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UNIDADE DE ENSINO DOM BOSCO

CURSO DE DIREITO

DANIELLA DANNA SOARES DA SILVA

O USO DE ANIMAIS EM PESQUISAS LABOATORIAIS: A bioética e os reflexos


jurídicos, econômicos e sociais no Brasil

São Luís
2018
DANIELLA DANNA SOARES DA SILVA

O USO DE ANIMAIS EM PESQUISAS LABORATORIAIS: A bioética e os reflexos


jurídicos, econômicos e sociais no Brasil

Projeto de Monografia apresentado ao Curso


de Graduação em Direito da Unidade de
Ensino Superior Dom Bosco como requisito
parcial para obtenção de nota.
Orientadora: Profa. Dra.

São Luís
2018
SUMÁRIO

1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO ....................................................................... 3


1.1 Tema ......................................................................................................................... 3
1.2 Delimitação do tema ................................................................................................ 3
2 CONSTRUÇÃO DO PROBLEMA ....................................................................... 4
2.1 Hipóteses................................................................................................................... 4
3 JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 6
4 OBJETIVOS ............................................................................................................ 6
4.1 Geral ......................................................................................................................... 6
4.2 Específicos ................................................................................................................ 6
5 REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................. 7
5.1 O Direito dos animais: uma perspectiva filosófica prevista no ordenamento
jurídico ................................................................................................................................... 7
5.2 O uso de animais cobaias em experimentos laboratoriais ................................... 9
5.3 O Direito brasileiro que prevê ou veda o uso de animais em pesquisas ............. 11
6 METODOLOGIA ................................................................................................... 13
7 CRONOGRAMA..................................................................................................... 14
REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 15
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1 INDETIFICAÇÃO DO PROJETO

Aluna: Daniella Danna Soares da Silva


E-mail: danyh.s.m@hotmail.com
Telefone: (98) 98223-1636
Orientadora: Profa. Dra.

1.1 Tema

Direito dos Animais

1.2 Delimitação do tema

O USO DE ANIMAIS EM PESQUISAS LABORATORIAIS: A bioética e os


reflexos jurídicos, econômicos e sociais no Brasil.
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2 CONSTRUÇÃO DO PROBLEMA

Desde a antiguidade a experimentação animal é utilizada. Há documentos


históricos que comprovam e demonstram como eram desenvolvidos tais experimentos.
Atualmente, pode ser entendida como a ação de utilizar animais vivos ou recém-abatidos em
prol do conhecimento científico (GUIMARÃES; FREIRA; MEZENZES, 2016). Esse
procedimento, no entanto, desperta discussão entre ativistas protetores dos animais e a
comunidade científica e industrial, por se tratar de um método, questionavelmente, eficaz,
mas que traz consequências negativas aos animais utilizados e instabilidade jurídico-social.
Sabe, ainda, que em 2014 o Prêmio Nobel da Medicina contemplou dois
pesquisadores noruegueses, May-Britt e Edvard Moser, que desenvolveram estudos utilizando
camundongos com a intenção de navegação cerebral, descobriram, com isso, um “GPS
interno”.Todavia, o método foi bastante repudiado por defensores dos animais e comissões de
direitos humanos dos animais, que alegavam abuso e sofrimentos para os mesmos (SBOROS,
2014). Diante disso, questiona-se: quais os reflexos, no meio social, do uso de animais em
experiência e testes científicos?

Questão Secundária 1: Onde se encaixam os animais numa sociedade moderna?


Questão secundária2: Quais direitos estão resguardados em casos de testes e experimentos
científicos?
Questão secundária 3: O que o avanço da tecnologia já nos permite fazer com base no tema?

