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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA

SOUZA
ETEC DR. JÚLIO CARDOSO
Habilitação Profissional de Técnico em Informática Integrado ao
Ensino Médio

Fernando Ferreira de Oliveira Júnior


Jair Paes Lemes Neto
João Vitor de Oliveira Silva
Jônatas da Silva Santos
Julia Gomes de Paula
Lucas Idalgo dos Santos

LOOKING FOR PETS

SISTEMA PARA LOCALIZAÇÃO DE ANIMAIS PERDIDOS E


ADOÇÃO DE ANIMAIS ABANDONADOS.

Franca –SP
2017
Fernando Ferreira de Oliveira Júnior
Jair Paes Lemes Neto
João Vitor de Oliveira Silva
Jônatas da Silva Santos
Julia Gomes de Paula
Lucas Idalgo dos Santos

LOOKING FOR PETS

Sistema para localização de animais perdidos e adoção de animais


abandonados.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


ao Ensino Médio Integrado à Informática em
2017 da Etec Dr. Júlio Cardoso, orientado pelo
Prof. Gustavo Santos Miranda, como requisito
parcial para conclusão do curso Técnico em
Informática Integrado ao Ensino Médio.

Franca –SP
2017
RESUMO

Este projeto apresenta a importância do uso da tecnologia para ajudar animais e


melhorar a qualidade da saúde publica a partir do desenvolvimento do aplicativo
“Looking For Pets”, que foi desenvolvido pelos alunos do terceiro ano, da habilitação
profissional de técnico em informática integrado ao ensino médio, da Etec de Franca
– Dr Júlio Cardoso, que viram a necessidade de desenvolver um aplicativo para
Android e programado em Java, frente ao crescente número de abandonos de
animais domésticos que se tornou um problema social e de saúde pública. O projeto
que contará com a ajuda da associação Turma do Abrigo, desenvolveu um aplicativo
para fazer a função de intermediador entre os animais e os usuários do mesmo, que
procuram seus pets perdidos ou algum para adotar. Além de contar com uma parte
para conscientização, falando sobre o abandono e suas consequências, se
mostrando assim de suma importância, uma vez que, ouve o envolvimento da
comunidade com o projeto através das redes sociais, e com o uso do aplicativo, o
número de animais nas ruas tende a diminuir, já que animais que poderiam ser
abandonados podem ser colocados para adoção facilmente.

Palavras – chaves: Tecnologia. Animais. Saúde. App. Abandonos. Adoção


ABSTRACT

This project introduces the importance of the use of technology to help animals and
improve the quality of public health with the development of the application "Looking
For Pets", which was developed by Information Technology students integrated into
high school at Etec Dr. Julio Cardoso - Franca. They noticed the need to develop an
application for Android and programmed in Java facing the growing number of
abandoned pets that has become a social and public health problem. The project that
relies on the help of "Turma do Abrigo” association, developed an application to
make the role of mediator between the animals and the users of the same, looking
for their lost pet or some to adopt. Besides having a part for awareness, speaking of
the abandonment and its consequences, showing of paramount importance, since,
the community involvement with the project through social medias, and with the use
of the application, the number of animals in the streets tends to decrease, since
animals that could be abandoned may be placed for adoption at ease.

Keywords: Technology. Animals. Health. Application. Departures. Adoption.


SUMÁRIO
1. A violência contra animais .................................................................................................. 4
1.1. Relação entre violência doméstica e a violência contra animais ............................... 6
1.2. Abandono de animais de estimação ........................................................................... 7
1.2.1. Por que pessoas abandonam pets? .................................................................... 9
1.2.2. Comparação de abandonos ............................................................................... 10
1.3 Os problemas de saúde pública gerados pelo abandono de animais: ..................... 10
1.4. Centros de controle de zoonoses: ............................................................................. 11
1.5. Limpeza da cidade: .................................................................................................... 11
1.5.1. Doenças transmitidas: ........................................................................................ 11
1.6. Castração e saúde ..................................................................................................... 12
1.6.1. Por que castrar um cão macho? ........................................................................ 12
2. Tecnologia aplicada em animais domésticos ................................................................... 13
2.1. Tecnologia aplicada para a denuncia contra maus-tratos de animais ..................... 14
2.2. Tecnologia para localização de animais ................................................................... 15
3. Metodologia e Desenvolvimento do Projeto ..................................................................... 16
3.1. Ferramentas ............................................................................................................... 16
3.1.1. Android................................................................................................................ 16
3.1.2. Android Studio .................................................................................................... 17
3.1.3. Java .................................................................................................................... 17
3.1.4. MySQL ................................................................................................................ 18
3.1.5. PHP..................................................................................................................... 18
3.2. Aplicativo .................................................................................................................... 18
3.2.1. Códigos PHP utilizados ...................................................................................... 19
3.2.2. Códigos Java utilizados ...................................................................................... 20
4. Conclusão.......................................................................................................................... 24
REFERÊNCIAS ........................................................................................................................ 25
APÊNDICE ............................................................................................................................... 31
ANEXOS ................................................................................................................................... 51
4

1. A violência contra animais

O abuso contra animais é datado desde a pré-história, quando eram tratados


como mercadoria, sendo usados para trabalhos forçados e descartados quando
não serviam mais.

O abuso contra animais é datado desde a pré-história, quando eram tratados


como mercadoria, sendo usados para trabalhos forçados e descartados quando
não serviam mais.

Os pesquisadores buscam entender como o homem se


relacionava com os animais nos tempos antigos. A ideia do uso
dos animais por humanos – para comida, vestimenta,
entretenimento e objeto de pesquisa – é moralmente aceitável
principalmente em razão de duas fontes. Primeiro, a ideia de uma
hierarquia divina baseada no conceito teológico de “domínio”,
vindo da citação de Gênesis (1:20–28), onde Deus disse a Adão:
“Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e
dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e
sobre todo o animal que se move sobre a terra.” Embora o
conceito de domínio não implique em direito de propriedade, este
vem sendo interpretado ao longo dos séculos como tal.Também
há a ideia de que os animais são inferiores por conta da sua falta
de racionalidade e linguagem, portanto merecem menos ou até
nenhuma consideração dos humanos. Partindo da ideia de que os
animais não possuem uma identidade moral definida, sob esse
ponto de vista, um porco é simplesmente um porco, e sobre sua
classe o homem exerce sua “responsabilidade”.
O documentário “Não matarás – os animais e os homens nos bastidores da
ciência” produzido em 2006, pelo Instituto Nina Rosa, com imagens, direção e
roteiro de Denise Gonçalves mostra a exploração de animais em testes
científicos de medicamentos e produtos e como era o uso dessas vidas para as
práticas no ensino acadêmico – como era feita por diversos filósofos, para o
estudo da anatomia.

Conforme o art. 32 da Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1989, do Capítulo V –


Dos Crimes Contra o Meio Ambiente - Seção I.

Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou


mutilar animais silvestres, domésticos ou
domesticados, nativos ou exóticos:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
O crime ambiental é visto muitas vezes nas redes sociais, como Imagens ou
qualquer outro tipo de representação de ideias que incitem os maus-tratos de
animais silvestres, domésticos ou exóticos, devendo ser denunciados para que
após uma averiguação dos fatos, a lei seja cumprida.
5

O art. 164 do Código Penal, prevê sanções como a detenção de 15 dias a 6


meses ou multa, para quem abandonar ou introduzir animais em propriedade
alheia sem o consentimento de quem tem o direito.

De acordo com o texto redigido por Vania Ramos, no site Direito dos Animais e da
revista Sábado, foi estabelecido uma comparação entre diversos países sobre as
leis de proteção animal, “sendo o Reino Unido o primeiro país a tipificar os maus-
tratos animal como delito, no começo do século XX”.

Uruguai: desde o ano de 2014, a lei estabelece


sanções de prisão a multas em espécie por maus
tratos contra animais domésticos, chegando a 68.800
pesos os valores a serem cobrados [...].

Colômbia: desde março de 2015 as multas por atos


de crueldade e violência praticados contra os animais
custam em até 60 salários mínimos mensais, e as
penas de prisão oscilam entre 12 há 36 meses de
prisão.

Reino Unido: [...] qualquer ato de maldade dirigido


aos animais pode originar uma pena de 51 semanas
de prisão ou multa de 25 mil euros.

França: a pena máxima na França por maus-tratos


animal é de até 2 anos de prisão e 30.000 euros de
multa [...].

Estados Unidos: cada estado tem normas, sendo


elas diversas. Em Nova York se pune com multas de
1.000 dólares, bem como com outras punições que
chegam a prisões, por torturas, maus-tratos,
abandono, cujo resultado seja morte, podendo tais
penalidades serem elevadas a 5.000 dólares quando
se inclui práticas sádicas ou depravadas. Mas no
Alabama foi onde aconteceu a maior condenação por
maus-tratos, onde um homem foi condenado pelas
suas 75 praticas covardes efetuadas contra um
animal, tendo ele em razão de tal atitude sido
condenado a 99 anos de prisão.

Austrália: tem uma das legislações mais avançadas


já sancionada pelo abandono de animal domésticos
com penas de até 5 anos de prisão e multas que
chegam a 100.000 dólares.

Egito: se castiga com até 3 anos de prisão o ato de


crueldade praticado contra animais, bem como se
lesionar um animal intencionalmente, mas não se
estabelece multa.
6

Itália: atos maldosos contra os animais são punidos


com uma pena de prisão que vai de um mínimo de
três meses até um máximo de três anos, ou com uma
multa entre 3 mil e 160 mil euros.

Singapura: qualquer ato de crueldade com os animais


é crime e pode ser punido com pena de prisão até 12
meses, uma multa de 8 mil euros, ou ambos.

Segundo o Centro de Controle de Zoonoses da cidade de São Paulo, animais


domésticos sofrem uma agressão a cada duas horas. O médico veterinário de
São Paulo, Raphael Hamaoui, em entrevista para o site Segs, afirma que o
comportamento deles sinaliza se há algum problema. “Infelizmente não temos
exames para maus tratos. Muitas vezes cães e gatos agredidos não apresentam
traumas físicos, mas costumam ser arredios, ariscos e até agressivos”, afirma.

De acordo com os dados informados por Cleber da Silva Benedito, da Divisão de


Vigilância em Saúde de Franca, em 2016 foram mais de 152 animais através de
denuncias de maus tratos, registrando 10 denúncias por mês na sala de proteção
animal.

Gráfico 1 – Relatos de maus-tratos a animais registrados pela Polícia Militar na cidade de São Paulo.
Fonte: CPC (Comando do Policiamento da Capital)

1.1. Relação entre violência doméstica e a violência contra animais


O abuso contra animais esta relacionada à violência domestica visto que a
crueldade é uma característica comum nos registros de estupradores e
assassinos em serie.

Na Filadélfia (EUA) uma criança de 4 anos foi espancada até a


morte em janeiro de 1999. Mas as autoridades de controle de
7

cães e gatos já haviam estado no local, meses antes, devido a


denúncias de crueldade com o cão da família, feitas por vizinhos
(Arkow (2004 apud GARCIA; RITA DE CASSIA, 2009)).

1.2. Abandono de animais de estimação

De acordo com o site da Stray Animals Day, cerca de 600 milhões de animais
entre cães e gatos estão abandonados pelo mundo, sofrendo com má
alimentação, doenças e maus-tratos. No Brasil existem atualmente
aproximadamente 60 milhões de animais de estimação entre gatos e cachorros.
Além desses, existem ainda 30 milhões que estão abandonados em situação
precária em todo país, entre esses 20 milhões de cachorros e 10 milhões de
gatos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Em cidades grandes
estimam-se que exista um cachorro para cada cinco habitantes, enquanto em
cidades menores um para cada quatro pessoas.

De acordo com o setor de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Paraná


(UFPR), a cidade de Curitiba tem 457 mil animais, sendo que quase metade
desses está nas ruas, ou seja, 40% dos cães são semi-domiciliados e 3% não
têm dono. Define-se por cães semi-domiciliado aquele que tem dono, porém fica
solto na rua virando o lixo na rua, mordendo pessoas e correndo atrás de
cadelas no cio; esse comportamento é igual ao dos abandonados.

