Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
São Paulo
2007
É expressamente proibida a comercialização deste documento tanto na sua
forma impressa como eletrônica. Sua reprodução total ou parcial é permitida
exclusivamente para fins acadêmicos e científicos, desde que na reprodução
figure a identificação do autor, título, instituição e ano da dissertação.
Dedicatória
Aminha mãe,
por todo incentivo à minha carreira.
Agradecimentos
A minha querida amiga e colega bióloga, Luana (Lu), com quem compartilhei
vários episódios durante a pós-graduação, e que sabe tão bem quanto eu o
que é a realização de um trabalho científico. Obrigada querida!
Ao Guilherme Matté (Gui) , por tornar o dia, ou melhor, a noite, mais leve e
feliz. Por sempre estar de bem com o mundo, e por me fazer rir mesmo
quando eu me sentia exausta.
A Ora. Solange Martone Rocha, pela amizade, carinho, apoio nas coletas em
São Sebastião e na realização do trabalho.
A Maria do Carmo Oória, pelo carinho, amizade, auxílio nas coletas e pelo
apoio técnico de laboratório.
Aos amigos Kaio Nabas Ribeiro e Marcello Telles, pela amizade e carinho,
sempre!
Aos queridos Luís Fernando Rêgo e Pedro Rêgo, pelo auxílio nas coletas
em São Sebastião, pela hospitalidade e pelo carinho.
Aos membros da Banca Examinadora, Ora. Maria Inês Zanoli Sato e Ora.
Maria Bernadete de Paula Eduardo, pelas sugestões para a realização da
versão final da dissertação.
A Ora. Lucia Baldassi, uma das responsáveis por minha chegada até aqui. A
quem devo, literalmente, minha "iniciação científica". Humana, como poucas
pessoas que conheci e aprendi a admirar e respeitar. Alguém de quem
sempre irei me lembrar.
3.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS...... .... .. .... ...... .. .. ....... .. ...... .. .. .. ... .... ... 19
(PCR)........................................................................................... 25
4.3.1 INICIADORES E CONDIÇCES DE CICLOS DE PCR
25
PARA A IDENTIFICAÇÃO DE Vibrio parahaemolyticus ....... .
VIRUL~NCIA DA ESPÉCIE.................................................... 26
DE PFGE ................................................................................ 30
5 RESULTADOS..................................................................................... 34
de influência salina).... .... ...... ............................. ..... ..... ......... ...... ... ........... 23
de V. parahaemolyticus................................................. ........................... 43
Litoral Norte de São Paulo, Brasil. .. ..... ............ ..... .. ... ................................ 35
Sebastião, Litoral Norte de São Paulo, Brasil............ ........ ... ... ............... ... 40
1 INTRODUÇÃO
para se manter sob suas condições normais (Joseph et ai. 1982; MacCarter
seu pH entre 7,5 e 8,0 (Joseph et ai. 1982), sendo que, a presença da
bactéria, pode ocorrer acima e abaixo desses valores (Adams & Moss 2002).
víbrios nas regiões tropicais, devido à salinidade das águas costeiras, onde
restritivos à espécie (Magalhães et ai. 1992). Kelly & Stroh (1988), afirmam
et ai. 2005).
Japão, onde ocorreram 20 óbitos entre os 272 casos. O surto foi ocasionado
(Fujino et ai. 1951). Além da espécie poder ser encontrada na água do mar e
1989; Center Disease for Control- CDC 1997; Pereira et ai. 2004).
Introdução 4
1999).
Introdução 5
cepas isoladas das fezes dos pacientes envolvidos foram identificadas, por
e surtos epidêmicos é muito clara (Nair & Opazo 2005; Heitmann et ai.
2005).
Introdução 6
antigênico de tipagem para essa espécie foi desenhado pela primeira vez
ai. 1995).
01:K25 (1), 02:K3 (1), 02:K30 (1), 03:K6 (1), 05:KUN (1), 08:K15 (1), e
hemólise tipo beta em Ágar Wagatsuma (Honda & lida 1993; Wagatsuma
1968).
