Seguindo o planejamento estipulado pelo profissional do Serviço Social, será
dado prosseguimentos nas discussões relacionadas ao idoso o qual é nosso público alvo o tema discutido será; ‘’ cuidador familiar ‘’
Neste artigo, Maria Angélica Sanchez discorre sobre a imensa
responsabilidade do cuidador familiar e sobre como suas demandas raramente são levadas em consideração. Ela alerta para a importância de cuidar de quem cuida. “O que se opõe ao descuido e ao descaso é o cuidado. Cuidar é mais que um ato, é uma atitude. Abrange mais que um momento de atenção. Representa uma atitude de ocupação, preocupação, de responsabilização e de envolvimento afetivo com o outro.” (Leonardo Boff)
Com o aumento da prevalência das demências, as famílias se veem envoltas
numa teia de relações que as tomam sem que percebam a situação. Geralmente, ninguém escolhe ser cuidador familiar. Um belo dia aquela pessoa que estava ali por perto, ajudando nas tarefas diárias, se descobre como a principal responsável pelos cuidados de um novo indivíduo. Muitas vezes, com alterações de comportamento importantes e capazes de gerar inúmeros conflitos. Como resultado, fazem emergir uma série de sentimentos nunca antes experimentados. Eles surgem numa sequencia abstrata e a cada dia vão se transformando em algo concreto e difícil de lidar. É comum que as famílias passem por um sentimento de negação, sempre reforçando que não se trata de demência. Por isso, acreditam que aquele ente querido está “apenas aquecendo pequenos atos” e consideram isso é normal. Em seguida, se veem diante de alguma situação mais complexa, até que recebem o diagnóstico dessa tão terrível e temida doença. Porém, quando essa noticia chega, as pessoas precisam cuidar e, na maioria das vezes, eles não estão preparadas para a tarefa.
Dinâmicas com perguntas e respostas sobre a discussão abordada.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
Seguindo o planejamento estipulado pelo profissional de Serviço Social, será
dado prosseguimento as discussões abordadas sobre o idoso que é o nosso público alvo, continuaremos com o tem iniciado anteriormente; “Cuidador Familiar”
Os sentimentos que fazem parte da relação do Cuidador e o paciente
Outros sentimentos começam a tomar parte da vida: a raiva, o medo, e a
angústia. Estão diante do desconhecido. ‘’Não! Essa não é aquela pessoa que eu conheci, que me ensinou sobre a vida. Quem é essa pessoa frágil, tão dependente de cuidados?’’ O desconhecimento sobre a doença é capaz de produzir um imenso desgaste. Muitos não conseguem acreditar que determinado comportamento não é proposital. É comum ouvir frases de familiares tais como: “Ela só escuta o que quer”. “Ela faz isso de proposito só pra me irritar”. É o exercício diário da paciência. E, quando o afeto é escasso e as relações ao longo da vida foram conflituosas, a situação é muito pior.
‘’ Não escolhi ser cuidador familiar...’’
O cuidador familiar assume uma responsabilidade imensa, e suas demandas
raramente são levadas em consideração. A legislação é cruel! O cuidado é obrigação. Está na constituição, no Estatuto do Idoso, no Código penal. Contudo, não são postos a serviço desse familiar qualquer possibilidade de apoio, não são postos a serviço desse familiar qualquer possibilidade de apoio, de politica publica, de respiro. A esse familiar que cuida cabem apenas obrigações. Por isso, para grande parte dos cuidadores familiares, esse caminho é percorrido de forma solitária. Muitos afetam sua vida pessoal e social. Muitos adoecem, ficam deprimidos. E, alguns até se vão antes da pessoa que estão cuidando. É preciso um novo olhar. Em primeiro lugar, o cuidador familiar precisa de um momento para organizar a vida. Precisa de ajuda para reestruturar a rotina diária, aprender a se defender das armadilhas impostas pela sobrecarga decorrente do ato de cuidar, ser avaliado por um profissional que ajude a construir uma forma de viver harmoniosamente com esse novo ser que é acometido por uma doença, até o momento progressiva e irreversível.
“cuidar de alguém é um ato de amor, mas quando se torna uma tarefa solitária e causa isolamento social vira um fardo quase impossível de suportar.’’
As estudarmos mais intensamente os assuntos relacionados ao ato de cuidar e
seus impactos na vida das pessoas. Nos chama atenção o numero crescente de ‘’cuidadores solitários’’, manifestando suas dores e seus pedidos de ajuda nas redes sociais. Cuidadores solitários são, em sua maioria, mulheres que cuidam de pais, de companheiros ou de filhos que apresentam doenças ou necessidades de cuidados intensivos.
Dinâmica com perguntas e respostas sobre o tema abordado