Pela constituição, os animais estão sob a tutela do Estado, e cabe a ele a


fiscalização e o cumprimento da lei. Um motivo para índices tão elevados de
abandono seriam as leis de violência contra os mesmos não funcionarem no
Brasil, como é visto na repostagem de 2017 do jornal SP Record, que fala sobre
o abandono de uma cachorrinha presa num saco de lixo em um terreno baldio
de Franca, no qual a policia não esta investigando o caso por ele não ter sido
registrado e fala da busca dos protetores de animais por apoio para o combate a
esses crimes, vide (ANEXO A).

Como consequência desse elevado número de abandonos, podemos destacar o


sofrimento dos animais, como desnutrição, violência e envenenamentos. Além
de gerarem acidentes no trânsito, e ataques a civis (são registrados
aproximadamente 1000 casos de atendimentos de mordidas por ano), isso
acaba gerando a transmissão involuntária de doenças.

Segundo reportagem do Comércio da Franca, uma jovem de 21 anos morreu


8

após atropelar um cachorro e cair na rodovia Cândido Portinari, vide (ANEXO


B).

Em Uberaba, Minas Gerais, a Sociedade Uberabense de Proteção aos Animais


(Supra) fez a denúncia da morte por envenenamento de aproximadamente 100
cães e gatos abandonados. Já em Esteio, Rio Grande do Sul, moradores
fizeram a denúncia da morte de 40 por envenenamento.

Imagem 1 – Procriação de cães e atos em 10 anos.


Fonte: https://meugatofeliz.com/2015/08/20/na-duvida-se-deve-castrar-seu-gato-ou-gata/
9

70000

60000

50000

40000
Total de animais
30000
Animais abandonados

20000

10000

0
Araçatuba Bauru Marília Presiden
Prudente

*Bauru não soube informar o número de animais abandonados


Gráfico 2 – Número de animais abandonas no estado de São Paulo
Fonte: Do próprio autor, 2017.

1.2.1. Por que pessoas abandonam pets?


As pessoas os abandonam por acharem que ocorrem raramente, mas na
verdade, diariamente, centenas são abandonados em todo o mundo.

Estudos realizados em 2010 indicam os principais motivos de abandono de cães


e gatos:

...ninhadas inesperadas (14%), mudança de casa (13,7%),


fatores econômicos (13,2%), perda de interesse pelo animal
(11,2%) e comportamento problemático do animal de estimação
(11%). Entre os motivos menos frequentes temos: fim da
temporada de caça (10,2%), alergia de algum membro da família
(7,7%), nascimento de um filho (6,4%), internamento ou morte do
proprietário (3,5%), férias (2,6%) ou o medo de pegar
toxoplasmose durante a gravidez (2,4%).
Outro fato que ocorre bastante do abandono de gatos é que as pessoas os
adotam pensando que eles têm os mesmos instintos que cachorros, querendo
brincar com o dono, mas não, eles não têm nada a ver um com o outro, pois são
de instintos totalmente diferentes.
10

1.2.2. Comparação de abandonos

1.2.2.1 Países
Ano passado, a Holanda conseguiu se tornar o país sem nenhum cão
vivendo em suas ruas, e não precisou de nenhum sacrifício de animais ou
apreensão em canis, tudo se deve ao fato do seu plano de governo ser com base
em quatro pilares: leis duríssimas para quem os abandona, aplicando multas
altíssimas (atingindo a casa dos milhares de euros), campanhas de castração e
conscientização e altas taxas para quem compra cachorros de raça. Enquanto
isso, no Brasil, o número de abandonos cresceu em 70%, segundo uma pesquisa
feita em 2014.

1.2.2.2 Estados
No Rio de Janeiro, o índice de animais abandonados é de um milhão e meio, e
desses, somente 4.500 são alimentados pela população, já em São Paulo, esse
número chega perto da casa dos dois milhões abandonados. (Dados de 2016).

1.2.2.3 Cidade
Na cidade de Franca o índice de abandonos cresce principalmente nas férias
escolares e finais de ano, chegando a ser 70% maior que nos outros meses, e
isso se deve ao fato que as pessoas não sabem o que fazer com o pet enquanto
está na viagem, então simplesmente o descartam.

Segundo a Divisão de Vigilância em Saúde de Franca, o ultimo levantamento do


número de cães e gatos domiciliados foi realizado em 2006 e a estimativa foi de
47.797 cachorros e 4.761 gatos. Hoje a estimativa é que em Franca possuam
aproximadamente 50.000 cães e 5.000 gatos domiciliados.

A técnica mais confiável para dimensionar e classificar a


população canina de rua foi criada pelo Instituto Pasteur em 2002
e indica que esses animais representam cerca de 5% dos
indivíduos que têm dono. Com base nesse percentual podemos
estimar que o município de Franca possua cerca de 2750 animais
abandonados.

1.3 Os problemas de saúde pública gerados pelo abandono de


animais:
O abandono é um problema social e de saúde pública, uma vez que animais sem
vacinação vagam livremente pelas ruas, sem qualquer tipo de fiscalização.

A maioria dos que são abandonados, não se alimenta adequadamente por falta
de cuidados. Por esse motivo, o corpo fica enfraquecido, contraindo facilmente
11

doenças, podendo mais tarde vir a transmitir ao homem. Se junta ainda à


reprodução desenfreada deles, piorando ainda mais a situação.

Alguns centros de zoonoses pretendem começar uma implantação de chips


eletrônicos para se ter um maior controle da população de animais abandonados.

1.4. Centros de controle de zoonoses:


Centro de zoonoses é uma medida adotada pelo governo, que visa o bem-estar
da população e dos animais. Agem no controle das zoonoses (doenças que
podem ser transmitidas aos seres humanos) e na prevenção de epidemias. Esses
centros já podem ser encontrados em todos estados do país. Algumas zoonoses
que se tentam combater no Brasil são: Leptospirose, Doença de Chagas, Febre
Maculosa, Raiva, Dengue entre outras.

A preocupação maior, no entanto, está relacionada às enfermidades que atingem


o homem através deles. Para alertar as pessoas sobre os riscos de um contato
mais próximo com algumas espécies, o CCZ orienta sobre a prevenção de
doenças que muitas vezes são desconhecidas da população.

1.5. Limpeza da cidade:


Outro problema que ocorre, são os “dejetos” deixados pelos animais de rua que
sujam as cidades. Não só as fezes e urina, mas quando eles buscam comida
podem acabar fazendo uma grande bagunça, ao mexerem e abrirem sacos de
lixo espalhando seu conteúdo por todo lado, o que deixa as chances de
transmissão de alguma doença.

1.5.1. Doenças transmitidas:


O animal saudável não transmite nenhuma doença ao ser humano, mas do
contrário pode causar muitos transtornos:

- Raiva (Cão, gato, primatas e cavalo): A transmissão ocorre pela mordida do


animal doente. O vírus encontra-se presente na saliva.

- Larva Migrans cutânea ou Bicho Geográfico (Cão): A transmissão é pelo


contato com areia contaminada com as fezes.

- Leptospirose (Cão): causada por bactéria presente na urina dos ratos que
contamina a água de enchente, lama etc. O cão que tiver contato com a urina de
ratos se contamina e pode transmitir ao homem.
12

- Sarna (cão e gato): produz coceira incessante e causa feridas. Pode ser
contraída no contato direto com a pele.

De acordo com a reportagem de 2013 do G1 de Alagoa, escrita por Fabiana De


Mutiis, o centro de controle de zoonoses de Maceió tem capacidade para 112
animais, porém, apenas 20 vagas para os que possuem doenças contagiosas,
deixando assim um número muito alto de animais contaminados que pode entrar
em contato com as pessoas, como o ocorrido com a jornalista Viviane dos
Santos, 27, que contraiu uma micose na praia, e segundo a dermatologista,
provavelmente, teria sido por urina ou fezes de animais. Segundo Cristiane
Leite, presidente da Comissão do Meio Ambiente e Bem-Estar Animal da Ordem
do Advogados do Brasil em Alagoas, "entendemos que o Controle de Zoonoses
está totalmente ligado à saúde humana. Segundo estudos, a cada R$ 1
investido na saúde animal, são poupados R$ 27 na saúde pública", vide
(ANEXO C).

1.6. Castração e saúde


Cachorros castrados vivem em média 14% a mais que os que não passaram pelo
procedimento. Com a castração dos animais, há uma alteração nos hormônios,
fazendo com que o ganho de peso seja maior que em outros cachorros, com isso
deve haver uma dieta balanceada e saudável para esses.

A castração só é realizada na fase jovem, visto que, não serão adquiridos os


hábitos como, a marcação de território e comportamento violento na fase adulta.

De acordo a Vigilância em Saúde de Franca, foi efetuada a castração gratuita em


mais de 20.000 animais desde de 2010, visto que a castração é um fator de
grande importância para evitar a superlotação de animais abandonados.

1.6.1. Por que castrar um cão macho?


Duas das razões determinantes para a castração de cães machos são: impedir a
fuga e minimizar a oportunidade de brigas com outros cães. Os que são usados
para benefício em tratamentos, auxilio (p. ex., cães-guia para cegos ou
deficientes) e cães de abrigo, do mesmo modo, costumam ser castrados.
Eventualmente, a castração é inevitável por razões médicas (p. ex., não descida
dos testículos para a bolsa escrotal).
13

2. Tecnologia aplicada em animais domésticos

Atualmente a tecnologia tem ajudado diversos animais domésticos, de grande


porte e até animais em extinção. Clínicas veterinárias estão se especializando
cada vez mais, adquirindo tecnologias de ponta para cuidar melhor dos animais.

Em entrevista para o site Olha Digital - O futuro passa primeiro de 2011, a


tecnóloga em radiologia na clinica “Esaort”, Fernanda Crippa explica que "existem
programas dentro do ultrassom. São softwares dedicados aos bichos". Ela cita
como exemplo um ultrassom de abdômen: "Eu tenho a opção para caninos,
felinos, equinos ou reprodutivo. Assim, eu tenho medidas específicas para estar
utilizando no exame". O ultrassom, hoje, é um dispositivo portátil, que possibilita
levá-lo para diversos lugares. Possui conexão sem fio, além de enviar todas as
imagens para um prontuário eletrônico do animal.

A tecnologia vem sendo usada em diversas áreas para melhorar a condição de


vida de animaizinhos, como:

Casinha high-tech - A casinha conta com painéis solares para


reter Calor, deixando o ambiente sempre em temperatura
agradável. O painel também retém energia capaz de iluminar o
ambiente com lâmpadas de LED, controladas pelo dono em sua
residência.Para que a chuva não entre, o teto é todo coberto com
uma película de polietileto e um líquido impermeabilizante
chamado EPDM. Para completar, nada melhor do que uma
câmera de segurança Wi-Fi que funciona com detecção de calor
ou movimento, deixando o cão sempre bem cuidado pelos donos.
Tigela diferente - A petPod libera não apenas comida, mas
medicações em intervalos de tempo determinados, o que traz
muito mais tranquilidade para você.

PiP (iOS e Android) - É um tipo de rede social de pets achados


e perdidos.
DoggyDatez (iOS e Android) - O DoggyDatez é um app que
permite que você marque os pontos da cidade em que você mais
vai passear com os seus cães. [...] é possivel visualizar outros
lugares da cidade que os demais donos de cachorros também
costumam frequentar.
iPetCare (iOS) - O aplicativo iPetCare é capaz de reunir as mais
variadas informações sobre os seus gatos e cachorros em um só
lugar, [...] como, consultas com veterinários, medicamentos,
alergias e preferências de alimentos. Informações como idade e
peso [...] fornece um calendário especial e lembretes [...].
Whistle - é um produto que funciona em conjunto com um app,
focado principalmente no monitoramento da saúde do animal de
estimação.
14

O desenvolvimento de próteses impressas em 3D é outro avanço tecnológico que


tem ajudado diversos animais. Como é visto em uma reportagem de 2016, para o
site IQ-Intel, na qual conta como Tara Anderson ajudou o cão Derby - que
nasceu com um defeito congênito que deixou suas patas dianteiras atrofiadas-,
desenvolvendo junto com seus colegas uma prótese impressa em 3D.

Foi desenvolvido na Turquia um projeto de iniciativa de responsabilidade social da


empresa ferroviária Yucesan J.S.C. Foi desenvolvida uma máquina (Pugedon),
movida a energia solar que oferece água e ração aos animais de rua, quando é
abastecida com lixo reciclável. De acordo com a reportagem do The Greenest
Post de 2017, empresas e governos brasileiros já procuraram a empresa
ferroviária para adquirir a maquina, porém o seu custo ainda é alto e nenhum
contrato foi fechado, vide (Anexo D).

