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FÍSICA 1 – REVISÃO EFOMM

1. FUVEST Um vídeo bastante popular na Internet mostra Dados:


um curioso experimento em que uma garrafa de água - calor latente de fusão do gelo = Lf ;
pendurada por uma corda é mantida suspensa por um palito - massa da barra da gangorra: m; e
de dente apoiado em uma mesa.
- massa inicial do bloco de gelo: 4 m.

Considerando que a água proveniente do gelo não se acumula


na gangorra e que todo o calor proveniente do aquecimento
da resistência é empregado para aquecer o gelo, o instante de
tempo t em que a barra iniciará seu movimento será:
mLf 3mLf 5mL f
(A) 2
(B) 2
(C)
2Ri Ri 2Ri 2
11mL f 2mL f
(D) 2
(E)
2Ri Ri 2

3. IME

O “truque” só é possível pelo uso de outros palitos, formando


um tipo de treliça. A figura à direita da foto mostra uma visão
lateral do conjunto, destacando duas das forças que atuam
sobre o palito 1.
Nesta figura, F é a força que o palito 2 exerce sobre o palito
1 (aplicada a uma distância L do ponto A na borda da mesa),
P é a componente vertical da força que a corda exerce sobre
o palito 1 (aplicada a uma distância d do ponto A) e  é o
Uma estrutura rígida (treliça), formada por barras de aço,
ângulo entre a direção da força F e a vertical. Para que o encontra-se suspensa pelos pinos A e B, conforme mostrado
conjunto se mantenha estático, porém na iminência de na figura. Sabe-se que o pino A impede os movimentos
rotacionar, a relação entre os módulos de F e P deve ser: vertical e horizontal e que o pino B impede o movimento
horizontal. No ponto E é aplicada uma força T na direção
Note e adote: vertical e no ponto C é aplicada uma força 2T na direção
Despreze o peso dos palitos em relação aos módulos das horizontal. Desprezando o peso próprio da estrutura, calcule,
forças F e P. em função de T, as:
|P|d |P|d a) reações nos apoios A e B; e
(A) | F | = (B) | F | = b) forças que agem nas três barras que partem do ponto D.
L cos() Lsen()
| P | L cos() 4. MACKENZIE
(C) | F | = | P | cos() (D) | F | =
d
| P | L sen()
(E) | F | =
d

2. IME

A barra da figura acima é homogênea, possui massa


m = 30 kg e comprimento L = 4,0 m. Ela está apoiada
Um corpo de gelo está disposto na extremidade de uma
sobre o ponto A em um plano horizontal rugoso e é vinculada
gangorra que possui uma barra de comprimento C, cuja
pelo ponto C, a um metro de topo da barra, a uma mola de
massa é uniformemente distribuída. Inicialmente, o sistema
constante elástica K.
está em repouso, conforme mostra a figura acima. Em t = 0,
Sabe-se que o campo gravitacional local tem módulo
o gelo é aquecido por um resistor de resistência R, percorrido
por uma corrente elétrica contínua i. g = 10 m s 2 e que o sistema encontra-se em equilíbrio

“Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 25


quando  = 45 e a mola tem sua extensão máxima
x máx = 0, 20 m. Com base nos dados fornecidos, pode-se
afirmar que o valor de K, em kN m , é
(A) 5,0
(B) 4,0
(C) 3,0
(D) 2,0
(E) 1,0
tg 2  cos 2  sen 2 
(A) (B) (C)
5. FUVEST Uma equilibrista de massa M desloca‐se sobre 2 4 4
uma tábua uniforme de comprimento L e massa m apoiada
cos 2  sen 2 
(sem fixação) sobre duas colunas separadas por uma (D) (E)
distância D(D  L) de modo que o centro da tábua esteja 2 2
equidistante das colunas. O ponto de apoio da equilibrista
7. MACKENZIE
está a uma distância d (tal que D L  d  L 2) do centro da
tábua, como mostra a figura.

A escada rígida da figura acima de massa 20, 0 kg,


distribuída uniformemente ao longo de seu comprimento,
a) Considerando que a tábua está em equilíbrio, faça um está apoiada numa parede e no chão, lisos, e está impedida de
diagrama indicando todas as forças que atuam sobre a deslizar por um cabo de aço AC. Uma pessoa de massa
tábua e seus respectivos pontos de aplicação.
80, 0 kg se posiciona no ponto D, conforme indicado na
b) Calcule o torque resultante exercido pelos pesos da
equilibrista e da tábua em relação ao ponto A (ponto de figura. Considerando que a aceleração da gravidade local é
apoio da tábua na coluna mais próxima da equilibrista). de 10 m s 2 , pode-se afirmar que a força de tração no cabo
Escreva sua resposta em termos de grandezas AC, nessas condições, será de
mencionadas no enunciado (M, L, m, D, d) e da (A) 100 N.
aceleração da gravidade g. (B) 150 N.
c) Calcule a distância máxima d máx da equilibrista ao centro (C) 200 N.
da tábua para que o conjunto permaneça em equilíbrio (D) 250 N.
estático.
Considere os seguintes dados: comprimento da tábua: (E) 300 N.
L = 5 m; massa da tábua: m = 20 kg, massa da
8. IME
equilibrista: M = 60 kg, distância entre as colunas:
D = 3 m.
Note e adote:
Despreze as espessuras da tábua e da coluna.
Use g = 10 m s 2

