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Jardinagem Indoor: Guia de Cultivo

para plantas de INTERIOR


Cultive sua Casa, Cultive sua Alma!

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INDICE
Bem vindos
Capítulo 1: O que são plantas
Capítulo 2: Porque plantas precisam de luz?
Capítulo 3: Qualidade de pais e mães de plantas
Capítulo 4: Plantas iniciantes
Capítulo 5: Onde colocar suas plantas
Capítulo 6: Exibindo suas plantas
Capítulo 7: Qual substrato usar
Capítulo 8: Como comprar plantas
Capítulo 9: Como plantar ou replantar suas plantas
Capítulo 10: Como molhar suas plantas
Capítulo 11: Adubando suas plantas
Capítulo 12: Pensamentos finais
Bônus: Curso básico de Orquídea

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Bem vindos ao curso básico de
cultivo de plantas de interior
Olá, sou a criadora do blog "Bioarte Casa e Jardim" (bioartecasaejardim.com.br), criadora

do curso completo de Jardinagem de Interior e apresentadora do canal "Laís Veludo" no

YouTube, dedicado ao universo das plantas, mais especificamente, plantas de interior. Este

é o meu curso básico de plantas de interior, e criei-o com o intuito de ajudar os iniciantes a

adquirirem um conhecimento sólido sobre o assunto.

Muito do que abordo em meu canal do YouTube e no meu curso completo de jardinagem

de interior parte do pressuposto de que os participantes já possuem algum conhecimento

básico sobre plantas. No entanto, a partir dos diversos relatos e pedidos recebidos em

minhas redes sociais, percebi a necessidade de desenvolver um curso básico para aquelas

pessoas que estão apenas começando e não sabem por onde começar.

Aprenda mais sobre plantas aqui:


po Laís Veludo
Fundamentos do Cultivo indoor.

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Dessa forma, decidi reunir um conteúdo que abordasse mais os fundamentos

básicos das plantas de interior, como, por exemplo, o que considerar ao comprar

plantas e informações essenciais sobre como regar, adubar e onde colocar suas

plantas. O objetivo é proporcionar uma introdução ao universo das plantas e do

cultivo de espécies de interior.

Espero, assim, atender às demandas daqueles que estão interessados em iniciar sua

jornada no mundo das plantas, oferecendo-lhes um curso que abrange os princípios

fundamentais para que possam se desenvolver nessa prática de forma confiante.

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Este é um conjunto de 11 capítulos curtos e objetivos, além de alguns materiais adicionais que o ajudarão a iniciar sua jornada com as plantas.

E, como sempre, você pode encontrar mais recursos no site bioartecasaejardim.com e no meu canal no Youtube. E quando estiver pronto para

o curso completo de plantas de interior, estarei lá esperando por você.

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Antes de começarmos, gostaria de compartilhar como as plantas podem

transformar nossas vidas. Diversos estudos mostram como a natureza pode ser

revolucionária para nosso bem-estar. Clínicas que tratam casos de depressão,

ansiedade, fadiga mental e até mesmo doenças físicas recomendam a jardinagem e

o cultivo de plantas como terapias complementares, visando uma recuperação mais

completa dos pacientes. Mesmo que não seja o seu caso, dedicar-se ao cuidado e ao

crescimento das plantas pode trazer inúmeros benefícios para sua vida. Esses

momentos proporcionam um verdadeiro desligamento do mundo ao seu redor,

permitindo que você desfrute de 20 a 30 minutos diários em contato com suas

plantas. Para tornar essa jornada ainda mais especial, sugiro que você escolha uma

trilha sonora para acompanhar esse momento com você. Compartilhe conosco qual

é a sua playlist ideal para se conectar com as plantas.

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Capítulo 1

O que é planta?
Ei pessoal, hoje vamos falar sobre o que é uma planta. Acredito que
quando a maioria de nós vê uma planta, conseguimos identificá-la como
tal, mas alguns organismos que se parecem com plantas na verdade não
são; e alguns que não se parecem com plantas, na verdade são. Vamos
retomar a discussão sobre o que é uma planta, porque acreditem ou
não, as plantas podem ser um pouco mais complexas do que pensamos.

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Produtores das próprias comidas
Na escola, aprendemos que as plantas produzem seu próprio alimento por meio da fotossíntese, que é o processo pelo qual elas
utilizam a luz solar para sintetizar carboidratos a partir do dióxido de carbono e da água. Isso, por padrão, as torna autotróficas.
"Auto" significa "próprio" e "tróficos" significa "nutrição" ou "alimento". Portanto, isso se traduz literalmente em "que produz o
próprio alimento". Embora isso seja verdade para a maioria das plantas, não é verdade para todas. Mas, para simplificar, as
plantas são organismos multicelulares que produzem esporos em alguns casos e sementes em outros, e os embriões das plantas
são retidos e nutridos na planta mãe.
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Raiz
A maioria das plantas possui raízes, estruturas semelhantes a folhas e
caules, e a maioria, mas nem todas, é autotrófica e depende de
determinados comprimentos de ondas de luz, mesmo que
indiretamente, para obter sua nutrição.

Vamos falar sobre as partes que compõem uma planta. Aqui tenho várias
plantas que serão meus exemplos. Vamos começar pelas raízes. Vocês
não conseguem ver muitas raízes aqui, porque elas estão principalmente
subterrâneas, presas no solo ou no substrato do vaso.

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Porém, à medida que as plantas foram surgindo da água e
começaram a se adaptar ao ambiente terrestre, há centenas de
milhões de anos, elas realmente precisavam encontrar uma fonte
confiável de água e nutrientes. Essas raízes primitivas e estruturas
semelhantes a raízes ajudaram a fixar a planta no solo e a absorver
água e nutrientes. As raízes também desempenham outras funções
importantes. Sem uma raiz saudável, a planta tem uma grande
chance de não ser saudável também.

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Se elas estiverem gravemente danificadas, é provável que o resto da planta não consiga obter água ou nutrientes
suficientes para os caules e para as folhas. Portanto, se eu vejo uma planta murcha, com folhas caídas, mas o solo está
úmido ao toque, eu começo a suspeitar que as raízes não estejam funcionando adequadamente. Nesse caso, como
cultivador de plantas, o que você deve fazer é remover a planta do vaso e verificar as raízes.

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Folhas
De forma simples, porém didática, podemos fazer um pequeno resumo
sobre a evolução das plantas. As folhas provavelmente começaram a se
desenvolver para agir como painéis solares, pois, como mencionado
antes, a maioria das plantas é autotrófica e capta a luz solar para
produzir alimento. Conforme a área superficial da terra começou a ser
preenchida por esses painéis solares, foi benéfico para as plantas
crescerem em direção à luz. E é aí que entram os caules. "Por meio da
sustentação das folhas, o caule garante que essas estruturas fiquem
dispostas de maneira a favorecer a captação de luz, fator essencial para
a realização da fotossíntese.

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Caules

Os caules também elevam flores e frutos, ajudando, respectivamente, na


polinização e na dispersão de sementes, pois permitem que a planta
cresça em direção à luz e obtenha vantagem sobre outras plantas. Por
exemplo, imagine este filodendron e uma samambaia crescendo
diretamente abaixo dele. A samambaia terá que lidar com uma situação
de luz mais baixa e sombreada. E se pensarmos em trepadeiras, elas
podem até se enroscar em outras plantas e subir para alcançar mais luz.

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Esporos e sementes
Algumas plantas produzem esporos, enquanto a maioria delas produz sementes. Essas são formas de reprodução sexuada das
plantas, não apenas a reprodução clonal. A reprodução clonal ou assexuada ocorre quando se remove uma estrutura vegetativa,
como uma folha ou um caule, e ela produz o mesmo clone da planta mãe. Geneticamente, as plantas são idênticas.

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Reprodução sexuada
A reprodução sexual ocorre por meio dos esporos, no caso de
samambaias, e sementes, no caso de todo o resto que não seja
samambaia. A reprodução por sementes traz mais variabilidade genética
para as plantas. As resistências, diferentes padrões de coloração se dão
por causa desse tipo de reprodução.

