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SOUZA
ETEC DR. JÚLIO CARDOSO
Habilitação Profissional de Técnico em Informática Integrado ao
Ensino Médio
Franca –SP
2017
Fernando Ferreira de Oliveira Júnior
Jair Paes Lemes Neto
João Vitor de Oliveira Silva
Jônatas da Silva Santos
Julia Gomes de Paula
Lucas Idalgo dos Santos
Franca –SP
2017
RESUMO
This project introduces the importance of the use of technology to help animals and
improve the quality of public health with the development of the application "Looking
For Pets", which was developed by Information Technology students integrated into
high school at Etec Dr. Julio Cardoso - Franca. They noticed the need to develop an
application for Android and programmed in Java facing the growing number of
abandoned pets that has become a social and public health problem. The project that
relies on the help of "Turma do Abrigo” association, developed an application to
make the role of mediator between the animals and the users of the same, looking
for their lost pet or some to adopt. Besides having a part for awareness, speaking of
the abandonment and its consequences, showing of paramount importance, since,
the community involvement with the project through social medias, and with the use
of the application, the number of animals in the streets tends to decrease, since
animals that could be abandoned may be placed for adoption at ease.
De acordo com o texto redigido por Vania Ramos, no site Direito dos Animais e da
revista Sábado, foi estabelecido uma comparação entre diversos países sobre as
leis de proteção animal, “sendo o Reino Unido o primeiro país a tipificar os maus-
tratos animal como delito, no começo do século XX”.
Gráfico 1 – Relatos de maus-tratos a animais registrados pela Polícia Militar na cidade de São Paulo.
Fonte: CPC (Comando do Policiamento da Capital)
De acordo com o site da Stray Animals Day, cerca de 600 milhões de animais
entre cães e gatos estão abandonados pelo mundo, sofrendo com má
alimentação, doenças e maus-tratos. No Brasil existem atualmente
aproximadamente 60 milhões de animais de estimação entre gatos e cachorros.
Além desses, existem ainda 30 milhões que estão abandonados em situação
precária em todo país, entre esses 20 milhões de cachorros e 10 milhões de
gatos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Em cidades grandes
estimam-se que exista um cachorro para cada cinco habitantes, enquanto em
cidades menores um para cada quatro pessoas.
70000
60000
50000
40000
Total de animais
30000
Animais abandonados
20000
10000
0
Araçatuba Bauru Marília Presiden
Prudente
1.2.2.1 Países
Ano passado, a Holanda conseguiu se tornar o país sem nenhum cão
vivendo em suas ruas, e não precisou de nenhum sacrifício de animais ou
apreensão em canis, tudo se deve ao fato do seu plano de governo ser com base
em quatro pilares: leis duríssimas para quem os abandona, aplicando multas
altíssimas (atingindo a casa dos milhares de euros), campanhas de castração e
conscientização e altas taxas para quem compra cachorros de raça. Enquanto
isso, no Brasil, o número de abandonos cresceu em 70%, segundo uma pesquisa
feita em 2014.
1.2.2.2 Estados
No Rio de Janeiro, o índice de animais abandonados é de um milhão e meio, e
desses, somente 4.500 são alimentados pela população, já em São Paulo, esse
número chega perto da casa dos dois milhões abandonados. (Dados de 2016).
1.2.2.3 Cidade
Na cidade de Franca o índice de abandonos cresce principalmente nas férias
escolares e finais de ano, chegando a ser 70% maior que nos outros meses, e
isso se deve ao fato que as pessoas não sabem o que fazer com o pet enquanto
está na viagem, então simplesmente o descartam.
A maioria dos que são abandonados, não se alimenta adequadamente por falta
de cuidados. Por esse motivo, o corpo fica enfraquecido, contraindo facilmente
11
- Leptospirose (Cão): causada por bactéria presente na urina dos ratos que
contamina a água de enchente, lama etc. O cão que tiver contato com a urina de
ratos se contamina e pode transmitir ao homem.
12
- Sarna (cão e gato): produz coceira incessante e causa feridas. Pode ser
contraída no contato direto com a pele.
O uso de microchips e coleiras tem ajudado diversos animais e seus donos, que
podem agora monitorar os passos de seus animaizinhos, checando a sua
localização por meio de aplicativos no computador, tablet ou smartphone.
Animais silvestres são muitas vezes monitorados por microchips que ajuda na
identificação do animal e na sua localização, como é visto em reportagem de
2015, para o site Exame, no qual fala sobre a morte leão Cecil. O leão era
instrumento de pesquisa para os cientistas da Universidade de Oxford, no Reino
Unido, que estudavam a conservação de leões no Zimbábue e por isso teve sua
vida monitorada.Sua morte foi descoberta devido ao monitoramento de sua
coleira eletrônica rastreadora, vide (anexo H).
O uso da internet para auxiliar as pessoas a encontrarem seus animais, está cada
vez maior. Bruno Perucheti, 23 anos, criou no facebook o grupo "Cachorros
Perdidos - Ribeirão Preto" que tem ajudado diversas pessoas a encontrarem seus
animais, como mostra a entrevista de Micaela Lepera para o site
ACidadeON/Ribeirao em 2017, que fala sobre a recuperação de um cachorro
graças a uma postagem no grupo do facebook, vide (ANEXO I).
