indica uma quantidade mínima
a utilizar, já seja um requerimento mínimo para um recurso determinado ou uma
produção mínima que se deve garantir para um produto.

Segundo: Determinar as variáveis que formam parte da restrição.

Terceiro: Com vistas a cumprir o suposto de aditividad, deve-se estabelecer como


definir o coeficiente aij, o qual permite adaptar a dimensão das variáveis de
decisão, à dimensão da restrição, a qual vem dada pelo término independente (bi).

Deve se ter presente que em alguns casos, por dado, o coeficiente de conversão
não aparece expresso tal e como se requer para poder expor a restrição de forma
tal que possam somar-se resultados homogêneos. Vejamos isto mediante um
Exemplo.

Exemplo 3.4.5.
Sejam:
X1: Unidades de produto A produzir
X2: Unidades de produto B a produzir
bi: Kg. de matéria prima i disponível

Caso 1: O coeficiente aij está expresso da seguinte forma: Kg. de Matéria prima i
necessários para elaborar uma Unidade de produto J.
Tendo em conta esta definição, do ponto de vista dimensional, a restrição ficaria da
forma seguinte:

Como se pode apreciar, a restrição, logo depois de simplificar em ambos os


términos da inecuación, fica expressa em uma mesma dimensão, isto é,
quilogramas de matéria prima i, cumprindo-se portanto o suposto de aditividad.
Este caso é o mais singelo pois o coeficiente vem dado tal e como faz falta colocá-
lo na restrição.

Se supusermos que se dispõe em total de 1000 Kg. de matéria prima 1 e se


requerem 4 quilogramas de matéria prima por unidade de produto A, e 3.5
quilogramas por unidade de produto B, então a restrição ficaria como segue:
4 X1 + 3.5 X2 ? 1000 (Quilogramas de matéria prima 1)

Caso 2- O coeficiente aij vem dado da seguinte forma: Quantidade de produto j


obtido com um Kg. de matéria prima i

Dimensionalmente a restrição ficaria agora expressa do seguinte modo:

Se de efectúan as operações, indicadas se tem o seguinte resultado:

Como se pode observar da expressão anterior, fica claro que não se estão
somando resultados homogêneos, e portanto, se incumple com o suposto de
aditividad.

Para obter que toda a restrição fique expressa na mesma unidade de medida, neste
caso Kg. de matéria prima i, deve-se multiplicar a variável pelo recíproco do
coeficiente de conversão definido, tal como se mostra a seguir:

O qual conduz à mesma expressão que a exposta no caso 1.

Por exemplo, se a informação disponível indicar que se obtêm 2 unidades de


produto A por quilograma de matéria prima 1 e 4 unidades de produto B por
quilograma de matéria prima, então terei que investir o coeficiente para que toda a
restrição fique na mesma unidade de medida, então a restrição ficaria exposta
como segue:

1/2 X1 + 1/4 X2  1000 (Quilogramas de matéria prima 1)

O qual implica que a restrição pode escrever-se como segue:


0.5 X1 + 0.25 X2  1000 (Quilogramas de matéria prima 1)

O anterior indica que se requerem 0.5 Kg. de matéria prima 1 por unidade de
produto A e 0.25 Kg. de matéria prima 1 por unidade de produto B.

Débito também se ter presente que há restrições às quais não lhe escreve
coeficiente, aij, pois este coincide com a unidade.

A colocação da condição de não negatividad é bem singelo, e deve realizar-se


para todas as variáveis de decisão definidas, pois em caso contrário o modelo não
está completo.
Finalmente se deve destacar que em um modelo de programação linear não é
correto incluir variáveis no denominador, tanto no sistema de restrições como na
função objetivo, pois se perderia a linealidad do modelo.

A seguir se relacionam algumas das restrições que com mais freqüência se


empregam em modelos de programação linear.

Disponibilidade máxima de matérias primas e materiais


Recursos de tempo para as máquinas ou a força de trabalho
Capacidade de produção para um departamento ou área de trabalho
Disponibilidade máxima de recursos humanos.
Capacidade de armazenamento dos produtos
Capacidade mínima a empregar
Requisitos mínimos de utilização de recursos
Dependências funcionais na produção de produtos
Produções máximas ou mínimas requeridas para os produtos
Cumprimento de ofertas e demandas de produtos

Passo 3: Construção da função objetivo.


Em relação com a função objetivo devem destacar-se três aspectos que resultam
de vital importância na hora de expor a mesma em qualquer modelo de
programação linear:
• Esta expressa o objetivo econômico que se persegue com a solução do
modelo, e pode ser de máximo ou de mínimo.
• Na função objetivo devem aparecer todas as variáveis definidas no modelo,
mesmo que estas tomem valor zero.
• Mediante o coeficiente econômico Cj se adapta a dimensão da variável de
decisão ao critério econômico que expressa a função objetivo.

