As asas do diabo recairam sobre meu lar, um lar onde poucos vivem, sempre soube que este existia, mas até então o veneno de suas presas nunca me fora injetado, muito menos injetado em quem amo, mas hoje, a realidade caiu sobre minhas costas e quebrou-me as costelas. Eu o vi, vi em minha, vi o diabo, degustar o sangue de minha amada, roubar-lhe a vida, enquanto eu estava incapaz, paralisado, mais lucido, aqueles olhos, eles me encaravam enquanto ela gritava por socorro, enquanto sua voz enfraquecia e sua expressão de dor ia cada vez mais tornando-se mórbida, o prazer em seus olhos, a cada instante só aumentava, ele me encarava, seu sorriso insano, aumentava conforme ela perdia a vida. Quando seus últimos suspiros já haviam sido soltos, ele finalmente libertou-me da paralisia, olhou no fundo dos meus olhos, e deu uma gargalhada. Logo após este transformou-se em névoa, e nos deixou finalmente, mas agora, o sangue já não corria nas veias de minha amada, que miserável vida nós vivemos. Dia 98 do ano de 597 Por que nós vivemos nessa amaldiçoda terra? Qual pecado cometemos para tal punição? Viver a desse jeito, porque meus pais fizeram isso, condenaram-me a esta tormenta? Eu tive que enterrar a minha amada só para hoje ela se levantar do Sol como uma das crias do diabo, e ela estava faminta, e como estava faminta. Ainda orando por sua alma, esperando que pelo menos sua alma tivesse salvação, eu a vi, emergindo da terra, tão bela ou até mais do que era, usando suas mãos, agora afiadas para levantar-se, eu a vi, chorei, alegrei-me por um momento, mas a felicidade durou tão pouco que mal dá pra dizer que aconteceu, ela logo mostrou-se um animal selvagem e faminto. Ela me perseguiu, e eu fugi com pressa, po sorte consegui me trancar, então, de repente, ouvi aquela voz selvagem transformar na doce e suave voz que a muito conhecia, em um momento de insanidade eu abri a porta, o óbvio aconteceu, ela mordeu meu ombro e eu logo cai, eu tentei tira-la mas ela não me larga-va, o quão mais miserável minha vida poderia tornar-se. Então, aos prantos, em um momento de Desespero, agarrei o ferrolho que trancava a porta, ele era de madeira, pontudo, afiado, e eu o cravei em suas costas, seu belo rosto, contorceu-se, de repente ela ficou totalmente parada, totalmente estática. Levantei, me afastei e comecei a chorar, choro, e chorarei. Tudo oque fez, tudo ique ele causou a esta terra, a este povo, a minha amada, a mim, jamais, JAMAIS O PERDOAREI ! . 99/597. Meus votos de vingança, não importa como, eu irei cumpri-los, mas preciso ter cuidado, o diabo é deverás forte para um mero mortal, então segui em rumo ao único lugar onde eu acreditava que haveria respostas, fui a uma igreja, um local seguro, que graças as bençãos de são adral, impede que mortos vivos adentrem na cidade, de onde resido até lá, é um árduo caminho,. perigoso ap dia e maldito a noite, como de fato, não deseja-va morrer sem antes cumprir meus votos, caminhei ao dia,.pir sorte nada encontrei, sou um homem alto com uma boa força, com minha besta e minha espada, talvez consiga me livrar de algums lobos, mas nunca conseguiria enfrentar uma das crias do diabo, minha amada, ainda paralisada como uma criatura da noite, so pude dete-la por sorte e por falta de experiência dela como um monstro, caso contrário usso seria impossível, mas pelo menos descobri uma das fraquezas destes diabos, perfurar seu coração com um ferrolho de madeira, com uma estaca. Ao chegar em valaki, o povo era relativamente mais alegre que em barovia, mas as ruas eram tão vazias quanto, a igreja, por outro lado estava tão cheia, os bancos ocupados, as pessoas a rezarem no chão, e o padre a conduzir os ritos. asdsim que este terminou suas cerimônias eu o chamei, ele perguntou oque eu desejava, e ao ouvir minha resposta paralisou-se, a igreja calou-se, de repente senti dezenas de olhares sobre mim, olhar4s de preocupação e medo, eu perguntei como deter aquele que cobre nosso sol tal como a névoa cobre nossa visão, perguntei-lhe como deter o Strahd. Ele logo tentou me calar, alertando que não devemos falar sobre este em alto e bom tom, eu desprezei suas palavras, então ao encarae-me ele disse que eu deveria esperar, que me diria oque eu queria após terminar lá, então, decide ser sensato, sentei e esperei, mesmo que os olhares