16
Com base nestes dados, pode-se ver que é uma área bastante carente em
Franca, poucas pessoas e associações se preocupam em ajudar. Por isso, vê-se
a necessidade de um aplicativo para ter maior controle destes animais e ajudar
quem possivelmente perder seus pets.
3.1. Ferramentas
As ferramentas e linguagens usadas no desenvolvimento do aplicativo foram
escolhidas com base em qual o grupo tinha mais conhecimento e entre outras
facilidades e aspectos positivos em cada, portanto ficaram por ser as seguintes:
3.1.1. Android
O aplicativo será desenvolvido para Android e a escolha se deve a alguns
motivos, como por exemplo, ser atualmente a plataforma mobile mais usada,
totalizando cerca de 85% nos aparelhos mobile em todo mundo. Outro motivo
bem relevante é a facilidade em programar para Android e ter-se menos
burocracia ao liberar o aplicativo ao público, além de ser grátis. Caso queira
colocar no Google Play, loja oficial da companhia, deve-se pagar uma única taxa
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de, aproximadamente, R$ 80, valor que é atribuído para abrir uma conta em si e
não tem renovação.
3.1.3. Java
Será programado em Java e foi escolhida pois ela é a linguagem nativa da
plataforma (Android), possui muitas bibliotecas, facilitando assim o
desenvolvimento de projetos, é a linguagem mais usada no mundo, sendo
utilizada na maioria dos computadores, consoles de jogos e celulares, tendo
assim muitas coisas na internet, um código aberto e pessoas mais experientes
com a linguagem que poderão nos ajudar, além de ser uma das linguagens em
18
3.1.4. MySQL
Em relação ao armazenamento de dados, será usado o MySQL, que é um SGBD
em que temos mais conhecimento de como funciona. Para a escolha do mesmo
foram levados alguns fatores em conta, como por exemplo, possuir código aberto,
ser uma multiplataforma, ficando mais abrangente para a escolha da plataforma
de desenvolvimento, possuir uma melhor comunicação com o Android e
consequentemente com a linguagem Java, que serão a plataforma e linguagem
escolhidas para o desenvolvimento. Ele possui uma interface extremamente
simples e é compatível com a maioria dos sistemas operacionais. Por isso ele é
um dos SGBD’s mais utilizados no mundo e vive em constante desenvolvimento,
tendo atualizações constantes.
3.1.5. PHP
O PHP será a linguagem utilizada para que haja a conexão entre o banco de
dados e o aplicativo. Ele é uma linguagem embutida no HTML com características
específicas do PHP, do Java e outras linguagens, e tem como objetivo escrever
páginas da web geradas dinamicamente de forma mais rápida. Ele irá coletar os
dados de formulários presentes dentro do aplicativo e enviará ao navegador que
direcionará para o banco, de modo que fique salvo tais informações.
3.2. Aplicativo
O aplicativo foi desenvolvido na IDE do Android Studio, juntamente com o Java e
PHP, utilizando recursos do MySQL para o armazenamento de informações.
Ele conta em seu total, com 12 telas, cada uma tendo sua função específica, seja
para cadastros, mostrar informações importantes para os usuários ou mostrar
dados já cadastrados. Mesmo sendo todas elas autoexplicativas, haverá
disponível um manual de instruções para melhor compreender o uso de cada
parte (APÊNDICE B).
19
Nesse código, será verificado se o usuário já tem uma conta cadastrada através
daquele e-mail ou não, se o resultado for afirmativo, não será permitido efetuar a
criação de uma nova conta no mesmo e-mail e retornará uma mensagem dizendo
que o mesmo já foi cadastrado, porém, caso o resultado for negativo, será
permitido criar a nova conta.
Essa parte será usada quando o usuário for tentar fazer o login dele no aplicativo.
Com os dados inseridos nos campos dos formulários, e-mail e senha de sua
conta, será verificado no banco se as informações são válidas, caso esteja
armazenado, o usuário fará o login com sucesso e poderá acessar o restante do
aplicativo, caso não esteja armazenado, o usuário terá de fazer o cadastro
primeiro para só então logar e poder acessar o conteúdo do aplicativo.
Os botões da tela de cadastro têm suas ações mostradas nesse código, ou seja,
aqui é mostrado o que acontece quando o usuário clicar nos botões “confirmar” e
“cancelar”. Clicando no botão confirmar, a partir desse momento ele irá ter uma
conta no aplicativo, caso confirmar no botão cancelar, o usuário será
redirecionado a tela de login novamente, tendo sua tentativa de cadastro
cancelada.
4. Conclusão
Enfim, o aplicativo “Looking for Pets” se mostrou de grande importância, uma vez
que, com o seu uso o número de animais nas ruas tende a diminuir, já que
animais que poderiam ser abandonados podem ser colocados para adoção
facilmente, além da conscientização e das informações importantes que o
aplicativo trás, como informações sobre castração e vacinação.
