Você está na página 1de 202

https://www.mpgo.mp.

br/portal/domp
Assinado de forma digital por: FERNANDA
PALMIRA CARDOSO DERENCE:02255763176
Publicação: 30/05/2022
Edição: 3128

DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO - DOMP


P
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS


Rua 23, esq. com a Av. Fued José Sebba, Qd. A 06, Lts. 15/24, Jardim Goiás
Goiânia - Goiás - CEP: 74.805-100 Fone: (062) 3243-8000 e 127
www.mpgo.mp.br/portal/domp
DIRETORIA GERAL

Autos Administrativos n. 202200192675

Portaria 2022003487738

O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, nos termos do artigo 15, LXI, e artigo 52, inciso XII, da
Lei Complementar Estadual n. 25, de 6 de julho de 1998, resolve DELEGAR à Promotora de Justiça
ANDRÉIA ZANON MARQUES JUNQUEIRA, ora em auxílio perante a Subprocuradoria-Geral de
Justiça para Assuntos Jurídicos (Portaria 2022003485358), conforme dispõe o art. 138, II, do
Regimento Interno da PGJ/MPGO, ATRIBUIÇÕES para:

Oficiar nos mandados de segurança e nos habeas data contra atos do Governador do
Estado, do Presidente ou da Mesa da Assembleia Legislativa, do próprio Tribunal de
Justiça, de seu Presidente ou integrante;
Oficiar nas ações rescisórias dos próprios julgados do Órgão Especial do Tribunal de
Justiça de Goiás;
Oficiar nas ações rescisórias em que o Ministério Público do Estado de Goiás figure
como parte ré;
Oficiar nos conflitos de competência entre as Seções Cíveis do Tribunal de Justiça de
Goiás;
Oficiar nas reclamações visando a preservação de competência e a garantia da
autoridade das decisões do Tribunal de Justiça de Goiás;
Oficiar nos embargos de declaração opostos e nos agravos regimentais interpostos das
decisões dos processos em que oficiar por delegação;
Oficiar na instrução dos conflitos de atribuições entre membros do Ministério Público,
bem como dirimir os referidos conflitos de atribuições quando houver precedente não
superado ou enunciado da Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos,
situação em que deverá constar na manifestação o precedente ou enunciado, identificando
seus fundamentos determinantes e demonstrando que o caso sob decisão se ajusta
àqueles fundamentos;
Oficiar na instrução dos autos remetidos em caso de recusa, por parte do Ministério
Público, em propor o acordo de não persecução cível, bem como deliberar sobre a revisão
das remessas quando houver precedente não superado ou enunciado da
Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos, situação em que deverá
constar na manifestação o precedente ou enunciado, identificando seus fundamentos
determinantes e demonstrando que o caso sob decisão se ajusta àqueles fundamentos;
Requisitar de autoridades, repartição, cartório ou oficio de Justiça, as certidões, exames,
diligências e esclarecimentos necessários ao exercício de suas funções;
Receber as peças de informação encaminhadas pelo Presidente do Tribunal de Justiça
de Goiás em relação às pessoas que respondem a processo disciplinar perante o Tribunal
e adotar as providências legais;
Oficiar nos processos de decretação de perda do cargo, remoção ou disponibilidade de
magistrado;
Promover procedimentos e inquérito civil para a proteção do patrimônio público e social,
do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, nos casos de atribuição do
Procurador- Geral de Justiça, bem como oficiar na instrução dos procedimentos sobre
controle de constitucionalidade;
Oficiar nos procedimentos sobre os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas e
autarquias estaduais e municipais, em virtude de sentença judicial;
Exercer os atos necessárias ao desempenho das funções.

Publique-se.

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Goiânia, data da assinatura eletrônica.

AYLTON FLÁVIO VECHI


Procurador-Geral de Justiça

Documento assinado eletronicamente por Aylton Flavio Vechi, em 27/05/2022, às 14:23, e consolidado no sistema
Atena em 2022-05-27 15:45:39 -0300, sendo gerado o código de verificação 1f99deb0-c01b-013a-0182-0050568b765d,
conforme Ato PGJ n. 29, de 22 de maio de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO - DOMP
P
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS

SUBPROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA
PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS


Rua 23, esq. com a Av. Fued José Sebba, Qd. A 06, Lts. 15/24, Jardim Goiás
Goiânia - Goiás - CEP: 74.805-100 Fone: (062) 3243-8000 e 127
www.mpgo.mp.br/portal/domp
Protocolo: 202200000138-ProcSub

PORTARIA Nº. 1095/2022

O SUBPROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS, nos termos


do Regimento Interno, resolve DESIGNAR o(a) servidor(a) SIDNEILA ANDRADE DA SILVA ,
ocupante do cargo de ANALISTA CONTABIL , para exercer a função de CHEFE DE UNIDADE
TÉCNICA E PERICIAL do(a) UNIDADE TÉCNICO-PERICIAL EM CONTABILIDADE, em
substituição e no período de 26 de Maio de 2022 a 04 de Junho de 2022, durante o afastamento
legal do(a) titular, MARCELO AUGUSTO SABBATINI PASSOS , atribuindo-lhe a respectiva
gratificação.

Publique-se.

SUBPROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS, em


Goiânia, 26 de maio de 2022.

Cyro Terra Peres


Subprocurador Geral De Justiça para Assuntos Administrativos
Protocolo: 202200000140-ProcSub

ATO Nº. 287/2022

O SUBPROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS, nos termos


do Regimento Interno, resolve NOMEAR o(a) servidor(a) APARECIDA MARIA DA SILVA,
ocupante do cargo de SECRETÁRIO AUXILIAR, para o cargo em comissão de ASSESSOR DE
PROMOTOR DE JUSTIÇA do(a) 3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE CATALÃO,
em substituição e no período de 14 de maio de 2022 a 23 de maio de 2022; de 25 de maio de
2022 a 20 de junho de 2022, durante o afastamento legal do(a) titular, NATHALIA ASSIS MUNIZ
NETTO E SILVA.

Publique-se.

SUBPROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS, em


Goiânia, 26 de maio de 2022.

Cyro Terra Peres


Subprocurador Geral De Justiça para Assuntos Administrativos
Protocolo: 202200000141-ProcSub

PORTARIA Nº. 1096/2022

O SUBPROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS, nos termos


do Regimento Interno, resolve DESIGNAR o(a) servidor(a) MICHELE DIAS DUTRA, ocupante do
cargo de AUXILIAR ADMINISTRATIVO , para exercer a função de CHEFE DE SECRETARIA I
do(a) COORDENADORIA DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA DE VALPARAÍSO DE GOIÁS, em
substituição e no período de 16 de Maio de 2022 a 04 de Junho de 2022, durante o afastamento
legal do(a) titular, LEIDIANY LISLEY LASMAR CARRIJO DOS ANJOS, atribuindo-lhe a respectiva
gratificação.

Publique-se.

SUBPROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS, em


Goiânia, 26 de maio de 2022.

Cyro Terra Peres


Subprocurador Geral De Justiça para Assuntos Administrativos
Protocolo: 202200000143-ProcSub

ATO Nº. 289/2022

O SUBPROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS, nos termos


do Regimento Interno, resolve NOMEAR o(a) servidor(a) DANILO FRANCISCO DE SALES
PINTO, ocupante do cargo de SECRETÁRIO AUXILIAR, para o cargo em comissão de
ASSESSOR DE PROMOTOR DE JUSTIÇA do(a) 86ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE GOIÂNIA, em substituição e no período de 13 de Junho de 2022 a 15 de Julho de
2022, durante o afastamento legal do(a) titular, GIZELIA LUCIANA DE SOUZA LIMA.

Publique-se.

SUBPROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS, em


Goiânia, 26 de maio de 2022.

Cyro Terra Peres


Subprocurador Geral De Justiça para Assuntos Administrativos
Protocolo: 202200000144-ProcSub

ATO Nº. 290/2022

O SUBPROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS, nos termos


do Regimento Interno, resolve NOMEAR o(a) servidor(a) DEBORA DIAS MACHADO, ocupante do
cargo de SECRETARIO ASSISTENTE , para o cargo em comissão de ASSESSOR DE
PROCURADOR DE JUSTICA do(a) 29ª PROCURADORIA DE JUSTIÇA, em substituição e no
período de 16 de Maio de 2022 a 15 de Junho de 2022, durante o afastamento legal do(a) titular,
GEOVANA GONDIM LEMOS ARAUJO.

Publique-se.

SUBPROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS, em


Goiânia, 26 de maio de 2022.

Cyro Terra Peres


Subprocurador Geral De Justiça para Assuntos Administrativos
SEÇÃO DE MOVIMENTAÇÃO DE
PESSOAS

Autos Administrativos n. 202200187863

Ato 2022003491760

O SUBPROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS, nos


termos do Regimento Interno, resolve EXONERAR, a pedido, o servidor WALLYSON NOGUEIRA
DOS SANTOS do cargo em comissão de Assessor de Promotor de Justiça - CC-4, a partir de 01 de
junho de 2022.

Publique-se.

CYRO TERRA PERES


Promotor de Justiça
Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Administrativos

Documento assinado eletronicamente por Cyro Terra Peres, em 27/05/2022, às 15:03, e consolidado no sistema
Atena em 2022-05-27 15:29:36 -0300, sendo gerado o código de verificação e1d800d0-c018-013a-00b1-
0050568b765d, conforme Ato PGJ n. 29, de 22 de maio de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
SEÇÃO DE MOVIMENTAÇÃO DE
PESSOAS

Autos Administrativos n. 202200164893

Portaria 2022003524577

A SUPERINTENDENTE DE GESTÃO EM RECURSOS HUMANOS, em substituição, nos termos


do Regimento Interno, resolve RELOTAR a servidora ANDRESSA VIANA GUIMARÃES, assessora
de promotor de Justiça, da 2ª Promotoria de Justiça da comarca de Cidade Ocidental para a
Coordenadoria das Promotorias de Justiça da comarca de Luziânia, a partir do dia 09 de maio de
2022.

Publique-se.

MARIANA PEREIRA DIAS


Superintendente de Gestão em Recursos Humanos
(em substituição)

Documento assinado eletronicamente por Mariana Pereira Dias, em 26/05/2022, às 19:42, e consolidado no sistema
Atena em 2022-05-27 12:01:31 -0300, sendo gerado o código de verificação d0a702a0-bffb-013a-f815-0050568b765d,
conforme Ato PGJ n. 29, de 22 de maio de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
DIRETORIA GERAL

Autos Administrativos n. 202200077790

Portaria 2022003531501

O SUBPROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS, nos


termos do Regimento Interno, resolve CONVOCAR os Promotores de Justiça relacionados para
atuarem no Programa Justiça Ativa na comarca de Jaraguá, nos dias 17, 18 e 19 de maio de 2022,
sem prejuízo de suas atribuições, resguardando-lhes o direito de usufruir, em momento oportuno, os
abonos compensatórios correspondentes ao número de dias convocados, por se tratar de atuação
específica em outra comarca, conforme escala abaixo:

CLÁUDIO PRATA SANTOS (titular da 6ª Promotoria de Justiça de Itumbiara), nos dias


17, 18 e 19/05/2022;
LUCIANO MIRANDA MEIRELES (titular da 3ª Promotoria de Justiça de Goianésia), nos
dia 18/05/2022;
MANUELA BOTELHO PORTUGAL (Promotora de Justiça Substituta), no dia 19/05/2022
MARINA MELLO DE LIMA ALMEIDA (titular da 1ª Promotoria de Justiça de Valparaíso),
nos dias 18 e 19/05/2022;
PATRÍCIA OTONI PEREIRA (titular da 3ª Promotoria de Justiça de Novo Gama), nos
dias 18 e 19/05/2022;
RAFAEL MASSAIA DOS SANTOS (titular da 2ª Promotoria de Justiça de Acreúna), no
dia 17/05/2022;
SANDRA RIBEIRO LEMOS (titular da Promotoria de Justiça de Cromínia), nos dias 17 e
19/05/2022;

Publique-se.

SUBPROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS, em


Goiânia, data da assinatura eletrônica.

CYRO TERRA PERES


Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Administrativos

Documento assinado eletronicamente por Cyro Terra Peres, em 27/05/2022, às 14:59, e consolidado no sistema
Atena em 2022-05-27 15:47:06 -0300, sendo gerado o código de verificação 53a60000-c01b-013a-018d-
0050568b765d, conforme Ato PGJ n. 29, de 22 de maio de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
SEÇÃO DE MOVIMENTAÇÃO DE
PESSOAS

Autos Administrativos n. 202200196189

Portaria 2022003531578

A SUPERINTENDENTE DE GESTÃO EM RECURSOS HUMANOS, em substituição, nos termos


do Regimento Interno, resolve RELOTAR o servidor RICARDO APARECIDO DOMINGOS COELHO,
secretário auxiliar, da Coordenadoria das Promotorias de Justiça da comarca de Aparecida de Goiânia
para a 11ª Promotoria de Justiça da referida comarca, a partir do dia 25 de maio de 2022.

Publique-se.

MARIANA PEREIRA DIAS


Superintendente de Gestão em Recursos Humanos
(em substituição)

Documento assinado eletronicamente por Mariana Pereira Dias, em 26/05/2022, às 19:53, e consolidado no sistema
Atena em 2022-05-27 12:03:40 -0300, sendo gerado o código de verificação 1cbf11e0-bffc-013a-f81e-0050568b765d,
conforme Ato PGJ n. 29, de 22 de maio de 2020.

A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.


DIRETORIA GERAL

Autos Administrativos n. 202200195258

Portaria 2022003532433

O SUBPROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS , nos


termos do Regimento Interno, resolve DESIGNAR o Promotor de Justiça JUAN BORGES DE ABREU,
titular da 6ª Promotoria de Justiça de Trindade e membro integrante do GAECO, para
continuar atuando como presidente dos autos extrajudiciais n. 201800014724 e 201800238620, em
trâmite na comarca de Itaberaí, sem prejuízo de suas atribuições.

Publique-se.

SUBPROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS, em


Goiânia, data da assinatura eletrônica.

CYRO TERRA PERES


Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Administrativos

Documento assinado eletronicamente por Cyro Terra Peres, em 27/05/2022, às 14:59, e consolidado no sistema
Atena em 2022-05-27 15:47:42 -0300, sendo gerado o código de verificação 6972bf40-c01b-013a-0195-0050568b765d,
conforme Ato PGJ n. 29, de 22 de maio de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
DIRETORIA GERAL

Autos Administrativos n. 202200193183

Portaria 2022003533069

O SUBPROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS , nos


termos do Regimento Interno, resolve REVOGAR a Portaria 2022002559078 que designou os
Promotores de Justiça FABIANO DE SOUSA NAVES, Coordenador da Assessoria Jurídica Especial
(AJE), e KEILA MARTINS FERREIRA VON ZUBEN DURANTE, ora em atuação na Assessoria
Jurídica Especial (AJE), para atuarem em auxílio à 3ª Promotoria de Justiça de Trindade.

Publique-se.

SUBPROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS, em


Goiânia, data da assinatura eletrônica.

CYRO TERRA PERES


Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Administrativos

Documento assinado eletronicamente por Cyro Terra Peres, em 27/05/2022, às 14:59, e consolidado no sistema
Atena em 2022-05-27 15:46:17 -0300, sendo gerado o código de verificação 36787ec0-c01b-013a-0183-
0050568b765d, conforme Ato PGJ n. 29, de 22 de maio de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
DIVISÃO DE ADMINISTRAÇÃO DE
PESSOAS / FÉRIAS SERVIDOR

Autos Administrativos n. 202200178560

Portaria 2022003533361

A SUPERINTENDENTE DE GESTÃO EM RECURSOS HUMANOS, nos termos do Regimento


Interno, resolve:

1. CONVOCAR das férias regulamentares a servidora LARISSA COSTA DE OLIVEIRA, ocupante do


cargo de assessor de promotor de Justiça, lotada no(a) Promotoria de Justiça da comarca de
Goianápolis, em gozo de férias no período de 16 de maio a 4 de junho de 2022 (20 dias), para
reassumir suas funções nos períodos de 16 a 22 de maio de 2022 e de 2 a 4 de junho de 2022;

2.RESGUARDAR-LHE o direito de usufruir 10 (dez) dias de férias, referentes ao período aquisitivo de


2020/2021, em época oportuna.

Dê-se ciência, publique-se e cumpra-se.

MARIANA PEREIRA DIAS


Superintendente de Gestão em Recursos Humanos
em substituição

Documento assinado eletronicamente por Mariana Pereira Dias, em 26/05/2022, às 20:04, e consolidado no sistema
Atena em 2022-05-27 13:18:26 -0300, sendo gerado o código de verificação 8eee5c20-c006-013a-fab1-0050568b765d,
conforme Ato PGJ n. 29, de 22 de maio de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
DIRETORIA GERAL

Autos Administrativos n. 202200194956

Portaria 2022003536750

O SUBPROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS , nos


termos do Regimento Interno, resolve DESIGNAR o Promotor de Justiça CLÁUDIO PRATA SANTOS,
titular da 6ª Promotoria de Justiça de Itumbiara, para atuar em substituição na 3ª Promotoria de Justiça
de Goiatuba, nos dias 26 e 27/05/2022, sem prejuízo de suas atribuições.

Publique-se.

SUBPROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS, em


Goiânia, data da assinatura eletrônica.

CYRO TERRA PERES


Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Administrativos

Documento assinado eletronicamente por Cyro Terra Peres, em 27/05/2022, às 14:59, e consolidado no sistema
Atena em 2022-05-27 15:51:26 -0300, sendo gerado o código de verificação eeb3ac10-c01b-013a-01ba-
0050568b765d, conforme Ato PGJ n. 29, de 22 de maio de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
DIVISÃO DE ADMINISTRAÇÃO DE
PESSOAS / FÉRIAS SERVIDOR

Autos Administrativos n. 202200191782

Portaria 2022003537443

A SUPERINTENDENTE DE GESTÃO EM RECURSOS HUMANOS, nos termos do Regimento


Interno, resolve:

1. CONVOCAR das férias regulamentares o servidor WILSON RAMOS DO CARMO FILHO, ocupante
do cargo de assessor de promotor de Justiça, lotado no(a) 20ª Promotoria de Justiça da comarca de
Goiânia, em gozo de férias no período de 25 de maio a 3 de junho de 2022 10 dias, para reassumir
suas funções a partir de 25 de maio de 2022;

2. RESGUARDAR-LHE o direito de usufruir 10 (dez) dias de férias, referentes ao período aquisitivo de


2019/2020, em época oportuna.

Dê-se ciência, publique-se e cumpra-se.

MARIANA PEREIRA DIAS


Superintendente de Gestão em Recursos Humanos
em substituição

Documento assinado eletronicamente por Mariana Pereira Dias, em 26/05/2022, às 20:11, e consolidado no sistema
Atena em 2022-05-27 13:18:26 -0300, sendo gerado o código de verificação 8f1d8fb0-c006-013a-fab3-0050568b765d,
conforme Ato PGJ n. 29, de 22 de maio de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
DIRETORIA GERAL

Autos Administrativos n. 202200197915

Portaria 2022003538248

O SUBPROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS , nos


termos do Regimento Interno, resolve RETIFICAR a Portaria 2022003486263 que designou a
Promotora de Justiça ANDRÉIA ZANON MARQUES JUNQUEIRA, ora em auxílio à Subprocuradoria-
Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos (Portaria 2022003485358), para exercer a função de
ASSESSORA JURÍDICO-ADMINISTRATIVA DA PGJ, em substituição e a partir de 25/05/2022,
enquanto perdurar o afastamento em razão de licença saúde (gestante), férias e abonos da titular, a
Promotora de Justiça MARIZZA FABIANNI MAGGIOLI BATISTA LEITE, atribuindo-lhe a respectiva
gratificação, a fim de constar a designação COM PREJUÍZO de suas atribuições originárias.

Publique-se.

SUBPROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS, em


Goiânia, data da assinatura eletrônica.

CYRO TERRA PERES


Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Administrativos

Documento assinado eletronicamente por Cyro Terra Peres, em 27/05/2022, às 14:57, e consolidado no sistema
Atena em 2022-05-27 15:50:04 -0300, sendo gerado o código de verificação bdc394d0-c01b-013a-01ad-
0050568b765d, conforme Ato PGJ n. 29, de 22 de maio de 2020.

A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.


DIRETORIA GERAL

Autos Administrativos n. 202200198298

Portaria 2022003545716

O SUBPROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS , nos


termos do Regimento Interno, resolve DESIGNAR a Promotora de Justiça TAIS CAROLINE PINTO
TEIXEIRA ANTUNES, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Quirinópolis, para atuar em auxílio à 4ª
Promotoria de Justiça de Caldas Novas, no período de 26/05 a 01/06/2022, sem prejuízo de suas
atribuições.

Publique-se.

SUBPROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS, em


Goiânia, data da assinatura eletrônica.

CYRO TERRA PERES


Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Administrativos

Documento assinado eletronicamente por Cyro Terra Peres, em 27/05/2022, às 14:57, e consolidado no sistema
Atena em 2022-05-27 15:48:47 -0300, sendo gerado o código de verificação 8fa2c740-c01b-013a-01a1-0050568b765d,
conforme Ato PGJ n. 29, de 22 de maio de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
DIRETORIA GERAL

Autos Administrativos n. 202200198298

Portaria 2022003545802

O SUBPROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS , nos


termos do Regimento Interno, resolve DESIGNAR o Promotor de Justiça PEDRO HENRIQUE
GUIMARÃES COSTA, titular da Promotoria de Justiça de Corumbaíba, para atuar em auxílio à 4ª
Promotoria de Justiça de Caldas Novas, nos dias 27 e 30/05/2022, sem prejuízo de suas atribuições.

Publique-se.

SUBPROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS, em


Goiânia, data da assinatura eletrônica.

CYRO TERRA PERES


Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Administrativos

Documento assinado eletronicamente por Cyro Terra Peres, em 27/05/2022, às 14:57, e consolidado no sistema
Atena em 2022-05-27 15:49:08 -0300, sendo gerado o código de verificação 9c5d68a0-c01b-013a-01a7-
0050568b765d, conforme Ato PGJ n. 29, de 22 de maio de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
DIRETORIA GERAL

Autos Administrativos n. 202200198298

Portaria 2022003545956

O SUBPROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS , nos


termos do Regimento Interno, resolve DESIGNAR a Promotora de Justiça MÁRCIA FERREIRA
GOMES, titular da 3ª Promotoria de Justiça de Ipameri, para atuar em auxílio à 4ª Promotoria de
Justiça de Caldas Novas, no dia 31/05/2022, sem prejuízo de suas atribuições.

Publique-se.

SUBPROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS, em


Goiânia, data da assinatura eletrônica.

CYRO TERRA PERES


Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Administrativos

Documento assinado eletronicamente por Cyro Terra Peres, em 27/05/2022, às 14:57, e consolidado no sistema
Atena em 2022-05-27 15:49:30 -0300, sendo gerado o código de verificação a9dafea0-c01b-013a-01aa-0050568b765d,
conforme Ato PGJ n. 29, de 22 de maio de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
DIRETORIA GERAL

Autos Administrativos n. 202200195420

Portaria 2022003555004

O SUBPROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS , nos


termos do Regimento Interno, resolve DESIGNAR o Promotor de Justiça ÉLVIO VICENTE DA SILVA
para exercer a função de COORDENADOR DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA DE APARECIDA DE
GOIÂNIA, em substituição e no período de 23/05 a 06/06/2022, durante o afastamento legal da titular,
a Promotora de Justiça PATRÍCIA TEIXEIRA GUIMARÃES GIMENES, atribuindo-lhe a respectiva
gratificação.

Publique-se.

SUBPROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS, em


Goiânia, data da assinatura eletrônica.

CYRO TERRA PERES


Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Administrativos

Documento assinado eletronicamente por Cyro Terra Peres, em 27/05/2022, às 14:54, e consolidado no sistema
Atena em 2022-05-27 15:48:14 -0300, sendo gerado o código de verificação 7c6b6970-c01b-013a-019a-
0050568b765d, conforme Ato PGJ n. 29, de 22 de maio de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO - DOMP
P
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS

CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS


Rua 23, esq. com a Av. Fued José Sebba, Qd. A 06, Lts. 15/24, Jardim Goiás
Goiânia - Goiás - CEP: 74.805-100 Fone: (062) 3243-8000 e 127
www.mpgo.mp.br/portal/domp
CONSELHO SUPERIOR DO
MINISTÉRIO PÚBLICO

Autos Administrativos n. 202200192632

Termo de Informação 2022003428067

EXTRATO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA


(Art. 52 da Resolução CPJ n. 09/2018)

Autos nº 202100010909 - Termo de Compromisso e Ajustamento de Conduta - TAC firmado


entre o COMPROMITENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS (PROMOTORIA DE
JUSTIÇA DA COMARCA DE NAZÁRIO); e a COMPROMISSÁRIA: MUNICÍPIO DE SANTA
BÁRBARA DE GOIÁS/GO., pessoa jurídica de direito público interno, com sede administrativa na rua
Miguel Araújo da Silva, nº 97, centro, Santa Bárbara de Goiás/GO., representado, no ato, pelo prefeito
Job Martins de Deus, brasileiro, casado, CI/RG nº 2.095.927-2ª via, CPF/MF nº 320.669.611-91,
residente na avenida Luiz Vaz Domingues, nº 1.320, quadra 55, lote 06, centro, Santa Bárbara de
Goiás/GO., e pelo procurador do município Marcelo Ribeiro Fernandes, brasileiro, casado, CI/RG nº
1.697.620, CPF/MF nº 785.881.971-20, OAB/GO nº 17.338. OBJETO: A assunção das obrigações de
convocar imediatamente e nomear, no prazo de 01 (um) ano, os aprovados/classificados no concurso
público nº 001/2019, conforme ordem de classificação, em razão da contratação de servidores para
exercer cargos próprios de servidores efetivos (motorista, técnico em enfermagem, enfermeiro,
médico, assistente social, farmacêutica, recepcionista, auxiliar de farmácia, etc.) e para os quais
existem candidatos aguardando nomeação proveniente de aprovação no referido certame. Tudo,
mediante apresentação de comprovante na promotoria, sob pena de multa cominatória e execução do
TAC. Endereço eletrônico e código de resposta rápida (qr code) para pesquisa do inteiro teor do TAC:
https://www.mpgo.mp.br/transparencia/atividade_fim/termos_de_ajustamento_de_conduta

Documento assinado eletronicamente por Nilo Mendes Guimaraes, em 23/05/2022, às 19:02, e consolidado no
sistema Atena em 2022-05-25 14:22:20 -0300, sendo gerado o código de verificação 2751d960-be7d-013a-a326-
0050568b765d, conforme Ato PGJ n. 29, de 22 de maio de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO - DOMP
P
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS

PROMOTORIAS DE JUSTIÇA

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS


Rua 23, esq. com a Av. Fued José Sebba, Qd. A 06, Lts. 15/24, Jardim Goiás
Goiânia - Goiás - CEP: 74.805-100 Fone: (062) 3243-8000 e 127
www.mpgo.mp.br/portal/domp
PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE RUBIATABA

Autos Extrajudiciais n. 202100184763

Portaria 2022000643092

PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DE INQUÉRITO CIVIL

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS, pelo Promotor de Justiça que esta subscreve, com fundamento no
art. 129, III, da Constituição da República, no art. 25, IV, b, da Lei n. 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério
Público) e na Resolução nº 09/2018 do Colégio de Procuradores de Justiça do Ministério Público do Estado de Goiás,

CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos
interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127 da Constituição Federal);

CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção
do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (art. 129, III, da
Constituição Federal);

CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos
serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a
sua garantia (art. 129, II, da Constituição Federal);

CONSIDERANDO que chegou ao conhecimento desta Promotoria de Justiça a informação de que a servidora pública
municipal Patrícia Araújo, que também é vereadora do município de Rubiataba/GO, estaria ocupando uma das salas
da Secretaria Municipal de Saúde, realizando o atendimento dos munícipes, autorizando e agendando exames e
medicamentos, sendo a responsável pela regulação de exames, cirurgias, internações e transferências de pacientes,
deixando de exercer as atribuições de seu cargo;

CONSIDERANDO as informações prestadas pela Prefeitura Municipal de Rubiataba/GO indicando que Patrícia Araújo
integra os quadros efetivos da administração municipal, exercendo o cargo efetivo de enfermeira, provido após
concurso público, prestando os serviços em uma carga horária de 8 (oito) horas diárias, totalizando 40 (quarenta)
horas semanais, como comprovado por meio de registro de presença;

CONSIDERANDO que de acordo com o art. 38, III, da CF é possível cumular cargo de vereador com o cargo público,
desde que haja compatibilidade de horários;

CONSIDERANDO que o fato demanda apuração;

CONSIDERANDO que há a necessidade de obter elementos para identificação de outros investigados e/ou
delimitação do objeto;

CONSIDERANDO que verificado que o fato requer apuração ou acompanhamento, ou vencido o prazo da notícia de
fato, o membro do Ministério Público deverá instaurar o procedimento próprio (art. 10 da Resolução n. 09/2018 do
CPJ/MPGO);

CONSIDERANDO que o procedimento preparatório é o procedimento adequado para obter elementos para
identificação dos investigados ou delimitação do objeto, antes de ser iniciado o inquérito civil (art. 18 da Resolução n.
09/2018 do CPJ/MPGO);

Resolve instaurar PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DE INQUÉRITO CIVIL.

Na oportunidade, determino a realização das seguintes diligências:

1 - Autue-se e registre-se a presente Portaria, efetuando-se as alterações correspondentes no sistema eletrônico


ATENA, conforme previsto no art. 3º do Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 01/2012;

2 - Determino a remessa de publicação do extrato no DOMP, nos termos do art. 4º, VI, da Resolução n. 23/2007 do
CNMP, com alteração dada pela Resolução n. 229/2021 do mesmo órgão; bem como nos termos dos arts. 17, V, e 18,
§1º, da Resolução n. 09/2018 do CPJ-MPGO, com redação dada pela Resolução n. 10/2021 do mesmo órgão;

3 - Determino que o Oficial de Promotoria junte cópia das atas das sessões realizadas na Câmara de Vereadores de
01/01/2021 até a presente data, a fim de aferir a presença da vereadora municipal Patricia Araujo.

Após o cumprimento integral das diligências, volvam-se os autos conclusos para ulteriores deliberações.

Cumpra-se.

Rubiataba, data da assinatura eletrônica.

Rodrigo Carvalho Marambaia


Promotor de Justiça

Documento assinado eletronicamente por Rodrigo Carvalho Marambaia, em 23/05/2022, às 16:51, e consolidado no
sistema Atena em 2022-05-27 15:44:24 -0300, sendo gerado o código de verificação f34e19d0-c01a-013a-0173-
0050568b765d, conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020.

A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.


PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE RUBIATABA

Autos Extrajudiciais n. 202100305034

Portaria 2022000653434

PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DE INQUÉRITO CIVIL

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS, pelo Promotor de Justiça que esta subscreve, com fundamento no
art. 129, III, da Constituição da República, no art. 25, IV, b, da Lei n. 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério
Público) e na Resolução nº 09/2018 do Colégio de Procuradores de Justiça do Ministério Público do Estado de Goiás,

CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos
interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127 da Constituição Federal);

CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção
do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (art. 129, III, da
Constituição Federal);

CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos
serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a
sua garantia (art. 129, II, da Constituição Federal);

CONSIDERANDO que são de relevância pública as ações e serviços de saúde, nos termos do art.
197 da Constituição Federal;

CONSIDERANDO que chegou ao conhecimento desta Promotoria de Justiça a informação de que os profissionais de
saúde - contratados e concursados - do município de Rubiataba/GO, não cumprem a carga horária de trabalho
estabelecida, bem como não são submetidos a fiscalização da Secretaria Municipal da Saúde e do ente federativo
municipal;

CONSIDERANDO que o fato demanda apuração;

CONSIDERANDO que há a necessidade de obter elementos para identificação de outros investigados e/ou
delimitação do objeto;

CONSIDERANDO que verificado que o fato requer apuração ou acompanhamento, ou vencido o prazo da notícia de
fato, o membro do Ministério Público deverá instaurar o procedimento próprio (art. 10 da Resolução n. 09/2018 do
CPJ/MPGO);

CONSIDERANDO que o procedimento preparatório é o procedimento adequado para obter elementos para
identificação dos investigados ou delimitação do objeto, antes de ser iniciado o inquérito civil (art. 18 da Resolução n.
09/2018 do CPJ/MPGO);
Resolve instaurar PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DE INQUÉRITO CIVIL.

Na oportunidade, determino a realização das seguintes diligências:

1 - Autue-se e registre-se a presente Portaria, efetuando-se as alterações correspondentes no sistema eletrônico


ATENA, conforme previsto no art. 3º do Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 01/2012;

2 - Determino a remessa de publicação do extrato no DOMP, nos termos do art. 4º, VI, da Resolução n. 23/2007 do
CNMP, com alteração dada pela Resolução n. 229/2021 do mesmo órgão; bem como nos termos dos arts. 17, V, e 18,
§1º, da Resolução n. 09/2018 do CPJ-MPGO, com redação dada pela Resolução n. 10/2021 do mesmo órgão;

3 - Requisite-se da Secretaria Municipal de Saúde, no prazo de 10 dias, informações quanto ao controle de registro de
ponto de profissionais de saúde, notadamente:
a) qual a sistemática adotada para o registro de ponto dos profissionais de saúde, especificando, se o ponto é manual
ou eletrônico;
b) em caso de ponto eletrônico, especificar como é feito o registro, se por senha ou biometria;
c) qual ato normativo legal que embasa a sistemática adotada, remetendo-se cópia para esta Promotoria de Justiça;
d) como ocorre o gerenciamento do atual sistema de ponto, esclarecendo-se, se ele é realizado pela própria Secretaria
Municipal ou se há empresa contratada para tal finalidade.

Após o cumprimento integral das diligências, volvam-se os autos conclusos para ulteriores deliberações.

Cumpra-se.

Rubiataba, data da assinatura eletrônica.

Rodrigo Carvalho Marambaia


Promotor de Justiça

Documento assinado eletronicamente por Rodrigo Carvalho Marambaia, em 23/05/2022, às 16:32, e consolidado no
sistema Atena em 2022-05-27 16:05:01 -0300, sendo gerado o código de verificação 73ef7e70-c01d-013a-0240-
0050568b765d, conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020.

A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.


PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE RUBIATABA

Autos Extrajudiciais n. 202100382990

Portaria 2022000776071

PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DE INQUÉRITO CIVIL

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS, pelo Promotor de Justiça que esta subscreve, com fundamento no
art. 129, III, da Constituição da República, no art. 25, IV, b, da Lei n. 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério
Público) e na Resolução nº 09/2018 do Colégio de Procuradores de Justiça do Ministério Público do Estado de Goiás,

CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos
interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127 da Constituição Federal);

CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção
do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (art. 129, III, da
Constituição Federal);

CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos
serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a
sua garantia (art. 129, II, da Constituição Federal);

CONSIDERANDO que chegou ao conhecimento desta Promotoria de Justiça a informação de que os servidores da
Prefeitura Municipal de Rubiataba/GO não cumprem a carga horária de trabalho estabelecida, bem como não são
submetidos a fiscalização do ente federativo municipal que expressa anuência com a conduta;

CONSIDERANDO que o fato demanda apuração;

CONSIDERANDO que há a necessidade de obter elementos para identificação de outros investigados e/ou
delimitação do objeto;

CONSIDERANDO que verificado que o fato requer apuração ou acompanhamento, ou vencido o prazo da notícia de
fato, o membro do Ministério Público deverá instaurar o procedimento próprio (art. 10 da Resolução n. 09/2018 do
CPJ/MPGO);

CONSIDERANDO que o procedimento preparatório é o procedimento adequado para obter elementos para
identificação dos investigados ou delimitação do objeto, antes de ser iniciado o inquérito civil (art. 18 da Resolução n.
09/2018 do CPJ/MPGO);

Resolve instaurar PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DE INQUÉRITO CIVIL.

Na oportunidade, determino a realização das seguintes diligências:


1 - Autue-se e registre-se a presente Portaria, efetuando-se as alterações correspondentes no sistema eletrônico
ATENA, conforme previsto no art. 3º do Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 01/2012;

2) Determino a remessa de publicação do extrato no DOMP, nos termos do art. 4º, VI, da Resolução n. 23/2007 do
CNMP, com alteração dada pela Resolução n. 229/2021 do mesmo órgão; bem como nos termos dos arts. 17, V, e 18,
§1º, da Resolução n. 09/2018 do CPJ-MPGO, com redação dada pela Resolução n. 10/2021 do mesmo órgão;

3 - Requisite-se à Secretaria Municipal de Administração, no prazo de 10 dias, informações quanto ao controle de


registro de ponto de servidores municiais, notadamente:
a) qual a sistemática adotada para o registro de ponto, especificando, se o ponto é manual ou eletrônico;
b) em caso de ponto eletrônico, especificar como é feito o registro, se por senha ou biometria;
c) qual ato normativo legal que embasa a sistemática adotada, remetendo-se cópia para esta Promotoria de Justiça;
d) como ocorre o gerenciamento do atual sistema de ponto, esclarecendo-se, se ele é realizado pela própria Secretaria
Municipal ou se há empresa contratada para tal finalidade.

Após o cumprimento integral das diligências, volvam-se os autos conclusos para ulteriores deliberações.

Cumpra-se.

Rubiataba, data da assinatura eletrônica.

Rodrigo Carvalho Marambaia


Promotor de Justiça

Documento assinado eletronicamente por Rodrigo Carvalho Marambaia, em 23/05/2022, às 16:54, e consolidado no
sistema Atena em 2022-05-27 17:23:58 -0300, sendo gerado o código de verificação dbc10b40-c028-013a-05fe-
0050568b765d, conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020.

A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.


PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE RUBIATABA

Autos Extrajudiciais n. 202100003957

Portaria 2022000903365

PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DE INQUÉRITO CIVIL

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS, pelo Promotor de Justiça que esta subscreve, com fundamento no
art. 129, III, da Constituição da República, no art. 25, IV, b, da Lei n. 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério
Público) e na Resolução nº 09/2018 do Colégio de Procuradores de Justiça do Ministério Público do Estado de Goiás,

CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos
interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127 da Constituição Federal);

CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção
do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (art. 129, III, da
Constituição Federal);

CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos
serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a
sua garantia (art. 129, II, da Constituição Federal);

CONSIDERANDO que a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência (art. 37, "caput", da Constituição Federal);

CONSIDERANDO que o Ministério Público tem legitimidade para propor ação civil pública em defesa do patrimônio
público;

CONSIDERANDO que chegou ao conhecimento desta Promotoria de Justiça a informação quanto à existência de
irregularidades na doação de área urbana pertencente ao Município de Rubiataba/GO à empresa S&J Mineração de
Granitos do Brasil LTDA, autorizada por meio da Lei Municipal n° 1.737/2020;

CONSIDERANDO que na documentação enviada a esta Promotoria de Justiça acerca da doação do imóvel referido
não consta a existência de desafetação do bem, bem como licitação na modalidade concorrência e não houve
demonstração das hipóteses de exceção do art. 17 da Lei 8.666/1993;

CONSIDERANDO que o fato demanda apuração;

CONSIDERANDO que há a necessidade de obter elementos para identificação de outros investigados e/ou
delimitação do objeto;

CONSIDERANDO que verificado que o fato requer apuração ou acompanhamento, ou vencido o prazo da notícia de
fato, o membro do Ministério Público deverá instaurar o procedimento próprio (art. 10 da Resolução n. 09/2018 do
CPJ/MPGO);

CONSIDERANDO que o procedimento preparatório é o procedimento adequado para obter elementos para
identificação dos investigados ou delimitação do objeto, antes de ser iniciado o inquérito civil (art. 18 da Resolução n.
09/2018 do CPJ/MPGO);

Resolve instaurar PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DE INQUÉRITO CIVIL.

Na oportunidade, determino a realização das seguintes diligências:

1 - Autue-se e registre-se a presente Portaria, efetuando-se as alterações correspondentes no sistema eletrônico


ATENA, conforme previsto no art. 3º do Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 01/2012;

2 - Determino a remessa de publicação do extrato no DOMP, nos termos do art. 4º, VI, da Resolução n. 23/2007 do
CNMP, com alteração dada pela Resolução n. 229/2021 do mesmo órgão; bem como nos termos dos arts. 17, V, e 18,
§1º, da Resolução n. 09/2018 do CPJ-MPGO, com redação dada pela Resolução n. 10/2021 do mesmo órgão;

3 - Determino que o Oficial de Promotoria certifique se houve a efetiva doação do imóvel descrito na Lei Municipal n.
1.737/2020, para a empresa S&J Mineração de Granitos do Brasil Ltda., inscrita no CNPJ n. 27.427.364/0001-09.

Após o cumprimento integral das diligências, volvam-se os autos conclusos para ulteriores deliberações.

Cumpra-se.

Rubiataba, data da assinatura eletrônica.

Rodrigo Carvalho Marambaia


Promotor de Justiça

Documento assinado eletronicamente por Rodrigo Carvalho Marambaia, em 23/05/2022, às 17:27, e consolidado no
sistema Atena em 2022-05-27 17:54:33 -0300, sendo gerado o código de verificação ebdb1b20-c02c-013a-0761-
0050568b765d, conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020.

A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.


Movimento 9 - Integral 2022003144753 - Assinado eletronicamente por Patricia Almeida Galvao Costa de Assis, em 18/05/2022, às 11:19.
Autos 202200034174 - Sistema de Denúncias. Documento gerado por Flavia Franco de Lima, em 26/05/2022, às 18:32.
7ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE JATAÍ

Autos Extrajudiciais n. 202200034174

Integral 2022003144753

Notícia de Fato n. 202200034174

ARQUIVAMENTO

CONSIDERANDO que esta Notícia de Fato foi instaurada a partir do Atendimento n. 2022000617360, no qual, por
meio de delação anônima, foi informado acerca da eventual falta de professor no berçário 1 do CMEI Sílvia Ferreira de
Carvalho, tendo em vista que a professora estava de liçença médica e não houve substituição pelo período de duas
semanas;

CONSIDERANDO que esta Promotoria de Justiça determinou expedição de ofício à Secretaria Municipal de Educação
solicitando informações sobre o que fora comunicado na delação supramencionada, bem como acerca da existência
de déficit de professores na rede municipal;

CONSIDERANDO a resposta ao ofício n. 066/2022, na qual a Secretária Municipal de Educação informou que já foi
realizada a substituição de professor no berçário 1 do CMEI Sílvia Ferreira de Carvalho, a senhora Eva Elke Alves
Franco está responsável pela turma desde o dia 04/02/2022;

CONSIDERANDO que não há outras diligências a serem empreendidas;

CONSIDERANDO o disposto na Resolução n. 09/2018 do Colégio de Procuradores, que regulamenta que a tramitação
das notícias de fato e demais procedimentos;

CONSIDERANDO que, nos termos do artigo 6º da referida Resolução, verificado que os fatos narrados não configuram
lesão ou ameaça de lesão, foram objeto de apuração ou de medida judicial, ou por outra forma solucionados, o
membro do Ministério Público indeferirá a instauração de procedimento administrativo;

CONSIDERANDO que o artigo 7º da supracitada Resolução, preceitua que no caso de arquivamento, o noticiante será
cientificado da decisão, da qual caberá recurso ao Conselho Superior do Ministério Público, no prazo de 10 (dez) dias,
já acompanhado das respectivas razões;

ARQUIVE-SE a presente Notícia de Fato.