O crescente uso da tecnologia com os animais domésticos, está muito presente


no desenvolvimento de potes de ração/ água que podem ser controlados a
distancia, sendo possível encontrar hoje, com diversos preços. Exemplos dessa
tecnologia é o Petnet - envia lembretes avisando quando o pet precisa de comida
além de permitir a programação da quantidade a ser liberada, estando disponível
em diversas plataformas – e o desenvolvido por um paranaense, que segundo
reportagem de 2016 do G1 do Paraná, além de liberar a ração por um comando é
possível ver o animal por uma webcam, vide (Anexo E).

2.1. Tecnologia aplicada para a denuncia contra maus-tratos


de animais
Maus-tratos com os animais é visto muitas vezes nas redes sociais, como
Imagens ou qualquer outro tipo de representação de ideias. De acordo com a
reportagem de 2016, do site São Paulo – Estadão, as imagens de maus-tratos
publicadas nas redes sociais podem virar alvo de apuração além de ajudar o
Ministério Público Estadual e a polícia a identificar os autores. Com a facilidade
de obtenção de provas com a tecnologia, ouve um aumento das denuncias, como
afirma a promotora do Grupo Especial de Combate aos Crimes Ambientais e de
Parcelamento Irregular do Solo (Gecap), Eloísa Balizardo - “Hoje em dia, todo
mundo tem um celular com câmera. Fica mais fácil fazer uma denúncia e reunir
provas em favor dos animais”, vide (Anexo F).
15

O Estado de São Paulo tomou a iniciativa de desenvolver uma Delegacia


Eletrônica de Proteção Animal (DEPA).

A DEPA é um serviço via internet à disposição da população para denúncias de


maus-tratos a animais ocorridos no Estado de São Paulo. A denuncia é feita
através de um preenchimento de um formulário no qual é possível optar pelo
sigilo dos dados no momento do cadastro da denúncia. Com a denuncia a polícia
poderá tomar as devidas providências, sendo possível o acompanhamento das
medidas tomadas.

2.2. Tecnologia para localização de animais


O desenvolvimento de dispositivos para monitorar animais é cada vez maior,
como os diversos microchips que facilitam localização de animais desaparecidos.

Os microchips são a identificação eletrônica do animal, ele possui um número


único que não se repete em nenhuma parte do mundo, facilitando assim a
identificação do animal e do dono, como visto na reportagem de 2011, do site
Anda, vide (ANEXO G).

O uso de microchips e coleiras tem ajudado diversos animais e seus donos, que
podem agora monitorar os passos de seus animaizinhos, checando a sua
localização por meio de aplicativos no computador, tablet ou smartphone.

Animais silvestres são muitas vezes monitorados por microchips que ajuda na
identificação do animal e na sua localização, como é visto em reportagem de
2015, para o site Exame, no qual fala sobre a morte leão Cecil. O leão era
instrumento de pesquisa para os cientistas da Universidade de Oxford, no Reino
Unido, que estudavam a conservação de leões no Zimbábue e por isso teve sua
vida monitorada.Sua morte foi descoberta devido ao monitoramento de sua
coleira eletrônica rastreadora, vide (anexo H).

O uso da internet para auxiliar as pessoas a encontrarem seus animais, está cada
vez maior. Bruno Perucheti, 23 anos, criou no facebook o grupo "Cachorros
Perdidos - Ribeirão Preto" que tem ajudado diversas pessoas a encontrarem seus
animais, como mostra a entrevista de Micaela Lepera para o site
ACidadeON/Ribeirao em 2017, que fala sobre a recuperação de um cachorro
graças a uma postagem no grupo do facebook, vide (ANEXO I).
16

3. Metodologia e Desenvolvimento do Projeto

Para o desenvolvimento do aplicativo, foram necessários recursos tecnológicos


como computadores e celulares. Os computadores foram usados para a criação
dos códigos e interfaces que seriam usados no aplicativo, já os celulares foram os
responsáveis por executar o aplicativo e ver a eficiência do mesmo. Outro recurso
foi entrevistas com pessoas da área em que o projeto aborda, como a presidenta
da Turma do Abrigo e Cleber da Silva Benedito, da vigilância de saúde de Franca,
que disponibilizaram dados importantes para o projeto.

Para diminuir o número de abandonos de animais na cidade de Franca, o projeto


contará com a ajuda da associação Turma do Abrigo. A associação Turma do
Abrigo estará disposta a ajudar com possíveis dúvidas no desenvolvimento do
projeto. Foi feito uma entrevista com a presidente da associação, Marina Mello,
onde ela responde algumas perguntas sobre os animais abandonados e possíveis
dúvidas no desenvolvimento. (APÊNDICE A).

Foram recebidas algumas informações sobre esses animais, com a ajuda de


Cleber da Silva Benedito, da divisão de vigilância em saúde de Franca, através de
perguntas onde ele respondeu com os dados mais recentes disponíveis. (ANEXO
J).

Com base nestes dados, pode-se ver que é uma área bastante carente em
Franca, poucas pessoas e associações se preocupam em ajudar. Por isso, vê-se
a necessidade de um aplicativo para ter maior controle destes animais e ajudar
quem possivelmente perder seus pets.

3.1. Ferramentas
As ferramentas e linguagens usadas no desenvolvimento do aplicativo foram
escolhidas com base em qual o grupo tinha mais conhecimento e entre outras
facilidades e aspectos positivos em cada, portanto ficaram por ser as seguintes:

3.1.1. Android
O aplicativo será desenvolvido para Android e a escolha se deve a alguns
motivos, como por exemplo, ser atualmente a plataforma mobile mais usada,
totalizando cerca de 85% nos aparelhos mobile em todo mundo. Outro motivo
bem relevante é a facilidade em programar para Android e ter-se menos
burocracia ao liberar o aplicativo ao público, além de ser grátis. Caso queira
colocar no Google Play, loja oficial da companhia, deve-se pagar uma única taxa
17

de, aproximadamente, R$ 80, valor que é atribuído para abrir uma conta em si e
não tem renovação.

3.1.2. Android Studio


A IDE usada para o desenvolvimento será o Android Studio, que foi lançado no
Google I/O, sendo uma IDE para desenvolvimento na plataforma Android
baseado no InteliJ Community Version. Com a mesma base de objetivo do
Eclipse + ADT (Android Developer Tools), ele mostra um ambiente de
desenvolvimento, debug, testes e profile multiplataforma para Android. Uma das
vantagens para utilizar o Android Studio, é sua interface, que é atraente,
facilitando assim o desenvolvimento do aplicativo, além de que para a plataforma
Android essa IDE possui mais recursos que o Eclipse.

“A funcionalidade Injection Language permite que strings de


outras linguagens sejam validadas pela IDE. Quando criamos
uma expressão regular, por exemplo, o Android Studio a valida e
até permite que seja realizado um teste com entrada e saída, sem
precisar recorrer a sites da web. A ideia é que esse recurso
também seja aplicado a outras linguagens que fazem uso de
strings, como SQL, XML, HTML etc. Também é possível visualizar
o conteúdo de recursos como strings, ícones e cores ao utilizá-los
no código. ”

O Android Studio oferece muito recursos como, por exemplo:

 Um emulador rápido com diversos recursos;

 Ferramentas e estruturas de testes cheias de possibilidades;

 Compatibilidade com outras linguagens;

 Aplicar alterações em aplicativos em execução sem precisar compilar para


um novo APK.

3.1.3. Java
Será programado em Java e foi escolhida pois ela é a linguagem nativa da
plataforma (Android), possui muitas bibliotecas, facilitando assim o
desenvolvimento de projetos, é a linguagem mais usada no mundo, sendo
utilizada na maioria dos computadores, consoles de jogos e celulares, tendo
assim muitas coisas na internet, um código aberto e pessoas mais experientes
com a linguagem que poderão nos ajudar, além de ser uma das linguagens em
18

que temos mais conhecimento.

3.1.4. MySQL
Em relação ao armazenamento de dados, será usado o MySQL, que é um SGBD
em que temos mais conhecimento de como funciona. Para a escolha do mesmo
foram levados alguns fatores em conta, como por exemplo, possuir código aberto,
ser uma multiplataforma, ficando mais abrangente para a escolha da plataforma
de desenvolvimento, possuir uma melhor comunicação com o Android e
consequentemente com a linguagem Java, que serão a plataforma e linguagem
escolhidas para o desenvolvimento. Ele possui uma interface extremamente
simples e é compatível com a maioria dos sistemas operacionais. Por isso ele é
um dos SGBD’s mais utilizados no mundo e vive em constante desenvolvimento,
tendo atualizações constantes.

3.1.5. PHP
O PHP será a linguagem utilizada para que haja a conexão entre o banco de
dados e o aplicativo. Ele é uma linguagem embutida no HTML com características
específicas do PHP, do Java e outras linguagens, e tem como objetivo escrever
páginas da web geradas dinamicamente de forma mais rápida. Ele irá coletar os
dados de formulários presentes dentro do aplicativo e enviará ao navegador que
direcionará para o banco, de modo que fique salvo tais informações.

3.2. Aplicativo
O aplicativo foi desenvolvido na IDE do Android Studio, juntamente com o Java e
PHP, utilizando recursos do MySQL para o armazenamento de informações.

Ele conta em seu total, com 12 telas, cada uma tendo sua função específica, seja
para cadastros, mostrar informações importantes para os usuários ou mostrar
dados já cadastrados. Mesmo sendo todas elas autoexplicativas, haverá
disponível um manual de instruções para melhor compreender o uso de cada
parte (APÊNDICE B).
19

3.2.1. Códigos PHP utilizados

Figura 1 – Código PHP da criação de uma nova conta


Fonte: Do próprio autor, 2017

Nesse código, será verificado se o usuário já tem uma conta cadastrada através
daquele e-mail ou não, se o resultado for afirmativo, não será permitido efetuar a
criação de uma nova conta no mesmo e-mail e retornará uma mensagem dizendo
que o mesmo já foi cadastrado, porém, caso o resultado for negativo, será
permitido criar a nova conta.

Figura 2 – Código PHP do login do usuário


Fonte: Do próprio autor, 2017
20

Essa parte será usada quando o usuário for tentar fazer o login dele no aplicativo.
Com os dados inseridos nos campos dos formulários, e-mail e senha de sua
conta, será verificado no banco se as informações são válidas, caso esteja
armazenado, o usuário fará o login com sucesso e poderá acessar o restante do
aplicativo, caso não esteja armazenado, o usuário terá de fazer o cadastro
primeiro para só então logar e poder acessar o conteúdo do aplicativo.

3.2.2. Códigos Java utilizados

Figura 3 – Código Java da tela de carregamento


Fonte: Do próprio autor, 2017

Ao entrar no aplicativo o usuário irá esperar três segundos nessa tela de


carregamento, nesse tempo o banco de dados do aplicativo estará sendo
carregado e após isso o usuário entrará na tela de login.
21

Figura 4 – Código Java declaração dos botões da tela de cadastro


Fonte: Do próprio autor, 2017

Nesse código é mostrado a declaração dos botões da tela de cadastro do


aplicativo, bem como os dados que ele terá que colocar para criar uma conta.

Figura 5 – Código Java ações dos botões da tela de cadastro


Fonte: Do próprio autor, 2017
22

Figura 6 – Código Java ações dos botões da tela de cadastro


Fonte: Do próprio autor, 2017

Os botões da tela de cadastro têm suas ações mostradas nesse código, ou seja,
aqui é mostrado o que acontece quando o usuário clicar nos botões “confirmar” e
“cancelar”. Clicando no botão confirmar, a partir desse momento ele irá ter uma
conta no aplicativo, caso confirmar no botão cancelar, o usuário será
redirecionado a tela de login novamente, tendo sua tentativa de cadastro
cancelada.

Figura 7 – Código Java declara as páginas da tela principal


Fonte: Do próprio autor, 2017

Nesse código são declaradas as páginas, ou abas, da tela principal do aplicativo,


juntamente com seus nomes e o número de páginas que serão.
23

Figura 8 – Código Java configura as páginas da tela principal


Fonte: Do próprio autor, 2017

Aqui são mostradas as características das páginas, como tamanho e coloração.

