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A história do multímetro
https://www.fluke.com/pt-br/saiba-mais/blog/multimetros-digitais/multimetro-historia
Um engenheiro britânico dos correios, Donald Macadie, em 1920, é considerado o inventor do primeiro
multímetro. A história diz que ele estava frustrado por precisar carregar um monte de ferramentas diferentes ao
trabalhar em linhas de telecomunicações, e então criou uma ferramenta que podia medir amperes, volts e ohms.
Levando o produto a se chamar AVOmeter.
O primeiro AVOmeter em si era bastante desajeitado em comparação com os multímetros digitais com os quais
estamos acostumados hoje. Mas ao longo da primeira década de vida do multímetro, ele encolheu
consideravelmente, criando uma versão portátil com alcance e recursos adicionais na década de 1930.
A história do voltímetro realmente começa quando a Westinghouse introduziu o primeiro medidor universal. Os
AVOmeters originais mediam apenas corrente contínua (CC), resistência e tensão em 13 faixas diferentes.
Quando o "retificador de instrumento de óxido de cobre" foi feito, o medidor apresentava a capacidade de medir
corrente alternada (CA) e aumentava os intervalos de 13 para 20.
Isso mudou o foco da Fluke de fabricante de instrumentos de teste de bancada para líder mundial em
ferramentas de teste elétrico portáteis. Nas décadas que se seguiram, o 8020 e seus sucessores ganhariam seu
sustento nos locais de trabalho mais desafiadores do mundo e construiriam uma lealdade incrível entre alguns
dos técnicos mais exigentes do mundo, vendendo mais de 1 milhão de unidades na década de 1980.
Os eletrônicos empacotados naquela pequena caixa cinza provaram ser altamente precisos (dentro de 0,25 por
cento da leitura +/- 1 dígito), leve no uso da bateria, confiável e durável. Se o 8020 impressionou os editores (a
revista Electronics publicou uma análise técnica de seis páginas), causou um impacto ainda maior onde
realmente importa: no campo. Depois de apenas um dia de uso, medidores concorrentes com tela LED exigiam
uma recarga durante a noite; a bateria de nove volts no 8020 durou 200 horas de teste. Seu display LCD foi
projetado para otimizar a visibilidade e a resposta, mesmo em baixas temperaturas.
Para proteger contra transientes de alta tensão, o 8020 usava pinças de varistor de óxido metálico em
combinação com resistores de entrada projetados para falhar como um circuito aberto para proteger o medidor e
seu operador. O pequeno medidor cinza entregou uma combinação de desempenho e preço (169 dólares) que o
tornou um sucesso instantâneo.
Antes da aposentadoria do 8020A em 1984, mais de 250.000 foram vendidos. E o 8020B, com cinco modelos
adicionais baseados na mesma tecnologia, trouxe o total para 1 milhão de unidades até o final da década.
Mais de 40 anos de progresso: História do modelo do multímetro
Fluke
1977 O Fluke 8020A torna-se o primeiro multímetro digital portátil de sucesso
2015 O multímetro térmico True-RMS Fluke 279 FC combina a termografia e a funcionalidade de multímetro digital.
2019 A Fluke apresenta o multímetro digital True-RMS 87V MAX, o primeiro multímetro Fluke com classificação IP67.
Um cliente da Fluke usou seu multímetro 8024B por mais de 26 anos. Com o passar dos anos, ele perdeu o
botão de "manter o pico", mas por outro lado funcionou perfeitamente durante sua longa vida útil.
Avanços no multímetro
À medida que mais multímetros foram lançados, os multímetros Fluke estão mais seguros e mais capazes do
que nunca.
Em 2004, apenas 27 anos após o 8020A ter sido apresentado pela primeira vez, o multímetro digital Fluke 189
oferecia mais de 20 novos recursos. Eles incluíram:
Um profissional que faz uso deste tipo de equipamento jamais deverá utilizá-lo para medições de tomadas e/ou circuitos
de alimentação principal. Poderá sim utilizá-lo na medição de circuitos como os de rádio transmissor, TV’s, circuitos
eletrônicos, por exemplo.
