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UNIMONTES
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CLEMENTE DE FARIA - HUCF
RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMÍLIA
ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA ANTÔNIO PIMENTA III
Montes Claros - MG
2019
Anne Karoline Santos Magalhães - Cirurgiã-dentista
Priscila Martins Santos - Enfermeira
Preceptores:
Barbara Quadros Tonelli (Cirurgiã-
dentista)
Ana Paula Leal (Enfermeira)
Montes Claros - MG
2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................................x
2 METODOLOGIA....................................................................................................................x
3 O MUNICÍPIO.........................................................................................................................x
5 ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIA..........................................................................................x
7 DISCUSSÃO...........................................................................................................................x
8 CONCLUSÃO.........................................................................................................................x
REFERÊNCIAS..........................................................................................................................x
APÊNDICE A.............................................................................................................................x
LISTA DE FIGURAS
Figura 2 - ...................................................................................................................................x
Figura 3 - ...................................................................................................................................x
Figura 4 - ...................................................................................................................................x
Figura 5 - ...................................................................................................................................x
Figura 6 -....................................................................................................................................x
Figura 7 -....................................................................................................................................x
Figura 8 -....................................................................................................................................x
Figura 9 .....................................................................................................................................x
Figura 10....................................................................................................................................x
Figura 11....................................................................................................................................x
Figura 12....................................................................................................................................x
Figura 13....................................................................................................................................x
Figura 14....................................................................................................................................x
Figura 15....................................................................................................................................x
Figura 16....................................................................................................................................x
Figura 17....................................................................................................................................x
Figura 18....................................................................................................................................x
Figura 19....................................................................................................................................x
Figura 20....................................................................................................................................x
Figura 21....................................................................................................................................x
Figura 22....................................................................................................................................x
Figura 23....................................................................................................................................x
Figura 24....................................................................................................................................x
Figura 25....................................................................................................................................x
Figura 26....................................................................................................................................x
Figura 27....................................................................................................................................x
Figura 28....................................................................................................................................x
Figura 29....................................................................................................................................x
Figura 30....................................................................................................................................x
Figura 31....................................................................................................................................x
Figura 32....................................................................................................................................x
Figura 33....................................................................................................................................x
Figura 34....................................................................................................................................x
Figura 35....................................................................................................................................x
Figura 36....................................................................................................................................x
Figura 37....................................................................................................................................x
Figura 38....................................................................................................................................x
Figura 39....................................................................................................................................x
Figura 40....................................................................................................................................x
Figura 41....................................................................................................................................x
1.0- Introdução (NATY)
1.1 A Territorialização
Nos últimos 15 anos, a categoria espaço vem sendo utilizada com ênfase no
campo da saúde, como uma abordagem fundamental para dar suporte ao conceito de
risco, em função das múltiplas possibilidades que se tem em localizar e visualizar
populações, objetos e fluxos, e de se espacializar a situação de saúde através da
distribuição de indicadores sócio-econômicos, sanitários e ambientais que revelam as
condições de vida das pessoas em seu interior.
O termo território origina-se do latim – territorium, que deriva de terra e que
nos tratados de agrimensura aparece com o significado de ‘pedaço de terra apropriada’.
Em uma acepção mais antiga pode significar uma porção delimitada da superfície
terrestre. Nasce com dupla conotação, material e simbólica, dado que etimologicamente
aparece muito próximo de terra-territorium quanto de terreo-territor (terror, aterrorizar).
Tem relação com dominação (jurídico-política) da terra e com a inspiração do medo, do
terror – em especial para aqueles que, subjugados à dominação, tornam-se alijados da
terra, ou são impedidos de entrar no ‘territorium’. Por extensão, pode-se também dizer
que, para aqueles que têm o privilégio de usufruí-lo, o território inspira a identificação
(positiva) e a efetiva ‘apropriação’.
