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JUCELINO KUBITSCHEK

Juscelino Kubitschek, mais conhecido como


JK, foi um destacado político brasileiro cuja
carreira política teve um impacto
significativo no Brasil. Ele ocupou a
presidência do país de 1956 a 1961 e é
notável por ser o responsável pela
ambiciosa construção de Brasília.

Juscelino Kubitschek nasceu em


Diamantina, Minas Gerais, em 12 de
setembro de 1902, em uma família humilde.
Após a morte de seu pai quando tinha
apenas dois anos, sua mãe, Júlia
Kubitschek, assumiu a responsabilidade de
cuidar dele e de sua irmã Maria da
Conceição. Juscelino ingressou em um
seminário diocesano, mas logo abandonou a
vida religiosa para seguir seu sonho de se
tornar médico.

A busca por sua formação em Medicina o


levou a Belo Horizonte, onde conciliou seus
estudos com o trabalho como telegrafista.
Em 1927, formou-se em Medicina e, após uma especialização em urologia em Paris, retornou ao
Brasil para exercer sua profissão. No entanto, sua vida tomou um rumo diferente quando entrou
na política.

Sua carreira política começou em 1933, quando foi nomeado chefe do Gabinete Civil de Minas
Gerais. Ele se filiou ao Partido Progressista de Minas Gerais e, em 1935, foi eleito deputado
federal. Porém, o golpe do Estado Novo em 1937 fechou o Congresso Nacional e interrompeu
sua carreira política temporariamente.

Durante esse período, Juscelino retornou à Medicina, mas em 1940, foi nomeado prefeito de
Belo Horizonte pelo interventor de Minas Gerais, Benedito Valadares. Ele deixou uma marca
duradoura como prefeito, realizando reformas urbanísticas na cidade.

Com o retorno da democracia em 1946, Juscelino retomou sua carreira política, sendo eleito
deputado federal mais uma vez. Seu sucesso político o levou a se tornar governador de Minas
Gerais em 1951, onde implementou políticas de desenvolvimento econômico e industrialização
do estado.
Em 1955, Juscelino concorreu à presidência do Brasil e venceu uma eleição marcada por
intensas disputas políticas. Seu governo, de 1956 a 1961, ficou conhecido pelo Plano de Metas,
um ambicioso programa de desenvolvimento que abrangia áreas como energia, transporte,
indústria e educação. Um dos feitos mais notáveis durante seu mandato foi a construção de
Brasília, a nova capital do Brasil, inaugurada em 1960.

Após deixar a presidência, Juscelino Kubitschek foi eleito senador por Goiás e continuou a
desempenhar um papel na política brasileira até o golpe militar de 1964. Ele enfrentou a
cassação de seus direitos políticos por parte do regime militar, mas continuou a lutar pela
redemocratização do país.

A morte de Juscelino Kubitschek em um acidente de carro em 1976 permanece envolta em


mistério, com controvérsias sobre se foi acidental ou resultado de ações da ditadura militar. Até
hoje, sua morte é objeto de debate.

Em resumo, Juscelino Kubitschek foi um político multifacetado que desempenhou um papel


crucial na transformação do Brasil, tanto como médico quanto como líder político. Sua
presidência deixou um legado marcante, especialmente com a construção de Brasília, uma das
cidades mais icônicas do país.

Principais Realizações, Características e Fatos do Governo de


Juscelino Kubitschek

1. Plano de Metas: “Cinquenta anos em cinco”


Juscelino Kubitschek, ao assumir a presidência em 1956, apresentou um ambicioso
projeto conhecido como Plano de Metas, cujo lema era “cinquenta anos em cinco”. Seu
objetivo era acelerar o desenvolvimento do Brasil em um curto período de tempo. O
plano concentrou-se em investimentos prioritários, com ênfase em infraestrutura,
incluindo rodovias, hidrelétricas e aeroportos, bem como na indústria, especialmente na
indústria automobilística. Nesse contexto, JK fundou a SUDENE (Superintendência do
Desenvolvimento do Nordeste) para promover o desenvolvimento dessa região.