2.1 Hipóteses
Hipótese central:
A sociedade acostumou a ver o avanço tecnológico nos últimos anos, de modo
que entre uma década o crescimento foi maior do que em um meio século inteiro. Isso reflete
no dia a dia dos seres, humanos e não humanos, de modo que técnicas antes eficazes, se
tornam obsoletas. No entanto, nem tudo muda. O uso de animais cobaias em laboratórios
continua sendo uma das principais formas de testar produtos, métodos e outros. Para ativistas
ambientais, que defendem os direitos dos animais, a prática é abusiva e expõe o animal a dor e
sofrimento. Porém, no âmbito econômico, o uso de tais meios em detrimento de outros, torna
o produto final mais barato e acessível, fazendo com que a maioria das empresas adote o uso
de animais em testes e pesquisas laboratoriais, amparados por legislações que autorizam,
observados as regras, tais usos.
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Hipótese Secundária 1:
A história nos mostra que desde os primórdios o homem já se relacionava com os
animais, de modo que fosse conveniente ao homem, para o uso de peles e alimentação. A
medida que o homem foi se desenvolvendo, percebeu a necessidade de domesticar os animais
para auxilio com as atividades diárias (meio de transporte, arado, entre outros). Atualmente, a
sociedade está mais próxima aos animais, que convivem como domésticos em seus lares. Há
normas que os protegem e dão direitos aos mesmos, como a Constituição Federal e a
Declaração Universal dos Direitos dos Animais.

Hipótese Secundária 2:
A Carta Magna brasileira dispõe sobre direito ao meio ambiente equilibrado a
todos, generalizando e abrindo espaço para ser enquadrado ao direito qualquer um, inclusive
os animais. Além disso, a Declaração Universal dos Direitos dos Animais, entendem que
todos os animais nascem iguais diante da vida e tem direito à existência, respeito, liberdade,
proteção, entre outros (UNESCO, 1978),são também protegidos pelas legislações vigentes
que vedam maus tratos e abusos. Portanto, uma vez observada os direitos dos animais,
percebe-se que testes e experimentos não podem submeter os animais a crueldade, maus
tratos, ferimentos e mutilações, podendo ser responsabilizado criminalmente àquele que
realizar tais atos.

Hipótese Secundária 3:
É perceptível o avanço tecnológico dos últimos anos, de modo que convivemos
com computadores autômatos capazes de realizar tarefas simples, como fazer ligações, ou até
mesmo criação de tecidos e órgãos sintéticos.
Esse avanço trouxe muitas mudanças, no entanto, a utilização de animais em
pesquisas e testes laboratoriais não é algo recente, pois pode ser observada desde a
antiguidade, e, por maior que tenham sidos os avanços, a maioria das industrias ainda resistem
ao uso de animais para experimentos. Os cientistas dispõem que, apesar de toda a evolução
tecnológica, os meios alternativos não são válidos ou eficazes, visto que os animais ainda são
os seres mais parecidos com os humanos biologicamente e que o uso de organismos sintéticos
custaria muito caro às pesquisas (BATALHA, 2017).
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3 JUSTIFICATIVA
Os animais durante muitos anos foram considerados meios de transporte,
alimentação, entre outros, de modo que eram colocados abaixo na relação homem-animal,
como um antropocentrismo minimizado. Ao passar o tempo, a humanidade foi percebendo e
entendendo a importância do animal para o meio social. Com o avanço tecnológico, o homem
foi capaz de descobrir semelhanças estruturais entre sua espécie e os animais não pensantes,
passando a utilizá-los em pesquisas voltadas ao homem, à qualidade de vida.
Tempos depois, os direitos dos animais foram se fortalecendo, e questões
ambientais passaram a importar em detrimento as vontades do homem. No entanto, o uso de
animais em pesquisas laboratoriais continuou ocorrendo, uma vez que era o método mais
eficaz e acessível, economicamente, de descobrir e testar produtos. Atualmente, existem
modalidades alternativas, que não abusam animais, nem os submetem a crueldades, como uso
de sintéticos em substituição da pele. Contudo, no Brasil a questão ainda é muito
controvérsia, apesar de haver normas que protegem os animais e proíbem maus tratos, há
também normas que autorizam o uso de animais cobaias em laboratórios.
Por esse motivo, é de suma importância pesquisar a respeito do tema, a fim de
entender e explicar como se dá essa relação entre direitos dos animais, interesse público em
pesquisas científicas e a questão econômica das industrias que utilizam os métodos.

