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LAINPE

Laudo Técnico de
Insalubridade e
Periculosidade
Documento em atendimento às exigências da Portaria 3.214/78 (NR 15 e NR 16).

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE ALAGOAS


(Fórum Eleitoral)

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LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE - LAINPE
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HISTÓRICO DO PROGRAMA

Nº O.S. Revisão Data Motivo Responsável Técnico

292/2020 00 06/06/2020 Emissão inicial do LAINPE. Allan Vagner Loureiro Cavalcante

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Sumário

1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA ............................................................................................................. 4

2. APRESENTAÇÃO .................................................................................................................................... 5

3. OBJETIVO................................................................................................................................................ 6

4. DA REGULAMENTAÇÃO LEGAL ............................................................................................................ 6

5. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO ........................................................................................................... 9

6. INSPEÇÃO TÉCNICA (PERÍCIA) ............................................................................................................ 9

7. CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO .......................................................................... 10

8. AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AOS RISCOS AMBIENTAIS ...................................... 11

9. EXISTÊNCIA DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO ..................................................................................... 15

10.ANÁLISE QUANTO À PERICULOSIDADE ............................................................................................ 16

10.FUNDAMENTAÇÃO ............................................................................................................................... 18

11.CONCLUSÕES ...................................................................................................................................... 19

12.RESPONSÁVEL..................................................................................................................................... 20

13.ANEXO ................................................................................................................................................... 21

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1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
NÚMERO DE INSCRIÇÃO DATA DE ABERTURA
COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE
06.015.041/0001-38 SITUAÇÃO CADASTRAL 26/11/2003
MATRIZ
NOME EMPRESARIAL
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE ALAGOAS

TÍTULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA) PORTE

TRE-AL DEMAIS
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL
84.23-0-00 - Justiça
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS
Não informada
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA
107-4 - ORGAO PUBLICO DO PODER JUDICIARIO FEDERAL
LOGRADOURO NÚMERO COMPLEMENTO
AV ARISTEU DE ANDRADE 377 ********
CEP BAIRRO/DISTRITO MUNICÍPIO UF
57.051-090 FAROL MACEIO AL
ENDEREÇO ELETRÔNICO TELEFONE
ENDEREÇO ELETRÔNICO
(82) 2122-7786
COFIN@TRE-AL.JUS.BR
SITUAÇÃO CADASTRAL DATA DA SITUAÇÃO CADASTRAL
ATIVA 26/11/2003
GRAU DE RISCO
01

 Total de funcionários:

QUANTITATIVO

TOTAL 4

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2. APRESENTAÇÃO

Durante muito tempo, o trabalhador foi considerado escravo e o que interessava para
os empregadores era a produção, a mão-de-obra barata e, principalmente, o lucro. Quando
estes perceberam a ocorrência de inúmeras mortes e doenças dos trabalhadores em
decorrência do trabalho, e que estas lhes causavam prejuízos, passou-se à fase de
prevenção contra riscos à saúde do trabalhador (SILVA, 2010).

Deste modo, as leis do trabalho passaram a resguardar tal prevenção, exigindo a


proteção da saúde do trabalhador com equipamentos de segurança e com especificações de
quais são os limites de tolerância de exposição dos trabalhadores a tais riscos, surgindo
então o conceito de insalubridade, ou seja, atividades que causam doença aos trabalhadores.

A caracterização da situação insalubre e periculosa se baseiam, em Normas


Regulamentadoras NR-15, NR-16, NR-20; e Decreto 93.412 de 14/10/86, as quais
determinam a elaboração do Laudo Técnico de Insalubridade e Periculosidade, os quais
devem ser elaborados por profissional devidamente habilitado e registrado no respectivo
conselho de classe.

O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com a Norma


Regulamentadora NR-15 do Ministério do Trabalho, assegura ao trabalhador a percepção de
adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a: 40% para insalubridade
de grau máximo; 20% para insalubridade de grau médio.

O exercício de trabalho em condições de periculosidade, de acordo com a Norma


Regulamentadora NR-16 do Ministério do Trabalho de 08 de junho de 1978, assegura ao
trabalhador a percepção de adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário base (sem os
acréscimos resultantes de gratificações, prêmios, ou participação nos lucros da empresa.

O pagamento do adicional de insalubridade ou periculosidade não exime o


empregador de implantar medidas que possam neutralizar e até eliminar a situação de risco.
A eliminação, através de medida de proteção coletiva ou individual da situação de risco
realizada por especialistas, será comprovada através de avaliação pericial, a qual permitirá a
cessação do pagamento do adicional, podendo ser insalubridade ou periculosidade.

Atualmente, conforme a Constituição Federal (CF/88), as questões de higiene e


segurança do trabalho são garantidas constitucionalmente.

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3. OBJETIVO

O objetivo deste laudo é reconhecer legalmente a percepção ou não, do adicional de


insalubridade (NR – 15) e periculosidade (NR – 16), por quem de direito (empregados) que
laboram na empresa TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE ALAGOAS, em conformidade
com a legislação vigente.

4. DA REGULAMENTAÇÃO LEGAL

5.1 Caracterização da Insalubridade (NR-15)

A Norma Regulamentadora 15 da Portaria no 3.214/1978 do TEM regulamenta os


critérios quantitativos e qualitativos anteriormente citados que caracterizam insalubridade.

A NR-15 apresenta quatorze anexos nos quais constam os únicos tipos de agentes
nocivos à saúde dos trabalhadores que são reconhecidos pela justiça do trabalho para
ensejar o respectivo adicional (Tabela 1).

Tabela 1 – Agente nocivos à saúde dos trabalhadores

ANEXO DESCRIÇÃO
1 Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente
2 Limites de Tolerância para Ruídos de Impacto
3 Limites de Tolerância para Exposição ao Calor
4 Revogado (Níveis Mínimos de Iluminamento)
5 Radiações Ionizantes
6 Trabalho Sob Condições Hiperbáricas
7 Radiações não – ionizantes
8 Vibração
9 Frio
10 Umidade
11 Agentes Químicos cuja Insalubridade é caracterizada por limite de tolerância e inspeção
no local de trabalho
12 Limites de Tolerância para Poeiras Minerais
13 Agentes Químicos (Inclui o Anexo 13-A – Benzeno)
14 Agentes Biológicos

Fonte: Norma Regulamentadora 15 da Portaria no 3.214/1978 do MTE.

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São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem:

 Acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos n.º 1, 2, 3, 5, 11 e 12;


 Nas atividades mencionadas nos Anexos n.º 6, 13 e 14;
 Comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho, constantes dos
Anexos n.º 7, 8, 9 e 10.

Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins desta Norma, a concentração ou


intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao
agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.

5.1.1 CLT ART.º 192


Segundo o artigo 192 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, para as atividades
exercidas acima dos limites de tolerância, previstos nos anexos da NR 15, assegura ao
trabalhador a percepção do Adicional de Insalubridade, incidente sobre o salário mínimo da
região, salvo casos mais benéficos ao trabalhador previstos em acordos coletivos de trabalho.
Os percentuais são:
 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;
 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio, e;
 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo.

5.1.2 Suspenção do Pagamento do Adicional de Insalubridade

O pagamento do adicional é transitório e será devido ao trabalhador enquanto


permanecer exposto aos agentes insalubres, de tal forma que o pagamento do adicional de
insalubridade cessará quando as medidas preventivas e de proteção forem implementadas de
acordo com a seguinte ordem de prioridade:
(a) eliminar o fator de risco;
(b) controlar o fator de risco na fonte com a adoção de medidas de controle de
engenharia ou medidas organizacionais;
(c) reduzir ao mínimo os fatores de risco através da concepção de sistemas seguros
de trabalho que compreendam medidas administrativas de controle; e
(d) se os fatores de risco e riscos residuais não puderem ser controlados por meio de
medidas coletivas, o empregador deverá fornecer gratuitamente equipamento de proteção

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individual apropriado, incluindo vestuário, e adotar medidas que assegurem o uso e a


manutenção desses equipamentos.

5.2 Caracterização da Periculosidade (NR – 16).

São consideradas Atividades e Operações perigosas, aquelas que, por sua natureza ou
métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do
trabalhador, quando enquadradas nas delimitações impostas pela NR 16 e Anexos (Tabela 2).

Tabela 2 – Atividades e operações Perigosas.

ANEXO DESCRIÇÃO
1 Atividades e Operações Perigosas com explosivos;
2 Atividades e Operações Perigosas com Inflamáveis;
3 Atividades e Operações Perigosas com exposição a roubos ou outras espécies de
violência física nas atividades profissionais de Segurança Pessoal ou Patrimonial;
4 Atividades e Operações Perigosas com Energia Elétrica;
5 Atividades e Operações Perigosas com Radiações Ionizantes ou substâncias
radioativas;
6 Atividades e Operações Perigosas dos trabalhadores em Motocicleta.

Fonte: Norma Regulamentadora 16 da Portaria no 3.214/1978 do MTE.

O trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador um adicional de


30% (trinta por cento) sobre o salário básico sem os acréscimos resultantes de gratificações,
prêmios ou participações nos lucros da empresa.

O trabalhador poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja
devido, porém, a percepção dos adicionais não é acumulativa.

O pagamento do adicional de periculosidade cessará com a adoção das mesmas


medidas citadas no item 5.1.2 deste Laudo.

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5. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

A elaboração deste laudo baseou-se no método da análise qualitativa, a partir da


inspeção no local de trabalho (perícia), analisando detalhadamente os postos de trabalho, a
função e atividade do trabalhador, tendo como base, os critérios das Normas
Regulamentadoras 15 e 16, onde foi possível colher as informações iniciais para a
caracterização das condições salubres ou insalubres, periculosos ou não, juntamente com o
tipo de exposição. Na sequência, caracterizou-se o ambiente de trabalho, verificando suas
principais máquinas / equipamentos, os produtos químicos utilizados.

Foi adotado o procedimento de técnica de avaliação Qualitativa e/ou Quantitativa, em


relação à exposição, sendo:

- QUALITATIVA: Trata-se de uma avaliação ou inspeção visual sobre determinado


local de trabalho, observando as características específicas do ambiente laboral, os presentes
agentes ambientais, as atividades exercidas, funções existentes naquela local e tempo de
exposição dos trabalhadores.

- QUANTITATIVA: Trata-se de uma avaliação sobre determinado local de trabalho,


utilizando-se de equipamentos específicos para medição e quantificação dos a agentes
ambientais presentes no ambiente de trabalho. Visando, o dimensionamento das
intensidades/concentrações dos riscos e estabelecimento de ações para de controle dos
riscos.

6. INSPEÇÃO TÉCNICA (PERÍCIA)

A atividade de perícia, com objetivo de inspecionar os locais de trabalho dos


empregados, ocorreu no dia 07 de maio de 2020, durante o horário normal de expediente e
teve o acompanhamento de uma representante da empresa. A mesma nos conduziu pelos
ambientes internos da empresa, apresentando-os; foi arguida sobre algumas situações e
informações necessárias, e também disponibilizou todos os documentos necessários para
construção deste laudo.

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7. CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO

7.1 Atividades da Empresa

As atividades preponderantemente da empresa são realizadas em:

1 - Estabelecimento do próprio empregador;


2 - Estabelecimento de terceiros.

7.2. Máquinas e Equipamentos

Setor Quant. Descrição


- - -

7.3. Ciclo de Produção

Setor Descrição
Serviços gerais Limpeza e higienização de ambientes.

7.4 Descrição dos ambientes, das atividades e funções por setor.

MATRIZ

SERVIÇOS GERAIS

Atividades realizadas: limpeza e higienização de


Piso: Cerâmica;
ambientes.
Paredes: Alvenaria e pintada na cor branca;
Iluminação: Artificial e natural;
EPC’s existentes: Extintor de incêndio;
Ventilação: Artificial e natural;

Nº de Funcionários
AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS
Total: 04
Descrição Detalhada: Fazer o serviço de limpeza e conservação de áreas. Trabalhar segundo normas
de segurança, higiene, qualidade e proteção ao meio ambiente.

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8. AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AOS RISCOS AMBIENTAIS


8.1. Classificação dos Grupos de Riscos

Neste item estão classificados os grupos de riscos pelo Ministério do Trabalho e servirão de
base para a identificação dos agentes nocivos:

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5

FÍSICO QUÍMICO BIOLÓGICO ERGONÔMICO ACIDENTE

Ruído Poeiras Vírus Esforço físico intenso. Arranjo físico inadequado.

Levantamento e transporte Máquinas e equipamentos


Vibrações Fumos Bactérias
manual de peso. sem proteção.

Radiações Exigência de postura Ferramentas inadequadas ou


Névoas Protozoários
Ionizantes inadequada. defeituosas.

Radiações Não Controle rígido de


Neblinas Fungos Iluminação Inadequada.
Ionizantes produtividade

Imposição de ritmos
Frio Gases Parasitas Eletricidade.
excessivos.

Trabalho em turno e Probabilidade de incêndio


Calor Vapores Bacilos
noturno. e/ou explosão.

Produtos
Pressões Químicos Jornadas de trabalho
- Armazenamento inadequado.
Anormais prolongadas.
em geral

Umidade - - Monotonia e repetitividade. Animais peçonhentos.

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8.2 Caracterização dos Riscos Ambientais por Ambiente


8.2.1 Risco Físico / Ruído Contínuo (Anexo nº 1 da NR-15 da Portaria 3214/78)
( X ) Não há fontes geradoras de ruído.
( ) Há fontes geradoras:

Fontes Funções EPI Exposição Tipo da Exposição


Setor
Geradoras Expostas Auditivo Média/diária Eventual Intermitente Contínua

- - - - - - - -

8.2.2 Risco Físico / Ruído de Impacto (Anexo nº 2 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há ruído de impacto nos ambientes.
( ) Há fontes geradoras:
Fontes Funções EPI Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Auditivo Média/diária Eventual Intermitente Contínua

- - - - - - - -

8.2.3 Risco Físico / Calor (Anexo nº 3 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há fonte artificial de calor nos ambientes.
( ) Temperatura ambiente satisfatória.
( ) Temperatura ambiente elevada
Fontes Funções Exposição Média Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas / Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

8.2.4 Risco Físico / Radiações Ionizantes (Anexo nº 5 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há fontes geradoras de radiações ionizantes.
( ) Há fontes geradoras de radiações ionizantes:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

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8.2.5 Risco Físico / Condições Hiperbáricas (Anexo nº 6 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há trabalho sob condições hiperbáricas.
( ) Há fontes geradoras de condições hiperbáricas:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

8.2.6 Risco Físico / Radiações Não Ionizantes (Anexo nº 7 /NR-15 da Portaria 3214/78)
( X ) Não há fontes dessas radiações.
( ) Há fontes produtoras dessas radiações:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

8.2.7 Risco Físico / Vibrações (Anexo nº 8 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há fontes produtoras de vibrações.
( ) Há fontes produtoras de vibrações:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

8.2.8 Risco Físico / Frio (Anexo nº 9 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há trabalho em temperaturas inferiores às do ambiente.
( ) Há trabalho em temperaturas inferiores às do ambiente:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

8.2.9 Risco Físico / Umidade (Anexo nº 10 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há áreas encharcadas, permanentemente molhadas ou líquidos em condições continuadas
de aspersão.
( ) Há umidade excessiva no(s) posto(s) de trabalho:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

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8.2.10 Risco Químico / Agentes Químicos (Anexos 11 e 13 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( ) Não há exposição aos agentes relacionados.
( X ) Há exposição aos seguintes agentes relacionados:

Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição


Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
Auxiliar de
Serviços gerais Domissanitários serviços 01 Hora X
gerais

8.2.11- Risco Químico / Poeiras Minerais-Asbesto (Anexo nº 12 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há exposição aos agentes relacionados.
( ) Há exposição aos seguintes agentes relacionados:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

8.2.12- Risco Biológico / Agentes Biológicos (Anexo nº 14 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( ) Não há exposição nas formas previstas no Anexo n.º 14 da NR-15.
( X ) Há exposição aos seguintes agentes relacionados:
Funções Exposição Média / Tipo da Exposição
Setor Fontes Geradoras
Expostas Diária Eventual Intermitente Contínua
Serviços Higienização Auxiliar de
03 Horas X
gerais dos ambientes serviços gerais

8.3. Análise Quantitativa dos Agentes de Risco

A análise quantitativa dos agentes de risco tem a finalidade de comprovar o nível de exposição
por ambiente, caracterizando ou não o atendimento aos valores dos limites de tolerância previstos na
NR-15 ou, na ausência destes, os valores de limites de exposição ocupacional adotados pela ACGIH
(Americam Conference of Governamental Industrial Higyenists) ou aqueles que venham ser adotados
por negociação Coletiva.

8.3.1. Ruído
Considerando a ausência de fonte geradora de ruído, não foi necessário fazer as medições dos
respectivos níveis de ruído que seriam realizadas de acordo com a NR 15 – Anexo I, da portaria 3.214,
de 08 de Junho de 1978 do Ministério do Trabalho.

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8.3.2. Agentes Químicos

São substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória,
ou que pela natureza da atividade de exposição possam ter contato através da pele ou serem
absorvidos pelo organismo por ingestão. São encontrados em forma sólida, líquida e gasosa. Os
agentes são irritantes para a pele, para os olhos e membranas mucosas das vias superiores.
Ingressam no organismo através da inalação do vapor.

A tabela abaixo, expõe os Equipamentos de Proteção Individuais – EPI´s e os respectivos


Certificados de Aprovação, utilizados pelos empregados.

