Documento 9994a6c

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Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região
Ação Trabalhista - Rito Ordinário

0000790-55.2023.5.17.0009
Processo Judicial Eletrônico
Data da Autuação: 25/07/2023

Valor da causa: R$ 52.805,00
Partes:
RECLAMANTE: RANZEMAR DEODORO DA SILVA JUNIOR
ADVOGADO: MARCOS ANDRE AMORIM PIMENTEL
RECLAMADO: RIP SERVICOS INDUSTRIAIS LTDA
ADVOGADO: LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA
RECLAMADO: ARCELORMITTAL BRASIL S.A.
ADVOGADO: CARLA GUSMAN ZOUAIN

ADVOGADO: BARBARA BRAUN RIZK
PERITO: SERGIO HAYNES BELLOTTI
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE
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LAUDO TÉCNICO
PERICIAL
SERGIO HAYNES BELLOTTI

Engenheiro de Segurança do Trabalho
Perito Judicial
CREA-ES 036119/D
PROCESSO: 0000790-55.2023.5.17.0009
1ª RECLAMADA: RIP SERVICOS INDUSTRIAIS LTDA
2ª RECLAMADA: ARCELORMITTAL BRASIL S.A.
ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (027) 98139-6787
CREA-ES 036119/D SSBELLOTTI@GMAIL.COM
Assinado eletronicamente por: SERGIO HAYNES BELLOTTI - Juntado em: 13/11/2023 11:12:08 - 9994a6c
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PROCESSO: 0000790-55.2023.5.17.0009
1ª RECLAMADA: RIP SERVICOS INDUSTRIAIS LTDA LAUDO TÉCNICO PERICIAL
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (ÍZA) DA

9ª VARA DO TRABALHO DE VITÓRIA - ES
PROCESSO: 0000790-55.2023.5.17.0009
SERGIO HAYNES BELLOTTI, nomeado Perito nos autos do processo em

referência a Reclamação Trabalhista identificada, vem respeitosamente à
presença de V. Exa. apresentar os resultados e conclusões de seu LAUDO
TÉCNICO PERICIAL.
Aproveito a oportunidade para requerer o arbitramento dos honorários

periciais, estimados em R$ 3.000,00 (Três mil reais), os quais abrangem a
remuneração profissional, despesas operacionais e administrativas.
Na oportunidade, agradeço a tão honrosa confiança, ficando à inteira

disposição para quaisquer esclarecimentos eventualmente solicitados acerca
do laudo.
Termos em que.
Pede e espera deferimento.
Vitória/ES, 13 de novembro de 2023.

Perito Oficial
CREA-ES 036119/D
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PROCESSO: 0000790-55.2023.5.17.0009
SUMÁRIO
1. OBJETIVO ............................................................................................................. 4
2. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ................................................................................. 4
3. DADOS FUNCIONAIS DO RECLAMANTE ............................................................ 4
4. ESCLARECIMENTOS ........................................................................................... 4
5. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E TÉCNICA .............................................................. 5
6. LOCAL LABORATIVO E ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ................................... 6
7. ANÁLISE SOBRE A INSALUBRIDADE (NR-15) .................................................... 7
7.1. AGENTE FÍSICO RUÍDO (ANEXO 01) ................................................................ 7
7.1.1. NÍVEIS DE RUÍDO ............................................................................................ 8
7.1.2. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL .............................................. 8
7.2. POEIRAS MIERAIS - SÍLICA LIVRE CRISTALIZADA (ANEXO 12) ................... 10
7.2.1. NÍVEIS DE POEIRA MINERAL........................................................................ 12
8. ANÁLISE SOBRE A PERICULOSIDADE (NR-16) ............................................... 12
8.1. INFLAMÁVEIS (ANEXO 02) .............................................................................. 13
8.1.1. ARMAZENAMENTO DE CILINDROS DE ACETILENO ................................... 13
8.1.2. BATERIA DE COQUE 4 .................................................................................. 13
8.1.3. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E ANÁLISE TÉCNICA ........................................ 13
9. RESPOSTA AOS QUESITOS.............................................................................. 22
9.1. QUESITOS DO RECLAMANTE......................................................................... 22
9.2. QUESITOS DAS RECLAMADAS ...................................................................... 25
10. CONCLUSÃO .................................................................................................... 35
11. ENCERRAMENTO ............................................................................................ 36
12. RELATÓRIO FOTOGRÁFICO ........................................................................... 37
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1. OBJETIVO
O presente Laudo Técnico Pericial tem como objetivo realizar a prova

pericial da existência de insalubridade e periculosidade, nas atividades e
locais de trabalho do Reclamante, em atendimento à determinação do MM.
Juízo, constante em Ata de Audiência dos autos.
2. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A diligência pericial foi realizada no dia 19 de outubro de 2023, a partir das

14 horas, nas dependências da Reclamada, localizada na Avenida Brigadeiro
Eduardo Gomes, n.º 526, Carapina, Serra - ES.
Os trabalhos periciais foram realizados com a presença e informações das

seguintes pessoas:
NOME / FUNÇÃO
Sr. Ranzemar Deodoro da Silva Junior Reclamante
Sr. Tiago Alves Moreira Assistente Técnico da 1ª Reclamada
Sr. Vinicius Xavier Loureiro Assistente Técnico da 2ª Reclamada
3. DADOS FUNCIONAIS DO RECLAMANTE
Os dados funcionais do Reclamante se encontram descritos na tabela

abaixo.
DADOS FUNCIONAIS
ADMISSÃO 20/07/2020
DEMISSÃO 05/07/2021
FUNÇÃO CALDEIREIRO
4. ESCLARECIMENTOS
Inicialmente, após as apresentações, foram esclarecidos aos presentes os

objetivos desta diligência na coleta de todas as informações sobre a realidade
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das condições ambientais existentes nos locais de trabalho do Reclamante à

época do seu contrato de trabalho.
A diligência pericial foi desenvolvida em etapas. Primeiramente, foram

apuradas as funções, atividades e locais de trabalho do Reclamante. Para tal,
este perito obteve informações com as pessoas citadas no item 2 deste laudo.
Posteriormente, houve a identificação dos agentes de insalubridade e
periculosidade com potencial de causar danos à saúde e/ou integridade física
do Reclamante, nas atividades e locais de trabalho. Finalmente, foi realizada a
verificação da existência, ou não, da insalubridade e periculosidade, por meio
da avaliação qualitativa e/ou quantitativa dos agentes identificados, tomando-se
como referências aqueles relacionados nas Normas Regulamentadoras n.º 15
e 16 (NR-15 e NR-16) e seus respectivos Anexos, da Portaria 3.214/78.
5. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E TÉCNICA
BRASIL. Lei n.º 5.452, de 01 de maio de 1943. Aprova a Consolidação das

Leis do Trabalho. Brasília: Diário Oficial da União, 1943.
BRASIL. Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977. Altera o Capítulo V do

Título II da Consolidação das Leis do Trabalho, relativo à segurança e medicina
do trabalho e dá outras providências. Brasília: Diário Oficial da União, 1977.
BRASIL. Lei n.º 13.105, de 16 de março de 2015. Código de Processo Civil.