REFERÊNCIAS
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03/04/2017
ADCom Comunicação Empresarial. Casos de violência e maus tratos contra animais são
cada vez mais frequentes, 2016. Disponível em : http://www.segs.com.br/demais/23429-
casos-de-violencia-e-maus-tratos-contra-animais-sao-cada-vez-mais-frequentes.html
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TAKAHASHI, Paula. Saiba quais são as doenças de bichos que afetam seres humanos e
previna-se. 2013. Disponível
27
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http://cidadeverde.com/noticias/188755/doencas-que-bichos-de-estimacao-podem-
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http://www.cachorrogato.com.br/cachorros/centro-zoonoses/. Acesso em:
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PORTES, Sophia. ONG afirma que quase 100 animais foram envenenados em Uberaba
(MG), 2017. Disponível em: http://www.anda.jor.br/16/03/2017/ong-afirma-que-quase-
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MENDES, João Ismael Tomaz. O direito animal sob uma perspectiva histórica, 2010.
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SMAAL, Beatriz. Animais tunados: as tecnologias que estão mudando a vida dos seus
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LINIK, Joyce Riha . Próteses de alta tecnologia para animais de estimação dão uma
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29
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https://revista.zapimoveis.com.br/pote-de-racao-moderno-pode-ser-controlado-a-
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CASTELLI ,Ian.6 apps e 8 gadgets high-tech para quem tem animais de estimação, 2015.
30
MATEOS , Gabriela . Rastreador de gatos: por onde seu gato anda quando vai passear?
Assista, 2014 Disponível em: https://hypescience.com/rastreador-de-gatos/
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Harada, Eduardo. 8 fatos curiosos e interessantes que você precisa saber sobre o
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Publicação Google Play. 2017. Disponível em:
https://suporte.fabricadeaplicativos.com.br/hc/pt-br/articles/200935309-
Publica%C3%A7%C3%A3o-Google-Play Acesso em: 27/09/2017
APÊNDICE
32
Apêndice A
Com toda certeza, isso é fantástico, uma ferramenta muito boa, isso vai ajudar a
causa animal, vai ajudar na divulgação do nome da entidade e vem de encontro
com o trabalho que a gente realiza, perfeito.
Com toda certeza, a gente tem já vários protetores que geralmente tem muitos
animais para doação e as vezes fica cada um colocando em seu facebook, e com
o aplicativo se concentra essas informações, então seria muito bom mesmo. Com
certeza ajudaria muito a Turma do Abrigo.
O que precisa ter que acho que é importante, além da localização: A imagem do
animal é fundamental, então precisa ter como a pessoa fotografar. Eu acho, não
sei se é isso que vocês estão pensando, tem o mapinha com o ícone, você clica
lá e abre a foto do cachorro naquele lugar. Mas deveria sim abrir e falar que
nessa rua, nesse lugar o animal foi avistado, nessas imediações. É fundamental
que tenha a imagem do cachorro. A pessoa acha o cachorro, fotografa e coloca
33
que ”tá” na “rua tal, bairro tal” ou o contrário, a pessoa perde e também postaria.
Serviria pra quem encontrou e pra quem perdeu, porque as vezes você vê um
cachorro na rua e fala “tem dono”, você vê que é um animal de raça, tozadinho,
cuidado, muitas vezes eu já fotografei aí coloca nos grupos mas são muitas vezes
misturados. Então tanto pra quem encontra um animal pra tirar foto e posicionar
no aplicativo no lugar que foi encontrado esse animal, ou perdi um animal aqui aí
a pessoa teria que obrigatoriamente teria que colocar uma foto do animal pra
você saber como que é o cachorro, com os dados dele, nome, tudo mais. Quando
a pessoa encontrar o animal você não vai saber nome, idade, mas quando eu
perdi um animal eu preciso fornecer informações como nome, idade, cor,
características físicas, além da fotografia, isso acho que seria o básico. Também
precisaria de contato, uma referência caso eu encontre um animal com que eu
possa entrar em contato, ou as vezes o animal está com alguma pessoa, não está
mais na rua, então coloca o seu telefone pra pessoa entrar em contato.
parte social por aqui, e a gente acaba ajudando vários outros protetores. Então a
parte de arrecadação, doação pode continuar tranquilamente pois existem várias
pessoa que trabalham com animais de rua e que precisam de ajuda, a gente
ajuda muitos protetores, não só a turma do abrigo mas a outros protetores que
acabam fazendo parte desta rede, que é um trabalho em conjunto com várias
pessoas e outras entidades, então as vezes no aplicativo fazer um link por
exemplo com a página no facebook, colocar as informações da entidade, quem
quiser fazer doação tem a conta bancária da entidade, alguma coisa nesse
sentido, doar medicamentos, ou adotar animais, ou usar a página para colocar
animais que estão para doação, então pode-se usar isso também nesse
aplicativo, quem ta procurando, eu estou procurando um cachorro de porte
grande ou um filhote de porte pequeno, fazer uma ligação com os animais que
estão a disposição para adoção na entidade e com outros protetores.