Figura 9 – Código Java para o menu


Fonte: Do próprio autor, 2017

Nessa parte é mostrado as configurações de um menu, localizado na parte


superior direita da tela principal e indicado por um botão de ícone “3 pontinhos”,
que disponibiliza opções extras ao usuário.
24

4. Conclusão

Enfim, o aplicativo “Looking for Pets” se mostrou de grande importância, uma vez
que, com o seu uso o número de animais nas ruas tende a diminuir, já que
animais que poderiam ser abandonados podem ser colocados para adoção
facilmente, além da conscientização e das informações importantes que o
aplicativo trás, como informações sobre castração e vacinação.

O projeto recebeu o apoio da comunidade, através da pagina “Looking for Pets”


no facebook, na qual utilizamos para divulgar o projeto. A pagina teve o
envolvimento da comunidade através de avaliações e comentários como o da
estudante de medicina veterinária, da Faculdade de Uberlândia (UFU) – Dandara
Franco, que visa que, o abandono é uma situação real que precisa ser combatida,
além de oferecer apoio ao projeto.

Com a facilidade de encontrar animais perdidos que o aplicativo oferece, vamos


de encontro com os nossos principais objetivos: ajudar os animais e aprimorar a
qualidade da saúde pública, uma vez que o abandono é um problema social e de
saúde publica.
25

REFERÊNCIAS

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zimbabue-21611354 Acesso em:26/08/2017

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Harada, Eduardo. 8 fatos curiosos e interessantes que você precisa saber sobre o
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curiosidades-surpreendentes-interessantes-android.htm Acesso em: 27/09/2017
Publicação Google Play. 2017. Disponível em:
https://suporte.fabricadeaplicativos.com.br/hc/pt-br/articles/200935309-
Publica%C3%A7%C3%A3o-Google-Play Acesso em: 27/09/2017

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mysql/27799 Acesso em:

Informações Gerais. Disponível em: https://secure.php.net/manual/pt_BR/faq.general.php


Acesso em: 27/09/2017
31

APÊNDICE
32

Apêndice A

Entrevista – Transcrição da entrevista realizada com Marina Mello, presidente da


associação Turma do Abrigo.

-Qual a importância da implantação do projeto?

Disponibilizar para a população uma ferramenta em que realmente os animais


perdidos ou abandonados sejam encontrados ou recolocados em novos lares.
Isso vai ajudar muito porque a maioria das pessoas não faz uso de plaquinha de
identificação ou microchip para a identificação de seus animais. O programa da
prefeitura de castração tem a tatuagem no abdômen que “tá” ligado ao nome do
proprietário, mas não são todos animais que tem isso só aqueles que passam
pelo programa de castração. Então eu acho muito importante um projeto desse
pra ajudar os proprietários e os animais. Então acho que é fantástica a ideia,
muito boa, vai facilitar para as pessoas a localização de animais perdidos e vai
facilitar para que as pessoas consigam divulgar animais que possam estar para
adoção.

-A Turma do Abrigo estaria disposta a receber e utilizar o aplicativo?

Com toda certeza, isso é fantástico, uma ferramenta muito boa, isso vai ajudar a
causa animal, vai ajudar na divulgação do nome da entidade e vem de encontro
com o trabalho que a gente realiza, perfeito.

-O aplicativo ajudaria a instituição?

Com toda certeza, a gente tem já vários protetores que geralmente tem muitos
animais para doação e as vezes fica cada um colocando em seu facebook, e com
o aplicativo se concentra essas informações, então seria muito bom mesmo. Com
certeza ajudaria muito a Turma do Abrigo.

-Qual as informações que a instituição poderia dar para ajudar no


desenvolvimento do projeto e deixar viável para a implantação?

O que precisa ter que acho que é importante, além da localização: A imagem do
animal é fundamental, então precisa ter como a pessoa fotografar. Eu acho, não
sei se é isso que vocês estão pensando, tem o mapinha com o ícone, você clica
lá e abre a foto do cachorro naquele lugar. Mas deveria sim abrir e falar que
nessa rua, nesse lugar o animal foi avistado, nessas imediações. É fundamental
que tenha a imagem do cachorro. A pessoa acha o cachorro, fotografa e coloca
33

que ”tá” na “rua tal, bairro tal” ou o contrário, a pessoa perde e também postaria.
Serviria pra quem encontrou e pra quem perdeu, porque as vezes você vê um
cachorro na rua e fala “tem dono”, você vê que é um animal de raça, tozadinho,
cuidado, muitas vezes eu já fotografei aí coloca nos grupos mas são muitas vezes
misturados. Então tanto pra quem encontra um animal pra tirar foto e posicionar
no aplicativo no lugar que foi encontrado esse animal, ou perdi um animal aqui aí
a pessoa teria que obrigatoriamente teria que colocar uma foto do animal pra
você saber como que é o cachorro, com os dados dele, nome, tudo mais. Quando
a pessoa encontrar o animal você não vai saber nome, idade, mas quando eu
perdi um animal eu preciso fornecer informações como nome, idade, cor,
características físicas, além da fotografia, isso acho que seria o básico. Também
precisaria de contato, uma referência caso eu encontre um animal com que eu
possa entrar em contato, ou as vezes o animal está com alguma pessoa, não está
mais na rua, então coloca o seu telefone pra pessoa entrar em contato.

-Há algum empecilho para a implantação do projeto?

Eu não vejo empecilho nenhum, acho que é mais a questão de desenvolvimento


do aplicativo mesmo, mais a parte tecnológica, a questão de organização da parte
estrutural no caso do aplicativo, mas no caso de alguém achar ruim com o
aplicativo ser lançado, de jeito nenhum o aplicativo só vai ajudar, então eu não
vejo algo que possa gerar qualquer problema com as pessoas, nada disso, acho
que é mais uma questão de vocês viabilizarem de uma maneira fácil, tem que ser
de fácil manipulação, porque vocês são jovens, já nascem com um chip a mais
relacionado a tecnologia, quem é mais velho tem um pouquinho mais de
dificuldade, então vocês tem sempre que pensar por esse lado, quem vai usar
são pessoas de diversos níveis sociais, jovens e mais velhos, então vocês tem
que criar uma ferramenta que seja fácil pra todo mundo, bem autoexplicativa.
Talvez a maior dificuldade da pessoa seja tirar a foto e anexar a foto, isso é uma
coisa muito simples, mas talvez não pra todo mundo, tem muita gente que tem
dificuldade, dependendo do aparelho, se for mais antigo, então só vocês terem
esse cuidado.

O aplicativo pode ter um informativo da Turma do Abrigo, o trabalho que a gente


realiza, e a gente colocar as informações, mesmo que hoje a gente não esteja
com a parte do atendimento clínico no prédio que era, a gente continua fazendo a
34

parte social por aqui, e a gente acaba ajudando vários outros protetores. Então a
parte de arrecadação, doação pode continuar tranquilamente pois existem várias
pessoa que trabalham com animais de rua e que precisam de ajuda, a gente
ajuda muitos protetores, não só a turma do abrigo mas a outros protetores que
acabam fazendo parte desta rede, que é um trabalho em conjunto com várias
pessoas e outras entidades, então as vezes no aplicativo fazer um link por
exemplo com a página no facebook, colocar as informações da entidade, quem
quiser fazer doação tem a conta bancária da entidade, alguma coisa nesse
sentido, doar medicamentos, ou adotar animais, ou usar a página para colocar
animais que estão para doação, então pode-se usar isso também nesse
aplicativo, quem ta procurando, eu estou procurando um cachorro de porte
grande ou um filhote de porte pequeno, fazer uma ligação com os animais que
estão a disposição para adoção na entidade e com outros protetores.

-Seria interessante colocar informações sobre os animais, como por exemplo


como funciona a castração?

Com certeza, informações rápidas, perguntas e respostas rápidas com relação a


vacinação, sua importância, qual a data certa, qual o protocolo de vacinação, isso
tudo nós temos na nossa fan Page você consegue pesquisar tudo já tem bastante
informação. A importância da castração pra fêmea, a importância da castração
pro macho, o que é mito e o que é verdade em relação a isso qual a idade certa
pra se fazer a castração nos animais, o que estamos prevenindo de doenças,
cuidados com relação ao bem estar, o que é considerado maus-tratos, as vezes a
pessoa acha que ter um animal acorrentado no quintal tá tudo certo, acorrentar
um animal é considerado maus-tratos. Existem as leis, os dez mandamentos da
liberdade e bem estar dos animais, o que é previsto por lei, acho que isso é uma
coisa interessante, como denunciar maus tratos, isso é importante, muitas
pessoas não sabem como que denuncia, como que procede ao ver um animal
maltratado.

-Mas no Brasil, como as leis não são muito protetivas com os animais, não teria
uma forma que vá pressionar um pouco mais quem maltrata?

A gente tem lutado muito para conseguir fazer uma delegacia de proteção animal
em Franca, como já existe em outras cidades como São Paulo. Precisa ter uma
disponibilidade, disposição do município em fazer um investimento desses, pois
35

precisa de verba, tem a estrutura, mas seria importante, precisaria ter, mas hoje
em Franca não tem uma coisa oficial. Eles falam que tem, mas não tem na
verdade, é mais pra cumprir protocolo, de verdade hoje se você liga com relação
a uma denúncia de maus-tratos, se você liga as vezes num órgão público eles
acabam te enrolando, encaminhando para vários lugares, falando que vão ver e
nunca vão, aí acaba que os protetores tem que tomar providencias sozinhos, as
vezes um advogado que gosta da causa animal, aí junta as pessoas e vão lá
resolver o problema particularmente, mas isso deveria ser feito pelo município.
Mas é uma coisa importante as pessoas saberem como denunciar, agora precisa
ter uma ação em cima da denúncia se não não adianta nada, aí está onde temos
problemas agora, por que se tivesse uma delegacia seria específico pra isso. É
importante por que a maioria dos crimes cometidos com pessoas, muitos
psicopatas, criminosos, começa agindo criminosamente com os animais, isso é
uma característica do criminoso, então a partir do momento que temos uma
delegacia já voltada pra crimes ambientais, crimes contra animais, naturalmente
você está ajudando a própria polícia a prevenir ou já encontrar criminosos que
vão depois estar agindo contra crianças, mulheres, idosos, então isso é uma
coisa importante, segurança pública mesmo, assim como a castração é uma
questão de saúde pública também, pois está controlando a natalidade animal.
Então deveria ter uns informativos assim, é muito importante, tem muito material
disso na internet, e na própria página da turma do abrigo você acha bastante
informação quanto a isso.
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Apêndice B

Manual – Manual de instruções sobre o aplicativo disponibilizado no app.

Manual de Instruções

Sumário
Manual de Instruções .........................................................................................1
1- Conta e login ...............................................................................................2
1.1- Login .....................................................................................................2
1.2- Cadastrar uma nova conta ....................................................................3
1.3- Recuperar senha ..................................................................................4
2- Página principal/inicial .................................................................................5
2.1- Página principal ....................................................................................5
3- Menuzinho ...................................................................................................6
3.1- Menu da tela principal ...........................................................................6
3.2- Informações importantes .......................................................................7
3.3- Entre em contato ...................................................................................8
3.4- Parceiros ...............................................................................................9
4- Cadastros de animais ................................................................................10
4.1- Cadastro de animais perdidos .............................................................10
4.2- Cadastro de animais encontrados .......................................................11
4.3- Cadastro de animais para a adoção ....................................................12

Ao acessar o aplicativo, você será direcionado a algumas telas, cada uma


com uma função que será ensinado com mais detalhes por aqui.
37

1- Conta e login

1.1- Login

A tela de login é a primeira que aparecerá, nela tem os componentes para


poder acessar sua conta no aplicativo e assim usá-lo, um componente para
poder criar uma nova conta e um último para poder recuperar sua conta
através de uma redefinição de senha.

Coloque nesses campos o e-mail e senha


que foram utilizados para a criação da sua
conta.

Após as informações inseridas no campo


acima, clique neste botão para ser
validado os dados, caso estejam
cadastrados, você entrará no aplicativo.

Se não tem uma conta ainda, clique aqui


para ser redirecionado a uma tela de
cadastro e se cadastrar para poder
acessar o aplicativo.

Caso você tenha esquecido a senha, clique aqui para poder redefini-la e assim
recuperar sua conta.
38

1.2- Cadastrar uma nova conta

Assim que clicar na opção de “Cadastre-se” na tela de login, você será


redirecionado para essa tela, onde criará uma nova conta. Para cria-la, pede-se
apenas seu nome, e-mail e senha.

Insira nesses campos o nome, e-mail e


senha que serão usados para criar a
conta.

