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Nota Técnica 3419A

Veículos Tipo de motor Índices do motor

Todos os índices de motor com


Gasolina
turbocompressor
Todos os veículos
Todos os índices de motor com
Gasóleo
turbocompressor

DIAGNÓSTICO DO TURBOCOMPRESSOR PARA


MOTORES A GASOLINA E DIESEL

77 11 295 746 4.ª edição - JANEIRO 2011 Edition Portugaise

"Os Métodos de Reparação prescritos pelo construtor, neste documento, são estabelecidos em Todos os direitos de autor são reservados à Renault.
função das especificações técnicas em vigor à data da sua redacção.
Reprodução ou tradução, mesmo parciais, do presente documento, bem como a
Estes Métodos de Reparação são susceptíveis de modificação, no caso de se verificarem utilização do sistema de numeração de referência das peças sobressalentes são
alterações, introduzidas pelo construtor, no fabrico dos diferentes órgãos e acessórios das interditas sem autorização, prévia e escrita, da RENAULT.
viaturas da respectiva marca".

© Renault s.a.s. 2011


Índice

Páginas

SOBREALIMENTAÇÃO
12B Diagnóstico – Introdução 12B - 1
Diagnóstico – Queixas do cliente 12B - 2
Diagnóstico – Fluxograma de intervenção 12B - 3
Diagnóstico – Quadro recapitulativo de testes 12B - 13
Diagnóstico – Testes 12B - 14

Temp.mif
V2
SOBREALIMENTAÇÃO
Diagnóstico – Introdução 12B
Esta Nota Técnica propõe um conjunto de métodos de diagnóstico que permite identificar os componentes
defeituosos do sistema de sobrealimentação.

Temp.mif
V2
12B - 1
SOBREALIMENTAÇÃO
Diagnóstico – Queixas do cliente 12B
Informações acerca de vestígios de gás no turbocompressor:
As fugas de gás na zona do turbocompressor são, muitas vezes, normais. Desde que
não danifiquem os elementos na zona do turbocompressor, as únicas queixas de
cliente que causam estão relacionadas com a sujidade das peças periféricas.
Surgem quando a pressão a montante do turbocompressor é elevada e não existe
explicação para os ruídos anormais provenientes do turbocompressor, uma vez que
INSTRUÇÕES
não estão situados no tubo de escape, que transmite o ruído.
Não substituir um turbocompressor sob o pretexto de existirem vestígios de gás
no corpo do turbocompressor.

Identificar o fluxograma de intervenção correspondente ao efeito no cliente no


quadro abaixo.

Fugas de óleo ao nível do turbocompressor ALP 1

Ruídos de assobio provenientes do turbocompressor ALP 2

Ruído quando o pedal é libertado rapidamente em motores a gasolina ALP 3

Mau desempenho ou desconforto durante a condução - Fumo no escape ALP 4

Temp.mif
V2
12B - 2
SOBREALIMENTAÇÃO
Diagnóstico – Fluxograma de intervenção 12B

ALP 1 Fuga de óleo ao nível do turbocompressor

INSTRUÇÕES Este ALP diz respeito ao problema da fuga de óleo na zona do turbocompressor.

Verificar a área circundante ao turbocompressor


Observação:
Em 95% dos casos, o óleo presente no corpo do turbocompressor não tem origem numa avaria do corpo, mas
está relacionado com uma má estanqueidade entre as interfaces.
Em primeiro lugar, efectuar uma verificação da zona periférica do turbocompressor, para assegurar que o óleo
não foi simplesmente derramado no turbocompressor.
A presença de óleo nas condutas de ar é normal; não significa que existe uma fuga no turbocompressor, apenas
se trata de um caminho natural do gás de reaspiração. A presença e consumo de óleo não justifica a extracção
do turbocompressor.

Sem accionar o motor, verificar a zona periférica do turbocompressor e identificar a origem das fugas.
Limpar os vestígios de óleo encontrados no turbocompressor e na zona periférica (condutas, tubos, etc.)

ATENÇÃO
Se o filtro de ar tiver sido extraído previamente, efectuar a sua reposição antes de accionar o motor (risco de
ingestão de corpos estranhos no circuito de admissão de ar).
Se as condutas de saída do turbocompressor tiverem sido extraídas, é importante repô-las antes de accionar o motor.
Caso contrário, (sem contrapressão de saída) ocorrerá escorrimento de óleo pela saída do turbocompressor,
mesmo se estiver em bom estado.

Ligar o motor e deixá-lo aquecer durante vários minutos.

Efectuar várias acelerações progressivas no vazio, prolongando-as antes de libertar o pedal de acelerador.

Verificar visualmente o estado exterior dos tubos de entrada e retorno de óleo do turbocompressor, bem como as
condutas de ar a montante (incluindo o tubo de reaspiração) e a jusante do turbocompressor.
Identificar a origem de quaisquer fugas.

Temp.mif
V2
12B - 3
SOBREALIMENTAÇÃO
Diagnóstico – Fluxograma de intervenção 12B
ALP 1
CONT. 1

Estão presentes vestígios de óleo nas interfaces entre o turbocompressor e as condutas de ar?

