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SEÇÃO 4

A influência
dos objetivos na sumarização
PARA COMEÇAR A CONVERSA...
omo vimos nas seções anteriores,
podemos
de informações, provenientes de fontes sumarizar diferentes tipos
me, cD, livro etc.) eessa
variadas (acontecimento, fil
sumarização pode ser materializada em uma
parte de um texto ou em um texto inteiro, em um
verdadeiro resumo.
Agora, vamos ver que as informações provenientes de um
objeto (no caso, de um texto) podem ser sumarizadas de
mesmo
diferentes formas, de
acordo com a situação em que
nos encontramos. Percorrendo a casa
Os dois garotos correram até a en
1. Leiaotexto ao lado:
trada da casa.
- Veja, eu disse a vocêque hoje era
um bom dia para brincar aqui dis
se Eduardo. Mamãe nunca estáem
casa na quinta-feira - acrescentou.
Altos arbustos escondiam a entrada
da casa; os meninos podiam correr no
jardim extremamente bemn cuidado.
- Eu não sabia que sua casa era tão
grande - disse Marcos.
-É, mas ela estámais bonita agora,
desde que meu pai mandou revestir
com pedras essa parede lateral e
colocou uma lareira.

RESUMo 29
Havia portas na frente e atrás e uma porta lateral que levava
garagermat,
à
que estava vazia, exceto pelas três bicicletas Com marcha
Eles entraram pela porta lateral. Eduardo explicou que
ela guardada,
aberta para suas irm«s maIs novas entrarem e saíremn ficava ,eripre
dificuldate
Sem
Marcos queria ver a casa... Então, Eduardo
Começou a mostrá-la
sala de estar. Estava
recém-pintada, como o resto do primeiro pela
Eduardo ligou osom: o barulho preocupou Marcos. andar
Não se preocupe, a casa mais
próx1ma está a meio quilômetro dao:
gritou Eduardo. Marcos se
sentiu mais confortável ao observar
nenhuma casa podia ser vista em que
jardim. qualquer direção além do enorme
A sala de jantar, com toda a porcelana,
para brincar: os garotos foram para a prata e cristais, não era lugar
cozinha, onde fizeram um lanche.
Eduardo disse que não era para
e mofado, uma vez
usaro lavab0, porque ele ficara úmido
que o
encanamento arrebentara.
Aqui éonde meu pai guarda suas
disse Eduardo, enquanto eles coleções de selos e moedas raras
davam
escritório, havia três quartos no andaruma olhada no escritório. Além 0
Eduardo mostrou a Marcos o closet de
superior da
casa.
sua mãe cheio de
trancado onde havia joias. O quarto de suas roupas e o cOlre
sante, exceto pela irmäs não era tão interes
televisão com o Atari.
Eduardo
de tudo era
que o comentou que o melhor
fora construído no banheiro do corredor era seu, desde que um oUtro
de seus pais, quarto de suas irmãs. Não
que estava era tão bonito COMO
COIsa do revestido de
mármore,
mundo (traduzido e adaptado de I, mas para ele era a melhr
Taking Different Pitchert & R. Andets
In: A. Perspectives
Kleirman. 1989. on a Story", Journal of
Texto eleitor, Psyholog, 1977, 69,
Pontes Editores, Campinas).
2. Agora, releia o texto,
descrita, como se vocêlevantando
fosse
as
características mais importantes
da
casa

um posSivel comprador, para umpassá-las para três diferentes destinatários: para

30 assaltante, para seu proO1


PARA UM POSSÍVEL PARA UM ASSALTANTE
COMPRADOR DA CASA PARA SEU PROFESSOR

3. Compare as informações selecionadas para cada destinatário com as de


um colega e discuta oporquê da seleção feita.

CONCLUINDO...
Sumarizamos de forma diferente, conforme o tipo de destinatário, de acordo com
oque julgamos que ele deve conhecer sobre oobjeto sumarizadoe de acordocom
oque julgamos ser o objetivo desse destinatário.
No caso do resumno escolar/acadêmico, queméodestinatário do texto?

Qual o objetivo desse leitor destinatário?

Portanto, tendo em vista esse destinatário eesse objetivo, assinale a alternativa


COrreta:
()oleitor jáconhece o texto e, por isso, não énecessário dar as informações
centrais do texto;
()o leitor jáconhece otexto, mas énecessário dar as informações centrais para
que ele possa avaliar a sua compreensão global do texto.

