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Curso: Electricidade Industrial CV3

Modulo: Elaborar projecto integrado (EPI)

Tema: Projecto de Instalação Eléctrica Residencial Tipo 2 no Bairro de Magoanine "B"

Formando: Armando Machava Júnior

Supervisor: Florberto Kheto Cossa

Maputo, fevereiro de 2023


Projecto de instalação eléctrica de uma residência de tipo 2 no bairro de
Magoanine "B"

Formando: Armando Machava Júnior

Trabalho a ser apresentado no instituto foco,


para efeitos de avaliação para o módulo
Elaborar Projecto Integrado "EPI", sob
orientação do formador: Eng. Florberto Kheto
Cossa.

Maputo, fevereiro de 2023


Dedicatória
Dedico o presente trabalho a minha família e principalmente a minha mãe, por
terem contribuindo positivamente no meu percurso estudantil.
Agradecimentos
Em primeiro lugar quero agradecer a Deus pela dádiva da vida e a todos os
formadores que estiveram incumbido na minha formação , e sem me esquecer
de agradecer a família pelo apoio e amor incondicional e a todos os meus amigos
e admiradores.
Declaração de compromisso de honra

Eu Armando Machava Júnior declaro por minha honra que esse Projecto Integrado
que, no presente momento, submeto ao Instituto Foco, em cumprimento dos
requisitos para obtenção do grau de técnico em Electricidade Industrial nível 3,
nunca foi apresentado para obtenção de qualquer outro grau académico e que
constitui o resultado da minha investigação pessoal, tendo indicado no texto e na
bibliografia as fontes que utilizei.

………………………………………………………………………………….

Assinatura
Lista de abreviaturas
Lista de símbolos
Tabela de formulas usadas
Índice Geral
Introdução

No presente trabalho irei explicar de forma explicita e clara, como realizar o trabalho de
instalação eléctrica de uma residência tipo 2, tendo em conta os seus respectivos
dimensionamentos que compõe a planta da casa, pós facilitará na aquisição de medidas
necessário de condutores eléctricos a que preciso usar na instalação, respeitando as normais
estabelecidas de uso de equipamento de protecção individual (EPI) e equipamento de protecção
colectiva (EPC), realizando a instalação eléctrica com todo o cuidado para poder garantir a
segurança da mesma e a toda protecção necessária na instalação.

Nesse âmbito seguirei todos os detalhes das normais NBR5410 pós estou consciente de que e a
melhor e a recomendada a ser estabelecida no que concerne a parte de electricidade.
Problematização

Como resolver a situação de falta de corrente eléctrica na residência.

Como bem sabemos que a falta de luz é uma preocupação de muita gente, e a maior parte das coisas
que usamos requerem a energia e muitas das vezes encontramos nos numa situação de trabalho usando
a corrente eléctrica e de repente a rede pública pára de fornecer a energia por vários factores, sendo o
mais frequente a manutenção, e porque não podemos parar com a produção ou mesmo perder alguns
produtos alimentares encontrando na geladeira para caso de uma residência, surge um pânico em
residentes e a solução para combater ou minimizar esse tipo de problema é vasta.

Nesta pesquisa optei por trazer uma solução fazendo uma instalação monofásico pra resolver a situação
da falta de corrente eléctrica na residência seguindo as normas estabelecidas nas instalações eléctricas.
Justificativa

E vidente que uma instalação eletrica residencial para poder demonstrar umas características
duradouras e seguras para com o equipamento e os utilizadores da mesma e fundamental que seja
realizado por um profissional lencionado nessa área e que tenha o máximo conhecimento de identificar
os componentes utilizasdos num determinado instalação e que cujo a carga e os electrodoméstico que
seram utilizados nessa intalacao resindencial.

E importante que depois de realizar a instalação eletrica resindecial e fundamental que o técnico faca as
mendicoes da mesma antes que possa receber a corrente, e provável que durante a instalação possa ter
comentido o curto-circuito e entre outras nomalias...
Objectivos

Objectivo Geral

 Elaborar uma instalação eléctrica residencial do tipo 2

Objectivo especifico

 Circuito de Iluminação da Residência;

 Circuito de Uso Geral da Residência;

 Circuito de Uso Específico da Residência;

 Dimensionar os condutores pela toda Residência;

 Calcular as potências, correntes e a tensão da Residência;

 Dimensionar os Disjuntores
Metodologia do Trabalho

Tecnicas de pesquisa e instrumento de recolha de dados


Memoria descritiva

Característica das instalações


A instalação será constituída numa residência, sendo considerado estabelecimento privado ou
residencial. Existira uma única entrada de energia eléctrica, sendo que a instalação terá início na
portinhola localizada junto a entrada principal da instalação.

