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Muitos anos se passaram desde que me tornei um homem de Deus.

Não mais do que para qualquer


pessoa, mas com total certeza foram significativos para mim.

Minha infância e adolescência não importam muito, não tive nada para me destacar nessa época seja de
maneira positiva ou negativa, tive pais amorosos, cresci numa cidade do interior bem pequena etc. Porém
quando começou a minha vida adulta quando eu deveria “escolher o que quero da vida” decidi seguir para
os caminhos de Deus, formar uma família ou sair para desbravar o mundo ou até quem sabe uma carreira
de sucesso não eram coisas que me interessavam. Entrei no seminário sem problemas meus pais tiveram
orgulho, meus amigos acharam estranho e meus irmãos seguiram suas vidas.

Após algum tempo lá dentro do seminário acabei chamando atenção de alguns padres(professores) e
colegas, sinceramente não sei o motivo porém eles diziam que eu era extremamente diligente naquilo que
fazia além de ser uma pessoa verdadeiramente capaz de seguir o caminho da fé. Após aproximadamente
um ano lá, um dos padres mais reclusos, Pe.Jonas veio me procurar pois acreditava que eu tinha potencial
para desenvolver coisas que só alguns conseguem e eu interessado decidi aceitar assim ele me mandou
para um curso na capital. Era um complexo enorme e muito mais protegido do que eu acharia comum
para um local onde aprendemos sobre Deus e como guiar ao seu povo.

Chegando lá percebi que esse curso se envolvia com coisas como ocultismo, bruxaria, monstros entre
outras coisas.E após algumas semanas fiquei profundamente decepcionado, como haviam visões tão
atrasadas e arcaicas do mundo atual, estava convencido a voltar ao meu antigo seminário e ao ir em uma
aula para contatar o coordenador do programa para avisar da minha desistência (que era tanto um padre
como um professor, um homem assustador pois era enorme e extremamente forte) porém decidi ver a aula
e falar com o padre quando acabasse. Porém no dia a aula seria num local diferente, tivemos que ir até
outro prédio do complexo, andar por passagens as quais eu me perdi, após 20 ou 30 minutos de
caminhada percebi que estava em um local do subsolo o qual eu não fazia ideia que tinha. Ao entrar numa
sala após passar por um local que era realmente um labirinto chegamos a uma sala completamente escura
com o que parecia pilastras de vidro só que mal iluminada no centro de maneira que de longe era possível
perceber que havia algo dentro, ao chegarmos mais perto uma luz fraca iluminou aquilo que estava
aprisionado, tive a visão mais aterrorizante da minha vida na época. A pele era deformada, orelhas
pontudas e garras no lugar dos dedos além de se debater constantemente dentro da pilastra de vidro a uma
velocidade inumana. Aquilo, explicou o professor, era um vampiro.

Além do vampiro, não era um único, eram cinco ao todo e embora nem todos fossem iguais pois seus
traços humanos variavam de um para outro, havia um homem gigante com características animalescas, a
qual era nomeada lobisomem. Um homem que parecia dormir e que nos foi dito que estava sedado, ao
lado deste tinha um objeto de características estranhas feitas pelo que parecia ser carne humana e estes
nos disseram eram magos (de acordo com o padre gigante estes eram difíceis de capturar fizeram isso
com o apoio de uma organização chamada tecnocracia). Além de uma infinidade de outras criaturas das
trevas conforme iam nos contando.

Não éramos muitos no curso, sete alunos e todos estavam lá por indicação assim como eu, me pergunto
até hoje se Pe.Jonas sabia do que se tratava esse braço da igreja quando me indicou.Enfim após ver
aquelas criaturas nos ensinaram sobre elas e os desastres que causam, agora todo e qualquer assunto que
nos passavam que antes eu considerava arcaico era vital pois não tinha como não se sentir indignado com
as atrocidades que eles faziam. Eles nos ensinaram que essas criaturas existiam aos montes, que poderiam
fazer como as coisas de filmes e muito pior, que eram desumanas e sanguinárias, que dominavam a
sociedade humana e que tinham planos de fazer coisas horríveis conosco humanos, mas acima de tudo
nos ensinaram como enfrentá-los e assim me tornei parte da Inquisição. Passei anos estudando lá, quando
terminei meus estudos estava pronto para guiar o povo de Deus e protegê-los do mal. Ao invés de
combate direto, me especializei em cura e rastreamento. Por vezes via nossos irmãos após uma caçada, a
minoria vinha desmembrada ou com sérios danos à psique em estado catatonico ou pior, já a maioria não
voltava pois eram mortos.