RESUMO 31
SEÇÃO 5

Acompreensão global
do texto a ser resumido

PARA COMEÇAR A CONVERSA...

N
esta seção, começaremos a enfocar as diferentes fases de produção do
resumo escolar/acadêmico de um texto específico, começando por
uma leitura e um estudo detalhado do texto para depois chegar a seu
resum0. Paraisso, vamos tomar o texto que serviude base para os
resumos apresentados na Seção 1.

1. Passe os olhos pelo texto,


buscando identificar: Cultura da paz
a) o gênero de texto; A cultura dominante, hoje mun
b) o meio de circulação; dializada, se estrutura ao redor
c) o autor; da vontade de poder que se traduz
d) a data de publicação; por vontade de dominação da na
e) o tema; tureza, do outro, dos povos e dos
mercados. Essa é a lógica dos
dinossauros que criou a cultura do
medo e da guerra. Praticamente em
todos os países as festas nacionais e
seus heróis são ligados a feitos de
guerra e de violência. Os meios de
comunicação levam ao parox0SMO a
magnificação de todo tipo de vio
lência, bem simbolizado nos filmes
de Schwarzenegger cono o "EXter
minador do Futuro", Nessa cultura

RESUMO 33
omilitar, obanqueiro e o especulador valem mais do que o
poeta, o
filósofo e osanto. Nos processos de socialização formal e informal
não cria mediações para uma cultura da paz. Esempre de nove c
suscitar a pergunta que, de forma dramática, Einstein acolocou
freud
nos idos de 1932: é possível superar ou controlar a violência
Freud
realisticamente, responde: "Éimpossível aos homens controlar totalrnente
o instinto de morte... Esfaimados pensamos no moinho que tão lenta.
mente mói que poderíamos morrer de fome antes de receber a farinha
2 Sem detalhar a questão, diramos que por detrás da violência fun-.
cionam poderosas estruturas. A primeira delas éo caos sempre pre
sente no processo cosmogênico. Viemos de uma imensa explosão, o big
bang. E a evolução comporta violência em todas as suas fases. São conhe
cidas cerca de 5 grandes dizimações em massa, ocorridas há milhões de
anos atrás. Na última, há cerca de 65 milhões de anos, pereceram todos
os dinossauros após reinarem, soberanos, 133 milhões de anos. A expan
são do universo possui também o significado de ordenar o caos através
de ordens cada vez mais complexas e, por isso também, mais harmônicas
e menos violentas. Possivelmente a própria inteligência nos foi dada para
pormos limites àviolência e conferir-lhe um sentido construtivo.

3Em segundo lugar, somos herdeiros da cultura patriarcal que instau


rou a dominação do homem sobre a mulher criou as instituições
do patriarcado assentadas sobre mecanismos de violência como o Esta
do, as classes, o projeto da tecnociência, os processos de produção como
objetivação da natureza e sua sistermática depredação.
Em terceiro lugar, essa cultura patriarcal gestou a guerra como forma
4
de resolução dos conflitos. Sobre esta vasta base se formou a cultura
do capital, hoje globalizada; sua lógica éa competição e não a cooperação,
desigualdades,
por isso, gera guerras econômicas e políticas e com isso
injustiças e violências. Todas estas forças se articulam estruturalmente paral
consolidar a cultura da violência que nos desumaniza a todos.

Aessa cultura da violência há que se opor a cultura


da paz. Hoje
51 ela é imperativa.
ameaçando, por
Eimperativa, porque as forças de destruição estãoqual regredimos a
todas as partes, o pacto sOCial mínimo sem o
níveis de barbárie. E impeativa porque opotenial destrutivo já monta
do pode ameaçar toda a biosferae impossibilnar a continuidade do
proieto humano. Ou limitamos a violência e fazermos prevalecer o projeto
da paz ou conheceremos, no imite, o destino dos din0s5auros.

Onde buscar as inspirações para a cultura da paz? Mais que irrnpe


rativos voluntarísticos, é o próprio processo antropogenico
fornecer indicações objetivas e seguras. A singularidade do 1% de carga
genética que nos separa dos primatas superiores reside no fato de que
nós, à distinção deles, somos seres sociais e cooperativos. Ao lado de
estruturas de agressividade, temos capacidades de afetividade, com-pai
xão, solidariedade eamorização. Hoje éurgente que desentranhemos tais
forças para conferir rumo mais benfazejo à história. Toda protelação é
insensata.