CAT II
Este instrumento será utilizado para medições em eletrodomésticos de uso geral, e tomadas distantes a mais de 10m do
CAT III ou 20m do CAT IV.
CAT III
Os equipamentos que compreendidos nesta categoria são denominados de nível de distribuição e permitirá com que o
multímetro seja utilizado para a verificação de tensões nas tomadas empregadas em ambientes Residenciais e
Comerciais, bem como em iluminação e em circuitos de distribuição destes ambientes (medições trifásicas e
equipamentos fixos (motores).
CAT IV
Possui o maior nível de Categoria de emprego e são denominados de nível primário de alimentação. Ideias para trabalho
em painéis de distribuição, instalações subterrâneas, instalações externas, etc.
Possuem no entanto maior nível de proteção pois são através deles que realizaremos as medições em locais mais
perigosos e que oferecem maior riscos de transientes de maior intensidade.
Após entender as aplicações de cada categoria, podemos afirmar que um Categorias de Multímetros inferior (CAT I)
jamais deve ser empregado em medições de circuitos e/ou dispositivos que estejam em categorias acima deste (CAT II, III
ou IV). No entanto, Categorias de Multímetros superiores podem ser utilizados para medição de circuitos de categoria
mais baixas.
Tudo depende de como o operador utilizará o equipamento: em termos de tensão máxima de trabalho ou em termos de
transientes. De qualquer forma, é correto afirmar que quanto maior a CAT, maior é a segurança.
Tipos de multímetro
Atualmente, existem dois tipos de multímetros encontrados no mercado: multímetros analógicos e
multímetros digitais. A diferença entre eles está na marcação das grandezas. Enquanto o primeiro
possui um marcador analógico, o segundo mostra as grandezas medidas em um mostrador digital.
Entre os multímetros digitais, há ainda uma diferença no tipo de visor, que pode ser de LED ou
LCD. Os primeiros têm a vantagem de poderem ser visualizados a distâncias maiores, além de
poderem ser usados em ambientes com pouca luz e serem mais duráveis, enquanto os
multímetros com visores de LCD podem ser usados em locais abertos, mesmo com muita luz
solar e possuírem um baixo consumo de energia.
Todos em um
A principal vantagem do multímetro é que este aparelho engloba diversos outros aparelhos de
medição em um só. Dentro de um multímetro, temos um amperímetro, um voltímetro,
capacímetro, ohmímetro e várias outras ferramentas utilizadas por profissionais da área.
*Fluke
*Hikari
*Incel
*Brasfort
*Analógicos
* digitais
- multímetro comum
- multímetro Alicate Amperímetro
Multímetros Analógicos:
O multímetro analógico é uma ferramenta fundamental usada para medir diversas grandezas
elétricas, como tensão, corrente elétrica e resistência em circuitos elétricos. Diferente de seu
equivalente digital, ele possui um mostrador com uma agulha que se move para indicar as
especificidades. Operando com princípios eletromecânicos, basta conectar as pontas de prova do
multímetro aos pontos relevantes do circuito e selecionar a escala correspondente no seletor. A
agulha do mostrador responde à corrente elétrica ou à tensão, permitindo que você leia o valor
diretamente na escala. Esta ferramenta é particularmente útil para detectar flutuações nas latitudes
em tempo real.
Conhecendo as funções do multímetros e suas escalas do multímetro.
1. Conecte a ponta de prova vermelha no terminal P (+) e a ponta de prova preta no terminal -
COM.
2. Selecione a chave rotativa para o tipo e faixa de tensão desejada (DCV ou ACV). Se não
tiver a magnitude do sinal, comece com a faixa mais alta e vá até obter uma leitura
satisfatória.