NÃO

SIM
B

Verificar a interface
Verificar se a interface (entrada ou saída) avariada, que está na origem
da fuga de óleo, está correctamente apertada.
Apertar a interface ou repor
o tubo em causa (substituir a
Observação: NÃO junta, se necessário).
É normal encontrar óleo no interior dos tubos, à entrada e saída do
Fim do procedimento.
turbocompressor, dado que o ar que passa pelo compressor está
carregado de óleo proveniente do circuito de reaspiração do motor.
A interface em causa está correctamente apertada?

SIM

Substituir o tubo ou a junta em causa (consultar o MR Mecânica do


veículo, 12B Sobrealimentação). Fim do procedimento.

Temp.mif
V2
12B - 4
SOBREALIMENTAÇÃO
Diagnóstico – Fluxograma de intervenção 12B
ALP 1
CONT. 2

Estão presentes vestígios de óleo na entrada ou retorno de óleo do turbocompressor?

SIM NÃO

O turbocompressor não está em causa. Os


Verificar a entrada e saída da alimentação de óleo do vestígios de óleo têm origem noutra peça
turbocompressor. do motor e o óleo escorre para o
Verificar o aperto da interface danificada (entrada ou saída) no turbocompressor.
ponto de origem da fuga de óleo. Anotar o elemento que está na origem da
IMPORTANTE: dado que o óleo é inflamável e chega sob fuga de óleo e consultar o manual de
pressão, a alimentação de óleo deve apresentar uma reparação relevante.
estanqueidade perfeita após a operação. (para evitar o risco (consultar o MR Mecânica do veículo,
acrescido de fugas de óleo no colector de escape em motores 10A Conjunto de motor e bloco do motor).
a gasolina). Fim do procedimento.
A interface em causa está correctamente apertada?

NÃO
SIM

C Voltar a apertar o tubo em causa.


Fim do procedimento.

Temp.mif
V2
12B - 5
SOBREALIMENTAÇÃO
Diagnóstico – Fluxograma de intervenção 12B
ALP 1
CONT. 3

C
SIM

Substituir a junta e, se necessário, o tubo da peça em causa (motor a gasolina).


Substituir apenas a junta ou o tubo da peça em causa para motores diesel.
(consultar o MR Mecânica do veículo, 12B, Sobrealimentação)

IMPORTANTE: as zonas rígidas dos tubos de óleo não devem ser dobradas durante o manuseamento. Os tubos
dobrados devem ser substituídos e não desdobrados. Antes de repor um tubo de óleo, verificar se este não está
parcialmente obstruído por resíduos. Substituí-la, se necessário.
Fim do procedimento.

Temp.mif
V2
12B - 6
SOBREALIMENTAÇÃO
Diagnóstico – Fluxograma de intervenção 12B

ALP 2 Assobio potencialmente devido ao turbocompressor

Utilizar a ferramenta MCS (módulo de identificação dos sintomas), seleccionar o


sintoma apropriado, especificar o contexto e, em seguida, verificar a presença de
soluções ACTIS aplicáveis.

INSTRUÇÕES Efectuar um ensaio de estrada com o cliente para reproduzir e confirmar o


sintoma descrito pelo cliente.

Verificar se o ruído é independente do ambiente (perfil da estrada e superfície, em


particular).

Em que condições (velocidade do veículo, relação, pedal premido) é que o cliente


ouve o ruído?

Ruído de assobio a baixas velocidades, em particular em condução citadina, em


acelerações baixas ou moderadas (velocidade do veículo inferior a 50 km/h, regime do SIM A
motor inferior a 2000 rpm, muitas vezes com a segunda relação engrenada).

NÃO

Ruído de assobio em forte aceleração (pé a fundo) em terceira relação e nas relações
SIM B
superiores, aquando de um arranque a partir de um regime do motor inferior a 2000 rpm.

NÃO

Ruído de assobio com o motor sob grande carga, com o pedal de acelerador a mais de
meio do seu curso (regime do motor superior a 2000 rpm, em segunda relação ou nas SIM B
relações superiores).

NÃO

Ruído de assobio com o motor sob carga parcial ou grande, num vasto intervalo de
SIM C
regimes do motor (pedal de acelerador a mais de 25% do seu curso).

Temp.mif
V2
12B - 7
SOBREALIMENTAÇÃO
Diagnóstico – Fluxograma de intervenção 12B
ALP 2
CONT. 1

Ruído de assobio a baixas velocidades, particularmente em


condução citadina, em acelerações baixas ou moderadas.

O ruído sofre alterações quando são efectuadas acções no pedal de


acelerador ou ouve-se ao acelerar, mas não em regime estável?

E O turbocompressor não está


na origem do ruído.
É possível ouvir menos o ruído ou chega a ser inaudível durante Considerar ruídos
NÃO
acelerações fortes, aquando de reacelerações? provenientes dos rolamentos,
do motor ou do trem de
E transmissão.

O ruído é mais acentuado com o motor frio do que com o motor


quente?

SIM

Efectuar o TESTE 1 Zona periférica do motor.

Efectuar o TESTE 6 Verificação do accionador do


turbocompressor.