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A produção de plantas ornamentais é realizada, predominantemente, por

meio da reprodução assexuada, visando garantir clones o mais próximos

possível da planta matriz, previamente selecionada por possuir

características que agradam o consumidor final.

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Plantas

Avenca
Planta delicada que precisa de muita água e
pouca luz

Aglaonema

À minha esquerda, temos uma Aglaonema, Bromélias


com folhas bem cheias, caules mais grossos
Uma planta que parece menos comum em
relação às outras, quase parece um pouco de
papelão, as folhas parecem mais secas, a
bromélia.
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Capítulo 2

Por que plantas precisam de luz?


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No capítulo anterior, discutimos o que define uma planta e o papel
desempenhado pelas diferentes partes, como raízes, caules e folhas.
Agora, é evidente que uma das principais características da maioria das
plantas é a capacidade de realizar fotossíntese.

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A magia da fotossíntese
A fotossíntese é um processo pelo qual as plantas convertem a energia

luminosa em energia química para produzir moléculas de açúcar, tendo

o oxigênio como subproduto. Devido à sua importância para a existência

das plantas e, por consequência, para a nossa própria existência, torna-

se relevante abordar a energia luminosa que nutre as plantas. O Sol é a

principal fonte de energia luminosa que as alimenta.

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Da mesma forma que dedicamos uma quantidade desproporcional de tempo perto da geladeira ao pegar lanches, as plantas

também dedicam uma quantidade desproporcional de tempo na captação e regulação da luz que chega às suas folhas ou

caules, pois é essencialmente assim que se alimentam. Consequentemente, a luz desempenha um papel fundamental para as

plantas. Sem ela, não há possibilidade de obter alimento, a menos que estejam, de alguma forma, parasitando outro organismo.

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Observe sua luz

Portanto, neste Capítulo, desejo apresentar como é possível observar a

luz em sua casa sem o uso de ferramentas muito sofisticadas. Embora

nossos olhos percebam a luz de maneira diferente da forma como as

plantas a processam, eles ainda são as melhores ferramentas à nossa

disposição. Portanto, faça um favor a si mesmo e preste atenção à luz

em sua residência. Você percebe em algum local da sua casa a presença

de luz solar direta que se torna intensa e quente durante determinado

período do dia?
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A região onde você reside possui estações do ano que realmente

apresentam mudanças na luz ou as estações do ano são bastante

semelhantes? Esses são aspectos importantes para observar, pois

ajudarão a determinar quais plantas são mais adequadas para o seu

espaço, levando em consideração as condições de iluminação.

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Direção da luz
Vamos discutir a origem da luz em seu ambiente. É realmente importante saber de que direção provém a luz, especialmente se

você estiver localizado longe da linha do equador. E por que isso é relevante? Porque a direção da luz influencia as diferentes

quantidades, qualidades e intensidades luminosas. Por exemplo, em minha residência, situada na região central do Brasil, a

aproximadamente 1000 metros acima do nível do mar, possuo uma janela voltada para leste e outra para oeste. Então, vamos

refletir um pouco sobre isso. A luz proveniente do norte ou oeste tende a ser muito, muito intensa, mais intensa em comparação

com a luz do sul e do leste, especialmente durante o verão e o final da primavera.


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Algumas plantas conseguem lidar com essas condições, mas outras não

se desenvolvem tão bem. As plantas que têm maior tolerância à sombra

provavelmente se sairiam melhor em janelas voltadas para o sul e leste,

enquanto aquelas que necessitam de mais luz, como alocasias,

filodendrons, prosperariam em janelas voltadas para o norte ou oeste.

Além dos quatro pontos cardeais, temos todas as variações

intermediárias (sudoeste, sudeste, noroeste, e assim por diante).

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Bússola
Uma maneira simples de descobrir a direção da luz é utilizando uma
bússola em seu smartphone. Você pode possuir um dos modelos mais
antigos de bússolas, não digitais, ou até mesmo baixar um aplicativo de
bússola para apontá-lo em direção às suas janelas e identificar a
orientação das mesmas em sua casa.

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Sinta a luz da sua casa
O próximo passo é determinar a qualidade, quantidade e intensidade da
luz, e essa é uma tarefa um pouco mais difícil de realizar apenas com os
olhos. Seria útil se você tivesse um medidor de luz, algo assim, mas nem
sempre é viável, especialmente quando se está começando a cuidar de
plantas em casa, sendo um iniciante nesse assunto. Um medidor de luz
não será a primeira coisa que você comprará em uma loja.

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Portanto, o que estou incentivando é que você utilize suas habilidades de observação para perceber quantas horas de luz são

recebidas pelas janelas e se essa luz é difusa e suave, ou se são duas a quatro horas de luz muito intensa que entra pelas janelas.

E como você pode saber disso? Tente passar algumas horas ou minutos naquele espaço da sua casa onde a luz incide, sem ficar

desconfortável. Quanto menos tempo conseguir permanecer ali confortavelmente, maior a probabilidade de que o local tenha

uma forte intensidade luminosa. Se houver um ponto em sua casa onde você se sinta bem durante todo o dia, as chances são

maiores de que a luz ali seja mais suave, tornando-o adequado para plantas mais sensíveis à luz.

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Então, essas são algumas observações que você pode anotar em um caderno ou em seu celular para ter informações específicas

sobre o ambiente. E qual o motivo para fazer isso? Basicamente, é para descobrir quais plantas serão mais adequadas para

serem colocadas nessas janelas e nesses ambientes, levando em consideração a quantidade de luz disponível. Após estabelecer

o tipo de luz presente em sua casa, você provavelmente irá deparar-se com termos como luz direta e luz indireta, ou luz intensa,

os quais são apenas termos genéricos que nos auxiliam a categorizar a luz e compreender seus significados.

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No entanto, acredito que quanto mais detalhes você puder fornecer,

melhor será sua compreensão e explicação da luz em sua própria casa.

Por exemplo, naquela janela voltada para o norte, mencionada

anteriormente, a luz é bastante intensa e direta, pois os raios solares

entram diretamente pelas janelas e atingem minha pele ou as plantas.

Já nas janelas voltadas para o sul, a luz é mais suave e nunca recebo

raios solares diretos, exceto nas primeiras horas da manhã, quando a luz

surge de forma mais fraca e logo muda de posição.

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Depois de adquirir esse conhecimento, teremos uma melhor

compreensão da luz em nosso ambiente. Podemos dizer, por

exemplo: "Minha janela voltada para o norte recebe uma luz intensa

e direta, enquanto minha janela voltada para o sul recebe luz indireta

e menos intensa". Essas informações certamente serão muito úteis

para posicionar adequadamente nossas plantas.

Neste capítulo, abordamos a importância da luz para as plantas,

como observar a luz em nossa casa, identificar sua origem e

categorizar o tipo de luz disponível. Essas informações, por sua vez,

nos ajudarão a escolher as melhores plantas que se adequem ao

nosso estilo de vida.


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Capítulo 3

Qualidades de Pai ou Mãe


de Plantas
Quais são as qualidades que determinam se você é um bom cuidador de
plantas? Vamos lá, criei uma lista de perguntas para que você possa
fazer a si mesmo antes de adquirir uma planta. Muitas vezes, somos
atraídos pelas plantas e acabamos comprando-as sem fazer as
perguntas adequadas. Agimos por impulso ou, às vezes, não temos
plena consciência do que estamos assumindo. No entanto, acredito que
ao fazer algumas perguntas antecipadamente, poderíamos identificar
com mais facilidade uma planta que seja adequada para o nosso estilo
de vida.
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O primeiro conjunto de pergunta que eu
faria é:

1. Quanto de atenção você dará à sua planta?

2. Que tipo de trabalho você se dispõe a fazer?

3. Você vai ser mais do tipo de cuidador de plantas obsessivo, ou


alguém que é um pouco mais relaxado?

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O segundo conjunto de perguntas é:

1. Com que frequência você estará em casa?

2. Você viaja muito?

3. Trabalha em horários estranhos?

4. Passa mais tempo na casa de seus parceiros ou amigos do que na


sua própria?