Função Agente Químico Tempo de Exposição EPI utilizado CA

Desengordurante
liquido,
Detergente,
Sabão em pó,
Luva, 27783
Auxiliar de serviços Sabão em barra, Máscara PFF, -
01 Horas
gerais Pastilhas adesivas, Bota, 28286
Óculos 10346
Desinfetante,
Água sanitária,
Multiuso,
Cera

9. EXISTÊNCIA DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO

9.1. Proteção Coletiva

a) EPC’s existentes na empresa:

Nº DESCRIÇÃO
1. Extintor de incêndio
2. Sinalização de segurança

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9.2. Proteção Individual

a) O EPI reduz a nocividade do agente nocivo de modo a atenuar ou a neutralizar seus efeitos
em relação aos limites de tolerância legais estabelecidos;

b) EPI’s utilizados:

Nº DENOMINAÇÃO MARCA CA
Luva para proteção contra agentes
1. SUPERPRO 27783
químicos

2. Bota BSB 28286

3. Óculos KALIPSO 10346

4. Sapato MARLUVAS 39213

5. Luva - -

10. ANÁLISE QUANTO À PERICULOSIDADE

10.1. Atividades e Operações Perigosas (NR-16 da Portaria 3.214/78)

Para fins desta perícia foram considerados como riscos, aqueles constantes na legislação
aplicável e mais precisamente os citados na NR 16 – Atividades e Operações Perigosas e Portaria
1.885/13 – MTE - Atividades e Operações Perigosas relacionadas com eletricidade, Inflamáveis e
Radiação Ionizante.

Convém esclarecer que a expressão “risco” é na verdade uma variável dependente de fatores
como frequência, intensidade, consequência provável e medidas de controle (linhas de
defesa/salvaguardas). Neste aspecto, prevalece para fins de regulação da expressão “risco”, o
constante nos artigos 189 e 193 da seção XIII do capítulo V, título II da CLT.

10.1.1. Operações Perigosas com Explosivos (Anexo nº 01 da NR-16 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há operações com explosivos nem exposição a áreas de risco;
( ) Há operações com explosivos e ou áreas de risco.

Tipo de Operação Funções Exposição Média Tipo da Exposição


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Perigosa Expostas / Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

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10.1.2. Operações Perigosas com Inflamáveis (Anexo nº 02 da NR-16 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há operações com inflamáveis nem exposição a áreas de risco;
( ) Há operações com explosivos e ou áreas de risco.

Tipo de Operação Funções Exposição Tipo da Exposição


Setor
Perigosa Expostas Média / Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

10.1.3. Atividades e operações perigosas com exposição a roubos ou outras espécies de


Violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial (Anexo nº 03
da NR-16 da Portaria 1.885
( X ) Não há operações com roubos ou outras espécies de Violência
( ) Há operações com roubos ou outras espécies de Violência física.

Tipo de Operação Funções Exposição Tipo da Exposição


Setor
Perigosa Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

10.1.4. Atividades e Operações Perigosas Relacionadas com Eletricidade (Anexo nº 04 da NR-16


da Portaria 3214/78

( X ) Não há operações com eletricidade nem exposição a áreas de risco;


( ) Há operações em áreas de risco com eletricidade

Tipo de Operação Funções Exposição Tipo da Exposição


Setor
Perigosa Expostas Média / Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

10.1.5. Atividades e Operações Perigosas Relacionadas com Motocicleta (Anexo nº 05 da NR-16


da Portaria 3214/78)
( X ) Não há operações com motocicleta nem exposição a áreas de risco
( ) Há operações em áreas de risco com motocicleta.

Tipo de Operação Funções Exposição Tipo da Exposição


Setor
Perigosa Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua

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10.1.6. Atividades e Operações Perigosas Relacionadas com Radiação Ionizante ou Substancias


Radioativas (Anexo (*) da NR 16 da Portaria 3214/78)
( X ) Não há operações com Radiação Ionizante ou Sustância Radioativa
( ) Há operações com Radiação Ionizante ou Sustância Radioativa.

Tipo de Operação Funções Exposição Tipo da Exposição


Setor
Perigosa Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

10. FUNDAMENTAÇÃO

10.1. Interpretação Técnica

10.1.1. Insalubridade

 No levantamento realizado ficou constatado que a função de Auxiliar de Serviços gerais ,


apresenta as condições de exposição aos agentes de riscos Biológicos , capaz de caracterizar
atividades insalubres.

10.1.2. Periculosidade

 No levantamento realizado não que há condições de exposição aos agentes de riscos, capaz
de caracterizar atividades periculosas;

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11. CONCLUSÕES

 INSALUBRIDADE

Nos termos do artigo 189 da CLT, são consideradas atividades ou operações insalubres, na
forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho (NR 15 - Portaria 3.214/78 do MTE),
aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à
saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do
tempo de exposição aos seus efeitos. Baseado nas avaliações técnicas e na caracterização legal
acima exposta, concluímos que:

A função de Auxiliar de Serviços gerais ora exercida pelo obreiro, no âmbito da empresa,
permite caracterizar o direito ao ADICIONAL DE INSALUBRIDADE, por exposição aos riscos
biológicos.

 PERICULOSIDADE

Nos termos do artigo 193 da CLT, são consideradas atividades ou operações perigosas, na
forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho (NR 16 - Portaria 3.214/78 do MTE),
aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem em contato permanente com
inflamáveis ou explosivos e caracterizem condições de risco acentuado, ou que estejam enquadradas
na Lei 12.740/12 regulamentada pela Portaria Nº 1.885/13 Atividades e Operações Perigosas
relacionadas com Eletricidade. Baseado nas avaliações técnicas e na caracterização legal acima
exposta, concluímos que:

As funções ora exercidas pelos obreiros, no âmbito da empresa, não permitem caracterizar o
direito ao ADICIONAL DE PERICULOSIDADE.

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12. RESPONSÁVEL

Maceió/AL, 06 de junho de 2020.

O presente Laudo Técnico de Insalubridade e Periculosidade - LAINPE foi elaborado pelos


profissionais que compõe a equipe técnica da empresa Dproteção - Segurança do Trabalho Ltda.

Responsável Técnico pela Elaboração:

___________________________________
Dproteção Engenharia e Consultoria
Allan Vagner Loureiro Cavalcante
Engo Segurança do Trabalho
CREA 4775-D/AL

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13. ANEXO

1 – Documentação legal de habilitação / Responsável Técnico.

2 – Fotos dos ambientes da empresa

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- ANEXO 1 -
DOCUMENTAÇÃO LEGAL DE HABILITAÇÃO / RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA ELABORAÇÃO

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03. FOTO

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LAINPE
Laudo Técnico de
Insalubridade e
Periculosidade
Documento em atendimento às exigências da Portaria 3.214/78 (NR 15 e NR 16).

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE ALAGOAS


(Antiga Sede do TRE)

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HISTÓRICO DO PROGRAMA

Nº O.S. Revisão Data Motivo Responsável Técnico

294/2020 00 09/06/2020 Emissão inicial do LAINPE. Allan Vagner Loureiro Cavalcante

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Sumário

1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA ............................................................................................................. 4

2. APRESENTAÇÃO .................................................................................................................................... 5

3. OBJETIVO................................................................................................................................................ 6

4. DA REGULAMENTAÇÃO LEGAL ............................................................................................................ 6

5. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO ........................................................................................................... 9

6. INSPEÇÃO TÉCNICA (PERÍCIA) ............................................................................................................ 9

7. CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO .......................................................................... 10

8. AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AOS RISCOS AMBIENTAIS ...................................... 11

9. EXISTÊNCIA DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO ..................................................................................... 15

10.ANÁLISE QUANTO À PERICULOSIDADE ............................................................................................ 16

10.FUNDAMENTAÇÃO ............................................................................................................................... 18

11.CONCLUSÕES ...................................................................................................................................... 19

12.RESPONSÁVEL..................................................................................................................................... 20

13.ANEXO ................................................................................................................................................... 21

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1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
NÚMERO DE INSCRIÇÃO DATA DE ABERTURA
COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE
06.015.041/0001-38 SITUAÇÃO CADASTRAL 26/11/2003
MATRIZ
NOME EMPRESARIAL
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE ALAGOAS

TÍTULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA) PORTE

TRE-AL DEMAIS
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL
84.23-0-00 - Justiça
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS
Não informada
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA
107-4 - ORGAO PUBLICO DO PODER JUDICIARIO FEDERAL
LOGRADOURO NÚMERO COMPLEMENTO
AV ARISTEU DE ANDRADE 377 ********
CEP BAIRRO/DISTRITO MUNICÍPIO UF
57.051-090 FAROL MACEIO AL
ENDEREÇO ELETRÔNICO TELEFONE
ENDEREÇO ELETRÔNICO
(82) 2122-7786
COFIN@TRE-AL.JUS.BR
SITUAÇÃO CADASTRAL DATA DA SITUAÇÃO CADASTRAL
ATIVA 26/11/2003
GRAU DE RISCO
01

 Total de funcionários:

QUANTITATIVO

Grupo deslocado para


TOTAL
realizar os serviços

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2. APRESENTAÇÃO

Durante muito tempo, o trabalhador foi considerado escravo e o que interessava para
os empregadores era a produção, a mão-de-obra barata e, principalmente, o lucro. Quando
estes perceberam a ocorrência de inúmeras mortes e doenças dos trabalhadores em
decorrência do trabalho, e que estas lhes causavam prejuízos, passou-se à fase de
prevenção contra riscos à saúde do trabalhador (SILVA, 2010).

Deste modo, as leis do trabalho passaram a resguardar tal prevenção, exigindo a


proteção da saúde do trabalhador com equipamentos de segurança e com especificações de
quais são os limites de tolerância de exposição dos trabalhadores a tais riscos, surgindo
então o conceito de insalubridade, ou seja, atividades que causam doença aos trabalhadores.

A caracterização da situação insalubre e periculosa se baseiam, em Normas


Regulamentadoras NR-15, NR-16, NR-20; e Decreto 93.412 de 14/10/86, as quais
determinam a elaboração do Laudo Técnico de Insalubridade e Periculosidade, os quais
devem ser elaborados por profissional devidamente habilitado e registrado no respectivo
conselho de classe.

O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com a Norma


Regulamentadora NR-15 do Ministério do Trabalho, assegura ao trabalhador a percepção de
adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a: 40% para insalubridade
de grau máximo; 20% para insalubridade de grau médio.

O exercício de trabalho em condições de periculosidade, de acordo com a Norma


Regulamentadora NR-16 do Ministério do Trabalho de 08 de junho de 1978, assegura ao
trabalhador a percepção de adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário base (sem os
acréscimos resultantes de gratificações, prêmios, ou participação nos lucros da empresa.

O pagamento do adicional de insalubridade ou periculosidade não exime o


empregador de implantar medidas que possam neutralizar e até eliminar a situação de risco.
A eliminação, através de medida de proteção coletiva ou individual da situação de risco
realizada por especialistas, será comprovada através de avaliação pericial, a qual permitirá a
cessação do pagamento do adicional, podendo ser insalubridade ou periculosidade.

Atualmente, conforme a Constituição Federal (CF/88), as questões de higiene e


segurança do trabalho são garantidas constitucionalmente.

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3. OBJETIVO

O objetivo deste laudo é reconhecer legalmente a percepção ou não, do adicional de


insalubridade (NR – 15) e periculosidade (NR – 16), por quem de direito (empregados) que
laboram na empresa TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE ALAGOAS, em conformidade
com a legislação vigente.

4. DA REGULAMENTAÇÃO LEGAL

5.1 Caracterização da Insalubridade (NR-15)

A Norma Regulamentadora 15 da Portaria no 3.214/1978 do TEM regulamenta os


critérios quantitativos e qualitativos anteriormente citados que caracterizam insalubridade.

A NR-15 apresenta quatorze anexos nos quais constam os únicos tipos de agentes
nocivos à saúde dos trabalhadores que são reconhecidos pela justiça do trabalho para
ensejar o respectivo adicional (Tabela 1).

Tabela 1 – Agente nocivos à saúde dos trabalhadores

ANEXO DESCRIÇÃO
1 Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente
2 Limites de Tolerância para Ruídos de Impacto
3 Limites de Tolerância para Exposição ao Calor
4 Revogado (Níveis Mínimos de Iluminamento)
5 Radiações Ionizantes
6 Trabalho Sob Condições Hiperbáricas
7 Radiações não – ionizantes
8 Vibração
9 Frio
10 Umidade
11 Agentes Químicos cuja Insalubridade é caracterizada por limite de tolerância e inspeção
no local de trabalho
12 Limites de Tolerância para Poeiras Minerais
13 Agentes Químicos (Inclui o Anexo 13-A – Benzeno)
14 Agentes Biológicos

Fonte: Norma Regulamentadora 15 da Portaria no 3.214/1978 do MTE.

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São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem:

 Acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos n.º 1, 2, 3, 5, 11 e 12;


 Nas atividades mencionadas nos Anexos n.º 6, 13 e 14;
 Comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho, constantes dos
Anexos n.º 7, 8, 9 e 10.

Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins desta Norma, a concentração ou


intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao
agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.

5.1.1 CLT ART.º 192


Segundo o artigo 192 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, para as atividades
exercidas acima dos limites de tolerância, previstos nos anexos da NR 15, assegura ao
trabalhador a percepção do Adicional de Insalubridade, incidente sobre o salário mínimo da
região, salvo casos mais benéficos ao trabalhador previstos em acordos coletivos de trabalho.
Os percentuais são:
 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;
 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio, e;
 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo.

5.1.2 Suspenção do Pagamento do Adicional de Insalubridade

O pagamento do adicional é transitório e será devido ao trabalhador enquanto


permanecer exposto aos agentes insalubres, de tal forma que o pagamento do adicional de
insalubridade cessará quando as medidas preventivas e de proteção forem implementadas de
acordo com a seguinte ordem de prioridade:
(a) eliminar o fator de risco;
(b) controlar o fator de risco na fonte com a adoção de medidas de controle de
engenharia ou medidas organizacionais;
(c) reduzir ao mínimo os fatores de risco através da concepção de sistemas seguros
de trabalho que compreendam medidas administrativas de controle; e
(d) se os fatores de risco e riscos residuais não puderem ser controlados por meio de
medidas coletivas, o empregador deverá fornecer gratuitamente equipamento de proteção

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individual apropriado, incluindo vestuário, e adotar medidas que assegurem o uso e a


manutenção desses equipamentos.

5.2 Caracterização da Periculosidade (NR – 16).

São consideradas Atividades e Operações perigosas, aquelas que, por sua natureza ou
métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do
trabalhador, quando enquadradas nas delimitações impostas pela NR 16 e Anexos (Tabela 2).

Tabela 2 – Atividades e operações Perigosas.

ANEXO DESCRIÇÃO
1 Atividades e Operações Perigosas com explosivos;
2 Atividades e Operações Perigosas com Inflamáveis;
3 Atividades e Operações Perigosas com exposição a roubos ou outras espécies de
violência física nas atividades profissionais de Segurança Pessoal ou Patrimonial;
4 Atividades e Operações Perigosas com Energia Elétrica;
5 Atividades e Operações Perigosas com Radiações Ionizantes ou substâncias
radioativas;
6 Atividades e Operações Perigosas dos trabalhadores em Motocicleta.

Fonte: Norma Regulamentadora 16 da Portaria no 3.214/1978 do MTE.

O trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador um adicional de


30% (trinta por cento) sobre o salário básico sem os acréscimos resultantes de gratificações,
prêmios ou participações nos lucros da empresa.

O trabalhador poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja
devido, porém, a percepção dos adicionais não é acumulativa.

O pagamento do adicional de periculosidade cessará com a adoção das mesmas


medidas citadas no item 5.1.2 deste Laudo.

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5. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

A elaboração deste laudo baseou-se no método da análise qualitativa, a partir da


inspeção no local de trabalho (perícia), analisando detalhadamente os postos de trabalho, a
função e atividade do trabalhador, tendo como base, os critérios das Normas
Regulamentadoras 15 e 16, onde foi possível colher as informações iniciais para a
caracterização das condições salubres ou insalubres, periculosos ou não, juntamente com o
tipo de exposição. Na sequência, caracterizou-se o ambiente de trabalho, verificando suas
principais máquinas / equipamentos, os produtos químicos utilizados.

Foi adotado o procedimento de técnica de avaliação Qualitativa e/ou Quantitativa, em


relação à exposição, sendo:

- QUALITATIVA: Trata-se de uma avaliação ou inspeção visual sobre determinado


local de trabalho, observando as características específicas do ambiente laboral, os presentes
agentes ambientais, as atividades exercidas, funções existentes naquela local e tempo de
exposição dos trabalhadores.

- QUANTITATIVA: Trata-se de uma avaliação sobre determinado local de trabalho,


utilizando-se de equipamentos específicos para medição e quantificação dos a agentes
ambientais presentes no ambiente de trabalho. Visando, o dimensionamento das
intensidades/concentrações dos riscos e estabelecimento de ações para de controle dos
riscos.

6. INSPEÇÃO TÉCNICA (PERÍCIA)

A atividade de perícia, com objetivo de inspecionar os locais de trabalho dos


empregados, ocorreu entre o dia 07 e 14 de maio de 2020, durante o horário normal de
expediente e teve o acompanhamento de uma representante da instituição. O mesmo nos
conduziu pelos ambientes internos da empresa, apresentando-os; foi arguida sobre algumas
situações e informações necessárias, e também disponibilizou todos os documentos
necessários para construção deste laudo. As atividades não se apresentava em condições
normais de rotinas ,pois , encontrava-se paralisadas. Logo ,foram considerados os relatos e
as atividades análogas nas outras sedes da instituição.

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7. CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO

7.1 Atividades da Empresa

As atividades preponderantemente da empresa são realizadas em:

1 - Estabelecimento do próprio empregador;


2 - Estabelecimento de terceiros.

7.2. Máquinas e Equipamentos

Setor Quant. Descrição


- - -

7.3. Ciclo de Produção

Setor Descrição
Serviços gerais Limpeza e higienização de ambientes.

7.4 Descrição dos ambientes, das atividades e funções por setor.

MATRIZ

SERVIÇOS GERAIS

Atividades realizadas: limpeza e higienização de


Piso: Cerâmica;
ambientes.
Paredes: Alvenaria e pintada na cor branca;
Iluminação: Artificial e natural;
EPC’s existentes: Extintor de incêndio;
Ventilação: Artificial e natural;

AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS

Descrição Detalhada: Fazer o serviço de limpeza e conservação de áreas. Trabalhar segundo normas
de segurança, higiene, qualidade e proteção ao meio ambiente.