Deixo de realizar a cientificação sobre o teor deste arquivamento e da possibilidade de interposição de recurso no
prazo de 10 (dez) dias, vez que foi instaurado a partir de delação anônima.

Dê-se baixa no sistema Atena.

Publique-se no DOMP.

Jataí, datado eletronicamente.


Movimento 9 - Integral 2022003144753 - Assinado eletronicamente por Patricia Almeida Galvao Costa de Assis, em 18/05/2022, às 11:19.
Autos 202200034174 - Sistema de Denúncias. Documento gerado por Flavia Franco de Lima, em 26/05/2022, às 18:32.
Patrícia Almeida Galvão Costa de Assis
Promotora de Justiça

Documento assinado eletronicamente por Patricia Almeida Galvao Costa de Assis, em 18/05/2022, às 11:19, e
consolidado no sistema Atena em 18/05/2022, às 11:20, sendo gerado o código de verificação 88515460-b8e3-013a-
3bbc-0050568b765d, conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
70ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE GOIÂNIA

Autos Extrajudiciais n. 202200104142

Portaria 2022003186016

PORTARIA DE PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS, por intermédio do Promotor de Justiça que


esta subscreve, com supedâneo no art. 129, inciso III, da Constituição Federal, art. 25, inciso IV,
alínea "a", da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), e art. 18 da Resolução n.º
09/2018 do Colégio de Procuradores de Justiça, do Ministério Público do Estado de Goiás.

CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime


democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis;

CONSIDERANDO que a defesa do consumidor é princípio constitucional, nos termos do art. 5º,
inciso XXXII da Carta Magna, e que normas de proteção e defesa do consumidor são de ordem
pública e interesse social, consoante dispõe o art. 1º do Código de Defesa e Proteção do Consumidor;

CONSIDERANDO que são direitos do consumidor a informação adequada e clara sobre os


diferentes produtos e serviços, bem como a proteção contra publicidade enganosa e abusiva, e os
métodos coercitivos ou desleais, no fornecimento de produtos e serviços, a teor do artigo 6º, incisos III
e IV, da Lei 8078/90;

CONSIDERANDO que a Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o
atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, a proteção de seus
interesses econômicos e a melhoria de sua qualidade de vida e a transparência e harmonia das
relações de consumo, atendido o princípio da informação (art. 4º CDC); e os princípios da boa fé
objetiva, confiança e publicidade;

CONSIDERANDO que o Ministério Público recebeu notícia de fato na qual a noticiante relata que a empresa TM

Model Goiânia celebra contratos de agenciamento condicionando pagamento prévio para firmar o próprio

contrato. Assim, exige o pagamento da taxa para o agenciamento, o que não é realizado, uma vez que ao receber o

valor solicitado, a agência não se empenha para obter negócios de publicidade para as(os) modelos(as).
CONSIDERANDO que a noticiante a noticiante apresentou gravação de conversa com a diretora

da TM Model[1], a qual relata suposta promessa de participação em eventos promovidos por parceiros
da agência antes da assinatura do contrato de agenciamento.

CONSIDERANDO que o Código de Defesa do Consumidor em seu artigo 37 § 1º, veda toda
prática de publicidade enganosa ou abusiva, e institui como enganosa "qualquer modalidade de
informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer
outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza,
características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre
produtos e serviços. "

CONSIDERANDO que é facultado ao Promotor de Justiça instaurar Procedimento Preparatório


visando obter elementos para identificação dos investigados ou delimitação do objeto, RESOLVE
baixar a presente Portaria de Instauração de Procedimento Preparatório, conforme art. 18 da
Resolução 09/2018 - CPJ-MPGO e determino a adoção da seguinte providência:

A publicação da presente Portaria no Diário Oficial do Ministério Público do Estado de


Goiás, nos termos do art. 17, inciso V, da mesma Resolução.

O encaminhamento de notificação ao Sr. Kleber Sales de Sousa para comparecimento


nesta Promotoria de Justiça, a fim de prestar depoimento pessoal acerca dos fatos
narrados;

Após, voltem os autos conclusos para ulteriores providências.

Goiânia, 25 de maio de 2022.

GOIAMILTON ANTÔNIO MACHADO


Promotor de Justiça

[1] Áudios salvo na Pasta-Arquivo registrada sob o nº , nos termos do ATO nº 04/2020 da PGJ-MPGO.

Documento assinado eletronicamente por Goiamilton Antonio Machado, em 27/05/2022, às 16:46, e consolidado no
sistema Atena em 2022-05-27 16:47:01 -0300, sendo gerado o código de verificação 9811a8a0-c023-013a-041c-
0050568b765d, conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
Movimento 11 - Integral 2022003235161 - Assinado eletronicamente por Patricia Almeida Galvao Costa de Assis, em 18/05/2022, às 10:36.
Autos 202200099047 - Sistema de Denúncias. Documento gerado por Flavia Franco de Lima, em 26/05/2022, às 18:57.
7ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE JATAÍ

Autos Extrajudiciais n. 202200099047

Integral 2022003235161

Notícia de Fato n. 202200099047

ARQUIVAMENTO

CONSIDERANDO que esta Notícia de Fato foi instaurada a partir doSistema Denúncias, no qual, por meio de delação
anônima, foi informado acerca da possível alteração/extinção do plano de carreira dos profissionais do magistério no
munícipio de Jataí/GO;

CONSIDERANDO que os fatos noticiados dizem respeito à interesse de classe, a qual é representada pelo SINTEGO -
Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Goiás, sindicato este com atribuição para tutelar os direitos
dos servidores da educação;

CONSIDERANDO que a cópia destes autos foi encaminhada ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás -
Regional Jataí, em conformidade com o ofício contido no movimento 10;

CONSIDERANDO que não há outras diligências a serem empreendidas;

CONSIDERANDO o disposto na Resolução n. 09/2018 do Colégio de Procuradores, que regulamenta que a tramitação
das notícias de fato e demais procedimentos;

CONSIDERANDO que, nos termos do artigo 6º da referida Resolução, verificado que os fatos narrados não configuram
lesão ou ameaça de lesão, foram objeto de apuração ou de medida judicial, ou por outra forma solucionados, o
membro do Ministério Público indeferirá a instauração de procedimento administrativo;

CONSIDERANDO que o artigo 7º da supracitada Resolução, preceitua que no caso de arquivamento, o noticiante será
cientificado da decisão, da qual caberá recurso ao Conselho Superior do Ministério Público, no prazo de 10 (dez) dias,
já acompanhado das respectivas razões;

ARQUIVE-SE a presente Notícia de Fato.

Deixo de realizar a cientificação sobre o teor deste arquivamento e da possibilidade de interposição


de recurso no prazo de 10 (dez) dias, vez que foi instaurado a partir de delação anônima.

Dê-se baixa no sistema Atena.

Publique-se no DOMP.

Jataí, datado eletronicamente.


Movimento 11 - Integral 2022003235161 - Assinado eletronicamente por Patricia Almeida Galvao Costa de Assis, em 18/05/2022, às 10:36.
Autos 202200099047 - Sistema de Denúncias. Documento gerado por Flavia Franco de Lima, em 26/05/2022, às 18:57.
Patrícia Almeida Galvão Costa de Assis
Promotora de Justiça

Documento assinado eletronicamente por Patricia Almeida Galvao Costa de Assis, em 18/05/2022, às 10:36, e
consolidado no sistema Atena em 18/05/2022, às 11:01, sendo gerado o código de verificação 0189d990-b8e1-013a-
3b8f-0050568b765d, conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
Movimento 9 - Integral 2022003317880 - Assinado eletronicamente por Patricia Almeida Galvao Costa de Assis, em 19/05/2022, às 15:40.
Autos 202200114369 - 7ª Promotoria de Justiça da Comarca de Jataí. Documento gerado por Flavia Franco de Lima, em 26/05/2022, às 19:23.
7ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE JATAÍ

Autos Extrajudiciais n. 202200114369

Integral 2022003317880

Notícia de Fato n. 202200114369

ARQUIVAMENTO

CONSIDERANDO que esta Notícia de Fato foi instaurada a partir do Atendimento n. 2022002058849,no qual, por
meio de delação anônima, foi informado acerca da falta de profissionais de apoio na Escola Municipal Leopoldo
Nonato de Oliveira;

CONSIDERANDO que foi expedido ofício à Secretaria Municipal de Educação de Jataí, solicitando informações
quanto à veracidade dos fatos mencionados na delação supramencionada;
CONSIDERANDO a resposta ao ofício 151/2022, na qual a Secretária Municipal de Educação do munícipio informou
que os alunos que possuem orientação médica quanto à necessidade de profissional de apoio em sala de aula já
estão sendo acompanhados;
CONSIDERANDO que caso algum aluno esteja prejudicado em seu direito de ser assistido por profissional de apoio,
sua situação será analisada individualmente, em procedimento administrativo instaurado para esta finalidade.
CONSIDERANDO que não há outras diligências a serem empreendidas neste procedimento administrativo;
CONSIDERANDO o disposto na Resolução n. 09/2018 do Colégio de Procuradores, que regulamenta que a tramitação
das notícias de fato e demais procedimentos;
CONSIDERANDO que, nos termos do artigo 6º da referida Resolução, verificado que os fatos narrados não configuram
lesão ou ameaça de lesão, foram objeto de apuração ou de medida judicial, ou por outra forma solucionados, o
membro do Ministério Público indeferirá a instauração de procedimento administrativo;
CONSIDERANDO que o artigo 7º da supracitada Resolução, preceitua que no caso de arquivamento, o noticiante será
cientificado da decisão, da qual caberá recurso ao Conselho Superior do Ministério Público, no prazo de 10 (dez) dias,
já acompanhado das respectivas razões;

ARQUIVE-SE a presente Notícia de Fato.

Deixo de realizar a cientificação sobre o teor deste arquivamento e da possibilidade de interposição de recurso no
prazo de 10 (dez) dias, vez que foi instaurado a partir de delação anônima.

Dê-se baixa no sistema Atena.

Publique-se no DOMP.

Jataí, datado eletronicamente.


Movimento 9 - Integral 2022003317880 - Assinado eletronicamente por Patricia Almeida Galvao Costa de Assis, em 19/05/2022, às 15:40.
Autos 202200114369 - 7ª Promotoria de Justiça da Comarca de Jataí. Documento gerado por Flavia Franco de Lima, em 26/05/2022, às 19:23.
Patrícia Almeida Galvão Costa de Assis
Promotora de Justiça

Documento assinado eletronicamente por Patricia Almeida Galvao Costa de Assis, em 19/05/2022, às 15:40, e
consolidado no sistema Atena em 19/05/2022, às 15:40, sendo gerado o código de verificação 1fc4aea0-b9d1-013a-
5734-0050568b765d, conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE GOIATUBA

Autos Extrajudiciais n. 202200189105

Portaria 2022003356576

PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS, por intermédio do Promotor


de Justiça que esta subscreve, com fundamento na RESOLUÇÃO 09/2018 do
CPJ/MPGO, que disciplina a tramitação dos autos extrajudiciais no âmbito do
Ministério Público do Estado de Goiás, na área dos interesses ou direitos difusos,
coletivos, individuais homogêneos e individuais indisponíveis, o compromisso de
ajustamento de conduta e a recomendação, e dá outras providências;

Considerando que a RESOLUÇÃO 09/2018 do CPJ/MPGO define que:

Art. 39. O procedimento administrativo é o instrumento próprio da atividade-fim destinado a:

I - acompanhar o cumprimento das cláusulas de termo de ajustamento de conduta

celebrado;

II - acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições;

III - apurar fato que enseje a tutela de interesses individuais indisponíveis.

IV - acompanhar o cumprimento das cláusulas do acordo de não persecução cível

Parágrafo único. O procedimento administrativo não poderá ter caráter de investigação cível ou

criminal de determinada pessoa, em função de um ilícito específico.

"Art. 50. Celebrado ajustamento de conduta que englobe integralmente o objeto do

procedimento investigatório, deverá o membro do Ministério Público efetivar a correspondente

promoção de arquivamento, submetendo-a à apreciação do Conselho Superior do Ministério

Público, no prazo de três dias, contado da efetiva cientificação do compromissário e do

noticiante, se o caso.

(...)

2º A promoção de arquivamento decorrente da celebração de termo de ajustamento de

conduta será acompanhada de certidão comprobatória da instauração de regular

procedimento administrativo voltado ao acompanhamento do cumprimento das cláusulas

do ajuste firmado.
CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica,
do regime democrático e dos interesses difusos, coletivos e individuais
homogêneos de relevância social, além dos individuais indisponíveis (artigo 127,
caput, da Constituição Federal);

CONSIDERANDO que são funções institucionais do Ministério Público promover o


Inquérito Civil e a Ação Civil Pública para a proteção do patrimônio público e
social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, conforme o
disposto nos artigos 129, III, da Constituição Federal, assim como nos artigos 6º,
alíneas b e d e 7º, I e II, ambos da Lei Complementar 75/93;

CONSIDERANDO que o artigo 225 da Constituição da República preconiza que


todos têm direitos ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder
público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e
futuras gerações;

CONSIDERANDO que o artigo 170 da Carta Magna determina que a ordem


econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem
por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social,
observados os seguintes princípios: III - função social da propriedade; VI - defesa
do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto
ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e
prestação;

CONSIDERANDO que, para assegurar a efetividade do direito ao meio ambiente


ecologicamente equilibrado, incumbe à coletividade o dever de preservação do
meio ambiente para as futuras gerações;

CONSIDERANDO que os provocadores de dano ambiental possuem o dever de


recuperar e compensar o dano provocado, independentemente de dolo ou culpa, e
que o art. 225, §3º, da Constituição Federal prevê que as condutas e atividades
consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou
jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de
reparar os danos causados;
CONSIDERANDO que o MPGO celebrou, nos autos do Inquérito Civil nº
202000278819, Termo de Ajustamento de Conduta com PAULO HENRIQUE
GARCIA CARDOSO, o qual tem por objeto a adoção de medidas para
utilização adequada dos recursos hídricos e a fim de evitar o
desabastecimento do Ribeirão queixada;

CONSIDERANDO que no mesmo inquérito civil o MPGO também celebrou


Termo de Ajustamento de Conduta com ILTON RICCIOLI, o qual terá suas
cláusulas fiscalizadas em procedimento administrativo próprio;

Considerando que o mencionado Inquérito Civil foi arquivado em razão da


celebração dos referidos TACs;

Considerando que na decisão de arquivamento do Inquérito Civil n.


202000278819, foi determinada a instauração de novo procedimento
administrativo, que será dedicado à fiscalização de todas as cláusulas
previstas no TAC;

RESOLVE:

Instaurar o presente Procedimento Administrativo que tem por objetivo


acompanhar o cumprimento das cláusulas do TAC celebrado em 18/04/2022
com PAULO HENRIQUE GARCIA CARDOSO, o qual tem por objeto a adoção
de medidas para utilização adequada dos recursos hídricos e a fim de evitar
o desabastecimento do Ribeirão queixada.

Para tanto, determina-se:

1 - Seja a presente portaria registrada no ATENA.

2 - Publique-se esta portaria no DOMP.

3 - Junte-se o TAC celebrado com PAULO HENRIQUE GARCIA CARDOSO no


ICP 202000278819 a estes autos.

4 - Considerando o disposto no item 3 do TAC firmado, aguarde-se o prazo de 30


dias, contados da celebração do termo de ajustamento de conduta. Agende-se em
tarefas. Em seguida, certifique-se de que o compromissário apresentou
comprovante do protocolo no órgão ambiental do requerimento de licença
ambiental de barramento e das outorgas de irrigação e captação de água. Em
caso negativo, recomende-se o cumprimento do item 3 do TAC.

Goiatuba, data da assinatura eletrônica.

RÔMULO CORRÊA DE PAULA


Promotor de Justiça

Documento assinado eletronicamente por Romulo Correa de Paula, em 24/05/2022, às 19:19, e consolidado no
sistema Atena em 2022-05-27 15:17:35 -0300, sendo gerado o código de verificação 2698ecd0-c017-013a-0033-
0050568b765d, conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020.

A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.


3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE GOIATUBA

Autos Extrajudiciais n. 202200132596

Indeferimento de Instauração 2022003377895

Trata-se de Notícia de Fato encaminhada a esta Promotoria de Justiça, tendo em vista


denúncia anônima formalizada por meio do Sistema de Denúncia do Ministério Público
com os seguintes dizeres:

"CACHORRA AMARRADA COM COLEIRA CURTA NO SOL DIA E NOITE


INFESTADA DE CARRAPATOS".

É o relato.

Conforme visto acima, o denunciante não indica o local onde ocorre os fatos noticiados,
o que inviabiliza a adoção de qualquer providência.

Nesse ponto, tem-se que a denúncia formulada pelo representante é desprovida de


lastro probatório mínimo apto a direcionar uma investigação.

Ademais, a denúncia é anônima, o que impede a colheita de novas informações.

Pelo exposto, com fundamento no art. 6º, inciso III, da Resolução 09/2018 do CPJ do
MPGO, determino o arquivamento desta notícia de fato.

Intime-se o noticiante, conforme determina o art. 7º da Resolução n.º 09/18 do CPJ do


MPGO, por meio de publicação desta decisão no DOMP, uma vez que denúncia é
anônima. Certifique-se nos autos.

Caso apresentado recurso, deverá a secretária expedir certidão quanto ao dia e hora
de seu protocolo e, na sequência, remeter os autos conclusos.

Caso não seja apresentado recurso, desde já determino sejam os autos arquivados
nesta Promotoria de Justiça.

CUMPRA-SE pela Secretaria e Oficialato de Promotoria.


Goiatuba, data da assinatura eletrônica.

RÔMULO CORRÊA DE PAULA


Promotor de Justiça

Documento assinado eletronicamente por Romulo Correa de Paula, em 24/05/2022, às 19:11, e consolidado no
sistema Atena em 2022-05-27 17:34:28 -0300, sendo gerado o código de verificação 533f24b0-c02a-013a-067f-
0050568b765d, conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020.

A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.


57ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE GOIÂNIA

Autos Extrajudiciais n. 202200025780

Integral 2022003384791

Tipo do procedimento: Notícia de Fato


Protocolo Atena: 2022.0002.5780

ARQUIVAMENTO DE NOTÍCIA DE FATO Nº 27/2022

I - Relatório:

Noticiante: Tribunal de Contas do Estado de Goiás - TCE/GO.


Noticiado(s): Hospfar Indústria e Comércio de Produtos Hospitalares Ltda.
Fato(s) noticiados: Trata-se de notícia de fato instaurada em decorrência do
recebimento do Ofício nº 0087 SERV-PUBLICA/2022 - PRES, por meio do qual o
Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Goiás - TCE encaminhou ao Ministério
Público cópia do acórdão n.º 6303, de 09 de dezembro de 2021, que trata dos Embargos
de Declaração opostos pela Hopsfar Indústria e Comércio de Produtos Hospitalares Ltda.,
em face do Acórdão TCE nº 165/2020, objeto dos autos nº 201100010014840, que julgou
irregular a Tomada de Contas Especial instaurada pela Secretaria da Saúde do Estado de
Goiás, no que se refere às irregularidades detectadas na licitação, modalidade
Concorrência nº 008/2003, com imputação de débito à representada no valor de R$
58.349,92 (cinquenta e oito mil, trezentos e quarenta e nove reais e noventa e dois
centavos).

De acordo com o noticiado, na decisão que julgou os Embargos de Declaração foram concedidos
efeitos infringentes para declarar de ofício a prescrição da pretensão ressarcitória no TCE, tornando
insubsistente o item IV do Acórdão n.º 165/2020, em acordo com o artigo 107-A, §1º, inciso III da Lei
Orgânica do TCE, bem como com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.

Vale destacar que, no âmbito do Processo nº 2011000100114840, já havia sido julgado irregular
a Tomada de Contas Especial instaurada pela Secretaria da Saúde do Estado de Goiás - SES, que
teve por objetivo a apuração de indícios de irregularidades praticadas na Concorrência Pública nº
08/2003.

Escopo: Apurar se houve irregularidades em licitação na modalidade Concorrência nº


08/2003. Apurar se houve prática de ato de improbidade.

II - Fundamentos:

Primeiramente, salienta-se que, o objeto da presente representação já havia sido noticiado a esta
57ª Promotoria de Justiça no bojo dos Autos Atena n.º 202100388805 , 202000231222 e n.º
202100331338.

Em síntese, o mencionado caso diz respeito a uma análise feita pelo Tribunal de Contas da União
- TCU de processo de Tomada de Contas Especial instaurado pela Secretaria de Estado da Saúde do
Estado de Goiás. O citado processo constatou a ocorrência de danos aos cofres públicos em razão de
pagamentos irregulares (sem desoneração de ICMS) em contratos firmados para a aquisição de
medicamentos de alto custo, com recursos federais, transferidos por meio do Sistema Único de Saúde
- SUS.

A matéria diz respeito a fatos já investigados pelo Ministério Público do Estado de Goiás, em
conjunto com o Ministério Público Federal, e que culminaram com a propositura das ações civis
públicas por ato de improbidade administrativa n.º 0026578-59.2010.4.01.3500 e 0026577-
74.2010.4.01.3500, em curso na 9ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado de Goiás, nas quais
se pleiteia, inclusive, o ressarcimento do dano ao erário.

Reitera-se, ainda, que já houve arquivamento da notícia de fato nos Autos Extrajudiciais nº
202100388805, autos os quais versavam exatamente sobre o Acórdão n.º 165/2020, assim, o
arquivamento é a medida que se impõe, haja vista se tratar de demanda sobre o mesmo objeto.

Portanto, os fatos narrados já foram objeto de investigação, bem como de ação judicial,
mormente por não terem sido trazidas maiores informações e/ou indícios capazes de justificar a
instauração de novo procedimento investigatório.

O artigo 6°, inciso I, da Resolução n.º 09/2018 do Colégio de Procuradores de Justiça do


Ministério Público do Estado de Goiás (alterado pela Resolução n.º 11/2020 - CPJ), diz que a notícia
de fato será arquivada por decisão fundamentada, quando: o fato narrado já tiver sido objeto de
investigação ou de ação judicial ou já se encontrar solucionado (NR) (grifou-se).

À luz das considerações expendidas, conclui-se pela inadequação do prosseguimento das


investigações nos presentes autos, haja vista que, como dito, o fato narrado já é objeto de
investigação e de ação judicial.

III - Conclusão e requerimentos:

Assim sendo, INDEFIRO a presente NOTÍCIA DE FATO e determino o ARQUIVAMENTO dos


presentes autos, nos termos do artigo 6º, inciso I, da Resolução n.º 09/2018 - CPJ (alterado pela
Resolução n.º 11/2020 - CPJ).

Determino a publicação da presente decisão no Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público, em


obediência ao art. 1º do Ato PGJ n.º 010/2009, a fim de que os interessados possam, se quiserem,
interpor recurso ao Conselho Superior do Ministério Público, consoante o artigo 7º da Resolução n.º
09/2018 - CPJ.

Goiânia, 02 de maio de 2022.

MIRYAM BELLE MORAES DA SILVA FALCÃO


Promotora de Justiça
Documento assinado eletronicamente por Miryam Belle Moraes Da Silva Falcao, em 25/05/2022, às 15:55, e
consolidado no sistema Atena em 2022-05-27 14:27:34 -0300, sendo gerado o código de verificação 374b8910-c010-
013a-fdbd-0050568b765d, conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
10ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE APARECIDA DE
GOIÂNIA

Autos Extrajudiciais n. 202200007582

Publicação Oficial 2022003461352

EXTRATO DE INSTAURAÇÃO

PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO Nº 2022.0000.7582


Comarca: Aparecida de Goiânia, Goiás.
Órgão do Ministério Público: 10ª Promotoria de Justiça.
Data de instauração: 24/05/2022
Envolvidos: Município de Aparecida de Goiânia, Maurício Alves Faria, Onofre da Costa Abreu Netto,
Frederico Flávio Oliveira, Marcilene Nunes Viana e Coletividade.
Objeto: Investigação.
Membro do Ministério Público: Ana Paula Antunes Vieira Nery.

Documento assinado eletronicamente por Thiago Dall Asta Rizzotto, em 25/05/2022, às 16:14, e consolidado no
sistema Atena em 2022-05-25 16:14:24 -0300, sendo gerado o código de verificação cf2d90b0-be8c-013a-a8f5-
0050568b765d, conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE IPAMERI

Autos Extrajudiciais n. 202100240202

Por Outros Motivos 2022003477491

PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO

Trata-se de inquérito civil instaurado por meio da Portaria nº 2021005104610 visando apurar a
ilegalidade na contratação da pessoa física, Sra. Meire Regiane Barbosa, que é nora da Vice-Prefeita
Iraneide da Silva Mariano e ocupante do cargo de Coordenadora Municipal no Poder Executivo
Municipal, estando atualmente à disposição do Instituto Federal Goiano Campus Avançado de
Ipameri.

Inicialmente, o Ministério Público solicitou informações do Município de Ipameri (movimento 05).

Em resposta, o Município de Ipameri alegou desconhecimento acerca do grau de parentesco


entre a Sra. Meire Regiane Barbosa e a Vice-Prefeita Iraneide da Silva Mariano, informando que, no
momento da contratação, os servidores preenchem uma declaração de nepotismo (movimento 07).

Meire Regiane Barbosa foi notificada e prestou declarações nesta Promotoria de Justiça
(movimento 16).

Nova requisição de documentos - movimento 17.

Posteriormente, o Município de Ipameri encaminhou a documentação relativa à contratação da


Sra. Meire Regiane Barbosa, bem como o Decreto nº 804/2021, que dispõe sobre a exoneração da
referida servidora a partir de setembro de 2021 (movimento 19).

No que importa, o relatório.

A definição de inquérito civil está disciplinada no art. 12, caput, da Resolução nº 09/2018, do
Colégio de Procuradores de Justiça do Ministério Público do Estado de Goiás. O inquérito civil e os
procedimentos preparatórios são instrumentos utilizados pelo Ministério Público para apurar fato que
possa autorizar a defesa dos interesses ou direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos e tem
como objetivo a produção de elementos de convicção para eventual propositura de ação civil pública
e, subsidiariamente, serve para solucionar o problema por meio de ajustamento de conduta ou
recomendação ministerial.

Concluída a instrução do inquérito civil, estando presentes elementos suficientes para a


propositura da ação civil pública, o órgão do Ministério Público a ajuizará, devendo os autos de
inquérito instruí-la.

Todavia, há hipóteses em que o membro do Ministério Público determinará o arquivamento do


inquérito civil, as quais estão previstas no art. 33 da Resolução nº 09/2018 CPJ - MPGO, seja pela
inexistência de fundamento para propositura da ação civil pública, ou por ter a ação civil pública
eventualmente ajuizada não abrangido todos os fatos investigados, ou ainda porque foi sanado o
problema com a utilização de meios postos à disposição do Ministério Público, como o compromisso
de ajustamento de conduta. O art. 9° da Lei nº 7.347/1985 também prevê as hipóteses em que o
órgão do Ministério Público poderá promover o arquivamento dos autos.

Pois bem. Analisando os documentos e informações carreados aos autos, depreende-se que o
arquivamento do presente Inquérito Civil Público é medida que se impõe, pelos motivos e
fundamentos que passa a expor.

Como visto, o objetivo da investigação foi apurar a prática de ato de improbidade administrativa
em decorrência da contratação da pessoa física Meire Regiane Barbosa pelo Município de Ipameri.

Inegável que o nepotismo é prática reprovável e deve ser repudiada, sendo editada a Súmula
Vinculante nº 13 do Supremo Tribunal Federal acerca do tema, que assim dispõe: "A nomeação de
cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau,
inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de
direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda,
de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações
recíprocas, viola a Constituição Federal".

A Súmula Vinculante determina que para caracterização de nepotismo exista designações


recíprocas, grau de parentesco dos nomeados com a autoridade nomeante, qualquer grau de
subordinação entre os nomeados e o ocupante de cargo de direção, chefia e assessoramento a quem
estiver subordinado ou relação de parentesco entre a pessoa nomeada e a autoridade que exerce
ascendência hierárquica ou funcional sobre a autoridade nomeante.

Conforme documentos apresentados pela Prefeitura Municipal, restou comprovado que a Sra.
Meire Regiane Barbosa é nora da Vice-Prefeita.

No entanto, no mês de setembro de 2021 ela foi exonerada, conforme disposto no Decreto nº
804/2021.

Nesse sentido, a irregularidade apresentada (nepotismo) foi sanada, não devendo se falar em
improbidade administrativa.

Vale ressaltar que foi expedida recomendação nos autos nº 202100240155 determinando que a
Administração Municipal promova a imediata exoneração, rescisão contratual, descredenciamento, de
todos os servidores comissionados, temporários ou contratações esporádicas que tenham sido
nomeados, contratados, credenciados nas hipóteses de nepotismo alcançadas pelas disposições da
Súmula Vinculante nº 13 do STF.

Portanto, não há fundamento legal ou justa causa para instauração de inquérito civil ou qualquer
outro procedimento investigatório.

Posto isso, diante da inexistência de fundamento para a propositura de ação civil pública e nos
termos do art. 9º da Lei nº 7.347/85 e art. 33, inciso I, da Resolução nº 09/2018 do Colégio de
Procuradores de Justiça de Goiás - CPJ, este órgão do Ministério Público promove o arquivamento
do presente inquérito civil, determinando sejam adotadas as seguintes providências.

Proceda-se à devida anotação no Sistema Atena.

Tratando-se de noticiante sigiloso, publique-se o extrato no DOMP, conforme modelo constante


no anexo IV da Resolução nº 10, de 29 de novembro de 2021, do CPJ - MPGO. Após, remeta-se o
procedimento ao Egrégio Conselho Superior do Ministério Público, para os fins do art. 33, § 2º, da
Resolução nº 09/2018, do CPJ - MPGO, e art. 10 da Resolução nº 23, do Conselho Nacional do
Ministério Público.

Ipameri, datado eletronicamente pelo sistema.

Marcia Ferreira Gomes


Promotora de Justiça

Documento assinado eletronicamente por Marcia Ferreira Gomes, em 25/05/2022, às 13:38, e consolidado no sistema
Atena em 2022-05-27 14:28:26 -0300, sendo gerado o código de verificação 340feb10-be79-013a-a1f0-0050568b765d,
conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020.

A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.


2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE MOZARLÂNDIA

Autos Extrajudiciais n. 201900097414

Com Resolutividade 2022003480737

DECISÃO DE ARQUIVAMENTO

Trata-se de inquérito civil público instaurado para apurar a contratação pelo Município de
Araguapaz/GO de prestação de serviço de manutenção de um poço artesiano no distrito municipal
denominado de "Tiririca", pelo valor de R$23.000,00 (vinte e três mil reais), valor este, em tese,
superfaturado.

A denúncia, veiculada por noticiante anônimo (araguapaz2018@hotmail.com), formulada no dia


15.02.2019 e encaminhada ao e-mail denunciecorrupção@mpgo.mp.br, teve o seguinte teor: "A
prefeitura pagou mais de 23 mil reais para limpar e fazer manutenção de um poço artesiano no
povoado da Tiririca, mas o serviço foi realizado, o pior é que para fazer um poço novo com a
instalação de bombas novas o valor seria 12 mil reais, a manutenção ficaria por volta de 700 a 1.000
reais."

Com a denúncia juntou-se o parecer final da comissão processante relativo ao pedido de


cassação da prefeita Márcia Bernardino de Souza Rezende, processo político-administrativo n.
01/2018.

À vista disto, cumpre registrar que os atos mencionados no processo político-administrativo n.


01/2018 foram analisados judicialmente nos autos da Ação Civil Pública por ato de improbidade
administrativa, com pedido de liminar de afastamento de cargo público e indisponibilidade de bens,
ajuizada por este órgão ministerial, protocolada sob n. 5067543-40.2018.8.09.0110.

Nesse contexto, o noticiante foi notificado através do e-mail araguapaz2018@hotmail.com para


apresentar cópia de documentos e provas de suas alegações.

Ato contínuo, requisitou-se ao Município de Araguapaz/GO a cópia integral do procedimento


licitatório ou de sua dispensa, e o contrato administrativo de prestação de serviço de limpeza e
manutenção do poço artesiano situado no povoado da Tiririca.

O noticiante anônimo, notificado através do e-mail araguapaz2018@hotmail.com, não confirmou


o recebimento da solicitação ou registrou resposta no âmbito desta Promotoria de Justiça.

Em resposta, o Município de Araguapaz apresentou cópia integral digitalizada do procedimento


licitatório tipo Carta Convite, n. 002/2020, referente à contratação de empresa para execução do
serviço de extensão da rede de água no distrito municipal denominado de "Tiririca" (mov. n. 10).

Ao analisar deste procedimento licitatório, constatou-se que a Carta Convite 002/2020, com data
de abertura em 07.12.2020, e cujo objeto é a contratação de empresa especializada em obras e
serviços de engenharia para execução de obras de construção de estrutura de sustentação de
reservatório de água e execução de rede de água, no distrito municipal denominado de "Tiririca", tem
como objeto prestação de serviço diverso do noticiado nos autos.

Logo, depreende-se que o objeto da Carta Convite n. 002/2020 é diferente do objeto do presente
feito, que trata de irregularidade na manutenção de um poço artesiano no distrito municipal
denominado de "Tiririca", pelo valor de R$23.000,00 (vinte e três mil reais), sendo a realização deste
procedimento posterior aos fatos narrados.

Assim, este órgão ministerial oficiou novamente ao Município de Araguapaz/GO para que
encaminhe cópia de procedimento licitatório ou dispensa, contrato de prestação de serviços e
empenhos realizados na contratação na manutenção de um poço artesiano no distrito municipal
denominado de "Tiririca", pelo valor de R$23.000,00 (vinte e três mil reais), realizada em meados do
mês de fevereiro de 2019 - data da denúncia.

Em resposta, o Município de Araguapaz/GO informou que realizou buscas no sistema do


"MEGA", no portal da transparência e também nos balancetes, e não localizou nenhum processo
referente a prestação de serviço indicado na denúncia.

É o relatório.

Compulsando-se os autos, verifica-se que o presente Inquérito Civil atingiu o seu objetivo de
investigar a contratação pelo Município de Araguapaz/GO de prestação de serviço de manutenção de
um poço artesiano no distrito municipal denominado de "Tiririca", pelo valor de R$23.000,00 (vinte e
três mil reais), valor esse supostamente superfaturado.

Inicialmente, procedeu-se à colheita de elementos cognitivos para apurar a existência de


irregularidade apontada pelo denunciante anônimo.

Colhidos os elementos probatórios, conclui-se que não ficou demonstrada a irregularidade


apontada pelo denunciante anônimo, e não se observou indícios de atos dolosos de improbidade
administrativa ou prejuízo financeiro aos cofres públicos, conforme exigido pela Lei n. 8.429/1992,
com a nova redação dada pela Lei n. 14.230/2021.

Isto porque o denunciante, ao ser notificado a comprovar suas alegações, não apresentou
resposta no âmbito desta Promotoria de Justiça, e ao ser requisitado cópia de documentos acerca do
procedimento licitatório para prestação de serviço de manutenção de um poço artesiano, no distrito
municipal denominado de "Tiririca", pelo valor de R$23.000,00 (vinte e três mil reais), verificou-se que
não há indícios de contratação ou prestação deste serviço no âmbito do Poder Executivo do Município
de Araguapaz/GO.

Logo, esgotadas todas as diligências possíveis, a verossimilhança dos fatos não foi comprovada,
e nenhum ato de improbidade administrativa ou de natureza criminal ficou configurado. As
informações colhidas foram no sentido de negativa de autoria e ausência de materialidade dos fatos
narrados na denúncia.

Diante da situação fática apresentada e pelos argumentos acima expostos, inexistem


fundamentos para propositura de uma ação civil pública ou adoção de outra medida qualquer,
cabendo apenas ao órgão ministerial encerrar o presente procedimento, com a promoção de seu
arquivamento.
Assim, exauridas as diligências possíveis e convencido da inexistência de elementos mínimos
para o ajuizamento de ação civil pública por improbidade administrativa, PROMOVO o
ARQUIVAMENTO do presente Inquérito Civil Público, nos termos do art. 33, inciso I da Resolução
09/2018 do Colégio de Procuradores de Justiça -MPGO.

Por tratar-se de denunciante anônimo, publique-se no DOMP.

Cientifique-se a investigada Márcia Bernardino de Souza Rezende (ex-Prefeita de


Araguapaz/GO, gestão 2017-2019), preferencialmente por meio eletrônico, do teor da presente
decisão, em atenção ao parágrafo 4º do artigo 33 da Resolução nº. 09/2018;

Logo após, remetam-se os autos ao Egrégio Conselho Superior do Ministério Público, no prazo
de 3 (três) dias, contados da cientificação, para análise da promoção de arquivamento, com base no
art. 33, §2° da Resolução n° 09/2018 do Colégio de Procuradores de Justiça do MPGO.

Cumpra-se.

Mozarlândia, data da assinatura digital.

HUGGO EDGARD DE CAMPOS SILVA


Promotor de Justiça

Documento assinado eletronicamente por Huggo Edgard de Campos Silva, em 26/05/2022, às 11:07, e consolidado
no sistema Atena em 2022-05-27 15:56:46 -0300, sendo gerado o código de verificação 2c88c150-bf2b-013a-e273-
0050568b765d, conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020.

A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.


4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE LUZIÂNIA

Autos Extrajudiciais n. 202200196628

Portaria 2022003516324

(PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO ELEITORAL)


Autos n° 202200196628

O MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL, por intermédio do Promotor de Justiça que esta


subscreve, com atribuições no município de Luziânia/GO, no exercício das funções previstas nos
artigos 127 da Constituição Federal, no artigo 78 da Lei Complementar nº 75/93, na Portaria
PGR/PGE n. 01/2019, Ato PGJ 31/2016, no Código Eleitoral e na Lei 9.504/97;

CONSIDERANDO que "é vedada na campanha eleitoral a confecção, utilização, distribuição por
comitê, candidato, ou com a sua autorização, de camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes,
cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor"
(art. 39, § 6º, da Lei nº 9.504/97);

CONSIDERANDO que, ressalvado o disposto no art. 26 e seus incisos, da Lei 9.504/97,


constitui captação de sufrágio, vedada por esta Lei, o candidato doar, oferecer, prometer, ou
entregar, ao eleitor, com o fim de obter-lhe o voto, bem ou vantagem pessoal de qualquer
natureza, inclusive emprego ou função pública, desde o registro da candidatura até o dia da eleição,
inclusive, sob pena de multa de mil a cinquenta mil Ufir, e cassação do registro ou do diploma,
observado o procedimento previsto no art. 22 da Lei Complementar no 64, de 18 de maio de 1990";

CONSIDERANDO que inequivocamente por coerência lógico sistêmica o que é vedado de ser
praticado pelo candidato durante a campanha, também é vedado ao pré-candidato durante a fase de
pré-campanha;

CONSIDERANDO que "consoante a jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral, inexiste óbice a


que o abuso de poder seja reconhecido com base em condutas praticadas ainda antes do pedido de
registro de candidatura ou do início do período eleitoral" (TSE - Agravo Regimental em Agravo de
Instrumento nº 51475, rel. Desig. Min. João Otávio de Noronha, DJE de 02/06/2015); e que "é
desnecessário, em AIJE, atribuir ao réu a prática de uma conduta ilegal, sendo suficiente o mero
benefício eleitoral angariado com o ato abusivo e a demonstração da gravidade da conduta" (TSE -
Recurso Ordinário nº 406492, rel. Min. Laurita Hilário Vaz, DJE de 13/2/2014);

CONSIDERANDO que, nesse contexto, a doação de bens, serviços e outras vantagens aos
eleitores com vinculação ao nome e/ou à pessoa de pré-candidato, notadamente em período próximo
às eleições, com a evidente finalidade de captar a simpatia e o voto do eleitor agraciado com a
benesse, em face de sua gravidade, pode caracterizar abuso de poder econômico (art. 22, XVI, da LC
64/90);

CONSIDERANDO que a propaganda autopromocional pode constituir indício de abuso do poder


político, principalmente quando veiculada durante o exercício de mandato eletivo;

CONSIDERANDO que o art. 36 da Lei nº 9.504/97 prevê que a propaganda de candidatos a


cargos eletivos SOMENTE terá início após o dia 16 de agosto do ano da eleição;

CONSIDERANDO que é prática odiosa qualquer atitude que demonstre afronta à vedação legal
inserta no art. 36 da Lei das Eleições, sendo certo que a propaganda irregular, subliminar,
dissimulada e extemporânea praticada por candidatos e por qualquer do povo que divulgar a
propaganda fora do prazo estará sujeita a ser multada pela justiça eleitoral, inclusive por provocação
do Ministério Público, em valores que variam entre R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 25.000,00 (vinte
e cinco mil reais), conforme previsão do art. 36, § 3º, da Lei supracitada;

CONSIDERANDO que para a configuração da propaganda eleitoral extemporânea, não é


necessário que a mesma seja explícita, bastando que seja apresentada de forma sub-reptícia,
veiculada por qualquer meio de propaganda em época de pré-campanha eleitoral ou pelos meios de
comunicação social, adesivos, calendários, folhinhas, outdoors, placas, mensagens e datas
comemorativas, cartazes e panfletos oferecendo brindes, prêmios e sorteios, etc;

CONSIDERANDO que tal conduta poderá ser interpretada como propaganda autopromocional, a
caracterizar não somente ato de improbidade administrativa como propaganda eleitoral
extemporânea;

CONSIDERANDO que é crime eleitoral "Utilizar organização comercial de vendas, distribuição


de mercadorias, prêmios e sorteios para propaganda ou aliciamento de eleitores, conforme o
disposto no artigo 334 do Código Eleitoral;

CONSIDERANDO que o Código Eleitoral, em seu artigo 243, V, estabelece que "Não será
tolerada propaganda que implique em oferecimento, promessa ou solicitação de dinheiro , dádiva, rifa,
sorteio ou vantagem de qualquer natureza;

CONSIDERANDO que configura abuso de poder político as hipóteses em que agentes públicos
(sejam eles exercentes de cargos eletivos, servidores públicos em sentido estrito, servidores
comissionados, servidores contratados temporariamente e até mesmo voluntários a serviço da
Administração Pública- vide art. 73, § 1º, da Lei 9.504/97, perfeitamente aplicável à presente
explanação) valem-se de sua condição funcional para beneficiar candidaturas, violando, desta forma,
a normalidade e a legitimidade do processo eleitoral;

CONSIDERANDO que chegou ao conhecimento do Ministério Público denúncia encaminhada via


whatsApp, noticiando a realização do "Super Bingo - no Bar do Birro", com sorteio de cestas básicas,
uma leitoa, um milheiro de tijolo, uma bicicleta e R$ 500,00 (Quinhentos reais) em compras,
caracterizando eventual propaganda extemporânea e/o u abuso de poder político econômico,
patrocinados pelo Prefeito Municipal Diego Sorgato, Deputado Federal Célio Silveira, vereadores
PASSOS, CARLOS DA LIGA, MÁRIO DA CERÂMICA, Télio Rodrigues , Supermercado Liderança,
Juarez da Mendes, Tarcísio Transportes, Supermercado Realino, Lemos e Franco Consultoria,
Supermercado Fortaleza, Disk Gás do Eloi e Bar do Birro, conforme consta no cartaz de divulgação do
evento;

CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público Eleitoral, sempre que possível, atuar em
caráter preventivo a fim de, obstar ou ao menos cessar a prática de ilícitos eleitorais, notadamente
para evitar que estes assumam uma dimensão de maior gravidade a ponto de configurarem abuso de
poder econômico e/ou político, apto a ensejar uma cassação de mandato eletivo e/ou declaração de
inelegibilidade (art. 22, XVI e XIV, da LC 64/90);

CONSIDERANDO que o Procedimento Preparatório Eleitoral constitui instrumento lícito do


Ministério Público Eleitoral para a fiscalização e apuração de eventuais condutas vedadas e abuso de
poder, tendo em vista sua missão constitucional de defesa da ordem jurídica, do regime democrático
e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, nos termos do art. 127 da Constituição Federal
(TSE - Agravo Regimental em Recurso Especial Eleitoral nº 131483, rel. Min. Antonio Herman de
Vasconcellos e Benjamin, DJE de 11/03/2016, p. 110; e Recurso Especial Eleitoral nº 54588, rel. Min.
João Otávio De Noronha, DJE de 04/11/2015, p. 15);

RESOLVE:

INSTAURAR o competente e necessário PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO


ELEITORAL, com fundamento nos artigos 1º e 2º do ATO PGJ n. 31/2016 da
Procuradoria-Geral de Justiça do Ministério Público do Estado de Goiás, para
acompanhar e fiscalizar suposta prática de abuso de poder econômico e político, de forma
a ferir o equilíbrio e a igualdade entre os candidatos, mediante a distribuição de alimentos,
materiais e prêmios e divulgação dos apoiadores do evento, como forma de autopromoção.

