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Desvendando o multímetro e todas as suas funcionalidades:

A história do multímetro
https://www.fluke.com/pt-br/saiba-mais/blog/multimetros-digitais/multimetro-historia

O primeiro dispositivo que poderia ser considerado um predecessor do


multímetro apareceu em 1820. Era um dispositivo de detecção de
corrente com ponteiro móvel, chamado galvanômetro. Projetado apenas
para detectar corrente elétrica e poderia fazer a agulha de uma bússola se
mover, o galvanômetro era útil em laboratório, mas muito volumoso e
delicado, portanto impraticável para trabalho de campo.

Um engenheiro britânico dos correios, Donald Macadie, em 1920, é considerado o inventor do primeiro
multímetro. A história diz que ele estava frustrado por precisar carregar um monte de ferramentas diferentes ao
trabalhar em linhas de telecomunicações, e então criou uma ferramenta que podia medir amperes, volts e ohms.
Levando o produto a se chamar AVOmeter.

O primeiro AVOmeter em si era bastante desajeitado em comparação com os multímetros digitais com os quais
estamos acostumados hoje. Mas ao longo da primeira década de vida do multímetro, ele encolheu
consideravelmente, criando uma versão portátil com alcance e recursos adicionais na década de 1930.

A história do voltímetro realmente começa quando a Westinghouse introduziu o primeiro medidor universal. Os
AVOmeters originais mediam apenas corrente contínua (CC), resistência e tensão em 13 faixas diferentes.
Quando o "retificador de instrumento de óxido de cobre" foi feito, o medidor apresentava a capacidade de medir
corrente alternada (CA) e aumentava os intervalos de 13 para 20.

Uma versão anterior do AVOmeter da Lifetarn, CC BY-SA


3.0
O primeiro voltímetro digital
Não demorou muito para que os displays analógicos saíssem de moda. À medida que a história do voltímetro
avançava, os engenheiros tentavam fazer um voltímetro digital de estado sólido já na década de 1950. Mas a
tecnologia não alcançaria a ideia até a década de 1970. Os semicondutores tornaram-se baratos o suficiente
para tornar os projetos práticos nessa época.

Multímetro digital Fluke 8020A


O primeiro multímetro digital portátil de sucesso do mundo, ou um voltímetro com recursos de multímetro, deu
aos técnicos de campo os recursos de solução de problemas antes reservados para especialistas de laboratório.
O multímetro digital Fluke 8020A foi uma grande notícia em 1977. Viajando em bolsas e malas de ferramentas
até os locais de trabalho mais inacessíveis, ele provou ser preciso, confiável, fácil de usar e resistente como
uma rocha. E isso fez com que os técnicos que o usavam tivessem uma boa impressão.

Isso mudou o foco da Fluke de fabricante de instrumentos de teste de bancada para líder mundial em
ferramentas de teste elétrico portáteis. Nas décadas que se seguiram, o 8020 e seus sucessores ganhariam seu
sustento nos locais de trabalho mais desafiadores do mundo e construiriam uma lealdade incrível entre alguns
dos técnicos mais exigentes do mundo, vendendo mais de 1 milhão de unidades na década de 1980.

A mais nova e melhor tecnologia


Nascido em uma era de avanços tecnológicos notáveis (os primeiros circuitos telefônicos de fibra óptica
começaram a funcionar em 1977), o Fluke 8020A usou a mais nova e melhor tecnologia eletrônica. Este era seu
segredo. Os componentes existentes não podiam fornecer a combinação necessária de alto desempenho e
baixo custo, então os designers da Fluke criaram um chip conversor analógico para digital personalizado e
complementar de óxido de metal (CMOS) para acionar sua tela LCD.

Jack Nugent, presidente da Specialty Engineering, Inc. em 2004, e seu 8020A.

