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Índice
Como Funciona a Redação da Fuvest?................................................................................................ 7
Qual é a Metodologia de avaliação da redação da Fuvest?...........................................................7
Os textos elaborados pelos candidatos serão avaliados quanto a três aspectos ou quesitos:.. .8
Desenvolvimento do tema e organização do texto dissertativoargumentativo......................8
Coerência dos argumentos e articulação das partes do texto.................................................9
Correção gramatical e adequação vocabular.........................................................................10
Como funciona a pontuação da redação da Fuvest?...................................................................10
Quais motivos levam a redação da Fuvest ser zerada?...............................................................11
Listas das propostas de redação da Fuvest de 2008 até 2019.....................................................12
2019 - A importância do passado para a compreensão do presente..........................................13
2018 - Devem existir limites para a arte?......................................................................................14
2017 - O homem saiu de sua menoridade?..................................................................................15
2016 - As utopias: indispensáveis, inúteis ou nocivas?................................................................16
2015 - "Camarotização" da sociedade brasileira: a segregação das classes sociais e a
democracia.................................................................................................................................... 17
2014 - Envelhecimento da população.......................................................................................... 18
2013 – Consumismo...................................................................................................................... 19
2012 - Participação política: indispensável ou superada?...........................................................20
2011 - O altruísmo e o pensamento a longo prazo ainda têm lugar no mundo contemporâneo?
....................................................................................................................................................... 21
2010 - Um Mundo Por Imagens..................................................................................................... 22
2009 - Fronteiras............................................................................................................................ 23
2008 - Mundo Digital..................................................................................................................... 24
Melhores Redações da Fuvest de 2010......................................................................................... 26
1. O simbolismo mais apolíneo e menos dionísico.................................................................27
2. E assim caminha a humanidade.......................................................................................... 28
3. Questão de Sobrevivência.................................................................................................... 29
4. Bem Limite............................................................................................................................ 30
5. O grande legado de Platão................................................................................................... 31
6. Isso não é um cachimbo....................................................................................................... 32
Listas das propostas de redação para a Fuvest............................................................................33
Apropriação Cultural................................................................................................................ 33
Autoestima................................................................................................................................ 34
Ética........................................................................................................................................... 36
O que é ética?............................................................................................................................ 36
Esperança................................................................................................................................. 37
A Violência Urbana................................................................................................................... 38
Como Funciona a Redação da Unesp?.............................................................................................. 39
Tema.......................................................................................................................................... 39
Estrutura (gênero/tipo de texto e coerência)..........................................................................39
Expressão (Coesão e Modalidade):.......................................................................................... 40
Será atribuída nota zero à redação que:..................................................................................41
2
Observações importantes........................................................................................................ 41
Redações passadas da Unesp....................................................................................................... 42
2019 - Compro, logo existo?.......................................................................................................... 43
Texto I........................................................................................................................................ 45
Texto II....................................................................................................................................... 45
2017 - A riqueza de poucos beneficia a sociedade inteira?.........................................................46
Texto 1....................................................................................................................................... 46
Texto 2....................................................................................................................................... 46
Texto 3....................................................................................................................................... 47
2016 - Publicação de imagens trágicas: banalização do sofrimento ou forma de sensibilização?
....................................................................................................................................................... 48
Texto 1....................................................................................................................................... 48
Texto 2....................................................................................................................................... 48
Texto 3....................................................................................................................................... 49
Texto 4....................................................................................................................................... 49
2015 - O legado da escravidão e o preconceito contra negros no Brasil.....................................49
Texto 1....................................................................................................................................... 49
Texto 2....................................................................................................................................... 50
Texto 3....................................................................................................................................... 50
Texto 4....................................................................................................................................... 50
2014 - Corrupção no Congresso Nacional: reflexo da sociedade brasileira?..............................51
Texto 1....................................................................................................................................... 51
Texto 2....................................................................................................................................... 51
Texto 3....................................................................................................................................... 52
2013 - Escrever: o trabalho e a inspiração....................................................................................52
Proposição................................................................................................................................ 52
2012 - A bajulação: virtude ou defeito?........................................................................................ 53
As reações do cérebro à bajulação.......................................................................................... 53
Como Funciona a Redação da Unicamp........................................................................................... 55
À Proposta Temática................................................................................................................. 56
Ao Gênero................................................................................................................................. 56
À Leitura.................................................................................................................................... 56
À Articulação Escrita................................................................................................................. 56
Redações passadas da Unicamp.................................................................................................. 57
3
Olá Estudante, Somos a Agatha Edu.
4
Ano passado nós tornamos um startup de impacto social,
um passo inicial na busca do nosso sonho de impactar na
vida de milhões de pessoas.