Deverá a Secretaria, imediatamente, adotar as seguintes providências:

AUTUE-SE observados os seguintes dados:

a) Representante: Ministério Público do Estado de Goiás ;


b ) Representados: Diego Sorgato, Deputado Federal Célio Silveira, vereadores PASSOS,
CARLOS DA LIGA, MÁRIO DA CERÂMICA, Télio Rodrigues , Juarez da Mendes, Tarcísio
Transportes, Supermercado Liderança, Supermercado Realino, Lemos e Franco Consultoria,
Supermercado Fortaleza, Disk Gás do Eloi e Bar do Birro, estes últimos (estabelecimentos
Comerciais), por seus representantes legais.

c) objeto: "acompanhar e fiscalizar o evento, se ocorrer, em tese caracterizando suposta prática


de crime e abuso de poder econômico e político por parte do agentes públicos e eventual e suposta
prática, em tese, de crime eleitoral, por parte dos demais envolvidos, pelo apoio/patrocínio de
distribuição de alimentos e prêmios, no evento super Bingo no Bar do Birro, através de distribuição
gratuita de cartelas;

REGISTRE-SE no sistema Atena, conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP nº 01/2012;

AFIXE-SE esta portaria no local de praxe e PUBLIQUE-SE no Diário Oficial Eletrônico do


Ministério Público - DOMP, nos termos do art. 5º, § 1º, inciso I, do ATO PGJ n. 31/2016 da
Procuradoria-Geral de Justiça do Ministério Público do Estado de Goiás.

Após, volvam-me conclusos.

Fica nomeada para secretariar o feito a servidora Edneide Gomes da Silva.


Luziânia/GO, 25 de maio de 2022.
(assinado digitalmente.
JEFFERSON ROCHA
Promotor Eleitoral
Documento assinado eletronicamente por Jefferson Xavier de Souza Rocha, em 27/05/2022, às 14:43, e consolidado
no sistema Atena em 2022-05-27 14:51:39 -0300, sendo gerado o código de verificação bcca4e20-c012-013a-fe91-
0050568b765d, conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020.

A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.


46ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE GOIÂNIA

Autos Administrativos n. 202200186508

Publicação Oficial 2022003518786

Autos judiciais: 5177795-88.2021.8.09.0051


Notificado: Lucas Marques dos Santos Sousa

N O T I F I C A Ç Ã O n. 38/2022

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS, representado pelo Promotor de Justiça subscrito,


notifica o Sr(a) LUCAS MARQUES DOS SANTOS SOUSA, nascido aos 02 de janeiro de 1998, natural
de Goiânia-GO, filho de Regiane Sousa da Silva e Rosimar Marques Feitosa dos Santos, com RG nº
6359930 SSP-GO, inscrito no CPF nº 047.690.491-96, a manifestar o interesse na proposta, no prazo
de 7 dias, de ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL, via WhatsApp no telefone comercial (62)
9.9432-9308, nos termos do artigo 28-A, do Código de Processo Penal, indiciado pelo fato criminoso
do Artigo 180, § 1º e §2º do Código Penal, constante no Inquérito Policial n. 884/2021.

Para o Senhor (a) entender melhor, explica-se: o artigo 28-A do Código de Processo Penal previu um
benefício aos autores de delitos sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 04
(quatro) anos. Para tanto, o Ministério Público poderá propor ao investigado um acordo de não
persecução penal, afastando, assim, a possibilidade de ajuizamento de ação penal, com o
consequente arquivamento do inquérito policial, caso as cláusulas do acordo sejam cumpridas.

A celebração e o cumprimento do acordo não constarão de certidão de antecedentes criminais.

Como cláusulas do acordo poderão ser propostas uma prestação pecuniária em favor da vítima (se
houver) ou a prestação de serviços à comunidade.

Para possibilitar a celebração do acordo de não persecução penal é indispensável a CONFISSÃO


COMPLETA E CIRCUNSTANCIADA e o acompanhamento de um advogado, o qual deverá vir
munido com uma procuração para acompanhar o ANPP. Se Vossa Senhoria tiver interesse na
celebração do acordo, porém não puder constituir um advogado, deverá procurar a Defensoria
Pública do Estado de Goiás (com endereço no Edifício QS Tower, Rua 72, número 223, térreo, Jardim
Goiás, Goiânia-GO, em frente ao Fórum Criminal, telefone: (62) 3602-1224 e WhatsApp: 3157-1008)
e informar sobre o interesse de Vossa Senhoria em ser acompanhada pela Defensoria, nas tratativas
do Acordo De Não Persecução Penal, oportunidade na qual o Defensor Público entrará em contato
com o Ministério Público.

Caso Vossa Senhoria não compareça na audiência nem procure a Defensoria Pública antes da data
marcada para o evento, o Ministério Público entenderá que não tem interesse em firmar um acordo de
não persecução penal e, de consequência, irá ajuizar a competente ação penal.

Por fim, aviso que em razão da situação emergencial provocada pelo Novo Coronavírus - Covid-19, a
reunião se dará exclusivamente de forma virtual, com designação da reunião após a manifestação do
notificado.
Goiânia, 21 de março de 2022.

ALEXANDRE MENDES VIEIRA


Promotor de Justiça em substituição
(assinatura digital)

Documento assinado eletronicamente por Alexandre Mendes Vieira, em 26/05/2022, às 16:53, e consolidado no
sistema Atena em 2022-05-26 19:17:29 -0300, sendo gerado o código de verificação 84a1a0f0-bf5b-013a-f07e-
0050568b765d, conforme Ato PGJ n. 29, de 22 de maio de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE RIALMA

Autos Extrajudiciais n. 202200017576

Publicação Oficial 2022003532538

EDITAL DE CIENTIFICAÇÃO

NOTÍCIA DE FATO N. 202200017576

Comarca: Rialma/GO

Órgão do Ministério Público: Promotoria de Justiça de Rialma

Pessoa Cientificada: Noticiante anônimo

A pessoa identificada neste edital fica, pelo presente, cientificada da decisão abaixo, bem como do prazo de 10
(dez) dias úteis para interposição de recurso, já acompanhado das respectivas razões, na Secretaria do órgão
ministerial acima mencionado.

Extrato da decisão: O representante relata suposto descumprimento por parte do Poder Executivo de
Rianápolis/GO aos Decretos Municipais que disciplinam medidas temporárias de prevenção ao contágio e de
enfrentamento da propagação decorrente do novo Coronavírus (COVID-19).

Membro do Ministério Público: JOSÉ SOARES JÚNIORBARROS Promotor de Justiça em substituição


automática

Data: 26/05/2022

Documento assinado eletronicamente por Jose Soares Junior, em 26/05/2022, às 16:06, e consolidado no sistema
Atena em 2022-05-26 18:15:37 -0300, sendo gerado o código de verificação e8ef1210-bf66-013a-f454-0050568b765d,
conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
6ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE RIO VERDE

Autos Extrajudiciais n. 202200050661

Portaria 2022003534625

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS, pelo Promotor de Justiça que esta subscreve, no
uso de suas atribuições constitucionais e legais, com fulcro nos preceitos contidos nos artigos 127 e
129, III, da Constituição Federal; do artigo 27, parágrafo único, IV, da Lei n.º 8.625/93; artigo 7º, da Lei
n. 12.651/2012 e artigos 13 e ss., da Resolução nº 09, de 27 de agosto de 2018, do Colégio de
Procuradores de Justiça;

CONSIDERANDO que compete ao MINISTÉRIO PÚBLICO a defesa da ordem jurídica, do regime


democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, bem como instaurar inquérito civil
para a proteção do meio ambiente (artigo 129, inciso III, da Constituição da República);

CONSIDERANDO que o artigo 225 da Constituição da República preconiza que todos têm direitos ao
meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade
de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as
presentes e futuras gerações;

CONSIDERANDO que, em ofício 2022000914086 recebido do CAO do Meio Ambiente encaminhando


Auto de infração nº0152 onde foi notificado Cerrado Golf Club, e por não apresentar licença
ambiental do empreendimento localizado as Coordenadas UTM 22k 513489/8026612

CONSIDERANDO a necessidade de apuração dos fatos, os quais podem ensejar responsabilidade


ambiental;

RESOLVE:

Instaurar INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO, tendo por objeto apurar o licenciamento ambiental de Cerrado
Golf Club. Determino a realização das seguintes diligências:

1 . A autuação do expediente iniciado pela presente portaria, efetuando-se o registro junto ao sistema
ATENA, anexando-se a presente, passando a constar como:

- Autos Extrajudicial.
- Classe: Inquérito Civil Público
- Assunto: licença ambiental.
- Origem: 6ª Promotoria de Justiça de Rio Verde.
- Envolvidos: ( representado) Empreendimento Serrado Golf Club SPE Ltda

Primeiro Andamento: Portaria, autuação,

1 Proceda-se à juntada dos documentos que já se encontram em poder dessa Promotoria de Justiça,
numerando as respectivas páginas;
Por fim, na forma do artigo 17°, V, da Resolução nº 009/2018 do Colégio de Procuradores do
Ministério Público do Estado de Goiás, determino a afixação da presente portaria no local de costume,
bem como a remessa de cópia para a publicação no Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público, no
prazo de 03 (três) dias.

Gabinete da 6ª Promotoria de Justiça de Rio Verde, aos 26 dias do mês de maio de 2022, Edifício do
Ministério Público, Rio Verde - GO.

Assinado eletronicamente
Lúcio Cândido de Oliveira Júnior
Promotor de Justiça

Documento assinado eletronicamente por Lucio Candido de Oliveira Junior, em 26/05/2022, às 14:23, e consolidado
no sistema Atena em 2022-05-26 17:31:59 -0300, sendo gerado o código de verificação 93ebbb80-bf46-013a-e931-
0050568b765d, conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
65ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE GOIÂNIA

Autos Extrajudiciais n. 202100249827

Publicação Oficial 2022003535420

EDITAL DE CIENTIFICAÇÃO

PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 202100249827

Comarca de Goiânia
65ª Promotoria de Justiça da Comarca de Goiânia

Pessoa Cientificada: GERALDO TEIXEIRA


A pessoa identificada neste edital fica, pelo presente, cientificada da decisão abaixo, bem como do prazo de 10 (dez)
dias úteis para interposição de recurso, já acompanhado das respectivas razões, na Secretaria do órgão ministerial
acima mencionado.
Extrato da decisão: Em providências adotadas pela SEMAS o relatório social foi encaminhado para o CREAS e para a
SMS para acompanhamento do idoso e visando a garantia e efetivação dos seus direitos. Considerando as
providências adotadas e tendo em vista a possibilidade de instauração de novo procedimento administrativo a qualquer
tempo, determino o ARQUIVAMENTO dos autos.

Haroldo Caetano
Promotor de Justiça

Goiânia, 26 de maio de 2022.

Documento assinado eletronicamente por Haroldo Caetano Da Silva, em 26/05/2022, às 15:31, e consolidado no
sistema Atena em 2022-05-26 18:18:20 -0300, sendo gerado o código de verificação 49d1f2f0-bf67-013a-f47b-
0050568b765d, conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020.

A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.


PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE ARUANÃ

Autos Extrajudiciais n. 202200077508

Publicação Oficial 2022003535542

EDITAL DE CIENTIFICAÇÃO
Notícia de Fato N. 202200077508
Comarca: Aruanã
Órgão do Ministério Público: Promotoria de Justiça de Aruanã
Pessoa Cientificada: anônimo

A pessoa identificada neste edital fica, pelo presente, cientificada da decisão abaixo, bem como do
prazo de 10 (dez) dias úteis para interposição de recurso, já acompanhado das respectivas razões, na
Secretaria do órgão ministerial acima mencionado.

Extrato da decisão: "Após analisar detidamente os autos, entendo que pertinente se faz o
arquivamento do presente procedimento, o que faço nos termos do art. 6º, §2º, da Resolução nº
9/2018 do Colégio de Procuradores de Justiça do Ministério Público do Estado de Goiás, in verbis: Art.
6º, § 2º Não será considerada notícia de fato a demanda em que o fato narrado não configurar lesão
ou ameaça de lesão aos interesses ou direitos tutelados pelo Ministério Público ou for
incompreensível; Isto porque, considerando os dizeres presentes no adesivo em questão, não se
encontra pedido explícito de votos, de modo que não resta caracterizada propagando eleitoral
extemporânea".

Leonardo de Oliveira Marchezini


Promotor de Justiça

Aruanã, data da assinatura eletrônica.

Documento assinado eletronicamente por Leonardo de Oliveira Marchezini, em 26/05/2022, às 16:19, e consolidado
no sistema Atena em 2022-05-27 12:38:17 -0300, sendo gerado o código de verificação f2f2b1e0-c000-013a-f91f-
0050568b765d, conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020.

A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.


6ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE RIO VERDE

Autos Extrajudiciais n. 202200050661

Com Resolutividade 2022003536607

DECISÃO DE ARQUIVAMENTO

Versam os presentes autos, registrados no sistema ATENA, sob o nº 202200050661, sobre atividade de
funcionamento irregular do empreendimento denominado Cerrado Golf Club SPE Ltda, que estaria sem o devido
licenciamento ambiental, conforme do Auto de Infração nº 0152, SEMAD, DE 04 de janeiro de 2022.

Notificou-se o investigado, para apresentar sua defesa, sendo apresentada e inserida no movimento 17.

O procedimento foi convertido em Inquérito Civil Público, em 26 de maio de 2022, Portaria nº 2022003534625.

Relatei. Passo a decidir.

O presente procedimento teve origem no Auto de Infração nº 0152, SEMAD, de 04 de janeiro de 2022, indicando que o
empreendimento Cerrado Golf Club SPE Ltda, estaria funcionando sem possuir licenciamento ambiental.

Ao presentar sua defesa, o investigado juntou Licença de Instalação nº 018/2020, extraída do Processo nº
56.5822/2019, datada de 15 de maio de 2020. A referida licença possui validade até 15 de maio de 2024.

O órgão ambiental estadual não apontou, no local, danos ambientais a serem reparados.

A atuação do Ministério Público restringe-se à averiguação da legalidade dos atos administrativos, dos
procedimentos adotados, da licitação, se a obra encontra-se ou não precedida de licença ambiental,
dentre outros aspectos. Não se impõe a apreciação acerca do mérito administrativo, cujos critérios de
oportunidade e conveniência decorrem de exclusiva discricionariedade da Administração Pública,
neste caso a Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Rio Verde.

Assim, não se observa nenhum dano ambiental, passível de proteção por esta Promotoria de Justiça.

Pelo exposto, por não verificar qualquer lesividade decorrente da denúncia, e por observar que a questão já havia sido
resolvida na área administrativa, com a emissão do licenciamento, nos termos do artigo 33, inciso I, da Resolução
09/2018, do Colégio de Procuradores de Justiça, PROMOVO O ARQUIVAMENTO DO PRESENTE INQUÉRITO CIVIL
PÚBLICO, e determino:

a) Determino a notificação do investigado, da presente decisão, para, no prazo de 10 (dez) dias, apresentar, caso
queira, recurso contra ela junto ao Egrégio Conselho Superior do Ministério Público.

b) Determino a fixação da presente decisão, no átrio das Promotorias de Justiça de Rio Verde, para publicidade e
conhecimento geral, e, para, no prazo de 10 (dez) dias, caso queiram, apresentarem recurso contra ela perante o
Egrégio Conselho Superior do Ministério Público.

c) Determino publicação da presente no Diário Oficial do Ministério Público do Estado de Goiás, para publicidade e
conhecimento geral, e, para, no prazo de 10 (dez) dias, caso queiram, apresentarem recurso contra ela perante o
Egrégio Conselho Superior do Ministério Público.

d) Havendo ou não contrariedade, determino a remessa do processado ao Egrégio Conselho Superior do Ministério
Público, para que, conforme o r. entendimento, seja a presente decisão apreciada (art. 9º, § 1º, da Lei n.º 7.347/85; e,
art. 33, § 2º, da Resolução 09/2018, do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado de Goiás);

e) Após, e havendo a homologação do arquivamento, dê-se baixa no sistema ATENA.

Documento assinado eletronicamente por Lucio Candido de Oliveira Junior, em 26/05/2022, às 14:40, e consolidado
no sistema Atena em 2022-05-26 17:31:59 -0300, sendo gerado o código de verificação dadce890-bf48-013a-ea09-
0050568b765d, conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020.

A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.


65ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE GOIÂNIA

Autos Extrajudiciais n. 202100249822

Publicação Oficial 2022003537257

EDITAL DE CIENTIFICAÇÃO

PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 202100249822

Comarca de Goiânia
65ª Promotoria de Justiça da Comarca de Goiânia

Pessoa Cientificada: ADENILDES ALVES DA ROCHA


A pessoa identificada neste edital fica, pelo presente, cientificada da decisão abaixo, bem como do prazo de 10 (dez)
dias úteis para interposição de recurso, já acompanhado das respectivas razões, na Secretaria do órgão ministerial
acima mencionado.
Extrato da decisão: Oficiado à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social - SEDHS, na resposta
encaminhada consta que a senhora Adenildes encontrava-se na garagem de sua residência e se recusou a receber a
visita da assistente social, o que impossibilitou a análise do caso. Considerando as providências adotadas e tendo em
vista a possibilidade de instauração de novo procedimento administrativo a qualquer tempo, determino o
ARQUIVAMENTO dos autos.

Haroldo Caetano
Promotor de Justiça

Goiânia, 26 de maio de 2022.

Documento assinado eletronicamente por Haroldo Caetano Da Silva, em 26/05/2022, às 15:31, e consolidado no
sistema Atena em 2022-05-26 18:17:23 -0300, sendo gerado o código de verificação 281ae5b0-bf67-013a-f46f-
0050568b765d, conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE SANTA HELENA DE
GOIÁS

Autos Extrajudiciais n. 202200198139

Portaria 2022003542698

PORTARIA Nº 004/2022 - 2ª PJ

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS, por intermédio da Promotora de Justiça que


abaixo subscreve, com fundamento no art. 129, III e 225 da Constituição Federal e no art. 8º,
parágrafo 1º, da Lei 7.347/85, no art. 46, inciso VI, alínea "a", da Lei Complementar n.º 25/98 (Lei
Orgânica do Ministério Público do Estado de Goiás), e na Resolução 11/2014 do Colégio de
Procuradores de Justiça do Ministério Público do Estado de Goiás, e:

CONSIDERANDO que, nos termos do art. 8º da Resolução CNMP n.º 174/2017, o procedimento
administrativo, de natureza unilateral e facultativa, será instaurado para acompanhar e fiscalizar, de
forma continuada, políticas públicas e fatos que ensejem a tutela de interesses ou direitos a cargo do
Ministério Público, conforme legislação aplicável, servindo como preparação para o exercício das
atribuições inerentes às suas funções institucionais;

CONSIDERANDO que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade
o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações (artigo 225 da Constituição
Federal);

CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional


do Estado, incumbido da defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e
individuais indisponíveis, segundo disposição contida no caput do artigo 127 da Constituição Federal;

CONSIDERANDO que é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;

CONSIDERANDO ser recorrente no município de Santa Helena de Goiás, bem como no estado de
Goiás, o aumento do número de queimadas no período da seca, colocando em risco a vida e a saúde
da população e com danos ao meio ambiente;

CONSIDERANDO, a continuidade da Campanha Fumaça Zero iniciada no ano de 2021 e frente o


início do período de baixa umidade, favorável à propagação do fogo na extensão do perímetro urbano
e rural, dentro de plantações, pastagens, sistemas agroflorestais e florestas causando incêndios
acidentais com prejuízos econômicos, ambientais e à saúde da população;

CONSIDERANDO os efeitos da sistemática poluição do ar sobre a saúde humana: morte prematura


por doenças do coração (arritmias e ataques do coração), doenças pulmonares, mortalidade infantil,
mortalidade por câncer do pulmão, agravamento de doenças do coração e pulmonares como a asma,
aparição de tosse, ofego e bronquite crônica;
CONSIDERANDO que a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), pela
Instrução Normativa nº 11/2021 estabeleceu critérios para a chamada queima controlada que visa a
prevenção de incêndios florestais e evitar graves danos aos ecossistemas durante período seco do
ano e também como fator de produção e manejo em atividades agropastoris ou florestais;

CONSIDERANDO o disposto no Decreto-Lei nº 2.848/40 (Código Penal), com as alterações da Lei


7.209/84 que, em seu artigo 250 estabelece como tipo penal "causar incêndio, expondo a perigo a
vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem", bem assim a Lei Federal nº 9.605/98, em seu art.
41, fixa como crime a conduta de provocar incêndio em mata ou floresta, impondo reclusão, de 2(dois)
a 4 (quatro) anos, e multa, e pena de detenção de 6 (seis) meses a 1(um) ano, e multa, se o crime é
culposo;

CONSIDERANDO que, conforme art. 54, § 2º, I, da Lei de Crimes Ambientais, constitui crime, com
reclusão de um a cinco anos, a conduta de causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que
resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais
ou a destruição significativa da flora, qualificado na hipótese de tornar uma área, urbana ou rural,
imprópria para a ocupação humana e, ainda, nos termos do art. 38 do Decreto-Lei nº 3.688/1941,
constitui contravenção penal a conduta de provocar, abusivamente, emissão de fumaça, vapor ou gás,
que possa ofender ou molestar alguém;

CONSIDERANDO o disposto no Decreto nº 3.179/99 (Infrações Administrativas Ambientais) que, em


seus artigos 25 a 40, estabelece as sanções aplicáveis às infrações contra a flora e que, em seus
artigos 41 a 48, estabelece as sanções aplicáveis à poluição e outros, com destaque dentre os
citados para os incêndios florestais e para o desmatamento, transporte e processamento ilegais de
produtos florestais;

CONSIDERANDO que, nos termos do art. 14 do Decreto Federal nº 2.661/98, a autoridade ambiental
competente poderá determinar a suspensão da Queima Controlada da região ou município quando
constatados risco de vida, danos ambientais ou condições meteorológicas desfavoráveis; a qualidade
do ar atingir índices prejudiciais à saúde humana, constatados por equipamentos e meios adequados,
oficialmente reconhecidos como parâmetros ou os níveis de fumaça, originados de queimadas,
atingirem limites mínimos de visibilidade, comprometendo e colocando em risco as operações
aeronáuticas, rodoviárias e de outros meios de transporte;

CONSIDERANDO que a função social da propriedade foi corroborada pela Constituição Federal de
1988, nos arts. 5º, inc. XXIII, 170, inc. III e 186, inc. II, a qual estabelece que o uso da propriedade
exige o cumprimento da função socioambiental e, caso não se faça, o exercício desse direito é
ilegítimo;

RESOLVE instaurar o presente PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO para acompanhar e promover


uma atuação coordenada do Município de Santa Helena de Goiás, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil,
Polícia Militar, Sindicato de Produtores Rurais e Ministério Público do Estado de Goiás, na prevenção
e combates às queimadas urbanas e rurais no ano de 2022.

Nomeio para secretariar o feito a Secretária Auxiliar Fernanda Medeiros Vêncio Paiva, deixando de
colher seu compromisso por se tratar de servidora efetiva desta Instituição, DETERMINANDO:

a) registre-se os autos no Sistema Atena;


b) autue-se a Portaria e eventuais documentos que a acompanham;
c) publique-se esta Portaria no Diário Oficial do Ministério Público - DOMP, e no placar da recepção
das Promotorias de Justiça desta Comarca;
e) agende-se reunião com o capitão do Corpo de Bombeiros e com o Secretário Municipal do Meio
Ambiente;
f) afixe-se a placa da "Campanha Fumaça Zero" no canteiro externo desta sede.

Após, conclusos. Cumpra-se.

Santa Helena de Goiás, 26 de maio de 2022.

(Assinado Digitalmente)

Lorena Castro da Costa Ferreira Carvalho


Promotora de Justiça

Documento assinado eletronicamente por Lorena Castro Da Costa Ferreira Carvalho, em 26/05/2022, às 16:43, e
consolidado no sistema Atena em 2022-05-26 17:56:15 -0300, sendo gerado o código de verificação 34318d50-bf64-
013a-f362-0050568b765d, conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE PETROLINA DE GOIÁS

Autos Extrajudiciais n. 202200066722

Indeferimento de Instauração 2022003544705

DESPACHO

Trata-se de notícia de fato instaurada a partir de informações de que a GO/330, trecho Petrolina
de Goiás e Santa Rosa de Goiás não possuía sinalização vertical, defensas metálicas, radares de
velocidade etc, o que resultou em um crescente número de acidentes naquela rodovia.
Após ser oficiada, a Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes - GOINFRA, encaminhou
informações acerca das providências adotadas (movimento 06).
No movimento 09, consta certidão do Oficial de Promotoria informando que:

"(...) no dia 27 de abril de 2022, realizei vistoria com registro fotográfico da GO-330 que liga as
cidades de Santa Rosa de Goiás e Petrolina de Goiás. Na oportunidade verifiquei a instalação

da sinalização vertical, conforme informado pela GOINFRA. Imagens Anexas."

Diante das informações trazidas no movimento 09, depreende-se que o presente feito atendeu ao
seu objetivo e não há interesse, necessidade ou utilidade no seu prosseguimento, dada a ausência de
outra providência a ser adotada no âmbito desta Promotoria de Justiça, haja vista a Agência Goiana
de Infraestrutura e Transportes - GOINFRA ter realizado a sinalização de todo o trecho entre as
cidades de Petrolina de Goiás e Santa Rosa de Goiás, garantindo um tráfego seguro.
Ante o exposto, determino o arquivamento da presente notícia de fato, nos moldes do artigo 6º, I
(parte final), e § 2º, da Resolução n. 09/2018 do Colégio de Procuradores de Justiça do Ministério
Público do Estado de Goiás.
Deixo de determinar a cientificação do noticiante, em razão de os autos terem sido instaurados
de ofício por este representante ministerial. Ademais, publique-se no Diário Oficial do Ministério
Público, com fulcro no artigo 7º, § 1º, da Resolução n. 09/2018 do Colégio de Procuradores de Justiça
do Ministério Público do Estado de Goiás.
Interposto recurso administrativo, se não houver reconsideração da presente decisão, deverão os
presentes autos serem remetidos, no prazo de 03 (três) dias, ao Conselho Superior do Ministério
Público, conforme determina o artigo 8º da Resolução n. 09/2018 do Colégio de Procuradores de
Justiça do Ministério Público do Estado de Goiás.
Expirado o prazo de 10 (dez) dias sem interposição de recurso, arquivem-se os autos
administrativamente na própria origem, com registro no sistema eletrônico Atena, sem a necessidade
de remessa ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado de Goiás.
Expeça-se o necessário para a realização do ato na forma do Ato Conjunto PGJ-CGMP n.
08/2021.
Cumpra-se.

Petrolina de Goiás, data da assinatura digital.


DANIEL PARREIRA DA SILVA GODOY
Promotor de Justiça
(Em Substituição Automática)

Documento assinado eletronicamente por Daniel Parreira Da Silva Godoy, em 26/05/2022, às 16:47, e consolidado
no sistema Atena em 2022-05-27 16:39:49 -0300, sendo gerado o código de verificação 9e8a6450-bf5a-013a-f043-
0050568b765d, conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
89ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE GOIÂNIA

Autos Extrajudiciais n. 201300420460

Por Outros Motivos 2022003545153

PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO

Trata-se de inquérito civil público instaurado pela 90ª Promotoria de Justiça, por meio da Portaria
nº 007/2014-90ªPJ, com a finalidade de apurar a legalidade da transferência da gestão do Hospital
Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira
(HUGOL).

A investigação se iniciou em virtude de representação encaminhada por Renato Cardoso


Nascimento (pág. 10, mov. 108), aos 09/10/2013, com o relato de que, conforme notícia veiculada no
sítio eletrônico da Secretaria de Estado da Saúde (SES/GO), teriam sido abertos dois processos de
chamamento público para seleção de organização social, objetivando o gerenciamento,
operacionalização e execução das ações e serviços de saúde do Hospital Estadual Ernestina Lopes
Jaime (HEELJ), no Município de Pirenópolis, e do HUGOL (HUGO 2), que seria construído no
Município de Goiânia.

Diante disso, indagou o representante se não estaria sendo descumprido acórdão da 5ª Câmara
Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, o qual manteve liminar que determinou a proibição
de o Estado de Goiás celebrar novos contratos de gestão com organizações sociais para gestão de
hospitais públicos estaduais.

Junto à sua manifestação, o representante encaminhou notícia veiculada no sítio eletrônico da


SES/GO, em que se deu publicidade ao Chamamento Público nº 001/2013, destinado à seleção de
organização social para gestão do HEELJ, e, também, do Chamamento Público nº 002/2013,
destinado à seleção de organização social para gestão do HUGOL (págs. 11-15, mov. 108).

A notícia de fato foi distribuída à 90ª Promotoria de Justiça (pág. 18, mov. 108).

No ponto, para a adequada compreensão do que foi noticiado, é necessário mencionar que, aos
23/10/2012, o Ministério Público do Estado de Goiás, pela 90ª Promotoria de Justiça da Comarca de
Goiânia, ajuizou a ação civil pública nº 0381827-58.2012.8.09.0051, objetivando a nulidade dos
contratos de gestão até então celebrados pelo Estado de Goiás para transferência da gestão de
hospitais públicos estaduais (pág. 7, mov. 128).

Naquela oportunidade, os contratos de gestão celebrados eram os seguintes:

Contrato de Gestão Organização social Unidade hospitalar

Nº 001/2010 Fundação de Assistência Social de Anápolis (FASA) Hospital de Urgências de Anápolis (HUANA)

Associação Beneficente de Assistência Social e


Nº 120/2010 Hospital de Urgências da Região Sudoeste (HURSO)
Hospitalar (Pró-Saúde)

Associação Goiana de Integralização e Reabilitação Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo
Nº 123/2011
(AGIR) (CRER)

Nº 024/2012 Instituto de Desenvolvimento Tecnológico (IDTECH) Hospital Geral de Goiânia (HGG)

Nº 064/2012 Instituto de Gestão em Saúde (IGES) Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO)

Nº 091/2012 Instituto Sócrates Guanaes (ISG) Hospital de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT)

Nº 132/2012 Instituto de Gestão e Humanização (IGH) Hospital Materno Infantil (HMI)

Houve, ainda, pedido de imposição de obrigação de fazer ao Estado de Goiás, consistente na


reassunção das ações e serviços de saúde nos hospitais públicos estaduais e, também, pedido de
imposição da obrigação de não fazer ao Estado de Goiás, consistente na proibição de renovação ou
prorrogação dos contratos já celebrados, bem como na proibição de celebração de novos contratos de
gestão.

No âmbito da ACP nº 0381827-58.2012.8.09.0051, aos 13/12/2012, a 2ª Vara da Fazenda


Pública Estadual concedeu parcialmente a tutela antecipatória, proibindo o Estado de Goiás de
celebrar novos contratos de gestão com organizações sociais, para a transferência da gestão das
unidades estaduais de saúde (pág. 67, mov. 128).

No julgamento de recurso de agravo de instrumento interposto pelo Estado de Goiás (autos


judiciais nº 453524-98.2012.8.09.0000), aos 19/09/2013, a decisão liminar foi mantida pela 5ª Câmara
Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (pág. 132, mov. 128).

Ocorreu que, anteriormente, nos autos judiciais nº 57520-38.2013.8.09.0000, o Estado de Goiás


requereu a suspensão da execução dos efeitos da liminar parcialmente concedida, o que foi deferido
pelo Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, aos 12/03/2013 (pág. 72, mov. 128).

Em razão desses fatos, aos 27/03/2014, a 90ª Promotoria de Justiça indeferiu a representação,
ao argumento de que, em razão da suspensão da medida liminar, não haveria se falar em
descumprimento de decisão judicial por parte do Estado de Goiás (pág. 21, mov. 108). Nada obstante,
foi determinada a instauração de inquérito civil público para apurar a legalidade da transferência da
gestão do HELLJ e do HUGOL.

Instaurado o inquérito civil público pela 90ª Promotoria de Justiça, juntou-se aos autos cópia dos
instrumentos de Chamamento Público nº 003/2014 (HUGOL) e de Chamamento Público nº 001/2013
(HEELJ) (págs. 23-62, mov. 108).

Aos 24/04/2014, aquele órgão ministerial expediu recomendação ao então titular da SES/GO nos
seguintes termos (pág. 65 125, mov. 108):

[...]

RESOLVE, sem prejuízo da adoção de outras medidas para o questionamento do modelo de gestão adotado,

RECOMENDAR ao Secretário de Estado da Saúde do Estado de Goiás , o Senhor Halim Antônio Girade:

1) a alteração das disposições do edital 003/2014, constantes do item 3.3, que exigem experiência atual e contínua em gestão em

serviços de saúde, a fim de fazer constar, apenas, a exigência de experiência anterior;

2) republicação do edital, com o prazo necessário para o conhecimento público e com adequação da data de abertura das propostas.

No prazo de 05 (cinco) dias deverão ser encaminhadas, por escrito, a este órgão ministerial, informações acerca das providências

adotadas para o implemento das medidas objeto da presente recomendação.

Em resposta à recomendação ministerial, a SES/GO encaminhou o Ofício nº 1306/2014-


GAB/SES (pág. 70, mov. 108).

Em continuidade às investigações, foi requisitado à SES/GO a remessa de cópia dos


chamamentos públicos regidos pelos editais nº 003/2014 (HUGOL) e nº 001/2014 (HEELJ), assim
como relação de todos os hospitais ou unidades de saúde estaduais que se encontravam sob a
gerência de organizações sociais ou que, embora estivessem sob a gerência do Estado de Goiás, já
tivessem sido objeto de chamamento público deflagrado (pág. 72, mov. 108). A resposta consta na
pág. 74, mov. 108, e na fl. 78 da pasta arquivo.

Após, requisitou-se à SES/GO a remessa de cópia integral dos procedimentos de escolha


deflagrados pelos Instrumentos de Chamamento Público nº 003/2014 e nº 001/2014, em especial os
contratos de gestão celebrados pelo Estado de Goiás com as organizações sociais vencedoras (pág.
82, mov. 108). Em resposta, foram encaminhados os documentos constantes na mídia de fl. 87, da
pasta arquivo.
Na sequência, juntou-se cópia do Contrato de Gestão nº 003/2014/SES/GO celebrado, aos
15/07/2014, entre o Estado de Goiás, por intermédio da SES/GO, e a organização social Associação
Goiana de Integralização e Reabilitação (AGIR), para gerenciamento, operacionalização e execução
das ações e serviços de saúde do HUGOL (págs. 90-179 do mov. 108).

Referido contrato de gestão foi celebrado pelo valor total de R$ 720.999.840,00 (setecentos e
vinte milhões, novecentos e noventa e nove mil e oitocentos e quarenta reais), e prazo de vigência de
48 (quarenta e oito) meses, a contar da outorga da Procuradoria-Geral do Estado.

Após, requisitou-se à SES/GO a remessa de informações sobre todos os pagamentos já


efetivados à organização social AGIR, decorrentes do Contrato de Gestão nº 003/2014, assim como
cópia de todos os empenhos, ordens de pagamento e comprovante de pagamentos relativos aos
pagamentos já efetivados (pág. 181, mov. 108). A resposta consta nas págs. 192-207, mov. 108.

A par da documentação remetida, a 90ª Promotoria de Justiça vislumbrou a necessidade de


esclarecimentos acerca de alguns aspectos, pelo que requisitou à SES/GO a remessa as seguintes
informações (pág. 216, mov. 108):

1) informações circunstanciadas sobre as razões que determinaram a realização de pagamentos a AGIR, pela gerência do Hospital

HUGO 2, mesmo não tendo sido o referido hospital inaugurado. Salienta-se que o contrato de gestão 003/2014 tem por objeto o

gerenciamento, a operacionalização e a execução das ações e serviços de saúde no Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de

Siqueira - Hugo 2 - o que pressupõe a existência de uma unidade pronta e apta ao funcionamento, o que não se verifica até a presente

data. Não obstante expressivo valor do contrato já repassado ã referida organização social;

2) cópia de todas as decisões lançadas nos autos de execução do referido contrato que autorizaram a transferência dos recursos
decorrentes do contrato 003/2014, sem o HUGO 2 ter sido inaugurado e sem que estivesse em funcionamento.

Em resposta, a Secretaria encaminhou os documentos de págs. 222-469 do mov. 108, bem como
prestou os seguintes esclarecimentos (pág. 224, mov. 108):

[...]

Em relação ao item 1, informamos que o contrato de gestão 003/2014/SES/GO foi assinado em 15 de julho de 2014 e outorgado

em 15 de julho de 2014 (cópia em anexo), ressaltamos que embora o Governo do Estado de Goiás ter envidado todo esforço possível
para inaugurar esta Unidade Hospitalar, a data foi protelada por razões técnicas e financeiras.

Inicialmente, cumpre-nos informar que os recursos transferidos à AGIR, não se tratam de pagamentos por serviços prestados e

sim de repasses de recursos para fazer face às despesas pré-operacionais.

Esclarecemos que uma Unidade Hospitalar do porte do HUGOL, é complexa com vários pré-requisitos para que possa ser
iniciado seu funcionamento, com a conclusão da obra de construção da referida Unidade, restou necessária a aquisição de

equipamentos diversos, material de uso hospitalar, medicamentos, serviços, recolhimento de impostos c por último e importante a

mobilização do corpo técnico de servidores, que passaram por um processo seletivo e de treinamento, conforme determina a legislação
vigente, tudo isto representando um custo pré-operacional, imprescindível à abertura da Unidade.

Em razão de problemas técnicos a inauguração do HUGOL, foi protelada várias vezes, porém, o empenho do Senhor Governador

do Estado, levou a uma data oficialmente anunciada de inauguração marcada para 6(seis) de julho de 2015.

Concluindo cm razão do Contrato de Gestão os gastos efetuados, foram aplicados exclusivamente na preparação do início de

operação da Unidade e podem ser conferidos no Relatório de Acompanhamento da Execução do Contrato de Gestão n° 003/2014
(cópia parcial cm anexo, parte 1 c 2) que foi entregue nesta Pasta em 9 de junho de 2015 (via Oficio CT n° l27/2015-SE/AGIR cm anexo)

e encontra-se em análise na SES.

Com relação do item 2, informamos que a SES efetuou os repasses cumprindo os trâmites legais para execução de despesas, e

seguem cm anexo a documentação da execução financeira dos repasses efetuados anexos: Documentação Pagamento HUGOL (Parte

1 e 2), ressaltamos que todas as etapas regulares de execução orçamentária financeira foram cumpridas c que a prestação de contas
do exercício 2014 da AGIR, encontra-se em análise no âmbito da SES (CT n° 127/2015-SE/AGIR).

Em continuidade às investigações, requisitou-se à SES/GO a remessa de (pág. 473, mov. 108):

1) cópia do Relatório Técnico e do Parecer Final emitido pela SCAGES, bem como da decisão do Secretário de Estado da Saúde, nos

autos de todas as prestações de contas já efetivadas pela AGIR relativamente à execução do contrato de gestão 003/2014;

2) informações circunstanciadas de como procederá a SES relativamente aos repasses a serem efetivados à AGIR, até que o HUGOL

passe a operar com toda a sua capacidade de instalação, uma vez que, conforme amplamente noticiado pela mídia e pelas informações

constantes do ofício 2304/2015-GAB/SES-GO, o HUGOL, após a inauguração, está funcionando com apenas 30% de sua capacidade
da parcela mensal, em sua integralidade, pressupõe a prestação de serviços com toda a capacidade instalada.

A resposta consta nas págs. 477-494, mov. 108.

Na sequência, requisitou-se à SES/GO a documentação abaixo especificada (pág. 501, mov.


108):

1) cópia dos seguintes documentos digitalizados: prestação de contas integral da AGIR, do Relatório circunstanciado da AGR, do

Relatório Técnico c do Parecer Final emitido pela SCAGES (Superintendência de Controle, Avaliação e Gerenciamento das Unidades

Assistenciais de Saúde), bem como da decisão do Secretário de Estado da Saúde, nos autos da prestação de contas da AGIR, no

período de julho a dezembro/2014 e de janeiro a junho/2015, referentes à execução do contrato de gestão 003/2014, tendo em vista o
disposto na Instrução Normativa n° 18, de 03/02/2014-CGE/GAB. art. 2º, §4° e 5º;

2) informações circunstanciadas sobre os pagamentos feitos à AGIR, referentes às parcelas dos meses de junho/2015 até a data atual,
decorrentes do contrato de gestão 003/2014, e cópia de seus respectivos empenhos e ordens de pagamento;

3) cópia de todos os processos relativos a autorização de transferências de recursos à AGIR a título de "investimentos'", como, por
exemplo, para expandir estrutura.

Em resposta, foram encaminhados os documentos de págs. 4-116, mov. 109, e os constantes na


mídia digital de fl. 571, da pasta arquivo.

