Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Relatório Técnico - Capa Preta - CD Corrigido
Relatório Técnico - Capa Preta - CD Corrigido
REGIANI GOBBI
Londrina - Paraná
2018
REGIANI GOBBI
Londrina - Paraná
2018
OSTEOARTRITE DE JOELHO E EXERCÍCIO FÍSICO:
ASPECTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS PARA PROMOÇÃO DA SAÚDE
REGIANI GOBBI
A Deus... pela existência, discernimento, por guiar meus caminhos, reforçar minha fé
em cada dificuldade, por me encher de otimismo e alegria de viver e nunca me deixar desistir!
Muitos foram importantes em minha formação como fisioterapeuta, e gostaria de
agradecer alguns que se destacaram como referências: Prof. Ruy Moreira da Costa Filho,
docente do curso de Fisioterapia da Universidade Estadual de Londrina e Zilda Aparecida
Palhares, Fisioterapeuta da Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação, fundamentais na
descoberta e confirmação de minha verdadeira vocação.
Minha escola: Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação, nobremente comandada por
Dr. Aloysio Campos da Paz Júnior (in memoriam) e Dra. Lúcia Willadino Braga, lapidou
minha trajetória profissional com estímulo ao conhecimento, excelência no atendimento com
humanização e respeito ao próximo.
Aos colegas de trabalho, em especial aqueles que lutaram e sofreram comigo em
muitos momentos e que verdadeiramente torceram por mim, principalmente Vanessa Vergínia
Rodrigues Lopes, com sua lealdade admirável.
À Prefeitura Municipal de Nova Fátima - PR, principalmente a Secretaria Municipal
de Saúde, que apoiou e compreendeu a importância desta formação para minha vida
profissional e para os pacientes, que foram a principal inspiração.
À Profª. Deise Aparecida de Almeida Pires Oliveira, por me incentivar a iniciar esta
etapa, ajudando-me a sentir confiante quanto ao meu potencial, fazendo- me acreditar que
sempre é tempo de recomeçar.
Ao Prof. Eros de Oliveira Junior, que com muita tranquilidade deu seguimento ao
processo de finalização dos trabalhos, com contribuições valiosas. Seu papel foi fundamental
no meu equilíbrio emocional e perseverança diante de tantos desafios.
À Faculdade Dom Bosco de Cornélio Procópio - PR, na pessoa da coordenadora do
Curso de Fisioterapia, a Profª. Myriam Fernanda Merli, por ter me acolhido para o exercício
da docência no ensino superior e por todo apoio nesta fase de formação, além da valiosa
amizade e parceria com as quais fomos contempladas.
Às bibliotecárias Fernanda Serrano e Cristielle Camilo, pelo empenho em cumprir
prazos com suas contribuições bibliográficas e de formatação.
À minha amiga Andréa Poli, pela amizade incondicional e pela presença constante e
motivadora.
Ao meu marido Rafael, por priorizar meus planos e cuidar dos nossos filhos,
principalmente nos grandes períodos de ausência... além das várias revisões, formatações e
apoio logístico.
Aos meus tesouros Guilherme e Gustavo, os que mais sentiram... mas que um dia
entenderão, por que nesta fase brinquei tão pouco... tentando sempre compensar em qualidade
os momentos juntos!!
“Viver para saúde e não sobreviver da doença.”
RESUMO
ABSTRACT
Population aging is a worldwide reality and chronic osteoarticular diseases are increasingly
prevalent. The knee is the most affected joint among osteoarticular diseases and, therefore, the
most studied and with greater demand. Given this fact, the scientific evidence from the
various studies, subsidize the preparation of effective and safe proposals. The vast literature
that addresses the treatment for osteoarthritis, more specifically osteoarthritis of the knee,
emphasizes physical exercise as the main non-pharmacological approach and this is the basis
of treatment. However, the various types of physical exercise are presented in a segmented
manner, making it difficult to formulate a comprehensive program that addresses the goals
related to health promotion. Thus, advances in knowledge based on scientific evidence have
presented discrete contributions to clinical practice. Considering that the benefit of the
exercise is related to the type, intensity, volume and frequency, there is a shortage of
references that intend to approach this topic in a comprehensive and structured way. Although
it is known that for individuals with some type of morbidity, such as osteoarthritis, physical
exercise recommendations take into account the individual limits, a more comprehensive
framework could guide the development of programs and their evolution. The idea of the
book arose in the face of this need, where the majority of health professionals from different
areas still maintain a conservative and restricted approach to exercise, or disregard the
characteristics and needs of individuals with knee osteoarthritis, with proposals that
extrapolate its potential. It is known that the insufficient level of physical activity in the
general population is a reality. Considering this fact, it is assumed that in individuals with
morbidities of varying degrees, including knee osteoarthritis, this level of physical activity
becomes even more impaired. This reality, therefore, puts this group at a higher
cardiovascular risk than the population of the same age group. Therefore, this book is
intended to assist health professionals and academics (Physiotherapist, Physical Education
Professional and Physicians) in the elaboration of their programs of treatment, training and
orientation, on physical exercise for individuals with knee osteoarthritis, based on scientific
evidence and presented in a simple and didactic way. Finally, within the context of health
promotion and prevention, the main target of professional instrumentation, may be the
Primary Health Care team in the performance of its various programs and approaches.
APRESENTAÇÃO......................................................................................................17
ANEXOS...................................................................................................................105
ANEXO 1 – Questionário Womac.........................................................................................106
ANEXO 2 – Questionário algofuncional de Lequesne..........................................................109
ANEXO 3 – Certificado do congresso...................................................................................110
ANEXO 4 – Autorização do uso de imagem.........................................................................111
17
APRESENTAÇÃO
CONCEITO
Osteoartrite
Fonte: IBGE18.
de risco como a obesidade e diminuição do nível de atividade física, com ocorrência cada vez
mais precoce, contribuam para esta realidade4,13,23-27.
Na figura 2, os principais custos da OA, são categorizados didaticamente.
O JOELHO NA OSTEOARTRITE
Fonte: Alvarez32.
Fonte: Oliveira34.