As funções objetivos mais freqüentes na prática são maximizar o ganho, minimizar


o custo, maximizar o valor da produção, minimizar as perdas, minimizar
desperdícios e maximizar a produção total.
3.5 EXEMPLOS DEMONSTRATIVOS DE CONSTRUÇÃO DE MODELOS DE
PROGRAMAÇÃO LINEAR
Exemplo 3.5.1
A empresa RIKITO S.A elabora distintos tipos de caramelos e deve determinar o
plano de produção destes para o próximo trimestre, tendo em conta para isso as
características do processo produtivo, a disponibilidade das matérias primas e os
níveis de produção requeridos.

A empresa produz os seguintes tipos de caramelos: Allans R. (Tipo 1), Allans B.


(Tipo 2), C. Rolls (Tipo 3) e D.T. Mint (Tipo 4). O processo de produção destes
caramelos se realiza em duas equipes fundamentais: Troquelador e Forno. A
equipe Troquelador conta com um fundo de tempo trimestre de 345600 minutos.
Os minutos requeridos para a produção de uma tonelada de cada tipo de caramelo
se mostram a seguir.

Tipos de . 1 .2 .3 4

caramelos

Minutos/t 628 655 748 702

O Forno conta com um fundo de tempo trimestre de 576 horas. conhece-se que por
cada hora de trabalho no Forno se podem produzir 0.09 toneladas de caramelo
Tipo 1, ou 0.12 de Tipo 2 ou 0.13 de Tipo ou 0.115 de Tipo 4.
Para a produção destes caramelos se utilizam distintas matérias primas, sendo as
mais restritivas o açúcar refino e a glicose. O caramelo Tipo 4 requer o uso de um
Corante especial. Nestes momentos se dispõe de dois tipos com qualidades
diferentes, o CO-1 e CO-2.

As normas de consumo para todas as matérias primas e as disponibilidades destas


para o próximo trimestre se mostram na seguinte Tabela.

Tabela 3.1 Normas de consumo e disponibilidades para as matéria prima.

Norma de consumo (Kg/t)

Tipos de caramelos Disponibilidade

Materias primas 1 2 3 4 (Toneladas)

Azúcar refino 905 900 920 910 510

Glucosa 40 50 45 35 40

CO-1 8 1.5

CO-2 5 2.8
Na produção de caramelos deve ser utilizada como mínimo o 70% do açúcar refino
disponível.
Para os caramelos tipo 1 e 3 se expõe que deve satisfazer uma demanda mínima
de 50 toneladas para o caramelo tipo 1 e 80 para o caramelo tipo 3, enquanto que
para os caramelos tipo 2 e 4, a demanda estimada indica que não deve produzir-
se mais de 100 e 150 toneladas respectivamente.

O ganho que se obtém com a produção de cada tipo de caramelo se mostra a


seguir:
Tipo de caramelo .1 .2 .3 4 con CO- 4 con CO-2

Ganho por tonelada 2500 3000 2100 2200 2600

O critério econômico que quer alcançar com o plano de produção que se elabore é
o de maximizar o ganho.

Construção do modelo:

• Definição das variáveis de decisão


Como é conhecido, o primeiro passo para a construção do modelo consiste em
definir as variáveis de decisão, para o qual resulta necessário ter em conta toda a
informação que se oferece, a fim de obter uma visão global da situação que se
deseja modelar.

Da leitura do enunciado se observa que a empresa produz 4 tipos de caramelos,


requerendo para isso um conjunto de recursos comuns, destacando-se que para o
caramelo tipo 4 em particular pode ser empregado em sua fabricação 2 tipos de
corantes que têm disponibilidades, normas de consumo e lucros diferentes.

De acordo com o anterior e aplicando o princípio de unicidade de origem, a


definição conceptual das variáveis se facilita mediante a seguinte representação
gráfica:

Caramelo Caramelo Caramelo Caramelo


Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3 Tipo 4

CO-1 CO-2

X1 X2 X3 X4 X5
Sendo portanto a definição de variáveis de decisão como segue:
X1: Toneladas de caramelo tipo 1 a produzir no próximo trimestre
X2: Toneladas de caramelo tipo 2 a produzir no próximo trimestre
X3: Toneladas de caramelo tipo 3 a produzir no próximo trimestre
X4: Toneladas de caramelo tipo 4 a produzir com o corante CO-1 no próximo
trimestre
X5: Toneladas de caramelo tipo 4 a produzir com o corante CO-2 no próximo
trimestre

Note-se que na definição das variáveis se puseram de manifesto as três


dimensões, ou seja, conceptual, dimensional e temporário. Esta última pode não
ser necessária, pois a informação está dada para o trimestre, mas ao ser este o
primeiro exemplo, considera-se ilustrativo empregar as três dimensões.

