Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
EXERCÍCIOS DE MATEMÁTICA
11ª CLASSE
ANO LECTIVO 2023/ 2024
2
Professor: Manuel Cabenda cabendamanuel@gmail.com
Tabela: Arcos notáveis
3
Professor: Manuel Cabenda cabendamanuel@gmail.com
1 – TRIGONOMETRIA
A origem da Trigonometria é incerta. Entretanto, pode-se dizer que o início do desenvolvimento da
trigonometria se deu principalmente devido os problemas gerados pela Astronomia, Agrimensura1 e
Navegações, por volta do século IV ou V a.C., com os egípcios e babilónios.
Várias civilizações ‘países’ contribuíram de alguma forma para a trigonometria: Egipto, Babilônia,
China, Grécia, India, Arábia, etc.
A palavra Trigonometria é de origem grega e seu significado está associado as medidas dos ângulos.
Do grego Trigono = triângulo e metron = medida
ou
Tri (três), gonos (ângulos) e metron (medir)
O astrônomo Hiparco de Niceia, por volta de 180 a 125 a.C., ganhou o direito de ser chamado ‘o pai da
trigonometria’ pois, na segunda parte do século II a.C., fez um trabalho em doze livros em que se
ocupou da construção do que deve ter sido a primeira tabela trigonométrica incluindo uma tábua de
cordas. Evidentemente, Hiparco fez esses cálculos para usá-los em seus estudos de Astronomia.
‘‘Dividiu a circunferência em 360 partes iguais e daí surgiu o Sistema Sexagesimal.’’
SISTEMA SEXAGESIMAL
No sistema sexagesimal a unidade de medida é o grau (º).
Uma circunferência corresponde a 360º, tem quatro quadrantes e cada quandrante mede 90º.
SISTEMA CIRCULAR
No sistema circular a unidade de medida é o radiano (rad).
Seja AB um arco de uma circunferência de raio r. Dizemos que este arco mede 1 radiano (1 rad) se o
comprimento deste arco for igual ao raio da circunferência que o contém.
Aplicações da trigonometria
Existem diversas aplicações da trigonometria e das funções trigonométricas. Por exemplo, a técnica da
triangulação é usada em astronomia para estimar a distância das estrelas próximas; em geografia para
estimar distâncias de divisas2 em sitemas de navegação por satélite. As funções seno e cosseno são
fundamentais para a teoria das funções periódicas, as quais descrevem as ondas sonoras e luminosas.
2
Divisas: Marca. Marco, sinal que divide.
5
Professor: Manuel Cabenda cabendamanuel@gmail.com
1.1 – MEDIDA DE UM ÂNGULO
1.1.1 – Converta em graus ou em radianos as seguintes amplitudes:
2 5 5
a) 30 b) 60 c) d) e) f ) 225 g) 240 h) 330 i)
4 3 6 12
7 7 3 10
j) k) 300 l) 135 m) n) o) p) 390 q) 630 r) 495
4 6 4 4
Essas equações são usadas para simplificar expressões envolvendo as funções seno, cosseno, tangente,
cotangente, secante e cossecante.
Serão válidas as identidades trigonométricas, desde que ambos os lados da igualdade sejam iguais,
respeitando o domínio das funções envolvidas.
Será considerada uma indentidade quando, nesse desenvolvimento, obtivermos o mesmo valor ou a
mesma função nos dois lados da igualdade.
Usamos algumas técnicas bem simples que irão facilitar muito os cálculos.
A primeira delas é transformar todas as funções para seno e cosseno. Dessa forma poderemos
simplificar as expressões.
Também poderemos optar por trabalhar somente um lado da igualdade até que apareça a identidade
trigonométrica.