Clinicamente, o diagnóstico costuma ser feito com base nos sinais e sintomas. Os
mais frequentes na OAJ são: dor, rigidez articular, crepitação e fraqueza muscular. Com a
evolução da doença, ocorre a dificuldade na realização de atividades de vida diária,
problemas de sono e fadiga, alteração do equilíbrio postural, diminuição da propriocepção,
dificuldades para marcha, além de alterações psicológicas, como ansiedade e
depressão3,11,20,30,31.
Embora a degeneração da cartilagem seja a manifestação primária na OA, a
cartilagem sendo aneural, não pode ser considerada responsável pela queixa dolorosa. A dor
pode ser atribuída ao encaixe incongruente das superfícies articulares, à elevação do periósteo
secundária à proliferação óssea na margem articular, às pressões anormais sobre o osso
subcondral, às microfraturas trabeculares e à distensão da cápsula articular, além de sinovite
secundária20. Todos estes sintomas, geralmente eram atribuídos à intensidade das alterações
osteoarticulares, comumente observadas em imagens radiológicas16,35. Porém, estudos
sugerem que não há associação clara entre achados radiológicos e a função ou dor, e que na
OAJ, a força muscular e a dor explicam mais a perda funcional, do que estes achados4,20. Esta
dissociação entre sinais radiológicos e sintomas clínicos, representa um grande problema para
comunidade científica; mais da metade dos sujeitos com alterações radiológicas severas, não
relatam problemas ou dificuldades36.
Para padronizar as publicações científicas, o Colégio Americano de Reumatologia,
propôs diferentes critérios classificatórios, a depender da articulação
27
afetada. Para o diagnóstico clínico de OAJ, é necessário ter dor articular e mais três dos
seguintes achados: mais de 50 anos de idade, menos de 30 minutos de rigidez matinal,
crepitação, alargamento ósseo, sensibilidade à compressão óssea e/ou ausência de calor à
palpação22.
No quadro 1, observa-se a classificação da OAJ femorotibial,37 conforme imagem
radiológica:
Fonte: Wise39
.
patologia3,11,12,15,41,42.
Vale ressaltar que programas de educação em saúde, tem sido a base da maioria das
propostas de intervenção, considerando que o melhor entendimento da
30
Tabela 3. Diretrizes da OARSI para tratamento não cirúrgico de indivíduos com osteoartrite de
joelhos.
Exercício físico é todo esforço físico, previamente planejado e estruturado, que tem
por objetivo a conservação e o aprimoramento de um ou mais componentes da aptidão física
(resistência cardiorrespiratória, força muscular, flexibilidade, coordenação e equilíbrio) 45. Na
OAJ ele tem um papel fundamental no tratamento e
na prevenção de piora dos sintomas, além de melhorar a saúde global do indivíduo11,12,17,44.
Fonte: Araújo10
.
tratamento e além disso, profissionais médicos, relataram que acerca do exercício acreditavam
que o repouso era a melhor opção, ou ainda apresentavam uma visão fatalista acerca da OA,
considerando esta, uma degradação natural do corpo com o envelhecimento e a substituição
articular como a melhor opção de tratamento11.
Muitas disfunções de joelhos relacionadas aos esportes de impacto contribuíram para
que houvesse a correlação entre o exercício físico como causa ou fator desencadeante de
OA12,17,44. Vale ressaltar, que o esporte na tentativa de estimular a superação de limites,
alcance de metas e competividade, afasta-se do benefício de se manter ativo buscando uma
melhor saúde22. Diante disso, ressalta- se a importância do respeito aos limites e às
características individuais.
Muitos tipos de exercícios têm sido descritos na literatura para indivíduos com OA,
incluindo exercícios de fortalecimento muscular, flexibilidade, exercícios
cardiovasculares/aeróbicos (como ciclismo e caminhada), exercícios neuromusculares, treino
de equilíbrio e Tai Chi Chuan12,21,44. Em geral, pessoas diagnosticadas com OA evoluem
gradativamente para nível insuficiente de atividade física, pelas dificuldades encontradas
principalmente na deambulação. A crença que muitos têm acerca de que o exercício físico
piora a dor, geram uma reação em cadeia: quanto menos mobilidade, mais fraqueza, menor
independência e qualidade de vida15,26. Por outro lado, programas de treinamento de força,
com altas cargas, repetições e séries podem potencialmente sobrecarregar as articulações,
exacerbando sintomas como dor, edema e inflamação. Embora, o relato de dor pode auxiliar
na definição da dosagem do exercício físico, pacientes devem ser advertidos de que sentir
algum desconforto ou dor durante o exercício, não significa necessariamente que está havendo
algum dano articular. De qualquer modo, é importante observar a presença de sintomas que
estão presentes quando o programa for muito intensivo, sendo necessária a mudança do tipo
ou dosagem do exercício, conforme a tabela 5:
39
O grande desafio então, não é somente inserir o exercício físico em uma rotina diária,
mas o convencimento de profissionais e indivíduos com OAJ, de que este, quando bem
orientado e conduzido, poderá ser um grande recurso na melhoria da qualidade de vida,
prevenção de doenças e principalmente na diminuição dos sinais e sintomas da OAJ e sua
evolução11,49,50.
Este livro traz informações necessárias aos profissionais de saúde, bem como aos
indivíduos com OAJ, para que a realização do exercício físico seja seguro, individualizado,
respeitando limites e apresentando de maneira simples e prática a importância da estruturação
destas atividades, para que de fato, possam ser úteis e cumpram os seus objetivos.
Como já foi citado, um dos tratamentos não farmacológicos, o exercício físico, deve
estar associado sempre ao farmacológico, sendo muito importante que haja acompanhamento
clínico, seguimento correto das prescrições e consequentemente se tenha um bom controle das
crises dolorosas16,17.
Muitas vezes, as respostas aos diversos tratamentos medicamentosos são menores do
que as esperadas, pelo não cumprimento das orientações médicas.
40
Além disso, como as respostas são individuais, pode-se levar algum tempo para que o manejo
da dor seja o mais efetivo25.
Após uma avaliação clínica para identificar possíveis contraindicações clínicas
(cardiológica e reumatológica) que possa descartar acometimentos articulares de outra
natureza, o profissional que irá realizar a prescrição do programa de exercício físico, deverá
realizar uma avaliação física e funcional (Apêndice 1).
