ESTATUTO

IGREJA BATISTA DA RESTAURAÇÃO SERRÃO

IGREJA BATISTA DA RESTAURAÇÃO/SEDE NACIONAL

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 ESTATUTO IGREJA BATISTA DA RESTAURAÇÃO SERRÃO
SEDE NACIONAL EM SERGIPE

CAPÍTULO I

DO NOME, SEDE:

Art. 1º - A instituição denominada Igreja Batista da Restauração Serrão fundada em

10 (DEZ) de outubro de 2023, é uma organização religiosa, de duração por tempo
indeterminado, de caráter religioso.

Art. 2º - A instituição tem domicílio, sede e foro nesta cidade de Ilha das Flores,
Estado de Sergipe, localizada na Rua do Sol, 234, Povoado Serrão em Ilha das
Flores-Se.

CAPÍTULO Il

CREDO DA IGREJA:

Art. 3º - Crer e prestar culto a um só Deus eternamente subsistente: o Pai, o Filho e

o Espírito Santo ( Dt. 6:4 – At. 7:56 – Jo 14:16-17), e ainda:

§1º - Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada única regra e infalível de fé normativa

para a vida e o caráter cristão (II Tm. 3:4-17);

§2º - No nascimento virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em seu

ressurgimento corporal dentre os mortos e em sua ascensão aos céus (Is. 7:14 –
Rm. 8:34 – At. 1:9);

§3º - Somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora do SENHOR

JESUS CRISTO, O NAZARENO;

§4º - No batismo bíblico, efetuado por imersão do corpo inteiro, uma só vez em
águas em nome do Pai, Filho e Espírito Santo, conforme determinou o Senhor
Jesus Cristo (Mt.28:19 – Rm.6:1-6 – Cl.2:12);

§5º - No batismo com o Espírito Santo, que nos é dado por Deus, através do Senhor
Jesus Cristo, mediante a sua intercessão (At.1:5);

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§6º - No falar em línguas estranhas (At.2:3; 10:44-46; 19:1-7);

§7º - Nos dons espirituais (I Co.12:1-11);

§8º - Na segunda vinda pré-milenar em duas fases distintas. a) No arrebatamento

da igreja, que será invisível ao mundo; b) Visível corporal e glorificado para reinar
sobre o mundo durante 1.000 (mil) anos (I Tes.4:16-17; I CO.15.51-54; Ap.20:4;
Zc.14:5);

§9º - Que todos os cristãos, salvos comparecerão ante o Tribunal de Cristo para
receber o galardão pelo seu desempenho em favor da obra do Senhor Jesus Cristo
na terra (II CO.5:10);

§10º - No Juízo para os infiéis, e vida eterna, gozo e felicidade para os fiéis (Ap.
21:7-8);

§11º - Na administração teocrática da igreja;

§12º - No amor (I CO.13:1-13);

§13º - No fruto do Espírito (Gl.5:22).

CAPÍTULO III

DOS MEMBROS, DIREITOS E DEVERES:

Art. 4º - Serão aceitos como membros, todas as pessoas, independentemente de

raça, credo, sexo, idade, etnia, na forma do artigo 7º do presente Estatuto, crendo
no Pai, Filho e Espírito Santo, participantes das reuniões, dizimistas, e que tenham
estado civil definido, ou seja, solteiros (as), casados (as), separados (as)
judicialmente, divorciados (as) ou viúvos (as), a união estável definida pela lei
10.406/2002, aceitando todo o credo contido nesse estatuto;

§ Único – Devidamente comprovado, não serão admitidas pessoas como membros

que se relacionem sexualmente fora do casamento, pessoas do mesmo sexo com
relacionamento matrimonial, os demitidos de outras denominações por conduta
incompatível com a fé cristã comprovada tomando-se como parâmetro o presente
estatuto, mediante apresentação de ata que comprove o procedimento de
demissão, verificando se houve a oferta de contraditória e ampla defesa;

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Art. 5º - É direito do Membro:

§ 1º - Ser credenciado;

§ 2º - Participar, votar e ser votado em decisões de Assembleias Gerais Ordinárias e

Extraordinárias;

§ 3º - Este voto e sua votação estarão condicionados aos requisitos estabelecidos

no Art. 6º e 7º deste Estatuto.

