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Procedimento

Operacional Padrão
POP/CME/001/2017

EMPACOTAMENTO DOS PRODUTOS PARA SAÚDE (PPS)


NO SETOR 2
VERSÃO 1.1

Versão 1.0

0
Procedimento Operacional Padrão
POP/CME/001/2017

EMPACOTAMENTO DOS PRODUTOS PARA SAÚDE (PPS) NO SETOR 2.

Versão 1.1
EXPEDIENTE
Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás
Filial da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH
1ª Avenida, s/n - Setor Leste Universitário - 74.605-020 - Goiânia - Goiás (62) 3269.8497

José Mendonça Bezerra Filho

Ministro da Educação

Newton Lima

Presidente da EBESERH

José Garcia Neto


Superintendente

Lucio Kenny Morais

Chefe de Divisão Apoio Diagnostico e Terapêutico

Alexandrina Maria Nogueira Guerra Adorno


Gerente de Atenção à Saúde

Marcia Yassunaga Brito


Gerente Administrativa

Jose Miguel de Deus


Gerente de Ensino e Pesquisa

Divina de Oliveira Marques

Chefe de Serviço de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente

Arlene de Sousa Barcelos Oliveira

Chefe da Unidade de Gestão de Riscos Assistenciais

Carlos Cristiano Oliveira de Faria Almeida

Chefe da Unidade de Vigilância em Saúde

Elaine Froes
Chefe do Serviço de Unidade de Cirurgia/RPA/CME
HISTÓRICO DE REVISÕES

Gestor
Data Versão Descrição Autores e colaboradores
do POP
Procedimento
Marlene Aparecida Vieira
Operacional Padrão Elaine
14/12/2015 1.0 Joanita Carneiro de Moraes
do Centro de Material Ferreira Froes
Flávia Faria Rezende
e Esterilização (CME)

Empacotamento
Elaine Froes.
dos produtos Flavia Faria Resende.
para saúde Elaine Joanita Carneiro de Moraes.
16\01\2017 1.1
(PPS) Ferreira Froes Maria Eterna Alves Borges de Oliveira
Marlene Aparecida Vieira.
no setor 2
Vaneila Moraes Ferreira Martins.
SUMÁRIO
OBJETIVOS 03
DOCUMENTOS RELACIONADOS 03
GLOSSÁRIO 05
APLICAÇÃO 05
1 INTRODUÇÃO 06
2 DEFINIÇÃO 06
3 MATERIAIS NECESSÁRIOS 06
4 PROCEDIMENTOS TÉCNICOS 07
4.1 ESSENCIAIS 07
4.2 QUANTO AO TIPO DE INVÓLUCRO 08
4.3 QUANTO AO TIPO DE PPS 14
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 29

OBJETIVOS

 Padronizar as ações para a melhoria da eficácia, eficiência e efetividade na área do


Centro de Material e Esterilização.
 Proteger o PPS durante o processo de esterilização.

 Manter a esterilidade do PPS durante seu transporte e seu armazenamento até a sua
utilização.

DOCUMENTOS RELACIONADOS

Portaria MS nº 2616, de 12 de maio de 1998. Estabelece as normas para o programa de controle


de infecção hospitalar.
Portaria nº 529, de 1º de abril de 2013. Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente
(PNSP).
Portaria nº 1.377, de 9 de julho de 2013. Aprova os Protocolos de Segurança do Paciente.
Portaria nº 2.095, de 24 de setembro de 2013. Aprova os Protocolos Básicos de Segurança do
Paciente.
RDC Nº 36, de 25 de Julho de 2013. Institui ações para a segurança do paciente em serviços de
saúde e dá outras providências.
Documento de Referência do Programa Nacional de Segurança do Paciente.
Diretriz para implantação dos Núcleos e Planos de Segurança do Paciente nas filiais EBSERH.
GLOSSÁRIO

CME- Centro de Material e Esterilização


EBSERH – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares
GA – Gerência Administrativa
GAS – Gerência de Atenção à Saúde
GEP – Gerência de Ensino e Pesquisa
RDC – Resolução da Diretoria Colegiada
PPS – Produtos Para Saúde

APLICAÇÃO

Conduzir, apoiar e referenciar o processo de trabalho no Setor 2 (setor de Empacotamento) do