Os eletrônicos empacotados naquela pequena caixa cinza provaram ser altamente precisos (dentro de 0,25 por
cento da leitura +/- 1 dígito), leve no uso da bateria, confiável e durável. Se o 8020 impressionou os editores (a
revista Electronics publicou uma análise técnica de seis páginas), causou um impacto ainda maior onde
realmente importa: no campo. Depois de apenas um dia de uso, medidores concorrentes com tela LED exigiam
uma recarga durante a noite; a bateria de nove volts no 8020 durou 200 horas de teste. Seu display LCD foi
projetado para otimizar a visibilidade e a resposta, mesmo em baixas temperaturas.
Para proteger contra transientes de alta tensão, o 8020 usava pinças de varistor de óxido metálico em
combinação com resistores de entrada projetados para falhar como um circuito aberto para proteger o medidor e
seu operador. O pequeno medidor cinza entregou uma combinação de desempenho e preço (169 dólares) que o
tornou um sucesso instantâneo.
Antes da aposentadoria do 8020A em 1984, mais de 250.000 foram vendidos. E o 8020B, com cinco modelos
adicionais baseados na mesma tecnologia, trouxe o total para 1 milhão de unidades até o final da década.
Mais de 40 anos de progresso: História do modelo do multímetro
Fluke
1977 O Fluke 8020A torna-se o primeiro multímetro digital portátil de sucesso

1979 O Fluke 8020B é adicionado à linha de multímetros digitais


1982 A Fluke está produzindo o multímetro digital True-RMS Fluke 8060A e 8062A 300V
1987 O Fluke 87 é introduzido como parte da linha de multímetro digital
1983 A Fluke começa a vender a série 70 de multímetros digitais, incluindo o Fluke 77.
1990 A Fluke apresenta o 88, o primeiro medidor portátil projetado para técnicos automotivos
1991 A Fluke inicia as vendas do multímetro digital Fluke 12
Os multímetros digitais Fluke mantêm a vantagem de segurança da Fluke. Vários modelos agora são certificados
1996 sob novas classificações de categoria de medição (CAT III e CAT IV) definidas pela International Electrotechnical
Commission (IEC)
1997 O Fluke 77 série III chega ao mercado
A Fluke apresenta a série 180 de multímetros digitais multifuncionais melhorados com capacidade de registro de
2000
dados. O software Companion FlukeView Forms transforma os dados em relatórios gráficos valiosos
O novo multímetro digital industrial da Fluke, o modelo 87V, adiciona uma função de termômetro e a capacidade
2004
de medir com precisão a frequência e a tensão em motores de velocidade ajustável

2004 O multímetro digital Fluke 233 também é lançado


2013 A Fluke começa a vender o multímetro Digital 101
A Fluke introduz o Fluke Connect® em maio. Os técnicos agora podem transmitir dados de medição das suas
2014 ferramentas de teste para os smartphones sem o uso de fios, para armazenamento seguro na nuvem e acesso
universal da equipe em campo.

2015 O multímetro térmico True-RMS Fluke 279 FC combina a termografia e a funcionalidade de multímetro digital.

2019 A Fluke apresenta o multímetro digital True-RMS 87V MAX, o primeiro multímetro Fluke com classificação IP67.

Um cliente da Fluke usou seu multímetro 8024B por mais de 26 anos. Com o passar dos anos, ele perdeu o
botão de "manter o pico", mas por outro lado funcionou perfeitamente durante sua longa vida útil.
Avanços no multímetro
À medida que mais multímetros foram lançados, os multímetros Fluke estão mais seguros e mais capazes do
que nunca.
Em 2004, apenas 27 anos após o 8020A ter sido apresentado pela primeira vez, o multímetro digital Fluke 189
oferecia mais de 20 novos recursos. Eles incluíram:

• A capacidade de registrar e marcar eventos para identificar intermitência.


• Classificação de segurança para ambientes 1000 V CAT III, 600 V CAT IV.
• Projetado para resistir a transientes de pico de 8.000 volts e proteger contra arco elétrico.
• Fundido para medir com segurança cinco vezes mais corrente de linha.
• O termômetro embutido elimina a necessidade de carregar uma ferramenta separada.
• "Retenção de visualização” congela a tela durante a medição.
• As leituras mín./máx./média capturam intermitência, quedas e incrementos.
• A função de captura de pico ajuda a encontrar falhas e transientes sem um oscilóscopio.
• Alcance automático mais rápido e estojo integral.

Categorias dos multimetros:


CATEGORIAS DE APLICAÇÃO
CAT I
Equipamentos destinados a medições de baixa tensão e usados em circuitos isolados da rede elétrica de alimentação,
são os que possuem menor proteção a exposição do profissional.

Um profissional que faz uso deste tipo de equipamento jamais deverá utilizá-lo para medições de tomadas e/ou circuitos
de alimentação principal. Poderá sim utilizá-lo na medição de circuitos como os de rádio transmissor, TV’s, circuitos
eletrônicos, por exemplo.