Classificação dos locais


De acordo com a secção 320.2 das RTIEBT os locas devem ser classificados de acordo com as
influencias externas a que estão sujeitos. Assim, os locais devem ser classificados quanto a:
A-Ambientes
B-utilização
C- construção das residências
A classificação dos locais quanto ao ambiente de ser aplicado considerando o uso do Art o.359 do
R.S.I.U.E.E. quadro X.
As características dos materiais a utilizar (aparelhos, condutores e cabos, quadros, etc.) nas
instalações dependem essencialmente do fim a que se destinam e das condições a que estão
submetidos.

Tabela 1: Locais da residência

Local Classes de influências externas

Cozinha THU (locais temporariamente húmidos)

Casa de banho HUM (locais húmidos)

Cozinha RIN (locais com risco de incêndio)

Sala SRE (locais sem riscos especiais)


Capitulo 2

Conceitos básicos

Para este presente Projecto temos com os conceitos básicos temos os seguintes conceitos
abrangidos.

Canalizações Eléctricas

Salvo alguns casos pontuais quando referidos, prevê-se que, na generalidade desta instalação,
serão utilizados os tipos de canalizações eléctricas indicadas de seguida.

Quadros Eléctricos
Segundo a Secção 801.1.1 das RTIEBT, cada instalação de utilização deverá ser dotada de um quadro
eléctrico de entrada, o qual deve estar localizado junto ao acesso normal da instalação e junto ao local
de entrada de energia. Ainda é referido na mesma Secção que, no caso de a mesma instalação alimentar
diversos andares, a alimentação aos equipamentos localizados nesse andar deve ser feita através de um
quadro localizado nesse piso. Assim, a partir do Quadro tal que a densidade de corrente que – E01.

Aparelhos de corte e comando


O quadro de entrada (Q.E.) de cada instalação de utilização deverá ser dotado de um aparelho de corte
geral. De notar ainda que todos os elementos de circuitos que se pretendam ligar ou desligar
independentemente deverão ter aparelhos de corte ou comando. A intensidade nominal dos
interruptores gerais dos quadros deverá ser não inferior à corrente de funcionamento da protecção a
montante.

Repartição da potência nos quadros


O dimensionamento dos quadros eléctricos tem como base o cálculo das potências de cada circuito
ligado ao respectivo quadro. A potência máxima de cada quadro só será atingida se todos os circuitos
estiverem a fornecer energia à sua potência nominal. A probabilidade de esta situação ocorrer é
reduzida pelo que haverá que entrar em conta com factores de simultaneidade. Consideram-se circuitos
de reserva nos quadros, para permitir fazer face a eventuais necessidades de aumento de potência.
Protecção e Dimensionamento de Circuitos Eléctricos Uma instalação eléctrica têm vários riscos, de
entre os quais se salienta o do sobreaquecimento dos cabos e dos condutores. Este sobreaquecimento é
o responsável pela degradação do isolamento e do próprio condutor. A causa do sobreaquecimento dos
condutores pode ter origem em sobrecargas e curto-circuitos.

Protecção contra sobrecargas


A protecção contra sobrecargas deve ser feita pela escolha do calibre dos disjuntores e dos fusíveis de
protecção. Assim, os condutores utilizados devem ter uma secção que lhes permita em regime
permanente, suportar a corrente de corte do elemento que os protege.

O primeiro passo é determinar a corrente que circula no circuito na situação nominal de funcionamento
(corrente de serviço). Para circuitos monofásicos: – Tensão nominal da rede (230V) – Potência do
circuito – Corrente de serviço Considerando a corrente de serviço, determina-se a corrente nominal da
protecção a utilizar.

Para os disjuntores: Existem os seguintes valores discretos para as correntes nominais dos disjuntores:
(A)

10 12.5 16 20 25 32 40 50 63 80 100 125

Além destes valores, existem os seus múltiplos de 10.

O dimensionamento do disjuntor
É feito assegurando que a corrente nominal do disjuntor seja superior à corrente de serviço do circuito
em causa, sendo a corrente nominal do disjuntor (calibre). No dimensionamento dos disjuntores, deve-
se ainda assegurar selectividade entre protecções, isto é, garantir que é o disjuntor situado
imediatamente a montante do defeito que atua, não afectando a restante instalação. Para assegurar
selectividade entre disjuntores (de características semelhantes), o disjuntor colocado a montante
seleccionou-se 2 calibres superiores ao calibre do disjuntor colocado a jusante. Há ainda a considerar
que, para circuitos de iluminação, a protecção deve ter uma corrente nominal de 10A. Para circuitos de
tomadas esse valor é de 16A.

