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O Governo Juscelino Kubitschek teve início em 31 de janeiro de 1956, quando tomou posse

Juscelino Kubitschek de Oliveira que, após ser Governador de Minas Gerais, venceu as eleições
de 1955.[1]

Sua presidência foi marcada pelo Plano de Metas, ação que concentrou-se no
desenvolvimento de setores como energia, transporte, alimentação, indústria de base,
educação e a meta-síntese, que foi a construção da nova capital Brasília[2], com o slogan de
“Cinquenta anos em cinco”[3], marca do desenvolvimentismo, já que o ideal era trazer ao
Brasil o desenvolvimento econômico e social. Segundo JK, se com outros governantes este
processo levaria cinquenta anos, com ele levaria apenas cinco.[4] Trouxe diversas empresas
estrangeiras para o país, entre elas, as automobilísticas Chrysler e Ford através do Grupo
Executivo da Indústria Automobilística, já que ele queria incentivar o comércio de carros, além
de televisões e outros bens de consumo.

República Populista

Ver artigo principal: Período Populista

Após a derrubada da ditadura getulista e a promulgação de uma nova Constituição Federal


(1946) até o Golpe Militar de 1964, o país vive uma das fases mais democráticas que já
experimentara – o chamado Populismo (1946-1964) – embora abalada por fatos como o
suicídio do presidente Getúlio Vargas em 1954. Vargas havia assumido em 1951 após ter
vencido eleição direta para presidente.

Eleição de 1955

Ver artigo principal: Eleição presidencial no Brasil em 1955

Kubitschek enfrentou problemas para dar legitimidade e prestígio à sua candidatura a


presidente, como acusações de ser apoiado por comunistas,[5]JK visitou o já idoso e venerado
ex-presidente da república Venceslau Brás em sua residência no sul de Minas. Pediu e
conseguiu o apoio do ex-presidente à sua candidatura.

Através de uma aliança política formada por seis partidos, Juscelino foi eleito Presidente da
República em 3 de outubro de 1955, com 35,68% dos votos válidos; a UDN protestou alegando
que Juscelino não havia obtido a maioria dos votos, a posse só foi garantida graças ao Golpe
Preventivo, liderado pelo Marechal Lott, que depôs Carlos Luz. Que era acusado de não querer
passar o cargo para JK.[4]

Constituição de 1891, na Constituição de 1934 e na Constituição de 1946, mas foi adiada sua
construção por todos os governos brasileiros desde 1891.

Quando era candidato a presidência da república, em um comício na cidade de Jataí, em 1955,


Kubitschek foi questionado por um eleitor se iria respeitar a constituição e a respeito de mudar
a capital do país, após sua vitória, Juscelino estabeleceu como “meta-síntese” de suas
promessas eleitorais.[14]
O Congresso Nacional, mesmo com descrença, aprovou a lei n° 2 874, sancionada por JK, em
19 de setembro de 1956, determinando a mudança da Capital Federal e criando a Companhia
Urbanizadora da Nova Capital — Novacap.

A nova capital federal foi inaugurada em 21 de abril de 1960. Símbolo do desenvolvimento do


país, a cidade foi projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer e pelo urbanista Lúcio Costa,
tornando-se um exemplo da arquitetura moderna. Em 7 de dezembro de 1987, foi tombada
pela Unesco e registrada como patrimônio histórico e cultural da humanidade.

Relação com o congresso

A aliança entre PSD e PTB garantiu a Juscelino Kubitschek uma grande governabilidade[15]. O
acordo entre esses dois partidos permitiu dialogo com vários grupos heterogêneos. Dessa
maneira, em 1960, os dois partidos se uniriam para lançar o Marechal Lott para presidente.
[16]

Operação Pan-Americana

No âmbito das relações internacionais, o governo apresentou aos Estados Unidos a proposta
da Operação Pan-Americana,[17] de promoção multilateral do desenvolvimento do continente
com apoio norte-americano, que só posteriormente foi adotada, através da Aliança para o
Progresso.

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