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J 4 a r ia ( 2 u is a d e y M a t lo s J D r i o lli
(Professora Titular de Harm onia Superior e
Teoria M usical da Escola de M úsica da U FR J
e do Trinity C o lle g e of M uslc of London.)
2. ° V O L U M E
19a EDIÇÃO R E V IST A E ATU ALIZADA
1996
PRINCÍPIOS básicos
MUSICA
DE AC Ô RD O C O M OS PR O G R A M A S DE: TEORIA M JP TC A L
DA E S C O LA DE M Ú S IC A DA U N IV ER S ID A D E FE D E R A L DO
JTIO DE JA N E IR O E DE C ANTO O RFEÔ NICO DQÔ E S T A B E
LE C IM E N TO S DE EN SIN O .SECUNJ
p k in c ip io s
BÁSICOS
IIA
MÍS U A Rg-,
ííJOI,
PARA o ú ím -
4 iv v i s u m 1
De acordo com os programas de:
Teoria Musical da Escola Nacional de Música e Cant° Orfeônico dos
Estabelecimentos de Ensino Secundáfi0
2. ° V O L U M E
19a EDIÇÃO REVISTA E ATUALIZADA
1996
185i
■ t
A AUTORA
f l | março de 1964
. Rio
""
I — Tons vizinhos
\'
São considerados tons vizinhos os tons que têm:
íi) a mesma armadura de clave
b) uma alteração a mais na armadura
c) uma alteração a menos na armadura.
iprté ■
Exemplo:
m«r ■ < # 's
' Fá % menor (3 %) — mesma armadura
5 .v ...
Exemplo:
Tom principal
VI YII
F cU
i
jfj? o °
r)<? □SBCEHimgBZ
EXERCÍCIOS
X ■ Indicar
as notas características entre Ré Maior e Si menor; Fá Maior, e
Uó menor; Lá [, Maior e Fá menor; Sol # menor e Si Maior; Si \) Maior e
Sol menor.
M odelo :
i |) SoL N
rr'
0 J 5E °
II — Tons afastados.
Exemplos:
Observação:
Exemplo:
QUESTIONÁRIO II
EXERCÍCIOS
ESCALAS CROMÁTICAS
I — Generalidades:
vizinho de Dó Maior
tom da dominante
vizinho de Dó Maior
tom relativo
Sol jf — sensível de Lá menor
vizinho de Dó Maior
Escala descendente:
tom da Subdominante
Si t» — IV grau de Fá Maior
vizinho de Dó Maior
» t>» o~H
r tom homônimo
Lá [j — VI grau de Dó menor
tom próximo de Dó Maior
tom homônimo
Mi b — III grau de Dó menor
tom próximo de Dó Maior
18 MARIA LUÍSA DE M A T T O S PRIOLLI
na subida — o III e o VI graus não devem ser alterados, logo, não de
vem ser repetidos.
na descida — repetem-se todos os graus, menos o I e o V graus, tam
bém, porque não devem ser alterados.
Exemplo:
Escala cromática de Sol Maior:
.. Lficnv-
*•I « F ■**?"
xr
ZE
TH
TT
ã :
fenfffrr-
árWiluríl
i j ! ; : j
=t£
t • >i
Para analisar a origem das notas cromáticas procuremos os tons v i
ninhos a que pertencem.
ICscala ascendente:
r tom da Subdominante
Dó # — VII grau de Ré menor
vizinho de Lá menor
r tom da dominante
E6 # — VII grau de Mi menor
vizinho de Lá menor
20 MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLLI
tom da dominante
F á # — II grau de Mi menor
vizinho de Lá menor
i
Sol % — É a sensível, VII grau do próprio tom de Lá menor, que é.
como sabemos, uma nota alterada para formar semitom
com a tônica. Pertence ao tom de Lá Maior (homônimo de
Lá menor), considerado tom próximo de Lá menor.
Escala descendente:
Faz-se a descida da escala cromática do modo menor, exatamente,
com as mesmas notas da escala ascendente. Assim sendo, as notas cro
máticas por serem as mesmas da subida da escala, têm a mesma origem.
Vejamos:
Kxemplo :
L i MEy o ii
ú p
-------------- — ----------- --- H— ----------------- -------------- -------- ■■ J2ÔM1Q&
V
---- ------------------------- —
«
---------------------------------------------------- V À _______ J l - ______ O g » w
DoM
-&-ÁJQ cm
QUESTIONÁRIO III
1>Ó Maior? 10 — Ainda na descida da mesma escala, por que razão se emprega
0 ré [j? 11 — Na subida das escalas cromáticas maiores tôdas as alterações em
pregadas são ascendentes? 12 — E na descida, tôdas as alterações empregadas
tuio descendentes? 13 — Qual o meio prático usado para formar as escalas cro
máticas maiores? 14 — Como se formam as escalas cromáticas do modo menor?
15 — Como se faz a descida das escalas cromáticas do modo menor? 16 — Qual
a origem das notas cromáticas nas escalas cromáticas do modo menor?
17 — Nas escalas cromáticas menores em que grau se usa alteração descenden
te? 18 — E em que graus são empregadas as alterações descendentes?
19 — Qual o meio prático usado para formar as escalas cromáticas menores?
20 — Qual a relação existente entre as notas alteradas de uma escala cromática
menor e as da sua relativa maior?
EXERCÍCIOS
M O D U L A Ç AO
Exemplo:
Exemplo :
Exemplo:
24 MARIA L U I S A DE MATTOS PRIOLLI
QUESTIONÁRIO IV
EXERCÍCIOS
1 — Indicar as modulações:
a)
-rh----zSz^Fr I
-^1»^ -i- atr È m • -4
b)
-1=5=*----- r iI
m
C
?
_J »- I i -fcrs
d)
CAPITULO IV
V OZ E S
{
soprano
{
tenor
barítono meio soprano
baixo contralto
{
contralto r meio soprano f soprano
médio J agudo -< e
A extensão das vozes não pode ser medida com precisão, porquanto
há vozes, extraordinàriamente desenvolvidas, que ultrapassam os sons
graves ou agudos da tessitura normal. As vozes capazes de ultrapassar o
limite normal chamam-se vozes solistas. As vozes menos desenvolvidas
28 MARIA Í.UÍSA DE MATTOS PRIOLLI
Vozes correspondentes:
Soprano — tenor
Meio soprano — barítono
Contralto — baixo.
LÁ
V ozes
F EMI Í / i VA
30 MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLLI
V ozes
{
ligeiro Vozes Infantis
lírico
dramático
sopranino
femininas
{
lírico contraltino
tenor
dramático
{
agudo
barítono
grave
Masculinas tenorino
{
cantante
baixo
profundo
QUESTIONÁRIO V
I — Generalidades:
A palavra uníssono significa — o mesmo som.
Chama-se tocar ou cantar em uníssono quando dois ou mais instru
mentos, ou duas ou mais vozes, tocam ou cantam, simultaneamente, a
mesma melodia.
Na execução em uníssono os sons devem guardar exatamente a
mesma altura.
Exemplo:
S o p i IBNO
U n í s s o í ío
Mrio-SopR/jNa
p r i n c í p i o s b á s ic o s d a m ú s ic a p a r a a j u v e n t u d e 33
UjfíSSOjro
NAS
CLAVES’
EXERCÍCIOS
?-----------------------
zà - - 4 **
i
, Z f
...
=--- 11
= = ^ B d JJ ^ ------------
PRINCÍPIOS b á s ic o s d a m ü s ic a p a r a a j u v e n t u d e 35
I — Diapasão normal.
II — Escala geral.
Chama-se escala geral o conjunto de todos os sons musicais que o
ouvido pode classificar e analisar.
Compreende 97 sons, sendo o mais grave o 5.° dó abaixo do diapasão
normal e o mais agudo, o 4.° dó acima do mesmo diapasão.
Para que se possa designar a altura exata dos sons, sem auxílio da
pauta e das claves, dá-se a cada nota um número de ordem. Para essa
numeração usa-se o seguinte processo:
a) dá-se um número a cada nota Dó da escala geral. Assim o 5.° Dó
abaixo do diapasão normal (o som mais grave dessa escala) é designado
da seguinte forma: Dó-2 (lê-se Dó menos 2). O Dó imediatamente supe
rior a este será o Dó-1, e os subsequentes: D ói, Dó2, Dó3, Dó4, Dó5, Dó6,
e Dó7 (o som mais agudo da escala geral).
b) cada uma das. 8 oitavas da escala geral recebe um número, cor
respondente à nota Dó com a qual ela começa.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA MÚSICA PARA. A JUVENTUDE 17
Vozes masculinas:
Baixo — do P á 1 ao Ré 3
Barítono — do Lá 1 ao Fá 3
Tenor — do D ó 2 ao Lá 3
Vozes femininas:
Contralto — do F á 2 ao Ré 4
Meio-soprano — do Lá 2 ao Fá 4
Soprano — do D ó 3 ao Lá 4
QUESTIONÁRIO VI I
EXERCÍCIOS
Mooblo__i
2 — Escreva na clave de Sol as seguintes notas: Mi3, Sol3, Si3, Dó3, Ré4,
Lá4 e Fá4.
I — Escreva na clave de Fá na 4 a linha: Dó2, Sol2, Dó3, Ré3, Lá2, Lál, Fál,
Sil. Dói.
CAPITULO VII
NOTAS ATRATIVAS
QUESTIONÁRIO VIII
EXERCÍCIOS
A C O R D E S
I — Generalidades:
m PSP ^o3Íe»o
P P IM IT T V S -
•-o-
&
■ êS:
tr w
t e
2E
*
H°jj
II — Diferença entre o baixo e a fundamental:
A nota mais grave do acorde (seja qual fôr a sua posição) chama
se baixo.
BE &
&
Tf
T i i i i
Bflixô Hpho B aixo B aixo 'B m o
Como vimos, o baixo é a nota mais grave do acorde, seja qual fôr a
Mim posição; a fundamental é a nota básica, e para encontrá-la devemos
colocar o acorde em 3." superpostas.
Exemplo:
Acordes de 3 sons
= 8 =
8T
1
i 5-
Tvajd. 3~
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA MÚSICA PARA A JUVENTUDE 47
Acordes de 4 sons
Os acordes de 4 sons têm 3 inversões:
Acordes de 5 sons
Exemplo:
4« MARIA LUÍSA DE MATTOS PRIOLLI
QUESTI ONÁRI O IX
EXERCÍCIOS
■
4 ..::: _M i » 1i
gH 1
50 MAIUA LUISA DE MATTOS PRIOLLI
iH- _________ •
§<rS ff • . Q <3° Do
T
Exemplo:
Exemplo:
o o
o í O
} q ~MrrroãE
m
Exemplo:
52 MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLLI
Exemplo:
Acordes de 4 sons
Exemplo:
PRINCÍPIO S BÁSICOS DA MÚSICA PARA A JUVENTUDE 63
L h AltA/oir
Acordes de 5 sons
Exemplo:
Exemplo:
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA MÚSICA PARA A JUVENTUDE 55
QUESTIONÁRIO X
EXERCÍCIOS
I - Formar todos os acordes de 3 sons nas seguintes escalas: Sol maior, Fá
maior, Lá maior, Si fj menor, Ré menor, Mi menor, e Dó j menor.
tf Jb
tj -pgL. ?-™v' "En*
-COJL
I I i ï i i m
64 MARIA L U Í S A DE MATTOS PRIOLLI
----------------
—À
f mnvrm.
_V ^j --------- ~ n .. r O — — L n 111r ^ -----
-----
fj -ô - o v XH
Acordes de 5 sons
Exemplo:
Exemplo:
' 2
TVf ü u ° :
- © .O ° Y
t *
PRINCÍPIO S BÁSICOS DA MÚSICA PARA A JUVENTUDE 55
QUESTIONÁRIO X
EXERCÍCIOS
I — Formar todos os acordes de 3 sons nas seguintes escalas: Sol maior, Fá
maior, Lá maior, Si [j menor, Ré menor, Mi menor, e Dó $ menor.
4 ^I I I ï i i n
56 M ARIA LUÍ6A DE MATTOS PRIOLLI
2 — Formar todos os acordes de 4 sons nas escalas de: Sol maior, Dó menor,
Si b maior, SI menor, Fá fl maior e Fá menor.
