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A economia brasileira no

período desenvolvimentista

Diogo Santos. Doutorando em Economia – Cedeplar / UFMG.


1930 – Revolução liderada por Getúlio Vargas. Aliança das classes dominantes
agrárias das regiões não predominantemente exportadoras, burguesia
industrial e setores médios urbanos como militares
1931 – Queima do café. O governo realiza uma política econômica
para evitar o aprofundamento da crise desencadeada em 1929 e
favorece o crescimento do setor industrial.
1932 – Voto das mulheres. 1932 – Voto das mulheres
1941 – Construção da Companhia Siderúrgica Nacional. Símbolo de
desenvolvimento e soberania nacional.
1943 – Decreto da CLT. Reforça o apoio dos trabalhadores urbanos
ao PTB e a Getúlio.
1945 – Acirramento político no fim do Estado Novo
1945 – Acirramento político no fim do Estado Novo
1948 – Campanha pelo monopólio estatal da exploração do
petróleo
União Nacional dos Estudantes da campanha “O petróleo é
nosso”
1952 – Criação do BNDE, instituição estatal de planejamento e
financiamento do desenvolvimento
1954-1962 – Criação da Eletrobrás. Energia elétrica é fator
fundamental para o desenvolvimento industrial.
1955 – Primeira refinaria da Petrobras (SP). Reduz a dependência
energética do país e impulsiona a industrialização.
1956 – JK e Jango tomam posse após intensa batalha política no ano
anterior. A UDN tentou impedir. Marechal Lott liderou um contra
golpe em 11 de novembro de 1955 para garantir a posse.
1957 – Inauguração do Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB).
Órgão vinculado ao MEC. Foi um dos principais centros de pesquisa e
divulgação de diferentes vertentes do pensamento nacional-desenvolvimentista
1958 – Construção da Usina Hidrelétrica de Furnas, um dos símbolo
do “Plano de Metas”.
1959 – Fábrica da Volkswagen. Primeiro fusca montado no país.
Setor automotivo é um dos principais motores do crescimento no
período JK.
1956-1960 – Construção de Brasília. Impulso ao crescimento e
integração territorial nacional.
1962 – Lei do 13º Salário. Alta polarização política no
governo João Goulart.
1964 (13 de março) – Comício de Jango em frente a estação ferroviária Central do Brasil
1964 – (1º de abril) – Incêndio criminoso da sede da UNE (RJ)
1964 - Criação do Banco Central do Brasil. Modernização do sistema
financeiro nacional foi fundamental para o “milagre econômico”
1964 – Criação do Banco Nacional da Habitação. Instituição que permitiu a expansão do
financiamento do setor de construção civil, um dos motores do “milagre”.
1966 – Criação do Fundo de Garantia por
Tempo de Serviço.
A diminuição do custo de mão-de-obra foi
outro elemento fundamental do “milagre”
1968-1974 – Construção da Ponte Rio-Niterói. Grandes obras
públicas como acelerador da taxa de investimento da economia no
período do “milagre”.
“Milagre” (1968-1973) – Setor de bens de consumo duráveis, outro pilar
do alto crescimento do período.
1974 – Crítica à política de arrocho salarial. A ampliação da
desigualdade de renda foi um dos resultados da política econômica
do período do “milagre”.

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