4. Toque as pontas de prova nos pontos a serem medidos. Para obter o valor da tensão medida,
leia a escala DCV.A para tensão DC e a escala ACV para tensão AC.
Notas:
1. Conecte uma ponta de prova vermelha no terminal P (+) e uma ponta de prova preta no
terminal -COM para medição de corrente de até 0,250A DC. Para correntes mais altas, até
10A DC, conecte a ponta de prova vermelha no terminal DC 10A e a ponta de prova preta
no terminal -COM. ATENÇÃO: Nunca aplique tensão nos terminais de entrada ao
selecionar a faixa de corrente por meio da chave rotativa.
2. Selecione a chave rotativa para a faixa de corrente desejada. Se não tiver a magnitude do
sinal, comece com a faixa mais alta e vá até obter uma leitura satisfatória. Lembre-se de
que as leituras serão mais precisas se estiverem na metade superior da escala.
Medição de Resistência:
Nota: Antes de fazer qualquer medição, verifique o estado das baterias (consulte o item
“Manutenção”). Para obter detalhes mais precisos, leia os valores próximos ao centro da escala
sempre que possível.
1. Conecte a ponta de prova vermelha no terminal P (+) e a ponta de prova preta no terminal -
COM.
3. Toque uma ponta de prova na outra e, usando o botão de Ajuste de Zero (0Ω 10 ADJ.),
ajuste o ponteiro para indicar ZERO na escala Ω. Faça isso sempre que escolher uma nova
faixa de medição de resistência.
Medida de Decibéis:
1. Conecte a ponta de prova vermelha no terminal P (+) e a ponta de prova preta no terminal -
COM.
2. Selecione a faixa de ACV usando a chave rotativa. Comece com uma faixa maior e vá
aumentando até obter uma leitura satisfatória. Prefira fazer a leitura na metade superior da
escala para maior precisão.
Nota:
• Para medir um valor absoluto em dB, a impedância do circuito deve ser de 600Ω. Nesse
caso, 0dB equivale a 1mW dissipado sobre essa impedância (equivalente a 0,775 Volts
sobre 600Ω).
• Para especificamente na faixa de 10V AC na escala de dB (-10dB a 22dB), a leitura é
direta.
• Para variações na faixa de 50V AC, adicione 14dB ao valor lido.
• Para exclusivamente na faixa de 250V AC, adicione 28dB ao valor lido.
• Para variações na faixa de 1000V AC, adicione 40dB ao valor lido.
Teste de Continuidade:
1. Conecte a ponta de prova vermelha no terminal P (+) e a ponta de prova preta no terminal -
COM.
4. Toque as pontas de prova nos pontos do circuito a serem testados. Se a resistência entre os
pontos for inferior ao limiar (aproximadamente 120Ω), um sinal sonoro será emitido,
diminuindo a continuidade elétrica.
2. Selecione a chave rotativa para a faixa x1 (alta potência) ou x10 (baixa potência).
3. Toque uma ponta de prova na outra e, usando o botão de Ajuste de Zero (0Ω ADJ.), ajuste o
ponteiro para indicar ZERO na escala Ω. Realize este procedimento sempre selecionando
uma nova faixa de medida de resistência (Iceo). Se não conseguir realizar o ajuste de zero,
mesmo com o botão 0Ω ADJ. no limite, isso significa que a bateria precisa ser renovada
(consulte "Manutenção").
AVISO: Não pode inserir externas no soquete de medição de hFE, pois isso danificará o
instrumento.
4. Faça a leitura do hFE (ganho DC) do transistor diretamente na escala hFE (Ic/Ib).
Teste de Diodo:
1. Conecte a ponta de prova vermelha no terminal P (+) e a ponta de prova preta no terminal -
COM.
2. Selecione a chave rotativa para uma das posições: x1 (150mA), x10 (15mA), x100 (1,5mA)
ou x1k (150µA).
5. Toque na ponta de prova vermelha no ânodo do diodo e na ponta de prova preta no cátodo
para medir a corrente direta (If). Inverta as pontas de prova, com a preta no ânodo e a
vermelha no cátodo, para medir a corrente reversa (Ir).