Introdução 8
(Akeda et ai. 2002; Ottaviani et ai. 2005). Codificada pelos genes tdh e trh,
apresentar tdh + e trh -, enquanto algumas são trh + tdh - (Lee & Pan 1993).
homem, ainda não foi estabelecida (Bej. et ai. 1999). Leitão e Arina (1976)
hemolisina diferente das TDH e TRH , porém, semelhante a ambas, a qual foi
também evidências de que ocorra transferência dos genes, tdh e trh, via
genes sugere ainda, que essa espécie pode ter adquirido esses genes de
TDH em V. parahaemolyticus.
tóxica foi observada tanto in vivo como in vitro. Mesmo sendo considerada
TRH, que codificada pelo seu respectivo gene (trh), também pode
tecidos (Akeda et ai. 2002). Estudos demonstram que além das hemolisinas,
origem cllnica ou ambiental (Shinoda et ai. 1991; Bej et ai. 1999), porém
cromossomo.
morecular (Stern et ai. 1984, Versalovic et ai. 1991 , Fields et ai. 1992, Koch
et ai. 1993, Rivera et ai. 1995a e b, Singh et ai. 2001, lvanova et ai. 2001 ).
1997).
adaptações de protocolos, para que haja maior eficácia do teste (Ferreira &
2003).
ai. 1994).
das não-patogênicas.
Introdução 16
2 JUSTIFICATIVA
Vigilância em Saúde.
3 OBJETIVOS
PCR Multiplex;
4 MATERIAL E MÉTODOS
(Figuras 1 e 2).
NaCI, e incubadas à 35°C por 24 horas, como descrito por Matté et ai. 1993.
estudos posteriores.
Material e Métodos 23
o
õ
lL
-
Q)
c
o
u.
ctl
.....
o
:J
ctl
ctl
Q)
a.
;g
~
o
õ
lL
-
Q)
c
o
u.
volume total de 25f.!L, nos quais havia os seguintes reagentes: 5f.!L de DNA
seguintes iniciadores: V para-F (5' GCT GAC AAA ACA ACA ATT TAT TGT
T 3') e V para-R (5' GGA GTT TCG AGT TGA TGA AC 3'), descritos por com
a reação se deu com uma desnaturação inicial a 94°C por 2 min., seguida de
55°C por 1 min., e extensão a 72°C por 1 min. Após a finalização dos ciclos
iniciadores propostos por Bej et ai. (1999): L-tdh (5' GTA AAG GTCTCT GAC
TTT TGG AC 3') e R-tdh (5' TGG AAT AGA ACC TTC ATC TTC ACC3'); L-
trh (5' TTG GCT TCG ATA TTT TCA GTA TCT 3') e R-trh (5' CAT AAC AAA
CAT ATG CCC ATT TCC 3'); L-ti (5' AAA CGC GAT TAT GCA GAA GCA
CTG 3'), R-t/ (5' GCT ACT TTC TAG CAT TTT CTC TGC 3').
Material e Métodos 27
1 minuto. Após a finalização dos ciclos, houve uma extensão final a 72°C de
Center for Diseases Control- CDC (2006) , para cepas de V. cho/erae. com
serão descritas.
cepa foi ativada em 50ml de caldo lúria (3%}, e incubadas a 35°C por 18-
24h. As culturas foram centrifugadas a 5000 rpm por 15 minutos a 24°C. Foi
por amostra) para confecção dos plugs foram preenchidos e incubados por
cepas estudadas (CDC 2006; Wong et ai. 2006). Neste procedimento, foi
utilizado apenas um plug por amostra. Cada plug foi transferido para um
Pharmacia Biotech).
Material e Métodos 30
Lambda DNA Ladder 48, 5Kb, Bio-Rad) a 1,1% em solução tampão TBE
durante 20-30min e descorado com água MilliQ® por 1h, sendo em seguida
Systems).