QOser humano é o único ser que pode intervir nos processOs da


natureza e copilotar a marcha da evolução. Ele foi criado criador.
Dispõe de recursos de reengenharia da violência mediante processos
civilizatórios de contenção e uso de racionalidade. A competitividade
continua a valer mas no sentido do melhor e não de destruição do
outro. Assim todos ganham e não apenas um.
Há muito que filósofos da estatura de Martin Heidegger, resgatando
9 uma antiga tradição que remonta aos tempos de César Augusto,
veem no cuidado a essência do ser humano. Sem cuidado ele não vive
nem sobrevive. Tudo precisa de cuidado para continuar a existir. Cuidado
cuida
representa uma relação amorosa para com a realidade. Onde vige
secreta de
do de uns para com os outros desaparece o medo, origem
toda violência, como analisou Freud. A cultura da paz começa quando
se cultiva a memória e o exemplo de figuras que representam o cuidado
e avivência da dimensão de generosidade que nos habita, como Gandhi,
Dom Hélder Câmara e Luther King e outros. Importa fazermos as revo
luções moleculares (Guattari), começando por nós mesmos. Cada um
estabelece como projeto pessoal e coletivo a paz enquanto metodo e
cuidado,
enquanto meta, paz que resulta dos valores da cooperaçào, do
cotidianamente.
da com-paixão e da amorosidade, vividos
acesso em 18/02/
Artigo disponível no site http://www.leonardoboff.com/.Ultimo
de 2002, p. 9.
2004. Originalmente publicado no Jornal do Brasil em 8 de fevereiro
2. Leia essa pequena biografia do autor do texto. Baseando-se nos dad.
biografia e no título do texto, responda:
Como você acha que o autor vai abordar otema? Qual será sua
posiç ,
Leonardo Boff (1938-) éteólogo e um dos principais formuladores da teo
logia da libertação, além de conferencista requisitado
Éprofessoremérito de ética, de filosofia da internacionalmente
religião e de ecologia na Univer
sidade Estadual do Rio de Janeiro. Dedica-se
atualmente ao tema da ecolo
gia e espiritualidade com vistas à
construção de uma
gradora e planetária. Escreveu mais de 60 livros nas ecodemocracia inte
áreas de
ritualidade, ecologia, filosofia, antropologia e mística, dentreteologia, espi
eles: Aoração
de São Francisco. Uma mensagem de paz
para mundoatual; O destino do homem e do
o
mundo; Ecologia -grito da Terra, grito dos povos; São
Francisco de Assis: ternura e vigor.
3. Agora, você já pode
reler o texto atentamente,
ideias colocadas pelo autor como buscando detectar as
sendo as mais
e verificando se
suas hipóteses sobre o texto se relevantes, grifando-as
confirmam ou não.
Procedimentos de compreensão de vocabulário
Assinale os procedimentos que você usou para
vras ou partes mais difíceis do compreender algumas das pala
texto, exemplificando
( ) procurar no cada caso.
dicionário;
(()procurar a explicação da
) ver como a palavra no próprio texto, antes ou depois dela;
)outros:
palavra é formada:
sufixos, prefixos etc.;
Oque é processo antropogénico? Como se pode
de índices do texto? (? deduzir seu significado apartir
Quepalavras se parágrafo)
lia? (? parágrafo)relacionam com a palavra voluntarístico, que são da
mesma fami
que significa imperativos voluntarísticos?
Como você pode
descobrir o seu significado?

36
ANNARACHEL
MACHADO ELIANE LOUSADA | LÍLIA
SANTOS
ABREU-TARDELLI
4. Leia o primeiro parágrafo efaça as atividades.
Dosuna comsas propras palavras ofato
inicialmente constatarl, pel, aiittf.
h DÁ os exemplos que o autor dá para
comprovar que o fato é verdadeir.
e Levante a questão queo autor vai discutir a
Sublinhe-a no texto. partir da constatação desse fato.