Dimensionamento dos condutores


É necessário dimensionar os condutores de modo a suportarem o aquecimento causado pela passagem
da corrente. Na Secção 521.2 das RTIEBT, Quadro 52-G, são indicados os modos de instalação das
canalizações em função da sua situação particular. Para as canalizações de entrada e para os circuitos de
iluminação enterrados serão instalados cabos enterrados protegidos por condutas circulares (tubos).

Quando se usa a protecção por disjuntor, a corrente admissível no circuito deverá ser não inferior à
intensidade nominal da protecção:

Sendo a corrente máxima admissível no circuito. Atendendo ao tipo de canalização utilizado em cada
local, consulta-se a tabela de intensidades de correntes admissíveis, de acordo com o Método de
Referência seleccionado, e determina-se a secção de fase, com base na corrente admissível e no tipo de
condutor.

Tabela 9: Secções de Condutores

Fase (mm2) Neutro (mm2) Terra (mm2) Fase (mm2) Neutro (mm2) Terra (mm2)

1,5 1,5 1,5 35 16 16


2,5 2,5 2,5 50 25 25
4 4 4 70 35 35
6 6 6 95 50 50
10 10 10 120 70 70
16 16 16 150 95 95
25 16 16 185 95 95
CAPÍTULO III:

Metodologia do Trabalho

Para que a instalação eletrica resindecial estivesse sucedida tive que contar com o conhecimento
adquirido na instituição, durante os estudos e apredemos que para poder fazer uma instalação eletrica e
necessário ter o conhecimento das normais e regras estabelecidas.

Para que a instalação eléctrica dessa residência estivesse bem sucedida foi necessário fazer uma
pesquisa referente aos dispositivos de protecção necessários para neutralizar riscos de acidentes
eléctricos, e fundamental repisar que durante a pesquisa acerca desses dispositivos de protecção
encontrei variedade dos dispositivos e que sub diferencial um de outro e onde a ser u8tilizado.

Tecnicas de pesquisa e instrumento de recolha de dados

 Reevisao de apontamentos de aulas dadas


 Pesquisa na internet
 Questionamento realizados

Memoria descritiva e justificativa

Característica das instalações


A instalação será constituída numa residência localizada no bairro de Magoanine B, casa n409
Q17, pertecendo o Sr. Carlos Muianga sendo considerado estabelecimento privado ou
residencial. Existira uma única entrada de energia eléctrica, sendo que a instalação terá início na
portinhola localizada junto a entrada principal da instalação. com o objectivo principal de ter
circuitos de iluminação, circuitos de tomadas de uso geral (TUG’S), e circuitos de tomadas uso
específico (TUE). A residência tem os seguintes cómodos: uma sala, dois quarto, uma casa de
banho, um corredor, uma cozinha, uma varanda.
Capitulo 4

Planta e medidas da casa

Instalacao eletrica residêncial do tipo 2

Discricao dos comondos e as suas respectivas dimensões

1- Varanda – 7,0 x 2,0m


2- Sala – 4,0 x 3,0m
3- Cozinha - 2,5 x 3m
4- Banheiro - 1,5 x 2,5m
5- Quarto1 -2,5 x 3m
6- Corredor – 1,5 x 3m
7- Quarto2 – 2,5 x 3m
Característica da alimentação para a residência

Para o tipo de fornecimento de energia dessa residência usei um poste publico padrão de baixa
tensão e usei em um sistema monofasico, pos a residência continha muitos electrodomésticos e
equipamentos eléctricos. Para tal usei cabos que obedecem as regras da RSIEBT com uma
espessura grossa com uma secção de cerca 6mm² e um comprimento de 220m e para instalação
também foram embutidos tubos do tipo VD12 e VD16 por consequência dos números dos fios
condutores que passaram por cada tubo embutido nas paredes.

A primeira fase era destinada para a alimentação de todo o circuito de iluminação, a segunda fase
era destinada para a alimentação de circuitos de tomadas de uso geral, e a terceira para as de uso
específico.