Foi assim que eu terminei o seminário e me tornei padre além de inquisidor de 5°classe, a mais baixa de
todas, normalmente ao se formar não vamos muito a caça, fazemos papéis mais secundários, comigo não
foi diferente fui em algumas poucas missões com rastreadores mais velhos ou então cuidava de meus
irmãos e irmãs feridos após uma caça.

Após eu adquirir um pouco mais de experiência fui enviado para minha primeira missão de campo onde
eu seria um dos três médicos do grupo, éramos 20 ao todo e iriamos caçar dois vampiros pelo que nos
passaram no relatório eram um casal (confesso que achei estranho que essas criaturas formassem casais já
que não procriam dessa forma e não sentem amor, mas ao meu ver na época não passavam de criaturas
infernais) seus nomes eram Amon e Aja, conseguimos localizá-los durante a aurora. Entramos no local
com o máximo de silêncio, estava totalmente empoeirado e com manchas de sangue no chão quando
entramos no cômodo onde eles estavam fomos surpreendidos, aparentemente não estavam dormindo, um
deles muito rápido e o outro extremamente forte sete de nós morreram num instante. Conseguimos
separar eles estávamos enfrentando o vampiro que era o rápido, nossa sorte que alguns de nós eram
extremamente experientes estávamos quase exorcizando aquela criatura quando a vampira Amon
apareceu estava completamente ferida, mas ainda de pé, logo ela começou a derrubar um por um do meu
grupo e eu como era o médico estava mais afastado aproveitei que ela estava ocupada e o vampiro Aja
ainda se levantando quando me aproximei. Essa ação mudou minha existência, e me arrependo muito
disso hoje, consegui dar o golpe final no vampiro.

Quando relembro isso tudo em minha memória estava em camera lenta, porém após dar o golpe final a
vampiro soltou um urro de puro ódio e o olhar dela de desespero e ódio está gravado até hoje em minha
memória. Ela parou de lutar e simplesmente escapou, estávamos cansados e tinhamos perdido mais da
metade do grupo original. Voltamos, cuidamos de nossas feridas, enterramos aqueles que morreram na
luta pelo nosso Deus e por tornar o mundo num lugar melhor para as pessoas. Meses se passaram e eu
tinha sido realocado para a região do estado de São Paulo pois iria assumir um posto de maior
responsabilidade em minha ordem, a viagem seria calma e longa pois eu tinha alguns dias de folga. Foi
quando numa noite eu acordei de madrugada, havia um peso sobre meu peito e para meu terror era a
vampira que havia escapado meses atrás. Eu tentava inutilmente lutar, mas no fundo tinha aceitado minha
morte então ela olhou pra mim riu e disse:

“Acalmesse padre, vocês homens de Deus deveriam ser misericordiosos. O que eu vejo entretanto é que
podem ser tão ou até mais cruéis que nós criaturas da noite. Então como uma enviada de seu deus irei lhe
dar uma lição”

Nessa hora ela puxou meu pulso e me deu uma mordida que senti queimar e queimar isso foi subindo pelo
meu braço e foi subindo pelo meu corpo.

“Agora irá sofrer tanto quanto qualquer um de nós, não importa se você ficará como eu renegando os seus
valores como um homem da fé ou ira viver como o pecado que nós somos, de qualquer forma eu ganho
com seu sofrimento”

Ela saiu de cima de mim, eu não conseguia me mover mais, e saiu.

