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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CAMPUS MINISTRO PETRÔNIO PORTELLA


CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS
CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO

FRANCISCO CAWAN LEITE FREITAS

DISSERTAÇÃO AVALIATIVA
OS GOVERNOS DE JUSCELINO KUBITSCHEK E JOÃO GOULARD

TERESINA/PI
2023
FRANCISCO CAWAN LEITE FREITAS

DISSERTAÇÃO AVALIATIVA
OS GOVERNOS DE JUSCELINO KUBITSCHEK E JOÃO GOULARD

Dissertação sobre o governo de Juscelino Kubitschek (1956-


1961) e o governo de João Goulart (1961-1964), em suas
políticas fiscal, cambial e monetária, apresentada para efeito de
obtenção de parte da nota da 3ª avaliação relativa à disciplina de
Economia Brasileira, UFPI Campus Ministro Petrônio Portella.

Prof. Dr. Hermano Caixeta Ibrahim

TERESINA/PI
2023
OS GOVERNOS DE JUSCELINO KUBITSCHEK E JOÃO GOULART

Política Macroeconômica
Fiscal Cambial Monetária
Juscelino Kubitschek (1956 – 1961) E R E
João Goulart (1961 – 1964) R R R

Juscelino Kubitschek, também conhecido como JK, foi um importante político brasileiro.
Ele foi presidente do Brasil de 1956 a 1961 e foi responsável pela construção de Brasília. Seu
governo é marcado pelo Plano de Metas, ação que visa o desenvolvimento de setores como
energia, transporte, alimentação, indústria de base e educação.
A conjuntura interna quando Kubitschek assumiu - sobretudo devido ao grande
desequilíbrio financeiro, à queda do patamar do setor externo e à nova fase de notável
crescimento da cafeicultura nacional - era, na verdade, política econômica, pode apontar para a
necessidade de políticas eticamente equilibradas em setores econômicos ao invés de políticas
de crescimento prioritário. Independentemente da situação, Kubitschek voltou-se para sua
política de desenvolvimento, que parecia factível à época, entre outros motivos, por vir de um
país com uma mentalidade que considerava imperativa a indústria do desenvolvimento, nos
setores público e privado. A política fiscal foi consolidada no sentido de que mais recursos
possam ser obtidos por meio de impostos para investimentos.
Seu governo tinha uma política de câmbio real, quebrando sua posição no início do
governo, quando dizia que a inflação se combate segundo os princípios da teoria geral, portanto,
isso é visto com um olhar positivo. Para as mudanças na política cambial instituídas no governo
Juscelino, temos a Reforma de 1957, na qual o presidente aprovou a Lei Tributária em agosto
daquele ano. A ideia da Lei Fiscal seria distinguir duas questões, nomeadamente a política
protecionista e os fatores relacionados com a política fiscal. Por outro lado, a proteção da
produção nacional, com o objetivo de manter o mercado interno de uma indústria substituta de
importações, não mais será regida pelo câmbio, mas por tarifas sobre os produtos importados.
Na política monetária, mantém sua postura progressista e seu papel no governo e fora do Fundo,
tem apelo nacional e também é popular.
João Goulart foi o 24º presidente do Brasil e seu governo durou de setembro de 1961 a
abril de 1964. Seu governo foi marcado por divisão e instabilidade política. Os esforços de
reforma liderados pelo presidente eram impopulares entre a elite da época, apoiada pelos norte-
americanos e que organizavam os militares para derrubar o presidente e estabelecer uma
ditadura.
No setor financeiro, ao colocar a receita federal como ferramenta de estímulo ao
desenvolvimento, busca aumentar a arrecadação do Estado por meio do aumento da carga
tributária direta (como o imposto de renda), da redução da carga tributária sobre produtos e
serviços (impostos indiretos) e de medidas inovadoras para combater a evasão fiscal. Na área
cambial, propõe-se manter a proposta de Kubitschek de integrar o câmbio e manter a política
cambial real adotada por Jânio Quadros; A tragédia impôs, no entanto, a manutenção dos
controles de importação da chamada categoria especial, que inclui mercadorias consideradas
"não essenciais". O câmbio de múltiplas moedas e os excessos do Cruzeiro, adotado após a
Segunda Guerra Mundial com o objetivo de proteger a indústria nacional, favoreceram sua
ineficiência, tornando o produto impopular, mais caro para os consumidores domésticos e
acabando por prejudicar a indústria exportadora e, consequentemente, a balança de pagamentos.
Em relação à política monetária, a lei explicava que a oferta monetária não deveria ser
expandida para o valor real e que o controle excessivo do crédito seria aprovado. Também
houve propostas de reformas institucionais, como a criação de um Banco Central para
revitalizar os mercados de capitais.
REFERÊNCIAS

CUNHA, Helton. Juscelino Kubitscheck 1956 – 1960: características de uma trajetória


do padrão de desenvolvimento econômico brasileiro. UFSC. Florianópolis, 2012. Acesso
em: 01.03.2023

Oreiro, José. Democracia com Desenvolvimento: o governo JK (1956-1961). UnB. Acesso


em: 02.03.2023

VASCONCELOS, Aline. João Goulart e as reformas de base. IFSP. São Paulo,2019.


Acesso em: 02.03.2023

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