Material e Métodos 31
com o perfil obtido pelo marcador de peso molecular presente em cada gel.
centrifugada por 1 min. a 12.000 rpm. Após, foi retirada uma coluna central
12.000 rpm. Em seguida, cada coluna foi transferida para outro tubo (1 ,5ml)
centrifugado por 1 min. a 12.000 rpm. Por fim, as colunas foram descartadas
eletroforese.
corrente utilizada foi de 6V/cm por 1 hora. A captura de imagem foi realizada
caldo lúria (3%) por 24h foram semeadas em forma de spot, nas placas de
1
Os eritrócitos humanos utilizados na preparaçao do AW foram cedidos pelo próprio
pesquisador.
BIBLIOTICA 1 CIR
FACULDADE DE IAODE PÚBLICA
UNIVERIIDAOE DE IAO PAUl.O
Resultados 34
5 RESULTADOS
diferentes fontes.
Sacarose (TCBS) o
lndol 100 +
Gás o
Lactose o
Glicose 100 +
Usina 100 +
Ornitina 100 +
Arginina o
Esculina o
Sacarose (tubo) o
Oxidase 100 +
Salicina o
Manose 100 +
Manitol 100 +
Nitrato 100 +
Vermelho de Metila (VM) 100 +
Voges Proskauer (VP) o
Crescimento em % de Na C I
o o
6 100 +
8 100 +
10 o
Fonte: Farmer JJ 111, Janda MJ, Brenner WF, Cameron DN, Birkhead KM.
Genus I. Vibrio: In: Pacini 1854, 411AL, Tabela BXII.y.164, Bergey's Manual
of Systematic Bacteriology. Vol. 2, 2005.
Resultados 36
Fonte: Farmer JJ 111, Janda MJ, Brenner WF, Cameron DN, Birkhead KM.
Genus I. Vibrio: In: Pacini 1854, 411AL. Tabela BXII.y.164, Bergey's Manual
of Systematic Bacteriology. Vol. 2, 2005;
*Teste realizado somente nos isolados de ostras.
Resultados 37
PC R.
gene trh. A detecção dos genes pesquisados, para algumas das amostras,
M 82 E.coii295100S179102178 e.co11 vm 65 48
tdh ti Trh
Controle-positivo (62) + + +
454 +
464 +
702 +
751d +
896b +
898a +
900 +
901a +
901b +
906 +
907 +
908 +
909 +
1122a +
1123 +
1129 +
1141 +
1143a +
1143b +
1144 +
+ = positrvo; - = negafrvo
Resultados 41
tdh ti Trh
Controle-positivo (62) + + +
1005/03 +
1006/03 +
1007/03 +
1008/03 +
1010/03 +
1011/03 +
1012/03 +
1013/03 +
1014/03 + + +
1015/03 +
1016/03 +
1017/03 +
1018/03 +
1019/03 +
1020/03 +
1021/03 +
1022/03 +
1023/03 +
1024/03 +
1025/03 +
1026/03 +
1027/03 +
1028/03 +
48 +
54 +
65 +
102 +
178 + +
179 +
211 +
276 +
295 + + +
344 +
+ = posífiVo; - = negatiV
Resultados 42
(5 7%) cepas pesquisadas neste estudo. Porém , em uma delas (178), não
origem ambiental.
kb
485
900b 90la 906
-
907
--· - -
908b 1122a 1129 1133 1144 454 V. h 464 62C+ M
339,5
145,5
97
48,5
Figura 6. Gel de agarose (1,1 %), corado com brometo de etídio (1J.Jg/ml),
representando os perfis de bandas, gerados a partir da enzima Sfil, obtidos
pela PFGE, em cepas de V. parahaemolyticus, de origem ambiental. M =
485kb; 900b-464 =cepas de V. parahaemolyticus; V.h =cepa de V.harveyi;
62 = cepa controle-positivo de V. parahaemolyticus.
Resultados 44
(CO).
similaridade foi igual ou maior que 81% (Fig. 7). De forma semelhante, o
isolados de ostras.