§ 4º - Ter livre acesso a todas as reuniões do Ministério, exceto de Diretoria;

§ 5º - Após 12 (doze) meses como membro efetivo – conforme assim definido no art.
4º - segundo critério do Pastor Presidente, ser convidado a participar do Ministério
em um de seus departamentos;

§ 6º - O prazo do § anterior, a critério do Pastor Presidente, poderá ser

desconsiderado para suprimento ou substituição de cargos, funções ou
departamentos.

Art. 6º - É dever do Membro:

a) Dizimar, Ofertar com contribuições pecuniárias mediante espírito voluntarioso,

concorrendo com a manutenção do Ministério nos seus objetivos, especialmente
aqueles fixados pelo Pastor Presidente;

b) Observar e cumprir o estatuto;

c) Ter conduta irrepreensível, tanto na sua conduta religiosa quanto na secular;

d) Contribuir gratuitamente, sempre que solicitado, com a instituição de forma

harmoniosa e ordeira, sem que haja prejuízo material ou espiritual para o Ministério;

e) Zelar pelo patrimônio moral e material da instituição;

f) Prestigiar a instituição e propagar o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, no

espírito cristão;

g) Cooperar voluntariamente para o aumento e conservação do patrimônio da

instituição;

h) Se eleito a qualquer cargo inclusive de diretoria desempenhar suas funções com

presteza e desinteressadamente, sem pretender ou exigir qualquer remuneração ou
participação de seus bens patrimoniais;

i) Principalmente, ter consciência de que o cabeça da igreja é Cristo, e como Ele,

devemos amar uns aos outros como Ele nos amou.

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 CAPÍTULO IV

DAS ADMISSÕES:

Art. 7º - A admissão como membro da igreja, fundamentar-se-á conforme

abaixo explanado:

§ 1º - BATISMO: Todas as pessoas oriundas de outros credos ou religiões que não

sejam compatíveis com o cristianismo, aderindo aos preceitos evangélicos
estabelecidos acima, devendo passar pelas águas (batismo por imersão) após
respectivo curso, tendo como condição inderrogável, estado civil definido, ou seja,
solteiro, casado, separado ou divorciado judicialmente.

§ 2º - CARTA DE TRANSFERÊNCIA: Membros de outras denominações

evangélicas e de acordo com os preceitos já acima explanados, deverão estar
munidos de carta de apresentação ou transferência que, após análise prévia da
secretaria do ministério será agregado em assembleia.

§ 3º - ACLAMAÇÃO: Membros de outras denominações evangélicas e de acordo

com os preceitos já acima explanados, batizado nas águas e que não detenham
carta de transferência em face da negativa de suas primitivas denominações e
demonstrando seu interesse em tornar-se membro deste ministério, deverão passar
pela secretaria e aprovados, serão agregados em assembleia.

CAPÍTULO V

DAS PENALIDADES E DEMISSÕES:

Art. 8º - Havendo a infringência do estatuto, ficará o membro sujeito às seguintes

penalidades, gradativamente:

a) Exortação em particular, caso tenha ofendido alguém ou regra da igreja;

b) Exortação do ofensor, acompanhado por no mínimo 02 (dois) obreiros do

Ministério;

c) Exortação pública perante o corpo de obreiros em caso de ofensa grave;

d) Suspensão por prazo a ser fixado pelo corpo de obreiros/diretoria do ministério,

não ultrapassando 06 (seis) meses;

e) Demissão do rol de membros.

§ Único – O procedimento adotado na alínea “e” deverá necessariamente ser

conduzido pelo corpo de obreiros/diretoria, os quais, em unidade, observando
critérios de justiça e equidade, ofertando às partes o direito de ampla defesa e do
contraditório, instaurarão procedimento administrativo interno devendo o
Primeiro Secretário convocar por escrito as partes envolvidos para uma reunião,
contendo nesta comunicação a pauta do que será discutido, no mínimo 10 (dez)
dias de antecedência, podendo o acusado neste prazo, se quiser, produzir todas as
eventuais provas que tiver, sob pena de preclusão (perda do direito de ação),
quando, colhidas todas as provas e, em surgindo novos elementos, poderá ser
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suspensa a reunião por 10 (dez) dias, dando-se, então, à parte contrária direito de
resposta de produção de contra-provas, quando, finalmente, será apontada nova
reunião onde todas as partes poderão novamente apresentar suas testemunhas,
bem como, todos os meios de provas em direito admitidas, especialmente pelo
depoimento pessoal do próprio acusado, confissão, exibição de documento ou
coisa, prova documental, sem exclusão de qualquer delas desde que moralmente
legítimas, ainda que não especificadas, mas hábeis a provar a verdade dos fatos,
decidirão por maioria simples, cabendo a diretoria e ao Líder de Obreiros formular
no ato da reunião ou no Máximo 10 (dez) dias, decisão final contendo todo o
histórico fundamentado do ocorrido com seu posterior registro, apresentado em
Assembleia Geral dando-se publicidade ao ato.