Assim que inseridas as informações


acima, clique aqui para poder concluir o
cadastro e ter sua conta.

Caso não queira criar a conta mais, clique aqui para cancelar e voltar a tela de
login.

OBS: Guarde a senha que colocar, muito bem.


39

1.3- Recuperar senha

Ao clicar na opção “Esqueceu sua senha”, você será redirecionado para esta tela
que o ajudará a recuperar a conta e redefinir sua senha.

Coloque nesse campo o e-mail para o


qual será enviado um novo código.
Coloque essa última no campo
correspondente a ela na tela de login para
poder acessar sua conta e redefinir uma
nova senha de acesso.

Após colocado corretamente o e-mail no


campo acima, clique nesse botão para
que seja enviado o novo código.

Se não deseja mais efetuar essa operação ou por acaso lembrou a senha,
clique aqui para interromper a ação e voltar a tela de login.
40

2- Página principal/inicial
2.1- Página principal

Ao clicar em “Entrar” na tela de login, você irá entrar no aplicativo propriamente,


e essa será a página principal dele, que conta com três abas, sendo elas:
perdidos, achados e adoção, e botões para acessar outras áreas do aplicativo.

Ao clicar nesse botão, você terá acesso a outras opções como: ajuda,
informações importantes, turma do abrigo, entre em contato e parceiros.

1- Perdidos: Clicando nessa aba, você


encontrará os cadastros de todos os animais
que foram perdidos, e caso encontrar um que
tenha semelhança com o mesmo, pode
contatar o dono.

2- Achados: Ao entrar nessa aba, você


encontrará os cadastros de todos aqueles
animais que foram encontrados, mas os
donos não fizeram o cadastro do animal
como perdidos (por não ter uma conta no
aplicativo ou por não ter percebido o sumiço
ainda).

Esse é um exemplo de cadastro de 3- Adoção: Nessa aba você encontrará os


animal perdido, ao clicar nele, abrirá
cadastros de todos aqueles animais que
o link da foto do animal em si. Os
cadastros serão mostrados do mais podem ser adotados.
novo para o mais velho, assim
sendo, se houver um cadastro de
outro animal agora, ele ficará acima
Clicando nesse botão, você poderá cadastrar os animais que perdeu, que
do registro indicado no exemplo.
encontrou e aparenta ter um dono e também aqueles para serem adotados. Para
cada caso, você deverá estar na aba correspondente aquilo que deseja
cadastrar.
OBS: Para contatar a pessoa responsável será utilizado somente o e-mail.
41

3- Menuzinho
3.1- Menu da tela principal

Nessa pequena aba que se abrirá ao clicar no botão dos “3 pontos”, você pode
entrar em outras telas secundárias como: ajuda, informações importantes, entre
em contato e parceiros.

1- Ajuda: Ao clicar nessa opção, será exibido


esse manual, que mostra como usar o
aplicativo.

2- Informações importantes: Clicando aqui


você será redirecionado a uma tela onde
mostrará os termos de uso do aplicativo.

4- Entre em contato: Ao clicar aqui, você


entrará em uma tela contendo um formulário
para que nos envie alguma sugestão para
melhorar o aplicativo.

5- Parceiros: Clicando aqui, você


conhecerá, através do logo e das informações
de cada um, aqueles que nos patrocinaram e
nos apoiaram.
42

3.2- Informações importantes

Clicando na opção “Informações importantes” no menu, você será direcionado


para essa aba, onde será exibido os termos de uso do aplicativo em si.

Ao final do texto, há um botão que, ao clicar nele, você será redirecionado para
a página principal do aplicativo.
43

3.3- Entre em contato

Clicando na opção “Entre em contato”, você será levado para esta tela, onde
poderá dar sua ideia sobre o que melhorar no aplicativo.

Preencha aqui seu nome, seu e-mail


(para se necessário contatar com você
novamente) e a sua ideia para melhorar o
App.

Quando tudo for preenchido, clique aqui


para enviar as informações.

Caso não queira mais enviar as informações, clique nesse botão para cancelar
e voltar a página principal.
44

3.4- Parceiros

Ao clicar na opção “Parceiros” no menu, será aberta uma nova telinha contendo
o nome daqueles que nos ajudaram e apoiaram.

Ao clicar no nome do parceiro, você será

direcionado a uma tela contendo maiores


informações sobre ele.

Clicando nesse botão, você retornará

para a tela principal do aplicativo.


45

4- Cadastros de animais

4.1- Cadastro de animais perdidos

Ao clicar no botão “+” na aba de animais perdidos, você poderá fazer o cadastro
do animal perdido inserindo as informações do animal que serão solicitadas.

Para fazer o cadastro, você deve


preencher os campos com as
informações solicitadas, como o nome do
animal, a descrição, a data e o local da
perda, o link com uma foto do animal (seja
ela do Instagram, facebook ou algo
similar), para ficar mais fácil o
reconhecimento do animal e qual o tipo de
animal que é.

Se não quiser mais fazer o cadastro,


clique nesse botão para interromper a
ação e voltar a aba de animais perdidos.

Após todos as informações preenchidas corretamente, clique aqui para que o


cadastro seja efetuado com sucesso e então apareça na aba de animais
perdidos.
46

4.2- Cadastro de animais encontrados

Ao clicar no botão “+” na aba de animais achados, você poderá fazer o cadastro
do animal achado inserindo as informações do animal que serão solicitadas.

Da mesma forma que cadastrou o animal


perdido, você vai fazer o cadastro dos
animais encontrados, preenchendo os
campos com as informações solicitadas, a
descrição do animal, a data do encontro, o
local que foi achado, o link da foto do
animal (seja ela do Instagram, facebook
ou algo similar), e qual o tipo de animal.

Após todos as informações preenchidas


corretamente, clique aqui para que o
cadastro seja efetuado com sucesso e
então apareça na aba de animais
achados.

Caso não queira mais fazer o cadastro, clique nesse botão para interromper a
ação e voltar a aba de animais perdidos.

OBS: Lembrando que primeiro deve verificar na aba de animais perdidos se já


não tem algum cadastro de cachorro similar lá.
50

4.3- Cadastro de animais para a adoção

Ao clicar no botão “+” na aba de animais para a adoção, você poderá fazer o
cadastro desses animais preenchendo as informações que serão solicitadas.

Do mesmo jeito que cadastrou os animais


perdidos e achados, você fará o cadastro de
animais que serão colocados na área de
adoção, preenchendo os campos com as
informações solicitadas, o nome do animal,
a descrição, um link com a imagem do
animal (seja ela do Instagram, facebook ou
algo similar), e qual o tipo de animal.

Após todos as informações preenchidas


corretamente, clique aqui para que o
cadastro seja efetuado com sucesso e
então apareça na aba de animais para a
adoção.

Caso não queira mais fazer o cadastro, clique nesse botão para interromper a ação
e voltar a aba de animais para a adoção.
51

ANEXOS
52

Anexo A

Reportagem - SP Record Interior SP

“Ainda não ha pistas de quem abandonou a cachorrinha que foi encontrada preso
dentro de um saco de lixo, num terreno baldio em Franca. A cadela da raca poodle
passou por cirurgia e esta internada em uma clinica veterinária particular.”

06/06/2017

https://www.facebook.com/sprecordinteriorsp/videos/1546847942004036/
53

Anexo B

Reportagem - Jovem atropela cachorro na Portinari, cai e morre

15/11/2016

JovematropelacachorronaPortinari, cai emorre

Foto de: William Borges/Comércio da Franca

Natália Natalin Corrêa morreu ao atropelar um cachorro na rodovia. Animal também não
resistiu aos ferimentos

Atualizado às 10h10

Uma jovem de 21 anos se tornou a nova vítima do trânsito em Franca. Natália


Natalin Corrêa trafegava pela rodovia Cândido Portinari, quando na altura do
pontilhão da Vila São Sebastião, acabou atropelando um cachorro da raça pastor
alemão.

Segundo informações colhidas no local, ela seguia com sua moto para casa, no
Jardim Esmeralda, zona oeste de Franca, quando bateu, perdeu o controle e foi
arremessada ao solo.

Natália chegou ser socorrida pela equipe do Samu e Autovias, mas não resistiu e
morreu no local.

Natália trabalhava na unidade do supermercado Big Compra, do Leporace, na


54

padaria. Sua morte causou comoção em amigos e clientes.

O corpo de Natália está sendo velado no Leporace e seu enterro deve acontecer às
16 horas no Cemitério Santo Agostinho.
55

Anexo C

Reportagem - Abandono de cães e gatos se torna problema de saúde pública em AL


22/09/2013 08h46 - Atualizado em 22/09/2013 08h46
Abandono de cães e gatos se torna problema de saúde pública em AL

Apenas Maceió e Arapiraca possuem centro de zoonoses.


Comissão do Bem-estar Animal da OAB cobra mais investimentos.

Fabiana De MutiisDo G1 AL

Muitos os ignoram, outros sentem dó e existem ainda aqueles que nem os enxergam.
Mas eles estão ali e por toda a parte. Na capital alagoana, cães e gatos estão no centro,
na periferia, nos bairros nobres ou atrás de um ''petisco'' nas praias. E eles se encontram
nessas condições porque foram abandonados e, na maioria das vezes, pelos próprios
donos. Esses animais se reproduzem rápido e sem um controle populacional se tornam
um problema de saúde pública.

Por trás desse olhar triste há muitas estórias de dor e até de maus tratos. (Foto: Jonathan Lins/G1)

E não é só em Maceió, no município de Marechal Deodoro, região metropolitana,


também há muitos animais nas ruas. Principalmente em um dos cartões-postais mais
visitados de Alagoas: a Praia do Francês.

Os animais que deveriam ser cuidados e tratados com carinho se tornam um perigo à
saúde pública e um transtorno aos banhistas. São cães e gatos muitas vezes com
feridas, machucados que tentam ganhar qualquer tipo de comida. E na maioria das
vezes são tocados, escorraçados, isso quando não são sofrem maus tratos, porque
ninguém quer aquele ''inconveniente'' por perto.
56

O cão amarelo tinha acabdo de revirar o lixo atrá de comida em Marechal Deodoro. (Foto: Jonathan
Lins/G1)

O estado de Alagoas tem 102 municípios e apenas Maceió e Arapiraca têm centros de
zoonoses. Na capital, a zoonoses tem capacidade para 112 animais, sendo que para os
que tem doenças contagiosas há apenas 20 vagas. O local precisa ser reestruturado e
adquirir equipamentos. O veículo chamado de carrocinha está quebrado há meses.

Mesmo de colera, cão vive nas ruas e adora tirar


um cochilo na praia da Ponta Verde.
(Foto: Jonathan Lins/G1)

Segundo o coordenador de controle da raiva do Centro de Zoonoses de Maceió, Charles


Nunes, há dez profissionais trabalhando ativamente no local, sendo que dois cuidam de
exames laboratoriais e os outros tratam dos animais.
57

No entanto, apenas quatro veterinários são aptos a realizar a castração de cães e gatos.
"O trabalho de controle populacional que realizamos não dá impacto, ainda é
insuficiente", admite.

No mês de agosto a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e os responsáveis pela


zoonose firmaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério
Público para ampliar e fazer adequações, além do comprometimento de não
sacrificariam animais saudáveis. No entanto, segundo a assessoria de comunicação da
SMS, houve a troca de secretário da pasta e o novo titular, Jaelson Gomes Ferreira, vai
se inteirar de todos os projetos e acordos firmados na gestão anterior.

Charles Nunes sugere que seja criado um órgão ou secretaria para cuidar
especificamente dessa questão. "Isso é caso de saúde pública e também ambiental, por
isso, seria ideal que existisse um órgão público que pudesse dar uma atenção melhor
para esse problema", explica.

Cães se reproduzem rapidamente e sem castração é impossível fazer controle populacinal. (Foto:
Jonathan Lins/G1)

Segundo Cristiane Leite, presidente da Comissão do Meio Ambiente e Bem-Estar Animal


da Ordem do Advogados do Brasil em Alagoas, o TAC firmado em Maceió foi um grande
avanço, mas é preciso muito mais. Ela afirma ainda que em 2010 ocorreram várias
denúncias de que o centro de zoonoses da capital sacrificava os animais saudáveis e
muitos filhotes.
58

"Entendemos que o Controle de Zoonoses está totalmente ligado à saúde humana.