Essas são perguntas muito relevantes, pois ao estabelecer uma rotina e um

ritual de cuidado com as plantas, é fundamental possuir essas

informações.

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O terceiro conjunto de pergunta importante que eu faria a mim mesma é:

1. Você tem um parceiro ou colega de quarto com quem você mora atualmente?

2. O que eles pensam sobre seu hábito de ter plantas?

3. Elas serão úteis de alguma forma? Conviver com tantas plantas pode ser um problema para algumas pessoas. Cultivar
um relacionamento com as plantas é indubitavelmente importante, mas nunca deve ser em detrimento das relações com
outras pessoas. Não se deve impor a convivência com mais plantas do que alguém pode suportar, pois isso pode ser
realmente prejudicial. No final das contas, a atividade que deveria trazer prazer pode acabar prejudicando ou causando
tumulto na vida das pessoas da casa. As plantas são um complemento na vida, não uma substituição para as relações
humanas. Portanto, essa é definitivamente uma questão a ser considerada. Essas são perguntas muito relevantes, pois
ao estabelecer uma rotina e um ritual de cuidado com as plantas, é fundamental possuir essas informações.

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O quarto conjunto de perguntas que eu faria
é:
1. Você tem filhos pequenos ou animais de estimação? É
importante considerar se as plantas são tóxicas. Muitas plantas
possuem algum nível de toxicidade, mas nem sempre o suficiente
para serem altamente perigosas para animais de estimação ou
crianças. Não estou sugerindo que todos os animais de
estimação ou crianças irão necessariamente querer comer ou
destruir suas plantas, mas caso haja maior curiosidade em
relação a elas, é prudente tomar algumas precauções extras e
escolher plantas não tóxicas para animais de estimação e
crianças. Para obter mais informações sobre esse assunto,
recomendo o site ASPCA.org. É um site americano que oferece
muitas informações sobre a toxicidade de plantas.

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E, por fim, o último conjunto de pergunta
que eu faria é:

1. Que tipo de rotina você pretende estabelecer com suas plantas?


Acho essas perguntas muito relevantes, especialmente em
relação à rotina e ao ritual. Pessoalmente, gosto de preparar meu
café pela manhã e, em seguida, dar uma olhada em minhas
plantas. Durante os finais de semana, quando não estou ocupado
com o trabalho, costumo dedicar um tempo para dar uma volta
completa nas minhas plantas, realizando uma boa rega e poda.
Essas são algumas das minhas práticas, mas tenho certeza de
que existem outras opções e você também pode criar suas
próprias rotinas. Neste capítulo, discutimos as qualidades de um
bom cuidador de plantas. No próximo capítulo, analisaremos 10
plantas de casa fáceis para iniciantes.

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Capítulo 4

Escolhendo as plantas
certas
Nos capítulos anteriores, determinamos as condições de iluminação em
nossas casas para as plantas e também apresentamos as perguntas que
devemos nos fazer para compreender melhor nosso estilo de cuidado. Essas
perguntas são úteis para nos ajudar a escolher as plantas que melhor se
adaptarão ao ambiente da nossa casa. Além disso, existem várias plantas que
são consideradas mais ou menos maleáveis no geral, o que as torna boas
opções para entusiastas iniciantes em plantas de interior. Quando digo "mais
maleáveis", refiro-me a plantas que geralmente são resistentes e se adaptam
a uma variedade de condições de iluminação, tipos de substratos e até
mesmo aos cuidados, ou falta de cuidados, por parte dos proprietários.

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Já mencionei várias plantas fáceis para iniciantes em meu canal do YouTube anteriormente, e é interessante relembrar e

explicar o raciocínio por trás das minhas escolhas. As plantas apresentadas não estão em uma ordem específica, e abordarei

algumas categorias genéricas, sendo mais específico em relação à espécie em alguns casos.

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Zamioculcas zamiifolia

Na verdade, esta é uma variedade de Zamioculcas (ZZ) chamada Black,


que possui folhas de cor preta, tornando-a muito atraente. Como pode
ser observado, ela apresenta uma cutícula brilhante e um caule bastante
espesso. Essas plantas têm potencial para crescer consideravelmente e
começar a se inclinar para os lados. No entanto, é possível encontrar
variedades menores dessa planta ou até mesmo cultivares em miniatura
do ZZ. Descobri que esta é provavelmente uma das plantas mais
resilientes que tenho em casa, pois consigo cultivá-la tanto em
ambientes internos com iluminação um pouco mais intensa, quanto em
condições de baixa luminosidade, e ela se adapta muito bem a ambas as
situações.

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Dracaena trifasciata

É uma planta de baixa manutenção e excelente para iniciantes. Seu


crescimento é muito lento, tornando-a uma ótima opção para aqueles
que têm pouco tempo para cuidar de plantas, mas ainda desejam tê-las.
A rega pode ser feita uma vez por semana, normalmente, e em locais
mais úmidos, é possível espaçar ainda mais, a cada 10 ou 15 dias. A
adubação também deve ser feita de forma moderada. É importante
lembrar que plantas com crescimento lento requerem pouco de tudo.
Além disso, devido às suas folhas grossas, ela perde menos água. Essa
planta se adapta bem a ambientes com pouca luz, mas se for oferecida
mais luz, seu desenvolvimento será mais rápido.

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Suculentas

Eu também destacaria algumas suculentas. Aqui estão duas suculentas que eu gosto de ressaltar, pois geralmente possuem um
tamanho menor, sendo uma ótima opção para quem procura plantas que ocupem menos espaço. Elas se propagam através da
produção de brotos laterais, pequenas plantas que surgem na base delas. O que eu aprecio nessas suculentas é que,
dependendo do estresse que você cause nelas, estimula a produção de coloração avermelhada. No caso das suculentas, o
estresse não é uma coisa ruim. Quando elas estão próximas à janela, desenvolvem mais cores e suas rosetas se tornam mais
fechadas, mas se houver um pouco menos de luz, elas também se adaptam. Nesse caso, ficarão mais verdes e talvez um pouco
mais alongadas. De qualquer forma, é um grupo de plantas que requer poucos cuidados. A verdade é que, se você cuidar delas
excessivamente, elas podem acabar morrendo.

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Spathiphyllum wallisii

Outra planta que está na lista é o Spathiphyllum, também conhecido


como lírio-da-paz. Essa é uma planta muito tolerante, mas ela avisa
quando precisa de água, pois suas folhas começam a murchar. Muitas
plantas não demonstram sinais quando estão com falta de água, mas eu
diria que talvez o lírio-da-paz seja um pouco mais exigente em relação à
rega, embora ainda seja bastante fácil de cuidar. Há muitos cultivares
disponíveis e praticamente qualquer centro de jardinagem ou viveiro
que você visite terá uma variedade de lírios-da-paz.

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Aglaonema commutatum

A próxima planta da lista é a Aglaonema. Já mencionei sobre a


Aglaonema em capítulos anteriores, e essa é uma planta que geralmente
é encontrada na camada inferior das florestas. Existem muitas
variedades diferentes, com listras, pintas e até mesmo uma que se
assemelha à camuflagem, que apresentei anteriormente em meu canal
no projeto "30 dias de plantas". Com o tempo, ela pode ficar um pouco
lenhosa e suas folhas podem parecer um pouco desgrenhadas, mas
considero essas plantas de crescimento confiável. Descobri também que
elas podem se desenvolver em uma variedade de condições de
iluminação, embora eu não as colocasse sob luz intensa demais. Porém,
em uma varanda com sol da manhã, elas ficam lindas. Como a maioria
de nós não possui esse tipo de luz em casa e dependemos mais da
iluminação interna, eu diria que as Aglaonemas são uma ótima opção.

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Philodendron micans

Também quero destacar algumas plantas pendentes ou que podem ser


colocadas em treliças. A primeira delas são os filodendrons, e existem
muitos tipos diferentes, então não vou me ater a uma espécie específica.
O Philodendron hederaceum brasil é particularmente fácil de cuidar.
Temos também o Philodendron silverstrap e o Philodendron micans. O
Philodendron micans tem as folhas aveludadas e, se você deixar mais
perto da luz, as folhas ficam bem vermelhinhas... Se ficar mais afastado,
ele fica mais verdinho. Ele pode ser colocado tanto pendente quanto em
treliças.