6
Professor: Manuel Cabenda cabendamanuel@gmail.com
A partir da relação fundamental da trigonometria, tem-se:
1) sen 2 1 cos 2 sen 1 cos 2
2) cos 2 1 sen 2 cos 1 sen 2
RELAÇÕES CONSEQUENTES:
1 1
1) cotg ou tg ; 2) 1 tg2 sec2 ; 3) 1 cot g2 cossec2 .
tg cotg
7
Professor: Manuel Cabenda cabendamanuel@gmail.com
2 – VALORES DE SENO E COSSENO PARA OS ÂNGULOS DE 30º E 60º
Seja o triângulo equilátero:
a
a 1 1
sen30 cos60 2 .
a 2 a 2
h
sen60 cos30 , temos :
a
2
a
h2 a2
2
a2 4a 2 a 2 3a 2
h2 a2
4 4 4
3a 2 3
h a
4 2
3
a 3
sen60 cos30 2
a 2
8
Professor: Manuel Cabenda cabendamanuel@gmail.com
1.3 – RESOLUÇÃO DE TRIÂNGULOS
1.3.1 – Uma escada apoiada num poste, num ponto que se encontra a 34 metros do solo, a escada
forma com este poste um ângulo de 45º. Qual é o comprimento da escada? ( R : 34 2m )
1.3.2 – Calcule a altura de uma torre vista sob um ângulo de 60º por um observador de 1.80m de altura
que se encontra a 10m do centro da base dessa torre. ( R : 19,12m )
1.3.3 – Um poste de 4m de altura projecta uma sombra de 4 3m sobre o solo. Qual é a inclinação dos
raios luminosos que originaram a sombra? ( R : 30 )
1.3.4 – Uma pessoa na margem de um rio vê, sob um ângulo de 60º, uma torre na margem oposta.
Quando ela se afasta 40m, esse ângulo é de 30º. Calcule a altura da torre e a largura do rio.
( R : 20 3m e 20m )
1.3.5 – Um botânico interessado em descobrir qual o comprimento da copa de uma árvore fez as
observações indicadas na figura abaixo a partir de um ponto no solo. Calcule o comprimento (H), em
metros, dessa copa.
1.3.6 – Uma pessoa encontra-se no ponto A, localizado na base de um prédio. Se ela caminhar 120m
em linha recta, chegará a um ponto B, de onde poderá ver o topo C do prédio, sob um ângulo de 60º.
Quantos metros ela poderá se afastar do ponto A, andando em linha recta no sentido de A para B, para
que possa enxergar o topo do prédio sob um ângulo de 30º?
1.3.7 – Patrick, um jovem curioso, observa da janela do seu quarto (A) uma banca de revistas (R), bem
em frente ao seu prédio, segundo um ângulo de 60º com a vertical. Desejando avaliar a distância do
prédio à bancada, Patrick sobe seis andares (aproximadamente 16 metros) até o apartamento de um
amigo seu, e passa a avistar a banca (do ponto B) segundo um ângulo de 30º com a vertical. Determine
a distância ’d’ entre o prédio e a banca. ( R : 8 3m )
9
Professor: Manuel Cabenda cabendamanuel@gmail.com
1.3.8 – Uma escada, com sua base em uma rua, forma um ângulo de 30º com a rua quando apoiada em
um prédio em um lado da rua, e forma um ângulo de 40º quando apoiada em um prédio do outro lado
da rua. O comprimento da escada é 50 pés. Qual é a largura da rua? R : 82 pés
1.3.10 – Uma escada de 10m de comprimento forma ângulo de 60º com a horizontal quando encostada
ao edifício de um dos lados da rua, e ângulo de 45º se for encostada ao edifício do outro lado, apoiada
no mesmo ponto no chão. Determine, em metros, a largura da rua.
1.3.12 – Para saber o comprimento de uma ponte que será construída sobre um rio, um engenheiro
instalou o teodolito no ponto B a uma distância de 30 metros do ponto A, situado na margem do rio.
Depois, mediu os ângulos BAC 105 e CBA 30 , conforme a figura. Com base nas medidas feitas
pelo engenheiro, determine o comprimento AC da ponte. ( R : 15 2m )
3
1.3.13 – No triângulo dois lados são 20m e 21m, o seno do ângulo entre os lados é . Encontrar o
5
comprimento do terceiro lado. ( R : 13m )
10
Professor: Manuel Cabenda cabendamanuel@gmail.com
1.4 – FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
As funções trigonométricas constituem um tema importante da Matemática, tanto por suas aplicações
(que vão desde as mais elementares, no dia-a-dia, até as mais complexas, na Ciência e na alta
tecnologia) como pelo papel central que desempenham na Análise.