Os espaços são conjuntos de territórios e lugares onde fatos acontecem
simultaneamente, e, suas repercussões são sentidas em sua totalidade de maneiras
diferentes. Cada fato é percebido com maior ou menor intensidade de acordo com a
organização sócio-espacial, cultural, político e econômica de cada população que habita
e produz cada um desses lugares. Essa multiplicidade de territórios e lugares modifica a
percepção das pessoas sobre os riscos distribuídos espacialmente. Por isso é não é
incorreto afirmar que as pessoas não são portadores do risco em si, mas sim de fatores
imbricados em problemas que se traduzem nas condições gerais de vida, individual e
coletiva, e em função da vulnerabilidade de cada um frente às ameaças a que estão
expostos cotidianamente.
O território é, portanto, o resultado de uma acumulação de situações históricas,
ambientais, sociais que promovem condições particulares para a produção de doenças
(Barcellos et al., 2002). O reconhecimento desse território é um passo básico para a
caracterização da população e de seus problemas de saúde, bem como para avaliação do
impacto dos serviços sobre os níveis de saúde dessa população, atividades estas
desenvolvidas pelo setor da Atenção Primária à Saúde, constituída em cada município,
como forma de assistência básica da saúde da população.
A atenção primária é o primeiro nível de atenção do SUS, é caracterizada por um
conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que compreendem a
promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a
reabilitação e a manutenção da saúde (MENDES, 2009; LAVRAS, 2011). O
desenvolvimento da atenção básica se dá por meio do exercício de práticas gerenciais e
sanitárias democráticas e participativas, através do trabalho em equipe, dirigidas a
populações de territórios bem delimitados, considerando a dinâmica do território em que
vivem essas populações (LAVRAS, 2011).
Em Unidades Básicas de Saúde (UBS) é feita a atenção primária e a Saúde da
Família é sua estratégia prioritária (BRASIL, 2012). Cada UBS, com ou sem uma
Equipe de Saúde da Família, deve se organizar para atender a um público-alvo,
representado, em síntese, por um conjunto de famílias agregadas geograficamente.
Desta forma, para a definição de um público alvo, torna se necessário primeiramente a
delimitação de um território (FARIA, 2013).
Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivo abordar a experiência da
territorialização da Equipe de Saúde da Família (ESF) Antônio Pimenta I, no qual se
pretende conhecer o território adscrito, diagnosticar principais problemas e intervir de
maneira eficaz, além de colaborar no processo de formação no curso de Residência em
Saúde da Família.
2.0- METODOLOGIA
Trata-se de um trabalho de territorialização da ESF Antônio Pimenta I, onde foi
utilizada a técnica da estimativa rápida para execução do mesmo. A estimativa rápida é
um método utilizado para elaboração de um diagnóstico de saúde de determinado
território (CAMPOS; FARIA; SANTOS, 2010). Os dados levantados por este método
foram coletados em três fontes principais: registros escritos existentes ou fontes
secundárias, em entrevistas com informantes-chave, e na observação ativa da área.
A observação direta foi realizada durante o conhecimento do território, no qual
observamos a população, tipos de moradia, estrutura física do território, como áreas de
risco, escolas, espaços sociais, pontos de comércio.
Foram realizadas, também, consultas em bancos de dados nacionais e sites
oficiais dos governos municipais, estaduais e federais (DATASUS, CNES, Prefeitura
Municipal de Montes Claros) para obtenção de referencial teórico. Foram examinadas,
ainda, as fichas de cadastramento das famílias; a Ficha A do SIAB, que constam dados
de identificação, socioeconômicos, e de saúde de cada integrante da família, para o
levantamento de dados considerados sentinelas para avaliação das situações a que as
famílias possam estar expostas no dia-a-dia e análises do perfil populacional da
Estratégia Saúde da Família, sendo realizado, posteriormente, o preenchimento da
escala de risco familiar proposta por Coelho-Savassi, para cada família da área adscrita
pela ESF.
A escala de risco familiar de Coelho-Savassi constitui um instrumento de
avaliação multidimensional que identifica e classifica o grau de risco familiar, a fim de
diferenciar as famílias pertencentes a uma mesma área de abrangência, identificando
os fatores de risco que justifiquem a priorização do atendimento dentro da Estratégia
de Saúde da Família, como ponto importante de um dos princípios estabelecidos pelo
SUS através da Lei 8080/90, a equidade.