Efectuar o TESTE 5 Acústica com fraca carga.

Contactar a plataforma técnica.

Temp.mif
V2
12B - 8
SOBREALIMENTAÇÃO
Diagnóstico – Fluxograma de intervenção 12B
ALP 2
CONT. 2

O turbocompressor não está na


origem do ruído.
Levantar o pé do pedal (sem travar) provoca o desaparecimento
NÃO Considerar ruídos provenientes
imediato do ruído?
dos rolamentos, do motor ou do
trem de transmissão.

SIM

Efectuar o TESTE 1 Zona periférica do motor.

Efectuar o TESTE 6 Verificação do accionador do


turbocompressor.

Verificar o estado do amortecedor de impulsos e remover todo o


óleo presente nos tubos, se necessário.
Verificar a estanqueidade do circuito de recirculação dos gases
de escape e reparar, se necessário.

O ruído desapareceu? SIM Fim do procedimento.

NÃO

Efectuar o TESTE 7 Verificação doturbocompressor e contactar


a plataforma técnica para efectuar uma gravação do ruído.

Temp.mif
V2
12B - 9
SOBREALIMENTAÇÃO
Diagnóstico – Fluxograma de intervenção 12B
ALP 2
CONT. 3

O ruído também é acompanhado por fumo considerável ou mau O turbocompressor não está na
NÃO
desempenho? origem do ruído.
Considerar ruídos provenientes
SIM dos rolamentos, do motor ou do
trem de transmissão.

Efectuar o TESTE 2 Verificação preliminar das peças, além do


turbocompressor.

Efectuar o TESTE 3 Verificação do circuito de ar.

Efectuar o TESTE 4 Verificação da electroválvula do


turbocompressor.

Efectuar o TESTE 7 Verificação do turbocompressor.

Contactar a plataforma técnica.

Temp.mif
V2
12B - 10
SOBREALIMENTAÇÃO
Diagnóstico – Fluxograma de intervenção 12B
Ruído quando o pedal é libertado rapidamente em motores a
ALP 3
gasolina

Utilizar a ferramenta MCS (módulo de identificação dos sintomas), seleccionar o


sintoma apropriado, especificar o contexto e, em seguida, verificar a presença de
soluções ACTIS aplicáveis.

Efectuar um ensaio de estrada com o cliente para reproduzir e confirmar o


INSTRUÇÕES
sintoma descrito pelo cliente.

Só aplicar este ALP se a queixa do cliente estiver relacionada com um ruído de


libertação (assobio ou disparo de canhão, etc.), ao soltar rapidamente o pedal de
acelerador após uma aceleração forte.

Efectuar o TESTE 1 Verificação da zona periférica


do motor.

Efectuar o TESTE 6 Verificação do accionador do


turbocompressor.

Efectuar o TESTE 3 Verificação do circuito de ar.

O ruído desapareceu? SIM Fim do procedimento.

NÃO

Contactar a plataforma técnica para efectuar uma gravação


do ruído.

Temp.mif
V2
12B - 11
SOBREALIMENTAÇÃO
Diagnóstico – Fluxograma de intervenção 12B
Desempenho, consumo, prazer de condução, antipoluição
ALP 4
e fumo no escape

Utilizar a ferramenta MCS (módulo de identificação dos sintomas), seleccionar o


sintoma apropriado, especificar o contexto e, em seguida, verificar a presença de
soluções ACTIS aplicáveis.
INSTRUÇÕES
Efectuar um ensaio de estrada com o cliente para reproduzir e confirmar o
sintoma descrito pelo cliente.

Efectuar o TESTE 2 Verificação preliminar das peças, além do turbocompressor.

Efectuar o TESTE 3 Verificação do circuito de ar.

Efectuar o TESTE 4 Verificação da electroválvula do turbocompressor.

O cliente queixa-se apenas dos seguintes problemas:


Maus odores ou Fumo no escape?

SIM NÃO

Efectuar o TESTE 7 Verificação do


Passar ao diagnóstico do fumo.
turbocompressor.

Temp.mif
V2
12B - 12
SOBREALIMENTAÇÃO
Diagnóstico – Quadro recapitulativo de testes 12B
Verificação da área periférica do motor TESTE 1

Verificação preliminar das peças, além do turbocompressor TESTE 2

Verificação do circuito de ar TESTE 3

Verificação da electroválvula de comando do turbocompressor TESTE 4

Acústica com fraca carga TESTE 5

Verificação do accionador de turbocompressor TESTE 6

Verificação do turbocompressor TESTE 7

Temp.mif
V2
12B - 13
SOBREALIMENTAÇÃO
Diagnóstico – Testes 12B

TESTE 1 Verificação da área periférica do motor

INSTRUÇÕES Nada a assinalar.

Fazer a alimentação + APC do veículo, pelo método de reparação preconizado.