S — Formar todos os acordes de 5 sons nas escalas de: Fá maior, Dó J menor,
Ré maior, Si \j menor, Mi |> menor e Fá f menor.
a) perfeitos-maiores de Ré maior
b) perfeitos-menores de Fá maior
c) acordes de 5.* diminuta de Sol menor
d) acorde de 5.a aumentada de Dó menor
e) acorde de 7.a da dominante de Fá # menor
í) acorde de 7.a da dominante de Lá [j maior
g) acorde de 7.a da sensível de Mi maior
h) acorde de 7.a diminuta de Ré menor
I) acorde de 9.a maior da dominante de Si maior
j) acorde de 9.a menor da dominante de Sol } menor.
1-
5 — Classificar, inverter e determinar as escalas em que se encontram os se
guintes acordes:
I
VII — Ordem e posição das notas no acorde
direta
{ ou
indireta
Exemplo: 1 . ^ ^
} ESc.Tuivd. 1’ itrv. Cte. de. 3 ^io-vvV
-- -A n I
M4
^ ---- -------- 1
í 1 - Q -o — 1 (ohdemdíbeta)
t r & v
PRINCÍPIO S BÁSICOS DA MÚSICA PARA A JUVENTUDE 87
Exemplo:
{ ou
Exemplo:
P lurgsiiP umor ^ Lrrgh
Pu/»/X>R Q ___ U________ fír. H £_
-o -
■3-SQiyj)-
BE ~ o --------
P-LHRGFf
P.UKlpR P.LflRûR
XL O "PUMDF? —
J5 L
* o o
8o
58 M ARIA LUÍSA DE MATTOS PRIOLLI
QUESTIONÁRIO XI
««ç&o de notas? 7 — Quais são as notas que, geralmente, não devem ser dobra-
«U« ou suprimidas? 8 — Qual a nota que, de preferência, se suprime no acorde
iln 7.“ da dominante? 9 — E nos acordes de 7.a da sensível e 7.a diminuta?
19 — E nos acordes de 9 a maior e menor da dominante?
EXERCÍCIOS
QUESTIONÁRIO XII
1 — De acôrdo com os Intervalos que os formam como se classificam os
acordes? 2 — Quando é que são consonantes? 3 — Quais são os acordes conao-
nantes? 4 — Quando é que são dissonantes? 5 — Quais são os acordes disso
nantes? 6 — De que espécie é o acorde de 5.* aumentada?
EXERCÍCIOS
1 — Classificar os seguintes acordes e dizer se são consonantes ou dissonantes.
| i » i i i t Bi m i m
CAPÍTULO IX
FORMAÇÃO DO SOM
Exemplo:
11ir~
SÉRIE HARMÔNICA
r s »
QUESTIONÁRIO XIV
EXERCÍCIOS
I — Forme a série harmônica até o 9.° som dos seguintes sons geradores:
Sol, Fá, Lá, Si, Ré, Mi, Si [>, Mi |j, Dó# e Sol#.
1 9 rm.
I 'EM* {>-£-
—n—
Ã
»
K -x2 ------ sr.
9 i s2 :X
Jr ____x__
2__ __22 ....... Ii
1t CONS. 1Aircu-kCcuvtc^Q03~JkOyrv>|
ZDisSo WANTSS NtJTUT).n\S
08 MA R Í A L U Í S A DK - MA T T OS P R . I O L L I
I — Compassos mistos
Exemplo:
Y Í o L!
P
lAl
ío
70 MARIA LUI6A DE M A T T O S PRIOLLI
PÉ
? ifl-nro
* FR*
XI — Compassos alternados
Compassos alternados são aqueles formados pela reunião de dois ou
três compassos (de 2, 3, e 4 tempos) executados alternadamente.
Os compassos alternados mais usados são os de 5 e 7 tempos (exe
cução alternada de 2 compassos).
Exemplo de um compasso de 5 tempos (execução alternada de um
binário e um ternário):
Biw. T e&v. 3
it
r. T
o
w -----------!--------------
» i p i* p
— 4 —1—1— 4—
c T E/ATOS I!
— i
grrxi
(
1
___ 1—— 1 - -
5T_6Jt _J
Exemplos:
Jf
0
B
- mmmmM
■
1
i
tiry -r r~ r r _
14—1r tiT T 11
Se alternarmos 3 compassos (um de 2, um de 3, e um de 4 tempos)
teremos um compasso de 9 tempos (menos usado que os de 5 e 7 tempos).
Êsses compassos alternados são também indicados por frações e têm
sua formação idêntica aos demais compassos.
Os compassos alternados podem ser simples ou compostos, conforme
sejam os compassos que os constituam.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA MÚSICA PARA A JUVENTUDE 71
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Q uíkáúq
S f f t e k Áw
COhiÇóSTQ
S t EMTõS-
iCoiKTeSTO')
4
U.T. U.C.
: Ü E : ] q uuvaeio
4
U.T. U.C.
1 p j g j j s t rTzm U .o
é
U .T. U.c.
H P 9 TbwtqS
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA MÚSICA PARA A JUVENTUDE 73
Gqxív. jm $ TEJstFos
QUESTIONÁRIO XV
EXERCÍCIOS
c) quinário composto
d) septenário composto
e) compasso simples de 9 tempos
f) compasso composto de 9 tempos.
E N A R M O N I A
Exemplo:
fCQlÔS EKMÀXQKICAS
II — Intervalos enarmônicos
Podemos enarmonizar um intervalo fazendo enarmonia de uma' ou
Minhas as notas do intervalo.
Exemplo:
Enarmonizando a l . a nota (enarmonia parcial):
7
3-M
É Ir
t — /7
“índ»*" : >•--- -
■-1 x—iI1
—
IV — Acordes enarmônicos
Exemplo:
á
Se fizermos a enarmonia de todas as notas (enarmonia total) o
acorde enarmonizado conservará o mesmo estado e a mesma posição.
Exemplo :
£sfc.TWro.lEstF v y a . l'ÍV Y . I l~ Í K Y .
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA MÚSICA PARA A JUVENTUDK 71)
QUESTIONÁRIO XVI
EXERCÍCIOS
__
_ JD 11
1 r-- o II
V' íu » 7 Tmr CM
1
M odelo
2 — Enarmonizar os intervalos:
GÊNEROS MUSICAIS
Exemplo:
4
- — :—
7—; rf■l—J1
-H ----- ------- — ri -• li uia r. -•-J—W
• li— f—.A----
— iLM-41
Vw -* m —H g J li □
4 j— 4 — ' » - r — zàr
Exemplo:
£ j J N J- j i j ^ " lJ P
82 MARIA LU1SA DE MATTOS PRIOLLI
QUESTIONÁRIO XVII
EXERCÍCIOS
T R A N S P O S I Ç Ã O
I — Generalidades:
A transposição consiste em elevar ou abaixar o diapasão de um tre
cho musical.
Sua finalidade é acomodar a uma voz ou a um instrumento uma
música escrita em tom muito alto ou muito baixo.
sem mudança de clave
A transposição
pode ser
escrita
ou
{ com mudança de clave
lida
».
II — Transposição escrita:
Para fazer a transposição escrita sem mudança de clave:
a) conserva-se a clave do trecho original;
b) coloca-se a armadura do tom transportado de acordo com o in
tervalo dado;
c) faz-se o transporte de todas as notas, de acordo com o inter
valo dado;
d) veja que tôdas as notas que têm alteração acidental, serão tam
bém alteradas no tom transportado.
Exemplo :
T ransportar
A
2r MENOR.
S
upe
rí
o r
84 MARIA LUÍS A DE MATTOS PRIOLL.I
Verificando:
Exemplo:
T ransportar
A
<o!
2 ~ m e n o r S uf*
I J- ffCu WEdeScPRMO
QUESTIONÁRIO XVIII
EXERCÍCIOS
A %‘MEMOTUTVF.
2~ AlfllOTt SUP.
LAVEDESOPRftlVO
A3* MENOR ÏN T .
C l BVEDZ MEÍo-SOPaHWO
Ah ~ JuETfl \utM
o bb passará a b
” b ” ” 4
” « ” ” *
o passará a #
” H
" b
” bb
QUESTIONÁRIO XIX
1 _Quais são as regras que devem ser observadas para a transposição lida?
a — Para facilitar a leitura das notas alteradas acidentalmente como devemos
proceder se o tom transportado tem # a mais ou b a menos? 3 — E se tiver
b a mais ou } a menos? 4 — E se o tom original tem f e o tom transportado
[, ou vice-versa? 5 — E se a soma das alterações das armaduras der um total
superior a 7?
CAPITULO XV
O R N A M E N T O S '
I — Generalidades:
Exemplo:
II — Apogiatura:
apogiatura «
simples
(1 nota)
sucessiva
Í breve
(2 notas)
V
Estudaremos separadamente as várias espécies de apogiatura.
Apogiatura simples:
Apogiatura longa ou expressiva — é representada por uma pequena
nota, cuja figura tenha exatamente o seu justo valor quando executada.
Exemplo:
— - J ----------- —i r - = = = 1 J > - I
A i) J » - __ 1
W /¥ \ 7 « M < - vd* . M a I
Ç H 4- b — ----------------------------------- 1
Exemplo:
Uotncão
-f—
— /-;
/k l-1---
T-z "Cf
l
•
—
--r
- —hrr d
»a ■
1 • J
* z. =T7 nIi
^p• —
-rn z-ti 7 1
. ExtctrçÂo 0^1
~7J 4n | ^íti.-j i vr.~
— — - _m ^
—
^
•—
_1-—»1■
I
1 I
*> ^
III — Se a apogiatura pertence a uma nota que venha seguida d
outra da mesma entoação.
Dá-se à apogiatura todo o valor da nota real que, neste caso, se
suprime.
Exemplo:
Exemplo:
iSfotflÇAO
k 7#-------- tis
í
E xxc. Vivo
Vi
lExxo. Lxivto
k
Pr L 6 Q £ T r I i g
Apogiatura sucessiva
Exemplo:
V o tflÇ A O
- -----------Û
3 W z J 4 jJ é-------------------
^ ----------------
t T 1
92 MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLLI
> __
>JmC' 1
T F 3 t é ----- ■ --O ' 1
— i -■ L . — ~ — I
E x.e c . L en to
Q U E S T I O N Á R I O XX
1 — Que são notas reais? 2 — Que são ornamentos? 3 — Como são repre
sentados os ornamentos? 4 — Quais os ornamentos mais usados? 5 — Que é
apogiatura? 6 — Como se chama a apogiatura de uma só nota? 7 — E de duas
notas? 8 — Como deve ser representada a apogiatura longa? 9 — Como deve
ser executada? 10 — Como é representada a apogiatura breve? 11 — E como
deve ser executada? 12 — Fale sôbre a apogiatura sucessiva.
EXERCÍCIOS
l — Determinar a execução das seguintes apogiaturas:
{) 1 h ra - - T - f — St ^ = l
L,
■
B
1»
>
zE k E IE — y » — -----------:
=*-------- «1
JL»-.
C
)
W m
m
III — Mordente
O mordente é formado por duas notas, sendo a primeira de som igual
ii nota real e a segunda, uma 2.a maior ou menor, acima ou abaixo da
nota real.
Se a segunda nota forma com a primeira intervalo ascendente, o
mordente é superior; em caso contrário é inferior.
Representação:
v
Execução:
Dá-se ao mordente uma parte do valor da nota real, ficando esta com
o restante do valor. Também aí quanto mais lento fôr o andamento do
trecho, mais rápido será o valor do mordente.
Exemplo:
jíot/JÇftO
AV
P 1 * ----- f - | es»*«1
/?}• n/i------- P’____ !I
wviK-------
~vH \ -zJl(ri* -T------ 111
T ------1-i-------
X x e c . L xw to ___
04 MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLLI
QUESTIONÁRIO XXI
1 — Como é formado o mordente? 3 — Qual a sua representação?
3 — Como deve ser executado?
EXERCÍCIOS
4" 4*
aí r , 1 r \-nipt J j.— :~ _ 1
T i r ^F= -é—-----1
iq
J. . w .
m PÊI
IV — Grupeto
O grupeto é constituído pelo agrupamento de 3 ou de 4 notas dispos
tas por graus conjuntos sem ultrapassar a 2.a superior ou inferior da
nota real.
Se o grupeto começa com a 2.a acima da nota real é chamado gru
peto superior; caso contrário é inferior.
Representação:
CO______ __________043 %
~ 1/ r^ r- - ----- - -...... r H l : ------- - ------- Gnim
Tf r«rj P .... • •* M. **_/**\TT_ 3>E
3ScwS
^ 1___SS-RV-pgTQ Sw. II CnuTETOlVT. ____
p r i n c í p i o s b á s ic o s d a m ú s ic a p a r a a j u v e n t u d e 95
Exemplo:
Se o grupeto é de 3 notas:
Execução:
Dá-se para o grupeto a primeira parte do valor da nota real, ficando
esta com o restante do valor.