2. Desenvolvimento Industrial Sob o Governo de JK


O governo de Juscelino Kubitschek alcançou grande sucesso na área de
desenvolvimento industrial. Ele abriu a economia brasileira para investimentos
estrangeiros, atraindo grandes empresas multinacionais. Durante seu mandato,
montadoras de automóveis como Ford, Volkswagen, Willys e General Motors
estabeleceram filiais no Brasil, principalmente nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro
e ABC (Santo André, São Caetano e São Bernardo). Isso resultou em um aumento
significativo nas oportunidades de emprego e atraiu trabalhadores de todo o país para a
região Sudeste, contribuindo para o êxodo rural e a migração de nordestinos e nortistas
para as grandes cidades.

3. Construção de Brasília: A Nova Capital


Uma das maiores realizações de Juscelino Kubitschek foi a construção de Brasília, a
nova capital do Brasil. Ao transferir a capital do Rio de Janeiro para Brasília, JK
buscava desenvolver a região central do país e descentralizar o poder político de uma
região densamente povoada. Com financiamento internacional, ele conseguiu concluir e
inaugurar Brasília em 21 de abril de 1960, marcando um marco na história do país.

4. Habilidade Política e Governabilidade


Juscelino Kubitschek demonstrou habilidade política ao estabelecer relações eficazes
com o Congresso Nacional. Ele construiu acordos políticos com diversos grupos e
movimentos políticos e sociais, mesmo que fossem de diferentes orientações
ideológicas. Essa abordagem permitiu uma administração relativamente estável durante
seu governo.

JK também estabeleceu acordos políticos com representantes das elites rurais e urbanas
do Brasil. Seu partido, o PSD (Partido Social Democrático), tinha forte representação na
zona rural, enquanto o PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) apoiava-o nas áreas urbanas.

Balancete do Governo JK: Aspectos Positivos e Negativos


A política desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek teve consequências tanto
positivas quanto negativas para o Brasil. A atração de multinacionais gerou empregos,
mas também deixou o país mais dependente do capital estrangeiro. Os investimentos
concentrados na industrialização negligenciaram a zona rural, afetando os trabalhadores
rurais e a produção agrícola. A construção de Brasília, embora tenha resultado em uma
nova capital moderna, também aumentou significativamente a dívida externa. O êxodo
rural descontrolado e a migração para as grandes cidades do Sudeste contribuíram para
o aumento da pobreza, da miséria e da violência nessas regiões metropolitanas.

WILSON BRAGA

Filho do casal Francisco de Oliveira


Braga e Francisca Leite Braga,
Wilson Braga tinha raízes profundas
na política paraibana. Seu pai,
conhecido como “seu Braga”, foi um
comerciante, tabelião e político
respeitado. Originário de Jucás, no
Ceará, Francisco Braga migrou para
a Paraíba na década de 1920,
estabelecendo-se na cidade de
Conceição, onde exerceu um papel
de destaque como líder político ao
longo de muitos anos. Inicialmente,
“seu Braga” era um comerciante e tabelião, mas após a Revolução de 1930, ele
ingressou na política, servindo como prefeito de Conceição por três mandatos. Seus
períodos como prefeito ocorreram brevemente na década de 1940, depois de 1973 a
1977, e finalmente de 1982 a 1988. Além disso, ele também ocupou o cargo de prefeito
em Santana de Mangueira nos anos 70 e concorreu como candidato a deputado estadual
em 1950, embora tenha ficado como suplente. Sua mãe, Francisca Leite,
carinhosamente chamada de Calula Leite, fazia parte da proeminente família Leite, que
tinha uma forte tradição política no Vale do Piancó.

