Instalações Prediais Unidade 1 - Aula 5 - HOC - Dimensionamento Da Tubulação 2022-02

Engenharia Civil Centro de Engenharias
Instalações Prediais II
Prof. Henrique Otto Coelho

Projeto e dimensionamento de
IPAF

Projeto e dimensionamento
Uma das principais mudanças nesta revisão

é a inclusão dos sistemas de água quente,
substituindo e cancelando a NBR 7198:1998
(Projeto e execução de instalações prediais
de água quente).

• A nova norma deixa de ser como "receita de bolo" e

oferece regras e metodologias para serem
• Na Norma de 5626/1998, os anexos eram seguidas, o. A norma não traz mais o roteiro de
normativos, inclusive o roteiro de cálculo, tabelas com pesos relativos de aparelhos
cálculo. sanitários nem diâmetros sugeridos ou parâmetros
• Na 5626/2020, os anexos são fixos!
informativos e o dimensionamento • Recomenda-se apenas que os cálculos para
passou a ser responsabilidade do desenvolvimento do projeto sejam elaborados por
projetista método reconhecido ou devidamente
fundamentado.















Af4
0,30
0,20
Ch
R.G.
1,60 1,00
R.P.
0,30 0,70 0,60 0,70

0,50
Lv B C
A
0,40
V.S. Bd


1º Passo: preparar o esquema isométrico da rede e numerar

sequencialmente cada nó ou ponto de utilização desde o reservatório ou
desde a entrada do cavalete.
2º Passo: Introduzir a identificação de cada trecho na planilha.


1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
Comprimento Perda de Carga Pressão
Soma dos Vazão Diâmetro Perda de carga Diferença Pressão Presão
Trecho Vel Disponível
pesos Estimada interno unitária de cota disponív. na nos Requerida
Real Equival Total Total residual
tubulação registros
l/s mm m/s Kpa/m m Kpa m m m Kpa Kpa Kpa Kpa Kpa
(15) + 10 x (7) (9) + (10) (6) x(11) (12) + (13) (8) - (14)

3º Passo: Determinar a soma dos pesos relativos utilizando a tabela A1.


Fim do trecho 3
começo do trecho 3
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
(14) + 10 x (7) (9) + (10) (6) x(11) (12) + (13) (8) - (14)
22
3 3,5
Pressão disponível residual = 22 Kpa

4º Passo: Calcular para cada trecho a vazão estimada, em litros por
segundo, com base na equação apresentada em A.1.2

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
(14) + 10 x (7) (9) + (10) (6) x(11) (12) + (13) (8) - (14)
22
3 3,5 0,56

5º Passo: Partindo da origem de montante da rede, selecionar o diâmetro
interno da tubulação de cada trecho, considerando que a velocidade da
água não deve ser superior a 3m/s. Registrar o valor da velocidade e o valor
da perda de carga unitária (calculada pelas equações indicadas em A.2.1 de
cada trecho).

5º Passo:

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
(14) + 10 x (7) (9) + (10) (6) x(11) (12) + (13) (8) - (14)
22
3 3,5 0,56 25
Diâmetro pré-determinado
(ábaco)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
(14) + 10 x (7) (9) + (10) (6) x(11) (12) + (13) (8) - (14)
22
3 3,5 0,56 25 1,14

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
pesos Estimada
V < 3 m/s OK!
interno unitária de cota disponív.
Real Equival Total
na
tubulação
nos
registros
Total residual
Requerida

(14) + 10 x (7) (9) + (10) (6) x(11) (12) + (13) (8) - (14)
22
3 3,5 0,56 25 1,14

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
(14) + 10 x (7) (9) + (10) (6) x(11) (12) + (13) (8) - (14)
22
3 3,5 0,56 25 1,14 0,72
Perda de Carga

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
pesos Estimada
V < 3 m/s OK!
interno unitária de cota disponív.
Real Equival Total
na
tubulação
nos
registros
Total residual
Requerida

(14) + 10 x (7) (9) + (10) (6) x(11) (12) + (13) (8) - (14)
22
3 3,5 0,56 25 1,14 0,72
Perda de Carga

6º Passo: Determinar a diferença de cotas entre a entrada e a saída de cada
trecho, considerando positiva quando a entrada tem cota superior à da
saída e negativa em caso contrário.

6º Passo:.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
(14) + 10 x (7) (9) + (10) (6) x(11) (12) + (13) (8) - (14)
22
3 3,5 0,56 25 1,14 0,72 3

7º Passo: Determinar a pressão disponível em cada trecho, somando ou

subtraindo à pressão residual na sua entrada o valor do produto da
diferença de cota pelo peso específico da água (10 KN/m3)

7º Passo:.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
(15) + 10 x (7) (9) + (10) (6) x(11) (12) + (13) (8) - (14)
22
3 3,5 0,56 25 1,14 0,72 3 52
Pressão Disponível = (15) + 10 x (7)

Pd = 22+ 10x 3
Pd= 52

8º Passo: Medir o comprimento real do tubo que compõe cada trecho

considerado
Comprimento real = 4m

8º Passo:.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
(14) + 10 x (7) (9) + (10) (6) x(11) (12) + (13) (8) - (14)
22
3 3,5 0,56 25 1,14 0,72 3 52 4

9º Passo: Determinar o comprimento equivalente de cada trecho somando

ao comprimento real os comprimentos equivalentes das conexões.
Cotovelo 90º
Tê passagem lateral

9º Passo: Determinar o comprimento equivalente de cada trecho somando

ao comprimento real os comprimentos equivalentes das conexões.

