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AGO 2002 NBR 14873

Nãotecido para artigos de uso odonto-


médico-hospitalar - Determinação da
eficiência da filtração bacteriológica

Origem: Projeto 17:400.02-003:2001


ABNT/CB-17 - Comitê Brasileiro de Têxteis e do Vestuário
CE-17:400.02 - Comissão de Estudo de Artigos de Nãotecidos de Uso Odonto-
Médico-Hospitalar
NBR 14873 - Nonwoven products for odonto-medical-hospital use -
Determination of bacterial filtration efficiency
Descriptor: Nonwoven. Filtration efficiency
Esta Norma foi baseada na ERT 180.0:1989
Válida a partir de 29.09.2002
© ABNT 2002
Palavras-chave: Nãotecido. Filtração bacteriológica 8 páginas
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Todos os direitos reservados

Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições
4 Método de ensaio
ANEXO
A Figuras

Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores
envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública
entre os associados da ABNT e demais interessados.
Esta Norma contém o anexo A, de caráter informativo.
1 Objetivo
Esta Norma especifica um método para determinação da eficiência da filtração bacteriológica dos nãotecidos
destinados ao uso de máscaras cirúrgicas e outros materiais filtrantes de interesse odonto-médico-hospitalar.
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para
esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a
revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem
as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um
dado momento.

NBR 5426:1985 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - Procedimento


2 NBR 14873:2002

NBR 8428:1984 - Condicionamento de materiais têxteis para ensaios - Procedimento

NBR 13908:1997 - Nãotecido - Preparação de corpos-de-prova para ensaios laboratoriais

3 Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:

3.1 bioaerossol: Partículas biológicas aerodispersas.

3.2 geração de bioaerossol: Gerado a partir de um sistema nebulizador que fornece uma grande quantidade de
bactérias na forma aerodispersa, com tamanho e distribuição de partículas conhecidas e precisamente controladas.

3.3 câmara de nebulização: Câmara para recebimento de aerossol, sob pressão positiva, onde será submetido o
elemento filtrante ao desafio bacteriano. A câmara deve ter um dispositivo para ventilação, munido de filtro absoluto
(0,22 ), destinado a conter os microrganismos, promovendo através da entrada ou saída de ar a equalização da
câmara.

3.4 filtro absoluto: Filtro com capacidade de retenção de partículas biológicas de qualquer natureza. Apresenta a
eficiência de 99,9992% de filtração de partículas 0,3 ..

3.5 aerobiocoletor (amostrador de partículas biológicas viáveis): Aparelho destinado a coleta de partículas
biológicas viáveis, através de amostragem de ar.

3.6 bomba de vácuo: Equipamento destinado a gerar vácuo.

3.7 compressor: Equipamento destinado a gerar um fluxo de ar em pressão positiva.

3.8 medidor de fluxo: Equipamento destinado a medir um fluxo de ar, gerado por processo positivo ou negativo
(bomba de ar ou compressor).
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3.9 partículas viáveis: Partículas biológicas isoladas ou associadas a outras partículas não biológicas, representadas
por bactérias ou fungos, capazes de gerar uma nova colônia.

3.10 tryptic soy agar: Ágar digesto enzimático de soja.

3.11 teste de esterilidade: Realizado em estufa bacteriológica a (36  0,5)°C, por 24 h, onde após período de
incubação a leitura das placas e tubos de cultura permite conferir a isenção de colônias em meios sólidos e de
turvações em meios líquidos, garantindo a esterilidade do meio.

4 Método de ensaio

4.1 Princípio

Esta Norma é um ensaio in vitro cujo princípio é determinar a eficiência do elemento filtrante nãotecido, utilizado em
máscara, quanto à sua capacidade de retenção de microrganismos, e não à eficiência da máscara confeccionada,
devendo ser salientado que o desenho da máscara é decisivo na performance final deste insumo.