CME e nos setores de Gerência de Atenção à saúde (GAS), Gerência administrativa (GA) e
Gerência de Ensino e Pesquisa (GEP).
1 INTRODUÇÃO
O Centro de Material e Esterilização (CME) é o local destinado ao reprocessamento de
PPS. É dividido em vários setores específicos para cada etapa do processo. Os PPS seguem um
fluxo unidirecional com a finalidade de manter eficaz a validação do processo. Durante o preparo
deve-se inspecionar criteriosamente a limpeza e a funcionalidade dos materiais, pois é um dos
pontos críticos para que um PPS possa ser reutilizado com segurança, uma vez que resíduos
orgânicos e inorgânicos impedem o contato do agente esterilizante com o PPS. Após essa
inspeção da limpeza, o PPS precisa ser empacotado de forma a garantir a manutenção da sua
esterilidade após o processo de esterilização até o seu uso final.

2 DEFINIÇÃO
O empacotamento (ou embalagem) tem a função de proteger o PPS e assegurar que o
conteúdo do pacote permaneça estéril até a sua abertura com técnica asséptica, ou seja, até seu
destino final.

3 MATERIAIS NECESSÁRIOS
 EPI (gorro; mascara e unissex).
 Livro de estatística.
 Caneta esferográfica.
 Campo limpo e seco de algodão.
 Mantas de SMS.
 Fita crepe.
 Integrador químico classe 1 (Fita zebrada para autoclave).
 Gazes.
 Compressa grande limpa e seca.
 Ataduras.
 Rótulo de identificação.
 Saquinho de bisturi.
 Campos de vários tamanhos (P, M e G).
 Seladora.
 Rótulos de cada tipo PPS empacotado.
4 PROCEDIMENTOS TÉCNICOS
4.1 PROCEDIMENTOS TÉCNICOS ESSENCIAIS
AÇÕES JUSTIFICATIVA
1º. Higienizar as mãos antes e após as  Evitar que as mãos dos funcionários veiculem
atividades. microrganismos.
2°. Inspecionar a limpeza e a integridade dos  Assegurar empacotamento somente de PPS
PPS individuais antes de empacotá-los. limpos.
 Evitar danos ao paciente.
3º. Conferir a quantidade de PPS de acordo  Identificar a procedência e a quantidade de
com a sua procedência (clínica ou PPS’s empacotados.
ambulatório) e com a lista de recebimento  Evitar extravios de PPS.
dos mesmos no setor 1.
4º. Verificar a presença de integrador  Produzir e garantir prova de submissão à
químico em todas as caixas e bandejas antes autoclavagem de caixas e bandejas.
de empacotá-los, PRINCIPALMENTE DE  Avaliar parâmetros químicos do processo de
PPS CONSIGNADOS. esterilização.
5º. Selecionar o tipo de invólucro para  Permitir penetração e remoção adequada do
empacotar o PPS de acordo com: agente esterilizante.
 tipo de PPS (leve ou pesado, presença  Proteger o PPS por inteiro adequadamente.
de superfícies pontiagudas e/ou  Promover barreira adequada aos
perfurantes, forma de uso no destino microrganismos ou aos seus veículos.
final).  Oferecer resistência à ruptura, abrasão e
 Rotatividade do PPS nos perfuração dos pacotes de PPS.
ambulatórios, clínicas e centro  Garantir proteção do PPS durante sua guarda,
cirúrgico. distribuição e manuseio no destino final.
 Guarda, distribuição e destino uso
final.
6º. Inserir o PPS em pacote adequado à sua
característica, obedecendo aos critérios
mencionados nos itens 4º e 5º de  Assegurar o empacotamento de PPS em
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS invólucro adequado e seguro.
ESSENCIAIS (4.1), QUANTO AO TIPO
DE INVÓLUCROS (4.2) E QUANTO AO
TIPO DE PPS (4.3).
7º. Fechar o pacote de PPS conforme  Assegurar o empacotamento de PPS em
preconizado nos itens QUANTO AO TIPO invólucro adequado e seguro.
DE INVÓLUCROS (4.2) E QUANTO AO  Assegurar a proteção do PPS embalado durante
TIPO DE PPS (4.3) a seguir. o processo de esterilização, guarda e
distribuição.
8º. Anexar o rótulo correspondente aos PPS’s  Assegurar a identificação do PPS empacotado.
embalados no pacote depois de fechado.
4.2 QUANTO AO TIPO DE INVÓLUCROS
1º. PAPEL GRAU CIRURGICO.  Proteger o PPS durante a esterilização, guarda e
(Embalagem descartável indicada para distribuição.
PPS leves e pequenos, garante a  Evitar abertura da embalagem durante a