-Mas no Brasil, como as leis não são muito protetivas com os animais, não teria
uma forma que vá pressionar um pouco mais quem maltrata?
A gente tem lutado muito para conseguir fazer uma delegacia de proteção animal
em Franca, como já existe em outras cidades como São Paulo. Precisa ter uma
disponibilidade, disposição do município em fazer um investimento desses, pois
35
precisa de verba, tem a estrutura, mas seria importante, precisaria ter, mas hoje
em Franca não tem uma coisa oficial. Eles falam que tem, mas não tem na
verdade, é mais pra cumprir protocolo, de verdade hoje se você liga com relação
a uma denúncia de maus-tratos, se você liga as vezes num órgão público eles
acabam te enrolando, encaminhando para vários lugares, falando que vão ver e
nunca vão, aí acaba que os protetores tem que tomar providencias sozinhos, as
vezes um advogado que gosta da causa animal, aí junta as pessoas e vão lá
resolver o problema particularmente, mas isso deveria ser feito pelo município.
Mas é uma coisa importante as pessoas saberem como denunciar, agora precisa
ter uma ação em cima da denúncia se não não adianta nada, aí está onde temos
problemas agora, por que se tivesse uma delegacia seria específico pra isso. É
importante por que a maioria dos crimes cometidos com pessoas, muitos
psicopatas, criminosos, começa agindo criminosamente com os animais, isso é
uma característica do criminoso, então a partir do momento que temos uma
delegacia já voltada pra crimes ambientais, crimes contra animais, naturalmente
você está ajudando a própria polícia a prevenir ou já encontrar criminosos que
vão depois estar agindo contra crianças, mulheres, idosos, então isso é uma
coisa importante, segurança pública mesmo, assim como a castração é uma
questão de saúde pública também, pois está controlando a natalidade animal.
Então deveria ter uns informativos assim, é muito importante, tem muito material
disso na internet, e na própria página da turma do abrigo você acha bastante
informação quanto a isso.
36
Apêndice B
Manual de Instruções
Sumário
Manual de Instruções .........................................................................................1
1- Conta e login ...............................................................................................2
1.1- Login .....................................................................................................2
1.2- Cadastrar uma nova conta ....................................................................3
1.3- Recuperar senha ..................................................................................4
2- Página principal/inicial .................................................................................5
2.1- Página principal ....................................................................................5
3- Menuzinho ...................................................................................................6
3.1- Menu da tela principal ...........................................................................6
3.2- Informações importantes .......................................................................7
3.3- Entre em contato ...................................................................................8
3.4- Parceiros ...............................................................................................9
4- Cadastros de animais ................................................................................10
4.1- Cadastro de animais perdidos .............................................................10
4.2- Cadastro de animais encontrados .......................................................11
4.3- Cadastro de animais para a adoção ....................................................12
1- Conta e login
1.1- Login
Caso você tenha esquecido a senha, clique aqui para poder redefini-la e assim
recuperar sua conta.
38
Caso não queira criar a conta mais, clique aqui para cancelar e voltar a tela de
login.
Ao clicar na opção “Esqueceu sua senha”, você será redirecionado para esta tela
que o ajudará a recuperar a conta e redefinir sua senha.
Se não deseja mais efetuar essa operação ou por acaso lembrou a senha,
clique aqui para interromper a ação e voltar a tela de login.
40
2- Página principal/inicial
2.1- Página principal
Ao clicar nesse botão, você terá acesso a outras opções como: ajuda,
informações importantes, turma do abrigo, entre em contato e parceiros.
3- Menuzinho
3.1- Menu da tela principal
Nessa pequena aba que se abrirá ao clicar no botão dos “3 pontos”, você pode
entrar em outras telas secundárias como: ajuda, informações importantes, entre
em contato e parceiros.
Ao final do texto, há um botão que, ao clicar nele, você será redirecionado para
a página principal do aplicativo.
43
Clicando na opção “Entre em contato”, você será levado para esta tela, onde
poderá dar sua ideia sobre o que melhorar no aplicativo.
Caso não queira mais enviar as informações, clique nesse botão para cancelar
e voltar a página principal.
44
3.4- Parceiros
Ao clicar na opção “Parceiros” no menu, será aberta uma nova telinha contendo
o nome daqueles que nos ajudaram e apoiaram.
4- Cadastros de animais
Ao clicar no botão “+” na aba de animais perdidos, você poderá fazer o cadastro
do animal perdido inserindo as informações do animal que serão solicitadas.
Ao clicar no botão “+” na aba de animais achados, você poderá fazer o cadastro
do animal achado inserindo as informações do animal que serão solicitadas.
Caso não queira mais fazer o cadastro, clique nesse botão para interromper a
ação e voltar a aba de animais perdidos.
Ao clicar no botão “+” na aba de animais para a adoção, você poderá fazer o
cadastro desses animais preenchendo as informações que serão solicitadas.
Caso não queira mais fazer o cadastro, clique nesse botão para interromper a ação
e voltar a aba de animais para a adoção.
