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A ARTE DE FALAR PARA ADOLESCENTES

Uns parecem estar no mundo da lua. Outros, num ringue de boxe. Para
driblar essas atitudes é preciso conhecer e respeitar as mudanças que ocorrem na
adolescência, ganhar a confiança dos membros se aproximar deles no cotidiano é
um dos meios de trazê-los para perto e entender o que passam em casa, na escola
e até mesmo no clube. O adolescente, a partir dos 12 ou 13 anos, está passando
por um período de instabilidade psicológica natural. Nesse período ele revive
conflitos típicos da infância. Aos 2 ou 3 anos, quando a criança percebe sua
fragilidade, grita, teima, testa os adultos. Quando a mãe, por exemplo, impõe um
limite, ela tem a garantia de que está sendo cuidada. O adolescente faz o mesmo.
Ele testa os limites dos adultos numa tentativa de estabelecer novos parâmetros de
poder sobre sua realidade. Entre 13 e 19 anos, é comum os adolescentes
apresentarem reações e comportamentos que independem da vontade deles.
Portanto, nem sempre palavras ditas de maneira agressiva ou arrogante são fruto
da falta de educação. Para quem convive diariamente com pessoas dessa faixa
etária - que ora parecem estar no mundo da lua, ora com pane no sistema - e quer
conquistá-las, a saída é agir de forma firme, mas respeitosa. Não adianta
confrontar A primeira lição é não tomar para o lado pessoal qualquer tipo de afronta
vinda de um adolescente, a provocação no mesmo tom só faz você perder o
respeito e a admiração do grupo.
A primeira lição a ser compreendida é que não é fácil falar e entender um
adolescente, pois a comunicação com os adolescentes pode ser complicada,
especialmente para os pais, que estão em uma nova situação, antes do que muitos
gostariam. Com relação aos pais eles devem entender que, para comunicar-se com
um filho adolescente, é fundamental reconhecer que a situação mudou. A
adolescência é um período importante na vida das pessoas, sendo necessário
adaptar-se para compreender o que está acontecendo. Relevante ressaltar que os
adolescentes começam a falar a sua própria linguagem, a se vestir de maneira
diferente, a escutar outro tipo de música e a ver outro tipo de filmes.
Para conectar-se e se comunicar com um adolescente é necessário que
façam as perguntas da forma adequada. É importante favorecer a interação em vez
de fazer perguntas fechadas que só permitem responder sim ou não, para se dirigir
a um adolescente. Ao fazer perguntas específicas frente a perguntas gerais sobre
aspectos amplos, a sua efetividade se amplifica para travar um diálogo, perguntar
aos adolescentes sobre pessoas ou eventos importantes para eles. Um fator
importante é mostrar sensibilidade e saber escutar atentamente o que eles têm a
dizer. Sendo positivo aproveitar algumas situações ou circunstâncias para
perguntar aos adolescentes sobre os seus gostos pessoais. Mas, sem tentar
influenciá-los, somente com a intenção de conhecê-los. Pode-se propor uma
brincadeira familiar. Com amigos que consiste em fazer perguntas inocentes e
divertidas que uma pessoa pergunta e todos devem responderem de ser divertido.
Este Jogo permite aos filhos conhecerem os seus pais e aos pais se deixar
conhecer.
Acontece que, muitas vezes, pais se queixam que os filhos não se
comunicam, que não a conhecem, mas esquecem que talvez, eles pensem o
mesmo de nós, e que uma mudança de atitude pode favorecer e melhorar a relação
com eles. Há um fator muito conhecido ao lidar com adolescentes é a questão dos
hormônios. A indisciplina e o comportamento emocionalmente instáveis dos
adolescentes eram atribuídos à explosão hormonal típica da idade. Pesquisas
recentes mostram, que essa não é a única explicação para a agressividade, a
rebeldia e a falta de interesse pelas aulas, que tanto preocupam pais e professores.
Nessa fase, o cérebro também passa por um processo delicado, antes
desconhecido: as conexões entre os neurônios se desfazem para que surjam
novas. Simplificando: o cérebro se reorganiza de forma definitiva para a vida adulta.
Os educadores apostam na qualidade do relacionamento com os
adolescentes como um dos fatores determinantes para p aprendizado. O clube tem
que acolher as sugestões dos membros, analisá-las e ver se são viáveis. Assim,
eles se sentem considerados e respeitados. O interesse facilita a aprendizagem.
Se os adolescentes admiram e respeitam seu líder, ele já tem meio caminho andado
para desenvolver as atividades no clube. Para percorrer a outra metade do
caminho, é preciso ter boas táticas. Uma das melhores formas de ensinar os
adolescentes a fazer algo no clube algo é adaptar o que seja bem próximo do
mundo deles. Por isso, já sabemos que o adolescente só retém na memória o que
chama muito a atenção. E a ciência confirma o que eles concluíram no dia a dia.
Atividades feitas com base no interesse deles, por exemplo, permitem que as
informações sejam fixadas na memória com mais facilidade. No clube o que temos
são atividades para todas as faixas etárias, nos seis cadernos de classes temos
muitas atividades que podemos usar a criatividade para fazermos com seja
interessante a eles, falar para adolescentes nem sempre é fácil deter a atenção
deles, sempre devemos preparar o assunto com muita atenção e dedicação,
pesquisar os que eles gostam e aplicar em cima das informações colhidas.
Nessa fase da vida eles tem várias atitudes diferentes, desinteresse é um
deles, estão preocupados com a roupa que vai usar do que com as coisas do clube
ou até mesmo o que tá acontecendo no país, tentar saber e entender o que se
passa na cabeça deles é um meio de saber o que falar e que atitude tomar em cada
situação, as vezes também são agressivos, neste momento requer muita atenção
e habilidade pra saber lidar e como falar para não agravar mais a situação, também
são arrogantes, acham que podem e sabem de tudo, tem ideia de que sempre estão
certos, nesse momentos que possam surgir nunca se deve responder no mesmo
tom, uma boa solução é questioná-lo, pedir pra explicar o que tem em mente, por
que usou aquele tom de voz, assim para formular sua reposta ele ver argumentos,
possa ser que neste momento ele reconheça seu erro ou no caso já saberá de
como se expressar de forma educada.
Cada atitude pede uma solução, podemos evitar de prejudicar o bom
andamento do clube quando lida adequadamente com reações típicas da
adolescência. Grosso modo, funciona assim: quanto mais são usadas, mais as
conexões se desenvolvem e amadurecem. Imagine que para tocar um instrumento
o indivíduo necessite de algumas sinapses. Quanto mais ele prática, mais "fortes"
ficam as conexões. Se não são usadas, elas ficam lá só ocupando espaço e são
descartadas na adolescência. Ao mesmo tempo, o que a pessoa aprende nesse
período fica para a vida inteira. Esse intenso processo de montar e desmontarem
dela toda a estrutura básica cerebral. Por isso, afeta "desde a lógica e a linguagem
até os impulsos e a intuição", sempre pedindo a orientação divina e estudando
sobre a adolescência estaremos ganhando esses meninos e meninas para o reino
dos céus.

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