esterilidade do PPS por 04 meses). esterilização, a guarda e a distribuição.
 Proporcionar aba de abertura do pacote em
a) Selar hermeticamente o pacote tamanho seguro e hábil para o manuseio
externo de grau cirúrgico em asséptico.
máquina seladora, obedecendo  Oferecer uma selagem resistente e segura ao
um limite mínimo de 01 cm para pacote de grau cirúrgico.
a aba inferior do pacote.
b) Inserir o PPS dentro do pacote de
grau cirúrgico.
c) Selar hermeticamente o pacote de
grau cirúrgico contendo o PPS a
ser esterilizado em máquina
seladora, obedecendo um limite
mínimo de 03 cm sua aba de
abertura (aba superior).  Proteger o próprio pacote contra perfurações.
d) Selar o pacote de grau cirúrgico  Identificar o PPS empacotado.
sem rugas e/ou falhas.  Garantir a rastreabilidade do PPS empacotado.
e) Empacotar com grau cirúrgico
DUPLO os instrumentais
pontiagudos (canetas de bisturi,
tesouras, por exemplo) da
seguinte forma:
 Proteger a ponta do PPS com grau
cirúrgico correspondente ao seu
tamanho;
 O pacote interno deve ser
confeccionado em 26,5 cm de
comprimento por 15 cm de
largura;
 O pacote externo deve ser
confeccionado em 30 cm de
comprimento por 22 cm de
largura.
f) Identificar o pacote de grau
cirúrgico com o rótulo
correspondente ao PPS
empacotado, contendo:
 descrição do PPS;
 procedência do PPS (clínica ou
ambulatório de origem);
 data do empacotamento;
 data de validade (pacote de grau
cirúrgico vale por 04 meses);
 assinatura e carimbo do
responsável pelo preparo.
2º. MANTA DE SMS (Embalagem
descartável indicada para PPS leves, ou  Produzir e garantir prova de submissão à
pesados e/ou moldados, garante a autoclavagem de caixas e bandejas.
esterilidade do PPS por 04 meses).  Avaliar parâmetros químicos do processo de
esterilização.
a) Selecionar manta de SMS de tamanho  Proteger o PPS durante a sua esterilização,
correspondente e adequado ao PPS a
ser empacotado. guarda e distribuição.
b) Verificar a presença de integrador  Proporcionar abertura asséptica do pacote.
químico em todas as caixas e  Evitar abertura da embalagem durante a
bandejas antes de empacotá-los, esterilização, a guarda e a distribuição.
PRINCIPALMENTE DE PPS  Identificar o PPS empacotado.
CONSIGNADOS.  Garantir a rastreabilidade do PPS empacotado.
c) Seguir a seguinte ordem para o
empacotamento de PPS, caixas
(INCLUSIVE CONSIGNADOS) e Técnica de dobradura do tipo pacote.
bandejas pesadas:
 Colocar o tecido simples de algodão
(branco) como embalagem interna
sobre a mesa em forma de retângulo.
 Colocar a caixas ou bandejas pesadas
sobre o tecido de algodão simples,
dobrando as laterais em estilo
sanfona.
 Colocar uma manta de SMS sobre a
mesa em forma de triângulo e colocar Técnica de dobradura do tipo envelope.
a caixa ou bandeja pesada sobre a
manta utilizando a técnica de
envelope para o empacotamento final.
 Fechar o pacote com fita crepe de
forma ajustada ao invólucro.
d) Anexar o rótulo de identificação do
PPS empacotado JUNTAMENTE
com 05 cm de indicador químico
classe 1 (fita zebrada para autoclave).
e) Empacotar as caixas cirúrgicas e
bandejas em tecido de algodão
DUPLO em casos de falta de manta
de SMS.
f) Fechar o pacote de SMS com fita
crepe de forma ajustada à manta de INSERIR FOTO CERTA
SMS.
g) Anexar o rótulo de identificação do
PPS empacotado JUNTAMENTE
com 05 cm de indicador químico
classe 1 (fita zebrada para autoclave).
h) Identificar o pacote de SMS com o
rótulo correspondente ao PPS
empacotado, contendo:
 descrição e quantidade de PPS;
 procedência do PPS (clínica ou
ambulatório de origem);
 data do empacotamento;
 data de validade (pacote de SMS vale
por 04 meses);
 assinatura e carimbo do responsável
pelo preparo.
10º. TECIDO DE ALGODÃO
(Embalagem reaproveitável indicada para
PPS pesados, grandes e/ou moldados,
garante a esterilidade do PPS por 14 dias).  Proteger os PPS contra danos externos.