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Epipremnum aureum

Também sugeriria o Epipremnum aureum, conhecido como "hera-do-

diabo" ou "jiboia-dourada", uma planta muito comum. Tenho certeza de

que você já a viu ao entrar em uma loja, floricultura ou viveiro. Ela é

vendida como uma planta pendente, mas também pode crescer como uma

trepadeira se for colocada em uma superfície adequada. Todas essas

plantas que pendem, se você as colocar para cima, vão desenvolver folhas

maiores..

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Bromélias

A última planta que gostaria de destacar é a bromélia. Qualquer tipo


delas vai te fazer feliz. As bromélias são plantas que não precisam de
muito solo para crescer, a rega se dá dentro desse copinho aqui, e a
adubação também. E se você é daqueles que acham que bromélia dá
mosquito da dengue, agora seus dias de incerteza acabaram. Ela não
causa, não é responsável pela proliferação de mosquitos. Tenho essas
aqui há uns 5 anos. Nunca ninguém teve dengue aqui em casa e, na
minha cidade, Brasília, temos surtos de dengue todo final de ano. Claro
que não vou deixar você só com minha palavra. Vou deixar a pesquisa
sobre Bromélias e mosquito da dengue, feita pelo Instituto Oswaldo
Cruz, e eles mesmos vão te confirmar isso.

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Capítulo 5

Onde Colocar Suas


Plantas
Vamos falar sobre onde colocar suas plantas em sua casa. Existem vários
fatores a serem considerados ao posicionar uma planta em sua
residência, sendo um dos mais importantes a iluminação, que já
discutimos no capítulo anterior. Se você precisar relembrar, pode
consultar os capítulos sobre iluminação da série ou em meu canal do
YouTube, ou ainda no curso completo sobre cuidados com plantas de
interior, onde abordo o assunto com mais detalhes.

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O próximo passo é considerar a forma e a estrutura da planta. Aqui, você pode ver que tenho várias plantas diferentes e cada
uma possui uma aparência distinta. Tenho esta zz plant que cresce para cima e meio que para os lados, a espada-de-são-jorge,
que tem um crescimento mais vertical, este filodendron que está se pendurando, esta Aglaonema que também tem um
crescimento mais cheio, ocupando um volume considerável com suas folhagens. Vamos fazer uma pequena análise do volume
de cada uma das plantas. Olhando para elas...

O tamanho da planta ao longo do tempo também pode ser considerado. Ela vai permanecer pequena e compacta? Será que
essa planta vai crescer rápido demais? Olhe para esse lírio da paz gigante, como ocupa um espaço tão grande. Pense que com o
tempo ele vai tomar uma grande área da sua casa e que você deve reservar um espaço para ele. Se você resolver colocar
algumas plantas na sua mesa de trabalho... elas não devem ocupar muito espaço. Uma suculenta pode ser ótima para ocupar
espaços pequenos.

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Acesso às plantas

O acesso à planta também é importante se você está desenvolvendo


uma rotina de cuidado com ela. É conveniente poder alcançá-la
facilmente para providenciar os devidos cuidados. Por exemplo, possuo
várias plantas penduradas no alto da parede, o que nem sempre facilita
a tarefa de regá-las com a mesma frequência que as plantas que estão
sobre a mesa ou ao alcance das mãos. Portanto, esse é um aspecto
relevante a ser considerado.

Em seguida, se você precisa mantê-las longe de animais de estimação ou


crianças, talvez seja mais adequado pendurá-la no teto ou colocá-la em
uma prateleira mais alta, inacessível para patas e mãos curiosas.

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Lugar perfeito?
Por fim, onde sua planta ficará bonita? Geralmente, começamos com essa pergunta, pois

sempre desejamos que ela se destaque em nossa casa. No entanto, argumentaria que

essa deve ser uma das últimas questões a serem abordadas, pois é importante garantir

que ela ficará bem com o tempo e no local em que a posicionamos. Se a colocarmos em

um local inadequado devido à iluminação deficiente ou se estivermos constantemente

esbarrando nela por estar em um lugar onde o cachorro costuma correr ou onde

passamos com frequência, então podemos comprometer a beleza e até mesmo a

sobrevivência da planta ao longo do tempo. Esta lista não abrange todas as

possibilidades de onde colocar suas plantas, mas certamente ajudará você a começar a

encontrar o lugar certo em sua casa. Se busca mais recursos para aprimorar seus

cuidados com plantas de interior, considere o curso completo de jardinagem de interior,

elaborado para aprofundar os conhecimentos apresentados neste curso.

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Capítulo 6

Exibindo suas plantas


Agora abordaremos a maneira de exibir suas plantas e como escolher os
melhores vasos para realçar suas qualidades. A seleção dos vasos pode
conferir personalidade às plantas e evidenciar suas características.
Conforme o estilo de decoração, é possível optar por suportes de
macramê para uma estética mais boêmia ou escolher algo em couro
para um visual mais elegante.

Aqui tenho algumas opções de vasos nesta mesa. Em essência, ao


decidir o tipo de vaso que irei utilizar, considero duas coisas: praticidade
e composição.

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Eu, particularmente, aprecio um estilo mais clean e sólido. É verdade que existem vasos, como este aqui, que por si só chamam
a atenção pela delicadeza... No entanto, de modo geral, é a praticidade que me convence a escolher em que tipo de vaso deixar
minha planta.

De modo geral, quanto maior a planta, mais pesado considero que o vaso deva ser mais leve. Isso porque a planta já será
naturalmente mais pesada. Uma planta de grande porte se torna ainda mais difícil de manter se o vaso também for pesado.
Outro aspecto a ser observado é a diferença entre vasos e cachepôs.

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Os vasos de plantio devem possuir furo no fundo. Isso é muito vantajoso,
pois esses tipos de vasos evitam o acúmulo de água no fundo. Quando
você rega a planta, o excesso de água escapa pelo furo, garantindo que
não haja acúmulo de água.
Por outro lado, os cachepôs são vasos decorativos utilizados para
ornamentar as plantas.
Particularmente, aprecio muito o uso de vasos de plantio leves e
cachepôs para adornar as plantas. Isso oferece mais flexibilidade não
apenas para cuidar das plantas, mas também para a decoração da casa,
já que você pode alterar o estilo da decoração sem precisar trocar os
vasos das plantas toda vez que desejar fazer alguma mudança no
ambiente.

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Outro aspecto interessante dos cachepôs é que, mesmo que você exceda
na rega da planta, a água não vazará. Em muitas casas, é comum termos
móveis de madeira, e a água dos vasos pode se tornar um "inimigo",
causando manchas e danificando os móveis. Os cachepôs, além de
embelezarem as plantas, também protegem os móveis de possíveis
acidentes com água.
No entanto, é importante tomar cuidado com um aspecto: a planta não
deve encostar no fundo do cachepô. Sempre tente elevar o vaso com
algum suporte, para que as raízes não fiquem em contato direto com a
água acumulada no fundo do cachepô.

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Vaso autoirrigável

Além disso, existem vasos autoirrigáveis. No entanto, não recomendo


que você os utilize logo no início ao começar a cuidar de suas plantas.
Muitas pessoas afirmam que esses vasos são a solução para diversas
questões, e de fato podem ser úteis, mas é preciso ter cuidado, pois é
muito fácil encharcar suas plantas com eles.
No decorrer deste curso, você perceberá que nenhuma das plantas que
sugiro para você precisa de um vaso autoirrigável. Porém, caso queira se
aprofundar nesse assunto e em outros aspectos relacionados ao cultivo
de plantas de interior, recomendo que se inscreva no curso "Cultivo de
Plantas de Interior - Curso Completo". Lá, você não apenas aprenderá a
analisar todas as variáveis envolvidas nesse tipo de cultivo, como
também se aprofundará no fascinante universo das plantas.