CAT II
Este instrumento será utilizado para medições em eletrodomésticos de uso geral, e tomadas distantes a mais de 10m do
CAT III ou 20m do CAT IV.
CAT III
Os equipamentos que compreendidos nesta categoria são denominados de nível de distribuição e permitirá com que o
multímetro seja utilizado para a verificação de tensões nas tomadas empregadas em ambientes Residenciais e
Comerciais, bem como em iluminação e em circuitos de distribuição destes ambientes (medições trifásicas e
equipamentos fixos (motores).

CAT IV
Possui o maior nível de Categoria de emprego e são denominados de nível primário de alimentação. Ideias para trabalho
em painéis de distribuição, instalações subterrâneas, instalações externas, etc.

Possuem no entanto maior nível de proteção pois são através deles que realizaremos as medições em locais mais
perigosos e que oferecem maior riscos de transientes de maior intensidade.

Após entender as aplicações de cada categoria, podemos afirmar que um Categorias de Multímetros inferior (CAT I)
jamais deve ser empregado em medições de circuitos e/ou dispositivos que estejam em categorias acima deste (CAT II, III
ou IV). No entanto, Categorias de Multímetros superiores podem ser utilizados para medição de circuitos de categoria
mais baixas.

TABELA DE TENSÕES MÁXIMAS ADMISSÍVEIS


Paralelamente à classificação das Categorias, existe também a classificação de tensão de cada Multímetro. Apesar de um
aparelho CAT II poder realizar uma medição de até 1000V, não significa que é mais seguro do que um aparelho CAT IV que
mede até 600V.

Tudo depende de como o operador utilizará o equipamento: em termos de tensão máxima de trabalho ou em termos de
transientes. De qualquer forma, é correto afirmar que quanto maior a CAT, maior é a segurança.
Tipos de multímetro
Atualmente, existem dois tipos de multímetros encontrados no mercado: multímetros analógicos e
multímetros digitais. A diferença entre eles está na marcação das grandezas. Enquanto o primeiro
possui um marcador analógico, o segundo mostra as grandezas medidas em um mostrador digital.
Entre os multímetros digitais, há ainda uma diferença no tipo de visor, que pode ser de LED ou
LCD. Os primeiros têm a vantagem de poderem ser visualizados a distâncias maiores, além de
poderem ser usados em ambientes com pouca luz e serem mais duráveis, enquanto os
multímetros com visores de LCD podem ser usados em locais abertos, mesmo com muita luz
solar e possuírem um baixo consumo de energia.

Todos em um
A principal vantagem do multímetro é que este aparelho engloba diversos outros aparelhos de
medição em um só. Dentro de um multímetro, temos um amperímetro, um voltímetro,
capacímetro, ohmímetro e várias outras ferramentas utilizadas por profissionais da área.

Principais fabricantes de multimetros:

*Fluke
*Hikari
*Incel
*Brasfort

Os dois tipos de multímetros e suas funcionalidades

*Analógicos
* digitais
- multímetro comum
- multímetro Alicate Amperímetro

Multímetros Analógicos:
O multímetro analógico é uma ferramenta fundamental usada para medir diversas grandezas
elétricas, como tensão, corrente elétrica e resistência em circuitos elétricos. Diferente de seu
equivalente digital, ele possui um mostrador com uma agulha que se move para indicar as
especificidades. Operando com princípios eletromecânicos, basta conectar as pontas de prova do
multímetro aos pontos relevantes do circuito e selecionar a escala correspondente no seletor. A
agulha do mostrador responde à corrente elétrica ou à tensão, permitindo que você leia o valor
diretamente na escala. Esta ferramenta é particularmente útil para detectar flutuações nas latitudes
em tempo real.
Conhecendo as funções do multímetros e suas escalas do multímetro.

Escalas dos multimetros:


Medição de Tensão DC/AC:

1. Conecte a ponta de prova vermelha no terminal P (+) e a ponta de prova preta no terminal -
COM.

2. Selecione a chave rotativa para o tipo e faixa de tensão desejada (DCV ou ACV). Se não
tiver a magnitude do sinal, comece com a faixa mais alta e vá até obter uma leitura
satisfatória.

3. Se possível, desligue a alimentação e descarregue todos os capacitores do circuito sob teste


antes de tocar as pontas de prova nos pontos de medição.

4. Toque as pontas de prova nos pontos a serem medidos. Para obter o valor da tensão medida,
leia a escala DCV.A para tensão DC e a escala ACV para tensão AC.