Resultados 45
Vharveyi li 111111111111111111
Vp1129 111 I 1111 1 1 1 1
Vp464 111 1 1111 1 111
t Vp11.t1 111 I 11 11 I I I I
Vp62C+ I 111 111 I I 1111 I II
Vp751d 11 11 11 11 111111 I I li
Vp896a 11 11 11 11 11 11 1111 li
•
.. Vp898b 11 11 11 11 1111111 1 II
r Vp11.t.t 111 11 I l i 11 I I I
1 Vp1133
III 11 I I I 11 I I
r-- Vp454 I II 111 I I 11 li 11 I
~
- Vp907
Vp908
111 I 11 I 11 11 I 11
111 1 11 11 1 111 11 1 11
11
11
Vp909
0.57 j l
Vp1122
111 1 11 11 1 1 11 11 1 1111
111 1 11 11 11 11 11 1 11 11
Vharveyi 11 111111111111111111
Vp1018 11 1 111 l i 111 111 li
Vp1013 11 1 111 11111 111 li
Vp1020 11 11 li 11 1111 I 11
Vp1021 11 11 li 11 1111 I 111
Vp10'16 11 11 li 11 1111 I 11
Vp1017 11 11 li I 1111 I 11
Vp1022 11111 I 11 li I
Vp1023 11 111 I 11 li I
Vp1024 11 111 I 11 li I
Vp1025 11 111 I 11 li I
Vp1006 11111 111 111111
Vp10 '1'I 111111111111 11 111
Vp2JO 1 11 11 11 1111111 I 11 111111
Vp62C+ 1 11111111 1 11111 1 11
Vp178 1 11 11 11 111 11 11 111 I 11 l i
Vp1014 1111111111111 1111 11 I
Vp295 1111 111 111 11 111
Vp179 I I I 111 I I li I
Vp211 11 I 11111 I li I I li
Vp54 li 111111 1 111 I I I I
Vp276 11 11 11 111 I 111 1 I
kb M 454 702 908b 1122a 1129 1133 1141 1143 1143b 1144 M
23~130
9,416
6,557
4,361
2,322
2,027
N°. de Plasmídios
Identificação
Controle-positivo (62) o
1005/03 o
1006/03 1
1007/03 1
1008/03 o
1010/03 1
1011/03 1
1012/03 1
1013/03 1
1014/03 1
1015/03 1
1016/03 1
1017/03 1
1018/03 1
1019/03 1
1020/03 2
1021/03 1
1022/03 o
1023/03 1
1024/03 1
1025/03 o
1026/03 1
1028/03 2
48 1
54 1
65 1
102 1
178 2
179 1
211 1
276 1
295 1
344 o
Resultados 49
Controle-positivo (62) o
454 1
464 1
702 1
751d 2
896b 1
898a 1
900 o
901a 1
901b 1
906 o
907 1
908 o
909 o
1122a 1
1129 1
1123 2
1141 1
1143a 2
1143b 4
1144 4
Discussão 50
6 DISCUSSÃO
como EUA, França, Itália e Chile e Peru (Bag et ai. 1999; DePaola et ai
2000; Lemoine et ai. 1999; Croci et ai 2001; Robert Pillot et ai. 2004;
Heitmann 2005; Nair & Opazo 2005; CDC 2006; Gil AI et ai. 2007). Assim,
casos, levar o indivíduo à morte (Daniels et ai. 2000; Yeung et ai. 2002).
Resolução RDC N°. 12, de janeiro de 2001 (Brasil 2001 ), determine que
amostras de peixes e moluscos (Sousa 1989; Matté et ai. 1994a; Archer &
Moretto 1994; Barboni 2002; Sousa et ai. 2004; Pereira et ai. 2004; Pereira
et ai. 2007; Matté et ai. 2007), de água de estuário (Lira et ai. 2001; Serra et
http://www.cve.saude.sp.gov.br/htmlhidricaNibrio parah.htm.
esgotos domésticos. Da mesma forma como foi observado por Serra et ai.
no local.
Discussão 54
microrganismos (Matté et ai. 1994a; Archer & Moretto 1994; Sousa 1989).
moluscos. A mesma observação foi também feita por Serra et ai. (2003), em
estuário.