estivessem direcionados a mim. Quando sa passava e muito da meia noite e o uivo dos lobos era ensurdecedor,.o padre veio até mim para conversar. Ele disse-me que jamais deveria fazer algo do tipo novamente, disse-me para pensar bem no que digo, e em que pretendo. "Vlad"-disse o padre- " essa é nossa punição, nos desrespeitamos o senhor da manhã, tudo o que podemos fazer é rezar, rezar para um bravo herói enviado por este vir nos salvar". "Seu velho tolo"- eu disse- "esperar? Até que mais filhos percam os país? Até wue mais homems e mulherem fiquem viúvos? Até que cada alma viva já tenha sido consumida por strahd? Como pode me dizer isso? Se você não tem respostas, não tenho porque ficar aqui." "Espere!"-replicou ele- " seu tolo, temi que ouviria isto de sua boca, o sentimento de vingança o domina meu filho. Ha um lugar, perigoso, amaldiçoado, mais wue este, um lugar onde o diabo ja frequentou por vezes, talvez encontre algo lá." Então ele me deu as localizações, e insistiu que eu leva-se algumas águas bentas. Ao chegar em casa, ainda estava lá, minha amada, estática, não viva, não morta, eternamente bela, oque poderia eu fazer? Mata-la, deixa-la no eterno sofrimento? Decisões extremamente difíceis devo tomar. chegar em casa, ainda estava lá, minha irmã, estática, não viva, não morta, eternamente bela, oque poderia eu fazer? Mata-la, deixa-la no eterno sofrimento? Decisões extremamente difíceis devo tomar. eu a peguei, ainda com a estaca a perfurando, e a levei pro velho laboratório no porão; laboratório que meu pai usava, o local de sua morte, morte por minha causa; e eu a pus na bancada. A observei bem e, ainda entristecido, preparei-me para ir ao tal templo. 100/597 Preparei-me bem, armas, alimentos, minhas águas bentas, equipamentos de aventureiro e claro, meu diário. Por um dia inteiro andei, o anoitecer aproximou-se, o medo esfriou minha espinha, a partir deste momento, soube que não haveria volta, a uivo dos lobos, o som das criaturas da noite, àquilo era apavorante, mas, no entanto, pouco mais apavorante do que dormir lá, em meu lar. Enfim cheguei ao templo, ele era esculpido na encosta da montanha, haviam diversas estátuas, encapuzadas, sem rostos e com mãos fazendo gestos de oração, todas esculpidas em ambar. Ao entrar, um grande hall de feito de mármore negro, as paredes, o chão o teto, todos envernizados com um ambar dourado. Outras estátuas estão no hall, tais como as de fora, mas estas pareciam estar em algum tipo de ritual. Parecia que eu estava sendo observado, mas segui em frente, pensei em subir em uma das varandas, mas algo estava a me chamar, atrás da maior das estátuas, algo me chama-va, algo desntro de mim, eu procurei e enfim achei, uma porta escondia, ela dava acesso a uma escada, que por fim levava a um tipo de biblioteca, mas todos os seus livros estavam vazios, em branco, totalmente em branco, eles pareciam ser antigos. Apesar de questionar o porque, eu segui em frente, descendo uma escadaria que havia na sala, então cheguei a uma outra sala, mas desta vez.não era uma biblioteca, era uma sala estranha, ela tinha 3 caixões de ambar, e uma energia terrível, eu os senti me chamando, mais exoecificamente o ocidental, não resisti e fui ao seu encontro, quando o toquei, uma tremenda energia passou pelo meu corpo,.e um pedaço do caixote de ambar quebrou, e um grande fragmento seu caiu no chão. Agitei-me por um momento, talvez tenha perdido a consciência, mas então eu ouvi uma voz, como a de um velho Predador, rugindo sem vida, apenas desejando tomar mais vidas. Logo após isso, eu ouvi o som das chamas, em minha direção, uma bola de fogo, veio para me atingir, e por muito pouco eu consegui escapar, mas quem a lançou? Antes que eu pudesse pensar mais sobre, um raio de gelo quase me atingiu, logo, subi as escadas sem muito pensar, um único livro estava aberto, desta vez legível, o quarto me passava uma sensação mais estranha que antes, eu logo peguei e guardei o livro em minha bolsa, assim que o fiz, senti um suspiro em meus ouvidos, eu virei-me rapidamente, e nada, mas então, uma gargalhada eu ouvi, o medo, assim como no dia em que vi o diabo, minha espinha gelou, mas desta vez eu não estava incapacitado, eu corri, corri como nunca corri antes, fugi do templo, mesmo que na calada da noite, fugi pra jamais entrar