Tiradentes Digital: Wireless Mesh Networks
Carlos Frederico Marcelo da Cunha Cavalcanti
Hugo Machado Falcão
Departamento de Ciência da Computação
Pró-Reitoria de Projetos Especiais
Universidade Federal de Ouro Preto, UFOP
Ouro Preto, Brazil
Abstract—This paper describes the implementation of Tiradentes
Digital City Project that uses wireless mesh networking
technology to promote digital inclusion. We present the
challenges, problems and solutions adopted to expand the
network and thereby covering the whole city and offering the
basic Internet services to the population of Tiradentes.
Keywords-component; formatting; style; styling; insert (key
words)
I. INTRODUCTION (HEADING 1)
Desde a antiguidade, uma das maiores necessidades da
sociedade humana é a comunicação. Há medida em que as
civilizações se espalhavam, a comunicação se tornava cada vez
mais uma necessidade e um desafio [Soares et al. 1991].
Com o passar do tempo foram sendo desenvolvidas novas
tecnologias que viabilizaram uma revolução na forma de
comunicação. Com isto foram criados padrões para
universalizar a utilização destas tecnologias.
O padrão IEEE 802.11 - Wireless LAN Medium Access
Control and Physical Layer Specifications, conhecido como
WiFi, é o padrão mais utilizado para redes sem fios e seu
principal uso é em redes locais e públicas, através de pontos de
acesso ligados diretamente a uma rede fixa (wired). Este
padrão teve continuas variações, cada uma com sua
aplicabilidade. Uma dessas novas aplicações são as redes em
malha sem fios (wireless mesh networks - WMN). Esse novo
tipo de rede dispensa o uso da rede fixa entre os pontos de
acesso, roteando o tráfego, entre si, dinamicamente. Com isto,
vem sendo estudado e desenvolvido o padrão IEEE 802.11s
que permite uma melhor relação entre simplicidade e robustez
nas WMN, além de interoperabilidade entres os padrões 802.11
existentes e outros padrões wireless como o 802.15 e 802.16,
porém ainda não ratificada pelo IEEE.
As redes Mesh são implantadas em uma ampla gama de
aplicações civis e militares. Os nós de comunicação nestas
redes podem ser distribuídos de forma aleatória e se presume
que tenham capacidade de transmissão de pacotes a fim de
cfmcc@iceb.ufop.br
hugo@nti.ufop.br
Celso Eduardo Barbosa Junior
Rede Nacional de Ensino e Pesquisa, RNP
Campinas, Brazil
cebarbos@rnp.br
comunicar uns com os outros através de um canal de rádio
compartilhado e limitado [Guo and Yang 2006].
Segundo Lemos (1984), o termo Cidade Digital abrange
quatro tipos de experiências que relacionam cidades e novas
tecnologias de comunicação. Lemos (1984) entende ainda que
Cidade Digital seja a criação de infra-estrutura, serviços e
acesso público em uma determinada área urbana para o uso das
novas tecnologias e redes telemáticas. O objetivo é criar
interfaces entre o espaço eletrônico e o espaço físico através de
oferecimento de telecentros, teleportos, quiosques multimídia e
áreas de acesso e serviços.
Neste trabalho utilizamos a tecnologia de redes wireless
mesh para a implantação de um projeto de cidade digital.
Tiradentes foi a cidade escolhida por possuir várias
características peculiares para a implantação deste projeto-
piloto: topografia acidentada (o que possibilita testes da
tecnologia usada para a rede em um local adverso), rede