Brasília: Diário Oficial da União, 2015.
BRASIL. Portaria GM n.º 545, de 10 de julho de 2000. Altera dispositivos da

Norma Regulamentadora 16 Atividades e Operações Perigosas, aprovada pela
Portaria MTb n.º 3.214, de 8 de junho de 1978. Brasília: Diário Oficial da União,
2000.
BRASIL. Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978. Aprova as Normas

Regulamentadoras – NR – do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis
do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. Brasília: Diário
Oficial da União, 1978.
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BRASIL. Portaria n.º 11.347, de 6 de maio de 2020. Estabelece os

procedimentos e os requisitos técnicos para avaliação de Equipamentos de
Proteção Individual - EPI e emissão, renovação ou alteração de Certificado de
Aprovação - CA e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília,
2020.
GIAMPAOLI, E., SAAD, I.F.S.D., CUNHA, I.A. Norma de higiene

ocupacional. Procedimento técnico. Avaliação da exposição ocupacional ao
ruído. NHO 01. São Paulo: Fundacentro, 2001.
SALIBA, T. M., CORRÊA, M. A. C. Insalubridade e periculosidade: aspectos

técnicos e práticos. 14ª edição – São Paulo, LTr, 2015.
SILVA, A. P. Caracterização técnica da insalubridade & periculosidade:

manual técnico básico. 2ª edição – São Paulo, LTr, 2016.
6. LOCAL LABORATIVO E ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
O Reclamante executava suas atividades nas dependências da

ArcelorMittal Tubarão (2ª Reclamada), onde a 1ª Reclamada era prestadora de
serviços. Segundo apurado, o Reclamante atuava na obra de construção da
bateria de coque 4. Nesses locais, o Reclamante desenvolvia as seguintes
atividades e/ou ocupações:
FUNÇÃO ATIVIDADES
Realizava medição das peças

metálicas; Lia e interpretava
CALDEIREIRO desenhos; Realizava corte com
maçarico; Realizava a substituição
dos cilindros de acetileno e oxigênio.
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7. ANÁLISE SOBRE A INSALUBRIDADE (NR-15)
O perito realizou as avaliações para a identificação dos agentes insalubres

dentre os definidos na NR-15 e seus Anexos. Durante os trabalhos periciais,
constatou-se as possíveis exposições referentes aos seguintes agentes:
AGENTE DE INSALUBRIDADE AVALIAÇÃO ANEXO
RUÍDO QUANTITATIVA 01
POEIRAS MINERAIS QUANTITATIVA 12

(SÍLICA LIVRE CRISTALIZADA)
7.1. AGENTE FÍSICO RUÍDO (ANEXO 01)
O Reclamante ficava exposto ao agente físico ruído durante a execução de

suas atividades. A exposição se processava de forma habitual ao longo da
jornada de trabalho.
O Anexo 01 da NR-15, da Portaria 3.214/78 estabelece os critérios e os

limites de tolerância para avaliação da insalubridade em razão de exposição ao
ruído. Segundo o estabelecido, a avaliação deve ser quantitativa, ou seja,
deve-se medir o nível de ruído no ambiente de trabalho. Para se caracterizar
insalubridade o tempo de exposição aos níveis de ruído exposto ao trabalhador
não devem exceder os limites de tolerância fixados na tabela “limites de
tolerância para ruído contínuo ou intermitente”, conforme Anexo 01 da NR-15,
da Portaria 3.214/78, e não tiverem sido adotadas as medidas para sua
neutralização e/ou eliminação estabelecidas no subitem 15.4.1 da NR-15.
NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
ANEXO N.º 1
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO

OU INTERMITENTE
MÁXIMA EXPOSIÇÃO
NÍVEL DE RUÍDO dB (A)
DIÁRIA PERMISSÍVEL
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
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89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
92 3 horas
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
7.1.1. NÍVEIS DE RUÍDO
O nível médio de ruído e o limite de tolerância encontram-se descritos na

tabela abaixo.
FUNÇÃO NÍVEL MEDIDO LIMITE DE TOLERÂNCIA
CALDEIREIRO 88,47 dB(A) 85,0 dB(A)
O nível de ruído se encontrava acima do limite de tolerância, conforme

estabelecido pelo Anexo 01 da NR-15, da Portaria 3.214/78.
7.1.2. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
O subitem 15.4.1 da NR-15 e a NR-06 estabelecem o uso obrigatório dos

seguintes equipamentos de proteção individual para a neutralização das
exposições deste risco: protetor auricular.
15.4.1 A eliminação ou neutralização da

insalubridade deverá ocorrer:
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a) Com a adoção de medida de ordem geral que

conserve o ambiente de trabalho dentro dos limites de
tolerância;
b) Com a utilização de equipamento de proteção
individual.
NR 6 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -

EPI
6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade.

b) exigir seu uso.
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo
órgão nacional competente em matéria de segurança e
saúde no trabalho.
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado,
guarda e conservação.
e) substituir imediatamente, quando danificado ou
extraviado.
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção
periódica.
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo
ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico.
A Reclamada juntou aos autos do processo, as fichas de controle e

fornecimento de EPIs do Reclamante. Os equipamentos de proteção individual
necessários e os equipamentos de proteção individual fornecidos encontram-se
descritos na tabela abaixo.
EPIs NECESSÁRIOS (NR-6) EPIs FORNECIDOS
C - EPI PARA PROTEÇÃO AUDITIVA N.º DO C.A. EQUIPAMENTO

a) protetor auditivo circum-auricular;
b) protetor auditivo de inserção; 5745 PROTETOR AUDITIVO
c) protetor auditivo semi-auricular.
Portanto, analisando as fichas de EPIs do Reclamante, verificou-se que o

fornecimento de equipamento de proteção individual ocorreu de forma regular e
eram adequados à neutralização das exposições deste agente.
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CONCLUSÃO – AGENTE FÍSICO RUÍDO (ANEXO 01)
Conforme as considerações apresentadas, as condições laborais

desenvolvidas pelo Reclamante são consideradas salubres, em relação ao
agente físico ruído, uma vez que as exposições foram neutralizadas com o
uso de EPIs, tendo a Reclamada cumprido as exigências dos subitens 15.4.1
da NR-15, e 6.6.1 da NR-06, sendo o enquadramento técnico estabelecido pelo
Anexo 01 da NR-15, da Portaria 3.214/78.
7.2. POEIRAS MIERAIS - SÍLICA LIVRE CRISTALIZADA (ANEXO 12)
O Reclamante ficava exposto a poeira mineral contendo sílica livre

cristalizada durante a execução de suas atividades. A exposição se processava
na obra de construção da bateria de coque 4.
O Anexo 12, da NR-15, da Portaria 3.214/78 estabelece os limites de

tolerância para as poeiras consideradas agentes insalubres – para fins legais
de caracterização de Insalubridade, a saber: asbesto, manganês e seus
compostos e sílica livre cristalizada. Segundo o estabelecido, a avaliação deve
ser quantitativa e caracteriza-se insalubridade quando a exposição do
trabalhador for superior ao limite de tolerância estabelecido na Norma, e não
tiverem sido adotadas as medidas para sua neutralização e/ou eliminação
estabelecidas no subitem 15.4.1 da NR-15.
ANEXO N.º 12
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS
SÍLICA LIVRE CRISTALIZADA
1. O limite de tolerância, expresso em milhões de

