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Juscelino Kubitschek

Oi gente! Boa tarde meu nome é Andressa e os integrantes do meu grupo são jennifer e
Guilherme. hoje vamos falar sobre a vida, política e o governo de Juscelino Kubitschek, mas
conhecido como JK. Espero que gostem!

● Introdução (Andressa)
Em primeiro lugar, faz necessário destacar Juscelino Kubitschek de Oliveira
(1902-1976), foi um médico e político mineiro. Foi presidente do Brasil, de 1956 a 1960, ou
seja, durante a República Populista, também conhecida como a Quarta República, sendo,
assim, um dos políticos mais importantes do Brasil no século XX, destacado por sua gestão
como presidente ficou famosa pelo enorme estímulo ao desenvolvimento industrial e pela
construção de Brasília que inaugurou em 1960. Assim, suas ações tiveram impactos negativos
e positivos na economia brasileira.
● Contexto (Andressa)
O ano de 1954 foi visivelmente marcado por turbulências políticas geradas,
principalmente, pela inesperada saída de Getúlio Vargas do cenário político brasileiro e a
posse de Juscelino à presidência do Brasil só foi possível graças ao esforço de Henrique
Teixeira Lott, ministro da Guerra que organizou o Golpe Preventivo de 1955, o qual acabou
com qualquer possibilidade de golpe contra o político mineiro. Essa ação foi tomada pelo fato
de terem acontecido, entre 1954 e 1955, movimentações golpistas para impedir a realização
da eleição de 1955 e para impedir a posse de JK.
● Biografia (Jennifer)
Mas antes de entrarmos propriamente na sua política é essencial saber um pouco da sua
história de vida dessa figura tão importante. Juscelino Kubitschek nasceu na cidade de
Diamantina, em Minas Gerais, em 12 de setembro de 1902, era filho de João de César de
Oliveira e Júlia Kubitschek, possuindo uma irmã chamada Maria Conceição. Assim, sua
família tinha origem humilde, sendo seu pai um homem que havia trabalhado em diferentes
profissões ao longo da vida, mas seu pai faleceu quando ele tinha apenas dois anos de idade e
sua mãe se tornou a mantenedora da família, sendo professora primária, e o salário que
recebia não era muito. Ainda assim, ela conseguiu que o filho tivesse acesso a uma boa
educação primária. Ela garantiu desconto nos estudos dele, e, com isso, matriculou-o em um
seminário diocesano. Entretanto, Juscelino não desejava seguir a carreira religiosa. Mas seu
sonho de vida era seguir a carreira profissional de médico.Ele alcançou esse feito quando
conseguiu ser aprovado em todas as disciplinas do ginásio e quando passou no vestibular para
ingressar na Faculdade de Medicina de Belo Horizonte. Isso só foi possível devido ao
emprego como telegrafista que ele havia conquistado na capital mineira. Foi essa função que
sustentou seus estudos. O ingresso de JK na Medicina aconteceu em 1922.
● Política (Guilherme)
O ingresso de Juscelino Kubitschek na política aconteceu em meados da década de
1930. Depois que se graduou, em 1927, ele trabalhou um tempo como médico e
especializou-se em urologia, chegando a realizar estudos em Paris. Enquanto atuava como
médico, foi conhecendo pessoas influentes e prosperando financeiramente. Assim, os
contatos que ele fez nessa época resultaram na sua entrada na política, pois, depois da
Revolução de 1930, Benedito Valadares convidou-o a se tornar chefe do Gabinete Civil de
Minas Gerais. Kubitschek optou por deixar sua carreira médica de lado e aceitou o cargo,
marcando sua entrada na política brasileira. Depois disso, procurou um partido político para
filiar-se e ingressou no Partido Progressista de Minas Gerais. Em 1935, ele foi empossado
como deputado federal por Minas Gerais após ter sido eleito, e permaneceu na função até
1937, ano em que o Congresso Nacional foi fechado por conta do golpe do Estado Novo —
evento que marcou o início da ditadura de Vargas. Com o início da ditadura do Estado Novo,
Juscelino Kubitschek se afastou temporariamente da política e voltou a trabalhar com a
medicina. Seu retorno à política aconteceu em 1940, quando ele assumiu a prefeitura de Belo
Horizonte, capital de Minas Gerais, o que aconteceu por indicação de Benedito Valadares,
interventor do estado.Ele não queria a função, mas, mesmo assim, foi nomeado, e se manteve
nela até 1945, conciliando seu tempo com a medicina. A democratização do Brasil, a partir
do final de 1945, permitiu que Kubitschek se tornasse uma importante figura da política
brasileira. A destituição de Getúlio Vargas, realizada pelos militares, em 1945, deu início ao
primeiro período democrático de nossa história. Esse período, entretanto, teve vida curta e foi
encerrado pelo Golpe de 1964. Ainda assim, JK assumiu importantes posições na política
brasileira e projetou-se como um dos políticos mais influentes desse período. Juscelino
Kubitschek foi um dos fundadores do Partido Social Democrático (PSD), o maior partido
político do Brasil nesse período. Entre 1945 e 1950, Kubitschek ocupou o cargo de deputado
federal por Minas Gerais e foi governador de Minas Gerais de 1951 a 1955
● Governo JK-Presidência (Andressa):
Com essa carreira política fez disputar a eleição presidencial de 1955. Seus dois
principais oponentes foram Juarez Távora (UDN) e Adhemar de Barros (Partido Social
Progressista - PSP). Nesse cenário, Juscelino Kubitschek se sobressaiu e venceu a eleição
obtendo cerca de 36% dos votos. Assim, o Governo JK é sempre lembrado como “os anos
dourados” na história brasileira. Isto se deve à euforia desenvolvimentista, que consistia em
incentivar o progresso econômico do país estimulando a industrialização. Igualmente, o