• Construção do sistema de restrições

Primeiro deve observar-se que a partir do enunciado do problema se podem


identificar 2 tipos de restrições, as de recursos e as de demanda
As restrições de recursos estão referidas ao fundo de tempo das equipes em que
se realiza o processo produtivo, e à disponibilidade das matérias primas
fundamentais. A seguir se detalha o processo de construção das restrições de
recursos:

Restrições de Recursos:
Fundo de tempo da Equipe Troquelador
O Fundo de tempo trimestre da equipe Troquelador é de 345800 minutos, sendo
esta a dimensão do término independente (bi) desta restrição. Como corresponde a
uma disponibilidade que não se pode ultrapassar, o signo da restrição será de ().

Em términos gerais esta restrição se expressa como segue:

𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑀𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠 𝑎 𝑢𝑡𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎𝑟 𝑀𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛𝑖𝑏𝑙𝑒𝑠


( ) ≤ ( )
𝑒𝑛 𝑒𝑙 𝐸𝑞𝑢𝑖𝑝𝑒𝑠 𝑇𝑟𝑜𝑞𝑢𝑒𝑙𝑎𝑑𝑜𝑟 𝑒𝑛 𝑒𝑙 𝐸𝑞𝑢𝑖𝑝𝑒𝑠 𝑇𝑟𝑜𝑞𝑢𝑒𝑙𝑎𝑑𝑜𝑟

Dado que em seu processo produtivo, todos os produtos devem passar por esta
equipe, na restrição devem aparecer todas as variáveis de decisão, pois
evidentemente o total de minutos a empregar nessa equipe é a soma dos minutos
que se empregam para a produção de cada produto, cumprindo-se assim o
suposto de aditividad.

Corresponde agora determinar a dimensão dos coeficientes aij para cada variável.
Como a dimensão do término independente da restrição (bi) é Minutos e as
variáveis de decisão estão dadas em Toneladas de caramelo de cada tipo a
produzir, então o coeficiente aij deve definir-se como segue:
𝑀𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠 𝑒𝑛 𝑒𝑙 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑝𝑒𝑠 𝑇𝑟𝑜𝑞𝑢𝑒𝑙𝑎𝑑𝑜𝑟
𝑇𝑜𝑛𝑒𝑙𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑎𝑚𝑒𝑙𝑜 𝑡𝑖𝑝𝑜 𝑗

Como nos dados do problema se brinda diretamente esta informação, então esta
restrição fica finalmente exposta como segue:

682 X1 + 655 X2 + 748 X3+ 702 X4 + 702 X5  345600


Fundo de tempo do Forno
O Fundo de tempo trimestre do Forno é de 576 horas, sendo esta a dimensão do
término independente (bi) correspondente a esta restrição. Como corresponde a
uma disponibilidade que não se pode ultrapassar, o signo da restrição também é de
().

Em términos gerais esta restrição se expressa como segue:


𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝐻𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑎 𝑢𝑡𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎𝑟 𝐻𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛𝑖𝑏𝑙𝑒𝑠
( ) ≤ ( )
𝑒𝑛 𝑒𝑙 𝐻𝑜𝑟𝑛𝑜 𝑒𝑛 𝑒𝑙 𝐻𝑜𝑟𝑛𝑜
Seguindo o mesmo raciocínio que o empregado na restrição anterior, nesta
restrição devem aparecer todas as variáveis, pois todos os produtos também
passam pelo forno.

Neste caso, como a dimensão do término independente da restrição (bi) é Horas, e


as variáveis representam Toneladas de produto a elaborar, então o coeficiente aij
deve definir-se como segue:

𝐻𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑒𝑛 𝑒𝑙 𝐻𝑜𝑟𝑛𝑜
𝑇𝑜𝑛𝑒𝑙𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑎𝑚𝑒𝑙𝑜 𝑡𝑖𝑝𝑜 𝑗

Entretanto, a informação que se brinda no enunciado do problema indica as


toneladas de cada produto que se obtém por Hora no Forno; portanto, para expor
corretamente a restrição, requer-se investir o coeficiente para expressar a
mesma, de maneira homogênea, em Horas. Então a restrição fica exposta da
maneira seguinte:

1 1 1 1 1
X1 + X2 + X3 + 0.115 X4 + X5  576
0.09 0.12 0.13 0.115

Disponibilidade das matérias primas:


Açúcar refino
dispõe-se de um total de 510 toneladas, sendo esta a dimensão do término
independente (bi) desta restrição. Mas observe que neste caso se expõe um
requerimento mínimo de 70% para o consumo desta matéria prima; portanto, neste
caso teremos para o açúcar dois requerimento a cumprir, a gente referido ao
mínimo estabelecido e outro referido a sua disponibilidade máxima que não se
pode ultrapassar, daí que se devam expor 2 restrições, que em términos gerais se
expressam como segue.