(Joseph et ai. 1982; Farmer et ai. 2005). Frente aos resultados obtidos, as
foi concluído que a maioria das cepas testadas bioquimicamente, teve seus
Discussão 57
moleculares.
revelado muito eficiente, uma vez que a precisão para a definição das
(Matté 2003).
isolados (Quadros 3 e 4), sugerindo que esse gene possa servir como um
trh não foi detectado em nenhuma das cepas pesquisadas (Quadros 3 e 4),
o que não implica na inexistência de cepas virulentas. De acordo com Lee &
295, 1014), o que está de acordo com Thompson & Vanderzant (1976);
Nishibuchi & Kaper (1995); Bates & Oliver (2004), que afirmam que esse
amostras de ostras.
Discussão 59
genes tdh e/ou trh, o que implica não só na possível presença de outros
patogênicas para o homem, porém, nos últimos anos vem sendo apontada a
gene tdh pela PCR, como era esperado, já que o mesmo é quem codifica a
realizados por Bej et ai. (1999), também foi verificado que em uma cepa de
gene tdh, exemplo, o tdh1 e tdh2, que segundo Nishibuchi & Kaper (1990)
painel de soros não seja adequado para aquela linhagem, a reação não
ocorre e a bactéria não pode ser tipada (Oarini et ai. 1998). De fato, a
1999b; Wong et ai. 2006; Rahman et ai. 2005; Sirichantalergs et ai. 2007;
origens. Para gerar polimorfismo entre as bandas de DNA dos isolados foi
está a Sfil (Wong et ai. 1999b; Wong et ai. 2005; Chiu et ai. 2007).
país.
origem ambiental que circulam em nosso meio. Desta forma, pode-se então
Dentre elas, em estudos realizados por Guerry & Cowell (1976), foi
desconhecidas.
marinha.
7 CONCLUSÕES
seguintes conclusões:
testes fenotípicos;
gene ti, por estar presente na totalidade das cepas, pode ser utilizado como
inespecíficos;
Conclusões 67
em saúde.
Referências 68
8 REFERÊNCIAS 2
Adams MR, Moss MO. Food Microbiol. Guildford: Editora RSC ; 2002.
Atlas RM, Sayler G, Burlage RS, Bej AK. Molecular approaches for
environmental monitoring of microorganisms. Biotech 1992; 12: 706-717.
Ausubel FM, Brent R, Kingston RE, Moore DD, Seidman JG, Smith JA,
Struhl K. Short protocols in Molecular Biology USA: John Wiley & Sons;
1995.
2
Apresentadas Segundo o Guia de Apresentaçao de Teses 28 . ed - Biblioteca/CIR. Sao
Paulo: FSP/USP; 2006.
Referências 69
Bates TC & Oliver JD. The Viable But Nonculturable State of Kanagawa
Positive and Negative Strains of Vibrio parahaemolyticus. J Microbiol 2004;
42(2): 74-79.
Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Two cases of toxigenic
Vibrio cholerae 01 infection after Hurricanes Katrina and Rita - Louisiana;
2005. MMWR Morb Mortal Wkly Rep 2006; 55(2):31-32.
Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Vibrio illnesses after
Hurricane Katrina--multiple states, August-September 2005. MMWR Morb
Mortal Wkly Rep 2006; 54(37):928-931.
Chiou CS, Hsu SY, Chiu SI, Wang TK, Chao CS. Vibrio parahaemolyticus
serovar 03:K6 as cause of unusually high incidence of food-borne disease
outbreaks in Taiwan from 1996 to 1999. J Clin Microbiol 2000; 38(12):4621-
4625.
Referências 72
DePaola A, Nordstrom JL, Bowers JVC, Wells JG, Cook DW. Seasonal
abundance of total and pathogenic V. parahaemolyticus in Alabama oysters.
Appl Environ Microbiol2003; 69: 1521-1526.
Referências 73
OePaola A, Ulaszek J, Kaysner CA, Tenje BJ, Nordstrom JL, Wells JG.
Molecular, serological and virulance characteristics of Vibrio
parahaemolyticus isolated from environmental, food and clinicai sources in
North América and Ásia. Appl Environ Microbiol 2003; 69: 3999-4005.
Eisenstein 81, Engleberg NC. Applied molecular genetics: new tools for
microbiologistis and clinicans. J lnfect Ois 1986; 153(30): 416-30.