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8. AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AOS RISCOS AMBIENTAIS


8.1. Classificação dos Grupos de Riscos

Neste item estão classificados os grupos de riscos pelo Ministério do Trabalho e servirão de
base para a identificação dos agentes nocivos:

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5

FÍSICO QUÍMICO BIOLÓGICO ERGONÔMICO ACIDENTE

Ruído Poeiras Vírus Esforço físico intenso. Arranjo físico inadequado.

Levantamento e transporte Máquinas e equipamentos


Vibrações Fumos Bactérias
manual de peso. sem proteção.

Radiações Exigência de postura Ferramentas inadequadas ou


Névoas Protozoários
Ionizantes inadequada. defeituosas.

Radiações Não Controle rígido de


Neblinas Fungos Iluminação Inadequada.
Ionizantes produtividade

Imposição de ritmos
Frio Gases Parasitas Eletricidade.
excessivos.

Trabalho em turno e Probabilidade de incêndio


Calor Vapores Bacilos
noturno. e/ou explosão.

Produtos
Pressões Químicos Jornadas de trabalho
- Armazenamento inadequado.
Anormais prolongadas.
em geral

Umidade - - Monotonia e repetitividade. Animais peçonhentos.

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8.2 Caracterização dos Riscos Ambientais por Ambiente


8.2.1 Risco Físico / Ruído Contínuo (Anexo nº 1 da NR-15 da Portaria 3214/78)
( X ) Não há fontes geradoras de ruído.
( ) Há fontes geradoras:

Fontes Funções EPI Exposição Tipo da Exposição


Setor
Geradoras Expostas Auditivo Média/diária Eventual Intermitente Contínua

- - - - - - - -

8.2.2 Risco Físico / Ruído de Impacto (Anexo nº 2 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há ruído de impacto nos ambientes.
( ) Há fontes geradoras:
Fontes Funções EPI Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Auditivo Média/diária Eventual Intermitente Contínua

- - - - - - - -

8.2.3 Risco Físico / Calor (Anexo nº 3 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há fonte artificial de calor nos ambientes.
( ) Temperatura ambiente satisfatória.
( ) Temperatura ambiente elevada
Fontes Funções Exposição Média Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas / Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

8.2.4 Risco Físico / Radiações Ionizantes (Anexo nº 5 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há fontes geradoras de radiações ionizantes.
( ) Há fontes geradoras de radiações ionizantes:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

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8.2.5 Risco Físico / Condições Hiperbáricas (Anexo nº 6 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há trabalho sob condições hiperbáricas.
( ) Há fontes geradoras de condições hiperbáricas:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

8.2.6 Risco Físico / Radiações Não Ionizantes (Anexo nº 7 /NR-15 da Portaria 3214/78)
( X ) Não há fontes dessas radiações.
( ) Há fontes produtoras dessas radiações:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

8.2.7 Risco Físico / Vibrações (Anexo nº 8 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há fontes produtoras de vibrações.
( ) Há fontes produtoras de vibrações:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

8.2.8 Risco Físico / Frio (Anexo nº 9 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há trabalho em temperaturas inferiores às do ambiente.
( ) Há trabalho em temperaturas inferiores às do ambiente:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

8.2.9 Risco Físico / Umidade (Anexo nº 10 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há áreas encharcadas, permanentemente molhadas ou líquidos em condições continuadas
de aspersão.
( ) Há umidade excessiva no(s) posto(s) de trabalho:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

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8.2.10 Risco Químico / Agentes Químicos (Anexos 11 e 13 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( ) Não há exposição aos agentes relacionados.
( X ) Há exposição aos seguintes agentes relacionados:

Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição


Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
Auxiliar de
Serviços gerais Domissanitários serviços 02 Horas X
gerais

8.2.11- Risco Químico / Poeiras Minerais-Asbesto (Anexo nº 12 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há exposição aos agentes relacionados.
( ) Há exposição aos seguintes agentes relacionados:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

8.2.12- Risco Biológico / Agentes Biológicos (Anexo nº 14 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( ) Não há exposição nas formas previstas no Anexo n.º 14 da NR-15.
( X ) Há exposição aos seguintes agentes relacionados:
Funções Exposição Média / Tipo da Exposição
Setor Fontes Geradoras
Expostas Diária Eventual Intermitente Contínua
Serviços Higienização Auxiliar de
02 Horas X
gerais dos ambientes serviços gerais

8.3. Análise Quantitativa dos Agentes de Risco

A análise quantitativa dos agentes de risco tem a finalidade de comprovar o nível de exposição
por ambiente, caracterizando ou não o atendimento aos valores dos limites de tolerância previstos na
NR-15 ou, na ausência destes, os valores de limites de exposição ocupacional adotados pela ACGIH
(Americam Conference of Governamental Industrial Higyenists) ou aqueles que venham ser adotados
por negociação Coletiva.

8.3.1. Ruído
Considerando a ausência de fonte geradora de ruído, não foi necessário fazer as medições dos
respectivos níveis de ruído que seriam realizadas de acordo com a NR 15 – Anexo I, da portaria 3.214,
de 08 de Junho de 1978 do Ministério do Trabalho.

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8.3.2. Agentes Químicos

São substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória,
ou que pela natureza da atividade de exposição possam ter contato através da pele ou serem
absorvidos pelo organismo por ingestão. São encontrados em forma sólida, líquida e gasosa. Os
agentes são irritantes para a pele, para os olhos e membranas mucosas das vias superiores.
Ingressam no organismo através da inalação do vapor.

A tabela abaixo, expõe os Equipamentos de Proteção Individuais – EPI´s e os respectivos


Certificados de Aprovação, utilizados pelos empregados.

Função Agente Químico Tempo de Exposição EPI utilizado CA

Desengordurante
liquido,
Detergente,
Sabão em pó,
Luva, 27783
Auxiliar de serviços Sabão em barra, Máscara PFF, -
02 Horas
gerais Pastilhas adesivas, Bota, 28286
Óculos 10346
Desinfetante,
Água sanitária,
Multiuso,
Cera

9. EXISTÊNCIA DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO

9.1. Proteção Coletiva

a) EPC’s existentes na empresa:

Nº DESCRIÇÃO
1. Extintor de incêndio
2. Sinalização de segurança

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9.2. Proteção Individual

a) O EPI reduz a nocividade do agente nocivo de modo a atenuar ou a neutralizar seus efeitos
em relação aos limites de tolerância legais estabelecidos;

b) EPI’s utilizados:

Nº DENOMINAÇÃO MARCA CA
Luva para proteção contra agentes
1. SUPERPRO 27783
químicos

2. Bota BSB 28286

3. Óculos KALIPSO 10346

4. Sapato MARLUVAS 39213

5. Luva - -

10. ANÁLISE QUANTO À PERICULOSIDADE

10.1. Atividades e Operações Perigosas (NR-16 da Portaria 3.214/78)

Para fins desta perícia foram considerados como riscos, aqueles constantes na legislação
aplicável e mais precisamente os citados na NR 16 – Atividades e Operações Perigosas e Portaria
1.885/13 – MTE - Atividades e Operações Perigosas relacionadas com eletricidade, Inflamáveis e
Radiação Ionizante.

Convém esclarecer que a expressão “risco” é na verdade uma variável dependente de fatores
como frequência, intensidade, consequência provável e medidas de controle (linhas de
defesa/salvaguardas). Neste aspecto, prevalece para fins de regulação da expressão “risco”, o
constante nos artigos 189 e 193 da seção XIII do capítulo V, título II da CLT.

10.1.1. Operações Perigosas com Explosivos (Anexo nº 01 da NR-16 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há operações com explosivos nem exposição a áreas de risco;
( ) Há operações com explosivos e ou áreas de risco.

Tipo de Operação Funções Exposição Média Tipo da Exposição


Setor
Perigosa Expostas / Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

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10.1.2. Operações Perigosas com Inflamáveis (Anexo nº 02 da NR-16 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há operações com inflamáveis nem exposição a áreas de risco;
( ) Há operações com explosivos e ou áreas de risco.

Tipo de Operação Funções Exposição Tipo da Exposição


Setor
Perigosa Expostas Média / Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

10.1.3. Atividades e operações perigosas com exposição a roubos ou outras espécies de


Violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial (Anexo nº 03
da NR-16 da Portaria 1.885
( X ) Não há operações com roubos ou outras espécies de Violência
( ) Há operações com roubos ou outras espécies de Violência física.

Tipo de Operação Funções Exposição Tipo da Exposição


Setor
Perigosa Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

10.1.4. Atividades e Operações Perigosas Relacionadas com Eletricidade (Anexo nº 04 da NR-16


da Portaria 3214/78

( X ) Não há operações com eletricidade nem exposição a áreas de risco;


( ) Há operações em áreas de risco com eletricidade

Tipo de Operação Funções Exposição Tipo da Exposição


Setor
Perigosa Expostas Média / Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

10.1.5. Atividades e Operações Perigosas Relacionadas com Motocicleta (Anexo nº 05 da NR-16


da Portaria 3214/78)
( X ) Não há operações com motocicleta nem exposição a áreas de risco
( ) Há operações em áreas de risco com motocicleta.

Tipo de Operação Funções Exposição Tipo da Exposição


Setor
Perigosa Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua

- - - - - - -

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10.1.6. Atividades e Operações Perigosas Relacionadas com Radiação Ionizante ou Substancias


Radioativas (Anexo (*) da NR 16 da Portaria 3214/78)
( X ) Não há operações com Radiação Ionizante ou Sustância Radioativa
( ) Há operações com Radiação Ionizante ou Sustância Radioativa.

Tipo de Operação Funções Exposição Tipo da Exposição


Setor
Perigosa Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

10. FUNDAMENTAÇÃO

10.1. Interpretação Técnica

10.1.1. Insalubridade

 No levantamento realizado não ficou constatado qualquer função que apresentam as


condições de exposição aos agentes de riscos, capaz de caracterizar atividades insalubres.

10.1.2. Periculosidade

 No levantamento realizado não que há condições de exposição aos agentes de riscos, capaz
de caracterizar atividades periculosas;

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11. CONCLUSÕES

 INSALUBRIDADE

Nos termos do artigo 189 da CLT, são consideradas atividades ou operações insalubres, na
forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho (NR 15 - Portaria 3.214/78 do MTE),
aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à
saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do
tempo de exposição aos seus efeitos. Baseado nas avaliações técnicas e na caracterização legal
acima exposta, concluímos que:

As funções ora exercidas pelos obreiros, no âmbito da empresa, não permitem caracterizar o
direito ao ADICIONAL DE INSALUBRIDADE.

 PERICULOSIDADE

Nos termos do artigo 193 da CLT, são consideradas atividades ou operações perigosas, na
forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho (NR 16 - Portaria 3.214/78 do MTE),
aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem em contato permanente com
inflamáveis ou explosivos e caracterizem condições de risco acentuado, ou que estejam enquadradas
na Lei 12.740/12 regulamentada pela Portaria Nº 1.885/13 Atividades e Operações Perigosas
relacionadas com Eletricidade. Baseado nas avaliações técnicas e na caracterização legal acima
exposta, concluímos que:

As funções ora exercidas pelos obreiros, no âmbito da empresa, não permitem caracterizar o
direito ao ADICIONAL DE PERICULOSIDADE.

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12. RESPONSÁVEL

Maceió/AL, 09 de junho de 2020.

O presente Laudo Técnico de Insalubridade e Periculosidade - LAINPE foi elaborado pelos


profissionais que compõe a equipe técnica da empresa Dproteção - Segurança do Trabalho Ltda.

Responsável Técnico pela Elaboração:

___________________________________
Dproteção Engenharia e Consultoria
Allan Vagner Loureiro Cavalcante
Engo Segurança do Trabalho
CREA 4775-D/AL

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13. ANEXO

1 – Documentação legal de habilitação / Responsável Técnico.

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- ANEXO 1 -
DOCUMENTAÇÃO LEGAL DE HABILITAÇÃO / RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA ELABORAÇÃO

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Laudo Técnico de
Insalubridade e
Periculosidade
Documento em atendimento às exigências da Portaria 3.214/78 (NR 15 e NR 16).

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE ALAGOAS


(Edifício Jornalista Arnon de Mello)

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HISTÓRICO DO PROGRAMA

Nº O.S. Revisão Data Motivo Responsável Técnico

291/2020 00 05/06/2020 Emissão inicial do LAINPE. Allan Vagner Loureiro Cavalcante

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Sumário

1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA ............................................................................................................. 4

2. APRESENTAÇÃO .................................................................................................................................... 5

3. OBJETIVO................................................................................................................................................ 6

4. DA REGULAMENTAÇÃO LEGAL ............................................................................................................ 6

5. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO ........................................................................................................... 9

6. INSPEÇÃO TÉCNICA (PERÍCIA) ............................................................................................................ 9

7. CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO .......................................................................... 10

8. AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AOS RISCOS AMBIENTAIS ...................................... 11

9. EXISTÊNCIA DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO ..................................................................................... 15

10.ANÁLISE QUANTO À PERICULOSIDADE ............................................................................................ 16

10.FUNDAMENTAÇÃO ............................................................................................................................... 18

11.CONCLUSÕES ...................................................................................................................................... 19

12.RESPONSÁVEL..................................................................................................................................... 20

13.ANEXO ................................................................................................................................................... 21

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1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
NÚMERO DE INSCRIÇÃO DATA DE ABERTURA
COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE
06.015.041/0001-38 SITUAÇÃO CADASTRAL 26/11/2003
MATRIZ
NOME EMPRESARIAL
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE ALAGOAS

TÍTULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA) PORTE

TRE-AL DEMAIS
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL
84.23-0-00 - Justiça
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS
Não informada
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA
107-4 - ORGAO PUBLICO DO PODER JUDICIARIO FEDERAL
LOGRADOURO NÚMERO COMPLEMENTO
AV ARISTEU DE ANDRADE 377 ********
CEP BAIRRO/DISTRITO MUNICÍPIO UF
57.051-090 FAROL MACEIO AL
ENDEREÇO ELETRÔNICO TELEFONE
ENDEREÇO ELETRÔNICO
(82) 2122-7786
COFIN@TRE-AL.JUS.BR
SITUAÇÃO CADASTRAL DATA DA SITUAÇÃO CADASTRAL
ATIVA 26/11/2003
GRAU DE RISCO
01

 Total de funcionários:

QUANTITATIVO

TOTAL 7

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2. APRESENTAÇÃO

Durante muito tempo, o trabalhador foi considerado escravo e o que interessava para
os empregadores era a produção, a mão-de-obra barata e, principalmente, o lucro. Quando
estes perceberam a ocorrência de inúmeras mortes e doenças dos trabalhadores em
decorrência do trabalho, e que estas lhes causavam prejuízos, passou-se à fase de
prevenção contra riscos à saúde do trabalhador (SILVA, 2010).

Deste modo, as leis do trabalho passaram a resguardar tal prevenção, exigindo a


proteção da saúde do trabalhador com equipamentos de segurança e com especificações de
quais são os limites de tolerância de exposição dos trabalhadores a tais riscos, surgindo
então o conceito de insalubridade, ou seja, atividades que causam doença aos trabalhadores.

A caracterização da situação insalubre e periculosa se baseiam, em Normas


Regulamentadoras NR-15, NR-16, NR-20; e Decreto 93.412 de 14/10/86, as quais
determinam a elaboração do Laudo Técnico de Insalubridade e Periculosidade, os quais
devem ser elaborados por profissional devidamente habilitado e registrado no respectivo
conselho de classe.

O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com a Norma


Regulamentadora NR-15 do Ministério do Trabalho, assegura ao trabalhador a percepção de
adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a: 40% para insalubridade
de grau máximo; 20% para insalubridade de grau médio.

O exercício de trabalho em condições de periculosidade, de acordo com a Norma


Regulamentadora NR-16 do Ministério do Trabalho de 08 de junho de 1978, assegura ao
trabalhador a percepção de adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário base (sem os
acréscimos resultantes de gratificações, prêmios, ou participação nos lucros da empresa.

O pagamento do adicional de insalubridade ou periculosidade não exime o


empregador de implantar medidas que possam neutralizar e até eliminar a situação de risco.
A eliminação, através de medida de proteção coletiva ou individual da situação de risco
realizada por especialistas, será comprovada através de avaliação pericial, a qual permitirá a
cessação do pagamento do adicional, podendo ser insalubridade ou periculosidade.

Atualmente, conforme a Constituição Federal (CF/88), as questões de higiene e


segurança do trabalho são garantidas constitucionalmente.

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3. OBJETIVO

O objetivo deste laudo é reconhecer legalmente a percepção ou não, do adicional de


insalubridade (NR – 15) e periculosidade (NR – 16), por quem de direito (empregados) que
laboram na empresa TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE ALAGOAS, em conformidade
com a legislação vigente.

4. DA REGULAMENTAÇÃO LEGAL

5.1 Caracterização da Insalubridade (NR-15)

A Norma Regulamentadora 15 da Portaria no 3.214/1978 do TEM regulamenta os


critérios quantitativos e qualitativos anteriormente citados que caracterizam insalubridade.

A NR-15 apresenta quatorze anexos nos quais constam os únicos tipos de agentes
nocivos à saúde dos trabalhadores que são reconhecidos pela justiça do trabalho para
ensejar o respectivo adicional (Tabela 1).