5
6
Como Funciona a Redação da Fuvest?
7
Os textos elaborados pelos candidatos serão avaliados
quanto a três aspectos ou quesitos:
8
Coerência dos argumentos e articulação das partes do texto
Devem-se evitar
1. Contradições entre frases ou parágrafos
3. Circularidade
6. Falta de conclusão
9
Correção gramatical e adequação vocabular
10
Caberá a essa banca decidir qual das duas notas é a mais adequada ou
se cabe atribuir uma terceira nota, diversa das que foram atribuídas.
Neste caso, prevalecerá a terceira nota.
11
Listas das propostas de redação da Fuvest de 2008 até
2019
2019 – A importância do passado para a compreensão do presente
2018 – Devem existir limites para a arte?
2017 – O homem saiu de sua menoridade?
2016 – As utopias: indispensáveis, inúteis ou nocivas?
2015 – “Camarotização” da sociedade brasileira: a segregação das
classes sociais e a democracia
2014 – Envelhecimento da população
2013 – Consumismo
2012 – Participação política: indispensável ou superada?
2011 – O altruísmo e o pensamento a longo prazo ainda têm lugar no
mundo contemporâneo?
2010 – Imagem e realidade
2010 – Melhores redações de 2010
2009 – Fronteiras
2008 – Mundo digital
12
2019 - A importância do passado para a compreensão do presente
13
14
2018 - Devem existir limites para a arte?
15
2017 - O homem saiu de sua menoridade?
16
2016 - As utopias: indispensáveis, inúteis ou nocivas?
17
2015 - "Camarotização" da sociedade brasileira: a segregação das classes
sociais e a democracia
18
19
2014 - Envelhecimento da população
20
2013 – Consumismo
21
22
2012 - Participação política: indispensável ou superada?
23
24
25
26
2011 - O altruísmo e o pensamento a longo prazo ainda têm lugar no mundo
contemporâneo?
27
2010 - Um Mundo Por Imagens
28
2009 - Fronteiras
29
2008 - Mundo Digital
30
31
Melhores Redações da Fuvest de 2010
32
1. O simbolismo mais apolíneo e menos dionísico
33
2. E assim caminha a humanidade
34
3. Questão de Sobrevivência
35
4. Bem Limite
36
5. O grande legado de Platão
37
6. Isso não é um cachimbo
38
Fonte: "Guia do Estudante"
39
Listas das propostas de redação para a Fuvest
Apropriação Cultural
Fonte: https://www.metropoles.com/vida-e-estilo/comportamento/apropriacao-cultural-
inflama-o-debate-da-questao-racial-na-moda?amp
40
Autoestima
Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu
estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... Autoestima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu
sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra
minhas verdades.
Hoje sei que isso é... Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse
diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu
crescimento.
Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar
forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo,
mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada,
inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse
saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para
baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de
fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio
ritmo.
Hoje sei que isso é... Simplicidade.
41
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso,
errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de
preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida
acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar
e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se
torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver!
Kim e Alison McMillen
Autoestima
Aprenda a pronunciar
substantivo feminino
42
Ética
O que é ética?
A palavra “ética” é proveniente do grego “ethos”, que significa, literalmente,
“morada”, “habitat”, “refúgio”, ou seja, o lugar onde as pessoas habitam. No
entanto, para os filósofos, este termo se refere a “modo de ser”, “caráter”,
“índole”, “natureza”.
O filósofo Aristóteles acreditava que a ética é caracterizada pela finalidade e
pelo objetivo a ser atingido, que seria viver bem, ter uma boa vida,
juntamente e para os outros.
https://www.estudopratico.com.br/qual-diferenca-entre-etica-e-moral/
"Ética" é daquelas palavras que muita gente usa, mas poucos sabem definir
precisamente. Não por acaso, seu significado foi um dos mais procurados no
Google por brasileiros em 2018. Se você veio parar aqui procurando uma
definição, aqui vão algumas ideias que podem servir como ponto de partida:
A enciclopédia jurídica da Cornell University Law School diz que a ética
"define o que é bom para o indivíduo e para a sociedade e estabelece a
natureza dos deveres que as pessoas têm para consigo próprias e com os
outros"
Fonte: https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2019/04/30/o-que-e-etica.htm
43
Esperança
ESPERANÇA
Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...
Mario Quintana
44
A Violência Urbana
A criminalidade, cada vez mais banalizada entre nós, vem adquirindo proporções
verdadeiramente alarmantes, fazendo do medo um estado de espírito
generalizado em nosso seio social.
Embora não seja um problema apenas dos grandes centros urbanos é nas cidades
onde presenciamos o crescimento das práticas delituosas de forma acentuada.
Isso é ocasionado por uma forte presença de fatores predisponentes.