Para obtenção de informações, também foram realizadas entrevistas, utilizando
um questionário semi-estruturado, com pessoas com diferentes funções na comunidade,
tais como: funcionárias da unidade de saúde, representantes do bairro, líderes religiosos,
comerciantes e moradores antigos.
A partir desses dados, foi elaborado o mapa inteligente da área de abrangência
da ESF Antônio Pimenta I, contendo informações de cada microárea.
3- O MUNICÍPIO
3.1- Breve Histórico do Município
A origem do município de Montes Claros se deu às ações dos bandeirantes. O
atual território desse município foi primeiramente devassado pela expedição “Espinosa-
Navarro” na qual foi a primeira a pisar nas terras da Região do Norte de Minas, habitada
pelos índios Anais e Tapuias. Mas era cedo para fundar as cidades do sertão, longe do
litoral. Bandeirantes partiram de São Paulo, procurando pedras preciosas e
embrenharam-se pelo sertão do Norte da Capitania de São Paulo e Minas de Ouro.
Fernão Dias Pais, Governador das Esmeraldas, organizou a mais célebre Bandeira, para
conquistar esmeraldas da "Serra Resplandecente" (FRANÇA, 2011).
Antônio Gonçalves Figueira, que pertencia à Bandeira de Fernão Dias,
acompanhou até as margens do Rio Paraopeba, onde com Matias Cardoso, abandonou o
chefe, regressando para São Paulo. Seduzidos pela fertilidade do Sertão Mineiro e, na
esperança de conquistarem riquezas, Antônio Gonçalves Figueira e Matias Cardoso
retornaram, tornando-se colonizadores, construindo fazendas, cujas sedes se
transformaram em cidades (IBGE, 2017).
Formaram-se três grandes fazendas: Jaíba, Olhos d'Água e Montes Claros,
esta, situada nas cabeceiras do Rio Verde. Pelo alvará de abril de 1.707, Antônio
Gonçalves Figueira obteve a sesmaria que constituiu a Fazenda de Montes Claros.
Formigas foi o segundo povoado da Fazenda Montes Claros. Gonçalves Figueira, para
alcançar mercado para o gado, construiu estradas para Tranqueiras na Bahia e para o
Rio São Francisco. Era grande o seu interesse de expansão do comércio de gados, e
com isto, procurou ligar -se ao Rio das Velhas e também à Pitangui e Serro. A
região foi se povoando e a Fazenda de Montes Claros transformou-se no maior Centro
Comercial de Gado, no Norte de Minas Gerais (MONTES CLAROS, 2018).
Após obtenção da Fazenda de Montes Claros por Antônio Gonçalves Figueira,
já estava o Arraial de Nossa Senhora de Conceição e São José de Formigas,
desenvolvido para tornar-se independente. Pelo esforço dos líderes políticos o Arraial
foi elevado a Vila pela Lei de 13 de outubro de 1.831, recebendo o nome de "Vila de
Montes Claros de Formigas"(MONTES CLAROS, 2018).A Vila de Montes Claros
de Formigas desenvolvia-se pelo esforço dos líderes, os costumes eram primitivos
e, em 1.857, teria pouco mais de 2.000 habitantes, mas os políticos 11 já pleiteavam a
elevação à cidade, pois os melhoramentos era os mesmos de quase todos os municípios
da Província. Assim, pela Lei 802 de 03 de julho de 1857, a Vila passou a Cidade de
Montes Claros, sem formigas, que desagradava a todos os formiguenses. A partir
dali seriam "montes-clarenses" (MONTES CLAROS, 2018).
FONTE:http://www.montesclaros.mg.gov.br/diariooficial/201
/jan18/Anexo%20Portaria%20SMS%2012-2018/fwprotocolosenfermagemacertados2/PROTOCOLO%20ENF
%20IST.pdf
Situa-se na bacia do alto médio São Francisco, nos vales do rio Verde Grande,
Pacuí e São Lamberto ao Norte do Estado de Minas Gerais, estando integrada na área do
Polígono da Seca, região Mineira do Nordeste. Possui altitude de 678 metros e a média
de chuva anual é de 1074 mm³. Clima tropical predominantemente quente e seco com
temperatura média anual de 24,2 °C, variando de 16,3 a 29,4 °C. (IBGE, 2017).