Exemplo:
Ixec. L eJYTO
Execução:
Exemplo:
Nota: Quanto mais lento fôr o andamento mais rápido poderá ser
executado o grupeto de 3 sons.
Se o grupeto é de 4 notas:
Execução:
Exemplo:
IxEC.
'RESTO
IXEC. Ak AôIO
r' E ■
r5 I
y -t—
b) Se a nota à qual pertence o grupeto é pontuada, e esta nota
preenche um tempo (de compasso composto) ou um compasso (de ter
nário simples).
Simples
flfot.
C\J CO
_____ _____________ , « ______________________
. n ■ V e| 3 } 1
7 (1 V • 7 J2 __^ •
_____Ë1 __ I1
H xec .
1
la
«o _« r _T f— t 7
/ *a 1 r■ 7v ■ ï
Ha 1^ ■, ___ 3 » ri
j LJ t 1
-1— *- w -H --- C--- J
QUESTIONÁRIO XXII
EXERCÍCIOS
V — Trinado.
Exemplo:
Representação:
u 1H. t*.J>
é r r ir i
Quando o trilo se estende por várias notas diferentes chama-se ca
deia de trinados.
Exemplo:
Se o trinado deve começar pela nota superior à nota real sua repre
sentação é a seguinte:
100 MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLLI
Execução :
é s 9 S9555B
xec. Lento
Xx£C.L/VRúO
QUESTIONÁRIO XXIII
VI — Floreio
O floreio é um ornamento sem forma definida. É constituído por
uma ou mais notas, cujo número pode variar indeterminadamente.
Representação:
'Qf ij£r i^ f
Execução:
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA MÚSICA PARA A JUVENTUDE 103
Dá-se para o floreio uma pequena parte do valor da nota real. A nota
real que cede parte de seu valor ao floreio é, geralmente, a nota real que
o precede.
Exemplo:
Not.
---------K — — |--------fr~.-------
/—ÍJ---------------ff- F r_
_n
k y —-— :-----r r z _ *i lo 'T 4_
_
¥ * - V - 4 ^ — -F— J
.....—1
I x ic . ’P rxsto
s , i ra æ 1
—Ig— .7. r an 1- h M H - r w _ _____ __ 1 9 __Jí-JI ____i__1
. a m _ i « __» - ____ L— fl
ly * r— * » j j i
.1 N. • W ^ ^ -------- 2*-------
ÜXÏC. A dagio
>
QUESTIONÁRIO XXIV
1 — Qual a forma do floreio? 2 — Como é constituído o floreio? 3 — Qual
a diferença entre o floreio de uma só nota e a apogiatura? 4 — Como se faa a
execução do floreio?
EXERCÍCIOS
1 — Execução de floreios:
- f n I J r4 =
As A .# - - A L v p l
« 3
2 — Execução de ornamentos:
CN
Oa -A
V
. p"
H~
/ki ■ __i a
_1
1
tA
r---
-
-_
• n u ■
-— -_
__
L Lj
ML *
—— LI
104 MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLLI
VII — Portamento
Kepresentação:
J -ip
Execução:
Dá-se para o portamento uma pequena parte do valor da nota real
que o precede.
Exemplo:
- r i - .v J - • ilJ M
Exec. Vivo
X q f i i - -» # —p 1
LT u ^ 1
Exze. Lewt0
X 3 ■ J= * « 1* ? f
- J"---- >—
QUESTIONÁRIO XXV
EXERCÍCIOS
1 — Execução de portamento:
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA MÚSICA PARA A JUVENTUDE 105
IX — Arpejo
O arpejo consiste em executar sucessiva e ràpidamente as notas de
um acorde.
Representação:
100 MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLLI
Execução:
4 - — j— t ■ ,.....s
.ji >
rij— rc
i — „1
* x r TSr* _ _> 1 ?9 ?g a
iJ
QUESTIONÁRIO XXVI
EXERCÍCIOS
1 — Execução de ornamentos:
(7) CO
0
= s = É53 i F f ^ te = jf= £ = 1
4 ■= g U a i j_ jj M
1
/(fM-WW ^0
67r& F = *6= : Md
f g i = £ »
V
iJ-rr -U íc |
tso
QO
IN
4=
p i m S i
APRECIAÇÃO MUSICAL
A MÚSICA NA ANTIGUIDADE
Sôbre a lira, que parece ter sido o mais antigo instrumento grego,
contam-se várias lendas.
Dizem que Apoio, deus das musas e notável pela sua beleza, pas
seando pela praia encontrou, certa vez, um casco de tartaruga com as
tripas ressequidas e esticadas. Apoio fazendo vibrar as tripas do ani
mal, ouviu uma série de sons melodiosos, produzidos pelo contacto dos
seus dedos nas tripas sêcas. E assim surgiu a lira grega; aliás, grande
número delas tinham primitivamente a forma de casco de tartaruga.
lie MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLLI
NOTAÇAO MUSICAL
O CANTO GREGORIANO
Êste livro foi prêso, com uma corrente de ouro, ao altar-mór da igre
ja de São Pedro, em Roma, como modêlo do canto cristão.
O canto litúrgico recebeu, então, em homenagem ao papa Gregório
— o Grande, o nome de canto gregoriano (também conhecido como canto
chão ou canto-plano).
Embora bastante modificado pelo correr dos séculos o antifonário é
ainda hoje usado na Igreja Católica.
São Gregório criou também uma escola de canto (Schola Cantorum),
com a finalidade de preparar cantores para os ofícios religiosos.
O canto gregoriano muito se assemelha à música diatónica grega, e
para a sua prática foram fixados 8 modos.
Dêsses modos, 4 foram os de Santo Ambrósio — e receberam o nome
de modos autênticos.
Os outros 4, derivados dos modos autênticos, foram chamados mo
dos plagais.
protus autêntico
l.° e 2.° modos
protus plagal
deuterus autêntico
3.° e 4.° modos
deuterus plagal
tritus autêntico
5.° e 6.° modos
tritus plagal
tetrardus autêntico
7.° e 8.° modos
tetrardus plagal
Exemplo:
A-B-C-D-E-F-G
lá - si - dó - ré - mi - fá - sol
Eis aí a origem dos nomes das notas musicais: ut- ré- mi- fá- sol- lã-
Dó - ré - mi - fá - sol - lá - si.
128 MARIA LUÍSA DE MATTOS PRIOLLI
ut- ré- mi- fá- sol- lá •— hexacorde natural (sem a nota si)
sol- lá- si- dó- ré- mi — hexacorde duro (com o si natural)
fá-sol-lá-sijj-dó-ré — hexacorde mole (com o si fc>)
ORIGENS DA POLIFONIA
RENASCENÇA
CLASSICISMO
A ORQUESTRA
OS GRANDES CLÁSSICOS
ROMANTISMO
Em fins do século XVIII e princípios do século XIX, os compositores
e poetas começam a libertar-se das regras de composição e estilo esta
belecidas pelos autores clássicos, e escolhem seus modêlos nos romances
trovadorescos, e outros temas populares da Idade Média. É o chamado
Período Romântico ou Romantismo.
Na França, o romantismo nasceu da revolução moral que, após a re
volução política e social — A Revolução Francesa — transformou os mo
dos de pensar e os sentimentos de cada um.
Nos autores clássicos sente-se a pureza das idéias e das formas do
minadas e disciplinadas, sempre obedecendo a preceitos.
Nos românticos predomina a sensibilidade, a imaginação e a fanta
sia, sem obediência a formas restritivas. É o predomínio do Indivi
dualismo.
EXPANSÕES HARMÔNICAS, MELÓDICAS E RÍTMICAS DO ROMANTISMO
A Arte Musical sofreu com o Romantismo profundas modificações.
A harmonia alargou-se, e os acordes dissonantes naturais e artifi
ciais passaram a ser usados sem restrições. As resoluções naturais dos
acordes dissonantes deixaram de ser uma. obrigação, sendo substituídas
pela idéia de continuidade (resoluções excepcionais).
A melodia foi lançada ao sabor da fantasia, sem obstáculos ou limites.
Ao ritmo foi dada inteira liberdade. Usavam-se quaisquer combina
ções rítmicas, desde as mais simples, às mais complicadas. Para facilitar
a escrita de certos ritmos confusos foram criados os compassos mistos
e os alternados.
EXPANSÃO DAS FORMAS MUSICAIS
Durante o período romântico as formas musicais também sofreram
a influência da época, embora as chamadas formas clássicas (sonatas,
quartetos, sinfonias, fugas, etc.), conservassem os seus planos tra
dicionais.
Na sonata, foi substituído o Minueto (aí encaixado como um dos mo
vimentos) por um Scherzo.
O lied (canção) foi entre as formas românticas, a que alcançou mais
alto grau de perfeição.
Caracterizava-se pela simplicidade e pela pureza da melodia.
Foram também criados:
O Rondó — Sonata.
O poema sinfônico, outra forma nova de música instrumental. É uma
peça para orquestra, de forma livre, exprimindo uma ação, um assunto
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA MÚSICA PARA A JUVENTUDK 143
MÚSICOS MODERNOS
A MÚSICA NO BRASIL
F O L C L O R E
ARNALDO COHEN
Nascido no Rio de Janeiro, aqui iniciou o estudo de m úsica aos cinco anos.
Estudou na Escola de M úsica da Universidade F ed era ! do Rio de Janeiro, onde se graduou em dois Curso*
Piano, com a Professora Y ara Camarinha; e Violino, com á Professora Hilda Saraiva Amo rim.
D e d icou-se in te ira m e n te ao Piano, tend o se a p e rfe iç o a d o com Ja cq u e s K le in , B runo S e id lh o fe r e D ie te r W eber,
A lc a n ç o u vá rio s “ P rim e iro s P rê m io s " nos C oncursos e m q u e co nco rre u. N o B rasil, fo i p re m iado no “ C oncurso
B e e th o v e n " e no C oncurso N a c io n a l da G u a n a b a ra ” - R io d e Ja n e iro ; no “ C oncurso N a c io n a l de S ão P a u lo " - n*
C id a d e de S ã o P a u lo ; ob te ve "M e d a lh a de O u ro " na E sc o la de M úsica da U nive rsida de F ed era l do R io de Janeiro,
No e s tra n g e iro obteve ta m b é m o 1.® P rém io no "C o n c u rs o B u s o n i” na Itá lia .
Arnaldo Cohen, ain d a m u ito jovem , desfruta d e re n o m e in te rn a cio n a l, te n d o se apresentado , co m invulgar
su cesso n a s p rin c ip a is S a lá s d e C on certo da Europa ta is c o m o - S a lle P leyel, de P a ris ; A lb e rt H a ll, de Lo ndres;
C o n c e rtg e b o w de A m ste rd a m , na H olanda; M u sikfre u n d e d e V ie n a , na Á u s tria e P ic c o la S c a ia de M ilã o , na Itália.
Arnaldo Cohen, é ta m b ém Professor de P iano da Escola de Música da Universidade Federal do Rio da
Janeiro, cargo alcançado apó s brilhante Concurso e que lh e conferiu, m erecidam ente, mais um 1.® lugar.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA MÚSICA PARA A JUVENTUDE 153
CAMARGO GUARNIERI
C o m p o s ito r p a u lis ta . N a s ce u na c id a d e de T ie tê , em 1907.
C o m e ç o u a e s tu d a r m ú s ic a em sua c id a d e n a ta l, c o n tin u a n d o d e p o is em S ão P a u lo , co m E rnani
B ra g a e A n tô n io de S á P ereira .
P e lo D e p a rta m e n to de C u ltu ra da M u n ic ip a lid a d e de São P a u lo fo i-lh e c o n fe rid o um p rê m io de v ia
gem à E u ro p a . A p e rfe iç o o u em P aris, co m C h a rle s K ò e c h lin e F ra n ç o is R u h lm a n n , re s p e c tiv a m e n te , seus
e s tu d o s de c o m p o s iç ã o e re g ê n c ia .
C a m a rg o G u a rn ie ri é um a das fig u ra s de m a io r p ro je ç ã o da m ú s ic a b ra s ile ira , te n d o seu n o m e , há
m u ito , tra n s p o s to as nossas fro n te ira s .
Em c o n c u rs o s in te rn a c io n a is suas c o m p o s iç õ e s têm s id o d e v id a m e n te a p re c ia d a s , ha ve n d o já a lc a n
ça d o p rê m io s e c la s s ific a ç õ e s ho nro sas.