Para a protecção dos condutores desta residência foram usados disjuntores. Para o disjuntor de
corte geral ou mesmo dizendo o disjuntor de entrada foi usado um disjuntor bipolar
termom/agético de 40A para a protecção dos fios condutores contra possíveis sobrecargas, e curto
circuito o mesmo foi, ligado a um disjuntor diferencial residual para a protecção contra sobre
intensidades que por sua vez também foi ligado aos disjuntores parcias onde fiz uma protecção do
interruptor diferencial residual na saída de cada condutores dos disjuntores parciais pois assim
poderia garantir minímamente que as pequenas fugas de corrente o dispositivo diferencial fossem
detectadas , aterramento e o disjuntor contra surtos.

Tipos de condutores
Para este projecto foram usados os seguintes tipos de condutores

Este tipo de fio geralmente é fabricado em cobre e o material utilizado para a isolação do fio é o
PVC, Policloreto de polivinila (ou policloreto de vinil) que é um tipo de plástico. Podemos
encontrar no mercado este cabo suportando a tensão elétrica de até 750V.

Este tipo de fio é aplicado em quadros eléctricos, tomadas, chuveiros e em instalações


residenciais.

3.4 Identificação dos condutores

Par essa instalação residencial foram usados os seguintes condutores:


 Condutor com isolamento de cor azul-Neutro
 Condutor com isolamento de cor vermelho-Fase
 Condutor com isolamento de cor preto-retorno
 Condutor com isolamento de cor amarelo-verde-protecção a terra

Figura 2: esquemas fundamentais de ligação

3.5 Divisão da instalação

Essa instalação esta divididas em vários circuitos que são:

 Circuito de Iluminação;

 Circuito de tomadas uso Geral

 Circuito de tomadas uso Específico;

3.6 Sistema de aterramento

A ligação a terra de um equipamento ou sistema eléctrico e de extrema importância para neutralizar


possíveis acidentes elétricos por contato ou para a protecção do funcionamento dos equipamentos.

Para fazer esse sistema de aterramento foi necessário primeiramente identificar o local
adequando para poder fazer aterramento, e tendo encontrado do lado da varanda um local
que demostra a evidencia de estar sempre húmido devido clima que predomina ao redor do
local, Para esta instalação fiz um aterramento com um eletroduto de cobre com uma secção de
15mm² semi-esférico a nível do solo na terra ao lado da varanda onde encontra-se também uma
planta, com uma haste vertical de 2,0 m de comprimento, e uma profundidade de 2m, e um raio de
2cm. O sistema de aterramento usado para esta residência e o TN-S (alimentação em relação a
terra com um ponto directamente aterrado isto é o T de protecção e o outro N neutro estão
separados e esse sistema é aconselhado para que se use em instalações de casa) neste tipo de
sistema o neutro e aterrado logo na entrada , e levado ate a carga, paralelamente outro condutor o
PE e utilizado como fio terra, e conectado a carcaça (massa) dos equipamentos.

3.7 Divisão dos circuitos no quadro de distribuição

3.8 Levantamento das cargas de iluminação e tomadas;

Levantamento das cargas de pontos de tomadas


A potência instalada de uma instalação de um sector de instalação ou de um conjunto de
equipamento de utilização é a soma das potências nominais (de entrada) dos equipamentos de
utilização, do sector da instalação ou de conjunto de equipamento.

Potencia instalada

Cargas Potencia prevista Factor de potencia Potencia activa

Iluminação 1340 1.0 1340W

TUG 4700VA 0.8 3760W

TUE 10300W -------- 10300W

PI (potencia instalada) 15400W

3.9 Cálculo da carga media e carga máxima da potência a ser instalada;

Iluminação e TUG’s

Pd= (potência de iluminação e de TUG’s) x g

Pd=(1340W+3760W) ×g

Pd=5100W×0.45

Pd=2295W

Aparelho de ar condicionado TUG’s

PD= n(potência de AC) x g

Pd=3×(1200+1200+1200)×g

Pd=10800×0.60

Pd=6480W

Chuveiro eléctrico TUG’s

PD= n(potência de chuveiro eléctrico) x g


Pd=2500×0.92

Pd=2300W

Aquecedor de água por passagem TUG’s

Pd=1500×0.84

Pd=1260W

Maquina de lavar a loiça TUG’s

Pd=1200×1.0

Pd=1200W

Fogao

Pd=1000×1.0

Pd=1000W

Potência total demanda

Pd=2295W+6480W+2300W+1260W+1000W

Pd=13335W

3.10 Determinҫão do tipo de fornecimento para residência;

3.11 Dimensionamento do disjuntor geral e disjuntores parciais;

3.12 Levantamento do material;

3.13 Orçamento do projecto

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