Criminalidade e violência, entretanto, configuram-se como comportamentos
inerentes à natureza humana. O que faz com que tais formas de conduta assumam
um caráter de patologia social são suas elevadas taxas de ocorrência. É o que
constata Durkheim (1895) ao afirmar que a existência do crime é fato social
normal, embora sempre abominável e, logo, punível seu autor.
A repressão, isoladamente, não é eficaz no controle do crime. Para isso, ela deve
atuar juntamente com os métodos preventivos da criminalidade. Torna-se
urgente, no cenário atual em que vivemos, a aplicação de medidas de profilaxia
criminal que venham a minimizar a onda crescente de violência.
Fonte: https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/3762/A-violencia-urbana-e-suas-formas-de-
prevencao
45
Como Funciona a Redação da Unesp?
Tema
Considera-se se o texto do candidato atende ao tema proposto. A fuga
completa ao tema proposto é motivo suficiente para que a redação não
seja corrigida em qualquer outro de seus aspectos, recebendo nota 0
(zero) total.
46
Avalia-se aqui como o candidato sustenta sua tese em termos
argumentativos e como essa argumentação está organizada,
considerando-se a macroestrutura do texto dissertativo (introdução,
desenvolvimento e conclusão).
Gênero/Tipo de Texto
No gênero/tipo de texto, avalia-se também o tipo de interlocução
construída: por se tratar de uma dissertação, deve-se prezar pela
objetividade, sendo assim, o uso de primeira pessoa do singular e de
segunda pessoa (singular e plural) poderá ser penalizado.
Será considerada aspecto negativo a referência direta à situação
imediata de produção textual (ex.: como afirma o autor do primeiro
texto/ da coletânea/do texto I; como solicitado nesta prova/ proposta de
redação).
Coerência
Na coerência, será observada, além da pertinência dos argumentos
mobilizados para a defesa do ponto de vista, a capacidade do candidato
de encadear as ideias de forma lógica e coerente (progressão textual).
Serão consideradas aspectos negativos a presença de contradições
entre as ideias, a falta de partes da macroestrutura dissertativa, a falta
de desenvolvimento das ideias, a falta de autonomia do texto, ou a
presença de conclusões não decorrentes do que foi previamente
exposto.
47
Serão considerados aspectos negativos as quebras entre frases ou parágrafos
e o emprego inadequado de recursos coesivos. Na modalidade, serão
examinados os aspectos gramaticais como ortografia, morfologia, sintaxe e
pontuação, bem como a escolha lexical (precisão vocabular) e o graude
formalidade/informalidade expressa em palavras e expressões.
48
Observações importantes
Cada redação é avaliada por dois examinadores independentes e,
quando há discrepância na atribuição das notas, o texto é reavaliado por
um terceiro examinador independente. Quando a discrepância
permanece, a prova é avaliada pelos coordenadores da banca.
49
Redações passadas da Unesp
2019 – Compro, logo existo?
2018 – O voto deveria ser facultativo no Brasil
2017 – A riqueza de poucos beneficia a sociedade inteira
2016 – Publicação de imagens trágicas: banalização do sofrimento ou
forma de sensibilização?
2015 – O legado da escravidão e o preconceito contra negros no Brasil
2014 – Corrupção no Congresso Nacional: reflexo da sociedade
brasileira?
2013 – Escrever: o trabalho e a inspiração
2012 – A bajulação: virtude ou defeito?
50
2019 - Compro, logo existo?
Texto 3
Ao shopping center
Pelos teus círculos
Do mundo do consumo.
De elevador ao céu
51
Os extremos se
Da Grande Liquidação.
Texto 4
Nós somos consumidores agora, consumidores em primeiro lugar e acima de tudo. Para todas as
dificuldades com que nos deparamos no caminho trilhado para nos afastar dos problemas e nos
aproximar da satisfação, nós buscamos as soluções nas lojas. Do berço ao túmulo, somos
educados e treinados a tratar as lojas como farmácias repletas de remédios para curar ou pelo
menos mitigar todas as doenças e aflições de nossas vidas particulares e de nossas vidas em
comum. Comprar por impulso e se livrar de bens que já não são atraentes, substituindo-os por
outros mais vistosos, são nossas emoções mais estimulantes. Completude de consumidor
significa completude na vida.
Proposta de redação
Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva
uma dissertação, empregando a norma padrão da língua portuguesa, sobre o tema: Compro,
logo existo?
52
2018 - O voto deveria ser facultativo no Brasil
Texto I
Um levantamento do Instituto Datafolha divulgado em maio de 2014 apontou que 61% dos
eleitores são contrários ao voto obrigatório. O voto obrigatório é previsto na Constituição
Federal - a participação é facultativa apenas para analfabetos, idosos com mais de 70 anos de
idade e jovens com 16 e 17 anos.