4 OBJETIVOS

4.1 Geral

Analisar os aspectos jurídico-sociais do uso de animais em laboratórios no Brasil

4.2 Específicos

• Discorrer a respeito do direito dos animais constante na Constituição Federal.


• Indagar sobre os métodos utilizados em experimentos científicos no âmbito
econômico e social.
• Observar legislações referentes ao uso de animais em pesquisas de laboratórios e
em casos de abuso animal.
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5 REFERÊNCIAL TEÓRICO

O presente trabalho busca analisar as relações com uso de animais como cobaias, abordando
conceitos de direito do animal, princípios específicos, e o uso de tais seres em pesquisas de
laboratórios, bem como, demonstrar o quão presente o tema está no ordenamento jurídico.

5.1 O Direito dos Animais: uma perspectiva filosófica prevista no ordenamento jurídico

Os animais estão lado a lado aos homens desde toda sua existência, seja para o
uso como transporte, alimento, vestimentas ou até mesmo domesticação. A história dos
direitos dos animais é bastante antiga, podendo ser observada desde os estudos do filósofo
Aristóteles, no século VI a.C, o qual acreditava que os animais, por serem irracionais, estavam
distantes dos humanos, existindo apenas como meros instrumentos para a busca da satisfação
do homem (ARISTÓTELES, 1987).
Foram necessários muitos anos para que os animais gozassem de direitos e
proteções nos ordenamentos jurídicos. O filósofo propulsor da defesa dos animais foi Jeremy
Benthan, que dispõe sobre a capacidade de sentir dor de tais seres, chamando-os de
senscientes. Para ele, a questão não é saber da capacidade de racionar ou falar dos animais,
mas sim, se são passíveis de sofrimento, pois se a racionalidade fosse critério, muitos seres
humanos, como por exemplo recém-nascidos e portadores de deficiência mental, também
teriam que ser tratados tais como animais, ou seja, como coisas (SPAREMBERGER;
LACERDA apud BENTHAM, P.185, 2015).
Assim como Benthan, o filósofo Tom Regan considerava os animais racionais e
irracionais sujeitos de dignidade, e explicava que mesmo os irracionais eram capazes de
experimentar desejos, emoções, formas de organizações de seres racionais, tornando-os seres
de direitos como os humanos. Percebe-se então, segundo a visão Kantiana, a qual prevê que
os animais têm direito à vida, à integridade física e à liberdade, que estes seres não deviam ser
tratados como meios para alcançar fins pelos homens (SPAREMBERGER; LACERDA apud
REGAN, P.186, 2015).
O ordenamento jurídico vigente e a doutrina majoritária entendem a dignidade
humana de forma restrita, aplicada ao homem em suas relações sociais. No entanto, de acordo
com Ingo Sarlet, aplicar a dignidade apenas às pessoas, é admitir um antropocentrismo
moderno. Segundo o autor:
“[...] tanto o pensamento de Kant quanto todas as concepções que sustentam ser a
dignidade atributo exclusivo da pessoa humana – encontram-se [...] sujeitas à crítica,
[...] notadamente naquilo em que sustentam que a pessoa humana, em função de sua
racionalidade [...] ocupa um lugar privilegiado em relação aos demais seres vivos.
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Para além disso, sempre haverá como sustentar a dignidade da própria vida de um
modo geral, ainda mais numa época em que o reconhecimento da proteção do meio
ambiente como valor fundamental indica que não está em causa apenas a vida
humana mas [...] todas as formas de vida existentes no planeta.” (SARLET, 2001).

Dessa forma, podemos verificar que os animais são sujeitos de direitos, uma vez
que o princípio da dignidade da pessoa humana pode se estender e abarcar todas as formas de
vida, sendo tal princípio resguardado no ordenamento jurídico. Com isso, a Constituição
Federal, em seu artigo 225, §1º, inc. VII dispõe sobre o direito ao meio ambiente equilibrado
a todos, o que traz uma idéia de generalização e abre espaço para o enquadramento ao direito
qualquer um, inclusive os animais (BRASIL, 1988). Além disso, a Declaração Universal de
Direitos dos Animais, a qual o Brasil é signatário, entende que todos os animais nascem
iguais diante da vida e tem direito à existência, respeito, liberdade, proteção, entre outros
(UNESCO, 1978).
Por fim, Tiago Fensterseifer discorre que ao defender os direitos dos animais ou a
vida de modo geral, está também defendendo os direitos humanos, uma vez que as
consagrações de direitos humanos e direitos dos animais são etapas evolutivas cumuladas de
um mesmo caminhar humano, tendo em vista um horizonte moral e cultural em permanente
construção (FENSTERSEIFER, 2008).
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5.2 O uso de cobaias animais em experimentos laboratoriais