Uma propriedade fundamental das funções trigonométricas é que elas são periódicas. Por isso, são
especialmente adequadas para descrever os fenômenos de natureza periódica, oscilatória ou vibratória:
movimento de planetas, som, corrente eléctrica alternada, circulação do sangue, batimentos cardíacos,
etc.
II I
N B
-1 0 M 1
III IV
-1
Figura: As funções trigonométricas no ciclo trigonométrico
O ciclo trigonométrico é uma circunferência orientada, de raio unitário, à qual se associa um sistema
de coordenadas cartesianas.
11
Professor: Manuel Cabenda cabendamanuel@gmail.com
O centro da circunferência coincide com a origem do sistema de coordenadas cartesianas.
O ciclo trigonométrico fica dividido em quatro regiões iguais, denominadas quadrantes, contados
sempre no sentido anti-horário, a partir do ponto A da figura.
DEMONSTRAÇÃO:
MB
No triângulo rectângulo 0MB, temos sen . Visto que, MB=ON e OB=1, raio do ciclo
OB
trigonométrico, tem-se: sen ON .
De forma análoga, para a função cosseno, tem-se: cos OM .
- A função tangente encontra-se numa recta de mesma orientação e unidade de medida que o eixo dos
y. Esta recta chama-se eixo das tangentes.
DEMONSTRAÇÃO:
AT
No triângulo rectângulo 0AT, temos tag . Como OA=1, raio do círculo trigonométrico, tem-
OA
se: tag AT .
12
Professor: Manuel Cabenda cabendamanuel@gmail.com
1.4.3 – TRANSFORMAÇÕES DOS GRÁFICOS DAS FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
Para as funções seno e cosseno, tem-se:
1.4.3.1 – Determine o domínio, o conjunto imagem, o período e faça o gráfico de um período completo
das seguintes funções trigonométricas:
1.4.3.1.1 – Quais os valores máximos e mínimos relativos em cada caso?
a) f x sen3x b) f x 4cos 2 x c) y 3cosx
x
d ) y 1 2cos 3x e) f x sen 2 x f ) y 3 2sen
3 2
x
g ) f x cos x h) y tg i) y tg 2 x
4 2
x
j ) y 2cos x k ) y 2cosx l ) f x 1 2sen
3 2 6
m) y 2 senx n) y sen x o) f x 2tg x
4
13
Professor: Manuel Cabenda cabendamanuel@gmail.com
1.5 – EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
1.5.1 – Resolva as seguintes equações trigonométricas:
a) sen 2 x 1 b) 2cos x 2 0 c) 2sen x 3
2 6
d ) tg 4 x 3 e) cos x 1, x 0, 2 f ) sen x 1 0
6
x
g ) cos x 1 h) 2sen x 1, no intervalo 0, 2 i) tg 1
2 2 2
j ) tg 2 x 1 k ) 3tg x 3, no intervalo 0,3 l ) sen 3x sen x
3 6
1
m) sen 3x sen x n) tg 3 x 3, x 0, o) cos 2 x , x 0, 2
2 2
1.5.2 – Determine o domínio, o conjunto imagem, o período e faça o gráfico de um período completo
das seguintes funções trigonométricas:
1.5.2.1 – Os máximos e mínimos relativos;
1.5.2.2 – O zero da função.
a) f x 1 2sen 2 x b) f x 2 4cos x c) f x cos x
3 6 6
ARCOS CÔNGRUOS3: Dois arcos são côngruos quando têm a mesma extremidade, isto é, diferem
entre si por um múltiplo inteiro de 2 .
ARCOS (ÂNGULOS) COMPLEMENTARES: Ângulos cuja soma igual a 90º somam rad .
2
ARCOS (ÂNGULOS) SUPLEMENTARES: Ângulos cuja soma igual a 180º somam rad .
ARCOS (ÂNGULOS) EXPLEMENTARES: Ângulos que diferem 180º.
ARCOS (ÂNGULOS) REPLEMENTARES: Ângulos cuja soma igual a 360º somam 2 rad .
