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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO

CEARÁ

IFCE CAMPUS JUAZEIRO DO NORTE

EDUCAÇÃO FISICA – Turma S1

Professor -

ALUNOS

Eronilson Moura da Silva

Josiane Cruz França

Vinicius Ferreira

José Marcos

Cassia Caroline

Leticia Viviane

Tema:

O regime populista e a organização educacional


(a democratização e a educação, diretrizes e bases da educação
nacional).

JUAZEIRO DO NORTE - CE
Introduão

O processo de redemocratização pelo qual o pais passara levou ao que ficou conhecido como
republica populista, esse modelo de governo surge a partir do período entre guerras, com a
emergência das classes populares urbanas, resultantes da industrialização, quando o modelo
agrário-exportador acaba por sua vez a ser substituído pelo modelo nacional-
desenvolvimentista que nada mais seria uma política de expansão da indústria no brasil.

Nesse período surgem partidos oriundos de grupos sindicais buscando direitos e reafirmação
de antigos direitos já atribuídos em governos anteriores, partidos também formados de grupos
de manifestos que defendiam a educação e os diretos do povo em geral, o que culminava em
candidatos que almejavam através desses ideais, se aproximar e conquistar as massas e vir a
conseguir o poder governar o pais .

Durante esse período poucos sãos os avanços quando se fala em educação, tendo em vista que
o brasil sempre copiava os modelos de governo e estilo de vida europeu que investindo
pesado na indústria e todo o processo social e trabalhista associado, e a partir desse momento
entre e pos guerras quando os estados unidos da américa emerge como potencia após a
segunda grande guerra mundial o estilo de vida e modelo capitalista dos americanos é por sua
vez absorvido para ser aplicado em nosso pais, ficando assim um pais que investia na indústria
mas deixava a educação de lado quando a mesma não atendia os interesses desse modelo
industrial.
Justificativa

Buscando por meio dessa pesquisa agregar conhecimento sobre a educação no período
desenvolvimentista brasileiro, e através dessa pesquisar sanar duvidas e ter um entendimento
do processo politico educacional como um todo e os impactos na sociedade em relação ao
descaso de alguns desses governantes, e por sua vez os avanços e retrocessos da educação
nesse período.
Metodologia

O corpo do trabalho se da através de pesquisas de revisão bibliográfica tal qual por meio de
consulta de livros e artigos para fins de agregar conhecimento e dar consistência ao trabalho.

Garantindo por meio dessas pesquisas bibliográficas informações autenticas e que auxiliem no
entendimento geral do tema proposto.
Quando encerrada a segunda gestão do Presidente Vargas, o brasil vivenciou uma serie de
mudanças na sua estrutura direcionadas as bases do desenvolvimento adotando um modelo
econômico de industrialização orientada pelo estado.

A primeira Fase deste período é no governo do presidente Getúlio Vargas(1951-1954) No qual


predominou a implantação de um modelo de medidas de cunho nacionalista.

A segunda Fase já no governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961) baseava-se no crescimento


econômico do pais associado ao capital estrangeiro em detrimento de uma politica de
estabilidade monetária, com o intuito de fazer o pais avançar e alcançar os países que eram as
grandes potencias mundiais naquela época.

A gestão do Governo de Goulart tem ação rápida e que intervém diretamente na dinâmica das
negociações trabalhistas...

A indústria de base no brasil é um dos setores que recebe maiores recursos nessa gestão ao
lado dos ramos de energia e transporte

Sob a perspectiva das quatro gestões administrativas do brasil, entre os anos de 1954 a 1964, a
educação não é prioridade em nenhum deles, os projetos públicos sempre concretizando o
concreto, o imediato e com planos em curto e médio prazo e que são materializados, com por
exemplo, Brasília por Juscelino Kubitschek

EURICO GASPAR DUTRA (1946-1951)

Eurico Gaspar Dutra foi eleito em 2 de dezembro, tendo contado, no final da campanha, com o
apoio de Vargas. O governo de Eurico Gaspar Dutra dedica um capítulo à educação voltada
para uma formação a principio de cunho militar, vindo depois a investir na educação para o
trabalho. Contudo a educação não era uma de suas prioridade, seu governo era mais voltado
para a politica externa e o processo de industrialização no pais.