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O ponto principal em relação aos vasos é que a criatividade é o limite na hora de exibir suas plantas, desde pintar vasos de
terracota até explorar diferentes formas de apresentação. Respeitando as necessidades de cada planta, considerando a questão
de haver furos nos vasos ou não, você conseguirá compor sua floresta urbana de acordo com o que mais lhe agrada e que esteja
em sintonia com seu estilo de vida. Espero que esses exemplos possam ajudá-lo a pensar em como projetar e exibir suas plantas
de maneira que realcem suas melhores qualidades no ambiente em que vivem.

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Capítulo 7

Meio de plantio
Vamos abordar os meios de plantio. Ao escolher suas plantas, você se
deparará com uma grande variedade de meios de plantio disponíveis.
Neste capítulo, trataremos dos meios de plantio mais comuns,
encontrados geralmente em lojas de plantas ou viveiros. Em geral,
busca-se um meio de plantio que seja leve e arejado para permitir que as
raízes respirem, mas também é importante que retenha certa
quantidade de água, para que a planta possa absorver a umidade e
obter os nutrientes necessários. Dependendo do local onde você mora,
os componentes principais dos meios de plantio podem incluir a fibra de
coco ou uma mistura de ambos.

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Existem três misturas comuns que você encontrará frequentemente em
plantas de interior: substrato vegetal, que em geral é uma terra bem reca
em matéria orgânica e bem pesada. Ela retém muita água e por isso,
precisa ser trabalha, com produtos que tenham aeração, como perlita,
casca de coco, casaca de pinus. Você pegar uma terra básica e misturar
outras coisas se torna mais barato ao longo do tempo, principalemnte se
você tem muitas plantas. Porém, existem substratos prontos que podem
te ajudar no começo dessa jornada.

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O substrato para orquídeas e suculentas já vem pronto, contendo
proporções adequadas de solo e outros elementos para compor os
vasos dessas plantas. É importante entender que a mistura para
suculentas e cactos apresenta uma quantidade maior de agregados,
proporcionando uma melhor aeração, enquanto a mistura para plantas
tropicais é mais adequada para reter um pouco mais de água,
favorecendo o desenvolvimento das folhagens. No entanto, adicionar
agregados à mistura de plantio auxilia na melhoria da drenagem da
água. Se não possuir uma mistura específica para suculentas, basta
adicionar alguns agregados a uma mistura geral para criar uma
drenagem mais eficiente. Além disso, é possível personalizar as misturas
de acordo com as necessidades específicas de cada planta.

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Existem também agregados semi-hidropônicos, como a argila expandida
leve, que é similar à perlita, mas utilizada em sistemas hidropônicos. No
curso completo de plantas de interior, abordo com mais detalhes os
ingredientes e a eficácia dos meios de plantio. Espero que essas
informações básicas e dicas possam auxiliá-lo na escolha de um meio de
plantio adequado para suas plantas.

Clique aqui para acessar todos os episódios.

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Capítulo 8

Como Comprar Plantas


Vamos falar sobre uma de nossas atividades favoritas, que é fazer
compras de plantas. Já abordamos bastante sobre plantas domésticas
nesta série de capítulos, antes mesmo de chegar à loja de plantas. E há
uma razão para isso, pois é importante conhecer as condições que você
tem em casa antes de sair às compras. É como ir ao supermercado de
estômago vazio, tudo parece bom e você provavelmente vai sair com
muito mais do que precisa e, provavelmente, coisas que nem deveria
estar comprando em primeiro lugar.

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Mas o mesmo acontece nas lojas de plantas. Muitas vezes, entramos em
uma loja de plantas apenas para dar uma olhada e pode ser que nem
tenhamos a intenção de comprar nada. Porém, sejamos realistas, na
maioria das vezes saímos com algo. Às vezes, somos atraídos por uma
planta que parece boa, mas não levamos em consideração mais nada.
Portanto, nos capítulos anteriores, discutimos como determinar a
iluminação em sua casa, que tipo de cuidador de plantas você é, onde
você pode colocar suas plantas em sua casa, os tipos de substrato e seu
estilo geral. Se você estiver munido desse conhecimento antes de entrar
em uma loja de plantas, certamente sairá com uma maior probabilidade
de encontrar algo que se adapte à sua casa e ao seu ambiente, e que
você possa cuidar com sucesso.

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A primeira coisa que você deve fazer ao entrar na loja, após ter
estabelecido todas essas informações, é observar como ela está
organizada. Ao entrar em uma loja de plantas, familiarize-se com o
ambiente. Geralmente, as lojas de plantas são organizadas de maneira
que faça sentido. Na maioria das vezes, as plantas são agrupadas, então
talvez as suculentas e os cactos estejam em um local, enquanto as
plantas que toleram menos luz estejam em outro. No entanto, nem
todas as lojas seguirão essa configuração mais intuitiva, então, se tiver
alguma dúvida, não hesite em perguntar a um dos gerentes da loja de
plantas.

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Sei que nem todas as pessoas que trabalham em uma loja de plantas ou
centro de jardinagem possuem um conhecimento profundo, mas eles
podem ao menos procurar informações para você. Informe-os sobre as
condições que você tem em sua casa, como o tipo de luz que recebe, o
tipo de cuidador de plantas que você é e seu estilo geral, pois isso
ajudará a reduzir as opções de plantas adequadas para você. É como
passar por um filtro e encontrar a planta perfeita para suas
necessidades.
Outra coisa que adoro nas compras de plantas são os vasos. Eu sei que é
clichê dizer que as mulheres adoram comprar sapatos, mas
pessoalmente gosto ainda mais de comprar vasos do que de comprar
sapatos. Não sei, agora fiquei na dúvida.

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Mas o fato é que eu adoro comprar vasos. Algumas lojas oferecem apenas
opções de vasos tradicionais, como terracota, plástico ou fibra de vidro. Às
vezes, você encontrará algumas opções galvanizadas e vasos de cerâmica
esmaltada. Escolha o que você acha que funcionará melhor para suas
necessidades.
Eu encorajo você a escolher algo com um furo de drenagem, especialmente se
estiver começando. O furo de drenagem fica na parte inferior do vaso, como
neste vaso de terracota antigo que tenho aqui. Isso é importante porque você
quer que a água drene completamente, não deseja que ela fique acumulada
no fundo do vaso. E, é claro, se você tiver algo assim, precisará de um
pratinho embaixo para coletar parte da água que escorre. Outra opção é ter
uma planta em um cachepô, como este exemplo aqui. Este é um vaso
decorativo muito bonito, mas não possui um furo na parte inferior. Você pode
colocar uma planta em um vaso semelhante a este e apenas encaixá-lo dentro
do vaso decorativo, assim você não precisa replantar a planta, apenas colocá-
la no vaso decorativo. Essa também é uma ótima opção.

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Sinta-se à vontade para adquirir qualquer outra coisa que possa
precisar, como substrato, complementos de solo extras ou qualquer
item que possa ajudar em sua jornada com as plantas. Entendo que um
dos maiores desafios é tentar sair da loja sem comprar tudo, mas o
importante é escolher somente o que realmente funcionará para você.
Se ao sair da loja você tiver adquirido um bom substrato, agregados para
aerar o solo, um vaso com furos, um cachepô bonito e a planta que te
encantou, pode ter certeza de que fez uma excelente compra.

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Em relação às plantas: para comprar uma muda saudável você precisa
verificar algumas coisas.

1. Sempre dê preferência para plantas que tenham mais folhas, mesmo que sejam menores. Muitas vezes somos atraídos
por aquelas plantas que possuem apenas uma única folha, por ela ser grande, e achamos que está tudo bem. No entanto,
quanto mais mudas estiverem saindo da planta, melhor e mais saudável ela tende a estar.

2. Evite plantas estioladas. O estiolamento das plantas é causado pelo crescimento delas em locais inadequados. Se a
planta que você quiser comprar estiver torta, alongada, evite. Ela não é um bom espécime para levar para casa.

3. Se possível, verifique as raízes. Se estiverem claras e bem desenvolvidas, pode levar a planta. Porém, se estiverem
escuras e malcheirosas, é um forte indício de podridão, então não leve para casa.