Vale salientar que existem questionários específicos para OA, entre eles o
questionário Womac, o qual engloba questões envolvendo dor, rigidez articular e
funcionalidade, onde o maior escore representa a pior condição do indivíduo. Possui versão
traduzida e validada para a língua portuguesa 51 (Anexo 1). Outro instrumento é o Índice
Algofuncional de Lequesne (previamente traduzido e validado para língua portuguesa) que
contém 11 questões envolvendo dor, desconforto e limitação de função, com foco na
limitação na dor e distância de caminhada52 (Anexo 2).
Seria interessante que a ficha proposta seja o parâmetro inicial e na medida em que
houver evolução do programa, este seja documentado e apresentado ao indivíduo, para que
sirva de estímulo motivacional. Pode-se ainda, colocar os dados em planilhas e gerar gráficos
para que a evolução seja visualizada de forma mais concreta.
O início da prática do exercício físico deverá acontecer quando os sintomas
permitirem, com atividades leves e de maneira gradativa. Vale ressaltar, que a atividade leve
poderá ser diferente de uma pessoa para outra. Portanto, a evolução dentro da estruturação
do programa de exercício físico, considerando os níveis ideais, não é o principal foco e
sim atingir o máximo, dentro da possibilidade de cada indivíduo; reforçando a diretriz onde é
mais importante o processo de ser fisicamente ativo do que o produto de estar em boa
forma5,7.
Os resultados de muitos estudos sugerem que indivíduos com OA, podem diminuir
sua morbidade com a participação regular de atividades físicas moderadas15. A intensidade do
exercício físico pode ser avaliada de várias formas. Uma delas é a escala de Borg, que utiliza
descrições verbais, onde pontua-se de 0 à 10 ( cargas leve, moderada, pesada e máxima); 53 e
outra, para que se possa ter um parâmetro para aumentar o nível de atividade gradativamente
de maneira mais simplificada, conforme tabela 6 :
41
Exercício Cardiovascular
Caminhada em praças/parques
Fonte: Própria.*
*
Termo de autorização de imagem em anexo. (Anexo 4).
51
Fonte: Duarte et al.3, Bennel, Dobson e Hinman11, Hochberg et al.12, Loew et al. 24 e Golightly, Allen e
Caine44
Fonte: Própria.
52
Fonte: Garber et al5, World Health Organization7, Hochberg et al.12 e American Geriatrics Society
Panel on Exercise and Osteoarthritis15
Fonte: Própria.
53
Fonte: Garber et al.5, World Health Organization7, Hochberg et al.12 e American Geriatrics Society
Panel on Exercise and Osteoarthritis15
Este exercício físico tem como objetivo melhorar a amplitude de movimento articular
e flexibilidade, que independente da condição apresentada, sua diminuição é uma das
características do envelhecimento. A diminuição da mobilidade interfere diretamente nas
atividades de vida diária e na funcionalidade. Além disso, as estruturas que circundam os
joelhos, principalmente músculos e tendões podem apresentar encurtamentos pelo desuso,
além da dor e reações inflamatórias próprias da OAJ3,5,17,41. O método mais utilizado para
aumentar a flexibilidade é o exercício de alongamento25.
É interessante que o exercício de alongamento seja realizado bilateralmente, mesmo
que o acometimento seja unilateral, uma vez que há uma grande tendência em aumentar a
sobrecarga do membro sem sintomas ou com menor acometimento.
As atividades seguintes são as opções recomendadas:
54
Fonte: Própria
Fonte: auladeanatomia.com54
55
Execução
Fonte: Garber et al.5, World Health Organization7, Hochberg et al.12 e American Geriatrics Society
Panel on Exercise and Osteoarthritis15
Fonte: Própria.
Fonte: auladeanatonia.com54
56
Fonte: Garber et al.5, World Health Organization7, Hochberg et al.12 e American Geriatrics Society
Panel on Exercise and Osteoarthritis15
Fonte: Própria.
Fonte: auladeanatomia.com54
57
Fonte: Garber et al.5, World Health Organization7, Hochberg et al.12 e American Geriatrics Society
Panel on Exercise and Osteoarthritis15
Fonte: Própria.
Fonte: auladeanatomia.com54
58
Fonte: Garber et al.5, World Health Organization7, Hochberg et al.12 e American Geriatrics Society Panel
on Exercise and Osteoarthritis15
Fonte: Própria.
Fonte: auladeanatomia.com54
59
Fonte: Garber et al.5, World Health Organization7, Hochberg et al.12 e American Geriatrics Society
Panel on Exercise and Osteoarthritis15
Fonte: Própria.
60
Fonte: Garber et al5, World Health Organization7, Hochberg et al12 e American Geriatrics Society
Panel on Exercise and Osteoarthritis15
Fonte: Própria
61
Fonte: auladeanatomia.com55
Fonte: Garber et al5, World Health Organization7, Hochberg et al12 e American Geriatrics Society Panel on
Exercise and Osteoarthritis15
.
Quadríceps 1
Embora a ênfase deste exercício seja a extensão de joelho de forma isométrica, com
o direcionamento para a contração do vasto medial (fibras oblíquas), há também a
participação isométrica de glúteo máximo (extensão de quadril).
Fonte: Própria.
63
Fonte: Garber et al5, World Health Organization7, Bennell, Dobson e Hinman11, Hochberg et al12 e
American Geriatrics Society Panel on Exercise and Osteoarthritis 15, McAlindom et al21 e Roschel et
al22
.
Quadríceps 2
Embora a ênfase deste exercício seja a extensão de joelho de forma isométrica, sendo
o quadríceps um músculo biarticular, juntamente com o músculo iliopsoas, participa do
movimento de flexão de quadril.
Fonte: Própria.
64
Fonte: Garber et al5, World Health Organization7, Bennell, Dobson e Hinman11, Hochberg et al12 e
American Geriatrics Society Panel on Exercise and Osteoarthritis15, McAlindom et
al21 e Roschel et al22
.
Quadríceps 3
Fonte: Própria.
65
Fonte: Garber et al.5, World Health Organization7, Bennell, Dobson e Hinman11, Hochberg et al12 e
American Geriatrics Society Panel on Exercise and Osteoarthritis15, McAlindom et al21 e Roschel
et al22
.
Fonte: Própria.