Conforme apresentado anteriormente, o uso de animais em pesquisas não é algo
recente. O pai da medicina, Hipócrates, filósofo grego do século V a.C., já utilizava técnicas
de dissecação e vivissecção de animais, a qual define-se como sendo uma intervenção
invasiva num organismo vivo, com motivações científico-pedagógicas (SPAREMBERGER;
LACERDA, 2015).
Para René Descartes, os animais eram seres desprovidos de alma, por isso não
pensavam ou sentiam dor, podendo, assim, ser maltratados. Tal pensamento foi refutado pelo
filósofo Bentham, consagrando os animais como seres de direitos, assim como os homens. No
entanto, a prática de experimentação em animais não deixou de existir, nem mesmo com os
avanços tecnológicos.
O uso de animais em laboratórios é viável porque os animais possuem mais
semelhanças biológicas com o homem do que se pode imaginar. O código genético humano,
encontrado no ácido desoxirribonucléico (DNA), conserva traços da evolução, estudada por
Charles Darwin, como por exemplo, a similitude entre humanos e bovinos, os quais tem pelo
menos 22 mil genes e a maioria dos cromossomos correspondem aos cromossomos dos
homens. Dessa forma, é possível encontrar estruturas apropriadas aos testes e experimentos, a
fim de produzir resultado para o ser humano (TALAMONE, 2009).
Nos últimos anos os testes em animais foram de grande importância,
principalmente os que resultaram em vacinas e medicamentos que buscavam prevenir e
melhorar a vida dos homens. O médico neurologista e neurocientista William T. Talman
argumenta que todas as conquistas médicas do ultimo século dependeram direta ou
indiretamente de pesquisas feitas com animais, como exemplo disso, o Nobel da Medicina de
2014, que premiou cientistas elaboradores do projeto “GPS interno” (TALMAN, 2013).
Apesar disso, há muitos que repudiam tais práticas, pois vêem nelas uma ferida
aos direitos dos animais, uma vez que os mesmos são submetidos a testes dolorosos, onde são
infectados ou feridos de propósito para que pesquisadores possam testar a eficácia de
remédios e outros tratamentos; forçados a consumir produtos diversos (como alimentos e
cosméticos) para descobrir se tais produtos são seguros para consumo humano, além de outros
métodos que abusam e maltratam os animais.
Já no século XX, ativistas e intelectuais lutavam em defesas dos seres não
humanos, viam o uso de animais em pesquisas como uma exploração inaceitável e
começaram a questionar porque o status moral dos animais não humanos era necessariamente
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inferior ao dos seres humanos, a ponto de os submeterem a práticas tão abusivas