Algumas de suas ações foram: O rompimento das relações com a União Soviética e
alinhamento com os Estados Unidos da América, fechamento do Partido Comunista Brasileiro
e cassação dos mandatos dos parlamentares deste partido, Fechamento de sindicatos e prisão
de sindicalistas que faziam oposição ao governo, criação da Escola Superior de Guerra voltada
para a formação de oficiais militares, criação de incentivos que favoreceu a instalação no país
de grandes empresas estrangeiras. Criou o Plano SALTE (focado nas áreas de Saúde,
Alimentação, Transportes e Energia). Com falta de recursos para investimentos, poucas ações
do plano viraram realidade.

GETÚLIO VARGAS (1951-1954)

Getúlio Vargas já havia sido eleito de forma indireta pela Assembléia Constituinte, tendo
assumido a presidência do país em 1934, após a Revolução de 1930. A constituição de 1934
marcou o início do processo de democratização do país, dando seqüência às reivindicações
revolucionárias.
A educação no país era, em poucas palavras, restrita a algumas classes sociais.

Durante o Período de Redemocratização, promulgou-se a Constituição de 1946 que passou a


se “dedicar” mais à educação no país, com assuntos tradicionais, com ênfase discursiva na
educação como direito de todos, mas na prática não era bem assim que acontecia.

Em 1948, foi formulada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional(LDB), oficialmente


publicada em 1961. Vargas volta à Presidência da República pelo voto direto em 1951, e, em
conjunto com os Estados aliados, mascarava a realidade do ensino no Brasil: o que acontecia
de errado na política educacional do país sempre era de responsabilidade dos Estados
independentes do governo.

Durante o governo Vargas, o ensino fundamental vivia em uma desorganização total, não
existiam vagas para todos e os educadores sofriam pressões políticas em relação aos seus
ideais progressistas voltados à educação. A “democracia” era pra ser de todos, mas durante o
Governo Vargas não existia qualquer preocupação com a capacitação da população, melhorias
do ensino médio, etc. Os Estados foram forçados a ampliar o número de escolas no país (o que
aconteceu de forma muito lenta). O governo voltava-se para o ensino superior, o que na
verdade era prioridade e desejo ao alcance de poucos.

CAFÉ FILHO (1955)

João Fernandes Campos Café Filho nasceu em Natal, no Rio Grande do Norte, em 3 de
fevereiro de 1899, filho de um senhor de engenho. Trabalhou como comerciário para estudar
Direito na Academia de Ciências Jurídicas e Comerciais do Recife, capital pernambucana.
Depois de formado, passou em concurso público para Procurador da Justiça e pôs em prática
sua posição contrária à oligarquia local, defendendo os trabalhadores.
Ingressou na política depois de participar da Revolução de 1930. Eleito deputado federal em
1934, exerceu o mandato até a instauração do Estado Novo, em 1937. Em 1945, com a
Redemocratização, foi novamente eleito para a Câmara dos Deputados e integrou a bancada
da oposição, assumindo posições esquerdistas. Em 1950, por imposição do governador de São
Paulo, Adhemar de Barros, participou da chapa de Getúlio Vargas como vice-presidente. Com o
suicídio de Vargas, assumiu a presidência em 24 de agosto de 1954. Entregou o cargo a Carlos
Luz, presidente da Câmara dos Deputados, em novembro do ano seguinte, após sofrer um
ataque cardíaco. Recuperado, os militares o impediram de voltar, porque buscavam garantir a
posse do presidente eleito Juscelino Kubitschek. Em 1961, foi nomeado ministro do Tribunal
de Contas do Estado da Guanabara pelo governador Carlos Lacerda. Morreu no Rio de Janeiro
em 20 de fevereiro de 1970. Nesse governo de transição, pouca coisa foi feita em relação à
melhoria da educação.

Juscelino Kubitschek (1956-1961)

Conhecido como JK, Juscelino Kubitschek de Oliveira nasceu em Diamantina, no dia 12de
setembro de 1902, e faleceu na cidade de Resende em 22 de agosto de 1976, em um acidente
de carro. Foi médico, militar e político. JK foi o único presidente de origem cigana em todo o
mundo.

Estudou no seminário diocesano de Diamantina, onde concluiu o Curso de Humanidades aos


15 anos incompletos. Depois estudou Medicina na Universidade Federal de Minas Gerais, em
Belo Horizonte, formando-se, em 1927, na mesma turma de Pedro Nava e de Pedro Salles, três
anos antes de Guimarães Rosa e quatro antes de Oswaldo Costa.