Não sei quantas horas eu acordei depois, mas sentia uma sensação estranha no meu peito. Me levantei
com um pouco de dor de cabeça quando percebi que estava completamente empapado de sangue, achei
estranho por não sentir nenhum tipo de dor e ainda por cima minha batina não ter nenhum tipo de corte ou
coisa parecida. Fui andando pelo quarto, quando percebi minha porta estava aberta, ainda atordoado saí
para o corredor do hotel. Todas as portas dos andares estavam abertas, achando estranho eu entrei na mais
próxima aquela vampira poderia estar por aqui e com sorte eu a encontraria.Quando eu vi os corpos, lá e
em outros quartos entrei em desespero pois ia me lembrando, tudo aquilo não era obra da vampira Amon,
mas sim minha.

Não sei se já senti tanta culpa em minha vida, saí de lá após trocar de roupa atordoado sem saber onde ir e
o que fazer, minha crença estava ofendida assim como minhas convicções abaladas. Conforme foram
passando os dias a situação foi piorando, não estava pensando direito e a fome ia aumentando. Tentei me
alimentar de animais pombos, ratos, cachorros até mesmo um cavalo, mas era impossível. Foi aí que no
auge de meu desespero fui atrás de pessoas, me alimentava de moradores de rua dormindo no inicio.
Meses foram passando e fui me acostumando aos poucos, não era mais que um animal que se alimentava
e apagava os rastros para os inquisidores, minha antiga família, não me encontrasse.

Muito tempo depois encontrei um vampiro enquanto me alimentava de um pobre homem, após me
alimentar alguém me seguia foi quando eu fui confrontá-lo pois achava que era um inquisidor e na época
acreditava que ainda me aceitariam, no entanto encontrei um garoto de soriso jovial porém maltratado
pela sua condição, o qual ganhei a amizade, de início eu desconfiava dele e ainda assim ele olhava para
mim de forma misericordiosa:

“Horácio seu nome? Sou Lúcio, aparentemente foi descartado pelo seu mestre não é? Eu também, sou
muito fraco para ser considerado um deles, me chamam de sangue-fraco.Quem liga? Vamos, juntos somos
mais fortes.”

Ele me disse isso quando nos conhecemos, ele estava vivendo sozinho após perder seus amigos, era um
dos poucos que aprendeu a se virar antes de se tornar alvo de alguém. Quando deixei de ser tão
desconfiado ele me ensinou o pouco que aprendeu sobre a sociedade cainita. Descobri que era eu era um
Salubri e embora não tivesse marcas em minha testa quando usava alguns dons que adquiri se abria um
olho ali.

Foi nessa época que recuperei minha humanidade, me recusei a matar humanos para me alimentar assim
como não tirar nada sem consentimento. Enfim, poderia eu continuar a viver assim? Sempre me
questionava, pensei seriamente em tirar minha vida ou o que quer que eu fosse agora, mas não consegui.

Certa vez pensei em fazer isso estava confuso e me sentindo culpado pelo sangue que tinha retirado das
pessoas (embora já não fizese mais isso), e daqueles que matei quando recebi o abraço. Decidi então
contatar a inquisição, eu poderia provar minha humanidade assim como a de Lúcio que sabe eles não
tinham uma maneira de eu parar de eu me alimentar de sangue?

Fui num antigo ponto de encontro de inquisidores até que vi um chegar, ele parecia assustado quando me
viu. Porém após o susto me escutou muito calmamente como se fosse uma estátua, eu disse quem eu era e
que era um deles(um inquisidor) e não uma criatura desalmada. Após ele me escutar calmamente eu disse
que esperaria uma resposta e voltaria ali em dois dias, como estava proximo ao raiar do dia.

Ingênuo eu sei, mas havia pouco tempo que eu tinha deixado de ser mais que um animal ainda estava
sensibilizado. Voltei dormi e Lúcio também era um depósito velho, mas era mais que suficiente para nos
proteger da luz do sol, quando fui acordado de sobressalto tinha duas pessoas ambas me batendo e mais
um fazendo a mesma coisa com o Lúcio. Conseguimos com muita dificuldade derrubar dois, fugimos do
outro, roubamos o carro deles enquanto o outro não nos alcançava.