A lg u m a s de suas prin cipais^ c o m p o s iç õ e s : M a la z a rte , ó p e ra ; S in fo n ia , a lta m e n te c la s s ific a d a no c o n c u rs o
in te rn a c io n a l “ S in fo n ia das A m é ric a s ” , S o n a ta s, pa ra v io lin o e p ia n o ; C o n c ê rto s , p a ra p ia n o e o rq u e s tra ;
T o a d a à m o d a p a u lis ta , etc.
CELSO WOLTZENLOGEL
N asceu em P ira cicaba , São Paulo. P rim eiro fla u tis ta da O rquestra S in fô n ica N a c io n a l. Professor da Escola
de M ú sica da U nive rsida de Federal do Rio de J a n e iro , onde se g radu ou com o p rim e iro p rê m io , “ Medalha de Ouro”.
A o ve nce r o C on curso N a cio nal Jovens T ale n to s M usica is, tra n sfe riu -se para o R io de J a n e iro , para re a liz a r sua
fo rm a çã o m usica l. Foi d isc íp u lo de M oacyr Lise rra e M aria Luísa P rio lli. A p e rfe iço o u -s e em Paris com Je an-P ie rre
R am pal A la in M a rio n e N ad ia B ou la nger, na q u a lid a d e de b o lsista do governo francês. R epresentou o B rasil nos
C ongressos M u n d ia is das Juventudes N a c io n a is e Tribuna In te rn a c io n a l de C om po sito res, em Paris em 1966 e 1967,
R ea lizou gravações para a R ád io e Televisão Francesa co m o “ E nsem ble B aroqu e” e em duo, co m o violon ista
T uríbio S an to s. Foi m e m bro fu n d a d o r do Q u in te to de S op ros V illa -L o b o s com o q u al percorreu as p rin cip a is c a p ita is
sul a m e rica n a s. Tem p a rtic ip a d o ativâm ente das m ais im p o rta n te s re a liz a çõ e s ca m e ristic a s do R io de J a n e iro , em
jú ris de co ncursos para sopros e em gravações de trilh a s so n o ra s para o cin e m a e à TV. A lé m de sua p a rtic ip a çã o
nos c o n ju n to s “ A rs B a rro c a " e ‘ S exteto do R io ” , inte g ra a in d a o “ D uo In stru m e n ta lis” (flauta e percussão), C riou
e a p resentou na R ád io M E C o program a “ A F la u ta ", sua h is tó ria e seus intérp retes. À co nvite do governo am ericano
visito u os Estados U n id o s da A m érica do N orte em 1977. A tu a lm è n te co ordena o p ro je to de ap e rfe iço a m e n to dos
in stru m e n to s de sopro de fa b ric a ç ã o na cional e o P rojeto B a n d a s do IN M /F U N A R T E .
Celso Woltzenlogel integra o “Quinteto de Sopros da Escola de Música da U F R J”.
E um virtuo se da Flauta e artista de a lto relevo no m e io m usica l do Pais.
CLÁUDIA MORENA
(Etelvina Langlassé)
N a s ce u em P o rto A le g re , E stado d o R io G ra n d e d o S ul.
É p ia n is ta , p ro fe s s o ra e a co m p a n h a d o ra de a lto g a b a rito .
E s tu d o u p ia n o com d o is grand es m e stre s — Henrique O sw a ld e Elzira Amabile, D ip lo m o u -s e em
Piano p e la E sc o la d e M ú s ic a da U n iv e rs id a d e do B r a s il e, so b a o rie n ta ç ã o da in s ig n e m estra Elzira
Amabile, c o n q u is to u o 1.° p rê m io — “ M e d a lh a de O u ro ” .
D lp fo m o u -s e em Canto, n o C o n se rva tó rio de M ú s ic a d o D is trito F e d e ra l, e s tu d a n d o co m a Professora
Olga Mussulin da Costa.
C lá u d ia M o re n a é h a b ilís s im a na a rte de A c o m p a n h a r, e fo i ne ste g ê n e ro que seu n o m e cre sc e u
e to m o u v u lto , a tu a n d o co m a rtis ta s líric o s do m a is a lto re le v o , n a c io n a is e e s tra n g e iro s .
C o m o p ia n is ta a tu o u em v á ria s e s ta ç õ e s de R á d io , ta is c o m o R á d io C lu b e , R á d io N a c io n a l T ra n s
m is s o ra , R á d io R o q u e te P in to , R ádio J o rn a l do B ra s il (p ro g ra m a “ O n d a s M u s ic a is ” ) e R á d io M in is té rio
d a E ducação.
F oi Diretor Artístico do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
P e lo a lto n ív e l do seu tra b a lh o e da su a a rte re c e b e u v á rio s p rê m io s , e n tre o s q u a is — “ M e d a lh a
d o E x é rc ito ” e “ M e d a lh a e D ip lo m a da O N U ” (p rê m io e s te q u e só fo i c o n fe rid o a c in c o g ra n d e s p e rs o
n a lid a d e s ).
C lá u d ia M o re n a é Professora de Piano da Escola de Música da U FRJ e M em bro Titular da Academ ia
N acional de M úsica
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA MÚSICA PARA A JUVENTUDE 155
DINORÁ DE CARVALHO
D inorá de Carvalho n a sce u em U b e ra b a (E sta d o de M in as G e ra is).
Fez se u s e s tu d o s no C o n s e rv a tó rio D ra m á tic o e M u s ic a l de São P a u lo , e co m ta l b rilh a n tis m o se
houve que re ce b e u do G o v e rn o B ra s ile iro um a b o ls a de e s tu d o s na E uropa .
Foi pa ra P a ris o n d e e s tu d o u q u a tro an o s s o b a o rie n ta ç ã o do P ro fe s s o r I. P h illip p . D e d ic o u -s e tam bém
no- e s tu d o das m a té ria s te ó ric a s . D e ixa n d o e n tre v e r se u g ra n d e ta le n to , fo i e s tim u la d a p o r M á rio de
A n d ra d e , e e s tu d o u C o m p o s iç ã o co m os M a e s tro s H a m b e rto B a ld i, M a rtin B ra n w ie s e r, e, p o s te rio rm e n te com
C a m a rg o G u a rn ie ri. Suas c o m p o s iç õ e s têm s id o la u re a d a s vá ria s vezes em c o n c u rs o s de pe ças c o ra is e
s in fô n ic a s .
O b te v e a in d a p rê m io s e m e d a lh a s p e la c o m p o s iç ã o da m e lh o r o b ra do ano, em São P au lo .
D in o rá de C a rva lh o fo i e s c o lh id a , em 1970, e n tre as dez m u lh e re s q u e m a is se d e s ta c a ra m no
s e to r m u s ic a l. Esta d is tin ç ã o fo i-lh e c o n fe rid a p e lo “ C o n s e lh o N a c io n a l de M u lh e re s do B r a s il” .
A o b ra de D in o rá de C a rv a lh o re ve la a lta s q u a lid a d e s na té c n ic a de c o m p o r. S ua b a g a g e m é m u ito
g ra n d e e d e la d e s ta c a m o s : C o n tra s te s (p a ra c o n ju n to o rq u e s tra l e p ia n o ); S o n a tin a n.° 1 e P ássaro T ris te
(p a ra p ia n o ); F a n ta sia (p a ra p ia n o e o rq u e s tra ); F esta na V ila (p a ra v io lo n c e lo e p ia n o ).
D in o rá de C a rv a lh o é m e m b ro da A c a d e m ia B ra s ile ira de M ú sica .
DULCE LAMAS
É c a rio c a e fê z o s cu rs o s de M a e s tro e P ro fe s s o r de P iano , na E s c o la N a c io n a l de M ú s ic a , o n d e
teve co m o m estres, e n tre o u tro s , o s p ro fe s s o re s P au lo S ilv a , L u is A m a b ile , L u is H e ito r e F. M ig n o n e . É
ta m b é m b a c h a re l em C iê n c ia s S o c ia is p e la F a c u ld a d e N a c io n a l de F ilo s o fia .
In ic io u a c a rre ira de m a g is té rio no C o n s e rv a tó rio de M ú s ic a de B o n su c e ss o e d e p o is no C o n
s e rv a tó rio de M ú s ic a , o n d e le c io n a H a rm o n ia e M o rfo lo g ia e ta m b é m H is tó ria d a M ú s ic a , d e s d e 1946.
Na E s c o la de M ú sica da U n iv e rs id a d e F e d e ra l do R io de J a n e iro o c u p a , c o m o s u b s titu ta , a c á
te d ra de F o lc lo re N a c io n a l, se n d o a in d a , D o c e n te -L iv re p o r c o n c u rs o de títu lo s e prova s, p re s ta d o em 1960.
T em dado v á rio s c u rs o s de F o lc lo re , não só no R io, m as a in d a , nos E s ta d o s . Faz p a rte d a ‘ ‘C o
m issão N a c io n a l de F o lc lo re ” ,ó rg ã o do IB E C E , d e sd e sua fu n d a ç ã o . É m e m b ro do “ In te rn a tio n a l F olk
M u s ic C o u n c il” , em L o n d re s. R e c e b e u da m u n ic ip a lid a d e do a n tig o D is trito F e d e ra l a m e d a lh a “ S ílv io
R o m e ro ” , p e la su a d e d ic a ç ã o ao fo lc lo re . É a re sp o n sá ve l pe la s p u b lic a ç õ e s do C e n tro de P e s q u isa s
F o lc ló ric a s da E s c o la de M ú s ic a da U n iv e rs id a d e F e d e ra l d o R io de J a n e iro . Tem tra b a lh o s p u b lic a d o s
na “ R e v is ta B ra s ile ira de F o lc lo re ” da C o m p a n h ia de D efesa do F o lc lo re B ra s ile iro e em p u b lic a ç õ e s
e s p e c ia liz a d a s na In g la te rra e e m P o rtu g a l.
D u lc e La m a s é nom e re s p e ita d o e a b a liz a d o no a m b ie n te m u sica l b r a s ile iro , p e la su a d e d ic a
çã o e c o n h e c im e n to a p ro fu n d a d o do F o lc lo re N a c io n a l.
ELZIRA AMABILE
N asceu n o R io de J a n e iro .
Fêz seus e s tu d o s m u s ic a is no a n tig o In s titu to de M ú s ic a (h o je E s c o la de M ú s ic a da U n ive rsid a d o
F ed era l d o R io de J a n e iro ).
T e rm in o u o cu rso de p ia n o e m 1919, c o n c o rre n d o no ano s e g u in te ao c o n c u rs o a p rê m io , o b te n d o
o 1? p rê m io — M e d a lh a de O uro.
A pó s a p re s e n ta r-se c o m o c o n c e rtis ta d u ra n te a lg u m te m p o , no a lto a m b ie n te a r tís tic o do Rio do
J a n e iro , d e d ic o u -s e ao m a g is té rio de p ia n o , p a ra o qu a ! s e n tia irre s is tív e l a tra çã o .
O bteve, p o r c o n c u rs o , o t ítu lo de D o c e n te -L iv re , in ic ia n d o em 1922 o seu c u rso de p ia n o . Em
1941 fo i n o m e a d a p ro fe s s o ra C a te d rá tic a , s u b s titu in d o no c a rg o o P ro fe s s o r B a rro so N e tto qu e havia
fa le c id o . E co m o p ro fe s s o ra c a te d rá tic a tra b a lh o u a té 1968, q u a n d o se a p o se n to u .
E lz ira A m a b ile é p e d a g o g a n a ta e su a v id a é um m o n u m e n to de d e d ic a ç ã o a se u s alu n o s.
D os seus a lu n o s, v in te e c in c o fo ra m p re m ia d o s com a "M e d a lh a de O u ro ” da E s c o la de M úsica
da U n iv e rs id a d e F ed era l do R io de J a n e iro . O u tro s, fa ze m p a rte do c o rp o d o c e n te da E sc o la de M úsi
ca da re fe rid a U n iv e rs id a d e , do C o n s e rv a tó rio B ra s ile iro de M ú sica , da A c a d e m ia de M ú s ic a Lorenzo
F ernan dez, e d e m u ita s o u tra s E s c o la s e C o n s e rv a tó rio s do p a ís .
V á rio s de seus a lu n o s fo ra m ta m b é m p re m ia d o s no e s tra n g e iro .