Tabela 1 – Agente nocivos à saúde dos trabalhadores

ANEXO DESCRIÇÃO
1 Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente
2 Limites de Tolerância para Ruídos de Impacto
3 Limites de Tolerância para Exposição ao Calor
4 Revogado (Níveis Mínimos de Iluminamento)
5 Radiações Ionizantes
6 Trabalho Sob Condições Hiperbáricas
7 Radiações não – ionizantes
8 Vibração
9 Frio
10 Umidade
11 Agentes Químicos cuja Insalubridade é caracterizada por limite de tolerância e inspeção
no local de trabalho
12 Limites de Tolerância para Poeiras Minerais
13 Agentes Químicos (Inclui o Anexo 13-A – Benzeno)
14 Agentes Biológicos

Fonte: Norma Regulamentadora 15 da Portaria no 3.214/1978 do MTE.

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São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem:

 Acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos n.º 1, 2, 3, 5, 11 e 12;


 Nas atividades mencionadas nos Anexos n.º 6, 13 e 14;
 Comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho, constantes dos
Anexos n.º 7, 8, 9 e 10.

Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins desta Norma, a concentração ou


intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao
agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.

5.1.1 CLT ART.º 192


Segundo o artigo 192 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, para as atividades
exercidas acima dos limites de tolerância, previstos nos anexos da NR 15, assegura ao
trabalhador a percepção do Adicional de Insalubridade, incidente sobre o salário mínimo da
região, salvo casos mais benéficos ao trabalhador previstos em acordos coletivos de trabalho.
Os percentuais são:
 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;
 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio, e;
 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo.

5.1.2 Suspenção do Pagamento do Adicional de Insalubridade

O pagamento do adicional é transitório e será devido ao trabalhador enquanto


permanecer exposto aos agentes insalubres, de tal forma que o pagamento do adicional de
insalubridade cessará quando as medidas preventivas e de proteção forem implementadas de
acordo com a seguinte ordem de prioridade:
(a) eliminar o fator de risco;
(b) controlar o fator de risco na fonte com a adoção de medidas de controle de
engenharia ou medidas organizacionais;
(c) reduzir ao mínimo os fatores de risco através da concepção de sistemas seguros
de trabalho que compreendam medidas administrativas de controle; e
(d) se os fatores de risco e riscos residuais não puderem ser controlados por meio de
medidas coletivas, o empregador deverá fornecer gratuitamente equipamento de proteção

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individual apropriado, incluindo vestuário, e adotar medidas que assegurem o uso e a


manutenção desses equipamentos.

5.2 Caracterização da Periculosidade (NR – 16).

São consideradas Atividades e Operações perigosas, aquelas que, por sua natureza ou
métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do
trabalhador, quando enquadradas nas delimitações impostas pela NR 16 e Anexos (Tabela 2).

Tabela 2 – Atividades e operações Perigosas.

ANEXO DESCRIÇÃO
1 Atividades e Operações Perigosas com explosivos;
2 Atividades e Operações Perigosas com Inflamáveis;
3 Atividades e Operações Perigosas com exposição a roubos ou outras espécies de
violência física nas atividades profissionais de Segurança Pessoal ou Patrimonial;
4 Atividades e Operações Perigosas com Energia Elétrica;
5 Atividades e Operações Perigosas com Radiações Ionizantes ou substâncias
radioativas;
6 Atividades e Operações Perigosas dos trabalhadores em Motocicleta.

Fonte: Norma Regulamentadora 16 da Portaria no 3.214/1978 do MTE.

O trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador um adicional de


30% (trinta por cento) sobre o salário básico sem os acréscimos resultantes de gratificações,
prêmios ou participações nos lucros da empresa.

O trabalhador poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja
devido, porém, a percepção dos adicionais não é acumulativa.

O pagamento do adicional de periculosidade cessará com a adoção das mesmas


medidas citadas no item 5.1.2 deste Laudo.

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5. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

A elaboração deste laudo baseou-se no método da análise qualitativa, a partir da


inspeção no local de trabalho (perícia), analisando detalhadamente os postos de trabalho, a
função e atividade do trabalhador, tendo como base, os critérios das Normas
Regulamentadoras 15 e 16, onde foi possível colher as informações iniciais para a
caracterização das condições salubres ou insalubres, periculosos ou não, juntamente com o
tipo de exposição. Na sequência, caracterizou-se o ambiente de trabalho, verificando suas
principais máquinas / equipamentos, os produtos químicos utilizados.

Foi adotado o procedimento de técnica de avaliação Qualitativa e/ou Quantitativa, em


relação à exposição, sendo:

- QUALITATIVA: Trata-se de uma avaliação ou inspeção visual sobre determinado


local de trabalho, observando as características específicas do ambiente laboral, os presentes
agentes ambientais, as atividades exercidas, funções existentes naquela local e tempo de
exposição dos trabalhadores.

- QUANTITATIVA: Trata-se de uma avaliação sobre determinado local de trabalho,


utilizando-se de equipamentos específicos para medição e quantificação dos a agentes
ambientais presentes no ambiente de trabalho. Visando, o dimensionamento das
intensidades/concentrações dos riscos e estabelecimento de ações para de controle dos
riscos.

6. INSPEÇÃO TÉCNICA (PERÍCIA)

A atividade de perícia, com objetivo de inspecionar os locais de trabalho dos


empregados, ocorreu no dia 07 de maio de 2020, durante o horário normal de expediente e
teve o acompanhamento de uma representante da empresa. A mesma nos conduziu pelos
ambientes internos da empresa, apresentando-os; foi arguida sobre algumas situações e
informações necessárias, e também disponibilizou todos os documentos necessários para
construção deste laudo.

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7. CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO

7.1 Atividades da Empresa

As atividades preponderantemente da empresa são realizadas em:

1 - Estabelecimento do próprio empregador;


2 - Estabelecimento de terceiros.

7.2. Máquinas e Equipamentos

Setor Quant. Descrição


- - -

7.3. Ciclo de Produção

Setor Descrição
Serviços gerais Limpeza e higienização de ambientes.

7.4 Descrição dos ambientes, das atividades e funções por setor.

MATRIZ

SERVIÇOS GERAIS

Atividades realizadas: limpeza e higienização de


Piso: Cerâmica;
ambientes.
Paredes: Alvenaria e pintada na cor branca;
Iluminação: Artificial e natural;
EPC’s existentes: Extintor de incêndio;
Ventilação: Artificial e natural;

Nº de Funcionários
AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS
Total: 07
Descrição Detalhada: Fazer o serviço de limpeza e conservação de áreas. Trabalhar segundo normas
de segurança, higiene, qualidade e proteção ao meio ambiente.

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8. AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AOS RISCOS AMBIENTAIS


8.1. Classificação dos Grupos de Riscos

Neste item estão classificados os grupos de riscos pelo Ministério do Trabalho e servirão de
base para a identificação dos agentes nocivos:

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5

FÍSICO QUÍMICO BIOLÓGICO ERGONÔMICO ACIDENTE

Ruído Poeiras Vírus Esforço físico intenso. Arranjo físico inadequado.

Levantamento e transporte Máquinas e equipamentos


Vibrações Fumos Bactérias
manual de peso. sem proteção.

Radiações Exigência de postura Ferramentas inadequadas ou


Névoas Protozoários
Ionizantes inadequada. defeituosas.

Radiações Não Controle rígido de


Neblinas Fungos Iluminação Inadequada.
Ionizantes produtividade

Imposição de ritmos
Frio Gases Parasitas Eletricidade.
excessivos.

Trabalho em turno e Probabilidade de incêndio


Calor Vapores Bacilos
noturno. e/ou explosão.

Produtos
Pressões Químicos Jornadas de trabalho
- Armazenamento inadequado.
Anormais prolongadas.
em geral

Umidade - - Monotonia e repetitividade. Animais peçonhentos.

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8.2 Caracterização dos Riscos Ambientais por Ambiente


8.2.1 Risco Físico / Ruído Contínuo (Anexo nº 1 da NR-15 da Portaria 3214/78)
( X ) Não há fontes geradoras de ruído.
( ) Há fontes geradoras:

Fontes Funções EPI Exposição Tipo da Exposição


Setor
Geradoras Expostas Auditivo Média/diária Eventual Intermitente Contínua

- - - - - - - -

8.2.2 Risco Físico / Ruído de Impacto (Anexo nº 2 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há ruído de impacto nos ambientes.
( ) Há fontes geradoras:
Fontes Funções EPI Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Auditivo Média/diária Eventual Intermitente Contínua

- - - - - - - -

8.2.3 Risco Físico / Calor (Anexo nº 3 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há fonte artificial de calor nos ambientes.
( ) Temperatura ambiente satisfatória.
( ) Temperatura ambiente elevada
Fontes Funções Exposição Média Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas / Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

8.2.4 Risco Físico / Radiações Ionizantes (Anexo nº 5 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há fontes geradoras de radiações ionizantes.
( ) Há fontes geradoras de radiações ionizantes:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

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8.2.5 Risco Físico / Condições Hiperbáricas (Anexo nº 6 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há trabalho sob condições hiperbáricas.
( ) Há fontes geradoras de condições hiperbáricas:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

8.2.6 Risco Físico / Radiações Não Ionizantes (Anexo nº 7 /NR-15 da Portaria 3214/78)
( X ) Não há fontes dessas radiações.
( ) Há fontes produtoras dessas radiações:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

8.2.7 Risco Físico / Vibrações (Anexo nº 8 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há fontes produtoras de vibrações.
( ) Há fontes produtoras de vibrações:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

8.2.8 Risco Físico / Frio (Anexo nº 9 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há trabalho em temperaturas inferiores às do ambiente.
( ) Há trabalho em temperaturas inferiores às do ambiente:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

8.2.9 Risco Físico / Umidade (Anexo nº 10 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há áreas encharcadas, permanentemente molhadas ou líquidos em condições continuadas
de aspersão.
( ) Há umidade excessiva no(s) posto(s) de trabalho:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

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8.2.10 Risco Químico / Agentes Químicos (Anexos 11 e 13 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( ) Não há exposição aos agentes relacionados.
( X ) Há exposição aos seguintes agentes relacionados:

Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição


Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
Auxiliar de
Serviços gerais Domissanitários serviços 01 Horas X
gerais

8.2.11- Risco Químico / Poeiras Minerais-Asbesto (Anexo nº 12 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há exposição aos agentes relacionados.
( ) Há exposição aos seguintes agentes relacionados:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

8.2.12- Risco Biológico / Agentes Biológicos (Anexo nº 14 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( ) Não há exposição nas formas previstas no Anexo n.º 14 da NR-15.
( X ) Há exposição aos seguintes agentes relacionados:
Funções Exposição Média / Tipo da Exposição
Setor Fontes Geradoras
Expostas Diária Eventual Intermitente Contínua
Serviços Higienização Auxiliar de
03 Horas X
gerais dos ambientes serviços gerais

8.3. Análise Quantitativa dos Agentes de Risco

A análise quantitativa dos agentes de risco tem a finalidade de comprovar o nível de exposição
por ambiente, caracterizando ou não o atendimento aos valores dos limites de tolerância previstos na
NR-15 ou, na ausência destes, os valores de limites de exposição ocupacional adotados pela ACGIH
(Americam Conference of Governamental Industrial Higyenists) ou aqueles que venham ser adotados
por negociação Coletiva.

8.3.1. Ruído
Considerando a ausência de fonte geradora de ruído, não foi necessário fazer as medições dos
respectivos níveis de ruído que seriam realizadas de acordo com a NR 15 – Anexo I, da portaria 3.214,
de 08 de Junho de 1978 do Ministério do Trabalho.

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8.3.2. Agentes Químicos

São substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória,
ou que pela natureza da atividade de exposição possam ter contato através da pele ou serem
absorvidos pelo organismo por ingestão. São encontrados em forma sólida, líquida e gasosa. Os
agentes são irritantes para a pele, para os olhos e membranas mucosas das vias superiores.
Ingressam no organismo através da inalação do vapor.

A tabela abaixo, expõe os Equipamentos de Proteção Individuais – EPI´s e os respectivos


Certificados de Aprovação, utilizados pelos empregados.

Função Agente Químico Tempo de Exposição EPI utilizado CA

Desengordurante
liquido,
Detergente,
Sabão em pó,
Luva, 27783
Auxiliar de serviços Sabão em barra, Máscara PFF, -
01 Horas
gerais Pastilhas adesivas, Bota, 28286
Óculos 10346
Desinfetante,
Água sanitária,
Multiuso,
Cera

9. EXISTÊNCIA DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO

9.1. Proteção Coletiva

a) EPC’s existentes na empresa:

Nº DESCRIÇÃO
1. Extintor de incêndio
2. Sinalização de segurança

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9.2. Proteção Individual

a) O EPI reduz a nocividade do agente nocivo de modo a atenuar ou a neutralizar seus efeitos
em relação aos limites de tolerância legais estabelecidos;

b) EPI’s utilizados:

Nº DENOMINAÇÃO MARCA CA
Luva para proteção contra agentes
1. SUPERPRO 27783
químicos

2. Bota BSB 28286

3. Óculos KALIPSO 10346

4. Sapato MARLUVAS 39213

5. Luva - -

10. ANÁLISE QUANTO À PERICULOSIDADE

10.1. Atividades e Operações Perigosas (NR-16 da Portaria 3.214/78)

Para fins desta perícia foram considerados como riscos, aqueles constantes na legislação
aplicável e mais precisamente os citados na NR 16 – Atividades e Operações Perigosas e Portaria
1.885/13 – MTE - Atividades e Operações Perigosas relacionadas com eletricidade, Inflamáveis e
Radiação Ionizante.

Convém esclarecer que a expressão “risco” é na verdade uma variável dependente de fatores
como frequência, intensidade, consequência provável e medidas de controle (linhas de
defesa/salvaguardas). Neste aspecto, prevalece para fins de regulação da expressão “risco”, o
constante nos artigos 189 e 193 da seção XIII do capítulo V, título II da CLT.

10.1.1. Operações Perigosas com Explosivos (Anexo nº 01 da NR-16 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há operações com explosivos nem exposição a áreas de risco;
( ) Há operações com explosivos e ou áreas de risco.

Tipo de Operação Funções Exposição Média Tipo da Exposição


Setor
Perigosa Expostas / Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

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10.1.2. Operações Perigosas com Inflamáveis (Anexo nº 02 da NR-16 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há operações com inflamáveis nem exposição a áreas de risco;
( ) Há operações com explosivos e ou áreas de risco.

Tipo de Operação Funções Exposição Tipo da Exposição


Setor
Perigosa Expostas Média / Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

10.1.3. Atividades e operações perigosas com exposição a roubos ou outras espécies de


Violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial (Anexo nº 03
da NR-16 da Portaria 1.885
( X ) Não há operações com roubos ou outras espécies de Violência
( ) Há operações com roubos ou outras espécies de Violência física.

Tipo de Operação Funções Exposição Tipo da Exposição


Setor
Perigosa Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

10.1.4. Atividades e Operações Perigosas Relacionadas com Eletricidade (Anexo nº 04 da NR-16


da Portaria 3214/78

( X ) Não há operações com eletricidade nem exposição a áreas de risco;


( ) Há operações em áreas de risco com eletricidade

Tipo de Operação Funções Exposição Tipo da Exposição


Setor
Perigosa Expostas Média / Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

10.1.5. Atividades e Operações Perigosas Relacionadas com Motocicleta (Anexo nº 05 da NR-16


da Portaria 3214/78)
( X ) Não há operações com motocicleta nem exposição a áreas de risco
( ) Há operações em áreas de risco com motocicleta.

Tipo de Operação Funções Exposição Tipo da Exposição


Setor
Perigosa Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua

- - - - - - -

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10.1.6. Atividades e Operações Perigosas Relacionadas com Radiação Ionizante ou Substancias


Radioativas (Anexo (*) da NR 16 da Portaria 3214/78)
( X ) Não há operações com Radiação Ionizante ou Sustância Radioativa
( ) Há operações com Radiação Ionizante ou Sustância Radioativa.

Tipo de Operação Funções Exposição Tipo da Exposição


Setor
Perigosa Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

10. FUNDAMENTAÇÃO

10.1. Interpretação Técnica

10.1.1. Insalubridade

 No levantamento realizado ficou constatado que a função de Auxiliar de Serviços gerais ,


apresenta as condições de exposição aos agentes de riscos Biológicos , capaz de caracterizar
atividades insalubres.

10.1.2. Periculosidade

 No levantamento realizado não que há condições de exposição aos agentes de riscos, capaz
de caracterizar atividades periculosas;

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11. CONCLUSÕES

 INSALUBRIDADE

Nos termos do artigo 189 da CLT, são consideradas atividades ou operações insalubres, na
forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho (NR 15 - Portaria 3.214/78 do MTE),
aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à
saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do
tempo de exposição aos seus efeitos. Baseado nas avaliações técnicas e na caracterização legal
acima exposta, concluímos que:

A função de Auxiliar de Serviços gerais ora exercida pelo obreiro, no âmbito da empresa,
permite caracterizar o direito ao ADICIONAL DE INSALUBRIDADE, por exposição aos riscos
biológicos.

 PERICULOSIDADE

Nos termos do artigo 193 da CLT, são consideradas atividades ou operações perigosas, na
forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho (NR 16 - Portaria 3.214/78 do MTE),
aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem em contato permanente com
inflamáveis ou explosivos e caracterizem condições de risco acentuado, ou que estejam enquadradas
na Lei 12.740/12 regulamentada pela Portaria Nº 1.885/13 Atividades e Operações Perigosas
relacionadas com Eletricidade. Baseado nas avaliações técnicas e na caracterização legal acima
exposta, concluímos que:

As funções ora exercidas pelos obreiros, no âmbito da empresa, não permitem caracterizar o
direito ao ADICIONAL DE PERICULOSIDADE.

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12. RESPONSÁVEL

Maceió/AL, 05 de junho de 2020.

O presente Laudo Técnico de Insalubridade e Periculosidade - LAINPE foi elaborado pelos


profissionais que compõe a equipe técnica da empresa Dproteção - Segurança do Trabalho Ltda.

Responsável Técnico pela Elaboração:

___________________________________
Dproteção Engenharia e Consultoria
Allan Vagner Loureiro Cavalcante
Engo Segurança do Trabalho
CREA 4775-D/AL

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13. ANEXO

1 – Documentação legal de habilitação / Responsável Técnico.