educacional pequena (o que permite analisar mais facilmente o
emprego das metodologias educacionais do projeto) e potencial
para o turismo (o que oferece visibilidade ao projeto).
II. ORIGIN
Em 2006 foi iniciado em Tiradentes/MG a implantação e
operação de um projeto piloto utilizando a tecnologia Mesh
com cobertura limitada e inicial do centro histórico com uma
infra-estrutura de quatro pontos de acesso de rede sem fio
conectada à Internet em banda larga provendo acesso gratuito
para a população. Com o objetivo de avaliar a tecnologia Mesh
como alternativa de inclusão digital em comparação a outras
tecnologias a Diretoria de Inclusão Digital do Ministério das
Comunicações em parceria com a Prefeitura de Tiradentes e
com a participação de diversas empresas públicas e privadas
realizou a implantação desta primeira fase do projeto.
No final de 2006, o Ministério das Comunicações convidou
a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) para continuar o
projeto ampliando as diversas ações do projeto original,
garantindo a cobertura sobre toda a área do município, criando
serviços, definindo normas de uso e acesso, capacitando
professores e desenvolvendo ações de mobilização.
III. LEVANTAMENTO INICIAL
Após o início da segunda fase do projeto foi feito um
levantamento de toda a situação da rede. As antenas instaladas
estavam distribuídas conforme a figura 1.
Figure 1. Localização das antenas no início da segunda fase do projeto
A topologia de rede inicial estava conforme a figura 2.
Podemos também observar na figura 2 os equipamentos
disponíveis na época.
Figura 2. Topologia de rede no início
da segunda fase do projeto
Observamos também que tínhamos uma média entre
30 e 40 usuários simultâneos com picos de 60 a 70 usuários
como pode ser observado na figura 3.
Figura 3. Usuários simultâneos em
função do tempo no início da
segunda fase do projeto
O link de Internet tinha a capacidade de 2 Mbps (Megabits
por segundo) dividido em duas redes virtuais (VLANS) sendo
1 Mbps destinado à rede “Convidados” (utilizada por
moradores e turistas) e 1 Mbps destinado à rede “Escolas”
(utilizado pelas escolas e órgãos públicos).
Verificamos que a banda reservada para a rede
“Convidados” estava congestionada, operando na maior parte
do tempo com 100% de utilização. Decidiu-se pela permissão
temporária de uso dos 2 Mbps para a rede “Convidados” a fim
de se verificar como se comportaria o nível de utilização.
Como era esperado, o consumo de banda (principalmente o
tráfego de entrada) a partir deste momento passou a alcançar os
2 Mbps. As figuras 4, 5 e 6 mostram os gráficos de utilização
correspondentes a um dia, uma semana e um mês,
respectivamente.
A. `Daily' Graph (5 Minute Average)
Max Average Current
In 1991.5 kb/s (99.6%) 1091.5 kb/s (54.6%) 1919.7 kb/s (96.0%)
Out 1881.4 kb/s (94.1%) 672.4 kb/s (33.6%) 453.0 kb/s (22.6%)
Figura 4. Utilização do Link de 2
Mbps por um dia após a liberação da
banda para a rede ”Convidados”
B. `Weekly' Graph (30 Minute Average)
 Max Average Current
1637.4 kb/s
In 1954.8 kb/s (97.7%) 910.0 kb/s (45.5%)
(81.9%)
459.4 kb/s
Out 1750.6 kb/s (87.5%) 483.6 kb/s (24.2%)
(23.0%)
Figura 5. Utilização do Link de 2
Mbps por uma semana após a
liberação da banda para a rede
”Convidados”

