Aula 05 - Governo JK

HISTÓRIA TURMA: EsPCEx 2016
PROF. MIGUEL LUCIANO

Professor Miguel Luciano
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Governo J.K.
Cinquenta anos de progresso em cinco anos de governo: 50 em 5

Eleição de 1955

Vitória nas Juscelino Kubitschek
urnas de J.K
 Nas eleições de 1955, Juscelino Kubitschek de
Oliveira e João Goulart consagraram-se,
respectivamente, como presidente e vice-presidente
– ambos os candidatos pela coligação PTB-PSD;
 Inconformados com a derrota, a UDN tentou um
golpe para impedir a posse de Juscelino e de Goulart
(apoio do comunismo internacional aos vitoriosos e
que eles não tinham a maioria absoluta dos votos);
urnas de J.K
 Reagindo ao golpe da UDN, as forças do Ministério

da Guerra – cujo ministro era o general Henrique
Teixeira Lott – desmontaram a conspiração,
garantindo a posse de Juscelino.

urnas de J.K
 Juscelino Kubitschek destacou-se por seu estilo
empreendedor quando foi prefeito de Belo Horizonte
e governador de Minas Gerais.
 O “presidente bossa-nova” não aceitava a ideia de
que o Brasil estava condenado a ser um eterno
exportador de matérias-primas e injetou animo no
empreendimento industrial. “Cinquenta anos de
progresso em cinco anos de governo: 50 em 5”.
urnas de J.K
 O plano nacional desenvolvimentista só foi viável no
governo de J.K em decorrência ao legado de
infraestrutura industrial realizado pelo o governo
Vargas;
 JK foi o maior responsável pelo aumento da dívida
externa brasileira; a entrada de capitais europeus e
japonesas impediu os Estados Unidos assumissem a
plena hegemonia nos investimentos brasileiros.
Planos de Metas Juscelino Kubitschek
 A Sumoc, instituída em 1955, permitiu a entrada de

capitais estrangeiros no país, assim, sob o slogan
“rodando à frente do progresso”, começaram a circular
os primeiros carros produzidos no Brasil;
 JK atendeu as expectativas da elite agrárias e ao
mesmo tempo ampliar o mercado de trabalho nas áreas
urbanas, que contribuiu para a boa relação entre o
governo e o Congresso (PTB, PSD);
Plano
de Metas
 Plano de Metas, privilegiava os setores de energia,

transporte, alimentação, indústria de base, educação e a
construção de Brasília:
1. construção de usinas hidrelétricas (Furnas e Três Marias);
2. implantação da indústria automobilística, que produziria mais de
300 mil veículos por ano, com 90% das peças fabricadas no
Brasil;
3. construção de 20 mil quilômetros de rodovias, entre elas a
Belém-Brasília.
 A classe média é o principal mercado consumidor;
Usina Furnas
Estrada Belém-Brasília
Indústria Automobilística
 Juscelino também empenhou-se na construção da

nova capital do país, Brasília. (Lucio Costa e
Oscar Niemeyer);
 Depois de três anos de obra, Brasília foi
inaugurada, em 21 de abril de 1960;
 Os candangos esforçaram-se noite e dia para
concluir a obra ;

Construção de Brasília
Oscar Niemeyer
Plano Piloto
Plano Piloto
Plano Piloto
 Uma das heranças do Plano de Metas foi o

aumento da inflação. A elevação do custo de vida e
da dívida externa levou centenas de trabalhadores
a protestar contra as autoridades;
 Os nacionalistas diziam que a política econômica de
Juscelino tinha a vantagem de ser modernizadora,
mas o defeito de ser desnacionalizadora.
 O presidente recebeu manifestações de apoio de

diversos segmentos sociais, incluindo os militares,
empresários, sindicalistas e políticos;
 O Plano de Metas teve, pelo menos, dois
resultados importantes: consolidou o setor de
bens de consumo duráveis e estabeleceu novas
relações entre o Estado e a economia.
Os Resultados da Política
Desenvolvimentista

