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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude

Secretaria Executiva de Assistência Social


Gerência de Projetos e Capacitação
INDICADORES PARA DIAGNÓSTICO E
CURSO ACOMPANHAMENTO DO SUAS E
ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO À
POBREZA

Módulo II

Facilitadora: Cyntia Medeiros


Fonte de Dados e Indicadores
Sociais

Roteiro:

Principais fontes de dados, pesquisas e publicações;

Principais instituições produtoras de informação;

Seleção de indicadores para elaboração de diagnóstico.


Mortalidade
Infantil?
Desemprego?

Leitos por
Déficit habitante?
habitacional ?
Indicador

1,0
Indicador

Um indicador social é uma medida, em geral


quantitativa dotada de significado social, usado para
substituir quantificar ou operacionalizar um
conceito social abstrato de interesse teórico (para
pesquisa acadêmica) ou programático (para
formulação de políticas públicas).
É um recurso metodológico, empiricamente referido,
que informa algo, sobre algum aspecto da realidade social
ou sobre mudanças que estão se processando na mesma.
Do ponto de vista das políticas públicas, os indicadores
são instrumentos que permitem:

- Identificar e medir aspectos relacionados a um determinado conceito,


fenômeno, problema ou resultado de uma intervenção na realidade;

- Traduzir, de forma mensurável, determinado aspecto de uma realidade dada


(situação social) ou construída (ação de governo), de maneira a operacional a
sua observação e avaliação;

- Construir um retrato aproximado de determinadas dimensões da realidade


social vivenciada.
FUNÇÕES, PROPRIEDADES
E TAXONOMIA DOS
INDICADORES
FUNÇÃO DOS INDICADORES

DESCRITIVA VALORATIVA
Consiste em aportar informação Implica em agregar informação de juízo de
sobre uma determinada valor à situação em foco, afim de avaliar a
realidade empírica, situação importância relativa de determinado
social ou ação pública problema ou verificar a adequação do
desempenho de um Programa.
PROPRIEDADE DOS
INDICADORES

VALIDADE – capacidade de representar, com a maior proximidade


possível, a realidade que se deseja medir e modificar. Um indicador deve
ser significante ao que está sendo medido e manter essa significância ao
longo do tempo.
Ex: Desnutrição infantil

Avaliação Nutricional da
disponibilidade domiciliar de
alimentos;
Índice de Massa Participação relativa de
alimentos, grupo de alimentos,
Corporal macro e micronutrientes no
total de calorias adquiridos
pelos domicílios.
PROPRIEDADE DOS
INDICADORES

CONFIABILIDADE – indicadores devem ter origens em fontes


confiáveis, que utilizem metodologias reconhecidas e transparentes de
coleta, processamento e divulgação.
Ex: Violência na sociedade

Mortalidade por causas Pesquisa de vitimização:


violentas (Sistemas de questionam indivíduos sobre os
Registros
Informações sobre agravos sofridos num
Policiais Mortalidade, MS) determinado período
PROPRIEDADE DOS
INDICADORES

SIMPLICIDADE/ INTELIGIBILIDADE – indicadores devem ser de fácil


obtenção, construção, manutenção, comunicação e entendimento pelo
público em geral, interno ou externo.

TAXA DE DESEMPREGO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO – IDH

Versus versus

TAXA DE PRECARIZAÇÃO TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL


PROPRIEDADE DOS
INDICADORES

REPRESENTATIVIDADE/COBERTURA– indicadores devem ter boa


cobertura territorial e populacional, assim como cobertura temática do
aspecto investigado.

PESQUISAS DOMICILIARES DO IBGE DADOS ADMINISTRATIVOS DO MINISTÉRIO DO


TRABALHO

Censo Demográfico Relação Anual de Informações Sociais – RAIS


Pesquisa Nacional por amostra de Cadastro Geral de Empregados e
Domicílios – PNAD Desempregados – CAGED
Pesquisa Mensal de Emprego - PME
PROPRIEDADE DOS
INDICADORES

DESAGREGABILIDADE– capacidade de representação regionalizada de


grupos sociodemográficos, considerando que a dimensão territorial se
apresenta como um componente essencial na implementação de políticas
públicas.
TEMPORALIDADE – periodicidade com que o indicador pode ser
atualizado é um processo crucial na sua escolha para as atividades de
monitoramento, de acordo com cada fenômeno que pretende-se medir.