𝑇𝑜𝑛𝑒𝑙𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑎𝑧ú𝑐𝑎𝑟 𝑟𝑒𝑓𝑖𝑛𝑜


( )
𝑎 𝑢𝑡𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎𝑟 𝑒𝑛 𝑙𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑐𝑐𝑖ó𝑛 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑎𝑚𝑒𝑙𝑜𝑠
𝑀í𝑛𝑖𝑚𝑜 𝑑𝑒 𝑇𝑜𝑛𝑒𝑙𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑎𝑧ú𝑐𝑎𝑟
≥ ( )
𝑟𝑒𝑓𝑖𝑛𝑜 𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛𝑖𝑏𝑙𝑒𝑠 𝑎 𝑢𝑡𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎𝑟

𝑇𝑜𝑛𝑒𝑙𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑎𝑧ú𝑐𝑎𝑟 𝑟𝑒𝑓𝑖𝑛𝑜 𝑇𝑜𝑛𝑒𝑙𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑎𝑧ú𝑐𝑎𝑟


( ) ≤ ( )
𝑎 𝑢𝑡𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎𝑟 𝑒𝑛 𝑙𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑐𝑐𝑖ó𝑛 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑎𝑚𝑒𝑙𝑜𝑠 𝑟𝑒𝑓𝑖𝑛𝑜 𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛𝑖𝑏𝑙𝑒𝑠
Como todos os produtos utilizam esta matéria prima, todas as variáveis estarão
presentes nas restrições. Em consonância com a dimensão das restrições, o
coeficiente aij deve definir-se como segue:

𝑇𝑜𝑛𝑒𝑙𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑎𝑧ú𝑐𝑎𝑟 𝑟𝑒𝑓𝑖𝑛𝑜


𝑇𝑜𝑛𝑒𝑙𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑎𝑚𝑒𝑙𝑜 𝑡𝑖𝑝𝑜 𝑗

Mas note-se que na informação que se brinda no enunciado, as normas de


consumo estão dadas em Quilogramas por tonelada de caramelo, enquanto que a
disponibilidade de açúcar está dada em Toneladas. Resulta portanto evidente que
se requer utilizar uma dimensão única para homogeneizar a restrição. Isto implica
converter a Quilogramas a disponibilidade de açúcar, ou converter as normas de
consumo a Toneladas de açúcar refino por tonelada de caramelo tipo J.

Dado que resulta mais fácil a via de converter a quilogramas as toneladas de


açúcar refino disponíveis, então as restrições gerais ficam da forma seguinte:

𝐾𝑖𝑙𝑜𝑔𝑟𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑎𝑧ú𝑐𝑎𝑟 𝑟𝑒𝑓𝑖𝑛𝑜


( )
𝑎 𝑢𝑡𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎𝑟 𝑒𝑛 𝑙𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑐𝑐𝑖ó𝑛 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑎𝑚𝑒𝑙𝑜𝑠
𝑀í𝑛𝑖𝑚𝑜 𝑑𝑒 𝐾𝑖𝑙𝑜𝑔𝑟𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑎𝑧ú𝑐𝑎𝑟
≥ ( )
𝑟𝑒𝑓𝑖𝑛𝑜 𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛𝑖𝑏𝑙𝑒𝑠 𝑎 𝑢𝑡𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎𝑟

𝐾𝑖𝑙𝑜𝑔𝑟𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑎𝑧ú𝑐𝑎𝑟 𝑟𝑒𝑓𝑖𝑛𝑜 𝐾𝑖𝑙𝑜𝑔𝑟𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑎𝑧ú𝑐𝑎𝑟


( ) ≤ ( )
𝑎 𝑢𝑡𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎𝑟 𝑒𝑛 𝑙𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑐𝑐𝑖ó𝑛 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑎𝑚𝑒𝑙𝑜𝑠 𝑟𝑒𝑓𝑖𝑛𝑜 𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛𝑖𝑏𝑙𝑒𝑠

Empregando os dados do problema, as restrições concretas se expõem como


segue:

