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Raça: Elfo Negro (2)

Nome: Lugros

F:
H:2
R:3 +2 (Contra efeitos mágicos)
A:
PDF:

PVs:15
PMs:25

Vantagens

H +1 (raça)
Magia Negra (raça)
Infavisão (raça)
Resistencia a Magia (raça)
Mentor (1)
Magia Irresistível (1)
Pontos de magia x1 (1)

Desvantagens

Ponto Fraco -1 (raça)


Má Fama -1 (Discípulo do praguejador)
Maldição -1

Magias Conhecidas

Ataque Mágico – Ex Evo Min – PDF / Ex Ori Min- Força


Cancelamento de Magia – Ut Ana Sio – Alvos Específicos / Ut Ana Grav – Áreas de Efeito
Detecção de Magia – Ut Iva Min
Força Mágica – Ut Evo Min
Pequenos Desejos – Ex Eta Min
Proteção Mágica – Ut Amo Sio (Alvo em questão)

Controle de Mortos Vivos – Ut Ana Res


Criação de Mortos Vivos – Ut Evo Res
Cura para os Mortos – Ex Ura Res
Repulsa – Ut’Amo Mort Sio (Alvo em questão)
Background

“Quando morrermos eu não sei para onde nossos espíritos irão, mas sei que não
precisaremos do que restou de nossas carne e ossos, então devemos dar uma utilidade
para isso.” – Avaaros Bloodfall