NOTAS: i – Se dois arcos têm senos iguais, então eles são côngruos ou suplementares
somam rad .
3
Côngruo: É um termo derivado da palavra congruente que, matematicamente, refere-se a objectos de mesma medida.
14
Professor: Manuel Cabenda cabendamanuel@gmail.com
ii – Se dois arcos têm cossenos iguais, então eles são côngruos ou replementares
somam 2 rad .
iii – Se dois arcos têm tangentes iguais, então eles são côngruos ou explementares
diferem rad .
TRANSFORMAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
- FÓRMULAS DE ADIÇÃO E DE SUBTRAÇÃO DE DOIS ARCOS (ÂNGULOS)
sen a b sena cos b senb cos a
sen a b sena cos b senb cos a
cos a b cos a cos b sena senb
cos a b cos a cos b sena senb
15
Professor: Manuel Cabenda cabendamanuel@gmail.com
tga tgb
tg a b , com a k, b k e a b k k Z
1 tga tgb 2 2 2
tga tgb
tg a b , com a k, b k e a b k k Z
1 tga tgb 2 2 2
3
1.6.7 – Sabendo que sen x e x IQ , determine tg x . ( R : 3 )
2
- ARCO DUPLO
sen2a 2 sena cos a
cos 2a cos 2 a sen 2a ou cos 2a 1 2 sen 2a
cos 2a 2 cos 2 a 1
2 tga
tg2a , para a k e 2a k, com k Z
1 tg a
2
2 2
16
Professor: Manuel Cabenda cabendamanuel@gmail.com
- ARCO METADE
a 1 cos a a 1 cos a a 1 cos a a
sen ; cos ; tg , para k, com k Z
2 2 2 2 2 1 cos a 2 2
- FÓRMULAS DE TRANSFORMAÇÃO EM PRODUTO
ab a b
cos a cos b 2cos cos
ab a b 2 2
sena senb 2sen cos
2 2 ab a b
cos a cos b 2sen sen
ab ab 2 2
sena senb 2cos sen
2 2 ab ba
2sen sen
2 2
sen a b
tga tgb
cos a cos b
sen a b
tga tgb
cos a cos b
17
Professor: Manuel Cabenda cabendamanuel@gmail.com
2 – VECTORES
2.1 – PRODUTO ESCALAR DE DOIS VECTORES NO PLANO E NO ESPAÇO
2.1.1 – Sendo u 1, 1, 3 e v 0, 2, 1 calcule:
a) 2u v
b) u v v u
c) u 2v u 2v
2.1.2 – Determinar a extremidade do segmento que representa o vector v 2, 5 sabendo que o
ponto A 1, 3 é a sua origem. R.: B 1, 2
2.1.3 – Calcule:
a) 3u 4u 6v , sendo u 3, v 3 e u v 1 R.: 90
b) 3u v 5u v , sendo u 2, v 1 e u v R.: 59
de k tal que u v BA 5 . 7
R.: k
3
2.1.6 – Dados os pontos A 1, 2, 3 e B 4, 2, 0 , determinar o ponto P tal que AP 3AB .
R.: P 14, 10, 6
2.1.7 – Dados os pontos A 1, 2 e B 3, 1 e C 2, 4 , determinar D(x, y) de modo que
CD AB . R.: D 0; 5
1
2 2
9
2.1.9 – Dados os vectores u 3, 4 e v , 3 , verificar se existem os números a e b tais que
4
u av e v bu .
18
Professor: Manuel Cabenda cabendamanuel@gmail.com
2.1.13 – Sejam os vectores a 1, m, 3 , b m 3, 4 m, 1 , e c m, 2, 7 . Determine m
para que seja verdadeira a expressão a b a b c . R.: m 2
1
a) 4 u v w 2u w
3
15 15
R.: w ;
2 2
b) 3w 2v u 2 4w 3u 23 11
R.: w ;
5 5
2.1.17 – Os vectores u, v e w com u 4, v 15, u, v 60 , u w v , determinam um triângulo.
a) AB, AC
b) BA, BC
c) CA,CB
19
Professor: Manuel Cabenda cabendamanuel@gmail.com
2.2.8 – Sabendo que o vector v 2, 1, 1 forma um ângulo de 60º com o vector AB determinado
pelos pontos A 3, 1, 2 e B 4, 0, m , calcule m. R.: m 4
1
2.3.2 – Sabe-se que u 3, v 1 e cos u, v . Calcule k de modo que ku 2v e u sejam dois
3
2
vectores perpendiculares. R. : k 9
2.3.3 – Determine um vector b de norma 5 que seja perpendicular ao vector a 1, 3 .
