Considerando as limitações de recursos materiais de escolas e dos típicos
ambientes de trabalho de professores de educação física, o Flexiteste foi desenvolvido na década de 80 para facilitar a avaliação da mobilidade por tais profissionais.
O teste engloba a avaliação da mobilidade passiva máxima de 20 movimentos
articulares, avaliando cada movimento em uma escala de números inteiros de 0 a 4. Quanto maior a amplitude de movimento, maior o escore.
A avaliação é feita pela comparação entre o movimento executado pelo
examinador e o respectivo mapa de comparação.
O mapa modificado por Araújo, em 1986, considerou indivíduos não fisicamente
ativos:
1) Movimento 1: Dorsiflexão de tornozelo
2) Movimento 2: Flexão plantar de tornozelo
3) Movimento 3: Flexão de joelho
4) Movimento 4: Extensão de joelho
5) Movimento 5: Flexão de quadril
6) Movimento 6: Extensão de quadril
7) Movimento 7: Adução de quadril
8) Movimento 8: Abdução de quadril
9) Movimento 9: Flexão do tronco
10) Movimento 10: Extensão do tronco
11) Movimento 11: Flexão lateral do tronco
12) Movimento 12: Flexão de punho
13) Movimento 13: Extensão de punho
14) Movimento 14: Flexão de cotovelo
15) Movimento 15: Extensão de cotovelo
16) Movimento 16: Adução posterior do ombro
17) Movimento 17: Extensão + adução posterior
18) Movimento 18: Extensão posterior do ombro
19) Movimento 19: Rotação lateral do ombro
20) Movimento 20: Rotação medial do ombro Referências Araújo CG. Flexiteste - uma nova versão dos mapas de avaliação. Kinesis, 2(2):231-257, 1986.
Araújo CG. Avaliação da flexibilidade: valores normativos do Flexiteste dos 5 aos 91
anos de idade. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 90(4): 280-287, 2008.