Para analistas, permitir que o eleitor decida se quer ou não votar é um risco para o sistema
eleitoral. A obrigatoriedade, argumentam, ainda é necessária devido ao cenário crítico de
compra e venda de votos e à formação política deficiente do boa parte da população.
"Nossa democracia é extremamente jovem e foi pouco testada. O voto facultativo seria o ideal,
porque o eleitor poderia expressar sua real vontade, mas ainda não é hora de ele ser
implantado", diz Danilo Barboza, membro do Movimento do Voto Consciente.
O sociólogo Eurico Cursino, da Universidade de Brasília (UnB), avalia que o dever de participar
das eleições é uma prática pedagógica. Ele argumenta que essa é uma forma de canalizar
conflitos graves ligados às desigualdades sociais no país. "A democracia só se aprende na
prática. Tornar o voto facultativo é como permitir à criança decidir se quer ou não ir à escola",
afirma.
Já para os defensores do voto não obrigatório, participar das eleições é um direito e não um
dever. O voto facultativo, dizem, melhora a qualidade do pleito, que passa a contar
majoritariamente com eleitores conscientes. E incentiva os partidos a promover programas
eleitorais educativos sobre a importância do voto.
Texto II
Há muito tempo se discute a possibilidade de instauração do voto facultativo no Brasil. Mas são
diversos os fatores que travam discussão.
Atualmente, é a Lei n.º 4737/1965 que determina o voto como obrigatório no Brasil, além dos
dispositivos e penas a quem não comparece ao pleito. Com a imposição, o país segue na
tendência contrária ao resto do mundo. Estudo divulgado pela CIA, que detalha o tipo de voto
em mais de 230 países do mundo, mostra que o Brasil é um dos (apenas) 21 que ainda mantém a
obrigatoriedade de comparecer às urnas.
Para Rodolfo Teixeira, cientista político e professor da Universidade de Brasília (UnB), a atual
descrença na classe política pode levar a grave deserção do brasileiro do processo eleitoral. O
jurista Alberto Rollo, especialista em Direito Eleitoral e membro da comissão de reforma política
53
da OAB de São Paulo, concorda e acredita que o eleitor brasileiro ainda é "deficitário" do ponto
de vista de educação política, sem ser maduro o suficiente para entender a importância do voto:
"Se [o voto facultativo] fosse implementado hoje, mais da metade dos eleitores não votaria. Isso
é desastroso", afirma.
O cientista político e professor da FGV-Rio Carlos Pereira pensa diferente. O especialista acredita
que as sete eleições presidenciais depois do fim da ditadura militar mostram que o momento
democrático do Brasil está consolidado. O voto facultativo seria mais um passo a uma
democracia plena.
"O argumento de que o leitor pobre e menos escolarizado deixaria de votar parte de um
pressuposto de vitimização. É uma visão muito protecionista", diz pereira. "O eleitor mais pobre
tem acesso à informação e é politizado: ele sabe quanto está custando um litro de leite, uma
passagem de ônibus, se o bairro está violento, se tem desemprego na família. É totalmente
plausível que ele faça um diagnóstico e decida em quem votar e se quer votar".
Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva uma dissertação,
empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema: "O voto deveria ser
facultativo no Brasil?"
54
2017 - A riqueza de poucos beneficia a sociedade inteira?
Texto 1
A distribuição da riqueza é uma das questões mais vivas e polêmicas da atualidade. Será que a
dinâmica da acumulação do capital privado conduz de modo inevitável a uma concentração
cada vez maior da riqueza e do poder em poucas mãos, como acreditava Karl Marx no século
XIX? Ou será que as forças equilibradoras do crescimento, da concorrência e do progresso
tecnológico levam espontaneamente a uma redução da desigualdade e a uma organização
harmoniosa da sociedade, como pensava Simon Kuznets no século XX?
Texto 2
Já se tornou argumento comum a ideia de que a melhor maneira de ajudar os pobres a sair da
miséria é permitir que os ricos fiquem cada vez mais ricos. No entanto, à medida que novos
dados sobre distribuição de renda são divulgados*, constata-se um desequilíbrio assustador: a
distância entre aqueles que estão no topo da hierarquia social e aqueles que estão na base
cresce cada vez mais.
Uma das justificativas morais básicas para a economia de livre mercado, isto é, que a busca de
lucro individual também fornece o melhor mecanismo para a busca do bem comum, se vê assim
questionada e quase desmentida.
Texto 3
Um certo espírito rousseauniano parece ter se apoderado de nossa época, que agora vê a
propriedade privada e a economia de mercado como responsáveis por todos os nossos males. É
verdade que elas favorecem a concentração de riqueza, notadamente de renda e patrimônio.