51
ANEXOS
52
Anexo A
“Ainda não ha pistas de quem abandonou a cachorrinha que foi encontrada preso
dentro de um saco de lixo, num terreno baldio em Franca. A cadela da raca poodle
passou por cirurgia e esta internada em uma clinica veterinária particular.”
06/06/2017
https://www.facebook.com/sprecordinteriorsp/videos/1546847942004036/
53
Anexo B
15/11/2016
Natália Natalin Corrêa morreu ao atropelar um cachorro na rodovia. Animal também não
resistiu aos ferimentos
Atualizado às 10h10
Segundo informações colhidas no local, ela seguia com sua moto para casa, no
Jardim Esmeralda, zona oeste de Franca, quando bateu, perdeu o controle e foi
arremessada ao solo.
Natália chegou ser socorrida pela equipe do Samu e Autovias, mas não resistiu e
morreu no local.
O corpo de Natália está sendo velado no Leporace e seu enterro deve acontecer às
16 horas no Cemitério Santo Agostinho.
55
Anexo C
Fabiana De MutiisDo G1 AL
Muitos os ignoram, outros sentem dó e existem ainda aqueles que nem os enxergam.
Mas eles estão ali e por toda a parte. Na capital alagoana, cães e gatos estão no centro,
na periferia, nos bairros nobres ou atrás de um ''petisco'' nas praias. E eles se encontram
nessas condições porque foram abandonados e, na maioria das vezes, pelos próprios
donos. Esses animais se reproduzem rápido e sem um controle populacional se tornam
um problema de saúde pública.
Por trás desse olhar triste há muitas estórias de dor e até de maus tratos. (Foto: Jonathan Lins/G1)
Os animais que deveriam ser cuidados e tratados com carinho se tornam um perigo à
saúde pública e um transtorno aos banhistas. São cães e gatos muitas vezes com
feridas, machucados que tentam ganhar qualquer tipo de comida. E na maioria das
vezes são tocados, escorraçados, isso quando não são sofrem maus tratos, porque
ninguém quer aquele ''inconveniente'' por perto.
56
O cão amarelo tinha acabdo de revirar o lixo atrá de comida em Marechal Deodoro. (Foto: Jonathan
Lins/G1)
O estado de Alagoas tem 102 municípios e apenas Maceió e Arapiraca têm centros de
zoonoses. Na capital, a zoonoses tem capacidade para 112 animais, sendo que para os
que tem doenças contagiosas há apenas 20 vagas. O local precisa ser reestruturado e
adquirir equipamentos. O veículo chamado de carrocinha está quebrado há meses.
No entanto, apenas quatro veterinários são aptos a realizar a castração de cães e gatos.
"O trabalho de controle populacional que realizamos não dá impacto, ainda é
insuficiente", admite.
Charles Nunes sugere que seja criado um órgão ou secretaria para cuidar
especificamente dessa questão. "Isso é caso de saúde pública e também ambiental, por
isso, seria ideal que existisse um órgão público que pudesse dar uma atenção melhor
para esse problema", explica.
Cães se reproduzem rapidamente e sem castração é impossível fazer controle populacinal. (Foto:
Jonathan Lins/G1)
A advogada afirma ainda que a situação dos animais de rua é pior do se imagina. Ela diz
que na maioria dos municípios de Alagoas não há sequer um veterinário que cuide dos
animais com sintomas de raiva ou que tenha mordido algum transeunte.
Cristiane Leite afirma ainda que no interior do estado as pessoas têm a cultura de criar
os animais soltos, nas ruas, o que é um problema também. É o que ocorre em Marechal
Deodoro, segundo o secretário de Saúde, Augusto César Júnior.
Para resolver o problema, o gestor afirma que existe um projeto, já aprovado pelo
prefeito, para a construção de um canil com dez boxes, que daria para abrigar até 30
cães, e um gatil para seis gatos. "Nós estamos buscando um terreno, já que tem que ser
59
afastado das casas, mas acredito que isso não vai demorar tanto e o canil deve estar
funcionando em janeiro de 2014", diz o secretário.
Mas existem grupos e associações que fazem um trabalho parecido. Luceli Mergulhão é
uma dessas pessoas. Ela faz parte de um grupo que recolhe, trata e depois realiza feiras
de adoção de cães e gatos. Ela afirma que falta conscientização das pessoas. "Muita
gente compra um animal de estimação para agradar os filhos pequenos ou,
simplesmente, porque está na moda. Mas depois se desfazem do animal sem nenhum
pudor", diz.
Doenças transmitidas
O animal saudável não transmite nenhuma doença ao ser humano, mas do contrário
pode causar muitos trantornos, principalmente nas praias. A jornalista Viviane dos
Santos, 27, sabe bem como é. Há mais ou menos um ano ela pegou uma micose na
praia e a dermatologista explicou que, provalmente, teria sido por urina ou fezes de
animais.
Gatos de rua circulam livremente pelo cemitério público São José, em Maceió. (Foto: Waldson
Costa/G1)
- Larva Migrans cutânea ou Bicho Feográfico (Cão): A transmissão é pelo contato com
areia contaminada com fezes de cães.