NOTA - A eficiência de um elemento filtrante depende do tamanho das partículas a serem filtradas, da taxa de fluxo de ar passando
através do filtro e das propriedades superficiais das partículas (como úmida ou seca).

4.2 Aparelhagem

A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a seguinte:

a) bomba de aspersão contínua - tipo seringa;

b) bico nebulizador;

c) compressor de ar;

d) manômetro;

e) câmara de nebulização;

f) filtro absoluto (0,22 );

g) aerobiocoetor (ver figura A.1 do anexo A);

h) condensador;
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i) frasco de Erlenmeyer;

j) medidor de fluxo;
k) bomba de vácuo de partículas biológicas viáveis (vazão de 28,2 L/min);

l) espectrofotômetro;

m) balança gramatária;

n) estufa bacteriológica;

o) banho-maria;

p) contador de colônias;

q) homogeneizador elétrico;

r) autoclave para esterilização do meio de cultura;

s) capela de fluxo laminar;

t) placas de Petri descartáveis;

u) tubos de ensaio com tampa de baquelite, náilon ou tampão de poliéster;

v) balão de fundo chato;

w) alça bacteriológica;

x) estante para tubos de ensaio;


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y) mangueiras de silicone ou polipropileno (autoclaváveis).

4.3 Reagentes e meios de cultura

Os reagentes e meios de cultura necessários para a realização do ensaio são os seguintes:

a) placas de tryptic soy agar;

b) peptona bacteriológica;

c) água destilada;

d) caldo nutriente;

e) cloreto de sódio (PA);

f) ágar inclinado em tubos.

NOTA - Os dados técnicos e a capacidade de distribuição do tamanho da partícula do nebulizador devem ser citados.

4.4 Microrganismo teste

a) staphylococcus epidermidis AATCC 14 990;

b) staphylococcus aureus UT 15.

4.5 Advertência

4.5.1 A cepa bacteriana staphylococcus aureus UT 15 pode ser utilizada nos ensaios de elementos filtrantes, desde
que os equipamentos que compõem o sistema de ensaio estejam montados dentro de uma câmara fechada com
sistema de filtragem absoluta ou uma capela de fluxo laminar de classe II de proteção biológica, em função dos
riscos ambientais que esta partícula biológica pode proporcionar.

4.5.2 Todos os acessórios e mangueiras devem ser inspecionados para garantir que todas as conexões estejam
adequadamente posicionadas e bem conectadas.

4.6 Preparação e condicionamento das amostras para ensaio e dos corpos-de-prova

4.6.1 Retirar uma amostra conforme NBR 5426.


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4.6.2 Cortar cinco corpos-de-prova de 65 mm de diâmetro, conforme NBR 13908.

4.6.3 Condicionar os corpos-de-prova conforme a NBR 8428.

4.7 Preparação do meio e dos reagentes


4.7.1 Placas de tryptic soy agar

Em um balão de fundo chato, pesar 40 g de tryptic soy agar, adicionar 1 000 mL de água destilada. Aquecer sob
contínua agitação até a completa dissolução do meio de cultura, não permitindo que o meio de cultura entre em
ebulição. Autoclavar a 121°C por 20 min. Resfriar em banho-maria até 50°C e, de forma asséptica, em fluxo laminar,
distribuir 20 mL do meio de cultura pela placa de Petri, mantendo-a em uma superfície plana para a correta distribuição
do meio na placa. Aguardar até total solidificação do meio e promover teste de esterilidade, em estufa bacteriológica a
(36  0,5)°C, por 24 h.

4.7.2 Caldo nutriente

Em um balão de fundo chato, pesar 8 g do meio caldo nutriente e adicionar 1 000 mL de água destilada. Aquecer sob
contínua agitação até completa dissolução do meio de cultura, não permitindo que o meio de cultura entre em ebulição.
Distribuir 15 mL do meio de cultura em tubos de ensaio (15 mm x 150 mm) com tampa de baquelite, náilon ou tampão
de poliéster. Autoclavar a 121°C por 20 min. Resfriar em temperatura ambiente e promover teste de esterilidade, em
estufa bacteriológica a (36  0,5)°C, por 24 h.