partículas por decímetro cúbico, é dado pela seguinte
fórmula:
𝟖, 𝟓
𝐋𝐓(𝐦𝐩𝐩𝐝𝐜) =
%𝐐𝐔𝐀𝐑𝐓𝐙𝐎 + 𝟏𝟎
Esta fórmula é válida para amostras tomadas com

impactador (impinger) no nível da zona respiratória e
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contadas pela técnica de campo claro. A percentagem

de quartzo é a quantidade determinada através de
amostras em suspensão aérea.
2. O limite de tolerância para poeira respirável, expresso

em mg/m3, é dado pela seguinte fórmula:
𝐦𝐠 𝟖
𝐋𝐓( )=
𝐦𝟑 %𝐐𝐔𝐀𝐑𝐓𝐙𝐎 + 𝟐
3. Tanto a concentração como a percentagem do

quartzo, para a aplicação deste limite, devem ser
determinadas a partir da porção que passa por um
seletor com as características do Quadro n.° 1.
QUADRO N.º 1
Diâmetro Aerodinâmico
(um)
% de passagem pelo seletor
(esfera de densidade
unitária)
menor ou igual a 2 90
2,5 75
3,5 50
5,0 25
10,0 0 (zero)
4. O limite de tolerância para poeira total (respirável e

não - respirável), expresso em mg/m3, é dado pela
seguinte fórmula:
𝐦𝐠 𝟐𝟒
𝐋𝐓( 𝟑
)=
𝐦 %𝐐𝐔𝐀𝐑𝐓𝐙𝐎 + 𝟑
5. Sempre será entendido que "Quartzo" significa sílica

livre cristalizada.
6. Os limites de tolerância fixados no item 5 são válidos

para jornadas de trabalho de até 48 (quarenta e oito)
horas por semana, inclusive.
6.1. Para jornadas de trabalho que excedem a 48

(quarenta e oito) horas semanais, os limites deverão ser
deduzidos, sendo estes valores fixados pela autoridade
competente.
7. Fica proibido o processo de trabalho de jateamento

que utilize areia seca ou úmida como abrasivo.
8. As máquinas e ferramentas utilizadas nos processos

de corte e acabamento de rochas ornamentais devem
ser dotadas de sistema de umidificação capaz de
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minimizar ou eliminar a geração de poeira decorrente de

seu funcionamento.
7.2.1. NÍVEIS DE POEIRA MINERAL
A concentração de sílica livre cristalizada e o limite de tolerância se

encontram na tabela abaixo.
FUNÇÃO CONCENTRAÇÃO LIMITE DE TOLERÂNCIA
CALDEIREIRO 0,231 mg/m³ 4,00 mg/m³
A concentração de sílica livre cristalizada se encontrava abaixo do limite de

tolerância, conforme estabelecido pelo Anexo 12 da NR-15, da Portaria
3.214/78.
CONCLUSÃO – POEIRAS MINERAIS - SÍLICA LIVRE CRISTALIZADA

(ANEXO 12)

desenvolvidas pelo Reclamante são consideradas salubres, em relação a
poeira mineral (sílica livre cristalizada), uma vez que as exposições se
encontraram abaixo do limite de tolerância estabelecido pelo Anexo 12 da NR-
15, da Portaria 3.214/78.
8. ANÁLISE SOBRE A PERICULOSIDADE (NR-16)
O perito realizou as avaliações para a identificação dos agentes de

periculosidade dentre os definidos na NR-16 e seus Anexos. Durante os
trabalhos periciais, constatou-se as possíveis exposições referentes aos
seguintes agentes:
AGENTE DE PERICULOSIDADE ANEXO
INFLAMÁVEIS 02
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8.1. INFLAMÁVEIS (ANEXO 02)
8.1.1. ARMAZENAMENTO DE CILINDROS DE ACETILENO
O Reclamante realizava a substituição de cilindros de acetileno, estes

pertencentes aos conjuntos de oxi-corte. Segundo apurado em diligência, a
substituição dos cilindros ocorria junto ao recinto de armazenamento, na
frequência de três a quatro vezes por semana, com a duração aproximada de
quinze a vinte minutos (tempo despendido nas adjacências do recinto, em
distância inferior a 3 metros). Cumpre ressaltar que não houve discordância
entre as partes quanto ao procedimento de substituição dos cilindros de
acetileno, nem quanto ao fato de o Reclamante realizar essa atividade.
Diante do exposto, tem-se que as atividades do Reclamante em área de

risco normatizada (armazenamento de gases inflamáveis), faziam parte da
rotina laborativa, sendo estas inerentes à função exercida por ele, descartando
a hipótese da eventualidade, pois não dependiam de acontecimentos incertos,
casuais ou fortuitos.
8.1.2. BATERIA DE COQUE 4
O Reclamante executou suas atividades na obra de construção da bateria

de coque 4 da ArcelorMittal Tubarão. Todavia, verificou-se que a bateria de
coque 4 não estava em funcionamento durante o período de trabalho do
Reclamante. Isto é, não havia geração, tratamento ou armazenamento de gás
de coqueria (COG) nesse local.
Diante de tais fatos, o Reclamante não realizava atividades ou operações

perigosas com inflamáveis, tampouco permanecia em área de risco
normatizada.
8.1.3. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E ANÁLISE TÉCNICA
As atividades e operações perigosas com inflamáveis têm previsão legal no

artigo 193 da CLT e regulamentada pelo Anexo 02 da NR-16, redação dada
pela Portaria 3.214∕78.
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Art. 193. São consideradas atividades ou operações

perigosas, na forma da regulamentação aprovada
pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que,
por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem
risco acentuado em virtude de exposição
permanente do trabalhador a:
I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica;
II - roubos ou outras espécies de violência física nas

atividades profissionais de segurança pessoal ou
patrimonial.
§ 1º - O trabalho em condições de periculosidade

assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por
cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de
gratificações, prêmios ou participações nos lucros da
empresa.
§ 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de

insalubridade que porventura lhe seja devido.
§ 3º Serão descontados ou compensados do adicional

outros da mesma natureza eventualmente já concedidos
ao vigilante por meio de acordo coletivo.
§ 4º São também consideradas perigosas as atividades

de trabalhador em motocicleta.
NR 16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS
16.1 São consideradas atividades e operações perigosas

as constantes dos Anexos desta Norma
Regulamentadora - NR.
16.2 O exercício de trabalho em condições de

periculosidade assegura ao trabalhador a percepção de
adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre o
salário, sem os acréscimos resultantes de gratificações,
prêmios ou participação nos lucros da empresa.
16.2.1 O empregado poderá optar pelo adicional de

insalubridade que porventura lhe seja devido.
16.3 É responsabilidade do empregador a caracterização

ou a descaracterização da periculosidade, mediante
laudo técnico elaborado por Médico do Trabalho ou
Engenheiro de Segurança do Trabalho, nos termos do
artigo 195 da CLT.
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16.4 O disposto no item 16.3 não prejudica a ação

fiscalizadora do Ministério do Trabalho nem a realização
ex-officio da perícia.
16.5 Para os fins desta Norma Regulamentadora - NR