Fonte: Garber et al5, World Health Organization7, Bennell, Dobson e Hinman11, Hochberg et al12 e
American Geriatrics Society Panel on Exercise and Osteoarthritis 15, McAlindom et al21 e Roschel et
al22
.
67
Adutores de quadril
Fonte: Própria.
Fonte: Garber et al.5, World Health Organization7, Bennell, Dobson e Hinman11, Hochberg et al.12 e
American Geriatrics Society Panel on Exercise and Osteoarthritis 15, McAlindom et al21 e Roschel
et al22
.
68
Abdutores de quadril
Fonte: Própria.
Fonte: Garber et al5, World Health Organization7, Bennell, Dobson e Hinman11, Hochberg et al12 e
American Geriatrics Society Panel on Exercise and Osteoarthritis 15, McAlindom et al21 e Roschel et
al22
.
Glúteo máximo
como assoalho pélvico. Sua importância está relacionada à estabilização do membro inferior
na fase de apoio.
Fonte: Própria.
Fonte: Garber et al5, World Health Organization 7, Bennell, Dobson e Hinman 11, Hochberg et al12 e
American Geriatrics Society Panel on Exercise and Osteoarthritis 15, McAlindom et al21 e Roschel et
al22
.
70
Flexores de joelho
Fonte: Própria.
Fonte: Garber et al5, World Health Organization7, Bennell, Dobson e Hinman11, Hochberg et al12 e
American Geriatrics Society Panel on Exercise and Osteoarthritis 15, McAlindom et al21 e Roschel et
al22
.
71
Triceps sural
Fonte: Própria.
Fonte: Própria.
Fonte: Duarte et al3, Bennell, Dobson e Hinman11, Smith, King e Hing41, Mat et al42, Golightly, Allen e
Caine44
.
74
Andar de lado
Fonte: Própria.
Fonte: Duarte et al3, Bennell, Dobson e Hinman11, Smith, King e Hing41, Mat et al42, Golightly, Allen e
Caine44
.
75
Apoio unipodal
Fonte: Própria.
Fonte: Duarte et al3, Bennell, Dobson e Hinman11, Smith, King e Hing41, Mat et al42, Golightly, Allen e
Caine44.
Fonte: Garber et al5, World Health Organization7, Bennell, Dobson e Hinman11, Hochberg et al12 e
American Geriatrics Society Panel on Exercise and Osteoarthritis15, McAlindom et al21
.
Fonte: Própria.
Fonte: Pool59
.
CUIDADOS GERAIS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1. Santos JPM, Andraus RAC, Pires-Oliveira DAA, Fernandes MTP, Frâncica MC,
Frederico RCP, Fernandes KBP. Analisys of functional status of elderly with
osteoarthritis. Fisioter Pesq. 2015; 22(2): 161-8.
2. Yousuf AW, Yousuf AM, Erum, AU. Occupation and sports participation as risk factors
for the development and progression of knee osteoarthritis. Int J Res Med Sci, 2017; Jun;
5 (6):22378-81.
3. Duarte VS, Santos ML, Rodrigues KA, Ramires JB, Arêas GPT, Borges GF. Exercícios
físicos e osteoatrose: uma revisão sistemática. Fisioter Mov. 2013; 26(1): 193-202.
4. French SD, Bennell KL, Nicolson PJ, Hodges PW, Dobson FL, Hinman RS. What do
people with knee or hip osteoarthritis need to know? An international consensus list of
essential statements for osteoarthritis.Arthritis Care Res (Hoboken). 2015
May;67(6):809-16.
5. Garber CE, Blissmer B, Deschenes MR, Franklin BA, Lamonte MJ, Lee IM, et al.
American College of Sports Medicine position stand. Quantity and quality of exercise for
developing and maintaining cardiorespiratory, musculoskeletal, and neuromotor fitness in
apparently healthy adults: guidance for prescribing exercise. Med Sci Sports Exerc. 2011
Jul;43(7):1334-59.
6. Ribeiro AG, Cotta RMM, Ribeiro SMR. A promoção da saúde e a prevenção integrada
dos fatores de risco para doenças cardiovasculares. Ciências & Saúde Coletiva. 2012; 17
(1):7-17.
8. Nelson ME, Rejeski WJ, Blair SN, Duncan PW, Judge JO, King AC, et al. Physical
activity and public health in older adults: recommendation from the American College of
Sports Medicine and the American Heart Association. Med Sci Sports Exerc. 2007
Aug;39(8):1435-45.
9. Florindo AA, Hallal, PC. Epidemiologia da atividade física. São Paulo: Atheneu; 2011.
10. Araújo CE. Atividade física e exercício físico na promoção da saúde [dissertação].
Londrina: Universidade Norte do Paraná; 2017. 225p.
11. Bennell KL, Dobson F, Hinman RS. Exercise in osteoarthritis: moving from prescription
to adherence. Best Pract Res Clin Rheumatol. 2014 Feb;28(1):93- 117.
12. Hochberg MC, Altman RD, April KT, Benkhalti M, Guyatt G, McGowan J, et al.
American College of Rheumatology 2012 recommendations for the use of
nonpharmacologic and pharmacologic therapies in osteoarthritis of the hand, hip, and
knee. Arthritis Care Res (Hoboken). 2012 Apr;64(4):465-74.
83
13. Arthritis Australia . Counting the cost executive summary: the current and future burden
of arthritis . Sidney: Arthitis Australia;2016.
14. Kisner C, Colby LA .Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 5 ed. São Paulo:
Manole; 2009. Capítulo 11, Tratamento para Distúrbios de Articulações, Tecidos
Conjuntivos e Ossos. p.321-40.
15. American Geriatrics Society Panel on Exercise and Osteoarthritis. Exercise prescription
for older adults with osteoarthritis pain: consensus practice recommendations. A
supplement to the AGS Clinical Practice Guidelines on the management of chronic pain
in older adults. J Am Geriatr Soc. 2001 Jun;49(6):808-23.
16. Carvalho NAA, Bittar ST, Pinto FRS, Ferreira M, Sitta RR. Manual for guided home
exercises for osteoarthritis of the knee. Clinics. 2010; 65(8): 775-80.