A cidade tem como limites intermunicipais as cidades: Norte de São João da
Ponte, Nordeste de Capitão Enéas, Leste de Francisco Sá, Sudeste de Juramento e
Glaucilândia, Sul de Bocaiúva, Sudoeste de Claro dos Poções, Oeste de São João da
Lagoa, Coração de Jesus e Noroeste de Mirabela e Patis (Figura 2).
http://www.montesclaros.mg.gov.br/cidade/ spectosgerais/geografia.htm
Fonte: http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_m/montes-claros_mg
Fonte: http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_m/montes-claros_mg
Em 2010, das pessoas ocupadas na faixa etária de 18 anos ou mais do
município, 5,60% trabalhavam no setor agropecuário, 0,16% na indústria extrativa,
9,53% na indústria de transformação, 10,35% no setor de construção, 1,03% nos setores
de utilidade pública, 20,82% no comércio e 50,88% no setor de serviços (Gráfico 2).
A tabela 4, abaixo, demonstra as condições das habitações do município de
Montes Claros. Podemos observar que, em 2010, 95,05%, 99,66% e 98,6% da
população possuem boas condições de moradia.
Fonte: http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_m/montes-claros_mg
Cada vez mais consolidada como “Polo do Norte de Minas” Montes Claros
tem atraído variados setores de serviços, como os de saúde, educacional, comercial e de
lazer. Sua infraestrutura urbana influencia o dinamismo da cidade ao agregar um espaço
de serviços mais moderno e de maior complexidade. Contudo, semelhante a outras
cidades brasileiras, a produção da riqueza material assenta-se num modelo concentrador
de renda. Consequentemente, a cidade apresenta espaços territoriais que antagonizam o
dinamismo econômico e o peso das desigualdades sociais, sendo necessário, avançar em
esforço que minimizem as desigualdades econômicas, sociais e políticas (FRANÇA,
2011). Da carteira de serviços.
http://www.montesclaros.mg.gov.br/diariooficial/2018/jan-18/Anexo%20Portaria%20SMS%2012-2018/
fwprotocolosenfermagemacertados2/PROTOCOLO%20ENF%20IST.pdf
PROTOCOLO ASSISTENCIAL DE ENFERMAGEMEM SAÚDE: ABORDAGEM INTEGRAL AO CLIENTE
PORTADOR DE INFECÇÃOSEXUALMENTE TRANSMISSÍVEL DO MUNICÍPIO DE MONTES CLAROS,
2017
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE MONTES CLAROS, 3 ED. SOUZA, ET AL.
Montes Claros desde os primórdios da colonização da Região Norte Mineira
vem sendo um Centro de Comercialização, o que lhe tem permitido não só quantificar a
produção regional, mas também influir na sua orientação e expansão.
Um dos fatores que mais contribuíram para assegurar-lhe esta posição foi a
abertura de estradas, no passado, ligando-a aos demais municípios da região. Mais
recentemente, Montes Claros, um dos municípios que integra a RMNE, sempre se
constituiu no principal centro urbano de referência da população desta área, sendo seu
pólo regional com 336.947 mil habitantes (Estim. IBGE/2004). Entre 2000 e 2010, a
população de Montes Claros cresceu a uma taxa média anual de 1,66%, enquanto no
Brasil foi de 1,17%, no mesmo período. Nesta década, a taxa de urbanização do
município passou de 94,21% para 95,17%. Em 2010 viviam, no município, 361.915
pessoas. http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_m/montes-claros_mg
Tabela 5. Distribuição da população por sexo e localização no município de Montes Claros, MG ano
2010.
Urbana Rural
Total Homen Mulhere Total Homen Mulhere Total Homen Mulhere
s s s s s s
361.91 174.249 187.666 344.42 164.985 179.442 17.48 9.264 8.224
5 7 8
Fonte: IBGE. Censo 2010.