905 X1 + 900 X2 + 920 X3+ 910 X4 + 910 X5  (0.70) (510) (1000) = 357000
Kg.
905 X1 + 900 X2 + 920 X3+ 910 X4 + 910 X5  (510) (1000) = 510000 Kg.
Corante especial
No caso do corante especial se conta com 2 tipos, o CO-1 e o CO-2, que podem
ser indistintamente utilizados para produzir o caramelo tipo 4. dispõe-se de 1.5 e
2.8 toneladas para o CO-1 e o CO-2 respectivamente, os quais constituem o
término independente (bi) para cada uma das restrições, sendo sua dimensão
toneladas e seu signo de (?) por ser uma disponibilidade máxima.

Para o caso do CO-1, na restrição só participa a variável X4 e para o CO-2 só a X5.


Note-se que as normas de consumo para estas matérias primas estão dadas em
quilogramas por tonelada de caramelo tipo j, portanto terá que homogeneizar a
unidade de medida. Seguindo o mesmo procedimento que o empregado para expor
as restrições correspondentes ao açúcar refino, as restrições concretas ficam
expostas da forma seguinte:

8 X4  (1.5) (1000) = 1500


5 X5  (2.8) (1000) = 2800

Restrições de demanda mínima


expõe-se no enunciado que existe uma demanda de caramelos tipo 1 e 3 que se
deve satisfazer, o qual dá origem a 2 restrições. Para o caramelo tipo 1 se
demandam 50 toneladas como mínimo, portanto, a dimensão do término
independente (bi) é toneladas, o signo da restrição é de (?), solo participa a
variável X1, e o coeficiente aij é 1, porque tanto a variável como o término
independente estão em toneladas de caramelo tipo 1.

Do caramelo tipo 3 se requerem como mínimo 80 toneladas, sendo esta a


dimensão
do término independente (bi). O signo da restrição é de (?), solo participa a variável
X3 e o coeficiente aij é 1.
As restrições concretas se mostram a seguir:
X1  50
X3  80

Restrições de demanda máxima.

De acordo à demanda estimada para os caramelos 2 e 4, a produção não deve


exceder de 100 e 150 toneladas respectivamente, o qual dá origem também a 2
restrições.

Para o caramelo tipo 2 a dimensão do término independente (bi) é toneladas, o


signo da restrição é de (), solo participa a variável X2, e o coeficiente aij é 1
Para o caramelo tipo 4 dimensão do término independente (bi) é toneladas, o signo
da restrição é de ( ), e participam da restrição as variáveis X4 e X5 , já que
ambas representam ao tipo de caramelo 4, sendo 1 o coeficiente aij para ambas
as variáveis.

As restrições concretas se mostram a seguir:


X2  100
X4 + X5  150

Condição de não negatividad


Xj  0 j = 1,..., 5

Construção da função objetivo


Na função objetivo devem aparecer todas as variáveis, e sua dimensão é ganho já
que esse é o critério econômico definido. Como se pode apreciar dos dados do
problema, o ganho está expresso por tonelada para cada tipo de produto, ou seja
de forma direta, por isso a função objetivo ficaria exposta da seguinte maneira:

Max Z = 2500 X1 + 3000 X2 + 2100 X3 + 2200 X4 + 2600 X5

Resumindo, a colocação completa do modelo de programação linear


correspondente a este exemplo demonstrativo é o seguinte:

Max Z = 2500 X1 + 3000 X2 + 2100 X3 + 2200 X4 + 2600 X5 (Ganho)


Sujeito a:
682 X1 + 655 X2 + 748 X3+ 702 X4 + 702 X5  345600 (Minutos disponíveis no
Equipe Troquelador)
1/(0.09 ) X1 + 1/(0.12 ) X2 + 1/(0.13 ) X3 + 1/(0.115 ) X4 + 1/(0.115 ) X5 
576 (Horas disponíveis em
o Forno)

905 X1 + 900 X2 + 920 X3+ 910 X4 + 910 X5  357000 (Mínimo de Quilogramas


de
açúcar refino a utilizar)

905 X1 + 900 X2 + 920 X3+ 910 X4 + 910 X5  510000 (Quilogramas de açúcar


refino
disponíveis)
8 X4  1500 Quilogramas de corante CO-1
5 X5  2800 Quilogramas de corante CO-1
X1  50 Demanda mínima de caramelo tipo 1
X3  80 Demanda mínima de caramelo tipo 3
X2  100 Demanda máxima de caramelo tipo 2
X4 + X5  150 Demanda máxima de caramelo tipo 4
Xj  0 j = 1,..., 5

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