6. ITA Uma barra rígida, homogênea, fina e de comprimento


, é presa a uma corda horizontal sem
massa e toca a quina de uma superfície horizontal livre de
atrito, fazendo um ângulo  como mostra a figura.
Considerando a barra em equilíbrio, assinale a opção correta
para o valor da razão d , em que d é a distância da quina
ao centro de gravidade (CG) da barra.

“Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 26


O sistema mostrado na figura acima encontra-se em Uma barra homogênea de comprimento L e peso P
equilíbrio estático, sendo composto por seis cubos idênticos, encontra-se apoiada na parede vertical lisa e no chão
cada um com massa específica  uniformemente distribuída horizontal áspero formando um ângulo  como mostra a
e de aresta a, apoiados em uma alavanca composta por uma figura acima. O coeficiente de atrito estático mínimo ( e )
barra rígida de massa desprezível. O comprimento L da entre a barra e o chão deve ser
barra para que o sistema esteja em equilíbrio é: cos 
(A)
(A) a
9
(B)
13
a (C) a
7 2  sen 
4 4 2 cos 
15 17 (B)
(D) a (E) a sen 
4 4
cos 
(C)
9. MACKENZIE Com o intuito de facilitar seu trabalho, um L  sen 
operário construiu um artifício com cordas e polias fixas sen 
ideais e ainda uma barra homogênea de comprimento (D)
L = 20 m, articulada no ponto A. A massa da barra vale 2  cos 
M B = 60 kg e o peso do bloco levantado tem módulo sen 
(E)
Q = 500 N. . L  cos 

GABARITO

1. A
Para o equilíbrio rotacional em torno do ponto A, devemos
ter:

Considerando-se que o sistema está em equilíbrio no instante


em que é retratado, que o módulo da aceleração gravitacional
local seja g = 10 m s 2 , que o trecho BC da corda esteja
perpendicular à barra e que o valor do ângulo é  = 53,
F cos  L = P  d
afirma-se corretamente que o módulo da reação horizontal da
força na barra no ponto A vale, em N (newton), Pd
F =
Dados: sen 53 = 0,80; cos 53 = 0,60 L cos 
(A) 650
2. C
(B) 534 Na iminência do movimento, a força que o chão faz na barra
(C) 400 é nula, assim como o torque em relação ao ponto de apoio.
(D) 384 Logo, sendo  o ângulo que a barra faz com o chão, a massa
(E) 250 final de gelo será:

10. MACKENZIE
gelo + barra = 0
mgelo  g  0, 2C  cos  − m  g  0,3C  cos  = 0
3m
mgelo =
2

E a massa de gelo que derrete é de:

3m 5m
m' = 4m − =
2 2

“Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 27


Da potência dissipada pelo resistor, obtemos:
Q = Pot  t 4. E
5m De acordo com o diagrama de forças do sistema, temos:
 Lf = R  i 2  t
2
5mLf
t =
2Ri 2

3. a) Representando as forças relevantes no sistema, temos:

Definindo o ponto A como eixo de rotação, o equilíbrio


rotacional é definido pelo somatório dos momentos. Sendo
convencionado o sentido anti-horário como positivo para os
Equilíbrio rotacional em A :
momentos, obtemos a equação de equilíbrio:
Bx  2L = T  4L + 2T  L  Bx = 3T
Equilíbrio em x :
M = 0
A x + 2T = Bx  A x = 3T − T  A x = T
MP + MN − MFe = 0
Equilíbrio em y : O momento da força normal é zero (eixo de rotação).
M P = M Fe
Ay = T
P  = Fe  h 
Força resultante em A :
mg
AR = A x 2 + A y 2  T 2 + T 2  A R = T 2 Fe = (1)
h
Usando a lei de Hooke podemos obter a expressão para a
b) Considere agora as seguintes forças: constante da mola.
Fe = k  x
Substituindo na equação (1) e isolando a constante elástica:
mg
k= ( 2)
hx
Para determinar a constante da mola precisamos obter
primeiramente os valores dos braços de alavanca h e com
o auxílio da trigonometria.
3 2
h = AC  sen   h = 3 m  sen 45 h = m
Da figura, obtemos: 2
L 4m 2
CE = L2 + ( 2L )  CE = L 5
2 2 =  cos   =   = 2m
2 2 2
L 1 Substituindo os valores na equação (2), finalmente obtemos:
sen  = =
L 5 5 30 kg 10 m s 2  2 m
k=  k = 1000 N m = 1 kN m
2L 2 3 2
cos  = = m  0, 20 m
L 5 5 2
Nó E :
5. a) Diagrama de forças sobre a tábua:
1
FCE sen  = T  FCE  = T  FCE = T 5
5
2
FCE cos  = FDE  T 5  = FDE  FDE = 2T
5
Nó D :
FBD = 2T
FCD = 0
Portanto, há uma compressão de 2T nas barras DE e BD
e uma força nula na barra CD.

“Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 28


b) Adotando como positivo o sentido horário de rotação, Considerando o equilíbrio translacional, temos:
 D T = N B NA = Pt = (80 + 20) 10 = 1000 N
temos:Torque da equilibrista: E = Mg  d − 
 2 Para o equilíbrio rotacional no ponto A, a soma dos
D momentos deve ser nula.
Torque da tábua: T = −mg
2 MNB − MPt = 0  MNB = MPt
  D  mD  500 N m
Portanto: A =  M  d −  − g N B  2 m = 1000 N  0,5 m  N B = 
  2 2  2m
c) Para a situação de equilíbrio limite, devemos ter que T=N
N B = 250 N ⎯⎯⎯→
B
T = 250 N
N1 = 0. Sendo assim, em relação ao ponto A, temos:
 D  mD 8. D
A = 0  M  d máx −  − =0
 2 2 Em relação ao ponto de apoio da barra, deve ser nulo o torque
resultante devido aos cubos, com seus pesos concentrados
 3  20  3
60  d máx −  − =0 nos seus centros de massa. Portanto:
 2 2
 a a a
 d máx = 2 m mg  L − a −  = 4mg  + mg 
 2 2 4
Sendo os termos do lado direito da equação, respectivamente,
6. E os torques devido aos 4 blocos mais abaixo e do bloco no
Ilustrando e decompondo as forças na barra, temos: topo da pilha de blocos.
3a 4a a
L− = +
2 2 4
15a
L =
4

9. D
Isolando a barra, temos:

Para o equilíbrio translacional na direção da barra:


T
Psen  = T cos   = tg (I)
P
Para o equilíbrio rotacional em torno do ponto no qual a barra
l 
toca a superfície: P cos  d = Tsen   − d  (II)
 2 
Dividindo (II) por P e substituindo o resultado de (I),
obtemos:
T l  cos d l  d l 
cos d = sen   − d   = tg  − d   = tg  − d  
P 2  sen  2  tg 2 
l
2
( )
 d = tg 2  − tg 2 d  1 + tg 2  d =
tg 2 l
2
d
 =
tg 2 
2
1 sen 2  cos 2 
= 
l 2sec  2 cos 2 

1 Torque em relação ao ponto A :
d sen  T  20 − 600 10  0, 6 − 500  20  0, 6 = 0
2
 =
l 2
20T = 3600 + 6000
7. D T = 480 N
De acordo com o diagrama de forças na figura, temos: Em x, temos:
N x − T sen  = 0
N x − 480  0,8 = 0
 N x = 384 N

“Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 29


10. A
Observação: No enunciado fala que a parede vertical é lisa, Substituindo (2) e (3) em (4), temos:
ou seja, não possui atrito e o chão é rugoso, ou seja, possui 1
atrito. (cos )N1 = (sen)Fat
2
N cos 
Fat = 1 (5)
2sen
De (1), vem:
Fat = e N1

Substituindo (1) em (5), temos:


N1 cos 
= e N1
2sen
cos 
= e
2sen
O coeficiente de atrito estático mínimo deverá ser aquele cuja cos 
e =
a barra está na iminência de escorregar. 2sen
Fat = e N1 (1)
Como não queremos que a barra escorregue, a velocidade
deverá ser nula, se v = 0 m s pela definição de aceleração
 V 
 a = t  a aceleração também será (a = 0 m s ) e pela 2ª
2
 
lei de Newton (F = ma) e força resultante também será.
 Fx = 0  N2 − Fat = 0

N2 = Fat (2)
 Fy = 0 N1 − P = 0 N1 = P (3)
O torque resultante é nulo em torno de qualquer ponto; logo,
qual ponto devermos escolher? A extremidade inferior da
escada é a melhor escolha, pois duas forças são exercidas
sobre este ponto, as quais não produzem torque alguém em
relação a tal ponto. O torque resultante em torno desta
extremidade é:
Observação: atente que os sinais são baseados na observação
de que a força peso faria a escada girar em sentido anti-
horário, enquanto a N 2 a faria girar em sentido oposto.

res = d1P − d 2 N 2
1
res = (L cos )P − (Lsen)N 2 = 0
2
1
(L cos )P = (Lsen)N 2
2
1
(cos )P = (sen)N 2 (4)
2

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