Essa, porém, é só parte da história. Os mesmos mecanismos de mercado que promovem a
disparidade – eles exigem certo nível de desigualdade estrutural para funcionar – são também
os responsáveis pelo mais extraordinário processo de melhora das condições materiais de vida
que a humanidade já experimentou.
55
Se o capitalismo exibe o viés elitista da concentração de renda, ele também apresenta a vocação
mais democrática de tornar praticamente todos os bens mais acessíveis, pelo aprimoramento
dos processos produtivos. Não tenho nada contra perseguir ideias de justiça, mas é importante
não perder a perspectiva das coisas.
Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva uma dissertação,
empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema: A riqueza de poucos beneficia
a sociedade inteira?
56
2016 - Publicação de imagens trágicas: banalização do sofrimento ou
forma de sensibilização?
Texto 1
Um dos traços característicos da vida moderna é oferecer inúmeras oportunidades de vermos (à
distância, por meio de fotos e vídeos) horrores que acontecem no mundo inteiro. Mas o que a
representação da crueldade provoca em nós? Nossa percepção do sofrimento humano terá sido
desgastada pelo bombardeio diário dessas imagens?
Qual o sentido de se exibir essas fotos? Para despertar indignação? Para nos sentirmos “mal”, ou
seja, para consternar e entristecer? Será mesmo necessário olhar para essas fotos? Tornamo-nos
melhores por ver essas imagens? Será que elas, de fato, nos ensinam alguma coisa?
Muitos críticos argumentam que, em um mundo saturado de imagens, aquelas que deveriam ser
importantes para nós têm seu efeito reduzido: tornamo-nos insensíveis. Inundados por imagens
que, no passado, nos chocavam e causavam indignação, estamos perdendo a capacidade de nos
sensibilizar. No fim, tais imagens apenas nos tornam um pouco menos capazes de sentir, de ter
nossa consciência instigada.
Texto 2
Quantas imagens de crianças mortas você precisa ver antes de entender que matar crianças é
errado? Eu pergunto isso porque as mídias sociais estão inundadas com o sangue de inocentes.
Em algum momento, as mídias terão de pensar cuidadosamente sobre a decisão de se publicar
imagens como essas. No momento, há, no Twitter particularmente, incontáveis fotos de crianças
mortas. Tais fotos são tuitadas e retuitadas para expressar o horror do que está acontecendo em
várias partes do mundo. Isto é obsceno. Nenhuma dessas imagens me persuadiu a pensar
diferentemente do modo como eu já pensava. Eu não preciso ver mais imagens de crianças
mortas para querer um acordo político. Eu não preciso que você as tuite para me mostrar que
você se importa. Um pequeno cadáver não é um símbolo de consumo público.
57
(Suzanne Moore. “Compartilhar imagens de cadáveres nas mídias sociais não é o modo de se
chegar a um cessar-fogo”. www.theguardian.com, 21.07.2014. Adaptado.)
Texto 3
A morbidez deve ser evitada a todo custo, mas imagens fotográficas chocantes que podem servir
a propósitos humanitários e ajudar a manter vivos na memória coletiva horrores inomináveis
(dificultando, com isso, a ocorrência de horrores similares) devem ser publicadas.
Texto 4
Diretor da ONG Human Rights Watch, Peter Bouckaert publicou em seu Twitter a foto do menino
sírio de 3 anos que se afogou. Ele explicou sua decisão: “Alguns dizem que a imagem é muito
ofensiva para ser divulgada. Mas ofensivo é aparecerem crianças afogadas em nossas praias
quando muito mais pode ser feito para evitar suas mortes.”
Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva uma dissertação,
empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema: Publicação de imagens
trágicas: banalização do sofrimento ou forma de sensibilização?
58
2015 - O legado da escravidão e o preconceito contra negros no
Brasil
Texto 1
O Brasil era o último país do mundo ocidental a eliminar a escravidão! Para a maioria dos
parlamentares, que se tinham empenhado pela abolição, a questão estava encerrada. Os ex-
escravos foram abandonados à sua própria sorte. Caberia a eles, daí por diante, converter sua
emancipação em realidade. Se a lei lhes garantia o status jurídico de homens livres, ela não lhes
fornecia meios para tornar sua liberdade efetiva. A igualdade jurídica não era suficiente para
eliminar as enormes distâncias sociais e os reconceitos que mais de trezentos anos de cativeiro
haviam criado. A Lei Áurea abolia a escravidão mas não seu legado. Trezentos anos de opressão
não se eliminam com uma penada. A abolição foi apenas o primeiro passo na direção da
emancipação do negro. Nem por isso deixou de ser uma conquista, se bem que de efeito
limitado.