Utilizar o aparelho CLIP para verificar a presença de avarias relacionadas com os seguintes elementos e
consoante o equipamento do veículo:
– calculador,
– injectores,
– sistema de regulação da pressão de combustível (sensor de pressão, regulador de pressão, regulador de caudal),
– electroválvula de turbocompressor,
– sistema EGR (válvula de EGR, borboleta by-pass EGR, borboleta de ar),
– sensor de pressão de sobrealimentação,
– sensor de temperatura do ar,
– sensor de temperatura de combustível,
– sensor de presença de água no combustível.

Se as avarias estiverem presentes, aceder aos métodos de diagnóstico correspondentes, utilizando a interface
do aparelho de diagnóstico ou consultando o Manual de Reparação (consultar o MR diagnóstico do veículo,
17B, Injecção a gasolina ou 13B, Injecção Diesel).
Caso contrário, passar à etapa seguinte.

Se existirem dúvidas relativamente à qualidade do óleo (livro de manutenção, alterações no ruído de acordo com
a temperatura do óleo), passar à etapa seguinte.
Caso contrário, verificar o nível de óleo e passar à etapa A.

Temp.mif
V2
12B - 14
SOBREALIMENTAÇÃO
Diagnóstico – Testes 12B
TESTE 1
CONT.

Efectuar uma mudança de óleo do motor.


Efectuar um ensaio de estrada e, em seguida, deixar o motor a trabalhar, com o veículo parado, até à activação
do GMV para homogeneizar o óleo.
Regressar às condições de percepção do ruído.
Se o ruído se tornar mais acentuado, substituir o turbocompressor (consultar o MR Mecânica do veículo, 12B,
Sobrealimentação, Turbocompressor: Extracção/Reposição).
Caso contrário, passar à etapa A.

Etapa A:
Accionar o motor antes de efectuar as seguintes verificações.
Verificar a estanqueidade do circuito de ar. Reparar, se necessário.
Verificar a estanqueidade da linha de escape. Reparar, se necessário.
Verificar se o tubo de escape está fixo sob a carroçaria, se todas as peças estão montadas correctamente e se
as patilhas e resguardos estão ligados às condutas. Reparar, se necessário.

Regressar ao ALP.

Temp.mif
V2
12B - 15
SOBREALIMENTAÇÃO
Diagnóstico – Testes 12B

TESTE 2 Verificação preliminar das peças, além do turbocompressor

INSTRUÇÕES Nada a assinalar.

Verificar o nível de óleo de motor. O nível de óleo não deve ultrapassar o nível máximo.
Se não estiver conforme, repor o óleo ao nível.
Para confirmar e reproduzir o sintoma, efectuar um ensaio de estrada, com acelerações em carga, solicitando o
turbocompressor.
Se a queixa do cliente for "fumo no escape", verificar em andamento.
Passar à etapa seguinte.

Utilizar o aparelho CLIP para verificar a presença de avarias relacionadas com os seguintes elementos e
consoante o equipamento do veículo:
– calculador,
– injectores,
– sistema de regulação da pressão de combustível (sensor de pressão, regulador de pressão, regulador de caudal),
– electroválvula de turbocompressor,
– sistema EGR (válvula de EGR, borboleta by-pass EGR, borboleta de ar),
– sensor de pressão de sobrealimentação,
– sensor de temperatura do ar,
– sensor de temperatura de combustível,
– sensor de presença de água no combustível.

Se as avarias estiverem presentes, aceder aos métodos de diagnóstico correspondentes, utilizando a interface
do aparelho de diagnóstico ou consultando o Manual de Reparação (consultar o MR diagnóstico do veículo,
17B, Injecção a gasolina ou 13B, Injecção Diesel).
Caso contrário, passar à etapa seguinte.

Temp.mif
V2
12B - 16
SOBREALIMENTAÇÃO
Diagnóstico – Testes 12B
TESTE 2
CONT.

Accionar o motor e deixá-lo a trabalhar ao ralenti durante 1 minuto.


Verificar a tensão da bateria, utilizando o parâmetro PR071 Tensão de alimentação do calculador.
Se o valor for superior a 13 V, regressar ao ALP.
Caso contrário, passar à etapa seguinte.

Efectuar uma verificação do circuito de carga.


Regressar ao ALP.

Temp.mif
V2
12B - 17
SOBREALIMENTAÇÃO
Diagnóstico – Testes 12B

TESTE 3 Verificação do circuito de ar

INSTRUÇÕES Nada a assinalar.

Verificar o estado (aperto, dobras, rasgos, cortes, furos), a montagem e a estanqueidade dos seguintes elementos
do circuito de ar e de escape:

Filtro de ar
Em particular, verificar a periodicidade de substituição, a direcção da montagem e o estado do elemento filtrante.
Para cada operação,
– verificar que não entraram corpos estranhos (porcas e parafusos, panos, etc.) na caixa do filtro.
– ter o cuidado de não trilhar as juntas ao repor.

Circuito de ar de baixa pressão


– tomada de admissão de ar frio na face dianteira do veículo,
– tubo de chegada de ar no filtro de ar,
– os tubos de ar do filtro até à entrada do compressor,
– os tubos de reaspiração (separação),
– fixações do debitómetro de ar.