Elzira Amabile é p ro fe s s o ra titu la r e fu n d a d o ra da A c a d e m ia de M ú s ic a L o re n z o Fernan dez o
d o C o n s e rv a tó rio B ra s ile iro de M ú sica , o n d e c o n tin u a se u tra b a lh o de v e rd a d e iro a p o s to la d o .
FRANCISCO MIGNONE
F ra n c is c o Mignone é tam bém c o m p o s ito r p a u lis ta de g ra n d e re n o m e na m ú s ic a n a c io n a l.
In ic io u s e u s estu dos de m ú sica em São P au to , com A g o s tin h o C a n tu . S e g u iu m ais ta rd e para a
Itá lia , te n d o fe ito cu rso s de a p e rfe iç o a m e n to em M ilã o .
S uas c o m p o s iç õ e s trazem bem m a rc a d o o c u n h o da m ú s ic a b ra s ile ira . É um d o s no sso s m ais in s p i
ra d o s c o m p o s ito re s . Suas obras a p a re ce m fre q ü e n te m e n te em p ro g ra m a s de c o n c e rto s , d a d o o a g ra d o com
qu e s ã o s e m p re re c e b id a s .
É h a b ilís s im o na a rte de o rq u e s tra r, e é um d o s no sso s m e lh o re s re gen te s.
F oi p ro fe s s o r de R e g ê n cia na E s c o la N a c io n a l de M ú s ic a da U n iv e rs id a d e do B ra s il.
Da s u a g ra n d e ob ra d e s ta c a m -s e : Contratador de Diamantes e L’Innocente (óperas); Maracatu d»
Chico Rei e Babaloxá (b a ila d o s ); Valsas de Esquina, Serenata Humorística, Lendas Sertanejas, Cateretê
(p a ra p ia n o e o rq u e s tra ).
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA MÚSICA PARA A JUVENTUDE 157
HENRIQUE MORELENBAUN!
N asceu no R io de J a n e iro .
R e a liz o u seus e s tu d o s m u s ic a is na E s c o la N a c io n a l de M ú s ic a da U n iv e rs id a d e do B ra s il, d ip lo -
m a n d o -s e e o b te n d o “ M e d a ih a de O u ro ” no C u rso de v io lin o . F o rm o u -se tam bém em C o m p o s iç ã o e Re
g ê n c ia . P o s te rio rm e n te , e s tu d o u C o m p o s iç ã o co m H. J. K o e llre u tte r, tra b a lh a n d o ta m b é m co m E rn st
K re n ch , co m o b o ls is ta da P ró -A rte .
A p ó s a tu a r lo n g a m e n te c o m o v io lin is ta da O rq u e s tra do T e a tro M u n ic ip a l do R io de J a n e iro e de
c o n ju n to s de câ m a ra , passou a e x e rc e r a fu n ç ã o de R e g e n te A d ju n to da O rq u e s tra e D ire to r do C ô ro
do T e a tro M u n ic ip a l do R io de J a n e iro . À fre n te d ê sse s c o n ju n to s , te m re a liz a d o e s p e tá c u lo s de
o p e ra ,__ b a lle t e c o n c e rto s . T em a tu a d o ta m b é m c o m o re g e n te de o u tra s o rq u e s tra s do p a ís , co m o
as de P o rto A le g re , B ah ia , São P a u lo , e tc . D irig iu e s p e tá c u lo s do “ B a lle t do R io de J a n e iro ” e m L o n
dre s, L iv e rp o o l, N ew C a s tle , R om a, F lo re n ç a e o u tra s c id a d e s da E u ro p a . R e a liz o u ta m b é m g ra v a ç õ e s
e fê z e s tá g io no “ M oza rteum A rg e n tin o ” , tra b a lh a n d o so b a o rie n ta ç ã o do “ Q u in te to C h ig h ia n o ” . P re
p a ro u e d irig iu n u m e ro s a s o b ra s em e s tré ia na A m é ric a L a tin a e no B ra s il, ta is c o m o as ó p e ra s " P e te r
G rim e s ” de B e n ja m in B ritte n , “ L u lu ” de A lb a n B erg e o u tra s .
E n tre as o b ra s de a u to re s b ra s ile iro s que d irig iu , em e s tré ia m u n d ia l fig u ra m “ P e q u e n o s F u n e ra is
C a n ta n te s ” , de A lm e id a P ra d o ; “ S in o p s e ” de E. W id m e r; “ D e c a n ta ç ã o ” de F e rn a n d o C e rq u e ira ; “ G a n -
g u z a n a ” de M á rio T a v a re s; “ C o n c ê rto C a rio c a ” e “ C o n c ê rto p a ia . Q u a rte to e O rq u e s tra ” de R ad am és
G n a tta li, e m u ito s o u tro s m ais.
S uas a tiv id a d e s tê m s id o a m p la m e n te re c o n h e c id a s p e lo p ú b lic o e p e la c r ític a e s p e c ia liz a d a , de s
ta c a n d o a sua p a rtic ip a ç ã o no II F estiva l de M ú s ic a da G u a n a b a ra , e m 1970.
HILDA PIRES DOS REIS
N a s cid a no R io de J a n e iro .
É p ro fe s s o ra T itu la r de T e o ria M u s ic a l na E s c o la de M ú s ic a da U n iv e rs id a d e F e d e ra l do R io de
J a n e iro .
T eve c o m o m e stre s — F ra n c is c o B ra g a , G u ilh e rm e F o n ta in h a , F ra n c is c o M ig n o n e , A rn a u d G o u ve ia ,
P a u lo S ilv a e V era V a s c o n c e llo s .
F igura, com real d e sta q u e , e n tre as n o ssa s c o m p o s ito ra s . A p ó s d ip lo m a r-s e no c u rs o de C o m p o
s iç ã o fê z in c u rs õ e s no â m b ito da m ú sica fra n c ê s a , d e ix a n d o -s e in flu e n c ia r p e la e x p re s s ã o ra v e lia n a .
P o s te rio rm e n te , filio u -s e à c o rre n te a to n a lis ta . T o d a v ia , a b a n d o n o u lo g o o c a m p o da m ú s ic a a to -
n a l, c o n s id e ra n d o -a apenas um p ro c e s s o c e re b ra l, a b s o lu ta m e n te d e s p ro v id o de s ig n ific a ç ã o e s té tic a .
A tu a lm e n te , fix o u -s e na e x p re ssã o n a c io n a lis ta de c a ra c te rís tic a s n itid a m e n te to n a is , d a n d o , c o n tu d o , à
d is s o n â n c ia m a io r a m p litu d e (usa o a c o rd e de 11?). C o n s e q ü e n te m e n te , p ro c u ra m a n te r o e q u ilíb r io e n tre
as du a s e x p re ssõ e s to n a is que se c o m p le ta m : d is s o n â n c ia -c o n s o n â n c ia . S e n te -se , na m ú s ic a de H ild a
R eis, qu e as d im e n s õ e s da c o n s o n â n c ia ta m b é m fo ra m d ila ta d a s e que o seu se n so já não se re s trin g e
ao s lim ite s e c o n c e ito s a c a d ê m ic o s .
H ild a P ire s dos R eis é um a c o m p o s ito ra d o ta d a do v e rd a d e iro e s tro m u s ic a l, o n d e se se n te a e le
g â n c ia da s m e lo d ia s am p la s , a riq u e z a da h a rm o n ia e a fin u ra de um e s tilo a lta m e n te e x p re s s iv o .
S uas o b ra s p rin c ip a is : Q u a rte to de C o rd a s em Si m e n o r, O N a v io A v e n tu re iro , po em a s in fô n ic o
(s ô b re m o tiv o de “ M a rtim C e re rê ” de C a s sia n o R ic a rd o ), B a ila d o d o s G ig a n te s ' de B o ta s (p a ra G ra nde
O rq u e s tra ), S e re sta s n ú m e ro s 1 e 2 (p a ra v io lin o e p ia n o ), e in ú m e ra s p e ça s para p ia n o , ca n to , v io lin o , e tc.
V árias de suas obras fo ra m tra n scrita s para 2 pianos, e ap re s e n ta d a s em p ú b lic o com grand e sucesso,
» H ild a P ire s dos R eis é M e m bro T itu la r da A c a d e m ia N a c io n a l de M ú s ic a e re ce b e u o t ítu lo de
D o u to r,,.p e la U n iv e rs id a d e F ed era l do R io de J a n e iro .
158 MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLLI
HENRIQUE NIRENBERG
É brasileiro naturalizado, tendo nascido na Polônia,
até aposénPtaOr-s e !0é m ''m a r ç o ^ e “ 979.’ ° ^ C âm ara da Escola de Müsica da Universidade Federal do Rio de Janeiro,
Estudou violino, viola, com posição e regência na Escola N acional de M úsica, onde obteve o
prêm io “ M edalha de O uro” , por unanim idade, da Com issão Julgadora.
No C urso de C o m p o siçã o g a n h o u b ô ls a de e s tu d o s no e s tra n g e iro . A tu o u c o m o s o lis ta e " s p a ll« "
o m d iv e rs a s o rq u e s tra s sob a d ire ç ã o d o s m ais a fa m a d o s m a e s tro s. T em re g id o C o n ju n to s de C âm ara,
ó p e ra , “ b a lle t" , co n c e rto s e c o ra is em vá rio s e s ta d o s d o p a is e na A rg e n tin a . D e s ta c o u -se tam bém ,
c o m o re gen te da T e m p o ra d a O fic ia l no F estiva l do R io de J a n e iro .
H e n riq u e N ire n b e rg é in te g ra n te (v io la ), do “ Q u a rte to da U n iv e rs id a d e F e d e ra l do R io de J a n e iro "
e já in te rn a c io n a lm e n te c o n h e c id o e a d m ira d o 1 e do q u a l fa ze m p a rte S a n tin o P a rp in e lli (1 9 v io lin o ),
J a q u e s N ire n b e rg (29 v io lin o ) e E ug en R anevsky (v io lo n c e lo ). Ê ste " Q u a r te to ” é um d o s m a io re s d iv u l
g a d o re s do B ra s il e su a m ú s ic a no e s tra n g e iro , um a vez que já a tu o u em m ais de 20 pa ís e s (P o rtu g a l,
E sp anh a, França, Itá lia , B é lg ic a , D in a m a rc a , A le m a n h a , S u iç a , H o la n d a , In g la te rra , Á u s tria , P o lô n ia , Ro-
m â n ia , B u lg á ria , Iu g o slá via , Isra e l, E s ta d o s U nidos, M é xico , U ru g u a i, A rg e n tin a , e tc .)
„ H enrique N irenb erg, com o com positor, escreveu várias obras, entre elas — “ Q uartetos para C or
das , Suite para O rquestra de Cordas, Q uadro L írico para C ôro e O rquestra S infônica, R apsódia Ho-
b raica, Peças para Canto, para V iolino, etc.
É M em bro T itu la r da A c a d e m ia N a c io n a l de M úsica . E p e lo seu m é rito c o m o m u s ic is ta e propa -
g a d o r da m u sica b ra s ile ira , H e n riq u e N ire n b e rg é p o rta d o r de va sto nú m e ro de c o n d e c o ra ç õ e s : "O rd e m
do M ercto de C a v a lh e iro do R io B r a n c o " ; M e d a lh a de O u ro ” o fe re c id a p e la E g ré g ia C o n g re g a ç ã o da
t s c o la de M usica , p e lo s re le v a n te s s e rv iç o s p re sta d o s à M ú s ic a de C â m a ra d a q u e la E s c o la ; C e rtific a -
, c? p e la U S IA , em re c o n h e c im e n to pe la sua p a rtic ip a ç ã o em p ro g ra m a s do a lto n ív e l c u ltu
ra l, e H ospede H o n o rá rio ” em M é rid a (V e n e zu e la ), e tc .
JO AN ÍD IA SO DR É (1903-1975)
N a sceu em P o rto -A le g re , no Estado do R io G ra n d e d o S u l.
Foi sua m ãe, L e o n íd ia N un ez S o d ré , q u em lhe deu as p rim e ira s n o ç õ e s de m ú s ic a e in ic io u -a
no e s tu d o de p ia n o . Foi c ria n ç a p re c o c e , a p re s e n ta n d o -se e m p ú b lic o , pe la p rim e ira vez aos 4 anos de
id a d e , na c id a d e de C am po s (E stado d o F io ) e, em s e g u id a na C a p ita l da R e p ú b lic a .