3 10 10
R.: b ,
2 2
20
Professor: Manuel Cabenda cabendamanuel@gmail.com
2.4 – VECTORES PARALELOS (COLINEARES)
NOTA: Os pontos A, B e C são colineares se os vectores AB e BC ( ou AC e BC ) forem colineares.
2.4.4 – Determine o valor de c de modo que os pontos A 1, 0, 1 , B 1, 1, 1 e C 1, 6, c sejam
pontos pertencentes a uma mesma recta. R.: c 1
u
u v v .
proj v 2
v
21
Professor: Manuel Cabenda cabendamanuel@gmail.com
2.5.5 – Dados os vectores u 2, 1, 3 e v 2, 1, 2 , determine:
a) O ângulo entre u e v .
b) A projecção do vector u na direcção do vector v .
22
Professor: Manuel Cabenda cabendamanuel@gmail.com
4 – A RECTA
4.1 – EQUAÇÕES DE UMA RECTA NO PLANO E NO ESPAÇO
4.1.1 – Dado o ponto A 2, 3, 4 e o vector v 1, 2, 3 pede-se:
a) As equações paramétricas da recta r que passa por A e tem direcção de v ;
b) Encontrar dois pontos B e C de parâmetros t 1 e t 4 respectivamente;
c) Determinar o ponto de r cuja abcissa é 4;
d) Verificar se os pontos D 3, 1, 1 e E 5, 4, 3 pertencem a r;
e) Determinar para que valores de m e n o ponto F m, 5, n pertence a r.
4.1.2 – Ache as equações paramétricas da recta r que passa pelo ponto A 1, 3 e é paralela ao vector
v 2, 3 .
a) Represente graficamente.
4.1.3 – Determinar uma equação vectorial da recta r definida pelos pontos A 2, 3, 4 e
5
B 1, 1, 2 e verificar se os pontos C , 4, 5 e D 1, 3, 4 pertencem a r.
2
4.1.4 – Escrever equações paramétricas da recta que passa por A 1, 2, 3 e é paralela à recta
r : x, y, z 1, 4, 3 t 0, 0, 1 .
x 1 3t
4.1.5 – A recta r passa pelo ponto A 4, 3, 2 e é paralela à recta s :
y 2 4t . Se
z 3 t
F m, n, 5 r determine m e n.
4.1.6 – Determine as equações paramétricas da recta que passa pelos pontos A e B nos seguintes casos:
a) A 1, 1, 2 e B 2, 1, 0 b) A 3, 1, 4 e B 3, 2, 2
23
Professor: Manuel Cabenda cabendamanuel@gmail.com
4.2 – PONTOS DE UMA RECTA
x 2 t
4.2.1 – Determinar o ponto da recta r :
y 3 t que tem abscissa 4.
z 1 2t
x 1 y 3 z
4.2.5 – Determinar o ponto da recta r : que possui:
2 1 4
a) abscissa 5;
b) ordenada 2.
2x 1 3y 2
4.2.6 – Dada a recta r : z 4 , determine:
3 2
4
a) O ponto de abscissa 1; R.: P 1, , 3
3
3 2
b) O vector director de r; R.: v , , 1
2 3
9
c) Um vector director de r que tenha ordenada 2. R.: v , 2, 3
2
y 2x 3
4.2.7 – Na recta r : determinar o ponto de:
z x 1
a) Ordenada igual a 9;
b) Abscissa igual ao dobro da cota;
c) Ordenada igual ao triplo da cota.
y 3x 2
4.2.8 – Na recta r : determinar o ponto de:
z 2x 5
a) Ordenada igual a 6;
b) Ordenada igual ao quádruplo da cota.