são consideradas atividades ou operações perigosas as
executadas com explosivos sujeitos a:
a) degradação química ou autocatalítica;

b) ação de agentes exteriores, tais como, calor, umidade,
faíscas, fogo, fenômenos sísmicos, choque e atritos.
16.6 As operações de transporte de inflamáveis líquidos

ou gasosos liquefeitos, em quaisquer vasilhames e a
granel, são consideradas em condições de
periculosidade, exclusão para o transporte em pequenas
quantidades, até o limite de 200 (duzentos) litros para os
inflamáveis líquidos e 135 (cento e trinta e cinco) quilos
para os inflamáveis gasosos liquefeitos.
16.6.1 As quantidades de inflamáveis, contidas nos

tanques de consumo próprio dos veículos, não serão
consideradas para efeito desta Norma.
16.7 Para efeito desta Norma Regulamentadora

considera-se líquido combustível todo aquele que
possua ponto de fulgor maior que 60ºC (sessenta graus
Celsius) e inferior ou igual a 93ºC (noventa e três graus
Celsius).
16.8 Todas as áreas de risco previstas nesta NR devem

ser delimitadas, sob responsabilidade do empregador.
A NR-16, Anexo 02 - Atividades e Operações Perigosas com Inflamáveis

estabelece que:
ANEXO 2
ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM

INFLAMÁVEIS
1. São consideradas atividades ou operações perigosas,

conferindo aos trabalhadores que se dedicam a essas
atividades ou operações, bem como aqueles que operam
na área de risco adicional de 30% (trinta por cento) as
realizadas:
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ATIVIDADES ADICIONAL DE 30%
a. Na produção, transporte, a produção, transporte,

processamento e processamento e
armazenamento de gás armazenamento de gás
liqüefeito. liqüefeito.
b. No transporte e
armazenagem de
inflamáveis líquidos e
Todos os trabalhadores da
gasosos liqüefeitos e de
área de operação.
vasilhames vazios não
desgaseificados ou
decantados.
c. Nos postos de Todos os trabalhadores

reabastecimento de nessas atividades ou que
aeronaves. operam na área de risco.
d. Nos locais de carregamento

de navios-tanques, vagões-
Todos os trabalhadores
tanques e caminhões-tanques
nessas atividades ou que
e enchimento de vasilhames,
operam na área de risco.
com inflamáveis líquidos ou
gasosos liquefeitos.
e. Nos locais de descarga de

navios-tanques, vagões-
tanques e caminhões-tanques
Todos os trabalhadores
com inflamáveis líquidos ou
nessas atividades ou que
gasosos liqüefeitos ou de
operam na área de risco.
vasilhames vazios não-
desgaseificados ou
decantados.
f. Nos serviços de operações e

manutenção de navios-tanque,
vagões-tanques, caminhões-
tanques, bombas e Todos os trabalhadores
vasilhames, com inflamáveis nessas atividades ou que
líquidos ou gasosos operam na área de risco.
liquefeitos, ou vazios não-
desgaseificados ou
decantados.
g. Nas operações de
desgaseificação, decantação e Todos os trabalhadores
reparos de vasilhames não- nessas atividades ou que
desgaseificados ou operam na área de risco.
decantados.
h. Nas operações de testes de Todos os trabalhadores
aparelhos de consumo do gás nessas atividades ou que
e seus equipamentos. operam na área de risco.
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PROCESSO: 0000790-55.2023.5.17.0009
j. No transporte de vasilhames
(em caminhão de carga),
contendo inflamável líquido,
em quantidade total igual ou
superior a 200 litros, quando
Motorista e ajudantes
não observado o disposto nos
subitens 4.1 e 4.2 deste
Anexo. (Alterado pela Portaria
GM n.º 545, de 10 de julho de
2000)
l. No transporte de vasilhames
(em carreta ou caminhão de
carga), contendo inflamável
Motorista e ajudantes.
gasosos e líquido, em
quantidade total igual ou
superior a 135 quilos.
m. Nas operações em postos
Operador de bomba e
de serviço e bombas de
trabalhadores que operam
abastecimento de inflamáveis
na área de risco.
líquidos.
2. Para os efeitos desta Norma Regulamentadora -

NR entende-se como:
I. Serviços de operação e manutenção de embarcações,

vagões-tanques, caminhões-tanques, bombas e
vasilhames de inflamáveis:
a) atividades de inspeção, calibração, medição,

contagem de estoque e colheita de amostra em tanques
ou quaisquer vasilhames cheios;
b) serviços de vigilância, de arrumação de vasilhames
vazios não-desgaseificados, de bombas propulsoras em
recinto fechados e de superintendência;
c) atividades de manutenção, reparos, lavagem, pintura
de embarcações, tanques, viaturas de abastecimento e
de quaisquer vasilhames cheios de inflamáveis ou
vazios, não desgaseificados;
d) atividades de desgaseificação e lavagem de
embarcações, tanques, viaturas, bombas de
abastecimento ou quaisquer vasilhames que tenham
contido inflamáveis líquidos;
e) quaisquer outras atividades de manutenção ou
operação, tais como: serviço de almoxarifado, de
escritório, de laboratório de inspeção de segurança, de
conferência de estoque, de ambulatório médico, de
engenharia, de oficinas em geral, de caldeiras, de
mecânica, de eletricidade, de soldagem, de enchimento,
fechamento e arrumação de quaisquer vasilhames com
substâncias consideradas inflamáveis, desde que essas
atividades sejam executadas dentro de áreas
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consideradas. perigosas, ad referendum do Ministério do

Trabalho.
II. Serviços de operação e manutenção de embarcações,

vagões-tanques, caminhões-tanques e vasilhames de
inflamáveis gasosos liquefeitos:
a) atividades de inspeção nos pontos de vazamento

eventual no sistema de depósito de distribuição e de
medição de tanques pelos processos de escapamento
direto;
b) serviços de superintendência;
c) atividades de manutenção das instalações da frota de
caminhões-tanques, executadas dentro da área e em
torno dos pontos de escapamento normais ou eventuais;
d) atividades de decantação, desgaseificação, lavagem,
reparos, pinturas e areação de tanques, cilindros e
botijões cheios de GLP;
e) quaisquer outras atividades de manutenção ou
operações, executadas dentro das áreas consideradas
perigosas pelo Ministério do Trabalho.
III. Armazenagem de inflamáveis líquidos, em tanques ou

vasilhames:
a) quaisquer atividades executadas dentro da bacia de

segurança dos tanques;
b) arrumação de tambores ou latas ou quaisquer outras
atividades executadas dentro do prédio de
armazenamento de inflamáveis ou em recintos abertos e
com vasilhames cheios inflamáveis ou não-
desgaseificados ou decantados.
IV. Armazenagem de inflamáveis gasosos liquefeitos,

em tanques ou vasilhames:
a) arrumação de vasilhames ou quaisquer outras

atividades executadas dentro do prédio de
armazenamento de inflamáveis ou em recintos
abertos e com vasilhames cheios de inflamáveis ou
vazios não desgaseificados ou decantados.
V. Operações em postos de serviço e bombas de

abastecimento de inflamáveis líquidos:
a) atividades ligadas diretamente ao abastecimento de

viaturas com motor de explosão.
VI. Outras atividades, tais como: manutenção,

lubrificação, lavagem de viaturas, mecânica, eletricidade,
escritório de vendas e gerência, ad referendum do
Ministério do Trabalho.
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VII. Enchimento de quaisquer vasilhames (tambores,

latas), com inflamáveis líquidos:
a) atividades de enchimento, fechamento e arrumação

de latas ou caixas com latas.
VIII. Enchimento de quaisquer vasilhames (cilindros,

botijões) com inflamáveis gasosos liquefeitos:
a) atividades de enchimento, pesagem, inspeção, estiva

e arrumação de cilindros ou botijões cheios de GLP;
b) outras atividades executadas dentro da área
considerada perigosa, ad referendum do Ministério do
Trabalho.
3. São consideradas áreas de risco:
ATIVIDADES ÁREA DE RISCO