Texto 2
O Instituto Ethos, em parceria com outras entidades, divulgou um estudo sobre a participação
do negro nas 500 maiores empresas do país. E lamentou, com os jornais, o fato de que 27% delas
não souberam responder quantos negros havia em cada nível funcional. Esse dado foi divulgado
como indício de que, no Brasil, existe racismo. Um paradoxo. Quase um terço das empresas
demonstra a entidades seriíssimas que “cor” ou “raça” não são filtros em seus departamentos
de RH e, exatamente por essa razão, as empresas passam a ser suspeitas de racismo. Elas são
acusadas por aquilo que as absolve. Tempos perigosos, em que pessoas, com ótimas intenções,
não percebem que talvez estejam jogando no lixo o nosso maior patrimônio: a ausência de ódio
racial.
59
Texto 3
Qualquer estudo sobre o racismo no Brasil deve começar por notar que, aqui, o racismo é um
tabu. De fato, os brasileiros imaginam que vivem numa sociedade onde não há discriminação
racial. Essa é uma fonte de orgulho nacional, e serve, no nosso confronto e comparação com
outras nações, como prova inconteste de nosso status de povo civilizado.
Texto 4
Na ausência de uma política discriminatória oficial, estamos envoltos no país de uma “boa
consciência”, que nega o preconceito ou o reconhece como mais brando. Afirma-se de modo
genérico e sem questionamento uma certa harmonia racial e joga-se para o plano pessoal os
possíveis conflitos. Essa é sem dúvida uma maneira problemática de lidar com o tema: ora ele se
torna inexistente, ora aparece na roupa de alguém outro.
É só dessa maneira que podemos explicar os resultados de uma pesquisa realizada em 1988, em
São Paulo, na qual 97% dos entrevistados afirmaram não ter preconceito e 98% dos mesmos
entrevistados disseram conhecer outras pessoas que tinham, sim, preconceito. Ao mesmo
tempo, quando inquiridos sobre o grau de relação com aqueles que consideravam racistas, os
entrevistados apontavam com frequência parentes próximos, namorados e amigos íntimos.
Todo brasileiro parece se sentir, portanto, como uma ilha de democracia racial, cercado de
racistas por todos os lados.
(Lilia Moritz Schwarcz. Nem preto nem branco, muito pelo contrário, 2012. Adaptado.)
Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva uma redação de
gênero dissertativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema: O legado
da escravidão e o preconceito contra negros no Brasil
60
2014 - Corrupção no Congresso Nacional: reflexo da sociedade
brasileira?
Texto 1
Dos 594 deputados e senadores em exercício no Congresso Nacional, 190 (32%) já foram
condenados na Justiça e/ou nos Tribunais de Contas.
Texto 2
Nossa tradição cultural, por diversas razões, criou um ideal de cidadania política sem vínculos
com a efetiva vida social dos brasileiros. Na teoria, aprendemos que devemos ser cidadãos; na
prática, que não é possível, nem desejável, comportarmo-nos como cidadãos. A face política do
modelo de identidade nacional é permanentemente corroída pelo desrespeito aos nossos ideais
de conduta.
Idealmente, ser brasileiro significa herdar a tradição democrática na qual somos todos iguais
perante a lei e onde o direito à vida, à liberdade e à busca da felicidade é uma propriedade
inalienável de cada um de nós; na realidade, ser brasileiro significa viver em um sistema
socioeconômico injusto, onde a lei só existe para os pobres e para os inimigos e onde os direitos
individuais são monopólio dos poucos que têm muito.
Preso nesse impasse, o brasileiro vem sendo coagido a reagir de duas maneiras. Na primeira,
com apatia e desesperança. É o caso dos que continuam acreditando nos valores ideais da
cultura e não querem converter-se ao cinismo das classes dominantes e de seus seguidores.
Essas pessoas experimentam uma notável diminuição da autoestima na identidade de cidadão,
pois não aceitam conviver com o baixo padrão de moralidade vigente, mas tampouco sabem
como agir honradamente sem se tornarem vítimas de abusos e humilhações de toda ordem.
Deixam-se assim contagiar pela inércia ou sonham em renunciar à identidade nacional,
abandonando o país. Na segunda maneira, a mais nociva, o indivíduo adere à ética da
sobrevivência ou à lei do vale-tudo: pensa escapar à delinquência, tornando-se delinquente.
61
Texto 3
Se o eleitorado tem bastante clareza quanto à falta de honestidade dos políticos brasileiros, não
se pode dizer o mesmo em relação à sua própria imagem como “povo brasileiro”. Isto pode ser
um reflexo do aclamado “jeitinho brasileiro”, ora motivo de orgulho, ora de vergonha.
