O documento resume três textos sobre períodos históricos do Brasil: 1) Os "anos dourados" sob JK, com foco no crescimento econômico e construção de Brasília; 2) O breve governo de Jânio Quadros, com campanha anticorrupção; 3) O "salto para o futuro" sob JK, com seu plano de metas ambicioso para industrialização.
O documento resume três textos sobre períodos históricos do Brasil: 1) Os "anos dourados" sob JK, com foco no crescimento econômico e construção de Brasília; 2) O breve governo de Jânio Quadros, com campanha anticorrupção; 3) O "salto para o futuro" sob JK, com seu plano de metas ambicioso para industrialização.
O documento resume três textos sobre períodos históricos do Brasil: 1) Os "anos dourados" sob JK, com foco no crescimento econômico e construção de Brasília; 2) O breve governo de Jânio Quadros, com campanha anticorrupção; 3) O "salto para o futuro" sob JK, com seu plano de metas ambicioso para industrialização.
Anna Paula Ferreira (202017080362) Letícia Alves (202017080249) Joyce Estevam(201917080131) Turma: 3008
RESUMO DE “ANOS DOURADOS”
A década conhecida como os “anos dourados” e “cinquenta anos em cinco”, foi marcada por grandes avanços científicos, tecnológicos e mudanças culturais. Juscelino Kubitschek e João Goulart foram candidatos à presidência da república por uma aliança entre PSD e PTB. A aliança entre os dois partidos garantia os votos dos trabalhadores urbanos. O ex- governador de Minas Gerais, Juscelino Kubitschek, baseou sua campanha no objetivo de avançar no desenvolvimento econômico, que foi iniciado na Era Vargas. A ideia era concluir um plano de metas com trinta objetivos para os cinco anos subsequentes. No governo JK, o desenvolvimento econômico não teve preocupações nacionalistas e restritivas que caracterizaram a Era Vargas. De 1956 a 1960, a economia brasileira de fato cresceu em um ritmo acelerado. Em 1960, o presidente inaugurou Brasília e levou a capital do país para o novo Distrito Federal, instalado no estado de Goiás, a cidade planejada foi idealizada pelo arquiteto Oscar Niemeyer e pelo urbanista Lucio Costa. Além disso, não foi só em questões econômicas que houve mudanças, nos setores de música, teatro, comunicação, ciência e tecnologia também. Foi a década em que começaram as transmissões de televisão, provocando uma grande mudança nos meios de comunicação e nas propagandas.
RESUMO DE “A BREVE FAXINA”
Jânio da Silva Quadros (1917-1992) foi eleito presidente do Brasil em 1960, após a acirrada disputa com o marechal Henrique Teixeira Lott (1894-1984). Exceto São Paulo, o Brasil sabia muito pouco sobre Jânio, mas logo percebeu os traços de sua personalidade no cenário de confronto entre getulistas e antigetulistas, ambos com itens muito diferentes para o país. A vassoura é o principal símbolo do movimento Janista, representando uma espécie de pregação moral, que tinha como principal conteúdo críticas ao que Jânio chamou de corrupção desenfreada do governo JK, quando da execução de seu projeto desenvolvimentista. A pregação de Quadros conquistou o apoio da classe média e mobilizou a União Democrática Nacional (UDN) para apoiar sua candidatura. A espada é um símbolo da campanha do marechal Lott e expressava a opção nacionalista e desenvolvimentista do candidato e de seus principais aliados, o Partido Social Democrata (PSD) e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). O desenvolvimento imaginado por Lott deveria combinar a ordem social com o favorecimento generalizado dos investidores nacionais. A UDN caracterizava-se como antigetulista e elitista, perdeu três eleições presidenciais consecutivas em 1945, 1950 e 1955. Em 1960, os udenistas decidiram não propor seu candidato à eleição, a estratégia era apoiar o mais popular de São Paulo, Jânio Quadros. O discurso de Jânio coincidia com suas pregações liberais, moralista e ante estatista, além disso, ele era carismático, e seu estilo poderia atrair os votos populares, o que a UDN não pôde fazer. Jânio Quadros nasceu em Campo Grande, Mato Grosso. Ele cresceu em Curitiba e depois em São Paulo, formando-se pela