24
Professor: Manuel Cabenda cabendamanuel@gmail.com
x 2 t
4.2.9 – Determinar o ponto P da recta r :
y 1 2t que:
z 3 2t
a) Dista 6 unidades do ponto A 2, 1, 3 ; R.: t 2 P 4, 5, 7 ou P 0, 3, 1
x 2 t
4.2.10 – Dada a recta r :
y t determinar um ponto P r equidistante dos pontos
z 1 2t
A 2, 1, 2 e B 1, 0, 1 .
25
Professor: Manuel Cabenda cabendamanuel@gmail.com
5 – LIMITE DE FUNÇÕES
FÓRMULAS
a b a 2 2ab b 2 a 3 b3 a b a 2 ab b 2
2
a b a 2 2ab b 2 a 3 b3 a b a 2 ab b 2
2
a 2 b 2 a b a b
CONJUGADOS
3
a b ab
3
a a2
a b a b 3
a b 3
a 2 b 3 a b2
a b a b 3
a b 3
a 2 b 3 a b2
a b c a b c
a b a b a b a b 3
a3b 3
a 2 3 ab 3 b 2
1 cosx 1 cosx 3
a3b 3
a 2 3 ab 3 b 2
1 senx 1 senx
5.1 – Calcule os seguintes limites:
x2 9 x 2 7 x 12 2x x 1
a) lim b) lim c) lim
x3 x 3 x 4 x4 x 1 x 1
x2 4 x 1 1 1 x 1 x
d ) lim e) lim 3 f ) lim
x 2 x 2 3x 2 x 0 x 1 1 x 0 x
x3 27 3
x 1 x3 8
g ) lim h) lim i) lim
x 3 x2 5x 6 x 1 x 1 x 2 x2
j ) lim
x1
x2 4 x 3
x3 1
k ) lim
x 2
x 4 16
x2
l ) lim
x
x2 4 x
x3 3 3x3 4 x 2 x 2 x 1
m) lim n) lim o) lim
x 0 x x 1 2 x 3 3x 2 1 x1 2x 3 5
x3 1 1 x 1 x4 2
p) lim q ) lim r ) lim
x 1 x2 1 x 0 x x 0 x
s ) lim
x
x2 1 x2 1 t ) lim
x b
x x b b
x2 b2
u ) lim
x 1
x32
x 3x 2
2
3 x 4x 2
v) lim
x 1 x 1
26
Professor: Manuel Cabenda cabendamanuel@gmail.com
6 – SUCESSÕES NUMÉRICAS
– DEFINIÇÃO (Sucessão numérica): É um conjunto de termos escritos seguindo uma determinada
lei de formação.
Os termos de uma sucessão numérica representam-se por a1 , a 2 , , a n , sendo a n o termo geral.
– DEFINIÇÃO (Termo geral): É o termo a partir do qual se pode obter todos os termos da sucessão.
EXEMPLOS:
a) Seja a sucessão 2, 4, 6, 8, .... . O termo geral é a n 2n.
b) Seja a sucessão 3, 5, 7, 9, .... . O termo geral é a n 2n 1.
1 1 1 1 1
c) Seja a sucessão , , , ,.... . O termo geral é a n n .
2 4 8 16 2
Uma sucessão é uma função de variável natural. Para um termo geral da forma a n f (n) , fazendo
n=1, 2, ... , obtem-se os termos:
a1 : 1 termo (Termo de ordem 1);
a 2 : 2 termo (Termo de ordem 2);
Uma sucessão pode ser uma progressão aritmética ou uma progressão geométrica.