De qualquer forma, fica claro que há problemas tanto quando se fala de honestidade de uma
forma genérica, como quando há abordagem específica de comportamentos antiéticos, alguns
ilegais: a “caixinha” para o guarda não multar, a sonegação de impostos, a compra de produtos
piratas, as fraudes no seguro, entre outros. A questão que está posta aqui é que a população
parece não relacionar seus “pequenos desvios” com o comportamento desonesto atribuído aos
políticos.
Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva uma redação de
gênero dissertativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:
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2013 - Escrever: o trabalho e a inspiração
Proposição
Desde pequeno, você vem sendo submetido, na escola, à prática de escrever. Com o passar do
tempo, as exigências se tornaram cada vez maiores para que você aumentasse a qualidade de
seus textos e não demorou muito para perceber que lá adiante, no fim do túnel do Ensino Médio,
haveria uma prova muito importante, com bom peso na nota: a redação no vestibular. Nesse
trajeto, em muitos momentos, você se perguntou: Afinal, para que escrever? Para que fazer uma
boa redação? Só para passar no vestibular? Na era da internet, para que eu tenho de aprender a
redigir, se a comunicação visual funciona muito melhor? Eu não sou escritor, não preciso saber
criar textos!
É isso o que você pensa mesmo? Ou são apenas desa - ba fos? Pois chegou a hora de dizer
realmente o que pensa sobre o escrever. Para Clarice Lispector, escrever é maldição e salvação.
Para Syd Field, é uma atividade profissional muito importante dentro da atividade geral da arte
cinematográfica. E para você?
Com base nestes comentários, em sua própria experiência e, se achar necessário, levando em
consideração os textos de Clarice Lispector e Syd Field, escreva uma redação de gênero
dissertativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:
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2012 - A bajulação: virtude ou defeito?
As reações do cérebro à bajulação
Pesquisa mostra que se você for bajular alguém é melhor fazer elogios descarados
Não é o que os meritocratas convictos gostariam de ouvir. Uma pesquisa da escola de negócios
da Hong Kong University of Science and Technology indica que a bajulação tem um efeito
marcante no cérebro da pessoa bajulada. Mais surpreendente do que isso é a conclusão do
estudo de autoria de Elaine Chan e Jaideep Sengupta: quanto mais descarada a bajulação, mais
eficiente ela é.
Os autores são cautelosos ao afirmar que puxar o saco funciona, mas é nessa direção que sua
pesquisa aponta. Elaine e Sengupta criaram situações nas quais os pesquisados foram expostos
à bajulação insincera e oportunista. Numa delas, distribuíram um folder entre os pesquisados
que detalhava o lançamento de uma nova rede de lojas. O material publicitário elogiava o
“apurado senso estético” do consumidor. Apesar do evidente puxa-saquismo, o sentimento
posterior das pessoas foi de simpatia em relação à rede. Entre os participantes, a medição da
atividade cerebral no córtex pré-frontal (responsável pelo registro de satisfação) indicou um
aumento de estímulos nessa região. O mesmo ocorreu em todas as situações envolvendo
elogios.
Segundo Elaine e Sengupta, outro fator contribui para a bajulação. É o “efeito acima da média”.
Temos a tendên cia de nos achar um pouco melhor do que realmente somos, pelo menos em
algum aspecto. Pesquisas com motoristas comprovam: se fôssemos nos fiar na autoimagem ao
volante, não haveria barbeiros. Isso vale até para a pessoa com baixa autoestima. Em alguma
coisa, ela vai se achar boa, nem que seja em bater figurinha.
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Mas se corremos o risco de autoengano com a ajuda do bajulador, como se prevenir?
“Desenvolvendo uma autoestima autêntica”, diz Elaine. A pessoa equilibrada, que tem amor-
próprio, é mais realista sobre si mesma, aceita-se melhor e se torna mais imune à bajulação.
PROPOSIÇÃO
Bajular, lisonjear, adular, puxar saco são atitudes consideradas, muitas vezes, defeitos de caráter
ou deslizes de natureza ética; são, também, condenadas pelas próprias religiões, como vícios ou
“pecados”. As ficções literárias, teatrais e cinematográficas estão repletas de tipos bajuladores,
lisonjeadores, aduladores, puxa-sacos, quase sempre sob o viés do ridículo e do desvio de
caráter. Moder namente, porém, pelo menos em parte, essa condenação à bajulação e à lisonja
tem sido atenuada, e até mesmo justificada por alguns como parte do marketing pessoal, ou
como estratégia para atingir metas, dado o fato de que, como se informa no próprio artigo acima
apresentado, até o elogio mais insincero pode encontrar eco na mente e no coração do elogiado.