- Lepstospirose (Cão): causada por bactéria presente na urina dos ratos que contamina
a água de enchente, lama etc. O cão que tiver contato com a urina de ratos se contamia
e pode transmitir ao homem.
- Sarna (cão e gato): produz coceira incessante e causa feridas. Pode ser contraída no
contato direto com a pele.
61
Anexo D
Com novas técnicas para tratamento e realização de exames, tudo fica mais
fácil para você, para os médicos e para os bichinhos
18/12/2011 15H45
Paulo Frazão é veterinário e diz que as diferenças entre as medicinas não são tão
grandes: "É claro que eles conseguem avançar muito mais por conta da colaboração
dos pacientes e das pesquisas que eles têm em maior volume. Mas, acredito que
não há mais diferença em relação à tecnologia", diz.
O raio-x digital é outra revolução nos exames animais. Além de aposentar as velhas
mesas de luz, o equipamento elimina todo o processo químico da revelação da
62
Apesar do tamanho, Pipoca está grávida, esperando dois filhotes. A poucas horas
de entrar em trabalho de parto, a posição e condição dos filhotes são avaliados
através do ultrassom. Já a "Mel" não é assim tão quietinha. Ela também está grávida
e, para fazer o exame nela, o veterinário preferiu usar um equipamento um pouco
mais moderno...
Com conexão sem fio, por Bluetooth ou Wi-Fi, no final do exame, este dispositivo
portátil ainda transfere todas as imagens para o prontuário do animalzinho. Aliás, o
prontuário eletrônico, que recentemente a gente mostrou como funciona em alguns
hospitais do Brasil, também já faz parte das melhores clínicas veterinárias.
Para facilitar um pouco mais a vida dos profissionais, esses cadastros, com os
exames em anexo, ficam todos online, disponíveis para qualquer acesso remoto.
Recentemente, aqui no Olhar Digital, na série Esporte Digital, nós mostramos outro
equipamento revolucionário na medicina veterinária: o termovisor. Ele oferece
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recursos surpreendentes. Quer saber o que ele faz e como ele funciona? Acesse o
link que está junto dessa matéria e confira!
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Anexo E
Pelo celular, além de dar o comando para que a ração seja servida, o dono do animal de
estimação também pode vê-lo por meio de uma webcam.
Rafael Fernando de Souza é o idealizador do aplicativo. Ele criou uma startup com o
apoio da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep).
Anexo F
Boletins de ocorrência feitos entre 2011 e 2016 revelam de agressão física aos
bichos por donos em casa até prisões em cativeiros sem condições de higiene ou
alimentação e brigas de galo. Crime prevê detenção de 3 meses a 1 ano e multa
como punição
Maricy Ambrosio adotou o cachorro Buddy após ele sofrer maus tratos. Foto: Rafael Arbex /Estadão
Foto: Rafael Ambrósio/ Estadão
Só neste ano, até julho, as delegacias já redigiram 4,4 mil boletins de ocorrência,
cerca de 628 casos por mês desse tipo de crime. A média já é maior do que há cinco
anos – em 2011, eram 348 casos por mês. A cidade de São Paulo concentra 9,6%
das estatísticas, com 426 episódios de violência.
O aumento das denúncias pode ser explicado pela facilidade em se obter provas.
“Hoje em dia, todo mundo tem um celular com câmera. Fica mais fácil fazer uma
denúncia e reunir provas em favor dos animais”, afirma a promotora do Grupo
Especial de Combate aos Crimes Ambientais e de Parcelamento Irregular do Solo
(Gecap), Eloísa Balizardo.
Prisão. Foi o que aconteceu em julho, em São Bernardo do Campo, no Grande ABC.
A vizinha de um canil clandestino registrou a situação de penúria em que viviam seis
cães da raça spitz alemão. Eles ficavam confinados em um pequeno barracão
coberto com uma lona no alto de uma laje. O ambiente era abafado, escuro, sem
higiene, água nem alimentos. Havia ainda um pitbull, que fazia a segurança do local.
“Em geral, os delegados consideram um crime só, mesmo que haja vários animais, e
a pessoa é liberada rapidamente. Mas acredito que nesse caso houve vários dolos,
um para cada cachorro”, diz a delegada. Por isso, a acusada pode pegar até 7 anos
de prisão. Na maioria dos casos, segundo especialistas, quem comete esse tipo de
crime cumpre pena alternativa, prestando serviços comunitários.
encaminhar os bichos para adoção. Mas, feridos, com algum tipo de deficiência ou
mais velhos, nem sempre conseguem um lar. “A nossa mascote, a Bianca, uma vira-
latinha que eu resgatei, foi espancada, chutada, quebrou a coluna e não teve como
reverter a lesão. Acabou paraplégica”, conta Juliana Camargo, presidente da
Ampara Animal, uma ONG que dá suporte para quase 200 abrigos.
Foi por meio da Ampara que a oficial de gabinete Maricy Ambrósio encontrou o cão
Buddy, que teve uma pata amputada quando era pequeno. “Ele foi o meu primeiro
cachorro e eu tinha decidido que queria adotar. Ele ficou 2 anos e meio no abrigo.