Na fl. 631 da pasta arquivo, foi juntada mídia digital com documentos oriundos do Ministério
Público do Trabalho, com as principais auditorias realizadas nos hospitais públicos estaduais
administrados por organizações sociais.

Na sequência, a partir de solicitação da 90ª Promotoria de Justiça, o Centro de Apoio Operacional


da Saúde encaminhou aos autos organograma da SES/GO, assim como dados do HUGOL, com sua
capacidade instalada, conforme declaração no sítio eletrônico do Cadastro Nacional de
Estabelecimentos de Saúde do Ministério da Saúde (págs. 125-148, mov. 109).

Aos 09/05/2018, a 90ª Promotoria de Justiça apartou do objeto deste inquérito civil público a
apuração sobre a legalidade da transferência da gestão do HEELJ, o qual passou a ser investigado no
bojo dos autos extrajudiciais nº 201800528189.

Assim, a presente investigação prosseguiu especificamente com relação ao HUGOL.

No curso do inquérito civil público, foram juntados vários documentos encaminhados pela
SES/GO e pela Controladoria-Geral do Estado de Goiás (CGE/GO), referentes à execução do
Contrato de Gestão nº 003/2014 (págs. 156-161, 165-188, 210-224, 230-238, 246-261, mov. 109/ fls.
669, 697, 03-Anexo I, 22-AnexoII, 13-AnexoIII, 22-AnexoIV, 5-AnexoV, pasta arquivo).

Aos 06/10/2020, tendo em vista o que foi decidido nos autos administrativos de registro ATENA
n° 202000216794, a 90ª Promotoria de Justiça determinou a redistribuição dos autos a esta 89ª
Promotoria de Justiça (pág. 195, mov. 109).

Por fim, em razão da conexão dos objetos, foi juntada aos autos a notícia de fato nº
202100179239 (mov. 111-125).

É o relatório.

O presente inquérito civil público, instaurado pela 90ª Promotoria de Justiça, objetivou apurar a
legalidade da transferência da gestão do Hospital Estadual de HUGOL à organização social.

A portaria inaugural narrou as seguintes irregularidade:

[...]

6) que o modelo de gestão dos equipamentos públicos de saúde adotado pelo Estado de Goiás, que culminou com a
transferência de gerência de mais de sete unidades de saúde do Estado, consubstancia-se na transferência total da prestação dos

serviços de saúde às organizações sociais, o que está a violar o artigo 199 da Constituição Federal de 1988;
7) que sete contratos de gestão celebrados com organizações sociais para a gerência do CRER, HUANA, HURSO, HUGO, HGG,
HMI, HDT já são objeto de questionamentos nos autos da Ação Civil Pública de registro nº 201203818275, em tramitação na 2ª Vara da

Fazenda Pública Estadual, em razão de violação a vários princípios e regras constitucionais, dentre estes, além do disposto no artigo
199 da Constituição Federal, ao princípio da eficiência e da moralidade administrativa, em razão da existência de cláusulas contratuais
lesivas ao patrimônio público;

8) que a celebração de contratos de gestão com violação aos requisitos legais (princípio da legalidade), além de outros princípios

que regem a Administração Pública, tais como a impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade, isonomia e eficiência,
conforme artigo 37 da Constituição Federal, enseja a adoção das providências judiciais para o reconhecimento da nulidade do contrato,

além da responsabilização dos agentes públicos pela ilegalidade do ato;

[...]

10) que o Estado de Goiás, por intermédio do Instrumento de Chamamento Público nº 003/2014, deflagrou processo de seleção
de entidades de direito privado sem fins lucrativos para o gerenciamento, operacionalização e execução da ações e serviços de saúde,

em regime de 24 horas/dia, nos termos do Anexo I do referido instrumento, que assegure assistência universal e gratuita à população
no Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (HUGO 2), em construção nesta capital, com dispensa de licitação,
baseada no disposto no artigo 24, inciso XXIV, da Lei 8.66/93;

11) que segundo o artigo 6º-D, inciso III e § 2º, da Lei Estadual nº 15.503/05 e artigo 6º-E, inciso VI, ambos da Lei 15.503/05, a

proposta de trabalho a ser apresentada pela organização social, deve ser acompanhada de documentos demonstrativos de experiência
técnica para desempenho da atividade na área relativa ao serviço a ser transferido e, nos termos do artigo 6º-E, inciso VI, da Lei nº
15503/05, são critérios para seleção e julgamento das propostas a experiência anterior na atividade objeto do contrato de gestão;

12) que segundo o edital 003/2014, no item qualificação técnica, a organização social proponente "deverá demonstrar sua

capacidade gerencial verificada por experiências anteriores bem sucedidas, estrutura diretiva, habilidade na execução das atividades,
meio de suporte para a efetivação das atividades finalísticas assistenciais, com profissionais habilitados, na busca de desenvolvimento

tecnológico e científico para a saúde coletiva"

13) que ao disciplinar a pontuação no item "experiência em gestão e serviços de saúde", o edital 003/2014 exigiu a comprovação,
pela entidade, de experiência atual e contínua, em gestão de serviços de saúde;

14) que a exigência da "atualidade" e "continuidade" da experiência em gestão em serviços de saúde não se constitui em critério

que aquilate a experiência gerencial nos termos propostos pelo edital, além de excluir da seleção aquelas entidades que, embora
tenham grande e farta experiência anterior, não preencham o requisito da "atualidade" e "continuidade";

15) que a exigência de "experiência atual e contínua" em gestão em serviços de saúde não representa nenhuma vantagem para a
Administração Pública e está a limitar a concorrência, sem razão fática ou jurídica plausível, constituindo, assim, flagrante violação ao

princípio da legalidade, da moralidade, da impessoalidade e da isonomia, previstos no artigo 37, caput, da Constituição Federal; ~
grifou-se

Como se vê, a circunstância que ensejou a instauração deste inquérito civil público foi a previsão,
no edital de Chamamento Público nº 003/2014, destinado à seleção de organização social para
gestão do HUGOL, da exigência da "atualidade" e "continuidade", no critério de pontuação
referente à experiência anterior em gestão em serviços de saúde.
Depreende-se que tal exigência, em detrimento da previsão apenas de "experiência anterior",
poderia ter limitado a ampla concorrência, à medida em que o edital do Chamamento Público nº
003/2014, em tese, privilegiaria organizações sociais que fossem detentoras de contratos de gestão
vigentes à época do certame.

Assim, com base nos mesmos argumentos descritos na portaria inaugural, aos 24/04/2014, a 90ª
Promotoria de Justiça expediu recomendação ao então titular da SES/GO, a fim de fossem adotadas
as seguintes providências:

1) a alteração das disposições do edital 003/2014, constantes do item 3.3, que exigem experiência atual e contínua em gestão em

serviços de saúde, a fim de fazer constar, apenas, a exigência de experiência anterior;

2) republicação do edital, com o prazo necessário para o conhecimento público e com adequação da data de abertura das propostas.

Em resposta à recomendação ministerial, aos 02/05/2014, a SES/GO encaminhou o Ofício nº


1306/2014-GAB/SES (pág. 70, mov. 108), argumentando o seguinte:

[...]

3. No tocante à recomendação em questão, considero louvável o zelo demonstrado por Vossa Excelência. Todavia, peço vénia para
ponderar que "atualidade" e "continuidade" são indicadores importantes da qualidade dos serviços que buscamos oferecer aos cidadãos
goianos e se constituem em critérios fundamentais para garantir segurança jurídica ao contrato de gestão que será celebrado.

4. A exigência de "atualidade" na prestação dos serviços busca afastar parceiros que, conquanto sejam possuidores de expertise na

atividade, possam estar afastados da efetiva execução de contratos dessa natureza, com possível desatualização no tocante a práticas
de gestão hospitalar e, principalmente, no que respeita ao manejo do aparato tecnológico. Estamos a falar de um segmento cuja

tecnologia sofre verdadeiras revoluções no período de poucos meses e avaliamos que correr tal risco em contrato de tal envergadura
desatenderia o inegociável interesse público envolvido.

5. Diga-se o mesmo do item "continuidade". A título de argumentação, imagine-se determinada organização social que, embora
possuidora de "atualidade", esteve inoperante por um longo período (12 meses, p. ex.) e somente nos últimos meses voltou a atuar no

segmento. Não seria exagero imaginar que tal entidade enfrentaria sérias dificuldades no início da execução do contrato do Hugo 2,
sobretudo se sua experiência atual ocorrer em unidade de pequeno ou mesmo de médio porte.

6. Nas inúmeras reuniões e consultas que realizamos para a elaboração do instrumento de chamamento público, chegamos à conclusão

de que somente a combinação desses fatores poderia oferecer o nível de segurança jurídica e operacional que consideramos aceitável,
para a celebração de contrato de tal dimensão. A exclusão de qualquer deles deixaria o Estado, em nossa avaliação, em situação de

vulnerabilidade, caso viesse a se sagrar vencedora do certame parceira com deficiência em algum desses itens.

7. De ressaltar-se, ainda, que a demonstração de experiência em gestão de serviços de saúde não é exigência de participação,
sendo definida, apenas, como critério de pontuação de qualidade no critério técnico. Ademais disto, a pontuação atribuída a
esse item representa apenas 11% (onze por cento) do total de pontos possíveis de serem obtidos por cada participante, não

havendo, portanto, razão para se afirmar que esse critério viola o princípio da competitividade.

8. Por fim, ressalte-se que o referido edital está disponível ao público externo há mais de 30 (trinta) dias, devidamente publicado no
Diário Oficial do Estado, em veículo de grande circulação e no portal da Secretaria de Estado da Saúde na internet, sendo que

nenhuma organização social apresentou questionamento acerca dos pontos ora em discussão. ~ grifou-se

Pois bem. Da análise dos autos e das justificativas apresentadas pela SES/GO, é do
entendimento deste Promotor de Justiça que a exigência de experiência atual e contínua em gestão
em serviços de saúde, em detrimento de experiência anterior, não ocasionou prejuízo à ampla
concorrência do Chamamento Público nº 003/2014.

Isso porque os critérios de julgamento das propostas de trabalho são de caráter apenas
classificatório e não eliminatório.

Dessa maneira, ressoa evidente que era admissível a participação de organizações sociais que,
à época, não eram detentoras de contratos de gestão vigentes, sendo que eventual ausência de
experiência atual e contínua pela entidade implicaria, tão somente, na não pontuação no critério
relativo à experiência anterior em gestão de serviços de saúde.

Necessário mencionar, ainda, que da pontuação possível do critério relativo à experiência anterior
em gestão de serviços de saúde, qual seja, 33 (trinta e três) pontos, apenas 11 (onze) pontos eram
atribuídos à comprovação de experiência pela própria entidade.

Desse modo, ainda que uma organização social não tivesse experiência atual e contínua à época
do Chamamento Público nº 003/2014, poderia ela obter, ainda, 22 (vinte e dois) pontos mediante a
comprovação de experiência pelos profissionais componentes da sua estrutura diretiva.

Lado outro, obtempera-se que o questionamento acerca da inconstitucionalidade do modelo de


gestão dos hospitais públicos adotado pelo Estado de Goiás, dentre ele o HUGOL, com a
transferência total da prestação dos serviços de saúde às organizações sociais, já é objeto da ACP nº
0381827-58.2012.8.09.0051, no âmbito do qual o Ministério Público do Estado de Goiás pleiteia a
condenação do Estado de Goiás na obrigação de reassumir as ações e serviços de saúde nos
hospitais públicos estaduais, assim como na proibição de renovação ou prorrogação dos contratos de
gestão já celebrados e na celebração de novos contratos.

Na confluência do exposto, considerando que:

1) não se vislumbrou prejuízo ao Chamamento Público nº 003/2014 em razão da previsão de


"experiência atual e contínua" em gestão de serviços de saúde, em detrimento de simplesmente
"experiência anterior";
2) em razão das justificativas apresentadas no Ofício nº 1306/2014-GAB/SES (pág. 70, mov.
108), não se vislumbrou má-fé do titular da SES/GO quanto ao não atendimento à Recomendação nº
002/2014-90ªPJ;

3) o questionamento acerca da inconstitucionalidade da transferência total às organizações


sociais da gestão dos hospitais públicos estaduais já é objeto da ACP nº 0381827-58.2012.8.09.0051,
razões não há para o prosseguimento desta investigação.

Postas essas considerações, determino o ARQUIVAMENTO do presente Inquérito Civil Público,


nos termos do artigo 9º, caput, da Lei Federal nº 7.347/85, e do artigo 33, I, da Resolução nº
009/2018, do Colégio de Procuradores de Justiça do Ministério Público do Estado de Goiás (CPJ-
MP/GO).

Notifique-se o interessado (Secretaria de Estado da Saúde), preferencialmente, por meio


eletrônico, nos termos do artigo 33, § 4º, do art. 33, da Resolução nº 009/2018 do CPJ-MP/GO.

Após, remetam-se os autos, no prazo de 3 (três) dias, ao Conselho Superior do Ministério


Público, conforme o disposto no artigo 9º, § 1º, da Lei Federal nº 7.347/85, e artigo 33, § 2º, da
Resolução nº 009/2018 do CPJ-MP/GO.

Publique-se no DOMP.

Goiânia, datado e assinado digitalmente.

Flávio Cardoso Pereira


Promotor de Justiça

Documento assinado eletronicamente por Flavio Cardoso Pereira, em 26/05/2022, às 17:11, e consolidado no sistema
Atena em 2022-05-27 13:16:17 -0300, sendo gerado o código de verificação 1a7beb00-c006-013a-fa8d-0050568b765d,
conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
79ª Promotoria de Justiça de Goiânia
Rua 23, esquina com a Av. Fued José Sebba, Qd. A 06,
Lts. 15/24, Jardim Goiás, Goiânia – Goiás, CEP: 74.805-
100, Sala 324, Ala B, Telefone: (62) 3243-8429

Protocolo Atena nº. 202100293441

DECISÃO DE INDEFERIMENTO DE INSTAURAÇÃO DE PIC

Trata-se de notícia de fato encaminhada pela Vara de Custódia da


Comarca de Goiânia, a qual narra a suposta prática de delito por policiais militares, em
desfavor do civil Alisson Nelder Pamplona Bessa.

Conforme se extrai do presente feito, o Relatório Médico realizado no


civil, no dia de sua prisão, atesta ausência de lesões corporais recentes (fls. 33 do APF).
Portanto, não é possível comprovar a prática de agressões físicas perpetradas pelos
policiais militares.

Portanto, no curso do presente procedimento, não foram colhidos


elementos de informação que refutem a prática de crime por policiais militares.

É o necessário relato.

Conforme já mencionado, as informações obtidas no presente


procedimento não foram suficientes para demonstrar a prática de crime pelos policiais
militares.
79ª Promotoria de Justiça de Goiânia
Rua 23, esquina com a Av. Fued José Sebba, Qd. A 06,
Lts. 15/24, Jardim Goiás, Goiânia – Goiás, CEP: 74.805-
100, Sala 324, Ala B, Telefone: (62) 3243-8429

Nestes termos, considerando que não há margem sequer para a


complementação das investigações, pois foram esgotadas todas as vias, e o substrato
probatório até aqui produzido é por demais frágil, torna-se ausente a justa causa para
amparar uma ação penal.

Assim, nesta fase intermediária entre a investigação do fato criminoso


e a instauração do processo, incumbe ao Ministério Público realizar um juízo de valor a
respeito da pré-admissibilidade da acusação com base na atividade desenvolvida
anteriormente e no material colhido, no intuito de evitar acusações infundadas.
Conforme preleciona Aury Lopes Jr:

A nosso juízo, a função de evitar acusações infundadas é o principal


fundamento da investigação preliminar, pois, em realidade, evitar
acusações infundadas significa esclarecer o fato oculto (juízo provisório e de
probabilidade) e com isso também assegurar à sociedade de que não
existirão abusos por parte do poder persecutório estatal. Se a impunidade
causa uma grave intranquilidade social, mais grave é o mal causado por
processar irresponsavelmente um inocente.
Consideramos que essa atividade de “filtro processual” resta plenamente
concretada se levarmos em consideração três fatores: o custo do processo,
o sofrimento que causa para o sujeito passivo (estado de ânsia prolongada)
e a estigmatização social e jurídica que gera o processo penal.
Já dizia CARNELUTTI, com absoluta razão, que ao Direito Processual Penal
e não ao Direito Penal Material corresponde, em primeiro lugar, a pena, pois
a pena si risolve nel giudizio e il giudizio nella pena. Não é possível
processar sem punir e tampouco punir sem processar. (Sem destaque no
original)1.

Assim, não se vislumbrando a necessária certeza da existência das


circunstâncias elementares dos crimes noticiados, refulge a ausência de justa causa para
de instauração de Procedimento de Investigação Criminal.

Nestes termos, diante da não comprovação da situação que justifica a


atuação do Ministério Público, o arquivamento é dever que se impõe.

1 LOPES JR, Aury. p. 281. Direito Processual Penal. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2014, p. 281
79ª Promotoria de Justiça de Goiânia
Rua 23, esquina com a Av. Fued José Sebba, Qd. A 06,
Lts. 15/24, Jardim Goiás, Goiânia – Goiás, CEP: 74.805-
100, Sala 324, Ala B, Telefone: (62) 3243-8429

Ao teor do expendido, indefere-se a instauração de procedimento


de investigação criminal e determina-se o arquivamento desta notícia de crime /
representação criminal sem remessa ao Conselho Superior com as consequentes
baixas de estilo.

Publique-se no DOMP.

Registre-se no sistema Atena a presente decisão e após arquivem-se


com as baixas devidas.

Goiânia/GO, 26 de maio de 2022.

ADRIANNI F. F. SANTOS ALMEIDA


PROMOTORA DE JUSTIÇA
2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE CRISTALINA

Autos Extrajudiciais n. 202200141519

Publicação Oficial 2022003548545

EDITAL DE CIENTIFICAÇÃO

NOTÍCIA DE FATO N. 202200141519


Comarca: Cristalina
Órgão do Ministério Público: 2ª Promotoria de Justiça de Cristalina.
Pessoa Cientificada: Anônima

A pessoa identificada neste edital fica, pelo presente, cientificada da decisão abaixo, bem como do
prazo de 10 (dez) dias úteis para interposição de recurso, já acompanhado das respectivas razões, na
Secretaria do órgão ministerial acima mencionado.

Extrato da decisão: "(...) Considerando as informações apresentadas pela Procuradoria-Geral do


Município, estando os fatos noticiados devidamente solucionados, determino o ARQUIVAMENTO da
presente Notícia de Fato, com fulcro no artigo 6º, inciso I da Res. 09/2018 do CPJ/MPGO".

Ministério Público: Bernardo Monteiro Frayha


Data: 26/05/2022.

Documento assinado eletronicamente por Bernardo Monteiro Frayha, em 27/05/2022, às 07:58, e consolidado no
sistema Atena em 2022-05-27 14:05:35 -0300, sendo gerado o código de verificação 25b6cf70-c00d-013a-fcc2-
0050568b765d, conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
6ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE RIO VERDE

Autos Extrajudiciais n. 201700161235

Integral 2022003548671

DECISÃO DE ARQUIVAMENTO

Versam os presentes autos, registrados no sistema ATENA, sob o nº 201700161235, sobre licenciamento ambiental
da PCH - Pequena Central Hidrelétrica Verde 03, instalado em 24 de junho de 2019.

Juntou-se EIA/RIMA às fls. 17/18.

O empreendimento possui licenciamento ambiental, consubstanciado na Licença de Instalação nº 438/2021, de 27 de


outubro de 2021, e com validade até 27 de outubro de 2027 (Anexo 1 e mov. 40).

O objeto do presente procedimento também é investigado nos autos ATENA nº 201400439714, que foi instaurado, em
05 de dezembro de 2012 (Portaria 01/12), que, em 08 de março de 2019, pela Portaria 12/2019, foi transformado em
Inquérito Civil, e que está em trâmite na Promotoria de Justiça de Paraúna.

É o que tinha de importante a relatar.

O empreendimento está devidamente licenciado, como mencionado algures.

Não observo a ocorrência de danos ambientais a serem investigados por esta Promotoria de Justiça. Até por que,
existe procedimento idêntico, na Promotoria de Paraúna, com o mesmo objeto destes autos. Anote-se, os autos de
Paraúna foram instaurados antes destes, que ora se analisa.

A qualquer tempo, havendo necessidade, com a ocorrência de qualquer dano ambiental, ou mesmo na possibilidade
de ocorrência destes danos, o inquérito poderá ser desarquivado, ou, mesmo instaurado um novo procedimento.

Pelo exposto, por não verificar qualquer lesividade que justifique a intervenção desta especializada, nos termos do
artigo 33, inciso I, da Resolução 09/2018, do Colégio de Procuradores de Justiça, PROMOVO O ARQUIVAMENTO DO
PRESENTE INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO, e determino:

a) Determino a notificação do investigado, da presente decisão, para, no prazo de 10 (dez) dias, apresentar, caso
queira, recurso contra ela junto ao Egrégio Conselho Superior do Ministério Público.

b) Determino a fixação da presente decisão, no átrio das Promotorias de Justiça de Rio Verde, para publicidade e
conhecimento geral, e, para, no prazo de 10 (dez) dias, caso queiram, apresentarem recurso contra ela perante o
Egrégio Conselho Superior do Ministério Público.

c) Determino publicação da presente no Diário Oficial do Ministério Público do Estado de Goiás, para publicidade e
conhecimento geral, e, para, no prazo de 10 (dez) dias, caso queiram, apresentarem recurso contra ela perante o
Egrégio Conselho Superior do Ministério Público.

d) Havendo ou não contrariedade, determino a remessa do processado ao Egrégio Conselho Superior do Ministério
Público, para que, conforme o r. entendimento, seja a presente decisão apreciada (art. 9º, § 1º, da Lei n.º 7.347/85; e,
art. 33, § 2º, da Resolução 09/2018, do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado de Goiás);

e) Após, e havendo a homologação do arquivamento, dê-se baixa no sistema ATENA.

Cumpra-se.

Documento assinado eletronicamente por Lucio Candido de Oliveira Junior, em 26/05/2022, às 17:06, e consolidado
no sistema Atena em 2022-05-26 18:15:09 -0300, sendo gerado o código de verificação 49f41dd0-bf5d-013a-f11b-
0050568b765d, conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020.

A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.


79ª Promotoria de Justiça de Goiânia
Rua 23, esquina com a Av. Fued José Sebba, Qd. A 06,
Lts. 15/24, Jardim Goiás, Goiânia – Goiás, CEP: 74.805-
100, Sala 324, Ala B, Telefone: (62) 3243-8429

Protocolo Atena nº 202200160029

DECISÃO DE INDEFERIMENTO DE INSTAURAÇÃO DE PIC

Trata-se de notícia de fato encaminhada pela Vara de Custódia da


Comarca de Goiânia, a qual narra a suposta prática de delito por policiais militares, em
desfavor do civil Tácio de Almeida da Silva.

Os documentos encaminhados pelo Parquet, contudo, não indicam


a existência da alegada situação de lesões corporais, porquanto embora conste na cópia
do relatório médico produzido logo após sua prisão a presença de equimoses (cf. fls.24
do APF), elas seriam decorrentes da resistência empregada pelo ofendido, conforme os
depoimentos obtidos durante a lavratura do flagrante.

Extrai-se, das diversas testemunhas que presenciaram os fatos e a


abordagem, que a pretensa vítima teria reagido violentamente durante sua abordagem,
chegando a lesionar os militares envolvidos na ocorrência, que precisaram fazer o uso
moderado da força para contê-lo e algemá-lo.

É o necessário relato.

Conforme já mencionado, as informações obtidas no presente


procedimento não foram suficientes para demonstrar a prática de crime pelos policiais
militares.
79ª Promotoria de Justiça de Goiânia
Rua 23, esquina com a Av. Fued José Sebba, Qd. A 06,
Lts. 15/24, Jardim Goiás, Goiânia – Goiás, CEP: 74.805-
100, Sala 324, Ala B, Telefone: (62) 3243-8429

Nestes termos, considerando que não há margem sequer para a


complementação das investigações, pois foram esgotadas todas as vias, e o substrato
probatório até aqui produzido é por demais frágil, torna-se ausente a justa causa para
amparar uma ação penal.

Assim, nesta fase intermediária entre a investigação do fato criminoso


e a instauração do processo, incumbe ao Ministério Público realizar um juízo de valor a
respeito da pré-admissibilidade da acusação com base na atividade desenvolvida
anteriormente e no material colhido, no intuito de evitar acusações infundadas.
Conforme preleciona Aury Lopes Jr:

A nosso juízo, a função de evitar acusações infundadas é o


principal fundamento da investigação preliminar, pois, em
realidade, evitar acusações infundadas significa esclarecer o fato
oculto (juízo provisório e de probabilidade) e com isso também
assegurar à sociedade de que não existirão abusos por parte
do poder persecutório estatal. Se a impunidade causa uma
grave intranquilidade social, mais grave é o mal causado por
processar irresponsavelmente um inocente.
Consideramos que essa atividade de “filtro processual” resta
plenamente concretada se levarmos em consideração três
fatores: o custo do processo, o sofrimento que causa para o
sujeito passivo (estado de ânsia prolongada) e a estigmatização
social e jurídica que gera o processo penal.
Já dizia CARNELUTTI, com absoluta razão, que ao Direito
Processual Penal e não ao Direito Penal Material corresponde,
em primeiro lugar, a pena, pois a pena si risolve nel giudizio e il
giudizio nella pena. Não é possível processar sem punir e
tampouco punir sem processar. (Sem destaque no original)1.

Assim, não se vislumbrando a necessária certeza da existência das


circunstâncias elementares dos crimes noticiados, refulge a ausência de justa causa para
de instauração de Procedimento de Investigação Criminal.

1 LOPES JR, Aury. p. 281. Direito Processual Penal. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2014, p. 281
79ª Promotoria de Justiça de Goiânia
Rua 23, esquina com a Av. Fued José Sebba, Qd. A 06,
Lts. 15/24, Jardim Goiás, Goiânia – Goiás, CEP: 74.805-
100, Sala 324, Ala B, Telefone: (62) 3243-8429

Nestes termos, diante da não comprovação da situação que justifica a


atuação do Ministério Público, o arquivamento é dever que se impõe.

Ao teor do expendido, indefere-se a instauração de procedimento


de investigação criminal e determina-se o arquivamento desta notícia de crime /
representação criminal sem remessa ao Conselho Superior com as consequentes
baixas de estilo.

Publique-se no DOMP.

Registre-se no sistema Atena a presente decisão e após arquivem-se


com as baixas devidas.

Goiânia/GO, 26 de maio de 2022.

ADRIANNI F. F. SANTOS ALMEIDA


PROMOTORA DE JUSTIÇA
79ª Promotoria de Justiça de Goiânia
Rua 23, esquina com a Av. Fued José Sebba, Qd. A 06,
Lts. 15/24, Jardim Goiás, Goiânia – Goiás, CEP: 74.805-
100, Sala 324, Ala B, Telefone: (62) 3243-8429

Protocolo Atena nº. 202200166008

DECISÃO DE INDEFERIMENTO DE INSTAURAÇÃO DE PIC

Trata-se de notícia de fato encaminhada pela Vara de Custódia da


Comarca de Goiânia, a qual narra a suposta prática de delito por policiais militares, em
desfavor da civil Maria de Lara Rabelo Andrade.

Conforme se extrai do presente feito, o Relatório Médico realizado na


civil, no dia de sua prisão, atesta ausência de lesões corporais recentes (fls. 29/30 do
APF). Portanto, não é possível comprovar a prática de agressões físicas perpetradas
pelos policiais militares.

Portanto, no curso do presente procedimento, não foram colhidos


elementos de informação que refutem a prática de crime por policiais militares.

É o necessário relato.

Conforme já mencionado, as informações obtidas no presente


procedimento não foram suficientes para demonstrar a prática de crime pelos policiais
militares.
79ª Promotoria de Justiça de Goiânia
Rua 23, esquina com a Av. Fued José Sebba, Qd. A 06,
Lts. 15/24, Jardim Goiás, Goiânia – Goiás, CEP: 74.805-
100, Sala 324, Ala B, Telefone: (62) 3243-8429

Nestes termos, considerando que não há margem sequer para a


complementação das investigações, pois foram esgotadas todas as vias, e o substrato
probatório até aqui produzido é por demais frágil, torna-se ausente a justa causa para
amparar uma ação penal.

Assim, nesta fase intermediária entre a investigação do fato criminoso


e a instauração do processo, incumbe ao Ministério Público realizar um juízo de valor a
respeito da pré-admissibilidade da acusação com base na atividade desenvolvida
anteriormente e no material colhido, no intuito de evitar acusações infundadas.
Conforme preleciona Aury Lopes Jr:

A nosso juízo, a função de evitar acusações infundadas é o principal


fundamento da investigação preliminar, pois, em realidade, evitar
acusações infundadas significa esclarecer o fato oculto (juízo provisório e de
probabilidade) e com isso também assegurar à sociedade de que não
existirão abusos por parte do poder persecutório estatal. Se a impunidade
causa uma grave intranquilidade social, mais grave é o mal causado por
processar irresponsavelmente um inocente.
Consideramos que essa atividade de “filtro processual” resta plenamente
concretada se levarmos em consideração três fatores: o custo do processo,
o sofrimento que causa para o sujeito passivo (estado de ânsia prolongada)
e a estigmatização social e jurídica que gera o processo penal.
Já dizia CARNELUTTI, com absoluta razão, que ao Direito Processual Penal
e não ao Direito Penal Material corresponde, em primeiro lugar, a pena, pois
a pena si risolve nel giudizio e il giudizio nella pena. Não é possível
processar sem punir e tampouco punir sem processar. (Sem destaque no
original)1.

Assim, não se vislumbrando a necessária certeza da existência das


circunstâncias elementares dos crimes noticiados, refulge a ausência de justa causa para
de instauração de Procedimento de Investigação Criminal.

Nestes termos, diante da não comprovação da situação que justifica a


atuação do Ministério Público, o arquivamento é dever que se impõe.

Ao teor do expendido, indefere-se a instauração de procedimento

1 LOPES JR, Aury. p. 281. Direito Processual Penal. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2014, p. 281
79ª Promotoria de Justiça de Goiânia
Rua 23, esquina com a Av. Fued José Sebba, Qd. A 06,
Lts. 15/24, Jardim Goiás, Goiânia – Goiás, CEP: 74.805-
100, Sala 324, Ala B, Telefone: (62) 3243-8429

de investigação criminal e determina-se o arquivamento desta notícia de crime /


representação criminal sem remessa ao Conselho Superior com as consequentes
baixas de estilo.

Publique-se no DOMP.

Registre-se no sistema Atena a presente decisão e após arquivem-se


com as baixas devidas.

Goiânia/GO, 26 de maio de 2022.

ADRIANNI F. F. SANTOS ALMEIDA


PROMOTORA DE JUSTIÇA
79ª Promotoria de Justiça de Goiânia
Rua 23, esquina com a Av. Fued José Sebba, Qd. A 06,
Lts. 15/24, Jardim Goiás, Goiânia – Goiás, CEP: 74.805-
100, Sala 324, Ala B, Telefone: (62) 3243-8429

Protocolo Atena nº 202200174292

DECISÃO DE INDEFERIMENTO DE INSTAURAÇÃO DE PIC

Trata-se de notícia de fato encaminhada pela Vara de Custódia da


Comarca de Goiânia, a qual narra a suposta prática de delito por policiais militares, em
desfavor do civil Joao Maciel Almeida Santos.

Os documentos encaminhados pelo Parquet, contudo, não indicam


a existência da alegada situação de lesões corporais, porquanto embora conste na cópia
do relatório médico produzido logo após sua prisão a presença de equimoses e
escoriações (cf. fls. 67 do APF), elas seriam decorrentes da resistência empregada pelo
ofendido, conforme os depoimentos obtidos durante a lavratura do flagrante.

Extrai-se, das diversas testemunhas que presenciaram os fatos e a


abordagem, que a pretensa vítima teria reagido violentamente durante sua abordagem,
chegando a lesionar os militares envolvidos na ocorrência, que precisaram fazer o uso
moderado da força para contê-lo e algemá-lo.

É o necessário relato.

Conforme já mencionado, as informações obtidas no presente


procedimento não foram suficientes para demonstrar a prática de crime pelos policiais
militares.
79ª Promotoria de Justiça de Goiânia
Rua 23, esquina com a Av. Fued José Sebba, Qd. A 06,
Lts. 15/24, Jardim Goiás, Goiânia – Goiás, CEP: 74.805-
100, Sala 324, Ala B, Telefone: (62) 3243-8429

Nestes termos, considerando que não há margem sequer para a


complementação das investigações, pois foram esgotadas todas as vias, e o substrato
probatório até aqui produzido é por demais frágil, torna-se ausente a justa causa para
amparar uma ação penal.

Assim, nesta fase intermediária entre a investigação do fato criminoso


e a instauração do processo, incumbe ao Ministério Público realizar um juízo de valor a
respeito da pré-admissibilidade da acusação com base na atividade desenvolvida
anteriormente e no material colhido, no intuito de evitar acusações infundadas.
Conforme preleciona Aury Lopes Jr:

A nosso juízo, a função de evitar acusações infundadas é o


principal fundamento da investigação preliminar, pois, em
realidade, evitar acusações infundadas significa esclarecer o fato
oculto (juízo provisório e de probabilidade) e com isso também
assegurar à sociedade de que não existirão abusos por parte
do poder persecutório estatal. Se a impunidade causa uma
grave intranquilidade social, mais grave é o mal causado por
processar irresponsavelmente um inocente.
Consideramos que essa atividade de “filtro processual” resta
plenamente concretada se levarmos em consideração três
fatores: o custo do processo, o sofrimento que causa para o
sujeito passivo (estado de ânsia prolongada) e a estigmatização
social e jurídica que gera o processo penal.
Já dizia CARNELUTTI, com absoluta razão, que ao Direito
Processual Penal e não ao Direito Penal Material corresponde,
em primeiro lugar, a pena, pois a pena si risolve nel giudizio e il
giudizio nella pena. Não é possível processar sem punir e
tampouco punir sem processar. (Sem destaque no original)1.

Assim, não se vislumbrando a necessária certeza da existência das


circunstâncias elementares dos crimes noticiados, refulge a ausência de justa causa para
de instauração de Procedimento de Investigação Criminal.

1 LOPES JR, Aury. p. 281. Direito Processual Penal. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2014, p. 281
79ª Promotoria de Justiça de Goiânia
Rua 23, esquina com a Av. Fued José Sebba, Qd. A 06,
Lts. 15/24, Jardim Goiás, Goiânia – Goiás, CEP: 74.805-
100, Sala 324, Ala B, Telefone: (62) 3243-8429

Nestes termos, diante da não comprovação da situação que justifica a


atuação do Ministério Público, o arquivamento é dever que se impõe.

Ao teor do expendido, indefere-se a instauração de procedimento


de investigação criminal e determina-se o arquivamento desta notícia de crime /
representação criminal sem remessa ao Conselho Superior com as consequentes
baixas de estilo.

Publique-se no DOMP.

Registre-se no sistema Atena a presente decisão e após arquivem-se


com as baixas devidas.

Goiânia/GO, 26 de maio de 2022.

ADRIANNI F. F. SANTOS ALMEIDA


PROMOTORA DE JUSTIÇA
79ª Promotoria de Justiça de Goiânia
Rua 23, esquina com a Av. Fued José Sebba, Qd. A 06,
Lts. 15/24, Jardim Goiás, Goiânia – Goiás, CEP: 74.805-
100, Sala 324, Ala B, Telefone: (62) 3243-8429

Protocolo Atena nº. 202200179795

DECISÃO DE INDEFERIMENTO DE INSTAURAÇÃO DE PIC

Trata-se de notícia de fato encaminhada pela Vara de Custódia da


Comarca de Goiânia, a qual narra a suposta prática de delito por policiais militares, em
desfavor do civil Antônio da Silva Santos.

Conforme se extrai do presente feito, o Relatório Médico realizado no


civil, no dia de sua prisão, atesta ausência de lesões corporais recentes (fls. 53 do APF).
Portanto, não é possível comprovar a prática de agressões físicas perpetradas pelos
policiais militares.

Portanto, no curso do presente procedimento, não foram colhidos


elementos de informação que refutem a prática de crime por policiais militares.

É o necessário relato.

Conforme já mencionado, as informações obtidas no presente


procedimento não foram suficientes para demonstrar a prática de crime pelos policiais
militares.
79ª Promotoria de Justiça de Goiânia
Rua 23, esquina com a Av. Fued José Sebba, Qd. A 06,
Lts. 15/24, Jardim Goiás, Goiânia – Goiás, CEP: 74.805-
100, Sala 324, Ala B, Telefone: (62) 3243-8429

Nestes termos, considerando que não há margem sequer para a


complementação das investigações, pois foram esgotadas todas as vias, e o substrato
probatório até aqui produzido é por demais frágil, torna-se ausente a justa causa para
amparar uma ação penal.

Assim, nesta fase intermediária entre a investigação do fato criminoso


e a instauração do processo, incumbe ao Ministério Público realizar um juízo de valor a
respeito da pré-admissibilidade da acusação com base na atividade desenvolvida
anteriormente e no material colhido, no intuito de evitar acusações infundadas.
Conforme preleciona Aury Lopes Jr:

A nosso juízo, a função de evitar acusações infundadas é o principal


fundamento da investigação preliminar, pois, em realidade, evitar
acusações infundadas significa esclarecer o fato oculto (juízo provisório e de
probabilidade) e com isso também assegurar à sociedade de que não
existirão abusos por parte do poder persecutório estatal. Se a impunidade
causa uma grave intranquilidade social, mais grave é o mal causado por
processar irresponsavelmente um inocente.
Consideramos que essa atividade de “filtro processual” resta plenamente
concretada se levarmos em consideração três fatores: o custo do processo,
o sofrimento que causa para o sujeito passivo (estado de ânsia prolongada)
e a estigmatização social e jurídica que gera o processo penal.
Já dizia CARNELUTTI, com absoluta razão, que ao Direito Processual Penal
e não ao Direito Penal Material corresponde, em primeiro lugar, a pena, pois
a pena si risolve nel giudizio e il giudizio nella pena. Não é possível
processar sem punir e tampouco punir sem processar. (Sem destaque no
original)1.

Assim, não se vislumbrando a necessária certeza da existência das


circunstâncias elementares dos crimes noticiados, refulge a ausência de justa causa para
de instauração de Procedimento de Investigação Criminal.

Nestes termos, diante da não comprovação da situação que justifica a


atuação do Ministério Público, o arquivamento é dever que se impõe.

Ao teor do expendido, indefere-se a instauração de procedimento

1 LOPES JR, Aury. p. 281. Direito Processual Penal. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2014, p. 281
79ª Promotoria de Justiça de Goiânia
Rua 23, esquina com a Av. Fued José Sebba, Qd. A 06,
Lts. 15/24, Jardim Goiás, Goiânia – Goiás, CEP: 74.805-
100, Sala 324, Ala B, Telefone: (62) 3243-8429

de investigação criminal e determina-se o arquivamento desta notícia de crime /


representação criminal sem remessa ao Conselho Superior com as consequentes
baixas de estilo.

Publique-se no DOMP.

Registre-se no sistema Atena a presente decisão e após arquivem-se


com as baixas devidas.

Goiânia/GO, 26 de maio de 2022.

ADRIANNI F. F. SANTOS ALMEIDA


PROMOTORA DE JUSTIÇA
79ª Promotoria de Justiça de Goiânia
Rua 23, esquina com a Av. Fued José Sebba, Qd. A 06,
Lts. 15/24, Jardim Goiás, Goiânia – Goiás, CEP: 74.805-
100, Sala 324, Ala B, Telefone: (62) 3243-8429

Protocolo Atena nº. 202200179840

DECISÃO DE INDEFERIMENTO DE INSTAURAÇÃO DE PIC

Trata-se de notícia de fato encaminhada pela Vara de Custódia da


Comarca de Goiânia, a qual narra a suposta prática de delito por policiais militares, em
desfavor do civil Bruno Ribeiro Camargo.

Conforme se extrai do presente feito, o Relatório Médico realizado no


civil, no dia de sua prisão, atesta ausência de lesões corporais recentes (fls. 59 do APF).
Portanto, não é possível comprovar a prática de agressões físicas perpetradas pelos
policiais militares.

Portanto, no curso do presente procedimento, não foram colhidos


elementos de informação que refutem a prática de crime por policiais militares.

É o necessário relato.

Conforme já mencionado, as informações obtidas no presente


procedimento não foram suficientes para demonstrar a prática de crime pelos policiais
militares.
79ª Promotoria de Justiça de Goiânia
Rua 23, esquina com a Av. Fued José Sebba, Qd. A 06,
Lts. 15/24, Jardim Goiás, Goiânia – Goiás, CEP: 74.805-
100, Sala 324, Ala B, Telefone: (62) 3243-8429

Nestes termos, considerando que não há margem sequer para a


complementação das investigações, pois foram esgotadas todas as vias, e o substrato
probatório até aqui produzido é por demais frágil, torna-se ausente a justa causa para
amparar uma ação penal.

Assim, nesta fase intermediária entre a investigação do fato criminoso


e a instauração do processo, incumbe ao Ministério Público realizar um juízo de valor a
respeito da pré-admissibilidade da acusação com base na atividade desenvolvida
anteriormente e no material colhido, no intuito de evitar acusações infundadas.
Conforme preleciona Aury Lopes Jr:

A nosso juízo, a função de evitar acusações infundadas é o principal


fundamento da investigação preliminar, pois, em realidade, evitar
acusações infundadas significa esclarecer o fato oculto (juízo provisório e de
probabilidade) e com isso também assegurar à sociedade de que não
existirão abusos por parte do poder persecutório estatal. Se a impunidade
causa uma grave intranquilidade social, mais grave é o mal causado por
processar irresponsavelmente um inocente.
Consideramos que essa atividade de “filtro processual” resta plenamente
concretada se levarmos em consideração três fatores: o custo do processo,
o sofrimento que causa para o sujeito passivo (estado de ânsia prolongada)
e a estigmatização social e jurídica que gera o processo penal.
Já dizia CARNELUTTI, com absoluta razão, que ao Direito Processual Penal
e não ao Direito Penal Material corresponde, em primeiro lugar, a pena, pois
a pena si risolve nel giudizio e il giudizio nella pena. Não é possível
processar sem punir e tampouco punir sem processar. (Sem destaque no
original)1.

Assim, não se vislumbrando a necessária certeza da existência das


circunstâncias elementares dos crimes noticiados, refulge a ausência de justa causa para
de instauração de Procedimento de Investigação Criminal.

Nestes termos, diante da não comprovação da situação que justifica a


atuação do Ministério Público, o arquivamento é dever que se impõe.

Ao teor do expendido, indefere-se a instauração de procedimento

1 LOPES JR, Aury. p. 281. Direito Processual Penal. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2014, p. 281
79ª Promotoria de Justiça de Goiânia
Rua 23, esquina com a Av. Fued José Sebba, Qd. A 06,
Lts. 15/24, Jardim Goiás, Goiânia – Goiás, CEP: 74.805-
100, Sala 324, Ala B, Telefone: (62) 3243-8429

de investigação criminal e determina-se o arquivamento desta notícia de crime /


representação criminal sem remessa ao Conselho Superior com as consequentes
baixas de estilo.