Contei a verdade ao meu amigo, quem eu era, o que fazia, e como fui abraçado. Ele ficou em silêncio. E
após eu contar tudo ele ficou em silêncio por muito tempo. Quando finalmente me contou sobre ele, não
disse muito da sua vida quando vivo (ao menos não a maior parte dela), ele fora o que é chamado carniçal
de um neófito e durante muitos anos e após se provar merecedor recebeu o abraço, porém o resultado não
saiu como esperado e seu mestre tentou matá-lo pois isso seria uma vergonha já que era um membro em
ascenção na camarila. Ele fugiu, e foi caçado, por ser uma vergonha, por não ser reconhecido como cria, e
por saber demais já que foi um servo de confiança por anos.

Passamos meses viajando porém não havia como escapar, o fato de eu ser da inquisição pode ter feito
com que os esforços para me capturar fossem redobrados. Entaõ noite enquanto viajávamos, Lúcio e eu
fomos atacados pela inquisição, e finalmente pude sentir o que aquela vampira sentiu, ser caçado por nada
além de existir.O odio, a angustia e o arrependimento porjáter feito isso. Aquele grupo ficou nos seguindo
por meses, acredito que tenha sido por quase um ano. Nos capturaram eram muitos, tinha equipamentos
que eu nunca tinha visto além de outras habilidades. Eles não nos mataram no mesmo instante que nos
capturaram, isso significava que teriamos destinos terriveis, que eu seria estudado isso eu sabia que iria
acontecer,porém o motivo de manterem Lúcio vivo era uma incognita para mim.

Mesmo os inquisidores estando em maior numero eles nos levaram para o que parecia ser uma base
improvisada, era o terreno de uma antiga fábrica pelo pouco que vi da estrutura interna do prédio, ficamos
lá por dois dias, até aparecer um inquisidor para falar comigo já que nos prenderam em locais
separados.Só me foi feita uma pergunta "O que contou a eles?", eu disse que nada, que eu tinha
humanidade e não era um monstro, que a sociedade dos vampiros é bem diferente daquilo que
imaginavamos, só que toda vez que começava um raciocionio para responder a ele eu era golpeado várias
e várias vezes todas com a mesma pergunta. Só quando ele estava saindo que eu percebi que ele estava
mancando.

Talvez poucas horas após isso ouvi um estrondo ao longe, gritaria, até que ocorreu uma explosão próximo
a mim que foi forte o suficiente para destruir parte das correntes que me mantinham preso além de parte
da minha cela, quando saí da cela aproveitei para procurar o Lúcio eu sabia que não teria outra
oportunidade. Enquanto estava procurando o Lúcio passei por uma parede destruida o suficiente para ver
rapidamente pelo outro lado, eu nunca tinha visto aquilo uns cinco vampiro estavam lutando com a
inquisição. Até então nunca tinha ouvido falar de uma situação em que vampiros atacavam ativamente um
grupo de inquisidores.

Pouco mais a frente encontrei ambientes fechados com o que parecia ser o que era usado como um
conjunto de celas, tinha três pessoas dentro delas que eu libertei, não sei quem eram ou se eram realmente
humanos, mas não importava. Até que eu encontrei Lúcio por fim, caído, totalmente ferido e com um
buraco maior que um punho no peito.

Por que eu fui contatar a inquisição meses atrás? Por que a inquisição o trouxe vivo se iriam fazer aquilo?
Se eu tivesse sido mais rápido eu o salvaria? Eu travei, só o tinha em meus braços, com a mente
divagando, não conseguia sentir nada. Sei que em algum momento eu saí de lá, não poderia mais salvar
ele.

Sem proposito, sem amigos ou familia, o que mais me incomodava é que ao chorar não saiam lágrimas.