(SPAREMBERGER; LACERDA, 2015).
Atualmente, pesquisas científicas demonstram que o uso de animais em
laboratórios não é mais a única opção viável. Segundo o Comitê Médico pela Medicina
Responsável dos Estados Unidos, os resultados de testes com animais são imprecisos e
incompatíveis com a maneira como o organismo humano reage, apesar de haver muitas
semelhanças biológicas entre homens e animais. A tecnologia consegue simular pele, criar
tecidos e órgãos, manipular o DNA, entre outros, de modo que os testes em animais se tornam
praticáveis apenas levando em conta o caráter econômico (FREITAS, ?).
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5.3 O Direito brasileiro que prevê ou veda o uso de animais em pesquisas de laboratórios
No Brasil, o tema é controverso, pois não há legislação que aborda
especificadamente sobre a permissão do uso de animais em laboratórios ou não. A primeira
regulamentação apresentada sobre o caso foi em 1876, no Reino Unido e somente em 1909
surge nos Estados Unidos uma lei que definia os aspectos éticos da utilização de animais em
experimentação. Em 1975, o professor Peter Singer escreve em seu livro Animal Liberation
como eram feitos os testes de toxicidade de substâncias em coelhos, que até atualmente é
utilizado. A publicação do livro trouxe muitas polêmicas, devido ao fato de que o autor
descrevia fielmente o sofrimento de tais animais. Com isso, no mesmo ano, foi pactuada na
Declaração de Helsinque II uma salvaguarda ao uso de animais em testes, a fim de regular a
prática, trazendo recomendações de que deve ser tomado cuidado especial na condução de
pesquisa que possa afetar o meio ambiente e, também, que o bem-estar dos animais utilizados
para a pesquisa deve ser respeitado. Posteriormente, e 1978, a UNESCO estabeleceu a
Declaração Universal dos Direitos dos Animais, tornando-se parâmetro para outras normas
(RAYMUNDO; GOLDIM, 2002).
No Brasil, somente em 1979 foi estabelecida norma referente ao tema, a Lei nº
6.638, que introduziu Normas para a Prática Didático-Científica da Vivissecção de Animais,
permitindo o uso de animais para fins didáticos e/ou científicos (BRASIL, 1979). A
Constituição Federal, promulgada em 1988, trouxe proteção e direitos aos animais, apesar de
que eles eram considerados bens móveis perante o ordenamento jurídico vigente. De modo
geral, maus tratos e abusos passaram a ser ações criminalizadas. A Lei de Crimes Ambientais,
nº 9605/98, buscou proteger, também, os animais silvestres, domésticos e domesticados, em
casos de crueldade (BRASIL, 1998).
Sabe-se que o uso de animais em indústrias de cosméticos é bastante recorrente, e
que os métodos são ultrapassados e abusivos. Sobre isso, alguns Estados brasileiros já
determinaram a proibição de utilizar animais em testes, como o Estado de Minas Gerais, o
qual sancionou a Lei nº 23863/18 proibindo o uso de animais para o desenvolvimento,
experimento e teste de perfumes e produtos cosméticos e de higiene pessoal (ALMG, 2018).
Assim como, também, em São Paulo há um Projeto de Lei, batizado de Lei Anticobaias, que
proíbe o uso de animais em escolas e universidades paulistas, tendo como intuito poupar os
animais de dores, sequelas e morte, e os estudantes que se recusam a realizar os
procedimentos (ALSP, 2012).
Em muitos países o uso de tais métodos passou a ser proibido, por tornar-se
obsoleto e cruel. Porém, conforme observado, no Brasil não há ainda nenhuma norma que
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determine qual caminho seguir, apesar de haver muita discussão sobre o caso. Portanto,
percebe-se que ainda há muito que debater e analisar, de modo que tanto os animais quanto os
humanos tenham seus direitos resguardados e vivam suas vidas com dignidade.
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6 METODOLOGIA

O trabalho caracteriza-se como uma discussão teórica, delineada


predominantemente a partir da pesquisa bibliográfica, uma vez que será desenvolvida a partir
de artigos, dissertações, livros e matérias, envolvendo o tema abordado. A pesquisa
bibliográfica foi programada procurando descrever e analisar os seguintes aspectos: os
direitos dos animais no âmbito jurídico nacional, pesquisas laboratoriais que envolvem
animais como cobaias, o que a legislação brasileira dispõe sobre o tema, entre outros.
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7 CRONOGRAMA

Atividades

Maio/19
Nov/18

Ago/19

Nov/19
Mar/19
Dez/18

Dez/19
Abr/19
Fev/19
Out/18

Out/19
Jun/19
Jan/19

Set/19
Jul/19
Defesa do projeto X
Dep. do proj. à coordenação X
Pesquisa bibliográfica X X X X X X X X X X X X X
Encontros com a orientadora X X X X X X X X X X X X X
Capítulo 2 X X
Capítulo 3 X X
Capítulo 4 X X X
Capítulo 5 (conclusão) X X
Capítulo 1 (introdução) X X
Normalização X
Dep.da monog. à coordenação X
Defesa da monografia X
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REFERÊNCIAS

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE MINAS GERAIS. Projeto de Lei nº 23.863/2018.