SENSIBILIDADE – capacidade que um indicador possui de refletir


tempestivamente as mudanças decorrentes das intervenções realizadas.
PROPRIEDADE DOS
INDICADORES

MENSURABILIDADE– capacidade de alcance e mensuração quando


necessário, na sua versão mais atual, com maior precisão possível sem
ambiguidade.

ECONOMICIDADE – capacidade de um indicador de ser obtido a custos


módicos; a relação entre os custos de obtenção e os benefícios advindos
deve ser favorável.

ESTABILIDADE/COMPARABILIDADE – capacidade de
estabelecimento de séries históricas estáveis que permitam
monitoramento e comparações.
TAXONOMIA DOS
INDICADORES

A literatura aponta diversas formas e critérios de classificação de


indicadores.

1. Natureza do Indicador
2. Área Temática
3. Complexidade
4. Objetividade
5. Gestão do Fluxo de Implementação de Programas
6. Avaliação de Desempenho
1. Natureza do Indicador

Taxonomia recorrentemente utilizada pelo IBGE

ECONÔMICOS – foram os primeiros a serem produzidos e por isso


possuem uma teoria geral mais consolidada, não se restringem apenas a
área pública. Ex. Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), Produto Interno
Bruto dos Municípios.

AMBIENTAIS – demonstram o progresso alcançado na direção do


desenvolvimento sustentável.

- População Urbana com Acesso a Serviços de Coleta de Esgoto Sanitário


- Municípios com Órgãos Municipais de Meio Ambiente
- Índice de Qualidade da Água
- Consumo de Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio
1. Natureza do Indicador

SOCIAIS – apontam o nível de bem estar geral e de qualidade de vida da


população, principalmente em relação à saúde, educação, trabalho, renda
segurança, habitação, transporte, aspectos demográficos e outros.

- Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios


- Pesquisa Mensal de Emprego
- Censo Demográfico
- Pesquisa de Orçamentos Familiares
- Pesquisa de Informações Básicas Municipais
- Pesquisa de Informações Básicas Estaduais
2. Área Temática do Indicador

INDICADORES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

- Quantidade de famílias beneficiárias do PBF


- Quantidade de Centros de Referência de Assistência Social implantados

INDICADORES DE SAÚDE

- Leitos por mil habitantes


- Percentual de crianças nascidas com baixo peso

INDICADORES EDUCACIONAIS

- Taxa de analfabetismo
- Escolaridade Média
2. Área Temática do Indicador

INDICADORES DE MERCADO DE TRABALHO

- Taxa de desemprego
- Rendimento médio real do trabalho

INDICADORES DEMOGRÁFICOS

- Esperança de vida
- Taxa de fecundidade
3. Complexidade do Indicador

Essa Taxonomia permite compreender que indicadores simples podem ser


combinados de forma a obter uma visão ponderada e multidimensional da
realidade:

ANALÍTCOS - são aqueles que retratam dimensões sociais específicas.


Pode-se citar com exemplos a taxa de evasão escolar e a taxa de
desemprego.

SINTÉTICOS – também chamados de índices, sintetizam diferentes


conceitos da realidade empírica, ou seja, derivam de operações realizadas
com indicadores analíticos e tendem a retratar o comportamento médio
das dimensões consideradas. Diversas instituições nacionais e
internacionais divulgam indicadores sintéticos, sendo exemplos o IDH, o
IDF.
3. Complexidade do Indicador

Índices
Grau de Agregação

Indicadores

Dados analisados

Dados originais
Indicadores Analíticos/Sintéticos

Indicadores compostos (indicadores sintéticos ou índices sociais) são


elaborados por aglutinação de dois ou mais indicadores simples, referente
a uma mesma ou diferentes dimensões da realidade social.

Indicador 1

Método de Índice Composto


Indicador 2 Aglutinação

Indicador 3
Que dimensões utilizar? IDF
Como combinar? IDH
Que pesos atribuir? ICV
Indicadores Sintéticos

Instituição Promotora Índice Proposto


IDH–M: Índice de Desenvolvimento Humano
Municipal
Fundação João Pinheiro (MG)
ICV: índice de Condições de Vida Municipal
IQM: Índice de Qualidade Municipal – Verde
IQM: Índice de Qualidade Municipal – Necessidades
Habitacionais
Fundação Cide (RJ) IQM: Índice de Qualidade Municipal– Sustentabilidade
Fiscal