5. Que respostas são dadas a essa pergunta por Freud e pelo


Tente verificar se as duas estão próprio autor?
explícitas no texto ou se alguma delas pode
ser inferida a partir do que éexposto.
Indique o(s)
respostas são dadas explícita ou implicitamente. parágrafo(s) em que essas
Complete o quadro.
RESPOSTA
Freud
PARÁGRAFOS

Boff

6. Releia os parágrafos 2, 3 e4 e responda.


OautOr apresenta três argumentos que podem ser usados para justiticar a ideia
de que éimpossível chegarmos àcultura da paz. Quais são as
expressòes que
indicam essa enumeração de argumentos?

b. Quais são os três arggumentos introduzidos por essas expressOeS? ResumaS


Com sUas
próprias palavras.

Keleia o sexto parágrafo e responda.


RESUMO 37
os argumentos usados pelo auto pra justificar sua afirma
a) Quais sâo
construçào da cnlmra da paz. éabsolutamente necessáriat
que a

esses argumentos?
b) Qualéoonectivo que introduz

parágrafos.
8. Leia o sétimo, o oitavo e o nono
Sublinhe-a no texto.
a. Que pergunta o autor faz?

b. Qual éo objetivo dessa pergunta:


ideia de que épossível
( )Introduzir os argumentos do autor a favor da
construir uma cultura da paz.
que épossível construir uma
( )Introduzir argumentos contrários àideia de
cultura da paz.
( )Introduzir exemplos da cultura dominante.
inteiro, como podemos reformular essa
c. A partir de sua compreensão do texto
pergunta em forma afirmativa?

d. Assinale a frase que melhor exprime e generaliza os


dois primeiros argumen
possível construir uma cultura da paz.
tos que sustentam a ideia de que é
()Oser humanotem 1% de carga genética que o separa dos
primatas superiores.
favorecem
()Oser humano tem, geneticamernte, condições biológicas que
a socialização, a cooperação e a
criação, diferentemente dos animais.
intervir nos processos da natureza
( )O ser humano éo único ser que pode
e influir na marcha da evolução.
o terceiro argumento que
e. Assinale a frase que melhor exprime e generaliza
cultura da paz.
sustenta a ideia de que épossível construir uma
Heidegger considera que a essência do ser humano é ocuidado, a relação
()
amorosa com a realidade.
figuras como Gandhi, Dom
()A cultura da paz começa quando cultivamos
Hélder Câmara e Luther King.
considerar que a essência do ser
( ) Do ponto de vista filosófico, podemos
violência.
humano éo cuidado, que pode nos levar a vencer a

| LÍLIA SANTOS ABREU-TARDELLI


38 ANNARACHEL MACHADO ELIANE LOUSADA
t Releia aconclusão mais geral aque o
autor chega e indique qual éo seu
objetivo maior com o texto.
( )Levar oleitor a ter consciência dos processos da
constituiçáo hurmana.
( ) Levar o leitor a construir um projeto pessoal e
coletivo para colaborar
Com a paz no mundo.
( )Levar o leitor a cultuar heróis como Gandhi, Dom Hélder Cámara e
Martin Luther King,
( )Levar o leitor a se conscientizar de que a paz é possível

CONCLUINDO...
A primeiraetapa para se escrever um bomn resumo écompreender otexto que será
resumido. Auxilia essa compreensão oconhecimento sobre oautor, sua posição
ideológica, seu posicionamento teórico etc. Também é preciso detectar as ideias que
oautor coloca como sendo as mais relevantes, buscando, sobretudo quando se

tratar de gêneros argumentativos (como artigos de jornal ou artigos científicos).


identificar
Va questão que é discutida;
V aposição (tese) que o autor rejeita;
a posição (tese) que o autor sustenta;
*o argumentos que sustentam ambas as posições e
Va conclusão final do autor.

PARA CONTINUAR A CONVERSA...


científicas e busque le-los, utilizando
Procure outros artigos em jornais ou revistas
as
Instruções dadas nesta seção.
SECÁO 6

Alocalização e explicitação
das relações entre
as ideias mais relevantes do texto

PARA COMEÇAR A CONVERSA...


seguir, vamos trabalhar com a organização global do texto e
com as
no resSumo, devemos mostrar
relações entre as ideias centrais, pois,
essa organização e reproduzir claramente essas relações, tais como se
encontram no texto original.

