Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA Método de ensaio
SUMÁRIO 2 Aparelhagem
1 Objetivo
2 Aparelhagem O instrumento de medida deve ser selecionado de acordo
3 Execução do ensaio com a Tabela 1.
4 Precauções
ANEXO - Figuras 3 Execução do ensaio
Metálico
Não-metálico Não-destrutivo Destrutivo
Não-magnetizável Magnetizável
- - Ímã permanente A -
O resultado deve ser expresso como a média dos valores 3.3.2.1 Micrômetro
obtidos.
Este método é aplicável preferencialmente em determina-
3.2 Método B - Magneto indutivo e correntes parasitas ções de laboratório e em corpos-de-prova que permitam
acesso do instrumento.
3.2.1 Princípio
3.3.2.1.1 Medir, com exatidão de ± 5 µm, a espessura total
Este método é baseado em princípios descritos em 3.2.1.1 que inclui o substrato e a tinta.
e 3.2.1.2.
3.3.2.1.2 Remover cuidadosamente a película de tinta, sem
3.2.1.1 Magneto indutivo danificar o substrato, na área onde foi efetuada a primeira
me-dida.
Baseia-se na energização de uma bobina por corrente al-
ternada de baixa freqüência ou por corrente contínua que 3.3.2.1.3 Medir, com exatidão de ± 5 µm, a espessura do
pas-sa a atuar como eletromagneto. O fluxo magnético varia substrato.
in-versamente com a distância entre o substrato
magnetizável e a bobina. Se esta distância corresponder a 3.3.2.1.4 A espessura da película seca de tinta deve ser de-
uma camada não-magnetizável, o resultado deve ser função terminada através da diferença entre as duas medidas.
da espessura des-ta camada. Exemplo deste instrumento
é encontrado na Fi-gura 2 do Anexo. 3.3.2.1.5 O número de leituras e a área na qual as medidas
Exemplar autorizado para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31
Baseia-se na energização de uma bobina por corrente alter- 3.3.2.2 Relógio comparador
nada de alta freqüência que induz correntes parasitas no
subs-trato metálico. Estas correntes parasitas criam um 3.3.2.2.1 Zerar o instrumento sobre uma placa plana e lisa
campo magnético oposto ao campo inicial, modificando as (vidro ou metal).
caracte-rísticas elétricas da bobina (impedância). A
magnitude des-tas mudanças deve ser função da distância 3.3.2.2.2 Remover cuidadosamente a película de tinta sem
entre o substrato metálico e a bobina. Se esta distância danificar o substrato em uma área que permita a ação do
corresponder a uma ca-mada não condutora de eletricidade, apalpador. Posicionar a base do relógio sobre a superfície
o resultado deve ser fun-ção da espessura desta camada. da película, de maneira que o apalpador alcance o substrato.
Um exemplo deste instru-mento é encontrado na Figura 3
do Anexo. 3.3.2.2.3 Medir, com exatidão de ± 5 µm, a espessura da
película de tinta.
3.2.2 Ensaio
3.3.3 Resultado
Aferir o instrumento com lâminas de espessura conhecida,
utilizando como base um substrato de mesma especificação O resultado deve ser expresso como a média dos valores
daquele a ser medido. O número de leituras e a área na qual obtidos.
as medidas são efetuadas devem ser estabelecidos entre
as partes interessadas. 3.4 Método D - Corte em “V”
O resultado deve ser expresso como a média dos valores Este método se baseia na determinação da espessura da
ob-tidos. ca-mada de tinta através de cortes em “V” efetuados na
tinta, com ferramentas angulares de precisão (dispositivo
3.3 Método C - Micrômetro e/ou relógio comparador de cor-te), observados com instrumento óptico apropriado.
Um exemplo deste instrumento é encontrado na Figura 6 do
3.3.1 Princípio Anexo.
Baseia-se na determinação física da espessura total (subs- O instrumento é constituído de dispositivo de iluminação,
trato + tinta) menos a espessura do substrato. A diferença lu-pa provida de retículo em 100 divisões e aumento de 50
en-tre as duas determinações é a espessura da tinta. O ve-zes, e, geralmente, de três dispositivos de corte com
método permite também a determinação direta da espessura â n g u -
em pelí-culas de tintas secas e livres. Exemplos destes los definidos. O campo de visão da lupa deve ser de aproxi-
madamente 3,2 mm. A seleção do dispositivo de corte de-
Impresso por: PETROBRAS
NBR 10443/1988 3
cerca de 1,5 cm nesta área, utilizando uma tinta de cor con- A medição da espessura é sensível à curvatura da superfície
trastante com a superfície da tinta. Efetuar quatro cortes do substrato. Esta sensibilidade se torna mais pronunciada
transversais a este traço, utilizando o dispositivo de corte com a diminuição do raio de curvatura. Neste caso, a calibra-
apropriado. ção deve ser efetuada sobre a mesma superfície ou sobre
outra com raio de curvatura muito próximo (esta precaução
3.4.3.2 Colocar a lupa do instrumento sobre o cruzamento se aplica ao método A).
de cada corte com o traço, de maneira que o retículo fi-
que ortogonal ao corte. 4.5 Campos magnéticos
3.4.3.3 Iluminar a região do corte a ser medida, ajustar o
As medidas sofrem interferência de campos magnéticos
f o c o
Exemplar autorizado para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31
4.9 Vibração
ANEXO - Figuras
Figura 2 - Instrumento do tipo magneto indutivo Figura 3 - Instrumento do tipo correntes parasitas