Publique-se no DOMP.

Registre-se no sistema Atena a presente decisão e após arquivem-se


com as baixas devidas.

Goiânia/GO, 26 de maio de 2022.

ADRIANNI F. F. SANTOS ALMEIDA


PROMOTORA DE JUSTIÇA
79ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE GOIÂNIA

Protocolo nº. 202200191928

DECISÃO DE INDEFERIMENTO DE INSTAURAÇÃO DE PIC

Cuida-se de notícia de crime (representação criminal) instaurada a


partir de expediente oriundo da Vara de Custódia da capital, requerendo fossem
averiguados supostos excessos cometidos por policiais militares, quando da prisão em
flagrante de MATHEUS FELIPHE PEREIRA CHAVES e CICERO SOUZA SILVA
JÚNIOR, no dia 19/05/2022.
Os documentos encaminhados pelo r. Juízo, no entanto, não indicam a
existência da alegada situação de abuso e/ou de lesões corporais, uma vez que os
laudos produzidos por perito oficial, logo após as prisões em flagrante dos pretensos
Ofendidos, indicam a ausência de lesões corporais recentes (cf. fls. 48/51 do APF
anexo).
Os autos foram conclusos.
É o breve relatório.
Dos informes juntados aos autos, infere-se que o relato das supostas
vítimas é desprovido de qualquer outro elemento de prova. Ou seja, com exceção da
primeira alegação de que foram vítimas de tortura e lesões corporais, o noticiante não
apresentou nenhum indício que corroborasse suas assertivas.
Acrescente-se que o relato se deu no sentido de que restaram
caracterizadas lesões corporais, e, considerando que o ilícito se classifica como não
transeunte e que a comprovação do vestígio é indispensável, a caracterização do delito
resta prejudicada.

Rua 23 esq. c/Av. B, Qd.45, Lt.15/24, Ed. MP/GO, 2ºand, sl.252 – Fone: (62) 3243-8363 - Jardim Goiás - Goiânia/GO
e-mail: 84promotoria@mpgo.mp.br
79ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE GOIÂNIA

Lado outro, é induvidoso que existe a pretensão das pessoas presas


de tentarem desacreditar os agentes públicos responsáveis por seu encarceramento,
desaguando no insucesso da notícia de crime, por ausência de lastro mínimo da
existência do fato narrado.
Repise-se, a alegação encontra-se desprovida de qualquer outro
elemento de prova, motivo por que não é idônea a atuação investigativa por
instrumentos tais como procedimento de investigação criminal, já que a presente
análise preliminar demonstrou a completa inconsistência da afirmação articulada na
audiência de custódia.
É certo que a tutela da garantia individual da preservação da
integridade física dos presos é um dos principais objetivos da realização da
mencionada audiência. Nesse sentido, parabeniza-se a praxe de encaminhar ao
Parquet todos os casos de notícia de violência perpetrada por policiais militares em
serviço contra presos.
Todavia, na situação em apreço, diante da não comprovação da
situação que justifica a atuação do Ministério Público, o que arquivamento é dever que
se impõe.
Ao teor do expendido, indefere-se a instauração de procedimento de
investigação criminal e determina-se o arquivamento desta notícia de crime /
representação criminal sem remessa ao Conselho Superior com as consequentes
baixas de estilo.
Publique-se no DOMP.
Registre-se no sistema Atena a presente decisão e após arquivem-se
com as baixas devidas.

Goiânia/GO, 26 de maio de 2022.

Adrianni F. F. Santos Almeida


Promotora de Justiça

Rua 23 esq. c/Av. B, Qd.45, Lt.15/24, Ed. MP/GO, 2ºand, sl.252 – Fone: (62) 3243-8363 - Jardim Goiás - Goiânia/GO
e-mail: 84promotoria@mpgo.mp.br
79ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE GOIÂNIA

Protocolo nº. 202200192105

DECISÃO DE INDEFERIMENTO DE INSTAURAÇÃO DE PIC

Cuida-se de notícia de crime (representação criminal) instaurada a partir de


expediente oriundo da Vara de Custódia desta Capital, requerendo que fossem averiguadas as
lesões corporais informadas no relatório médico do custodiado Yan Basílio Tristão.

Ocorre que os documentos extraídos pelo Parquet do processo judicial nº


5295258.17.2022.8.09.0051 demonstram que as lesões indicadas no referido relatório médico
teriam sido anteriores ao ocorrido, visto que a vítima já apresentava ferimentos na face quando
da abordagem (termo de depoimento às fls. 3 do PDF).

Nesse sentido, encontra-se o relatório médico de Yan. Vejamos: “presença de


edema e equimose violácea e face” (fls. 25 do PDF).

Não foram acostadas imagens e nem fornecidos maiores detalhes acerca dos fatos.

Os autos foram conclusos.

É o breve relatório

Verifica-se que não existem neste procedimento provas que justifiquem a


instauração de procedimento de investigação criminal em desfavor dos policiais militares.

Outrossim, do Auto de Prisão em Flagrante depreende-se, pelos depoimentos dos


envolvidos, que a pretensa vítima já se encontrava lesionada no momento em que teve sua
liberdade cerceada.

Rua 23 esq. c/Av. B, Qd.45, Lt.15/24, Ed. MP/GO, 2ºand, sl.252 – Fone: (62) 3243-8363 - Jardim Goiás - Goiânia/GO
e-mail : 84promotoria@mp.go.gov.br
79ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE GOIÂNIA

Destarte, as lesões apontadas no relatório médico não podem ser imputadas aos
militares, por ausência de nexo causal.

Repise-se, a alegação encontra-se desprovida de qualquer outro elemento de


prova, motivo por que não é idônea a atuação investigativa por instrumentos tais como
procedimento de investigação criminal, já que a presente análise preliminar demonstrou ausente
o requisito da justa causa para iniciar uma investigação contra os agentes de segurança pública.

É certo que a tutela da garantia individual da preservação da integridade física dos


presos é um dos principais objetivos da realização da mencionada audiência. Nesse sentido,
parabeniza-se a praxe de encaminhar ao Parquet todos os casos de notícia de violência
perpetrada por policiais militares em serviço contra presos.

Todavia, na situação em apreço, diante da não comprovação da situação que


justifica a atuação do Ministério Público, o arquivamento é dever que se impõe.

Ao teor do expendido, indefere-se a instauração de procedimento de


investigação criminal e determina-se o arquivamento desta notícia de crime / representação
criminal sem remessa ao Conselho Superior com as consequentes baixas de estilo.

Publique-se no DOMP.

Registre-se no sistema Atena a presente decisão e após arquivem-se com as baixas


devidas.

Goiânia/GO, 26 de maio de 2021.

Adrianni F. F. Santos Almeida


Promotora de Justiça

Rua 23 esq. c/Av. B, Qd.45, Lt.15/24, Ed. MP/GO, 2ºand, sl.252 – Fone: (62) 3243-8363 - Jardim Goiás - Goiânia/GO
e-mail : 84promotoria@mp.go.gov.br
65ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE GOIÂNIA

Autos Extrajudiciais n. 202100313906

Publicação Oficial 2022003553845

EDITAL DE CIENTIFICAÇÃO

PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 202100313906

Comarca de Goiânia
65ª Promotoria de Justiça da Comarca de Goiânia

Pessoas Cientificadas: Valeria Moura Menezes e Waldirene


A pessoa identificada neste edital fica, pelo presente, cientificada da decisão abaixo, bem como do prazo de 10 (dez)
dias úteis para interposição de recurso, já acompanhado das respectivas razões, na Secretaria do órgão ministerial
acima mencionado.
Extrato da decisão: Analisando os autos, verifica-se que a parte interessada não entra em contato com esta Promotoria
de Justiça há mais de seis meses. Considerando o exposto, e tendo em vista a possibilidade de instauração de novo
procedimento administrativo a qualquer tempo, determino o ARQUIVAMENTO dos autos.

Haroldo Caetano
Promotor de Justiça

Goiânia, 26 de maio de 2022.

Documento assinado eletronicamente por Haroldo Caetano Da Silva, em 27/05/2022, às 14:42, e consolidado no
sistema Atena em 2022-05-27 15:05:19 -0300, sendo gerado o código de verificação 7d303880-c015-013a-ffac-
0050568b765d, conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
3 ª PROMOTORIAS DE JUSTIÇA
DE CALDAS NOVAS
Consumidor

TERMO DE COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA

Inquérito civil público n. 2015.0046.4796

Compromissária: CALDAS NOVAS HOTEIS LTDA


MUNICÍPIO DE CALDAS NOVAS
Compromitente: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS
Objeto: RESTITUIÇÃO DOS VALORES ARRECADADOS DOS
CONSUMIDORES A TÍTULO DE CONTRIBUIÇÃO PARA O
TURISMO
Assinatura: ______/11/2020

Aos 22 de outubro de 2019, às 15h, por meio de videoconferência


realizada pela 3ª Promotoria de Justiça de Caldas Novas, localizado na sede das
Promotorias de Justiça de Caldas Novas, onde se encontrava presente, de um
lado, o MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS, representado
pelo Promotor de Justiça em Substituição, Vinícius de Castro Borges, e de outro
lado, CALDAS NOVAS HOTEIS LTDA, pessoa jurídica de direito privado,
inscrita no CNPJ/MF sob o nº 02.707.140/0001.20, com sede social na Avenida
Orozimbo Correa Neto, n. 400, quadra 05, lote 16, bairro Vila Olegário Pinto,
Caldas Novas/GO, administradora dos Hotéis Morada Sol e Morada das Águas
(Grupo Morada), por seus sócios representantes, Fábio Palmerston Arantes,
brasileiro, casado, empresário, portador do RG n. 3776349 SSP/GO, inscrito no
CPF sob o n. 833.158.451-15, residente na Rua Dona Francisca Alla Cunha,
quadra 04, lote 15, apartamento 402, Edifício Mamoá, bairro Turista, Caldas
Novas, e Marcelo Palmerston Lemos, brasileiro, casado, analista de sistema,
portador do RG. 2267422 SSP/GO, inscrito no CPF sob o n. 618.749.221-87,
residente na Avenida Presidente Juscelino Kubistchek, quadra 04, lote 14, bairro
Bandeirante, Caldas NOVA, e o MUNICÍPIO DE CALDAS NOVAS, pessoa
jurídica de direito público, com endereço administrativo na Avenida Orcalino
Santos, Centro, Caldas Novas/GO, representado por seu Prefeito Municipal,
Evando Magal Abadia Correia e Silva, e/ou pela Procuradora-Geral do
Município de Caldas Novas, Maria Virgínia Silva, nos termos do permissivo do

__________________________________________________________________________________________________________ 1
Sede das Promotorias de Justiça de Caldas Novas - Av. Antônio Sanches Fernandes, quadra AI, lote D, Itaguaí III, Caldas Novas/GO
CEP 75.690-000 - telefone: (64) 3454-7800 - endereço eletrônico: 3caldas@mpgo.mp.br
3 ª PROMOTORIAS DE JUSTIÇA
DE CALDAS NOVAS
Consumidor

art. 5º, § 6º, da Lei Federal n 7.347/1985 e art. 47 e ss. da Resolução n. 09/2018
do Colégio de Procuradores de Justiça do Ministério Público do Estado de Goiás,
com força de título executivo extrajudicial, firmam o presente TERMO DE
COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA, para fins de
solução definitiva do objeto apurado no inquérito civil público n.
2015.0046.4796, em trâmite na 3ª Promotoria de Justiça de Caldas Novas,
mediante o acordo das seguintes cláusulas:

Cláusula Primeira – DO OBJETO.


A compromissária Caldas Novas Hoteis Ltda. reconhece que cobrou dos
consumidores que se hospedaram em seus respectivos estabelecimentos a
contribuição de incentivo ao turismo, instituída pela Lei Municipal nº 1.620, de
29 de junho de 2009, sem adverti-los da facultatividade do seu pagamento, e não
repassaram os valores arrecadados ao Município de Caldas Novas, tendo em
vista a ausência de formulários para tanto.

Parágrafo único. O compromissário Município de Caldas Novas


reconhece que não possuía formulário para repasse do valor arrecadado com a
contribuição de incentivo ao turismo.

Cláusula Segunda – DOS VALORES ARRECADADOS E DA SUA


RESTITUIÇÃO.
A compromissária Caldas Novas Hotéis Ltda. reconhece que nos anos de
2011, 2012, 2013, 2014, 2015 e 2016, a título de taxa/contribuição para o
turismo, cobrou e arrecadou dos consumidores o valor total de R$ 49.593,95
(quarenta e nove mil, quinhentos e noventa e três reais e noventa e cinco
centavos), de forma que atualizado monetariamente e com juro de 1% (um por
cento) ao mês, até a data de 21/09/2020, totaliza R$ 131.656,90 (cento e trinta e
um mil, seiscentos e cinquenta e seis reais e noventa centavos), podendo ser
dividido da seguinte maneira:

Empreendimento Valores arrecadados Valores atualizados


Moradas das Águas 2013 – R$ 1.008,00 2013 – R$ 2.754,08
2014 – R$ 1.944,00 2014 – R$ 4.947,68
2015 – R$ 2.462,00 2015 – R$ 5.508,35
2016 – R$ 858,00 2016 – R$ 1.602,04
Total – R$ 6.272,00 Total – R$ 14.812,15
__________________________________________________________________________________________________________ 2
Sede das Promotorias de Justiça de Caldas Novas - Av. Antônio Sanches Fernandes, quadra AI, lote D, Itaguaí III, Caldas Novas/GO
CEP 75.690-000 - telefone: (64) 3454-7800 - endereço eletrônico: 3caldas@mpgo.mp.br
3 ª PROMOTORIAS DE JUSTIÇA
DE CALDAS NOVAS
Consumidor

Morada do Sol 2011 – R$ 2.480,50 2011 – R$ 8.006,27


2012 – R$ 9.922,00 2012 – R$ 32.055,95
2013 – R$ 9.922,00 2013 – R$ 28.418,20
2014 – R$ 9.057,45 2014 – R$ 23.047,00
2015 – R$ 8.185,00 2015 – R$ 18.306,06
2016 – R$ 3.755,00 2016 – R$ 7.011,27
Total – R$ 43.321,95 Total – R$ 116.844,75
Total final – R$ Total final – R$
49.593,95 131.656,90

§ 1º Com anuência do Município de Caldas Novas, a compromissária


Caldas Novas Hotéis Ltda. se obriga a ressarcir o valor integral de R$
131.656,90 (cento e trinta e um mil, seiscentos e cinquenta e seis reais e
noventa centavos), acrescido de 10 % (dez por cento) de dano moral
coletivo, totalizando R$ 144.822,59 (cento e quarenta e quatro mil,
oitocentos e vinte e dois reais e cinquenta e nove centavos), em 24 (vinte e
quatro) parcelas iguais e sucessivas de R$ 6.034,27 (seis mil, trinta e quatro
reais e vinte e sete centavos), com vencimento em todo dia 26 (vinte e seis), a
iniciar em abril de 2021, em favor do Fundo Municipal de Turismo de Caldas
Novas (Caixa Econômica Federal, agência 2510, conta corrente 234-5, operação
006), conforme prevê o art. 11 da citada Lei Municipal, devendo, no prazo de 5
(dias) após o pagamento, apresentar cópia do comprovante na Promotoria de
Justiça.

§ 2º Em caso de atraso do pagamento de alguma parcela, o ressarcimento


da contribuição para o turismo ou do dano moral coletivo, as demais vencerão
antecipadamente e incidirá multa de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor do
débito remanescente, sem prejuízo de atualização monetária e juro de 1% (um
por cento) ao mês.

Cláusula Terceira – DA SUSPENSÃO DA COBRANÇA ATÉ A


IMPLEMENTAÇÃO DA LEI MUNICIPAL Nº 1.620/2009.
A compromissária Caldas Novas Hotéis Ltda se compromete a não
efetuar a cobrança da contribuição para o turismo enquanto o Município de
Caldas Novas não a regulamentar, por meio de formulário.

__________________________________________________________________________________________________________ 3
Sede das Promotorias de Justiça de Caldas Novas - Av. Antônio Sanches Fernandes, quadra AI, lote D, Itaguaí III, Caldas Novas/GO
CEP 75.690-000 - telefone: (64) 3454-7800 - endereço eletrônico: 3caldas@mpgo.mp.br
3 ª PROMOTORIAS DE JUSTIÇA
DE CALDAS NOVAS
Consumidor

Cláusula Quarta – DA VIGÊNCIA.


O presente termo de transação produzirá os seus efeitos legais a partir da
assinatura e terá vigência até o cumprimento total das obrigações assumidas
pelos compromissários.

Cláusula Quinta – DO FORO.

Para dirimir quaisquer questões oriundas da implementação do presente


termo de ajustamento de conduta, fica eleito o foro da comarca de Caldas Novas.

E, por estarem certos e ajustados, firmam o presente termo de ajustamento


de conduta, em 02 (duas) vias de igual teor e forma, a fim de que produza seus
jurídicos e legais efeitos, com posterior homologação pelo Conselho Superior do
Ministério Público do Estado de Goiás (art. 50 da Resolução n. 9/2018 do
Colégio de Procuradores de Justiça do Ministério Público do Estado de Goiás).

Vinícius de Castro Borges


Promotor de Justiça em Substituição

Fábio Palmerston Arantes


Sócio Representante da compromissária Caldas Novas Hotéis Ltda.

Marcelo Palmerston Lemos


Sócio/Representante da compromissária Caldas Novas Hotéis Ltda.

Ulisses Borba da Silva


OAB/GO 21388

Evando Magal Abadia C. e Silva


Prefeito de Caldas Novas

Maria Virgínia Silva


Procuradora-Geral do Município

__________________________________________________________________________________________________________ 4
Sede das Promotorias de Justiça de Caldas Novas - Av. Antônio Sanches Fernandes, quadra AI, lote D, Itaguaí III, Caldas Novas/GO
CEP 75.690-000 - telefone: (64) 3454-7800 - endereço eletrônico: 3caldas@mpgo.mp.br
73ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE GOIÂNIA

Autos Extrajudiciais n. 202100080550

Publicação Oficial 2022003554876

INQUÉRITO CIVIL N. 202100080550


Comarca: Goiânia
Órgão do Ministério Público: 73ª Promotoria de Justiça
Pessoa Cientificada: Gell's Comida Congelada LTDA.; Leonardo Rodrigues Albernaz; Antônio Carlos Alves Brasil;
Sérgio Augusto de Sousa; Giuseppe Vecci; José Paulo Felix de Souza Loureiro; José Carlos Siqueira e Oton
Nascimento Júnior.
A pessoa identificada no presente edital fica, pelo presente, cientificada da decisão abaixo e poderá apresentar razões
escritas ou documentos ao Conselho Superior do Ministério Público, até a sessão que apreciar a promoção de
arquivamento. As razões ou os documentos podem ser remetidos ou apresentados diretamente ao Conselho Superior
do Ministério Público (Conselho Superior do Ministério Público, Rua 23, quadra A6, lotes 15/24, 2º andar, Salas
203/201-B, Jardim Goiás, Goiânia - GO).
Extrato da decisão: Arquivado, na oportunidade, ressalta-se que, relativamente ao artigo 11 da Lei de Improbidade
Administrativa, da documentação produzida e acostada aos autos, infere-se que não restou comprovada conduta
dolosa inclusa no rol taxativo dos atos de improbidade administrativa que viole os princípios da Administração Pública
pelo agente público em comento, tampouco pelas empresas envolvidas, a partir do rol taxativo do dispositivo.
Membro do Ministério Público: João Teles de Moura Neto
Data: 25/05/2022

Documento assinado eletronicamente por Sevia Pedroso Da Costa, em 26/05/2022, às 18:29, e consolidado no
sistema Atena em 2022-05-26 18:29:34 -0300, sendo gerado o código de verificação db496150-bf68-013a-f4f8-
0050568b765d, conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE FAZENDA NOVA

Autos Extrajudiciais n. 201500441055

Publicação Oficial 2022003556875

EDITAL DE CIENTIFICAÇÃO

INQUÉRITO CIVIL n.º 201500441055

Comarca: Fazenda Nova

Órgão do Ministério Público: Promotoria de Justiça de Fazenda Nova.

Órgão Cientificado: TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE GOIÁS

O órgão identificado no presente edital fica, pelo presente, cientificado da decisão abaixo e poderá
apresentar razões escritas ou documentos ao Conselho Superior do Ministério Público, até a sessão
que apreciar a promoção de arquivamento. As razões ou os documentos podem ser remetidos ou
apresentados diretamente ao Conselho Superior do Ministério Público (Rua 23, quadra A6, lotes
15/24, 2º andar, Salas 203/201-B, Jardim Goiás, Goiânia - GO).

Extrato da decisão:
Diante de todo o exposto, seja em virtude da existência de outro inquérito civil com o mesmo objeto do
presente, seja em razão dos mesmos motivos meritórios que acarretaram o arquivamento dos autos
de n.º 201500142800, ora colacionados, promovo o ARQUIVAMENTO do presente inquérito civil
público, nos termos dos artigos 33, inciso I, da Resolução n.º 09/2018 do Colégio de Procuradores de
Justiça do MPGO.
Em consequência, a fim de dar cumprimento ao artigo 33, §§ 2º e 4º, da Resolução n.º 09/2018 do
Colégio de Procuradores de Justiça do MPGO, determino a cientificação da noticiante (por publicação
no DOMP) e do investigado, preferencialmente por meio eletrônico.
Logo após, remetam-se os autos ao Egrégio Conselho Superior do Ministério Público do Estado de
Goiás, juntamente com a presente promoção de arquivamento, no prazo de 3 (três) dias, a contar da
comprovação da efetiva cientificação do noticiante e dos investigados, para o necessário reexame
desta promoção de arquivamento, conforme dispõe o artigo 9º, caput e seus parágrafos, da Lei n.º
7.347/85 e o artigo 33, § 2º, da Resolução n.º 09/2018 do Colégio de Procuradores de Justiça do
MPGO.

Fazenda Nova/GO, datado e assinado eletronicamente.

Carolina de Angelis Prado


Promotora de Justiça
Documento assinado eletronicamente por Carolina de Angelis Prado, em 26/05/2022, às 23:26, e consolidado no
sistema Atena em 2022-05-27 11:40:40 -0300, sendo gerado o código de verificação e705bdd0-bff8-013a-f7d8-
0050568b765d, conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
6ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE VALPARAÍSO DE
GOIÁS

Autos Extrajudiciais n. 202000101219

Certidão / Informação 2022003558610

Considerando a informação certificada no movimento n. 77, encaminho a Promoção de Arquivamento


para publicação no DOMP.

Integral 2022002956167
PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO

Foi o presente procedimento administrativo instaurado para a tutela dos interesses individuais
indisponíveis da adolescente V F S DE S.

No entanto, a então adolescente atingiu, neste ano, a maioridade civil, circunstância que a afasta
do alcance protetivo do Sistema de Garantia de Direitos de Crianças e Adolescente e, por
conseguinte, torna prejudicada a atribuição deste órgão especializado.

Assim, considerando o advento da maioridade do sujeito de proteção, entende este órgão que se
encontra prejudicado o objeto de investigação/acompanhamento, razão pela qual promovo, nos
termos do artigo 43, da Resolução n.º 09/2018, do Colégio de Procuradores de Justiça, o
ARQUIVAMENTO deste Procedimento Administrativo.

Notifiquem-se interessados, nos termos do artigo 45, §2º, da Resolução CPJ n.º 09/2018 e
Resolução CNMP n.º 199/2019, conforme autorização contida nos autos. Não havendo endereço
ou telefone de contato, fica desde já autorizada a notificação via publicação no DOMP.

Expirado o prazo sem recurso, arquivem-se os presentes autos.

CUMPRA-SE.

Daniel Naiff da Fonseca


Promotor de Justiça

Documento assinado eletronicamente por Regiane Lima Monteiro Soett, em 27/05/2022, às 07:47, e consolidado no
sistema Atena em 2022-05-27 07:47:30 -0300, sendo gerado o código de verificação 53aae320-bfd8-013a-f6c2-
0050568b765d, conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
Promotoria de Justiça de Buriti Alegre/GO

TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS, neste


ato presentado pelo Promotor de Justiça infra-assinado, doravante
denominado COMPROMITENTE, e CLÁUDIO FALONE DA SILVA,
brasileiro, produtor rural, filho de Benedita Falone da Silva, nascido no dia
24/04/1968, portador do C.P.F. n° 484.956.971-49, residente na Rua 99,
Quadra 56, Lote 28, Itaguaí III, Caldas Novas-GO, telefone (64) 99245-9676,
doravante denominado COMPROMISSÁRIO(A), acompanhado do Dr.
Jean Flávio Faria Gomes, OAB/GO nº 28.840, com fundamento no art.
129, inciso III, da Constituição Federal e no art. 5º, § 6º, da Lei Federal nº
7.347/85, RESOLVEM celebrar o presente TERMO DE AJUSTAMENTO
DE CONDUTA, na proteção do meio ambiente, nos seguintes termos:

CLÁUSULA PRIMEIRA – DA AÇÃO CIVIL PÚBLICA

O(A) COMPROMISSÁRIO(A) reconhece que causou dano


ambiental ao desmatar 28,929 (15,479 + 13,45) e 3,241 hectares de Reserva
Legal de vegetação nativa no Bioma Mata Atlântica, situados
respectivamente, nas “Fazendas Cambaúba e Boa Vista”, sem nenhuma
licença ou autorização do órgão ambiental, nos termos dos autos de
infração nº 6993 e 6994 da Secretaria Estadual do Meio Ambiente.

Rua Mato Grosso Qd. 04, Lt. 01, Setor Aeroporto, CEP 75660-000, Buriti Alegre-GO / tel.: (64)3444-1799 / E-mail:
1buritialegre@mp.go.gov.br
Promotoria de Justiça de Buriti Alegre/GO

CLÁUSULA SEGUNDA – DA OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER


Para adequar a sua conduta aos termos legais, o
COMPROMISSÁRIO(A) assume o compromisso e a responsabilidade de
OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER, no que toca aos imóveis rurais indicados
no caput da Cláusula Primeira, consubstanciada na proibição de causar
poluição ou alteração ambiental de qualquer espécie, sem a devida licença
ambiental, no sentido de manter o meio ambiente ecologicamente
equilibrado e proteger os interesses coletivos e difusos dos cidadãos.

CLÁUSULA TERCEIRA – DA RECUPERAÇÃO DA ÁREA


DESMATADA
O(A) COMPROMISSÁRIO(A) assume a OBRIGAÇÃO DE
FAZER, consubstanciada no dever de apresentar PRAD (Plano de
Recuperação de Área Degrada) ao órgão ambiental competente, no prazo
de 120 (cento e vinte) dias da homologação judicial deste acordo,
acompanhado de cronograma físico-financeiro, cuja implantação das
medidas de recuperação ambiental, que não poderá exceder 24 (vinte e
quatro) meses, contados da aprovação do plano pelo órgão ambiental.

Parágrafo primeiro - Caso o órgão ambiental competente, por qualquer


motivo, rejeite, arquive, declare inativo ou cancele o PRAD protocolado,
nos termos do caput desta cláusula, o(a) COMPROMISSÁRIO(A) se
obriga a, no prazo de 90 (noventa) dias, contados da intimação da decisão
do órgão ambiental, ingressar com novo requerimento ou suprir as

Rua Mato Grosso Qd. 04, Lt. 01, Setor Aeroporto, CEP 75660-000, Buriti Alegre-GO / tel.: (64)3444-1799 / E-mail:
1buritialegre@mp.go.gov.br
Promotoria de Justiça de Buriti Alegre/GO

incorreções necessárias, sob pena de incidência da multa prevista neste


TAC.

Parágrafo Segundo – O(A) COMPROMISSÁRIO(A) também se obriga a


apresentar ao COMPROMITENTE cópia do protocolo do PRAD no órgão
ambiental, no prazo máximo de 5 (cinco) dias, independentemente de
notificação.

Parágrafo Terceiro – Ao final do prazo de 24 (vinte e quatro) meses acima


estipulado, o(a) COMPROMISSÁRIO(A) deverá comprovar
documentalmente perante esta Promotoria de Justiça, por meio de laudo
técnico detalhado elaborado por profissional habilitado, com registro no
respectivo órgão de classe e anotação de responsabilidade técnica – ART, o
cumprimento das obrigações assumidas no PRAD.

Parágrafo Quarto – O prazo estabelecido no caput desta cláusula poderá


ser prorrogado pelo Ministério Público, caso fique demonstrado que o não
antedimento decorreu da demora exclusiva do órgão ambiental ou
quando se verificar a hipótese de interrupção ou atraso dos trabalhos
pelo(a) COMPROMISSÁRIO(A) por motivo de força maior, caso fortuito
ou por culpa de terceiros, definidos no artigo 393 do Código Civil, e desde
que a prorrogação da execução e/ou conclusão seja comunicada pelo(a)
COMPROMISSÁRIO(A) ao COMPROMITENTE.

Rua Mato Grosso Qd. 04, Lt. 01, Setor Aeroporto, CEP 75660-000, Buriti Alegre-GO / tel.: (64)3444-1799 / E-mail:
1buritialegre@mp.go.gov.br
Promotoria de Justiça de Buriti Alegre/GO

Parágrafo Quinto - Na hipótese de prorrogação estabelecida no parágrafo


anterior, o(a) COMPROMISSÁRIO(A) apresentará, com as comunicações
ao órgão ambiental competente e ao COMPROMITENTE, um novo
cronograma contendo os novos prazos de execução do PRAD (Plano de
Recuperação de Área Degradada.

Parágrafo Sexto - O(A) COMPROMISSÁRIO(A) assume o compromisso


e a responsabilidade na OBRIGAÇÃO DE FAZER, consistente em
recuperar ambientalmente a área degradada, sob seus aspectos físicos e
biológicos, e não apenas paisagístico, com utilização exclusivamente de
essências nativas, indicadas, conforme descrito e limitado ao teor do
PRAD, respeitada a biodiversidade regional, sendo vedada a utilização de
outras espécies não previstas no referido projeto.

Parágrafo Sétimo - O(A) COMPROMISSÁRIO(A) assume o


compromisso e a responsabilidade na OBRIGAÇÃO DE FAZER, até a
conclusão do PRAD, em dar adequada manutenção, em atenção ao quanto
previsto no cronograma físico-financeiro aprovado pelo órgão ambiental
competente, à referida área degradada com a reposição das mudas
plantadas que vierem a morrer, bem como com a substituição daquelas
que apresentarem pouco desenvolvimento vegetativo e ainda adotar todas
as providências necessárias para evitar o perecimento das espécies
plantadas e para garantir o adequado desenvolvimento ecológico das
medidas de recuperação ambiental implantadas, conforme descrito no
plano de recuperação.

Rua Mato Grosso Qd. 04, Lt. 01, Setor Aeroporto, CEP 75660-000, Buriti Alegre-GO / tel.: (64)3444-1799 / E-mail:
1buritialegre@mp.go.gov.br
Promotoria de Justiça de Buriti Alegre/GO

Parágrafo Oitavo - O(A) COMPROMISSÁRIO(A) assume, ainda, o


compromisso e a responsabilidade na OBRIGAÇÃO DE FAZER,
consistente em realizar monitoramento e comprovação do cumprimento
de cada etapa do projeto de recuperação de área degradada, mediante
apresentação ao órgão ambiental competente e ao COMPROMITENTE,
de relatórios técnicos assinados por profissional habilitado, com a devida
Anotação da Responsabilidade Técnica – ART, em períodos semestrais,
devidamente instruídos com fotografias atualizadas do local,
comprovando o cumprimento das obrigações e detalhando as atividades
desenvolvidas e confrontando-as com as estipulações do projeto aprovado.

Parágrafo Nono - O COMPROMITENTE não se opõe à possibilidade de


alocação de área a ser recuperada em local diverso daquele onde foram
constatados os danos ambientais, no mesmo imóvel ou em outro situado
no mesmo bioma da Mata Atlântica, desde que: I) haja maiores benefícios
ecológicos na possível realocação parcial da recuperação ambiental e II)
prévia aprovação do órgão ambiental competente quanto a eventual
alteração locacional da recuperação ambiental, III) que a nova área, situada
no mesmo ecossistema, corresponda ao tamanho da área desmatada e que
seja gravada de servidão perpétua, devendo o COMPROMISSÁRIO(A)
apresentar o devido registro, no prazo de 60 (sessenta) dias, contados a
partir da aprovação do órgão ambiental, ao Ministério Público.

Rua Mato Grosso Qd. 04, Lt. 01, Setor Aeroporto, CEP 75660-000, Buriti Alegre-GO / tel.: (64)3444-1799 / E-mail:
1buritialegre@mp.go.gov.br
Promotoria de Justiça de Buriti Alegre/GO

Parágrafo Décimo – O COMPROMITENTE não se opõe à possibilidade


de recuperação mediante o uso de técnicas conjugadas, notadamente a
regeneração natural concomitantemente com o reflorestamento, nas áreas
localizadas entre os maciços florestais, desde que seja viável
ecologicamente e previamente admitida pelo órgão ambiental no plano de
recuperação.

CLÁUSULA QUARTA – DOS DANOS MATERIAIS E MORAIS


Como forma de compensação ambiental, o(a)
COMPROMISSÁRIO(A) se obriga a realizar o pagamento de R$ 28.000,00
(vinte e oito mil reais), a título de danos morais e materiais, ao Fundo
Municipal de Defesa dos Direitos Difusos de Buriti Alegre, Agência nº
219-4 (Banco do Brasil), Conta Corrente nº 22.191-0.

Parágrafo primeiro – O valor total poderá ser parcelado em 10 (dez) vezes,


sem correção monetária ou incidência de juros, com o primeiro
pagamento a partir de 25 de fevereiro de 2022.

Parágrafo Segundo - O depósito das quantias deverá ser comprovado


pelo(a) COMPROMISSÁRIO(A) ao Ministério Público, por meio da
juntada do comprovante bancário correspondente, no prazo de 5(cinco)
dias do vencimento.

CLÁUSULA QUINTA – DA RESPONSABILIDADE POR OUTROS


DANOS

Rua Mato Grosso Qd. 04, Lt. 01, Setor Aeroporto, CEP 75660-000, Buriti Alegre-GO / tel.: (64)3444-1799 / E-mail:
1buritialegre@mp.go.gov.br
Promotoria de Justiça de Buriti Alegre/GO

A recuperação e recomposição dos danos ambientais


discriminados neste TAC não retira a responsabilidade do
COMPROMISSÁRIO(A) de reparar outros danos que vierem a ser
constatados por novas fiscalizações no imóvel rural indicado no caput da
Cláusula Primeira, sendo certo que referidas reparações devem ser
providenciadas de forma espontânea pelo COMPROMISSÁRIO(A) ou por
meio da celebração de novo ajuste com o COMPROMITENTE, ficando,
portanto, eventuais outras reparações ambientais constatadas futuramente
excluídas do âmbito deste TAC.

CLÁUSULA SEXTA – DAS AÇÕES DE CONTROLE E FISCALIZAÇÃO


Este compromisso não inibe ou restringe as ações de controle,
fiscalização e monitoramento de qualquer órgão ambiental, nem limita ou
impede o exercício, por ele, de suas atribuições e prerrogativas.

CLÁUSULA SÉTIMA – DA MULTA DIÁRIA


Em caso de descumprimento total ou parcial das obrigações
assumidas no presente Termo de Compromisso de Ajustamento de
Conduta fica estipulada multa diária, no valor de R$ 500,00 (quinhentos
reais), importância a ser revertida ao Fundo Municipal de Defesa dos
Direitos Difusos de Buriti Alegre.

Rua Mato Grosso Qd. 04, Lt. 01, Setor Aeroporto, CEP 75660-000, Buriti Alegre-GO / tel.: (64)3444-1799 / E-mail:
1buritialegre@mp.go.gov.br
Promotoria de Justiça de Buriti Alegre/GO

CLÁUSULA OITAVA – DO TÍTULO EXECUTIVO


O(A) COMPROMISSÁRIO(A) certifica que tem conhecimento
de que o presente Termo de Compromisso, Responsabilidade e
Ajustamento de Conduta possui eficácia de título executivo extrajudicial,
podendo ser executado imediatamente após o vencimento dos prazos
avençados ou pelo descumprimento de quaisquer das obrigações
avençadas.

CLÁUSULA NONA – DA FISCALIZAÇÃO DO MINISTÉRIO


PÚBLICO
O fiel cumprimento do presente compromisso será fiscalizado
pelo Ministério Público do Estado de Goiás, que poderá, a qualquer tempo,
diante de novas informações ou se assim as circunstâncias o exigirem,
retificá-lo ou complementá-lo, determinando outras providências que se
fizerem necessárias.

Parágrafo primeiro - Durante o acompanhamento do TAC, com o fim de


configurar a mora ou o inadimplemento total ou parcial, o Ministério
Público notificará o(a) COMPROMISSÁRIO(A) para comprovar
documentalmente o cumprimento das obrigações ou apresentar
justificativas para o descumprimento, no prazo mínimo de 15 (quinze) dias
úteis, a partir do recebimento da notificação.

Rua Mato Grosso Qd. 04, Lt. 01, Setor Aeroporto, CEP 75660-000, Buriti Alegre-GO / tel.: (64)3444-1799 / E-mail:
1buritialegre@mp.go.gov.br
Promotoria de Justiça de Buriti Alegre/GO

CLÁUSULA DÉCIMA – DA EXECUÇÃO ESPECÍFICA


Em nenhuma hipótese o pagamento de multa eximirá o
compromissário do cumprimento da lei e da obrigação assumida, que
poderá ser objeto de execução específica pelo Ministério Público ou
qualquer outro legitimado pela Lei Federal nº 7.347/85.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA – DO FORO DE ELEIÇÃO


Fica eleito o foro da Comarca de Buriti Alegre/GO como único
e competente para dirimir quaisquer litígios que por ventura venham a
ocorrer entre as partes.
Assim, por estarem cientes de suas obrigações e encargos, com
a disposição de cumpri-los, as partes subscrevem o presente termo .
Buriti Alegre, 25 de janeiro de 2022.

Jean Flávio Faria Gomes Cláudio Falone da Silva


OAB/GO nº 28.840 Compromissário(a)

RODRIGO CESAR Assinado de forma digital por


RODRIGO CESAR BOLLELI
BOLLELI FARIA:28662447880
FARIA:28662447880 Dados: 2022.01.25 17:11:17 -02'00'

Rodrigo César Bolleli Faria


Promotor de Justiça

Rua Mato Grosso Qd. 04, Lt. 01, Setor Aeroporto, CEP 75660-000, Buriti Alegre-GO / tel.: (64)3444-1799 / E-mail:
1buritialegre@mp.go.gov.br
PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE SÃO SIMÃO

Autos Extrajudiciais n. 202200024134

Integral 2022003559588

Considerando que o artigo 4º da Resolução 07/2018 do Colégio de Procuradores de Justiça do


MPGO, assim dispõe:
Art. 4° A notícia de fato será apreciada no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do seu recebimento
pelo órgão de execução, prorrogável uma vez, fundamentadamente, por até 90 (noventa) dias,
quando necessárias diligências preliminares imprescindíveis à formação do convencimento jurídico a
respeito do fato.
Considerando que após o recebimento das notícias foi expedido ofício à Superintendência do
Meio Ambiente para conhecimento e adoção das providências administrativas cabíveis;
Considerando, ainda, que foi expedido ofício à Polícia Militar Ambiental para que realize
fiscalização e verificação de procedência das informações aportadas nesta Promotoria de Justiça;
Considerando que o Procedimento Investigatório Criminal é medida excepcional conferida ao
Ministério Público para formalização de investigações como titular da ação penal e que, no presente
caso o suposto crime em análise poderá ser melhor elucidado pela autoridade policial, a qual possui
configuração constitucional, legislativa e estrutural vocacionada especificamente às investigações;
Considerando que recebidas as informações solicitadas nos ofícios expedidos, tais fatos poderão
ser remetidos à Delegacia de Polícia competente para instruir eventual investigação instaurada;
Considerando, por fim, que os crimes ambientais normalmente demandam, muitas vezes,
perícias complexas, tenho que no presente caso a realização eventual investigação, após a
confirmação das notícias aportadas neste expediente serão melhor realizadas no âmbito da instituição
constitucionalmente vocacionada à investigação de infrações penais, qual seja a Autoridade Policial
RESOLVO, com fundamento no artigo 5º, inciso V, da Resolução 07/2018 do Colégio de
Procuradores de Justiça do Ministério Público do Estado de Goiás, encaminhar a presente notícia de
fato criminoso à Delegacia de Polícia de São Simão, para que, após a confirmação das informações,
adote, se for o caso, as medidas investigativas que entender cabíveis.
Após, por se tratar de noticiante anônimo, publique-se o extrato desta decisão no DOMP, na
forma do art. 7º da Resolução 07/2018 CPJ-MPGO;
Transcorrido o prazo sem manifestação arquive-se.
São Simão, data e assinatura eletrônica.
Carlos Eduardo Limongi Saliba Filho
Promotor de Justiça
Documento assinado eletronicamente por Carlos Eduardo Limongi Saliba Filho, em 27/05/2022, às 10:04, e
consolidado no sistema Atena em 2022-05-27 13:23:53 -0300, sendo gerado o código de verificação 85e060d0-bfeb-
013a-f77f-0050568b765d, conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020.

A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.


18ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE APARECIDA DE
GOIÂNIA

Autos Extrajudiciais n. 201500258499

Publicação Oficial 2022003564593

EXTRATO DE CONCLUSÃO

INQUÉRITO CIVIL Nº 201500258499

Comarca: Aparecida de Goiânia, Goiás.


Órgão do Ministério Público: 18ª Promotoria de Justiça
Data de instauração: 29/07/2015
Envolvido (a) (s): Município de Aparecida de Goiânia, Goiás, Domingos Pereira da Silva e
Panificadora e Mercearia Tocantins Ltda.
Conclusão: TCM-GO. Processo nº 07041/2013. Acórdãos de nº 1033/2016-ILEM e 03047/2016-
ILEM. Contrato Administrativo nº 030/2013. Contrato Administrativo nº 031/2013. Dispensa de
licitação por emergência. Contratos de aquisição e panificados para atender alunos de escolas e
CMEIS. Irregularidades. Contratação direta sem a configuração de situação emergencial. Aplicação
de multa. Diligências empreendidas. Prescrição. Imprescritibilidade de ação de ressarcimento ao
erário decorrente de ato doloso de improbidade (STF-TEMA 897). Ausência de indícios de prejuízo ao
erário aptos a ensejar a adoção de alguma medida judicial. Arquivamento.
Membro do Ministério Público: Élvio Vicente da Silva

Documento assinado eletronicamente por Isabel Jose de Araujo Guimaraes, em 27/05/2022, às 12:30, e consolidado
no sistema Atena em 2022-05-27 12:30:50 -0300, sendo gerado o código de verificação e70e84f0-bfff-013a-f8c8-
0050568b765d, conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE JUSSARA

Autos Extrajudiciais n. 202100031435

Publicação Oficial 2022003568071

EDITAL DE CIENTIFICAÇÃO DE PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO DE PROCEDIMENTO


ADMINISTRATIVO N. 202100031435

Comarca: Jussara-GO
Órgão do Ministério Público: 2ª Promotoria de Justiça de Jussara-GO
Pessoa Cientificada: Anônimo
A pessoa identificada neste edital fica, pelo presente, cientificada da decisão abaixo, bem como do
prazo de 10 (dez) dias úteis para interposição de recurso, já acompanhado das respectivas razões, na
Secretaria do órgão ministerial acima mencionado.