Circuito de alta pressão


– tubo de saída do compressor no refrigerador de ar de sobrealimentação,
– tubo de saída do refrigerador de ar de sobrealimentação no colector de admissão,
– colector de admissão,
– tubos ligados à válvula de EGR ou o respectivo refrigerador (motor DIESEL),
– sensores de pressão e de temperatura.

Temp.mif
V2
12B - 18
SOBREALIMENTAÇÃO
Diagnóstico – Testes 12B
TESTE 3
CONT.

Circuito de escape
– do circuito do colector de escape à turbina do turbocompressor,
– do tubo de saída da turbina até à extremidade da linha de escape,
– do colector de admissão até à válvula de EGR no motor diesel,
– dos sensores de pressão e de temperatura presentes.

Se um ou mais desses elementos apresentar uma não conformidade, reparar ou substituir a(s) peça(s)
danificada(s) e regressar ao ALP.
Caso contrário, regressar ao ALP.

Temp.mif
V2
12B - 19
SOBREALIMENTAÇÃO
Diagnóstico – Testes 12B

TESTE 4 Verificação da electroválvula de comando do turbocompressor

INSTRUÇÕES Nada a assinalar.

O motor é a gasolina?

NÃO

SIM Electroválvula diesel

Verificação visual da ficha eléctrica da electroválvula

Observação:
As verificações solicitadas só são visuais.

Verificar se a ficha está ligada e bloqueada correctamente.


Verificar se os fios eléctricos na extremidade da bainha não estão danificados.
Desligar a ficha para o seguimento das verificações.
Verificar a ausência de agressão térmica na unidade ou agressão mecânica na fechadura.
Verificar se os contactos (machos e fêmeas) não está deformados.
Verificar a ausência de água na ficha e que as juntas estão em bom estado.

A verificação visual detectou alguns danos aparentes?

SIM NÃO

Consultar a NT 6015A, Reparar a cablagem eléctrica, Cablagem: B


Precauções na reparação.
Passar à etapa seguinte.

Temp.mif
V2
12B - 20
SOBREALIMENTAÇÃO
Diagnóstico – Testes 12B
TESTE 4
CONT. 1

Verificar a resistência eléctrica da electroválvula de gasolina

Medir a resistência nos bornes da electroválvula.


Para motores a gasolina, equipados com uma electroválvula EATON (referências 77 00 115 002 e 82 00 702 990),
a resistência deve estar compreendida entre 25 Ω < X < 45 Ω.
Para motores a gasolina, equipados com uma electroválvula PIERBURG (referência 82 00 603 558), a resistência
deve estar compreendida entre 15 Ω < X < 35 Ω.

Se a resistência medida estiver correcta, regressar ao ALP.


Caso contrário, substituir a electroválvula do turbocompressor (consultar o MR do veículo, 12B, Sobrealimentação,
Turbocompressor: Extracção/Reposição).

Temp.mif
V2
12B - 21
SOBREALIMENTAÇÃO
Diagnóstico – Testes 12B
TESTE 4
CONT. 2

Electroválvula diesel

Verificação da tensão da bateria com o motor a trabalhar

Accionar o motor e deixá-lo a trabalhar ao ralenti durante 1 minuto.


Verificar a tensão da bateria, utilizando o parâmetro PR071 Tensão de alimentação do calculador.
O valor do PR071 é superior a 13 V?

NÃO
SIM

Verificar o circuito de carga e passar à etapa seguinte.


C

Temp.mif
V2
12B - 22
SOBREALIMENTAÇÃO
Diagnóstico – Testes 12B
TESTE 4
CONT. 3

Verificar a depressão na entrada do turbocompressor (câmara)

Deixar o motor trabalhar ao ralenti.


Verificar a temperatura do motor com o PR064 Temperatura do líquido de refrigeração.
Deixar o motor aquecer até atingir uma temperatura de 80 ˚C.
Desligar o tubo de depressão ligado ao accionador (câmara).
Ligar um manómetro de depressão na extremidade do tubo desligado e configurá-lo para a posição medição de
depressão.
Efectuar uma aceleração rápida, premindo o pedal de acelerador a fundo e libertando-o logo.
O pedal não deve ser completamente carregado por um período superior a 1 segundo.
Durante esta aceleração, o regime do motor deve ser superior a 3000 rpm.
Repetir a operação 3 vezes.
Ler a depressão máxima afixada pelo manómetro durante a subida, a descida do regime e após o retorno ao ralenti.

Os intervalos de tolerância do valor de depressão devem ser respeitados (valores negativos):


- 1 bar < valor de depressão CORRECTO < - 0,4 bars
- 0,4 bars < valor de depressão INCORRECTO < 0 bars

A depressão na entrada do accionador de turbocompressor está conforme?

SIM NÃO

A electroválvula está conforme. Desempenho da


Regressar ao ALP. electroválvula
diesel

Temp.mif
V2
12B - 23
SOBREALIMENTAÇÃO
Diagnóstico – Testes 12B
TESTE 4
CONT. 4

Desempenho da
electroválvula diesel

Verificar a depressão na saída da electroválvula

Com o motor a trabalhar ao ralenti, desligar o tubo de depressão da extremidade da saída da electroválvula.
Este tubo liga a electroválvula ao accionador de turbocompressor (câmara).
Ligar um manómetro de depressão à saída da electroválvula e configurá-lo para a posição de medição de depressão.
Efectuar uma aceleração rápida, premindo o pedal de acelerador a fundo e libertando-o logo.
O pedal não deve ser completamente carregado por um período superior a 1 segundo.
Durante esta aceleração, o regime do motor deve atingir um regime superior a 3000 rpm.
Repetir a operação 3 vezes.
Ler a depressão máxima afixada pelo manómetro durante a subida, a descida do regime e após o retorno ao ralenti.