2 – Fotos dos ambientes da empresa

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- ANEXO 1 -
DOCUMENTAÇÃO LEGAL DE HABILITAÇÃO / RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA ELABORAÇÃO

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03. FOTOS

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Laudo Técnico de
Insalubridade e
Periculosidade
Documento em atendimento às exigências da Portaria 3.214/78 (NR 15 e NR 16).

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE ALAGOAS


(15º Zona Eleitoral)

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HISTÓRICO DO PROGRAMA

Nº O.S. Revisão Data Motivo Responsável Técnico

296/2020 00 08/06/2020 Emissão inicial do LAINPE. Allan Vagner Loureiro Cavalcante

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Sumário

1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA ............................................................................................................. 4

2. APRESENTAÇÃO .................................................................................................................................... 5

3. OBJETIVO................................................................................................................................................ 6

4. DA REGULAMENTAÇÃO LEGAL ............................................................................................................ 6

5. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO ........................................................................................................... 9

6. INSPEÇÃO TÉCNICA (PERÍCIA) ............................................................................................................ 9

7. CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO .......................................................................... 10

8. AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AOS RISCOS AMBIENTAIS ...................................... 11

9. EXISTÊNCIA DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO ..................................................................................... 15

10.ANÁLISE QUANTO À PERICULOSIDADE ............................................................................................ 16

10.FUNDAMENTAÇÃO ............................................................................................................................... 17

11.CONCLUSÕES ...................................................................................................................................... 18

12.RESPONSÁVEL..................................................................................................................................... 19

13.ANEXO ................................................................................................................................................... 20

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1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
NÚMERO DE INSCRIÇÃO DATA DE ABERTURA
COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE
06.015.041/0001-38 SITUAÇÃO CADASTRAL 26/11/2003
MATRIZ
NOME EMPRESARIAL
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE ALAGOAS

TÍTULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA) PORTE

TRE-AL DEMAIS
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL
84.23-0-00 - Justiça
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS
Não informada
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA
107-4 - ORGAO PUBLICO DO PODER JUDICIARIO FEDERAL
LOGRADOURO NÚMERO COMPLEMENTO
AV ARISTEU DE ANDRADE 377 ********
CEP BAIRRO/DISTRITO MUNICÍPIO UF
57.051-090 FAROL MACEIO AL
ENDEREÇO ELETRÔNICO TELEFONE
ENDEREÇO ELETRÔNICO
(82) 2122-7786
COFIN@TRE-AL.JUS.BR
SITUAÇÃO CADASTRAL DATA DA SITUAÇÃO CADASTRAL
ATIVA 26/11/2003
GRAU DE RISCO
01

 Total de funcionários:

QUANTITATIVO

TOTAL 1

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2. APRESENTAÇÃO

Durante muito tempo, o trabalhador foi considerado escravo e o que interessava para
os empregadores era a produção, a mão-de-obra barata e, principalmente, o lucro. Quando
estes perceberam a ocorrência de inúmeras mortes e doenças dos trabalhadores em
decorrência do trabalho, e que estas lhes causavam prejuízos, passou-se à fase de
prevenção contra riscos à saúde do trabalhador (SILVA, 2010).

Deste modo, as leis do trabalho passaram a resguardar tal prevenção, exigindo a


proteção da saúde do trabalhador com equipamentos de segurança e com especificações de
quais são os limites de tolerância de exposição dos trabalhadores a tais riscos, surgindo
então o conceito de insalubridade, ou seja, atividades que causam doença aos trabalhadores.

A caracterização da situação insalubre e periculosa se baseiam, em Normas


Regulamentadoras NR-15, NR-16, NR-20; e Decreto 93.412 de 14/10/86, as quais
determinam a elaboração do Laudo Técnico de Insalubridade e Periculosidade, os quais
devem ser elaborados por profissional devidamente habilitado e registrado no respectivo
conselho de classe.

O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com a Norma


Regulamentadora NR-15 do Ministério do Trabalho, assegura ao trabalhador a percepção de
adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a: 40% para insalubridade
de grau máximo; 20% para insalubridade de grau médio.

O exercício de trabalho em condições de periculosidade, de acordo com a Norma


Regulamentadora NR-16 do Ministério do Trabalho de 08 de junho de 1978, assegura ao
trabalhador a percepção de adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário base (sem os
acréscimos resultantes de gratificações, prêmios, ou participação nos lucros da empresa.

O pagamento do adicional de insalubridade ou periculosidade não exime o


empregador de implantar medidas que possam neutralizar e até eliminar a situação de risco.
A eliminação, através de medida de proteção coletiva ou individual da situação de risco
realizada por especialistas, será comprovada através de avaliação pericial, a qual permitirá a
cessação do pagamento do adicional, podendo ser insalubridade ou periculosidade.

Atualmente, conforme a Constituição Federal (CF/88), as questões de higiene e


segurança do trabalho são garantidas constitucionalmente.

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3. OBJETIVO

O objetivo deste laudo é reconhecer legalmente a percepção ou não, do adicional de


insalubridade (NR – 15) e periculosidade (NR – 16), por quem de direito (empregados) que
laboram na empresa TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE ALAGOAS, em conformidade
com a legislação vigente.

4. DA REGULAMENTAÇÃO LEGAL

5.1 Caracterização da Insalubridade (NR-15)

A Norma Regulamentadora 15 da Portaria no 3.214/1978 do TEM regulamenta os


critérios quantitativos e qualitativos anteriormente citados que caracterizam insalubridade.

A NR-15 apresenta quatorze anexos nos quais constam os únicos tipos de agentes
nocivos à saúde dos trabalhadores que são reconhecidos pela justiça do trabalho para
ensejar o respectivo adicional (Tabela 1).

Tabela 1 – Agente nocivos à saúde dos trabalhadores

ANEXO DESCRIÇÃO
1 Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente
2 Limites de Tolerância para Ruídos de Impacto
3 Limites de Tolerância para Exposição ao Calor
4 Revogado (Níveis Mínimos de Iluminamento)
5 Radiações Ionizantes
6 Trabalho Sob Condições Hiperbáricas
7 Radiações não – ionizantes
8 Vibração
9 Frio
10 Umidade
11 Agentes Químicos cuja Insalubridade é caracterizada por limite de tolerância e inspeção
no local de trabalho
12 Limites de Tolerância para Poeiras Minerais
13 Agentes Químicos (Inclui o Anexo 13-A – Benzeno)
14 Agentes Biológicos

Fonte: Norma Regulamentadora 15 da Portaria no 3.214/1978 do MTE.

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São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem:

 Acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos n.º 1, 2, 3, 5, 11 e 12;


 Nas atividades mencionadas nos Anexos n.º 6, 13 e 14;
 Comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho, constantes dos
Anexos n.º 7, 8, 9 e 10.

Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins desta Norma, a concentração ou


intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao
agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.

5.1.1 CLT ART.º 192


Segundo o artigo 192 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, para as atividades
exercidas acima dos limites de tolerância, previstos nos anexos da NR 15, assegura ao
trabalhador a percepção do Adicional de Insalubridade, incidente sobre o salário mínimo da
região, salvo casos mais benéficos ao trabalhador previstos em acordos coletivos de trabalho.
Os percentuais são:
 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;
 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio, e;
 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo.

5.1.2 Suspenção do Pagamento do Adicional de Insalubridade

O pagamento do adicional é transitório e será devido ao trabalhador enquanto


permanecer exposto aos agentes insalubres, de tal forma que o pagamento do adicional de
insalubridade cessará quando as medidas preventivas e de proteção forem implementadas de
acordo com a seguinte ordem de prioridade:
(a) eliminar o fator de risco;
(b) controlar o fator de risco na fonte com a adoção de medidas de controle de
engenharia ou medidas organizacionais;
(c) reduzir ao mínimo os fatores de risco através da concepção de sistemas seguros
de trabalho que compreendam medidas administrativas de controle; e
(d) se os fatores de risco e riscos residuais não puderem ser controlados por meio de
medidas coletivas, o empregador deverá fornecer gratuitamente equipamento de proteção

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individual apropriado, incluindo vestuário, e adotar medidas que assegurem o uso e a


manutenção desses equipamentos.

5.2 Caracterização da Periculosidade (NR – 16).

São consideradas Atividades e Operações perigosas, aquelas que, por sua natureza ou
métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do
trabalhador, quando enquadradas nas delimitações impostas pela NR 16 e Anexos (Tabela 2).

Tabela 2 – Atividades e operações Perigosas.

ANEXO DESCRIÇÃO
1 Atividades e Operações Perigosas com explosivos;
2 Atividades e Operações Perigosas com Inflamáveis;
3 Atividades e Operações Perigosas com exposição a roubos ou outras espécies de
violência física nas atividades profissionais de Segurança Pessoal ou Patrimonial;
4 Atividades e Operações Perigosas com Energia Elétrica;
5 Atividades e Operações Perigosas com Radiações Ionizantes ou substâncias
radioativas;
6 Atividades e Operações Perigosas dos trabalhadores em Motocicleta.

Fonte: Norma Regulamentadora 16 da Portaria no 3.214/1978 do MTE.

O trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador um adicional de


30% (trinta por cento) sobre o salário básico sem os acréscimos resultantes de gratificações,
prêmios ou participações nos lucros da empresa.

O trabalhador poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja
devido, porém, a percepção dos adicionais não é acumulativa.

O pagamento do adicional de periculosidade cessará com a adoção das mesmas


medidas citadas no item 5.1.2 deste Laudo.

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5. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

A elaboração deste laudo baseou-se no método da análise qualitativa, a partir da


inspeção no local de trabalho (perícia), analisando detalhadamente os postos de trabalho, a
função e atividade do trabalhador, tendo como base, os critérios das Normas
Regulamentadoras 15 e 16, onde foi possível colher as informações iniciais para a
caracterização das condições salubres ou insalubres, periculosos ou não, juntamente com o
tipo de exposição. Na sequência, caracterizou-se o ambiente de trabalho, verificando suas
principais máquinas / equipamentos, os produtos químicos utilizados.

Foi adotado o procedimento de técnica de avaliação Qualitativa e/ou Quantitativa, em


relação à exposição, sendo:

- QUALITATIVA: Trata-se de uma avaliação ou inspeção visual sobre determinado


local de trabalho, observando as características específicas do ambiente laboral, os presentes
agentes ambientais, as atividades exercidas, funções existentes naquela local e tempo de
exposição dos trabalhadores.

- QUANTITATIVA: Trata-se de uma avaliação sobre determinado local de trabalho,


utilizando-se de equipamentos específicos para medição e quantificação dos a agentes
ambientais presentes no ambiente de trabalho. Visando, o dimensionamento das
intensidades/concentrações dos riscos e estabelecimento de ações para de controle dos
riscos.

6. INSPEÇÃO TÉCNICA (PERÍCIA)

A atividade de perícia, com objetivo de inspecionar os locais de trabalho dos


empregados, ocorreu no dia 07 de maio de 2020, durante o horário normal de expediente e
teve o acompanhamento de uma representante da empresa. A mesma nos conduziu pelos
ambientes internos da empresa, apresentando-os; foi arguida sobre algumas situações e
informações necessárias, e também disponibilizou todos os documentos necessários para
construção deste laudo.

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7. CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO

7.1 Atividades da Empresa

As atividades preponderantemente da empresa são realizadas em:

1 - Estabelecimento do próprio empregador;


2 - Estabelecimento de terceiros.

7.2. Máquinas e Equipamentos

Setor Quant. Descrição


- - -

7.3. Ciclo de Produção

Setor Descrição
Serviços gerais Limpeza e higienização de ambientes.

7.4 Descrição dos ambientes, das atividades e funções por setor.

MATRIZ

SERVIÇOS GERAIS

Atividades realizadas: limpeza e higienização de


Piso: Cerâmica;
ambientes.
Paredes: Alvenaria e pintada na cor branca;
Iluminação: Artificial e natural;
EPC’s existentes: Extintor de incêndio;
Ventilação: Artificial e natural;

Nº de Funcionários
AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS
Total: 01
Descrição Detalhada: Fazer o serviço de limpeza e conservação de áreas. Trabalhar segundo normas
de segurança, higiene, qualidade e proteção ao meio ambiente.

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8. AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AOS RISCOS AMBIENTAIS


8.1. Classificação dos Grupos de Riscos

Neste item estão classificados os grupos de riscos pelo Ministério do Trabalho e servirão de
base para a identificação dos agentes nocivos:

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5

FÍSICO QUÍMICO BIOLÓGICO ERGONÔMICO ACIDENTE

Ruído Poeiras Vírus Esforço físico intenso. Arranjo físico inadequado.

Levantamento e transporte Máquinas e equipamentos


Vibrações Fumos Bactérias
manual de peso. sem proteção.

Radiações Exigência de postura Ferramentas inadequadas ou


Névoas Protozoários
Ionizantes inadequada. defeituosas.

Radiações Não Controle rígido de


Neblinas Fungos Iluminação Inadequada.
Ionizantes produtividade

Imposição de ritmos
Frio Gases Parasitas Eletricidade.
excessivos.

Trabalho em turno e Probabilidade de incêndio


Calor Vapores Bacilos
noturno. e/ou explosão.

Produtos
Pressões Químicos Jornadas de trabalho
- Armazenamento inadequado.
Anormais prolongadas.
em geral

Umidade - - Monotonia e repetitividade. Animais peçonhentos.

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8.2 Caracterização dos Riscos Ambientais por Ambiente


8.2.1 Risco Físico / Ruído Contínuo (Anexo nº 1 da NR-15 da Portaria 3214/78)
( X ) Não há fontes geradoras de ruído.
( ) Há fontes geradoras:

Fontes Funções EPI Exposição Tipo da Exposição


Setor
Geradoras Expostas Auditivo Média/diária Eventual Intermitente Contínua

- - - - - - - -

8.2.2 Risco Físico / Ruído de Impacto (Anexo nº 2 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há ruído de impacto nos ambientes.
( ) Há fontes geradoras:
Fontes Funções EPI Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Auditivo Média/diária Eventual Intermitente Contínua

- - - - - - - -

8.2.3 Risco Físico / Calor (Anexo nº 3 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há fonte artificial de calor nos ambientes.
( ) Temperatura ambiente satisfatória.
( ) Temperatura ambiente elevada
Fontes Funções Exposição Média Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas / Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

8.2.4 Risco Físico / Radiações Ionizantes (Anexo nº 5 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há fontes geradoras de radiações ionizantes.
( ) Há fontes geradoras de radiações ionizantes:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

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8.2.5 Risco Físico / Condições Hiperbáricas (Anexo nº 6 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há trabalho sob condições hiperbáricas.
( ) Há fontes geradoras de condições hiperbáricas:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

8.2.6 Risco Físico / Radiações Não Ionizantes (Anexo nº 7 /NR-15 da Portaria 3214/78)
( X ) Não há fontes dessas radiações.
( ) Há fontes produtoras dessas radiações:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

8.2.7 Risco Físico / Vibrações (Anexo nº 8 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há fontes produtoras de vibrações.
( ) Há fontes produtoras de vibrações:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

8.2.8 Risco Físico / Frio (Anexo nº 9 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há trabalho em temperaturas inferiores às do ambiente.
( ) Há trabalho em temperaturas inferiores às do ambiente:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

8.2.9 Risco Físico / Umidade (Anexo nº 10 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há áreas encharcadas, permanentemente molhadas ou líquidos em condições continuadas
de aspersão.
( ) Há umidade excessiva no(s) posto(s) de trabalho:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

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8.2.10 Risco Químico / Agentes Químicos (Anexos 11 e 13 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( ) Não há exposição aos agentes relacionados.
( X ) Há exposição aos seguintes agentes relacionados:

Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição


Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
Auxiliar de
Serviços gerais Domissanitários serviços 02 Horas X
gerais

8.2.11- Risco Químico / Poeiras Minerais-Asbesto (Anexo nº 12 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há exposição aos agentes relacionados.
( ) Há exposição aos seguintes agentes relacionados:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

8.2.12- Risco Biológico / Agentes Biológicos (Anexo nº 14 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( ) Não há exposição nas formas previstas no Anexo n.º 14 da NR-15.
( X ) Há exposição aos seguintes agentes relacionados:
Funções Exposição Média / Tipo da Exposição
Setor Fontes Geradoras
Expostas Diária Eventual Intermitente Contínua
Serviços Higienização Auxiliar de
02 Horas X
gerais dos ambientes serviços gerais

8.3. Análise Quantitativa dos Agentes de Risco

A análise quantitativa dos agentes de risco tem a finalidade de comprovar o nível de exposição
por ambiente, caracterizando ou não o atendimento aos valores dos limites de tolerância previstos na
NR-15 ou, na ausência destes, os valores de limites de exposição ocupacional adotados pela ACGIH
(Americam Conference of Governamental Industrial Higyenists) ou aqueles que venham ser adotados
por negociação Coletiva.

8.3.1. Ruído
Considerando a ausência de fonte geradora de ruído, não foi necessário fazer as medições dos
respectivos níveis de ruído que seriam realizadas de acordo com a NR 15 – Anexo I, da portaria 3.214,
de 08 de Junho de 1978 do Ministério do Trabalho.

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8.3.2. Agentes Químicos

São substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória,
ou que pela natureza da atividade de exposição possam ter contato através da pele ou serem
absorvidos pelo organismo por ingestão. São encontrados em forma sólida, líquida e gasosa. Os
agentes são irritantes para a pele, para os olhos e membranas mucosas das vias superiores.
Ingressam no organismo através da inalação do vapor.A tabela abaixo, expõe os Equipamentos de
Proteção Individuais – EPI´s e os respectivos Certificados de Aprovação, utilizados pelos empregados.