Círculo com raio de 30
a. Poços de petróleo em
metros, no mínimo, com
produção de gás.
centro na boca do poço.
Faixa de 30 metros de
b. Unidade de
largura, no mínimo,
processamento das
contornando a área de
refinarias.
operação.
c. Outros locais de refinaria
onde se realizam operações
com inflamáveis em estado
de volatilização ou
largura, no mínimo,
possibilidade de
contornando a área de
volatilização decorrente de
operação.
falha ou defeito dos
sistemas de segurança e
fechamento das válvulas.
d. Tanques de inflamáveis
Toda a bacia de segurança.
líquidos.
Círculo com raio de 3 metros

com centro nos pontos de
e. Tanques elevados de vazamento eventual (válvula
inflamáveis gasosos. registros, dispositivos de
medição por escapamento,
gaxetas).
Afastamento de 15 metros
da beira do cais, durante a
f. Carga e descarga de
operação, com extensão
inflamáveis líquidos contidos
correspondente ao
em navios, chatas e batelões.
comprimento da
embarcação.
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g. Abastecimento de
Toda a área de operação.
aeronaves.
Círculo com raio de 15
h. Enchimento de vagões-
metros com centro nas
tanques e caminhões–tanques
bocas de enchimento dos
com inflamáveis líquidos.
tanques.
i. Enchimento de vagões- Círculo com 7,5 metros
tanques e caminhões-tanques centro nos pontos de
inflamáveis gasosos vazamento eventual (válvula
liquefeitos. e registros).
j. Enchimento de vasilhames Círculos com raio de 15
com inflamáveis gasosos metros com centro nos bicos
liquefeitos. de enchimentos.
l. Enchimento de vasilhames Círculo com raio de 7,5
com inflamáveis líquidos, em metros com centro nos bicos
locais abertos. de enchimento.
m. Enchimento de vasilhames
Toda a área interna do
com inflamáveis líquidos, em
recinto.
recinto fechado.
n. Manutenção de viaturas- Local de operação,
tanques, bombas e vasilhames acrescido de faixa de 7,5
que continham inflamável metros de largura em torno
líquido. dos seus pontos externos.
o. Desgaseificação,
decantação e reparos de Local da operação,
vasilhames não acrescido de faixa de 7,5
desgaseificados ou metros de largura em torno
decantados, utilizados no dos seus pontos externos.
transporte de inflamáveis.
p. Testes em aparelhos de Local da operação,

consumo de gás e seus acrescido de faixa de 7,5
metros de largura em torno
equipamentos. dos seus pontos extremos.
Toda a área de operação,
abrangendo, no mínimo,
círculo com raio de 7,5
metros com centro no ponto
de abastecimento e o círculo
q. Abastecimento de
com raio de 7,5 metros com
inflamáveis.
centro na bomba de
abastecimento da viatura e
faixa de 7,5 metros de
largura para ambos os lados
da máquina.
r. Armazenamento de
vasilhames que contenham
inflamáveis líquidos ou
largura em torno dos seus
vazios não desgaseificados
pontos externos.
ou decantados, em locais
abertos.
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s. Armazenamento de
vasilhames que contenham
inflamáveis líquidos ou vazios Toda a área interna do
não desgaseificados, ou recinto.
decantados, em recinto
fechado.
t. Carga e descarga de
Afastamento de 3 metros da
vasilhames contendo
beira do cais, durante a
inflamáveis líquidos ou
operação, com extensão
vasilhames vazios não
correspondente ao
desgaseificados ou
comprimento da
decantados, transportados pôr
embarcação.
navios, chatas ou batelões.
CONCLUSÃO – INFLAMÁVEIS (ANEXO 02)
ARMAZENAMENTO DE CILINDROS DE ACETILENO

desenvolvidas pelo Reclamante são consideradas periculosas, uma vez que
acessava área de risco (armazenamento de gases inflamáveis) prevista na
Norma Regulamentadora, segundo enquadramento técnico dado pelo item 1,
alíneas “a” e “b”, item 2, alínea IV - a), e item 3, alínea “r” do Anexo 02 da NR-
16, redação dada pela Portaria 3.214/78.
CONCLUSÃO – INFLAMÁVEIS (ANEXO 02)
ÁREAS OPERACIONAIS DA COQUERIA - BATERIA DE COQUE 4

desenvolvidas pelo Reclamante não são consideradas periculosas, uma vez
que não exercia atividades em área de risco prevista na Norma
Regulamentadora, segundo o enquadramento técnico legal dado pelo item 1,
alínea “a”, e item 3, alíneas “b” e “c” do Anexo 02 da NR-16, redação dada pela
Portaria 3.214/78.
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9. RESPOSTA AOS QUESITOS
9.1. QUESITOS DO RECLAMANTE
1. Quais as atividades e funções exercidas pelo reclamante nos 5 anos

anteriores ao ajuizamento desta ação?
Resposta: Por gentileza vide item 6 deste laudo.
2. Queira o i. perito informar em quais locais e setores o reclamante

exerceu suas funções nos 5 anos anteriores ao ajuizamento desta ação.
3. Em quais locais/setores foram realizadas as diligências periciais?

Favor especificar.
Resposta: Por gentileza vide itens 6 e 11 deste laudo.
4. Queira o i. perito informar quais agentes insalubres ou perigosos foram

identificados nos locais/setores em que o reclamante desenvolveu suas
funções e atividades.
Resposta: Por gentileza vide itens 7 e 8 deste laudo.
5. Os agentes insalubres identificados estavam dentro dos limites de

tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho? Favor apresentar as
medições dos agentes encontrados e comparar os resultados obtidos
com os Limites de Tolerância especificados na legislação.
6. O reclamante trabalhava exposto aos agentes insalubres identificados

em seu setor de trabalho? Favor responder sim ou não.
7. Informe se as atividades exercidas pelo obreiro podem ser

caracterizadas como insalubres?
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8. Em caso de resposta afirmativa ao quesito anterior, queira o i. Perito

informar qual a natureza, intensidade ou concentração do(s) agente(s).
9. Informe, ainda, quais os critérios adotados à confirmação da

intensidade ou concentração desse(s) agente(s).
10. Queira o Sr. Perito informar se nas funções exercidas pelo autor, era
necessária a utilização de equipamentos de proteção individual? Em caso
afirmativo, quais os EPIs necessários para o exercício de cada
função/atividade desempenhadas pelo reclamante?
11. Em caso afirmativo do quesito anterior, queira o i. perito informar se a

reclamada fornecia estes EPIs para o obreiro.
12. Em caso afirmativo ao quesito anterior, queira o i. perito informar qual

a frequência de entrega dos EPIs.
13. A frequência em que a reclamada fornecia os EPIs estava de acordo

com o previsto na legislação?
14. Os EPIs fornecidos pela reclamada eram suficientes para neutralizar a

atuação dos agentes insalubres?
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15. O reclamante trabalhava exposto aos agentes perigosos identificados

em seu setor de trabalho? Favor responder sim ou não.
16. Informe se as atividades exercidas pelo obreiro podem ser

caracterizadas como perigosas?
17. Informe quais os critérios adotados à confirmação da resposta do item