Faculdade de Direito da USP. Começou a participar da vida pública em 1947 como vereador da cidade de São Paulo, servido pelo Partido Democrata Cristão (PDC), seu mandato foi bastante propositivo e obteve habilitação para candidatar-se a deputado estadual. Jânio se candidatou como prefeito de São Paulo, com o apoio do PDC e do PSB (Partido Socialista Brasileiro), sua estratégia foi intensificar sua forte identificação com os pobres. Seu slogan de campanha era "o tostão contra o milhão". Ele exerceu a função de prefeito somente nos anos de 1953 e 1954, porque decidiu se candidatar a governador, nessa época, sua filiação foi para o PTN. Ele venceu, embora com desempenho pífio de apenas 1% de diferença. Como governador, as marcas principais de seu mandato foram o empreendedorismo administrativo e econômico, e um discurso moralista no que se refere aos gastos públicos. Em 1958, foi eleito deputado federal pelo Paraná. Ele planeja se candidatar à presidência em um futuro próximo. Para tanto, Jânio abusou de um estilo político que combinava a erudição com artifícios eleitoreiros, como colocar pó de talco nos ombros de seus ternos para se identificar com quem “tinham caspas”, usava um terno amassado e uma gravata desleixada com um nó frouxo, e completava esse estilo trazendo bolos de sanduíches de mortadela embrulhados em engordurados papéis de pão. Sua campanha presidencial foi eloquente e moralista, porque pregava maior transparência nos gastos públicos e moralização dos costumes. O slogan “varre, varre, vassourinha. Varre, varre a bandalheira” traduziu sua crítica ao governo Juscelino. A disputa eleitoral entre Jânio e Lott foi muito acirrada, e os udenistas, estimulados pela popularidade de Jânio, fizeram uma festa na política e trataram sua candidatura como se fosse um membro da UDN. Jânio Quadros foi o primeiro presidente a tomar posse em Brasília, seu governo que durou apenas 7 meses foi curto, intenso e contraditório, utilizou o recurso de comunicar-se com os ministros e assessores por meio de memorandos, apelidados de “bilhetinhos de presente”. Seu ministério era composto, principalmente, por políticos da UDN, incluindo oficiais militares conservadores ligados à Cruzada Democrática. No campo econômico, Clemente Mariani, banqueiro do Ministério da Fazenda, iniciou um plano monetarista e anti-inflacionário, desvalorizou o cruzeiro, congelou salários e reduziu o crédito, esperava incentivar as exportações, reduzir as importações e equilibrar as finanças do Brasil. Essas medidas agradaram aos adeptos da adoção de um programa econômico liberal internacionalizado para o Brasil. No início do mandato, Jânio apresentou ao Congresso Nacional dois projetos de lei: um de lei antitruste e outro sobre a criação da Comissão Administrativo de Defesa Econômica Nacional, mas ambos foram vetados pelos deputados e pelos senadores. O melhor exemplo do voo personalista de Jânio e de seus paradoxos como governante foi a adoção de uma política externa independente, inspirada na proposta do político Santiago Dantas, no qual fazia parte do PTB, partido de oposição da UDN, então essa orientação gerou protestos. Depois que Carlos Lacerda percebeu que Jânio havia escapado do controle da UDN, se posicionou na artilharia de críticas, acusando-o de ser golpista. Incapaz de governar, em 25 de agosto de 1961, Jânio Quadros apresentou uma carta de renúncia, chocando o país. Alguns analistas afirmam que sua intenção de renunciar era para buscar apoio entre o povo para que pudesse governar com maior autonomia. Em 1962, Jânio concorreu novamente ao governo de São Paulo, mas foi derrotado. Em 1964, aconteceu o golpe político que depôs João Goulart e implantou um regime autoritário. O nome de Jânio apareceu na primeira lista de cassações publicada pelo Comando Supremo da Revolução, e então ele começou a se dedicar à atividade privada. Retornou à vida pública muitos anos depois, em 1986, quando havia terminado o governo militar. De volta aos primórdios, ele o fez pelas portas da prefeitura de São Paulo, onde exerceu seu derradeiro mandato político.