Os intervalos de tolerância do valor de depressão devem ser respeitados (valores negativos):


- 1 bar < valor de depressão CORRECTO < - 0,4 bars
- 0,4 bars < valor de depressão INCORRECTO < 0 bars

A depressão indicada na saída da electroválvula do accionador de turbocompressor está conforme?

SIM NÃO

Substituir o tubo de depressão entre a Ligar novamente o tubo de depressão ao


electroválvula e o regulador de pressão de regulador de pressão de sobrealimentação e
sobrealimentação (consultar o MR do veículo, passar à etapa seguinte.
12B, Sobrealimentação, Turbocompressor:
Extracção/Reposição).

Temp.mif
V2
12B - 24
SOBREALIMENTAÇÃO
Diagnóstico – Testes 12B
TESTE 4
CONT. 5

Verificação visual da ficha eléctrica da electroválvula

Observação:
As verificações solicitadas só são visuais.

Verificar se a ficha está ligada e bloqueada correctamente.


Verificar se os fios eléctricos na extremidade da bainha não estão danificados.
Desligar a ficha para o seguimento das verificações.
Verificar a ausência de agressão térmica na unidade ou agressão mecânica na fechadura.
Verificar se os contactos (machos e fêmeas) não está deformados.
Verificar a ausência de água na ficha e que as juntas estão em bom estado.

A verificação visual detectou alguns danos aparentes?

SIM NÃO

Consultar a NT 6015A, Reparar a cablagem eléctrica, Cablagem: F


Precauções na reparação.

Temp.mif
V2
12B - 25
SOBREALIMENTAÇÃO
Diagnóstico – Testes 12B
TESTE 4
CONT. 6

Verificar a depressão na entrada da electroválvula

Deixar o motor trabalhar ao ralenti.


Desligar o tubo de depressão da extremidade da entrada da electroválvula.
Este tubo liga a bomba de vácuo à electroválvula do turbocompressor.
Ligar um manómetro de depressão na extremidade do tubo desligado e configurá-lo para a posição medição de
depressão.
Ler a depressão afixada pelo manómetro.
Os intervalos de tolerância do valor de depressão devem ser respeitados (valores negativos):
- 1 bar < valor de depressão CORRECTO < - 0,85 bars
- 0,85 bars < valor de depressão INCORRECTO < 0 bars

A depressão indicada na entrada da electroválvula está conforme?

SIM NÃO

G Efectuar as operações a seguir indicadas.


– voltar a ligar o tubo de depressão na electroválvula do
turbocompressor.
– verificar a conformidade da ligação do ou dos tubos de
depressão.
verificar visualmente o estado dos tubos de depressão desde a
bomba de vácuo, até aos diferentes órgãos alimentados.
Consultar o manual de reparação (consultar o MR Mecânica do
veículo).

Temp.mif
V2
12B - 26
SOBREALIMENTAÇÃO
Diagnóstico – Testes 12B
TESTE 4
CONT. 7

O tubo da bomba de depressão está ligado correctamente à ligação da electroválvula correcta?


(por vezes, regista-se inversão)

SIM NÃO

Substituir a electroválvula (consultar o MR Voltar a ligar correctamente os tubos


Mecânica do veículo, 12B, Sobrealimentação). Regressar ao ALP

Temp.mif
V2
12B - 27
SOBREALIMENTAÇÃO
Diagnóstico – Testes 12B

TESTE 5 Acústica com fraca carga

INSTRUÇÕES Nada a assinalar.

Verificação acústica do turbocompressor com a definição original


Observação:
Os ruídos do turbocompressor ouvidos durante a condução podem ser reproduzidos na oficina ao acelerar em
ponto-morto.
O princípio é identificar se o ruído depende da velocid ade do turbocompressor,testando 2 regimes de motor diferentes.

Com o veículo parado, desembraiar e efectuar acelerações sem permitir o aquecimento do óleo (motor frio).
Gravar o ruído original.
Passar à etapa seguinte.

Se o motor estiver equipado com uma electroválvula reguladora, passar à etapa seguinte.
Caso contrário, passar à etapa A.

Verificação acústica, que envolve forçar o valor de referência sem depressão


Observação:
O princípio deste teste é forçar o valor de referência de comando do accionador turbocompressor para o mínimo,
de modo a que a turbina produza a menor quantidade de energia possível.

Desligar o comando pneumático do accionador do turbocompressor.


Apertar o tubo desencaixado com uma abraçadeira.

Com o veículo parado, desembraiar e efectuar acelerações sem permitir o aquecimento do óleo (motor frio).
Comparar o ruído com o ruído original.