Art. 9º - Das demissões:

As demissões de membros, inclusive da diretoria e líderes de departamento, se

darão ainda, nos seguintes casos:

I – Os que abandonarem o Ministério durante 90 (noventa) dias e os membros que

abandonarem suas funções eclesiásticas por mais de 30 (trinta) dias, sem
justificativas, buscando a Secretaria do Ministério, quando possível, a reintegração;

II – Por renúncia;

III – Por falecimento;

IV – Aqueles que não haja em harmonia com o cristianismo e o presente estatuto,

recomendados como regra de fé e prática;

V – Os que violarem o código moral da sociedade;

VI – Os que não cumprirem seus deveres expressos neste estatuto e no órgão de

administração da igreja;

VII – Os que praticarem atos de rebeldia contra os princípios bíblicos e os expostos

neste estatuto.

VIII – Por grave infração eclesiástica ou administrativa cometida;

IX – Por rebeldia;

X – Por prática de imoralidade sexual.

§ 1º - Os casos previstos nos incisos IV, V, VI, VII, VIII, IX e X, deverão ser tratados
na forma do § único do artigo 8º do presente estatuto.

§ 2º - Aqueles que deixarem de fazer parte do rol de membros, por qualquer motivo,
não terão direito de decisão no que tange aos bens patrimoniais ou econômicos do
Ministério, restando nula quaisquer pretensões a direitos, por parte destes, em
eventuais ações judiciais contra o Ministério o qual pertenceu na condição de
membro.

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§ 3º - O quórum mínimo de demissão será o de maioria absoluta – 50% (cinquenta
por cento) + 1, na forma do § único do artigo 8º do presente estatuto.

Art. 10º - É facultado ao membro desligar-se do Ministério a qualquer momento,

bastando comunicar por escrito ao Pastor Presidente, em querendo, explanar as
razões pelas quais tomou tal decisão.

Art. 11º - Tendo em vista os fins não lucrativos deste Ministério, toda doação, oferta,
dízimo ou qualquer bem móvel ou imóvel passado para sua órbita patrimonial, feita
por membros ou visitantes, não serão restituídos e nem compensado nenhum valor
a qualquer título que seja.

§ 1º - O dever de prestar assistência social do Ministério aos seus membros, fica

restrito às suas possibilidades financeiras e físicas, de acordo com a sua realidade,
vinculada, também, a discricionariedade do Pastor Presidente.

§ 2º - Os bens móveis e/ou imóveis transferidos ao Ministério, deverão estar livre e

desembaraçados de qualquer ônus, seja fiscal, relativo à propriedade, alienado,
hipotecado, etc., ficando o Ministério, no caso de aceitá-lo, com o direito de regresso
de eventuais quantias pagas para o desembaraçamento.

CAPÍTULO VI

DAS FONTES DE RECURSO:

Art. 12º - As fontes de recurso do Ministério são os dízimos, ofertas, contribuições

de todo gênero e espécie, doações, rendas, investimentos e aplicações
financeiras, móveis, imóveis e semoventes.

CAPÍTULO VII

DO MODO DE CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS ÓRGÃOS

DELIBERATIVOS E ADMINISTRATIVOS:

DA DIRETORIA:

Art. 13º - A diretoria é composta pelo Pastor Presidente, Vice-presidente, 1º e 2º

Tesoureiro(a), 1º e 2º Secretário (a) e 1 Conselho Fiscal.

Art. 14º - Compete à diretoria tomar todas as decisões de ordem administrativas e

eclesiásticas, salvo aquelas reservadas ao Presidente, tendo plena autonomia na
sua gerência, sendo soberana em suas decisões, desde que não colidam com o
presente Estatuto.

§Único – Não poderão fazer parte da diretoria membros cujos nomes estejam
negativados junto aos órgãos de proteção ao crédito, não gozando de boa
reputação financeira, salvo casos que estiverem sub judice.