Casou-se, com Sarah Gomes de Lemos, em 1931. Em 1934, iniciou sua carreira política quando
foi nomeado chefe da Casa Civil do então interventor federal em Minas Gerais, Benedito
Valadares. Foi eleito deputado federal, em 1934, pelo recém-criado "Partido Progressista",
criado por membros de PRM que apoiaram a Revolução de 1930. Foi prefeito de Belo
Horizonte, nomeado por Benedito Valadares, de 1940 a 1945. Foi eleito deputado federal para
a Assembleia Nacional Constituinte de 1945, pelo Partido Social Democrático (PSD), foi
governador de Minas Gerais (1951-1955), e presidente do Brasil entre 1956 e 1961.

Juscelino foi o último presidente da República a assumir o cargo no Palácio do Catete. Foi
empossado em 31 de janeiro de 1956, e, governou por 5 anos, até 31 de janeiro de 1961. Seu
vice-presidente, eleito também em 3 de outubro de 1955, foi João Goulart.

JÂNIO QUADROS - JOÃO GOULART (1961-1964)

Com a renúncia de Jânio Quadros, a presidência caberia ao vice João Goulart, popularmente
conhecido como Jango. No momento da renúncia de Jânio Quadros, Jango se encontrava na
Ásia, em visita a República Popular da China.

Jango assumiu a presidência em 7 de setembro de 1961 com mais de 80% de aprovação sob o
regime parlamentarista, e governou até o Golpe de 64, em 1º de abril.

Seu mandato foi marcado pelo confronto entre diferentes políticas econômicas para o Brasil,
conflitos sociais e greves urbanas e rurais. Seu governo é usualmente dividido em duas fases:
Fase Parlamentarista (da posse em 1961 a janeiro de 1963) e a Fase Presidencialista (de janeiro
de 1963 ao Golpe em 1964).

Foi durante a vigência da Constituição de 1946 que ocorreu o Golpe Militar de 1964, durante a
presidência de João Goulart. A partir disso, a Carta-Magna passou a receber uma série de
emendas, descaracterizando-a.

A solução encontrada foi o estabelecimento do regime parlamentarista de governo que


vigorou por dois anos (1961-1962), reduzindo enormemente os poderes constitucionais de
Jango. Com essa medida, os três ministros militares aceitaram, enfim, o retorno e posse de
Jango. Em 5 de setembro Jango retorna ao Brasil, e é empossado em 7 de setembro.

Em 1963, a população brasileira apoiou o retorno do sistema presidencialista, o que acabou


dando maiores poderes para João Goulart que defendeu a realização de reformas que
poderiam promover a distribuição de renda por meio das chamadas Reformas de Base.

O presidente Goulart declarou que em algumas regiões havia falta de escolas enquanto em
outras havia prédio escolares sendo usados para outros fins. A desorganização na expansão da
educação fundamental alcançou o mais alto grau no final do período.

Havia muito problemas estruturais que dificultavam o atendimento da demanda que se


agravou mais na zona rural do que na zona urbana, tais como a ausência de materiais básicos e
professores.

Ao ser aprovada e passando a vigorar em 1961, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB)
tinha perdido muito de sua orientação original redigida em 1948. Sua proposta de
descentralização, não tinha mais a força contida no processo original. Apesar das inúmeras
perdas, houve importantes ganhos, pois esta lei estabelecia que a educação deveria continuar
a ser oferecida como um direito do cidadão, e que deveria ser dada prioridade, na alocação de
recursos públicos, ao desenvolvimento e manutenção do sistema educacional público.

Propunha também que a oferta de educação sistemática fosse estendida à iniciativa privada,
sendo que o financiamento público para a educação particular dependeria do cumprimento de
requisitos específicos.

O governo de Jango apresentava sérios riscos aos interesses dos grandes proprietários,
empresariado e das classes médias. Com isso, membros das Forças Armadas, com o apoio das
elites nacionais e o apoio estratégico norte-americano, começaram a arquitetar o golpe contra
João Goulart em 1964.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

TOLLINI, Ignes Martins. Estado e Educação Fundamental. Brasília. Ed. Plano, 2002. Versão em
Pdf

http://www.histedbr.fe.unicamp.br/navegando/periodo_nacional_desenvolvimentista_intro.h
tml: Acesso 17 de janeiro de 2018.

SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia - 32. ed.-. Campinas, SP:AutoresAssociados, 1999


Versão em Pdf

www.histedbr.fe.unicamp.br/navegando/artigos_pdf/Marta_Vieira_Cruz_artigo.pdf: Acesso
17 de janeiro de 2018.

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