Segundo estudos, a cada R$ 1 investido na saúde animal, são poupados R$ 27 na
saúde pública", ressalta Cristiane Leite.

Dona Socorro alimenta dezenas de gatos nas ruas


do Prado, em Maceió.(Foto: Fabiana De Mutiis/G1)

A advogada afirma ainda que a situação dos animais de rua é pior do se imagina. Ela diz
que na maioria dos municípios de Alagoas não há sequer um veterinário que cuide dos
animais com sintomas de raiva ou que tenha mordido algum transeunte.

"Recebemos infomações de que esses animais são sacrificados de qualquer maneira e


por qualquer pessoa, o que é um absurdo. As prefeituras não têm canis e nenhum
preparo para realizar o procedimento", afirma.

Cristiane Leite afirma ainda que no interior do estado as pessoas têm a cultura de criar
os animais soltos, nas ruas, o que é um problema também. É o que ocorre em Marechal
Deodoro, segundo o secretário de Saúde, Augusto César Júnior.

A reportagem do G1 constatou que no município há um grande número de animais nas


ruas. O secretário diz que é difícil convencer os donos dos cães recolherem esses
animais. Mas todos são cuidados por comerciantes ou moradores da cidade, há muitos
que estão abandonados nas ruas sem nenhum cuidado.

Para resolver o problema, o gestor afirma que existe um projeto, já aprovado pelo
prefeito, para a construção de um canil com dez boxes, que daria para abrigar até 30
cães, e um gatil para seis gatos. "Nós estamos buscando um terreno, já que tem que ser
59

afastado das casas, mas acredito que isso não vai demorar tanto e o canil deve estar
funcionando em janeiro de 2014", diz o secretário.

Organizações não governamentais


Quem ainda cuida dos animais de ruas são as Ongs e também grupos de pessoas que
protegem os animais. A principal Ong de Maceió é o Núcleo de Educação Ambiental São
Francisco de Assis (Neafa).

Mas existem grupos e associações que fazem um trabalho parecido. Luceli Mergulhão é
uma dessas pessoas. Ela faz parte de um grupo que recolhe, trata e depois realiza feiras
de adoção de cães e gatos. Ela afirma que falta conscientização das pessoas. "Muita
gente compra um animal de estimação para agradar os filhos pequenos ou,
simplesmente, porque está na moda. Mas depois se desfazem do animal sem nenhum
pudor", diz.

Doenças transmitidas
O animal saudável não transmite nenhuma doença ao ser humano, mas do contrário
pode causar muitos trantornos, principalmente nas praias. A jornalista Viviane dos
Santos, 27, sabe bem como é. Há mais ou menos um ano ela pegou uma micose na
praia e a dermatologista explicou que, provalmente, teria sido por urina ou fezes de
animais.

"Fiquei duas semanas passando pomada e tomando medicamentos, mas nada


melhorava. Foi bem chato e, depois disso, fiquei cismada e só vou à praia de sandália e
evito ao máximo ter contato com a areia", diz.
60

Gatos de rua circulam livremente pelo cemitério público São José, em Maceió. (Foto: Waldson
Costa/G1)

O professor de zootecnia da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) Elton Santos


explica que animais saudáveis não transmitem doenças. "Existem pessoas que acham
que os animais domésticos são um perigo a saúde pública, mas uma vez que animais
tratados, vermifugados e vacinados, e que vivem em boas condições de higiene
dificilmente transmitiram essa doenças. No entanto, animais que foram abandonados e
que vivem em condições de pouca higiene e na rua podem sim, transmitir doenças e
isso deve ser considerad", explica.

Veja as doenças mais comuns:


- Raiva (Cão, gato, primatas e cavalo): A transmissão ocorre pela mordida do animal
doente. O vírus encontra-se presente na saliva.

- Larva Migrans cutânea ou Bicho Feográfico (Cão): A transmissão é pelo contato com
areia contaminada com fezes de cães.

- Lepstospirose (Cão): causada por bactéria presente na urina dos ratos que contamina
a água de enchente, lama etc. O cão que tiver contato com a urina de ratos se contamia
e pode transmitir ao homem.

- Sarna (cão e gato): produz coceira incessante e causa feridas. Pode ser contraída no
contato direto com a pele.
61

Anexo D

Reportagem – A tecnologia também ajuda no tratamento de seu animal de estimação.

A tecnologia também ajuda no tratamento de seu animal de estimação

Com novas técnicas para tratamento e realização de exames, tudo fica mais
fácil para você, para os médicos e para os bichinhos

18/12/2011 15H45

Animais de estimação e também os de grande porte já contam com tecnologia de


ponta nas clínicas veterinárias, que já não perdem em praticamente nada para os
laboratórios que examinam a gente.

Paulo Frazão é veterinário e diz que as diferenças entre as medicinas não são tão
grandes: "É claro que eles conseguem avançar muito mais por conta da colaboração
dos pacientes e das pesquisas que eles têm em maior volume. Mas, acredito que
não há mais diferença em relação à tecnologia", diz.

A maioria dos equipamentos é a mesma utilizada na medicina humana. A grande


diferença está na calibragem e configuração, feitas automaticamente por softwares
desenvolvidos exclusivamente para o uso veterinário.

Fernanda Crippa, tecnóloga em radiologia na Esaort explica que "existem programas


dentro do ultrassom. São softwares dedicados aos bichos". Ela cita como exemplo
um ultrassom de abdômen: "Eu tenho a opção para caninos, felinos, equinos ou
reprodutivo. Assim, eu tenho medidas específicas para estar utilizando no exame".

O avanço tecnológico na veterinária chega a surpreender: é aparato que não acaba


mais, para cuidar melhor dos nossos companheiros. Há um equipamento de
ressonância magnética, por exemplo, que é o mais moderno, e o 1º em uso para
animais de grande porte na América Latina. Diferente da maioria dos aparelhos, este
foi exclusivamente criado para os bichos.

O raio-x digital é outra revolução nos exames animais. Além de aposentar as velhas
mesas de luz, o equipamento elimina todo o processo químico da revelação da
62

imagem e oferece imagens de altíssima definição: garantia de diagnósticos mais


precisos e seguros.

"Existem certos tipos de patologias e de diagnóstico que ficam mais beneficiados


com o raio-x digital do que ficariam com o analógico. Ele permite que apliquemos
diversos filtros, efeitos, isolamentos das imagens", explica Fabiano Silvestri, gestor
de TI da Provet. Ele explica que o raio-x no filme não permitiria essas ações.

Apesar do tamanho, Pipoca está grávida, esperando dois filhotes. A poucas horas
de entrar em trabalho de parto, a posição e condição dos filhotes são avaliados
através do ultrassom. Já a "Mel" não é assim tão quietinha. Ela também está grávida
e, para fazer o exame nela, o veterinário preferiu usar um equipamento um pouco
mais moderno...

Fernanda explica que o que há de tecnologia de ponta no ultrassom, hoje, é o


equipamento portátil, que permite levá-lo até um pasto ou haras, ou fazer os exames
na casa do dono do bichinho.

Com conexão sem fio, por Bluetooth ou Wi-Fi, no final do exame, este dispositivo
portátil ainda transfere todas as imagens para o prontuário do animalzinho. Aliás, o
prontuário eletrônico, que recentemente a gente mostrou como funciona em alguns
hospitais do Brasil, também já faz parte das melhores clínicas veterinárias.

Fabiano diz que, a partir do momento em que é feito um cadastramento e


determinado exame, esse sistema já vai avisar as máquinas, pessoas ou setores
responsáveis pela interação com esses exames. "Isso tudo vai ficar alinhado com o
sistema para que depois haja uma entrega digital do laudo. Hoje, a grande maioria
dos nossos exames é entregue por e-mail ou através de nossa página na internet",
explica.

Para facilitar um pouco mais a vida dos profissionais, esses cadastros, com os
exames em anexo, ficam todos online, disponíveis para qualquer acesso remoto.

Recentemente, aqui no Olhar Digital, na série Esporte Digital, nós mostramos outro
equipamento revolucionário na medicina veterinária: o termovisor. Ele oferece
63

recursos surpreendentes. Quer saber o que ele faz e como ele funciona? Acesse o
link que está junto dessa matéria e confira!
64

Anexo E

Reportagem – Paranaense desenvolve aplicativo de celular para alimentar cães


e gatos

22/11/2016 18h04 - Atualizado em 22/11/2016 18h26

Paranaense desenvolve aplicativo de celular para alimentar cães e gatos

Aplicativo é gratuito e estará disponível a partir de dezembro.


'Objetivo é melhorar a qualidade de vida do pet', diz criador do aplicativo.

Do G1 PR, com informações da RPC Curitiba

Um aplicativo de celular, desenvolvido por uma paranaense, ajuda a alimentar animais


de estimação, como cães e gatos. Com um click no celular, a ração é servida para o
bichinho. Assista à reportagem acima.

Pelo celular, além de dar o comando para que a ração seja servida, o dono do animal de
estimação também pode vê-lo por meio de uma webcam.

O aplicativo é gratuito e estará disponível a partir de dezembro. Já o equipamento que


libera a ração e o bebedouro custam R$ 799.

Rafael Fernando de Souza é o idealizador do aplicativo. Ele criou uma startup com o
apoio da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep).

"Nosso primeiro principal objetivo é melhorar a qualidade de vida do pet, do cachorro, do


gatinho que fica em casa sozinho enquanto suas mamães e papais estão trabalhando",
explicou Souza.
65

Anexo F

Reportagem – Polícia registra 21 casos de maus-tratos a animais por dia no Estado


de SP

Polícia registra 21 casos de maus-tratos a animais por dia no Estado de SP

Boletins de ocorrência feitos entre 2011 e 2016 revelam de agressão física aos
bichos por donos em casa até prisões em cativeiros sem condições de higiene ou
alimentação e brigas de galo. Crime prevê detenção de 3 meses a 1 ano e multa
como punição

Luiz Fernando Toledo, Giovana Girardi, O Estado de S. Paulo

27 Agosto 2016 | 21h00

Maricy Ambrosio adotou o cachorro Buddy após ele sofrer maus tratos. Foto: Rafael Arbex /Estadão
Foto: Rafael Ambrósio/ Estadão

A Polícia Civil registra 21 denúncias de maus-tratos a animais por dia em 2016 no


Estado de São Paulo. Os relatos desses crimes revelam casos de agressão física
aos bichos por seus donos em casa, prisão em cativeiros sem condições de higiene
ou alimentação e até brigas de galo. O Estado obteve os boletins de ocorrência
feitos desde 2011 sobre esse delito.

A maioria das denúncias é feita por vizinhos ou moradores próximos de onde


aconteceu a agressão, de forma anônima. Imagens de maus-tratos publicadas nas
redes sociais também podem virar alvo de apuração. Vídeos e fotos registrados por
celulares têm ajudado o Ministério Público Estadual e a polícia a identificar os
autores.
66

Só neste ano, até julho, as delegacias já redigiram 4,4 mil boletins de ocorrência,
cerca de 628 casos por mês desse tipo de crime. A média já é maior do que há cinco
anos – em 2011, eram 348 casos por mês. A cidade de São Paulo concentra 9,6%
das estatísticas, com 426 episódios de violência.

Para o levantamento, a reportagem considerou só os casos que se enquadram na


definição legal como “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais
silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos”. Esse crime prevê
detenção de 3 meses a 1 ano e multa aos acusados.

O aumento das denúncias pode ser explicado pela facilidade em se obter provas.
“Hoje em dia, todo mundo tem um celular com câmera. Fica mais fácil fazer uma
denúncia e reunir provas em favor dos animais”, afirma a promotora do Grupo
Especial de Combate aos Crimes Ambientais e de Parcelamento Irregular do Solo
(Gecap), Eloísa Balizardo.

A advogada Antília da Monteira Reis, presidente da Comissão de Proteção e Defesa


Animal da Ordem dos Advogados do Brasil, seção São Paulo (OAB-SP), que
também recebe denúncias, destaca o uso das redes sociais. “Antes, se alguém fazia
uma denúncia, sempre se questionava se havia provas.”

Prisão. Foi o que aconteceu em julho, em São Bernardo do Campo, no Grande ABC.
A vizinha de um canil clandestino registrou a situação de penúria em que viviam seis
cães da raça spitz alemão. Eles ficavam confinados em um pequeno barracão
coberto com uma lona no alto de uma laje. O ambiente era abafado, escuro, sem
higiene, água nem alimentos. Havia ainda um pitbull, que fazia a segurança do local.