Quando cheguei na ala dos especiais, havia vários latindo, tentando chamar a
atenção, mas ele estava quietinho, só abanava o rabinho, foi amor à primeira vista.”
Um caso ainda mais dramático foi o de um poodle abandonado depois que a dona,
uma idosa, morreu em Campinas. Ele ficou no quintal de uma casa por um ano,
porque os filhos dela não quiseram se responsabilizar. Os vizinhos jogavam comida
para o animal de vez em quando, mas não faziam nada. Até que alguém denunciou
o caso. Uma ONG local fez o resgate e o encontrou com hérnia no quadril e anemia
profunda.
O presidente da ONG Cão sem Dono, Rafael Miranda, uma das maiores da região
metropolitana de São Paulo, diz que faltam vagas para socorrer os animais. “Há
cerca de 150 ONGs na cidade, todas lotadas. Só conseguimos resgatar animais se
conseguirmos doar”, conta. A ONG tem hoje cerca de 370 animais para doação.
Para ele, poucos casos são denunciados. “Os casos identificados pela polícia não
chegam a 1% da realidade”, diz.
Casos. Os boletins de ocorrência mostram que, embora a maior parte dos casos
envolva cães, também são frequentes maus-tratos a cavalos, caça a passarinhos e
até brigas de galo. Em dezembro de 2015, guardas-civis detiveram e levaram para o
35º Distrito Policial (Jabaquara) um homem de 20 anos depois de ele ter furtado e
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Ele disse que era dono do bicho mas, ao ser acusado, voltou atrás e reconheceu tê-
lo furtado de uma casa. A égua foi levada para o Centro de Controle de Zoonoses
(CCZ), onde foi internada e tratada, e o rapaz acabou na delegacia. Foi estipulada
fiança de R$ 1 mil.
BOs registram ainda casos de brigas de galo. Há três meses, PMs flagraram um
evento em Paraisópolis, na zona sul, com mais de 50 animais.
Em um dos sites, um vídeo pode ser visto logo na página inicial, com o título “jovens
executam gatinho a marretadas”. Ao clicar no link, estão disponíveis quatro vídeos
mostrando um grupo de adolescentes, supostamente da cidade de Arapongas, no
Paraná, praticando as agressões. De acordo com a plataforma Similar Web, que
analisa o tráfego das páginas iniciais de sites na internet, a publicação teve pelo
menos 1,3 milhão de visualizações no último mês. O Estado não conseguiu contato
com o dono da publicação.
Anexo G
Quando um animal se perde, o seu tutor tem que contar com a sorte ou com a boa
vontade de quem o achar. Muitas vezes, a pessoa que o encontra...
30/08/2011 às 18:35
Por Redação
(da Redação)
Quando um animal se perde, o seu tutor tem que contar com a sorte ou com a boa
vontade de quem o achar. Muitas vezes, a pessoa que o encontra busca alguém
para ajudá-lo. A primeira ideia que vem a sua mente é uma clínica veterinária. A
segunda alternativa que pode lhe ocorrer é buscar um centro de zoonose mais
próximo. O segundo caso, que deveria ser a melhor solução, às vezes, se torna
mais difícil. A maioria da população desconhece a localização do centro de zoonose
mais perto de sua casa. Por outro lado, sempre existe uma clínica veterinária no
bairro onde vivemos e é o local mais provável que uma pessoa procurará quando
achar um animal na rua.
identificação. O problema é que essa plaqueta pode cair ou ser retirada, o que faz
com que a identificação do animal se perca.
Segundo Paulo Roncada, dono da empresa Riviera Tecnologia, que atua há mais de
7 anos no mercado de identificação eletrônica de animais, a solução mais eficaz
para aumentar a possibilidade do animal perdido ser devolvido ao seu tutor é através
da identificação eletrônica. “Essa solução de identificação é baseada na aplicação
de um microchip na pele do animal. O microchip aplicado possui um número único
que não se repete em nenhuma parte do mundo. Isto é possível graças a um padrão
chamado ISO, desenvolvido na Europa e adotado por todo o mundo”, declara Paulo.
Antes da aplicação, o veterinário deve verificar se o animal não possui um microchip (Foto:
Reprodução)
A identificação por microchip é adotada pela maioria dos países europeus e através
de leis específicas que tornaram obrigatória esta prática. No caso de se encontrar
um animal perdido na rua, o número que o identifica é lido pelo leitor de microchip e
este número é digitado em um site que acessa um banco de dados. Com isso, o
tutor do animal é comunicado sobre a sua localização e consegue tê-lo de volta sem
problemas.
No Brasil, já existem leis para a adoção desta tecnologia, mas ainda não tornaram o
seu uso obrigatório, apesar das inúmeras vantagens que ela apresenta. Além de
ajudar na reunião do animal perdido a seu tutor, a identificação por microchip diminui
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Anexo H
São Paulo – A noite do dia 6 de julho era para ser como outra segunda-feira
qualquer no Parque Nacional de Hwange (Zimbábue), até que o leão
carinhosamente chamado de Cecil se deparou com um grupo de caçadores que
determinariam o seu destino final.