a) Selecionar o TECIDO DE  Proteger o PPS durante a sua esterilização,


ALGODÃO (CAMPO) de guarda e distribuição.
tamanho correspondente e
adequado ao PPS a ser
empacotado.
b) Inspecionar o tecido a procura de
possíveis danos e avarias antes de
utilizá-los no empacotamento de
PPS.
c) Descartar tecidos engomados,
úmidos, sujos, furados, rasgados,
manchados, com fiapos,
cerzidos/remendos ou desgastes
do tecido.
d) Utilizar CAMPOS DUPLOS,
rente um ao outro, para empacotar  Evitar abertura da embalagem durante a
PPS críticos (caixas, bandejas, esterilização, a guarda e a distribuição.
campos, oleados, bacia do centro  Produzir e garantir prova de submissão à
cirúrgico, entre outros). autoclavagem de caixas e bandejas.
e) Utilizar os campos de baixa  Avaliar parâmetros químicos do processo de
SOMENTE para PPS semi esterilização.
críticos: (bacias, comadre,
compadre e bandejas vazias para
medicação).
f) Verificar a presença de integrador
químico em todas as caixas e
bandejas antes de empacotá-los,
PRINCIPALMENTE DE PPS
CONSIGNADOS.
g) Seguir a seguinte ordem para o Técnica de dobradura do tipo pacote.
empacotamento de PPS, caixas
(INCLUSIVE CONSIGNADOS)
e bandejas pesadas:
 Colocar o tecido simples de algodão
(branco) como embalagem interna
sobre a mesa em forma de retângulo.
 Colocar a caixas ou bandejas pesadas
sobre o tecido de algodão simples,
dobrando as laterais em estilo Técnica de dobradura do tipo envelope.

sanfona.
 Colocar uma manta de SMS sobre a
mesa em forma de triângulo e colocar
a caixa ou bandeja pesada sobre a
manta utilizando a técnica de
envelope para o empacotamento final.
 Fechar o pacote com fita crepe de
forma ajustada ao invólucro.
 Anexar o rótulo de identificação do
PPS empacotado JUNTAMENTE
com 05 cm de indicador químico
classe 1 (fita zebrada para autoclave).
h) Identificar o pacote de SMS com o rótulo
correspondente ao PPS empacotado,
contendo:  Proporcionar abertura asséptica do pacote.
 descrição e quantidade de PPS;
 Identificar o PPS empacotado.
 procedência do PPS (clínica ou
 Assegurar a rastreabilidade do PPS empacotado.
ambulatório de origem);
 data do empacotamento;
 data de validade (pacote de SMS vale por
04 meses);
 assinatura e carimbo do responsável pelo
preparo.
4.3 QUANTO AO TIPO DE PPS
1º. BORRACHA DE ASPIRADOR.  Proporcionar abertura asséptica.