Extrato da decisão:

"Após estudo dos autos, passa-se a relatar, considerar e determinar o que segue:

1. RELATÓRIO

Trata-se de Procedimento Administrativo instaurado por meio da Portaria n. 04/2021, publicada aos 07
de junho de 2021, para fins de acompanhamento da fiscalização realizada pelo Corpo de Bombeiros
Militar, referente às revendas de gás glp, em Jussara-GO, no primeiro semestre de 2021, uma vez
que, por meio de delação sigilosa, a Notícia de Fato n. 202100031435, na qual a pessoa noticiante,
sigilosamente, alegou que ocorrerem vendas de gás GLP, conhecido como gás de cozinha,
diariamente, em desconformidade com autorização da ANP, o que poderia trazer um risco para o
cidadão comum, tudo na forma narrada no movimento 01 dos mencionados autos.
Registre-se que, ao tomar conhecimento da Notícia de Fato, este órgão determinou, em mov. 06, a
certificação acerca de já haver, quando a algum dos empresários mencionados pelo noticiante,
procedimento de apuração ou acompanhamento, nesta Promotoria de Justiça, com ou sem realização
de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Além disso, para aqueles que não possuírem
procedimentos aludidos, fixou-se a expedição de ofício ao Município de Jussara-GO, para solicitar
que, em até 20 (vinte) dias, promovesse fiscalização nos estabelecimentos mencionados pelo
noticiante e informasse a esta Promotoria de Justiça a evolução da diligência, ou, na eventualidade de
ser impossível a fiscalização no prazo, em virtude de eventual restrição imposta em combate à
pandemia de Covid-19 que está em curso, fosse juntada cópia do ato normativo que justifique o
impedimento. Paralelamente, também ordenou-se a provocação ao Corpo de Bombeiros Militar
(CBM), com cópia do relato inicial do noticiante, para solicitar que informe se foram, e quais foram, as
medidas de fiscalização eventualmente adotadas, no que for pertinente às atribuições da corporação.
Confira-se o prazo de 20 (vinte) dias para resposta.
Em mov. 07, certificou-se que, em busca no sistema Atena de gerenciamento do Ministério Público,
foram encontrados procedimentos correlatos à combustíveis e derivados, assim encontrei os
seguintes: Cristal Distribuidora - 201400328407, Comercial 3R - 201400328430,. Jussara Gás -
201400328421 e Sena Gás - 201400328424, bem como que, em primeira análise, os empresários
citados pelo noticiante não possuíam procedimento de apuração ou acompanhamento, nesta
Promotoria de Justiça, com ou sem realização de TAC.
Após provocação ministerial (mov. 08), o Município de Jussara-GO reportou que realizou a
fiscalização demandada, mais, na oportunidade, nada de irregular foi constatado, o que pode ser
comprovado pela documentação acostada (mov. 12).
Já o CBM, em primeiro momento (mov. 13), expôs que as vistoriam encontravam-se suspensas, em
razão da pandemia de Covid-19, e, em seguida (mov. 04), o responsável por prestar resposta a este
órgão contraiu a doença.
Diante do quadro, foi novamente direcionada requisição de fiscalização à corporação, a qual, desta
feita, retornou que a fiscalização foi realizada e em nenhum estabelecimento estava ocorrendo a
venda direta de GLP. Ademais, informou-se que, após conversar com as pessoas da cidade e dos
comércios da região, levantou-se que ocorreria a venda indireta (ou seja, o estabelecimento que
vende o GLP não o armazena, mas, sim, apenas intermedia o negócio, de modo que outra empresa,
que armazena, entrega o gás ao comprador. De qualquer forma, concluiu que não foi possível aferir
se este comércio que entrega o Botijão de Gás é regularizada pelas normas do Bombeiros, pois não
houve flagrante e não foi possível aferir qual comércio é o responsável por esta entrega (mov. 20).

2. CONSIDERAÇÕES

Os autos revelam que efetivas medidas foram adotadas, pelo Município de Jussara e pelo Corpo de
Bombeiros Militar, a fim de realização de fiscalização específica quanto à notícia de suposta venda
irregular de GLP, nos limites objetivos deste procedimento. Como resultado, tanto o ente municipal,
quanto a corporação militar, no desempenho de suas funções, não encontraram, em concreto,
elementos que autorizem a conclusão de que ocorreram irregularidades.
Ademais, cumpre expor que já há vários Termos de Ajustamento de Conduta firmados entre o
Ministério Público e revendedores de GLP, como acima relatado, em que as obrigações firmadas
devem ser fiscalizadas pelo CBM, Município de Jussara, ANP, Ministério Público, entre outros órgãos
(a exemplo dos Ajustamentos firmados nos Procedimento 201400328421 e 201400328424), nos quais
periodicamente requisita-se comprovação de regularidade, de modo que não há que se considerar
ausente sistema de fiscalização.
Assim, visto que o caso concreto não revela elementos de irregularidade, não há outras providências
a tomar em relação ao objeto destes autos, pois cessou-se a razão que determinou, originalmente, o
acompanhamento do caso. Logo, impõe-se o seu arquivamento, pois atrai-se incidência da Resolução
nº 09, de 27 de agosto de 2018, do Colégio de Procuradores de Justiça (CPJ), órgão de administração
superior do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), artigo 43º1, bem como da Resolução n.
174, de 04 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) artigos 8º, 12 e 13 2.
Salienta-se que o arquivamento aqui apontado considera elementos do caso concreto e não implica
em impossibilidade de nova atuação deste órgão do Ministério Público, diante de eventual
conhecimento ou surgimento de novos fatos.

3. CONCLUSÃO

Ante o exposto:

3.1. Promove-se o ARQUIVAMENTO deste Procedimento Administrativo, com fundamento na


Resolução n. 09/2018-CPJ-MPGO, artigos 43 a 45, assim como na Resolução n. 174/2017-CNMP,
artigos 8º, 12 e 13.
3.2. Por se tratar de procedimento que versa sobre direito individual indisponível, notifique-se a
pessoa noticiante, via DOMP, uma vez que o atendimento inicial foi prestado de forma sigilosa e esta
Promotoria não dispõe dos dados de contato do interessado, com informação de que poderá interpor
recurso administrativo, no prazo de 10 (dez) dias (conforme Resolução n. 174/2017, do CNMP, artigo
13, e nos termos da Resolução n. 09/2018, do CJP-MPGO, artigo 45, § 2º) ou apresentar, a qualquer
tempo, nova notícia ao Ministério Público, em vista do surgimento de fatos novos.
3.3.1. Expirado o prazo em tela, arquive-se.

Por fim, anote-se, no Sistema Atena de gerenciamento do Ministério Público, e proceda-se ao


necessário para assegurar regularidade ao presente arquivamento."

Membro do Ministério Público: Sebastião Domingues Vargas Neto


Data: 27 de maio de 2022

Documento assinado eletronicamente por Iara Cristina Costa Alves, em 27/05/2022, às 13:06, e consolidado no
sistema Atena em 2022-05-27 13:06:57 -0300, sendo gerado o código de verificação f4443ac0-c004-013a-fa3d-
0050568b765d, conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
11ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE ANÁPOLIS

Autos Extrajudiciais n. 201700480352

Publicação Oficial 2022003572083

EDITAL DE CIENTIFICAÇÃO

INQUÉRITO CIVIL N.201700480352


Comarca: Anápolis
Órgão do Ministério Público: 11ª Promotoria de Justiça
Pessoa Cientificada: Luiz Fernando Cardoso Rezende-Representante Legal Terranova Trust
Saneamento Ltda EPP
A pessoa identificada no presente edital fica, pelo presente, cientificada da decisão abaixo e poderá
apresentar razões escritas ou documentos ao Conselho Superior do Ministério Público, até a sessão
que apreciar a promoção de arquivamento. As razões ou os documentos podem ser remetidos ou
apresentados diretamente ao Conselho Superior do Ministério Público (Conselho Superior do
Ministério Público, Rua 23, quadra A6, lotes 15/24, 2º andar, Salas 203/201-B, Jardim Goiás, Goiânia
- GO).
Extrato da decisão: Trata-se de inquérito civil instaurado pela 20ª Promotoria de Justiça de Goiânia em
face de representação formulada pela pessoa jurídica TERRANOVA TRUST SANEAMENTO LTDA.-
EPP, versando sobre irregularidades no pregão eletrônico regido pelo Edital n. 111/2017
da SANEAMENTO DE GOIÁS S.A. (SANEAGO).(...) Portanto, erros (quero crer) grosseiros como os
identificados no pregão eletrônico n. 111/2017, provavelmente não mais ocorrerão. Superada essa
análise preliminar, a este órgão de execução cabe analisar se existe adequação típica dos fatos à Lei
de Improbidade Administrativa (Lei n. 8.429/92) ou prejuízo ao erário. Antes, porém, importante deixar
delimitado que a atribuição desta Promotoria de Justiça circunscreve-se apenas ao pregão eletrônico
n. 111/2017, sendo certo que a eventual formação de cartel aventada pela representante e outras
irregularidades possivelmente cometidas pela SANEAGO devem ser apuradas por uma das
Promotorias de Justiça de Goiânia, com atribuição na defesa do patrimônio público. No que se refere
ao mencionado edital, entendo que não restou configurada a infringência a qualquer dos tipos
previstos na Lei n. 8.429/92 (LIA), ainda mais agora com as modificações operadas pela Lei n.
14.320/2021. Explico: todas as condutas adotas pelos integrantes da comissão de licitação,
notadamente a do pregoeiro Lucas Martins Melo, tiveram como fundamento o edital do pregão
eletrônico n. 111/2017 que, conforme visto, estava totalmente dissociado da Lei Complementar n.
123/2006 e da jurisprudência pátria. Ora, se o edital é a "lei da licitação", os integrantes da referida
comissão nada mais fizeram do que cumpri-lo à risca, conforme pode ser constatado do depoimento
prestado pelo pregoeiro na 20ª Promotoria de Justiça (gravado em mídia digital) e na DERCAP. O
raciocino ora desenvolvido também pode ser corroborado pelo fato de que o sistema informatizado do
pregão eletrônico não permite, salvo fraude não comprovada nos autos, que os responsáveis pelo
certame tenham conhecimento acerca da identidade dos participantes lançadores, o que afasta o
argumento de possível favorecimento indevido. Na verdade, como demonstrado, o prejuízo às
microempresas e às empresas pequeno porte era institucionalizado, mediante regramento inserido no
edital dos pregões eletrônicos. Daí não exsurge qualquer ato de improbidade administrativa ou dano
ao erário, posto que a licitação (pregão) no que se refere ao item 5 foi suspensa por determinação
judicial. De todo modo, ainda que não se vislumbre adequação típica à LIA, o TCE-GO condenou o
pregoeiro Lucas Martins de Melo e o ex-presidente da SANEAGO ao pagamento de multa no
importe de R$8.804,33 (oito mil e oitocentos e quatro reais e trinta e três centavos) cada.
Convencendo-me, portanto, da inexistência de fundamento para a propositura de ação civil pública,
entendo que o arquivamento dos autos é a medida cabível. Pelo exposto, com fundamento no artigo
33, inciso I, da Resolução n. 09/2018 do Colégio de Procuradores de
Justiça, PROMOVO o ARQUIVAMENTO (...)
Membro do Ministério Público: Paulo Martorini (Em Substituição Portaria 2022001563589).
Data:27/05/2022

Documento assinado eletronicamente por Vicente Vaz Maia, em 27/05/2022, às 13:59, e consolidado no sistema
Atena em 2022-05-27 13:59:39 -0300, sendo gerado o código de verificação 4fd36c80-c00c-013a-fc7e-0050568b765d,
conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE SANTA CRUZ DE
GOIÁS

Autos Extrajudiciais n. 202200023766

Portaria 2022003572129

PORTARIA DE PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO

Investigados:

Maria Inês Félix dos Santos Lopes (CPF: 275.628.671-00)


Prisma Consultoria Ambiental Ltda. (CNPJ: 05.975.166/001-47)
Fredson Erasmo Carvalho Rego (CPF: 433.556.845-20)

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS, por meio do Promotor de Justiça que esta
subscreve, no exercício das atribuições que lhe são conferidas pelos artigos 127 e 129, incisos II e III,
da Constituição Federal, na Lei Federal nº 8.625/93, na Lei Complementar Estadual nº 25/98 e na
Resolução nº 09/2018, do Colégio de Procuradores de Justiça do Ministério Público do Estado de
Goiás, e A CONSIDERAR QUE:

(i) o artigo 37 da Constituição Federal determina que a Administração Pública direta e indireta de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência;

(ii) incumbe ao Ministério Público a defesa do patrimônio público e social, da moralidade e da


eficiência administrativa, nos termos dos artigos 127, caput, e 129, inciso III, da Constituição da
República; artigo 25, inciso IV, alíneas "a" e "b", da Lei n.º 8.625/93; e artigo 46, inciso VI, alíneas "a"
e "b", da Lei Complementar Estadual n.º 25/98;

(iii) conforme dispõe os artigos 129, inciso III, da CRFB, e 25, inciso IV, "b", da Lei n.º 8.625/93,
compete ao Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção dos
direitos difusos e coletivos;

(iv) os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita
observância dos princípios administrativos constitucionais (legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência), no trato dos assuntos que lhe são afetos;

(v) em matéria administrativa, se houver a verificação de que o comportamento do agente político


ofende a legalidade, honestidade e imparcialidade, lesa o erário ou gera o enriquecimento ilícito,
restará configurado ato de improbidade administrativa, nos moldes da Lei Federal nº 8429/1992;

(vi) foi instaurada no âmbito desta Promotoria de Justiça notícia de fato visando à análise
preliminar de possíveis irregularidades relativas ao contrato Contrato nº 020/2019, entabulado entre a
Prefeitura de Santa Cruz de Goiás e a empresa Prisma Consultoria Ambiental Ltda (CNPJ nº
05.975166/0001-47);

(vii) após a realização de diligências diversas, vislumbra-se, pela documentação juntada aos
autos, a possibilidade de que tenham ocorrido irregularidades na execução do referido contrato, com
prejuízo ao erário, pelas seguintes razões: (a) a ausência de documentos imprescindíveis
relacionados ao processo licitatório; (b) ausência de documento emitido pelo ente público atestando a
execução do serviço apto a ensejar o empenho, liquidação e pagamento; (c) subcontratação de mão-
de-obra sem autorização expressa do ente público, conforme previsão contratual; (d) aditivo
contratual sem apresentação de justificativa da necessidade; (e) ausência de comprovação até o
momento, por documento idôneo, de que empresa tenha adquirido material que seria necessário para
execução da obra e que sejam contemporâneos a execução dos serviços, conforme tabela de
medições apresentadas.

RESOLVE:

Instaurar o presente PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO, nos termos do artigo 18 da Resolução


09/2018 CPJ-MPGO, para apurar a possível prática de ato de improbidade administrativa por parte
dos investigados, mormente se os fatos narrados na presente Portaria resultaram em prejuízo ao
erário, bem como se são passíveis de ressarcimento, determinando, inicialmente, as seguintes
providências:

1) REGISTRE-SE a presente Portaria no Sistema Atena, com os documentos que a instruem ;

2) PUBLIQUE-SE a presente Portaria no Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado


de Goiás, conforme artigo 17, inciso V, da Resolução nº 09/2018 do Colégio de Procuradores de
Justiça do Ministério Público do Estado de Goiás;

3) DESIGNO Renata de Rezende Oliveira Silva, Secretária Auxiliar desta Promotoria de Justiça,
para, sob o compromisso de seu cargo, desempenhar as funções de secretária no presente
procedimento.

4 ) Concluídas estas providências, que seja feita a CONCLUSÃO dos autos para posterior
movimentação.

Cumpra-se.

Santa Cruz de Goiás/GO, data e assinatura eletrônicas.

Tiago Santana Gonçalves


Promotor de Justiça
Documento assinado eletronicamente por Tiago Santana Goncalves, em 27/05/2022, às 15:44, e consolidado no
sistema Atena em 2022-05-27 17:46:15 -0300, sendo gerado o código de verificação f9025760-c02b-013a-0717-
0050568b765d, conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE BURITI ALEGRE

Autos Extrajudiciais n. 202200189016

Indeferimento de Instauração 2022003574008

DESPACHO

Trata-se de notícia de fato, que narra o seguinte:


O referido acima, conhecido como Luiz Humberto Garcia vem maltratando e desfazendo da
Coitada deficiente que está sobre os seus cuidados e também é sua prima. Deixando a muitas às
vezes sem comida E em ambientes insalubres com bebidas e som alto, não obstante o dito cujo
também deixa a menina sozinha constantemente vai para o bar beber, podendo muitas das vezes
deixar a menina desacompanhada e sozinha, sujeita as várias condições que podem ocorrer em sua
ausência.
Os mesmos fatos estão sendo apurados no procedimento nº 202200132133.
Assim, considerado que os fatos narrados são objetos de outra investigação, determino
o ARQUIVAMENTO da notícia de fato, nos termos do artigo 6, inciso II, da Resolução nº 9/2018 do
Colégio de Procuradores de Justiça.

Publique-se esta decisão no DOMP 1, conforme determina o artigo 7, § 1, da Resolução


nº 9/2018 do Colégio de Procuradores de Justiça.
Transcorrido o prazo de 10 (dez) dias sem a apresentação de recurso, arquivem-se os autos na
própria Promotoria de Justiça, com registro no sistema eletrônico ATENA, sem a necessidade de
remessa ao Conselho Superior do Ministério Público.
Buriti Alegre, datado e assinado digitalmente.

RODRIGO CÉSAR BOLLELI FARIA


PROMOTOR DE JUSTIÇA

1Art. 7º No caso de arquivamento, o noticiante será cientificado da decisão, da qual caberá recurso ao Conselho Superior do Ministério

Público, no prazo de 10 (dez) dias, já acompanhado das respectivas razões.

Documento assinado eletronicamente por Rodrigo Cesar Bolleli Faria, em 27/05/2022, às 17:06, e consolidado no
sistema Atena em 2022-05-27 17:38:56 -0300, sendo gerado o código de verificação f3a03520-c02a-013a-06b4-
0050568b765d, conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
Promotoria de Justiça de Cavalcante

Praça Diogo Teles Cavalcante, 198, Centro,

CEP: 73.790.000, Telefone(62) 3494-1080

Autos Extrajudiciais n. 202200190187

Portaria 2022003513991

PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO

OBJETO: APURAR DANO AMBIENTAL

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS , por sua Promotora de


Justiça abaixo assinada, no uso de suas atribuições legais, com fundamento no
art. 129, III, da Constituição da República, no art. 39, inciso III da Resolução
n. 09/2018 do Colégio de Procuradores do Ministério Público do Estado de
Goiás (CPJ/MPGO) e no art. 8º, inciso III da Resolução n. 174/2017 do
Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP),

CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem


jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais
indisponíveis (art. 127 da Constituição Federal);

CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público zelar pelo efetivo respeito


dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos
assegurados na Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua
garantia (art. 129, II, da Constituição Federal);

CONSIDERANDO que foi noticiado crime ambiental;

CONSIDERANDO que chegou ao conhecimento desta Promotoria de Justiça


que ACÁCIO BERNARDES GOMES praticou crime ambiental consistente
em danificar 9.26 hectares de vegetação em APP (Auto de Infração nº
0713);

CONSIDERANDO que o fato enseja a tutela de interesse coletivo e demanda


apuração para quantificar o dano ambiental causado, a fim de viabilizar
eventual proposta de ANPP ou Suspensão Condicional do Processo;

CONSIDERANDO que verificado que o fato requer apuração ou


acompanhamento, ou vencido o prazo da notícia de fato, o membro do
Ministério Público deverá instaurar o procedimento próprio (art. 10 da
Resolução n. 09/2018 do CPJ/MPGO);
Promotoria de Justiça de Cavalcante

Praça Diogo Teles Cavalcante, 198, Centro,

CEP: 73.790.000, Telefone(62) 3494-1080

CONSIDERANDO que nos termos do art. 40 da Resolução n. 09/2018 do


CPJ/MPGO, o procedimento administrativo será instaurado por portaria
sucinta, que conterá a delimitação de seu objeto;

RESOLVE instaurar PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO para apurar eventual


DANO AMBIENTAL praticado por ACÁCIO BERNARDES GOMES (Auto de
Infração nº 0713);

Para tanto, determino a realização das seguintes diligências:

1 - Autue-se e registre-se a presente Portaria, efetuando-se as alterações


correspondentes no
sistema eletrônico ATENA, conforme previsto no art. 3º do Ato Conjunto PGJ-
CGMP n. 01/2012; 2 - Cumpra-se o despacho proferido no evento
anterior.

Após o cumprimento das diligências, volvam-se os autos conclusos para


posteriores deliberações.

Cavalcante/GO, 26/maio/2022.

Úrsula Catarina Fernandes da Silva


Pinto Promotora de Justiça
Promotoria de Justiça de Cavalcante

Praça Diogo Teles Cavalcante, 198, Centro,

CEP: 73.790.000, Telefone(62) 3494-1080

Autos Extrajudiciais: 202200190484

Portaria 2022003514301

PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO

OBJETO: APURAR DANO AMBIENTAL

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS, por sua Promotora de


Justiça abaixo assinada, no uso de suas atribuições legais, com fundamento no
art. 129, III, da Constituição da República, no art. 39, inciso III da Resolução
n. 09/2018 do Colégio de Procuradores do Ministério Público do Estado de
Goiás (CPJ/MPGO) e no art. 8º, inciso III da Resolução n. 174/2017 do
Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP),

CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem


jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais
indisponíveis (art. 127 da Constituição Federal);

CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público zelar pelo efetivo respeito


dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos
assegurados na Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua
garantia (art. 129, II, da Constituição Federal);

CONSIDERANDO que foi noticiado crime ambiental;

CONSIDERANDO que chegou ao conhecimento desta Promotoria de Justiça


que CÁSSIA FERREIRA GOMES praticou crime ambiental (Auto de
Infração nº 0723), consistente em destruir 27.75 hectares de
vegetação natural em APP;
Promotoria de Justiça de Cavalcante

Praça Diogo Teles Cavalcante, 198, Centro,

CEP: 73.790.000, Telefone(62) 3494-1080

CONSIDERANDO que o fato enseja a tutela de interesse coletivo e demanda


apuração para quantificar o dano ambiental causado, a fim de viabilizar
eventual proposta de ANPP ou Suspensão Condicional do Processo;

CONSIDERANDO que verificado que o fato requer apuração ou


acompanhamento, ou vencido o prazo da notícia de fato, o membro do
Ministério Público deverá instaurar o procedimento próprio (art. 10 da
Resolução n. 09/2018 do CPJ/MPGO);

CONSIDERANDO que nos termos do art. 40 da Resolução n. 09/2018 do


CPJ/MPGO, o procedimento administrativo será instaurado por portaria sucinta,
que conterá a delimitação de seu objeto;

RESOLVE instaurar PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO para apurar


eventual DANO AMBIENTAL praticado por CÁSSIA FERREIRA GOMES
(Auto de Infração nº 0723), consistente em destruir 27.75 hectares de
vegetação natural em APP;

Para tanto, determino a realização das seguintes diligências:

1 - Autue-se e registre-se a presente Portaria, efetuando-se as alterações


correspondentes no sistema eletrônico ATENA, conforme previsto no art. 3º do
Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 01/2012;

2 - Cumpra-se o despacho proferido no evento anterior.

Após o cumprimento das diligências, volvam-se os autos conclusos para


posteriores deliberações.

Cavalcante/GO, 26/maio/2022.

Úrsula Catarina Fernandes da Silva Pinto

Promotora de Justiça
33ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE GOIÂNIA

Autos Extrajudiciais n. 202200066114

Integral 2022003579194

DESPACHO

Trata-se de procedimento extrajudicial instaurado a partir de notitia criminis encaminhada ao Ministério Público do
Estado de Goiás por declínio de atribuições proveniente do Ministério Público Federal - Procuradoria da República em
Goiás.

Consta que o procedimento iniciou-se a partir de notícia de fato encaminhada ao MPF/ G O por meio da Sala de
Atendimento, sendo registrada sob o n.º 1.18.000.000303/2022-56. é o teor da notícia:
"Realizei um BO sobre um furto na minha residência. Temos fortes indícios que o vizinho esta envolvido e nada foi
feito. Apos 60 dias a delegada ligou para minha mãe comparecer a delegacia para dizer que finalizou o caso. Que a
mesma conclui que o furto foi feito por "mim" Ludmilla (que sou usuária de drogas). Uma falta de boa vontade da
policia, em ao menos lê o boletim."

Assim, em resumo, a pessoa que se identificou apenas como "Ludmila", requer providências acerca de apuração de
suposto crime de furto em residência ocorrido nesta Capital. Informou a noticiante que registrou uma ocorrência
policial, indicando a existência de indícios da participação de um vizinho no crime, entretanto, a autoridade policial
responsável pelas investigações não teria tomado as providências necessárias para apurar o caso.

Ocorre que, a noticiante pediu sigilo de seus dados e se identificou apenas como "Ludmila". Não fosse o bastante, não
consta da notícia o número do boletim de ocorrência registrado em relação aos fatos, nem delegacia responsável pela
investigação ou mesmo o endereço da residência onde teria ocorrido o furto.

Desse modo, sem quaisquer informações nesse sentido, resta impossível identificar a origem da demanda, bem como
requisitar qualquer providência em relação aos fatos ora noticiados. Ademais, não se verifica da narrativa qualquer
outro elemento informativo que possa sustentar investigação criminal ou eventual persecução penal emJuízo.

Assim, forçoso reconhecer que, até o momento, não há elementos comprobatórios acerca das eventuais condutas
ilícitas noticiadas nos autos, tampouco se vislumbram possíveis diligências ou linhas investigativs que possam levar à
elucidação do ocorrido, uma vez que não há informações suficientes para nortear uma possível investigação.
Sendo assim, toma este Promotor de Justiça como inadmissível continuar onerando a atividade persecutória do
Estado e a estrutura reconhecidamente deficitária da Polícia Judiciária, persistindo-se em uma investigação
visivelmente infrutífera.

Isto posto, considerando que os fatos narrados no presente procedimento nãoconfiguram de plano a prática de
qualquer delito, bem como não foram fornecidas informações que pudessem angariar providências elucidativas,
promovo o indeferimento da presente notícia de fato com fundamento no artigo 6º, inciso IV, da Resolução n° 07/2018
do Colégio de Procuradores de Justiça.
Publique-se no DOMP, uma vez que trata-se de notícia anônima, para eventual recurso no prazo de 10 dias, nos
termos do art. 7º, caput, e § 1º Resolução n° 09, de 27 de agosto de 2018, do Colégio de Procuradores de Justiça do
Ministério Público do Estado de Goiás.
Na hipótese de não-interposição de recurso, arquivem-se os presentes autos na própria origem, com registro no
sistema informatizado oficial, sem a necessidade de remessa ao Conselho Superior do Ministério Público, de acordo
com o artigo 9°, da Resolução n° 09, de 27 de agosto de 2018, do Colégio de Procuradores de Justiça do Ministério
Público do Estado de Goiás.

Goiânia, 25 de maio de 2022.

Assinado digitalmente
José Augusto de Figueiredo Falcão
Promotor de Justiça

Documento assinado eletronicamente por Jose Augusto de Figueiredo Falcao, em 27/05/2022, às 15:18, e
consolidado no sistema Atena em 2022-05-27 15:18:38 -0300, sendo gerado o código de verificação 598307a0-c017-
013a-0045-0050568b765d, conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
65ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE GOIÂNIA

Autos Extrajudiciais n. 202100402474

Publicação Oficial 2022003579434

EDITAL DE CIENTIFICAÇÃO
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO N. 202100402474
Comarca de Goiânia
65ª Promotoria de Justiça da Comarca de Goiânia

Pessoa Cientificada: CREUZA MOTA DA CRUZ


A pessoa identificada neste edital fica, pelo presente, cientificada da decisão abaixo, bem como do
prazo de 10 (dez) dias úteis para interposição de recurso, já acompanhado das respectivas razões, na
Secretaria do órgão ministerial acima mencionado.
Extrato da decisão: Após, a requerente foi informada do teor da resposta da CATS, bem como do esgotamento da
atuação ministerial pelas vias administrativas, sendo devidamente cientificada do arquivamento deste
procedimento (certidão retro). Considerando o exposto, determino o ARQUIVAMENTO dos autos.

Haroldo Caetano
Promotor de Justiça
Goiânia, 27 de maio de 2022.

Documento assinado eletronicamente por Haroldo Caetano Da Silva, em 27/05/2022, às 15:39, e consolidado no
sistema Atena em 2022-05-27 17:09:10 -0300, sendo gerado o código de verificação cabb5450-c026-013a-0567-
0050568b765d, conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
65ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE GOIÂNIA

Autos Extrajudiciais n. 202100381461

Publicação Oficial 2022003579959

EDITAL DE CIENTIFICAÇÃO
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO N. 202100381461
Comarca de Goiânia
65ª Promotoria de Justiça da Comarca de Goiânia

Pessoa Cientificada: ADALTIVA CHAVES CAMPOS


A pessoa identificada neste edital fica, pelo presente, cientificada da decisão abaixo, bem como do
prazo de 10 (dez) dias úteis para interposição de recurso, já acompanhado das respectivas razões, na
Secretaria do órgão ministerial acima mencionado.
Extrato da decisão: Analisando os autos, verifica-se que a parte interessada não realiza contato com esta
Promotoria de Justiça há mais de seis meses. Considerando o exposto e não havendo novas medidas administrativas
a serem adotadas por esta Promotoria de Justiça, determino o ARQUIVAMENTO dos autos.

Haroldo Caetano
Promotor de Justiça
Goiânia, 27 de maio de 2022.

Documento assinado eletronicamente por Haroldo Caetano Da Silva, em 27/05/2022, às 15:39, e consolidado no
sistema Atena em 2022-05-27 17:11:38 -0300, sendo gerado o código de verificação 232f78c0-c027-013a-0577-
0050568b765d, conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
65ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE GOIÂNIA

Autos Extrajudiciais n. 202200124879

Publicação Oficial 2022003580171

EDITAL DE CIENTIFICAÇÃO
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO N. 202200124879
Comarca de Goiânia
65ª Promotoria de Justiça da Comarca de Goiânia

Pessoa Cientificada: GENI MARIA DE JESUS SOUZA


A pessoa identificada neste edital fica, pelo presente, cientificada da decisão abaixo, bem como do
prazo de 10 (dez) dias úteis para interposição de recurso, já acompanhado das respectivas razões, na
Secretaria do órgão ministerial acima mencionado.
Extrato da decisão: Após, Edna Maria de Jesus, filha da requerente, foi informada do teor da resposta da CATS,
bem como do esgotamento da atuação ministerial pelas vias administrativas, sendo devidamente cientificada do
arquivamento deste procedimento (certidão retro). Considerando o exposto, determino o ARQUIVAMENTO dos autos.

Haroldo Caetano
Promotor de Justiça
Goiânia, 27 de maio de 2022.

Documento assinado eletronicamente por Haroldo Caetano Da Silva, em 27/05/2022, às 15:39, e consolidado no
sistema Atena em 2022-05-27 17:20:28 -0300, sendo gerado o código de verificação 5eb13940-c028-013a-05db-
0050568b765d, conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
3 ª PROMOTORIAS DE JUSTIÇA
DE CALDAS NOVAS
Consumidor

TERMO DE COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA

Inquérito civil público n. 2015.0046.4796

Compromissária: HOTEL TRIÂNGULO LTDA.


MUNICÍPIO DE CALDAS NOVAS
Compromitente: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS
Objeto: RESTITUIÇÃO DOS VALORES ARRECADADOS DOS
CONSUMIDORES A TÍTULO DE CONTRIBUIÇÃO PARA O
TURISMO
Assinatura: ______/12/2020

Aos 10 de novembro de 2020, às 15h, por meio de videoconferência


realizada pela 3ª Promotoria de Justiça de Caldas Novas, localizado na sede das
Promotorias de Justiça de Caldas Novas, onde se encontrava presente, de um
lado, o MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS, representado
pelo Promotor de Justiça em Substituição, Vinícius de Castro Borges, e de outro
lado, HOTEL TRIÂNGULO LTDA., pessoa jurídica de direito privado,
inscrita no CNPJ SOB o n. 25.000.324/0001-50, com sede na Avenida Orozimbo
Correa Neto, n. 157, bairro Olegário Pinto, Caldas Novas, por seus sócios
representantes, Marcio Iles, brasileiro, casado, empresário, portador do RG n.
17.036.237/SSP/SP, inscrito no CPF sob o n. 092.067.358-96, residente na Rua
09, quadra 01, lote 11, bairro Jardim Paraíso I, Caldas Novas, Heronides
Januário Araújo, brasileiro, casado, empresário, portador RG n. 6.982.010
SSP/SP, inscrito no CPF sob o n. 559.957.998-00, residente na Rua 02, quadra
02, lote 09, bairro Jardim Paraíso I, Caldas Novas, Maurício Iles, brasileiro,
casado, empresário, portador da identidade n. 3.302.885 SSP/GO, inscrito no
CPF sob o n. 129.462.078-97, residente na Rua 08, quadra 01, lote 02, bairro
Paraíso I, Caldas Novas, e o MUNICÍPIO DE CALDAS NOVAS, pessoa
jurídica de direito público, com endereço administrativo na Avenida Orcalino
Santos, Centro, Caldas Novas/GO, representado por seu Prefeito Municipal,
Evando Magal Abadia Correia e Silva, e/ou pela Procuradora-Geral do
Município de Caldas Novas, Maria Virgínia Silva, nos termos do permissivo do
art. 5º, § 6º, da Lei Federal n 7.347/1985 e art. 47 e ss. da Resolução n. 09/2018
do Colégio de Procuradores de Justiça do Ministério Público do Estado de Goiás,
com força de título executivo extrajudicial, firmam o presente TERMO DE
COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA, para fins de
solução definitiva do objeto apurado no inquérito civil público n.
__________________________________________________________________________________________________________ 1
Sede das Promotorias de Justiça de Caldas Novas - Av. Antônio Sanches Fernandes, quadra AI, lote D, Itaguaí III, Caldas Novas/GO
CEP 75.690-000 - telefone: (64) 3454-7800 - endereço eletrônico: 3caldas@mpgo.mp.br
3 ª PROMOTORIAS DE JUSTIÇA
DE CALDAS NOVAS
Consumidor

2015.0046.4796, em trâmite na 3ª Promotoria de Justiça de Caldas Novas,


mediante o acordo das seguintes cláusulas:

Cláusula Primeira – DO OBJETO.


A compromissária Hotel Triângulo Ltda. reconhece que cobrou
irregularmente dos consumidores que se hospedaram em seus respectivos
estabelecimentos a contribuição de incentivo ao turismo, uma vez que o
Município não havia regulamentado a cobrança, conforme previsto na Lei
Municipal nº 1.620, de 29 de junho de 2009, e não repassaram os valores
arrecadados ao Município de Caldas Novas.

Parágrafo único. O compromissário Município de Caldas Novas


reconhece que não possuía formulário para repasse do valor arrecadado com a
contribuição de incentivo ao turismo.

Cláusula Segunda – DOS VALORES ARRECADADOS E DA SUA


RESTITUIÇÃO.
A compromissária Hotel Triângulo Ltda. reconhece que nos anos de
2011, 2012, 2013, 2014, 2015 e 2016, a título de taxa/contribuição para o
turismo, cobrou e arrecadou dos consumidores o valor total de R$ 93.434,00
(noventa e três mil, quatrocentos e trinta e quatro reais), que atualizado
monetariamente até a data de 01/12/2020, totaliza R$ 138.443,67 (cento e trinta
e oito mil, quatrocentos e quarenta e três reais e sessenta e sete centavos),
podendo ser dividido da seguinte maneira:

Empreendimento Valores arrecadados Valores atualizados


Hotel Triângulo 2011 – RS 11.479,50 2011 – R$ 19.530,88
2012 – R$ 17.476.50 2012 – R$ 28.029,82
2013 – R$ 18.862,50 2013 – R$ 28.487,19
2014 – R$ 21.897,00 2014 – R$ 31.327,43
2015 – R$ 17.303,50 2015 – R$ 23.304,19
2016 – R$ 6.415,00 2016 – R$ 7.764,16
Total final – R$ Total final – R$
93.434,00 138.443,67

__________________________________________________________________________________________________________ 2
Sede das Promotorias de Justiça de Caldas Novas - Av. Antônio Sanches Fernandes, quadra AI, lote D, Itaguaí III, Caldas Novas/GO
CEP 75.690-000 - telefone: (64) 3454-7800 - endereço eletrônico: 3caldas@mpgo.mp.br
3 ª PROMOTORIAS DE JUSTIÇA
DE CALDAS NOVAS
Consumidor

§ 1º Com anuência do Município de Caldas Novas, a compromissária


Hotel Triângulo Ltda. se obriga a ressarcir o valor integral R$ 138.443,0067
(cento e trinta e oito mil, quatrocentos e quarenta e três reais e sessenta e
sete centavos), em 48 (quarenta e oito) parcelas iguais e sucessivas de R$
2.884,24 (dois mil, oitocentos e oitenta e quatro reais e vinte e quatro
centavos), com vencimento em todo dia 25 (vinte e cinco), a iniciar em abril de
2021, em favor do Fundo Municipal de Turismo de Caldas Novas (Caixa
Econômica Federal, agência 2510, conta corrente 234-5, operação 006),
conforme prevê o art. 11 da citada Lei Municipal, devendo, até o quinto dia útil
do mês seguinte, apresentar cópia do comprovante na Promotoria de Justiça.

§ 2º Em caso de atraso do pagamento de alguma parcela, as demais


vencerão antecipadamente e incidirá multa de 50% (cinquenta por cento) sobre o
valor do débito remanescente, sem prejuízo de atualização monetária e juro de
1% (um por cento) ao mês.

Cláusula Terceira – DA SUSPENSÃO DA COBRANÇA ATÉ A


IMPLEMENTAÇÃO DA LEI MUNICIPAL Nº 1.620/2009.
A compromissária Hotel Triângulo Ltda. se compromete a não efetuar a
cobrança da contribuição para o turismo enquanto o Município de Caldas Novas
não a regulamentar, por meio de formulário, na forma da Lei Municipal nº 1.620,
de 29 de junho de 2009.

Cláusula Quarta – DA VIGÊNCIA.


O presente termo de transação produzirá os seus efeitos legais a partir da
assinatura e terá vigência até o cumprimento total das obrigações assumidas
pelos compromissários.

Cláusula Quinta – DO FORO.

Para dirimir quaisquer questões oriundas da implementação do presente


termo de ajustamento de conduta, fica eleito o foro da comarca de Caldas Novas.

E, por estarem certos e ajustados, firmam o presente termo de ajustamento


de conduta, em 04 (quatro) vias de igual teor e forma, a fim de que produza seus
__________________________________________________________________________________________________________ 3
Sede das Promotorias de Justiça de Caldas Novas - Av. Antônio Sanches Fernandes, quadra AI, lote D, Itaguaí III, Caldas Novas/GO
CEP 75.690-000 - telefone: (64) 3454-7800 - endereço eletrônico: 3caldas@mpgo.mp.br
3 ª PROMOTORIAS DE JUSTIÇA
DE CALDAS NOVAS
Consumidor

jurídicos e legais efeitos, com posterior homologação pelo Conselho Superior do


Ministério Público do Estado de Goiás (art. 50 da Resolução n. 9/2018 do
Colégio de Procuradores de Justiça do Ministério Público do Estado de Goiás).

Vinícius de Castro Borges


Promotor de Justiça em Substituição

Heronides Januário Araújo


Sócio Representante da compromissária Hotel Triângulo Ltda.

Marcio Iles
Sócio Representante da compromissária Hotel Triângulo Ltda.

Maurício Iles
Sócio Representante da compromissária Hotel Triângulo Ltda.

Mirella Bianca de Moraes Morando


OAB/GO n. 26.046

Evando Magal Abadia C. e Silva


Prefeito de Caldas Novas

Maria Virgínia Silva


Procuradora-Geral do Município

__________________________________________________________________________________________________________ 4
Sede das Promotorias de Justiça de Caldas Novas - Av. Antônio Sanches Fernandes, quadra AI, lote D, Itaguaí III, Caldas Novas/GO
CEP 75.690-000 - telefone: (64) 3454-7800 - endereço eletrônico: 3caldas@mpgo.mp.br
PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE ITAGUARU

Autos Extrajudiciais n. 202100256143

Publicação Oficial 2022003582126

EDITAL DE CIENTIFICAÇÃO

INQUÉRITO CIVIL N. 202100256143


Comarca: Itaguaru

Órgão do Ministério Público: Promotoria de Justiça de Itaguaru-GO


Pessoa Cientificada: Anônima
A pessoa identificada no presente edital fica, pelo presente, cientificada da decisão abaixo e poderá
apresentar razões escritas ou documentos ao Conselho Superior do Ministério Público, até a sessão
que apreciar a promoção de arquivamento. As razões ou os documentos podem ser remetidos ou
apresentados diretamente ao Conselho Superior do Ministério Público (Conselho Superior do
Ministério Público, Rua 23, quadra A6, lotes 15/24, 2º andar, Salas 203/201-B, Jardim Goiás, Goiânia
- GO).
Extrato da decisão: Instaurado o Inquérito Civil a partir de denúncia anônima para investigar possível
desvio de função do servidor público Sr. Abimael Silveira de Araújo que deveria ocupar o cargo de
Fiscal de Obras, Posturas e Meio Ambiente, todavia, estaria desempenhando a função de Engenheiro
Civil e Analista de Projetos.
Membro do Ministério Público: José Antônio Corrêa Trevisan
Data: 27/05/2022

Documento assinado eletronicamente por Jose Antonio Correa Trevisan, em 27/05/2022, às 16:33, e consolidado no
sistema Atena em 2022-05-27 16:49:10 -0300, sendo gerado o código de verificação ff7b6570-c023-013a-044e-
0050568b765d, conforme Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
3 ª PROMOTORIAS DE JUSTIÇA
DE CALDAS NOVAS
Consumidor

TERMO DE COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA

Inquérito civil público n. 2015.0046.4796

Compromissária: TAIYO THERMAS HOTEL LTDA.