Vaguei, por dias. Até que cheguei na área da grande catastrofe, tinham pessoas lá elas trabalhavam,
tinham suas vidas, e quando caia a noite os demonios saiam para caçar, o Estado não tinha poder lá. Após
o grande acontecimento naquela região muita coisa no mundo mudou, mas somente para os mais atento
para a maioria das pessoas era só um acontecimento inexplicavelmente triste, porém para as pessoas que
viviam na região era palpavel pessoas sumiam, criaturas estranhas rondavam durante a noite, além de
grupos paramilitares que entravam lá por motivos que poucos poderiam dizer.

Foi aqui que ganhei um sopro de vida novamente, cheguei durante a madrugada numa igreja me parecia o
lugar perfeito. Caí ali exausto. Quando acordei, um senhor de uns 60 e poucos anos estava ao meu lado.
Ele só perguntou meu nome, disse que se chamava Elias então ajudou a me levantar e me levou para um
local para que pudesse descansar eu recusei sua oferta de comida e disse que não precisava de nada, mas
com sua insistencia passei a noite lá.

A igreja era grande, velha e até tenebrosa, o clima chuvoso daquele local ajudava, nem mesmo parecia
dia. Fui conversar com ele, de forma que mais escutei que falei. Era um padre que ajudava as pessoas
daquele local, não tinha segurança então as pessoas se apegavam a fé, tinha algumas poucas dezenas de
pessoas que moravam proximas daquela igreja. Algumas já moravam ali, mas a maioria vieram de longe e
como as casas estavam vazias se alojaram ali mesmo. E eu calmamente escutei como ele fora parar lá e
ajudar aquelas pessoas.

Comecei a ajudá-lo durante as tarefas cotidianas, claro as que eram do lado de fora eu só fazia ao
anoitecer. Minha fome eu saciava indo para locais bem longe dali, e confesso para minha vergonha que
não cumpri a promessa de só fazer isso com consentimento. Todas as noites eu e Elias conversavamos,
sobre tudo e nada ele era realmente uma ótima pessoa para se passar o tempo. Após algumas semanas
disse a ele que era ordenado padre, mas tinha seguido outro caminho durante a vida.

Passei anos com ele, e seu gatinho idoso. Depois de um tempo acabei me tornando o segundo padre da
igreja, basicamente eu acalento a população e tento lhes dar esperança, claro minhas habilidades como
médico foram mais que impresindiveis para me tornar confiavel aos outros que lá viviam, a maioria não
tem condições financeiras de sair daqui. Numa noite Elias me disse que eu tinha voltado a ser padre, que
não importava aquilo que eu havia feito antes eu poderia me redimir e melhor curar a alma e a carne
daquelas pessoas, naquela noite ele faleceu dormindo tinha 74 anos.
Todos da região vieram durante o velorio na noite seguinte, eu não iria abraçar aquele velho homem pois
ele desejava descansar. Fiquei cuidando de seu gatinho,Boris, da igreja e da comunidade. Porem não sem
mudanças, Elias tinha amor por aquelas pessoas, e eu as queria seguras tambem, apos a morte de Elias
acontecimentos estranhos começaram a ocorrem com as pessoas, mortes, doenças estranhas,
desaparecimentos. Eu sabia o que era o motivo, deveria abrir o jogo, mas como? Foi então que decidi
mudar, para aqueles que tinham fé decidi lhes dar um presente, não, uma missão de nosso Senhor,
combater aquilo que vinha durante o anoitecer. E para outros da população seus pecados poderiam ser
pagos com sangue. A fé move montanhas, principalmente quando as pessoas vêem o quão poderoso e o
quanto você pode fazer para proteger elas.

Criei então quatro carniçais e durante a noite caçavamos o que quer que aparecia, para meu espanto em
uma dessas noites apareceram também dois vampiros pedindo proteção e após fazerem um laço de sangue
comigo permiti viverem ali(um brujah e um sangue fraco).

Hoje vivo nessa igreja, ou o que restou de uma nessa área onde ocorreu a grande catástrofe, após tantos
anos hoje realmente atuo como um padre ajudando as pessoas, curando elas e as protegendo da inquisição
que mata inocentes, dos vampiros que são cruéis, e das outras coisas.

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