Tabela 6. Evolução da Estrutura Etária da População - Município - Montes Claros – MG, de 1991 a
2010.
% do % do % do
Estrutura População População População
Total Total Total
Etária (1991) (2000) (2010)
(1991) (2000) (2010)
Menos de 15
92.419 36,96 92.066 29,99 84.943 23,47
anos
15 a 64 anos
149.154 59,65 201.712 65,72 255.000 70,46
15 a 64 anos
População
de 65 anos 8.489 3,39 13.169 4,29 21.972 6,07
ou mais
Fonte: http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_m/montes-claros_mg
Através
Figura 1. Pirâmide etáriada Fig.1, podemos
– distribuição por sexo,observar
segundo osagrupos
pirâmide etária,
de idade- através do
no município CensoClaros,
de Montes 2010,
2010. no município de Montes Claros-MG.
Fonte: http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_m/montes-claros_mg
Fonte: DATASUS/2015.
Figura: Praça que divide as ruas. Figura: Lote vago com mato alto.
Figura: Rua sem pavimentação. Figura: Rua sem pavimentação.
Figura: Bar em sua sem pavimentação. Figura: Bar em sua sem pavimentação.
Microárea 02:
Fazem parte desta microárea 128 famílias, com um total de 257 pessoas
cadastradas, 02 recusas, 09 casas sem cadastro e 32 casas vazias. O ACS responsável é
Thiago Wilkens Souza de Oliveira. O bairro de abrangência é Jardim Alvorada e as ruas
de abrangência são: Rua R (n° 20 a 469), Rua Baronesa (n° 90 a 341), Rua Mário
Almeida Furtado (n° 526, 541 e 214 a 50), Rua Chiquinho Viriato (n° 530 a 381), e Av.
Engenheiro Rolando Trindade (n° 189 e 620 a 397). Todas as ruas desta área são
pavimentadas, não possui área de risco,
A micro área possui poucos espaços sociais, somente 02 pracinhas com bancos e
árvores, uma mercearia, poucos lotes vagos. Os pontos comerciais utilizados pelos
moradores ficam localizados no bairro vizinho Antônio Pimenta. A situação de saúde
dos pacientes da área de abrangência está contida na tabela 02.
Tabela 02: Situação de saúde dos pacientes da microárea 02, da Estratégia em Saúde da
Família Antônio Pimenta I, Montes Claros - MG, 2019.
SITUAÇÃO DE SAÚDE QUANTIDADE
Hipertensos 56
Diabéticos 17
Gestantes 02
Hanseníase 00
Tuberculose 00
Acamados/domiciliados 00
Saúde Mental 00
Microárea 03:
Fazem parte desta microárea 152 famílias com um total de 284 pessoas
cadastradas, nenhuma recusa, 11 casas sem cadastro e 35 casas vazias. O ACS
responsável é Andréia Soares Rodrigues. O bairro de abrangência é o Antônio Pimenta
e as ruas de abrangência são: Rua Campo Belo (n° 1575 a 8802), Rua Cláudio
Rodrigues Meira (n° 241 a 412), Rua Julieta Getúlio Costa (n° 347 a 488), Rua Luís
Ribeiro da Silva (n° 119 a 261), Rua R (nº 500 a 580), Rua Rosa Mendes Ferreira (n° 40
a 173). O bairro apresenta boa infraestrutura, todas as ruas são pavimentadas, não
apresenta áreas de risco. Pontos comerciais existentes na microárea: 01 praça, 02 igrejas
evangélicas, 01 sorveteria, 01 escola de balé, 01 escola de natação, 01 escola de pilates,
01 ponto de moto táxi, 01 loja de antiguidades, 01 padaria, 02 mercearias, 01 pet shop,
01 floricultura, 03 salões de beleza, 02 lojas de reforma de sofá.
Tabela 03: Situação de saúde dos pacientes da microárea 03, da Estratégia em Saúde da
Família Antônio Pimenta I, Montes Claros - MG, 2019.