MUNICÍPIO DE CALDAS NOVAS
Compromitente: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS
Objeto: RESTITUIÇÃO DOS VALORES ARRECADADOS DOS
CONSUMIDORES A TÍTULO DE CONTRIBUIÇÃO PARA O
TURISMO
Assinatura: ______/12/2020

Aos 05 de novembro de 2020, às 15h, por meio de videoconferência


realizada pela 3ª Promotoria de Justiça de Caldas Novas, localizado na sede das
Promotorias de Justiça de Caldas Novas, onde se encontrava presente, de um
lado, o MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS, representado
pelo Promotor de Justiça em Substituição, Vinícius de Castro Borges, e de outro
lado, TAIYO THERMAS HOTEL LTDA., pessoa jurídica de direito privado,
inscrita no CNPJ sob o n. 37.847.845/0001-27, com sede na Rua Presidente
Castelo Branco, quadra 24, lotes 01 a 20, bairro Turista I, Caldas Novas/GO, por
seu sócio representante, João Saito Neto, brasileiro, casado, empresário, portador
do RG n. 77.005.028 SSP/SP, inscrito no CPF sob o n. 305.132.279-20, residente
na Rua São Benedito, quadra 12, lote 06, Setor Oeste, Caldas Novas/GO, e o
MUNICÍPIO DE CALDAS NOVAS, pessoa jurídica de direito público, com
endereço administrativo na Avenida Orcalino Santos, Centro, Caldas Novas/GO,
representado por seu Prefeito Municipal, Evando Magal Abadia Correia e Silva,
e/ou pela Procuradora-Geral do Município de Caldas Novas, Maria Virgínia
Silva, nos termos do permissivo do art. 5º, § 6º, da Lei Federal n 7.347/1985 e
art. 47 e ss. da Resolução n. 09/2018 do Colégio de Procuradores de Justiça do
Ministério Público do Estado de Goiás, com força de título executivo
extrajudicial, efetuaram tratativas e, posteriormente, firmaram o presente
TERMO DE COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA, para
fins de solução definitiva do objeto apurado no inquérito civil público n.
2015.0046.4796, em trâmite na 3ª Promotoria de Justiça de Caldas Novas,
mediante o acordo das seguintes cláusulas:

__________________________________________________________________________________________________________ 1
Sede das Promotorias de Justiça de Caldas Novas - Av. Antônio Sanches Fernandes, quadra AI, lote D, Itaguaí III, Caldas Novas/GO
CEP 75.690-000 - telefone: (64) 3454-7800 - endereço eletrônico: 3caldas@mpgo.mp.br
3 ª PROMOTORIAS DE JUSTIÇA
DE CALDAS NOVAS
Consumidor

Cláusula Primeira – DO OBJETO.


A compromissária TAIYO THERMAS HOTEL LTDA. reconhece que
cobrou irregularmente dos consumidores que se hospedaram em seus respectivos
estabelecimentos a contribuição de incentivo ao turismo, uma vez que o
Município não havia regulamentado a cobrança por meio de formulário,
conforme previsto na Lei Municipal nº 1.620, de 29 de junho de 2009, e
repassaram apenas parcialmente os valores arrecadados ao Município de Caldas
Novas.

Parágrafo único. O compromissário Município de Caldas Novas


reconhece que não possuía formulário para repasse do valor arrecadado com a
contribuição de incentivo ao turismo.

Cláusula Segunda – DOS VALORES ARRECADADOS E DA SUA


RESTITUIÇÃO.
A compromissária Taiyo Thermas Hotel Ltda. reconhece que nos anos
de 2011, 2012, 2013, 2014, 2015 e 2016, a título de taxa/contribuição para o
turismo, cobrou e arrecadou dos consumidores o valor total de R$ 92.952,47
(noventa e dois mil, novecentos e cinquenta e dois reais e quarenta e sete
centavos), que atualizado monetariamente até a data de 01/12/2020, totaliza R$
134.346,71 (cento e trinta e quatro mil, trezentos e quarenta e seis reais e
setenta e um centavos), podendo ser dividido da seguinte maneira:

Empreendimento Valores arrecadados Valores atualizados


Taiyo Thermas Hotel 2011 – RS 1.967,00 2011 – R$ 3.199,15
Ltda. 2012 – R$ 23.034,92 2012 – R$ 36.944,74
2013 – R$ 18.687,40 2013 – R$ 28.222,75
2014 – R$ 16.315,65 2014 – R$ 23.342,34
2015 – R$ 20.230,00 2015 – R$ 27.245,57
2016 – R$ 12.717,50 2016 – R$ 15.392,16
Total final – R$ Total final – R$
92.952,47 134.346,71

§ 1º Com anuência do Município de Caldas Novas, a compromissária


Taiyo Thermas Hotel Ltda. se obriga a ressarcir o valor integral R$

__________________________________________________________________________________________________________ 2
Sede das Promotorias de Justiça de Caldas Novas - Av. Antônio Sanches Fernandes, quadra AI, lote D, Itaguaí III, Caldas Novas/GO
CEP 75.690-000 - telefone: (64) 3454-7800 - endereço eletrônico: 3caldas@mpgo.mp.br
3 ª PROMOTORIAS DE JUSTIÇA
DE CALDAS NOVAS
Consumidor

134.346,71 (cento e trinta e quatro mil, trezentos e quarenta e seis reais e


setenta e um centavos), em 36 (trinta e seis) parcelas iguais e sucessivas de
R$ 3.731,85 (três mil, setecentos e trinta e um reais e oitenta e cinco
centavos), com vencimento em todo dia 15 (quinze), a iniciar em abril de 2021,
em favor do Fundo Municipal de Turismo de Caldas Novas (Caixa Econômica
Federal, agência 2510, conta corrente 234-5, operação 006), conforme prevê o
art. 11 da citada Lei Municipal, devendo, até o quinto dia útil do mês seguinte,
apresentar cópia do comprovante na Promotoria de Justiça.

§ 2º Em caso de atraso do pagamento de alguma parcela, as demais


vencerão antecipadamente e incidirá multa de 50% (cinquenta por cento) sobre o
valor do débito remanescente, sem prejuízo de atualização monetária e juro de
1% (um por cento) ao mês.

Cláusula Terceira – DA SUSPENSÃO DA COBRANÇA ATÉ A


IMPLEMENTAÇÃO DA LEI MUNICIPAL Nº 1.620/2009.
A compromissária Taiyo Thermas Hotel Ltda. se compromete a não
efetuar a cobrança da contribuição para o turismo enquanto o Município de
Caldas Novas não a regulamentar, por meio de formulário, na forma da Lei
Municipal nº 1.620, de 29 de junho de 2009.

Cláusula Quarta – DA VIGÊNCIA.


O presente termo de transação produzirá os seus efeitos legais a partir da
assinatura e terá vigência até o cumprimento total das obrigações assumidas
pelos compromissários.

Cláusula Quinta – DO FORO.

Para dirimir quaisquer questões oriundas da implementação do presente


termo de ajustamento de conduta, fica eleito o foro da comarca de Caldas Novas.

E, por estarem certos e ajustados, firmam o presente termo de ajustamento


de conduta, em 04 (quatro) vias de igual teor e forma, a fim de que produza seus
jurídicos e legais efeitos, com posterior homologação pelo Conselho Superior do
Ministério Público do Estado de Goiás (art. 50 da Resolução n. 9/2018 do
__________________________________________________________________________________________________________ 3
Sede das Promotorias de Justiça de Caldas Novas - Av. Antônio Sanches Fernandes, quadra AI, lote D, Itaguaí III, Caldas Novas/GO
CEP 75.690-000 - telefone: (64) 3454-7800 - endereço eletrônico: 3caldas@mpgo.mp.br
3 ª PROMOTORIAS DE JUSTIÇA
DE CALDAS NOVAS
Consumidor

Colégio de Procuradores de Justiça do Ministério Público do Estado de Goiás).

Vinícius de Castro Borges


Promotor de Justiça em Substituição

João Saito Neto


Sócio Representante da compromissária Taiyo Thermas Hotel Ltda.

Valter Texeira Júnior


OAB/GO n. 9925

Evando Magal Abadia C. e Silva


Prefeito de Caldas Novas

Maria Virgínia Silva


Procuradora-Geral do Município

__________________________________________________________________________________________________________ 4
Sede das Promotorias de Justiça de Caldas Novas - Av. Antônio Sanches Fernandes, quadra AI, lote D, Itaguaí III, Caldas Novas/GO
CEP 75.690-000 - telefone: (64) 3454-7800 - endereço eletrônico: 3caldas@mpgo.mp.br
3 ª PROMOTORIAS DE JUSTIÇA
DE CALDAS NOVAS
Consumidor

TERMO DE COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA

Inquérito civil público n. 2015.0046.4796

Compromissária: TERMAS DE GOIÁS LTDA. – Hotel Parque das


Primaveras
MUNICÍPIO DE CALDAS NOVAS
Compromitente: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS
Objeto: RESTITUIÇÃO DOS VALORES ARRECADADOS DOS
CONSUMIDORES A TÍTULO DE CONTRIBUIÇÃO
PARA O TURISMO

Aos 10 de setembro de 2021, às 14h30min, durante reunião realizada na sede das


Promotorias de Justiça de Caldas Novas, onde se encontrava presente, de um lado, o
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS, representado pelos Promotores
de Justiça em Substituição, Pedro Eugenio Beltrame Benatti e Vinícius de Castro
Borges, e de outro lado, TERMAS DE GOIÁS LTDA, pessoa jurídica de direito
privado, inscrita no CNPJ sob o n. 01.173.871/0001-70, com sede social na Rua do
Balneário, n. 01, bairro Turista I, Caldas Novas/GO, administradora do “Hotel Parque
das Primaveras ”, por seu administrador/procurador, Wagner Nunes de Jesus,
brasileiro, gerente de hotel, casado, portador do RG n. 1.170.685 SSP/GO, inscrito no
CPF sob o n. 234.330.191-34, residente na Avenida B, quadra 07, lote 04, bairro
Itanhangá, Caldas Novas/GO, e o MUNICÍPIO DE CALDAS NOVAS, pessoa
jurídica de direito público, com endereço administrativo na Avenida Orcalino Santos,
Centro, Caldas Novas/GO, representado por seu Prefeito Municipal, Kléber Luiz
Marra, e/ou pelo Procurador do Município de Caldas Novas, Rodrigo Ribeiro de
Souza, nos termos do art. 5º, § 6º, da Lei Federal n 7.347/1985 e art. 47 e ss. da
Resolução n. 09/2018 do Colégio de Procuradores de Justiça do Ministério Público do
Estado de Goiás, com força de título executivo extrajudicial, firmam o presente
TERMO DE COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA, para fins de
solução definitiva do objeto apurado no inquérito civil público n. 2015.0046.4796, em
trâmite na 3ª Promotoria de Justiça de Caldas Novas, mediante o acordo das seguintes
cláusulas:

Cláusula Primeira – DO OBJETO.


A compromissária TERMAS DE GOIÁS LTDA. reconhece que cobrou dos
consumidores que se hospedaram em seus respectivos estabelecimentos a contribuição
de incentivo ao turismo, instituída pela Lei Municipal nº 1.620, de 29 de junho de 2009,
sem adverti-los da facultatividade do seu pagamento, e não repassou os valores
arrecadados ao Município de Caldas Novas, tendo em vista a ausência de formulários
para tanto.

__________________________________________________________________________________________________________ 1
Sede das Promotorias de Justiça de Caldas Novas - Av. Antônio Sanches Fernandes, quadra AI, lote D, Itaguaí III, Caldas Novas/GO
CEP 75.690-000 - telefone: (64) 3454-7800 - endereço eletrônico: 3caldas@mpgo.mp.br
3 ª PROMOTORIAS DE JUSTIÇA
DE CALDAS NOVAS
Consumidor

Parágrafo único. O compromissário MUNICÍPIO DE CALDAS NOVAS


reconhece que não possuía formulário para repasse do valor arrecadado com a
contribuição de incentivo ao turismo.

Cláusula Segunda – DOS VALORES ARRECADADOS E DA SUA


RESTITUIÇÃO.
A compromissária TERMAS DE GOIÁS LTDA. reconhece que nos anos de
2014, 2015 e 2016, a título de contribuição para o turismo, cobrou e arrecadou dos
consumidores o valor total de R$ 22.570,00 (vinte e dois mil, quinhentos e setenta
reais), o qual, atualizado monetariamente e com juro de 1% (um por cento) ao mês, até
a data de 10 de setembro de 2021, totaliza R$ 60.092,04 (sessenta mil, noventa e dois
reais e quatro centavos), podendo ser dividido da seguinte maneira:

Empreendimento Valores arrecadados Valores atualizados


Hotel Parque das 2014 – R$ 8.552,50 2014 – R$ 24.944,09
Primaveras 2015 – R$ 9.552,50 2015 – R$ 25.266,22
2016 – R$ 4.452,50 2016 – R$ 9.881,73
Total final – R$ 22.570,00 Total final – R$ 60.092,04

§ 1º Com anuência do Município de Caldas Novas, a compromissária TERMAS


DE GOIÁS LTDA. se obriga a ressarcir o valor integral de R$ R$ 60.092,04
(sessenta mil, noventa e dois reais e quatro centavos), dividido, em 30 (trinta)
parcelas iguais e sucessivas de R$ 2.003,07 (dois mil, três reais e sete centavos),
com vencimento em todo dia 15 (quinze), a iniciar em outubro de 2021, em favor do
Fundo Municipal de Turismo de Caldas Novas (Caixa Econômica Federal, agência
2510, conta corrente 234-5, operação 006), conforme prevê o art. 11 da citada Lei
Municipal, devendo, até o último dia do respectivo mês, apresentar cópia do
comprovante na Promotoria de Justiça, via e-mail (3caldas@mpgo.mp.br).

§ 2º Em caso de atraso do pagamento de alguma parcela, o ressarcimento da


contribuição para o turismo, as demais vencerão antecipadamente e incidirá multa de
50% (cinquenta por cento) sobre o valor do débito remanescente, sem prejuízo de
atualização monetária e juro de 1% (um por cento) ao mês.

Cláusula Terceira – DA SUSPENSÃO DA COBRANÇA ATÉ A


IMPLEMENTAÇÃO DA LEI MUNICIPAL Nº 1.620/2009.

__________________________________________________________________________________________________________ 2
Sede das Promotorias de Justiça de Caldas Novas - Av. Antônio Sanches Fernandes, quadra AI, lote D, Itaguaí III, Caldas Novas/GO
CEP 75.690-000 - telefone: (64) 3454-7800 - endereço eletrônico: 3caldas@mpgo.mp.br
3 ª PROMOTORIAS DE JUSTIÇA
DE CALDAS NOVAS
Consumidor

A compromissária TERMAS DE GOIÁS LTDA se compromete a não efetuar a


cobrança da contribuição para o turismo enquanto o MUNICÍPIO DE CALDAS
NOVAS não a regulamentar, por meio de formulário, conforme dispõe a Lei 1.620, de
29 de junho de 2009.

Cláusula Quarta – DA VIGÊNCIA.


O presente termo de transação produzirá os seus efeitos legais a partir da
assinatura e terá vigência até o cumprimento total das obrigações assumidas pelos
compromissários.

Cláusula Quinta – DO FORO.

Para dirimir quaisquer questões oriundas da implementação do presente termo


de ajustamento de conduta, fica eleito o foro da comarca de Caldas Novas.

E, por estarem certos e ajustados, firmam o presente termo de ajustamento de


conduta, em 03 (três) vias de igual teor e forma, a fim de que produza seus jurídicos e
legais efeitos, com posterior homologação pelo Conselho Superior do Ministério
Público do Estado de Goiás (art. 50 da Resolução n. 9/2018 do Colégio de Procuradores
de Justiça do Ministério Público do Estado de Goiás).

Vinícius de Castro Borges Kléber Luiz Marra


Promotor de Justiça em Substituição Prefeito de Caldas Novas

Pedro Eugenio Beltrame Benatti Rodrigo Ribeiro de Souza


Promotor de Justiça em Substituição Procurador-Geral do Município

Wagner Nunes de Jesus


Representante do Hotel Termas de Goiás Ltda.

__________________________________________________________________________________________________________ 3
Sede das Promotorias de Justiça de Caldas Novas - Av. Antônio Sanches Fernandes, quadra AI, lote D, Itaguaí III, Caldas Novas/GO
CEP 75.690-000 - telefone: (64) 3454-7800 - endereço eletrônico: 3caldas@mpgo.mp.br
3 ª PROMOTORIAS DE JUSTIÇA
DE CALDAS NOVAS
Consumidor

TERMO DE COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA

Inquérito civil público n. 2015.0046.4796

Compromissária: CALDAS TERMAS CLUBE (CTC)


MUNICÍPIO DE CALDAS NOVAS
Compromitente: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS
Objeto: RESTITUIÇÃO DOS VALORES ARRECADADOS DOS
CONSUMIDORES A TÍTULO DE CONTRIBUIÇÃO PARA O
TURISMO

Aos 20 de maio de 2020, às 14h, por meio de videoconferência realizada


pela 3ª Promotoria de Justiça de Caldas Novas, localizado na sede das
Promotorias de Justiça de Caldas Novas, onde se encontrava presente, de um
lado, o MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS, representado
pelo Promotor de Justiça em Substituição, Vinícius de Castro Borges, e de outro
lado, CALDAS TERMAS CLUBE - CTC, pessoa jurídica de direito privado,
inscrita no CNPJ sob o nº 002.347.193/0001-87, com sede social na Avenida
Orcalino Santos, n. 219, Centro, Caldas Novas/GO, por seu representante/
Presidente Cristiano Nicolau Gomes, brasileiro, pecuarista, portador do RG n.
0171423 SSP/GO, inscrito no CPF sob o n. 195.993.901-72, residente na Rua 06,
quadra 08, lote 01, bairro Jardim Paraíso I, Caldas Novas, e o MUNICÍPIO DE
CALDAS NOVAS, pessoa jurídica de direito público, com endereço
administrativo na Avenida Orcalino Santos, Centro, Caldas Novas/GO,
representado por seu Prefeito Municipal, Kléber Luiz Marra, e pelo Procurador-
Geral do Município de Caldas Novas, Rodrigo Ribeiro de Souza, nos termos do
permissivo do art. 5º, § 6º, da Lei Federal n 7.347/1985 e art. 47 e ss. da
Resolução n. 09/2018 do Colégio de Procuradores de Justiça do Ministério
Público do Estado de Goiás, com força de título executivo extrajudicial, firmam
o presente TERMO DE COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE
CONDUTA, para fins de solução definitiva do objeto apurado no inquérito civil
público n. 2015.0046.4796, em trâmite na 3ª Promotoria de Justiça de Caldas
Novas, mediante o acordo das seguintes cláusulas:

Cláusula Primeira – DO OBJETO.


A compromissária Caldas Termas Clube reconhece que cobrou dos
consumidores que se hospedaram em seus respectivos estabelecimentos a
contribuição de incentivo ao turismo, instituída pela Lei Municipal nº 1.620, de
29 de junho de 2009, sem adverti-los da facultatividade do seu pagamento, e não

__________________________________________________________________________________________________________ 1
Sede das Promotorias de Justiça de Caldas Novas - Av. Antônio Sanches Fernandes, quadra AI, lote D, Itaguaí III, Caldas Novas/GO
CEP 75.690-000 - telefone: (64) 3454-7800 - endereço eletrônico: 3caldas@mpgo.mp.br
3 ª PROMOTORIAS DE JUSTIÇA
DE CALDAS NOVAS
Consumidor

repassaram os valores arrecadados ao Município de Caldas Novas, tendo em


vista a ausência de formulários para tanto.

Parágrafo único. O compromissário Município de Caldas Novas


reconhece que não possuía formulário para repasse do valor arrecadado com a
contribuição de incentivo ao turismo.

Cláusula Segunda – DOS VALORES ARRECADADOS E DA SUA


RESTITUIÇÃO.
A compromissária Caldas Termas Clube reconhece que nos anos de
2011, 2012, 2013, 2014, 2015 e 2016, a título de taxa/contribuição para o
turismo, cobrou e arrecadou dos consumidores o valor total de R$ 88.597,01
(oitenta e oito mil, quinhentos e noventa e sete reais e um centavo), que
atualizado monetariamente até a data de 19 de maio de 2021, totaliza R$
132.329,52 (cento e trinta e dois mil, trezentos e vinte e nove reais e
cinquenta e dois centavos), podendo ser dividido da seguinte maneira:

Empreendimento Valores arrecadados Valores atualizados


CTC 2011 – RS 4.381,66 2011 – R$ 7.504,20
2012 – R$ 14.887,50 2011 – R$ 25.030,68
2013 – R$ 17.413,70 2013 – R$ 27.569,35
2014 – R$ 14.592,80 2014 – R$ 21.885,87
2015 – R$ 20.879,60 2015 – R$ 29.478,62
201. – R$ 16.441,75 2016 – R$ 20.860,80
Total final – R$ Total final – R$
88.597,01 132.329,52

§ 1º Com anuência do Município de Caldas Novas, a compromissária


Caldas Termas Clube se obriga a ressarcir o valor integral de R$ 132.329,52
(cento e trinta e dois mil, trezentos e vinte e nove reais e cinquenta e dois
centavos), em 48 (quarenta e oito) parcelas iguais e sucessivas de R$ 2.756,86
(dois mil, setecentos e cinquenta e seis reais e oitenta e seis centavos), com
vencimento em todo dia 25 (vinte e cinco), a iniciar em fevereiro de 2022, em
favor do Fundo Municipal de Turismo de Caldas Novas (Caixa Econômica
Federal, agência 2510, conta corrente 234-5, operação 006), conforme prevê o
art. 11 da citada Lei Municipal, devendo, até o último dia do respectivo mês,
apresentar cópia do comprovante na Promotoria de Justiça.

__________________________________________________________________________________________________________ 2
Sede das Promotorias de Justiça de Caldas Novas - Av. Antônio Sanches Fernandes, quadra AI, lote D, Itaguaí III, Caldas Novas/GO
CEP 75.690-000 - telefone: (64) 3454-7800 - endereço eletrônico: 3caldas@mpgo.mp.br
3 ª PROMOTORIAS DE JUSTIÇA
DE CALDAS NOVAS
Consumidor

§ 2º Em caso de atraso do pagamento de alguma parcela, o ressarcimento


da contribuição para o turismo, as demais vencerão antecipadamente e incidirá
multa de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor do débito remanescente, sem
prejuízo de atualização monetária e juro de 1% (um por cento) ao mês.

Cláusula Terceira – DA SUSPENSÃO DA COBRANÇA ATÉ A


IMPLEMENTAÇÃO DA LEI MUNICIPAL Nº 1.620/2009.
A compromissária Caldas Termas Clube se compromete a não efetuar a
cobrança da contribuição para o turismo enquanto o Município de Caldas Novas
não a regulamentar, por meio de formulário, conforme dispõe a Lei 1.620, de 29
de junho de 2009.

Cláusula Quarta – DA VIGÊNCIA.


O presente termo de transação produzirá os seus efeitos legais a partir da
assinatura e terá vigência até o cumprimento total das obrigações assumidas
pelos compromissários.

Cláusula Quinta – DO FORO.

Para dirimir quaisquer questões oriundas da implementação do presente


termo de ajustamento de conduta, fica eleito o foro da comarca de Caldas Novas.

E, por estarem certos e ajustados, firmam o presente termo de ajustamento


de conduta, em 03 (três) vias de igual teor e forma, a fim de que produza seus
jurídicos e legais efeitos, com posterior homologação pelo Conselho Superior do
Ministério Público do Estado de Goiás (art. 50 da Resolução n. 9/2018 do
Colégio de Procuradores de Justiça do Ministério Público do Estado de Goiás).

Vinícius de Castro Borges


Promotor de Justiça em Substituição

Cristiano Nicolau Gomes


Sócio Representante da compromissária Caldas Termas Clube.

__________________________________________________________________________________________________________ 3
Sede das Promotorias de Justiça de Caldas Novas - Av. Antônio Sanches Fernandes, quadra AI, lote D, Itaguaí III, Caldas Novas/GO
CEP 75.690-000 - telefone: (64) 3454-7800 - endereço eletrônico: 3caldas@mpgo.mp.br
3 ª PROMOTORIAS DE JUSTIÇA
DE CALDAS NOVAS
Consumidor

Antônio Augusto de Freitas Mangussi


OAB/GO 23.347- Caldas Termas Clube

Kléber Luiz Marra


Prefeito de Caldas Novas

Rodrigo Ribeiro de Souza


Procurador-Geral do Município

__________________________________________________________________________________________________________ 4
Sede das Promotorias de Justiça de Caldas Novas - Av. Antônio Sanches Fernandes, quadra AI, lote D, Itaguaí III, Caldas Novas/GO
CEP 75.690-000 - telefone: (64) 3454-7800 - endereço eletrônico: 3caldas@mpgo.mp.br
DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO - DOMP
P
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS

LICITAÇÕES, CONTRATOS E CONVÊNIOS

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS


Rua 23, esq. com a Av. Fued José Sebba, Qd. A 06, Lts. 15/24, Jardim Goiás
Goiânia - Goiás - CEP: 74.805-100 Fone: (062) 3243-8000 e 127
www.mpgo.mp.br/portal/domp
ASSESSORIA JURÍDICO-
ADMINISTRATIVA

Autos Administrativos n. 202100071294

Parecer Jurídico 2022003340596

Os gestores do Contrato n. 086/2021, que tem por objeto a obra de reforma da sede das
Promotorias de Justiça de Inhumas-GO, a cargo da empresa DCP Maia - R&D Engenharia Ltda.,
informaram, em 01/03/2021, a existência de indícios de subcontratação da obra sem autorização da
contratante.

Narram que, nos dias 24/02 e 25/02/2021, o empregado Francisco Pereira Filho, registrado pela
empresa como pedreiro em 01/06/2020, solicitou informações acerca dos pagamentos efetuados pelo
MPGO à Contratada. O motivo do questionamento, conforme relatos do próprio Sr. Francisco, é que
havia um "acordo de parceria" entre ele e a empresa, no qual o Sr. Francisco arcou com custos totais
de materiais e mão de obra necessários a execução, porém não recebeu a totalidade dos repasses
por tal acordo.

Os autos foram instruídos com cópias dos documentos apresentados pela empresa quanto ao
empregado Francisco Pereira Filho, cópia do contrato primário, do 1º Termo Aditivo e da portaria de
gestores.

Devidamente notificada em 13/04/2021 para ciência do presente procedimento administrativo e


apresentação de resposta, a contratada, em 03/05/2021, limitou-se a afirmar que desconhece os fatos
alegados.

Notificada em 27/07/2021 para apresentar alegações finais, a contratada deixou transcorrer in


albis o prazo concedido.

Instada a se manifestar, a fiscalização contratual disse não ter recebido informações adicionais
sobre o caso em tela.

Na sequência, a Superintendência de Engenharia acostou relatório técnico informando inexistir


registros de penalidades da Contratada no Cadastro de Empresas Inidôneas e Suspensas (CEIS).
Quanto ao Cadastro de Fornecedores do MPGO, destacou a existência de uma advertência e três
multas.

Os autos então vieram à Diretoria-Geral para análise.

É o relatório.

Em análise minuciosa dos autos, conclui-se que foram garantidos o contraditório e a ampla
defesa à contratada, bem como foi observado o princípio do devido processo legal na condução do
processo administrativo em epígrafe.

No presente caso, a empresa DCP Maia - R&D Engenharia Ltda. celebrou pacto que vedava a
transferência a outrem, no todo ou em parte, do objeto do contrato, sem prévia anuência da
contratante, nos termos do inciso X da cláusula décima.

Assim, embora proibida a subcontratação sem autorização antecipada da Administração, a


alegação do empregado Francisco Pereira Filho de que firmou acordo de parceria com a contratada,
sendo por ela lesado, é desprovida de comprovação, uma vez que nenhum documento fora juntado
aos autos.

Some-se a isso a ausência de qualquer informação nova no período de mais de um ano entre a
instauração dos autos e a presente análise.

Nesse contexto, entende-se que não restou demonstrada a existência de descumprimento


contratual, razão pela qual não há interesse na aplicação de qualquer penalidade.

Isto posto, a Assessoria-Jurídica da Diretoria-Geral opina pelo arquivamento do feito por falta de
demonstração da existência de descumprimento contratual cometido pela empresa DCP Maia - R&D
Engenharia Ltda., signatária do contrato 86/2021.

Em Goiânia, datado e assinado eletronicamente.

É o parecer.

Em Goiânia, datado e assinado eletronicamente.

Tássia Borges Façanha Ramos


Analista Jurídica
Ciente e de acordo:

FREDERICO SIQUEIRA GUEDES COELHO


Diretor-Geral

Documento assinado eletronicamente por Frederico Siqueira Guedes Coelho, em 20/05/2022, às 17:13, e Tassia
Borges Facanha Ramos, em 19/05/2022, às 14:22, e consolidado no sistema Atena em 2022-05-23 12:45:42 -0300,
sendo gerado o código de verificação f3bf7350-bab2-013a-76b5-0050568b765d, conforme Ato PGJ n. 29, de 22 de
maio de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
ASSESSORIA JURÍDICO-
ADMINISTRATIVA

Autos Administrativos n. 202100071294

Despacho Administrativo 2022003340731

Adoto, como razão de decidir, o Parecer n. 2022003340596 da lavra da Diretoria-Geral, o qual


passa a integrar este despacho, para determinar o arquivamento do feito por falta de demonstração da
existência de descumprimento contratual cometido pela empresa DCP Maia - R&D Engenharia Ltda.,
signatária do contrato 86/2021.

À Superintendência de Gestão Orçamentária e Compras para as notificações de praxe.

Cumpra-se.

AYLTON FLÁVIO VECHI

Procurador-Geral de Justiça

Documento assinado eletronicamente por Aylton Flavio Vechi, em 20/05/2022, às 19:26, e consolidado no sistema
Atena em 2022-05-23 12:45:42 -0300, sendo gerado o código de verificação 8d78d140-bcd7-013a-7949-
0050568b765d, conforme Ato PGJ n. 29, de 22 de maio de 2020.

A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.


ASSESSORIA JURÍDICO-
ADMINISTRATIVA

Autos Administrativos n. 202200094804

Parecer Jurídico 2022003372402

Os presentes autos foram instaurados visando a apuração de descumprimento contratual da


empresa Noah Construções e Empreendimentos Eireli.

A empresa é responsável, dentre outros, pelo termo de contrato n. 94/2020, cujo objeto é a
prestação dos serviços gerais (limpeza e copa) e de recepcionista nas Promotorias de Justiça da
comarca de Goianésia.

O eventual descumprimento é pautado na ausência de pagamento do salário dos funcionários


terceirizados e, consequentemente, na interrupção da prestação dos serviços.

Regularmente notificada para defesa prévia e alegações finais, a empresa informou do


falecimento de seu proprietário e alegou que enfrenta dificuldades no processo de inventário.

A gestão contratual certificou a manutenção das pendências e noticiou a paralisação dos serviços
no dia 9 de maio de 2022, quando a recepcionista deixou de comparecer ao local de trabalho.

A Administração reteve os valores dos serviços prestados durante os meses de fevereiro a maio
de 2022, uma vez que a empresa não efetuou o repasse dos salários.

Não constam ocorrências ou sanções registradas à contratada. Contudo, considerando a


empresa ter celebrado 3 (três) contratos com a Administração, e os fundamentos do descumprimento
contratual repercutido em todos, a Procuradoria-Geral de Justiça já determinou as sanções de
impedimento de participação em licitação pelo período máximo de 24 (vinte e quatro) meses e de
multas, que aguardam o trânsito em julgado.

É o relatório.

Preliminarmente, com o intuito de noticiar os fatos, a empresa Noah Construções Eireli firmou
avença com o Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) através, dentre outros, do termo de
contrato n. 94/2020, cujo objeto é a prestação dos serviços gerais (limpeza e copa) e de recepcionista
nas Promotorias de Justiça da comarca de Goianésia. Sendo assim, o contrato que foi prorrogado por
12 (doze) meses, tem previsão para encerrar no dia 12 de agosto de 2022.

No entanto, em fevereiro de 2022, a contratada deixou de efetuar o pagamento de seus


funcionários, ocorrência que se repetiu até o dia 9 de maio de 2022, quando os colaboradores não
compareceram ao trabalho e foi constatada a paralisação dos serviços.

Notificada da situação, a empresa expôs o cenário do falecimento de seu proprietário, o Senhor


Antônio Gomes Basílio e, por consequência, os diversos problemas enfrentados. Neste ponto, a viúva
Neuzilene Dantas de Lima salientou que instaurou processo para o inventário, mas que até então
todas as contas bancárias haviam sido bloqueadas.

Portanto, da manifestação da empresa, depreendia-se que o acesso às contas bancárias


resultaria na regularização da situação. O que posteriormente demonstrou-se como inverdade, visto
que no dia 9 de maio de 2022, a representante compareceu à Instituição e alegou insuficiência
financeira para o pagamento das verbas trabalhistas, ainda que com a liberação das respectivas
contas.

Logo, na medida em que não foram apresentados os comprovantes de pagamento das


contribuições sociais e, tampouco, os de quitação salarial, a Administração deixou de realizar o
repasse dos valores das notas fiscais apresentadas pela empresa.

E importante que se diga, a retenção de valores teve respaldo na transgressão das cláusulas
décima terceira e décima sexta do contrato n. 94/2020:

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - São obrigações da Contratada:

I - manter durante Ioda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas,
todas as determinações e especificações constantes no Edilal de Licitação de n. 106/2020 e seus Anexos,

independentemente de transcrição; [...]

IV - responsabilizar-se integralmente, nos termos da legislação vigente, pelos encargos trabalhistas,


previdenciários, fiscais e comerciais, bem como por todos os tributos incidentes sobre a alividade e, ainda,

pelas indenizações (conforme exigência legal), salários, ferias, 13º salário, seguros diversos, acertos
trabalhistas e outros que porventura venham a ser criados e exigidos por legislação.

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - Para fins de acompanhamento do adimplemento de suas obrigações fiscais,
trabalhistas e previdenciárias, a Contratada deverá apresentar mensalmente, juntamente com as faturas ou

as notas fiscais dos serviços, a documentação a seguir relacionada:


I - Certidão Conjunta Negativa de Débitos relativos a Tributos Federais e à Dívida Ativa da União;

II - Certificado de Regularidade do FGTS-CRF;

III - Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas;


IV - Certidão Negativa de Débitos das Fazendas Estadual e Municipal do domicílio ou sede da Contratada;
V - Certidão Negativa de Débitos da Fazenda do Estado de Goiás (SEFAZ-GO).

Isto é, o valor mensal de R$9.418,70 (nove mil, quatrocentos e dezoito reais, e setenta centavos)
foi retido pela Instituição nos meses de fevereiro, março e abril de 2022, enquanto que o valor parcial
de R$2.825,61 (dois mil, oitocentos e vinte e cinco reais, e sessenta e um centavos) restou retido
para o mês de maio de 2022.

Pois bem, o termo de contrato n. 94/2020 assegurando-se às hipóteses de inadimplemento, como


é o caso, estatuiu as penalidades e sanções administrativas na cláusula décima sétima:

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - Constituem ilícitos administrativos, sem prejuízo das sanções penais

cabíveis, além da prática dos atos previstos nos arts. 81, 86, 87 e 88 da Lei Federal n° 8.666/93, no inciso IV
do art. 5º da Lei Estadual n° 18.672/2014 e na Lei Estadual nº 17.028/12, a prática dos atos previstos no art.

7º da Lei Federal nº 10.520, de 17 de julho de 2002, ou em dispositivos de normas que vierem a substituílos.
§1º À Contratada que incorra nas faltas referidas nesta cláusula aplicam-se, segundo a natureza e

a gravidade da falta, assegurados a ampla defesa e o contraditório, as sanções previstas nos arts. 86 a 88

da Lei federal n. 8.666, de 21 de junho de 1993, no art. 7º da Lei federal n° 10.520, de 17 de julho de 2002 e
na Lei Estadual n° 17.928/2012.

§ 2º Pela inexecuçao total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantido o contraditório e a ampla
defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

I - advertência;
II - multa:

III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração;

IV - declaração de inidoncidade para licitar ou contratar com a Administração Pública;


V - impedimento de licitar e contratar com a União, Estados. Distrito Federal ou Municípios, pelo prazo de até

05 (cinco) anos.

Ora, a imprescindibilidade na prestação dos serviços que constituem a limpeza, copa e recepcionista nas

Promotorias de Justiça, se já não evidente, está também registrada no dispositivo contratual. Portanto, observando a

urgente necessidade de suprir a ausência, foram instaurados autos administrativos para a formalização da rescisão

unilateral do ajuste, bem como para a contratação emergencial de outra empresa, com fulcro na Lei n. 8.666/1993:

Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:

I - o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos;


II - o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos; [...]

V - a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa e prévia comunicação à

Administração; [...]

VIII - o cometimento reiterado de faltas na sua execução, anotadas na forma do §1º do art. 67 desta Lei;

Rigorosamente falando, a contratada encerrou suas atividades nas Promotorias de Justiça de Goianésia.

Complementando-se, há a informação da Coordenação das Promotorias de Justiça de Trindade e da Divisão de

Contratos e Convênios, que corroboram com a situação narrada.


Para tanto, de maneira preventiva, foram enumerados os graus de cada infração e as respectivas

correspondências, podendo a ocorrência atingir o grau máximo 6 (seis). Sendo que, ao descumprimento da empresa

Noah Construções e Empreendimentos Eireli detém-se o grau de número 5 (cinco), considerando ter "deixado de

efetuar o pagamento de salários, seguros, encargos fiscais e sociais, bem como arcar com quaisquer despesas diretas

e/ou indiretas relacionadas à execução do contrato, por ocorrência".

Ou seja, de acordo com o contrato, deverá incidir a multa de 8% (oito por cento) sobre o valor dos meses em que

houve a ocorrência, resultando no total de R$2.421,75 (dois mil, quatrocentos e vinte e um reais, e setenta e cinco

centavos). Vide tabela:

VALOR MENSAL CORRESPONDÊNCIA DE 8%


R$9.418,70 R$731,90
R$9.418,70 R$731,90
R$9.418,70 R$731,90
R$2.825,61 R$226,05

Somando-se, a Lei n. 8.666/1993, que institui as normas para licitações e contratos da


Administração Pública, preconiza que a aplicação de multa não impossibilita outras sanções, a
depender da gravidade do descumprimento contratual:

Art. 86. O atraso injustificado na execução do contrato sujeitará o contratado à multa de mora, na forma

prevista no instrumento convocatório ou no contrato.

§ 1º A multa a que alude este artigo não impede que a Administração rescinda unilateralmente o contrato e
aplique as outras sanções previstas nesta Lei.

E muito embora tenha sido demonstrado o fato superveniente, a contratada não pode olvidar-se
dos encargos trabalhistas e da execução do contrato, que são substancialmente importantes para a
atividade empresarial.

Com efeito, em conformidade com o art. 86 e seguintes da referida Lei, as penalidades de


suspensão de participação em licitação e o impedimento de contratar com a Administração amoldam-
se, seguramente, ao abandono da empresa Noah Construções e Empreendimentos Eireli.

Neste ínterim, tendo em vista que o descumprimento repercutiu em 3 (três) contratos, a decisão
n. 2022003281422 da Procuradoria-Geral de Justiça já determinou a suspensão da referida empresa
no prazo máximo de 24 (vinte e quatro meses), e está aguardando o trânsito em julgado na esfera
administrativa.
Ante o exposto, esta Diretoria-Geral opina pela aplicação de multa no valor de R$2.421,75 (dois mil,
quatrocentos e vinte e um reais, e setenta e cinco centavos) à empresa Noah Construções e

Empreendimentos Eireli.

Ressalte-se que a execução da sanção deve observar o trânsito em julgado na esfera


administrativa e, nos termos do art. 86, §2º, da Lei n. 8.666/1993, a multa deverá ser descontada da
garantia do contratado, que foi especificada na cláusula sexta, §7º, do contrato n. 94/2020.

Por fim, da minuciosa análise dos autos, conclui-se que foram garantidos à empresa o
contraditório e a ampla defesa, bem como foi observado o princípio do devido processo legal.

É o parecer.

Goiânia, datado eletronicamente.

LUIZ FELIPE CARVALHAES DE ARAÚJO


Assessor Jurídico
Ciente e de acordo:
FREDERICO SIQUEIRA GUEDES COELHO
Diretor-Geral

Documento assinado eletronicamente por Frederico Siqueira Guedes Coelho, em 20/05/2022, às 17:13, e Luiz
Felipe Carvalhaes de Araujo, em 20/05/2022, às 13:48, e consolidado no sistema Atena em 2022-05-23 12:51:41 -
0300, sendo gerado o código de verificação ff82c710-bcd4-013a-7901-0050568b765d, conforme Ato PGJ n. 29, de 22
de maio de 2020.

A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.


ASSESSORIA JURÍDICO-
ADMINISTRATIVA

Autos Administrativos n. 202200094804

Despacho Administrativo 2022003378237

Acolho, como razão de decidir, os fundamentos do parecer jurídico n. 2022003372402, da


Diretoria-Geral, para aplicar a multa de R$2.421,75 (dois mil, quatrocentos e vinte e um reais, e
setenta e cinco centavos) à empresa Noah Construções e Empreendimentos Eireli, com fulcro no
descumprimento das cláusulas décima terceira e décima sexta do contrato n. 94/2020.

Ressalte-se que a execução da sanção deve observar o trânsito em julgado na esfera administra
e, nos termos do art. 86, §2º, da Lei n. 8.666/1993, a multa deverá ser descontada da garantia do
contratado, que foi especificada na cláusula sexta, §7º, do contrato n. 94/2020.

Ademais, considerando a empresa ter celebrado 3 (três) contratos com a Administração e os


fundamentos do descumprimento contratual repercutido em todos, informo que esta Procuradoria-
Geral de Justiça já determinou o seu impedimento de participação em licitação pelo período máximo
de 24 (vinte e quatro) meses (decisão administrativa n. 2022003281422).

À Superintendência de Gestão Orçamentária e Compras para notificação dos interessados e


demais providências necessárias.

Cumpra-se.

Goiânia, datado eletronicamente.

AYLTON FLÁVIO VECHI


Procurador-Geral de Justiça

Documento assinado eletronicamente por Aylton Flavio Vechi, em 20/05/2022, às 19:26, e consolidado no sistema
Atena em 2022-05-23 12:51:41 -0300, sendo gerado o código de verificação 021260f0-bcd5-013a-7902-0050568b765d,
conforme Ato PGJ n. 29, de 22 de maio de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
ASSESSORIA JURÍDICO-
ADMINISTRATIVA

Autos Administrativos n. 202200055942

Parecer Jurídico 2022003401149

Os gestores do Contrato n. 131/2021, que tem por objeto a obra de construção da sede das
Promotorias de Justiça de Morrinhos-GO, a cargo da empresa Salles Barbosa Engenharia Ltda.,
informaram, em 17/02/2022, que a contratada descumprira o pacto supramencionado, em razão da
constatação de duas irregularidades:

Irregularidade 1: atraso na execução da 1ª parcela do cronograma físico-financeiro do contrato,


de acordo com a seguinte medição:

- data da medição: 11/02/2022;


- percentual acumulado da obra executado em 11/02/2022: 0,02%;
- percentual acumulado da obra a ser atingido em 09/02/2022: 6,64%;
- percentual da obra a ser executado na 1ª parcela: 6,64%
- atraso da 1ª parcela: 99,63% = R$ 142.219,53.