A delegada Renata Muassab, do 1.º Distrito Policial da cidade, fez a prisão em


flagrante. A dona do canil ficou dois dias detida e agora responde à acusação em
liberdade.

“Em geral, os delegados consideram um crime só, mesmo que haja vários animais, e
a pessoa é liberada rapidamente. Mas acredito que nesse caso houve vários dolos,
um para cada cachorro”, diz a delegada. Por isso, a acusada pode pegar até 7 anos
de prisão. Na maioria dos casos, segundo especialistas, quem comete esse tipo de
crime cumpre pena alternativa, prestando serviços comunitários.

Segunda chance. Os animais resgatados nessas situações são enviados a ONGs,


que fazem o tratamento veterinário, dão carinho e cuidado e depois tentam
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encaminhar os bichos para adoção. Mas, feridos, com algum tipo de deficiência ou
mais velhos, nem sempre conseguem um lar. “A nossa mascote, a Bianca, uma vira-
latinha que eu resgatei, foi espancada, chutada, quebrou a coluna e não teve como
reverter a lesão. Acabou paraplégica”, conta Juliana Camargo, presidente da
Ampara Animal, uma ONG que dá suporte para quase 200 abrigos.

Foi por meio da Ampara que a oficial de gabinete Maricy Ambrósio encontrou o cão
Buddy, que teve uma pata amputada quando era pequeno. “Ele foi o meu primeiro
cachorro e eu tinha decidido que queria adotar. Ele ficou 2 anos e meio no abrigo.
Quando cheguei na ala dos especiais, havia vários latindo, tentando chamar a
atenção, mas ele estava quietinho, só abanava o rabinho, foi amor à primeira vista.”

Um caso ainda mais dramático foi o de um poodle abandonado depois que a dona,
uma idosa, morreu em Campinas. Ele ficou no quintal de uma casa por um ano,
porque os filhos dela não quiseram se responsabilizar. Os vizinhos jogavam comida
para o animal de vez em quando, mas não faziam nada. Até que alguém denunciou
o caso. Uma ONG local fez o resgate e o encontrou com hérnia no quadril e anemia
profunda.

“Eu seguia a ONG no Instagram e acompanhei toda a operação de resgate e o


tratamento pelo qual ele teve de passar. Foram seis meses sendo cuidado”, conta a
economista Patrícia Beijato. Ganhou o nome de Valente. “Ninguém o adotava e eu
me candidatei.” Foi um ano de amor, até que ele ficou doente. Provavelmente era
mais velho do que se imaginava e morreu de uma doença do coração. “Mas, pelo
menos, ele teve a sorte de viver com uma família que o amou muito.”

O presidente da ONG Cão sem Dono, Rafael Miranda, uma das maiores da região
metropolitana de São Paulo, diz que faltam vagas para socorrer os animais. “Há
cerca de 150 ONGs na cidade, todas lotadas. Só conseguimos resgatar animais se
conseguirmos doar”, conta. A ONG tem hoje cerca de 370 animais para doação.
Para ele, poucos casos são denunciados. “Os casos identificados pela polícia não
chegam a 1% da realidade”, diz.

Casos. Os boletins de ocorrência mostram que, embora a maior parte dos casos
envolva cães, também são frequentes maus-tratos a cavalos, caça a passarinhos e
até brigas de galo. Em dezembro de 2015, guardas-civis detiveram e levaram para o
35º Distrito Policial (Jabaquara) um homem de 20 anos depois de ele ter furtado e
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batido em uma égua no bairro da Pedreira, na zona sul. Os guardas foram


abordados por vizinhos, que viram o homem agredindo o animal com uma corda.

Ele disse que era dono do bicho mas, ao ser acusado, voltou atrás e reconheceu tê-
lo furtado de uma casa. A égua foi levada para o Centro de Controle de Zoonoses
(CCZ), onde foi internada e tratada, e o rapaz acabou na delegacia. Foi estipulada
fiança de R$ 1 mil.

Em outro episódio, policiais militares detiveram um caçador de pássaros de 54 anos,


que foi flagrado em sua casa, na zona sul, com seis aves, uma delas em um alçapão
sem alimentação nem água. “Todas as aves se achavam em situação de maus-
tratos”, afirmaram os policiais.

BOs registram ainda casos de brigas de galo. Há três meses, PMs flagraram um
evento em Paraisópolis, na zona sul, com mais de 50 animais.

Vídeos. Desde o começo do ano, o Ministério Público Estadual (MPE) e a Polícia


Civil travam um embate com o Google pela remoção de vídeos de maus-tratos a
cachorros, gatos e até aves que se espalharam pelo YouTube e, por consequência,
por outros sites.

Apuração da Divisão de Crimes Contra o Meio Ambiente, da Polícia Civil, identificou


que páginas brasileiras estão compartilhando imagens de uma prática chamada dog
crush. “São pessoas que têm fetiche em ver animais sofrendo e sendo espancados”,
diz o delegado Roberto Afonso da Silva.

Segundo ele, as investigações apontaram que os vídeos mais conhecidos foram


gravados nas Filipinas e que seus autores já estão presos. “O que nos preocupou é
que esses vídeos chegaram ao Brasil e podem levar pessoas mal intencionadas a
cometer algum tipo de crime, ainda que seja o da apologia à violência contra os
animais.”

A partir do inquérito, o MPE recomendou, no fim de julho, que o Google, que é


proprietário do YouTube, faça um “filtro” dos vídeos que são publicados. “O que nós
estamos pedindo é que eles façam uma espécie de peneira, que exista um crivo
para o que é publicado no YouTube. A partir do momento em que um vídeo teve
muitas visualizações, o estrago já foi feito. Não adianta excluir depois”,
diz promotora do Grupo Especial de Combate aos Crimes Ambientais e de
Parcelamento Irregular do Solo, Eloísa Balizardo.
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Em um dos sites, um vídeo pode ser visto logo na página inicial, com o título “jovens
executam gatinho a marretadas”. Ao clicar no link, estão disponíveis quatro vídeos
mostrando um grupo de adolescentes, supostamente da cidade de Arapongas, no
Paraná, praticando as agressões. De acordo com a plataforma Similar Web, que
analisa o tráfego das páginas iniciais de sites na internet, a publicação teve pelo
menos 1,3 milhão de visualizações no último mês. O Estado não conseguiu contato
com o dono da publicação.

O Google, em nota, afirma que as diretrizes da comunidade do YouTube apontam


que não são aceitas postagens “de conteúdo violento, cuja intenção principal é
chocar, impressionar ou desrespeitar”. A empresa diz ainda que conta com apoio
dos usuários para denunciar essas publicações.
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Anexo G

Reportagem – Microchip facilita localização de animais desaparecidos

Microchip facilita localização de animais desaparecidos

Quando um animal se perde, o seu tutor tem que contar com a sorte ou com a boa
vontade de quem o achar. Muitas vezes, a pessoa que o encontra...

30/08/2011 às 18:35
Por Redação

(da Redação)

Cão recebe microchip (Foto: Reprodução/ Riviera Tecnologia)

Quando um animal se perde, o seu tutor tem que contar com a sorte ou com a boa
vontade de quem o achar. Muitas vezes, a pessoa que o encontra busca alguém
para ajudá-lo. A primeira ideia que vem a sua mente é uma clínica veterinária. A
segunda alternativa que pode lhe ocorrer é buscar um centro de zoonose mais
próximo. O segundo caso, que deveria ser a melhor solução, às vezes, se torna
mais difícil. A maioria da população desconhece a localização do centro de zoonose
mais perto de sua casa. Por outro lado, sempre existe uma clínica veterinária no
bairro onde vivemos e é o local mais provável que uma pessoa procurará quando
achar um animal na rua.

Qualquer que seja o local procurado, a possibilidade do tutor reencontrar o seu


animal diminui se este não possuir uma identificação precisa. Na maioria dos casos,
o animal possui somente uma coleira genérica que não indica quem é seu tutor.
Dentre as soluções existentes para esse problema, existe a plaqueta de
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identificação. O problema é que essa plaqueta pode cair ou ser retirada, o que faz
com que a identificação do animal se perca.

Segundo Paulo Roncada, dono da empresa Riviera Tecnologia, que atua há mais de
7 anos no mercado de identificação eletrônica de animais, a solução mais eficaz
para aumentar a possibilidade do animal perdido ser devolvido ao seu tutor é através
da identificação eletrônica. “Essa solução de identificação é baseada na aplicação
de um microchip na pele do animal. O microchip aplicado possui um número único
que não se repete em nenhuma parte do mundo. Isto é possível graças a um padrão
chamado ISO, desenvolvido na Europa e adotado por todo o mundo”, declara Paulo.

Antes da aplicação, o veterinário deve verificar se o animal não possui um microchip (Foto:
Reprodução)

A aplicação do microchip em um animal é rápida e indolor. É feita abaixo da pele do


animal, nas costas perto de seu pescoço. Se um animal microchipado é encontrado,
ele pode ser identificado facilmente, através de um leitor de baixo custo que o
veterinário ou o centro de zoonose possuir.

A identificação por microchip é adotada pela maioria dos países europeus e através
de leis específicas que tornaram obrigatória esta prática. No caso de se encontrar
um animal perdido na rua, o número que o identifica é lido pelo leitor de microchip e
este número é digitado em um site que acessa um banco de dados. Com isso, o
tutor do animal é comunicado sobre a sua localização e consegue tê-lo de volta sem
problemas.

No Brasil, já existem leis para a adoção desta tecnologia, mas ainda não tornaram o
seu uso obrigatório, apesar das inúmeras vantagens que ela apresenta. Além de
ajudar na reunião do animal perdido a seu tutor, a identificação por microchip diminui
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sensivelmente o abandono de animais, pois se um cão ou gato é encontrado,


através de seu número de identificação é possível localizar o seu dono e desta
maneira, punir pelo abandono deliberado. As estatísticas mostram que existe mais
de um milhão de animais nas ruas de São Paulo e, entre eles, um terço são animais
de raça. Estes números mostram que muitas pessoas que acabam comprando
animais não estão preparadas para cuidar deles.

A identificação por microchip é, portanto, um instrumento eficaz para difundir a ideia


da guarda responsável.
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Anexo H

Reportagem - A terrível história da morte do leão Cecil.

A terrível história da morte do leão Cecil

O leão Cecil era famoso e amado em todo o Zimbábue. Apesar da fama e da


proteção que recebeu ao longo da vida, sua morte não poderia ter sido mais
cruel

Por Gabriela Ruic

São Paulo – A noite do dia 6 de julho era para ser como outra segunda-feira
qualquer no Parque Nacional de Hwange (Zimbábue), até que o leão
carinhosamente chamado de Cecil se deparou com um grupo de caçadores que
determinariam o seu destino final.

Cecil era especialmente famoso no meio conservacionista e era amado em todo o


país. Morto aos 13 anos de idade, o leão teve praticamente toda a sua vida
monitorada por cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, que
estudavam a conservação de leões no Zimbábue.

Para se ter uma ideia da relevância de Cecil, o jornal britânico “>The Guardian o
descreveu como sendo um dos mais famosos leões em toda a África e a estrela do
Parque Nacional de Hwange. Apesar da a fama e proteção que recebeu ao longo da
vida, a sua morte não poderia ter sido mais cruel.

Naquela noite, os caçadores amarraram a carcaça de um animal à traseira de uma


caminhonete. Deste modo, conseguiram levar o leão para fora do parque, onde a
caça é proibida. Quando conseguiram chegar a cerca de um quilometro de distância
do limite entre o parque e uma fazenda, o dentista americano Walter James Palmer
o acertou com uma flecha. Mas Cecil não morreu.

Depois de caçá-lo por mais 40 horas, os homens conseguiram encontrar Cecil


novamente. Desta vez, para não errar, usaram uma arma. Com o leão morto, lhe
arrancaram a cabeça, a pele e tentaram sem sucesso destruir o aparelho de GPS
que o animal usava, uma vez que era monitorado tanto pelo parque.

Segundo a agência do Zimbábue responsável pela administração dos parques


(ZCTF), Palmer pagou 50 mil dólares para Theo Bronkhorst, um experiente caçador
especializado neste tipo de empreitada. Bronkhorst, contudo, agora enfrenta a
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justiça do país. Foi preso e liberado sob fiança de mil dólares, mas se for condenado
por caça ilegal, poderá passar 15 anos na cadeia.