' No a n tig o In s titu to N a c io n a l d e M ú sica (h o je , E s c o la de M ú s ic a da U n iv e rs id a d e F ed era l do Rio
de J a n e iro ), d ip lo m o u -s e em p ia n o , c o m p o s iç ã o e in s tru m e n ta ç ã o , te n d o co m o m e stre s A lb e rto N ep om u-
ce n o , A g n e llo F rança e F ra n c is co B ra g a . F o i a p rim e ira M a e s trin a fo rm a d a po r^ a q u ê le In s titu to .
Fêz c a rre ira de R egente, c o m o se m p re d e s e jo u , a p re s e n ta n d o -s e em P ô rto A le g re e em M o n te
v id é u , re c e b e n d o ne sta “ tO ürn ée” as m ais s ig n ific a tiv a s m a n ife s ta ç õ e s de a p re ç o e am p lo in c e n tiv o .
Em 1925, fo i no m eada p ro fe s s o ra C a te d rá tica de T e o ria e S o lfe ,o do In s titu to N a c io n a l de M ú sica . .
Em 1927, re geu um a c o n c e n tra ç ã o e s tu d a n til, co m c ê rc a de 5.000 vo zes m ista s, com a o rq u e s tra
de p ro fe s s o re s ’ do S in d ic a to M u s ic a l. Êste a c o n te c im e n to , in é d ito no B ra s il, fo i c o ro a d o dé g ra n d e su-
JOSÉ SIQUEIRA
C o m p o s ito r, n a s c id o em C on ce içã o , n o Estado da P araíba.
E stud ou na E s c o la N a c io n a l de M ú s ic a , on de é h o je P ro fe sso r C a te d rá tic o de H a rm o n ia e M o rfo lo g ia .
Em su as co m p o s iç õ e s s e n te -s e fra n c a m e n te o c u n h o da m ú sica n o rd e s tin a b ra s ile ira .
E n tre suas ob ras p rin c ip a is fig u ra m : U m a F esta na R oça, S en zala (b a ila d o s ); C en as do N o rd e s te B ra
s ile iro , C an to do T a b a ja ra (p oem as .-s in fô n ic o s ), vá ria s pe ças para p ia n o e p a ra ca n to :
Tem vá rio s tra b a lh o s d id á tic o s p u b lic a d o s . D estes cita re m o s: "R e g ra s de H a rm o n ia ” , “ C an to da do em
X IV liç õ e s " , "S is te m a T rim o d a l B ra s ile iro ” e "M ú s ic a para _a J u v e n tu d e ".
Fqi um do s fu n d a d o re s e dire to res da O rq u e s tra S in fô n ic a B ra s ile ira .
Jo sé S iq u e ira tem e x e rc id o grande a tiv id a d e c o m o c h e fe -d e -o rq u e s tra .
ICO MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLLI
LIN
APIR
ESD
ECAMPOS
P ia n is ta e c o m p o s ito ra n a s c id a em São P au lo (C a p ita l).
(ui3 nrtoiQlhPe0 T 0UÊS^ em P',a n o ® ío i P re m ia d a co m “ M e d a lh a de O u ro ” . Fez c u rs o de a p e rfe iç o a m e n to com
9 p . T a g iia fe rro . N o m e a d a a s s is te n te de su a m e stre , d e d ic o u -s e in te ira m e n te ao m a g is té rio .
r5 n ^ o s te n o rm e n te d e s lig o u -s e da E sc o la T a g lia fe rro , c o n tin u a n d o , p a rtíc u la rm e n te o tra b a lh o de fo rm a -
e n VaÇao dos.J°yen.s e s tu d a n te s d e m ú sica . A e fic iê n c ia do seu tra b a lh o g a ra n te -lh e h o je lu g a r de
a e s ta q u e e n tre os p r in c ip a is p ro fe s s o re s de p ia n o .
nhr o?!13 P 'res de C a m p o s, c o m o c o m p o s ito ra é m u ito in s p ira d a e tra b a lh a co m p e rse ve ra n ç a na sua
ÍJlI® * f e £t r,e as e d ita d a s : 5 Pe ? as in fa n tis (M e n in a tris te , P asseio M a tin a l, V a ls in h a , M e n in a D en-
go sa e R e g re s so F e liz), C ic lo da B o n e ca , 7 v a ria ç õ e s so b re o tem a.
. . .. . • canl a ^ 0,niÍ a (Pa ra P iano ); P o n te iro n.° 1, to a d a (p a ra o rq u e s tra de c o rd a s ); 3 M in ia tu ra s — to a d a
M o d in h a e E m b o la d a — p re m ia d a no “ C o n c u rs o C an ção B r a s ile ira ” , do M EC, no R io de J a n e iro vo cê
d iz qu e m e q u e r bem (p a ra c a n to e p ia n o ); P e d re iro s , c h u la (c o ra is ).
L in a P ire s de C a m p o s é um nom e que se im p õ e p e lo p ró p rio v a lo r, na m ú s ic a d o B ra s il.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA MÚSICA PARA A JUVENTUDE 161
LO
RENZ
OFERN
AND
EZ (1897-1948)
Um dos nom es de m a io r d e sta q u e na m ú s ic a b ra s ile ira . N asceu no R io de Ja n e iro .
E stud ou no In s titu to N a c io n a l de M ú s ic a com H e n riq u e O sw a ld , F re d e ric o N a s c im e n to e F ra n c is c o
B ra g a . A o m o rre r, co m 51 an os, o c upava o c a rg o de p ro fe s s o r c a te d rá tic o de H a rm o n ia S u p e rio r na E sc o la
N a c io n a l de M ú sica da U n iv e rs id a d e do B ra s il (a n tig o In s titu to N a c io n a l de M ú sica ).
Sua o b ra , de fe iç ã o tip ic a m e n te b ra s ile ira , é e s p e c ia lm e n te c a lc a d a em te m a s fo lc ló ric o s .
N o poem a s in fô n ic o , “ Im b a p a ra ” , e n a s u ite b ra s ile ira , “ R e iza d o d o P a s to re iro ” s e n te -s e a sua
in c lin a ç ã o para a m ú s ic a a m e rín d ia e ne gra .
T am b ém o d ra m a lír ic o “ M a la z a rte ” {le v a d o no T e a tro M u n ic ip a l em se te m b ro de 194-1) re fle te a
su a c o n s ta n te p re o c u p a ç ã o pe le s tem as e ritm o s c a ra c te ris tic a m e n te b ra s ile iro s .
Foi c o n v id a d o o fic ia lm e n te p e lo G o v e rn o C o lo m b ia n o para e s c re v e r o H in o à R aça, e p e lo G o v e rn o
C h ile n o para re a liz a r no C h ile , c o n c e rto s e c o n fe rê n c ia s . N o P an am á re a liz o u , a c o n v ite da U n iv e rs id a d e ,
um a • c o n fe rê n c ia e um c o n c ê rto de câ m e ra .
Em 1939, no d ia 12 de o u tu b ro , o seu H in o à R aça fo i irra d ia d o pa ra to d a a A m é ric a .
Sua o b ra é im e n sa d e sta ca m -se , alé m das c ita d a s : Q u in te to , pa ra in s tru m e n to s de S o p ro , C o n c ê rto ,
pa ra pia n o e o rq u e s tra , e o u tra s m ais.
F un dou , em 1937, o C o n s e rv a tó rio B ra s ile iro de M ú sica .
LU
CIA
N OGALLET (1893-1931)
N a sceu no R io de Ja n e iro .
S ua in te n ç ã o era e s tu d a r e n g e n h a ria , e p o r esse m o tiv o só c o m e ç o u a e s tu d a r m ú s ic a s e ria m e n te
m a is ou m eno s ao s 20 a n o s, q u a n d o p e rce b e u q u e s u a in c lin a ç ã o pa ra a a rte e ra m ais fo rte .
D e d ic o u -s e e s p e c ia lm e n te ao e s tu d o do fo lc lo re b r a s ile iro , d e ix a n d o e s c rita s s o b re o a s s u n to ob ras
de v a lo r, ta is c o m o “ O ín d io na m ú s ic a b r a s ile ira ” e “ O N e g ro na) m ú s ic a b r a s ile ira ” .
E n tre suas c o m p o s iç õ e s fig u ra : “ S u ite ’ ’ (M a c u m b a , A c a la n to e J o n g o ), s o b re m o tiv o s a fro -b ra s ile iro s .
Foi p ro fe s s o r de pia n o da E s c o la N a c io n a l de M ú sica , e um do s que m ais tra b a lh a ra m e c o n trib u íra m
p a ra ’ fa z e r in g re s s a r a re fe rid a E s c o la na U n iv e rs id a d e do B ra s il
-1G2 MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLLI
LETÍCIA PAGANO
B ra s ile ira n a tu ra liz a d a , n a s c id a na A rg e n tin a (B u e n o s A ire s ).
é d ip lo m a c ia pe lo C o n s e rv a tó rio D ra m á tic o e M u s ic a l de S ão P a u lo , te n d o tid o co m o m estres
F. C asabon a, S am ue l A rc a n jo , S a vin o de B e n e d e c tis , M á rio de A n d ra d e , J o ã o G om es J ú n io r e F. F ran-
c e s c h in i. D e d ic a -s e p ro fis s io n a lm e n te ao m a g is té rio e à m u s ic o lo g ia .
No m a g is té rio e x e rc e su as a tiv id a d e s em S ão P a u lo (c a p ita l do E sta d o ), le c io n a n d o P la n o , P e
d a g o g ia e H is tó ria da M úsica, no C o n s e rv a tó rio D ra m á tic o M u s ic a l C o n s e lh e iro L a fa y e tte . Rege a C a d e i
ra de P iano , na Faculdad e de M ú s ic a S a g ra d o C o ra ç ã o de Je sus.
C om o m u s ic ó lo g a tem re a liz a d o g ra n d e nú m e ro de “ C o n fe rê n c ia s " , em S ão P a u lo , na G u a n a b a
ra e em o u tro s E sta d o s do pa ís.
L e tlc ia P agano é a rtis ta na ta e não so m e n te na m ú sica e x p a n d e o seu te m p e ra m e n to v ib ra n te .
P ra tic a a m ú sica com e n lê vo , e usa-a na á rea p ro fis s io n a l. S eu " h o b b y ” é a p in tu ra , o n d e te m p ro d u
z id o v e rd a d e ira s o b ra s de a rte , d is p u ta n d o c o m a su a m ú sica , o m e lh o r lu g a r.
É -a u tô ra das se g u in te s o b ra s p u b lic a d a s : “ N o ç õ e s de P e d a g o g ia ” (2? ed. - R ic o rd i), " D ic io n á r io
B ib lio g rá fic o de M ú s ic o s " (2? e d .), “ A M ú s ic a e sua H is tó ria " (2?. ed. - R ic o rd i), " A n e d o ta s , P e n sa m e n
to s e C u rio s id a d e s sô b re M ú s ic a e M ú s ic o s ” (Ed. - A m e lo d ia ).
L e tfc ia P ag ano é nom e que se im p õ e no ce n á rio das A rte s do E sta d o de São P a u lo e do B ra s il.
LE
NIRS
IQU
EIR
A
Filho e neto de m úsicos, nasceu em R odeio, cida de do Estado dd R io de Ja neiro . Foi cria d o em B arra do P ira i
(o utra cid a d e do E stado do R io ) e lá in icio u os estu dos de m úsica com o M aestro W ilso n G onzada. Tocando fla u tim
pa rticip ava da B anda lo ca l, da O rquestra Sacra, e liderava um C o n ju n to R eg ion al, para o q u al escreveu dezenas de peças.
A os 19 anos tran sferiu-se para o R io .d e J a n e iro e ingressou na B anda do C orpo de B o m b e iro s e na a n tig a
E scola N a c io n a l de M úsica, onde estudou com o Professor M oacyr Lisena. grande m estre de fla u ta .
A o sa ir da Banda do C orpo de B o m b e iro s fo i in te g ra r a O rquestra S infônica do Teatro M u n ic ip a l, onde fo i
1.° fla u ta . Fos ta m b é m 1.° fla u ta S o lista da O rq uestra S in fó n ica B ra sile ira , da O rquestra de B rasil ia . e é a tu a lm e n te ,
1 Flauta S o lista da O rquestra S in fô n ic a N a cio nal, da O rquestra de C âm era da R ádio M E C e da O rquestra de
C âm era do Brasil.
Foi fun d a d o r de várias outras orquestras, do C on jun to M úsica A n tig a , do C olegíum M usicu m da R ád io M EC,
e do Q u in te to de S op ros da R ád io M E C . do qual é ta m b é m D iretor.