4. Observe sempre o verso das folhas. Em geral, cochonilhas se instalam na base das folhas. Com todos os conhecimentos
que compartilhei, tenho certeza de que você sairá da loja de plantas munido do que precisa para começar sua
"florestinha" em casa.

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Capítulo 9

Como Plantar ou
Replantar uma Planta
Vamos supor que você trouxe uma planta para casa e ela está bem
enraizada. Aqui está a Alocasia que ainda está no vaso de viveiro e que
você queira replantar essa planta em outro vaso. Eu já tenho aqui 3
Alocasias Black Velvet em uma vasilha de cozinha que eu aproveitei e
quero plantar mais nela. Neste capítulo, vou ensinar o básico de como
plantar ou replantar uma planta. Depois de ver isso uma vez, certamente
você pegará o jeito.

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Basicamente, você pode replantar uma planta a qualquer momento, se
for absolutamente necessário, assim como tirar uma muda ou dividir
uma planta. No entanto, eu diria que a melhor época para fazer isso é
durante a estação de crescimento, pois é mais provável que ela produza
raízes e se estabeleça nessa época, ao contrário da estação de
dormência, quando não está crescendo ativamente. Aqui no Brasil, eu só
evitaria o inverno rigoroso ou a época de seca muito intensa para fazer
isso. Nas demais épocas do ano, você pode se aventurar no transplantio.
Se a sua planta estiver em botão ou em floração, eu também
recomendaria esperar até depois que as flores murcharem, pois mexer
nas raízes pode estressar a planta e levar à queda prematura dos botões
ou das flores.

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Vamos falar das ferramentas que vou usar. Obviamente, tenho minha planta aqui e vou colocá-la de lado. Eu tenho a planta que
vou plantar e um vaso já com uma boa quantidade de terra. Talvez você precise de uma colher ou uma pá. Eu gosto de trabalhar
com uma colher, especialmente se estou lidando com um vaso menor. Certifique-se de que o seu vaso, especialmente se você é
um iniciante, tenha um furo de drenagem na parte inferior.
Uma coisa à qual você deve se atentar é o tamanho do vaso em que vai colocar sua planta. Ela nunca deve ser plantada em um
vaso muito maior do que ela estava originalmente.
Vamos olhar para este vaso aqui. Apesar de ser bem maior do que a mudinha, eu já tenho outras 5 mudas dessa mesma espécie
aqui. Isso significa que essa mudinha não vai ficar sozinha neste vaso. E qual seria o problema dela ficar sozinha? A quantidade
de água. Quanto maior é o vaso, mais água ele vai reter e, por consequência, sua planta, que ainda é pequena, vai ficar submersa
em uma quantidade muito maior de água do que ela pode capturar.
Consequência: morte da sua planta. Então, quando for trocar sua planta de vaso, opte por vasos apenas 1 ou 2 vezes maiores do
que ela, no máximo.

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Definido isso, vamos para a planta.

Próximo passo: tirar a planta do vaso

Aperta o vaso para afrouxar a terra que fica em volta e assim sai planta
sai. Se as raizes estiverem bem, sem enovelar, ela estará ótima para
plantar. Caso a raiz esteja enrolada, oq você deve fazer é pentear para
baixo, para que a raiz fique para baixo. Isso ajuda demais a estabilizar
sua planta a longo do tempo.

Caso sua raiz esteja fedida, acho prudente você não plantar no novo
vaso. Em vez disso, voltar à loja que tente trocar.

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Pois bem, definimos que a planta deve ir para o vaso novo. Outra coisa
que você deve se preocupar é em não transbordar seu vaso. A nova
muda não deve ficar nem muito acima, nem muito abaixo da borda do
vaso. Se ficar acima quando você molhar, vai sujar todo o chão ou o
móvel. Se ficar muito abaixo, você pode perder área de raiz. Então,
minha recomendação é deixar 1 dedo e meio para baixo. Isso vai facilitar
bastante a sua vida.
Agora vou cavar este cantinho que eu tenho aqui. Talvez eu precise tirar
um pouco da terra da nova muda, mas tudo bem, posso repô-la depois
com mais substrato ao redor da planta. Você pode usar uma colher ou
uma pá, o que funcionar melhor para você.

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Como é um vaso pequeno e a muda é pequena, eu prefiro usar uma
colher, pois tenho mais precisão na hora de cavar o berço dessa nova
mudinha. Assim que terminarmos de fazer o buraco, é hora de colocar a
muda e completar com terra. É sempre bom dar uma leve apertada no
vaso. Isso ajuda a raiz a se assentar. Porém, não aperte muito, para não
compactar o solo. Lembre-se, plantas tropicais gostam de solos
soltinhos, porém justinhos. Muito bem, agora está replantada. Parece
ótimo. Ainda está um pouco instável porque as raízes não estão
totalmente estabelecidas ainda. Isso é normal. Nos primeiros dias e
semanas após o transplantio, deixe sua planta mais protegida, um
pouco mais "quentinha".

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O próximo passo, depois de qualquer transplante, é regar a planta para
ajudar a acomodar o solo, além, é claro, de hidratar sua planta. O que a
água faz é ancorar a planta no solo. Como as raízes ainda não estão
espalhadas pelo vaso, a água vai ajudá-las a se estabelecer. Regra geral,
a água deve atravessar o vaso da sua planta. Deve escorrer,
principalmente quando você troca uma planta de vaso. Em seguida, vou
remover o excesso de água.
Pronto, agora a planta está replantada. Foi bastante fácil, embora um
pouco bagunçado. Mas é super simples, e depois de ver alguém
replantando uma planta, você provavelmente conseguirá fazer isso
sozinho. Se você está procurando mais informações sobre cuidados com
plantas de interior, verifique nosso curso completo de jardinagem de
interior, que aborda, de forma objetiva e completa, todas as variáveis
envolvidas no cultivo de plantas. Confira o curso completo de
jardinagem de interior.

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Capítulo 10

Como molhar suas plantas


Certo, agora que já colocamos nossas plantas nos vasos, vamos regá-las.
Eu já fiz capítulos extensos sobre como regar as plantas no meu canal do
YouTube, e recomendaria que você os assistisse. Mas neste capítulo,
vamos nos concentrar nos elementos básicos da rega das plantas. Agora,
vamos revisar as ferramentas que tenho comigo, com meus dois
adoráveis exemplares de plantas. Tenho um regador e água da torneira,
tenho um borrifador, e também tenho minha bromélia, que é uma
planta que não vive em solo e não possui raízes para absorver
nutrientes. Ela obtém sua umidade e nutrientes do ar. Também tenho
minha Aglaonema. Vamos começar com a bromélia, que é um pouco
diferente das plantas em vasos convencionais.

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Essa planta não depende das raízes para absorver nutrientes; em vez
disso, as folhas são responsáveis por essa função. As raízes são
basicamente para sustentação. No entanto, você ainda precisa regar
essa planta, embora de maneira um pouco diferente daquelas que estão
em substrato. O que eu costumo fazer é encher esses copinhos aqui de
água e deixar. Só precisa molhar de novo quando os copinhos ficarem
secos. E antes que alguém tenha um susto aí e chame a vigilância
sanitária para me prender, vamos aos fatos. Bromélias não são
transmissoras do mosquito da dengue, ok? Os copinhos das bromélias
são ecossistemas vivos, o que significa que existem milhões de
microrganismos que vivem aqui. Por este motivo, bromélias vivas não
permitem que mosquitos depositem seus ovos aqui, pois o pH da água
que fica aqui não é propício para tal. Para molhar sua bromélia de modo
satisfatório, você pode borrifar bastante água nas folhas e é isso.

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Caso você more em uma região muito úmida, talvez não seja necessário borrifar água nas suas plantas com frequência e, às
vezes, nunca. Na verdade, nem é recomendado, uma vez que o excesso de água pode causar doenças nas plantas. Na hora de
borrifar suas plantas com água, também é uma ótima oportunidade de colocar adubo nelas. Para isso, você pode usar um
fertilizante em spray, sobre o qual vou falar na próxima seção. Agora, passando para a planta Aglaonema. O princípio da rega é
completamente diferente. Apesar de ser bom borrifar água nas folhagens, não é por este órgão que ela faz a absorção de água.
Você deve molhar o substrato, ou a terra no vaso. Se você morar em lugares naturalmente muito úmidos, não precisa se
preocupar tanto com a umidade da folhagem.