a n a1 n 1 r, n
a1 a1k ap a nk an
a1 a n a1k a nk 2a p
n a1 a n
– SOMA DE N PRIMEIROS TERMOS: s n , n
2
DEMONSTRAÇÃO: Seja P.A. a1, a 2 , a 3 , a n 1, a n , a soma dos seus termos é:
Sn a1 a 2 a 3 a n 1 a n 1
Escrendo na ordem inversa, temos
Sn a n a n 1 a 3 a 2 a1 2
Somando (1) e (2) membro a membro, temos
2Sn a1 a n a 2 a n 1 a n 1 a 2 a n a1
Observamos que em cada um dos parêntesis figura a soma de cada dois termos equidistantes dos
extremos que vamos substituir pela soma dos extremos:
2Sn a1 a n a1 a n a1 a n a1 a n
2Sn n a1 a n
n a1 a n
Sn , n
2
a a
– TERMO MÉDIO: Tm 1 n , n
2
DEMONSTRAÇÃO: Sabendo que a1 a n 2a p , tem-se:
a1 a n
ap
2
a an
Tm 1 , n
2
1
6.1.2 – Numa P.A. de razão sabe-se que o décimo terceiro termo é 12. Determine o termo geral.
2
6.1.3 – A soma dos seis primeiros termos de uma P.A. é 60 e o primeiro termo é 5. Qual a razão?
6.1.4 – Dada a P.A. (2, 6, 10, ...), determine o sexto termo, a soma dos oito primeiros termos.
a) Qual é a monotonia da P.A.?
6.1.6 – Numa P.A. de 7 termos a soma dos dois primeiros termos é 14 e a soma dos dois últimos é 54.
Calcule a razão, o primeiro termo e o termo geral. R : a1 5, r 4, a n 4n 1
6.1.7 – Dada a P.A. em que a 3 8 e r 2 , calcular o primeiro termo e a soma dos oito primeiros
termos.
28
Professor: Manuel Cabenda cabendamanuel@gmail.com
6.1.8 – Um ciclista percorre 40km na primeira hora, 34km na segunda hora e assim por diante
formando uma P.A.. Quantos kilómetros percorre em 4 horas?
6.1.9 – Uma P.A. finita possui 39 termos. O último é igual a 176 e o central é igual 81. Qual é o
primeiro termo?
6.1.12 – Em um restaurante, os preços de três pratos estão em progressão aritmética de razão 12,00kzs.
Se o primeiro e o segundo prato custam juntos 42,00kzs, quanto:
a) Custam juntos o segundo e o terceiro prato? R : a 2 a 3 66,00kzs
b) Custa cada prato? R : a1 15,00kzs, a 2 27,00kzs, a 3 39,00kzs
6.1.14 – A soma dos dez termos de uma P.A. é 30 . O último termo é igual ao número de termos.
Qual é o primeiro termo? R : a1 16
6.1.15 – Sabendo que a soma do terceiro e do quinto termos de uma P.A. é igual a 30 e que a diferença
entre o sexto e o quarto termo é igual a 8. Determine a expressão do termo geral.
6.1.16 – Em 2008 foi publicado que a produção petrolífera da Petrobras no Brasil e no exterior,
passaria dos actuais 2 milhões de barris por dia para 2,5 milhões em 2012.
Se de 2008 a 2012 a produção aumentou, anualmente, em progressão aritmética, quantos milhões de
barris diários eram produzidos em 2011? R : S19 2,375milhões / dia
6.1.17 – A soma dos n primeiros termos de uma P.A. é dada por Sn n 2 2n . Qual o décimo oitavo
termo? R : a18 37
6.1.18 – Numa P.A. o quinto termo é 30 e o vigésimo é 60. Calcule a razão e o termo geral.
a) Qual a monotonia da P.A.?
6.1.19 – Uma pessoa abriu uma conta poupança com um depósito inicial de 120,00kzs e, a partir dessa
data, fez depósitos mensais nessa conta depositando 12,00kzs a mais do que no mês anterior. Ao
efectuar o 19º depósito, qual era o total depositado? R : S19 4.332,00kzs
29
Professor: Manuel Cabenda cabendamanuel@gmail.com
6.2 – PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS (P.G.)
– DEFINIÇÃO (Progressão Geométrica): É uma sequência numérica em que o quociente entre cada
termo e o seu antecedente é constante.