Art. 15º - A diretoria terá mandato de 03 (três) anos, de 01 de Janeiro a 31 de

Dezembro, podendo ser alterada pelo Presidente a qualquer tempo mediante
Assembleia Geral convocada para esse fim.

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 DAS ASSEMBLÉIAS:

Art. 16º - Haverá dois tipos de Assembleias Gerais:

1. – Assembleia Geral Ordinária;

2. – Assembleia Geral Extraordinária.

Art. 17º - A Assembleia Geral Ordinária é soberana. Será convocada anualmente

com 20 (vinte) dias de antecedência no mês de Dezembro, com quórum de 50% + 1
(cinquenta por cento mais um), em primeira chamada e com qualquer quórum, 30
(trinta) minutos após.

Art. 18º - Assembleia Geral Extraordinária se reunirá a qualquer tempo, para tratar
de assuntos urgentes, relativos ao Ministério, ou caso não seja votado na
Assembleia Geral Ordinária algum tópico de relevante importância.

§Único – A votação para os assuntos da pauta será por aclamação.

Art. 19º - Compete privativamente à Assembleia Geral:

I – Eleger os administradores;

II – Destituir administradores;

III – Aprovar contas;

IV – Alterar estatuto;

§Único – Para as deliberações a que se referem os incisos II e IV é exigido o voto

concorde de dois terços dos presentes à assembléia especialmente convocada para
esse fim, não podendo ela deliberar, em primeira convocação, sem a maioria
absoluta dos membros, ou com um terço nas convocações seguintes.

Art. 20º - A convocação das Assembleias será feita em pelo menos 02 (duas)
reuniões oficiais do Ministério, com prazo mínimo de 20 (vinte) dias de sua
ocorrência, garantindo a um quinto dos membros o direito de promovê-la,
independentemente da Presidência, na forma da lei.

DOS CARGOS:

Art. 21º - PASTOR PRESIDENTE – O pastorado da Igreja será exercido pelo Pastor
Presidente orientando e dirigindo, segundo os princípios bíblicos, os atos de culto e
das reuniões solene, bem como, toda conduta ministerial e administrativa nos limites
do presente Estatuto, por prazo indeterminado, gozando de vitaliciedade, não
recebendo qualquer tipo de remuneração, salvo sua prebenda, na forma do artigo
34 do presente; a Igreja fica responsável pela casa pastoral como aluguel, água, luz
e manutenção.

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É FACULDADE DO PASTOR PRESIDENTE:

I – Convocar e presidir assembléias gerais e reuniões de diretoria;

II – Decidir com voto Minerva nas assembleias e reuniões de diretoria;

III – Assinar com o Vice-presidente, Secretário Geral e Tesoureiro, atas das

assembleias, após sua aprovação;

IV – Assinar escrituras de Compra e Venda, hipotecas, compromissos, bem como

outros documentos, sempre mediante prévia autorização do Ministério, em reunião
de diretoria;

V – Na falta do Pastor Presidente, o Vice-Presidente assumirá e ocorrendo sua falta

o Secretário Geral e o Tesoureiro, sucessivamente, assinando as atividades
administrativas da igreja;

VI – Velar pelo bom desempenho e ordem do Ministério, observar e fazer cumprir o

Estatuto;

VII – Representar o Ministério em todas as suas áreas, ativa e passivamente,

judicialmente ou extrajudicialmente, podendo, quando necessário, substabelecer,
sempre com reserva de seu cargo, poderes a qualquer membro do ministério a seu
único e exclusivo critério;

VIII – Nomear a seu critério qualquer membro do ministério a fim de exercer cargo
ou função estabelecidos neste Estatuto, bem como destituí-los na forma de
Procuração “Ad Judicia”.

Art. 22º - VICE-PRESIDENTE – Membro do Ministério, eleito pela assembleia geral,

devendo contribuir com o ministério, conjuntamente a Presidência, em todas as
atividades ministeriais, eclesiásticas e administrativas, assumindo a Presidência na
impossibilidade de quem a exerce, fazendo cumprir o presente Estatuto, podendo
ser demitido na forma aqui delineada.

Art. 23º - PRIMEIRO E SEGUNDO SECRETÁRIO (A) – Membros da Igreja, eleitos

pela Assembleia Geral, para exercer, a administração do ministério, assessorando
todos departamentos na área de secretariado.