Instituto Nacional de Estudos e IDEB: Índice de Desenvolvimento da Educação Básica


Pesquisas Educacionais (INEP)
Instituto de Pesquisas IDF: Índice de Desenvolvimento da Família
Econômicas Aplicadas (IPEA) IVS: Índice de Vulnerabilidade Social do Municipal
http://ivs.ipea.gov.br/ivs/pt/home/
Índice de Vulnerabilidade Social - IVS

Dimensões Quant. Indicadores


Infraestrutura Urbana 03 indicadores
Capital Humano 08 indicadores
Renda e Trabalho 05 indicadores
Atlas de Vulnerabilidade Social dos Municípios Brasileiros – IPEA (2015)
Pacto de Aprimoramento do SUAS

Capítulo IV – Norma Operacional Básica do SUAS (2012)

Art. 24. O Pacto de Aprimoramento do SUAS compreende:

I - definição de indicadores;
II - definição de níveis de gestão;
III - fixação de prioridades e metas de aprimoramento da gestão, dos
serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais do SUAS;
IV - planejamento para o alcance de metas de aprimoramento da gestão,
dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais do SUAS;
V - apoio entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, para
o alcance de metas pactuadas; e
VI - adoção de mecanismos de acompanhamento e avaliação.
SEÇÃO I
INDICADORES

Art. 27. Os indicadores que o processo de planejamento para o alcance de


metas de aprimoramento para o alcance de metas de aprimoramento do
SUAS serão apurados anualmente, a partir das informações prestadas nos
sistemas oficiais de informações e sistemas nacionais de estatística.

§1º Os indicadores nacionais serão instituídos pelo MDS.

§2º Serão incorporados progressivamente novos indicadores e dimensões,


na medida em que ocorrerem novas pactuações.
Principais fontes de dados e
indicadores existentes no Brasil

Censo Demográfico, PNAD, CAGED, INEP, DATA


SUS
As estatísticas sociais, econômicas e
demográficas utilizadas para a construção de
indicadores são produzidas, compiladas e
disseminadas por diferentes agências,
situadas em âmbito federal, estadual ou
municipal. No país, o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) é quem
coordena o Sistema Estatístico Nacional,
produzindo dados primários, compilando
informações provenientes de órgãos públicos
e disseminando estatísticas.
Bem vindo ao IBGE
Censo Demográfico
CENSO DEMOGRÁFICO
• Definição - Pesquisa estatística cujo levantamento consiste na
contagem e obtenção de informações de todos os habitantes e
domicílios de um país, em todos os municípios e em seus recortes
territoriais internos – distritos, bairros e localidades, rurais ou
urbanos;

• Objetivo – Conhecer a evolução da distribuição territorial da


população do país e as principais características socioeconômicas
das pessoas e dos seus domicílios.

• Utilização – As informações são usadas nos processos de decisão de


importantes políticas públicas regionais, bem como na tomada de
decisões de investimentos públicos e privados e no planejamento
adequado do uso dos recursos.
CENSO DEMOGRÁFICO

1º Censo Entrada de
2º Censo Sob a dados através de
Geral do administ scanners para
País ração do leitura de marcas
IBGE e caracteres
1872 1990 1920 1940 1960 2000 2010

1º Censo Utilização da Utilização de


Utilização de
Geral do técnica de computador de
máquinas
País, amostragem mão para coleta
separadoras
com e e informatização
e
apuração computador dos postos de
tabuladoras
manual coleta
EXTRAÇÃO DE DADOS CENSO DEMOGRÁFICO
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
PNAD
• Definição – Sistema de pesquisa por amostra de domicílios que
investiga diversas características socioeconômicas da população.

• Objetivo – Atualizar anualmente as informações levantadas pelo


Censo Demográfico ao nível do país, Unidades da Federação e
principais regiões metropolitanas, constituindo-se em um
levantamento fundamental para atualizar os indicadores sociais do
país e estados.

• Periodicidade – Anual

• População pesquisada – diferentemente do Censo, que engloba


totalidade da população brasileira, a PNAD é realizada por meio de
uma amostra probabilística.
PNAD x ASSISTÊNCIA SOCIAL

Além dos dados coletados de forma permanente na pesquisa, a PNAD


produz suplementos cujo resultados são relevantes para a Assistência
Social. Destacam-se os seguintes suplementos: PNDS 2001; Trabalho
Infantil; PNAD 2004: Aspectos Complementares de Educação e Acesso
a Transferência de Renda de Programas Sociais; PNAD 2007: Aspectos
Complementares da Educação de Jovens e Adultos e Educação
Profissional; e PNAD 2009: Segurança Alimentar.