RESUMO DE “UM SALTO PARA O FUTURO”
Em 1955 o eleito Juscelino Kubitscheck, se instaurou com seu slogan “cinquenta anos em cinco” em sua campanha presidencial, onde o lema dava a ideia sugestiva de que por meio de planejamento econômico e de investimentos públicos e privados nos setores corretos da economia, se chegaria em uma rápida industrialização do país, superando o subdesenvolvimento, a pobreza e as desigualdades sociais. Existia um plano de metas, o projeto de JK ficou conhecido como desenvolvimentismo. O plano continha ações de investimento em setores de energia, transporte, alimentação, educação e indústria, além da “grande meta de integração nacional”, que a construção de Brasília foi definida. Para a rápida industrialização acontecer o plano também incentivava investimentos nacionais e estrangeiros, incluindo investimentos estatais em rodovias, ferrovias, portos, refinamento de petróleo e setor da energia elétrica. A implementação do plano de metas obteve êxito, o crescimento econômico bateu cerca de 8%. Um exemplo do sucesso econômico, é a meta 27, do setor automobilístico, onde nesta, a produção de autopeças era reservada para o empresariado nacional e o controle das montadoras era cedido as multinacionais. O maior partido opositor desse governo, era a UDN (que ainda tentou impedir a posse da dobradinha JK/Jango) os integrantes consideravam que JK gastava muito em obras públicas, promovendo o aumento da inflação e criticavam a construção de Brasília, considerando um foco de corrupção. Apesar, JK terminou seu mandato com apenas 9% da população considerando seu governo ruim. Mas de fato, o governo promoveu a inflação, no fim da presidência a inflação anual estava na casa dos 30,5%, entanto, no mesmo período o salário mínimo sofreu diversos reajustes, a correção monetária do salário mínimo era importante para manter o poder de compra dos trabalhadores e aliança com o PTB (partido dos trabalhadores que defendia os direitos trabalhistas e tinha interesses pró a população pobre). No mandato, foi criado o SUDENE, para desenvolver o nordeste, o CEPAL, que pregava reforma agrária e industrialização na américa latina e o ISEB, propondo parceria com multinacionais para viabilizar a industrialização. Para arcar com suas metas, JK recorreu ao capital estrangeiro e aumentou a dívida externa, o domínio do capital, essas ações eram chamadas de “entreguistas”, pois se acreditava que ela comprometia a autonomia da economia nacional e entregava ao país ao controle capital internacional. O governo buscava caminhar pelo centro, conciliando interesses de esquerda e de direita, garantindo que seu mandato fosse completo, porém mais uma vez o povo continuaria pobre, só que dessa vez em um cenário moderno, a dívida externa teve aumento, logo a desigualdade social também, além da educação e agricultura ficarem em segundo plano. RESUMO PODCAST “PRESIDENTE DA SEMANA” EP 15 CAFÉ FILHO, GOLPE DE TRANSIÇÃO E JK O suicídio de Getúlio Vargas, ocorrido em agosto de 54 marcou o início de uma reviravolta na crise pois a partir dessa ocorrência a oposição da ODN, fortificou o PSB e o PTB ambos partidos defensores do nacionalismo e de intervenções estatais. A partir daí surgiu um alguém para representar a realização a união entre PSB e PTB em 1955, esse alguém seria Juscelino Kubitscheck e ganhou a eleição desse ano com menos de 36% dos votos e seu vice João Goulart com 44% dos votos. A chapa formada por esses dois candidatos recebeu o apoio do partido comunista de Luís Carlos Prestes. E, por esse e outros motivos a posição a posse deles era altamente declarada e enquanto isso ocorria o presidente João Café Filho que era partidário ao governo junto com a ODN e em janeiro de 1955, Café Filho foi para a Voz do Brasil e disparou uma ameaça. “Os prenúncios de uma sucessão convencionada surgiram desde que foi indicada por um partido uma candidatura sem maiores entendimentos com as outras forças políticas”. Entre 3 de outubro de 1955 e 31 de janeiro de 1956 surgiram as conspirações e se prolongaram até 3 de novembro de 1955 mesmo dia em que Café Filho foi internado por decorrência de problemas cardíacos e quem viria a assumir o seu lugar seria o presidente da câmara Carlos Luz cujo o apoio era a ODN e o militares que queriam o golpe para impedir JK de assumir, Carlos Luz tinha a seu favor uma solução golpista e é nesse momento que é adicionado a história o general do exército