Esse é o meu mestre, e isso é oque ele sempre dizia, porém falarei melhor dele mais a
frente, por agora contarei a vós minha historia. De inicio. Prazer! Eu me chamo Lugros,
quando eu era uma criança para minha espécie meus pais levavam uma vida pacífica
em um vilarejo distante de qualquer cidade principal, no inicio foi difícil pra eles
romperem a barreira do preconceito que os cercava, afinal um casal de elfos negros
não seriam bem vistos hoje em dia e naquela época era ainda pior, porém com o
tempo eles foram aceitos em meio ao vilarejo humano de nome Alta Colina, era um
vilarejo pequeno que ficava próximo a floresta anciã, a renda de lá vinha de coisas
como agricultura, pecuária e parte de comercio, pois viajantes passavam por lá sempre
entre suas idas e vindas. Então mesmo para uma vila pequena ela era movimentada,
meus pais trabalhavam como estalajadeiros, tinham uma pousada que era a única de
lá então tinham o monopólio dessa renda, eram épocas felizes, de paz. Mas como
dizem mar calmo não faz bons marinheiros, minha raça é traiçoeira e guerreira por
natureza, mas meus pais renegaram tudo isso para que seu filho pudesse ter uma vida
de paz, porém a guerra veio ate eles. Dois poderosos reinos entraram em guerra e a
chave dessa vitória estava no controle de uma mina de ferro que ficava próxima a
floresta anciã, então um general do reino Diammon veio ate a vila e a requisitou como
forte para seus homens, o líder da vila foi contra mas isso significaria sermos
massacrados, então com bastante pesar ele foi forçado a aceitar, porém oque parecia
ser um pedido de forte logo passou a ser oque de fato era, um contrato de escravidão,
na primeira semana o exercito já agia como se as pessoas dali fossem escravas, no fim
estupravam mulheres, usaram as pessoas para minerar, quando foi questionar o
general o líder da vila fora morto diante de todos, teve o peito atravessado por uma
espada, sem que pudesse nem ter a chance de defender, com forme os conflitos
aumentavam nas linhas de frente, mais e mais os soldados descontavam em nós,
minha família e eu por sermos de outra raça ainda sofríamos mais, um dia meu pai foi
para a mina e nunca mais voltou, lembro de minha mãe implorando para que ao
menos trouxessem o corpo de seu marido, lembro como os soldados riram e a
arrastaram pelos cabelos prateados para um beco, lembro dela gritar para que eu
fugisse e de como me senti incapaz de fazer algo para ajuda-la, naquela noite foi a
ultima vez que a vi, fui espancado e levado para a mina onde trabalhava ate perder a
consciência, até que um dia fui levado de volta ao que um dia fora meu lar, parece que
aquele que comandava o general havia pedido que todas as crianças lhe fossem
mostradas, ele queria se divertir. Enquanto estávamos em filas lembro de mulheres
que eram usadas como escravas sexuais pelos soldados gritarem pelos seus filhos,
naquele momento eu pedi pra que se algum ser supremo realmente existisse, que ele
matasse a todos nós, pois a morte era melhor que aquilo, quando o tal comandante
apareceu era um humano gordo que cheirava a gordura, todos prestaram continência
como se ele fosse algo superior, aquilo me enojava, ele caminho na frente das crianças
com cara de sádico, nessa hora muitas crianças já estavam desesperadas, ele
caminhou e parou na minha frente passou o chicote no meu rosto e disse com aquela
voz grotesca “É esse!”, lembro do sorriso e de sua expressão, naquele momento
minhas preces foram ouvidas e uma explosão seguida de tropas inimigas adentrou o
forte improvisado. Todos correram, e oque veio a seguir foi um derramamento de
sangue, eu corri ate minha casa, lá havia um alçapão que eu estava torcendo para não
ter sido achado, mais uma vez a sorte me sorriu e ele estava intacto, ficava atrás de
uns barris que estavam em baixo da escada, meu pai havia construído para estocar
alimentos. Eu nunca havia entrado ali, era ate espaçoso e eu pude me esconder, ouvi o
barulho do combate, gritos, explosões, MORTE! Enquanto estava lá, comecei a pensar
e percebi que a vida é uma chama de vela, que um simples assopro pode leva-la, me
perguntava por que as pessoas gastavam seus tempos curtos de vida tirando as dos
outros, minha raça sofre preconceito, mas na verdade a matança esta presente em
todas as raças, eu jurei me vingar do reino que fez aquilo com minha família e amigos,