Ferreira ME e Grattapaglia O. Introdução ao uso de marcadores moleculares
em análise genética. Brasília, EMBRAPA, 220 p. 1996.
Farmer JJ 111, Janda MJ, Brenner WF, Cameron ON, Birkhead KM. Genus I.
Vibrio: In: Pacini 1854, 411AL, Bergey's Manual of System Bacteriol2005; (2):
494-527.
Gil AI, Miranda H, Lanata CF, Prada A, Hall ER, Barreno CM, Nursin S,
Bhuiyan NA, Sack DA, Nair GB. 03:K6 Serotype of Vibrio parahaemolyticus
identical to the global pandemic clone associated with diarrhea in Peru. J
lnfec Ois 2007; 326: 1-5.
Heidelberg JF, Eisen JÁ, Nelson WC, Clayton RA, Gwinn ML, Dodson RJ,
Haft OH, Hicley EK, Peterson JD, Umayam L, Gill SR, Nelson KE, Read TO,
Hulton, CSJ, Higgins CF, Sharp PM. ERIC sequences: a novel family of
repetitive elements in the genomes of Escherichia co/i, Salmonella
tiphymurium and other enterobacteria. Moi Microbiol 1991; 5:825-834.
lvanova EP, Romanenko LA, Matté MH, Matté GR, Lysenco AM, Simidu U,
Kita-Tsukamoto K, Sawabe T, Vysotskii MV, Frolova GM, Mikhailov V,
Christen R, Colwell RR. Retrieval of the species Alteromonas tetraodonis
Simidu et ai. 1990 as Pseudoalteromonas tetraodonis comb. Nov. and
emendation of description. lnt J Syst Evol Microbiol2001 ; 51 :1071-1078.
Joseph SW, Cowell RR, Kaper JB. Vibrio parahaemolyticus and related
halophilic vibrios. Crit Rev Microbiol1982; 10: 74-124.
Referências 76
Koch WH, Payne WL, Wentz BA, Cebula TA. Rapid polymerase chain
reaction method for detection of Vibrio cholerae in foods. Appl Environ
Microbiol 1993, 59(2): 556-60.
Kong RYC, Lee SKY, Law TWF, Law SHW and. Wu RSS Rapid detection of
six types of bacterial pathogens in marine waters by multiplex PCR. Water
Research 2002; 36(11): 2802-2812.
Lee C, Pan SF. Rapid and specific detection of the thermostable direct
haemolysin gene in Vibrio parahaemolyticus by the polymerase chain
reaction. J Gen Microbiol1993; 139(12):3225-31.
Referências 77
Louws FJ, Fulbright DW, Stephens CT, Bruijin FJ. Specific genomic
fingerprintings of phytopatogenic Xanthomonas and Pseudomonas pathovars
and strains generated with repetitive sequences and PCR. Appl Environ
Microbiol 1994; 60(7): 2286-95.
Matté GR, Matté MH, Sato MIZ, Sanchez PS, Rivera IG, Martins MT.
Potencially Pathogenic vibrios associated with mussels from a tropical region
an the Atlantic coast of Brazil. J Appl Bacteriol1994a; 77:281-287.
Matté GR, Matté MH, Rivera IG, Martins MT. Distribuition of potentially
pathogenic vibrios in oysters from a tropical region. J Food Protect 1994b;
57:870-873.
Murray MG, Thompson WF. Rapid isolation of high molecular weight plant
DNA. Nucleic Acids Res 1980;8:4321-4325.
Referências 79
Oliveira WK, Wada MY, Lima JRC, Pinheiro AMC, Brito NPB, Arcanjo SRS,
Barbosa LMM, Machado CB, et ai. Investigação do surto de gastroenterite
por Vibrio parahaemolyticus em Fortaleza/Ceará, setembro, 2002. Boi
Epidemiol2002; (4): 5-7.
Persin DH, Smith TF, Tenover FC, White TJ. Diagnostic Molecular
Microbiology - Principies and Applications. Washington, DC. American
Society for Microbiology 1993.
Rivera IG, Chowdhury MAR, Huq A, Jacobs D, Martins MT, Cowell RR.