Henrique Teixeira Lote que foi incentivado por um grupo de militares a realizar um contragolpe assim tramando outra violação e na madrugada de 11 de novembro de 1955 tropas de exercícios apoiadoras de Lote tomaram o Rio de Janeiro e forçaram Carlos Luz e seus apoiadores à se abrigarem em um navio da marinha que foi atacado a tiros por fortes. Lote por sua vez orquestrou o impedimento do Carlos Luz que foi aprovado pelo congresso com o conhecido como golpe do preventivo do militar, Luz teve sua presidência interrompida após 3 dias e em seu lugar assume o vice presidente Nereu Ramos e em 21 de novembro Café Filho se manifesta dizendo que vai reassumir o cargo que Lote tratou de interromper alegando envolvimento na conspiração contra a posse de JK e Jango. E sob a sombra de Lote, Nereu Ramos foi levando até a posse de JK o presidente que encantou eleitores, construiu estradas, indústrias e construiu Brasília e no meio de todas essas construções, ele endividou o Brasil. Juscelino Kubitscheck foi considerado um presidente desenvolvimentista e realizou muitas obras com dinheiro vindo de fora e com isso ele é responsável por entregar o país nas mãos de acionistas estrangeiros. Ao mesmo tempo em que era desenvolvimentista ele era também o responsável por abrir o país para o capital estrangeiro. As inúmeras obras recheadas de gastos públicos trouxeram novidade, urbanização, desenvolvimento e aumento na qualidade de vida em algumas pessoas, chegando a crescer 8% em média entre 1957 e 1969 e dessa forma as populações do campo foram exiladas porque não tiveram a devida atenção por parte do governo e com isso o Êxodo rural foi inevitável e gigantesco resultando em favelização. Deixou para o país um endividamento com os países estrangeiros e uma inflação que durante o governo dele só aumentava.
RESUMO DO PODCAST “PRESIDENTE DA SEMANA” EP 16 JÂNIO
QUADROS, A RENÚNCIA DE JOÃO GOULART Jânio Quadros assumiu o cargo em 31 de janeiro de 1961 transmitido por Juscelino Kubitscheck. Em 25 de agosto de 1961 ele toma uma atitude inesperada, renunciando sua presidência em apenas 7 meses de mandato, atitude essa que trouxe consigo uma sucessão de eventos e crises até que 1964, o ano em que o regime democrático colapsou e em seu lugar veio a um regime de arbítrio que durou por 21 anos. Jânio Quadros assumiu o país com o foco em combater a corrupção e o desperdício de recursos do governo, querendo reduzir gastos, acabar com as obras monumentais. E, eu seu governo surgiu a propaganda da vassoura que iria varrer a corrupção do Brasil entre outras ideias e atitudes peculiares que foram marcas de sua regência. Até renunciar seu cargo e com isso eles desmoralizou o voto, às instituições, o sistema democrático e lançou o Brasil para o centro de uma guerra civil, pois segundo a constituição, após a saída de Jânio, quem deveria assumir seria João Goulart, o vice. Porém os ministros militares não queriam que ele no poder e queriam que ele fosse impedido de assumir e com isso iniciou-se uma crise. E quem concluiu a situação foi o governador gaúcho Leonel Brizola, pondo a polícia em ação e levando a rádio Guaíba para o palácio do governo e protegendo-a e com isso surgiu o rádio da legalidade com o intuito de defender a posse de Jango. Surgiram então as greves dos trabalhadores que tinham o apoio de governadores de outros estados que acataram a campanha da legalidade que também foi apoiada pela OAB e a UNI. Após o terceiro exército decidir defender a posse de Jango, o congresso propõe um regime parlamentarista onde João Goulart seria o presidente, mas quem governaria seria um primeiro ministro e o objetivo dessa alternativa era acalmar os militares e os políticos de direita. Jango cedeu a essa alternativa para evitar conflitos. Mas, seguiu defendendo que o país necessitava de reformas junto com os apoiadores de esquerda que não podiam ser postas em prática por conta do parlamentarismo, enquanto o país ainda enfrentava uma crise econômica e uma instabilidade política e para corrigir a questão do parlamentarismo era necessário um plebiscito, que veio a aparecer em janeiro de 1963 e após mais de 80% dos brasileiros negarem o parlamentarismo João Goulart retoma o presidencialismo podendo exercer o cargo com todos os poderes do sistema. Após assumir ele tenta estabilizar a economia com o chamado plano trienal, para retomar as reformas de base. Mas por conta da oposição do movimento