o ódio então foi se moldando, a única certeza da vida é a morte, a morte é única coisa
temida pelo que é vivo, então eu me tornaria um avatar dela, levaria o beijo da morte
a todos daquele reino, enquanto meus pensamento cada vez mais emergiam na
escuridão, eu adormeci. Quando acordei, não ouvia mais nada, não sabia se era
seguro, mas eu estava com fome e resolvi sair do meu esconderijo, ao sair me deparei
com uma carnificina, corpos, sangue, destruição, para onde quer que eu olhasse, a
única coisa viva naquele lugar era eu e os corvos que se banqueteavam com os
cadáveres, vi os restos de pessoas conhecidas, assim como de soldados pelos quais eu
nutria tanto ódio, mas não vi o do general e nem o do comandante, a vontade de ve-
los ali em meios aos mortos era maior que o receio de revirar os corpos, cada vez com
mais vontade, mais eu me empreguinava com as vísceras ali presentes, o cheiro de
sangue e fezes era tão forte que com o tempo eu nem o sentia mais, entrei em uma
frenesi guiada por ódio, rancor, e desejo de vingança, nem mesmo vi quando alguém
se aproximou, só o notei quando o ser encapuzado falou. “Que belo campo de seres
uteis”. Quando me virei, era um homem montado em um cavalo, ele me olhou e com
um sorriso desceu da sua montaria, quando se aproximou, eu tentei me afastar, mas a
presença dele era sombria e hipnotizante, ele então se abaixou me olhou nos olhos e
disse sorrindo. “Achei meu discípulo, não poderia ser em um lugar mais apropriado!”.
Ele então recitou algo e meu corpo inteiro ficou paralisado, logo em seguida vi a coisa
mais estranha que já havia visto, ele falou recitou outra coisa e um soldado que estava
perto dele se levantou, mas ele não estava vivo, no entanto me pegou nos braços e
começou a me levar seguindo o homem que novamente estava montado, então notei
que o cavalo também não parecia mais vivo, a carne estava rasgada, parte de uma das
patas traseiras estava mostrando o osso, e logo depois eu desmaiei, quando acordei
estava deitado em uma cama, bem arrumada, eu estava limpo e vestido, de inicio
pensei que tudo havia sido um sonho ate que olhei e ao meu lado havia um esqueleto,
que me cutucou e apontou para a porta, logo em seguida começou a caminhar, acho
que se fossem alguns meses atrás eu estaria apavorado, mas a morte já não me
causava medo, causava fascínio, então eu segui o amontoado de ossos, cheguei ate um
laboratório, mas antes pude notar que estava em uma espécie de catacumba ou algo
similar, era bem escura, mas pra quem consegue enxergar no escuro total como eu,
não era nada demais, na verdade era bem aconchegante, no laboratório estava o tal
homem, cortando um cadáver em uma mesa, antes que pudesse falar qualquer coisa
ele falou “Ora, se meu discípulo já não esta ótimo, não esperava menos de você, mas
está atrasado, me dê aquele frasco com o liquido verde, ali da prateleira”. Eu sem
entender, peguei o frasco e ao entregar, perguntei oque estava acontecendo, ele
então agiu com uma estranha naturalidade ao me dizer que se chamava Avaaros
Bloodfall e que eu era seu aprendiz, que eu era um aprendiz de necromante, que
juntos nós conquistaríamos a vida eterna e usaríamos os mortos para realizarmos
nossos desejos. Percebendo que eu ainda não estava assimilando ele foi logo me
dizendo “Quando morrermos eu não sei para onde nossos espíritos irão, mas sei que
não precisaremos do que restou de nossas carne e ossos, então devemos dar uma
utilidade para isso.” Ele parecia louco, mas oque é loucura? Em um mundo que as
pessoas se matam por prazeres pequenos, como o controle de uma mina. Então resolvi
escutar tudo que ele tinha para me dizer, não como se eu tivesse escolha também, só
que naquele instante eu percebi que ele falava a verdade, e que a minha chance de me
vingar e conseguir tudo que eu quisesse estava naquele homem. Eu também sabia que
aquilo era o oposto do que meus pais queriam pra mim, mas onde eles estavam agora?
Mortos por pessoas que simplesmente não mereciam estar vivas, mas não podia
manchar o nome que eles me deram, ao final daquela conversa com o Avaaros nasceu
Lugros. Aquele que seguiria os passos de seu tutor e que daria utilidade para oque já
estava morto, aquele que levaria o abraço da morte aos que cometessem atrocidades
como a que ele havia testemunhado. De longe eu seria um herói, mas as vezes o
mundo não precisa de um herói, mas sim de um monstro.

