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Governo de

Juscelino
Kubitscheck
feito por
Carneiro,
Gustavo,
Jossana, Maria
Clara, Vitor,
Brunna,
Gabriel, e Alice
Juscelino assume a presidência

Após o período pós-guerra em 1945, o Brasil começava a apresentar


indicadores econômicos positivos, entretanto atrelados a forte
presença do Estado como propulsor desse crescimento. A indústria
brasileira se chocava com a dos países desenvolvidos, onde o país
ainda se baseava na produção de bens de consumo não-duráveis e
dependia da exportação de produtos primários. O capitalismo
industrial nos moldes internacionais vem a se consolidar no Brasil no
período de 1956 a 1961. Em 31 de janeiro de 1956, Juscelino
Kubitschek assume a presidência com o lema de crescer “50 anos em 5”
e lança seu “Plano de Metas”, constituído de 30 metas em diversos
setores mais a meta síntese que é a construção da nova capital Brasília.
As metas vieram principalmente para combater os pontos de
estrangulamentos da economia, onde se a demanda aumentasse a
oferta não seria capaz de suprir.
Planos de metas
O Presidente Juscelino Kubitschek prometia
incrementar a industrialização brasileira através do
Plano de Metas, cujo lema era “cinquenta anos em
cinco”,
Objetivos do Plano de Metas: O plano de metas
completaria o quadro da industrialização do país,
através da “substituição das importações” nos
setores de bens de capital e bens de consumo
duráveis. Para isso, o Estado continuaria investindo
em setores da indústria de base, enquanto a
indústria de bens de consumo durável se daria pela
iniciativa privada, com incentivo ao capital
estrangeiro.
Resultados do Plano de Metas

O desenvolvimentismo dos anos JK formou uma classe


operária mais qualificada, com importância maior na economia
e na política, além de uma numerosa classe média empregada
nos serviços burocráticos e nos setores prestadores de
serviços, ampliando o mercado consumidor interno.A
agricultura acompanhou as transformações em curso através
da mecanização da lavoura, gerando desemprego rural, êxodo
e redução dos salários dos camponeses.A industrialização
aumentou as disparidades geográficas brasileiras: o Nordeste
não se beneficiou da industrialização, que se concentrou no
Sudeste. Por isso, o governo criou a Superintendência de
Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), que não logrou
grandes vitórias.
Consequências do plano de metas

Os planos de desenvolvimento do governo JK foram quase todos alcançados: indústria


naval, automobilística e construção civil (com a construção de Brasília). Porém, o
custo social foi elevado: inflação, queda no valor salarial, elevação do custo de vida e
da dívida externa.
Os altos índices inflacionários e o medo de insolvência da economia brasileira levaram
os credores internacionais, através do FMI (Fundo Monetário Internacional), a
pressionarem o governo a adotar medidas de austeridade econômica, de forma a
condicioná-las à obtenção de novos financiamentos.
Construção de Brasília

A meta síntese do governo de Juscelino, a construção de


Brasília no Planalto Central brasileiro, foi iniciada em
1957. O projeto urbanístico é do arquiteto e urbanista
Lúcio Costa, enquanto o arquiteto Oscar Niemeyer se
concentrou no projeto arquitetônico. A construção atraiu
trabalhadores de todo o país denominados candangos – os
primeiros habitantes da cidade que surgiu. Eles foram os
grandes construtores de Brasília. O Plano de Metas previa
também a realização de obras de infraestrutura, entre elas
a construção de rodovias. Elas promoveriam a integração
do território nacional e justificariam o fomento à indústria
automobilística. Assim, mais de 13 mil quilômetros de
rodovias foram construídos ligando Brasília aos principais
centros urbanos brasileiros. A nova capital foi inaugurada
em 21 de abril de 1960.
Políticas de juscelino
Juscelino Kubitschek foi o primeiro presidente do chamado
período “populista” a concorrer às eleições presidenciais
com programa de governo com propostas claras de ação.
Inserido à corrente nacional-desenvolvimentista,
Kubitschek trabalhava sob a perspectiva de uma ideologia
de superação do subdesenvolvimento brasileiro através do
“50 anos em 5 anos de mandato”.Assim, aderiu a um
modelo econômico auto-sustentável, propondo uma espécie
de rompimento com o modelo agrário-exportador e com a
oligarquia latifundiária. A ideia era a de que exportando
matérias-primas o país estava fadado ao aniquilamento e
perecimento. Logo, para os nacionalistas, a solução
econômica para o país era a de substituir a elite agrária por
uma revolução democrático-burguesa.
Economia
Em 1956 a economia brasileira apresentava um quadro de grandes
desequilíbrios: grandes déficits fiscais agravado por dificuldades de
financiamento externo. Nesse contexto, dado que a adoção de políticas
contracionistas seriam politicamente insustentáveis para o governo (as
tentativas anteriores de contração do crédito para controlar a inflação
foram efêmeras), o presidente optou um conjunto de políticas
econômicas que podem ser chamadas de heterodoxas, aumentando o
gasto público apesar dos graves desequilíbrios macroeconômicos. Essa
opção por crescimento ao invés de estabilidade, também chamada de
desenvolvimentismo, estava em desacordo com as políticas ortodoxas
recomendadas à época pelo FMI, e seguidas pela maioria dos países
latino-americanos. A política econômica dos anos JK obteve resultados
expressivos na área da expansão industrial, mas gerou contradições,
como o favorecimento à concentração de capital, com a entrada de
empresas multinacionais no país.
Acusações de corrupção