A trajetória educacional de Wilson Braga começou em Conceição, passando


posteriormente para o Colégio Diocesano em Patos. Mais tarde, ele mudou-se para João
Pessoa, onde residiu na Casa do Estudante e até chegou a presidir essa instituição que
acolhia estudantes do interior do estado. Nos anos 50, Braga prestou vestibular para o
curso de Direito, formando-se como bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela
Faculdade de Direito da Paraíba, atual UFPB. Nesse mesmo período, ele se destacou
como líder estudantil e representante da União Nacional dos Estudantes, participando da
inauguração da UFPB na companhia do então governador José Américo de Almeida.

Wilson Braga foi casado com a ex-deputada Lúcia Braga, com quem teve três filhos:
Marcelo, Patrícia e Marianna. Entre seus irmãos estavam a ex-deputada estadual e ex-
prefeita de Conceição, Vani Braga, que serviu como deputada estadual por três
mandatos, o médico e ex-prefeito de Conceição, Walter Leite Braga, e Nice Leite Braga
Pegado, mãe de Alexandre Braga, que também foi prefeito do município.

Carreira política:

Como um político tradicional da Paraíba, Wilson Braga ocupou cargos nos poderes
Executivo e Legislativo em níveis municipal, estadual e federal:

• Deputado estadual (1955-1967 e 2011-2015)


• Deputado federal (1967-1982, 1995-1999, 1999-2003 e 2007-2011)
• Vereador de João Pessoa (1993-1994)
• Governador da Paraíba (1983-1986)

Em 1982, durante o período da Ditadura Militar no Brasil e após vários anos como
parlamentar federal, Wilson Braga, então filiado ao extinto PDS, concorreu à
governadoria da Paraíba, sendo eleito com 509.855 votos (58,48%), superando seu
oponente Antônio Mariz, do PMDB, que obteve 358.146 votos (41,08%). Assumiu o
Palácio da Redenção em 15 de março de 1983, e seu mandato foi marcado por obras
significativas, incluindo o ‘Projeto Canaã’, que visava resolver questões relacionadas à
seca e à falta de água em diversos municípios paraibanos através da construção de mais
de 50 açudes e barragens. Seu governo também foi responsável por outras obras
relevantes, como a criação dos bairros Mangabeira e Valentina Figueiredo, em João
Pessoa, além de Mário Andreazza, em Bayeux, e Malvinas, em Campina Grande.
Também foram construídos o Teatro Iracles Pires e o estádio Perpétuo Corrêa Lima em
Cajazeiras, além de vários quilômetros de estradas e terminais rodoviários em Campina
Grande, Guarabira e Cajazeiras.

Em 14 de maio de 1986, Wilson Braga renunciou ao cargo de governador e seu vice,


José Carlos da Silva Júnior, para concorrer ao Senado Federal do Brasil. Ele foi
substituído por Milton Bezerra Cabral, eleito pela Assembleia Legislativa da Paraíba
devido à vacância do cargo. Embora tenha sido considerado favorito inicialmente na
disputa pelo Senado, Braga acabou surpreendentemente derrotado por Raimundo Lira e
Humberto Lucena, ambos do PMDB, nas eleições, que obtiveram 615.533 votos
(29,97%) e 607.266 votos (29,57%), respectivamente, contra seus 388.878 votos
(18,94%).

Após perder as eleições, Wilson Braga, já filiado ao PFL, candidatou-se à prefeitura de


João Pessoa em 1988, vencendo e tornando-se prefeito da capital paraibana com 77.377
votos (52,35%).

No dia 1º de maio de 2020, Wilson Braga foi hospitalizado no Hospital Nossa Senhora
das Neves, em João Pessoa, devido a problemas de insuficiência renal. Infelizmente, ele
faleceu em 17 de maio de 2020, nove dias após o falecimento de sua esposa, Lúcia
Braga, ambos vítimas da COVID-19.

VOTO FACULTATIVO

Se o voto fosse facultativo, poderia haver mudanças no perfil dos eleitores que
comparecem às urnas. Com a escolha de participar ou não, os eleitores que votassem
provavelmente estariam mais informados e comprometidos com o processo eleitoral. No
entanto, isso também poderia levar a uma participação mais baixa em algumas regiões
ou grupos sociais. A mudança real nas eleições dependeria da resposta dos eleitores a
essa opção.