Notas:

• Para maior precisão, leia as coordenadas na metade superior da escala.


• Em interrogatório DC, observe a polaridade, pois o ponteiro pode ser danificado se se
mover na direção específica.

Medição de Corrente DC:

1. Conecte uma ponta de prova vermelha no terminal P (+) e uma ponta de prova preta no
terminal -COM para medição de corrente de até 0,250A DC. Para correntes mais altas, até
10A DC, conecte a ponta de prova vermelha no terminal DC 10A e a ponta de prova preta
no terminal -COM. ATENÇÃO: Nunca aplique tensão nos terminais de entrada ao
selecionar a faixa de corrente por meio da chave rotativa.

2. Selecione a chave rotativa para a faixa de corrente desejada. Se não tiver a magnitude do
sinal, comece com a faixa mais alta e vá até obter uma leitura satisfatória. Lembre-se de
que as leituras serão mais precisas se estiverem na metade superior da escala.

3. Desligue a alimentação do circuito sob teste e descarregue todos os capacitores antes de


abrir o circuito para conectar o multímetro em série. Repita esse procedimento antes de
desconectar o multímetro do circuito.

4. Após conectar o multímetro, ligue a alimentação do circuito e leia o valor da corrente na


escala DCV.A.

5. Desligue a alimentação do circuito sob teste e descarregue todos os capacitores antes de


desconectar as pontas de prova.

Medição de Resistência:

Nota: Antes de fazer qualquer medição, verifique o estado das baterias (consulte o item
“Manutenção”). Para obter detalhes mais precisos, leia os valores próximos ao centro da escala
sempre que possível.

1. Conecte a ponta de prova vermelha no terminal P (+) e a ponta de prova preta no terminal -
COM.

2. Selecione a faixa de resistência desejada usando a chave rotativa.

3. Toque uma ponta de prova na outra e, usando o botão de Ajuste de Zero (0Ω 10 ADJ.),
ajuste o ponteiro para indicar ZERO na escala Ω. Faça isso sempre que escolher uma nova
faixa de medição de resistência.

4. Desligue a alimentação e descarregue todos os capacitores do circuito sob teste antes de


tocar as pontas de prova nos pontos de medição. O valor da resistência será mostrado na
escala Ω.

Medida de Decibéis:
1. Conecte a ponta de prova vermelha no terminal P (+) e a ponta de prova preta no terminal -
COM.

2. Selecione a faixa de ACV usando a chave rotativa. Comece com uma faixa maior e vá
aumentando até obter uma leitura satisfatória. Prefira fazer a leitura na metade superior da
escala para maior precisão.

3. Ao desligar a alimentação, certifique-se de descarregar os capacitores do circuito antes de


tocar as pontas de prova nos pontos de medição.

4. Realize uma medição usando a escala dB em vez da escala de ACV.

Nota:

• Para medir um valor absoluto em dB, a impedância do circuito deve ser de 600Ω. Nesse
caso, 0dB equivale a 1mW dissipado sobre essa impedância (equivalente a 0,775 Volts
sobre 600Ω).
• Para especificamente na faixa de 10V AC na escala de dB (-10dB a 22dB), a leitura é
direta.
• Para variações na faixa de 50V AC, adicione 14dB ao valor lido.
• Para exclusivamente na faixa de 250V AC, adicione 28dB ao valor lido.
• Para variações na faixa de 1000V AC, adicione 40dB ao valor lido.

Teste de Continuidade:

1. Conecte a ponta de prova vermelha no terminal P (+) e a ponta de prova preta no terminal -
COM.

2. Selecione a chave rotativa para a posição de teste de continuidade (geralmente representada


por um símbolo de continuidade, como um triângulo ou uma seta).

3. Desligue a alimentação e descarregue todos os capacitores do circuito sob teste antes de


conectar as pontas de prova aos pontos a serem medidos.

4. Toque as pontas de prova nos pontos do circuito a serem testados. Se a resistência entre os
pontos for inferior ao limiar (aproximadamente 120Ω), um sinal sonoro será emitido,
diminuindo a continuidade elétrica.