Acesso digital : www.ibge.gov.br > População > PNAD


Além do IBGE, onde podemos
buscar mais dados para o
diagnóstico socioeconômico?
Saúde Educação Trabalho Assistência

• DataSus • INEP • PDET • Censo


• Painel de • PME SUAS
Controle
do MEC

INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira;


PDTE –Programa de Disseminação das Estatísticas do Trabalho;
PME – Pesquisa Mensal de Empregos
FONTES DE DADOS COMPLEMENTARES PARA
DIAGNÓSTICO DA REDE
SOCIOASSISTENCIAL

• Pesquisa Básica de Informações Municipais (MUNIC) – IBGE;

• Pesquisa Básica de Informações Estaduais (ESTADIC) – IBGE;

• Atlas do Desenvolvimento Humano – Índice de Desenvolvimento


Humano Municipal - IDHM (Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento, Fundação João Pinheiro e IPEA

Acesso Digital: www.atlasbrasil.org.br/2013>


• MINISTÉRIO DE
MDS(A) DESENVOLVIMENTO
SOCIAL E AGRÁRIO

• SECRETARIA DE
AVALIAÇÃO E
SAGI GESTÃO DA
INFORMAÇÃO

FERRAMENTAS
DE
INFORMAÇÃO
DA SAGI
Dados e Indicadores Sociais e de Programas do MDS(A) –
Permite conhecer o panorama social, perfil econômico e
estrutura demográfica de municípios e estados brasileiros e
obter informações sobre as ações e públicos-alvo dos
programas do MDS(A).

Matriz de Informação Social - Sistema de Monitoramento


Gerencial dos programas/ ações/ serviços conduzidos pelo
MDS(A). Permite a visualização de informações físico-
financeiras e indicadores sociais em tabelas, gráficos e mapas.

Mapa de Oportunidades e Serviços Públicos – Reúne e


organiza informações acerca de oportunidades de inclusão
produtiva e disponibilidade e localização de serviços,
equipamentos e programas públicos identificados em
municípios no país.
Identificação de Localidades e Famílias em Situação de
Vulnerabilidade – Apresenta indicadores dos Censos Demográficos
de 2000 e 2010 e do Cadastro Único de Programas Sociais, até o
nível de setor censitário, possibilitando o dimensionamento e
localização de áreas em situação de pobreza e/ou vulnerabilidade.

Tab Social – Tabulador de Microdados Sociais


Reúne um conjunto de aplicativos que permite produzir
tabulações simples e cruzadas das principais bases de dados e
pesquisas do MDS(A), como Censo SUAS, o Cadastro Único de
Programas Sociais, as pesquisas de avaliação da SAGI e outros
levantamentos.

RI– Relatórios de Informações Sociais


Resume na forma de relatórios os dados e indicadores sociais e
aqueles específicos sobre os programas, ações e serviços relativos
às políticas de desenvolvimento social, em nível de municípios,
estados e Distrito Federal.
Pesquisas e Estudos de Avaliação
Permite buscar, consultar e recuperar fichas técnicas, sumários
executivos e microdados de pesquisas de avaliação e outros
estudos realizados pela Secretaria de Avaliação e Gestão da
Informação do MDS(A).

Publicações, Estudos e Acervo Digital


Disponibiliza publicações acerca das Políticas e Programas do
MDS(A), com estudos técnicos, livros com artigos de especialistas,
relatórios e sumários de Pesquisas de Avaliação, revistas técnico-
científicas e outros assuntos.
CATÁLOGO DE FERRAMENTAS DA SAGI

1. Atlas Social
2. CECAD – Consulta, Seleção e Extração de Informações do CadÚnico;
3. Censo SUAS
4. DICI-VIP – Dicionário de Variáveis e Indicadores do SUAS
5. Gestão SUAS – SAA
6. MAPA SAN
7. Mapas Temáticos de Vulnerabilidade Social
8. MDS em Mapas –sistema de construção de mapas através de planilhas
eletrônicas (MEdit)
9. MI Vetor
10. PAA Data – dados para subsidiar planejamento, gestão e monitoramento do
PAA
11. PRONATEC/BRASIL SEM MISÉRIA – mapeamento de cursos, adesão e pactuação
12. PRONTUÁRIO ELETRÔNICO SIMPLIFICADO DO SUAS
13. Registro Mensal de Atendimentos em CRAS e CREAS
14. RMM - Registro Mensal de Mobilizações do Programa ACESSUAS/Trabalho
CATÁLOGO DE FERRAMENTAS DA SAGI