C om o C o n ju n to - “ O s B o é m io s 1’ - gravou cerca de 250 program as, e já gravou g rand e núm ero de L P s de
m úsica erudita, m u ito s deles com o S o lista .
Excursionando na Europa com a O rquestra- S in fó n ica B ra sile ira co m o 1.° F lauta S o lista , p a rtic ip o u de gravações
nos S tudios da P hilip s na H olanda, e atuou ainda na Inglaterra, França. A le m a n h a , Á u s tria . Luxem bu rgo e outros países.
L e n ir Siqueira é ad m irável fla u tis ta e excelente intérprete da m úsica, em q u a lq u e r gé nero. É um ve rda deiro
a rtis ta .
É p rofessor A ssiste nte na E scola de M úsica da U niversidade Federal do Rio de Janeiro.
, M
ARIAC
ÉLIAM
ACH
ADO
N a tu ra l do R io de J a n e iro . D ip lo m o u -se em H arpa pe lo C on servatório B ra sile iro de M úsica , sob a o rie ntaçã o
da Professora Lea Bach e pela Escoja de M úsica da U niversidade Federal do Rio de Ja neiro .
Suas a tividade s p ro fis sio n a is são de grande porte. É 1.* H arpa S o lista po r concurso, da O rquestra S in fô n ica
do T ea tro M u n icip a l. S o lista da O rquestra S in fó n ica B ra sile ira . O rq u e stra S in fó n ica N a c io n a l. O rquestra da Escola
de M úsica da UFR J e da O rq uestra S in fó n ica U nive rsitária de M in as G erais.
R e c ita lis ta em diversas S alas de C on certo , tend o, tam bém , re a liza d o co n fe rê n cia s d id á tic a s ilu strad as em
E scolas, C en tros C u ltu ra is e na T V E .
Tem p a rtic ip a d o nos se guintes C on jun to s C a m e rís tico s: O rquestra de C âm era da R ádio M E C . Q ua rteto da
G ua naba ra, S exte to e N on eto da 0 . S. T. M . do Rio de J a n e iro e Trio do C ic lo Im p ressionista na M úsica Francesa
da S ala C e c ília M eire le s. N esta sala atuou tam bém na II B iena l de M úsica B ra sile ira C on tem p orâ nea, e, na Escola
de M ú sica da U F R J , no " I P anoram a da M úsica B ra sileira A tu a l"
jd e a liza d o ra e p a rtic ip a n te do Duo de H arpas “ L E A B A C H " em a tivid a d e desde sua cria çã o em 1973.
E P rofesso ra de H arpa na Escola de M úsica da U FR J.
Maria Célia Machado é ha rpista prim o rosa, e a todo s encanta pe la a u te n tic id a d e de sua in te rp re ta ç ã o e pela
d e lica d e za da sua alm a de a rtista .
M
ARIADULCECA
LMONPINT
ODEA
LME
IDA
N a tu ra l de Salvador, B a h ia .
In ic io u o estu do de p ia n o co m sua m ãe, e de p o is com a Professora M a ria E m ília de L a ce rd a M e llo
C o n tin u o u seus e s tu d o s de rnúsica co m o g rand e M estre Sylvio D eo lin d o Fróes, no In s titu to de M úsica da Bahia.
A P rofessora M A R IA D U L C E C A L M O N P iN TO DE A L M E ID A é m estra po liva len te . Tem curso de P intura,
te ito co m g rand es pro fe sso re s da B a h ia . Ingressou no M a g isté rio P ú b lico , p o r co ncurso, co m o Professora de H istó ria
U n ive rsa l. P ortuguê s e C iê n c ia s F ísicas e N aturais.
• V e '° Para 0 de J a n e iro para C ursos de A p e rfe iço a m e n to , e E sp e cia liza ç ã o , e n tre eles de stacan do-se os
s e g u in te s C u rs o s : M ú sica B ra s ile ira . L ite ra tu ra e Estrutura M u sica l. M e to d o lo g ia da In ic ia ç ã o M u sica l, R ep ertório
r ia n is tic o B ra s ile iro . P rosód ia , e o u tro s m ais. G ra dua ndo-se em A c ú s tic a e B io lo g ia , fo i no m eada Professora
C a te d ra tic a de sta m a té ria pa ra o In s titu to de M úsica da B ah ia . D evido ao b rilh a n tis m o de sua a tu a çã o no
d e se n v o lvim e n to de ste m e s m o In stitu to , fo i e le ita , p o r u n a n im id a d e , pela C on q re q a çã o , sua D iretora, c a rã o aue
o c u p a a té h o je co m in v u lg a r e fic iê n c ia . a N
Em d e ze m b ro de 1969. viu co ro a d o to d o o seu e s fo rço e árduo tra b a lh o , qu a n d o o In stitu to de M úsica da B ah ia
fo i in c o rp o ra d o a U n ive rsid a d e C a tó lic a de S alva dor.
Tem a P rofessora M A R IA D U L C E C A L M O N in te g ra d o vá ria s C o m issõ e s E xa m ina doras de C oncursos para
M a g is té rio S u p e rio r, in clu s iv e na E scola de M úsica da U nive rsida de F ed era l do R io de Ja n e iro , bem co m o de ou
o
o u tros
ti
C o n c u rs o s a P rém io, e m C e rta m e s de â m b ito n a cio n a l )
O In s titu to de M ú sica da U nive rsida de C a tó lic a do Salvador, so b a sua sábia e d in â m ic a dire ção , é co nsiderad o
um dos m a is c o n c e itu a d o s e s ta b e le c im e n to s do E nsin o S u p e rio r de M úsica no B ra sil.
C o n ta n d o co m o in te g ra l a p o io do M a g n ífic o R eitor, M ons. E u g ênio de A n d ra d e V e ig a , ho m e m d o ta d o de
g ra n d e in te lig ê n c ia e visã o a p u ra d a , a Professora Maria Dulce Calmon, desde 1973. vem re a liz a n d o , de d o is em
d o is a n o s. C on cursos d.e P ia n o (em vá rio s níveis es tu d a n tis) do m a is a lto g a b a rito e qu e go zam do m a io r co n ce ito
em to d o o País. ’
Maria Dulce Calmon Pinto de Almeida é nom e de relevo no ensino dà música no Brasil.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA MÚSICA PARA A JUVENTUDE 1G3
M
ARIAD
ELOURDESC
AMPELOR
IBE
IRO
N asceu no Rio de J a n e iro .
M u ito ce do in icio u os estu dos de m úsica. „ . . D.
Foi a lu n a da E scola de M ú sica da U nive rsida de F ed era l do R io de Ja n e iro , on de se gradu ou em Piano,
C a n to , õ rq ã o e C o m p o siçã o . „ _ , ~
Teve co m o m estres os P rofessores P au lino Chaves, e C e lin a R oxo E chm ann, pian o, Yara C oe lho e E lza
M u rtin h o . C an to; A n to n io Silva, órqão ; e H en rique M ore le n b a u m c o m p o siçã o „ r .
É P rofessora de C a n to e T écnica V o c a l da E scola de M usica da U FR J e te m sob seus cu id a d o s o C oral
U n ive rsitá rio desta E scola de M úsica , atu a n d o ta m b é m co m o regente.
Tem vá rias co m p o siçõ e s de va lo r, te n d o sido p re m ia d a no C on curso de C om p o siçã o , em co m e m o ra çã o aos
130 anos da Escola de M ú sica da U FR J, co m a ob ra R o m a n c e , para C la rin e ta e Piano.
M
ARIAD
ELOU
RDE
SJU
N QUEIRAG
ONÇ
ALV
ES
N asceu em P onte Nova. M in a s G erais. In icio u seus estudos de pia n o em M ana us (A M ), no In s titu to M usica l
J o a q u im -F ra n c o , com a P rofessora M a ria llz a S o u to . . _ , „ _ „
N o R io, estudou pia n o com as professora s M a ria Thereza N unes, D ulce de S a u le s. lia ra G om es Grosso,
M a q d a le n a T a q lia fe rro e L u c ia B ranco . , _ . , .
' N a E scola de M úsica da U nive rsida de do B ra sil obteve o d ip lo m a de Professor de P iano e o P rêm io
M e d a lh a ^ d e ^ Ç estaque o C urso de a p e rfe iço a m e n to A rtís tic o no C urso de A 1 Inte rp re ta çã o e V irtu o s id a d e da
P rofessora M a q d a le n a T a g lia fe rro . , , .
O duo p ía n ís tic o lia ra G om es G rosso - L o u rd e s G onçalves ãp resentou-se co m relevo em vá rio s re cita is,
m erecendo ju sto s ap la usos da c rític a esp e c ia liza d a . . . ..
A a tiv id a d e d id á tic a de M A R IA DE LO U R D E S J U N Q U E IR A G O N Ç A L V E S te m sid o a lta m e n te desenvolvida
no C on servatório de M ú sica do D is trito F ederal, A ca d e m ia de M ú sica Lo ren zo F ernandez (fun dad ora ), E scola de
Música J a ffé (fu n d a d o ra ) e na E scola de M ú sica da U FR J on de é P rofessora A d ju n ta .
A tu a lm e n te desenvolve p ro je to de pe squisa sob o títu lo "E n s in o de P iano em G rupo - nova a b o rd a g e m do
en sino do p ia n o ", para o que a C om issã o F u lb rig h t lh e conce deu um a B olsa de Pesquisa nos E U A em 1978.
Teve aprovado no "C o n s e lh o de Ensino para P ós-G radua dos e Pesquisa da U FR J um p ro je to de C urso de
E sp ecialização em E nsino de P iano em G rupo para G ra dua dos (1979)", do q u a l é a professora responsável. Este
C urso está em fu n c io n a m e n to no Rio de Ja neiro , na E scola de M úsica , co m grande procura pelos G ra dua dos em Piano.
Maria de Lourdes Junqueira Gonçalves é um dos no m e s que va lo riza m o en sino do P iano no B rasil.
NAJLA JABÕR
N a s c id a no R io de J a n e iro . . , .
D otada de raro ta le n to m u s ic a l, é um a da s no ssa s c o m p o s ito ra s de g ra n d e m s p ira ç a o . A m e lo
d ia de N a jla J a b ô r é e s p o n tâ n e a e suas p e ça s s in fô n ic a s sã o v e rd a d e ira m e n te su n tu o sa s.
É d ip lo m a d a p e la E s c o la N a c io n a l de M ú s ic a da U n iv e rs id a d e do B ra s il, te n d o e s tu d a d o co m
A g n e llo F ra n ç a , F ra n c is c o B ra g a , J. O c ta v ia n o G o n ç a lv e s , A ss is R e p u b lic a n o e H e n riq u e O sw a ld .
É d e te n to ra de v á rio s p rim e iro s p rê m io s de C o m p o s iç ã o e m u ita s de suas o b ra s te m s id o tra n s
m itid a s p e la BBC de L o n d re s, a tra vé s p ro g ra m a s da O N U . Seu “ C o n c ê rto em Lá M a io r” p a ra p ia n o e
o rq u e s tra , re ce b e u do M a e s tro E leazar de C a rv a lh o , ao te rm in a r de re g ê -lo , em 1 a a u d iç a o , o s e g u in
te p a re c e r: ” É na re a lid a d e , um a p e ça in te re s s a n tís s im a , m a ra v ilh o s a , que d e m o n s tra a g ra n d e p e rs o
n a lid a d e da a u to ra . É de fa to , um c o n c ê rto d ife re n te ” . .
De sua v o lu m o s a b a g a g e m m u sica l d e s ta c a m -s e en tre as p e ça s s in fô n ic a s : T r íp tic o s in fo n ic o (S in -
fo n ia em 3 p a rte s ), B a c u ra u (p oem a s in fô n ic o ), B a tu q u e s, e o u tra s . P e ç a s p a ra p ia n o : N o tu rn o , B atu-
q u in h o c lá s s ic o .
P eças pa ra ca n to e p ia n o : B e rce u se op . 85, R om an ce, C op o de C ris ta l, e tc.
C â m e ra : Q u a rte to
N a jla J a b ô r é um no m e que e n a lte c e a m ú s ic a e ru d ita do B ra s il.
O
CTAV
IOM
AUL (1901)
C o m p o s ito r, n a s c id o em P e tró p o lis , E stad o do R io.
Estudou na Escola Nacional de M úsica, onde ocupou uma das cátedras de Transposição e Acompanhamento.