§ 1º Cumpre ao primeiro e segundo secretário (a):

I – Assistir às Assembleias Ordinárias e Extraordinárias e as Reuniões de Diretoria e

outras, redigindo as respectivas Atas, assinando-as, conjuntamente com o Pastor
Presidente e o Vice-Presidente;

II – Assinar as correspondências e os documentos da Igreja;

III – Verificar o quorum de presença nas Assembleias;

IV – Manter o cadastro de membros, expedir as correspondências, ordenar o

arquivo e confecção das credenciais dos membros e obreiros.

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V – Organizar reuniões mensais de planejamento com os departamentos realizadas
na primeira segunda-feira de cada mês e, anuais, que deverá ser apresentado na
segunda quinzena de Dezembro em assembleia ou reunião administrativa sob
orientação do Pastor Presidente, ofertando, em todos os casos, relatórios à diretoria
do Ministério.

VI – Executar as rotinas da secretaria da Igreja.

VII – Cuidar da Agenda do Pastor Presidente, se este assim o desejar;

Art. 24º - PRIMEIRO E SEGUNDO TESOUREIRO (A) – Membros da Igreja, eleitos

pela Assembleia Geral, com nível superior, curso técnico em contabilidade ou
segundo grau completo.

§ 1º - Cumpre ao primeiro e segundo tesoureiro (a):

I – Assistir às reuniões de diretoria e assembleias;

II – Contabilizar todas as entradas e saídas, na forma da lei, em livros próprios, das

contribuições recebidas dos membros da igreja ou não, subvenções governamentais
para os fins a que se destinam.

III – Apresentar o Balanço Mensal em reunião de Diretoria, bem como a prestação

de contas de sua gestão em Balanço Anual a ser apresentado em Assembleia Geral
Ordinária.

Art. 25º - Será nomeado o 2º Tesoureiro que auxiliará o 1º Tesoureiro em suas

funções, e o substituirá em seus impedimentos.

DAS FUNÇÕES:

Art. 26º - EVANGELISTA - Membro do Ministério, ordenado pelo Pastor Presidente

para as áreas evangelísticas no seu todo, podendo dar assistência aos vários
departamentos do Ministério, estando sempre sujeito ao Pastor Presidente,
entregando relatórios mensais e anuais de suas atividades.

Art. 27º - PASTOR AUXILIAR – Membro do Ministério, ordenado pelo Pastor

Presidente para auxiliá-lo na consecução dos fins sociais e religiosos do Ministério,
e dirigir pontos de pregação, congregação e igrejas filiadas, dentro dos limites
nacionais, prestando relatórios contábeis e eclesiásticos, mensais e anuais, ou
sempre que solicitado.

Art. 28º - MISSIONÁRIO – Membro da Igreja, ordenado pelo Pastor Presidente para
abrir e/ou dirigir novos pontos de pregação, dentro dos limites nacionais.

§ 1º - Os pontos de pregação dirigidos pelos missionários, localizados no limite de

todo território nacional, deverão enviar relatórios contábeis ao ministério sede.

§ 2º - Os missionários, serão designados e substituídos a qualquer tempo pelo

Pastor Presidente.

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§ 3º - Deverão prestar relatórios contábeis e eclesiásticos, mensais e anuais, ou
sempre que solicitado.

Art. 29º - Para exercer o pastorado, deverá o membro, necessariamente, obter curso
ministerial (Teológico básico).

Art. 30º - PRESBÍTERO – Membro da igreja, com estado civil definido na forma do
presente estatuto, ordenado pelo Pastor Presidente para auxiliar os Pastores na
administração eclesiástica, dirigir pontos de pregação, congregações e etc.

Art. 31º - DIÁCONO – Membro da Igreja, com estado civil definido na forma do
presente estatuto, ordenado pelo Pastor Presidente para auxiliar os Pastores e
Presbíteros na ministração das ceias, organização física do templo e demais
funções designadas por seus superiores.

Art. 32º - ADVOGADO (A) – Membro do Ministério, profissional em pleno gozo de

suas atribuições, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, sendo responsável
por toda área jurídica do Ministério, representando o Pastor Presidente,
judicialmente ou extrajudicialmente, observando, na sua íntegra o presente estatuto
do Ministério, bem como o Código de Ética de sua classe.

Art. 33º - CONTADOR (A) – Membro do Ministério, bacharel ou técnico em

contabilidade em pleno gozo de suas atribuições, inscrito no órgão que representa,
sendo responsável pela escrituração dos livros contábeis perante o Fisco e o
Ministério, podendo, também exercer cumulativamente a função de tesoureiro,
estando subordinado diretamente ao Pastor Presidente.