1. De acordo com as respostas dadas na seção anterior, complete oesquema abaixo.

Fato

Questão

Posição contrária àdo autor


Posição do autor

Argumentos Argumentos

Argumentos Argumentos Argumentos

Conclus£o

42 ANNA RACHEL MACHADO|ELIANE LOUSADA | LÍLIA SANTOS


ABREU-TARDELL
2. No esquema construído, por enquanto, você tem apenas as ideias mais rele-
vantes. Entretanto, no resumo, como já foi dito, devemos nanter as relações
autor estabelece entre elas (de exemplificação, de
causa/consequência,
de explicaçãg, de conclusäo etc.). Uma das formas de indicar evsas relações
Lanso de conectivos ou organizadores textuais. Assim, utilize o%
Umectivos
abaixo para completar os sete quadros destacados no esquerna,
essas relações. Se necessário, retorne ao texto.
explicitando
Porque, portanto,
mas

3. Escolha outros conectivos que possam substituir os três conectivos do


item anterior, para indicar:
argumentos ou justificativas:
conclusões:
· teses contrárias uma àoutra:

4. Agora, complete a tabela que segue com outros conectivos sugeridos no quadro.
Logo jáque no entanto assim entretanto uma vez que
todavia pelo fato de devido a apesar de contudo

isso posto ainda que Como por issO porém assim sendo

Conectivos que indicam Conectivos que introdu Conectivos que intro


contraste entre ideias ou zem conclusões duzem argumentoS,
argumentos contrários justificativas, causas

relações de dife
Una as duas orações em um só período. Estabeleça as
rentes formas usando os conectivos adequados. Siga o exemplo a.
a. Paulo faltou àaula. Ele estava doente.
Paulo faltou àaula porgue estava doente.
Como Paulo estava doente, faltou à aula.
Pelo fato de estar doente. Paulo faltou à aula.
RESUM0 43
famílias eram inimigas.
b. Seu namoro foi proibido. As
abriram muitos buracOs na rua, Arua foi interditada.
C. As chuvas
conseguiram sobreviver.
d. Orio estava poluído. Os peixes

de textos abaixo. Orientando-e


6. Identifique os conectivos dos trechos
por eles, complete as tabelas.

Texto 1
Não acredite em nenhum "método" ou (pior) "metodologia" para fazer
crítica de textos não porque os métodos ou as metodologias sejam
intrinsecamente maus, mas simplesmente porque eles oimpedem de pen
sar de modo independente e de desfrutar sua liberdade intelectual em
uma dimensão de pensamento que não admita regularidades rígidas
(adaptado de Hans Ulrich Gumbrecht, Crítica. IN: Folha de S.Paulo, Cader
no Mais, domingo, 13 de outubro de 2002).

TESE

Argumentos que sustentam a tese


Conectivo que introduz os argumentos

Texto 2

Uma pesquisa de comunicação descobriu que as pessoas tendem a ler,


Ouvir ou ver comunicações que apresentem pontos de vista do seu agra
do e a evitar as demais. Dúzias de outras
pesquisas revelam que as
pessoas escolhem o material que combina comn seus pontos de vista e
interesses e evitam, amplamente, o que os contraria. A pesquisa tambem
mostra que as pessoas "lembram" mais do material que apoia suas ideias
do que daquele que as ataca. Finalmente, e sob
certos aspectos de
maneira relevante, também éseletiva a percepçåo ou
interpretação. Por
exemplo, os fumantes que leram artigos sobre fumo e câncer
ram-se menos que os não tumantes com a possibilidade de o fumo
preocupa
realmente provOcar o câncer. Portanto, éóbvio que, se as pessoas proCu
eitar as comunicações coletivas que contrariam seu pontos de vista
einteresse, se tendem a esquecer as que recebem ese, finalmente, alteram
aguelas de que conseguem lembrar-se, não éprovável que as comunica
cões coletivas possam Ihes causar mudança de pontos de vista.
comunicação
(adaptado de Joseph Klapper. 1964. "Os efeitos sociais da
Fundo de Cultura, São
coletiva", In: Panorama da comunicação coletiva. Ed.
Paulo-Lisboa. pp. 64-67.)

TESE D0 AUTOR

Argumentos que sustentam a tese


Conectivo que introduz a tese

utilizados nos Resumos l e 2da


1. Identifique os organizadores textuais relação ao uso dos
ao
esses dois resumos em
Seçao 1. Agora, compare
concluir?
Organizadores textuais, O que se pode

CONCLUINDO.. coerente, épreciso indicar as relações entre as ideias


Para
daO resumo seja claro e
as ideias do texto, Para isso, utilizamos os
Orpee explicítar as relações entre expressem as relações entre as
que melhor
dorestextuais (ou conectivos)
ideias do texto original.

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