Disponível em: <http://www.migalhas.com.br/arquivos/2018/7/art20180719-07.pdf>.
Acessado em 31 ago. 2018.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SÃO PAULO. Projeto de Lei nº 706/2012. Disponível
em: <https://www.al.sp.gov.br/propositura/?id=1110256>. Acessado em 31.08.2018.
ARISTÓTELES. In. Os Pensadores. 4.ed. São Paulo: Nova Cultural, 1987. Disponível em:
<http://www.netmundi.org/home/wp-content/uploads/2017/09/Cole%C3%A7%C3%A3o-Os-
Pensadores-Aristoteles-Vol.-I-04-1987.pdf>. acessado em 205 set. 2018.
BATALHA, Elisa. Uso de animais em pesquisa abrange desafios éticos e compromisso com
novas tecnologias. Revista Radis, 2017. Disponível em: <https://portal.fiocruz.br/noticia/uso-
de-animais-em-pesquisa-abrange-desafios-eticos-e-compromisso-com-novas-tecnologias>.
Acessado em 30 ago. 2018.

BENTHAN, Jeremy. Uma Introdução aos Princípios da Moral e da Legislação. São Paulo:
Abril Cultural, 1979. Disponível em: <https://bioetica.catedraunesco.unb.br/wp-
content/uploads/2016/04/Jeremy-Bentham.-Uma-Introdu%C3%A7%C3%A3o-aos-
Princ%C3%ADpios-da-Moral-e-da....pdf>. Acessado em 26 set. 2018.

BRASIL. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988.


Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>. acessado em
31 ago. 2018.

BRASIL. LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998. Disponível em:


<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9605.htm>. Acessado em 31.08.2018.

BRASIL. Lei 6638, de 08 de maio de 1979. Normas para a Prática Didático-Científica da


Vivissecção de Animais. Disponível em: <https://www.ufrgs.br/bioetica/lei6638.htm>.
Acessado em 31 ago. 2018.

FENSTERSEIFER, Tiago. Direitos Fundamentais e proteção do ambiente. Porto Alegre:


Editora Livraria do Advogado, 2008.
FREITAS, Ana. Uso de animais para estudar doenças e testar drogas para uso humano é um
grande erro. Revista Galileu. Disponível em:
<http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI344794-17770,00-
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O+HUMANO+E+UM+GR.html>. Acessado em 27 set. 2018.

GUIMARÃES, Mariana Vasconcelo; FREIRE, José Ednésio da Cruz; MENEZES, Lea Maria
Bezerra de. Utilização de animais em pesquisas: breve revisão da legislação no Brasil. Rev.
bioét. (Impr.), 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/bioet/v24n2/1983-8034-bioet-
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16

RAYMUNDO, Marcia Mocellin; GOLDIM, José Roberto. Ética da pesquisa em modelos


animais. Revista Bioética - vol 10 – n. 1. 2002. Disponível em:
<http://revistabioetica.cfm.org.br/index.php/revista_bioetica/article/view/196/199>. Acessado
em 27 set. 2018.

SARLET, Ingo Wolfgang. Dignidade da Pessoa Humana e Direitos Fundamentais na


Constituição Federal de 1988. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2001.
SBOROS, Marika. Animal rights group calls Nobel Prize in Medicine “sad”. Revista
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SPAREMBERGER, Raquel Fabiana Lopes; LACERDA, Juliana. OS ANIMAIS NO


DIREITO BRASILEIRO: DESAFIOS E PERSPECTIVAS. Revista Amicus Curiae – Direito.
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TALAMONE, Rosemeire Soares. Pesquisa aponta semelhanças entre o homem e o boi.


Revista Agência USP de Notícias. Editoria : Ciências, 2009. Disponível em:
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TALMAN, William T.Don’t Have the Wool Pulled Over Your Eyes. Revista Huffpost.
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<http://www.urca.br/ceua/arquivos/Os%20direitos%20dos%20animais%20UNESCO.pdf>.
Acessado em 31 ago. 2018.

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