C. `Monthly' Graph (2 Hour Average) Figura 6. Gráfico de utilização do

rádio da Prefeitura (802.11 a)

Max Average Current

1922.6
In kb/s 818.6 kb/s (40.9%) 1076.3 kb/s (53.8%)
(96.1%)
1661.3
Out kb/s 578.2 kb/s (28.9%) 462.2 kb/s (23.1%)
(83.1%) Figura 7. Gráfico de utilização do
` rádio da Escola Estadual Basílio da
GREEN Incoming Traffic in Bits per Second Gama (802.11 a)
###
BLUE
Outgoing Traffic in Bits per Second
###
Figura 5. Utilização do Link de 2
Mbps por um mês após a liberação
da banda para a rede ”Convidados”
O comportamento do tráfego após a mudança levou a
equipe a procurar por um diagnóstico que pudesse justificar tal
comportamento. Decidiu-se, portanto, por avaliar se o
problema estava na rede interna. Para tanto foi feita uma
medição das taxas de utilização dos enlaces entre os rádios Figura 8. Gráfico de utilização do
(pontos de acesso) e também entre os clientes e os rádios. rádio da Rodoviária (802.11 a)
Os enlaces entre os rádios operam conforme o padrão
802.11a na faixa de freqüência de 5.8 GHz (Giga Hertz) a 18
Mbps. Nesta topologia, havia enlaces entre todos os rádios, em
uma configuração full-mesh. As taxas de utilização médias
medidas em um período de 7 dias eram de 7% para o rádio da
Prefeitura, 6% para o rádio da Rodoviária, 1% para o rádio da
Matriz, 1% para o rádio da Escola Estadual Basílio da Gama e
o rádio Aimorés não foi avaliado. Conforme esperado, o ponto
de acesso da Prefeitura, como nó central e de conexão à
internet, concentrou a maior demanda de tráfego entre os
pontos de acesso. Seguem abaixo nas figuras 6, 7, 8 e 9 os
gráficos de utilização, correspondentes aos rádios da Prefeitura,
Escola Estadual Basílio da Gama, Rodoviária e Igreja Matriz Figura 9. Gráfico de utilização do
respectivamente.
rádio da Igreja Matriz (802.11 a)
 Os enlaces entre os clientes e os rádios operam conforme o
padrão 802.11b/g na faixa de freqüência de 2.4 GHz (Giga
Hertz) a taxas que variam de 1 Mbps a 54 Mbps. As taxas de
utilização médias medidas em um período de 7 dias são de
17% para o rádio da Prefeitura, 20% para o rádio da
Rodoviária, 21% para o rádio da Matriz, 9% para o rádio da
Escola Estadual Basílio da Gama e o rádio Aimorés não foi
avaliado. Seguem abaixo nas figuras 10, 11, 12 e 13 os gráficos
de utilização, correspondentes aos rádios da Prefeitura, Escola
Estadual Basílio da Gama, Rodoviária e Igreja Matriz
respectivamente.
Figura 10. Gráfico de utilização do
rádio da Prefeitura (802.11 b/g)
Figura 11. Gráfico de utilização do
rádio da Escola Estadual Basílio da
Gama (802.11 b/g)
Figura 12. Gráfico de utilização do
rádio da Rodoviária (802.11 b/g)
Figura 13. Gráfico de utilização do
rádio da Igreja Matriz (802.11 b/g)
Analisados os gráficos acima, tanto da utilização dos
enlaces entre os rádios como das conexões entre os clientes e
os rádios, não foram observadas grandes anormalidades. A
partir destes gráficos observamos que os clientes normalmente
se distribuíam da seguinte forma: 41% se conectavam no rádio
da Matriz, 31%, no da Prefeitura, 21 % no da Rodoviária e 7 %
no da Escola Basílio da Gama. Observou-se também que 96%
dos clientes da rede utilizavam a Vlan ”Convidados”, 2% a
Vlan “Escolas” (A conexão da Escola Marília de Dirceu é
contada como apenas um cliente) e 2% a Vlan de “Vídeo”
(Utilizado por câmeras IPs espalhadas pela cidade para
monitoramento).
Constatou-se também que as aplicações com maior volume
de tráfego eram HTTP (HyperText Transfer Protocol – é um
protocolo de comunicação utilizado para sistemas de
informação de hipermídia distribuídos e colaborativos),
HTTPS (HyperText Transfer Protocol Secure – é uma
implementação do protocolo HTTP sobre uma camada SSL ou
TLS), SMTP (Simple Mail Transfer Protocol - é o protocolo
padrão para envio de e-mails através da Internet) e IPsec (IP
Security Protocol – é uma extensão do protocolo IP utilizado
para conexões como VPN). Seguem abaixo nas figuras 14, 15,
16 e 17 os gráficos de utilização, correspondentes ao protocolo
HTTP, ao HTTPS, ao SMTP e ao IPsec respectivamente.
Figura 14. Tráfego HTTP da Interface
FastEthernet0/0 CKT INTERNET
NLA/BF/00005
 Figura 15. Tráfego HTTPS da Outro aspecto que impactava negativamente ao
Interface FastEthernet0/0 CKT desempenho da rede era o posicionamento de rádios e antenas.
Como exemplo, o rádio e a antena 802.11a da Prefeitura
INTERNET NLA/BF/00005 estavam instalados em local inadequado, encoberto por
obstáculos. Após ter sido a antena reinstalada no teto do prédio
da Prefeitura houve considerável melhora na qualidade do sinal
do rádio e conseqüente desempenho desse nó de rede tão
importante.
Foi observado também que o rádio da escola Basílio estava
subutilizado por estar instalado nos fundos da instituição, em
poste baixo, atendendo a poucos usuários. Como era premissa
Figura 16. Tráfego SMTP da Interface de projeto melhorar a conexão entre os rádios, ou seja, ter para
FastEthernet0/0 CKT INTERNET cada rádio pelo menos duas possibilidades de conexão com
NLA/BF/00005 outros rádios, ele foi transferido para um ponto mais adequado
tanto em termos de infra-estrutura quanto de demanda de
tráfego. O ponto escolhido foi denominado Canjica. Registrou-
se que número de usuários na antena Canjica passou a ser
muito maior do que na sua antiga localização e a qualidade dos
sinais entre os rádios também. Segue abaixo o mapa gerado no
WCS (Wireless Control System) que mostra a localização das
antenas após as alterações, os níveis de sinais entre as antenas e
os clientes conectados em cada antena.
Figura 17. Tráfego IPSEC da
Interface FastEthernet0/0 CKT
INTERNET NLA/BF/00005