15. SISC - Sistema de Informações do Serviço de Convivência e Fortalecimento de


Vínculos
16. SISPLANSAN
17. SUAS Visor - Relatórios e Informações para Gestão
18. MONIB - Painel de Monitoramento do Plano Brasil Sem Miséria – resultados e
impactos
19. Painel de Acompanhamento da Conjuntura e Programas Sociais
20. PM - Painel de Monitoramento MDS
21. Portal Brasil Sem Miséria no seu Estado
22. Portal Brasil Sem Miséria no seu Município
23. Biblioteca do MDS e Acervo Digital
24. SIMA – monitora oferta de cursos e capacitação
25. RONI - Registro de Oportunidades, Notícias e Inovações
26. SIGE - Gestão Estratégica de Projetos (SAGI) – voltado à gestores do MDS(A)
27. Visualizador de Convênios – VISICON – convênios firmados pelo MDS(A) com
estados e municípios.
CADASTRO ÚNICO
O Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico)
é um instrumento de identificação e caracterização
socioeconômica das famílias brasileiras de baixa
renda. Sua função é manter um registro de todas as
famílias de baixa renda num único cadastro. Por isso,
é uma importante ferramenta de apoio à ação dos
gestores municipais que atuam na área social, pois
além de servir como referência para diversos
programas sociais, permite que os municípios e os
estados conheçam melhor os riscos e as
vulnerabilidades as quais sua população está exposta.
O Cadastro Único possui informações sobre as
condições sociais de todos os seus cadastrados. Isso
origina um gigantesco banco de dados que permite
conhecer, de forma detalhada a realidade
socioeconômica dessas famílias, incluindo informações
como: características do domicílio, formas de acesso a
serviços públicos essenciais e dados de cada um dos
componentes da família. Em outras palavras, permite
conhecer melhor as famílias de baixa renda, suas
demandas, vulnerabilidades e potencialidades, podendo
ser empregado para auxiliar na seleção de públicos-alvo
e no desenho de políticas públicas capazes de promover
a melhoria das condições de vida dessa população.
Sendo assim, o Cadastro Único constitui uma base de
informações que pode ser usada pelos governos municipais,
estaduais e federal para obter o diagnóstico socioeconômico
das famílias cadastradas, possibilitando a análise das suas
principais necessidades e promovendo a formulação e a
implementação de políticas públicas capazes de promover a
melhoria da vida dessas famílias. Esse diagnóstico permite
que o poder público convirja suas políticas e programas para
um público-alvo comum, otimizando recursos e
potencializando esforços no sentido de implantar políticas
solidárias entre si.
Quais programas utilizam o cadastro
único para a selecionar seus
beneficiários?
• Programa Bolsa Família (PBF);
• Tarifa Social de Energia Elétrica;
• Brasil Alfabetizado;
• Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti);
• Carteira do Idoso;
• Cisternas;
• Minha Casa Minha Vida e outros programas habitacionais
(Ministério das Cidades);
• Isenção de taxa para concursos públicos;
• Programa Passe Livre (Ministério dos Transportes);
• Telefone Popular (Acesso Individual Classe Especial – Aice);
• Programa Bolsa Verde;
• Programa Mais Educação;
• Ação Brasil Carinhoso;
• Água para Todos;
• Programa Bolsa Estiagem (Auxílio Emergencial Financeiro);
• Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais;
• Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego
(Pronatec);
• Carta Social.
Importância do Cadastro Único para o
diagnóstico socioterritorial
O Cadastro Único possibilita ao gestor a realização do diagnóstico localmente,
permitindo quantificar e mapear as carências de comunidades e municípios e
adequar a disponibilidade dos serviços públicos às necessidades locais. Esse
mapeamento é fundamental, pois a única outra fonte de informação capaz de
coletar informações pormenorizadas acerca das famílias de baixa renda é o Censo
Demográfico, que, como visto, é realizado somente a cada dez anos.