Art. 34º - É vedada a remuneração, de qualquer espécie, dos membros da diretoria

e de dirigentes, bem como a distribuições de lucros, dividendos, bonificações ou
vantagens do patrimônio ou rendas da instituição a dirigentes, administradores,
mantenedores ou membros, sob qualquer forma ou pretexto.

Art. 35º - Os recursos do Ministério serão aplicados integralmente no país, na

consecução e no desenvolvimento de seus objetivos sociais, a teor do artigo 14,
inciso II da Lei nº 5.172 de 25 de Outubro de 1966 – Código Tributário Nacional.

Art. 36º - Os cargos estatuídos e em atividade no Ministério, são ocupados

conforme ata de eleição, podendo ser alterado da mesma forma, sempre em
assembléia extraordinária.

DOS DEPARTAMENTOS:

Art. 37º - A divisão eclesiástica e administrativa do Ministério tem como escopo

descentralizar suas atividades, conforme o crescimento do Ministério, dividindo em
departamentos, e subdepartamentos, assim definidos:

I - ADMINISTRAÇÃO;

II - ADOLESCENTES;

III - MOCIDADE;

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IV - SEMINÁRIO;

V - BRECHÓ;

VI - CANTINA;

VII - CONTADORIA;

VIII - ESCOLA DOMINICAL:

IX - CÍRCULO DE ORAÇÃO.

X - EVANGELISMO;

XI - ESCOLINHA BÍBLICA INFANTIL;

XII - MARKETING;

XIII - JURÍDICO;

XIV - ASSISTÊNCIA SOCIAL;

XV - MÚSICA: ORQUESTRA, CORAL, LOUVOR, SONOPLASTIA;

XVI - OFICINA DE ARTE;

XVII - PATRIMÔNIO;

XVIII - SECRETARIA;

XIX - TESOURARIA;

XX - ZELADORIA.

§ Único – Os sub-departamentos poderão ter administração e liderança própria,

prestando contas diretamente ao Secretário Geral e poderão ter representação
independente nas reuniões de planejamento a fim de implementar melhor os
trabalhos, estando, contudo, subordinado ao principal departamento.

Art. 38º - A criação ou extinção de qualquer Departamento, deverá ser realizada por
determinação do Pastor Presidente.

Art. 39º - O funcionamento de cada departamento será orientado através do Manual

de Procedimentos.

DA PERDA DO MANDATO DO

PASTOR PRESIDENTE:

Art. 40º - A diretoria poderá destituir o Pastor Presidente, em Assembléia Geral

Extraordinária, convocada com até 20 (vinte) dias de antecedência, e com quorum
de 80% (oitenta por cento) em primeira chamada e 60% (sessenta por cento) na
segunda, 30 (trinta) minutos após, Não havendo quorum a seção será cancelada.
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§ 1º - A diretoria deverá apresentar motivos fundamentados para tal convocação de
forma contundente e inequívoca que a leve a tomar essa decisão, com a presença
de 03 (três) ou mais testemunhas, resguardado o direito do contraditório e da ampla
defesa.

§ 2º - A perda do mandato será declarada em nova Assembléia Geral

Extraordinária, convocada para esse fim, depois que a diretoria, por maioria
absoluta, julgar procedente a acusação contra o Pastor Presidente, estabelecido o
procedimento do § único do artigo 8º do presente estatuto.

§ 3º - No caso da Assembléia Geral Extraordinária mencionada no § anterior, votar

pela permanência do Pastor Presidente por qualquer motivo que seja, os
participantes da diretoria acusadora será desfeita e eleita uma nova, na mesma
seção, sem prejuízo de eventual demissão do rol de membros.

§ 4º - O mandato desta nova Diretoria será até a data do término da Diretoria

destituída, podendo ser prorrogado por mais 03 (três) anos.

§ 5º - Caso a votação opte pela destituição do Pastor Presidente, assumirá o

Vice-presidente até o término do mandato quando, então, será eleito o novo
Presidente dentre os membros que constituem a Diretoria ou corpo de obreiros do
Ministério.

Art. 41º - O Pastor Presidente demitido, poderá se candidatar à Presidência pelas

vias normais estabelecidas pelo presente estatuto, com a vacância mínima de 03
(três) anos.