17. Zhang W, Nuki G, Moskowitz RW, Abramson S, Altman RD, Arden NK, et al. OARSI
recommendations for the management of hip and knee osteoarthritis: part III: Changes in
evidence following systematic cumulative update of research published through January
2009. Osteoarthritis Cartilage. 2010 Apr; 18(4): 476- 99.
19. Núbila DI, Buchalla CM. O papel das classificações da OMS – CID e CIF nas definições
de deficiência e incapacidade. Rev Bras Epidemiol. 2008;11 (2);324- 35.
20. Guccione AA, Minor, MA. Artrite. “In”: O’Sullivan SB, Schmitz TJ. Fisioterapia:
avaliação e tratamento. 5 ed. São Paulo: Manole; 2010. p.1151-87.
21. McAlindon TE, Bannuru RR, Sullivan MC, Arden NK, Berenbaum F, Bierma- Zeinstra
SM, et al. OARSI guidelines for the non-surgical management of knee osteoarthritis.
Osteoarthritis Cartilage. 2014 Mar;22(3):363-88.
22. Roschel H, Neves M, Fuller R, Lima FR. Exercício físico e osteoartrite. “In”: Pinto ALS,
Gualano B, Lima FR, Roschel H. Exercício Físico nas doenças reumáticas: efeitos
terapêuticos. São Paulo: Sarvier; 2011. p.91-103.
23. Guedes L, Fuller R. Osteoatrose e Atividade Física. “In”: Pécora JR, Hernandez AJ,
Camanho GL. Artrose de Joelho: gênese e soluções. São Paulo: Atheneu;2010. p.39-42.
24. Loew L, Brosseau L, Wellss GA, Tugwell P, Kenny GP, Reid R, et al. Ottawa panel
evidence-based clinical practice guidelines for aerobic walking programs in the
management of osteoarthritis. Arch Phys Med Rehabil. 2012 Jul; 93(7): 1269- 85.
25. Camanho LG, Imamura M, Arendt-Nielsen L. Gênese da dor na artrose. Rev Bras Ortop.
2011;46(1): 14-17.
84
27. Hunter DJ, Schofield D, Callander E. The individual and socioeconomic impact of
osteoarthritis. Nat Rev Rheumatol. 2014 Jul;10(7):437-41.
28. Vasconcelos KSS, Dias JMD, Dias RC. Relação entre intensidade de dor e capacidade
funcional em indivíduos obesos com osteoartrite de joelho. Rev. Bras. Fisioter. 2006;
10(2): 213-8.
29. Bruyère O, Cooper C, Pelletier JP, Branco J, Luisa Brandi M, Guillemin F, et al. An
algorithm recommendation for the management of knee osteoarthritis in Europe and
internationally: a report from a task force of the European Society for Clinical and
Economic Aspects of Osteoporosis and Osteoarthritis (ESCEO). Semin Arthritis Rheum.
2014 Dec;44(3):253-63.
30. Kapandji, AI. Fisiologia articular: membros inferiores. 5ed. São Paulo: Panamericana;
2000. v.2.
31. Kisner C, Colby LA. Exercícios terapêuticos: Fundamentos e Técnicas. 5ª Edição. São
Paulo: Manole; 2009.Capítulo 21, Joelho; p.719-94.
33. Better Body Group. Exercise prescription [Internet].London: Better Body Group. [citado
em 2018 fev 10]. Disponível em:
http://betterbodygroup.co.uk/you/services/exercise-prescription/
35. Rodrigues AA, Karam FC, Scorsatto C, Martins C, Pires LAS. Análise da
reprodutibilidade da classificação de Kellgren e Lawrence para osteoartrose do joelho.
Revista da AMRIGS. 2012; 56 (2): 107-10.
36. Bliddal HL, Christensen R. The treatment and prevention of knee osteoarthritis: a tool for
clinical decision-making. Expert Opin Pharmacother. 2009 Aug;10(11):1793-804.
37. Kellgren JH, Lawrence JS. Radiological assessment of osteo-arthrosis. Ann Rheum
Dis.1957 Dec; 16(4): 494-502.
38. Crossley KM, Stefanik JJ , Selfe J, Collins NJ, Davis IS, Powers CM, et al. 2016
Patellofemoral pain consensus statement from the 4th International Pain Research
Retreat, Manchester. Part 1: Terminology, definitions, clinical examination, natural
history, patellofemoral osteoarthritis and patient-reported outcome measures. Br J Sports
Med. 2016 May; 50: 839-843.
85
39. Wise C. Osteoarthritis. ACP Medicine [Internet] . 2010 [citado em 2018 fev 10];1-
12. Disponível em: https://www.medicinanet.com.br/m/conteudos/acp-
medicine/5731/osteoartrite_%E2%80%93_christopher_wise.htm
40. Rillo O, Riera H, Acosta C, Liendo V, Bolaños J, Monterola et al. PANLAR Consensus
Recomendations for Management in Osteoarthritis of Hand, Hip, and Knee. J Clin
Rheumatol. 2016 Oct;22(7):345-54.
41. Smith TO, King JJ, Hing CB. The effectiveness of proprioceptive-based exercise for
osteoarthritis of the knee: a systematic review and meta-analysis. Rheumatol Int. 2012
Nov;32(11):3339-51.
42. Mat S, Tan MP, Kamaruzzaman SB, Ng CT. Physical therapies for improving balance
and reducing falls risk in osteoarthritis of the knee: a systematic review. Age Ageing.
2015 Jan;44(1):16-24.
43. Coimbra IB, Pastor EH, Greve JMD, Puccinelli MLC, Fuller R, Cavancanti FS, et al.
Osteoartrite (Artrose): Tratamento. Rev Bras Reumatol. 2004 nov/dez; 44(6): 450-3.
44. Golightly YM, Allen KD, Caine DJ. A comprehensive review of the effectiveness of
different exercise programs for patients with osteoarthritis. Phys Sports Med. 2012
Nov;40(4):52-65.
45. Caspersen CJ, Poweell KE, Christenson GM. Physical activity, exercise and physical
fitness: definitions and distinctions for health-related research. Public Health Rep. 1985
Mar-Apr; 100(2): 126–131.
46. Rezende MU, Campos GC, Pailo AF. Conceitos atuais em osteoartrite. Acta Ortop Bras.
2013;21(2):120-2.
47. Richmond J, Hunter D, Irrgang J, Jones MH, Levy B, Marx R, et al. Treatment of
osteoarthritis of the knee (nonarthroplasty). J Am Acad Orthop Surg. 2009
Sep;17(9):591-600.