Para se ter uma ideia da relevância de Cecil, o jornal britânico “>The Guardian o
descreveu como sendo um dos mais famosos leões em toda a África e a estrela do
Parque Nacional de Hwange. Apesar da a fama e proteção que recebeu ao longo da
vida, a sua morte não poderia ter sido mais cruel.
justiça do país. Foi preso e liberado sob fiança de mil dólares, mas se for condenado
por caça ilegal, poderá passar 15 anos na cadeia.
Sua única manifestação foi uma nota na qual declarou que jamais soube que o leão
em questão era uma celebridade local e disse ter confiado na experiência dos guias
locais para caçar dentro da legalidade. Por fim, se colocou à disposição das
autoridades do Zimbábue e dos EUA para prestar quaisquer esclarecimentos que se
fizerem necessários.
Apesar de toda a polêmica, esta não é a primeira vez que o dentista se envolve em
problemas relacionados à prática da caça. Informações da agência de
notícias Associated Press revelaram que, em 2008, Palmer matou um urso negro em
uma zona proibida. Ao órgão americano que regula a caça, contudo, informou ter
matado o animal em outro lugar.
Repercussão
O comediante britânico Rick Gervais, notório ativista pelos direitos dos animais, foi
um deles e fez uma bonita homenagem a Cecil. Na rede social, Gervais escreveu
estar lutando para imaginar alguma coisa mais bela do que isso. O tuíte foi
acompanhado de uma majestosa foto de Cecil. Veja abaixo:
A Dra. Jane Goodall, uma das mais famosas conservacionistas do mundo, disse
em nota oficial não ter palavras para expressar a sua repugnância quanto ao que
houve com o leão. Fiquei chocada e enraivecida com a história da morte de Cecil.
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Com a morte de Cecil, lembrou o ZCTF, quem deve assumir a liderança dos grupos
de fêmeas é o leão Jericó e isto é motivo de preocupação para a entidade. Jericó irá
provavelmente matar todos os filhotes de Cecil para repassar às fêmeas a sua
linhagem. É isto que fazem os leões.
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Anexo I
Vira-lata Duke ficou 15 dias desaparecido até que Gislene Leon, 44, viu uma
publicação sobre ele no Facebook
13/5/2017 19:19
ACidadeON/Ribeirao
Micaela Lepera
Irmãs recuperaram seu cachorrinho Duke graças a uma postagem em grupo do Facebook (Foto:
Weber Sian / A Cidade)
Duke 'fujão'
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"No dia 18 de abril, meu marido foi passear com o Duke e a Nala no Portal do Alto.
Em determinado momento, os cães se soltaram da coleira, saíram correndo e se
perderam", conta a mãe das meninas, Gislene Leon, 44 anos.
Nala foi encontrada dois dias depois nas redondezas, mas Duke ficou 15 dias
desaparecido. "Procuramos em tudo quanto é lugar. Minhas filhas ficaram
desesperadas", relata Gislene.
Uma mulher havia encontrado Duke na avenida Virgílio Soeira, no Planalto Verde, e
entregado o cãozinho para um amigo cuidar dele até que o dono fosse localizado. O
rapaz publicou uma foto do cachorrinho no grupo e aguardou contato. "Liguei e
combinei de ir até a casa dele. Quando chegamos, o Duke fez a maior festa. Minhas
filhas ficaram radiantes", afirma Gislene.
Idealizadores
O criador do grupo, Bruno Perucheti, 23 anos, diz que fica feliz em poder ajudar.
"Tenho papagaio, calopsita e dois cachorros. Gosto muito de bicho. Não tenho como
levar todos os animais perdidos para casa, mas tiro foto e posto no grupo. Isso ajuda
muito, porque, hoje em dia, as pessoas estão online o tempo todo. Atualmente, o
Facebook é mais eficiente do que cartazes", comenta.
Anexo J
Acredito que estas informações servirão para o início do TCC do seu filho.
Estes números indicaram que em 38% dos domicílios em Franca possuem pelo
menos um cão e em 4% pelo menos um gato. Hoje a estimativa é que em Franca
possuam aproximadamente 50.000 cães e 5.000 gatos domiciliados.
- Qual a estatística do número de animais sem donos, que vivem pelas ruas de
Franca?
A técnica mais confiável para dimensionar e classificar a população canina de rua foi
criada pelo Instituto Pasteur em 2002 e indica que esses animais representam cerca
de 5% dos indivíduos que têm dono. Com base nesse percentual podemos estimar
que o município de Franca possua cerca de 2750 animais abandonados.
- Quais os principais problemas causados pelo excesso de animais soltos pelas ruas
de Franca?
Além de representarem um risco físico, esses animais soltos também podem ser um
poderoso vetor de zoonoses – doenças transmitidas de animais para o homem.
- O que pode e o que tem sido feito para minimizar essa situação?
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- Hoje, qual a estrutura oferecida pelo município para os animais sem donos?