otimismo vinha da construção de Brasília, a nova capital do país, da bossa nova e da primeira
conquista da Copa do Mundo em 1958. Com isso, ao assumir a presidência, Juscelino pediu o
fim do estado de sítio e aboliu a censura à imprensa. No período em que Juscelino era
presidente ocorria a Guerra Fria, conflito ideológico entre os Estados Unidos e a União
Soviética. Por isso, o governo estadunidense solicitou a Juscelino a instalação de áreas
militares no território brasileiro, concedendo Fernando de Noronha para tais fins. Portanto, as
duas grandes marcas de seu governo foram o Plano de Metas, um programa de
desenvolvimento econômico, e a construção da nova capital, Brasília. O Plano de Metas foi o
programa econômico que o governo JK desenvolveu, e nele foram estabelecidas 31 metas,
que deveriam ser cumpridas nos cinco anos de mandato, tendo o lema de "Cinquenta anos de
progresso em cinco anos de governo", Com isso, as metas desse plano se inseriram dentro de
cinco grandes áreas prioritárias: energia, transporte, indústria de base, alimentação e
educação. A quantidade de dinheiro gasto pelo governo foi enorme, e estradas foram
construídas pelo país, assim como a produção de energia elétrica e a capacidade da indústria
de base aumentaram significativamente. Entretanto, o governo de JK deixou algumas
consequências graves, como o crescimento da inflação em decorrência dos altos gastos. Esse
governo, ainda, mostrou-se incapaz de resolver gargalos que o país enfrentava em áreas como
o campo e a educação, e contribuiu abertamente para o acirramento das suas desigualdades
sociais.Por fim, o último grande projeto do governo de Juscelino Kubitschek foi a
transferência da capital do Brasil para o Planalto Central. Essa proposta era cogitada na nossa
política desde o século XIX, mas foi JK quem a transformou em promessa política.A
construção de Brasília se estendeu por todo o seu mandato e foi um projeto grandioso,
movimentando uma enorme soma de dinheiro. Até hoje não se tem certeza da quantia que foi
gasta na construção da nova capital. O projeto contou com a participação de nomes como
Oscar Niemeyer e Lúcio Costa. A fundação da nova capital aconteceu em 21 de abril de
1960.
● Economia(Jeniffer)
Seu mandato foi fortemente marcado pela intervenção estatal na economia. Afinal de
contas, Juscelino queria “dar as cartas na questão dos investimentos”, tanto privados como
públicos. Assim, a ideia mais importante do Programa de Metas era criar um ritmo acelerado
para o desenvolvimento.Além disso, JK construiu hidrelétricas, refinarias de petróleo,
rodovias e ferrovias. Mais um aspecto de sua gestão foi o início da produção de bens de
consumo em território brasileiro. Assim, podemos citar a indústria automotiva e a de
eletrodomésticos. Com a expansão das indústrias, JK pôde ampliar os salários dos operários.
Dessa forma, por um tempo, ele inflou sua popularidade. Por sua vez, a classe média se sentia
mais protegida e confortável com a facilidade de crédito e empregos bem remunerados nas
indústrias.
● Educação(Guilherme)
Na Educação tem-se pouca atenção ao ensino primário no período que foi o governo
de Juscelino Kubitschek. Na sua administração, houve ênfase acentuada na educação
superior. De 1956 a 1959 gastou-se em média cerca de 45 vezes com um estudante do ensino
superior o montante despendido com um aluno do primário
● Trabalho(Andressa)
Durante o governo de JK, movimentou-se uma grande massa de mão de obra para
trabalhar na construção de Brasília. Além de investir maciçamente no desenvolvimento de
estradas, no crescimento industrial, sobretudo da indústria pesada. Assim, tem-se o
fortalecimento das indústrias de base (em especial da construção civil)
● Saúde(Andressa)
Como primeira ação no cumprimento do seu programa, Juscelino criou em 1956 o
Departamento Nacional de Endemias Rurais (DNERu), instituição centralizadora dos
serviços nacionais de saúde. Nessa empreitada, JK teve o apoio imprescindível do sanitarista
e político Mario Pinotti. Principal personagem nacional da saúde pública na década de 1950,
Pinotti criou um método de combate à malária. O sal cloroquinado nomeado de “Método
Pinotti” foi reconhecido internacionalmente como importante contribuição brasileira para a
erradicação mundial da malária.
● Cultura(Jenifer)
No governo de Juscelino Kubitschek(1956-1961) mobilizou a esfera artística
brasileira, aproveitando-se da corrente modernista instaurada no Brasil na década de 1950
para promover e aumentar a visibilidade e influência internacional do país por meio da
Diplomacia Cultural em prol de alcançar seu objetivo principal de desenvolvimento por meio
da Política Externa Brasileira, efetivada através da Política Externa Independente (PEI) e da
Operação Pan-Americana (OPA)
● Que outros ministérios o governo dele teve? (Guilherme)
Ministro da Justiça: Celso Furtado
Ministério da Educação e Cultura: Clóvis Salgado
Ministério da Marinha: Antônio Alves Câmara
Ministério da Aeronáutica: Vasco Alves Seco
Ministério da Justiça e Negócios Interiores: Nereu Ramos
Ministério da Viação e Obras Públicas: Lúcio Meira
Ministério da Saúde: Maurício Medeiros / Mário Pinotti
Ministério das Relações Exteriores: José Carlos de Macedo Soares
Ministério da Agricultura: Ernesto Dornelles
Ministério da Guerra: Henrique Teixeira Lott
Ministério do Gabinete Civil: Álvaro de Barros Lins
Ministério do Gabinete Militar: Nélson de Mello
Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio: Parsifal Barroso
Ministério da Fazenda: José Maria Alkmin
Ministério da Aeronáutica: Henrique Fleiuss
Ministério da Agricultura: Mário Meneghetti