Da sua produção m usical, que se distingue pela finura da m elodia e riqueza de harm onização,
incluindo obras de gêneros diveiscs, são de destacar-se: para piano, Cantilena das águas, Valsas poéticas,’
Festa no Arraial, Suite mirim, Xô passarinho; para canto, Epigrama, Cena rústica, Dúvida; para conjunto
de câm era, Quarteto (de cordas), Trio (com piano), Recitativa e Balada (vio loncelo e piano); para coro:
Madrigal; m úsica sacra: Missa, Cantos sacros: para orquestra: Prelúdio, Paisagem, Danças Brasileiras, dois
.poem as, O Gigante desperta e Yaras.
O
THON
IOBENVENUTO
N a s ce u no C eará. É g ra d u a d o p e la E scola de M ú s ic a da U n iv e rs id a d e F e d e ra l do R io de J a n e iro ,
em c o m p o s iç ã o e R e g ê n cia .
É um d o s nossos m ais d e sta o a d o s re g e n te s de Banda.
Foi n o m e a d o em 1962 pa ra o c a rg o de m e s tre da B an da S in fô n ic a do C o rp o de B o m b e iro s do
E sta d o da G u a n a b a ra , c a rg o qu e o c u p a co m b rilh o e e fic iê n c ia , até ho je .
Em 1965, d irig in d o 80 jo v e n s m ú sico s, c o n q u is to u em c o n c u rs o de â m b ito n a c io n a l o h o n ro s o títu lo
q u e o s te n ta a B an da S in fô n ic a do C o rp o de B o m b e iro s do E sta d o da G u a n a b a ra : “ C am pe ã B ra s ile ira de
B an das M ilita re s " .
O M a e s tro -C a p itã o O th o n io B en ven uto vem d e s e n v o lv e n d o in te n s a a tiv id a d e a rtís tic a , não s o m e n te
à fre n te da banda da q u a l é titu la r, bem co m o de o u tra s o rq u e s tra s s in fô n ic a s . D e s ta c a -se ta m b é m na
a re a da e d u c a ç ã o m u s ic a l, d e d ic a n d o -s e ao e n s in o da c o m p o s iç ã o e da R e g ê n cia , o n d e atua co m e n tu
s ia s m o e la rg a e fic iê n c ia .
P o s su e o M a e s tro -C a p itã o O th o n io B e n ve n u to v á rio s títu lo s h o n o rífic o s que e v id e n c ia m o seu g rand e
v a lo r co m o m ú s ic o e co m o m ilita r. E ntre eles c ita re m o s : D ip lo m a p e lo s re le v a n te s s e rv iç o s p re s ta d o s à
m ú s ic a no E sta d o da G u a n a b a ra e M e d a lh a de O uro, p e lo s bo n s s e rv iç o s p re s ta d o s ao C o rp o de B o m b e iro s .
P
AULOSILVA (1892-1967)
José Paulo Silva, n a sce u em S anta Rosa, n o E stad o do R io de Ja n e iro .
E d u c o u -s e na E s c o la 15 de N ovem bro , onde fo i m a tric u la d o c o m o in te rn o . C ursou a E sc o la N a c io n a l
de M ú s ic a , o n d e e s tu d o u com e m in e n te s m estres, ta is c o m o Jo sé R a im u n d o da S ilv a (te o ria e S o lfe jo ),
A g n e llo F ra n ç a (H a rm o n ia ) e F ra n c is c o B raga (C o n tra p o n to e Fuga, C o m p o s iç ã o e In s tru m e n ta ç ã o ) que
s e m p re o a m p a ro u co m sua a m iza d e e p re s tíg io .
O c u p a h o je o ca rg o de p ro fe s s o r c a te d rá tic o de C o n tra p o n to e Fuga da E s c o la N a c io n a l de M ú sica .
É autor de várias obras didáticas de valor, com o: Cartilha de Música, Manual de Harmonia, Curso
de Contraponto, Manual de Fuga e Linguagem da Música.
C o m p ô s m u ita s ob ras pa ra banda de m ú s ic a , das q u a is as m ais c o n h e c id a s são se us In ú m e ro s
dobrados. P ara q u a rte to de c o rd a s escre ve u , Prelúdio e Fuga, vá ria s Fugas e Quarteto em Si menor; para
v io lo n c e lo , d o is R o m a n ce s sem palavras; para p ia n o , Dança Mística, Melancolia, Sonho, e tc .; para ca n to
Receio, As L á g rim a s de Ouro, Meiguice, Ave-Maria, Padre-Nosso, etc.
O nom e de Paulo Silva fo i sempre respeitado com o verdad eira autoridade no meio m usical.
p r i n c í p i o s b á s ic o s d a m ú s ic a p a r a a ju v e n t u d e 165
R
ICA
R D
OTACU
CHIA
N
•N a s c id o no Rio de Ja neiro . G ra duo u-se em Piano. C o m p o siçã o e R egência pela Escola de M ú sica da UFRJ
onde é, hoje, Professor de H istó ria da M úsica , E studou C o m p o siçã o com José S iq u e ira , F rancisco M ignone e
C lá u d io S an to ro. , .. . ,
Sua obra vem sendo execu tad a em vários Festivais de M ú sica e d ivu lg ada no e x te rio r, po r artista s brasileiros
e estrang eiros. Em 1977 representou o B rasil na trib u n a In te rn a cio n a l dos C o m p o sito re s da U N E S C O , em Paris com
a obra “ E struturas P rim itiva s” , S ua Peça ''R ito s ', para harpa, fo i se le cio n a d a pela S o c ie d a d e In te rn a cio n a l de
M úsica C on tem p orâ nea, para p a rtic ip a r do W o rld M u sic Days 1978, em H e lsin k i, F in lâ n d ia .
De sua p rodu ção co m o co m p o sito r, de sta ca m -se 2 Q u a rte to s de C ordas, 1 Q uinteto de S opros. S o n a tm a para
V io lo n c e lo e Piano, 2 S on atas para P iano (a m bas grava das em d is c o ), 3 C a n ta ta s (C a n ta ta de N a ta l, C a n ta ta dos
M o rto s e O C a n to do Poeia, as 2 ú ltim a s gravadas em disco)., C o n ce rtin o para F lauta e O rquestra de Cordas,
C o n ce rtin o para Piano e O rquestra de C ordas. D ive rtim e n to para V io lin o e O rquestra de C ordas; ob ras sin fô n ica s:
Dia de C huva, Im a gem C ario ca e E struturas S infônicas; várias peças para ca n to e piano, co ro e para instru m e n to s solistas.
A série in titu la d a ■•Estruturas", in ic ia d a com as E strutu ra s S incréticas, a tu a lm e n te já no no. 9, para d ifere ntes
qrupos instru m entais, è a que m elh o r ca ra c te riza o seu novo e s tilo de co m p or.
R ic a rd o T a c u c h la n é um dos co m p o sito re s que m ais se te m de sta ca d o entre os novos co m p ositore s. Possue
estilo bem d e fin id o , m uito autêntico-, e que re a lm e n te a tin g e o ob je tivo desejado, ele tra n s m ite a sua m ensagem .
R
O B
ERT
OSCH
O N
O R
RENB
ERG
R e g e n te e c o m p o s ito r n a s c id o em São P au lo .
A pó s e s tu d a r com Z. A u tu o ri (v io lin o ) e H . J . K o e lb re u tte r (c o m p o s iç ã o e re g ê n c ia ) v ia jo u p a ra a
E uropa . E stud ou em S a lzb u rg (M o z a rte u m ), d ip lo m a n d o -s e em re g ê n c ia .
Em B ru x e la s fo i re g e n te titu la r d a "O rq u e s tra de C âm ara M ú s ic a V iv a " , de 1955 a 1957. R e to r
n a n d o ao B ra s il d e d ic o u -s e ao m a g is té rio e à re g ê n cia .
O rg a n iz o u e d irig iu a O rq u e s tra da C â m a ra P rô -A rte do R io de J a n e iro . Foi d ire to r do s S e m in á rio s
In te rn a c io n a is de M ú sica no R io G ra n d e do S u l, em T e re s ó p o lis (E sta d o R io de J a n e iro ) e em SãOp P a u lo .
Foi p re m ia d o pela A s s o c ia ç ã o P a u lis ta de C rític o s T e a tra is c c m o " M e lh o r R eg ente e c o m o " P e r
s o n a lid a d e M u s ic a l" . t4.,
É D ire to r do s C ursos In te rn a c io n a is de M ú s ic a d o P araná e do s F e s tiva is de M u s ic a de C u ritib a .
É ta m b é m R egente da O rq u e s tra S in fô n ic a M u n ic ip a l de S ão P au lo .
C o m o c o m p o s ito r c ita re m o s a lg u m a s de suas o b ra s p rin c ip a is e S o n a ta (p a ra p ia n o ); c in c o en sa io s
(p a ra c o n ju n to de câ m a ra ); C o n c e rto pa ra 10 in s tru m e n to s , etc.
R o b e rto S c h o n o rre n b e rg é um m ú s ic o de a lto g a b a rito e de p ro je ç ã o in te rn a c io n a l.
166 MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLLI
s£* r? «"™#‘? »
do RloN dSe'jane°oR UFRJ
'SrcS&S’tsts s
13 ? CompHosi,çâokna Escola de Música da Universidade Federal
assistente, e tam bem com Pierre C o lo m b o e M assim o P radella, na Itá lia . ° ' do s q u als fo l
U niversidade Fed era l F lum inense e da D ivisão das A tiv id a d e s A rtís tic a s e C u ltu ra is da P U C /R J e re aen te titu la r
To RI0or deej a ° X eStra ^ de NÍ,8rÔi' Já exerceu 0 car9° de ™ «"l™ d o C o S se lh o 7 e C u l Ä V Ä
rFi° dJra t9r dri° X ? V IIJ1.e X X IX Curso Internacional de Férias da Pró-Arte (Teresópolls - RJ - 1 9 7 8 /1 9 7 9
txroKssa«a rs s a r* -Fm
Em 1971, representou 0 B rasil no "In te rn a tio n a l C o m p e titlo n fo r C o n d u c to r" em N ew Y o rk
Já se ap resentou a fren te das se g u in te s O rq u e s tra s: '
MFC p rfl°râmpdo J eaR° y uen.ic;pa.' d? , Rio de Janeiro; Sinfônica Nacional da Rádio MEC de Câmara da Rádio
“Eca s «8» ä
Rob e“ 5ÍÍ<S ; Í!W &*S!,ÍSfÍÍjM**<"
k o D er to R lc a -rd o D u a r t e possue ampla cultura, dinamismo e invulqar talento Dara a ‘música
Como regente ocupa, por merecimento, lugar de relevo no meio musical do nosso País.
YOLANDA FERREIRA
n . n in de J a n e iro É p ro fe s s ô ra T itu la r d a E s c o la de M ú s ic a da U n iv e rs id a d e F e d e ra l do
R io de S S ^ f i r da A c a d e m ia N a c io n a l de M ú s ic a e da A c a d e m ia de B e la s A rte s, te n d o
. . . n t it iiin rifi H o u to r Dela U n iv e rs id a d e F ed era l do R io de J a n e iro ,
re cebido o t l t u l o ^ de j^Di dg ,a |e n t0 m u s ic a | inCom um tem sua fo rm a ç ã o p ia n ls tlc a e m in e n te m e n te
n n rin n a l D io lo m a d a e la u re a d a p e lo e n tã o In s titu to N a c io n a l de M ú sica (ho)e, E s c o la de M u s ic a da
U n iv e rs id a d e P F e d e ra l do R io de J a n e iro ), te ve c o m o m e stre H e n riq u e O sw a ld A p ó s fo rm a d a d e s e n v o l
veu sua té c n ic a p ia n is tic a co m O sc a r G u a n a b a rin o , e n tã o c r it ic o do J o rn a l do C o m é rc io . M ,
C o la b o ra ra m na su a fo rm a ç ã o m u s ic a l F ra n c is c o B ra g a , A g n e llo F rança, J o a n ld ia S o d ré e M a ria
YARA A LVAR ES C O E L H O
Cam peio, com quem se diplom ou. Fez aperfeiçoam ento de musica de C am era com a fro e s s o ra p ' za0 “ ar.(oa ■sffrissss
poesias foram musicadas, tais com o: Teus Olhos A zuis, Prece, Trovas, etc.
É professora d e C j a t o . T é c n lc a ^ V o c a l. n a ^ s c o .a sabe transm itir aos seus alunos
o valor de uma A s c o l f d ! Santo" requintada, que recebeu de mestres da arte do "bei canto , do m ais alto gabarito.
168 MARIA LUISA DE MATTOS PRIOLLI
CO M PLEM EN TO