SITUAÇÃO DE SAÚDE QUANTIDADE
Hipertensos 41
Diabéticos 09
Gestantes 02
Hanseníase 00
Tuberculose 00
Acamados/domiciliados 00
Saúde Mental 02
Microárea 04:
Fazem parte desta microárea 118 famílias e um total de 352 pessoas cadastradas,
04 recusas, 35 casas sem cadastro e 07 casas vazias. O ACS responsável é Maria do
Carmo da Cruz Santos. Os bairros de abrangência são Doutor João Alves e Antônio
Pimenta, as ruas de abrangência são: Avenida das Américas (n°499 a 607), Rua Brasil
(nº 516 a 732), Rua Uruguai (nº 344 a 600), Rua Guiana Inglesa (nº 07 a 38), Rua
Guiana Holandesa (nº 1895 a 2006), Rua Campo Belo (nº 1829 e 1860), Rua Luís
Ribeiro da Silva (nº 100 a 302), Rua R (nº 660 a 726).
A microárea, em sua grande parte, não possui risco, somente a Rua R que não é
asfaltada e possui uma população com baixa renda. Possui vários pontos comerciais: 02
igrejas evangélicas, 01 praça, 02 cabeleireiros, 03 manicures, 02 lojas de roupa, 01
depósito de construção, 01 loja de carro, 01 marcenaria, 01 ferro velho, 07 bares. Nas
microáreas próximas existem farmácia, açougue, supermercado e outros comércios.
Tabela 04: Situação de saúde dos pacientes da micro área 04, da Estratégia em Saúde
da Família Antônio Pimenta I, Montes Claros - MG, 2019.
SITUAÇÃO DE SAÚDE QUANTIDADE
Hipertensos 73
Diabéticos 22
Gestantes 02
Hanseníase 00
Tuberculose 00
Acamados/domiciliados 00
Saúde Mental 04
Fonte: e-SUS, 2019.
Microárea 05:
Fazem parte desta microárea 128 famílias, totalizando 397 pessoas cadastradas,
possui 03 recusas, 12 casas sem cadastro e 08 casas vazias. A ACS responsável é Gracy
Adeline Antunes Duarte. O bairro de abrangência é Doutor João Alves e abrange as
ruas: Avenida das Américas (nº 470 a 650), Rua Chile (nº 350 a 670), Rua Guiana
Holandesa (nº 2060 a 2165), Guiana Inglesa (nº 110 a 179) e Rua Peru (nº 323 a 675). O
bairro tem uma boa infraestrutura e apresenta 01 rua de risco, a Rua Peru, que possui
pontos de tráfico de drogas e usuários.
A microárea conta com a presença de vários comércios: 01 praça, 03 mercearias,
01 loja de roupas, 01 loja de produtos de limpeza, 01 padaria, 01 loja de troca de óleo,
02 oficinas de moto e carro, 01 reformadora de sofá, 01 marcenaria, 01 serralheria, 01
salão de festas, 01 garagem de carros, 01 restaurante, 01 associação de moradores.
Tabela 05: Situação de saúde dos pacientes da microárea 05, da Estratégia em Saúde da
Família Antônio Pimenta I, Montes Claros - MG, 2019.
SITUAÇÃO DE SAÚDE QUANTIDADE
Hipertensos 54
Diabéticos 17
Gestantes 03
Hanseníase 02
Tuberculose 00
Acamados/domiciliados 00
Saúde Mental 18
Microárea 06:
Fazem parte desta microárea 222 famílias e um total de 424 pessoas cadastradas,
04 recusas, 10 casas sem cadastro e 51 casas vazias. A ACS responsável é Lucilene
Aparecida Martins. Abrange o bairro Doutor João Alves e as ruas: Rua Alameda Paris
(nº 08 a 140), Rua Londres (nº 10 a 81), Rua B (nº 09 a 50), Rua C (nº 59 a 101), Rua D
(nº 11 a 75), Rua F (nº 14 a 131), Rua Guiana Holandesa (nº 2186 a 2220A), Rua
Guiana Inglesa (nº 171 a 197B), Rua Venezuela (nº 450 a 780F).