1. INTERVENÇÕES IMEDIATAS

Constatado que a demanda de tráfego dos moradores era

superior à capacidade existente, e dado que não havia nenhum
tipo de limitação ou controle da banda por usuário, foi definida
uma política de uso e criada uma regra no Clean Access
(equipamento que faz o controle de acesso a rede) limitando o
acesso de download e upload em 64 Kbps por usuário na rede
“Convidados”. Como primeira conseqüência, observou-se o
fim do congestionamento do enlace de saída para a internet.
Contudo, como efeito colateral, os usuários passaram a Figura 18. Mapa gerado no WCS após
reclamar do desempenho da rede. Por conseguinte, esse limite as alterações feitas
foi aumentado para 100 Kbps por usuário, reduzindo o uso da
banda a 70%. No entanto, testes com esta configuração
levaram à conclusão que ainda não era satisfatória, uma vez
que a rede “Convidados” estava limitada, mas a rede “Escolas” 2. EXPANSÃO DA REDE
não. Portanto um usuário na rede “Escolas” poderia usar toda a
banda disponível para esta rede. A rede “Escolas” também foi A fim de se ampliar a abrangência de cobertura da rede,
configurada tal como a “convidados”. Após várias foram iniciadas as atividades de estudo e projeto. Inicialmente
observações, ficou constatado que a taxa de 64 Kbps para foi realizado um levantamento prévio da expansão da rede de
upload e 100 Kbps para download conseguia atender Tiradentes, ainda sem o uso de recursos adequados, quando foi
satisfatoriamente os usuários e não gerava congestionamento identificada a área a ser coberta. O mapa abaixo mostra o
no enlace principal. Devido à grande utilização de aplicativos levantamento preliminar feito.
P2P (Peer to Peer), o tráfego de upload Também foi reduzido.
Adequadas as configurações e iniciada a monitoração, foram
notadas, após uma semana, reclamações de usuários que
estavam distantes das antenas, mas de uma maneira geral, o
desempenho da rede melhorou consideravelmente, seja pelas
análises gráficas, dado que deixaram de ocorrer
congestionamentos no enlace, ou pelos relatos dos próprios
usuários.
 Figura 19. Mapa preliminar da
expansão da rede Figure 20. Definição dos pontos para a expansão da rede
Posteriormente, foi executado um ”Site-Survey” a fim de se
avaliar a viabilidade, cobertura, possíveis interferências de RF, Os demais pontos já instalados e operacionais não serão
assim como a melhor localização dos novos APs e a alterados.
localização de "Dead-points" dentro do centro histórico.
O ponto Prefeitura é essencial para o funcionamento da
A análise de campo realizada evidenciou que a qualidade solução. Sendo assim foi apresentado como sugestão a
do sinal para equipamentos portáteis de fabricantes diferentes contratação de um novo link de Internet de 2 Mbps
da Cisco foi reduzida (cerca de 80 m, com visada). Os aumentando o link atual para 04 Mbps. Sugeriu-se ainda que
telefones Cisco sempre se mostraram com qualidade de sinal fossem dois links independentes instalados em roteadores
superior. No entanto, equipamentos portáteis em mobilidade distintos. Com isso seriam instalados dois roots no ponto
deverão, inicialmente, ser usados apenas por turistas na região Prefeitura. Teríamos também dois AP´s com antenas setoriais
da praça principal, que deve estar bem atendida pelo rádio da apontadas para lados distintos. Os pontos da cidade irão se
prefeitura. Residências, lojas e pousadas no centro histórico conectar ao melhor AP root que encontrarem e com isso haverá
usarão preferencialmente antenas externas direcionadas para a uma divisão das conexões. Como temos a solução mesh, caso
antena mais próxima. um dos AP´s root fique indisponível os demais equipamentos
Após monitoramento da rede, aumentamos a banda da rede se conectarão a outros e entrarão pelo AP root que estiver
“Convidados” para 150K por usuário e da rede Escolas para ativo. Com os dois switchs, dois roteadores, três controllers e
200K por escola. Após a alteração, a rede tem sido monitorada dois links de Internet será possível disponibilizar a internet
para avaliação da qualidade da rede. com contingência e disponibilidade. A figura 21 apresenta
como ficaria a solução com contingência apresentada acima.
Estudo de viabilidade em campo (Site-Survey)
O Site-Survey objetivou proporcionar diagnósticos quanto
à área de cobertura, de quais seriam as melhores posições dos
rádios, da infra-estrutura de cada local, do desempenho dos
enlaces entre rádios, de como seriam formadas as relações de
vizinhança entre os rádios, entre outros. Foi realizado pela
equipe do Projeto e pelos técnicos da empresa que venceu a
licitação para a ampliação da rede. Após os testes de campo
foram validados os pontos do levantamento preliminar e o
mapa da Figura 20 mostra como ficará a rede após sua
expansão.