Enterobacterial Repetitive lntergenic Consensus Sequences and the PCR to
generate fingerprintings of genomic DNAs from Vibrio cholerae 01, 0139,
and Non-01 strains. Appl Environ Microbiol 1995b; 2898-2904.
Rivera IG, Chowdhury MAR, Sanchez PS, Sato Ml, Huq A, Cowell RR,
Martins MT. Detection of cholerae (ctx) and zonula occludens (zot) toxin
genes in Vibrio cholerae 01, 0139 and non-01 strains. World J Microbiol
Biotechn 1995a; 11:572-577.
Referências 81
Serra CLM , Cavalcante PRS, Alves LMC, Nascimento AR, Diniz SCC de S.
Avaliação de parâmetros fisico e químicos e pesquisa de Vibrio
parahaemolyticus em águas do estuário do rio Anil (São Luís, Estado do
Maranhão). Acta Scien Biol Sciences. Maringá 2003; 25(2): 261-263.
Singh DV, Matté MH, Matté, GR, Jiang S, Sabeena F, Shukla BN, Sanyal,
SC, Huq A, Cowell RR. Molecular analysis of Vibrio cholerae 01, 0139, non-
01 , and non-0139 strains: clonal relationships between clinicai and
environmental isolates. Appl Environ Microbiol2001 ; 67: 910-21 .
Referências 82
Sousa OV, Vieira RHSF, Menezes FGR, Reis CMF, Hofer E. Detection of
Vibrio parahaemo/yticus and Vibrio cho/erae in Oysters, Crassostrea
rhizophorae, collected from a natural nursery in the Cocó River Estuary,
Fortaleza, Ceará, Brasil. Rev lnst Med Trop 2004; 46 (2): 59-62.
Stern MJ, Ames GFL, Smith NH, Robinson EC, Higgins CF. Repetitive
extragenic palindromic sequences: a major component of the bacterial
genome. Cell1984; 37:1015-1026.
Referências 83
Tenover, FC, Arbeit RD, Goering RV, Mickelsen PA, Murray BE, Persing DH,
Swaminathan B. lnterpreting chromosomal DNA restriction patterns produced
by pulsed field gel eletrophoresis: criteria for bacterial strain typing. J C
Microbiol1995; 33: 2233-2239. Guest Comentary.
Thompson FL, lida T, Swings J. Biodiversity of vibrios. Microbiol Moi Biol Rev
2004; 68(3):403-431.
Wong HC, Liu SH, Chiou CS, Nishibuchi M, Lee BK, Suthienkul O, Nair GB,
Kaysner CA, Taniguchi H. A pulsed-field gel electrophoresis typing scheme
for Vibrio parahaemolyticus isolates from fifteen countries. J Food Microbiol
2006; 114(3):280-287.
Wong HC, Chen CH, Chung YJ, Liu SH, Wang TK, Lee CL, Chiou CS,
Nishibuchi M, Lee BK. Characterization of new 03:K6 strains and
phylogenetically related strains of Vibrio parahaemolyticus isolated in Taiwan
and other countries. J Appl Microbiol2005; 98(3):572-580.
Wong HC, Liu CC, Pan TM, Wang TK, Lee CL, Shih DY. Molecular typing of
Vibrio parahaemolyticus isolates, obtained from patients involved in food
poisoning outbreaks in Taiwan, by random amplified polymorphic DNA
analysis. J Clin Microbiol1999b; 37:61809-1812.
Yeung PS, Hayes MC, DePaola A, Kaysner CA, Kornstein L, Boor KJ.
Comparative Phenotypic, Molecular, and Virulence Characterization of Vibrio
parahaemolyticus 03:K6 lsolates. Applied and Environ Microbiol 2002; 68(6):
2901-2909.
Y- ishin Chen, Meng -Yi Chen, Hin-Chung Wong. Susceptibility of 03:K6 and
environmental strains of Vibrio parahaemolyticus to acid inactivation, and
survival competition between these strains and Pseudomonas fluorescens
and indigenous bacteria. J Food Drug Analysis 2003; 11: 226-232.