JK também foi acusado diversas vezes de corrupção. As


acusações vinham desde os tempos em que ele era governador,
e se intensificaram no período em que ele foi presidente. As
denúncias se multiplicaram por conta da construção de
Brasília: havia sérios indícios de superfaturamento das obras e
favorecimento a empreiteiros ligados ao grupo político de
Juscelino. Outro caso rumoroso foi o da empresa aérea Panair
do Brasil, pertencente a amigos de JK, que foi acusada de
possuir um monopólio do transporte de pessoas e materiais
enviados para a construção de Brasília.
Manifestações no governo

Duas semanas após a posse de JK, a 11 de fevereiro de 1956,


ocorre a Revolta de Jacareacanga, liderada pelo major-aviador
Haroldo Veloso e pelo capitão-aviador José Chaves Lameirão.
Acusavam o presidente de supostas associações com grupos
financeiros internacionais para a entrega de petróleo e minerais
estratégicos, e de infiltração comunista nos postos militares de
alto-comando. No mesmo mês, a rebelião militar foi debelada.
Houve outras, mas em geral JK soube lidar com a maioria.
Anos dourados
Após a retomada da democracia no Brasil em 1945,
Juscelino Kubitschek e sua atuação como governador de
Minas Gerais e na Presidência da República, foram
referências para o Brasil entre os anos de 1951 e 1961. A
era JK ficou conhecida como os "anos dourados". Ao longo
da década de 1950, a economia brasileira foi industrializada
rapidamente, passando de rural a urbana. Nessa época
foram se popularizando os eletrodomésticos, que prometiam
facilitar a vida do lar. Enquanto tudo isso se consolidava, os
meios de comunicações e de diversões se ampliavam, e o
salário-mínimo, em 1959, descontando a inflação, ou seja,
em valores reais, é considerado o mais alto da história do
Brasil.
Consequências do governo JK

Nem tudo no governo era maravilha; a dívida externa cresceu


juntamente com o custo de vida. Embora os investimentos
estivessem acontecendo, não havia melhor distribuição da renda
nacional, mas sim maior concentração da riqueza do país nas
mãos de poucos.O processo inflacionário corroía o poder de
compra dos trabalhadores, e a insatisfação era percebida não
apenas nas cidades, mas também no campo. Grupos rurais se
organizaram defendendo a reforma agrária, como foi o caso das
Ligas Camponesas lideradas por Francisco Julião (ligado ao
Partido Socialista Brasileiro), em Pernambuco, e os sindicatos
aumentaram a pressão para a melhoria dos salários dos
trabalhadores urbanos.
Fim do governo e morte de JK

Em 1962 o JK foi eleito senador de Goiás. O JK


tentou se reeleger, mas fracassou pelo golpe militar
de 1964. o Congresso Nacional elegeu o general
Castelo Branco presidente da república e o antigo
amigo de Juscelino, do tempo do seminário em
Diamantina, José Maria Alkmin, como vice-
presidente da república. Acusado de corrupção e de
ser apoiado pelos comunistas, teve os direitos
políticos cassados, em 8 de junho de 1964, perdendo
o mandato de senador por Goiás. A partir de então
passou a percorrer cidades dos Estados Unidos e da
Europa, em um exílio voluntário.

Ele faleceu em 22 de agosto de 1976, durante


viagem de carro na Rodovia Presidente Dutra.
Segundo as autoridades de então, teria sido um mero
acidente automobilístico. Seus restos mortais
repousam no Memorial JK, construído em 1981, na
capital federal do Brasil, Brasília, por ele fundada.

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