Se o ruído sofreu alterações, em relação ao ruído original, substituir o turbocompressor (consultar o MR Mecânica
do veículo, 12B, Sobrealimentação, Turbocompressor: Extracção/Reposição).
Caso contrário, o turbocompressor não está na origem do ruído. Regressar ao ALP.

Temp.mif
V2
12B - 28
SOBREALIMENTAÇÃO
Diagnóstico – Testes 12B
TESTE 5
CONT.

Etapa A:
Verificação acústica, que envolve forçar o valor de referência em máxima depressão
Observação:
O princípio deste teste é forçar o valor de referência de comando do accionador turbocompressor para o mínimo,
de modo a que a turbina produza a menor quantidade de energia possível.

Desligar o comando pneumático do accionador do turbocompressor.


Apertar o tubo desencaixado com uma abraçadeira.
Ligar uma bomba de pressão à câmara e aplicar a pressão necessária até à abertura completa (sentir, com a mão,
o início e o final do movimento).

Com o veículo parado, desembraiar e efectuar acelerações sem permitir o aquecimento do óleo (motor frio).
Comparar o ruído com o ruído original.

Se o ruído sofreu alterações, em relação ao ruído original, substituir o turbocompressor (consultar o MR Mecânica
do veículo, 12B, Sobrealimentação, Turbocompressor: Extracção/Reposição).
Caso contrário, o turbocompressor não está na origem do ruído. Regressar ao ALP.

Temp.mif
V2
12B - 29
SOBREALIMENTAÇÃO
Diagnóstico – Testes 12B

TESTE 6 Accionador do turbocompressor

Atenção!
INSTRUÇÕES
Nunca tocar nas porcas para ajustar o comprimento da haste da câmara.

A haste do accionador de turbocompressor (câmara) está perpendicular


em relação ao eixo do turbocompressor (eixo que liga a roda de compressor à roda de turbina)?

SIM
NÃO
(TGV: Turbocompressor com geometria variável)
(TGF: Turbocompressor com geometria fixa)
ADD

O motor é a gasolina?

SIM

NÃO
AEP

O motor está equipado com uma electroválvula de regulação do turbocompressor?

NÃO

SIM
ADP

O tipo de motor diesel do veículo é algum dos seguintes?


1/ G9T722 Euro 3?
2/ G9T750 Euro 3?

SIM NÃO

ADP ADD

Temp.mif
V2
12B - 30
SOBREALIMENTAÇÃO
Diagnóstico – Testes 12B
TESTE 6
CONT. 1

ADD
Gasóleo
Accionador de depressão

Verificar o sistema de controlo regulado de depressão no motor diesel

Observação:
Consoante o tipo de veículo e a acessibilidade, poderá ser preferível ligar a bomba à extremidade do tubo da
câmara, em vez de directamente à ligação da câmara.

Ligar uma bomba de depressão manual à câmara e aplicar uma depressão de - 300 mbars.
Quando esta pressão estiver estabelecida, aguardar 10 segundos.
Ler a variação da depressão no manómetro.

A depressão apresenta uma variação superior a 50 mbars?

SIM

Verificar se a avaria não tem origem na ligação ou nos tubos da bomba de


depressão. NÃO
Se a câmara de turbocompressor for a única causa, substituir o
turbocompressor (consultar o MR Mecânica do veículo, 12B,
Sobrealimentação, Turbocompressor: Extracção/Reposição)

Temp.mif
V2
12B - 31
SOBREALIMENTAÇÃO
Diagnóstico – Testes 12B
TESTE 6
CONT. 2

Após a verificação

Atenção:
É preferível repetir os seguintes testes várias vezes.

Observação:
Na posição de repouso, dependendo do tipo de motor, a haste da câmara pode estar na posição inserida ou
retirada.
Dependendo do caso, a depressão aplicada provocará a entrada ou saída da haste.
É preferível repetir os seguintes testes várias vezes.

1/ Ligar uma bomba de depressão manual à câmara, aplicar uma depressão de - 300 mbars e verificar se a haste
saiu da sua posição inicial e se deslocou.
2/ Aplicar - 650 mbars, aumentar gradualmente a pressão da pressão atmosférica e verificar se a haste começa
a regressar à sua posição inicial quando a pressão atinge os - 350 mbars.

A deslocação da haste está em conformidade com a descrição?

SIM NÃO

Substituir o turbocompressor (consultar o MR


O accionador do turbocompressor está conforme.
Mecânica do veículo, 12B, Sobrealimentação,
Regressar ao ALP.
Turbocompressor: Extracção/Reposição)

Temp.mif
V2
12B - 32
SOBREALIMENTAÇÃO
Diagnóstico – Testes 12B
TESTE 6
CONT. 3

ADP
Accionador de pressão
de gasóleo

Verificar o sistema de controlo de pressão auto-regulado nos motores diesel TGF ou G9T especiais

Observação:
Consoante o tipo de veículo e a acessibilidade, poderá ser preferível ligar a bomba à extremidade do tubo da
câmara, em vez de directamente à ligação da câmara.