Medição de Iceo de transistores:


1. Conecte a ponta de prova vermelha no terminal P (+) e a ponta de prova preta no terminal -
COM.

2. Selecione a chave rotativa para a faixa x1 (alta potência) ou x10 (baixa potência).

3. Toque uma ponta de prova na outra e, usando o botão de Ajuste de Zero (0Ω ADJ.), ajuste o
ponteiro para indicar ZERO na escala Ω. Realize este procedimento sempre selecionando
uma nova faixa de medida de resistência (Iceo). Se não conseguir realizar o ajuste de zero,
mesmo com o botão 0Ω ADJ. no limite, isso significa que a bateria precisa ser renovada
(consulte "Manutenção").

4. Conecte o transistor da seguinte forma:

• Para transistores NPN, conecte o terminal N (-COM) do multímetro ao coletor do


transistor e o terminal P (+) do multímetro ao emissor do transistor.
• Para transistores PNP, conecte o terminal N (-COM) do multímetro ao emissor do
transistor e o terminal P (+) do multímetro ao coletor do transistor.
5. Faça a leitura da corrente de fuga (Iceo) na escala Iceo/LI (µA, mA). Se o ponteiro
permanecer na escala "LEAK", isso indicará um bom funcionamento. Caso contrário, o
transistor está com defeito.

Medição de hFE de Transistor:

AVISO: Não pode inserir externas no soquete de medição de hFE, pois isso danificará o
instrumento.

1. Selecione a chave rotativa para a posição x10hFE.

2. Faça o ajuste de zero, como na medição de resistência.

3. Insira os terminais do transistor diretamente no soquete de medição de hFE. Observe que as


restrições C, B e E respectivamente ao coletor, base e emissor do transistor. As restrições N
e P no soquete representam transistores do tipo NPN e PNP, respectivamente. Portanto, siga
a sequência correta: E, B e C para o tipo de transistor correspondente.

4. Faça a leitura do hFE (ganho DC) do transistor diretamente na escala hFE (Ic/Ib).

Teste de Diodo:

1. Conecte a ponta de prova vermelha no terminal P (+) e a ponta de prova preta no terminal -
COM.
2. Selecione a chave rotativa para uma das posições: x1 (150mA), x10 (15mA), x100 (1,5mA)
ou x1k (150µA).

3. Faça o ajuste de zero na faixa escolhida, como na Medida de Resistência.

4. Se o diodo estiver em um circuito, desligue a alimentação e descarregue todos os


capacitores antes de conectar as pontas de prova.

5. Toque na ponta de prova vermelha no ânodo do diodo e na ponta de prova preta no cátodo
para medir a corrente direta (If). Inverta as pontas de prova, com a preta no ânodo e a
vermelha no cátodo, para medir a corrente reversa (Ir).

6. Um diodo em bom estado mostrará uma variação significativa no ponteiro para corrente
direta (escala LI) e uma pequena variação para corrente reversa (escala LI).

7. O valor indicado na escala LV durante a medição é a tensão direta do diodo para a corrente
especificada.

Teste de bateria:

1. Conecte a ponta vermelha (+) ao terminal P e a ponta preta (-) ao terminal COM.

2. Gire o seletor para a posição BATT (1,5V ou 9V).

3. Toque a ponta vermelha no terminal positivo e a ponta preta no terminal negativo da bateria
a ser testada.

4. Verifique a leitura na escala BATTERY para analisar o estado da bateria ou carga.

5. Uma bateria em boas condições mostrará a leitura na faixa verde (GOOD), enquanto uma
bateria ruim permanecerá na faixa vermelha (BAD), diminuindo as condições.

Teste Lógico:

Para realizar essa medição, siga os passos abaixo, aplicando uma tensão externa de 5V:

1. Conecte +5V à entrada Lógica 5V+.

2. Conecte -5V à entrada Lógica 5VA.

Após a conexão da alimentação, ligue a fonte. Se a tensão no circuito sob teste for menor que
0,7±0,3V, o LED "Lo" (verde) acenderá e a campainha soará. Se a tensão estiver dentro de
2,3±0,3V, o LED “Hi” (vermelho) acenderá.
Conclusão:

Após realizar todos os procedimentos de medição com o multímetro analógico, fica claro que este
dispositivo é uma ferramenta versátil e essencial para técnicos e engenheiros em eletrônica. Aqui
estão algumas dicas importantes:

1. Versatilidade: O multímetro analógico é capaz de medir uma variedade de grandeszas


elétricas, incluindo tensão DC e AC, corrente DC e AC, resistência, continuidade e até
mesmo decibéis em circuitos elétricos.