4.7.3 Caldo peptonado

Em um balão de fundo chato, pesar 15 g de peptona e 9 g de cloreto de sódio, e adicionar 1 000 mL de água destilada.
Distribuir 30 mL em frascos de 250 mL com tampa de baquelite, náilon ou tampão de poliéster. Autoclavar a 121°C por
20 min. Resfriar em temperatura ambiente e promover teste de esterilidade, em estufa bacteriológica a (36  0,5)°C,
por 24 h.

4.7.4 Ágar inclinado em tubos


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Preparar o ágar tryptic soy agar conforme 4.7.1 e distribuir 10 mL do meio de cultura em tubos de ensaio
(15 mm x 150 mm) com tampa de baquelite, náilon ou tampão de poliéster. Autoclavar a 121°C por 20 min e, após total
decaimento da pressão da autoclave, os tubos devem ser retirados ainda quentes desta e inclinados sobre um suporte,
de forma a promover uma base de 2 cm e um bisel de 4 cm na parte superior do tubo. Aguardar até total solidificação do
meio e promover teste de esterilidade, em estufa bacteriológica a (36  0,5)°C, por 24 h.

4.8 Preparação da cultura do ensaio

Esta metodologia cita o uso do staphylococcus aureus UT 15 como organismo para avaliar o elemento filtrante, devendo
nesta condição todos os pré-requisitos de segurança serem obedecidos, de forma que os equipamentos que compõem
o sistema de ensaio estejam montados dentro de uma câmara fechada com sistema de filtragem absoluta ou uma
capela de fluxo laminar de classe II de proteção biológica. Entretanto, organismos alternativos como o staphylococcus
epidermidis AATCC 14 990, por serem potencialmente menos nocivos, devem ser empregados.

4.8.1 Preparação e estocagem de microorganismos

Novos cultivos em ágar inclinado (tryptic soy agar) são semeados a partir de colônias isoladas em placas de Petri.
A cepa de staphylococus epidermidis ATCC 14 990 ou staphylococcus aureus UT 15, previamente cultivada em placa
de Petri, é semeada, com o auxílio de uma alça bacteriológica, em ágar inclinado a partir de uma colônia isolada.
O subcultivo é então incubado a (36  0,5)°C por um período de 24 h, com tampa semi-rosqueada se o tubo de ensaio
possuir rosca de náilon ou baquelite; já os tampões de poliéster respiram, mantendo os teores de oxigênio adequados.
Ao final do período de incubação as tampas são apertadas se os tubos de ensaio possuírem rosca de náilon ou
baquelite. Estes devem ser armazenados à temperatura ambiente. As culturas em tubos de cultivo inclinado podem ser
usadas até 30 dias de preparados, quando novos subcultivos devem ser preparados. Os subcultivos devem ser
identificados com número, nome da bactéria e correspondente número da cepa, data e hora de sua preparação.
No processo de rotulagem é aconselhavél conter a data de vencimento ou validade deste subcultivo.

4.8.2 Ativação do microrganismo teste

A cepa de staphylococcus epidermidis AATCC 14 990 ou staphyloccocus aureus UT 15 é assepticamente transferida de


um subcultivo em ágar inclinado para um frasco contendo 30 mL de caldo nutriente, com auxílio de uma alça
bacteriológica, de forma adequada e mantendo a esterilidade do sistema de cultivo. O caldo é então incubado por 24 h a
(36  0,5)°C. A cultura deve ser homogeneizada antes do uso.