48. VanBaar ME, Dekker J, Oostendorp RA, Bijl D, Voorn TB, Bijlsma JW. Effectiveness of
exercise in patients with osteoarthritis of hip or knee: nine months' follow up. Ann
Rheum Dis. 2001 Dec;60(12):1123-30.
49. Deyle GD, Allison SC, Matekel RL, Ryder MG, Stang JM, Gohdes DD,et al. Physical
therapy treatment effectiveness for osteoarthritis of the knee: a randomized comparison of
supervised clinical exercise and manual therapy procedures versus a home exercise
program. Phys Ther. 2005 Dec;85(12):1301- 17.
50. Williams NH, Amoakwa E, Burton K, Hendry M, Lewis R, Jones J, et al. The Hip and
Knee Book: developing an active management booklet for hip and knee osteoarthritis. Br
J Gen Pract. 2010 Feb;60(571):64-82.
51. Marks R. Knee osteoarthritis and exercise adherence: a review. Curr Aging Sci. 2012
Feb;5(1):72-83.
86
52. Fernandes MI. Tradução e validação do questionário de qualidade de vida específico para
osteoartrose Womac (Western Ontário and Mcmaster Universities) para a língua
portuguesa. São Paulo: Unifesp, 2003.
53. Lequesne MG. The algofunctional indices for hip and knee osteoarthritis. J Rheumatol
1997 Apr;24(4):779-81.
54. Auladeanatomia.com [Internet]. Músculos da coxa [citado em 2018 fev 10]. Disponível
em: https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema- muscular/musculos-do-
membro-inferior/musculos-da-coxa/
55. Auladeanatomia.com [Internet]. Músculos do membro inferior [citado em 2018 fev 10].
Disponível em:
https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-muscular/musculos- do-
membro-inferior/musculos-da-perna
56. Borg GAV. Psychophysical bases of perceived exertion. Med Sci Sports
Exerc.1982;14(5):377-81.
57. Vincent KR, Vincent HK. Resistance exercise for knee osteoarthritis.PM R. 2012
May;4(5 Suppl): S45-52.
58. Kenneth LK. Crioterapia no tratamento das lesões esportivas. São Paulo: Manole, 2000,
Capítulo 15: Métodos de aplicação de frio. p. 199-210.
59. Pool AC. How to use crutches, canes and walkers [Internet] [citado em 2018 fev 10].
Disponível em: http://doctorcamprodon.com/en/pacientes/como-utilizar- muletas-
bastones-y-andadores/
87
APÊNDICES
88
DATA: / /
1. DADOS PESSOAIS
NOME: IDADE
DATA DE NASCIMENTO: / / PROFISSÃO:
ESCOLARIDADE: ESTADO CIVIL:
2. QUEIXA PRINCIPAL
( ) DOR ( ) RIGIDEZ ( ) AUMENTO DE VOLUME ( ) DIFICULDADE PARA MARCHA ( )
DIFICULDADE PARA AGACHAR ( )DIFICULDADE PARA AJOELHAR
OUTROS
6. EXAMES REALIZADOS/RESULTADOS
8. EXAME FÍSICO
PA PESO ALTURA IMC
INSPEÇÃO/PALPAÇÃO
10. GONIOMETRIA:
D E
FLEXÃO DE JOELHO
EXTENSÃO DE JOELHO
VALGO DE JOELHO
VARO DE JOELHO
OBS
89
11. MARCHA:
EXERCÍCIO DE ( ) ISQUIOTIBIAIS
FLEXIBILIDADE ( ) RETO ANTERIOR
( ) TRÍCEPS SURAL
EXERCÍCIO DE ( ) QUADRÍCEPS 1
FORTALECIMENTO ( ) QUADRÍCPES 2
MUSCULAR ( ) QUADRÍCEPS 3
( ) FLEXORES DE JOELHO
( ) GLÚTEO
( ) TRÍCEPS SURAL
EXERCÍCIO ( ) ANDAR EM LINHA RETA
NEUROMOTOR ( ) ANDAR COM PASSOS LARGOS
( ) ANDAR DE LADO
( ) APOIO UNIPODAL
CARDIOVASCULAR
FLEXIBILIDADE
FORTALECIMENTO
NEUROMOTOR
90
RESUMO
Recomendações e diretrizes têm sido termos cada vez mais comuns em publicações
científicas, demonstrando que o conhecimento não se prende à propriedade de um autor ou
instituição. O rápido acesso à informação necessita do aval de instituições sérias, éticas e
confiáveis, que utilizam de rigorosa metodologia científica, desprovidas de interesse, senão
aquele que resulte em benefício ao indivíduo que apresente algum tipo de patologia. Diversas
publicações sobre tratamentos para osteoartrite de joelhos (OAJ), provenientes de instituições
internacionalmente reconhecidas, propõem recomendações destacando o exercício físico
como principal abordagem não farmacológica. Por meio de revisão bibliográfica, buscou-se
identificar as recomendações relacionadas ao exercício físico para OAJ, analisar a
estruturação de suas modalidades e prescrição e classificar o nível de evidência e força de
recomendação das abordagens sugeridas. O papel incontestável do exercício físico na OAJ foi
evidenciado em todos os estudos, entretanto, não houve padronização quanto à estruturação de
um programa que contemplasse todas as modalidades de exercício físico, sendo observado
ausência de metodologia especifica na avaliação dos níveis de evidências e graus de
recomendação, permitindo a inferência da necessidade de estudos que demonstrem de
maneira mais estruturada e abrangente programas de exercício físico que auxiliem a prática
clínica.
ABSTRACT
Recommendations and guidelines have been increasingly common terms in scientific
publications, demonstrating that knowledge does not attach to the property of an author or
institution. The rapid access to information requires the endorsement of serious, ethical and
trustworthy institutions, using a rigorous scientific methodology, devoid of interest, but one
that results in benefit to the individual that presents some type of pathology. Several
publications on treatments for osteoarthritis of the knee (OAJ), coming from internationally
recognized institutions, propose recommendations highlighting physical exercise as the main
non-pharmacological approach. Through a literature review, we sought to identify the
recommendations related to physical exercise for OAJ, to analyze the structuring of its
modalities and prescription and to classify the level of evidence and strength of
recommendation of the suggested approaches. The indisputable role of physical exercise in
OAJ was evidenced in all studies, however, there was no standardization regarding the
structuring of a program that contemplated all modalities of physical exercise, being
observed the absence of specific methodology in the evaluation of levels of evidence and
degrees of recommendation, allowing the inference of the need for studies that demonstrate a
more structured and comprehensive physical exercise programs that support clinical practice.