2.
18. Queira o i. perito informar em que consiste o ambiente chamado de

Coqueria.
19. Queira o i. perito informar a quais riscos estão expostos os

funcionários que trabalham no ambiente de “Coqueria”.
20. Quais gases presentes no ambiente de coqueria têm riscos de

explosão pela sua própria natureza ou quando em contato com o ar?
21. Em caso de acidente com a tubulação em que passam os gases da

coqueria, como uma explosão por exemplo, o reclamante estaria exposto
a risco de vida?
22. Queira o i. perito informar no que consiste o processo de

sinterização?
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23. Queira o i. perito informar a quais riscos estão expostos os

funcionários que trabalham com o processo de sinterização.
9.2. QUESITOS DAS RECLAMADAS
1. Quais as atividades o reclamante realizava?
2. Descreva o Sr. Perito os locais de trabalho de atuação do reclamante

especificando quando necessário o tempo de sua permanência em cada
um deles, sejam internos ou externos.
3. Informe os cargos, funções e tarefas desempenhadas por estes nos 5

(cinco) anos anteriores a propositura da ação.
4. Em que setor da empresa o reclamante trabalhava e qual atividade o

mesmo exercia?
5. Considerando o que dispõe o art. 190 da CLT, assim como a Orientação

Jurisprudencial número 4 da Subseção de Dissídios Individuais I do TST,
esclareça o senhor perito se a atividade do reclamante se encontra
elencada como insalubre na NR-15, aprovada pela Portaria 3.214, de 08 de
junho de 1978?
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6. Em caso de resposta afirmativa ao quesito de número 3, indique o

senhor perito, de forma objetiva, em que anexo e respectivo subitem da
referida norma regulamentadora a atividade desenvolvida pelo reclamante
encontra-se elencada como insalubre, assim como especifique o agente
insalubre a cuja atuação estava sujeito àquele.
7. Indique o senhor perito, de forma objetiva, se a exposição do

reclamante à atuação do agente insalubre referido na resposta ao quesito
de número 4 se dava em caráter eventual, intermitente ou permanente?
8. É verdade que o reclamante poderia realizar pausas térmicas durante

sua jornada de trabalho?
9. O reclamante recebeu EPIs?. Em caso de resposta afirmativa, indique o

senhor perito, de forma objetiva: A), quais, B) se os mesmos são dotados
do certificado de que cogita o art. 167 da CLT, assim como C) dadas as
especificidades do caso em exame, se eram os mesmos eficazes para
elidir a atuação do agente insalubre referido na resposta ao quesito de
número 3? Havia fiscalização da utilização dos EPI’s?
10. A Reclamada possui armazenados e a disposição dos seus

empregados todos os EPI's necessários ao exercício da atividade,
inclusive fiscalizando seu uso? Queira o senhor perito descrever o
parecer avaliando o estoque da empresa?
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10. A Reclamada possui armazenados e a disposição dos seus

empregados todos os EPI's necessários ao exercício da atividade,
inclusive fiscalizando seu uso?
11. Na hipótese da atividade exercida ser considerada insalubre ou

perigosa, queira o Sr. Perito informar quais seriam os EPI's necessários
para neutralizar/eliminar os agentes insalubres/perigoso?
12. Diante do conjunto das respostas atribuídas aos quesitos formulados

por este Juízo, indique o senhor perito, de forma clara e objetiva, se,
segundo sua avaliação, está-se diante de serviço prestado sob condições
de insalubridade, e, em caso positivo, em que grau e em que extensão do
período contratual?
13. O Reclamante estava exposta a algum agente que fizesse necessária a

utilização de equipamentos de proteção capazes de elidir a ação dos
possíveis agentes prejudiciais à saúde?
14. As pessoas que acompanharam a vistoria trabalharam com o

Reclamante?
15. Poderia o Sr. Perito informar se o empregado realizava atividades

periculosas? Caso seja positiva, favor justificar quais seriam as
atividades e descrever a concepção técnica do risco periculoso.
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16. Favor informar se as atividades e operações desenvolvidas pelo

reclamante na data 3 posterior a publicação da Lei 12.740 de 08/12/2012 ,
se caracterizam como perigosa, no tocante à "contato permanente" e
"condições de risco acentuado", com inflamáveis líquidos e gasosos,
eletricidade ou explosivos, conforme previsto no artigo 193.
17. Poderia o Sr. Perito informar se na área de trabalho ou local de

trabalho havia material incandecente? Esses materiais poderiam causar
risco de explosão na coqueria? Consideraria estes periculosos?
18. Queira o Sr. Perito informar, se após a data de 08/12/2012, se a

situação do reclamante se enquadra no artigo 193 da CLT, aquelas que
são consideradas atividades ou operações perigosas, por sua natureza
ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de
exposição permanente do trabalhador a: I - inflamáveis, explosivos ou
energia elétrica; II - roubos ou outras espécies de violência física nas
atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial.
19. Queira o Sr. Perito informar se o reclamante, no exercício de suas

atividades, tem exposição permanente e em condições de risco
acentuado a agentes considerados perigosos, previstos na legislação em
vigor. Em caso positivo favor descrever a situação em que enquadrou o
reclamante.
20. Poderia o Sr. Perito informar se o empregado realizava atividades

periculosas em uma obra cujo a mesma era de construção de uma nova
bateria 4 de coque? Caso seja positiva, favor justificar quais seriam as
atividades e descrever a concepção técnica do risco de Periculosidade.
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2ª RECLAMADA - ARCELORMITTAL BRASIL S.A
- QUESITOS REFERENTES À INSALUBRIDADE:
1) O período não prescrito a ser considerado nas análises do senhor

perito.
Resposta: 25/07/2018.
2) O reclamante atuou na obra da Bateria 4, ou em qual contrato da

empresa reclamada?
3) O(s) local(is) de trabalho predominante(s) do reclamante, em áreas e

setores da empresa da empresa segunda reclamada, durante o período
não prescrito, detalhando os períodos de realização dessas atividades?
4) Queira o senhor perito informar quais as funções foram analisadas pelo

I. Expert durante a diligência pericial?
5) Queira o senhor perito informar se durante o período de trabalho foram

realizadas atividades em equipamento específico, em um ou mais locais
específicos para a execução das atividades? Quais?
6) Queira o senhor perito informar quais os agentes identificados pelo I.