Black Stone - A ascensão da Praga

Vilão, eu aprendi que lado bom ou ruim depende de ponto de vista, o que de fato é ser
maligno? Avaaros não é um ser maligno, mas também não é aquele herói que vem em
busca de ajudar a todos, eu não concordava com todos os ideais dele, mas concordava
com muitos deles. Dois anos após eu ter me tornado seu pupilo, eu já havia aprendido
algumas das principais magias da necromancia, mas apenas o básico, ele queria me
ensinar tudo oque conhecia e que a partir dai ambos descobríssemos mais e mais
coisas. Lembro de uma noite em que ele estava animado com o resultado de uma
pesquisa, isso nos levou ao norte, havia uma cidade de médio porte chamada Black
Stone, hoje muito a conhecem por “Cidade dos Mortos”, “Cidade da Praga” ou ate por
“Cidade Maldita”, acontece que naquela época ainda era a Cidade de Black Stone. A
idade de Black Stone era conhecida pelo comercio de materiais feitos com base em
uma pedra que tinha em abundancia na região, um monólito cor de ébano que possui
propriedades magicas, então artesões costumavam usa-lo como matéria prima para
armas, armaduras, amuletos e etc. Avaaros passou um tempo estudando esse material
e havia descoberto coisas bem interessantes a respeito das propriedades e seus efeitos
na necromancia, oque nos levou a fazer uma viagem para a região, logo quando
chegamos. Eu me deparei com algo incrível, a cidade era cheia de vida, e bem
movimentada, como passei a infância em um vilarejo e depois em uma masmorra, eu
não costumava ir a cidades grande e nem médias, e eu achei deslumbrante, tão
agitada e caótica. Eu fiquei do lado de fora de uma taverna enquanto meu tutor foi
colher umas informações na taverna, enquanto isso eu aproveitei para observar o
máximo possível e ver oque podia aprender, ate que avistei uma garota sendo
importunada por alguns marginais, ela era uma elfa, eu jamais vou esquecer aquele
rosto, cabelos vermelhos como o fogo, olhos verdes como uma esmeralda. Lúthien
(Filha do Crepúsculo em élfico) era seu nome, foi amor à primeira vista, então muitos
devem se perguntar, um elfo negro apaixonado por uma elfa? Oque é isso? Uma
versão fantástica de um romance proibido? E eu lhes pergunto, por que não? O que
impede o amor? Naquela época eu não sabia, mas varias coisas o impedem. Quando
eu a vi correndo de um grupo de delinquentes eu não pensei duas vezes e os segui,
esperei a melhor oportunidade, afinal uma coisa que aprendi é que se deve manter a
calma, não importa a situação, seja como a morte, paciente, então ela correu ate uma
parte com becos mais isolados, ate que chegou a um beco sem saída, cansada e
encurralada, eu observei escondidos nas sombras para ver oque eles queriam dela,
mas na verdade eles só queria disseminar o preconceito gratuito humano, apena o
fato dela ser elfa já bastava para ser insultada e agredida, isso fazia meu sangue ferver,
onde quer que a vida exista, existe seres repugnantes, mas por mais que eu devesse
fazer algo de imediato algo em meu coração não queria que ela visse o pior de mim,
então eu apareci dizendo para eles que a deixassem em paz e que ela fosse pra casa,
quando eles viram que se tratava de um elfo negro rapidamente seus interesses em
demonstrar crueldade se voltaram para mim, que no fundo era oque eu queria que
ocorresse, ela então saiu correndo e dizendo que iria chamar os guardas, quando ela
saiu do campo de visão, os bastardos começaram a dizer que eu iria me arrepender e
que iriam acabar comigo, mas sabem, eles nem se comparavam com o rela pavor, nada
se compara a morte, ela ceifara tudo e todos, e se você a trata com certo desdém que
me foi ensinado pelo meu mestre, aqueles imbecis não significavam nada. Uma coisa
que esqueci de mencionar era o meu talento nato para a magia, ela fluía pelo meu
corpo como uma simples brisa noturna, ate mesmo Avaaros ficou impressionado com
meu avanço nas artes arcanas, mesmo que não parecesse meu poder magico era alto
pra alguém de minha idade élfica, meu mestre achava que o passado traumático havia
agido como catalizador arcano latente, ele também pesquisava sobre mim, mas isso é
pra outra historia. Quando eles estavam rindo das ofensas que diziam para mim, o
primeiro nem sequer percebeu quando teve o peito perfurado por uma rajada de
magia negra, logo os outros três viram seu amigo cair inerte, meio que desacreditando
um deles veio para cima de mim, mas a distancia era vantajosa e antes de me alcançar
também veio ao chão, os dois que sobraram já estavam com medo no olhar e
hesitavam, eu sentia o medo em seus corações. “Por que hesitam?”... “Instante atrás
disseram que iriam acabar comigo, oque houve?” “Sabe oque mais me irrita em seres
como vocês?” “Que são extremamente insignificantes, e mesmo assim se acham
superiores.” Ao termino dessas minhas expressões outro caiu aos pés do amigo, duas
rajadas de trevas perfuraram seu peito e o levaram para o abraço da morte. O ultimo
que sobrou já havia se mijado, gaguejando me ofereceu dinheiro e isso encheu meu
coração de ódio, ele acaba de perder três amigos, e achava que a vida deles e a sua
própria podiam ser compradas, como as pessoas conseguiam ser corrompidas por algo
tão trivial quanto dinheiro? Quando ele viu a minha expressão sabia que não haveria
perdão, a morte o aguardava. Fiz os gestos que a mim haviam sidos ensinados e iniciei
um rito, mas antes que pudesse terminar e fazer com que ele fosse morto pelos