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Capítulo 11

Adubando suas plantas


No último capítulo, eu reservei para falar sobre a adubação. Eu realmente fiquei em dúvida se queria abordar esse assunto, pois,
como iniciante em plantas de interior, você geralmente não aduba as plantas e nem pensa nisso. Mas vou apresentar alguns
conceitos básicos aqui. Quando penso em adubar plantas ao ar livre em um jardim, penso em beneficiar a microbiota do solo e
promover a saúde do solo, o que pode significar adicionar composto, esterco ou lascas de madeira nas plantas ao ar livre. No
entanto, não é viável trazer todos os tipos de matéria orgânica e adubação para plantas em vasos dentro de casa, pois, na
verdade, isso pode causar mal cheiro e atrair pragas indesejadas, como fungos, por exemplo. Por isso, ao adubar suas plantas
com matéria orgânica, certifique-se de que o produto seja esterilizado e curtido.

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Eu sei que existem milhões de cursos por aí ensinando tudo sobre como adubar
plantas, deixando uma lista enorme de produtos que você pode adquirir. Porém, no
fim das contas, a gente acaba usando o básico mesmo. Claro, quanto mais você
entender sobre a alquimia da adubação, mais propriedade você vai ter para manter
suas plantas lindas, grandes (se ela for grande) e saudáveis. Porém, para esse início,
vamos ser pragmáticos. Eu vou te indicar aqui 2 tipos de adubos e pronto.

Isso porque seu objetivo é fornecer nutrientes na base e na manutenção da sua planta,
para que as estruturas fotossintéticas possam funcionar sempre. Assim como nós não
podemos obter todos os nossos nutrientes de apenas uma fonte alimentar, as plantas
também precisam de nutrientes de várias fontes alimentares. Apesar do adubo não ser
tecnicamente falando o "alimento" para a planta, porque é a luz solar e a água são
responsáveis pela produção de carboidratos; é sim fundamental para o funcionamento
da planta e pode ser entendido como uma “vitamina" para elas. Por meio da
adubação, nós devemos disponibilizar para as plantas os macro e micronutrientes.

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Se você quiser se aprofundar mais no mundo do cultivo de plantas de interior
e entender mais sobre adubação, não deixe de se inscrever no curso completo
de jardinagem de interior. Lá, você não somente aprenderá de forma mais
aprofundada tudo o que viu aqui, como também assuntos exclusivos, como
pragas, composição de vasos, tipos de regas para as variadas formas de
plantas, bem como o melhor tipo de luz e adubação para o desenvolvimento
das várias partes das plantas, dentre outras coisas. Mas aqui, vamos nos ater
ao básico da adubação.
Você provavelmente já ouviu falar de NPK, certo? Essas são as abreviações
para nitrogênio, fósforo e potássio, nessa ordem. O que todos ensinam para
vocês é colocar isso, a cada... (a frase foi interrompida, não foi completada no
texto original)
Geralmente, você encontrará um valor NPK na maioria dos adubos ou
embalagens de adubo, geralmente em uma proporção. Temos um adubo
multiuso com uma proporção de 10/10/10, o que significa 10% de nitrogênio,
10% de fósforo e 10% de potássio em peso, o que é considerado médio.

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Criando uma rotina com as
plantas
Estabelecer uma rotina regular de cuidados com as plantas é essencial para
manter a saúde e a beleza de suas plantas de interior. Nesta seção, iremos
orientá-lo na criação de um cronograma de cuidados personalizado,
abrangendo rega, fertilização, poda e outras tarefas essenciais. Com uma
rotina consistente, você pode garantir que suas plantas recebam os cuidados
de que precisam para prosperar e florescer.

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Viagens
E quanto às viagens e compromissos que, por vezes, nos afastam do lar? Aqui,
a criação de uma rotina revela sua sabedoria prática. Planejar
antecipadamente, pedir ajuda a amigos ou vizinhos, ou investir em sistemas
de irrigação automatizados são maneiras de garantir que suas plantas
continuem bem-cuidadas mesmo quando você estiver ausente. Assim, a rotina
não apenas nutre suas plantas, mas também nutre sua tranquilidade,
permitindo que você desfrute das suas jornadas sabendo que um pedaço da
sua natureza particular permanece sob bons cuidados.

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Crianças e plantas
Para envolver as crianças nessa relação, é uma oportunidade de cultivar lições
de responsabilidade, respeito e conexão com a natureza desde cedo. Ao
compartilhar a alegria de ver uma planta crescer, florescer e se transformar,
você estimula um senso de maravilha e curiosidade nas mentes jovens. Eles
aprendem não apenas sobre plantas, mas também sobre paciência,
observação e o ciclo da vida. Afinal, cuidar de uma planta é um presente que
oferece aprendizado contínuo e uma chance de cultivar valores importantes.

Aprenda mais sobre plantas aqui:


Fundamentos do Cultivo indoor.

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Plantas e sua família
A presença de plantas em casa pode parecer uma bênção, mas também pode
gerar preocupações entre os membros da família. Entretanto, essa
coexistência pode ser harmoniosa com comunicação e entendimento mútuo.
Ao envolver todos os membros da família na rotina de cuidados, cada um
pode compartilhar responsabilidades e se sentir parte do processo. Essa
experiência pode até ser uma maneira de nutrir laços familiares, criando um
senso de unidade em torno do bem-estar das plantas que embelezam o lar.

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Muito mais do que plantas
Em última análise, a criação de uma rotina com as plantas transcende os
limites da jardinagem e se converte em uma filosofia de vida enraizada na
simplicidade e na conexão. É uma oportunidade de vivenciar a beleza do
crescimento, a delicadeza da vida e a gratificação do cuidado constante.
Assim, ao criar uma rotina de carinho e atenção às suas plantas de interior,
você também cultiva um elo duradouro com a natureza, transformando seu
espaço em um santuário de serenidade e vitalidade.

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Explorando variedades exclusivas de
plantas de interior
As plantas de interior vêm em uma ampla variedade de formas, cores e texturas, permitindo que você
crie uma coleção única e diversificada. Nesta seção, apresentaremos algumas variedades de plantas de
interior menos conhecidas que adicionarão intriga e personalidade ao seu espaço. Expanda sua coleção
de plantas e descubra as maravilhas de espécies de plantas menos conhecidas a medida que você for
aprendendo a cuidar das suas plantas.

Aprenda mais sobre plantas aqui:


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Alocasia silver dragon

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Tillandsia seleriana

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Platycerium
coronarium

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Hoya elliptica

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Hoya kerri ‘Variegata’

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Aglaonema tricolor
Anyamanee

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Dracaena goldieana

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Monstera subpinnata

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Philodendron x joepii

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Caladium lindenii

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Alocasia ‘Jacklin’

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Anthurium dressleri

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Anthurium leuconeurum

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Philodendron verrucosum

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Philodendron splendid

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Monstera burle marx flame

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Anthurium luxurians

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Técnicas Orgânica para
cuidados com Plantas
Pronto para levar suas habilidades de cuidado de plantas para o próximo
nível? No curso completo de jardinagem de interior, vamos mergulhar em
técnicas avançadas de tratamento de plantas que irão desafiá-lo e inspirá-lo.
Da camada de ar à propagação de plantas, você aprenderá dicas e métodos
especializados que elevarão seu jogo de jardinagem interna. Amplie seus
conhecimentos e torne-se um especialista na arte de cuidar das plantas.
Clique aqui e adquira seu curso. Contudo, abaixo segem 4 receitas que podem
te ajudar a controlar as pragas

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Macerado de alho
Esmagar 4 dentes de alho em 1 litro d’água e deixar amolecer por doze dias.
Diluir em 10 litros de água e pulverizar sobre as partes da planta atacadas por
pulgões e lagartas.