CAPÍTULO VIII

DAS ATIVIDADES:

Art. 42º - A instituição tem as seguintes atividades:

§ 1º - Pregar o evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, batizar conversos, ensinar

fiéis a guardar a doutrina e prática da Escritura Sagrada;

§ 2º - Manter cursos educacionais, culturais e teológicos;

§ 3º - Promover encontro para as famílias;

§ 4º - Promover encontros, congressos, simpósios e cruzadas evangelísticas,

através de todos os meios disponíveis de comunicação, orientando aos fiéis e o
povo em geral, mostrando o valor e a necessidade de uma vida cristã dinâmica;

§ 5º - Desenvolver trabalhos evangelísticos, tais como distribuição de folhetos, com

a finalidade de difundir o conhecimento de Deus para a salvação da humanidade e
colaborar com a sociedade, no sentido de libertar os homens dos vícios,
contribuindo para sua regeneração de vida; e restauração de famílias e lares.

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§ 6º - A Igreja poderá criar e manter tantos departamentos que se fizerem
necessários, desde que se enquadrem em suas atividades.

§ 7º - A Igreja poderá, ainda, eleger tantos pastores, presbíteros, diáconos, obreiros,

missionários e evangelistas, quantos forem necessários para o bom
desenvolvimento da Obra de Evangelização no Brasil.

CAPÍTULO IX

DAS FILIAIS, CONGREGAÇÕES

E PONTOS DE PREGAÇÃO:

Art. 43º - O Pastor Presidente poderá abrir filiais, congregações ou novos pontos de
pregação em qualquer parte do Território Nacional, após comunicação à diretoria.

Art. 44º - As filiais, congregações ou pontos de pregação abertos ou que se unirem

a Igreja matriz serão a esta vinculadas e subordinadas espiritualmente e
materialmente, de acordo com o estatuto, através de uma assembleia geral
extraordinária, convocada para esse fim, devendo o evento ser transcrito em ata
para os devidos fins.

Art. 45º - Todos os bens imóveis, móveis, veículos ou semoventes das filiais ou
congregações, bem como qualquer valor em dinheiro, pertencem de fato e de direito
à Igreja sede ou matriz, a qual é a fiel mantenedora dos mesmos, salvo as que
instaladas fora dos limites Estaduais de Sergipe, terão sustento e autonomia
financeira própria, entretanto 10% (dez por cento) de sua arrecadação será revertida
em favor do Ministério sede ou matriz.

Art. 46º - Não obstante, as filiais e as congregações terão a sua contabilidade

própria, que será apreciada pelo Pastor Presidente, juntamente com o tesoureiro,
mensalmente, e sempre que este assim o desejar.

Art. 47º - No caso de haver cisão nas filiais ou congregações, estas não terão
qualquer direito sobre os bens patrimoniais sob a guarda e responsabilidade,
mesmo que o grupo dissidente seja a maioria dos membros congregados. Não
caberá aos dissidentes qualquer reclamo ou ação em juízo ou fora dele, postulando
direitos sobre os ditos patrimoniais, os quais são propriedade da igreja matriz, sua
fiel mantenedora.

Art. 48º - É expressamente vedado às filiais, ou às que se unirem fazer qualquer

operação financeira estranha às suas atribuições, tais como: penhora, fiança, aval,
passar procuração, vender bens patrimoniais, bem como registrar em cartórios, ata
ou estatuto sem ordem por escrito da igreja matriz. Qualquer ato desta natureza,
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cometido por uma filial ou congregação, será embargado e considerado ineficaz em
relação à igreja matriz.

Art. 49º - As filiais ou congregações e as que se unirem deverão, mensalmente,

prestar conta do movimento financeiro à tesouraria da igreja matriz. Todas as
despesas deverão ser comprovadas.

Art. 50º - Cabe a igreja matriz gerenciar todos os movimentos financeiros

econômicos das filiais e congregações e as que que se uniram à matriz.

Art. 51º - Cabe ao Pastor Presidente, nomear ou destituir dirigentes das filiais e das
congregações, sem prejuízo ou ônus para a mantenedora.

Art. 52º - Poderá haver alienação de bens patrimoniais a favor das filiais no caso de
emancipação. Uma filial passará a ter personalidade jurídica somente depois de
aprovação, através de voto, da maioria da diretoria e aprovação do Pastor
Presidente. Tal votação será válida quando realizada em uma assembleia geral
extraordinária, convocada para esse fim, sendo elaborado um Estatuto interno na
mesma sessão que concedeu a emancipação.