6. Um diodo em bom estado mostrará uma variação significativa no ponteiro para corrente
direta (escala LI) e uma pequena variação para corrente reversa (escala LI).
7. O valor indicado na escala LV durante a medição é a tensão direta do diodo para a corrente
especificada.
Teste de bateria:
1. Conecte a ponta vermelha (+) ao terminal P e a ponta preta (-) ao terminal COM.
3. Toque a ponta vermelha no terminal positivo e a ponta preta no terminal negativo da bateria
a ser testada.
5. Uma bateria em boas condições mostrará a leitura na faixa verde (GOOD), enquanto uma
bateria ruim permanecerá na faixa vermelha (BAD), diminuindo as condições.
Teste Lógico:
Para realizar essa medição, siga os passos abaixo, aplicando uma tensão externa de 5V:
Após a conexão da alimentação, ligue a fonte. Se a tensão no circuito sob teste for menor que
0,7±0,3V, o LED "Lo" (verde) acenderá e a campainha soará. Se a tensão estiver dentro de
2,3±0,3V, o LED “Hi” (vermelho) acenderá.
Conclusão:
Após realizar todos os procedimentos de medição com o multímetro analógico, fica claro que este
dispositivo é uma ferramenta versátil e essencial para técnicos e engenheiros em eletrônica. Aqui
estão algumas dicas importantes:
2. Precisão: Para obter leituras precisas, é importante selecionar a faixa de medição concluída
e realizar a precisão na metade superior da escala sempre que possível. O ajuste de zero é
fundamental para precisão de resistência.
4. Atenção à Polaridade: Ao medir tensão DC, a polaridade do sinal é importante para evitar
danos ao multímetro. -se sempre de que as pontas de prova estejam corretamente
conectadas.
5. Adequação da Faixa de Medição: Comece com a faixa de medição mais alta e reduza a
conformidade necessária é uma estratégia eficaz para obter leituras precisas. Isso evita
sobrecargas que podem danificar o multímetro.
Em resumo, o multímetro analógico é uma ferramenta confiável para medir uma variedade de
interrupções elétricas em circuitos eletrônicos. No entanto, para obter leituras precisas e garantir a
segurança, é essencial seguir os procedimentos corretos e prestar atenção aos detalhes, como
polaridade e faixa de medição adequada.
Multimetro digital
Introdução ao Multímetro Digital:
6. Escala de Continuidade:
• Selecione a função de continuidade, geralmente representada por um símbolo de diodo ou
onda sonora.
• Toque as pontas de prova nos pontos do circuito em que deseja verificar a continuidade.
• Se o circuito estiver completo (ou seja, houver continuidade), o multímetro emitirá um sinal
sonoro ou exibirá "0" ou uma leitura próxima a zero.
3. Toque nas pontas de prova nos terminais do diodo, observando a polaridade correta (ânodo
e cátodo).
4. O multímetro enviará uma pequena corrente através do diodo e exibirá uma queda de
tensão no visor. Normalmente, um diodo operacional exibirá uma queda de tensão de cerca
de 0,6 a 0,7 volts (para diodos de silício) ou próximo de 0 volts (para diodos em curto-
circuito).
Essa função é útil para verificar a integridade dos diodos em circuitos eletrônicos e identificar
diodos defeituosos. Certifique-se de seguir a polaridade correta ao testar os diodos, pois eles só
conduzem a corrente em uma direção específica.
Escala de Capacitância:
Resumo:
1. Medida de Tensão DC/AC (Voltagem): Permite medir a tensão contínua (DC) e alternada
(AC) em circuitos elétricos. É fundamental para verificar fontes de alimentação, baterias e
componentes.
4. Teste de Continuidade: Emite um sinal sonoro quando uma conexão elétrica tem baixa
resistência, útil para verificar se um circuito está conectado especificamente.