Tempo de
Função Agente Químico EPI utilizado CA
Exposição
Desengordurante liquido, Luva,
27783
Máscara
Auxiliar de Detergente,Sabão em pó, -
02 Horas PFF,
serviços gerais 28286
Sabão em barra,Pastilhas adesivas, Bota,
10346
Óculos
Desinfetante,Água sanitária,Multiuso,Cera

9. EXISTÊNCIA DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO

9.1. Proteção Coletiva

a) EPC’s existentes na empresa:

Nº DESCRIÇÃO
1. Extintor de incêndio
2. Sinalização de segurança

9.2. Proteção Individual

a) O EPI reduz a nocividade do agente nocivo de modo a atenuar ou a neutralizar seus efeitos
em relação aos limites de tolerância legais estabelecidos. EPI’s utilizados:

Nº DENOMINAÇÃO MARCA CA
Luva para proteção contra agentes
1. SUPERPRO 27783
químicos
2. Bota BSB 28286

3. Óculos KALIPSO 10346

4. Sapato MARLUVAS 39213

5. Luva - -

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10. ANÁLISE QUANTO À PERICULOSIDADE

10.1. Atividades e Operações Perigosas (NR-16 da Portaria 3.214/78)

Para fins desta perícia foram considerados como riscos, aqueles constantes na legislação
aplicável e mais precisamente os citados na NR 16 – Atividades e Operações Perigosas e Portaria
1.885/13 – MTE - Atividades e Operações Perigosas relacionadas com eletricidade, Inflamáveis e
Radiação Ionizante.

Convém esclarecer que a expressão “risco” é na verdade uma variável dependente de fatores
como frequência, intensidade, consequência provável e medidas de controle (linhas de
defesa/salvaguardas). Neste aspecto, prevalece para fins de regulação da expressão “risco”, o
constante nos artigos 189 e 193 da seção XIII do capítulo V, título II da CLT.

10.1.1. Operações Perigosas com Explosivos (Anexo nº 01 da NR-16 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há operações com explosivos nem exposição a áreas de risco;
( ) Há operações com explosivos e ou áreas de risco.

Tipo de Operação Funções Exposição Média Tipo da Exposição


Setor
Perigosa Expostas / Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

10.1.2. Operações Perigosas com Inflamáveis (Anexo nº 02 da NR-16 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há operações com inflamáveis nem exposição a áreas de risco;
( ) Há operações com explosivos e ou áreas de risco.

Tipo de Operação Funções Exposição Tipo da Exposição


Setor
Perigosa Expostas Média / Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

10.1.3. Atividades e operações perigosas com exposição a roubos ou outras espécies de


Violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial (Anexo nº 03
da NR-16 da Portaria 1.885
( X ) Não há operações com roubos ou outras espécies de Violência
( ) Há operações com roubos ou outras espécies de Violência física.

Tipo de Operação Funções Exposição Tipo da Exposição


Setor
Perigosa Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

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10.1.4. Atividades e Operações Perigosas Relacionadas com Eletricidade (Anexo nº 04 da NR-16


da Portaria 3214/78

( X ) Não há operações com eletricidade nem exposição a áreas de risco;


( ) Há operações em áreas de risco com eletricidade

Tipo de Operação Funções Exposição Tipo da Exposição


Setor
Perigosa Expostas Média / Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

10.1.5. Atividades e Operações Perigosas Relacionadas com Motocicleta (Anexo nº 05 da NR-16


da Portaria 3214/78)
( X ) Não há operações com motocicleta nem exposição a áreas de risco
( ) Há operações em áreas de risco com motocicleta.

Tipo de Operação Funções Exposição Tipo da Exposição


Setor
Perigosa Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

10.1.6. Atividades e Operações Perigosas Relacionadas com Radiação Ionizante ou Substancias


Radioativas (Anexo (*) da NR 16 da Portaria 3214/78)
( X ) Não há operações com Radiação Ionizante ou Sustância Radioativa
( ) Há operações com Radiação Ionizante ou Sustância Radioativa.

Tipo de Operação Funções Exposição Tipo da Exposição


Setor
Perigosa Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

10. FUNDAMENTAÇÃO

10.1. Interpretação Técnica

10.1.1. Insalubridade

 No levantamento realizado ficou constatado que a função de Serviços gerais , apresenta as


condições de exposição aos agentes de riscos Biológicos , capaz de caracterizar atividades
insalubres.

10.1.2. Periculosidade

 No levantamento realizado não que há condições de exposição aos agentes de riscos, capaz
de caracterizar atividades periculosas;

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11. CONCLUSÕES

 INSALUBRIDADE

Nos termos do artigo 189 da CLT, são consideradas atividades ou operações insalubres, na
forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho (NR 15 - Portaria 3.214/78 do MTE),
aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à
saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do
tempo de exposição aos seus efeitos. Baseado nas avaliações técnicas e na caracterização legal
acima exposta, concluímos que:

A função de Auxiliar de Serviços gerais ora exercida pelo obreiro, no âmbito da empresa,
permite caracterizar o direito ao ADICIONAL DE INSALUBRIDADE, por exposição aos riscos
biológicos.

 PERICULOSIDADE

Nos termos do artigo 193 da CLT, são consideradas atividades ou operações perigosas, na
forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho (NR 16 - Portaria 3.214/78 do MTE),
aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem em contato permanente com
inflamáveis ou explosivos e caracterizem condições de risco acentuado, ou que estejam enquadradas
na Lei 12.740/12 regulamentada pela Portaria Nº 1.885/13 Atividades e Operações Perigosas
relacionadas com Eletricidade. Baseado nas avaliações técnicas e na caracterização legal acima
exposta, concluímos que:

As funções ora exercidas pelos obreiros, no âmbito da empresa, não permitem caracterizar o
direito ao ADICIONAL DE PERICULOSIDADE.

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12. RESPONSÁVEL

Maceió/AL, 08 de junho de 2020.

O presente Laudo Técnico de Insalubridade e Periculosidade - LAINPE foi elaborado pelos


profissionais que compõe a equipe técnica da empresa Dproteção - Segurança do Trabalho Ltda.

Responsável Técnico pela Elaboração:

___________________________________
Dproteção Engenharia e Consultoria
Allan Vagner Loureiro Cavalcante
Engo Segurança do Trabalho
CREA 4775-D/AL

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13. ANEXO

1 – Documentação legal de habilitação / Responsável Técnico.

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- ANEXO 1 -
DOCUMENTAÇÃO LEGAL DE HABILITAÇÃO / RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA ELABORAÇÃO

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Laudo Técnico de
Insalubridade e
Periculosidade
Documento em atendimento às exigências da Portaria 3.214/78 (NR 15 e NR 16).

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE ALAGOAS


(ALMOXARIFADO)

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HISTÓRICO DO PROGRAMA

Nº O.S. Revisão Data Motivo Responsável Técnico

295/2020 00 07/06/2020 Emissão inicial do LAINPE. Allan Vagner Loureiro Cavalcante

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Sumário

1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA ............................................................................................................. 4

2. APRESENTAÇÃO .................................................................................................................................... 5

3. OBJETIVO................................................................................................................................................ 6

4. DA REGULAMENTAÇÃO LEGAL ............................................................................................................ 6

5. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO ........................................................................................................... 9

6. INSPEÇÃO TÉCNICA (PERÍCIA) ............................................................................................................ 9

7. CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO .......................................................................... 10

8. AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AOS RISCOS AMBIENTAIS ...................................... 11

9. EXISTÊNCIA DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO ..................................................................................... 15

10.ANÁLISE QUANTO À PERICULOSIDADE ............................................................................................ 16

10.FUNDAMENTAÇÃO ............................................................................................................................... 17

11.CONCLUSÕES ...................................................................................................................................... 18

12.RESPONSÁVEL..................................................................................................................................... 19

13.ANEXO ................................................................................................................................................... 20

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1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
NÚMERO DE INSCRIÇÃO DATA DE ABERTURA
COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE
06.015.041/0001-38 SITUAÇÃO CADASTRAL 26/11/2003
MATRIZ
NOME EMPRESARIAL
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE ALAGOAS

TÍTULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA) PORTE

TRE-AL DEMAIS
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL
84.23-0-00 - Justiça
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS
Não informada
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA
107-4 - ORGAO PUBLICO DO PODER JUDICIARIO FEDERAL
LOGRADOURO NÚMERO COMPLEMENTO
AV ARISTEU DE ANDRADE 377 ********
CEP BAIRRO/DISTRITO MUNICÍPIO UF
57.051-090 FAROL MACEIO AL
ENDEREÇO ELETRÔNICO TELEFONE
ENDEREÇO ELETRÔNICO
(82) 2122-7786
COFIN@TRE-AL.JUS.BR
SITUAÇÃO CADASTRAL DATA DA SITUAÇÃO CADASTRAL
ATIVA 26/11/2003
GRAU DE RISCO
01

 Total de funcionários:

QUANTITATIVO

TOTAL 1

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2. APRESENTAÇÃO

Durante muito tempo, o trabalhador foi considerado escravo e o que interessava para
os empregadores era a produção, a mão-de-obra barata e, principalmente, o lucro. Quando
estes perceberam a ocorrência de inúmeras mortes e doenças dos trabalhadores em
decorrência do trabalho, e que estas lhes causavam prejuízos, passou-se à fase de
prevenção contra riscos à saúde do trabalhador (SILVA, 2010).

Deste modo, as leis do trabalho passaram a resguardar tal prevenção, exigindo a


proteção da saúde do trabalhador com equipamentos de segurança e com especificações de
quais são os limites de tolerância de exposição dos trabalhadores a tais riscos, surgindo
então o conceito de insalubridade, ou seja, atividades que causam doença aos trabalhadores.

A caracterização da situação insalubre e periculosa se baseiam, em Normas


Regulamentadoras NR-15, NR-16, NR-20; e Decreto 93.412 de 14/10/86, as quais
determinam a elaboração do Laudo Técnico de Insalubridade e Periculosidade, os quais
devem ser elaborados por profissional devidamente habilitado e registrado no respectivo
conselho de classe.

O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com a Norma


Regulamentadora NR-15 do Ministério do Trabalho, assegura ao trabalhador a percepção de
adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a: 40% para insalubridade
de grau máximo; 20% para insalubridade de grau médio.

O exercício de trabalho em condições de periculosidade, de acordo com a Norma


Regulamentadora NR-16 do Ministério do Trabalho de 08 de junho de 1978, assegura ao
trabalhador a percepção de adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário base (sem os
acréscimos resultantes de gratificações, prêmios, ou participação nos lucros da empresa.

O pagamento do adicional de insalubridade ou periculosidade não exime o


empregador de implantar medidas que possam neutralizar e até eliminar a situação de risco.
A eliminação, através de medida de proteção coletiva ou individual da situação de risco
realizada por especialistas, será comprovada através de avaliação pericial, a qual permitirá a
cessação do pagamento do adicional, podendo ser insalubridade ou periculosidade.

Atualmente, conforme a Constituição Federal (CF/88), as questões de higiene e


segurança do trabalho são garantidas constitucionalmente.

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3. OBJETIVO

O objetivo deste laudo é reconhecer legalmente a percepção ou não, do adicional de


insalubridade (NR – 15) e periculosidade (NR – 16), por quem de direito (empregados) que
laboram na empresa TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE ALAGOAS, em conformidade
com a legislação vigente.

4. DA REGULAMENTAÇÃO LEGAL

5.1 Caracterização da Insalubridade (NR-15)

A Norma Regulamentadora 15 da Portaria no 3.214/1978 do TEM regulamenta os


critérios quantitativos e qualitativos anteriormente citados que caracterizam insalubridade.

A NR-15 apresenta quatorze anexos nos quais constam os únicos tipos de agentes
nocivos à saúde dos trabalhadores que são reconhecidos pela justiça do trabalho para
ensejar o respectivo adicional (Tabela 1).

Tabela 1 – Agente nocivos à saúde dos trabalhadores

ANEXO DESCRIÇÃO
1 Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente
2 Limites de Tolerância para Ruídos de Impacto
3 Limites de Tolerância para Exposição ao Calor
4 Revogado (Níveis Mínimos de Iluminamento)
5 Radiações Ionizantes
6 Trabalho Sob Condições Hiperbáricas
7 Radiações não – ionizantes
8 Vibração
9 Frio
10 Umidade
11 Agentes Químicos cuja Insalubridade é caracterizada por limite de tolerância e inspeção
no local de trabalho
12 Limites de Tolerância para Poeiras Minerais
13 Agentes Químicos (Inclui o Anexo 13-A – Benzeno)
14 Agentes Biológicos

Fonte: Norma Regulamentadora 15 da Portaria no 3.214/1978 do MTE.

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São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem:

 Acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos n.º 1, 2, 3, 5, 11 e 12;


 Nas atividades mencionadas nos Anexos n.º 6, 13 e 14;
 Comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho, constantes dos
Anexos n.º 7, 8, 9 e 10.

Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins desta Norma, a concentração ou


intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao
agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.

5.1.1 CLT ART.º 192


Segundo o artigo 192 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, para as atividades
exercidas acima dos limites de tolerância, previstos nos anexos da NR 15, assegura ao
trabalhador a percepção do Adicional de Insalubridade, incidente sobre o salário mínimo da
região, salvo casos mais benéficos ao trabalhador previstos em acordos coletivos de trabalho.
Os percentuais são:
 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;
 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio, e;
 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo.

5.1.2 Suspenção do Pagamento do Adicional de Insalubridade

O pagamento do adicional é transitório e será devido ao trabalhador enquanto


permanecer exposto aos agentes insalubres, de tal forma que o pagamento do adicional de
insalubridade cessará quando as medidas preventivas e de proteção forem implementadas de
acordo com a seguinte ordem de prioridade:
(a) eliminar o fator de risco;
(b) controlar o fator de risco na fonte com a adoção de medidas de controle de
engenharia ou medidas organizacionais;
(c) reduzir ao mínimo os fatores de risco através da concepção de sistemas seguros
de trabalho que compreendam medidas administrativas de controle; e
(d) se os fatores de risco e riscos residuais não puderem ser controlados por meio de
medidas coletivas, o empregador deverá fornecer gratuitamente equipamento de proteção
individual apropriado, incluindo vestuário, e adotar medidas que assegurem o uso e a
manutenção desses equipamentos.

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5.2 Caracterização da Periculosidade (NR – 16).

São consideradas Atividades e Operações perigosas, aquelas que, por sua natureza ou
métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do
trabalhador, quando enquadradas nas delimitações impostas pela NR 16 e Anexos (Tabela 2).

Tabela 2 – Atividades e operações Perigosas.

ANEXO DESCRIÇÃO
1 Atividades e Operações Perigosas com explosivos;
2 Atividades e Operações Perigosas com Inflamáveis;
3 Atividades e Operações Perigosas com exposição a roubos ou outras espécies de
violência física nas atividades profissionais de Segurança Pessoal ou Patrimonial;
4 Atividades e Operações Perigosas com Energia Elétrica;
5 Atividades e Operações Perigosas com Radiações Ionizantes ou substâncias
radioativas;
6 Atividades e Operações Perigosas dos trabalhadores em Motocicleta.

Fonte: Norma Regulamentadora 16 da Portaria no 3.214/1978 do MTE.

O trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador um adicional de


30% (trinta por cento) sobre o salário básico sem os acréscimos resultantes de gratificações,
prêmios ou participações nos lucros da empresa.

O trabalhador poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja
devido, porém, a percepção dos adicionais não é acumulativa.

O pagamento do adicional de periculosidade cessará com a adoção das mesmas


medidas citadas no item 5.1.2 deste Laudo.

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5. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

A elaboração deste laudo baseou-se no método da análise qualitativa, a partir da


inspeção no local de trabalho (perícia), analisando detalhadamente os postos de trabalho, a
função e atividade do trabalhador, tendo como base, os critérios das Normas
Regulamentadoras 15 e 16, onde foi possível colher as informações iniciais para a
caracterização das condições salubres ou insalubres, periculosos ou não, juntamente com o
tipo de exposição. Na sequência, caracterizou-se o ambiente de trabalho, verificando suas
principais máquinas / equipamentos, os produtos químicos utilizados.

Foi adotado o procedimento de técnica de avaliação Qualitativa e/ou Quantitativa, em


relação à exposição, sendo:

- QUALITATIVA: Trata-se de uma avaliação ou inspeção visual sobre determinado


local de trabalho, observando as características específicas do ambiente laboral, os presentes
agentes ambientais, as atividades exercidas, funções existentes naquela local e tempo de
exposição dos trabalhadores.

- QUANTITATIVA: Trata-se de uma avaliação sobre determinado local de trabalho,


utilizando-se de equipamentos específicos para medição e quantificação dos a agentes
ambientais presentes no ambiente de trabalho. Visando, o dimensionamento das
intensidades/concentrações dos riscos e estabelecimento de ações para de controle dos
riscos.

6. INSPEÇÃO TÉCNICA (PERÍCIA)

A atividade de perícia, com objetivo de inspecionar os locais de trabalho dos


empregados, ocorreu no dia 07 de maio de 2020, durante o horário normal de expediente e
teve o acompanhamento de uma representante da empresa. A mesma nos conduziu pelos
ambientes internos da empresa, apresentando-os; foi arguida sobre algumas situações e
informações necessárias, e também disponibilizou todos os documentos necessários para
construção deste laudo.

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7. CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO

7.1 Atividades da Empresa

As atividades preponderantemente da empresa são realizadas em:

1 - Estabelecimento do próprio empregador;


2 - Estabelecimento de terceiros.

7.2. Máquinas e Equipamentos

Setor Quant. Descrição


- - -

7.3. Ciclo de Produção

Setor Descrição
Serviços gerais Limpeza e higienização de ambientes.

7.4 Descrição dos ambientes, das atividades e funções por setor.

MATRIZ

SERVIÇOS GERAIS

Atividades realizadas: limpeza e higienização de


Piso: Cerâmica;
ambientes.
Paredes: Alvenaria e pintada na cor branca;
Iluminação: Artificial e natural;
EPC’s existentes: Extintor de incêndio;
Ventilação: Artificial e natural;

Nº de Funcionários
AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS
Total: 01
Descrição Detalhada: Fazer o serviço de limpeza e conservação de áreas. Trabalhar segundo normas
de segurança, higiene, qualidade e proteção ao meio ambiente.