Na passagem do conto de Machado de Assis, apresentada nesta prova, Clemente Soares acabou
atingindo seus objetivos por meio da bajulação, e a personagem Fagundes, de Laerte, parece
viver sempre feliz em sua atividade preferencial de bajular.
Reflita sobre o conteúdo dos três textos mencionados e elabore uma redação de gênero
dissertativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:
65
Como Funciona a Redação da Unicamp
66
À Proposta Temática
O candidato deve cumprir a(s) tarefa(s) que está(ão) sendo solicitada(s),
observando o tema, a situação de interação e de produção propostas e
as instruções de elaboração do texto;
Ao Gênero
O texto elaborado pelo candidato deve ser representativo do gênero
solicitado e considerar os interlocutores nele implicados e a situação de
produção;
À Leitura
É esperado que o candidato faça uma leitura crítica do(s) texto(s)
fornecido(s) na proposta em função da tarefa apresentada. Ele deve
mostrar a relevância desses pontos para o seu projeto de escrita e não
simplesmente reproduzir o(s) texto(s) ou partes dele(s) em forma de
colagem;
À Articulação Escrita
Os textos produzidos pelo candidato devem propiciar uma leitura fluida
e envolvente, mostrando uma articulação sintático-semântica ancorada
no emprego adequado de elementos coesivos e de outros recursos
necessários à organização dos enunciados.
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Redações passadas da Unicamp
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2020 – Roteiro de podcast relacionando biodiversidade e diversidade
sociocultural (roteiro)
69
2020 – Micromachismo na sociedade atual
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2019 – Doutrinação Ideológica
71
2019 - IDH e crescimento do PIB como indicadores de desenvolvimento
72
2018 – Pós-verdade
73
2018 – “Há limite para a liberdade de expressão?”
74
2017 – A volta de um Rio que faz sonhar
75
2017 – Campanha de arrecadação de fundos para a instituição
76
2016 – La Fontaine
77
2016 – Indução de Emoções
78
2015 – violência nas escolas
79
2015 – Recursos tecnológicos para humanizar o atendimento na área da
saúde
80
2014 – Oficina cultural em uma escola
81
2014 – Associação, dirigida às autoridades, sobre problemas no trânsito
82
2013 – Texto "Pessimismo"
83
2013 – O álcool na adolescência
84
2012 – Comentário de internet sobre a profissão de cientista
85
2012 – Monitoriamento escolar
86
2012 – Computação em nuvem
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vestibulares.
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Exemplos de Correção no Modelo Fuvest
Na Segunda Guerra Mundial, os homossexuais eram perseguidos pelo regime nazista. De certa
forma, essa realidade continua presente, visto que, (faltou vírgula) há um grande índice de
mortalidade em decorrência da homofobia.
Proteger a comunidade LGBT no Brasil é um árduo desafio, pois se trata de um País(A inicial
deve ser maiúscula, pois se refere a País) extremamente preconceituoso.(Deveria haver um
conectivo) Muitos brasileiros disfarçam sua repulsa através de ''opiniões'', usam até mesmo sua
crença e valores como justificativa para tal ato. Há diversos relatos, inclusive, (faltou vírgula
depois do conectivo) do próprio presidente Jair Messias Bolsonaro afirmando preferir um filho
morto que (substituição da palavra ‘’a’’ por ‘’que’’) um gay por conta do seu conservadorismo. (O
argumento de conservadorismo deveria ser trabalhado mais ao longo do texto)
Por medo da opressão, muitos transexuais omitem seu gênero e sexualidade, e quando
resolvem se assumir, são rejeitados pelos familiares. Isso acaba desencadeando problemas
psicológicos e socioeconômicos, pois devido ao preconceito essas pessoas não conseguem se
inserir na sociedade, e acabam indo morar nas ruas. Esse é um dos fatores que contribuem para
que a expectativa de vida de um transgênero no Brasil (País deve iniciar com letra maiúscula)
seja de 35 anos.(Segundo quais fontes, deveriam ser mencionadas para comprovar)
A luta da comunidade não é por privilégios, mas sim, (Deve estar entre vírgulas) por respeito e
direitos humanos, sobretudo pela vida. Andar pelas ruas sem medo de sofrer um assassinato
apenas por existir, é o mínimo de dignidade que um cidadão merece.
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Introdução: Na introdução não ficou claro os seus argumentos que seriam
desenvolvidos na redação. Além disso, deveria ter sua tese sobre o assunto.
Se na introdução, foi mencionado um fato histórico, este deveria ser explicado no
desenvolvimento, comparando com a atualidade.
Geral:
*Melhorar o vocabulário, colocando palavras rebuscadas.
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