a) Verificar limpeza da borracha;


b) Enrolar a borracha dando voltas
circulares largas;
c) Colocar tecido de algodão simples
50x50 em diagonal;
d) Colocar a borracha sobre o tecido
(campos de baixa) dobrando as
laterais sobre a borracha;
e) Após envolver a borracha em tecido,
colocar este pacote sobre uma manta
de SMS 50x50, empacotar em técnica
de envelope.
2º. OLEADO: (emborrachado)  Facilitar a inspeção e avaliação do PPS
a) Abrir por completo o oleado sobre a  Propiciar meio de permeabilidade do vapor
bancada. durante a esterilização.
b) Abrir sobre o oleado um campo (no  Evitar rugas e dobras no tecido.
oleado G um campo GG e no oleado  Facilitar a penetração do vapor entre as dobras
P um campo G) do pacote.
c) Dobrar as bordas do campo para o  Manter a integridade do pacote de oleado até
centro do oleado. seu uso final.
d) Dobrar o oleado grande em quatro  Monitorar data de validade, passagem do PPS
partes iguais e o pequeno em três pela autoclavagem e manter o pacote fechado.
partes iguais no sentido longitudinal.
e) Empacotar o oleado grande em SMS
de 150x150 e o pequeno no SMS de
100x100 com a técnica de envelope.
f) Identificar o pacote de oleado com
rótulo próprio, fixar fita teste
(integrador químico - classe 1) e
fechar o pacote com fita adesiva
própria.

ATENÇÃO: na falta da manta de SMS


este poderá ser empacotado em um
campo duplo de algodão 150x150).

3º. CURATIVO SIMPLES: Padronizar a confecção de curativos e garantir


qualidade aos procedimentos realizados;
a) Colocar a manta de SMS em diagonal
sobre a mesa.
b) Colocar10 gases sobre a manta de
SMS de 50 x50, sendo 05 unidades de
cada lado.
01 pinça Kelly e 01
c) Em seguida, posicionar as pinças
dissecção anatômica.
semi abertas, uma para cada lado e
com as pontas ao centro.
d) Empacotar seguindo a técnica de
envelope.
e) Anexar o rótulo com 5 cm de
integrador químico classe 5 (fita
zebrada).
f) Identificar o pacote de curativo com
rótulo apropriado.
g) Fechar o pacote com fita crepe lisa.
(OBS: na falta de SMS este poderá
ser empacotado em um campo duplo
de algodão 50x50).
4º. PINÇA CHERON, POZZI E
ESPECULO DA MATERNIDADE.
1ª opção: papel grau cirúrgico; 2ª opção:
SMS 50 x 50 cm.
1. Cortar somente o tamanho necessário
para o empacotamento. (use o
12/100).
2. Empacotar conforme descrito no item
1º (“papel grau cirúrgico”) da sessão
4.2 (“Quanto ao tipo de invólucros”)
deste mesmo POP.
3. Identificar o pacote com rótulo
apropriado.
5º. KIT RESPIRADOR UTI NEONATAL Quantidade de peças em
(papel grau cirúrgico e um campo simples unidades:
100 x 100 cm de algodão).  05 Traquéias de
a) Envolver as peças desmontadas e silicone infantil.
individualmente em papel grau  01 Umidificador.
cirúrgico, colocando data de  02 Copinhos tipo
empacotamento, data de Y.
validade,identificação de origem do  08 Conexões para
kit; traquéia.
 01 conexão Y.
b) Em seguida envolver todas as peças  01 Mangueira para
em um tecido de algodão simples sensor de fluxo
120x120 e anexar o rótulo contendo a  02 conexões
descrição de peças, assinatura do Joelho.
funcionário responsável pelo
empacotamento, data e temperatura
compatível com o material 121°C;

c) Anotar a quantidade de pacotes na


estatística.

6º. KIT RESPIRADOR MATERNIDADE 1 2 Quantidade de peças em


OU BERÇARIO (tecido duplo de algodão unidades:
ou manta de SMS).  05 Traquéias de
silicone infantil.
a) Envolver todas as peças em tecido 3 4  01 Umidificador.
duplo de algodão simples 100x100 ou  02 Copinhos tipo
em uma manta de SMS e anexar o Y.
rótulo contendo a descrição de peças,  08 Conexões para
assinatura do funcionário responsável 5 6 traquéia.
pelo empacotamento, data do  01 conexão Y.
empacotamento e validade,  01 Mangueira para
temperatura compatível com o sensor de fluxo.
material 121°C e anotar a confecção
do material na estatística do setor 2.
7º. KIT RESPIRADOR SERUPE. (tecido Quantidade de peças em
duplo de algodão ou manta de SMS). unidades:
 05 Traquéias de
a) Anexar o rótulo com a descrição de silicone infantil.
todos os PPS, acrescentando no rótulo  01 Umidificador.
temperatura compatível com o  02 Copinhos tipo
material 121°C. Y.
 12 Conexões para
traquéia.
 01 conexão Y.
 01 Mangueira para
sensor de fluxo
8º. KIT DE TRAQUÉIAS DO C.C. OU
HEMODINÂMICA (02 tecidos simples de  Garantir que o Kit esteje completo para atender
algodão ou uma manta de SMS). a anestesia.

