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Machado de Assis nascido em 1839 no Rio de Janeiro é considerado o maior escritor da

literatura brasileira. Este, escreveu diversos géneros literários e originou obras de grande
importância, das quais “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, “Dom Casmurro”, “Quincas
Borba” e o “Alienista”.

“Memórias Póstumas de Brás Cubas” inaugurou o realismo brasileiro e consagrou-se como


uma obra de grande originalidade. Revelava a sociedade carioca, da primeira metade do século
XIX, como aristocrática e adepta do esclavagismo. É então uma critica, mordaz, à elite
ignorante e fútil, fortemente conduzida por uma cultura de parasitismo social, representada
por Brás Cubas.

Logo na dedicatória, têm-se o tom pessimista e cético, sendo esta destinada ao “verme que
primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver, dedico como saudosa lembrança estas
memórias póstumas”. Brás Cubas foi um homem de origem abastada que teve uma educação
primorosa e viveu uma vida de requintes, porém nunca atingiu nada, nem consagrou os seus
objetivos, vivendo assim uma vida fútil e vazia.

Machado de Assis consegue, com primor, através do narrador (Brás Cubas), que por estar
morto consegue ser mais sincero, mas nunca menos prepotente, expor a pequenez da sua vida
mediante episódios quotidianos.

 Narrava a sua vida medíocre pensando ter vivido uma vida grandiosa e heroica
 Morreu de uma pneumonia que apanhou a tentar criar o seu emplastro anti-
hipocondríaco “
 Capítulo 1 l. 1 a 8 (Tenta até em morto fazer algo grandioso)
 “Acresce que…” (Apenas tinha os amigos por causa do dinheiro)
 Quando criança montava o seu escravo e batia-lhe
 Delatou um caso de adultério num jantar de família e amigos, por diversão
 Envolveu-se com uma prostituta que “amou-me durante 15 meses e onze contos de
réis”
 Estudou direito em Portugal sendo um aluno medíocre
 Comete adultério com Virgília
 Falha no jornalismo, na filosofia e no casamento (morre Nhã Loló)
 Acaba o livro a dizer que a sua contribuição para a humanidade foi não ter tido filhos

Concluindo, “Memórias Póstumas de Brás Cubas” consegue, sempre com um bom-humor,


sarcasmo e ironia sagaz, criticar os defeitos, tais como a hipocrisia, adultério, egoísmo,
mediocridade e a avareza da sociedade do Rio de Janeiro do século XIX.

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