4.8.3 Diluição da cultura para ensaio

A cultura deve ser diluída com peptona a uma concentração apropriada para fornecer uma contagem total
2 200 ± 500 partículas viáveis, quando submetida ao ensaio de capacidade de retenção bacterilógica de elementos
filtrantes. O procedimento para a diluição é o seguinte:
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a) utilizando um espectrofotômetro devidamente calibrado, ajustado a 625 nm e zerado a 0% de transmitância (T),


com água destilada, adicionar peptona estéril em uma cubeta e então ajustar para a leitura de 100% de trans-
mitância (T);

b) a cubeta é esvaziada e esgotada. Adicionar à cubeta de leitura a suspensão do meio de cultura adicionado do
microrganismo e não diluído (1º tubo da escala de diluição). A turbidez da cultura é medida no espectrofotômetro e
registrada em porcentagem de transmitância (T);
c) em seguida, peptona estéril de um novo frasco contendo 30 mL é adicionada assepticamente à cultura contendo
o microrganismo, até que a turbidez da suspensão atinja 72% T. A cada adição de peptona a cultura deve ser
homogeneizada, através de um homogeneizador elétrico, e submetida a nova leitura no espectrofotômetro.
Entre uma leitura e outra a cubeta deve ser lavada com água destilada estéril e esgotada;
d) a cultura com 72% T deve então ser diluída para obter-se 2 200 ± 500 partículas viáveis por 0,2 mL de caldo.
Uma diluição em série é utilizada como descrito na figura 1. Por exemplo, se o fator de diluição for de 1/3 000, é
requerido um procedimento de diluição que permita a contagem dos espécimes cultivados.

1 mL 1 mL 1 mL 1 mL

2 mL 9 mL 9 mL 9 mL
peptona peptona peptona peptona

Cubeta 1/3 1/30 1/300 1/3 000


72%

Figura 1 - Exemplo de diluição da cultura para fator de diluição 1/3 000


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4.9 Procedimento
4.9.1 Uma vez que o caldo para o ensaio tenha sido preparado, retirar 5 mL com a seringa da bomba de aspersão
contínua. A seringa é então conectada à bomba aspersora.
4.9.2 As placas de Petri com tryptic soy agar são colocadas no aerobiocoletor.
4.9.3 A bomba aspersora é então utilizada, com o auxílio de um compressor de ar e um bico nebulizador, para
produzir um bionebulizador. O timer da bomba aspersora deve ser programado para desligar quando a solução de
ensaio alcançar 6 mm da extremidade da seringa.
4.9.4 O equipamento (ver figura A.2 do anexo A) está desta forma pronto para operar. Usando o primeiro conjunto de
placas de Petri, ajustar os fluxos e o conjunto de equipamentos como segue:
a) o vácuo do aerobiocoletor é ligado e ajustado para 28,3 L/min de fluxo de ar. O fluxo deve ser controlado pelo
medidor de fluxo (devidamente calibrado por um medidor de gás seco);
b) o ar comprimido para o nebulizador é ligado e a pressão ajustada para 15 psi;
c) o timer de ativação da bomba aspersora é ajustado para 1 min. Após transcorrido 1 min, a bomba aspersora
deve ser desligada. Após 1 min e 45 s de tempo total, o ar comprido do nebulizador deve ser desligado.
Após 2 min de tempo total, o vácuo do aerobiocoletor deve ser desligado;
d) as placas de Petri contendo tryptic soy agar são então removidas do aerobiocoletor, desprezadas do ensaio e
trocadas por um novo conjunto de placas.
4.9.5 Os controles positivos devem ser feitos antes e após cada ensaio, sem a colocação dos materiais a serem
ensaiados.
4.9.6 As amostras de elementos filtrantes são então ensaiadas, posicionando-se o corpo-de-prova adequadamente
sobre o captador de partículas do aerobiocoletor, na parte inferior da câmara de nebulização (ver figura A.2 do
anexo A). Utilizar um novo conjunto de placas de Petri contendo tryptic soy agar para cada ensaio.
4.9.7 A contagem de partículas viáveis é então realizada após período de incubação das placas.
4.9.8 Sendo previstos dois controles positivos para cada ensaio, calcular a média dos controles positivos antes e
após cada ensaio.
4.10 Incubação, contagem e correção da contagem de partículas
4.10.1 As placas de Petri são invertidas e incubadas a (36  0,5)°C por 48 h.
4.10.2 Após a incubação, as colônias são contadas. As placas de Petri de números 1 a 6 são contadas e o número
de colônias obtidas deve ser convertido, utilizando-se a tabela de conversão fornecida pelo fabricante do
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equipamento aerobiocoletor. Esta tabela converte o número de orifícios do captador preenchidos com partículas
viáveis ao número provável de partículas. Esta tabela leva em consideração que se o número de orifícios
preenchidos com partículas viáveis aumentar, então as chances de uma segunda ou terceira partícula viável entrar
pelo mesmo orifício aumentam também.