Irregularidade 2: Apresentação de Diário de obras desatualizado, em desacordo com a regra


prevista na cláusula décima, inciso X do contrato.

Os autos foram instruídos com relatório de quantidades executadas, relatório de capa da


medição, relatório de cronograma previsto x realizado, e cópia do Contrato 131/2021.

Devidamente notificada em 21/02/2022 para ciência do presente procedimento administrativo e


apresentação de resposta, a contratada, em 08/03/2022, encaminhou defesa prévia pela qual
argumentou que o atraso na execução da parcela se deve ao início da obra em período de chuvas,
cujo início contempla serviços em terra que são afetados por intempéries climáticas. Informou, por
outro lado que, com o recente abrandamento das chuvas, a execução está em ritmo acelerado para
recuperar o tempo atrasado, razão pela qual disse acreditar que não será preciso aditivar prazo na
execução da obra.

Os autos, então, foram encaminhados para o gestor do contrato. Este, inicialmente, procedeu à
atualização da situação da obra nos seguintes termos:

- data da medição: 10/03/2022;


- percentual acumulado da obra executado em 10/03/2022: 1,36%;
- percentual acumulado da obra a ser atingido em 09/02/2022: 6,64%
- percentual da obra a ser executado na 1ª parcela: 6,64%;
- atraso da 1ª parcela: 79,46% = R$ 113.429,98.

No que se refere às alegações de que o atraso se deu em razão de chuvas intensas, disse o
gestor que:

"o corpo técnico analisou os dados meteorológicos disponibilizados no


site https://portal.inmet.gov.br/, conforme orientação do artigo "MÉTODO DE AVALIAÇÃO
TÉCNICA PARA CONCESSÃO DE ADITIVO EM CONTRATOS DE OBRAS PÚBLICAS
DECORRENTE DE CHUVAS EXCEPCIONAIS" presente no site
http://www.ibraop.org.br/acervo/XIV_sinaop/docs/FernandoGolbert.pdf, foi verificado que a
precipitação registrada nos dois últimos decênios de janeiro/2022 (de 11/01/2022 a
10/02/2022), 215,6 mm, é inferior à "Normal Climatológica do Brasil 1981-2010" na estação
de Itumbiara (estação mais próxima constante no histórico), de 244,8mm, cópia em anexo.
Inclusive, algumas anotações de chuva do diário de obras não correspondem com o registro
da estação meteorológica automática de Morrinhos, cópias em anexo. Cabe ressaltar que as
notícias acostadas na defesa da empresa são de outubro/2021, não tendo relação com o
período de execução objeto deste processo.
A fiscalização e a gestão contratual atribuem o atraso à falta de trabalhadores na obra.
Corroboram com isso os seguintes fatos: a) o processo 202100430111 notificou a empresa
pela falta do encaminhamento dos contratos de trabalhos dos empregados envolvidos na
obra, não resolvido até o momento; b) no diário de obras não há quantitativo de mão-de-
obra; c) no diário de obras do dia 17/01/2022 consta serviço de movimentação de terra, que
na visita do dia 11/02/2022 foi constatado que não havia sido sequer iniciado; d) na visita do
dia 11/02/2022 realizada pelo MP-GO não havia ninguém no local e nenhuma máquina
mesmo que no diário de obras do dia a empresa tenha indicado serviço com
retroescavadeira."

Concluiu, nesse passo, pela improcedência das alegações e manutenção das pendências.

Devidamente notificada em 15/03/2022 para apresentar alegações finais, a contratada, em


29/03/2022, limitou-se a defender a recuperação de 100% da execução referente à primeira parcela e
que já iniciou serviços da segunda parcela.

Novamente provocado, o gestor da avença informou que está em tramitação solicitação de 1º


termo aditivo, processo 202200114525, que repactuou cronograma físico-financeiro em decorrência
de revisão de projetos, asseverando que, se este cronograma estivesse vigente, a empresa não
estaria mais em atraso em relação à 1ª parcela. No entanto, em relação ao termo contratual primário,
o atraso continua pendente segundo a última medição:

- data da medição: 11/04/2022;


- percentual acumulado da obra executado em 10/03/2022: 4,89%;
- percentual acumulado da obra a ser atingido em 09/02/2022: 6,64%
- percentual da obra a ser executado na 1ª parcela: 6,64%;
- atraso da 1ª parcela: 26,30% = R$ 37.544,02.

Na sequência, a Superintendência de Engenharia acostou relatório técnico informando inexistir


registros de penalidades da Contratada no Cadastro de Empresas Inidôneas e Suspensas (CEIS). Da
mesma forma, noticiou a inexistência de penalidades no Cadastro de Fornecedores do MPGO.

Os autos então vieram à Diretoria-Geral para análise.

Considerando a ausência de manifestação da gestão contratual em relação à irregularidade 2,


apontada no expediente Fiscalização Contratual 2022001008467 (movimento 1), os autos foram
devolvidos à Superintendência de Engenharia para complementação da instrução.
Embora não tenha sido solicitada atualização quanto à pendência do atraso, a gestão contratual
entendeu ser importante informar que o percentual da 1ª parcela foi alcançado, conforme descrito
abaixo:

- Cronograma físico-financeiro objeto deste processo administrativo: contrato primário;


- Data de medição: 11/04/2022;
- Percentual acumulado da obra a ser executado na 1 ª parcela (1º mês - 10/01/2022): 6,64%;
- Percentual da 1ª parcela (1º mês - 10/01/2022) : 6,64%;
- Percentual acumulado da obra verificado para a 1ª parcela em 11/04/2022: 6,70%;
- Atraso da 1ª parcela: 0%.

Quanto à irregularidade 2, concluiu que a contratada sanou o atraso no preenchimento do diário


de obras.

É o relatório.

Em análise minuciosa dos autos, conclui-se que foram garantidos o contraditório e a ampla
defesa à contratada, bem como foi observado o princípio do devido processo legal na condução do
processo administrativo em epígrafe.

No presente caso, a empresa Salles Barbosa Engenharia Ltda. falhou no cumprimento das suas
obrigações, uma vez que não executou integralmente os serviços dentro dos prazos contratados, de
acordo com o termo primário da avença. Assevera-se, todavia, que o mencionado inadimplemento
contratual foi totalmente sanado durante a instrução processual.

Por outra vertente, impende esclarecer que o cronograma físico-financeiro da obra foi repactuado
por força do 1º Termo Aditivo, que exigiu o cumprimento de apenas 0,73% da obra na primeira
parcela, enquanto que o contrato primário exigia 6,64%. Isso significa que, se o cronograma físico
financeiro atualmente vigente fosse utilizado como base para a primeira medição juntada aos
presentes autos, sequer haveria de se falar em atraso de execução.

Vale lembrar que a formalização de termos aditivos para acréscimos, supressões, prorrogações
de prazos e repactuações dos cronogramas físico-financeiros de contratos de engenharia, sempre
observam necessidades da obra visando à sua melhor execução, e derivam em sua maioria de
alteração de projetos, acréscimos ou supressões de serviços no interesse da administração,
desconsiderando quaisquer atrasos de responsabilidade da contratada, uma vez que estes devem ser
objeto de apuração de descumprimento contratual e não de correção de cronograma por parte da
administração. Conduta diversa ensejaria incentivo ao descumprimento de obrigações.

Assim, se a repactuação do cronograma, repito, realizada por interesse da administração, corrige


situação que poderia ser atribuída à empresa como falha, esta deve ser considerada na análise da
necessidade de aplicação ou mesmo na dosimetria da penalidade a ser aplicada.

Assim, na ponderação de valores e na observância dos princípios da proporcionalidade e da


razoabilidade, e considerando a regularização integral das pendências inicialmente apontadas em
relação aos fatos relacionados ao termo contratual primário; considerando a publicação do 1º termo
aditivo que repactuou o cronograma físico-financeiro do ajuste; considerando a inexistência de
registro de penalidades anteriores aplicadas à empresa; e, considerando, por fim, a ausência de
prejuízo ao bom andamento da obra, entende a Assessoria-Jurídica da Diretoria-Geral que não há
interesse na aplicação de penalidade.

Isto posto, esta Diretoria-Geral opina pela não aplicação de penalidade à empresa Salles
Barbosa Engenharia Ltda., signatária do Contrato n. 131/2021, que tem por objeto a obra de
construção da sede das Promotorias de Justiça de Morrinhos-GO, e, consequentemente, pelo
arquivamento dos autos.

É o parecer.

Em Goiânia, datado e assinado eletronicamente.

Tássia Borges Façanha Ramos


Analista Jurídica
Ciente e de acordo:

FREDERICO SIQUEIRA GUEDES COELHO


Diretor-Geral

Documento assinado eletronicamente por Frederico Siqueira Guedes Coelho, em 23/05/2022, às 15:27, e Tassia
Borges Facanha Ramos, em 20/05/2022, às 18:20, e consolidado no sistema Atena em 2022-05-27 15:06:41 -0300,
sendo gerado o código de verificação d6bfd3d0-bd0e-013a-8d1e-0050568b765d, conforme Ato PGJ n. 29, de 22 de
maio de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
ASSESSORIA JURÍDICO-
ADMINISTRATIVA

Autos Administrativos n. 202200055942

Despacho Administrativo 2022003401282

Adoto, como razão de decidir, o Parecer n. 2022003401149 da lavra da Diretoria-Geral, o qual


passa a integrar este despacho, para deixar de aplicar penalidade administrativa à empresa Salles
Barbosa Engenharia Ltda., signatária do Contrato n. 131/2021, que tem por objeto a obra de
construção da sede das Promotorias de Justiça de Morrinhos-GO, e, consequentemente, determinar o
arquivamento dos autos.

À Superintendência de Gestão Orçamentária e Compras para notificação da interessada e


demais providências cabíveis.

Cumpra-se.

AYLTON FLÁVIO VECHI

Procurador-Geral de Justiça

Documento assinado eletronicamente por Aylton Flavio Vechi, em 23/05/2022, às 18:59, e consolidado no sistema
Atena em 2022-05-27 15:06:41 -0300, sendo gerado o código de verificação c705e890-be6f-013a-9eb3-0050568b765d,
conforme Ato PGJ n. 29, de 22 de maio de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
ASSESSORIA JURÍDICO-
ADMINISTRATIVA

Autos Administrativos n. 202200075636

Parecer Jurídico 2022003415886

Trata-se de procedimento instaurado para a apuração de eventual descumprimento contratual da


empresa Carvalho Resende e Oliveira Ltda., consubstanciado na transgressão da cláusula décima
segunda do contrato 94/2021.

Os autos foram instruídos com cópia do contato n. 94/2021.

Notificada a apresentar defesa prévia (notificação n. 2022001496414) e alegações finais


(notificação n. 2022002016720), a contratada quedou-se inerte.

Instado a se manifestar, a Divisão de Contratos e Convênios informou que não foi recebida
nenhuma manifestação da empresa acerca da regularidade fiscal na Receita Federal.

Ademais, solicitou informações para o gestor do contrato, que comunicou a ciência do fornecedor
em relação a irregularidade fiscal na Receita Federal, bem como esta pendência está sendo resolvida
junto ao seu contador.

Consulta no Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas (CEIS), sem registro de


penalidade, e histórico de penalidades desta Instituição, há uma advertência.

É o relatório.

Da minuciosa análise dos autos, verifica-se que foram garantidos à contratada o contraditório e a
ampla defesa, bem como foi observado o princípio do devido processo legal na condução do processo
em epígrafe, em conformidade com a Lei Federal n. 9.784/1999 e a Lei Estadual n. 13.800/2001.

No presente caso, a contratada falhou no cumprimento das suas obrigações, uma vez que não
cumpriu o descrito na cláusula segunda do contrato 94/2021, qual seja:

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - A Contratada deverá


manter, durante toda a execução do contrato, em
compatibilidade com as obrigações por ela assumidas, todas
as condições de habilitação e qualificação exigidas para a
contratação.

Dito isto, a Divisão de Contratos e Convênios comunicou o não recebimento de nenhuma


manifestação da empresa acerca da regularidade fiscal na Receita Federal.

Importante salientar que, em contato com a contratada, o gestor contratual obteve as


informações de que o fornecedor está ciente da irregularidade fiscal na Receita Federal, e que o seu
contador está resolvendo esta pendência.
Acerca do inadimplemento contratual o art. 87 da Lei n. 8.666/93 dispõe o seguinte:

Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a


Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao
contratado as seguintes sanções:
I - advertência;
II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no
contrato;
III - suspensão temporária de participação em licitação e
impedimento de contratar com a Administração, por prazo não
superior a 2 (dois) anos;
IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a
Administração Pública enquanto perdurarem os motivos
determinantes da punição ou até que seja promovida a
reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a
penalidade, que será concedida sempre que o contratado
ressarcir a
Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o
prazo da sanção
Aplicada com base no inciso anterior.

Cumpre ressaltar que, sob pena de prevaricação, não pode a Administração deixar de aplicar
sanção àquele que descumpre compromissos assumidos, pois trata-se de interesse público
indisponível.

Isto posto, com fulcro no art. 87, inciso I da Lei n. 8.666/93, esta Diretoria-Geral opina pela
aplicação da penalidade de advertência à empresa Carvalho Resende e Oliveira Ltda., e intimação
para a apresentação da Certidão Negativa (ou Positiva com Efeito de Negativa) de Débitos Relativos
aos Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União, em até 60 (sessenta) dias.

Na oportunidade, ressalta-se ser imprescindível que após o trânsito em julgado na esfera


administrativa a aplicação da penalidade seja imediatamente informada ao registro cadastral,
conforme disposto no art. 83 da Lei Estadual n. 17.928/2012.

Goiânia, datado eletronicamente.

DANIELY CAROLINE SANTOS OLIVEIRA


Assessora Jurídica

Ciente e de acordo:

FREDERICO SIQUEIRA GUEDES COELHO


Diretor-Geral
Documento assinado eletronicamente por Frederico Siqueira Guedes Coelho, em 23/05/2022, às 15:27, e Daniely
Caroline Santos Oliveira, em 23/05/2022, às 13:07, e consolidado no sistema Atena em 2022-05-27 15:03:18 -0300,
sendo gerado o código de verificação fc4b4750-be66-013a-9cf0-0050568b765d, conforme Ato PGJ n. 29, de 22 de
maio de 2020.

A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.


ASSESSORIA JURÍDICO-
ADMINISTRATIVA

Autos Administrativos n. 202200075636

Despacho Administrativo 2022003416142

Adoto, como razão de decidir, o parecer jurídico n. 2022003415886, o qual passa a integrar esta
decisão, para, com fundamento no art. 87, I da Lei 8.666/93, aplicar a penalidade de advertência à
empresa Carvalho Resende e Oliveira Ltda., e intimação para a apresentação da Certidão Negativa
(ou Positiva com Efeito de Negativa) de Débitos Relativos aos Créditos Tributários Federais e à Dívida
Ativa da União, em até 60 (sessenta) dias.

À Superintendência de Gestão Orçamentária e Compras para comunicar a contratada e adotar


demais providências necessárias.

Cumpra-se.

Goiânia, datado eletronicamente.

AYLTON FLÁVIO VECHI


Procurador-Geral de Justiça

Documento assinado eletronicamente por Aylton Flavio Vechi, em 23/05/2022, às 18:59, e consolidado no sistema
Atena em 2022-05-27 15:03:18 -0300, sendo gerado o código de verificação 04663ea0-be67-013a-9cf1-0050568b765d,
conforme Ato PGJ n. 29, de 22 de maio de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
ASSESSORIA JURÍDICO-
ADMINISTRATIVA

Autos Administrativos n. 202200090780

Parecer Jurídico 2022003417644

Cuida-se de procedimento para apuração de eventual descumprimento contratual da empresa


WF LICITAÇÕES LTDA. , consubstanciado na transgressão do prazo de entrega dos serviços
elencados na nota de empenho n. 218/2021.

Os autos foram instruídos com cópia da nota de empenho 218/2021 e da confirmação de seu
recebimento.

Notificada para apresentar defesa prévia (notificação 2022001798565) a contratada respondeu


tempestivamente (juntada n. 2022001894418).

Instada a se manifestar, a Divisão de Projetos de Arquitetura informou que a contratada


providenciou a correção dos defeitos do mobiliário em questão (mov. 9), informação ratificada pela
Seção de Acompanhamento e Controle de Documentos (mov. 10).

Consulta no Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas (CEIS) e histórico de


penalidades desta Instituição, ambos com ausência de registro de qualquer natureza.

É o relatório.

Diante da análise minuciosa dos autos, conclui-se que foram garantidos à contratada o
contraditório e a ampla defesa, bem como foi observado o princípio do devido processo legal na
condução do processo administrativo em epígrafe.

Em que pese as razões que subsidiaram a instauração do presente descumprimento contratual,


constata-se a execução integral das obrigações pactuadas, conforme informação da Seção de
Acompanhamento e Controle de Documentos. Portanto, diante dos motivos expostos, há de se
ponderar que a aplicação de penalidade não seria medida arrazoada.

Ante o exposto, esta Diretoria-Geral manifesta-se pela não aplicação de penalidade à empresa
WF LICITAÇÕES LTDA. e, consequentemente, pelo arquivamento dos autos, uma vez que os
serviços elencados na nota de empenho nº 218/2021 foram executados, bem como não houve
prejuízo à Administração.

Goiânia, datado eletronicamente.

MÂNDALA BUENO DE MELO


Assessora Jurídica

Ciente e de acordo:

FREDERICO SIQUEIRA GUEDES COELHO


Diretor-Geral

Documento assinado eletronicamente por Mandala Bueno de Melo, em 23/05/2022, às 14:55, e Frederico Siqueira
Guedes Coelho, em 23/05/2022, às 13:54, e consolidado no sistema Atena em 2022-05-27 15:08:01 -0300, sendo
gerado o código de verificação 7ef5de00-bcef-013a-8124-0050568b765d, conforme Ato PGJ n. 29, de 22 de maio de
2020.

A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.


ASSESSORIA JURÍDICO-
ADMINISTRATIVA

Autos Administrativos n. 202200090780

Despacho Administrativo 2022003417870

Adoto, como razão de decidir, o Parecer Jurídico n. 2022003417644, da lavra da Diretoria-Geral,


o qual passa a integrar esta decisão, para não aplicar penalidade à empresa WF LICITAÇÕES LTDA
e, consequentemente, pelo arquivamento dos autos, uma vez que os serviços elencados na nota de
empenho nº 218/2021 foram executados, bem como não houve prejuízo à Administração.

À Superintendência de Gestão Orçamentária e Compras para notificação do interessado e


adoção das demais providências necessárias.

Cumpra-se.

Goiânia, datado eletronicamente.

AYLTON FLÁVIO VECHI


Procurador-Geral de Justiça

Documento assinado eletronicamente por Aylton Flavio Vechi, em 23/05/2022, às 18:59, e consolidado no sistema
Atena em 2022-05-27 15:08:01 -0300, sendo gerado o código de verificação da2646a0-be72-013a-9fb8-0050568b765d,
conforme Ato PGJ n. 29, de 22 de maio de 2020.

A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.


ASSESSORIA JURÍDICO-
ADMINISTRATIVA

Autos Administrativos n. 202200059625

Parecer Jurídico 2022003491344

Trata-se de procedimento que tem por finalidade a rescisão unilateral do contrato n. 029/2021,
cujo objeto é a prestação dos serviços de segurança armada em comarcas do interior.

Consta dos autos, a informação de que a contratada, Transporter Segurança Privada Ltda.,
encerrou suas atividades sem que houvesse a quitação salarial dos funcionários e, tampouco, a
comunicação à contratante.

Os fatos mencionados foram apurados no bojo dos autos administrativos n. 202200045611 e,


consequentemente, aplicada a multa de R$11.397,25 (onze mil, trezentos e noventa e sete reais, e
vinte e cinco centavos) à empresa, bem como o impedimento de contratar com a Administração pelo
período máximo de 24 (vinte e quatro) meses.

Regularmente notificada para a apresentação de defesa prévia e alegações finais ao processo de


rescisão unilateral, a empresa quedou-se inerte.

Na prestação de informação n. 2022002814053, a Divisão de Contratos e Convênios ratificou o


abandono da contratada.

É o relatório.

Preliminarmente, com o intuito de noticiar os fatos, a empresa Transporter Segurança Privada


Ltda. firmou avença com o Ministério Púbico do Estado de Goiás (MPGO) através do termo de
contrato 029/2021, cujo objeto é o serviço de segurança armada nas comarcas de Nerópolis,
Pirenópolis e Caiapônia.

Sendo assim, os serviços que iniciaram-se no dia 10 de maio de 2021, têm 12 (doze) meses de
vigência, ou seja, o encerramento das atividades somente estava previsto para o mês de maio do ano
de 2022.

Contudo, em dezembro de 2021, a contratada deixou de efetuar o pagamento dos funcionários


terceirizados (seguranças armados), ocorrência que se repetiu durante os meses de janeiro e
fevereiro do corrente ano, data em que os colaboradores prestaram a informação de que não
compareceriam mais ao trabalho. Neste ponto, a gestão contratual informou que as atividades
contratuais encerraram-se nos dias 6, 25 e 28 de fevereiro, respectivamente, nas comarcas de
Caiapônia, Nerópolis e Pirenópolis.

Acrescentando-se, os ex-funcionários da empresa que exerciam atividade no Ministério Público


do Estado de Goiás (MPGO) instauraram reclamatórias trabalhistas visando a quitação salarial e,
portanto, corroboram com a situação narrada.

Ora, quanto à necessidade de rescisão unilateral do contrato, repisa-se que a sua manutenção
seria medida prejudicial ao interesse público quando, certamente, as obrigações assumidas pela
contratada não serão cumpridas.

Assegurando-se, o termo de contrato n. 029/2021 dispõe na cláusula décima oitava que


inexecução total ou parcial ensejará a sua rescisão, conforme artigos 77 a 80 da Lei n. 8.666/1993:

Art. 77. A inexecução total ou parcial do contrato enseja a sua rescisão, com as conseqüências contratuais e

as previstas em lei ou regulamento.

Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:


I - o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos;

V - a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa e prévia comunicação à


Administração; [...]

Art. 79. A rescisão do contrato poderá ser:

I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII
do artigo anterior; [...]

Art. 80. A rescisão de que trata o inciso I do artigo anterior acarreta as seguintes conseqüências, sem
prejuízo das sanções previstas nesta Lei: [...]

III - execução da garantia contratual, para ressarcimento da Administração, e dos valores das multas e
indenizações a ela devidos;

IV - retenção dos créditos decorrentes do contrato até o limite dos prejuízos causados à Administração.

Os incisos I e V do art. 78 amoldam-se perfeitamente ao presente, uma vez que a empresa


paralisou a prestação dos serviços sem justa causa ou prévia comunicação, descumprindo
integralmente o contrato n. 029/2021.

No que tange à retenção dos valores, a Administração deixou de realizar o repasse das notas
fiscais, considerando que a empresa não apresentou os comprovantes de pagamento das
contribuições sociais e nem os de quitação salarial, indispensáveis para o faturamento. Isto é, o valor
mensal de R$53.662,46 (cinquenta e três mil, seiscentos e sessenta e dois reais, e quarenta e seis
centavos) foi retido pela Instituição nos meses de dezembro de 2021 e janeiro de 2022, enquanto que
o valor parcial de R$35.140,61 (trinta e cinco mil, cento e quarenta reais, e sessenta e um centavos)
restou retido para o mês de fevereiro de 2022.

Ademais, com fulcro no art. 80, inciso III, da Lei n. 8.666/1993, a rescisão unilateral do ajuste
reflete na execução da garantia contratual para o ressarcimento da Administração. Desta forma,
diante do descumprimento contratual, a Procuradoria-Geral de Justiça já determinou o acionamento
da garantia prevista na cláusula sexta, §7º, do contrato n. 029/2021.

Portanto, demonstrado o desinteresse da contratada na resolução das ocorrências e na


continuidade da avença, como também comprovada a previsão contratual e legal da rescisão
unilateral, é razoável e proporcional a sua incidência.

Ante o exposto, pelo conjunto das irregularidades apontadas, com destaque à paralisação dos
serviços, ao interesse público e ao evidente desinteresse da empresa Transporter Segurança Privada
Ltda. em diligenciar as irregularidades apontadas, esta Diretoria-Geral manifesta-se pela rescisão
unilateral do contrato n. 029/2021.

Por fim, caso seja este o entendimento da Procuradoria-Geral de Justiça, a empresa deverá ser
descredenciada do quadro de fornecedores do MPGO.

É o parecer.

LUIZ FELIPE CARVALHAES DE ARAÚJO


Assessor Jurídico
Ciente e de acordo:
FREDERICO SIQUEIRA GUEDES COELHO
Diretor-Geral

Documento assinado eletronicamente por Frederico Siqueira Guedes Coelho, em 25/05/2022, às 18:17, e Luiz
Felipe Carvalhaes de Araujo, em 25/05/2022, às 15:08, e consolidado no sistema Atena em 2022-05-27 15:41:14 -
0300, sendo gerado o código de verificação 2a6ca490-c012-013a-fe5b-0050568b765d, conforme Ato PGJ n. 29, de 22
de maio de 2020.

A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.


ASSESSORIA JURÍDICO-
ADMINISTRATIVA

Autos Administrativos n. 202200059625

Despacho Administrativo 2022003500181

Acolho, como razão de decidir, os fundamentos do parecer jurídico n. 2022003491344, da


Diretoria-Geral, para determinar a rescisão unilateral do contrato n. 029/2021, com fulcro na
paralisação dos serviços, no interesse público e no evidente desinteresse da empresa Transporter
Segurança Privada Ltda. em diligenciar as irregularidades apontadas e já apuradas no bojo do
processo administrativo n. 202200045611, que concluiu pela suspensão da contratada em licitar
durante 24 (vinte e quatro meses) e aplicou multa.

Com efeito, a empresa deverá ser descredenciada do quadro de fornecedores do Ministério


Público do Estado de Goiás.

À Superintendência de Gestão Orçamentária e Compras para a notificação dos interessados e


demais providências cabíveis.

Ressalte-se, por fim, a devida relevância do processo licitatório que ensejerá na execução dos
serviços por nova empresa.

Cumpra-se.

Goiânia, datado eletronicamente.

AYLTON FLÁVIO VECHI


Procurador-Geral de Justiça

Documento assinado eletronicamente por Aylton Flavio Vechi, em 27/05/2022, às 14:23, e consolidado no sistema
Atena em 2022-05-27 15:41:14 -0300, sendo gerado o código de verificação 2e48c1f0-c012-013a-fe5c-0050568b765d,
conforme Ato PGJ n. 29, de 22 de maio de 2020.

A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.


ASSESSORIA JURÍDICO-
ADMINISTRATIVA

Autos Administrativos n. 202200081596

Homologação 2022003544143

O SUBPROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS, no uso de


suas atribuições legais, tendo em vista o que consta do processo n.º 202200081596, de 08/03/2022,
referente ao Edital de Licitação n.º 036/2022, modalidade Pregão Eletrônico, tipo: Menor Preço por
Item, cujo objeto é aquisição de materiais de consumo para serem usados nas copas, salas e
gabinetes do Edifício Sede do Ministério Público e para as comarcas do interior do estado;

RESOLVE:

HOMOLOGAR a presente licitação, nos termos da Lei Federal n.º 10.520, de 17.07.2002, da Lei
Estadual nº 17.928, de 27.12.2012, e do Decreto nº 9.666, de 21.05.2020, com base nos trabalhos
realizados pela Pregoeira e Equipe de Apoio, designados pela(s) Portaria(s) nº 2022000210436, de
18/01/2022, nº 2022000213343, de 17/01/2022, de nº 555/2022 de 18/03/2022 e de nº 858/2022 de
03/05/2022, cujo objeto de licitação foi adjudicado à(s) empresa(s):

JC COMERCIO E EMPREENDIMENTOS EIRELI CNPJ 15.104.655/0001-87


Item 02 PARTICIPAÇÃO EXCLUSIVA DE ME/EPP - 1000 frasco (s) - no valor unitário de R$ 6,16
(seis reais e dezesseis centavos), e no valor total de R$ 6.160,00 (seis mil e cento e sessenta reais).
Item 04 PARTICIPAÇÃO EXCLUSIVA DE ME/EPP - 1200 frasco (s) - no valor unitário de R$ 1,54
(um real e cinquenta e quatro centavos), e no valor total de R$ 1.848,00 (um mil e oitocentos e
quarenta e oito reais).
Valor Total do Fornecedor: R$ 8.008,00 (oito mil e oito reais).

MM SUPERMERCADO SIRVA-SE EIRELI CNPJ 21.687.346/0001-80


Item 11 PARTICIPAÇÃO EXCLUSIVA DE ME/EPP - 1500 unidade(s) - no valor unitário de R$ 0,27
(vinte e sete centavos), e no valor total de R$ 405,00 (quatrocentos e cinco reais).
Item 15 PARTICIPAÇÃO EXCLUSIVA DE ME/EPP - 50 unidade(s) - no valor unitário de R$ 53,87
(cinquenta e três reais e oitenta e sete centavos), e no valor total de R$ 2.693,50 (dois mil e
seiscentos e noventa e três reais e cinquenta centavos).
Valor Total do Fornecedor: R$ 3.098,50 (três mil e noventa e oito reais e cinquenta centavos).

VIRTUE COMÉRCIO LTDA CNPJ 42.600.732/0001-62


Item 01 PARTICIPAÇÃO EXCLUSIVA DE ME/EPP - 400 frasco (s) - no valor unitário de R$ 1,99 (um
real e noventa e nove centavos), e no valor total de R$ 796,00 (setecentos e noventa e seis reais).
Item 03 PARTICIPAÇÃO EXCLUSIVA DE ME/EPP - 70 unidade(s) - no valor unitário de R$ 13,00
(treze reais), e no valor total de R$ 910,00 (novecentos e dez reais).
Item 05 PARTICIPAÇÃO EXCLUSIVA DE ME/EPP - 400 unidade(s) - no valor unitário de R$ 1,77
(um real e setenta e sete centavos), e no valor total de R$ 708,00 (setecentos e oito reais).
Item 06 PARTICIPAÇÃO EXCLUSIVA DE ME/EPP - 200 unidade(s) - no valor unitário de R$ 2,69
(dois reais e sessenta e nove centavos), e no valor total de R$ 538,00 (quinhentos e trinta e oito
reais).
Item 08 PARTICIPAÇÃO EXCLUSIVA DE ME/EPP - 10 unidade(s) - no valor unitário de R$ 5,59
(cinco reais e cinquenta e nove centavos), e no valor total de R$ 55,90 (cinquenta e cinco reais e
noventa centavos).
Item 10 PARTICIPAÇÃO EXCLUSIVA DE ME/EPP - 1200 unidade(s) - no valor unitário de R$ 0,28
(vinte e oito centavos), e no valor total de R$ 336,00 (trezentos e trinta e seis reais).
Item 12 PARTICIPAÇÃO EXCLUSIVA DE ME/EPP - 10 unidade(s) - no valor unitário de R$ 9,35
(nove reais e trinta e cinco centavos), e no valor total de R$ 93,50 (noventa e três reais e cinquenta
centavos).
Item 13 PARTICIPAÇÃO EXCLUSIVA DE ME/EPP - 100 unidade(s) - no valor unitário de R$ 3,60
(três reais e sessenta centavos), e no valor total de R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais).
Item 14 PARTICIPAÇÃO EXCLUSIVA DE ME/EPP - 150 unidade(s) - no valor unitário de R$ 2,70
(dois reais e setenta centavos), e no valor total de R$ 405,00 (quatrocentos e cinco reais).
Valor Total do Fornecedor: R$ 4.202,40 (quatro mil e duzentos e dois reais e quarenta centavos).

WF LICITACOES LTDA CNPJ 01.390.674/0001-02


Item 07 PARTICIPAÇÃO EXCLUSIVA DE ME/EPP - 350 unidade(s) - no valor unitário de R$ 5,23
(cinco reais e vinte e três centavos), e no valor total de R$ 1.830,50 (um mil e oitocentos e trinta reais
e cinquenta centavos).
Item 09 PARTICIPAÇÃO EXCLUSIVA DE ME/EPP - 50 pacote(s) - no valor unitário de R$ 6,85 (seis
reais e oitenta e cinco centavos), e no valor total de R$ 342,50 (trezentos e quarenta e dois reais e
cinquenta centavos).
Item 16 PARTICIPAÇÃO EXCLUSIVA DE ME/EPP - 30 unidade(s) - no valor unitário de R$ 74,90
(setenta e quatro reais e noventa centavos), e no valor total de R$ 2.247,00 (dois mil e duzentos e
quarenta e sete reais).
Valor Total do Fornecedor: R$ 4.420,00 (quatro mil e quatrocentos e vinte reais).

Valor Total da Licitação: R$ 19.728,90 (dezenove mil e setecentos e vinte e oito reais e noventa
centavos).

À Superintendência de Gestão Orçamentária e Compras, para as providências cabíveis.

SUBPROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS , em Goiânia,


data da assinatura eletrônica.

CYRO TERRA PERES


Subprocurador-Geral De Justiça Para Assuntos Administrativos

Documento assinado eletronicamente por Cyro Terra Peres, em 27/05/2022, às 14:57, e consolidado no sistema
Atena em 2022-05-27 16:55:39 -0300, sendo gerado o código de verificação 0074ab70-c024-013a-044f-0050568b765d,
conforme Ato PGJ n. 29, de 22 de maio de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
ASSESSORIA JURÍDICO-
ADMINISTRATIVA

Autos Administrativos n. 202200156304

Ratificação 2022003548278

RATIFICO, integralmente, a inexigibilidade de licitação 2022003548215, que reconheceu,


consoante dispõe o artigo 25, caput, c/c 26, parágrafo único, todos da Lei Federal 8.666/1993, e,
ainda, artigo 33 da Lei Estadual 17.928/2012, a inexigibilidade de licitação em favor de:

José Arlete Alves Camargos- CPF 146.354.531-20, para ministrar aula no Curso - Identificação
Anatômica de Madeiras, conforme especificações e quantidades contidas no Termo de Referência,
pelo valor de R$ 12.600,00 (doze mil e seiscentos reais), que somado ao valor para recolhimento do
INSS Patronal totaliza o montante de R$ 15.120,00 (quinze mil e cento e vinte reais).

Superintendência de Gestão Orçamentária e Compras, para as providências relativas à


publicação no Diário Oficial do Estado, bem como as subsequentes.

AYLTON FLÁVIO VECHI


Procurador-Geral de Justiça

Documento assinado eletronicamente por Aylton Flavio Vechi, em 27/05/2022, às 14:22, e consolidado no sistema
Atena em 2022-05-27 14:53:19 -0300, sendo gerado o código de verificação 37385eb0-c011-013a-fe1a-0050568b765d,
conforme Ato PGJ n. 29, de 22 de maio de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
COMISSÃO DE LICITAÇÃO

Autos Administrativos n. 202200172832

Prestação de Informação 2022003572147

DESPACHO ADMINISTRATIVO 040/2022-SGOC

Edital de Licitação 088/2021 - Modalidade - Pregão Eletrônico - Sistema de Registro de Preços -


Aquisição de cadeira giratória de espaldar médio, cadeira giratória de espaldar alto, cadeira
sobre longarina 03(três) lugares, mesa para reunião, mesa para computador cor ovo 100 cm
sem gaveteiro, mesa para computador cor ovo 120 cm com gaveteiro, mesa para computador
cor ovo 140 cm com gaveteiro, armário de madeira baixo cor ovo e conexão angular.

A PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS, por intermédio da Pregoeira e


Equipe de Apoio, torna público, para conhecimento dos interessados, as seguintes alterações da Ata
de Registro de Preços nº 003/2022.

CLÁUSULA SEGUNDA - DOS PREÇOS, ESPECIFICAÇÕES E QUANTITATIVOS:

Onde se lê:
Endereço: RUA Ignacio Sesti, N° 158,- CEP: 13255321 - Vila Santa Luzia ITATIBA- SP.

Leia-se:
Endereço: Rua Rosa Fattore Delforno, Nº 190 - CEP: 13.254-621 - Residencial Fazenda Serrinha,
Itatiba - SP.

Onde se lê:
Endereço: AVENIDA Modesto Vaz Machado, N° sn, QD. 02,LT. 03- SI 10 CEP: 75375000 - Santo
Antônio SANTO ANTONIO DE GOIAS - GO

Leia-se:
Endereço: Avenida Walter Carneiro Machado, Nº S/N, Qd. 02, LT. 03, Sala 10, CEP: 73.375-000,
Setor Progresso, Santo Antônio de Goiás - GO.

As demais informações da Ata de Registro de Preços nº 003/2022 permanecem inalteradas.

SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E COMPRAS, em Goiânia, data da assinatura


eletrônica.

Cinthia Tattielle de F. R. Lemos


Pregoeira
Documento assinado eletronicamente por Cinthia Tattielle de Franca Rodrigues Lemos, em 27/05/2022, às 13:56, e
consolidado no sistema Atena em 2022-05-27 13:56:08 -0300, sendo gerado o código de verificação d3800da0-c00b-
013a-fc51-0050568b765d, conforme Ato PGJ n. 29, de 22 de maio de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
COMISSÃO DE LICITAÇÃO

Autos Administrativos n. 202200135377

Prestação de Informação 2022003578175

[Publicação do Extrato da Ata de Sessão]

Extrato de Ata Sessão


Edital de Licitação n.º 055/2022
Modalidade: Pregão Eletrônico
Tipo: Menor Preço por Lote

Aos 20/05/2022, na cidade de Goiânia, reuniram-se a Pregoeira e a Equipe de Apoio para realizar os
procedimentos relativos ao Pregão Eletrônico n.º 055/2022, que tem por objeto a contratação de
serviços de recorte para letras adesivas e placas de inauguração para o ano de 2022. Participou da
licitação a seguinte empresa: EDIR SUSSEL & CIA LTDA . Analisada proposta e documentação, a
empresa foi desclassificada/inabilitada, para o lote 2, o qual restou FRACASSADO. O lote 1 restou
DESERTO. Nada mais havendo a ser tratado, encerrou-se a reunião.

Cinthia Tattielle De Franca Rodrigues Lemos - Pregoeiro (a)

Ramisa Borges E Silva - Equipe de Apoio

Miria Cristina De Morais E Silva - Equipe de Apoio

Documento assinado eletronicamente por Ramisa Borges e Silva, em 27/05/2022, às 15:07, e consolidado no sistema
Atena em 2022-05-27 15:07:42 -0300, sendo gerado o código de verificação d301c590-c015-013a-ffcd-0050568b765d,
conforme Ato PGJ n. 29, de 22 de maio de 2020.

A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.


COMISSÃO DE LICITAÇÃO

Autos Administrativos n. 202200047702

Prestação de Informação 2022003583827

[Ata de Julgamento]
Ata de Julgamento de Documentação
Edital de Licitação n.º 031/2022
Modalidade: Tomada de Preços
Tipo: Menor Preço Global
Regime de Execução: Empreitada por preço global
Aos vinte e sete dias do mês de maio do ano de dois mil e vinte e dois, às 14 horas, na sala nº 235 da Procuradoria-Geral de
Justiça, situada à Rua 23, esquina com Av. Fued José Sebba, qd. A-6, lts. 15/24, 2º andar, Jardim Goiás - Goiânia-GO,
reuniram-se Presidente e membros da 2ª Comissão Permanente de Licitação, Portarias nº 2022000213343, de 17/01/2022 e
2022000210436, de 18/01/2022, para julgamento de documentações do Edital de Licitação 031/2022, processo 202200047702,
de 10/02/2022, - Modalidade: "Tomada de Preços", Tipo: "Menor Preço Global", Regime de Execução: "Empreitada por Preço
Global", que trata da contratação de empresa para execução de obra de ampliação e reforma da sede das Promotorias de
Justiça de Águas Lindas. Após finalizada a análise, com a parte técnica tendo sido realizada pela Superintendência de
Engenharia, a empresa CONCEITO ENGENHARIA LTDA, que participa do certame como Empresa de Grande Porte, indicou
como responsáveis técnicos: o Engenheiro Civil Marcos Vinicius Calaça CREA 6932/D-GO, e o Engenheiro Eletricista
Mauryvan Rissatti Ferreira CREA 18410/D-GO, foi considerada habilitada, a empresa MSM ENGENHARIA LTDA, que
participa do certame como Micro Empresa, indicou como responsáveis técnicos: o Engenheiro Civil Mauro Santos Mendes
CREA 1384/D-GO, e o Engenheiro Eletricista Mauro Bento de Mendonça 4616/D-GO, foi considerada habilitada, foi
considerada habilitada. Fica aberto prazo recursal referente a estes atos em específico, com início de contagem a partir da
publicação desta Ata, conforme §1º, art. 109, da Lei 8666/93. Não havendo recursos, fica desde logo marcada a data para
sessão de abertura dos envelopes das propostas para 08/06/2022, às 14h, na Sala 236, ala B, 2º andar, do Edifício Sede do
Ministério Público do Estado de Goiás, sito à Rua 23, Qd.A-6, lt. 15/24, Jardim Goiás, Goiânia-GO. Transcorridos os trabalhos,
nada mais havendo a ser tratado, encerrou-se a reunião às 16h. Lavrando-se esta ATA que vai assinada pela Presidente e
membros da 2ª CPL.
Lindaucy Siqueira de Oliveira
Presidente da 2ª CPL
Miria Cristina de Morais e Silva Ramisa Borges e Silva
Equipe de Apoio Equipe de Apoio

Documento assinado eletronicamente por Ramisa Borges e Silva, em 27/05/2022, às 16:38, Miria Cristina de Morais e Silva, em 27/05/2022, às 16:38,
e Lindaucy Siqueira de Oliveira, em 27/05/2022, às 16:37, e consolidado no sistema Atena em 2022-05-27 16:42:10 -0300, sendo gerado o código de
verificação 037d8c00-c023-013a-03df-0050568b765d, conforme Ato PGJ n. 29, de 22 de maio de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida mediante a leitura do QR Code.
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS

AVISO DE LICITAÇÃO

Pregão Eletrônico nº 066/2022


Menor Preço Global
Objeto: Contratação de empresa especializada em aquisição e instalação de película
para vidros para a sede do Ministério Público e Promotorias de Justiça da Capital e
interior.
Abertura: 15/06/2022 às 13h30min.
Local: www.comprasnet.go.gov.br
Informações: Fone: (62) 3243-8331; e-mail: cpl@mpgo.mp.br; endereço eletrônico:
https://intranet.mpgo.mp.br/sgoc/portal/processos/editais; ou Rua 23, Qd.A6, Lts. 15/24,
Jardim Goiás, Goiânia-GO, de segunda a sexta-feira, das 12:00 às 19:00 horas.

Goiânia, 27 de maio de 2022.

Cinthia Tattielle de F. R. Lemos


Pregoeira

Você também pode gostar