9º Passo:.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
(14) + 10 x (7) (9) + (10) (6) x(11) (12) + (13) (8) - (14)
22
3 3,5 0,56 25 1,14 0,72 3 52 4 4,6
1 tê passagem lateral = 3,1 + 1 joelho 90º = 1,5 Total = 4,6

9º Passo:.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
(14) + 10 x (7) (9) + (10) (6) x(11) (12) + (13) (8) - (14)
22
3 3,5 0,56 25 1,14 0,72 3 52 4 4,6 8,6
Comprimento Total = real + equivalente

CT = 4,0 + 4,6 = 8,6m

10º Passo: Determinar a perda de carga em cada trecho, multiplicando os

valores das colunas 6 e 11 da planilha
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
(14) + 10 x (7) (9) + (10) (6) x(11) (12) + (13) (8) - (14)
22
3 3,5 0,56 25 1,14 0,72 3 52 4 4,6 8,6 6,2
Perda de Carga na tub = (6) x (11)

Pct = 0,72 x 8,6
Pd= 6,2

11º Passo: Determinar a perda de carga provocada por registros e outras

singularidades dos trechos

11º Passo: Determinar a perda de carga provocada por registros e outras

singularidades dos trechos
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
(14) + 10 x (7) (9) + (10) (6) x(11) (12) + (13) (8) - (14)
22
3 3,5 0,56 25 1,14 0,72 3 52 4 4,6 8,6 6,2 0

12º Passo: Obter a perda de carga total de cada trecho, somando os valores
das colunas 12 e 13.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
(14) + 10 x (7) (9) + (10) (6) x(11) (12) + (13) (8) - (14)
22
3 3,5 0,56 25 1,14 0,72 3 52 4 4,6 8,6 6,2 0 6,2
Perda de Carga Total = (12) + (13)

PCT = 6,2 x 0
PCT= 6,2

12º Passo: Obter a perda de carga total de cada trecho, somando os valores
das colunas 12 e 13.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
(14) + 10 x (7) (9) + (10) (6) x(11) (12) + (13) (8) - (14)
22
3 3,5 0,56 25 1,14 0,72 3 52 4 4,6 8,6 6,2 0 6,2 45,8
Pressão disponível = (8) - (14)

PCT = 52 – 6,2
PCT= 45,8

14º Passo: Se a pressão residual for menor que a pressão requerida no

ponto de utilização ou a pressão for negativa, repetir os passos 5º ao 13º,
selecionando um diâmetro interno maior para a tubulação de cada trecho.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
(14) + 10 x (7) (9) + (10) (6) x(11) (12) + (13) (8) - (14)
22
3 3,5 0,56 25 1,14 0,72 3 52 4 4,6 8,6 6,2 0 6,2 45,8 20
OK!

OK!

Exercício
Dimensionar o sub ramal 4, o

Af4 trecho 4 e o trecho 2 do
0,30
barrilete.
0,20
Ch
R.G.
1,60 1,00
R.P.
0,30 0,70 0,60 0,70

0,50
Lv B C
A
0,40
V.S. Bd

Exercício
T6=70 cm
Trecho 0= 50 cm T4=30 cm T5= 180 cm
T1 = 50 cm
T21=100 cm
T2 = 100 cm T3 = 120 cm
T17=100 cm
T7=100 cm
T17=100 cm T22=80 cm
T18=80 cm
T18=80 cm
T23=40 cm
T8=60 cm
T19=20 cm
T24=40 cm
MLR
T20=40 cm

Exercício
T11=90cm
T8=60 cm
T10=30cm T9=20cm
T12=40cm
T14=90cm
T13=40cm
T15=70cm
T16=40cm

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0,30 0,70 0,60 0,70

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1º Passo: preparar o esquema isométrico da rede e numerar

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Pressão disponível residual = 22 Kpa

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l/s mm m/s Kpa/m m Kpa m m m Kpa Kpa Kpa Kpa Kpa

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l/s mm m/s Kpa/m m Kpa m m m Kpa Kpa Kpa Kpa Kpa

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7º Passo: Determinar a pressão disponível em cada trecho, somando ou

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Pressão Disponível = (15) + 10 x (7)

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8º Passo: Medir o comprimento real do tubo que compõe cada trecho

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9º Passo: Determinar o comprimento equivalente de cada trecho somando

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9º Passo: Determinar o comprimento equivalente de cada trecho somando

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1 tê passagem lateral = 3,1 + 1 joelho 90º = 1,5 Total = 4,6

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Comprimento Total = real + equivalente

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10º Passo: Determinar a perda de carga em cada trecho, multiplicando os

Perda de Carga na tub = (6) x (11)

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