novamente. Me pergunto se seria este Strahd a me gelar a espinha, pois, ao sair do templo, os lobos apareceram, mas não me atacaram, apenas enfileiraram-se, observando-me, que cena tenebrosa, eu corri o máximo que pude, depois andei até meu fôlego acabar, cheguei exausto em casa, e logo cai no sono. 100/597 Esta noite, foi a minha pior noite ja dormida, pesadelos atrás de pesadelos, sem nexo, mas tão obscuros que apavorariam qual quer um. Meu sono foi tão péssimo que ao acordar eu parecia que estava morto, então decidi examinar, e oque vi era indescritível, ele falava sobre as criaturas da noite, os monstros que se erguem ao luar, o próprio diabo que é o Strahd, seus poderes, fraquezas e tudo oque se pode imaginar, uma enciclopédia destes monstros. Depois de ler isso, eu me perguntei, como, como eu poderia o derrotar? Eu sei suas frequezas, mas de que isso adianta? Eu sou incapaz de realizar os feitos para enfraquece-los, mas, ao ver minha amada, eternamente bela, eu tive uma ideia, o único jeito de destruir um monstro, é se tornando um! Tal como o diabo, me tornarei um monstro, mas serei melhor, mais forte, mais inteligente, irei me tornar um monstro em nome dos votos de vingança, em nome de minha amada. 101/597 O âmbar dourado, ele está relacionado com os poderes de Strahd, então talvez a partir dele eu possa sintetizar uma fórmula para dete-lo, há também o sangue de minha amada, ele pode ser util, seguirei tentando. 102/597 comecei meus esperimentos, extraí o sangue dela, e comecei a testa-lo, não era como meu sangue, não era como o dela jamais foi, algo muito além do homem. Em minhas experiencias, observei suas fraquezas e forças, ele era tão gélido mas tão inquieto, parecia estar vivo de alguma forma. eu a observei, perdoe-me amada, mas tive que fazer isso, eu cortei fora uma de suas pernas, arranquei um de seus olhos e os observei, os ossos, o goobo ocular, novamente desumanos, seus ossos eram mais rígidos e resistentes, seu olhos absorviam mais luz, e sua beleza, como estava bela, como nunca foi na vida. Eu retirei um pouco de meu sangue para comparação, e quando dei por conta, o sangue dela moveu-se em direção ao meu e o absorveu, espantado fiquei, o sangue se moveu e agora parecia estar mais vivo do que antes. Decidi separar o sangue: seu plasma era vazio, sem proteínas nem nada que fosse necessário para a vida; seu glóbulos vermelhos ricos em ferro, mas não transportavam oxigênio; as plaquetas haviam em abundância, os glóbulos brancos, eles eram incríveis, não havia qualquer impureza no sangue, ao por meu sangue gripado em contato com seus glóbulos brancos, eles automaticamente destruiram o vírus. Isso é incrível, mas é horroroso que o preço a se pagar por isso seja tão cruel, tão imoral. 109/597 Em uma solução envolvendo o âmbar e o sangue dela, eu consegui sintetizar uma base, um base que usarei para fazer as demais fórmulas, este processo pode ser demorado, mas valerá a oena, dias, meses, anos, seja qual for o tempo que se passe, eu irei destrui-lo. 185/597 Depois de meses de estudo eu finalmente consegui desenvolver uma fórmula. os olhos, eu tentei replica-los, assim, atravey dos glóbos oculares dela, e da base ja criada antes eu consegui replica-los, MAS QUE DOR ISSO ME FEZ PASSAR, meu olhos, eles, eles derreteram, e por um dia enteiro eu me questionei do que havia feito, falei para mim mesmo que nunca deveria ter tentado replicar o diabo, mas após o período de 24 horas, eu enxergava, enxergava mais do que nunca cheguei a enxergar, mais cores, mais vida, e a própria escuridão não não era problema para mim, então, o primeiro passo já foi dado. 186/597 A cidade, aquela maldita cidade, seu olhos, ELES ME PERSEGUIAM, a todo momento acompanhava-me, por que? POR QUE? Eles não vem? Não vem que quero dete-lo? Que desejo salvar esta Terra? Enfim, sigo tentando. 217/597. A insanidade, ela, Ela está tomando conta de mim, estes olhos não são uma benção, SÃO UMA MALDIÇÃO! Cada detalhe, cade MÍSERO DETALHE, eu vejo tudo, tudo, tudo, cada cena horrorosa pertuba-me muito mais agora, meu próprio laboratório, está quase inabitável a mim, mas não, não irei parar, jamais irei. 320/597. Depois de muitos fracasso, finalmente uma poção funcionou, de começo nada pareceu mudar, sem dor, sem nada, mas ao amanhecer do próximo dia, eu acordei diferente. Como estou belo! Ao acordar, meu rosto, minha fisionomia, ambos mudados, sou a criatura mais bela que já pisou nestas terras, mas que miserável destino afinal, eu ficarei velho e horrendo, asqueroso, com mãos esqueléticas e pele flacida, como agora desejo ser imortal, nunca envelhecer a partir deste dia, se eu me tornar como ele, isso será possível! Mas devo lembrar- me do meu principal objetivo, vingança. 