Resultados de J.K Juscelino Kubitschek
 O desenvolvimento industrial e a euforia do

consumo não atingiram todas as regiões
brasileiras;
 O Nordeste, apontado como uma das regiões
mais pobres do mundo, sensibilizou a opinião
pública, levando a Igreja Católica a declarar-se a
favor da reforma agrária, em meados de 1959;

 Superintendência para o Desenvolvimento do

Nordeste (Sudene), sob a administração do
economista Celso Furtado, contudo a questão da
reforma agrária foi deixada de lado;
 Atraídos pelo desenvolvimento industrial no
Sudeste, milhões de brasileiros do campo
continuavam migrando para as cidades em busca
de emprego.
 Os trabalhadores rurais sofreram com desemprego

com o impacto da industrialização;
 Em 1955, foi fundada as Ligas Camponesas, voltadas
para a defesa dos interesses do homem do campo;
 O volume dos gastos públicos não acompanhou a
arrecadação de impostos, pois grande parte das
indústrias nacionais tinha o beneficio da isenção fiscal
concedida pela Instrução 113 da Sumoc.
Liga Camponesa
Para o historiador Luiz Koshiba, o desenvolvimentismo de JK foi o
pleno enquadramento do Brasil nas novas exigências do capitalismo
internacional, que tinha os Estados Unidos como centro hegemônico.
De fato, o Brasil ajustou-se nesse período à linha mestra do
capitalismo de organização – o capitalismo das multinacionais -, que
modificou o caráter O da GOVERNO DE
dominação imperialista. Em vez da
exportação de capitais – formula típica do capitalismo monopolista
D. PEDRO I
que surgiu nos anos 70 do século passado -, a ação do capitalismo
avançado se deu pela implantação direta de indústrias, de unidades
produtivas. Com isso, iniciava-se a internacionalização do mercado
brasileiro, aprofundando a dependência econômica do país.
Exercício de Fixação

Sob a presidência de Juscelino Kubitschek (1955-1961), a nação brasileira
assistiu à criação de Brasília, – considerada, pela UNESCO, patrimônio cultural
da humanidade – e vivenciou:
a) momentos de euforia resultantes, em boa parte, da política desenvolvimentista
de incremento à indústria nacional e aumento do poder aquisitivo da classe
média.
b) importante papel político para a aproximação dos países da América Latina
com os Estados Unidos, em vista da estratégica posição do Brasil no Atlântico
Sul.
c) época de forte repressão política ao operariado e descaso para com a
interiorização do desenvolvimento econômico.
d) um período predominantemente liberal, em termos econômicos, o que pode
ser exemplificado pelo início da construção da Companhia Siderúrgica Nacional.
e) uma forte recessão econômica em que a indústria nacional não deu sinais de
crescimento e o poder aquisitivo da classe média caiu.
Resposta: A
Bossa nova é ser presidente
desta terra descoberta por Cabral.
Para tanto basta ser tão simplesmente:
simpático, risonho, original.
Depois desfrutar da maravilha
de ser o presidente do Brasil,
voar da Velhacap pra Brasília,
ver Alvorada e voar de volta ao Rio.
Voar, voar, voar.
[...]
(Juca Chaves apud Isabel Lustosa. Histórias de presidentes, 2008.)
A canção Presidente bossa-nova, escrita no final dos anos 1950, brinca com
a figura do presidente Juscelino Kubitschek. Ela pode ser interpretada como
a
a) representação de um Brasil moderno, manifestado na construção da nova
capital e na busca de novos valores e formas de expressão cultural.
b) celebração dos novos meios de transporte, pois Kubitschek foi o
primeiro presidente do Brasil a utilizar aviões nos seus deslocamentos
internos.
c) rejeição à transferência da capital para o Planalto Central, pois o Rio de
Janeiro continuava a ser o centro financeiro do país.
d) crítica violenta ao populismo que caracterizou a política brasileira
durante todo o período republicano.
e) recusa da atuação política de Kubitschek, que permitia participação
popular direta nas principais decisões governamentais.
Resposta: A
FIM
O GOVERNO DE
D. PEDRO I


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