Figure 21. Solução apresentada com

redundância e contingência

5.1 CONCLUSÃO DA EXPANSÃO DA REDE

Com a infra-estrutura instalada, começamos a instalação

dos equipamentos indoor como a outra Wireless Controller
(responsável pelo controle de parte dos APs), além de
atualizarmos alguns aplicativos.
Em seguida os Access Points eram configurados em
Laboratório para somente depois serem instalados nos postes.
Cada AP que era inserido na rede, passava por testes para
verificação dos níveis de sinais entre este AP e os outros da
rede. No final realizamos testes em todos os pontos para o
aceite final.
A figura 22 mostra a posição final dos APs com os
respectivos nomes.

Figure 24. Topologia da rede após a

expansão

A figura 25 mostra um gráfico dos clientes simultâneos

logados na rede em função do tempo após a expansão realizada
no Projeto.

Figure 22. Posição dos AP’s no final

do Projeto

A figura 23 mostra o mapa gerado pelo WCS com as

informações dos links entre os APs e a quantidade de usuários
logados em cada AP no instante em que o mapa foi gerado.

Figura 25. Clientes simultâneos por

tempo após a expansão da rede

5.2 RESULTADOS DA EXPANSÃO DA REDE

Além dos Access Points adicionais, outros

Figure 23. Mapa gerado pelo WCS
após a expansão da rede
A figura 24 mostra a topologia da rede após a instalação
dos novos equipamentos, mostrando as VLANS, os Links de
Internet e as Interfaces utilizadas.
equipamentos foram incluídos para permitir o crescimento da
rede, aumentar os recursos oferecidos e garantir
disponibilidade em caso de falhas dos ativos em
funcionamento. Uma grande preocupação do projeto é
referente aos links das operadoras que constantemente
trabalham em carga máxima. Para poder entender o real tipo de
tráfego e no futuro poder oferecer uma política de
customização e controle de tráfego internet foi incluído no
projeto a solução Cisco SCE (Service Control Engine). Esta
solução que a princípio esta integrada à rede apenas como
forma de leitura, vai permitir aos Administradores da rede
conhecer de forma mais detalhada os tipos de protocolos que
passam pela rede, como por exemplo, P2P e voip protocols, D. Maintaining the Integrity of the Specifications
mas que não conseguem ser controlados por outras The template is used to format your paper and style the text.
ferramentas. All margins, column widths, line spaces, and text fonts are
A figura 26 mostra um gráfico gerado pelo SCE que
apresenta os tipos de serviços mais utilizados em função da
banda. Podemos constatar que o protocolo HTTP é o serviço
mais utilizado pela rede.

Figura 26. Uso da Banda por Tipo de

Serviço

A figura 27 mostra um gráfico de uso do Link de Internet

da Oi distribuído em Download (todo o tráfego que vem da
Internet para a rede da cidade) e Upload (todo o tráfego que saí
para a Internet a partir da rede da cidade) em função do tempo.
A parte em laraja é o dowload e a parte azul é o upload,
portanto podemos observar que o download é maior que o
upload (o que já era de se esperar), o dowload fica quase
sempre no gargalo e o tráfego de upload é considerável o que
indica o uso de P2P.

Figura 27. Uso do link da OI

distribuído em download e upload por
dia

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