2. Precisão: Para obter leituras precisas, é importante selecionar a faixa de medição concluída
e realizar a precisão na metade superior da escala sempre que possível. O ajuste de zero é
fundamental para precisão de resistência.

3. Segurança: Antes de realizar qualquer medição, é crucial verificar as condições das


baterias do multímetro e, quando aplicável, desligar a alimentação e descarregar os
capacitores nos circuitos sob teste. Isso ajuda a evitar danos ao dispositivo e, mais
importante ainda, garante a segurança do operador.

4. Atenção à Polaridade: Ao medir tensão DC, a polaridade do sinal é importante para evitar
danos ao multímetro. -se sempre de que as pontas de prova estejam corretamente
conectadas.

5. Adequação da Faixa de Medição: Comece com a faixa de medição mais alta e reduza a
conformidade necessária é uma estratégia eficaz para obter leituras precisas. Isso evita
sobrecargas que podem danificar o multímetro.

Em resumo, o multímetro analógico é uma ferramenta confiável para medir uma variedade de
interrupções elétricas em circuitos eletrônicos. No entanto, para obter leituras precisas e garantir a
segurança, é essencial seguir os procedimentos corretos e prestar atenção aos detalhes, como
polaridade e faixa de medição adequada.
Multimetro digital
Introdução ao Multímetro Digital:

O advento do multímetro digital marcou um marco significativo na medição elétrica. Em


comparação com seu antecessor analógico, o multímetro digital trouxe uma precisão sem
precedentes para as referências, apresentando leituras numéricas claras em displays de fácil leitura.
Sua capacidade de medir com alta tensão tensão, corrente, resistência e uma variedade de outras
grandezas elétricas transformadas em uma ferramenta indispensável para profissionais e
entusiastas da eletrônica. Nesta exploração, vamos analisar como o multímetro digital
revolucionou a maneira como entendemos e aplicamos a medição elétrica, tornando-a mais
acessível, eficiente e precisa do que nunca
Os multímetros digitais são fornecidos com várias escalas de medição para medir diferentes
grandezas elétricas, como tensão, corrente e resistência. Abaixo, descrevo como usar cada uma
delas em um passo a passo:

1. Escala de Tensão DC (Volts DC):

• Selecione a função "Vdc" no multímetro, geralmente rotulada como "VDC".


• Conecte a ponta de prova vermelha (+) no terminal positivo e a preta (-) no terminal
negativo do componente ou circuito que você deseja medir.
• Leia o valor numérico exibido no visor digital. Ao observar a unidade, certifique-se de que
geralmente esteja em volts (V).
• Certifique-se de que a faixa selecionada (por exemplo, 2V, 20V, 200V) seja adequada para a
medição esperada. Comece com a faixa mais alta e reduza, se necessário.

2. Escala de Tensão AC (Volts AC):

• Selecione a função "V~" no multímetro, geralmente rotulada como "VAC".


• Conecte as pontas de prova como na medição de tensão DC.
• Leia o valor numérico exibido no visor digital. Lembre-se de que esta escala é usada para
medir alternadas, como as provenientes da rede elétrica.

3. Escala de Corrente DC (Amperes DC):

• Selecione a função "A" ou "mA" no multímetro, dependendo da magnitude esperada da


corrente.
• Interrompa o circuito e conecte o multímetro em série com o componente pelo qual a
corrente passa. -se de que a corrente certifique-se de flua através do multímetro.
• Leia o valor numérico exibido no visor digital. Observe a unidade, que pode ser em
amperes (A) ou miliamperes (mA).

4. Escala de Corrente AC (Amperes AC):

• Selecione a função "A~" ou "mA~" no multímetro, dependendo da magnitude esperada da


corrente alternada.
• Conecte as pontas de prova como na medição de corrente DC.
• Leia o valor numérico exibido no visor digital. Lembre-se de que esta escala é usada para
medir correntes alternadas.

5. Escala de Resistência (Ohms):

• Selecione a função de resistência (geralmente rotulada como "Ω").


• -se de que o componente ou circuito esteja desligado e desconectado da alimentação.
• Toque nas pontas de prova nos terminais do componente ou circuito cuja resistência você
deseja medir.
• Leia o valor numérico exibido no visor digital. A unidade é ohms (Ω).

6. Escala de Continuidade:
• Selecione a função de continuidade, geralmente representada por um símbolo de diodo ou
onda sonora.
• Toque as pontas de prova nos pontos do circuito em que deseja verificar a continuidade.
• Se o circuito estiver completo (ou seja, houver continuidade), o multímetro emitirá um sinal
sonoro ou exibirá "0" ou uma leitura próxima a zero.