91
INTRODUÇÃO
MÉTODOS
A busca foi realizada nos bancos de dados: PubMed, Bireme, PEDro (Physiotherapy
Evidence Database), The Cochrane Library e Ebsco, sem o uso de filtro que limitasse a data
das publicações ou a língua, no período de Maio de 2017 a 10 de Janeiro de 2018, utilizando
as palavras chave: osteoarthritis, knee, physical exercise, recommendation, guideline. Para a
realização do levantamento bibliográfico utilizou-se os operadores booleanos AND, OR e
NOT. O operador AND permite o cruzamento de duas ou mais palavras, o operador OR
possibilita a soma de palavras e o NOT exclui palavras. Houve ainda uso de símbolos para a
truncagem das informações, sendo eles “”, $ e ?, sendo o primeiro para agrupar palavras, $
para fazer a truncagem de palavras com mesma raiz e ? no caso de duvida na grafia da
palavra.
recomendação. O resumo das buscas realizadas está apresentado no fluxograma (Figura 1).
RESULTADOS
consistentes nível I); B. Razoável evidência (estudos consistentes nível II e III); C. Pobre
qualidade de evidência (nível IV ou V); Inconclusiva: quando há evidência insuficiente ou
conflitante.
A partir desta classificação, em cada recomendação foi utilizada a seguinte
denominação: - Recomendada: A; - Sugerida: B; - Pode ser uma opção: C;- Nem recomenda
ou não recomenda: inconclusivo.
Vale ressaltar que dos estudos selecionados neste trabalho, Richmond et al, 20096,
(Tabela1) foi o único que não utilizou o método Delphi de consenso de especialistas.
III. Condições para as quais existe evidência, concordância gerais ou ambas de que
o tratamento do procedimento não é útil/efetivo e, em alguns casos podem ser
prejudiciais.
A partir das explanações contidas nas tabelas acima, observa-se não haver
padronização quanto à estruturação de programas de tratamento e treinamento, tão pouco
encontrou-se estudos que tenham incluído exercícios neuromotores (equilíbrio e
propriocepção), embora se tenha observado similaridades entre as prescrições.
DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
evolução da doença e, além disso, garantir a aderência a médio e longo prazo, permanece
sendo um grande desafio.
No presente trabalho foram identificadas as recomendações originadas das principais
entidades internacionais, as quais demonstraram o exercício físico com modalidades mais
comumente estudadas. As diferentes formas de padronização dos níveis de evidência e graus
de recomendação quanto às abordagens analisadas nos diferentes estudos, demonstraram uma
necessidade de padronização que facilite a comparação entre eles. E por fim, ainda
permanece a necessidade de publicações de programas mais estruturados e abrangentes de
exercício físico que possam verdadeiramente auxiliar na prática clínica.
REFERÊNCIAS
1. Bennell KL, Dobson F, Hinman RS. Exercise in osteoarthritis: moving from prescription
to adherence. Best Pract Res Clin Rheumatol. 2014 Feb;28(1):93- 117.
3. Nelson ME, Rejeski WJ, Blair SN, Duncan PW, Judge JO, King AC, et al. Physical
activity and public health in older adults: recommendation from the American College of
Sports Medicine and the American Heart Association. Med Sci Sports Exerc. 2007
Aug;39(8):1435-45.
4. Florindo AA, Hallal, PC. Epidemiologia da atividade física. São Paulo: Atheneu; 2011.
5. Garber CE, Blissmer B, Deschenes MR, Franklin BA, Lamonte MJ, Lee IM, et al.
American College of Sports Medicine position stand. Quantity and quality of exercise for
developing and maintaining cardiorespiratory, musculoskeletal, and neuromotor fitness in
apparently healthy adults: guidance for prescribing exercise. Med Sci Sports Exerc. 2011
Jul;43(7):1334-59.
7. Liberati A, Altman DG, Tetzlaff J, Mulrow C, Gotzsche PC, Ioannidis JPA, et al (2009)
The PRISMA statement for reporting systematic reviews and meta- analyses of studies
that evaluate health care interventions: explanation and elaboration. PLoS Med 6:
e1000100. doi: 10.1371/journal.pmed.1000100.
102
9. Hochberg MC, Altman RD, April KT, Benkhalti M, Guyatt G, McGowan J, et al.
American College of Rheumatology 2012 recommendations for the use of
nonpharmacologic and pharmacologic therapies in osteoarthritis of the hand, hip, and
knee. Arthritis Care Res (Hoboken). 2012 Apr;64(4):465-74.
10. McAlindon TE, Bannuru RR, Sullivan MC, Arden NK, Berenbaum F, Bierma- Zeinstra
SM, Hawker GA, et al. OARSI guidelines for the non-surgical management of knee
osteoarthritis. Osteoarthritis Cartilage. 2014 Mar;22(3):363- 88.
12. Bruyère O, Cooper C, Pelletier JP, Branco J, Luisa Brandi M, Guillemin F, et al. An
algorithm recommendation for the management of knee osteoarthritis in Europe and
internationally: a report from a task force of the European Society for Clinical and
Economic Aspects of Osteoporosis and Osteoarthritis (ESCEO). Semin Arthritis Rheum.
2014 Dec;44(3):253-63.
13. Zhang W, Nuki G, Moskowitz RW, Abramson S, Altman RD, Arden NK, et al. OARSI
recommendations for the management of hip and knee osteoarthritis: part III: Changes in
evidence following systematic cumulative update of research published through January
2009. Osteoarthritis Cartilage. 2010; 18(4): 476-99.
14. Bliddal HL, Christensen R. The treatment and prevention of knee osteoarthritis: a tool for
clinical decision-making. Expert Opin Pharmacother. 2009 Aug;10(11):1793-804.
15. Golightly YM, Allen KD, Caine DJ. A comprehensive review of the effectiveness of
different exercise programs for patients with osteoarthritis. Phys Sports med. 2012
Nov;40(4):52-65.