Expert durante a diligência pericial, foram analisados para fins de
verificação quando o direito à percepção do adicional de insalubridade,
tendo como base a NR-15 e seus anexos?

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PROCESSO: 0000790-55.2023.5.17.0009
7) Queira o senhor perito informar se as empresas reclamadas possuem

equipes especializadas em Segurança do trabalho e Higiene Ocupacional,
para realizar as avaliações qualitativas e quantitativas dos riscos
ambientais para elaboração dos Laudos Técnicos de Insalubridade,
fiscalizar o cumprimento das técnicas de proteção ao trabalhador e
medidas de controle dos agentes ambientais, e cumprimento do Capítulo
V da CLT e suas Normas Regulamentadoras?
8) Queira o senhor perito informar se as técnicas e metodologias de

avaliação dos riscos ambientais adotadas pela empresa primeira
Reclamada, atendem aos requisitos e procedimentos contidos e exigidos
por normas regulamentadoras e normas de higiene ocupacional?
9) Queira o senhor perito informar, caso seja identificado pelo I. Expert

durante a diligência, quais os riscos ambientais aos quais o reclamante
permanecia exposto durante o período não prescrito, informando também
os tipos de exposições do mesmo (se eventual, intermitente ou
permanente). Queira o senhor perito justificar o tipo da exposição do
reclamante, assim como as fontes geradoras dos agentes ambientais.
10) Queira o senhor perito informar se a empresa reclamada sempre

forneceu EPI’s adequados aos riscos das atividades do reclamante?
11) O reclamante alegou que, caso faltasse algum EPI necessário para
suas atividades, o mesmo realizava suas atividades mesmo sem os EPI’?
Ou aguardava, no canteiro da empresa reclamada, até que fosse entregue
outro EPI, para que pudesse retornar suas atividades?

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12) A empresa reclamada apresentou fichas de registros de fornecimento

de EPI’s ao reclamante? Nas fichas, constam os C.A’s dos EPI’s?
13) Queira o senhor perito informar as metodologias de avaliações

necessárias para mensurar e caracterizar as exposições do reclamante,
aos agentes ambientais aos quais o mesmo podia permanecer exposto
durante o período não prescrito.
14) Queira o senhor perito informar se a empresa reclamada possui

documentações técnicas trabalhistas e laudos técnicos referentes às
exposições dos seus trabalhadores a agentes ambientais existentes,
assim como controles existentes? Foram juntadas ao processo ou
apresentadas?
15) Queira o senhor perito informar se as documentações trabalhistas,

assim como os laudos técnicos de insalubridade apresentados pela
empresa, foram elaborados em atendimento às normas?
16) Queira o senhor perito informar se as documentações técnicas

supracitadas, apresentadas pela empresa foram elaboradas aplicando as
metodologias necessárias e exigidas conforme as legislações vigentes à
época de suas respectivas elaborações?
17) Os documentos possuem profissional habilitado em Engenharia de

Segurança do Trabalho como responsável técnico pela sua elaboração?
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18) Queira o senhor perito informar se para a caracterização das

exposições do reclamante, durante suas atividades, foram utilizadas
informações existentes e contidas em laudos técnicos da empresa, ou o I.
Expert realizou avaliações quantitativas para mensurar e caracterizar a
exposição de alguma função a determinado agente? Quais avaliações
foram realizadas durante a diligência?
19) Queira o senhor perito informar os resultados obtidos com as

avaliações quantitativas realizadas pelo I. Expert, assim como seus
parâmetros para comparação para análise das exposições dos
substituídos.
20) Queira o senhor perito descrever os equipamentos utilizados pelo

mesmo durante a realização das avaliações para mensurar a exposição
dos substituídos aos agentes ambientais.
21) As exposições analisadas em diligência, conforme entendimento do

senhor perito, insalubridade? Pede-se que o I. Expert descreva de forma
detalhada a exposição e seu entendimento técnico conforme NR-15.
- QUESITOS REFERENTES À PERICULOSIDADE:
22) Queira o senhor perito informar se o reclamante trabalhou exposto a

agentes ambientais que sejam citados na Norma Regulamentadora NR-16
(e seus anexos) durante o período analisado? Se sim, segundo
entendimento do I. Expert, a quais agentes os substituídos permaneciam
expostos exposto durante suas atividades?

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PROCESSO: 0000790-55.2023.5.17.0009
23) Queira o senhor perito informar se, conforme o entendimento do I.

Expert, o reclamante laborou de forma habitual e permanente exposto
riscos provenientes de atividades ou permanência dentro de áreas de
riscos previstas na referida Norma NR-16?
24) Queira o senhor perito informar qual a frequência das atividades

realizadas pelo reclamante, nas quais o expert entende que o reclamante
atuou em áreas de risco, ou realizando atividades descritas como
ensejadoras à percepção do adicional de periculosidade?
25) Queira o senhor perito informar se a atividade realizada pelo

reclamante possui enquadramento, conforme a norma regulamentadora
NR-16, em seus anexos?
26) Queira o senhor perito informar o enquadramento técnico detalhado

da exposição do reclamante ao agente perigoso, ao qual o expert entende
que o mesmo permaneceu exposto?
27) Queira o senhor perito descrever quais são as fontes geradoras dos
riscos aos quais o reclamante permanecia exposto, durante seu período
laboral, detalhando por agente ambiental.
28) Queira o senhor perito informar se a empresa produz ou gera Gás

Liquefeito durante seus processos operacionais?
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29) Queira o senhor perito informar se o reclamante realizava atividades

em áreas de produção de Gás Liquefeito da empresa ArcelorMittal? Se
sim, pede-se que o perito demonstre e informe quais.
30) Queira o senhor perito informar se a empresa transporta ou armazena

Gás Liquefeito?
31) Queira o senhor perito informar se a empresa reclamada realiza o

processamento
32) Queira o senhor perito informar se a empresa reclamada realizava

atividades com seus trabalhadores expostos a Gases Liquefeitos ou
Tubulações com gases liquefeitos?
33) Queira o Senhor Perito informar se a retirada de matérias indesejadas

do carvão mineral, por meio da utilização de elevadas temperaturas, pode
ser considerado um processo de destilação ou refinaria?
34) Queira o senhor perito se a empresa ArcelorMittal realiza a

comercialização de seus “coprodutos”, estes originados no processo de
fabricação do coque para empresas carboquímicas? Não tendo
instalações similares às instalações de uma refinaria em seus setores?
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10. CONCLUSÃO
➢ INSALUBRIDADE – NR-15
AGENTE FÍSICO RUÍDO (ANEXO 01)

desenvolvidas pelo Reclamante são consideradas salubres, em relação ao
agente físico ruído, uma vez que as exposições foram neutralizadas com o
uso de EPIs, tendo a Reclamada cumprido as exigências dos subitens 15.4.1
da NR-15, e 6.6.1 da NR-06, sendo o enquadramento técnico estabelecido pelo
Anexo 01 da NR-15, da Portaria 3.214/78.
(Vide fundamentações no item 7.1 deste Laudo Técnico Pericial)
POEIRAS MINERAIS - SÍLICA LIVRE CRISTALIZADA (ANEXO 12)

desenvolvidas pelo Reclamante são consideradas salubres, em relação a
poeira mineral (sílica livre cristalizada), uma vez que as exposições se
encontraram abaixo do limite de tolerância estabelecido pelo Anexo 12 da NR-
15, da Portaria 3.214/78.
(Vide fundamentações no item 7.2 deste Laudo Técnico Pericial)
➢ PERICULOSIDADE – NR-16
INFLAMÁVEIS (ANEXO 02)
ARMAZENAMENTO DE CILINDROS DE ACETILENO

desenvolvidas pelo Reclamante são consideradas periculosas, uma vez que
acessava área de risco (armazenamento de gases inflamáveis) prevista na
Norma Regulamentadora, segundo enquadramento técnico dado pelo item 1,
alíneas “a” e “b”, item 2, alínea IV - a), e item 3, alínea “r” do Anexo 02 da NR-
16, redação dada pela Portaria 3.214/78.
(Vide fundamentações no item 8.1.1 deste Laudo Técnico Pericial)