próprios amigos cujas vidas já me pertenciam fui interrompido por uma voz conhecida.
“Você não aprendeu nada do que venho lhe ensinando Lugros?” “Ia mesmo usar isso
aqui?”. Ao me virar Avaaros estava me olhando com uma cara que até hoje me
arrepia, era como se eu encarasse a morte. Fiquei imóvel e só senti a energia magica
passando por mim. “No entanto sem testemunhas aqui”. E o corpo do ultimo que
restara caiu ao chão. “Vamos antes que a guarda chegue!”.
Nós saímos da cidade, pois o objetivo do mestre era estudar as pedras com mais
afinco, então no instamos em uma área próxima a mina, em uma antiga cripta que era
evitada por pessoas que temiam a morte, após o incidente com exceção do que me
fora dito no beco, Avaaros nunca mais falou nada sobre o ocorrido, ele parecia ter
certeza que apenas seu olhar fora o bastante para eu entender o recado, ele continuou
com a pesquisa e as mortes dos quatro marginais passaram sem serem resolvidas,
porém não tiveram grandes alardes, afinal quem liga pra vida de quatro bandidinhos,
quando teve que ir novamente a cidade eu o acompanhei e como o destino gosta de
brincar acabou me colocando novamente no caminho da Lúthien, mas dessa vez em
circunstancias mais agradáveis, meu tutor tinha que comprar uns materiais para
continuar sua pesquisa e isso o levou a uma loja de magia que era propriedade de
certa família de elfos, quando entramos logo no balcão estava ela, linda como um raio
de lua, enquanto meu mestre a pediu que chamasse seu pai, e eles começaram a
conversar, ela então veio ate mim e me agradeceu por tê-la ajudado, e disse que
estava feliz pois soube que alguma coisa havia matado aqueles caras e tinha ficado
preocupada que algo tivesse acontecido comigo, prontamente eu menti, disse que eu
havia corrido e despistado eles logo após ela sair de lá, ela então parecia aliviada e
sorriu, jamais esquecerei aquele sorriso, naquela manhã descobri o seu nome. Depois
daquilo passamos mais um tempo na região e sempre que íamos ate a cidade nos
abastecer eu falava com ela sempre que podia até aquela fatídica noite, as pesquisas
do meu mentor indicavam que as pedras tinha algum vinculo com um plano de morte,
eu nunca tinha visto o Avaaros tão animado com algo, e em uma noite de conversão
estelar, o momento de um teste arcano havia chegado, meu mentor acreditava que ele
conseguiria evoluir a u nível totalmente novo a conjuração de mortos, nós fomos ate a
mina, em uma área que mineração com grande abundancia de pedras, lá nós
preparamos tudo, os elixires, as runas, o livro do meu mestre, tudo estava pronto para
o ritual. Quando a lua estava no ponto mais alto do céu meu mentor iniciou o
chamado, eu podia sentir a oscilação magica ali presente, a aura de morte emanando
das pedras era assustadora ate pra mim que estava acostumado com aquilo, em algum
momento a força de morte saiu do controle de meu mestre, eles então tentou selar o
poder, mas a morte não permite erros de cálculos, quando fui repelido pela força
arcana e impedido de adentrar no local novamente eu sabia que a cidade corria perigo
e em minha mente só vinha o rosto de Lúthien, eu corri o mais rápido que pude mas a
convergência com o plano da morte estava forte demais, e a morte exigia seu tributo
em almas, quando eu já avistava ao longe os portões da cidade, uma onde de morte
eclodiu. Naquele dia toda a cidade foi morta e amaldiçoada, seus habitantes agora
vagavam em corpos que não pertenciam mais a esse mundo, por ainda estar longe o
suficiente fui atingindo apenas pela onde maldição e vim a desmaiar logo em seguida,
acordei na manhã seguinte em uma cela magica, feita próxima a mina, e nela estava
também meu mestre, quando me viu ele disse que o experimento havia dado errado e
que a morte cobrou o preço. Quando me dei conta e as lembranças da noite passada
me voltaram me dei conta de quantas vidas foram tomadas naquela noite, mas apenas
uma me interessava. Lúthien!
Depois do incidente, os caminhos para a antiga cidade de Black Stone foram fechados,
e criaram postos de vigia foram implantados, pelo que soube muitos heróis foram ate
la tentar conter o mal que lá habitava, mas todos sem sucesso e sem sobreviventes.
Meu mestre foi julgado e depois de tudo ele conseguiu esclarecer que eu era inocente
e que apenas seguia ordens, que eu mesmo possuindo magia não mexia com artes
proibidas e nem nada, apenas havia sido contratado como um ajudante para a missão
especifica, que nem ao menos me conhecia, e isso parece que funcionou, fui libertado,
e meu mestre condenado, porem recentemente soube que ele fugiu da prisão sem
deixar rastros. Naquele noite trago duas marcas, uma marca na alma em forma de
maldição e um legado negro na forma de titulo, mesmo com todas as acusações
retiradas a partir daquele dia fiquei conhecido como “O Discípulo do Praguejador”.

Hoje procuro pelo paradeiro do meu mentor, vingança contra o reino de Diammon, e
me fortalecer o máximo possível para concluir meus objetivos, aina falta muito para
aprender e no momento não tenho mais quem me guie, sei que Avaaros não é alguém
ruim, só teve um experimento ruim, oque é diferente. Não sei se ele ainda vive, mas
irei descobrir só me restou ele, todos os outros foram cobrados pela morte, mas eu
continuo a trata-la com admiração, levarei seu abraço eterno a todos que são
desprezíveis e entrarem no meu caminho.

Ingris Darktomb

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