● Tiveram revoltas no governo dele? (Andressa)


Tem-se Duas revoltas no governo de JK: a Revoltas de Jacareacanga e Aragarças
O presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira teve que enfrentar as forças
conservadoras das Forças Armadas desde o início de seu mandato, em 31 de janeiro de 1956.
Grupos da Aeronáutica próximos de políticos da União Democrática Nacional (UDN)
acusavam o presidente eleito de ser próximo às forças de esquerda do país e que isso poderia
abrir caminho para o processo de transformação do Brasil em um país comunista. Para evitar
essa suposta esquerdização do país, um grupo de oficiais da Aeronáutica se rebelou contra a
eleição de JK e ocupou, em fevereiro de 1955, a base aérea de Jacareacanga, no Sul do Pará,
iniciando o que ficou conhecido como Revolta de Jacareacanga.A Revolta de Jacareacanga
durou 19 dias. Neste pequeno período, os oficiais revoltosos conseguiram dominar as cidades
de Santarém, Itaituba, Aragarças e Belterra, que se localizavam próximas à base aérea. O
apoio popular recebido fortaleceu a posição dos oficiais. O governo tentou conter
rapidamente o golpe, mas algumas situações impediram o êxito da repressão.A maioria dos
revoltosos fugiu, exilando-se em países da América do Sul, como a Bolívia. O único a ser
preso foi o major Haroldo Veloso. Entretanto, no mesmo ano, JK enviou ao Congresso
Nacional um pedido de anistia, que foi aprovado possibilitando a volta dos oficiais ao Brasil e
a soltura do major Haroldo Veloso.Apesar de ter sido uma revolta pequena, ela mostra o
quanto as Forças Armadas brasileiras em sua história interferiram na política nacional,
burlando a lei em muitos casos para fazer valer seus posicionamentos.
A Revolta de Aragarças foi uma revolta militar que se iniciou em 2 de dezembro de
1959, feita principalmente por militares da Aeronáutica e Exército ligados a militares de outra
revolta conhecida como Revolta de Jacareacanga. O estopim, que culminou com o primeiro
sequestro de avião do país. Os rebeldes sequestram cinco aviões e os desviaram para
Aragarças. O local fora escolhido porque era um centro de oficiais geograficamente
importante e caminho de rotas aéreas. O levante não conseguiu adesões. O político Carlos
Lacerda, considerado um aliado do movimento, não apoiou os rebeldes e ainda os denunciou
ao Ministro da Guerra. Os insurgentes ficaram isolados e a rebelião foi sufocada em apenas
36 horas. Os líderes fugiram de avião para o Paraguai, Bolívia e Argentina, e só retornaram
ao Brasil no governo Jânio Quadros.

● Como foi o fim do governo dele?(Jenifer)


Depois de ter saído da presidência, Kubitschek não conseguiu eleger um sucessor para
a presidência e viu a UDN eleger Jânio Quadros. Ele seguiu com sua trajetória política como
senador por Goiás e fez parte do Senado quando o Golpe Civil-Militar de 1964 aconteceu. JK
foi um dos que consentiu com o golpe militar e parlamentar que João Goulart sofreu.
A proibição da Frente Ampla e a radicalização da ditadura, a partir de 1968, fizeram
Kubitschek abandonar permanentemente a política. Passou a atuar no ramo empresarial, e,
em 22 de agosto de 1976, faleceu em um acidente de carro. Ainda hoje, existem aqueles que
defendem que o acidente foi causado por agentes da ditadura, mas não existem provas
concretas disso.

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