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Inseticida de sabão e óleo
mineral
Controla cochonilhas, pulgões e outros insetos. Ingredientes: 200 gramas de
sabão neutro • Meio litro de óleo mineral • Meio litro de água • Derreter o sabão
na água quente e depois misturar ao óleo mineral. Depois de pronto, usar 200
ml da mistura em 20 litros de água, e pulverizar as plantas. Repetir a
pulverização a cada 15 dias.

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Inseticida de água de fumo
Usado no controle de pulgões, lagartas, piolhos e cochonilhas e fungos • Picar
um pedaço de fumo em corda com 10 cm de comprimento, colocar em 10 ml
de álcool (cerca de copinho de cafezinho) e 1 litro de água; deixar curtir por
um dia para ocorrer a extração da nicotina. Quando pronta, colocar em 10
litros de água e pulverizar sobre a planta. Se necessário coar a solução. Fazer
as pulverizações logo pela manhã ou ao final da tarde evitando as horas
quentes do dia.

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Inseticida de pimenta do
reino
Usada no combate a pulgões, principalmente da couve. • Ingredientes: • • 100
gramas de pimenta do reino moída • • 1 litro de álcool • • 1/4 de sabão de coco
diluído ou 125 grama • Misturar bem a pimenta e o álcool e deixar repousar 1
semana numa garrafa de plástico. Depois deste tempo, diluir 1 copo (250 ml)
em 10 litros de água com o sabão diluído (desmanchado) e pulverizar. Fazer 3
aplicações sucessivas de 2 em 2 dias. Esperar 3 dias depois da última
aplicação para colher.

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Criando uma rotina com
as plantas
Estabelecer uma rotina regular de cuidados com as plantas é essencial
para manter a saúde e a beleza das suas plantas de interior. Nesta seção,
iremos orientá-lo na criação de um cronograma de cuidados
personalizado, abrangendo rega, fertilização, poda e outras tarefas
essenciais. Com uma rotina consistente, você pode garantir que suas
plantas recebam os cuidados de que precisam para prosperar e florescer.
Imagine, por um instante, a tranquilidade que permeia um ambiente
adornado com plantas bem cuidadas. A simples contemplação das folhas
vibrantes e flores coloridas pode ser uma pausa restauradora no ritmo
frenético da vida moderna. Ao criar uma rotina de cuidados, você tece um
elo que liga sua casa à natureza, cultivando um espaço que acolhe e
revitaliza.

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Explorando variedades exclusivas de plantas
de interior
As plantas de interior vêm em uma ampla variedade de formas, cores e texturas, permitindo que você crie uma coleção única e
diversificada. Nesta seção, apresentaremos algumas variedades de plantas de interior menos conhecidas que adicionarão
intriga e personalidade ao seu espaço. Expanda sua coleção de plantas e descubra as maravilhas de espécies menos conhecidas,
à medida que você for aprendendo a cuidar das suas plantas.

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A alegria de colecionar
plantas de interior
A coleta de plantas de interior é um hobby emocionante que permite
que você organize uma coleção de variedades de plantas raras e
exóticas. Nesta seção, exploraremos as alegrias da coleta de plantas,
desde a obtenção de espécimes únicos até o cuidado com precisão.
Junte-se à vibrante comunidade de colecionadores de plantas e
embarque em uma missão para encher sua casa de beleza botânica.

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Conclusão: embarcando
na jornada de plantas de
interior
Parabéns por concluir este curso básico de plantas de interior! Agora
você tem uma base sólida de conhecimentos e habilidades para cuidar
com confiança de suas plantas de interior. Lembre-se, as plantas são
seres vivos que requerem amor, cuidado e atenção. Ao nutrir e conectar-
se com suas plantas, você criará um ambiente harmonioso e bonito em
sua casa. Continue a explorar e expandir sua coleção de plantas e
aproveite os muitos benefícios que a jardinagem interna traz. Para se
aprofundar no assunto, adquira o curso completo de jardinagem de
interior. Clique aqui e saiba mais.

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Bônus
Guia básico de orquídea Phalaenopsis

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Origem
A Phalaenopsis, também conhecida como orquídea borboleta, tem
origem no sudeste da Ásia até a Austrália e, nas últimas décadas,
conquistou grande popularidade, tornando-se a orquídea mais
comercializada em todo o mundo. Mas o que a levou a ganhar tal fama?
Primeiramente, sua durabilidade é impressionante. Quando uma
Phalaenopsis começa a florescer, sua floração pode se estender por até
90 dias, ou seja, três meses de exuberância floral. Esse longo período de
florescimento a torna uma escolha excepcional para decorar ambientes
internos.

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Nomenclatura
No entanto, é importante destacar que a designação popular "orquídea
borboleta" deriva do método de cultivo que a coloca em posição vertical
através de hastes de arame. Esse procedimento é realizado pelo
produtor, mas na natureza, a Phalaenopsis é uma orquídea epífita. Isso
significa que ela utiliza outras plantas como suporte, geralmente
envolvendo o caule de palmeiras ou árvores, sem, no entanto, parasitá-
las. A Phalaenopsis estabelece uma relação simbiótica, oferecendo
abrigo para outros animais e tornando-se parte importante do
ecossistema.

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Curiosidade
As Phalaenopsis selvagens possuem uma característica peculiar, com
suas hastes florais arqueadas de baixo para cima. Esse formato lembra a
imagem de borboletas em voo, uma visão verdadeiramente bela.
Embora os avanços tecnológicos e melhorias através de cruzamentos
realizados pelo homem tenham refinado a espécie, as características
naturais dessas orquídeas permanecem notáveis.

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A popularização das Phalaenopsis se deve, em parte, ao uso de estufas
para reprodução em larga escala, através da micropropagação, que é a
clonagem de plantas. Essa técnica permite produzir várias mudas a
partir de uma única orquídea, tornando-as mais acessíveis e econômicas
para os consumidores. Dessa forma, o preço das Phalaenopsis diminuiu
significativamente, tornando-as amplamente disponíveis a todos os
interessados. Ao adquirir uma Phalaenopsis para sua casa, é essencial
oferecer as condições adequadas para seu desenvolvimento saudável.

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Modo de cultivo
A primeira dica importante é escolher um local bem iluminado, com luz
indireta, evitando exposição direta ao sol, o que poderia prejudicar suas
folhas e flores. Muitas pessoas optam por transferir a planta para um
cachepô, proporcionando uma apresentação mais atraente. Contudo, é
essencial tomar cuidado com a rega para evitar o acúmulo de água no
fundo do cachepô, o que poderia levar ao apodrecimento das raízes.

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Rega
Falando em rega, é importante lembrar que a Phalaenopsis necessita de
umidade, mas também precisa que suas raízes sequem entre as regas
para evitar danos. Regá-la uma vez por semana, ou conforme a
necessidade do ambiente, é geralmente suficiente. Durante o verão,
quando a temperatura é mais alta, pode ser necessário regar com maior
frequência, enquanto no inverno, as regas podem ser mais espaçadas.

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Adubação
A adubação também é fundamental para garantir um bom
desenvolvimento e floração da Phalaenopsis. Utilize um adubo
específico para orquídeas, seguindo as orientações do fabricante.
Normalmente, a adubação é realizada a cada duas semanas durante a
primavera e o verão, quando a planta está em fase de crescimento ativo,
e pode ser reduzida ou suspensa durante o outono e inverno, quando a
planta entra em um período de descanso.

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Poda
Uma dica importante para estimular o surgimento de novas flores é
realizar o corte adequado da haste floral após a floração. Ao cortar
acima do segundo nó, uma nova haste poderá surgir, possibilitando uma
floração contínua.

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Em suma, a Phalaenopsis é uma orquídea deslumbrante e relativamente
fácil de cuidar, desde que atendidas suas necessidades básicas de
iluminação, rega, temperatura e adubação. Com cuidado e dedicação,
ela poderá presenteá-lo com suas lindas flores por muitos meses.
Esperamos que estas dicas tenham sido úteis para cultivar a
Phalaenopsis em seu lar. Se tiverem alguma dúvida ou desejarem saber
mais sobre outras espécies de orquídeas, por favor, não hesitem em nos
perguntar. Até a próxima e bons cultivos!

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