CAPÍTULO X

DOS BENS:

Art. 53º - Todas as doações de bens móveis deverão ser registradas em documento
próprio de acordo com as especificações legais, e os bens imóveis, devidamente
transferidos por Escrituras Públicas ou outros meios legais, enquanto sejam
passíveis de registro no competente Cartório de Registro de Imóveis.

Art. 54º - No caso de cessão ou uso de bens, móveis ou imóveis, deverá conter
contrato particular, especificando as condições, prazo e todas as cláusulas inerentes
ao tipo de contrato a ser firmado.

Art. 55º - Qualquer tipo de doação, cessão ou uso, deverá passar pela Diretoria,
para análise prévia, averiguando assim sua origem e procedência.

CAPÍTULO XI

DO PATRIMÔNIO:

Art. 56º - O patrimônio da igreja compreende quaisquer bens móveis, imóveis,

veículos ou semoventes, que possua ou venha possuir, os quais deverão estar
escriturados pelo Líder em livros próprios em nome da instituição.

CAPÍTULO XII

DA DISSOLUÇÃO DO MINISTÉRIO:

Art. 57º - A igreja somente poderá ser extinta por sentença judicial ou por
aprovação, através de voto de 80% (Oitenta por cento) da diretoria e membros do
Ministério, reunidos em assembleia geral extraordinária, convocada para esse fim.

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Art. 58º - Em caso de dissolução, depois de saldados todos os compromissos, os
bens da igreja reverterão em benefício de outra congênere. Ou então,
secundariamente, a assembleia geral extraordinária decidirá quanto ao destino de
seus bens, depois de resolvidos todos os compromissos.

Art. 59º - Operando à dissolução do Ministério, não poderá qualquer membro do

mesmo receber qualquer restituição de valores que eventualmente tiverem prestado
ao seu patrimônio, devendo toda órbita patrimonial ser revertida na forma do artigo
anterior.

CAPÍTULO XIII

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS:

Art. 60º - A igreja, como pessoa jurídica, responderá com seus bens pelas
obrigações por ela contraídas, e não os seus membros nem administradores,
individual, subsidiariamente ou solidariamente, com os seus bens particulares.

Art. 61º - As alterações deste Estatuto somente poderão ocorrer em Assembléia

Geral, com aprovação da diretoria, com quorum mínimo de 1/3 (um terço) da
totalidade desses, dentro de um prazo mínimo de 03 (três) anos.

Art. 62º - No caso de falecimento de um pastor (a) auxiliar reconhecido (a) e

membro do Ministério que esteja exercendo as suas funções eclesiásticas
regularmente; seu (a) cônjuge terá direito a uma ajuda de custo a ser definida e
estabelecida em tempo oportuno, por um período de até 6(seis) meses.

Art. 63º - No caso de falecimento do Presidente, sua cônjuge terá direito vitalício a
receber integralmente a prebenda a qual a época do falecimento era entregue ao de
cujus, bem como todos os benefícios inerentes, tal como previdência privada e
outros bens não especificados neste documento.

Art. 64º - Esta entidade reconhece a separação entre Igreja e Estado, nos termos da
lei – Artigo 5º - VI Constituição Federal, e, portanto, reger-se-á pelas normas que
orientam o funcionamento e estabelecimento de templos religiosos, quer no que
tange aos horários, posturas municipais, estaduais e federais de funcionamento,
organização social, eclesiásticas e administrativas.

Art. 65º - As situações não previstas neste Estatuto Interno serão solucionadas pelo
Pastor Presidente e a diretoria do ministério.

Art. 66º - Os líderes e membros deste Ministério obrigar-se-ão a cumprir e fazer

cumprir o presente estatuto, entrando em vigor após seu registro no cartório
competente, revogando-se toda e qualquer disposição contrária.

Art. 67º - Após 12 (doze) meses da entrada em vigor – excepcionalmente – o

presente estatuto poderá ser alterado na forma da lei, caso verifique-se situações
práticas incompatíveis com o Ministério, vigorando então o prazo determinado no
artigo 61 do presente estatuto.

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Ilha das Flores-Se 10 de outubro de 2023.

_____________________________
Divan dos Santos
Presidente Geral

____________________________
Jeane Maria Santos da Cruz
Vice-Presidente

______________________________
Fernanda Santos Leite Guedes
Primeira Secretária

____________________________
Dra.Thamires Santos Franco
OAB/SE 16388

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