A repercussão mundial do episódio chegou até os subúrbios de Minneapolis


(Minnesota), onde vive o dentista, e fez com que Palmer desaparecesse dos olhos
do público desde o início da semana. Seu consultório permanece com as portas
fechadas e não há rastros seus nas redes sociais.

Sua única manifestação foi uma nota na qual declarou que jamais soube que o leão
em questão era uma celebridade local e disse ter confiado na experiência dos guias
locais para caçar dentro da legalidade. Por fim, se colocou à disposição das
autoridades do Zimbábue e dos EUA para prestar quaisquer esclarecimentos que se
fizerem necessários.

Apesar de toda a polêmica, esta não é a primeira vez que o dentista se envolve em
problemas relacionados à prática da caça. Informações da agência de
notícias Associated Press revelaram que, em 2008, Palmer matou um urso negro em
uma zona proibida. Ao órgão americano que regula a caça, contudo, informou ter
matado o animal em outro lugar.

Repercussão

No site da Casa Branca, 70 mil pessoas já assinaram um abaixo-assinado pedindo


que Palmer fosse extraditado para o Zimbábue para que seja julgado de acordo com
as leis do país. Nas redes sociais, o clima também é de comoção.

Desde que a notícia da morte de Cecil veio à tona, celebridades e usuários do


Twitter se manifestaram em apoio às autoridades do Zimbábue e desferiram duros
comentários contra Palmer e a atividade da caça.

O comediante britânico Rick Gervais, notório ativista pelos direitos dos animais, foi
um deles e fez uma bonita homenagem a Cecil. Na rede social, Gervais escreveu
estar lutando para imaginar alguma coisa mais bela do que isso. O tuíte foi
acompanhado de uma majestosa foto de Cecil. Veja abaixo:

A Dra. Jane Goodall, uma das mais famosas conservacionistas do mundo, disse
em nota oficial não ter palavras para expressar a sua repugnância quanto ao que
houve com o leão. Fiquei chocada e enraivecida com a história da morte de Cecil.
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Parque Nacional de Hwange

Fundado em 1922 e localizado a 600 quilômetros de Harare, capital do Zimbábue, o


parque é o maior do país e é conhecido por abrigar uma variedade invejável de
espécies de fauna e flora. É, por exemplo, lar de uma das maiores populações de
elefantes do planeta.

Com a morte de Cecil, lembrou o ZCTF, quem deve assumir a liderança dos grupos
de fêmeas é o leão Jericó e isto é motivo de preocupação para a entidade. Jericó irá
provavelmente matar todos os filhotes de Cecil para repassar às fêmeas a sua
linhagem. É isto que fazem os leões.
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Anexo I

Reportagem - Grupos em rede social ajudam a encontrar animais perdidos em


Ribeirão.

Grupos em rede social ajudam a encontrar animais perdidos em Ribeirão

Vira-lata Duke ficou 15 dias desaparecido até que Gislene Leon, 44, viu uma
publicação sobre ele no Facebook

13/5/2017 19:19

ACidadeON/Ribeirao

Micaela Lepera

Irmãs recuperaram seu cachorrinho Duke graças a uma postagem em grupo do Facebook (Foto:
Weber Sian / A Cidade)

A internet ajuda as pessoas de muitas maneiras: possibilita que amigos e familiares


conversem por vídeo, áudio ou mensagens de texto, mesmo que estejam a milhares
de quilômetros de distância; permite que os usuários façam buscas e se informem
sobre praticamente tudo e todos; conecta empresas e consumidores, vendedores e
compradores, recrutadores e candidatos.

As funcionalidades são inúmeras. Até mesmo auxiliar as pessoas que perderam


seus animais de estimação a encontrá-los.

Duke 'fujão'
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As estudantes Luana e Isabel Leon, 11 e 9 anos respectivamente, recuperaram seu


cachorrinho Duke graças a uma postagem no grupo do Facebook "Cães e Gatos
Perdidos - Ribeirão Preto".

"No dia 18 de abril, meu marido foi passear com o Duke e a Nala no Portal do Alto.
Em determinado momento, os cães se soltaram da coleira, saíram correndo e se
perderam", conta a mãe das meninas, Gislene Leon, 44 anos.

Nala foi encontrada dois dias depois nas redondezas, mas Duke ficou 15 dias
desaparecido. "Procuramos em tudo quanto é lugar. Minhas filhas ficaram
desesperadas", relata Gislene.

A família já tinha perdido as esperanças de encontrar o cachorrinho quando Gislene


se lembrou do grupo no Facebook. "Uma cliente minha tinha comentado uma vez
sobre esse grupo. Entrei lá e, para a minha surpresa, vi um post com uma foto do
Duke", narra.

Uma mulher havia encontrado Duke na avenida Virgílio Soeira, no Planalto Verde, e
entregado o cãozinho para um amigo cuidar dele até que o dono fosse localizado. O
rapaz publicou uma foto do cachorrinho no grupo e aguardou contato. "Liguei e
combinei de ir até a casa dele. Quando chegamos, o Duke fez a maior festa. Minhas
filhas ficaram radiantes", afirma Gislene.

Idealizadores

O criador do grupo, Bruno Perucheti, 23 anos, diz que fica feliz em poder ajudar.
"Tenho papagaio, calopsita e dois cachorros. Gosto muito de bicho. Não tenho como
levar todos os animais perdidos para casa, mas tiro foto e posto no grupo. Isso ajuda
muito, porque, hoje em dia, as pessoas estão online o tempo todo. Atualmente, o
Facebook é mais eficiente do que cartazes", comenta.

O grupo "Cachorros Perdidos - Ribeirão Preto" também tem ajudado as pessoas a


encontrarem seus animais de estimação perdidos há 4 anos. "Eu estava indo
trabalhar quando vi um cachorrinho perdido na rua. Peguei o cãozinho e o levei para
o trabalho comigo. Imprimi vários cartazes e fui pregando em postes. Acabei
achando o dono. Nessa hora, pensei em criar um grupo no Facebook. É mais
abrangente e, ao mesmo tempo, é direcionado a Ribeirão. Se você posta na sua
linha do tempo, as pessoas começam a compartilhar e o post vai parar em outras
cidades", observa Lucas Martins Mendes Garcia, 32 anos, criador do grupo.
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Anexo J

Dados – Informações oferecidas por Cleber da Silva Benedito, da divisão de


vigilância em saúde de Franca.

Neste ano participei de um link da TV Clube, envolvendo várias cidades da região,


que abordava esse assunto e me pautei com as informações abaixo. Como estou
praticamente sem estagiários aqui, está um pouco difícil de fazer este levantamento.

Acredito que estas informações servirão para o início do TCC do seu filho.

As Políticas públicas voltadas para os animais, infelizmente, ainda seguem a linha


em que o objetivo final é a saúde e satisfação da população humana.

- Quantos animais existem em Franca por número de habitantes? Existe este


levantamento ou ao menos uma estimativa?

O último levantamento do número de cães e gatos do município de Franca foi


realizado no ano de 2006. Neste ano foram visitados 125.595 imóveis e a população
total de cães domiciliados no município foi estimada em 47.797, e a de gatos em
4.761.

- Quantos cães e quantos gatos?

Estes números indicaram que em 38% dos domicílios em Franca possuem pelo
menos um cão e em 4% pelo menos um gato. Hoje a estimativa é que em Franca
possuam aproximadamente 50.000 cães e 5.000 gatos domiciliados.

- Qual a estatística do número de animais sem donos, que vivem pelas ruas de
Franca?

A técnica mais confiável para dimensionar e classificar a população canina de rua foi
criada pelo Instituto Pasteur em 2002 e indica que esses animais representam cerca
de 5% dos indivíduos que têm dono. Com base nesse percentual podemos estimar
que o município de Franca possua cerca de 2750 animais abandonados.

- Quais os principais problemas causados pelo excesso de animais soltos pelas ruas
de Franca?

Além de representarem um risco físico, esses animais soltos também podem ser um
poderoso vetor de zoonoses – doenças transmitidas de animais para o homem.

- O que pode e o que tem sido feito para minimizar essa situação?
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O controle destes animais envolve uma série de ações, visando harmonizar a


relação entre a população humana, os animais domésticos e o meio ambiente, com
o objetivo de minimizar o risco de ocorrência de agravos à saúde humana e animal.

Entre as principais atividades desenvolvidas pela Vigilância Ambiental estão:

· Castração gratuita; + 20000 castrações desde 2010: 2013 – 4510, 2014 –


4100, 2015 – 3650, 2016 – 2577, 2017 – 948

Remoção emergencial de animais em situação de risco ou atropelados;Internação,


manutenção e resgate de cães e gatos;Programa de adoção de cães e
gatos;Vacinação contra raiva animal;

- Hoje, qual a estrutura oferecida pelo município para os animais sem donos?

Atualmente, só são recolhidos ao canil municipal animais envolvidos em agressão,


ou ainda vitimados por agravos incuráveis e atropelamentos. Estes animais são
cadastrados em fichas individuais, avaliados, castrados, tatuados e inseridos no
Programa de Adoção do Canil Municipal.

- Existe algum trabalho de orientação da população?

O projeto “POSSE REPONSÁVEL” realiza um trabalho de educação continuada de


como possuir um animal de estimação, com distribuição de cartilhas e panfletos em
palestras e eventos em unidades educacionais das redes municipal, estadual e
privada, centros comunitário, unidades religiosas, sempre com o apoio do Conselho
Municipal de Proteção dos Animais.

O objetivo principal do projeto é ensinar os cuidados básicos para que o animalzinho


tenha saúde e despertar na população a conscientização sobre a importância da
castração para impedir a superpopulação de animais abandonados;

Com a iniciativa de se firmar uma parceria entre o Ministério Publico Estadual, o


Município de Franca e a Universidade de Franca para uma atuação conjunta visando
o bem estar dos animais domésticos e silvestres, principalmente aqueles
abandonados, promovendo tratamentos de forma justa e sustentável, o canil/gatil
necessitaria de uma estrutura física compatível para receber os animais tratados
pelo Hospital Veterinário da Universidade de Franca, sendo contemplado no TAC a
reforma e a ampliação do canil/gatil de acordo com o Decreto Municipal nº
40.400/1995 que aprova norma técnica especial relativa à instalação de
80

estabelecimentos veterinários, determinando as exigências mínimas para este fim e


de acordo com a Resolução do Conselho Federal de Medicina Veterinária nº.
1.015/2012 que conceitua e estabelece condições para o funcionamento de
estabelecimentos médico veterinários de atendimento a pequenos animais e dá
outras providências.

Canil - Esta contemplado no projeto de reforma e adaptação do canil/gatil as


recomendações sobre desembarque e triagem, alojamento, estrutura física,
alimentação, manejo, higienizações e cuidados especiais do que dispõe o Programa
de Controle de Populações de Cães e Gatos do Estado de São Paulo do BEPA
(Boletim Epidemiológico Paulista).

A Vigilância Ambiental realiza diversas ações ao longo do ano como o Programa de


Adoção de Cães e Gatos do Canil Municipal; Campanhas Gratuitas de Vacinação
contra a Raiva em cães e gatos; monitoramento de cavernas de morcego
hematófago, acompanhamento de pessoas agredidas por animais; Programa de
Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral Americana (LVA); Projetos
Educativos, que preveem um trabalho de educação continuada em posse
responsável em unidades educacionais das redes municipal, estadual e privada,
centros comunitário, unidades religiosas, com o apoio do Conselho Municipal de
Proteção dos Animais. Sendo que todos os programas e projetos são divulgados em
meios de comunicação e estão permanentes no site oficial da Prefeitura Municipal
de Franca, com todas as informações que a população necessita.

Foram atendidos no ano de 2015 pelo convênio com a Universidade de Franca 20


animais caninos, 02 felinos, 01 equino e 50 aves silvestres. Em 2016 foram mais de
152 animais

Denuncia de maus tratos 10 denúncias por mês, registradas na sala de proteção


animal.

O veículo oficial “Vetmóvel” destina-se ao uso exclusivo do serviço público e sua


utilização deve observar os Princípios que regem a Administração Pública.

Parágrafo Único: Para os fins estabelecidos neste Decreto, entende-se por


“Vetmóvel” a unidade veicular destinada ao atendimento de animais caninos, felinos
e aves silvestres vítimas de acidentes ou em situação de maus tratos
exclusivamente para ações programáticas ou de caráter emergencial."

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