O Cadastro Único reúne informações dos domicílios e de cada um dos membros da


família. Dessa forma, ele permite avaliar tanto as condições de vida de cada família
quanto as do conjunto da população de baixa renda cadastrada do município.
Esses indicadores são indispensáveis para o gestor elaborar diagnósticos das
condições de vida das famílias no seu município.
Censo SUAS

O Censo do Sistema Único de Assistência Social (Censo SUAS) é um levantamento


sistemático de dados e informações sobre o SUAS nos estados e municípios. A
pesquisa investiga o tamanho da rede socioassistencial de cada município, o número
de profissionais que trabalham em cada Centro de Referência de Assistência Social
(CRAS) e em cada Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e
suas funções, a localização dos equipamentos do SUAS, suas ações e atividades; os
recursos financeiros recebidos e aplicados pela gestão municipal e estadual na
assistência social, e assim por diante. O Censo SUAS é realizado anualmente desde
2007 por meio de uma ação integrada entre a Secretaria Nacional de Assistência
Social (SNAS) e a Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação (SAGI), e foi
regulamentado pelo Decreto nº 7.334, de 19 de outubro de 2010.
O Censo SUAS surge como solução para produção, armazenamento e
compartilhamento de informações nesse ambiente descentralizado.
Informações geradas em locais diferentes são reunidas por meio de pesquisa e
posteriormente compartilhadas entre as três esferas de governo, ajudando na
tomada de decisão e no planejamento de ações, serviços e programas.

Saber a dimensão da oferta de serviços socioassistenciais é uma mão na


roda na hora de planejar o futuro, tanto para a gestão municipal quanto
para a estadual e federal. Só assim é possível cruzar as informações de
demanda por serviços com a oferta deles e descobrir exatamente o que
está faltando e onde está faltando.
Quais são os principais dados sobre
serviços ofertados pelo s equipamentos
coletados no
Censo Suas?
Quantificação e caracterização das atividades desenvolvidas,
bem como volume de famílias atendidas ou de atendimento
coletivo/individualizado
Perfil de famílias em acompanhamento

Quantificação das famílias encaminhadas para outras políticas

Características dos serviços

Identificação e volume de pessoas atendidas


pelo Paefi
Quais são os principais dados sobre gestão
do território dos equipamentos coletados no
Censo Suas?

Território de abrangência da unidade

Acesso a sistemas informatizados do Governo Federal

Existência de equipe técnica adicional específica para


deslocamento,

Existência do mapa de seu território de abrangência, bem como de


documento com o diagnóstico do seu território de abrangência

Formas pelas quais os usuários acessam os serviços da unidade


Situações de vulnerabilidade e risco mais frequentemente
identificadas no território de abrangência da unidade

Principais origens de encaminhamento das


famílias/indivíduos
Atendimento a povos e comunidades tradicionais

Listagens disponíveis na unidade


Índice de Desenvolvimento do Cras (IDCRAS) O IDCRAS é um
indicador que mede o desenvolvimento e a qualidade dos
Centros de Referência em Assistência Social (CRAS). É composto
pela combinação dos seguintes indicadores dimensionais:
atividades realizadas, horário de funcionamento, recursos
humanos e estrutura física. O resultado determina em qual dos
dez estágios de desenvolvimento o equipamento se encontra.
Esses estágios são os seguintes: Estágios de 1 a 4: de uma a
quatro dimensões com grau insuficiente. Devem ser
monitorados com o objetivo de alterar essa dimensão; Estágios
de 5 a 8: de uma a quatro dimensões com grau regular. Devem
ser monitorados com o objetivo de melhorar essa dimensão
que se encontra no grau regular; Estágios 9 e 10: de uma a
quatro dimensões com grau suficiente ou superior.
O IDCRAS dos Equipamentos do Município pode ser acessado pelo
Portal Suas Visor. Para isso, acesse http://aplicacoes.mds.gov.br/
sagirmps/suasag/index.php, selecione um Estado e um municí- pio e
clique no menu “Seleciona Equipamento”. A seguir, selecione o
equipamento desejado, Então clique em “Estrutura e Serviços” no
menu lateral e, depois, em “Indicador de Desenvolvimento”. Acesse!
Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude Faculdade de Ensino Superior de Caruaru- ASCES
Secretaria Executiva de Assistência Social
Gerência de Projetos e Capacitação E-mail: capacitasuaspe@asces.edu.br
Telefones: (081) 2103-2096
www.sigas.pe.gov.br
E-mail: capacitasuas.pe@sedsdh.pe.gov.br
Telefone: 81 3183 0702

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