7. Escala de Diodo (Teste de Diodo):

1. Selecione a função de teste de diodo no multímetro. Isso geralmente é indicado pelo


símbolo de um diodo ou por "DIODE TEST" no seletor de funções.

2. Verifique se o componente ou diodo está desconectado de qualquer fonte de energia.

3. Toque nas pontas de prova nos terminais do diodo, observando a polaridade correta (ânodo
e cátodo).

4. O multímetro enviará uma pequena corrente através do diodo e exibirá uma queda de
tensão no visor. Normalmente, um diodo operacional exibirá uma queda de tensão de cerca
de 0,6 a 0,7 volts (para diodos de silício) ou próximo de 0 volts (para diodos em curto-
circuito).

5. Se o diodo estiver em boas condições e conduzindo corretamente, o multímetro mostrará


uma queda de tensão próxima a esses valores. Se o diodo estiver aberto ou com defeito, a
leitura será "OL" (para "over limit") ou algo que indique uma leitura fora do esperado.

Essa função é útil para verificar a integridade dos diodos em circuitos eletrônicos e identificar
diodos defeituosos. Certifique-se de seguir a polaridade correta ao testar os diodos, pois eles só
conduzem a corrente em uma direção específica.

Escala de Capacitância:

1. Selecione a função de medição de capacitância no multímetro. Normalmente, essa


função é indicada pelo símbolo de um capacitor ou pela unidade "F" (Farrads) no seletor de
funções.

2. Certifique-se de que o componente ou capacitor que você deseja medir esteja


desconectado de qualquer fonte de energia.

3. Conecte as pontas de prova do multímetro nos terminais do capacitor. Como


polaridades não importam, pois os capacitores não têm polaridade como os diodos.
4. Aguarde o multímetro estabilizar a leitura. O tempo necessário para isso pode variar
dependendo da capacidade do capacitor. Geralmente, o multímetro emitirá um sinal sonoro
ou mostrará "OL" (fora de alcance) se o capacitor estiver carregado.

5. Leia o valor da capacitância no visor. O valor será exibido em unidades de microfarads


(uF) ou farads (F), dependendo da capacidade do capacitor. Por exemplo, 10uF significa 10
microfarads.

A função de medição de capacitância é útil para verificar a capacidade de armazenamento de carga


de um capacitor, ou que pode ser importante ao substituir ou verificar a integridade de capacitores
em circuitos eletrônicos. Certifique-se de que o capacitor esteja completamente descarregado antes
de realizar a medição para evitar choques elétricos.

Resumo:

Multímetro Digital - Funções e Medidas:

1. Medida de Tensão DC/AC (Voltagem): Permite medir a tensão contínua (DC) e alternada
(AC) em circuitos elétricos. É fundamental para verificar fontes de alimentação, baterias e
componentes.

2. Medida de Corrente DC/AC (Amperagem): Permite medir a corrente elétrica em


circuitos de corrente contínua (DC) e alternada (AC), permitindo avaliar o fluxo de
corrente.

3. Medida de Resistência: Permite medir a resistência elétrica de componentes e


dispositivos, auxiliando na identificação de resistores e na verificação da continuidade em
conexões elétricas.

4. Teste de Continuidade: Emite um sinal sonoro quando uma conexão elétrica tem baixa
resistência, útil para verificar se um circuito está conectado especificamente.

5. Medida de Diodo: Permite verificar a operação e a polaridade de diodos semicondutores,


auxiliando na identificação de diodos defeituosos.

6. Medida de Capacitância: Essa função é usada para medir a capacidade de armazenamento


de carga de capacitores em circuitos eletrônicos.

7. Medida de hFE de Transistor: Permite avaliar o ganho de corrente de transistores NPN e


PNP, ajudando a verificar o funcionamento de transistores em circuitos.
8. Medida de Gelo de Transistores: Permite medir a corrente de fuga (Iceo) dos transistores
NPN e PNP para avaliar sua condição.

9. Medida de Decibel (dB): Auxilia na medição de sinais de áudio e eletrônicos em decibéis,


facilitando a avaliação do nível de sinal.

Cada função desempenha um papel importante na depuração, manutenção e reparo de circuitos


eletrônicos e elétricos. A escolha da função depende do tipo de medição necessária para o trabalho
em questão.

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