a) Envolver 2 traquéias grande em


campo duplo de algodão obedecendo
a técnica de envelope.

b) Identificar de acordo com o setor de


origem, colocar data de
empacotamento e validade, assinatura
do funcionário e anotar na estatística
do setor 2.
9º. ASSESÓRIOS PARA ANESTESIA
(papel grau cirúrgico).

Sensor de fluxo
a) Certificar a limpeza dos PPS.

b) Certificar a quantidade de peças


conforme o recebimento. Intermediário "Y" 90º adulto

c) Montar o ambú e empacotar com a


máscara separada da válvula.
Balão de anestesia silicone 0,5 / 1,0 / 2,0

ATENÇÃO: Todos estes acessórios e 3,0 L

deverão ser empacotados em papel


grau cirúrgico.

Conjunto de ventilação manual

Ambú

Máscara de silicone.

Sensor para linha de fluxo

Conexões
10º. ACESSÓRIOS PARA
REANIMAÇÃO E ENTUBAÇÃO. (UTI
medica, UTI cirúrgica, PS, Clínica médica,
cirúrgica). (envolver de acordo com a
indicação).
a) Verificar a limpeza dos PPS.
b) Verificar a quantidade de peças de  04 traquéias (02 grandes e 02 pequenas)

acordo com ficha de recebimento.  01 conexão “Y”


c) Montar o encaixe do reservatório de  02 copinhos
O2 e a válvula unidirecional.
d) Empacotar o ambú desconectado da
máscara, porém no mesmo pacote.
e) Somente os ambú da UTI poderão ser
empacotados faltando máscaras.
f) As traquéias deverão ser empacotas
desconectadas das conexões,
inclusive Y, e dos copinhos.
g) Identificar os pacotes com rótulos
apropriados.

11º. OTORRINO / ORL.

a) Empacotar individualmente cada PPS


avulso em papel grau cirúrgico;
b) Proteger as pontas dos PPS
pontiagudos com um pequeno pedaço
de papel grau cirúrgico ou colocar
dupla embalagem;
c) Conferir todos os PPS de acordo com
lista de controle dos materiais
recebidos;
d) Colocar todos os PPS leves
empacotados em papel grau
AGULHA DE ASPIRAÇÃO DA ORL.
cirúrgicos em um único pacote de
tecido de algodão simples,
obedecendo à ordem de papel
PONTA DE ASPIRADOR ORL
laminado com papel laminado
(plástico) e celulose com celulose
ESPECULO DE KILLIAN
(papel).
e) Identificar o pacote da ORL com
rótulo apropriado, incluindo todas as
AGULHA DE LUCAE EM
informações necessárias (local de BAIONETA

origem, nome do PPS, data do


empacotamento, validade e assinatura
do responsável pelo empacotamento.
AGULHA POLITZER
ANGULADA

12º. PPS DA ENDOSCOPIA DIGESTIVA


(Empacotar em papel grau cirúrgico e na
falta deste, empacotar em manta de SMS).
a) Receber os PPS no setor 2.
b) Verificar a limpeza de todos os PPS
individualmente.
c) Relacionar todos os PPS na folha de
recebimento.
d) Não receber PPS estragados ou com
limpeza duvidosa.
e) Envolver em papel grau cirúrgico.
f) Identificar todos os PPS empacotados
de acordo com a rotina de
identificação.
g) Não colocar PPS pesados sobre os
PPS leves durante o transporte e
armazenamento.