Cada termo é igual ao termo anterior multiplicado por uma constante q (q: razão da P.G.).
an
q, n ou a n a n 1 q, n
a n 1
a n a1 q n 1 , n
ap
2
a1 a n a 2 a n1 a 3 a n 2
a1 1 q n a1 q n 1
– SOMA DE N PRIMEIROS TERMOS: s n , n ou s n , n
1 q q 1
DEMONSTRAÇÃO: Consideremos a P.G. finita de n termos
a1, a 2 , a 3 , a n1, a n
Seja sn a soma dos n termos, tem-se:
Sn a1 a 2 a 3 a n 1 a n
Sn a1 a1 q a1 q 2 a1 q n 2 a1 q n 1 1
Multiplicando ambos os membros por q , obtemos
qSn a1 q a1 q 2 a1 q 3 a1 q n 1 a1 q n 2
30
Professor: Manuel Cabenda cabendamanuel@gmail.com
– TERMO MÉDIO: Tm a1 a n , n
a1 a n a p
Tm a1 a n , n
MONOTONIA DA P.G.
i) Caso q>1
a) Se os termos forem positivos, a PG é crescente. Exemplo : 2, 4, 8, 16, q 2
b) Se os termos forem negativos, a PG é decrescente. Exemplo : 3, 9, 27, 81, q __
6.2.3 – O quinto termo de uma P.G. é 27. Se a razão é –3, qual o terceiro termo, o termo geral e a soma
dos três primeiros termos?
a) Qual é a monotonia da P.G.?
3
6.2.4 – Calcule o termo geral de uma P.G. de razão q , sabendo que a soma dos quatro primeiros
2
n
16 3
termos é 65. ( R : a n , n N )
3 2
6.2.7 – Numa P.G. o segundo termo vale 24 e o quarto termo vale 864. Qual a razão?
a) Qual é a monotonia da P.G.?
6.2.8 – Calcule a razão da P.G. em que o primeiro termo é o quintúplo da razão e a diferença do
segundo termo com o primeiro é igual a 30. ( R : q 2 ou q 3 )
31
Professor: Manuel Cabenda cabendamanuel@gmail.com
6.2.9 – Dada a P.G. 7, 21, , calcule a soma dos sete primeiros termos e o termo geral.
a a a 3 7
6.2.15 – Dada a P. G. em que 1 2 , determine o primeiro termo e a razão.
a 4 a 5 a 6 56
( R : a1 1, q 2 )
6.2.16 – Na P.G. o terceiro termo vale 1 e o sexto termo vale 27. Calcular o primeiro termo e a razão.
a) Qual é a monotonia da P.G.?
6.2.17 – Qual é o número que deve ser somado aos números 1; 5; 7 para que os resultados dessas
somas, nessa ordem, formem três termos de uma P. G.?
6.2.18 – O Mauro fez quatro depósitos mensais em sua conta poupança, sempre dobrando o valor em
relação ao mês anterior. Se, ao todo, Mauro depositou 300,00kzs, o valor, em kzs, depositado no
último mês foi de? ( R : 160,00kzs )
32
Professor: Manuel Cabenda cabendamanuel@gmail.com
7 – O PLANO
7.1 – EQUAÇÃO GERAL DE UM PLANO
7.1.1 – Determinar a equação geral (cartesiana) do plano que passa pelo ponto A 3, 1, 4 e é
paralelo ao plano 1 : 2 x 3 y z 6 0 .
7.1.2 – Determinar a equação geral do plano paralelo ao plano 1 : 2 x 3 y z 5 0 e que
contenha o ponto B 4, 2, 1 .
33
Professor: Manuel Cabenda cabendamanuel@gmail.com
7.5 – ÂNGULOS DE DOIS PLANOS
7.5.1 – Determinar o ângulo entre os seguintes planos:
a) 1 : x 2 y z 10 0 e 2 : 2 x y z 1 0
b) 1 : 2 x y z 3 0 e 2 : x y 4 0
c) 1 : 3x 2 y z 1 0 e 2 : x 2 y z 7 0
d ) 1 : x y z 20 e 2 : x y z 0
e) 1 : x y z 2 0 e 2 : x y 2 z 1
7.6 – DISTÂNCIA DE UM PONTO A UM PLANO
7.6.1 – Determine a distância do ponto P 1, 2, 1 ao plano : 3 x 4 y 5 z 1 0 .
34
Professor: Manuel Cabenda cabendamanuel@gmail.com
35
Professor: Manuel Cabenda cabendamanuel@gmail.com