16. Loew L, Brosseau L, Wellss GA, Tugwell P, Kenny GP, Reid R, Maetzel A, Huijbregts
M, McCulloug C, De Angelis G, Coyle D. Ottawa panel evidence- based clinical practice
guidelines for aerobic walking programs in the management of osteoarthritis. Arch Phys
Med Rehabil. 2012; 93: 1269-85.
17. Smith TO, King JJ, Hing CB. The effectiveness of proprioceptive-based exercise for
osteoarthritis of the knee: a systematic review and meta-analysis. Rheumatol Int. 2012
Nov;32(11):3339-51.
18. Williams NH, Amoakwa E, Burton K, Hendry M, Lewis R, Jones J, et al. The Hip and
Knee Book: developing an active management booklet for hip and knee osteoarthritis. Br
J Gen Pract. 2010 Feb;60(571):64-82.
103
19. Mat S, Tan MP, Kamaruzzaman SB, Ng CT. Physical therapies for improving balance
and reducing falls risk in osteoarthritis of the knee: a systematic review. Age Ageing.
2015 Jan;44(1):16-24.
20. Vincent KR, Vincent HK. Resistance exercise for knee osteoarthritis.PM R. 2012
May;4(5 Suppl):S45-52.
21. Brosseau L, Taki J, Desjardins B, Thevenot O, Fransen M, Wells GA, et al. The Ottawa
panel clinical practice guidelines for the management of knee osteoarthritis. Part two:
strengthening exercise programs. ClinRehabil. 2017 May;31(5):596-611.
22. VanBaar ME, Dekker J, Oostendorp RA, Bijl D, Voorn TB, Bijlsma JW. Effectiveness of
exercise in patients with osteoarthritis of hip or knee: nine months' follow up. Ann
Rheum Dis. 2001 Dec;60(12):1123-30.
23. Marks R. Knee osteoarthritis and exercise adherence: a review. Curr Aging Sci. 2012
Feb;5(1):72-83.
24. Mikesky AE, Mazzuca SA, Brandt KD, Perkins SM, Damush T, Lane KA. Effects of
strength training on the incidence and progression of knee osteoarthritis. Arthritis
Rheum. 2006; Oct15;55(5):690-9.
104
ANEXOS
106
NOTA:
1. Se você colocar o ”X” no quadrado da extrema esquerda, ou seja:
(X) Nenhum ( …) Pouca ( …) Moderada ( ) Intensa ( ) Muito intensa
Então você está indicando que você não tem dor.
Você será solicitado a indicar neste tipo de escala a intensidade de dor, rigidez ou
incapacidade que você está sentindo. Por favor, lembre que quanto mais à direita você colocar
o “X”, você está indicando que está sentindo maior dor, rigidez ou incapacidade.
SEÇÃO A
INSTRUÇÕES PARA OS PACIENTES
As perguntas a seguir se referem a intensidade da dor que você está atualmente sentindo
devido a artrite. Para cada situação, por favor, coloque a intensidade da dor que sentiu nas
últimas 72 horas (Por favor, marque suas respostas com um “X”).
Pergunta: Qual a intensidade da sua dor?
4 Sentando-se ou deitando-se.
(…) Nenhum ( …) Pouca ( …) Moderada ( …) Intensa ( …) Muito intensa
5 Ficando em pé.
(…) Nenhum ( …) Pouca ( …) Moderada ( …) Intensa ( …) Muito intensa
107
SEÇÃO B
INSTRUÇÕES PARA OS PACIENTES
As perguntas a seguir se referem a intensidade de rigidez nas juntas (não dor), que você está
atualmente sentindo devido a artrite em seu joelho nas últimas 72 horas.
Rigidez é uma sensação de restrição ou dificuldade para movimentar suas juntas (Por favor,
marque suas respostas com um “X”).
SEÇÃO C
INSTRUÇÕES PARA OS PACIENTES
As perguntas a seguir se referem a sua atividade física. Nós chamamos atividade física, sua
capacidade de se movimentar e cuidar de você mesmo (a). Para cada uma das atividades a
seguir, por favor, indique o grau de dificuldade que você está tendo devido à artrite durante as
últimas 72 horas (Por favor, marque suas respostas com um “X”).
2 Subir escadas.
(…) Nenhum ( …) Pouca ( …) Moderada ( …) Intensa ( …) Muito intensa
4 Ficar em pé.
(…) Nenhum ( …) Pouca ( …) Moderada ( …) Intensa ( …) Muito intensa
6 Andar no plano.
(…) Nenhum ( …) Pouca ( …) Moderada ( …) Intensa ( …) Muito intensa
8 Ir fazer compras.
(…) Nenhum ( …) Pouca ( …) Moderada ( …) Intensa ( …) Muito intensa
9 Colocar meias.
(…) Nenhum ( …) Pouca ( …) Moderada ( …) Intensa ( …) Muito intensa
108
10 Levantar-se da cama.
(…) Nenhum ( …) Pouca ( …) Moderada ( …) Intensa ( …) Muito intensa
11 Tirar as meias.
(…) Nenhum ( …) Pouca ( …) Moderada ( …) Intensa ( …) Muito intensa
14 Se sentar.
(…) Nenhum ( …) Pouca ( …) Moderada ( …) Intensa ( …) Muito intensa
Dor ou desconforto
• Durante o descanso noturno:
- nenhum ou insignificante 0
- somente em movimento ou em certas posições 1
- mesmo sem movimento 2
• Rigidez matinal ou dor que diminui após se levantar
- 1 minuto ou menos 0
- mais de 1 minuto porém menos de 15 minutos 1
- mais 15 minutos 2
• Depois de andar por 30 minutos 0-1
• Enquanto anda
- nenhuma 0
- somente depois de andar alguma distância 1
- logo depois de começar a andar e aumenta se continuar a andar 2
- depois de começar a andar, não aumentando 1
• Ao ficar sentado por muito tempo (2 horas) (somente se quadril) 0-1
• Enquanto se levanta da cadeira, sem ajuda dos braços (somente 0-1
se joelho)
SEM DIFICULDADE 0
COM POUCA DIFICULDADE 0,5
COM DIFICULDADE 1,0
COM MUITA DIFICULDADE 1,5
110