A microárea possui várias ruas de risco, Ruas C, D e F, que não possuem asfalto,
algumas casas sem boas condições de saneamento básico, não possuem rede de esgoto e
água encanada, pontos de tráfico de drogas, usuários de drogas e de prostituição, e
famílias com baixa renda. A microárea possui como espaços sociais: 01 Escola de
Tempo Integral, 02 mercearias, 01 bar, 01 oficina de carro e uma serralheria.
Tabela 06: Situação de saúde dos pacientes da microárea 06, da Estratégia em Saúde da
Família Antônio Pimenta I, Montes Claros - MG, 2019.
SITUAÇÃO DE SAÚDE QUANTIDADE
Hipertensos 54
Diabéticos 17
Gestantes 03
Hanseníase 02
Tuberculose 00
Acamados/domiciliados 00
Saúde Mental 18
GRÁFICO 1- Perfil populacional por sexo, da microárea 01, ESF Antônio Pimenta I, Montes
Claros - MG, 2019.
170 167
165
160
155
Microárea 01
150
Series1
145 142
140
135
130
125
FEMININO MASCULINO
Fonte: e-SUS, 2019.
O gráfico 1.1 representa o perfil populacional por faixa etária desta mesma
microárea, onde é predominante a população com 60 anos ou mais, seguida de adultos
jovens entre 30 e 39 anos e não existem pacientes com 1 ano ou menos.
GRÁFICO 1.1 - Perfil populacional por faixa etária, da microárea 01, ESF Antônio
Pimenta I, Montes Claros- MG, 2019.
Microárea 01
60
50
40
30
Faixa
Etária
20
10
0
<1 1 -4 5 -9 10 -14 15 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50-59 > 60
GRÁFICO 02- Perfil populacional por sexo, da microárea 02, ESF Antônio Pimenta I,
Montes Claros - MG, 2019.
180
160 155
140
120 Microárea 02
102
100
80 Series1
60
40
20
0
FEMININO MASCULINO
GRÁFICO 2.1 - Perfil populacional por faixa etária, da microárea 02, ESF Antônio Pimenta I,
Montes Claros - MG, 2019.
Microárea 02
100
90
80
70
60
50 Faixa
Etária
40
30
20
10
0
<1 1 -4 5 -9 10 -14 15 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50-59 > 60
GRÁFICO 03- Perfil populacional por sexo, da microárea 03, ESF Antônio Pimenta I,
Montes Claros - MG, 2019.
180
159
160
140
125
120
Microárea 03
100
80 Series1
Fonte: e-SUS, 2019.
60
40
20
0
FEMININO MASCULINO
GRÁFICO 3.1- Perfil populacional por faixa etária, da microárea 03, ESF Antônio Pimenta I,
Montes Claros - MG, 2019.
Microárea 03
60
50
40
30
Faixa
20 etária
10
0
<1 1 -4 5 -9 10 -14 15 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50-59 > 60
Gráfico 4- Perfil populacional por sexo, da microárea 04, ESF Antônio Pimenta I, Montes
Claros - MG, 2019.
250
207
200
145 Microárea 04
150
Series1
100
50
0
FEMININO MASCULINO
GRÁFICO 4.1- Perfil populacional por faixa etária, da microárea 04, ESF Antônio Pimenta I,
Montes Claros - MG, 2019.
Microárea 04
70
60
50
40
30 Faixa
etária
20
10
0
<1 1 -4 5 -9 10 -14 15 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50-59 > 60
GRÁFICO 5- Perfil populacional por sexo, da microárea 05, ESF Antônio Pimenta I,
Montes Claros - MG, 2019.
215
210
210
205
195
Series1
190 187
185
180
175
FEMININO MASCULINO
GRÁFICO 5.1- Perfil populacional por faixa etária, da microárea 05, ESF Antônio Pimenta I,
Montes Claros- MG, 2019.
Micro área 5
70
60
50
40 Faixa
etária
30
20
10
0
<1 1 -4 5 -9 10 -14 15 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50-59 > 60
GRÁFICO 06- Perfil populacional por sexo, da microárea 06, ESF Antônio Pimenta I,
Montes Claros - MG, 2019.