13º. BANDEJA DE DEGERMAÇÃO.


a) Verificar a limpeza da bandeja e das
duas cubas.
b) Colocar 06 compressas médias.
c) Envolver em campo de algodão duplo
120 x 120 cm com técnica de
envelope.
d) Identificar com rótulo apropriado.
14º. PPS AVULSOS PESADOS (envolver
em um tecido de algodão simples e em uma
manta de SMS 100 x100 cm).
a) Verificar a limpeza, integridade e
funcionalidade dos PPS.
b) Envolver seguindo a técnica de
envelope.
c) Identificar seguindo o rótulo apropriado.
15º. AFASTADOR DE FIBRA ÓTICA.
(envolver em duas embalagens de papel grau
cirúrgico).
a) Verificar a limpeza, integridade e
funcionalidade dos PPS.
b) Envolver seguindo a técnica de
envelope.
c) Identificar com rótulo apropriado.
16º. CANETA DE BISTURI WEN.
(envolver em dupla embalagem de papel grau
cirúrgico).
a) Verificar a limpeza e integridade.
b) Testar sua funcionalidade.
c) Realizar círculos com fio da caneta e
prender com de papel grau cirúrgico
de 05 cm de largura.
d) Proteger a ponta com um pequeno
pedaço de papel grau cirúrgico, caso
não se utilize dupla embalagem de
papel grau cirúrgico.
e) Identificar com rótulo apropriado.

17º. CANETA DE BISTURI PARA O


TRANSPLANTE DE FÍGADO.
(Envolver em dupla embalagem de papel
grau cirúrgico.)
a) Enrolar em voltas grandes para
manter integridade do cabo.
b) Não dobrar e nem amassar.
c) Passar com a ponta desconectada.
d) Identificar com rótulo apropriado.
18º. AFASTADOR E CABO DE FIBRA
ÓTICA DA MASTOLOGIA (envolver em
campo simples de tecido e, em seguida,
numa manta de SMS 100 x 100 cm).
a) Armazenar em bandejas de forma que
as voltas do cabo de fibra ótica
fiquem bem largas conforme figura.
b) Não dobrar, não amassar, nem
colocar nada pesado sobre o material.
c) Esterilizar em 134°C.
d) Identificar com rótulo apropriado.

19º. ORIENTADOR DO FOCO DE


PLÁSTICO.
a) Empacotar em papel grau cirúrgico.
b) Esterilizar em 121ºC.
c) Não colocar PPS pesados sobre.
d) Identificar com rótulo apropriado. Orientador do foco.

20º. GUIA DE ULTRASSON DA


ODONTO.
a) Empacotar com dupla embalagem de
papel grau cirúrgico.
b) Identificar com rótulo apropriado.
c) Esterilizar em 121ºC.
21º. EXPLORADORES DENTÁRIO DO
AMB. ODONTO.
a) Empacotar em papel grau
cirúrgico.
b) Envolver as pontas em dupla
embalagem de papel grau
cirúrgico.
c) Identificar cada item de acordo
com o recebimento.
d) Conferir descrição e quantidade
dos itens e acordo com a folha de
recebimento.
e) Identificar com rótulo apropriado
f) Esterilizar em 134ºC.
22º. FÓRCEPS / EXTRATORES/
AFASTADOR DE MINESSOTA / PINÇA
MULLER/ CANETA EXTRATORQUE /
ELEVADOR DE RAIZ DO
AMBULATÓRIO DE ODONTO
a) Envolver em embalagem de papel
grau cirúrgico
b) Identificar cada item de acordo com o
recebimento.
c) Conferir descrição e quantidade dos
itens e acordo com a folha de
recebimento.
d) Identificar com rótulo apropriado
e) Esterilizar em 134ºC.
23º. ABRIDOR DE BOCA/ EXPANSOR
DE BOCHECHA.
a) Empacotar em papel grau cirúrgico.
b) Identificar cada item de acordo com o
recebimento.
c) Conferir descrição e quantidade dos
itens e acordo com a folha de
recebimento.
d) Identificar com rótulo apropriado.
e) Esterilizar em 121ºC.
24º. FAIXAS DE SMARCH de 5, 10, 15 E 1.Facilitar a avaliação quanto a avarias, sujidades e
20 CM. tamanho.
a) Abrir toda a faixa sobre a bancada. 2. Promover meio de penetração de vapor e
b) Cobrir toda a superfície da faixa de esterilização eficiente entre as dobras do PPS.
Smarch com retalho de SMS na 3. Confeccionar um pacote estético e funcional.
mesma proporção do tamanho da 4. Formar barreira de proteção contra contaminação e
faixa. proteção do PPS até o momento do uso.
c) Dobrar a faixa em partes iguais no 5. Monitorar data de validade, passagem do PPS pela
sentido longitudinal. autoclavagem e segurança da esterilização até o
d) Empacotar a faixa de Smarch em SMS momento do uso.
50 x 50 cm. 1: 2:
e) Identificar com rótulo próprio, fixar
fita zebrada (integrador químico
classe 1) e fechar com fita adesiva
apropriada.