sindical, empresários e trabalhadores o Jango desistiu do plano trienal ficando assim sem nenhum outro plano de governo resultando em um descontrole de contas públicas e um aumento de inflação trazendo a tona a imagem de um governo em crise. Então ele propôs a reforma agrária, porém, os partidos políticos envolvidos não chegaram a um acordo e novamente os planos de Jango se frustraram. Em setembro de 1963, o supremo tribunal federal confirma que os militares de baixa patente eram inelegíveis segundo a constituição, e a reação desse grupo foi fechar rodovias e o aeroporto de Brasília, tomar edifícios militares e invadirem o prédio do STF e o congresso e manteriam preso por algumas horas o presidente do tribunal Vítor Nunes Leal. E, em outubro do mesmo ano Lacerda cede uma entrevista para um jornal Norte Americano dizendo que o governo Norte-americano deveria intervir no governo brasileiro e depois três ministros militares convocam Jango a fim de orientá-lo e dizer a ele que não deveria governar como ele estava governando e com isso surge o pedido do estado de sítio ao congresso nacional e com isso ambas posições políticas se viram contra ele e por fim ele retira o pedido. A direita parte para o golpe e à esquerda rompe com ele ficando assim completamente isolado politicamente. Por pressão desse isolamento, João Goulart cede à vontade da esquerda partindo para um confronto público, com o apoio do sindicato do PCB e das ruas a fim de pressionar o congresso a aprovar as reformas. Em 13 de março de 1964 João se desloca a um comício no Rio de Janeiro e discursou para 150mil pessoas, afirmando que iria lutar pela reforma na sociedade brasileira, a reforma agrária, a reforma tributária, eleitora, pelo direito dos analfabetos ao voto, emancipação econômica e etc. 15 de março do mesmo ano, Jango envia uma mensagem ao congresso insistindo nas reformas que prometerá ao povo, mudanças na constituição e pede mais poderes ao legislativo e para os anticomunistas, essa reação foi a absurda e em 19 de março ao comício da central do Brasil à direita dá a resposta com a Marcha da Família com Deus pela liberdade e clamavam que as forças armadas salvassem o país de João Goulart, Brizola e do comunismo. E essa manifestação que uniu cerca de 500mil pessoas foi o estopim para que a articulação golpista se sentisse apoiada e com mais adeptos. Forças armadas americanas seriam enviadas ao Brasil para darem apoio logístico a toda a rebelião contra Jango, mas não chegaram a intervir e devido ao momento, considera-se que o golpe foi feito por brasileiros. Em 25 de março de 1964 estava sendo organizada a festa de aniversário da associação de marinheiros e fuzileiros brasileiros, buscando melhores salários e melhores condições de trabalho e teve como convidado principal, João Cândido, o líder da revolta da chibata. O ministro da marinha achou aquilo uma afronta e mandou prender os organizadores e a tropa enviada pra prendê-los aderiu ao motim. A atitude que Jango toma é trocar o ministro da marinha e anistiar os revoltosos. Os marinheiros foram às ruas comemorando e para a oficialidade isso representa a quebra de disciplina e de hierarquia. As forças armadas se sentiram desmoralizadas pelo presidente João Goulart e para os militares golpistas esse era mais um motivo para retirá-lo do poder e em 30 de março mesmo sendo aconselhado a não aparecer o presidente vai a uma reunião de sargentos no automóvel clube no Rio de Janeiro, como convidado de honra e discursou exaltando sargentos, defendeu sua posição em relação a crise na marinha. Naquele momento o comodante da quarta região militar chefiado em Juiz de Fora, autor do plano Cohen. E em 31 de março de 1964, Mourão juntamente com seus aliados foi ao Rio para enfim derrubar Jango da presidência. Jango sem apoio por não concordar com exigências e algumas ideias e nesse período o exército iniciou suas primeiras prisões. O presidente vai a Brasília e Porto Alegre na tentativa de organizar alguma forma de resistência. Em 2 de abril com João Goulart ainda no país, o presidente do congresso nacional, o senador Auro de Moura Andrade da ODN fez um pronunciamento alegando que Jango abandonou a sede do governo e o acusou de abandonar o governo e declarou vaga à presidência da república e em 4 de abril de 1964, Jango parte para o exílio no Uruguai evitando novamente uma guerra civil. E, assim teve início aos 21 anos de ditadura militar.