230
225 224
220
215
Microárea 06
210
205 Series1
200
200
195
190
185
FEMININO MASCULINO
Gráfico 6.1- Perfil populacional por faixa etária, da microárea 06, ESF Antônio Pimenta I,
Montes Claros - MG, 2019.
100
Microárea 06
90
80
70
60
Faixa
50 etária
40
30
20
10
0
<1 1 -4 5 -9 10 -14 15 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50-59 > 60
Micro 1 36
Micro 2 25
Micro 3 64
Micro 4 49
Micro 5 02
Micro 6 11
PRI---------------------------------------------------------------------------------
4.4. Descrição do perfil socioeconômico do território
350
300
250
200
150
100
50
0
Hipertensão Etilismo Tabagismo Diabetes
18%
29%
12%
6%
6%
29%
ANEXAR FOTOS
4.6.3. Equipamentos
Anexar fotos
O acolhimento é realizado todos os dias pela manhã, a partir das 07h e 00min, sendo as
senhas entregues até as 08h. A ESF Antônio Pimenta está em fase de projeto piloto
com o sistema de Acesso Avançado, o qual preconiza o atendimento dos pacientes em
até 48 horas, cujo objetivo é: “Fazer o trabalho de hoje, hoje”. Este modelo vem sendo
muito utilizado e bem referenciado em outros países e está sendo adequado à nossa
realidade. Atualmente, o médico e o enfermeiro realizam a escuta qualificada dentro do
consultório clínico, após realizar esse processo com todos os pacientes, é feita a
discussão dos casos e definidos quais serão atendidos pelo médico e pelo enfermeiro
alguns são pacientes sem necessidade de demanda aguda ou cuidado continuado são
agendados para o atendimento ocorrer em até 48 horas.
A renovação de receitas é feita pelo médico da unidade nas terças-feiras às 13h e 30 min
na presença do paciente na sala de reunião da unidade exceto a primeira terça-feira útil
do mês que é reservado para o fechamento da produção dos funcionários da Equipe
Antônio Pimenta I. Neste momento a enfermagem realiza aferição da pressão arterial e
verificação da glicemia capilar nos pacientes. Ocorre a retirada de dúvidas em relação
ao uso das medicações e verificação do uso abusivo de medicamentos de uso continuo.
ANEXAR FOTOS
A referência e contra referência com outros serviços de saúde ocorre com o Centro de
Referência em Atenção à Saúde do Idoso – CRASI do Hospital Universitário Clemente
Faria. Programa Melhor em Casa, que oferece tratamento domiciliar para pacientes com
necessidade de reabilitação motora, idosos que sofram de doença crônicas sem
agravamento ou que estejam em situação pós-cirúrgica e com possibilidade de
desospitalização. Ambulatório de Feridas que ocorre atendimento por equipe
multiprofissional ao paciente com ferida.
As especialidades médicas e odontológicas são agendadas conforme o número de
vagas disponibilizadas para cada. Nesse caso, o paciente deixa seu encaminhamento,
feito pelo médico e/ou cirurgião-dentista da ESF no administrativo e o responsável
coleta os dados necessários para o agendamento, o Agente Comunitário de Saúde
comunica ao usuário quando sua consulta for agendada.
A principal Unidade de Referência em Urgência é o pronto atendimento do Hospital
Doutor Alpheu Gonçalves de Quadros, com horário de funcionamento 24 horas todos os
dias da semana.
Os exames básicos laboratoriais são encaminhados para os laboratórios do
Dilson Godinho, São Paulo e Santa Clara sendo este último designado para gestantes, a
partir de uma organização de cotas mensais para cada unidade de Montes Claros-MG.
Na odontologia, a referência no atendimento especializado é o Centro de
Especialidades Odontológicas (CEO). No município de Montes Claros possui três CEO
sendo eles CEO HU, CEO Santos Reis e CEO Ariosto. Os pacientes são inseridos na
demanda reprimida do município e a coordenação de saúde bucal gera a demanda
reprimida em seguida é encaminhado para as Unidades os agendamentos constando a
data, horário e local das consultas.
ANEXAR FOTOS
4.6.9. Necessidades
7.0-