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8. AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AOS RISCOS AMBIENTAIS


8.1. Classificação dos Grupos de Riscos

Neste item estão classificados os grupos de riscos pelo Ministério do Trabalho e servirão de
base para a identificação dos agentes nocivos:

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5

FÍSICO QUÍMICO BIOLÓGICO ERGONÔMICO ACIDENTE

Ruído Poeiras Vírus Esforço físico intenso. Arranjo físico inadequado.

Levantamento e transporte Máquinas e equipamentos


Vibrações Fumos Bactérias
manual de peso. sem proteção.

Radiações Exigência de postura Ferramentas inadequadas ou


Névoas Protozoários
Ionizantes inadequada. defeituosas.

Radiações Não Controle rígido de


Neblinas Fungos Iluminação Inadequada.
Ionizantes produtividade

Imposição de ritmos
Frio Gases Parasitas Eletricidade.
excessivos.

Trabalho em turno e Probabilidade de incêndio


Calor Vapores Bacilos
noturno. e/ou explosão.

Produtos
Pressões Químicos Jornadas de trabalho
- Armazenamento inadequado.
Anormais prolongadas.
em geral

Umidade - - Monotonia e repetitividade. Animais peçonhentos.

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8.2 Caracterização dos Riscos Ambientais por Ambiente


8.2.1 Risco Físico / Ruído Contínuo (Anexo nº 1 da NR-15 da Portaria 3214/78)
( X ) Não há fontes geradoras de ruído.
( ) Há fontes geradoras:

Fontes Funções EPI Exposição Tipo da Exposição


Setor
Geradoras Expostas Auditivo Média/diária Eventual Intermitente Contínua

- - - - - - - -

8.2.2 Risco Físico / Ruído de Impacto (Anexo nº 2 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há ruído de impacto nos ambientes.
( ) Há fontes geradoras:
Fontes Funções EPI Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Auditivo Média/diária Eventual Intermitente Contínua

- - - - - - - -

8.2.3 Risco Físico / Calor (Anexo nº 3 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há fonte artificial de calor nos ambientes.
( ) Temperatura ambiente satisfatória.
( ) Temperatura ambiente elevada
Fontes Funções Exposição Média Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas / Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

8.2.4 Risco Físico / Radiações Ionizantes (Anexo nº 5 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há fontes geradoras de radiações ionizantes.
( ) Há fontes geradoras de radiações ionizantes:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

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8.2.5 Risco Físico / Condições Hiperbáricas (Anexo nº 6 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há trabalho sob condições hiperbáricas.
( ) Há fontes geradoras de condições hiperbáricas:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

8.2.6 Risco Físico / Radiações Não Ionizantes (Anexo nº 7 /NR-15 da Portaria 3214/78)
( X ) Não há fontes dessas radiações.
( ) Há fontes produtoras dessas radiações:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

8.2.7 Risco Físico / Vibrações (Anexo nº 8 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há fontes produtoras de vibrações.
( ) Há fontes produtoras de vibrações:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

8.2.8 Risco Físico / Frio (Anexo nº 9 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há trabalho em temperaturas inferiores às do ambiente.
( ) Há trabalho em temperaturas inferiores às do ambiente:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

8.2.9 Risco Físico / Umidade (Anexo nº 10 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há áreas encharcadas, permanentemente molhadas ou líquidos em condições continuadas
de aspersão.
( ) Há umidade excessiva no(s) posto(s) de trabalho:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

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8.2.10 Risco Químico / Agentes Químicos (Anexos 11 e 13 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( ) Não há exposição aos agentes relacionados.
( X ) Há exposição aos seguintes agentes relacionados:

Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição


Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
Auxiliar de
Serviços gerais Domissanitários serviços 02 Horas X
gerais

8.2.11- Risco Químico / Poeiras Minerais-Asbesto (Anexo nº 12 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há exposição aos agentes relacionados.
( ) Há exposição aos seguintes agentes relacionados:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

8.2.12- Risco Biológico / Agentes Biológicos (Anexo nº 14 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( x ) Não há exposição nas formas previstas no Anexo n.º 14 da NR-15.
( ) Há exposição aos seguintes agentes relacionados:
Funções Exposição Média / Tipo da Exposição
Setor Fontes Geradoras
Expostas Diária Eventual Intermitente Contínua

8.3. Análise Quantitativa dos Agentes de Risco

A análise quantitativa dos agentes de risco tem a finalidade de comprovar o nível de exposição
por ambiente, caracterizando ou não o atendimento aos valores dos limites de tolerância previstos na
NR-15 ou, na ausência destes, os valores de limites de exposição ocupacional adotados pela ACGIH
(Americam Conference of Governamental Industrial Higyenists) ou aqueles que venham ser adotados
por negociação Coletiva.

8.3.1. Ruído
Considerando a ausência de fonte geradora de ruído, não foi necessário fazer as medições dos
respectivos níveis de ruído que seriam realizadas de acordo com a NR 15 – Anexo I, da portaria 3.214,
de 08 de Junho de 1978 do Ministério do Trabalho.

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8.3.2. Agentes Químicos

São substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória,
ou que pela natureza da atividade de exposição possam ter contato através da pele ou serem
absorvidos pelo organismo por ingestão. São encontrados em forma sólida, líquida e gasosa. Os
agentes são irritantes para a pele, para os olhos e membranas mucosas das vias superiores.
Ingressam no organismo através da inalação do vapor.A tabela abaixo, expõe os Equipamentos de
Proteção Individuais – EPI´s e os respectivos Certificados de Aprovação, utilizados pelos empregados.

Tempo de
Função Agente Químico EPI utilizado CA
Exposição
Desengordurante liquido, Luva,
27783
Máscara
Auxiliar de Detergente,Sabão em pó, -
02 Horas PFF,
serviços gerais 28286
Sabão em barra,Pastilhas adesivas, Bota,
10346
Óculos
Desinfetante,Água sanitária,Multiuso,Cera

9. EXISTÊNCIA DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO

9.1. Proteção Coletiva

a) EPC’s existentes na empresa:

Nº DESCRIÇÃO
1. Extintor de incêndio
2. Sinalização de segurança

9.2. Proteção Individual

a) O EPI reduz a nocividade do agente nocivo de modo a atenuar ou a neutralizar seus efeitos
em relação aos limites de tolerância legais estabelecidos. EPI’s utilizados:

Nº DENOMINAÇÃO MARCA CA
Luva para proteção contra agentes
1. SUPERPRO 27783
químicos
2. Bota BSB 28286

3. Óculos KALIPSO 10346

4. Sapato MARLUVAS 39213

5. Luva - -

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10. ANÁLISE QUANTO À PERICULOSIDADE

10.1. Atividades e Operações Perigosas (NR-16 da Portaria 3.214/78)

Para fins desta perícia foram considerados como riscos, aqueles constantes na legislação
aplicável e mais precisamente os citados na NR 16 – Atividades e Operações Perigosas e Portaria
1.885/13 – MTE - Atividades e Operações Perigosas relacionadas com eletricidade, Inflamáveis e
Radiação Ionizante.

Convém esclarecer que a expressão “risco” é na verdade uma variável dependente de fatores
como frequência, intensidade, consequência provável e medidas de controle (linhas de
defesa/salvaguardas). Neste aspecto, prevalece para fins de regulação da expressão “risco”, o
constante nos artigos 189 e 193 da seção XIII do capítulo V, título II da CLT.

10.1.1. Operações Perigosas com Explosivos (Anexo nº 01 da NR-16 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há operações com explosivos nem exposição a áreas de risco;
( ) Há operações com explosivos e ou áreas de risco.

Tipo de Operação Funções Exposição Média Tipo da Exposição


Setor
Perigosa Expostas / Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

10.1.2. Operações Perigosas com Inflamáveis (Anexo nº 02 da NR-16 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há operações com inflamáveis nem exposição a áreas de risco;
( ) Há operações com explosivos e ou áreas de risco.

Tipo de Operação Funções Exposição Tipo da Exposição


Setor
Perigosa Expostas Média / Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

10.1.3. Atividades e operações perigosas com exposição a roubos ou outras espécies de


Violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial (Anexo nº 03
da NR-16 da Portaria 1.885
( X ) Não há operações com roubos ou outras espécies de Violência
( ) Há operações com roubos ou outras espécies de Violência física.

Tipo de Operação Funções Exposição Tipo da Exposição


Setor
Perigosa Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

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10.1.4. Atividades e Operações Perigosas Relacionadas com Eletricidade (Anexo nº 04 da NR-16


da Portaria 3214/78

( X ) Não há operações com eletricidade nem exposição a áreas de risco;


( ) Há operações em áreas de risco com eletricidade

Tipo de Operação Funções Exposição Tipo da Exposição


Setor
Perigosa Expostas Média / Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

10.1.5. Atividades e Operações Perigosas Relacionadas com Motocicleta (Anexo nº 05 da NR-16


da Portaria 3214/78)
( X ) Não há operações com motocicleta nem exposição a áreas de risco
( ) Há operações em áreas de risco com motocicleta.

Tipo de Operação Funções Exposição Tipo da Exposição


Setor
Perigosa Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

10.1.6. Atividades e Operações Perigosas Relacionadas com Radiação Ionizante ou Substancias


Radioativas (Anexo (*) da NR 16 da Portaria 3214/78)
( X ) Não há operações com Radiação Ionizante ou Sustância Radioativa
( ) Há operações com Radiação Ionizante ou Sustância Radioativa.

Tipo de Operação Funções Exposição Tipo da Exposição


Setor
Perigosa Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

10. FUNDAMENTAÇÃO

10.1. Interpretação Técnica

10.1.1. Insalubridade

 No levantamento realizado não ficou constatado qualquer função que apresente as condições
de exposição aos agentes de riscos, capaz de caracterizar atividades insalubres.

10.1.2. Periculosidade

 No levantamento realizado não que há condições de exposição aos agentes de riscos, capaz
de caracterizar atividades periculosas;

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11. CONCLUSÕES

 INSALUBRIDADE

Nos termos do artigo 189 da CLT, são consideradas atividades ou operações insalubres, na
forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho (NR 15 - Portaria 3.214/78 do MTE),
aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à
saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do
tempo de exposição aos seus efeitos. Baseado nas avaliações técnicas e na caracterização legal
acima exposta, concluímos que:

As funções ora exercidas pelos obreiros, no âmbito da empresa, não permitem caracterizar o
direito ao ADICIONAL DE INSALUBRIDADE.

 PERICULOSIDADE

Nos termos do artigo 193 da CLT, são consideradas atividades ou operações perigosas, na
forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho (NR 16 - Portaria 3.214/78 do MTE),
aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem em contato permanente com
inflamáveis ou explosivos e caracterizem condições de risco acentuado, ou que estejam enquadradas
na Lei 12.740/12 regulamentada pela Portaria Nº 1.885/13 Atividades e Operações Perigosas
relacionadas com Eletricidade. Baseado nas avaliações técnicas e na caracterização legal acima
exposta, concluímos que:

As funções ora exercidas pelos obreiros, no âmbito da empresa, não permitem caracterizar o
direito ao ADICIONAL DE PERICULOSIDADE.

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12. RESPONSÁVEL

Maceió/AL, 07 de junho de 2020.

O presente Laudo Técnico de Insalubridade e Periculosidade - LAINPE foi elaborado pelos


profissionais que compõe a equipe técnica da empresa Dproteção - Segurança do Trabalho Ltda.

Responsável Técnico pela Elaboração:

___________________________________
Dproteção Engenharia e Consultoria
Allan Vagner Loureiro Cavalcante
Engo Segurança do Trabalho
CREA 4775-D/AL

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13. ANEXO

1 – Documentação legal de habilitação / Responsável Técnico.

2 – Fotos dos ambientes da empresa

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- ANEXO 1 -
DOCUMENTAÇÃO LEGAL DE HABILITAÇÃO / RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA ELABORAÇÃO

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03. FOTO

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Laudo Técnico de
Insalubridade e
Periculosidade
Documento em atendimento às exigências da Portaria 3.214/78 (NR 15 e NR 16).

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HISTÓRICO DO PROGRAMA

Nº O.S. Revisão Data Motivo Responsável Técnico

293/2020 00 10/06/2020 Emissão inicial do LAINPE. Allan Vagner Loureiro Cavalcante

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Sumário

1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA ............................................................................................................. 4

2. APRESENTAÇÃO .................................................................................................................................... 5

3. OBJETIVO................................................................................................................................................ 6

4. DA REGULAMENTAÇÃO LEGAL ............................................................................................................ 6

5. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO ........................................................................................................... 9

6. INSPEÇÃO TÉCNICA (PERÍCIA) ............................................................................................................ 9

7. CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO .......................................................................... 10

8. AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AOS RISCOS AMBIENTAIS ...................................... 11

9. EXISTÊNCIA DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO ..................................................................................... 15

10.ANÁLISE QUANTO À PERICULOSIDADE ............................................................................................ 16

10.FUNDAMENTAÇÃO ............................................................................................................................... 18

11.CONCLUSÕES ...................................................................................................................................... 18

12.RESPONSÁVEL..................................................................................................................................... 19

13.ANEXO ................................................................................................................................................... 20

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1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
NÚMERO DE INSCRIÇÃO DATA DE ABERTURA
COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE
06.015.041/0001-38 SITUAÇÃO CADASTRAL 26/11/2003
MATRIZ
NOME EMPRESARIAL
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE ALAGOAS

TÍTULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA) PORTE

TRE-AL DEMAIS
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL
84.23-0-00 - Justiça
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS
Não informada
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA
107-4 - ORGAO PUBLICO DO PODER JUDICIARIO FEDERAL
LOGRADOURO NÚMERO COMPLEMENTO
AV ARISTEU DE ANDRADE 377 ********
CEP BAIRRO/DISTRITO MUNICÍPIO UF
57.051-090 FAROL MACEIO AL
ENDEREÇO ELETRÔNICO TELEFONE
ENDEREÇO ELETRÔNICO
(82) 2122-7786
COFIN@TRE-AL.JUS.BR
SITUAÇÃO CADASTRAL DATA DA SITUAÇÃO CADASTRAL
ATIVA 26/11/2003
GRAU DE RISCO
01

 Total de funcionários:

QUANTITATIVO

TOTAL 1

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2. APRESENTAÇÃO

Durante muito tempo, o trabalhador foi considerado escravo e o que interessava para
os empregadores era a produção, a mão-de-obra barata e, principalmente, o lucro. Quando
estes perceberam a ocorrência de inúmeras mortes e doenças dos trabalhadores em
decorrência do trabalho, e que estas lhes causavam prejuízos, passou-se à fase de
prevenção contra riscos à saúde do trabalhador (SILVA, 2010).

Deste modo, as leis do trabalho passaram a resguardar tal prevenção, exigindo a


proteção da saúde do trabalhador com equipamentos de segurança e com especificações de
quais são os limites de tolerância de exposição dos trabalhadores a tais riscos, surgindo
então o conceito de insalubridade, ou seja, atividades que causam doença aos trabalhadores.

A caracterização da situação insalubre e periculosa se baseiam, em Normas


Regulamentadoras NR-15, NR-16, NR-20; e Decreto 93.412 de 14/10/86, as quais
determinam a elaboração do Laudo Técnico de Insalubridade e Periculosidade, os quais
devem ser elaborados por profissional devidamente habilitado e registrado no respectivo
conselho de classe.

O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com a Norma


Regulamentadora NR-15 do Ministério do Trabalho, assegura ao trabalhador a percepção de
adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a: 40% para insalubridade
de grau máximo; 20% para insalubridade de grau médio.

O exercício de trabalho em condições de periculosidade, de acordo com a Norma


Regulamentadora NR-16 do Ministério do Trabalho de 08 de junho de 1978, assegura ao
trabalhador a percepção de adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário base (sem os
acréscimos resultantes de gratificações, prêmios, ou participação nos lucros da empresa.

O pagamento do adicional de insalubridade ou periculosidade não exime o


empregador de implantar medidas que possam neutralizar e até eliminar a situação de risco.
A eliminação, através de medida de proteção coletiva ou individual da situação de risco
realizada por especialistas, será comprovada através de avaliação pericial, a qual permitirá a
cessação do pagamento do adicional, podendo ser insalubridade ou periculosidade.

Atualmente, conforme a Constituição Federal (CF/88), as questões de higiene e


segurança do trabalho são garantidas constitucionalmente.

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3. OBJETIVO

O objetivo deste laudo é reconhecer legalmente a percepção ou não, do adicional de


insalubridade (NR – 15) e periculosidade (NR – 16), por quem de direito (empregados) que
laboram na empresa TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE ALAGOAS, em conformidade
com a legislação vigente.

4. DA REGULAMENTAÇÃO LEGAL

5.1 Caracterização da Insalubridade (NR-15)

A Norma Regulamentadora 15 da Portaria no 3.214/1978 do TEM regulamenta os


critérios quantitativos e qualitativos anteriormente citados que caracterizam insalubridade.

A NR-15 apresenta quatorze anexos nos quais constam os únicos tipos de agentes
nocivos à saúde dos trabalhadores que são reconhecidos pela justiça do trabalho para
ensejar o respectivo adicional (Tabela 1).

Tabela 1 – Agente nocivos à saúde dos trabalhadores

ANEXO DESCRIÇÃO
1 Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente
2 Limites de Tolerância para Ruídos de Impacto
3 Limites de Tolerância para Exposição ao Calor
4 Revogado (Níveis Mínimos de Iluminamento)
5 Radiações Ionizantes
6 Trabalho Sob Condições Hiperbáricas
7 Radiações não – ionizantes
8 Vibração
9 Frio
10 Umidade
11 Agentes Químicos cuja Insalubridade é caracterizada por limite de tolerância e inspeção
no local de trabalho
12 Limites de Tolerância para Poeiras Minerais
13 Agentes Químicos (Inclui o Anexo 13-A – Benzeno)
14 Agentes Biológicos

Fonte: Norma Regulamentadora 15 da Portaria no 3.214/1978 do MTE.