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PROCESSO: 0000790-55.2023.5.17.0009
INFLAMÁVEIS (ANEXO 02)
ÁREAS OPERACIONAIS DA COQUERIA - BATERIA DE COQUE 4

desenvolvidas pelo Reclamante não são consideradas periculosas, uma vez
que não exercia atividades em área de risco prevista na Norma
Regulamentadora, segundo o enquadramento técnico legal dado pelo item 1,
alínea “a”, e item 3, alíneas “b” e “c” do Anexo 02 da NR-16, redação dada pela
Portaria 3.214/78.
(Vide fundamentações no item 8.1.2 deste Laudo Técnico Pericial)
11. ENCERRAMENTO
As informações e declarações fornecidas a este perito durante a diligência

são de total e exclusiva responsabilidade de seus respectivos autores, não
incumbindo a este perito assumir a responsabilidade por tais declarações e
informações. É estritamente proibido o uso (total ou parcial) dessas
informações em outros trabalhos sem a prévia autorização do Juízo ou deste
profissional.
Esta é a última página deste Laudo Técnico Pericial. Estou à disposição

para fornecer esclarecimentos, caso sejam solicitados, e para qualquer futura
nomeação. Aproveito a oportunidade para expressar minha gratidão pela
confiança depositada.
Vitória/ES, 13 de novembro de 2023.

Perito Oficial
CREA-ES 036119/D
Página | 36
Fls.: 38
PROCESSO: 0000790-55.2023.5.17.0009
12. RELATÓRIO FOTOGRÁFICO
Foto 01 - Vista de placa de identificação da obra de construção da bateria de coque 4, onde o

Reclamante desempenhou suas atividades.
Foto 02 - Vista da obra da bateria de coque 4, onde o Reclamante desempenhou suas

atividades.
Página | 37
Fls.: 39
PROCESSO: 0000790-55.2023.5.17.0009

atividades.

atividades.
Página | 38
Fls.: 40
PROCESSO: 0000790-55.2023.5.17.0009
Foto 05 - Vista do recinto de armazenamento de cilindros de acetileno, onde o Reclamante

realizava a substituição dos cilindros.
Foto 06 - Vista de funcionário da 1ª Reclamada realizando a substituição dos cilindros de

acetileno – atividade que cabia ao Reclamante.
Página | 39
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/23111311120465500000032305032?instancia=1
Número do processo: 0000790-55.2023.5.17.0009
Número do documento: 23111311120465500000032305032

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Fls.

Ação Trabalhista - Rito Ordinário

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 25/07/2023

ADVOGADO: CARLA GUSMAN ZOUAIN

SERGIO HAYNES BELLOTTI

ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (027) 98139-6787

CREA-ES 036119/D SSBELLOTTI@GMAIL.COM

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (ÍZA) DA

SERGIO HAYNES BELLOTTI, nomeado Perito nos autos do processo em

Aproveito a oportunidade para requerer o arbitramento dos honorários

Na oportunidade, agradeço a tão honrosa confiança, ficando à inteira

Vitória/ES, 13 de novembro de 2023.

SERGIO HAYNES BELLOTTI

ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (027) 98139-6787

CREA-ES 036119/D SSBELLOTTI@GMAIL.COM

2. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ................................................................................. 4

3. DADOS FUNCIONAIS DO RECLAMANTE ............................................................ 4

5. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E TÉCNICA .............................................................. 5

6. LOCAL LABORATIVO E ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ................................... 6

7. ANÁLISE SOBRE A INSALUBRIDADE (NR-15) .................................................... 7

7.1. AGENTE FÍSICO RUÍDO (ANEXO 01) ................................................................ 7

7.1.1. NÍVEIS DE RUÍDO ............................................................................................ 8

7.1.2. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL .............................................. 8

7.2. POEIRAS MIERAIS - SÍLICA LIVRE CRISTALIZADA (ANEXO 12) ................... 10

7.2.1. NÍVEIS DE POEIRA MINERAL........................................................................ 12

8. ANÁLISE SOBRE A PERICULOSIDADE (NR-16) ............................................... 12

8.1. INFLAMÁVEIS (ANEXO 02) .............................................................................. 13

8.1.1. ARMAZENAMENTO DE CILINDROS DE ACETILENO ................................... 13

8.1.2. BATERIA DE COQUE 4 .................................................................................. 13

8.1.3. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E ANÁLISE TÉCNICA ........................................ 13

9. RESPOSTA AOS QUESITOS.............................................................................. 22

9.1. QUESITOS DO RECLAMANTE......................................................................... 22

9.2. QUESITOS DAS RECLAMADAS ...................................................................... 25

10. CONCLUSÃO .................................................................................................... 35

11. ENCERRAMENTO ............................................................................................ 36

12. RELATÓRIO FOTOGRÁFICO ........................................................................... 37

ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (027) 98139-6787

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O presente Laudo Técnico Pericial tem como objetivo realizar a prova

A diligência pericial foi realizada no dia 19 de outubro de 2023, a partir das

Os trabalhos periciais foram realizados com a presença e informações das

3. DADOS FUNCIONAIS DO RECLAMANTE

Os dados funcionais do Reclamante se encontram descritos na tabela

Inicialmente, após as apresentações, foram esclarecidos aos presentes os

ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (027) 98139-6787

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das condições ambientais existentes nos locais de trabalho do Reclamante à

A diligência pericial foi desenvolvida em etapas. Primeiramente, foram

5. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E TÉCNICA

BRASIL. Lei n.º 5.452, de 01 de maio de 1943. Aprova a Consolidação das

BRASIL. Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977. Altera o Capítulo V do

BRASIL. Lei n.º 13.105, de 16 de março de 2015. Código de Processo Civil.

BRASIL. Portaria GM n.º 545, de 10 de julho de 2000. Altera dispositivos da

BRASIL. Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978. Aprova as Normas

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BRASIL. Portaria n.º 11.347, de 6 de maio de 2020. Estabelece os

GIAMPAOLI, E., SAAD, I.F.S.D., CUNHA, I.A. Norma de higiene

SALIBA, T. M., CORRÊA, M. A. C. Insalubridade e periculosidade: aspectos

SILVA, A. P. Caracterização técnica da insalubridade & periculosidade:

6. LOCAL LABORATIVO E ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

O Reclamante executava suas atividades nas dependências da