MUDAR A SOCIEDADE BRASILEIRA PELO VOTO

O voto é uma ferramenta importante para influenciar a sociedade brasileira, mas


sozinho não é capaz de promover mudanças significativas. É fundamental que os
eleitores escolham candidatos alinhados com suas visões e demandas, e também que
cobrem o cumprimento das promessas feitas pelos eleitos. Mudanças significativas
exigem não apenas votos, mas também engajamento cívico, participação em
movimentos sociais e pressão constante sobre os representantes.

POLARIZAÇÃO NO BRASIL

Sim, o Brasil atualmente está polarizado. A polarização tem raízes em questões


históricas, sociais e políticas complexas, incluindo desigualdades econômicas,
diferenças ideológicas e partidárias, assim como a disseminação de informações falsas
nas redes sociais. O debate entre grupos polarizados é possível, mas requer empatia,
diálogo construtivo e uma disposição para encontrar soluções comuns. Acabar
completamente com a polarização pode ser difícil, mas é importante buscar um
ambiente político mais harmonioso para melhorar a governança.

PARTICIPAÇÃO NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES

A decisão de participar das eleições no próximo ano depende do comprometimento de


cada indivíduo com a democracia e com os candidatos e plataformas que representam
seus interesses. Participar do processo eleitoral é uma maneira fundamental de
influenciar o futuro do país, e aqueles que acreditam na importância desse exercício
democrático provavelmente desejariam participar. No entanto, é importante que essa
participação seja informada e responsável, baseada em princípios e ideias.

Fase Populista de Vargas (1930-1945 e 1951-1954)

Durante o governo de Getúlio Vargas, a fase populista trouxe algumas conquistas para o
Brasil, incluindo a criação da legislação trabalhista, como a CLT (Consolidação das Leis
do Trabalho), que estabeleceu direitos dos trabalhadores, como jornada de trabalho de 8
horas e descanso semanal remunerado. Além disso, Vargas promoveu a industrialização
do país, com a criação de empresas estatais, como a Petrobras, que impulsionou a
exploração do petróleo nacional. Também investiu na construção de estradas e energia
elétrica, modernizando a infraestrutura do Brasil.

Características de um Político Populista:

Políticos populistas geralmente buscam obter apoio popular através de retórica


emocional, apelando para as necessidades e aspirações da população. Eles
frequentemente prometem soluções simplistas para problemas complexos e se
apresentam como líderes carismáticos que podem resolver todos os dilemas do país.
Eles tendem a centralizar o poder, podem mostrar resistência à oposição ou críticas e,
em alguns casos, cultivar uma imagem de vítima ou herói do povo.

Opinião sobre o Populismo:


Minha opinião é neutra. O populismo pode ser uma ferramenta política eficaz para
mobilizar o eleitorado, mas também pode resultar em políticas governamentais
inconsistentes e no enfraquecimento das instituições democráticas, se não for
equilibrado com uma abordagem sólida de governança.

Políticos Populistas na Atualidade:

Na política brasileira contemporânea, alguns políticos frequentemente rotulados como


populistas incluem figuras como Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva. Suas
abordagens políticas diferem amplamente, mas ambos têm sido associados a estratégias
populistas, mobilizando eleitores com discursos diretos e apelos emocionais.

Problemas deixados por Juscelino Kubitschek:

Juscelino Kubitschek, apesar de ser lembrado por suas realizações, deixou alguns
desafios para o Brasil após seu governo. Além do aumento da dívida externa devido aos
investimentos em infraestrutura, como a construção de Brasília, houve críticas de que
seu governo focou principalmente no desenvolvimento urbano e industrial, deixando
questões sociais e rurais em segundo plano. O rápido crescimento econômico também
contribuiu para o aumento da migração para as cidades, criando problemas de habitação
e urbanização desordenada. Por outro lado, seu governo foi marcado por investimentos
em infraestrutura que impulsionaram o desenvolvimento do país.

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