3: 4:
5: 6:

25º. Caixas de PPS CONSIGNADO  Proteger os PPS contra danos físicos, garantir
a) Verificar a limpeza e integridade dos esterilização, proporcionar abertura asséptica,
PPS. evitar a condensação do material.
b) Caixas médias: utilizar campo médio
e SMS 100 X 100 cm.
c) Caixas grandes: utilizar campo
grande ou GG, SMS de 120 x 120 cm
ou 150 x 150 cm.
d) Colocar o tecido simples de algodão
(branco) como embalagem interna
sobre a mesa em forma de retângulo.
e) Colocar a caixas ou bandejas pesadas
sobre o tecido de algodão simples,
dobrando as laterais em estilo
sanfona.
f) Colocar uma manta de SMS sobre a
mesa em forma de triângulo e utilizar
a técnica de envelope.
g) Anexar o rótulo apropriado com 05
cm de indicador químico classe 1 (fita
zebrada)
h) Esterilizar em 134ºC.
26º. Anotar todos os PPS empacotados no  Proporcionar conteúdo para estatística de
livro de controle (estatística). produção no setor 2.
27º. Encaminhar todos os PPS empacotados  Dar continuidade ao processamento dos PPS
ao setor 4 (esterilização). empacotados.
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNICA SANITÁRIA. Resolução de Diretoria


Colegiada – RDC nº 15, de 19 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas
práticas para o processamento de produtos para saúde e dá outras providências.
Brasília, 2012. Diário oficial da União, Nº 54, de 19 de março de 2012. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2012/rdc0015_15_03_2012.html Acesso
em: 02/09/2016.
2 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Implantação do Núcleo de
Segurança do Paciente em Serviços de Saúde. Brasília: ANVISA, 2014.
3 ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE EPIDEMIOLOGIA E CONTROLE DE INFECÇÃO
RELACIONADA À ASSISTÊNCIA À SAÚDE. Limpeza, desinfecção e esterilização
de artigos em serviços de saúde. São Paulo, 2010.
4 BASSO, M., GIUNTA, A. P. N. Limpeza e desinfecção de artigos médico-hospitalares In
APECIH – Associação Paulista de estudos e controle de infecção hospitalar. Limpeza,
desinfecção de artigos e áreas hospitalares e anti-sepsia. 2ª Ed.rev., 2004.
5 BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das mãos em
serviços de saúde. Brasília: Anvisa, 2007. 52 p.
6 LACERDA, R.A. Controle de infecção em centro cirúrgico: fatos, mitos e
controvérsias. São Paulo: Atheneu Editora, 2003.
7 OLIVEIRA, A.C.; SILVA, M.V.G. (Org). Teoria e prática na prevenção da infecção
do sítio cirúrgico. São Paulo: Manole, 2015.
8 POSSARI, J.F. Centro de Material e Esterilização: Planejamento e Gestão. 1ªed. São
Paulo: Iátria, 2003.
9 SILVA, M.D.A. Enfermagem na Unidade de Centro Cirúrgico. 2. ed. São Paulo:
EPU, 1997.
10 SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENFERMEIROS DE CENTRO CIRÚRGICO,
RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA E CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO.
Práticas recomendadas da SOBECC: Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e
Centro de Material e Esterilização, São Paulo: SOBECC, 2009.
11 SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENFERMEIROS DE CENTRO CIRÚRGICO,
RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA E CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO.
Práticas recomendadas SOBECC. 6ª ed. São Paulo: Manole, 2013.
12 TIPPLE, A.F.V et al. Equipamentos de proteção em centros de material e
esterilização: disponibilidade, uso e fatores intervenientes à adesão. Cienc Cuid Saúde.
2007; 6 (4): 441-448.

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