4.11 Cálculos

4.11.1 Submeter as contagens à equação abaixo para obtenção da eficiência de filtração:


MCB - RCB
EFB% x 100
M CB

onde:

EFB é a eficiência de filtração bacteriológica, em porcentagem;

MCB é a média da contagem de bactérias dos controles positivos;

RCB é o resultado da contagem de bactérias do ensaio.

4.12 Tamanho da partícula do aerossol

4.12.1 A média ou tamanho das partículas pode ser calculada com base na distribuição das partículas nas placas de
Petri utilizadas no aerobiocoletor, e utilizada no cálculo de média ponderada.

4.12.2 O conjunto de captação, através de aceleradores lineares de partículas de cada estágio fracionador do
aerobiocoletor, é fornecido com 6 ou 8 estágios de impactação, os quais separam frações acima de 0,43  de
diâmetro (ver tabela 1).

Tabela 1 - Distribuição típica de tamanho de partículas no aerobiocoletor (em microns)


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Estágio 0 1 2 3 4 5 6 7

Estágio 6 - > 7,0 4,4 - 7,0 3,3 - 4,7 2,1 - 3,3 1,1 - 2,1 0,65 - 1,1 -

Estágio 8 > 11 7,0 – 11,0 4,7 - 7,0 3,3 - 4,7 2,1 - 3,3 1,1 - 2,1 0,65 - 1,1 0,43 - 0,65

4.13 Relatório de ensaio

O relatório deve conter as seguintes informações:

a) referência a esta Norma;

b) tipo de material ensaiado;

c) particularidades dos equipamentos e acessórios utilizados;

d) faixa de tamanho das partículas em aerossol a ser filtrada;

e) bactéria empregada no ensaio;

f) taxa de fluxo de ar empregada no ensaio;

g) a eficiência relatada, que deve ser a média dos resultados obtidos no ensaio de no mínimo cinco amostras
individuais, avaliadas sob condições controladas;

h) quando uma média de eficiência for relatada, o número de ensaios deve ser indicado;

i) cálculo da eficiência de flitragem:

j) pressão barométrica, temperatura e umidade relativa.

NOTAS

1 Devem ser reforçadas, pelo Setor de Controle de Qualidade do Laboratório executor das análises, todas as precauções
essenciais relativas à segurança indivudual e coletiva pelo manuseio de organismos nocivos em ensaios microbiológicos.
É obrigatório o uso de EPI (equipamentos individuais de proteção) e de ECP (equipamentos coletivos de proteção), atendendo aos
pré-requisitos de segurança.
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2 Uma rotina de conferência deve ser feita no conjunto de equipamentos empregados no ensaio, sistematicamente toda vez que
este for iniciado, para assegurar o bom funcionamento de conexões e selos

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/ANEXO A

Anexo A (informativo)
Figuras
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Figura A.1 - Amostrador de partículas biológicas viáveis

Figura A.2 - Equipamento para ensaio de determinação de eficiência de filtração bacteriológica

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