Ligar uma bomba de pressão manual à câmara e aplicar uma pressão de 1500 mbars.
Quando esta pressão estiver estabelecida, aguardar 10 segundos.
Ler a variação da pressão no manómetro.

O valor da pressão apresenta uma variação superior a 50 mbars?

SIM

Substituir o turbocompressor (consultar o MR Mecânica do


veículo, 12B, Sobrealimentação, Turbocompressor: NÃO
Extracção/Reposição)

O motor é do tipo especial G9T?

SIM NÃO

E Regressar ao ALP

Temp.mif
V2
12B - 33
SOBREALIMENTAÇÃO
Diagnóstico – Testes 12B
TESTE 6
CONT. 4

Verificar o mecanismo de controlo de sobrealimentação de tipo TGF accionado em depressão

Atenção:
Nunca aplicar uma depressão superior a 2000 mbars.
É preferível repetir os seguintes testes várias vezes.
Observação:
Na posição de repouso, dependendo do tipo de motor, a haste da câmara pode estar na posição inserida ou
retirada.
Dependendo do caso, a pressão aplicada provocará a entrada ou saída da haste.
É preferível repetir os seguintes testes várias vezes.

1/ Ligar uma bomba de pressão manual à câmara e aplicar gradualmente mais pressão até a haste se começar a
deslocar.
2/ Anotar este valor de pressão P e adicionar gradualmente 300 mbars e verificar se a haste se continua a deslocar.
3/ Diminuir gradualmente a pressão para o valor P + 150 e verificar se a haste começa a regressar à sua posição inicial.

A deslocação da haste está em conformidade com a descrição?

SIM NÃO

Substituir o turbocompressor (consultar o MR


O accionador do turbocompressor está conforme.
Mecânica do veículo, 12B, Sobrealimentação,
Regressar ao ALP.
Turbocompressor: Extracção/Reposição)

Temp.mif
V2
12B - 34
SOBREALIMENTAÇÃO
Diagnóstico – Testes 12B
TESTE 6
CONT. 5

AEP
Gasolina
Accionador de pressão

Verificar o sistema de controlo a gasolina de tipo TGF

Observação:
Consoante o tipo de veículo e a acessibilidade, poderá ser preferível ligar a bomba à extremidade do tubo da
câmara, em vez de directamente na câmara.

Ligar uma bomba de pressão manual à câmara e aplicar uma pressão de 650 mbars.
Quando esta pressão estiver estabelecida, aguardar 10 segundos.
Ler a variação da pressão no manómetro.

O valor da pressão apresenta uma variação superior a 50 mbars?

SIM
NÃO
Substituir o turbocompressor (consultar o MR Mecânica do veículo,
12B, Sobrealimentação, Turbocompressor: Extracção/Reposição)

Temp.mif
V2
12B - 35
SOBREALIMENTAÇÃO
Diagnóstico – Testes 12B
TESTE 6
CONT. 6

Verificar o mecanismo de controlo de sobrealimentação de tipo TGF accionado em depressão

Atenção:
Nunca aplicar uma depressão superior a 2000 mbars.
É preferível repetir os seguintes testes várias vezes.
Observação:
Na posição de repouso, dependendo do tipo de motor, a haste da câmara pode estar na posição inserida ou retirada.
Dependendo do caso, a pressão aplicada provocará a entrada ou saída da haste.
É preferível repetir os seguintes testes várias vezes.

1/ Ligar uma bomba de pressão manual à câmara e aplicar gradualmente mais pressão até a haste se começar a
deslocar.
2/ Anotar este valor de pressão P e adicionar gradualmente 300 mbars e verificar se a haste se continua a deslocar.
3/ Diminuir gradualmente a pressão para o valor P + 150 e verificar se a haste começa a regressar à sua posição inicial.

A deslocação da haste está em conformidade com a descrição?

SIM NÃO

Substituir o turbocompressor (consultar o MR


O accionador do turbocompressor está conforme.
Mecânica do veículo, 12B, Sobrealimentação,
Regressar ao ALP.
Turbocompressor: Extracção/Reposição)

Temp.mif
V2
12B - 36
SOBREALIMENTAÇÃO
Diagnóstico – Testes 12B

TESTE 7 Verificação do turbocompressor

ATENÇÃO:
Efectuar estas verificações com a ignição do veículo desligada e sem extrair o
turbocompressor.
Atenção:
INSTRUÇÕES Respeitar as seguintes precauções de segurança:
– usar luvas de protecção térmica quando o motor está quente,
– não usar vestuário largo, nem jóias penduradas,
– ter atenção ao eventual accionamento do grupo motoventilador e ao funcionamento
da ou das correias de acessórios.

Depois de desligar o tubo de admissão de ar do turbocompressor, verificar visualmente o estado das aletas do
compressor com um espelho e uma lâmpada, um videogravador ou uma câmara de vídeo com assistência.
Se as aletas estiverem danificadas (torcidas ou significativamente danificadas por um corpo estranho), substituir
o turbocompressor (consultar o MR Mecânica do veículo, 12B, Sobrealimentação, Turbocompressor:
Extracção/Reposição).
Caso contrário, regressar ao ALP.

Temp.mif
V2
12B - 37

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