78/598. PIR CINCO DIAS EU FIQUEI A BEIRA DA MORTE! Sem poder me mexer, todos os ossos de meu corpo quebraram e todo meu sangue escorreu, mas eu ainda permaneci vivo, assim como o sangue de minha amada, meu sangue estava vivo, só que bem mais literal, ele, como uma onda, deixou o laboratório, e voltou apenas ao final daquele dia. meus ossos, cresceram, eu cresci, fiquei mais forte, mais resistente, e o meu sangue voltou para mim, presas cresceram, meu sangue, agora corrosivo fora de meu corpo, eu o cheiro de sangue, ele me dá água na boca, eu não resisti, decidi experimentar o sangue de minha amada, delicioso em todos os aspectos, frio, saboroso, penso se isso que fiz tera consequência em mim, como ee este fosse um passo a mais para se tornar um monstro, um caminho sem volta. Mas não aparenta ter qualquer efeito em mim. 124/598. O QUE EU FIZ? O desejo por sangue, isso me afetou, durante a penumbra da noite, eu vi uma bela mulher,.mais bela do que qualquer outra que eu já havia visto, eu a agarrei, senti sua pele sob minhas mãos, abafei seus gritos de socorro, peguei seu pescoço, senti sua respiração tensa, e de repente, ela desapareceu, eu a mordi, lambi todo sangue que sobre ela escorreu, que sensação maravilhosa, a sensação de vida em meu lábios, isso foi melhor do que qualquer coisa, mas após o ato, grande arrependimento senti, que ato deplorável, mas tão prazeroso! Mas isso não justifica, eu estou esquecendo o motivo de eu fazer isso, Strahd, ele deve pagar, pagar por tudo oque fez! Eu preciso me curar, e depois ir derrotar o Strahd! ???/598. Minha última solução, ela deu errado, muito errado, tentei curar minha mente, mas eu acabei adentrando nela, em um grande labirinto, onde revivi diversas memórias, a morte de minha de minha amada, , meu experimentos, mas o pior, o dia que matei uma mulher inocente, o sabor de seu delicioso sangue, ele está na minha boca, EU O SINTO! Minha sanidade, ela está acabando, eu tenho que enfrentar o diabo antes que eu fique insano e esqueça meus objetivos e me torne um monstro tal qual o Strahd. ???/598. Minha mente..... INSANA! fui de encontro ao castelo do diabo, e como poderia imaginar oque estava por vir, ELE ESTAVA ME ESPERANDO! Eu segui rapidamente, avançando nele com meus punhos e presas, mas não o consegui acertar uma vez sequer, ele apenas debochava de mim, com aquele MALDITO SORRISO! Por um golpe em meu estômago, eu já caí, mas ele me parabenizava, me dizia o quão eu sou belo, forte, entãoa ele me jogou um frasco no chão, era sangue, seu sangue,.como era aromático, forte, minha boca goteja vc a só de sentir o cheiro,.mas perguntei-lhe o porque disto, e ele disse-me que eu era merecedor de assim cono ele ser um vampiro, e que estaria disposto a doar seu sangue, afim fe ter um confronto equilibrado, minha insanidade, meus apetite selvagem por sangue, ambos fizeram eu acreditar, eu provei de seu sangue, de começo bom, mas o sorriso sádico estampado em seu rosto me irritava, e muito, e logo eu entendi o porquê, minha beleza, minhas mão, HORRENDAS, ASQUEROSAS, NOJENTAS, aquele sangue, não era seu sangue, não só seu sangue, ele me transformou nisso, neste monstro horroroso, e depois, mostrou-me uma mulher amarrada, mais do que nunca, eu desejei sangue, mas não limitei-me a isso, o sabor de sua carne, seus ossos, TUDO, que refeição deliciosa, ao eu terminar, ele começou a gargalhar, e, então, desapareceu em brumas, logo percebi o que fiz, temi o que fiz, e tive vontade de repeto-lo, eu sei o quão perigoso eu sou, eu não posso sair, eles não podem me ver, neste horrendo animal selvagem, eu voltei a meu laboratório, queimei as fórmulas e tranquei-me minha sanidade, ele é quase inexistente, eu me tornarei um completo animal selvagem, sinto, a part7deste dia, Jamais sairei da qui, e espero que ninguém nunca tente entrar, tomará que Strahd pereça, e espero que eu também, ME PERDOE min......