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São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem:

 Acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos n.º 1, 2, 3, 5, 11 e 12;


 Nas atividades mencionadas nos Anexos n.º 6, 13 e 14;
 Comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho, constantes dos
Anexos n.º 7, 8, 9 e 10.

Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins desta Norma, a concentração ou


intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao
agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.

5.1.1 CLT ART.º 192


Segundo o artigo 192 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, para as atividades
exercidas acima dos limites de tolerância, previstos nos anexos da NR 15, assegura ao
trabalhador a percepção do Adicional de Insalubridade, incidente sobre o salário mínimo da
região, salvo casos mais benéficos ao trabalhador previstos em acordos coletivos de trabalho.
Os percentuais são:
 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;
 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio, e;
 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo.

5.1.2 Suspenção do Pagamento do Adicional de Insalubridade

O pagamento do adicional é transitório e será devido ao trabalhador enquanto


permanecer exposto aos agentes insalubres, de tal forma que o pagamento do adicional de
insalubridade cessará quando as medidas preventivas e de proteção forem implementadas de
acordo com a seguinte ordem de prioridade:
(a) eliminar o fator de risco;
(b) controlar o fator de risco na fonte com a adoção de medidas de controle de
engenharia ou medidas organizacionais;
(c) reduzir ao mínimo os fatores de risco através da concepção de sistemas seguros
de trabalho que compreendam medidas administrativas de controle; e
(d) se os fatores de risco e riscos residuais não puderem ser controlados por meio de
medidas coletivas, o empregador deverá fornecer gratuitamente equipamento de proteção

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individual apropriado, incluindo vestuário, e adotar medidas que assegurem o uso e a


manutenção desses equipamentos.

5.2 Caracterização da Periculosidade (NR – 16).

São consideradas Atividades e Operações perigosas, aquelas que, por sua natureza ou
métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do
trabalhador, quando enquadradas nas delimitações impostas pela NR 16 e Anexos (Tabela 2).

Tabela 2 – Atividades e operações Perigosas.

ANEXO DESCRIÇÃO
1 Atividades e Operações Perigosas com explosivos;
2 Atividades e Operações Perigosas com Inflamáveis;
3 Atividades e Operações Perigosas com exposição a roubos ou outras espécies de
violência física nas atividades profissionais de Segurança Pessoal ou Patrimonial;
4 Atividades e Operações Perigosas com Energia Elétrica;
5 Atividades e Operações Perigosas com Radiações Ionizantes ou substâncias
radioativas;
6 Atividades e Operações Perigosas dos trabalhadores em Motocicleta.

Fonte: Norma Regulamentadora 16 da Portaria no 3.214/1978 do MTE.

O trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador um adicional de


30% (trinta por cento) sobre o salário básico sem os acréscimos resultantes de gratificações,
prêmios ou participações nos lucros da empresa.

O trabalhador poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja
devido, porém, a percepção dos adicionais não é acumulativa.

O pagamento do adicional de periculosidade cessará com a adoção das mesmas


medidas citadas no item 5.1.2 deste Laudo.

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5. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

A elaboração deste laudo baseou-se no método da análise qualitativa, a partir da


inspeção no local de trabalho (perícia), analisando detalhadamente os postos de trabalho, a
função e atividade do trabalhador, tendo como base, os critérios das Normas
Regulamentadoras 15 e 16, onde foi possível colher as informações iniciais para a
caracterização das condições salubres ou insalubres, periculosos ou não, juntamente com o
tipo de exposição. Na sequência, caracterizou-se o ambiente de trabalho, verificando suas
principais máquinas / equipamentos, os produtos químicos utilizados.

Foi adotado o procedimento de técnica de avaliação Qualitativa e/ou Quantitativa, em


relação à exposição, sendo:

- QUALITATIVA: Trata-se de uma avaliação ou inspeção visual sobre determinado


local de trabalho, observando as características específicas do ambiente laboral, os presentes
agentes ambientais, as atividades exercidas, funções existentes naquela local e tempo de
exposição dos trabalhadores.

- QUANTITATIVA: Trata-se de uma avaliação sobre determinado local de trabalho,


utilizando-se de equipamentos específicos para medição e quantificação dos a agentes
ambientais presentes no ambiente de trabalho. Visando, o dimensionamento das
intensidades/concentrações dos riscos e estabelecimento de ações para de controle dos
riscos.

6. INSPEÇÃO TÉCNICA (PERÍCIA)

A atividade de perícia, com objetivo de inspecionar os locais de trabalho dos


empregados, ocorreu no dia 07 de maio de 2020, durante o horário normal de expediente e
teve o acompanhamento de uma representante da empresa. A mesma nos conduziu pelos
ambientes internos da empresa, apresentando-os; foi arguida sobre algumas situações e
informações necessárias, e também disponibilizou todos os documentos necessários para
construção deste laudo.

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7. CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO

7.1 Atividades da Empresa

As atividades preponderantemente da empresa são realizadas em:

1 - Estabelecimento do próprio empregador;


2 - Estabelecimento de terceiros.

7.2. Máquinas e Equipamentos

Setor Quant. Descrição


- - -

7.3. Ciclo de Produção

Setor Descrição
Serviços gerais Limpeza e higienização de ambientes.

7.4 Descrição dos ambientes, das atividades e funções por setor.

MATRIZ

SERVIÇOS GERAIS

Atividades realizadas: limpeza e higienização de


Piso: Cerâmica;
ambientes.
Paredes: Alvenaria e pintada na cor branca;
Iluminação: Artificial e natural;
EPC’s existentes: Extintor de incêndio;
Ventilação: Artificial e natural;

Nº de Funcionários
AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS
Total: 01
Descrição Detalhada: Fazer o serviço de limpeza e conservação de áreas. Trabalhar segundo normas
de segurança, higiene, qualidade e proteção ao meio ambiente.

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8. AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AOS RISCOS AMBIENTAIS


8.1. Classificação dos Grupos de Riscos

Neste item estão classificados os grupos de riscos pelo Ministério do Trabalho e servirão de
base para a identificação dos agentes nocivos:

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5

FÍSICO QUÍMICO BIOLÓGICO ERGONÔMICO ACIDENTE

Ruído Poeiras Vírus Esforço físico intenso. Arranjo físico inadequado.

Levantamento e transporte Máquinas e equipamentos


Vibrações Fumos Bactérias
manual de peso. sem proteção.

Radiações Exigência de postura Ferramentas inadequadas ou


Névoas Protozoários
Ionizantes inadequada. defeituosas.

Radiações Não Controle rígido de


Neblinas Fungos Iluminação Inadequada.
Ionizantes produtividade

Imposição de ritmos
Frio Gases Parasitas Eletricidade.
excessivos.

Trabalho em turno e Probabilidade de incêndio


Calor Vapores Bacilos
noturno. e/ou explosão.

Produtos
Pressões Químicos Jornadas de trabalho
- Armazenamento inadequado.
Anormais prolongadas.
em geral

Umidade - - Monotonia e repetitividade. Animais peçonhentos.

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8.2 Caracterização dos Riscos Ambientais por Ambiente


8.2.1 Risco Físico / Ruído Contínuo (Anexo nº 1 da NR-15 da Portaria 3214/78)
( X ) Não há fontes geradoras de ruído.
( ) Há fontes geradoras:

Fontes Funções EPI Exposição Tipo da Exposição


Setor
Geradoras Expostas Auditivo Média/diária Eventual Intermitente Contínua

- - - - - - - -

8.2.2 Risco Físico / Ruído de Impacto (Anexo nº 2 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há ruído de impacto nos ambientes.
( ) Há fontes geradoras:
Fontes Funções EPI Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Auditivo Média/diária Eventual Intermitente Contínua

- - - - - - - -

8.2.3 Risco Físico / Calor (Anexo nº 3 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há fonte artificial de calor nos ambientes.
( ) Temperatura ambiente satisfatória.
( ) Temperatura ambiente elevada
Fontes Funções Exposição Média Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas / Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

8.2.4 Risco Físico / Radiações Ionizantes (Anexo nº 5 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há fontes geradoras de radiações ionizantes.
( ) Há fontes geradoras de radiações ionizantes:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

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8.2.5 Risco Físico / Condições Hiperbáricas (Anexo nº 6 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há trabalho sob condições hiperbáricas.
( ) Há fontes geradoras de condições hiperbáricas:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

8.2.6 Risco Físico / Radiações Não Ionizantes (Anexo nº 7 /NR-15 da Portaria 3214/78)
( X ) Não há fontes dessas radiações.
( ) Há fontes produtoras dessas radiações:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

8.2.7 Risco Físico / Vibrações (Anexo nº 8 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há fontes produtoras de vibrações.
( ) Há fontes produtoras de vibrações:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

8.2.8 Risco Físico / Frio (Anexo nº 9 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há trabalho em temperaturas inferiores às do ambiente.
( ) Há trabalho em temperaturas inferiores às do ambiente:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

8.2.9 Risco Físico / Umidade (Anexo nº 10 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há áreas encharcadas, permanentemente molhadas ou líquidos em condições continuadas
de aspersão.
( ) Há umidade excessiva no(s) posto(s) de trabalho:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

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8.2.10 Risco Químico / Agentes Químicos (Anexos 11 e 13 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( ) Não há exposição aos agentes relacionados.
( X ) Há exposição aos seguintes agentes relacionados:

Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição


Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
Auxiliar de
Serviços gerais Domissanitários serviços 01 Horas X
gerais

8.2.11- Risco Químico / Poeiras Minerais-Asbesto (Anexo nº 12 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há exposição aos agentes relacionados.
( ) Há exposição aos seguintes agentes relacionados:
Fontes Funções Exposição Tipo da Exposição
Setor
Geradoras Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

8.2.12- Risco Biológico / Agentes Biológicos (Anexo nº 14 da NR-15 da Portaria 3214/78)


( x ) Não há exposição nas formas previstas no Anexo n.º 14 da NR-15.
( ) Há exposição aos seguintes agentes relacionados:
Funções Exposição Média / Tipo da Exposição
Setor Fontes Geradoras
Expostas Diária Eventual Intermitente Contínua

8.3. Análise Quantitativa dos Agentes de Risco

A análise quantitativa dos agentes de risco tem a finalidade de comprovar o nível de exposição
por ambiente, caracterizando ou não o atendimento aos valores dos limites de tolerância previstos na
NR-15 ou, na ausência destes, os valores de limites de exposição ocupacional adotados pela ACGIH
(Americam Conference of Governamental Industrial Higyenists) ou aqueles que venham ser adotados
por negociação Coletiva.

8.3.1. Ruído
Considerando a ausência de fonte geradora de ruído, não foi necessário fazer as medições dos
respectivos níveis de ruído que seriam realizadas de acordo com a NR 15 – Anexo I, da portaria 3.214,
de 08 de Junho de 1978 do Ministério do Trabalho.

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8.3.2. Agentes Químicos

São substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória,
ou que pela natureza da atividade de exposição possam ter contato através da pele ou serem
absorvidos pelo organismo por ingestão. São encontrados em forma sólida, líquida e gasosa. Os
agentes são irritantes para a pele, para os olhos e membranas mucosas das vias superiores.
Ingressam no organismo através da inalação do vapor.A tabela abaixo, expõe os Equipamentos de
Proteção Individuais – EPI´s e os respectivos Certificados de Aprovação, utilizados pelos empregados.

Tempo de
Função Agente Químico EPI utilizado CA
Exposição
Desengordurante liquido,
Detergente,Sabão em pó, Luva,
27783
Máscara
Auxiliar de Sabão em barra, -
01 Horas PFF,
serviços gerais 28286
Pastilhas adesivas, Bota,
10346
Óculos
Desinfetante,Água sanitária,
Multiuso,Cera

9. EXISTÊNCIA DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO

9.1. Proteção Coletiva

a) EPC’s existentes na empresa:

Nº DESCRIÇÃO
1. Extintor de incêndio
2. Sinalização de segurança

9.2. Proteção Individual

a) O EPI reduz a nocividade do agente nocivo de modo a atenuar ou a neutralizar seus efeitos
em relação aos limites de tolerância legais estabelecidos;

b) EPI’s utilizados:

Nº DENOMINAÇÃO MARCA CA
Luva para proteção contra agentes
1. SUPERPRO 27783
químicos

2. Bota BSB 28286

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3. Óculos KALIPSO 10346

4. Sapato MARLUVAS 39213

5. Luva - -

10. ANÁLISE QUANTO À PERICULOSIDADE

10.1. Atividades e Operações Perigosas (NR-16 da Portaria 3.214/78)

Para fins desta perícia foram considerados como riscos, aqueles constantes na legislação
aplicável e mais precisamente os citados na NR 16 – Atividades e Operações Perigosas e Portaria
1.885/13 – MTE - Atividades e Operações Perigosas relacionadas com eletricidade, Inflamáveis e
Radiação Ionizante.

Convém esclarecer que a expressão “risco” é na verdade uma variável dependente de fatores
como frequência, intensidade, consequência provável e medidas de controle (linhas de
defesa/salvaguardas). Neste aspecto, prevalece para fins de regulação da expressão “risco”, o
constante nos artigos 189 e 193 da seção XIII do capítulo V, título II da CLT.

10.1.1. Operações Perigosas com Explosivos (Anexo nº 01 da NR-16 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há operações com explosivos nem exposição a áreas de risco;
( ) Há operações com explosivos e ou áreas de risco.

Tipo de Operação Funções Exposição Média Tipo da Exposição


Setor
Perigosa Expostas / Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

10.1.2. Operações Perigosas com Inflamáveis (Anexo nº 02 da NR-16 da Portaria 3214/78)


( X ) Não há operações com inflamáveis nem exposição a áreas de risco;
( ) Há operações com explosivos e ou áreas de risco.

Tipo de Operação Funções Exposição Tipo da Exposição


Setor
Perigosa Expostas Média / Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

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10.1.3. Atividades e operações perigosas com exposição a roubos ou outras espécies de


Violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial (Anexo nº 03
da NR-16 da Portaria 1.885
( X ) Não há operações com roubos ou outras espécies de Violência
( ) Há operações com roubos ou outras espécies de Violência física.

Tipo de Operação Funções Exposição Tipo da Exposição


Setor
Perigosa Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

10.1.4. Atividades e Operações Perigosas Relacionadas com Eletricidade (Anexo nº 04 da NR-16


da Portaria 3214/78

( X ) Não há operações com eletricidade nem exposição a áreas de risco;


( ) Há operações em áreas de risco com eletricidade

Tipo de Operação Funções Exposição Tipo da Exposição


Setor
Perigosa Expostas Média / Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

10.1.5. Atividades e Operações Perigosas Relacionadas com Motocicleta (Anexo nº 05 da NR-16


da Portaria 3214/78)
( X ) Não há operações com motocicleta nem exposição a áreas de risco
( ) Há operações em áreas de risco com motocicleta.

Tipo de Operação Funções Exposição Tipo da Exposição


Setor
Perigosa Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

10.1.6. Atividades e Operações Perigosas Relacionadas com Radiação Ionizante ou Substancias


Radioativas (Anexo (*) da NR 16 da Portaria 3214/78)
( X ) Não há operações com Radiação Ionizante ou Sustância Radioativa
( ) Há operações com Radiação Ionizante ou Sustância Radioativa.

Tipo de Operação Funções Exposição Tipo da Exposição


Setor
Perigosa Expostas Média/Diária Eventual Intermitente Contínua
- - - - - - -

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10. FUNDAMENTAÇÃO

10.1. Interpretação Técnica

10.1.1. Insalubridade

 No levantamento realizado não ficou constatado qualquer função que apresentam as


condições de exposição aos agentes de riscos, capaz de caracterizar atividades insalubres.

10.1.2. Periculosidade

 No levantamento realizado não que há condições de exposição aos agentes de riscos, capaz
de caracterizar atividades periculosas;

11. CONCLUSÕES

 INSALUBRIDADE

Nos termos do artigo 189 da CLT, são consideradas atividades ou operações insalubres, na
forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho (NR 15 - Portaria 3.214/78 do MTE),
aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à
saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do
tempo de exposição aos seus efeitos. Baseado nas avaliações técnicas e na caracterização legal
acima exposta, concluímos que:

As funções ora exercidas pelos obreiros, no âmbito da empresa, não permitem caracterizar o
direito ao ADICIONAL DE INSALUBRIDADE.

 PERICULOSIDADE

Nos termos do artigo 193 da CLT, são consideradas atividades ou operações perigosas, na
forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho (NR 16 - Portaria 3.214/78 do MTE),
aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem em contato permanente com
inflamáveis ou explosivos e caracterizem condições de risco acentuado, ou que estejam enquadradas
na Lei 12.740/12 regulamentada pela Portaria Nº 1.885/13 Atividades e Operações Perigosas
relacionadas com Eletricidade. Baseado nas avaliações técnicas e na caracterização legal acima
exposta, concluímos que:

As funções ora exercidas pelos obreiros, no âmbito da empresa, não permitem caracterizar o
direito ao ADICIONAL DE PERICULOSIDADE.

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12. RESPONSÁVEL

Maceió/AL, 10 de junho de 2020.

O presente Laudo Técnico de Insalubridade e Periculosidade - LAINPE foi elaborado pelos


profissionais que compõe a equipe técnica da empresa Dproteção - Segurança do Trabalho Ltda.

Responsável Técnico pela Elaboração:

___________________________________
Dproteção Engenharia e Consultoria
Allan Vagner Loureiro Cavalcante
Engo Segurança do Trabalho
CREA 4775-D/AL

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13. ANEXO

1 – Documentação legal de habilitação / Responsável Técnico.

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- ANEXO 1 -
DOCUMENTAÇÃO LEGAL DE HABILITAÇÃO / RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA ELABORAÇÃO

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